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Arariense José Fernandes lança nesta

sexta-feira livro sobre o poeta Pery


Gomes Feio
Júlio Diniz15 de setembro de 20172

O escritor José Fernandes lança hoje livro sobre a vida e a obra de Pery Gomes Feio.
(Foto: Gilson Ferreira)

O escritor arariense José Fernandes lançará nesta sexta-feira (15) o seu mais novo livro,
intitulado “Dor, Amor e Poesia”. Esta obra faz um resgate da vida e da obra do poeta
rosariense Pery Gomes Feio (1909-1952). O lançamento acontecerá às 18 horas, na
Livraria e Espaço Cultural AMEI, no São Luís Shopping.

Este é o 14º livro de José Fernandes, produzido como um levantamento biográfico sobre
o poeta Pery Gomes Feio, que foi de grande notabilidade no Maranhão, nos primeiros
anos do século XX.

“Eu me interessei pela vida deste grande poeta desde criança, quando o conheci aos 8 ou
9 anos de idade, esmolando na minha terra natal, Arari, e retribuindo com palavras
poéticas e inusitada eloquência as esmolas que recebia. Ele sofria de hanseníase desde
os primeiros anos da juventude”, afirmou o escritor arariense , acrescentando que Pery
Gomes Feio morou durante muitos anos no antigo Leprosário do Gavião, atrás do
Cemitério, onde hoje é o bairro do Goiabal.

Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) e da Academia


Ludovicense de Letras, José Fernandes frisou que, por influência de Pery Gomes Feio,
por meio de seus discursos de protesto contra os maus tratos que eram impingidos a ele
próprio e aos seus colegas de enfermidade, o poder público decidiu, com os esforços de
alguns setores da sociedade, edificar o Hospital Colônia Aquiles Lisboa, na Ponta do
Bonfim, onde o poeta passou longos anos, e lá produziu grande parte de sua obra,
constituída por livros que alcançaram grande notoriedade entre o público maranhense da
época.

No ano de 2015, José Fernandes lançou em São Luís mais dois livros de sua autoria: “A
Indústria Gráfica no Maranhão” e “Canto Telúrico”. Fruto de longos anos de pesquisa, o
livro “A Indústria Gráfica no Maranhão”, com prefácio do historiador Milson Coutinho,
traz à luz uma visão geral centralizada na formação da indústria gráfica no Estado, a
partir de sua implantação até os nossos dias.

Do Jornal Pequeno com adaptações

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