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Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar


Divisão de Segurança e Procedimentos

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


Nº Nome do Equipamento/Material:
SEG 001 BOTA DE SEGURANÇA CANO LONGO

Imagem ilustrativa

1. OBJETIVO
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de bota de
segurança cano longo, destinada a proteger os membros inferiores do empregado contra a
exposição aos agentes perfurocortantes, animais peçonhentos e em postos de trabalho onde
há presença de eletricidade.

2. DESCRIÇÃO
Bota de Segurança de Cano Longo, Tipo C, abaixo do joelho, para uso em trabalho com
presença de eletricidade, na cor preta, sem componentes metálicos e com logotipo da
CELESC.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Para as características técnicas solicitadas, considerar os requisitos estipulados na ABNT
NBR ISO 20347 e na ABNT NBR 16603, com ensaios definidos pela ABNT NBR ISO 20344.

3.1 SOLADO/SALTO
Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Poliuretano (PU) bidensidade, maciço, injetado diretamente no cabedal, perfil
antiderrapante, sendo a primeira camada (entressola) mais macia e leve (densidade
mínima de 0,4 g/cm3) e a segunda camada mais resistente a cortes, perfurações e
abrasão (densidade mínima de 1,0 g/cm3).
b) Resistência ao Rasgamento Continuado: 8kN/m (mínimo);
c) Resistência ao Desgaste: no máximo 150 mm³ - Poliuretano (PU);
d) Força de Separação das Solas: 4,0 N/mm (mínimo) – sem rompimento da sola ou 3,0
N/mm com rompimento da sola;
e) Passagem de eletricidade: A corrente de fuga não deve apresentar-se acima de 0,5 mA
durante 1 minuto de aplicação da tensão de 14.000 V, em 100 % do lote;

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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SEG 001 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 1 de 13


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f) Separação do Solado do Cabedal: 4,0 N/mm (mínimo) – sem rompimento da sola ou 3,0
N/mm com rompimento da sola;
g) Resistência a flexões contínuas: Corpos-de-prova com corte inicial de 2 mm: Podem
sofrer um acréscimo de 4 mm após 30.000 ciclos de flexões.
h) Absorção da energia na região do calcanhar: 25 J (mínimo);
i) Possuir alta resistência à hidrólise, adequada ao termo de garantia estabelecido pela
CELESC;
j) Possuir resistência ao deslizamento conforme item 5.4.4.2 (Resistência ao deslizamento
em piso cerâmico) da norma ABNT NBR ISO 20.347, onde: Condição A
(Escorregamento do salto para frente) ≥ 0,28; Condição B (Escorregamento plano para
frente) ≥ 0,32. Possuir resistência ao deslizamento conforme item 5.3.4.3 (Resistência
ao deslizamento em piso metálico): Condição C (Escorregamento do salto para frente) ≥
0,13; Condição D (Escorregamento plano para frente) ≥ 0,18. Estabelecendo assim o
nível de aderência SRC.
k) À distância “a” deve ser de, no mínimo, 50 mm; o ângulo  deve ser formado pelo salto;
a horizontal deve ser de 95° a 120°.
l) O salto “b” deve apresentar-se com espessura mínima de 10 mm.

Figura 1: Detalhe do Enfraque e do Solado.

3.2 PALMILHA DE MONTAGEM


Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: palmilha não tecido de fibra, costurada pelo sistema strobel e com
tratamento antifungo e bactericida;
b) Espessura: 2,0 mm (mínimo);
c) Resistência ao desgaste: no máximo danos leves antes de 400 ciclos de abrasão;
d) Comportamento com relação à água:
Absorção de água: no mínimo, 70mg/cm²;
Dessorção de água: no mínimo, 80%.

3.3 CONTRAFORTE
Deve ser de material termoplástico, com base um suporte não tecido, impregnado por
resinas termoplásticas com recobrimento de adesivo hot melt em ambos os lados.
Espessura mínima de 1,5 mm.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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3.4 PALMILHA REMOVÍVEL
Palmilha a base de EVA termoconformada (conforto anatômico) revestida em material
sintético ou não tecido, com tratamento antifúngico, antibacteriano e lavável. Ou palmilha de
conforto anatômica, construída em poliuretano, dublada em tecido de alta absorção de suor,
com tratamento antifúngico e bactericida.

3.5 CABEDAL
Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Vaqueta flor-do-couro vacum, curtida ao cromo, liso e com costuras
vedadas;
b) Espessura: 1,8 mm (mínimo);
c) Cor: Preta;
d) Resistência ao rasgamento continuado: 120 N (mínimo);
e) Resistência à tração e alongamento: 15 MPa – 40% (mínimo);
f) pH: 3,5 (mínimo);
g) Cifra Diferencial: até 0,7;
h) Comportamento à água – Penetrômetro:
Passagem de água: não antes de 30 minutos;
Quantidade de água: não mais que 2 g após 30 minutos;
i) Permeabilidade ao vapor de água: 0,8 mg/(cm².h) (mínimo).

A construção do cabedal não deve ter costuras ornamentais, aberturas ou perfurações na


zona da gáspea.
A altura do cabedal deverá ser de acordo com a NBR ISO 20347, ou outra norma que venha
a substituí-la.
O colarinho deve ser acolchoado com material de espuma e coberto com vaqueta flor com
espessura mínima de 1,2 mm.
Possuir biqueira em material plástico tipo polipropileno.
Ser confeccionada em couro 100% hidrofugado, transpirável, de primeira qualidade, com
estampa microporo. E no dorso e traseiro ter acabamento com sistema de costuras duplas.

3.6 FORRO
Deve atender as seguintes exigências:

3.6.1 Forro no colarinho


a) Material: forração do colarinho em tecido transpirável com filamentos de poliéster com
tratamento hidrofílico de rápida dispersão de umidade;
b) Espessura: 0,8 mm (mínimo);
c) Cor: Preta;

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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d) Resistência ao rasgamento continuado: 15 N (mínimo);
e) Permeabilidade ao vapor de água: no mínimo 2,0 mg/(cm².h);

3.6.2 Forro na gáspea e lateral


a) Espessura: 0,8 mm (mínimo);
b) Cor: contrastante com o forro do colarinho.
c) Material: forração do cano, da gáspea em tecido dublado com membrana 100%
impermeável e respirável de eTPFE com microporos, garantindo total
impermeabilidade à água;
Possuir em toda sua extensão interna uma forração tipo boot de membrana artificial
impermeável e transpirável, que garanta a impermeabilidade (impedindo a penetração de
água e fluídos) e permita a transpiração (saída do suor dos pés). A altura interna da
membrana deve ser de 205 mm (variação de - 5 a + 30 mm) para o calçado n° 41, sendo
proporcional ao tamanho do cano do calçado e a escala francesa.

3.7 ALMA
Deve ser de material sintético (polímero) fundida na região do enfraque do solado para a
minimização da flexão invertida e risco de torção (anti-torção).

3.8 CANO E COLARINHO


Deve atender as seguintes exigências:
a) Material: Acolchoado com material de espuma, sendo que sua cobertura deve ser de
vaqueta flor e ter no mínimo 1,2mm de espessura. Colarinho formado por 4 lóbulos
(gomos) acolchoados no final do cano com arremate em velcro. Podendo possuir na
região do dorço e canaleira (parte frontal do cano) material acolchoado em toda
extensão fornecendo proteção e conforto, distribuídos em 3 gomos no dorso e três
gomos na caneleira;
b) Dimensões:
 Largura dos 4 (quatro) lóbulos colar “hco” : entre 60 e 80 mm (de 15 a 20mm
cada um);
 Caso possua material acolchoado em toda extensão, deverá ter 90mm na
largura dos lóbulos frontais do dorso (dividido com duas costuras, formando 3
gomos); e os lóbulos da caneleira deverão ser 3 gomos de 35mm (+/- 5mm).
c) Feixo do calçado em zíper, robusto, no mínimo, similar ao modelo 8 da “ykk”. Com
sistema para bloqueamento e escoamento de água, costurado externamente na vista
de abertura do cano da bota, em peça de couro hidrofugado separada do cano da
bota, com canal de escoamento para água excedente na parte inferior do zíper. A
lingueta interna costurada na vista de fechamento deve ser do tipo fole integral até o
final da altura do zíper e ser vedada nas laterais, com adesivo a base de látex não
alérgico, para que a água proveniente do alagamento do calçado seja retirada pelo
canal de escoamento do zíper.
d) Possuir protetor interno termoplástico almofadado na região da canela.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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Observação: Para comprovação do item “c”, a CELESC implantou como requisito, um teste
com base em atividades de campo, onde um calçado deve ser preenchido com papel e um
peso e ser colocado, em pé, dentro de um recipiente com água durante um período de uma
hora. O nível de água do recipiente deve ir até a metade do cano. Após o procedimento o
papel não pode apresentar absorção de umidade.

3.9 MARCAÇÃO / IDENTIFICAÇÃO


Cada bota deve ser identificada, de forma indelével, onde o processo de gravação não deve
alterar as características originais do produto. Deve possuir as seguintes indicações:
a) Nome do fabricante e/ou marca;
b) Tamanho do calçado;
c) Lote e/ou data de fabricação: mês/ano;
d) Número do CA – Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego;
e) Marcação que indique a proteção conforme as tabelas 2 e 3 da norma ABNT NBR 16603,
para no mínimo: OI, E, SRC;
f) Pictograma conforme item 9 (Marcação) da norma ABNT NBR 16603.

3.10 CARACTERÍSTICAS ERGONÔMICAS


O calçado deve satisfazer, positivamente, aos requisitos ergonômicos definidos no item 5.1
da ABNT NBR ISO 20344.

3.11 REQUISITOS ADICIONAIS


Possuir laudo de resistência ao escorregamento de acordo com o item 5.3.4.4 da ABNT
NBR 20.347.
Apresentar resistência do solado a passagem de corrente elétrica, conforme ABNT NBR
16603. A corrente de fuga não deve apresentar-se acima de 0,5 mA durante 1 minuto de
aplicação da tensão de 14.000 V em 60Hz.
Possuir ensaio de absorção da energia na região do calcanhar de 20 J (no mínimo),
conforme ABNT NBR ISSO 20344.
Possuir laudo de comprovação de cabedal com resistência à penetração de, no máximo, 0,2
g, e absorção de água, de, no máximo, 30%, de acordo com o item 6.13 da NBR ISO 20344.
Possuir laudo de comprovação de desempenho da sola para resistência ao escorregamento
em piso de ladrilho de cerâmica com SLS e em piso de aço com glicerol (SRC).

3.12 CERTIFICADO
Possuir Certificado de Aprovação - CA aprovado para, no mínimo: “PROTEÇÃO DOS PÉS
DO USUÁRIO PARA RISCOS DE NATUREZA LEVE E CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS
ou PROTEÇÃO DOS PÉS EM ÁREAS DE RISCO EM QUE EXISTE INFLUÊNCIA DE
ELETRICIDADE; e:
I) Calçado com absorção de energia na área do salto (calcanhar) (E),
II) Com resistência ao escorregamento em piso de cerâmica contaminado com lauril sulfato
de sódio (detergente) e piso de aço contaminado com glicerol (SRC).” Possuir laudo da
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Norma, conforme Anexo II da Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014. ABNT NBR 16603 -
Calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações elétricas de baixa tensão até 500 V
em ambiente seco.
Deve possuir e apresentar laudo referente Norma Técnica Aplicável, conforme Anexo II da
Portaria SIT/MTE N.° 452, de 22.11.14, descritos abaixo:
- Memorial descritivo do EPI;
- Manual de Instruções do EPI;
- NBR ISO 20345 - Equipamento de proteção individual – Calçado de segurança;
- NBR ISO 20346 - Equipamento de proteção individual – Calçado de proteção;
- NBR ISO 20347 - Equipamento de proteção individual – Calçado ocupacional;
- ABNT NBR 16603 - Determinação da resistência do solado à passagem da corrente
elétrica em 100% do lote.

O calçado deve possuir o “selo conforto” ou laudo técnico de laboratório independente,


devidamente homologado pelo órgão normatizador, para as seguintes normas:
NBR 14835 – Calçados - Determinação da massa do calçado;
NBR 14836 – Calçados - Determinação dinâmica da distribuição da pressão plantar;
NBR 14837 – Calçados - Determinação da temperatura interna do calçado;
NBR 14838 – Calçados - Determinação do índice de amortecimento do calçado;
NBR 14839 – Calçados - Determinação do índice de pronação do calçado;
NBR 14840 – Calçados - Determinação dos níveis de percepção do calce;
NBR 15159 – Calçados - Determinação dos diferentes perfis para o mesmo número;

3.13 GARANTIA
Em condições normais de uso e de armazenamento o fabricante ou fornecedor deve repor
sem despesas para a CELESC, os produtos que, a qualquer tempo, apresentarem defeitos
de fabricação.
A resistência à hidrólise e as características do poliuretano não devem sofrer alterações em
relação aos valores obtidos em condições normais de uso e de armazenamento, pelo prazo
mínimo de dois anos, a contar da data de entrega do material. O fabricante ou fornecedor
deve repor sem despesas para a CELESC, os produtos que não atenderem esta garantia.

3.14 INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO


O fornecedor deverá apresentar Manual de Instruções conforme Portaria SIT/MTE N.° 452,
de 20.11.2014, contendo as orientações para manutenção e conservação do produto, bem
como os procedimentos adequados para lavagens e pequenos consertos.
Esse manual deverá acompanhar cada peça e deverá conter declaração que indique
alternativas para descarte ou reciclagem do material.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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4. CÓDIGO CELESC

Tamanho Código CELESC Tamanho Código CELESC Tamanho Código CELESC


34 29755 39 1081 44 1086
35 16608 40 1082 45 1088
36 13721 41 1083 46 16607
37 1079 42 1084 47 35773
38 1080 43 1085 48 35774
40 (especial) 43498

5. ACONDICIONAMENTO
Cada par deverá ser embalado individualmente em saco plástico, tendo impresso:
a) Nome do fabricante;
b) Tamanho e data de fabricação: mês/ano;
c) Procedimentos para armazenamento e conservação, com instruções de uso e
instruções gerais sobre o equipamento, conforme NBR ISO 20347 (pode ser em
forma de manual ou folheto);
d) Deve conter Manual de Instruções conforme Portaria SIT/MTE N.° 452, de 20.11.14,
item 4 e suas alíneas, acompanhando cada par. E, conter declaração que indique
alternativas para descarte e/ou reciclagem do material.
Devem ser embaladas de modo a atender as especificações contidas no Manual E-141.0001
Padrão de Embalagens da Celesc.
O número do CA deve estar visível na parte externa da embalagem individual.

6. NORMA
Para as normativas abaixo, deve ser considerada a versão mais atualizada das mesmas.
Norma Regulamentadora NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI.
Norma Regulamentadora NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
Portaria N° 452, de 20/11/2014, do Ministério do Trabalho e Emprego. E atualizações.
NBR 12594 - Exigências técnicas de segurança para construção de calçado de proteção. E
suas alterações posteriores.
NBR ISO 20344 - Equipamento de proteção individual – Métodos de ensaio para calçados.
NBR ISO 20345 - Equipamento de proteção individual – Calçado de segurança.
NBR ISO 20346 - Equipamento de proteção individual – Calçado de proteção.
NBR ISO 20347 - Equipamento de proteção individual – Calçado ocupacional.
ABNT NBR 16603 – Calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações elétricas de
baixa tensão até 500 V em ambiente seco – Requisitos e métodos de ensaios.
NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
NBR 14835 - Calçados - Determinação da massa do calçado.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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NBR 14836 - Calçados - Determinação dinâmica da distribuição da pressão plantar.
NBR 14837 - Calçados - Determinação da temperatura interna do calçado.
NBR 14838 - Calçados - Determinação do índice de amortecimento do calçado.
NBR 14839 - Calçados - Determinação do índice de pronação do calçado.
NBR 14840 - Calçados - Determinação dos níveis de percepção do calce.
NBR 15159 - Calçados - Determinação dos diferentes perfis para o mesmo número.
E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.

7. LOGOMARCA
Processo de aplicação: impresso em baixo relevo ou sistema adesivo tipo transfer ou alto
relevo (gravado pelo processo de alta frequência queimado no couro). O processo de
aplicação deve garantir a integridade da logomarca durante a vida útil de uso do calçado;
Cor: amarela (escala pantone 130 C);
Localização: conforme Figura 2;
Tamanho: conforme Figura 3, considerando C = 50 mm.

Figura 2 – Local do Logotipo. Figura 3 – Logotipo.

8. AMOSTRA
Para obter o Certificado de Homologação de Produto – CHP (item 10), a proponente deverá
obrigatoriamente fornecer ao Departamento de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem Estar
(DPSS) da CELESC, uma amostra de cada tamanho que originou o laudo indicado na ABNT
NBR ISO 20344, para prévia avaliação.
Juntamente, deverá dispor de laudo em laboratório credenciado pelo INMETRO ou laudo
técnico emitido por laboratório reconhecido nacionalmente e/ou internacionalmente,
atestando, no mínimo, as características técnicas exigidas no item 3, deste Documento.
Todos os relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e paginados ou
apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos e as
respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento. Exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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Nesses cadernos, ou arquivos digitais, também deverão constar os documentos referentes
ao Certificado de Aprovação (CA), certificados de garantia, manual de instrução para
conservação, manutenção e orientação para descarte ou reciclagem do equipamento.
Se a amostra ainda não tiver sido confeccionada nas cores ou com a logo especificada, a
proponente vencedora deverá enviar juntamente amostra da cor padrão.
A aprovação prévia da amostra por parte do DPSS não assegura à aprovação final do lote,
que será executada pela Divisão de Controle de Qualidade - DVCQ.

9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES

9.1 AMOSTRAGEM
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo os parâmetros abaixo.
A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 1 e para os ensaios de tensão
aplicada deve ser utilizada a amostragem de acordo com a Tabela 2.
Tabela 1 – Plano de Amostragem para os Ensaios de Recebimento.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6
1.201 a 3.200 125 7 8

Tabela 2 – Plano de Amostragem para os Ensaios de Tensão Aplicada.


Tamanho Amostragem dupla, nível II, NQA 0,25%
do Amostra
Aceitação Rejeição
Lote Sequência Tamanho
05 a 50 5 0 1
1ª 20 0 2
51 a 150
2º 20 1 2
1ª 32 0 2
151 a 280
2º 32 1 2
1ª 50 0 2
281 a 500
2º 50 1 2
1ª 80 0 2
501 a 1.200
2º 80 1 2
1ª 125 0 2
1.201 a 3.200
2º 125 1 2

Observação:
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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ACEITAÇÃO, número máximo de peças defeituosas, que não implica na rejeição do lote.
- O lote será aceito quando atender, simultaneamente, as seguintes condições:
a) A amostragem satisfizer aos requisitos dos ensaios descritos no item 3;
b) Quantidades definidas para amostra e aceitação atenderem o previsto nas tabelas 1 e 2.
REJEIÇÃO, número de peças defeituosas, que implica na rejeição do lote.
- Devem ser rejeitadas individualmente as peças que não satisfizerem às exigências
indicadas em qualquer uma das seções deste Documento.
- Deve ser rejeitado o lote quando a amostra ensaiada não satisfizer às condições citadas
neste documento.

9.2 INSPEÇÃO
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
O fabricante pode recompor o lote por uma única vez, submetendo-o a nova inspeção, após
ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição do lote serão
aplicadas as cláusulas contratuais pertinentes.

A inspeção consiste na realização dos testes relacionados abaixo:


a) Visual: Deverá ser observado nas amostras selecionadas, se existem os seguintes
defeitos ou omissões:
- Cores: verificar se estão de acordo com o estabelecido neste Documento;
- Ausência de partes de componentes: verificar a existência de palmilha, gomos, biqueira,
protetor interno, manual de instruções, entre outros;
- Acabamento: deve estar isento de pontos de linha, rebarbas, cortes ou outros defeitos;
- Acondicionamento: verificar se está em acordo com item 5 deste Documento;
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
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- Logomarca: verificar a existência e localização correta da logomarca da CELESC de
acordo com item 7 deste Documento.

b) Dimensional: Consiste na verificação das dimensões constantes neste Documento,


dentro dos limites estabelecidos e com escala aferida. A análise dimensional deverá ser feita
em uma amostra de cada tamanho que originou o laudo indicado na ABNT NBR ISO 20344.

c) Ensaios de Tensão Aplicada: O Ensaio de tensão aplicada deverá ser realizado em


100% do lote, porém, em duas etapas, sendo uma com Amostragem Dupla, nível II, NQA
0,25 com a presença do Inspetor da CELESC e na apresentação do lote. A outra etapa
consiste no ensaio do restante do lote, até sua totalidade (100%), devendo ser emitido
relatório e enviado a Divisão de Controle de Qualidade da CELESC.
A liberação do material esta condicionada ao envio dos relatórios de tensão aplicada
realizado em 100% do lote.
Para reinspeções será adotado o mesmo procedimento, e em caso de apresentação do
mesmo lote, a totalidade do lote deverá ser ensaiada na presença do Inspetor da CELESC,
neste caso, facultado a Empresa substituir as peças reprovadas até que 100% do lote de
fornecimento seja ensaiado e composto apenas de peças (pares) aprovados.

c) Ensaios de Tipo: O fornecedor deve apresentar, a cada pedido de compra na primeira


entrega, na ocasião da inspeção, os laudos técnicos emitidos em laboratórios credenciados
pelo INMETRO ou os laudos técnicos emitido por laboratório, independente, reconhecido
nacionalmente e/ou internacionalmente, atestando, as características técnicas exigidas no
item 3 deste Documento.
Os laudos apresentados pelo fornecedor deverão conter, no mínimo, as seguintes
informações: a) Nome ou marca comercial do fabricante; b) Indicação de norma técnica e
instrumento de medição ou metodologia do ensaio; c) Datas de início e término dos ensaios;
d) Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados; e) Condições ambientes
do local dos ensaios; f) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.

9.3 QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS


SEG 012 Botina de segurança
Ensaios Amostragem
Inspeção visual Simples, nível II, NQA 2,5
Inspeção dimensional 03 peças conforme indicado na NBR ISO 20344.
100% do lote com apresentação de Relatório /Laudo.
1ª Etapa: Dupla, nível II. NQA 0,25. Na presença do
Tensão aplicada ABNT NBR 16603 inspetor CELESC.
2ª Etapa: Restante do lote não avaliado na etapa 1,
até atingir a totalidade do lote.
Ergonomia (NBR ISO 20344)
Resistência ao rasgamento (NBR ISO 20347)
Exigir Relatório/Laudo
Resistência ao corte (EN 388)
Absorção de energia no calcanhar
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
N° DOCUMENTO TIPO DE DOCUMENTO VERSÃO APROVADO POR PÁGINA

SEG 001 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 11 de 13


Presidência
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar
Divisão de Segurança e Procedimentos

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


Ensaios Amostragem
Penetração e absorção de água (NBR ISO 20344)
Certificado de Aprovação – CA
Selo Conforto e/ou NBR ISO 14834
Ensaio de vasilha com água. 01 par.

Observação: Considera-se lote a quantidade total de material apresentado para inspeção de


recebimento.

10. HOMOLOGAÇÃO PRÉVIA


Estabelecer os aspectos e procedimentos a serem considerados para homologação prévia
do material e a respectiva emissão de Certificado de Homologação de Produto – CHP, para
participação em processo de aquisição da CELESC.
O processo de certificação tem o objetivo de verificar, através da análise das amostras e dos
laudos e relatórios de ensaios técnicos fornecidos pelo fabricante, se o produto a ser
adquirido atende os requisitos básicos mínimos previstos nas especificações e exigências
técnicas da CELESC, visando a aquisição de equipamentos de qualidade, sem interrupção
de fornecimento, em conformidade com os dispositivos da Lei 13.303/16.
A certificação do produto pela CELESC, com base nos ensaios realizados, não exime o
contratado de suas responsabilidades em fornecer o produto em plena concordância com o
edital de licitação e o respectivo contrato/pedido de compra e as respectivas especificações
técnicas. Também não invalida ou compromete qualquer relato de não conformidade que a
CELESC venha a fazer, baseado na existência de equipamento inadequado ou defeituoso,
aplicando-se aí os dispositivos do Código Civil Brasileiro e Código de Defesa do Consumidor
para execução de procedimento de garantia.
O certificado de homologação de produto não garante a qualidade total do produto
analisado. Estar certificado não libera o produto, sob hipótese alguma, da realização dos
ensaios de recebimento previstos.

10.1 MÉTODO
Para obter o CHP a empresa fabricante deverá enviar todos os ensaios de tipo e amostras
referentes ao produto a qual almeja obter o certificado, devidamente protocolados na
secretaria da CELESC. Estes devem ser protocolados de forma ordenada e em
conformidade com o item 8, no seguinte endereço:
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar – DPSS
Divisão de Segurança e Procedimentos – DVSD
Avenida Itamarati, n° 160, bairro Itacorubi,
Florianópolis - SC, CEP 88034-900

Os ensaios devem ser apresentados em português. Para ensaios apresentados em outro


idioma, a CELESC se reserva o direito de exigir, a tradução para o português efetuada por
tradutor juramentado, acompanhado do ensaio na língua original.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
N° DOCUMENTO TIPO DE DOCUMENTO VERSÃO APROVADO POR PÁGINA

SEG 001 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 12 de 13


Presidência
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar
Divisão de Segurança e Procedimentos

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA


Para obter o certificado de homologação e participar de processo licitatório já publicado, os
ensaios e amostras, do produto que deseja certificar devem ser protocolados na secretaria
da CELESC, conforme prazos estabelecidos no Edital de licitação.
Após a análise dos ensaios e das amostras e verificação da conformidade com as
especificações da CELESC, o DPSS emitirá o CHP através de registro no site da empresa,
no endereço eletrônico http://site.celesc.com.br/fornecedores/.
O CHP terá validade de 3 anos condicionada a validade do Certificado de Aprovação – CA.
A apresentação dos ensaios fora do prazo estipulado impossibilitará o fornecedor de
participar do processo de compra já publicado.
Os ensaios de tipo e de tensão aplicada devem atender o item 9.2 deste documento e serem
realizados em laboratórios reconhecidos no setor elétrico e acreditados pelo Inmetro.
A critério da CELESC os ensaios de tipo poderão ser realizados em laboratórios do próprio
fabricante, neste caso o laboratório deve possuir equipamentos devidamente calibrados por
organismos competentes, com equipamentos rastreados pela Rede Brasileira de Calibração
– RBC e responsável técnico com ART emitida.
Todos os ensaios necessários são realizados as expeças da empresa que deseja certificar
seu produto.
Os ensaios considerados válidos devem ter sido realizados há menos de 5 anos da data da
entrega do pedido de certificação.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 09.09.2022.
N° DOCUMENTO TIPO DE DOCUMENTO VERSÃO APROVADO POR PÁGINA

SEG 001 Especificação Técnica 01 / 2022 DPSS / DVSD 13 de 13

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