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Diretoria de Gestão Corporativa

Departamento de Gestão de Pessoas


Divisão de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-Estar

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Nº Nome do Equipamento/Material:
SEG 023 CAPACETE DE SEGURANÇA CLASSE “B”

Imagens ilustrativas

1. OBJETIVO
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de capacete de
segurança para proteção da cabeça do usuário contra intempéries, impactos provenientes
da queda de objetos e choque elétrico.

2. DESCRIÇÃO
Confeccionado em polietileno rígido, contendo aba frontal ou aba total, na cor branca ou
vermelha, classe "B", contendo quatro encaixes para fixar a suspensão, que deve ser
fabricada de acordo com os SEG 080 e SEG 081.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Deve atender, no mínimo, as características contidas na NBR 8221:2003.
Possuir as seguintes características de acordo com o tipo do capacete:
Aba total: extensão do casco que se prolonga para fora ao longo de todo o seu perímetro.
Aba frontal: extensão do casco que se prolonga para frente, acima dos olhos.

Possuir Certificado de Aprovação - CA aprovado para, no mínimo: PROTEÇÃO CONTRA


IMPACTOS DE OBJETOS SOBRE O CRÂNIO E CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS.
Deve ter a validade do CA condicionada à manutenção da certificação junto ao INMETRO,
conforme Portaria INMETRO n° 118 de 05.05.2009.
O Selo de Identificação da Conformidade deve ser gravado na parte interna do casco. No
caso de ser gravado fora da aba, o Selo de Identificação da conformidade não pode estar
encoberto por nenhum dos componentes internos do capacete: carneira, suspensão e coroa.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 13/05/2019.
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Deve possuir laudo referente Norma Técnica Aplicável conforme Anexo II da Portaria
SIT/MTE N.° 121, de 30.09.09, alterado pela Portaria SIT/MTE nº 205, de 10.02.2011.

3.1 Marcações
Devem estar na parte interna do casco, gravadas de modo indelével e de fácil leitura,
mesmo com a suspensão montada:
a) Nome do fabricante ou importador (no caso de capacete importado);
b) A Classe;
c) O número do CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho;
d) Mês e ano de fabricação;
e) Número do lote de fabricação.

4. CÓDIGO CELESC
880 – Capacete de segurança aba frontal, classe "B".
881 – Capacete de segurança aba total, classe "B".
41273 – Capacete de segurança aba total vermelho, classe “B”.

5. ACONDICIONAMENTO
O equipamento deve ser fornecido com a suspensão e embalado individualmente, de
maneira a ficarem protegidos de impactos e das intempéries no transporte para que seja
garantida a integridade dos produtos durante o período de armazenamento.
Devem ser embaladas em caixas de papelão, devendo atender as especificações contidas
no Manual E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.
Deve conter Manual de Instruções, em letras legíveis, conforme Portaria SIT/MTE N° 452, de
20.11.2014, item 4.1 e suas alíneas, acompanhando cada unidade.
Deve conter declaração que indique alternativas para descarte e/ou reciclagem do material.
Deve acompanhar as instruções de utilização e indicação de que o capacete atende a NBR
8221:2003.
O número do CA (Certificado de Aprovação) deve, necessariamente, estar visível na parte
externa da embalagem.

Na embalagem - O Selo de Identificação da Conformidade deve vir gravado na embalagem


junto à especificação do produto, devendo conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social do fornecedor, de seu município e estado da federação;
b) nome fantasia do fornecedor (quando houver);
c) identificação do lote de fabricação;
d) modelo do capacete;
e) cor do capacete;
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f) telefone de contato do fornecedor para recebimento de reclamações.
Nota: O Selo de Identificação da Conformidade deve ser aposto de forma visível, legível e
indelével nos capacetes e em sua embalagem.

6. NORMA
NBR 8221 – Equipamento de proteção individual - Capacete de segurança para uso na
indústria - Especificação e métodos de ensaio;
NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
Norma Regulamentadora NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI.
Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014;
Portaria SIT/MTE N.° 205, de 10.02.2011;
Portaria INMETRO n° 118 de 05.05.2009;
E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.

7. LOGOMARCA
Processo de aplicação: Silk Screen a base de
água.
Cor: preta.
Localização: parte frontal, centralizado,
conforme imagens ilustrativas.
Tamanho: conforme figura ao lado,
considerando C = 30 mm.

Figura 1 – Logomarca.

8. AMOSTRA
Para obter o Certificado de Homologação de Produto – CHP (item 10), a proponente deverá,
obrigatoriamente, fornecer à Divisão de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar (DVSS)
da CELESC uma amostra para prévia avaliação.
Quando for solicitada a amostra, a CELESC reserva-se ao direito de solicitar, ou não, os
laudos emitidos por laboratório credenciado pelo INMETRO ou por laboratório reconhecido
nacionalmente e/ou internacionalmente, atestando, no mínimo, as características técnicas
exigidas no item 3, deste Documento.
Os laudos apresentados pelo fornecedor deverão ter sido emitidos nos últimos 5 (cinco)
anos, a contar da data da emissão desta e conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome ou marca comercial do fabricante;
b) Indicação de norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio;
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c) Datas de início e término dos ensaios;
d) Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados;
e) Condições ambientes do local dos ensaios;
f) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.
Todos os laudos e relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e
paginados ou apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos
e as respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento. Exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.
Nesses cadernos, ou arquivos digitais, também deverão constar os documentos referentes
ao Certificado de Aprovação (CA), certificados de garantia, manual de instrução para
conservação e manutenção, além de orientações para descarte e/ou reciclagem do material.
Se a amostra ainda não tiver sido confeccionada nas cores ou com a logo especificada, a
proponente vencedora deverá enviar juntamente amostra da cor padrão.
A aprovação prévia da amostra por parte da DVSS não assegura a aprovação final do lote,
que será executada pela Divisão de Controle de Qualidade - DVCQ.

9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES
9.1 Amostragem
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo aos seguintes parâmetros:
a) inspeção: normal;
b) nível de inspeção: II;
c) amostragem: simples;
d) NQA = 2,5.
A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 1 e utilizada na execução de
todos os ensaios e testes.
Tabela 1 – Amostragem.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6

Observação:
ACEITAÇÃO, número máximo de peças defeituosas, que não implica na rejeição do lote.
- O lote será aceito quando atender, simultaneamente, as seguintes condições:
a) A amostragem satisfizer aos requisitos dos ensaios descritos no item 3;
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b) Quantidades definidas para amostra e aceitação atenderem o previsto na tabela 1.

REJEIÇÃO, número de peças defeituosas, que implica na rejeição do lote.


- Devem ser rejeitadas individualmente as peças que não satisfizerem às exigências
indicadas em qualquer uma das seções deste Documento.
- Deve ser rejeitado o lote quando a amostra ensaiada não satisfizer às condições citadas
neste documento.

9.2 Inspeção
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
O fabricante pode recompor o lote por uma única vez, submetendo-o a nova inspeção, após
ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição do lote serão
aplicadas as cláusulas contratuais pertinentes.

A inspeção consiste na realização dos testes relacionados abaixo:


a) Visual: Deverá ser observado nas amostras selecionadas, se existem os seguintes
defeitos ou omissões:
- Cores: verificar se estão de acordo com o estabelecido neste Documento;
- Ausência de partes de componentes: verificar a existência de carneira, logo, entre
outros;
- Acabamento: deve estar isento de arranhões, cortes, fios soltos ou outros defeitos;
- Acondicionamento: verificar se está em acordo com item 5 deste Documento;

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- Logomarca: verificar a existência e localização correta da logomarca da CELESC de
acordo com item 7 deste Documento.

b) Dimensional: Consiste na verificação das dimensões constantes neste Documento,


dentro dos limites estabelecidos e com escala aferida. A análise dimensional deverá ser feita
no número de amostras estabelecidas na tabela 1.

9.3 Quadro Resumo de Exigências


SEG 023 Capacete de Segurança Aba Total e Frontal
Ensaios Amostragem
Inspeção visual Simples, nível II, NQA 2,5
Inspeção dimensional Número de amostras estabelecidas na tabela 1.
Tensão elétrica aplicada e de rigidez dielétrica Simples, nível II, NQA 0,25
Vão livre vertical Exigir Relatório/Laudo
Resistência ao impacto Exigir Relatório/Laudo
Resistência a penetração Exigir Relatório/Laudo
Inflamabilidade Exigir Relatório/Laudo
Certificado de Aprovação - CA Exigir Relatório/Laudo

Observação: É permitida a utilização de normas de outras organizações, desde que elas


assegurem qualidade igual ou superior a das normas relacionadas anteriormente e que não
contrariem esta especificação.

10. HOMOLOGAÇÃO PRÉVIA


Estabelecer os aspectos e procedimentos a serem considerados para homologação prévia e
a respectiva emissão de Certificado de Homologação de Produto – CHP, para participação
em processo de aquisição da CELESC.
O processo de certificação tem o objetivo de verificar, através da análise das amostras e dos
laudos e relatórios de ensaios técnicos fornecidos pelo fabricante, se o EPI a ser adquirido
atende os requisitos básicos mínimos previstos nas especificações e exigências técnicas da
CELESC, visando a aquisição de equipamentos de qualidade, sem interrupção de
fornecimento, em conformidade com os dispositivos da Lei 13.303/16.
A certificação do EPI pela CELESC, com base nos ensaios realizados, não exime o
contratado de suas responsabilidades em fornecer o EPI em plena concordância com o
edital de licitação e o respectivo contrato/pedido de compra e as respectivas especificações
técnicas. Também não invalida ou compromete qualquer relato de não conformidade que a
CELESC venha a fazer, baseado na existência de equipamento inadequado ou defeituoso,
aplicando-se aí os dispositivos do Código Civil Brasileiro e Código de Defesa do Consumidor
para execução de procedimento de garantia.
O certificado de homologação de produto não garante a qualidade total do EPI analisado.
Estar certificado não libera o EPI, sob hipótese alguma, da realização dos ensaios de
recebimento previstos.
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10.1 Método
Para obter o CHP a empresa fabricante deverá enviar todos os ensaios de tipo e amostras
referentes ao equipamento/material a qual almeja obter o certificado, devidamente
protocolados na secretaria da CELESC. Estes devem ser protocolados de forma ordenada e
em conformidade com o item 7, no seguinte endereço:
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Gestão de Pessoas – DPGP
Divisão de Segurança do Trabalho Saúde e Bem-Estar – DVSS
Avenida Itamarati, n° 160, bairro Itacorubi,
Florianópolis - SC, CEP 88034-900

Os ensaios devem ser apresentados em português. Para ensaios apresentados em outro


idioma, a CELESC se reserva o direito de exigir a tradução para o português, efetuada por
tradutor juramentado, acompanhado do ensaio na língua original.
Para obter o certificado de homologação e participar de processo licitatório já publicado, os
ensaios e amostras do equipamento que deseja certificar devem ser protocolados na
secretaria da CELESC, conforme prazos estabelecidos no Edital de licitação.
Após a análise dos ensaios, das amostras e a verificação da conformidade com as
especificações da CELESC, a DVSS emitirá o CHP através de registro no site da empresa,
no endereço eletrônico http://site.celesc.com.br/fornecedores/.
O CHP terá validade de 3 anos, condicionada a validade do Certificado de Aprovação – CA.
A apresentação dos ensaios fora do prazo estipulado impossibilitará o fornecedor de
participar de processo de compra já publicado.
Os ensaios devem atender o item 9.2 deste documento e serem realizados em laboratórios
reconhecidos no setor elétrico e acreditados pelo Inmetro.
A critério da CELESC, os ensaios de tipo poderão ser realizados em laboratórios do próprio
fabricante, neste caso o laboratório deve possuir equipamentos devidamente calibrados por
organismos competentes, com equipamentos rastreados pela Rede Brasileira de Calibração
– RBC e responsável técnico com ART emitida.
Todos os ensaios necessários são realizados as expeças da empresa que deseja certificar
seu produto.
Os ensaios considerados válidos devem ter sido realizados há menos de 5 anos da data da
entrega do pedido de certificação.

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