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Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar


Divisão de Segurança do Trabalho

PADRÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Nº Nome do Equipamento/Material:
SEG 006 CAMISA DE UNIFORME RESISTENTE A CHAMA

Imagem 1: Frente Imagem 2: Costas

1. OBJETIVO
Equipamento de Proteção Individual (EPI) destinado a dar proteção aos empregados
durante as atividades no Sistema Elétrico de Potência (SEP), minimizando o efeito térmico
provocado pelo arco elétrico.

2. DESCRIÇÃO
Camisa de tecido com propriedades ignífugas, na cor cinza claro e que ofereça cobertura
para a classe de risco 2 (dois) – ATPV (valor de desempenho térmico do arco elétrico) de,
no mínimo, 8,1 cal/cm².

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.1. CONFECÇÃO
Os componentes da camisa devem estar de acordo com a relação abaixo:
a) Aviamentos:
 Todos os aviamentos deverão ter propriedades ignífugas.
b) Bainhas:
 Com acabamento e convenientemente arrematadas para impedir desfiamentos e
esgarçamentos.
 Pesponto simples.
 Barra feita com 20 mm.
c) Bolso:
 A camisa não deverá possuir nenhum tipo de bolso.
d) Colarinho e gola:
 Colarinho simples.
 Gola com pé pespontado e fechamento com botão.
e) Costuras:
 A linha deve ser da mesma cor do tecido.
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 12.05.2023.
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SEG 006 Especificação Técnica 01 / 2023 DPSS / DVST 1 de 14


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 Toda e qualquer linha utilizada deve ser 100% meta-aramida e com propriedades
ignífugas.
 Não devem apresentar defeitos que alterem o visual e a qualidade, tais como:
costuras tortas, rompidas ou incompletas, remontadas, franzidas ou com pregas,
frouxas ou tencionadas, pontos falhos e pespontos fora do contorno.
 Devem apresentar simetria em todas as partes idênticas das peças.
f) Faixas refletivas:
 Deverão ser dispostas horizontalmente, na frente (lado esquerdo e direito), nas
costas e circundando as mangas, fazendo 360° no tronco e nos braços.
 Costura dupla.
 Posicionamento: Tendo como referência o tamanho 40, a faixa deve apresentar o
posicionamento conforme imagem 3, sendo tais medidas proporcionais para os
outros tamanhos.

50 mm
50 mm

Imagem 3: Posicionamento das faixas refletivas. Referência tamanho 40.

g) Punhos:
 Sociais, sendo o fechamento com botão.
 Largura de 60 mm e abertura de 160 mm (100 de abertura + 60 de punho social).
h) Travetes:
 Em todos os pontos de maior esforço. Exemplos: junção dos ganchos, pontos
finais das vistas, entre outros.
i) Vista e botões:
 Vista embutida, com botões na cor do tecido, ignífugos, de massa e opacos.
 As casas para os botões devem ser do tipo reto e feitas de modo a impedir
desfiamento, esgarçamento ou ruptura do tecido.
 Os botões devem estar fixados de modo que não apresentem fios soltos de
costura e não saiam com facilidade ao serem puxados.

Observação: Tomar todas as precauções necessárias para evitar o desfiamento do tecido e


o esgarçamento das costuras. As bordas do tecido devem ser overlocadas, de modo a obter-

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 12.05.2023.
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se um artigo de superior qualidade, fino acabamento e ótimo aspecto. Deve ser executada
inspeção de limpeza final.

3.2. TECIDO
O tecido deverá atender as seguintes exigências:
a) Armação: Sarja;
b) Gramatura: Entre 200 e 248 g/m², conforme NBR 10591;
c) Composição: 88% algodão (FR) e 12 % fibras de alta resistência;
d) Não permitir a propagação da chama depois de cessada a fonte de calor, conforme
Norma ASTM D6413;
e) Atingir ATPV (valor de desempenho térmico do arco elétrico) mínimo de 8,1
calorias/cm², conforme Norma ASTM F1959;
f) Manter a característica ignífuga, conforme NFPA 2112, durante toda a vida útil do
material, considerando o tecido novo e após 100 (cem) lavagens caseiras, conforme
ASTM D6413;
g) Apresentar percentual de queimadura de até 40%, conforme NFPA 2112, em três
amostras, com tempo de avaliação de 3 segundos, conforme ASTM F1930;
h) Ter conformidade com a norma ASTM F1506;
i) HAF – Fator de atenuação de calor maior que 70%;
j) Resistência à tração: conforme NBR 11912 e/ou resistência ao estouro conforme a
norma ASTM D3786;
k) Alteração dimensional: conforme NBR 10320: urdume – alteração +/- 3%, no máximo
e trama – alteração +/- 3%, no máximo;
l) Resistência à abrasão: conforme ASTM-D-3886: 200 ciclos, no mínimo;
m) Resistência ao rasgo: conforme ASTM D 2261;
n) Solidez de cor à fricção: conforme NBR ISO 105-X12: úmido – transferência 4, seco –
transferência 3/4, no mínimo;
o) Solidez de cor à luz: conforme NBR ISO 105-B02: escala cinza 4, escala azul 4/5, no
mínimo;
p) Solidez de cor à lavagem: conforme NBR ISO105-C06: alteração 4, transferência 4,
no mínimo;
q) Solidez de cor à ação do ferro quente: conforme NBR 10188: úmido – alteração 4/5,
transferência 4/5; seco – alteração 4/5, transferência 4/5, no mínimo;
r) Solidez de cor ao suor: conforme ISO 105-E04: ácido – alteração 4/5, transferência 4;
alcalino – alteração 4/5, transferência 4, no mínimo;
s) Resistência da costura: conforme NBR 13374 e/ou aviamentos em conformidade com
a norma Federal Test Method Standard 191 A.

Observação: É permitida a utilização de normas de outras organizações, desde que elas


assegurem qualidade igual ou superior a das normas relacionadas anteriormente e que não
contrariem esta especificação.

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3.3. FAIXAS REFLETIVAS


Devem ser resistentes a chama com composição de fundo em 100% aramida.
Devem possuir ATPV, mínimo de 8,1 calorias/cm², conforme norma ASTM F 1959 e/ou
NFPA 70E.
Comprovar determinação de resistência a chama, flamabilidade vertical, com resultado não
superior a 100 mm, conforme NFPA 2112 e ASTM D 6413.
Comprovar a composição 100% aramida e determinação da presença de aramida no tecido
da faixa refletiva com base na ASTM E 204 ou ASTM E 1252.
Apresentar certificado NFPA 1971 e NFPA 1977.
Deve atender aos valores mínimos de retroreflexão informados na Tabela 4, item 6.1 da
ABNT NBR 15292:2013, através de ensaios de retroreflexão antes da exposição, através
das normas de ensaio ASTM E809 e ASTM E810.
Abaixo estão os valores de referência da tabela 4 do item 6.1 da ABNT NBR 15292.
Ângulo de Ângulo de entrada ε1(ε2 = 0°)
observação 5° 20° 30° 40°
12’ (0,2°) 330 290 180 65
20’ (0,33°) 250 200 170 60
1° 25 15 12 10
1°30’ (1,5°) 10 7 5 4

Devem atender um mínimo de 100 candelas de Retroreflexão após ensaios de exposição,


medido no ângulo de observação 12’ (0,2°) e ângulo de entrada 5°, conforme requisito do
item 6.2.2 da norma ABNT NBR 15292:2013, através das normas de ensaio ASTM E809 e
ASTM E810, sendo necessários os seguintes ensaios de exposição:
Desempenho Método de ensaio
Refletividade após Abrasão EN 530 Método 2 - 5000 ciclos
Refletividade após Flexão ISO 7854 Método B - 7500 ciclos
Refletividade após Dobramento a frio ISO 4675 / -20°C
Refletividade após Lavagem Doméstica 50 ciclos - ISO 6330 Método 6N / 60°C
Refletividade após Lavagem Industrial 10 ciclos - ISO 15797 Método 8 / 75°C
Refletividade após exposição à Resistência ao Calor Convectivo ISO 17493 140 +6/-0°C (10 +15/-0 seg)

A cromaticidade deve estar situada dentro de uma das áreas definidas na referência abaixo
e o fator de luminância do material fluorescente da faixa refletiva deve exceder o valor
mínimo disposto na Tabela 2 – Coordenadas de cromaticidade e fator mínimo de luminância
da norma ABNT NBR 15292.
Abaixo estão os valores de referência da tabela 2 da ABNT NBR 15292:2013.
Cor Coordenadas de cromaticidade Fator mínimo de
X Y luminância β mín.

0,610 0,390
Vermelha-
0,535 0,375
alaranjada 0,40
0,570 0,340
fluorescente
0,655 0,345

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A faixa deve ser composta de 3 segmentos, sendo um centralizado e retrorefletivo na cor


prata e dois segmentos laterais fluorescentes na cor laranja. O segmento central deverá ser
parte integral da faixa, não podendo ser removível e não deve estar em alto relevo.
Deve possuir largura de 50 mm, na cor laranja (fluorescente) com uma faixa prata
retrorefletiva e centralizada no comprimento, com largura de 20 mm, formando uma
plataforma única (sem camadas), com tolerância para as medidas de +/- 1 mm.

3.4. DIMENSÕES
As camisas prontas deverão ter medidas, em centímetros, da Tabela 1 e referenciadas na
Imagem 4, abaixo:
MANEQUIM 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 61 62 63
A Tórax 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 68 70 70
B Espalda (costas) 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 52 53 53
C Contorno de cava 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 61 61
Manga com punho
D (tolerância de +míni 59 59,5 60 60,5 61 61,5 62 62,5 63 63,5 63,5 73,5 63,5 63,5
1cm)
E Comprimento 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 79 79 79 79
F Colarinho 36 36 38 38 40 40 42 42 44 44 46 46 46 46
Tabela 1 – Medidas (cm). (Tolerância para as medidas A, B, C, E, F de +1,5 cm e -1 cm)

A – Tórax: com a peça


abotoada medir a parte inferior
da cava até o outro lado.
B – Espalda: medir a partir do
meio da cava até o outro lado.
C – Contorno de cava: na
junção da manga com o tronco.
D – Manga: Na junção da
manga com o ombro até o final
do punho.
E – Comprimento: da junção da
gola no ombro até o final da
bainha na frente.
F – Colarinho: de uma
extremidade à outra da base do
colarinho. Medido com a camisa
e colarinho abertos.

Imagem 4 – Referência de medidas.

3.5. IDENTIFICAÇÃO
Cada peça de camisa deverá trazer, internamente, etiqueta nos locais convencionais, com
as seguintes informações:
a) Nome do fabricante, marca ou razão social e CNPJ;
b) Identificação da composição do tecido;

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c) Identificação da faixa refletiva;


d) Identificação do tamanho;
e) Data de fabricação (mês e ano) e/ou lote;
f) Instruções para manutenção e conservação da vestimenta;
g) Classe de proteção (em cal/cm²);
h) Número do Certificado de Aprovação – CA do Ministério do Trabalho e Emprego.

3.6. CERTIFICADO DE APROVAÇÃO


Possuir Certificado de Aprovação – CA, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE,
aprovado para, no mínimo: - Proteção dos membros superiores e tronco do usuário contra
agentes térmicos provenientes de arco elétrico e de fogo repentino.
O CA deve estar em conformidade com a Portaria SIT N° 452, de 20.11.2014, do MTE e
suas alterações posteriores. Devendo ser apresentado o Memorial Descritivo do EPI e o
Manual de Instruções do EPI conforme preconizado no item 4 da Portaria SIT/MTE N° 452,
de 20.11.2014.

3.7. GARANTIA
Em condições normais de uso e de armazenamento o fabricante ou fornecedor devem repor
sem despesas para a CELESC, os produtos que, a qualquer tempo, apresentarem defeitos
de fabricação.
O produto deve manter a característica ignífuga durante toda a vida útil do material.

3.8. INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO


O fornecedor deverá apresentar Manual de Instruções conforme Portaria SIT/MTE N.° 452,
de 20.11.2014, contendo as orientações para manutenção e conservação do produto, bem
como os procedimentos adequados para lavagens e pequenos consertos.
Esse manual deverá acompanhar cada peça e deverá conter declaração que indique
alternativas para descarte ou reciclagem do material.

4. CÓDIGO CELESC

Tamanho Código CELESC Tamanho Código CELESC


40 20953 54 20960
42 20954 56 20961
44 20955 58 20962
46 20956 60 20963
48 20957 61 36148
50 20958 62 20964
52 20959 63 37917
Tabela 2 – Código dos Materiais.

5. ACONDICIONAMENTO
O fabricante/fornecedor deverá acondicionar o item individualmente, em saco plástico
transparente, lacrado por costura térmica, com indicação do tamanho do manequim e nome
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do fabricante de forma legível e em local de fácil identificação, que possibilita a visualização


com o produto lacrado.
O CA (Certificado de Aprovação) deve estar visível pela parte externa da embalagem
plástica individual.
Na embalagem plástica, ou dentro dela, deverá ainda, constar o Manual de Instruções
técnicas, conforme preconizado no item 4 da Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014.
Cada caixa de papelão não deve possuir peso bruto superior a 12 kg.
Devem ser embaladas em caixas de papelão, devendo atender as especificações contidas
no Manual E-141.0001 Padrão de Embalagens da Celesc.

6. NORMA(S)
Na aplicação desta Especificação será necessário consultar os documentos relacionados a
seguir (incluindo emendas, revisões e/ou documentos complementares), indispensáveis à
aplicação deste documento.
- Norma Regulamentadora 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
- Norma Regulamentadora 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
- Portaria SIT/MTE N° 452, de 20.11.2014;
- NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
- NBR 10188 – Materiais têxteis - Determinação da solidez de cor à ação do ferro de passar
a quente - Método de ensaio;
- NBR 10320 – Materiais têxteis - Determinação das alterações dimensionais de tecidos
planos e malhas - Lavagem em máquina doméstica automática - Método de ensaio;
- NBR 10591 – Materiais têxteis - Determinação da gramatura de superfícies têxteis;
- NBR 11912 – Materiais têxteis - Determinação da resistência à tração e alongamento de
tecidos planos (tira);
- NBR 13374 – Material têxtil - Determinação da resistência da costura em materiais têxteis
confeccionados ou não - Método de ensaio;
- NBR 15292 – Artigos confeccionados - Vestimenta de segurança de alta visibilidade;
- ISO 105-B02 – Textiles - Tests for colour fastness - Part B02: Colour fastness to artificial
light: Xenon arc fading lamp test;
- ISO 105-C06 – Textiles - Tests for colour fastness - Part C06: Colour fastness to domestic
and commercial laundering;
- ISO 105-E04 – Textiles - Tests for colour fastness - Part E04: Colour fastness to
perspiration;
- ISO 105-X12 – Textiles - Tests for colour fastness - Part X12: Colour fastness to rubbing;
- ASTM D 2261 – Standard Test Method for Tearing Strength of Fabrics by the Tongue
(Single Rip) Procedure (Constant-Rate-of-Extension Tensile Testing Machine);
- ASTM D3786 – Standard Test Method for Bursting Strength of Textile Fabrics—
Diaphragm Bursting Strength Tester Method;
- ASTM D 3886 – Standard Test Method for Abrasion Resistance of Textile Fabrics (Inflated
Diaphragm Apparatus);
- ASTM D 6413 – Standard Test Method for Flame Resistance of Textiles (Vertical Test);

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- ASTM F 1506 – Standard Performance Specification for Flame Resistant and Arc Rated
Textile Materials for Wearing Apparel for Use by Electrical Workers Exposed to
Momentary Electric Arc and Related Thermal Hazards;
- ASTM F 1930 – Standard Test Method for Evaluation of Flame Resistant Clothing for
Protection Against Fire Simulations Using an Instrumented Manikin;
- ASTM F 1959 – Standard Test Method for Determining the Arc Rating of Materials for
Clothing;
- ASTM F 2621– Standard Practice for Determining Response Characteristics and Design
Integrity of Arc Rated Finished Products in an Electric Arc Exposure;
- NFPA 70 E – Standard for Electrical Safety in the Workplace, 2012;
- NFPA 2112 – Standard on Flame-Resistant Garments for Protection of Industrial
Personnel Against Flash Fire, 2012;
- FED-STD-191A – Federal Standard: Textile Test Methods.

7. LOGOMARCA
Os logotipos deverão obedecer obrigatoriamente à descrição abaixo:
a) Processo de aplicação: Silk Screen a base de água;
b) Cor: - Logo CELESC: Amarelo no desenho e branco no escrito, conforme ilustrado
na Imagem 9;
- Logo Celesc Segura: Laranja no desenho e azul e preto no escrito, conforme
ilustrado na Imagem 7;
c) Logo CELESC: no peito, lado esquerdo, conforme indicado na Imagem 4,
considerando, pelo gabarito (Imagem 8), C = 60mm;
d) Logo CELESC: nas costas, centralizado, conforme indicado na Imagem 5,
considerando, pelo gabarito (Imagem 8), C = 120mm;
e) Logo Celesc Segura: no peito, lado direito, conforme indicado na Imagem 4,
considerando a imagem 7 com a base de 70mm;
f) Localização: tendo como referência o tamanho 40, a localização deve seguir as
medidas das Imagens 4 e 5, sendo tais medidas proporcionais para os outros
tamanhos.
g) As camisas deverão ter afixado por processo de silk screen, no braço esquerdo,
40mm acima da faixa, (conforme Imagem 6), a bandeira do estado de Santa
Catarina, com base inferior de 60mm. E nas mesmas características a bandeira do
Brasil no braço direito.

Centralizado

70 mm

70 mm

100 mm

Imagem 4 – Posicionamento das Logo na Imagem 5 – Posicionamento do Logo Imagem 6 – Posicionamento do logo na
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frente. nas costas. lateral (braço esquerdo e direito).

Imagem 7 – Logo Celesc Segura. Imagem 8 – Gabarito do Logo. Imagem 9 – Logo CELESC.

8. AMOSTRA
Para obter o Certificado de Homologação de Produto – CHP (item 10), a proponente deverá
obrigatoriamente fornecer ao Departamento de Segurança, Saúde e Bem Estar (DPSS) da
CELESC, uma amostra de cada tamanho a ser adquirido, até um máximo de 3 amostras,
para prévia avaliação.
A prévia avaliação ocorrerá após as amostras serem submetidas a 5 lavagens industriais.
Junto com as amostras, e para efeito de referência, a proponente vencedora deverá
apresentar: - Um metro da faixa refletiva utilizada;
- Um metro quadrado do tecido utilizado;
- Duas unidades do botão utilizado;
- Cinco metros de cada linha utilizada na confecção da peça.
Quando for solicitada a amostra, a CELESC reserva-se ao direito de solicitar, ou não, os
laudos emitidos por laboratório credenciado pelo INMETRO ou por laboratório reconhecido
nacionalmente e/ou internacionalmente, atestando, no mínimo, as características técnicas
exigidas no item 3, deste Documento.
Os laudos apresentados pelo fornecedor deverão ter sido emitidos nos últimos 5 (cinco)
anos, a contar da data da emissão desta e conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome ou marca comercial do fabricante;
b) Indicação de norma técnica e instrumento de medição ou metodologia do ensaio;
c) Datas de início e término dos ensaios;
d) Identificação do laboratório onde os ensaios foram executados;
e) Condições ambientes do local dos ensaios;
f) Nome e assinatura do responsável pelo ensaio.

Todos os laudos e relatórios de ensaios deverão ser devidamente encadernados e


paginados ou apresentar arquivos eletrônicos, contendo um índice com a relação dos laudos
e as respectivas páginas ou arquivos devidamente identificados e relacionados com este
Documento, exemplo: arquivo 1 corresponde ao item 3.2, alínea “e”.

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Nesses cadernos, ou arquivos digitais, também deverão constar os documentos referentes


ao Certificado de Aprovação (CA), certificados de garantia, manual de instrução para
conservação e manutenção das vestimentas e orientação para descarte ou reciclagem do
material.
Se o protótipo ainda não tiver sido confeccionado nas cores especificadas, a proponente
vencedora deverá enviar juntamente amostra do tecido e do logo na cor padrão.
A aprovação prévia da amostra por parte do DPSS não assegura à aprovação final do lote,
que será executada pela Divisão de Controle de Qualidade - DVCQ.

9. AMOSTRAGEM E INSPEÇÕES
9.1. AMOSTRAGEM
O critério de amostragem é o utilizado na NBR 5426, obedecendo aos seguintes parâmetros:
a) inspeção: normal;
b) nível de inspeção: II;
c) amostragem: simples;
d) NQA = 2,5.
A amostragem deve ser realizada de acordo com a Tabela 3 e utilizada na execução de
todos os ensaios e testes.
Tabela 3 – Amostragem.
Tamanho Inspeção geral
do Amostragem simples, nível II, NQA 2,5%
Lote Amostra Aceitação Rejeição
02 a 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501 a 1.200 80 5 6
1.201 a 3.200 125 7 8

Observação:
ACEITAÇÃO
- Aceitação, número máximo de peças defeituosas, que não implica na rejeição do lote.
- O lote será aceito quando atender, simultaneamente, as seguintes condições:
a) A amostragem satisfizer aos requisitos dos ensaios descritos no item 3;
b) Quantidades definidas para amostra e aceitação atenderem o previsto na tabela 3.

REJEIÇÃO
- Rejeição, número de peças defeituosas, que implica na rejeição do lote.
- Devem ser rejeitadas individualmente as peças que não satisfizerem às exigências
indicadas em qualquer uma das seções deste Documento.
- Deve ser rejeitado o lote quando a amostra ensaiada não satisfizer às condições citadas
neste documento.

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9.2. INSPEÇÃO
A CELESC reserva-se no direito de enviar inspetores credenciados para inspecionar a
confecção dos produtos em qualquer fase de execução.
Será assegurado ao inspetor o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou
equipamentos usados, verificar calibração, acompanhar ensaios, conferir resultados e, em
caso de dúvidas efetuar novos testes.
O fabricante deverá dispor, para execução dos ensaios, de recursos humanos e materiais
próprios.
Os custos dos ensaios correrão por conta do fabricante ou fornecedor, exceto quando a
CELESC solicitar a sua repetição e nesta for verificado a aprovação das peças.
Após a retirada do lote da fábrica, a CELESC poderá novamente inspecioná-lo e submetê-lo
aos ensaios, com o conhecimento prévio e na presença eventual do fornecedor e recusar na
hipótese de não conformidade com este Documento. Neste caso, as despesas de transporte
e reposição serão por conta do fornecedor.
A aceitação de um determinado lote, não eximirá o fabricante ou fornecedor da
responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências deste
Documento e nem invalidará as reclamações que a CELESC possa fazer posteriormente a
respeito da qualidade do produto.
Todas as peças danificadas nos testes destrutivos serão substituídas por unidades perfeitas,
sem ônus para a CELESC.
A inspeção consiste na realização dos testes relacionados abaixo:

a) Visual: Deverá ser observado nas amostras selecionadas, se existem os seguintes


defeitos ou omissões:
- Cores: verificar se estão de acordo com o estabelecido neste Documento;
- Ausência de partes de componentes: verificar a existência da gola, vista, botões,
entre outros;
- Acabamento: deve estar isento de pontos soltos, pontos de linha, rebarbas, cortes
ou outros defeitos;
- Acondicionamento: verificar se está em acordo com item 5 deste Documento;
- Identificação: verificar a existência das etiquetas conforme item 3.5 deste
Documento;
- Logomarca: verificar a existência e localização correta da logomarca da CELESC de
acordo com item 7.

b) Dimensional: Consiste na verificação das dimensões constantes neste Documento,


dentro dos limites estabelecidos e com escala aferida.
A análise dimensional deverá ser feita em uma peça de cada tamanho, a ser fornecida, até
um máximo de 3 peças, e após a realização de cinco lavagens industriais.
Todas as medidas devem ser tomadas com a roupa sobre base fixa, evitando-se dobras ou
rugas.

c) Ensaios de Tipo: O fornecedor deve apresentar, na ocasião da inspeção, os laudos


técnicos emitidos em laboratórios credenciados pelo INMETRO ou os laudos técnicos

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 12.05.2023.
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SEG 006 Especificação Técnica 01 / 2023 DPSS / DVST 11 de 14


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emitidos por laboratório, independente, reconhecido nacionalmente e/ou internacionalmente,


atestando, as características técnicas exigidas no item 3 deste Documento.
Os laudos apresentados deverão atender os requisitos estipulados no item 8 deste
documento.

d) Ensaios Após o Uso: O fornecedor deve, às suas custas, responsabilizar-se pela


contratação de laboratório reconhecido para a realização de testes de flamabilidade em
conformidade com o que estabelece a norma ASTM D 6413 (Flamabilidade Vertical). E
realização dos ensaios de arco elétrico segundo a norma ASTM F 2621.
Esses testes serão realizados em duas oportunidades distintas, sendo a primeira após 12
(doze) meses e a segunda após 18 (dezoito) meses a contar da data de entrega do lote do
produto.
Em cada uma das oportunidades citadas esses testes serão realizados em cinco peças, que
estiverem em uso pelos empregados da CELESC, submetidos às condições normais de
trabalho e de conservação e limpeza conforme instruções prestadas pelo fornecedor e
contidas no manual de conservação e limpeza.
Duas peças serão utilizadas nos ensaios de flamabilidade e três peças nos ensaios de arco
elétrico.
O fornecedor deverá comunicar à CELESC com 40 dias de antecedência, a data, o local e o
período de realização dos ensaios.
A CELESC escolherá as peças e encaminhará ao fornecedor para a realização dos testes.
A CELESC se reserva ao direito de participar da realização dos testes, através de seus
representantes legais, arcando com as despesas de locomoção, hospedagem e alimentação
de seus representantes.
O fornecedor arcará com as despesas para realização dos testes.
O laboratório escolhido para realização dos testes deverá fornecer laudo técnico com os
resultados dos ensaios realizados.
O fornecedor deverá entregar a CELESC cópia original ou autenticada dos laudos dos
ensaios realizados.

9.3 QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS


SEG 006 Camisa de Uniforme Resistente a Chama
Ensaios Amostragem
Inspeção visual Simples, nível II, NQA 2,5
Inspeção dimensional Conforme citado acima.
Determinação da armação
Determinação da gramatura
Determinação da composição
Norma ASTM D6413
Exigir Relatório/Laudo
ATPV conforme Norma ASTM F1959
Característica ignífuga conforme NFPA 2112
Percentual de queimadura conforme NFPA 2112
Resistência à tração conforme NBR 11912 e/ou resistência ao
estouro conforme a norma ASTM D3786;
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 12.05.2023.
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Alteração dimensional conforme NBR 10320 ou AATCC TM 135


Resistência à abrasão conforme ASTM-D-3886
Resistência ao rasgo conforme ASTM D 2261
Solidez de cor à fricção conforme NBR ISO 105-X12
Solidez de cor à luz conforme NBR ISO 105-B02
Solidez de cor à lavagem conforme NBR ISO105-C06
Solidez de cor à ação do ferro quente conforme NBR 10188
Solidez de cor ao suor conforme ISO 105-E04
Resistência da costura: conforme NBR 13374 e/ou aviamentos em
conformidade com a norma Federal Test Method Standard 191 A.
Certificado de Aprovação – CA
Memorial Descritivo do EPI: conforme Portaria 452.
Manual de Instruções do EPI: conforme Portaria 452.
Após o uso, 12 meses, conforme ASTM D 6413 de flamabilidade
Exigir Relatório/Laudo
vertical e conforme ASTM F 2621 de arco elétrico.
Após o uso, 18 meses, conforme ASTM D 6413 de flamabilidade
Exigir Relatório/Laudo
vertical e conforme ASTM F 2621 de arco elétrico.
Faixas Refletivas
Composição 100% aramida conforme ASTM E204 ou ASTM E1252.
ATPV, conforme norma ASTM F 1959.
Característica igníguga conforme NFPA 2112 e ASTM D 6413.
Exigir Relatório/Laudo
Apresentar certificado NFPA 1971 e NFPA 1977.
Retroreflexão conforme ABNT NBR 15292:2013 (ASTM E809 e
E810).
Cromaticidade e luminância conforme ABNT NBR 15292.
Linhas e botões Exigir Relatório/Laudo

Observação: É permitida a utilização de normas de outras organizações, desde que elas


assegurem qualidade igual ou superior a das normas relacionadas anteriormente e que não
contrariem esta especificação.

10. HOMOLOGAÇÃO PRÉVIA


Estabelecer os aspectos e procedimentos a serem considerados para homologação prévia e
a respectiva emissão de Certificado de Homologação de Produto – CHP, para participação
em processo de aquisição da CELESC.
O processo de certificação tem o objetivo de verificar, através da análise das amostras e dos
laudos e relatórios de ensaios técnicos fornecidos pelo fabricante, se o EPI a ser adquirido
atende os requisitos básicos mínimos previstos nas especificações e exigências técnicas da
CELESC, visando a aquisição de equipamentos de qualidade, sem interrupção de
fornecimento, em conformidade com os dispositivos da Lei 13.303/16.
A certificação do EPI pela CELESC, com base nos ensaios realizados, não exime o
contratado de suas responsabilidades em fornecer o EPI em plena concordância com o
edital de licitação e o respectivo contrato/pedido de compra e as respectivas especificações
técnicas. Também não invalida ou compromete qualquer relato de não conformidade que a
CELESC venha a fazer, baseado na existência de equipamento inadequado ou defeituoso,
OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 12.05.2023.
N° DOCUMENTO TIPO DE DOCUMENTO VERSÃO APROVADO POR PÁGINA

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aplicando-se aí os dispositivos do Código Civil Brasileiro e Código de Defesa do Consumidor


para execução de procedimento de garantia.
O certificado de homologação de produto não garante a qualidade total do EPI analisado.
Estar certificado não libera o EPI, sob hipótese alguma, da realização dos ensaios de
recebimento previstos.

10.1 MÉTODO
Para obter o CHP a empresa fabricante deverá enviar todos os ensaios de tipo e amostras
referentes ao equipamento/material a qual almeja obter o certificado, devidamente
protocolados na secretaria da CELESC. Estes devem ser protocolados de forma ordenada e
em conformidade com o item 8, no seguinte endereço:
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
Departamento de Segurança, Saúde e Bem-Estar - DPSS
Divisão de Segurança do Trabalho - DVST
Avenida Itamarati, n° 160, bairro Itacorubi,
Florianópolis - SC, CEP 88034-900

Os ensaios devem ser apresentados em português. Para ensaios apresentados em outro


idioma, a CELESC se reserva o direito de exigir, a tradução para o português efetuada por
tradutor juramentado, acompanhado do ensaio na língua original.
Para obter o certificado de homologação e participar de processo licitatório já publicado, os
ensaios e amostras, do equipamento que deseja certificar devem ser protocolados na
secretaria da CELESC, conforme prazos estabelecidos no Edital de licitação.
Após a análise dos ensaios e das amostras e verificação da conformidade com as
especificações da CELESC, o DPSS emitirá o CHP através de registro no site da empresa,
no endereço eletrônico http://site.celesc.com.br/fornecedores/.
O CHP terá validade de 3 anos condicionada a validade do Certificado de Aprovação – CA.
A apresentação dos ensaios fora do prazo estipulado impossibilitará o fornecedor de
participar de processo de compra já publicado.
Os ensaios devem atender o item 9.2 deste documento e serem realizados em laboratórios
reconhecidos no setor elétrico e acreditados pelo Inmetro.
A critério da CELESC os ensaios de tipo poderão ser realizados em laboratórios do próprio
fabricante, neste caso o laboratório deve possuir equipamentos devidamente calibrados por
organismos competentes, com equipamentos rastreados pela Rede Brasileira de Calibração
– RBC e responsável técnico com ART emitida.
Todos os ensaios necessários são realizados as expeças da empresa que deseja certificar
seu produto.
Os ensaios considerados válidos devem ter sido realizados há menos de 5 anos da data da
entrega do pedido de certificação.

OBS.: Esta especificação cancela e anula qualquer documento, sobre o assunto, emitido com data anterior a 12.05.2023.
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