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Diretoria de Gestão Corporativa

Departamento de Recursos Humanos


Divisão de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Nº Nome do Equipamento/Material:
SEG 020 PROTETOR SOLAR COM REPELENTE

Imagem ilustrativa.

1. OBJETIVO
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para fornecimento de protetor solar
com repelente, para proteção da pele em trabalhos a céu aberto e proteção ao risco de
picadas de insetos.

2. DESCRIÇÃO
Protetor solar com FPS 30 (Fator de Proteção Solar Trinta) e com repelente contra insetos.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Produto em bisnaga plástica de 120 g, com tampa do tipo flip top.
A tampa não deve abrir com facilidade e a embalagem não deverá ressecar ou quebrar.
Deve possuir um sistema de lacre de forma a garantir que a embalagem não seja violada,
podendo ser por lacre interno ou vedação externa por termo encolhimento.
Deve conter filtros solares que promovam barreiras físicas e químicas (FPS), de nível 30 (no
mínimo), aos raios UV e repelente contra insetos.
Fator mínimo de proteção UVA maior ou igual a 10.
Apresentar laudo da comprovação da eficácia de repelência a inseto de acordo com os
requisitos estipulados na Resolução RDC n° 19 de 10 de abril de 2013 da ANVISA –
Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O princípio ativo para repelência a inseto não pode ser a base de DEET.
Ser um produto hipoalergênico e não deve conter substâncias oleosas.
Deve possuir propriedade hidratante e não sair com água, suor e transpiração.
Sem restrição para ser utilizado no rosto e no uso combinado com luvas de borracha ou
vaqueta.
Deverá ter validade mínima de 12 (doze) meses a contar da data de entrega na Celesc.
A validade do produto deverá ser estampada na embalagem.
A data de fabricação e/ou o número do lote deverá estar estampada na embalagem.
O produto não deverá ter sido fabricado a mais de 4 (quatro) meses da data de entrega.
Deve atender os requisitos estipulados na Resolução RDC n° 30 de 1° de junho de 2012 da
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Declaração de que não contém PABA – Ácido para Amino Benzóico.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 23.10.2018.
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Declaração de que não contém DEET.

3.1 INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO


O fornecedor deverá apresentar Manual de Instruções conforme Portaria SIT/MTE N.° 452,
de 20.11.2014, contendo as orientações para uso e conservação do produto.
Esse manual deverá acompanhar cada peça e deverá conter declaração que indique
alternativas para descarte ou reciclagem do material.

3.2 INSTRUÇÕES DE USO


Nas instruções de uso e advertências, devem constar informações sobre os seguintes
aspectos:
· Forma de aplicação do produto;
· Quantidade a ser usada em cada aplicação;
· Período máximo de eficiência e de reaplicação do produto;
· Precauções especiais quanto ao manuseio do produto;
· Cuidados no armazenamento do produto;
· É necessário a reaplicação do produto para manter a sua efetividade;
· Ajuda a prevenir as queimaduras solares;
· Este produto não oferece nenhuma proteção solar contra insolação;
· Aplique abundantemente antes da exposição ao sol: Caso haja um tempo determinado
pelo fabricante ou período de espera (antes da exposição), este também deverá constar da
rotulagem.
· Reaplicar sempre, após sudorese intensa, e durante a exposição ao sol. Caso haja um
tempo determinado pelo fabricante para reaplicação, este também deverá constar da
rotulagem.
· Se a quantidade aplicada não for adequada, o nível de proteção será significativamente
reduzido.

3.3 REGISTRO DA ANVISA


Deverá ser apresentado o Registro na ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
do Ministério da Saúde
· Cópia e número do registro na ANVISA;
· Número e data da Resolução da efetivação do registro;
· Data de publicação da Resolução no Diário Oficial.

Observação: Essas informações deverão constar de documento específico, apresentado


junto ao processo de aquisição e assinado por profissional devidamente habilitado.

4. CÓDIGO CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.


22180.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 23.10.2018.
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5. ACONDICIONAMENTO
O fabricante/fornecedor deverá acondicionar o item em bisnaga de 120 g, e caixas de
papelão de no máximo 5 kg, de maneira que seja garantida a integridade dos produtos na
entrega e durante o período de armazenamento.
As embalagens de papelão devem atender as especificações contidas no Manual E-
141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.
Dentro da caixa deverá constar o Manual de Instruções técnicas, proporcional ao número de
bisnagas, conforme preconizado no item 4 da Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014.

6. NORMA(S)
Na aplicação desta Especificação será necessário consultar os documentos relacionados a
seguir (incluindo emendas, revisões e/ou documentos complementares), indispensáveis à
aplicação deste documento.
- Resolução RDC 30 de 01.06.2012 - ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
- Resolução RDC 19 de 10.04.2013 - ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
- Norma Regulamentadora 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI.
- Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014.
- NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
- E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.

7. LOGOMARCA
Não Aplicável.

8. AMOSTRA
A proponente vencedora, sempre que solicitado, deverá obrigatoriamente fornecer à Divisão
de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar (DVSS) da Celesc, uma amostra, para
prévia avaliação.
Quando for solicitada a amostra, a Celesc reserva-se ao direito de solicitar, ou não, os
laudos emitidos por laboratório credenciado pelo INMETRO ou por laboratório reconhecido
nacionalmente e/ou internacionalmente, atestando, no mínimo, as características técnicas
exigidas no item 3, deste Documento.
Os laudos apresentados pelo fornecedor deverão ter sido emitidos nos últimos 5 (cinco)
anos, a contar da data da emissão desta e conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome ou marca comercial do fabricante;
b) Indicação de norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio;
c) Datas de início e término dos ensaios;
d) Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados;
e) Condições ambientes do local dos ensaios;
f) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 23.10.2018.
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Todos os laudos e relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e
paginados ou apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos
e as respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento, exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.
Nesses cadernos, ou arquivos digitais, também deverão constar os documentos referentes
ao Certificado de Aprovação (CA), certificados de garantia, manual de instrução para uso,
conservação e manutenção do produto e orientação para descarte ou reciclagem do
material.
A aprovação prévia da amostra por parte da DVSS não assegura à aprovação final do lote,
que será executada pela Divisão de Controle de Qualidade - DVCQ.

9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES

9.1. AMOSTRAGEM
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo aos seguintes parâmetros:
a) inspeção: normal;
b) nível de inspeção: II;
c) amostragem: simples;
d) NQA = 2,5.
A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 1 e utilizada na execução de
todos os ensaios e testes.
Tabela 1 – Amostragem.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6
1.201 a 3.200 125 7 8

Observação:
ACEITAÇÃO
- Aceitação, número máximo de peças defeituosas, que não implica na rejeição do lote.
- O lote será aceito quando atender, simultaneamente, as seguintes condições:
a) A amostragem satisfizer aos requisitos dos ensaios descritos no item 3;
b) Quantidades definidas para amostra e aceitação atenderem o previsto na tabela 1.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 23.10.2018.
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REJEIÇÃO
- Rejeição, número de peças defeituosas, que implica na rejeição do lote.
- Devem ser rejeitadas individualmente as peças que não satisfizerem às exigências
indicadas em qualquer uma das seções deste Documento.

- Deve ser rejeitado o lote quando a amostra ensaiada não satisfizer às condições citadas
neste documento.

9.2. INSPEÇÃO
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
A inspeção consiste na realização dos testes relacionados abaixo:

a) Visual: Deverá ser observado nas amostras selecionadas, se existem os seguintes


defeitos ou omissões:
- Bisnaga: verificar se esta de acordo com o estabelecido neste Documento.
- Ausência de partes de componentes: verificar a existência da tampa, lacre, lote, data, entre
outros.
- Validade: mínima de um ano a contar da data de entrega.
- Acondicionamento: verificar se está em acordo com item 5 deste Documento.
- Logomarca: não aplicável.

b) Dimensional: Consiste na verificação das dimensões constantes neste Documento,


dentro dos limites estabelecidos e com escala aferida.

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c) Ensaios de Tipo: O fornecedor deve apresentar, na ocasião da inspeção, os laudos
técnicos emitidos em laboratórios credenciados pelo INMETRO ou os laudos técnicos
emitidos por laboratório, independente, reconhecido nacionalmente e/ou internacionalmente,
atestando, as características técnicas exigidas no item 3 deste Documento.
Os laudos apresentados deverão atender os requisitos estipulados no item 8 deste
documento.

9.3 QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS


SEG 020 Protetor Solar com Repelente
Ensaios Amostragem
Inspeção visual Simples, nível II, NQA 2,5
Inspeção dimensional Conforme citado acima.
Filtro solar FPS 30
UVA maior ou igual a 10
Eficácia de repelência conforme RDC 19 - ANVISA
Exigir Relatório/LEaudo
Produto hipoalergênico
Não conter substâncias oleosas
Propriedade hidratante e ter durabilidade a água, suor e transpiração
Atender requisitos da RDC 30 - ANVISA
Declaração de que não contém PABA – Ácido para Amino Benzóico. Exigir Declaração/Laudo
Declaração de que não contém DEET Exigir Declaração/Laudo
Manual de uso e conservação do produto Exigir comprovação física
Cópia e número do registro na ANVISA Exigir cópia do documento
Data de publicação da Resolução no Diário Oficial Exigir comprovação

Observação: É permitida a utilização de normas de outras organizações, desde que elas


assegurem qualidade igual ou superior a das normas relacionadas anteriormente e que não
contrariem esta especificação.

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