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Diretoria de Gestão Corporativa

Departamento de Gestão de Pessoas


Divisão de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-Estar

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Nº Nome do Equipamento/Material:
SEG 024 BOLSA PARA CAPACETE

Fotos ilustrativas

1. OBJETIVO
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de bolsa para
capacete de segurança aba frontal e/ou aba total, com bolso para guarda de materiais, com
a finalidade de acondicionar e proteger o capacete, óculos de proteção e protetor solar.

2. DESCRIÇÃO
Confeccionada em lona impermeável, número 10, na cor amarela, zíper para abertura e alça
para pega.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A bolsa deve possuir dimensões mínimas de:
- Comprimento: 300 mm;
- Largura: 270 mm;
- Altura: 170 mm.
Na lateral externa da parte lisa, deve ter um bolso com zíper para guarda de documentos. O
zíper deve ter um comprimento de 26 cm, com variação de +/- 1 cm. O bolso deve ter toda
extensão da lateral e possuir lona em ambos os lados.
Na lateral interna da parte lisa, deve ter um bolso centralizado, com língua de fechamento
com velcro, para guarda de óculos e protetor solar, com as seguintes dimensões: largura
120mm, comprimento 180mm e altura 75mm. Este bolso se encaixa na parte interna do
capacete, junto com a carneira.
A alça para pega deve ter reforço na costura e ser confeccionada em nylon ou material com
resistência similar, com largura de 30mm e comprimento total de 270mm.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 04/11/2021.
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O equipamento deve ser fornecido embalado individualmente, de maneira que seja garantida
a integridade do produto durante o período de armazenamento.

4. CÓDIGO CELESC
29239 – Bolsa para Capacete.

5. ACONDICIONAMENTO
Deverá ser fornecida individualmente, em embalagem plástica, termicamente lacrada, de
maneira que seja garantida a integridade dos produtos na entrega e durante o período de
armazenamento.
Devem ser embaladas em caixas de papelão, devendo atender as especificações contidas
no Manual E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.

6. NORMA
E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.
NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

7. LOGOMARCA
Processo de aplicação: Silk Screen a base de
água;
Cor: preta;
Localização: parte frontal, centralizado,
conforme foto ilustrativa;
Tamanho: conforme figura ao lado,
considerando C = 70 mm.

8. AMOSTRA
Para obter o Certificado de Homologação de Produto – CHP (item 10), a proponente deverá,
obrigatoriamente, fornecer à Divisão de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar (DVSS)
da CELESC uma amostra para prévia avaliação.
Quando for solicitada a amostra, a CELESC reserva-se ao direito de solicitar, ou não, os
laudos emitidos por laboratório credenciado pelo INMETRO ou por laboratório reconhecido
nacionalmente e/ou internacionalmente, atestando, no mínimo, as características técnicas
exigidas no item 3, deste Documento.

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Os laudos apresentados pelo fornecedor deverão ter sido emitidos nos últimos 5 (cinco)
anos, a contar da data da emissão desta e conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome ou marca comercial do fabricante;
b) Indicação de norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio;
c) Datas de início e término dos ensaios;
d) Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados;
e) Condições ambientes do local dos ensaios;
f) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.
Todos os laudos e relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e
paginados ou apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos
e as respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento. Exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.
Nesses cadernos, ou arquivos digitais, também deverão constar os documentos referentes
ao Certificado de Aprovação (CA), quando aplicável, certificados de garantia, manual de
instrução para conservação e manutenção, além de orientações para descarte e/ou
reciclagem do material.
Se a amostra ainda não tiver sido confeccionada nas cores ou com a logo especificada, a
proponente vencedora deverá enviar juntamente amostra da cor padrão.
A aprovação prévia da amostra por parte da DVSS não assegura a aprovação final do lote,
que será executada pela Divisão de Controle de Qualidade - DVCQ.

9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES

9.1 Amostragem
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo aos seguintes parâmetros:
a) inspeção: normal;
b) nível de inspeção: II;
c) amostragem: simples;
d) NQA = 2,5.

A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 1 e utilizada na execução de


todos os ensaios e testes.

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Tabela 1 – Amostragem.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6

Observação:
ACEITAÇÃO, número máximo de peças defeituosas, que não implica na rejeição do lote.
- O lote será aceito quando atender, simultaneamente, as seguintes condições:
a) A amostragem satisfizer aos requisitos dos ensaios descritos no item 3;
b) Quantidades definidas para amostra e aceitação atenderem o previsto na tabela 1.
REJEIÇÃO, número de peças defeituosas, que implica na rejeição do lote.
- Devem ser rejeitadas individualmente as peças que não satisfizerem às exigências
indicadas em qualquer uma das seções deste Documento.
- Deve ser rejeitado o lote quando a amostra ensaiada não satisfizer às condições citadas
neste documento.

9.2 Inspeção
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
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Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
O fabricante pode recompor o lote por uma única vez, submetendo-o a nova inspeção, após
ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição do lote serão
aplicadas as cláusulas contratuais pertinentes.

A inspeção consiste na realização dos testes relacionados abaixo:


a) Visual: Deverá ser observado nas amostras selecionadas, se existem os seguintes
defeitos ou omissões:
- Cores: verificar se estão de acordo com o estabelecido neste Documento;
- Ausência de partes de componentes: verificar a existência de bolsos, zíper, alça,
entre outros;
- Acabamento: deve estar isento de fios soltos, pontos de linha, rebarbas, cortes ou
outros defeitos;
- Acondicionamento: verificar se está em acordo com item 5 deste Documento;
- Logomarca: verificar a existência e localização correta da logomarca da CELESC de
acordo com item 7 deste Documento.

b) Dimensional: Consiste na verificação das dimensões constantes neste Documento,


dentro dos limites estabelecidos e com escala aferida. A análise dimensional deverá ser feita
no número de amostras estabelecidas na tabela 1.

9.3 Quadro Resumo de Exigências


SEG 024 Bolsa para capacete
Ensaios Amostragem
Inspeção visual Simples, nível II, NQA 2,5
Inspeção dimensional Número de amostras estabelecidas na tabela 1.

10. HOMOLOGAÇÃO PRÉVIA


Estabelecer os aspectos e procedimentos a serem considerados para homologação prévia e
a respectiva emissão de Certificado de Homologação de Produto – CHP, para participação
em processo de aquisição da CELESC.
O processo de certificação tem o objetivo de verificar, através da análise das amostras e dos
laudos e relatórios de ensaios técnicos fornecidos pelo fabricante, se o EPI a ser adquirido
atende os requisitos básicos mínimos previstos nas especificações e exigências técnicas da
CELESC, visando a aquisição de equipamentos de qualidade, sem interrupção de
fornecimento, em conformidade com os dispositivos da Lei 13.303/16.
A certificação do EPI pela CELESC, com base nos ensaios realizados, não exime o
contratado de suas responsabilidades em fornecer o EPI em plena concordância com o
edital de licitação e o respectivo contrato/pedido de compra e as respectivas especificações
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técnicas. Também não invalida ou compromete qualquer relato de não conformidade que a
CELESC venha a fazer, baseado na existência de equipamento inadequado ou defeituoso,
aplicando-se aí os dispositivos do Código Civil Brasileiro e Código de Defesa do Consumidor
para execução de procedimento de garantia.
O certificado de homologação de produto não garante a qualidade total do EPI analisado.
Estar certificado não libera o EPI, sob hipótese alguma, da realização dos ensaios de
recebimento previstos.

10.1 Método
Para obter o CHP a empresa fabricante deverá enviar todos os ensaios de tipo e amostras
referentes ao equipamento/material a qual almeja obter o certificado, devidamente
protocolados na secretaria da CELESC. Estes devem ser protocolados de forma ordenada e
em conformidade com o item 7, no seguinte endereço:
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Gestão de Pessoas – DPGP
Divisão de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-Estar – DVSS
Avenida Itamarati, n° 160, bairro Itacorubi,
Florianópolis - SC, CEP 88034-900

Os ensaios devem ser apresentados em português. Para ensaios apresentados em outro


idioma, a CELESC se reserva o direito de exigir a tradução para o português, efetuada por
tradutor juramentado, acompanhado do ensaio na língua original.
Para obter o certificado de homologação e participar de processo licitatório já publicado, os
ensaios e amostras do equipamento que deseja certificar devem ser protocolados na
secretaria da CELESC, conforme prazos estabelecidos no Edital de licitação.
Após a análise dos ensaios, das amostras e a verificação da conformidade com as
especificações da CELESC, a DVSS emitirá o CHP através de registro no site da empresa,
no endereço eletrônico http://site.celesc.com.br/fornecedores/.
O CHP terá validade de 3 anos, condicionada a validade do Certificado de Aprovação – CA.
A apresentação dos ensaios fora do prazo estipulado impossibilitará o fornecedor de
participar de processo de compra já publicado.
Os ensaios devem atender o item 9.2 deste documento e serem realizados em laboratórios
reconhecidos no setor elétrico e acreditados pelo Inmetro.
A critério da CELESC os ensaios de tipo poderão ser realizados em laboratórios do próprio
fabricante, neste caso o laboratório deve possuir equipamentos devidamente calibrados por
organismos competentes, com equipamentos rastreados pela Rede Brasileira de Calibração
– RBC e responsável técnico com ART emitida.
Todos os ensaios necessários são realizados as expeças da empresa que deseja certificar
seu produto.
Os ensaios considerados válidos devem ter sido realizados há menos de 5 anos da data da
entrega do pedido de certificação.

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