Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
January 2012
Nota
14
15 Prefácio
16 Este documento destina-se a ser um guia para os fabricantes e organismos notificados sobre
17 como realizar estudos de acompanhamento clínico pós-comercialização (PMCF) para cumprir
18 Obrigações de fiscalização pós-comercialização (PMS) nos termos do ponto 3.1 do anexo II,
19 Secção 3 do anexo IV, secção 3 do anexo V, secção 3.1 do anexo VI ou secção 4
20 do anexo VII da Directiva relativa aos dispositivos médicos (93/42/CEE) e do ponto 3.1 do
21 Anexo 2, Secção 3 do Anexo 4, Secção 3.1 do Anexo 5 do Activo Implantável
22 Directiva relativa aos dispositivos médicos (90/385/CEE). Estas secções referem-se aos requisitos
de
23 Anexo X da Directiva 93/42/CEE e anexo 7 da Directiva 90/385/CEE, respectivamente.
24
25 Chama-se a atenção para o nº 8 do artigo 15º da Directiva 93/42/CEE, que enuncia:
26 fora as disposições do artigo 15.º que não são aplicáveis às investigações clínicas
27 conduzidos utilizando dispositivos com marcação CE na utilização a que se destinam.
28 Da mesma forma, quando os estudos de PMCF são conduzidos usando dispositivos com marcação
CE dentro de seus
29 utilização prevista, as disposições do ponto 2.3.5 do anexo X da Directiva 93/42/CEE
30 não se aplica. Todavia, as disposições da Directiva 93/42/CEE relativas à informação
31 e a notificação de incidentes ocorridos após a colocação de dispositivos no mercado são
32 totalmente aplicável.
.
33 1. Introdução
34
61 Os estudos PMCF são uma das várias opções disponíveis na vigilância pós-comercialização e
62 contribuir para o processo de gestão de riscos.
63
64
65
66
67 2. Âmbito de aplicação
68
73 Os estudos de PMCF são um elemento importante a ser considerado nos planos PMCF ou PMS. O
74 os princípios para os estudos PMCF estabelecidos nas presentes orientações não se destinam a
substituir o PMCF
75 ou planos PMS. São ou podem ser aplicáveis a estudos de PMCF realizados para outros
76 Fins.
77
88 3. Referências
89
90 Directiva 93/42/CEE do Conselho, de 14 de Junho de 1993, relativa aos dispositivos médicos
91 alterada pela Diretiva 2007/47/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de
92 5 de Setembro de 2007.
93
94 Directiva 90/385/CEE do Conselho , de 20 de Junho de 1990, relativa à aproximação das
legislações
95 Os Estados-Membros relativos aos dispositivos medicinais implantáveis activos, com a última
redacção que lhe foi dada por:
96 Directiva 2007/47/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Setembro
97 2007.
98
99
100
101 Documentos Interpretativos
102
103 MEDDEV 2.7.1 Avaliação Clínica: Um Guia para Fabricantes e Notificados
104 Corpos
105
106 MEDDEV 2.7.1, Apêndice 1
107 Avaliação de Dados Clínicos – Um Guia para Fabricantes e
108 Organismos Notificados – Anexo 1: Avaliação Clínica das Coronárias
109 Stents
110
111
122
129 Outros:
130 Departamento de Saúde e Serviço Humano dos EUA, Agência de Pesquisa em Saúde
131 e Qualidade:
132 Registros para Avaliação de Resultados de Pacientes: um Guia do Usuário (Executive
133 Resumo, abril de 2007).
134
135
136
137
138 4. Definições
139
140
141 Dados Clínicos1:
142 As informações de segurança e/ou desempenho geradas a partir do uso de um
143 dispositivo.
144 Os dados clínicos são provenientes de:
145 - investigação(ões) clínica(s) do(s) dispositivo(s) em causa; ou
146 - investigação(ões) clínica(s) ou outros estudos relatados na literatura
147 científica de um dispositivo semelhante para os quais possa ser demonstrada
148 equivalência ao dispositivo em questão; ou
149 - relatos publicados e/ou não publicados sobre outras experiências clínicas do
150 dispositivo em questão ou de um dispositivo similar para o qual possa ser
151 demonstrada equivalência ao dispositivo em questão.
152
201 Os estudos PMCF podem rever questões como o desempenho a longo prazo e/ou a segurança, o
202 ocorrência de acontecimentos clínicos (por exemplo, reações de hipersensibilidade tardia,
trombose),
203 eventos específicos para populações de pacientes definidas, ou o desempenho e/ou segurança do
204 dispositivo em uma população mais representativa de usuários e pacientes.
205
206 As circunstâncias que podem justificar os estudos de PMCF incluem, por exemplo:
207 inovação, por exemplo, quando a concepção do dispositivo, os materiais, as
substâncias,
208 os princípios de funcionamento, a tecnologia ou as indicações médicas são
209 romance;
210 alterações significativas dos produtos ou da sua utilização prevista
211 a avaliação clínica do mercado e a recertificação foram concluídas;
212 alto risco relacionado ao produto, por exemplo, com base no projeto, materiais,
componentes,
213 invasividade, procedimentos clínicos;
214 localização anatômica de alto risco;
215 populações-alvo de alto risco, por exemplo, pediátricos, idosos;
216 gravidade da doença/desafios do tratamento;
217 questões de capacidade de generalizar resultados de investigações clínicas;
218 perguntas não respondidas de segurança e desempenho a longo prazo;
219 resultados de qualquer investigação clínica prévia, incluindo eventos adversos
220 ou de atividades de fiscalização pós-comercialização;
221 identificação de subpopulações não estudadas anteriormente que podem mostrar
222 diferente relação benefício/risco por exemplo, quadril Implantes
em diferente étnico
223 Populações;
224 validação continuada nos casos de discrepância entre razoáveis
225 escalas de tempo de acompanhamento pré-comercialização e expectativa de vida útil
do produto;
226 riscos identificados a partir da literatura ou de outras fontes de dados para similares
227 dispositivos comercializados;
228 interação com outros produtos médicos ou tratamentos;
229 verificação da segurança e desempenho do dispositivo quando exposto a
um maior
230 e população mais variada de usuários clínicos;
231 surgimento de novas informações sobre segurança ou desempenho;
232 em que a marcação CE foi baseada na equivalência.
233
234 Estudos de PMCF podem não ser necessários quando a segurança a médio/longo prazo e
235 desempenho já são conhecidos a partir do uso anterior do dispositivo ou onde outros
236 As atividades adequadas de fiscalização pós-comercialização forneceriam dados suficientes para:
237 abordar os riscos.
238
239
240
241
242
250 Os estudos de PMCF devem ser delineados como um plano ou estudo de investigação clínica bem
desenhado
251 e, conforme apropriado, incluir:
252 pergunta(s) de investigação, objetivo(s) e parâmetros conexos;
253 conceção cientificamente sólida, com uma fundamentação e uma análise estatística
adequadas
254 plano;
255 um plano de conduta de acordo com a(s) norma(s) adequada(s);
256 um plano para uma análise dos dados e para a obtenção de conclusões(ões) adequadas.
257
294 Os pontos acima podem não se aplicar a uma revisão retrospectiva de dados.
295
296
299 ser executada com medidas de controle adequadas para assegurar o cumprimento do
300 investigação clínica ou plano de estudos;
301 incluir a análise dos dados com conclusões tiradas de acordo com o plano de análise
por
302 alguém com experiência adequada; e
303 dispor de um relatório final com conclusões relativas ao(s) objectivo(s) original(is) e
304 hipóteses/hipóteses.
305
306
307
308 7. A utilização dos dados do estudo
309
310 Os dados e conclusões derivados do estudo PMCF são usados para fornecer
311 evidências para o processo de avaliação clínica. Isso pode resultar na necessidade de reavaliação
312 se o dispositivo continua a cumprir os Requisitos Essenciais. Tal
313 a avaliação pode resultar em ações corretivas ou preventivas, por exemplo, alterações no
314 rotulagem/instruções de utilização, alterações aos processos de fabrico, alterações ao
315 design do dispositivo ou notificações de saúde pública.
316
324 O organismo notificado deve verificar se o PMCF no âmbito da avaliação clínica global é
325 conduzidos pelo fabricante ou em seu nome por avaliadores devidamente competentes
326 (conforme seção 10.3 do MEDDEV 2.7/1).
327
328 O RN deve verificar se as investigações clínicas conduzidas como parte dos planos de PMCF são
329 conduzidos em conformidade com as disposições pertinentes do anexo X (nos termos do n.o 8 do
artigo 15.o
330 de 93/42/CEE), orientações conexas e normas pertinentes.
331
332 O RN deve, no âmbito da sua avaliação de um dispositivo médico específico5:
333 verificar se o fabricante considerou adequadamente a necessidade de
334 PMCF como parte da fiscalização pós-comercialização com base nos riscos residuais
335 incluindo os identificados a partir dos resultados da avaliação clínica e
336 das características do dispositivo médico em conformidade com a secção 5
337 da orientação;
338 verificar se o PMCF é realizado quando a avaliação clínica foi baseada
339 exclusivamente sobre dados clínicos de dispositivos equivalentes para conformidade
inicial
5
em conformidade com o anexo II.4, o anexo II.7, o anexo III, o anexo V.6 e o anexo VI.6 da
Directiva 93/42/CEE e o anexo II.4, o anexo II.7, o anexo III e o anexo V.6 da Directiva
90/385/CEE
340 avaliação e que o PMCF aborda os riscos residuais identificados para o
341 dispositivos equivalentes;
342 avaliar a adequação de qualquer justificação apresentada por um fabricante
343 por não realizar um plano específico de PMCF como parte da fiscalização pós-
comercialização
344 e buscar o recurso adequado quando a justificativa não for válida;
345 avaliar a adequação do plano PMCF proposto para demonstrar o
346 objetivos declarados pelo fabricante e abordagem dos riscos e problemas residuais
347 de desempenho clínico a longo prazo e segurança identificados para o
348 dispositivo;
349 verificar se os dados recolhidos pelo fabricante junto da PMCF, se
350 favorável ou desfavorável, está sendo usado para atualizar ativamente o quadro
clínico
351 avaliação (bem como o sistema de gestão de riscos);
352 considerar se, com base na avaliação específica do dispositivo, os dados obtidos
353 do PMCF deve ser transmitido ao RN entre avaliação programada
354 atividades (por exemplo, auditoria de vigilância, avaliação de recertificação);
355 considerar um período adequado para a certificação do produto, a fim de definir
356 um momento específico em que os dados do PMCF serão avaliados pelo RN ou
357 condições específicas relativas à certificação para posterior acompanhamento. (Este
358 A decisão pode ser baseada nos riscos residuais, as características apresentadas em
359 Secção 5 e a avaliação clínica apresentada no momento da inicial
360 avaliação. As condições que o RN pode considerar podem incluir a necessidade de
361 fabricante a apresentar relatórios intercalares entre as revisões de certificação, do
362 dados clínicos gerados a partir do PMCF e da vigilância pós-comercialização
363 sistema).
364