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Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar


Divisão de Segurança e Procedimentos

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Nº Nome do Equipamento/Material:
SEG 012 BOTINA DE SEGURANÇA

Imagem ilustrativa 1

1. OBJETIVO:
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de botina
ocupacional, destinadas a proteger os membros inferiores do empregado contra riscos de
natureza leve, agentes abrasivos e escoriantes e choques elétricos.

2. DESCRIÇÃO:
Calçado ocupacional isolante elétrico, tipo B, confeccionada em vaqueta flor integral;
forração em tecido; fechamento em cadarço; lingueta tipo fole integral “morcego”, até o a
altura do ultimo passador de cadarço; contraforte com formato anatômico; palmilha de
montagem em tecido de alta absorção e dessorção de suor; biqueira em polipropileno
moldado de forma anatômica; palmilha anatômica; alma em polipropileno; solado
bidensidade, bicomponente, injetado diretamente no cabedal.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
Para as características técnicas solicitadas, considerar os requisitos estipulados na ABNT
NBR ISO 20347 e na ABNT NBR 16603, com ensaios definidos pela ABNT NBR ISO 20344.

3.1 SOLADO/SALTO
Deve atender as seguintes exigências:
Deve atender as seguintes exigências:
a) A espessura total da sola sem ressaltos, em qualquer ponto, não deve ser inferior a 6
mm. Sendo que a espessura da sola, no mínimo 4 mm, e a altura do ressalto, no
mínimo 2,5 mm.
b) Resistência a flexões contínuas, corpos-de-prova com corte inicial de 2 mm: Podem
sofrer um acréscimo de 4 mm após 30.000 ciclos de flexões.
c) Resistência da união entre camadas, no mínimo 4,0 N/mm. Se romper a sola, no
mínimo 3,0 N/mm.
d) Resistência ao rasgamento, considerando a ISO 34-1, no mínimo 5kN/m.
e) Resistência à abrasão, considerando a ISO 4649, no máximo, 150 mm³.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
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SEG 012 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 1 de 12


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f) Material: Bidensidade ou bicomponente(PU/PU – Poliuretano ou PU/Borracha –
Poliuretano na entressola com solado compacto de borracha), maciço, aplicado
diretamente no cabedal, perfil antiderrapante, sendo a primeira camada (entressola) mais
macia e leve (densidade de 0,4 g/cm3, no mínimo) e a segunda camada mais resistente a
cortes, perfurações e abrasão (densidade 1,0 g/cm3, no mínimo).
g) A resistência à hidrólise e as características do poliuretano não devem sofrer
alterações em relação aos valores obtidos em condições normais.
h) À distância “a” deve ser de, no mínimo, 50 mm; o ângulo α deve ser formado pelo salto;
a horizontal deve ser de 95° a 120°.
i) O salto “b” deve apresentar-se com espessura mínima de 10mm.

Figura 1: Detalhe do Enfranque. Fonte: NBR 12594:1992

3.2 PALMILHA DE MONTAGEM


Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: não tecido de fibra curta fixada no cabedal pelo sistema strobel;
b) Determinação da espessura: no mínimo, 2,0 mm;
c) Resistência à abrasão: dano não maior que o padrão de referência, conforme item 7.3
da NBR ISO 20344;
d) Comportamento com relação à água:
- Absorção de água: no mínimo, 70mg/cm²;
- Dessorção de água: no mínimo, 80%.

3.3 PALMILHA REMOVÍVEL


Deve atender as seguintes exigências:
a) Ser de material sintético ou não tecido, antifúngico, antibacteriano e lavável.
b) Deve permear água em até 60 segundos;
c) Resistência à abrasão: não deve apresentar furos antes de completar o número de
ciclos requerido em norma, a seco 25.600 ciclos e a úmido 12.800 ciclos.

3.4 CABEDAL
Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Vaqueta flor-do-couro vacum, curtida ao cromo e liso;
b) Espessura: 1,5 à 1,8mm;
c) Cor: Preta;
d) Resistência ao rasgamento, conforme ISO 3377-2: mínimo 120N;
e) Propriedades de tração, conforme ISO 3376: mínimo 15N/mm²;

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
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f) Determinação do pH, conforme ISO 4045: 3,2 (mínimo) e Cifra 0,7 (máximo);
g) Coeficiente do vapor de água: mínimo 15mg/cm²;
h) Permeabilidade do vapor de água: mínimo 0,8mg/(cm².h);
i) Teor de cromo VI: não deve ser detectado;
j) Resistência à penetração e absorção de água, conforme ABNT NBR ISO 20344 –
item 6.13: Penetração: Máximo 0,2 g / Absorção: Máximo 30 %.
A construção do cabedal não deve ter costuras ornamentais, aberturas ou perfurações na
zona da gáspea.
A altura do cabedal deverá ser de acordo com o item 5.2.2 e 5.4.1 da ABNT NBR ISO
20347.
O colarinho deve ser acolchoado com material de espuma e coberto com vaqueta flor com
espessura mínima de 0,8 mm.
Possuir língua tipo fole integral até a altura do último ilhós, de forma que a água que cai
sobre a mesma seja deslocada para a área externa do calçado. Para comprovação desta
característica, a CELESC implantou como requisito, um teste com base em atividades de
campo, onde um calçado deve ser preenchido com papel e posteriormente, com o uso de
um copo de água, deve ser virado 100 ml de água sobre o meio da língua tipo fole. Após o
procedimento o papel não pode apresentar absorção de umidade.

Figura 02: Detalhes da lingueta fole integral ((A) primeiro ilhós – (B) último ilhós).

3.5 FORRO DA GÁSPEA E DA LATERAL


Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Tecido;
b) Gramatura: 170gr/m² (mínimo);
c) Cor: Preta, cinza ou chumbo;
d) Resistência ao rasgamento, conforme ISO 4674-1: 30 N (mínimo);
e) Permeabilidade do vapor de água: no mínimo 2,0 mg/(cm².h);
f) Coeficiente do vapor de água: no mínimo 20 mg/cm²;
g) Resistência à abrasão: o forro não deve apresentar furos antes de completar o
número de ciclos requerido em norma, a seco 25.600 ciclos e a úmido 12.800ciclos.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
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Para a lingueta devem ser aplicadas as mesmas características do forro da gáspea. Com
forração macia na parte interna.

3.6 CONTRAFORTE
Deve ser de material termoplastico com base em um suporte não tecido, impregnado por
resinas termoplásticas com recobrimento de adesivo hot melt em ambos os lados.
Espessura mínima de 1,5 mm.

3.7 BIQUEIRA
Biqueira em polipropileno, anatômica, somente para reforço frontal, mantendo a estrutura na
região do bico, sendo que o seu formato deverá contemplar um desenho sinuoso. Na região
do bico, na frente dos dedos, deve apresentar uma espessura de 1,9 mm (+/- 0,2 mm).
Deverá ter espessura diminuída nas bordas, sendo a biqueira já injetada com borda
terminando em zero.

3.8 ALMA
Deve ser de material sintético (polímero) entre o solado e a palmilha de construção para a
minimização da flexão invertida.

3.9 CADARÇO
Fechamento em cadarço, composto em 100% algodão na cor preta, entrelaçado, formato
chato ou redondo e ponteiras resinadas longas. Comprimento 115cm (mínimo).

3.10 MARCAÇÃO / IDENTIFICAÇÃO


a) Cada botina deve ser identificada, de forma indelével, onde o processo de gravação
não deve alterar as características originais do produto. Deve possuir as seguintes
indicações:
b) Nome do fabricante e/ou marca;
c) Tamanho do calçado;
d) Lote e/ou data de fabricação: mês/ano;
e) Número do CA – Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego;
f) Marcação que indique a proteção conforme as tabelas 2 e 3 da norma ABNT NBR
16603, para no mínimo: OI, E, SRC;
g) Pictograma conforme item 9 (Marcação) da norma ABNT NBR 16603.

3.11 CARACTERÍSTICAS ERGONÔMICAS


O calçado deve satisfazer, positivamente, aos requisitos ergonômicos definidos no item 5.1
da ABNT NBR ISO 20344.

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3.12 REQUISITOS ADICIONAIS
Possuir laudo de resistência ao escorregamento de acordo com o item 5.3.4.4 da ABNT
NBR 20.347.
Apresentar resistência do solado a passagem de corrente elétrica, conforme ABNT NBR
16603. A corrente de fuga não deve apresentar-se acima de 0,5 mA durante 1 minuto de
aplicação da tensão de 14.000 V em 60Hz.
Possuir ensaio de absorção da energia na região do calcanhar de 20 J (no mínimo),
conforme ABNT NBR ISSO 20344.
Possuir laudo de comprovação de cabedal com resistência à penetração de, no máximo, 0,2
g, e absorção de água, de, no máximo, 30%, de acordo com o item 6.13 da NBR ISO 20344.
Possuir laudo de comprovação de desempenho da sola para resistência ao escorregamento
em piso de ladrilho de cerâmica com SLS e em piso de aço com glicerol (SRC).

3.13 CERTIFICADOS
Possuir Certificado de Aprovação - CA aprovado para, no mínimo:
“PROTEÇÃO DOS PÉS DO USUÁRIO PARA RISCOS DE NATUREZA LEVE E
CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS ou PROTEÇÃO DOS PÉS EM ÁREAS DE RISCO EM
QUE EXISTE INFLUÊNCIA DE ELETRICIDADE; e:
I) Calçado com absorção de energia na área do salto (calcanhar) (E),
II) Com resistência ao escorregamento em piso de cerâmica contaminado com lauril sulfato
de sódio (detergente) e piso de aço contaminado com glicerol (SRC).”
Possuir laudo da Norma, conforme Anexo II da Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014.
ABNT NBR 16603 - Calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações elétricas de
baixa tensão até 500 V em ambiente seco.

O calçado deve possuir o “selo conforto” com nível mínimo: confortável, conforme normas:
ABNT NBR ISO 14834. Ou laudo técnico de laboratório independente, devidamente
homologado pelo órgão normatizador, para as seguintes normas:
NBR 14835 – Calçados - Determinação da massa do calçado.
NBR 14836 – Calçados - Determinação dinâmica da distribuição da pressão plantar.
NBR 14837 – Calçados - Determinação da temperatura interna do calçado.
NBR 14838 – Calçados - Determinação do índice de amortecimento do calçado.
NBR 14839 – Calçados - Determinação do índice de pronação do calçado.
NBR 14840 – Calçados - Determinação dos níveis de percepção do calce.
NBR 15159 – Calçados - Determinação dos diferentes perfis para o mesmo número.

3.14 GARANTIA
Em condições normais de uso e de armazenamento o fabricante ou fornecedor deve repor
sem despesas para a CELESC, os produtos que, num prazo de um ano, a contar da data de
fornecimento, apresentar defeitos de fabricação.
A resistência à hidrólise e as características do poliuretano não devem sofrer alterações em
relação aos valores obtidos em condições normais de uso e de armazenamento, pelo prazo

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mínimo de dois anos, a contar da data de entrega do material. O fabricante ou fornecedor
deve repor sem despesas para a CELESC, os produtos que não atenderem esta garantia.

4. CÓDIGO CELESC

Código Código Código Código


Tamanho Tamanho Tamanho Tamanho
CELESC CELESC CELESC CELESC
33 29837 37 1046 41 1050 45 1054
34 29836 38 1047 42 1051 46 14477
35 1065 39 1048 43 1052 47 35498
36 1045 40 1049 44 1053 48 35499
40 (especial) 43497

5. ACONDICIONAMENTO
Cada par deverá ser embalado individualmente em saco plástico, tendo impresso: nome do
fabricante; tamanho e data de fabricação (mês/ano); conter Manual de Instruções conforme
Portaria 452, do MTE, item 4 e suas alíneas, com declaração que indique alternativas para
descarte e/ou reciclagem do material.
As informações devem estar de acordo com o item 8 da NBR ISO 20347.
Devem ser embaladas de modo a atender as especificações contidas no Manual E-141.0001
Padrão de Embalagens da Celesc.
O número de CA deve estar visível na parte externa da embalagem individual.

6. NORMAS
Para as normativas abaixo, deve ser considerada a versão mais atualizada das mesmas.
Norma Regulamentadora NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI.
Norma Regulamentadora NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
Portaria N° 452, de 20/11/2014, do Ministério do Trabalho e Emprego.
NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
ABNT NBR 16603 – Calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações elétricas de
baixa tensão até 500 V em ambiente seco – Requisitos e métodos de ensaios.
NBR 15159 – Conforto de calçados e componentes - Determinação dos diferentes perfis
para o mesmo número. Fôrmas.
NBR 14834 – Conforto do calçado e componentes - Requisitos e ensaios.
NBR 14835 – Calçados - Determinação da massa do calçado.
NBR 14836 – Calçados - Determinação dinâmica da distribuição da pressão plantar.
NBR 14837 – Calçados - Determinação da temperatura interna do calçado.
NBR 14838 – Calçados - Determinação do índice de amortecimento do calçado.
NBR 14839 – Calçados - Determinação do índice de pronação do calçado.
NBR 14840 – Calçados - Determinação dos níveis de percepção do calce.
NBR ISO 20344 - Equipamento de proteção individual – Métodos de ensaio para calçados.
NBR ISO 20347 - Equipamento de proteção individual – Calçado ocupacional.

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E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.

7. LOGOMARCA
Processo de aplicação: alto relevo gravado
através do processo de alta frequência, ou
impresso em baixo relevo queimado no couro,
ou sistema adesivo tipo transfer;
O processo de aplicação deve garantir a
integridade da logomarca durante a vida útil de
uso do calçado;
Cor: amarelo (pantone 130 C), salvo quando a
gravação for a laser;
Localização: conforme foto ilustrativa 1;
Tamanho: conforme figura ao lado,
considerando C = 20 mm..

8. AMOSTRA
Para obter o Certificado de Homologação de Produto – CHP (item 10), a proponente deverá
obrigatoriamente fornecer ao Departamento de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar
(DPSS) da CELESC, uma amostra de cada tamanho que originou o laudo indicado na ABNT
NBR ISO 20344, para prévia avaliação.
Juntamente, deverá dispor de laudo em laboratório credenciado pelo INMETRO ou laudo
técnico emitido por laboratório reconhecido nacionalmente e/ou internacionalmente,
atestando, no mínimo, as características técnicas exigidas no item 3, deste Documento..
Todos os relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e paginados ou
apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos e as
respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento. Exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.
Nesses cadernos, ou arquivos digitais, também deverão constar os documentos referentes
ao Certificado de Aprovação (CA), certificados de garantia, manual de instrução para
conservação, manutenção e orientação para descarte ou reciclagem do equipamento.
Se a amostra ainda não tiver sido confeccionada nas cores ou com a logo especificada, a
proponente vencedora deverá enviar juntamente amostra da cor padrão.
A aprovação prévia da amostra por parte do DPSS não assegura à aprovação final do lote,
que será executada pela Divisão de Controle de Qualidade - DVCQ.

9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES
9.1 AMOSTRAGEM
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo os parâmetros abaixo.
A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 1 e para os ensaios de tensão
aplicada deve ser utilizada a amostragem de acordo com a Tabela 2.

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Tabela 1 – Plano de Amostragem para os Ensaios de Recebimento.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6
1.201 a 3.200 125 7 8

Tabela 2 – Plano de Amostragem para os Ensaios de Tensão Aplicada.


Tamanho Amostragem dupla, nível II, NQA 0,25%
do Amostra
Aceitação Rejeição
Lote Sequência Tamanho
05 a 50 5 0 1
1ª 20 0 2
51 a 150
2º 20 1 2
1ª 32 0 2
151 a 280
2º 32 1 2
1ª 50 0 2
281 a 500
2º 50 1 2
1ª 80 0 2
501 a 1.200
2º 80 1 2
1ª 125 0 2
1.201 a 3.200
2º 125 1 2

Observação:
ACEITAÇÃO, número máximo de peças defeituosas, que não implica na rejeição do lote.
- O lote será aceito quando atender, simultaneamente, as seguintes condições:
a) A amostragem satisfizer aos requisitos dos ensaios descritos no item 3;
b) Quantidades definidas para amostra e aceitação atenderem o previsto nas tabelas 1 e 2.

REJEIÇÃO, número de peças defeituosas, que implica na rejeição do lote.


- Devem ser rejeitadas individualmente as peças que não satisfizerem às exigências
indicadas em qualquer uma das seções deste Documento.
- Deve ser rejeitado o lote quando a amostra ensaiada não satisfizer às condições citadas
neste documento.

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9.2 INSPEÇÃO
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
O fabricante pode recompor o lote por uma única vez, submetendo-o a nova inspeção, após
ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição do lote serão
aplicadas as cláusulas contratuais pertinentes.

A inspeção consiste na realização dos testes relacionados abaixo:


a) Visual: Deverá ser observado nas amostras selecionadas, se existem os seguintes
defeitos ou omissões:
- Cores: verificar se estão de acordo com o estabelecido neste Documento;
- Ausência de partes de componentes: verificar a existência de palmilha, cordões,
manual de instruções, entre outros;
- Acabamento: deve estar isento de pontos de linha, rebarbas, cortes ou outros
defeitos;
- Acondicionamento: verificar se está em acordo com item 5 deste Documento;
- Logomarca: verificar a existência e localização correta da logomarca da CELESC de
acordo com item 7 deste Documento.

b) Dimensional: Consiste na verificação das dimensões constantes neste Documento,


dentro dos limites estabelecidos e com escala aferida. A análise dimensional deverá ser feita
em uma amostra de cada tamanho que originou o laudo indicado na ABNT NBR ISO 20344.
c) Ensaios de Tensão Aplicada: O Ensaio de tensão aplicada deverá ser realizado em
100% do lote, porém, em duas etapas, sendo uma com Amostragem Dupla, nível II, NQA
0,25 com a presença do Inspetor da CELESC e na apresentação do lote. A outra etapa
consiste no ensaio do restante do lote, até sua totalidade (100%), devendo ser emitido
relatório e enviado a Divisão de Controle de Qualidade da CELESC.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
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A liberação do material esta condicionada ao envio dos relatórios de tensão aplicada
realizado em 100% do lote.
Para reinspeções será adotado o mesmo procedimento, e em caso de apresentação do
mesmo lote, a totalidade do lote deverá ser ensaiada na presença do Inspetor da CELESC,
neste caso, facultado a Empresa substituir as peças reprovadas até que 100% do lote de
fornecimento seja ensaiado e composto apenas de peças (pares) aprovados.

c) Ensaios de Tipo: O fornecedor deve apresentar, a cada pedido de compra na primeira


entrega, na ocasião da inspeção, os laudos técnicos emitidos em laboratórios credenciados
pelo INMETRO ou os laudos técnicos emitido por laboratório, independente, reconhecido
nacionalmente e/ou internacionalmente, atestando, as características técnicas exigidas no
item 3 deste Documento.
Os laudos apresentados pelo fornecedor deverão conter, no mínimo, as seguintes
informações: a) Nome ou marca comercial do fabricante; b) Indicação de norma técnica e
instrumento de medição ou metodologia do ensaio; c) Datas de início e término dos ensaios;
d) Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados; e) Condições ambientes
do local dos ensaios; f) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.

9.3 QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS


SEG 012 Botina de segurança
Ensaios Amostragem
Inspeção visual Simples, nível II, NQA 2,5
Inspeção dimensional 03 peças conforme indicado na NBR ISO 20344.
Tensão aplicada NBR 16603. 100% do lote com apresentação de Relatório /Laudo.
A corrente de fuga não deve apresentar-se acima de 1ª Etapa: Dupla, nível II. NQA 0,25. Na presença do
0,5 mA durante 1 minuto de aplicação da tensão de inspetor CELESC.
14.000 V em 60Hz. 2ª Etapa: Restante do lote não avaliado na etapa 1,
até atingir a totalidade do lote.
Ergonomia (NBR ISO 20344)
Resistência ao rasgamento (NBR ISO 20347)
Resistência ao corte (EN 388)
Absorção de energia no calcanhar
Penetração e absorção de água (NBR ISO 20344) Exigir Relatório/Laudo
Certificado de Aprovação - CA
Selo Conforto e/ou NBR ISO 14834
Composição do cabedal: vaqueta flor-do-couro
vacum,
Observação: Considera-se lote a quantidade total de material apresentado para inspeção de
recebimento.

10. HOMOLOGAÇÃO PRÉVIA


Estabelecer os aspectos e procedimentos a serem considerados para homologação prévia
do material e a respectiva emissão de Certificado de Homologação de Produto – CHP, para
participação em processo de aquisição da CELESC.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
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O processo de certificação tem o objetivo de verificar, através da análise das amostras e dos
laudos e relatórios de ensaios técnicos fornecidos pelo fabricante, se o produto a ser
adquirido atende os requisitos básicos mínimos previstos nas especificações e exigências
técnicas da CELESC, visando a aquisição de equipamentos de qualidade, sem interrupção
de fornecimento, em conformidade com os dispositivos da Lei 13.303/16.
A certificação do produto pela CELESC, com base nos ensaios realizados, não exime o
contratado de suas responsabilidades em fornecer o produto em plena concordância com o
edital de licitação e o respectivo contrato/pedido de compra e as respectivas especificações
técnicas. Também não invalida ou compromete qualquer relato de não conformidade que a
CELESC venha a fazer, baseado na existência de equipamento inadequado ou defeituoso,
aplicando-se aí os dispositivos do Código Civil Brasileiro e Código de Defesa do Consumidor
para execução de procedimento de garantia.
O certificado de homologação de produto não garante a qualidade total do produto
analisado. Estar certificado não libera o produto, sob hipótese alguma, da realização dos
ensaios de recebimento previstos.

10.1 MÉTODO
Para obter o CHP a empresa fabricante deverá enviar todos os ensaios de tipo e amostras
referentes ao produto a qual almeja obter o certificado, devidamente protocolados na
secretaria da CELESC. Estes devem ser protocolados de forma ordenada e em
conformidade com o item 8, no seguinte endereço:
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar – DPSS
Divisão de Segurança e Procedimentos – DVSD
Avenida Itamarati, n° 160, bairro Itacorubi,
Florianópolis - SC, CEP 88034-900

Os ensaios devem ser apresentados em português. Para ensaios apresentados em outro


idioma, a CELESC se reserva o direito de exigir, a tradução para o português efetuada por
tradutor juramentado, acompanhado do ensaio na língua original.
Para obter o certificado de homologação e participar de processo licitatório já publicado, os
ensaios e amostras, do produto que deseja certificar devem ser protocolados na secretaria
da CELESC, conforme prazos estabelecidos no Edital de licitação.
Após a análise dos ensaios e das amostras e verificação da conformidade com as
especificações da CELESC, a DPSS emitirá o CHP através de registro no site da empresa,
no endereço eletrônico http://site.celesc.com.br/fornecedores/.
O CHP terá validade de 3 anos condicionada a validade do Certificado de Aprovação – CA.
A apresentação dos ensaios fora do prazo estipulado impossibilitará o fornecedor de
participar do processo de compra já publicado.
Os ensaios de tipo e de tensão aplicada devem atender o item 9.2 deste documento e serem
realizados em laboratórios reconhecidos no setor elétrico e acreditados pelo Inmetro.
A critério da CELESC os ensaios de tipo poderão ser realizados em laboratórios do próprio
fabricante, neste caso o laboratório deve possuir equipamentos devidamente calibrados por

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
N° DOCUMENTO TIPO DE DOCUMENTO VERSÃO APROVADO POR PÁGINA

SEG 012 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 11 de 12


Presidência
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar
Divisão de Segurança e Procedimentos

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


organismos competentes, com equipamentos rastreados pela Rede Brasileira de Calibração
– RBC e responsável técnico com ART emitida.
Todos os ensaios necessários são realizados as expeças da empresa que deseja certificar
seu produto.
Os ensaios considerados válidos devem ter sido realizados há menos de 5 anos da data da
entrega do pedido de certificação.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 08.09.2022.
N° DOCUMENTO TIPO DE DOCUMENTO VERSÃO APROVADO POR PÁGINA

SEG 012 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 12 de 12

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