A SUBLIME MENSAGEM DO NATAL A segunda verdade é que Jesus foi anunciado pelo anjo como o
Salvador. Ele recebeu o nome de Jesus exatamente porque veio para salvar
“... não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o
será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador,
que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11).
José e Maria foram de Nazaré para Belém, mas não encontraram lugar
na Casa do Pão, para o Pão da vida nascer. A cidade de Belém estava lotada
e as hospedarias indisponíveis. A hora de Jesus nascer havia chegado, e por
não ter encontrado espaço entre os homens para nascer, nasceu numa
gruta, onde os animais eram recolhidos à noite. Maria enfaixou-o e o deitou
numa manjedoura. O Filho de Deus, o Rei dos reis, não nasceu num palácio.
Aquele que é o criador e dono do mundo não nasceu num berço de ouro.
Aquele que dirige os céus e a terra e cujo governo está sobre seus ombros
esvaziou-se e se fez servo. Naquela noite, em Belém, nasceu o Sol da justiça.
O anjo de Deus desceu do céu e anunciou aos pastores: "Não temais, eis que
vos trago boa nova de grande alegria: é que hoje vos nasceu na cidade de
Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor". A mensagem natalina que vem do
céu tem sua centralidade em Jesus.
Três verdades são aqui destacadas:
I. JESUS É SALVADOR - "... é que hoje vos nasceu, na cidade de
Davi, o Salvador..." (Lc 2.11). Duas verdades sublimes saltam aos nossos
olhos aqui. A primeira delas é que Deus cumpre a sua Palavra. Jesus deveria
nascer em Belém, a cidade de Davi, e isso de acordo com a profecia de
Miquéias 5.2.
Para isso, Deus moveu todo o império romano, a fim de que um
recenseamento fosse feito. Com isso, a jovem Maria que estava grávida em
Nazaré, na Galileia, subiu para as montanhas de Belém, na Judéia, porque
José era belemita e deveria alistar-se em sua cidade natal.
A Palavra de Deus não pode falhar. A profecia deveria se cumprir.
o seu povo de seus pecados.
Ele nos salva não pelo seu exemplo nem pelos seus ensinos, mas pela
sua morte. Ele nasceu para morrer. Ele nasceu como sacrifício. Ele nasceu
como o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Ele nasceu como nosso
substituto. Ele carregou em seu corpo o nosso pecado. Ele deu sua vida por
nós. Ele foi ferido e traspassado pelas nossas iniquidades, a fim de
recebermos o dom da vida eterna.
II. JESUS É O CRISTO, O MESSIAS - "... que é Cristo..." (Lc 2.11).
Do latim “Christu”, derivado do grego “Khristós”, que significa “ungido”, que
por sua vez deriva do hebraico “Mashiach” que significa “Messias”. Cristo é uma
expressão usada para descrever aquela pessoa que é vítima de maus tratos, de
perseguições e zombaria.
O Salvador é o Cristo. Ele é o Messias prometido. Sua vinda não foi
acidental nem de improviso. Sua vinda foi planejada na eternidade e
prometida na história.
Os patriarcas falaram de sua vinda. Os profetas apontaram para a sua
vida. Todo o Antigo Testamento foi uma preparação para a sua vinda. Os
sacrifícios no tabernáculo e no templo eram sombras do seu sacrifício
perfeito.
O Messias é o centro da eternidade, da Bíblia e da história. Ele é a
figura central nos decretos de Deus. Ele é a figura central da igreja. Ele é
figura central no céu. Tudo é dele, tudo vem por meio dele e tudo é para ele
(Rm 11.36). Ele é o Alfa e o Ômega da redenção (Ap 1.8). Todas as coisas do
tempo e da eternidade convergem nele. Todas as coisas nele subsistem (Cl
1.15-17). Ele é o Cristo, o Messias, o desejado de todas as nações.
III. JESUS É O SENHOR - "... o Senhor" (Lc 2.11). Jesus é o
Salvador. É o Messias e, também, o Senhor. Ele é o Rei dos reis e o Senhor
dos senhores. Todos os poderes do universo estão sob seu governo. Ele está
à destra de Deus Pai e tem o livro da história em suas mãos. Ele governa as
nações e reina absoluto sobre sua igreja. Ele recebeu o nome que é sobre
todo o nome e diante dele todo joelho se dobra no céu, na terra e debaixo
da terra. Aquela criança que nasceu em Belém tem o cetro do universo em
suas mãos. Ele é maior do que César. Ele é maior do que os reis deste
mundo. Ele é o soberano do universo. Diante dele todos os reis precisam se
dobrar. Aos seus pés todos precisam depositar suas coroas. Precisamos
conhecer o Jesus do Natal. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Messias de
Deus. Ele é o Senhor do universo. Ele é a razão da nossa esperança.
E aqui de maneira análoga, nós podemos pensar em muitas pessoas
que estão com os corações demasiadamente ocupados, abarrotados.
Corações assim, não tem lugar para Cristo.
Como vimos, o bebê nascido em Belém, numa manjedoura – em
condições tão improváveis, é O SALVADOR, é O MESSIAS e é também O
SENHOR.
Portanto, só nos resta uma saída: dar lugar a Cristo. E esse lugar é
exatamente o centro de nossas vidas – o coração.

CONCLUSÃO AMÉM!
“... não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o
será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador,
24/12/2023, Dom
que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11).
Quando nós olhamos atentamente para esse versículo podemos ver o
seguinte: no dia em que Jesus nasceu, ele estava propondo aos homens
alegria ao invés do medo. Essa foi a mensagem do anjo: Não tenham medo.
Estou trazendo a vocês notícias de grande alegria (NVI).
Estamos vivendo numa geração amedrontada – com medo. Medo da
morte. Medo em relação ao futuro. Depressão. Traumas profundos.
Além do mais, vejam que o anjo diz que o conteúdo daquelas notícias
era de grande alegria.
Diariamente, eu e você, recebemos uma “enxurrada” de péssimas
notícias. Esse nosso mundo é um mundo de péssimas notícias. Guerras,
pandemias, morte, violência.
Pode ser que haja alguém em nosso meio que está vivendo
amedrontado (medo), e já não suporta mais esse universo de más notícias.
Há esperança. Isso pode mudar agora.
O que fazer então? Dê lugar a Cristo.
Não faça como aquelas pessoas que não cederam o lugar para Cristo
nascer, ...e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa
manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (Lc 2.7).