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1. OBJETIVO
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de bota de
segurança cano longo, destinada a proteger os membros inferiores do empregado contra a
exposição aos agentes perfurocortantes, animais peçonhentos e em postos de trabalho onde
há presença de eletricidade.
2. DESCRIÇÃO
Bota de Segurança de Cano Longo, Tipo C, abaixo do joelho, para uso em trabalho com
presença de eletricidade, na cor preta, sem componentes metálicos e com logotipo da
CELESC.
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Para as características técnicas solicitadas, considerar os requisitos estipulados na ABNT
NBR ISO 20347 e na ABNT NBR 16603, com ensaios definidos pela ABNT NBR ISO 20344.
3.1 SOLADO/SALTO
Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Poliuretano (PU) bidensidade, maciço, injetado diretamente no cabedal, perfil
antiderrapante, sendo a primeira camada (entressola) mais macia e leve (densidade
mínima de 0,4 g/cm3) e a segunda camada mais resistente a cortes, perfurações e
abrasão (densidade mínima de 1,0 g/cm3).
b) Resistência ao Rasgamento Continuado: 8kN/m (mínimo);
c) Resistência ao Desgaste: no máximo 150 mm³ - Poliuretano (PU);
d) Força de Separação das Solas: 4,0 N/mm (mínimo) – sem rompimento da sola ou 3,0
N/mm com rompimento da sola;
e) Passagem de eletricidade: A corrente de fuga não deve apresentar-se acima de 0,5 mA
durante 1 minuto de aplicação da tensão de 14.000 V, em 100 % do lote;
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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3.3 CONTRAFORTE
Deve ser de material termoplástico, com base um suporte não tecido, impregnado por
resinas termoplásticas com recobrimento de adesivo hot melt em ambos os lados.
Espessura mínima de 1,5 mm.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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3.5 CABEDAL
Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Vaqueta flor-do-couro vacum, curtida ao cromo, liso e com costuras
vedadas;
b) Espessura: 1,8 mm (mínimo);
c) Cor: Preta;
d) Resistência ao rasgamento continuado: 120 N (mínimo);
e) Resistência à tração e alongamento: 15 MPa – 40% (mínimo);
f) pH: 3,5 (mínimo);
g) Cifra Diferencial: até 0,7;
h) Comportamento à água – Penetrômetro:
Passagem de água: não antes de 30 minutos;
Quantidade de água: não mais que 2 g após 30 minutos;
i) Permeabilidade ao vapor de água: 0,8 mg/(cm².h) (mínimo).
3.6 FORRO
Deve atender as seguintes exigências:
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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3.7 ALMA
Deve ser de material sintético (polímero) fundida na região do enfraque do solado para a
minimização da flexão invertida e risco de torção (anti-torção).
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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3.12 CERTIFICADO
Possuir Certificado de Aprovação - CA aprovado para, no mínimo: “PROTEÇÃO DOS PÉS
DO USUÁRIO PARA RISCOS DE NATUREZA LEVE E CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS
ou PROTEÇÃO DOS PÉS EM ÁREAS DE RISCO EM QUE EXISTE INFLUÊNCIA DE
ELETRICIDADE; e:
I) Calçado com absorção de energia na área do salto (calcanhar) (E),
II) Com resistência ao escorregamento em piso de cerâmica contaminado com lauril sulfato
de sódio (detergente) e piso de aço contaminado com glicerol (SRC).” Possuir laudo da
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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3.13 GARANTIA
Em condições normais de uso e de armazenamento o fabricante ou fornecedor deve repor
sem despesas para a CELESC, os produtos que, a qualquer tempo, apresentarem defeitos
de fabricação.
A resistência à hidrólise e as características do poliuretano não devem sofrer alterações em
relação aos valores obtidos em condições normais de uso e de armazenamento, pelo prazo
mínimo de dois anos, a contar da data de entrega do material. O fabricante ou fornecedor
deve repor sem despesas para a CELESC, os produtos que não atenderem esta garantia.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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5. ACONDICIONAMENTO
Cada par deverá ser embalado individualmente em saco plástico, tendo impresso:
a) Nome do fabricante;
b) Tamanho e data de fabricação: mês/ano;
c) Procedimentos para armazenamento e conservação, com instruções de uso e
instruções gerais sobre o equipamento, conforme NBR ISO 20347 (pode ser em
forma de manual ou folheto);
d) Deve conter Manual de Instruções conforme Portaria SIT/MTE N.° 452, de 20.11.14,
item 4 e suas alíneas, acompanhando cada par. E, conter declaração que indique
alternativas para descarte e/ou reciclagem do material.
Devem ser embaladas de modo a atender as especificações contidas no Manual E-141.0001
Padrão de Embalagens da Celesc.
O número do CA deve estar visível na parte externa da embalagem individual.
6. NORMA
Para as normativas abaixo, deve ser considerada a versão mais atualizada das mesmas.
Norma Regulamentadora NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI.
Norma Regulamentadora NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
Portaria N° 452, de 20/11/2014, do Ministério do Trabalho e Emprego. E atualizações.
NBR 12594 - Exigências técnicas de segurança para construção de calçado de proteção. E
suas alterações posteriores.
NBR ISO 20344 - Equipamento de proteção individual – Métodos de ensaio para calçados.
NBR ISO 20345 - Equipamento de proteção individual – Calçado de segurança.
NBR ISO 20346 - Equipamento de proteção individual – Calçado de proteção.
NBR ISO 20347 - Equipamento de proteção individual – Calçado ocupacional.
ABNT NBR 16603 – Calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações elétricas de
baixa tensão até 500 V em ambiente seco – Requisitos e métodos de ensaios.
NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
NBR 14835 - Calçados - Determinação da massa do calçado.
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7. LOGOMARCA
Processo de aplicação: impresso em baixo relevo ou sistema adesivo tipo transfer ou alto
relevo (gravado pelo processo de alta frequência queimado no couro). O processo de
aplicação deve garantir a integridade da logomarca durante a vida útil de uso do calçado;
Cor: amarela (escala pantone 130 C);
Localização: conforme Figura 2;
Tamanho: conforme Figura 3, considerando C = 50 mm.
8. AMOSTRA
Para obter o Certificado de Homologação de Produto – CHP (item 10), a proponente deverá
obrigatoriamente fornecer ao Departamento de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar
(DPSS) da CELESC, uma amostra de cada tamanho que originou o laudo indicado na ABNT
NBR ISO 20344, para prévia avaliação.
Juntamente, deverá dispor de laudo em laboratório credenciado pelo INMETRO ou laudo
técnico emitido por laboratório reconhecido nacionalmente e/ou internacionalmente,
atestando, no mínimo, as características técnicas exigidas no item 3, deste Documento.
Todos os relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e paginados ou
apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos e as
respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento. Exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES
9.1 AMOSTRAGEM
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo os parâmetros abaixo.
A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 1 e para os ensaios de tensão
aplicada deve ser utilizada a amostragem de acordo com a Tabela 2.
Tabela 1 – Plano de Amostragem para os Ensaios de Recebimento.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6
1.201 a 3.200 125 7 8
Observação:
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9.2 INSPEÇÃO
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
O fabricante pode recompor o lote por uma única vez, submetendo-o a nova inspeção, após
ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição do lote serão
aplicadas as cláusulas contratuais pertinentes.
10.1 MÉTODO
Para obter o CHP a empresa fabricante deverá enviar todos os ensaios de tipo e amostras
referentes ao produto a qual almeja obter o certificado, devidamente protocolados na
secretaria da CELESC. Estes devem ser protocolados de forma ordenada e em
conformidade com o item 8, no seguinte endereço:
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar – DPSS
Divisão de Segurança e Procedimentos – DVSD
Avenida Itamarati, n° 160, bairro Itacorubi,
Florianópolis - SC, CEP 88034-900
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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