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PSTCELG.

005 CELG Distribuição 1/18

Empresa CELG Distribuição


Procedimento de SST CELG

Código de
identificação
PSTCELG 005

Revisão 00
Caráter Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade

Âmbito CELG Distribuição

Data de aprovação 01 de Agosto de 2017

Levantamento de Cargas

CÓPIA NÃO CONTROLADA


PSTCELG.005 CELG Distribuição 2/18

TIPO: PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CÓDIGO: PSTCELG-005/2017 R-00


TÍTULO: LEVANTAMENTO DE CARGAS
OBJETIVO: Estabelecer sistema estruturado que provê os requisitos mínimos para assegurar que as
operações de levantamento mecânico de cargas sejam planificadas e executadas de forma segura,
minimizando o risco pessoal, de equipamento e de instalações.

Documentos Substituídos:

DATA DA VIGÊNCIA: 01/08/2018 LOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA:

ELABORAÇÃO DATA: 01/08/2017 ÁREA DE SEGURANÇA SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE CELG D
RECOMENDO: DATA:

Tulio Freitas Barbosa Tulio Freitas Barbosa


Responsável Saúde, Segurança e Meio Ambiente CELG Distribuição Responsável Saúde, Segurança e Meio Ambiente CELG Distribuição
ÁREA DE SAÚDE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA E REDES
RECOMENDO: DATA: RECOMENDO: DATA:

Keison Thurler Carlos Arriagada


Responsável Segurança, Meio Ambiente e Qualidade CELG Distribuição Diretor de Infra-Estrutura e Redes CELG Distribuição
DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO: ÁREA DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE CELG
DISTRIBUIÇÃO
REVISÕES E ATUALIZAÇÕES
Nº DATA OBJETO DA REVISÃO Necessita Treinamento REVISOR
01
02
03
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05
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08
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SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE CELG DISTRIBUIÇÃO
CONSULTAS E SUGESTÕES: FONE: GOIÂNIA (62) 3243-2468 / (62) 3243-2386

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 4
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 4
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................. 4
4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 5
5. RESPONSABILIDADES .................................................................................................. 5
5.1 Responsável: .............................................................................................................................. 5
5.2 Cabe aos trabalhadores: ............................................................................................................. 6
6. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ................................................................................. 6
6.1. Qualificação do Instrutor .......................................................................................................... 6
6.2. Capacitação ............................................................................................................................... 6
6.3. Reciclagem ................................................................................................................................ 7
7. CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................................ 7
8. EXECUÇÃO DO TRABALHO COM CARGA ................................................................... 9
8.1. Planejamento ............................................................................................................................. 9
8.2. Analise Preliminar de Risco - APR......................................................................................... 10
8.3. Supervisão ............................................................................................................................... 10
8.4. Métodos de Elevação de Cargas ............................................................................................. 10
8.4.1 Guindastes ............................................................................................................................. 10
8.4.2 Pontes Rolantes ..................................................................................................................... 11
8.4.3 Talhas .................................................................................................................................... 12
8.4.4 Empilhadeiras........................................................................................................................ 12
8.4.5 Caminhão com Guindauto .................................................................................................... 13
8.5 Aparelhamento de Cargas ........................................................................................................ 13
8.5.1 Seleção de instrumentos adequados para manipulação de carga .......................................... 13
9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................... 14
10. INSPEÇÃO DOS MATERIAIS E ENSAIOS ................................................................. 14
10.1 Inspeção ................................................................................................................................. 14
10.1.1 Pontes Rolantes e Guindastes ............................................................................................. 15
10.1.2 Talhas .................................................................................................................................. 15
10.1.3 Empilhadeiras...................................................................................................................... 16
10.1.4 Caminhões Guindauto ......................................................................................................... 16
10.2 Ensaios e Testes ..................................................................................................................... 17
11. CONTROLE DE REGISTROS ..................................................................................... 18

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1. OBJETIVO

Estabelecer sistema estruturado que provê os requisitos mínimos para assegurar que as
operações de levantamento mecânico de cargas sejam planificadas e executadas de
forma segura, minimizando o risco pessoal, de equipamento e de instalações.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a CELG Distribuição e suas empresas parceiras.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 PSTBr 001 Comunicação e Tratamento de Acidentes e Incidentes (Endesa Brasil);


 Norma Regulamentadora Nº 11 – NR 11 – Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Materiais;
 Norma Regulamentadora Nº 12 – NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos;
 PEX 096 Movimentação e Amarração de Postes (COELCE);
 DT 068 Transporte de Postes de Concreto (COELCE);
 P041 Equipamentos de Carga e Manuseio de Materiais (CIEN, CGTF e CDSA);
 PTR 089 Procedimento para Movimentação e Implantação de Postes (Ampla);
 Instructivo para Operaciones de Levantamiento Mecánico de Cargas (Endesa
Latam).
Normas internacionais vigentes como marco de referência, em caso de dúvidas sobre a
utilização de guindateste/guindauto e equipamentos de içagem de cargas:
 AWS: Sociedade Americana de Soldagem
 ASTM: Sociedade Americana de Testes e Materiais
 ASME: Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos
 ANSI: Instituto Nacional Americano de Padronização
 OSHA: Administração de Saúde e Segurança Ocupacional
 PCSA: Guindaste de alimentação e Pá de alimentação
 CFR: Código Federal de Regulamentação
Destas Regulamentações, resultam as seguintes Normas que se aplicam à OSHA e CFR,
Capítulo 29:
 Parte 1903.1: Propósito e alcance
 Parte 1903.13: Perigo iminente
 Parte 1910.6: Incorporação como referência
 Parte 1926: Subparte e “N” Normas para Construção
 Parte 1910: Subpartes “F-N-O” Normas da Indústrial em Geral
 ASME B30.2: Código de Segurança para Guindauto de Ponte e Portal
 ASME B30.9: Cinto
 ASME B30.10: Ganchos

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4. DEFINIÇÕES

a) Equipamentos de Carga – equipamentos manuais, mecânicos ou motorizados,


operados pelo homem, utilizados na movimentação de materiais e equipamentos,
tais como: monta-carga, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,
guindastes, carrinhos manuais e caminhões com guindauto;
b) Condição Crítica – caracterizada quando a carga possuí uma das seguintes
situações:
 A carga custa mais de U$1.000.000;
 Em caso de dano, a carga afetará a produção em mais de 50%;
 Se a carga é içada em cima de equipamentos ou sistemas pressurizados e supera
em 50% a capacidade bruta do guindaste;
 Quando se utilizam elementos de içagem não convencionais (vigas separadoras,
acessórios especialmente fabricados para o levantamento ou modificação da carga
para levantá-la que não estejam certificados);
 Quando a carga pesa mais de 20 toneladas;
 Quando o levantamento da carga, em algum momento, ultrapassa em 80% a
capacidade da ponte do guindaste;
 Quando a carga içada é algum equipamento que contém em seu interior
substâncias perigosas (ácido, produtos químicos e outros);
 Quando a carga içada está perto de áreas com riscos elétricos (redes
energizadas);
 Quando a içagem está sendo realizada em áreas abertas (com vento).
c) Peso Bruto – peso total da carga elevada incluindo, cabos, ganchos e demais
equipamentos e acessórios utilizados para a elevação da carga;

d) Peso Líquido – peso individual da carga a ser elevada;


e) Centro de Gravidade – o ponto onde pode-se equilibrar todas as forças de atração
da gravidade.

5. RESPONSABILIDADES

5.1 Responsável:
a) Realizar ou designar profissional para realizar a inspeção do equipamento de
carga;
b) Assegurar a realização da Análise Preliminar de Risco - APR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
carga;
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho com
carga, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas
de proteção estabelecidas neste procedimento pelas empresas contratadas;
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;

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g) Garantir que qualquer trabalho com carga só se inicie depois de adotadas as


medidas de proteção definidas nos procedimentos;
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos com carga quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho com
carga;
j) Assegurar que todo trabalho com carga seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nos
procedimentos da Endesa Brasil.
5.2 Cabe aos trabalhadores:

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho com carga,


inclusive os procedimentos expedidos pela Endesa Brasil;
b) Colaborar com a empresa na implementação das disposições contidas nos
procedimentos da Endesa Brasil;
c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;
e) Estar utilizando todos os equipamentos de proteção individual e coletiva para
trabalhos com carga e de acordo com a atividade que for realizar.

6. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

6.1. Qualificação do Instrutor


O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
Os profissionais que irão ministrar os treinamentos, deverão possuir:
a) O Curso deverá ser supervisionado por um Engenheiro Mecânico;
b) Certificado de treinamentos, e/ou experiência profissional na carteira de trabalho;
c) Para primeiros socorros: formação em socorrista ou na área de Saúde ou
Bombeiro (civil ou Militar);
As empresas poderão contratar o serviço de treinamento através de empresas do ramo
ou profissionais autônomos.

6.2. Capacitação
Considera-se trabalhador capacitado para trabalhos de elevação de carga aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de 16
(dezesseis) horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho com carga;

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b) Análise de Risco e condições impeditivas;


c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho com carga e medidas de prevenção e
controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho com carga: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos com carga;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.

6.3. Reciclagem
Deve realizar treinamento periódico bienal ou sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme
conteúdo programático definido por cada empresa da Endesa Brasil de acordo com suas
atividades.
Nos casos das situações dos subitens “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo
programático deverão atender a necessidade que os motivou.

7. CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA

As operações relativas ao manuseio e transporte de cargas via equipamentos de cargas


mecânicos ou motorizados deverão ser realizadas somente por pessoal habilitado e
capacitado para o equipamento específico a ser utilizado. Deverão ser consideradas as
seguintes diretrizes básicas:
a) Todo trabalho com carga deve ser realizado por no mínimo duas pessoas, onde
sempre um dos executores deverá assumir a função de supervisor da atividade;
b) Todo serviço deve possuir a autorização para execução através de Ordem de
Trabalho, Ordem de Serviço ou Permissão de Trabalho;
c) No caso do executante apresentar condições físicas ou psicologicas que o
impeçam de trabalhar, deve ser informado ao responsável pela a atividade e
paralizar o serviço até a substituição do referido colaborador;
d) Não trabalhar sob condições climáticas adversas como chuva, neblina, calor
excessivo, entre outros;
e) Os equipamentos de carga deverão ser operados de forma segura, levando em
conta a segurança das pessoas envolvidas e do próprio operador.
f) Os operadores de equipamentos motorizados, além da habilitação, deverão
realizar exames médicos periodicamente, conforme exames estabelecidos no
PCMSO de cada Empresa da Endesa Brasil.'

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g) Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão possuir


identificação especial (certificado) fornecido pela Endesa Brasil, como uma forma
de autorização para estarem desempenhando esta atividade e como meio de
assegurar que foram devidamente treinados e capacitados para tal;
h) Os operadores, antes de iniciar a movimentação de cargas, deverão proceder a
inspeções visuais preventivas nos equipamentos de forma a garantir que os
mesmos estejam aptos para o funcionamento seguro;
i) Antes da movimentação da carga o operador deverá assegurar-se do peso da
mesma de forma que o equipamento utilizado tenha capacidade compatível;
j) Todos os equipamentos de movimentação de cargas deverão ter a sua capacidade
de carga pintada em sua superfície e em local visível;
k) Os ganchos utilizados para içar as cargas deverão conter travas de segurança de
modo a evitar possíveis acidentes com cargas em movimento;
l) Quando a carga estiver em movimento o operador do equipamento não deverá dar
atenção a terceiros que de alguma forma possam distraí-lo no exercício de sua
atividade. Exceção nos casos em que a operação estiver sendo monitorada por um
terceiro ou quando qualquer pessoa sinalizar a necessidade de “parada imediata”;
m) Quando da utilização de talhas, guinchos e pontes rolantes, as cargas a serem
içadas deverão estar na posição normal em relação ao cabo, de forma a evitar que
este saia da roldana e provoque à queda ou dano da carga/equipamento causando
riscos a segurança das pessoas e operador;
n) A movimentação de cargas deverá ser iniciada e encerrada de forma lenta e
progressiva, independentemente do equipamento que esteja sendo utilizado.
Durante o deslocamento deverão ser evitados movimentos bruscos, tais como
acelerações ou freadas bruscas;
o) As operações de subida e descida das cargas deverão ser feitas com o
equipamento parado e travado para evitar deslocamentos e conseqüentes
acidentes. As cargas deverão ser içadas somente até as alturas necessárias para a
disposição das mesmas. Quando no trajeto for necessário vencer obstáculos e as
cargas tiverem que ser elevadas, cuidados especiais deverão ser tomados,
elevando-se somente até a altura mínima necessária e promovendo o
deslocamento de forma lenta e gradual;
p) Deve existir um sistema de comunicação efetivo entre o operador do equipamento
de carga e o funcionário que estiver direcionando a carga, seja por rádio, telefone
ou equivalente. Sinais manuais devem ser combinados e praticados para que o
entendimento seja sincronizado e não ocorra nenhum conflito com os sinais
padrões;
q) O operador nunca deve deixar uma carga suspensa durante a realização dos
trabalhos ou até mesmo após o encerramento do expediente. Ao baixar a carga,
deve certificar-se que estão bem posicionadas no local, sem que haja o risco de
tombamento ou deslizamento. Se for necessário, utilizar pallet, calço, cavalete
metálico (postes) ou outro dispositivo para posicionamento da carga;
r) Se houver corte de energia ou parada súbita do equipamento, o operador deve
certificar-se de que os equipamentos estejam desligados e freados, pois após o
retorno da energia estes podem se movimentar;

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s) Tambores, cilindros e outros materiais não devem ser transportados sem que os
mesmos estejam devidamente fixos e seguros;
t) Em momento algum, a carga suspensa poderá passar sobre o operador ou outra
pessoa que estejam trabalhando na área;
u) No caso de passagem sobre a posição do operador, este deve se posicionar em
outro local e se for necessário solicitar o apoio de um membro da equipe para
auxiliar no deslocamento da carga suspensa;
v) Nenhum equipamento de içamento de cargas deve ser carregado além do que foi
descrito nas especificações de capacidade do fabricante;
w) A carga a ser içada deve estar dentro da capacidade de carga da sua
especificação existente;
x) Quando houver içamento de cargas que não se conhece com exatidão, a pessoa
responsável pela atividade deve assegurar-se que o peso da carga não exceda a
capacidade do guindaste;
y) Quando se usam cabos resistentes de rotação com um fator de segurança, este
deve ser o recomendado e utilizado de acordo com os parâmetros do fabricante e
de acordo com a norma ASME B30.2.

8. EXECUÇÃO DO TRABALHO COM CARGA

8.1. Planejamento
Todo trabalho com carga deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
O planejamento deve envolver as atividades de intervenção no sistema da Endesa Brasil,
riscos que uma atividade exercerá sobre a outra, método de elevação, quantidade e tipo
de cintas utilizadas, riscos e métodos de controle.
Deverá ser feito por colaborador próprio ou da empresa contratada que irá realizar a
atividade, que estejam autorizados para realizar esta atividade.
No planejamento do trabalho devem verificados os seguintes pontos:
a) Tipo de carga a ser elevada;
b) Peso da carga: líquido e bruto;
c) Pontos de ancoragem da carga;
d) Equipamento de elevação (guindauto, ponte rolante, empilhadeira, outros);
e) Quantidade de equipamentos de elevação de carga;
f) Ângulo de fixação das cintas;
g) Centro de gravidade da carga;
h) Cálculo de elevação de carga;
i) Tipo de cintas e suas quantidades;
j) Quantidade de pessoas necessárias para execução da tarefa;
k) Percurso da carga elevada;
l) Delimitação da área.

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As medidas de controle de risco de elevação de cargas serão apresentadas no item 8.4


Métodos de Elevação.

8.2. Analise Preliminar de Risco - APR


Todo trabalho com carga deve ser precedido de Análise de Risco e deve, além dos riscos
inerentes ao trabalho com carga, considerar:
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem da carga;
d) Condições meteorológicas adversas, como chuva, neblina, calor em excesso entre
outros;
e) Seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes e às orientações dos
fabricantes;
f) Risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Trabalhos simultâneos na área que apresentem riscos específicos;
h) Atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nos procedimentos da
Endesa Brasil e Legislação vigente;
i) Riscos adicionais;
j) Condições impeditivas;
k) Situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo de atendimento ao acidentado;
l) Necessidade de sistema de comunicação;
m) Forma de supervisão.

8.3. Supervisão
Todo trabalho com carga deve ser realizado sob supervisão. O responsável direta pela
supervisão será o chefe de turma ou encarregado.

8.4. Métodos de Elevação de Cargas


8.4.1 Guindastes
As normas fundamentais para realizar a manipulação segura de guindastes são:

a) Antes de içar a carga, elevar a uma pequena altura para comprovar sua
estabilidade da carga, e, em caso de carga inclinada, na hora descida, é
necessário garantir a estabilidade da carga;
b) Ao elevar a carga, o carrinho e a ponte devem estar alinhados horizontal e
verticalmente para evitar desequilíbrio;
c) O operador deve acompanhar sempre a carga visando um maior controle da
distância e observar o tempo inteiro a trajetória da mesma, evitando o contato com
obstáculos. Se não possuir boa visibilidade, ter o apoio de um auxiliar para
manobrar a carga;

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d) Nunca se posicionar debaixo de nenhuma carga suspensa ou transportá-la por


cima dos trabalhadores;
e) O uso de instrumentos de elevação tais como cordas e cintas deve garantir a
perfeita amarração de carga;
f) Antes de elevar a carga deve-se verificar sua correta amarração e fixação;
g) Nas operações de elevação e transporte de cargas de grande complexidade e risco
em elevação, devido ao maior volume da carga transportada ou volume das que
precisam do emprego de dois guindastes, a atividade segue um plano estabelecido
para a operação e conta, também, com um encarregado para sinalizá-la.

8.4.2 Pontes Rolantes

a) As pontes rolantes são equipamentos projetados para transportar diferentes tipos


de carga, tanto em peso quanto em volume e dimensões;
b) As pontes rolantes deverão ser dotadas de sinalização sonora que indiquem
quando as mesmas estiverem operando;
c) A indicação da capacidade de carga da ponte deve ser pintada em cada lado do
equipamento. Caso o equipamento seja dotado de mais um guincho, cada um
deles deve ter sua indicação de carga marcada no próprio guincho. A marcação de
carga deve ser legível do solo;
d) Quando a operação da ponte rolante for efetuada em cabines suspensas, esta
deverá promover ao operador visibilidade total do local no qual a carga estiver
depositada, o trajeto a ser percorrido e do local no qual a carga será disposta;
e) Os roletes da ponte rolante devem ser providos de dispositivos de limitação de fim
de curso. Esses dispositivos devem ser fixados e resistir à força neles aplicados;
f) Sempre que a operação da ponte rolante não permita movimentação à baixa
velocidade e a operação seja remota, a ponte deverá ser dotada de pára-choques
para o guincho e para os trolleys ou outro dispositivo automático que permita
interromper a movimentação do equipamento em caso de emergências;
g) Partes móveis expostas tais como engrenagens, jogos de parafusos, correntes e
componentes alternativos os quais podem constituir um risco sob condições
normais de operação devem ser devidamente protegidas por dispositivos fixos e
resistentes;
h) Cada unidade de içamento guincho deve ser equipada no mínimo com um
dispositivo próprio de freio, aplicado diretamente ao eixo do motor ou a alguma
parte da engrenagem. O freio no guincho deve ter ampla capacidade térmica para
a freqüência de operação exigida para o serviço. O freio no guincho deve ser
automaticamente aplicado quando a energia é retirada;
i) Com relação aos acionamentos elétricos, quando um cabo condutor múltiplo é
usado com uma estação de botoeiras suspensa, a estação deve ser suportada de
maneira satisfatória que proteja os condutores elétricos contra tensão. A caixa de
controle pendente (botoeiras) deve ser construída para prevenir choque elétrico e
deve ser claramente marcada para identificar suas funções;
j) Equipamentos elétricos devem estar localizados ou enclausurados de modo que
partes vivas não estejam expostas a contatos acidentais durante condições
normais de operação;

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k) As roldanas que carregam cabos os quais podem ser momentaneamente


descarregados devem ser providas com proteções justas ou outros dispositivos
apropriados para guiar o cabo de volta para a roldana quando a carga é novamente
aplicada;
l) Durante o uso de cabos de içamento devem ser seguidas as recomendações do
fabricante do guincho.
8.4.3 Talhas

a) As talhas são ferramentas manuais e elétricas utilizadas para a movimentação de


cargas. São metálicas e constituídas de mecanismo de redução de esforço,
operável através de uma alavanca ou eletricamente e que permite, com o auxílio
de ganchos e corrente içar ou baixar cargas.
b) A talha deverá possuir catraca com dispositivo inversor e freio auto bloqueável.
c) Os ganchos devem ser dotados de trava de segurança com mola. Sua fixação a
base deve permitir um movimento de rotação de 360º.
d) A corrente dimensionada deve ser de alta resistência mecânica com a junção de
seus elos soldados pelo processo de fusão ou caldeamento. O comprimento da
corrente deve ser adequado a altura da talha e características do equipamento e
carga a ser manuseada.
e) A extremidade da corrente, oposta à do gancho, deve possuir uma argola de
segurança como fim de curso.
f) O operador deverá ser devidamente capacitado e ter a sua atenção completamente
concentrada na atividade que está desenvolvendo.
g) A área de influência da talha deverá estar sinalizada e interditada ao trânsito de
pessoas quando na realização dos serviços.

8.4.4 Empilhadeiras

a) A empilhadeira a ser utilizada deverá ser adaptada ao trabalho que irá realizar,
devendo-se analisar a natureza, forma da carga e peso para uma escolha correta.
b) O operador deve verificar sempre o peso e a distância do centro de gravidade da
carga em relação à torre da empilhadeira (encontro dos garfos).
c) As cargas instáveis devem ser fixadas de forma adequada e segura.
d) As empilhadeiras devem possuir sinalização sonora no acionamento da marcha ré.
e) Ao transportar vários objetos diferentes o operador deve dispô-lo de modo a obter
a melhor estabilidade recorrendo, se necessário, ao uso de estrados, cordas
adequadas, correntes, recipientes especiais e outros. A velocidade de transporte
deverá ser mantida de forma segura, conforme orientações adquiridas nos
treinamentos.
f) As curvas deverão ser efetuadas lentamente, evitando o risco de tombamento da
empilhadeira e das cargas. O operador deve dirigir com cuidado nas esquinas,
usando sempre a buzina, com toques intermitentes e breves.
g) Ao deixar a empilhadeira, desligar o motor, engatar uma marcha, abaixar os garfos
e puxar o freio de mão. Calçar as rodas ao estacionar numa rampa. Ao estacionar
procurar um lugar seguro que não interfira com a circulação nem obstrua o acesso
aos equipamentos de emergência.

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h) Deve-se evitar descer rampas de frente com a empilhadeira carregada. A carga


além de escorregar do garfo, pode tombar o veículo. Manter a carga voltada para o
alto da rampa. É obrigatório trafegar de ré quando a carga obstruir a visão do
operador.
i) Não transportar cargas apoiadas em apenas um garfo. Cuidar para que as cargas
cilíndricas e compridas não girem. Conservar a carga encostada na parte traseira
dos garfos e manter a torre inclinada para trás durante o transporte.
j) Nunca transportar uma carga elevada, pois a estabilidade do veículo estará
comprometida. Transitar com os garfos sempre pouco acima do chão (15 a 20 cm),
mesmo com a empilhadeira descarregada.
k) Em locais onde se transporta materiais para dentro de caminhões ou containers
com a utilização de empilhadeiras, certificar-se que o veículo esteja devidamente
estacionado e impossibilitado de efetuar movimentos. O veículo deverá estar
freado, engatado e de preferência com bloqueios que impeçam movimentos das
rodas.
l) O operador deverá ser devidamente habilitado e capacitado e ter a sua atenção
completamente concentrada na atividade que está desenvolvendo.

8.4.5 Caminhão com Guindauto

a) Ao ser utilizado deverá ser adaptada ao trabalho que irá realizar, devendo-se
analisar a natureza, forma da carga e peso para uma escolha correta;
b) O operador deve verificar sempre o peso e a distância do centro de gravidade da
carga;
c) O guindauto deve possuir sinalização sonora no acionamento da marcha ré;
d) O operador deve dirigir com cuidado nas esquinas, usando sempre a buzina, com
toques intermitentes e breves, respeitando as sinalizações existentes;
e) Ao deixar o caminhão, desligar o motor, engatar uma marcha, abaixar os guinchos
e puxar o freio de mão. Calçar as rodas ao estacionar numa rampa. Ao estacionar
procurar um lugar seguro que não interfira com a circulação nem obstrua o acesso
aos equipamentos de emergência;
f) Ao finalizar o estacionamento do caminhão, o motorista deverá posicionar as
sapatas do caminhão para evitar que tombe durante a movimentação da carga. As
sapatas devem ser postas sobre terreno firme para evitar que afunde com o peso
da carga e se necessário colocar calços entre as sapatas e o terreno;
g) Na realização de serviço certificar-se que o veículo esteja devidamente
estacionado e impossibilitado de efetuar movimentos. O veículo deverá estar
freado, de preferência com bloqueios que impeçam movimentos das rodas, bem
como com a área isolada e sinalizada;
h) O operador deverá ser devidamente habilitado e capacitado e ter a sua atenção
completamente concentrada na atividade que está desenvolvendo.

8.5 Aparelhamento de Cargas


8.5.1 Seleção de instrumentos adequados para manipulação de carga

a) Selecionar os instrumentos apropriados para manipular a carga e que estejam para


a capacidade correta conforme os cálculos para elevação da carga;

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b) Os instrumentos devem possuir os laudos de ensaios atualizados, do contrário,


deverão ser separados e ensaiados;
c) As cintas de fibra sintética também devem estar identificadas com as capacidades
de içamento, conforme a angulação;
d) Inspecionar a corrente ou cabo metálico antes de usá-los:
e) Procure evidências de entorses, quebras ou danos causados por aquecimento;
f) Em caso de perda de diâmetro nominal, consultar o fabricante para determinar o
limite do desgaste;
g) Ao inspecionar outros instrumentos a serem utilizado:
 Não usar acessórios de içamento cujas extremidades estejam corroídas,
gastas, dobradas ou postas incorretamente;
 Se há mais de um fio quebrado no encaixe do terminal, o cinto ou o cabo deve
ser substituído;
 Inspecionar as amarras em relação à capacidade de elevação de cargas e
possíveis danos;
h) Realizar a troca de qualquer corda, cinta ou manilha que garanta sua segurança.

9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os equipamentos de EPI básicos são:


a) Capacete;
b) Fardamento de acordo com a atividade que for executada;
c) Luva de vaqueta;
d) Bota de segurança;
e) Oculos de segurança ou protetor facial.

10. INSPEÇÃO DOS MATERIAIS E ENSAIOS

10.1 Inspeção

Todos os equipamentos devem ser inspecionados diariamente e antes de cada uso.


Os equipamentos devem ser inspecionados uma vez por mês pelo supervisor /
coordenador da equipe em conjunto com o pessoal da área de segurança do trabalho e
as informações devem ser informadas na folha de inspeção do material.
Estabelecer um programa de manutenção preventiva baseada nas recomendações do
fabricante do equipamento.
Equipamentos de elevação como gancho, cabos, devem ser inspecionados todas as
costuras, fivelas e conectores, a procura de falhas na costura, oxidações e deformações.
Para garantir a integridade de toda a equipe de içamento de cargas, cada responsável
determina uma inspeção anual a ser realizada por uma empresa externa certificada,
apoiada pela ENDESA (inspeção estrutural, mecânica e operacional, prova de capacidade
de carga e laudo de calibração dos dispositivos de segurança).
Uma vez por ano deve ser feita a inspeção por profissional capacitado.

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Manter registros atualizados e disponíveis para analise e revisão por parte da ENDESA.
Itens a serem inspecionados de acordo com cada equipamento de elevação decarga:
10.1.1 Pontes Rolantes e Guindastes
a) Sinalização da capacidade de carga do equipamento;
b) Sinalização sonora, quando aplicável;
c) Gancho e trava de segurança;
d) Correntes e cabos;
e) Acionamento elétrico (botoeiras);
Qualquer anomalia identificada nas inspeções deve ser cuidadosamente examinada para
avaliar a extensão do risco a segurança de operação da ponte rolante e seus elementos
constituintes, tais como:
a) Partes deformadas, trincadas ou corroídas;
b) Pinos ou rebites soltos;
c) Roldanas ou tambores trincados ou com fadiga;
d) Desgaste excessivo em partes do sistema de freios, lonas de freios, lingüetas,
catracas;
e) Carga, e outros indicadores acima do limite máximo, para qualquer incorreção
significante;
f) Excessivo desgaste de engrenagem para corrente e extensão excessiva da
corrente;
g) Instrumentos elétricos com sinais de corrosão ou qualquer deterioração de
contatos do controle, chaves e estações de botoeiras;
h) Redução do diâmetro do cabo abaixo do diâmetro nominal devido a perda da alma
suporte, corrosão interna ou externa ou desgaste dos cabos externos;
i) Conexões terminais corroídas, rachadas, curvas, gastas ou impropriamente
aplicadas.

10.1.2 Talhas
a) Sinalização da capacidade de carga do equipamento;
b) Gancho e trava de segurança;
c) Correntes e cabos;
A conformidade das talhas será avaliada através das manutenções realizadas pela Área
de Manutenção da Endesa Brasil, as quais devem observar os seguintes aspectos:

a) Superfícies livres de nódulos, rebarbas, incrustações, cantos vivos e trincas;


b) Acomodação da corrente no carretel de modo que seu deslocamento seja uniforme
e sem percalços;
c) Trava de segurança nos ganchos;
d) Movimento de rotação dos ganchos nas respectivas bases;
e) Todos os elos da corrente com junções soldadas pelo processo de fusão ou
caldeamento;

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f) Extremidade da corrente com argola de segurança;


g) Grau de corrosão de todos os dispositivos metálicos;
h) Verificação do funcionamento da talha quanto à reversão freio auto bloqueável.

10.1.3 Empilhadeiras

a) Radiador: colméia e nível d’água;


b) Óleo: cárter, hidráulico e freio;
c) Freios: de pé e de mão;
d) Sinalização: sonora e visual (indicação da capacidade de carga);
e) Bateria: água e cabos;
f) Combustível: nível;
g) Painel: amperímetro, termômetro, manômetro, buzina, combustível e horímetro;
h) Pneus: pressão e estado de conservação;
i) Pedais: embreagem, freio e acelerador;
j) Vazamentos: água, óleo e combustível.

A conformidade da empilhadeira será avaliada através das manutenções realizadas pela


Área de Manutenção da Endesa Fortaleza, as quais devem observar os seguintes
aspectos:

a) Situação da buzina e faróis de iluminação;


b) Situação dos pneus;
c) Situação dos garfos e seus dispositivos de travamento;
d) Se há vazamento de G.L.P.;
e) Extintor de incêndio;
f) Vazamento de óleo hidráulico e cárter;
g) Situação dos freios e lanternas de sinalização;
h) Nível do óleo do cárter;
i) Nível da água do radiador;
j) Verificar o funcionamento do conjunto hidráulico;
k) Verificação geral dos equipamentos elétricos.

10.1.4 Caminhões Guindauto

a) Sistema hidráulico;
b) Óleo: cárter, hidráulico e freio;
c) Freios;
d) Alavancas de comando;
e) Sinalização: sonora e visual (indicação da capacidade de carga);
f) Sistema elétrico;

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g) Pneus: pressão e estado de conservação;


h) Extintor de incêndio;
i) Sapatas;
j) Vazamentos.

10.2 Ensaios e Testes


Os ensaios não destrutivos, se realizarão sob os critérios estabelecidos na Seção 5 da
ASME e AWS D1.1, nos termos e definições incorporados na AWS A 3.0 e ASTM 391-65.
Os testes de estabilidade se baseiam nos conceitos de SAE J765.
As tolerâncias e limitações são tomadas a partir das recomendações que são inerentes,
juntamente do que já foi mencionado.
Antes de iniciar a atividade, todos os equipamentos que serão utilizados na elevação de
cargas devem ser testados por uma empresa a ser previamente aprovada pela ENDESA
antes de serem descartados, para assegurar que o cumprimento dos requisitos
operacionais incluindo funções, tais como:
 Mecanismos para içar e baixar carga
 Mecanismos de deslocamento do carrinho
 Mecanismos de deslocamento da “viga testera”
 Mecanismo de travamento para a carga
 Elementos ou dispositivos de segurança
Para o caso das pontes rolantes, os resultados dos testes operacionais devem estar
disponíveis junto ao equipamento.
Antes de iniciar a atividade, todos os equipamentos de içamento de carga devem ser
testados por empresa terceirizada aprovada pela ENDESA. A substituição do cago está
especificamente excluída desta exigência:
 As cargas testadas não devem exceder em 125% da capacidade de
carga do fabricante (para pontes rolantes)
 Se deve elaborar um relatório mostrando os procedimentos de teste e
resultados e confirmar se os reparos ou alterações foram executados de
maneira adequada
Produzir um relatório para o ensaio, quando for necessário classificá-lo novamente;
Nenhum equipamento de içamento de cargas deve ser reclassificado em excesso das
capacidades de carga, a menos que as mudanças sejam aprovadas pelo fabricante do
equipamento.
Os testes operacionais e de capacidade de carga devem ser repetidos anualmente. Os
documentos de certificação que comprovam os testes operacionais de carga devem ser
enviados à ENDESA.

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11. CONTROLE DE REGISTROS

Tempo
Responsável
Registro Código Localização Indexação Mínimo de Disposição
pela Guarda
Retenção
Check List Área de Ordem Área de
N/A 05 anos Descarte
Manutenção Cronológica Manutenção
Relatório de Ensaios Equipament Ordem Área de
N/A 05 anos Descarte
o de Carga Cronológica Manutenção

12. ANEXO

Segurança no Transporte e Manuseio de Cargas (PSTCELG.005_ANEXO_A)

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