Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OPERACIONALIZAÇÃO DA CONSULTORIA
Modelo da consultoria
Atuação da Consultoria
Modelo da consultoria
Atuação da Consultoria
Fase de Preparação Mapeamento Acompanhamento e Fase de
(T1) energético (T2) Implementação (T3) Encerramento (T4)
Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
Modelo da consultoria
Etapa de Intervenção – T2
Análise de tecnologias e
Elaborar plano de Acompanhamento
otimização do regime de uso
implementação operacional
dos equipamentos
Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
Modelo da consultoria
Etapa de Monitoramento – T3
Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
Modelo da consultoria
Etapa de Encerramento – T4
Reunião de encerramento -
Elaboração do relatório final Coleta de assinaturas para o
Apresentação Final da
(T4) relatório final
consultoria/Projeto
Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
T0 Priorização
O que é?
3) Contrato de
Serviço e Assinatura 4) Autorização para
do Cliente Iniciar o Atendimento
O que é analisado?
T0 Priorização
Questionário Eficiência Energética
Na aba “Formulário E.E”, encontram-se itens de verificação relacionadas ao Custo, consumo e Uso
energético do cliente, se dividindo em 5 tópicos:
• Energia e Instalação;
• Iluminação;
• Motores;
• Ar Condicionado;
• Cargas de Utilidades;
• Fornos;
Ao final do questionário, será possível visualizar o índice de maturidade em Eficiência Energética (Média),
por meio de um gráfico de barras com a classificação.
T0 Priorização
Formulário de Priorização
T0 Priorização
Formulário de Priorização
T0 Priorização
Formulário de Priorização
1) O resultado pode ser Lean porém pode ser escolhido fazer eficiência, devendo justificar nessa ABA;
2) Documento Obrigatório (faz parte da prestação de contas).
Formulário de Priorização
1
Formulário de Priorização
Recebe energia em alta ou baixa tensão?
Procurar o grupo na fatura de energia do cliente
Grupo A (alta e média tensão, maior que 2.3kV): dividido em 6 subgrupos
• Subgrupo A1 para o nível de tensão de 230 kV ou mais;
• Subgrupo A2 para o nível de tensão de 88 a 138 kV;
• Subgrupo A3 para o nível de tensão de 69 kV;
Alta
• Subgrupo A3a para o nível de tensão de 30 a 44 kV; Grupo A
• Subgrupo A4 para o nível de tensão de 2,3 a 25 kV; tensão
• Subgrupo AS para sistema subterrâneo.
No Grupo B (baixa tensão, até 2.3kV): dividido em 4 subgrupos
Baixa
• Subgrupo B1 – Residencial e residencial baixa renda; Grupo B
• Subgrupo B2 – Rural e cooperativa de eletrificação rural; tensão
• Subgrupo B3 – Demais classes;
• Subgrupo B4 – Iluminação pública.
Formulário de Priorização
Exemplos de faturas no Grupo A
Formulário de Priorização
Exemplos de faturas no Grupo B
Formulário de Priorização
2
Formulário de Priorização
Custo médio mensal na conta de energia
Procurar na fatura de energia do cliente
- Total a pagar;
- Valor total;
- Valor da fatura;
- Etc.
Formulário de Priorização
3
Formulário de Priorização
Utiliza tarifa branca?
Formulário de Priorização
4
Formulário de Priorização
Possui geração solar fotovoltaica?
Procurar na fatura de energia do cliente
- Energia injetada
5
Formulário de Priorização
Possui indicadores de desempenho energético (IDE)?
Informação coletada com o responsável pela empresa ou
pela área de gestão energética, se houver
IDE: valor ou medida quantitativa de desempenho
energético conforme definido pela organização, para
medir e monitorar a energia.
Exemplos de IDEs
kWh/m2 kWh/peça
N.m3/
tonelada
Formulário de Priorização
6
Formulário de Priorização
Utiliza óleo BPF ou outro combustível na produção? Qual?
Informação coletada em visita à empresa
7
Formulário de Priorização
Realiza correção do fator de potência?
Procurar na fatura de energia do cliente se há multas por energia reativa excedente
para identificar que a empresa não realiza correção do fator de potência
O fator de potência é um número entre 0 e 1 que mede a eficiência no uso da energia utilizada por motores.
Um fator de potência próximo de 1 indica um uso eficiente, e próximo de 0 indica um uso ineficiente (com
muitas perdas/desperdícios). O fator de potência aceitável pela Legislação Brasileira é de no mínimo 0,92.
Para consumidores com fator de potência abaixo de 0,92, é cobrada multa pela concessionária local.
A multa aparece na fatura de energia como:
- demanda reativa excedente
- energia reativa excedente ponta
- energia reativa excedente fora ponta
Para corrigir o fator de potência, mantendo-o dentro do limite estabelecido pela legislação, é necessário que
a empresa tenha um banco de capacitores.
Formulário de Priorização
Realiza correção do fator de potência?
Procurar na fatura de energia do cliente se há multas por demanda/energia reativa
excedente para identificar que a empresa não realiza correção do fator de potência
Demanda/energia
Não realiza
reativa excedente
correção do fator
existente (valor >0) na
de potência
fatura
Energia Elétrica: é um tipo de energia proveniente das correntes elétricas, que são fluxos de cargas derivados da diferença de potencial (ddp) ou
tensão elétrica em um condutor. Sua geração pode ser feita a partir de diversas fontes, classificadas entre fontes renováveis e fontes não
renováveis de energia.
Madeira (lenha): é um dos combustíveis mais antigos utilizados nos processos de aquecimento nas indústrias e possui como estruturas
principais a celulose, resinas, água e sais minerais. Também é utilizada como carvão vegetal para a geração de energia elétrica e outras
aplicações ligadas ao setor residencial, agropecuário e industrial.
Carvão Mineral: classificado em quatro formas diferentes: turfa, linhito, antracito e hulha. A turfa possui baixo poder calorífico e excesso de
umidade. O linhito possui poder calorífico superior à turfa e o seu uso é restrito. O antracito é um carvão seco com elevado poder calorífico e
muito utilizado pelo setor industrial.
Coque de Carvão: combustível resultante do processo da destilação em coquerias. É intensivamente utilizado na indústria siderúrgica e de
fundição.
Óleo Combustível: classificado como óleo combustível destilado e utilizado na indústria em sistemas de aquecimento de
fornos e caldeiras. Representa um dos combustíveis mais utilizados pelo setor industrial em sistemas térmicos diversos.
Vantagem Desvantagem
Gasolina: derivado de petróleo formado por cadeia de hidrocarbonetos com alto poder calorífico.
Diesel: é derivado do petróleo bruto e seu processo de combustão possui como característica principal a grande liberação de
energia. Por isso, é largamente aplicado às grandes cargas.
Etanol: biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beterraba.
Caracterização dos combustíveis
Combustíveis Gasosos
Gás natural: combustível considerado de baixo potencial poluente, por apresentar reduzidos níveis de emissão de poluentes na atmosfera.
Possui alto poder calorífico e variada possibilidade de utilização nos processos térmicos.
Vantagem Desvantagem
Gás liquefeito de petróleo (GLP): utilizado como combustível em aplicações de aquecimento, que necessitem de grande volume de
combustível, em função de sua alta capacidade de condensação.
Caracterização dos combustíveis
Propriedades dos combustíveis
5.Cronograma:
• Discuta o cronograma geral do projeto ou da iteração.
• Apresente datas importantes, como prazos de entrega ou revisões.
Análise Tarifária é uma etapa obrigatório em todas as consultorias de Eficiência Energética no Programa B+P
Analise tarifária
5. Acompanhamento Contínuo:
• Explique ao empresário que a adesão à tarifa branca requer
acompanhamento contínuo do consumo de energia e dos hábitos de uso.
Fatura de Energia
Terminologia Básica
Demanda: média das potências elétricas
solicitadas ao sistema elétrico pela parcela HORÁRIO FORA - HORÁRIO
da carga instalada em operação na unidade
PONTA PONTA
consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado (15´). (kW)
A análise tarifária de alta tensão e baixa tensão está relacionada aos preços e tarifas
aplicados à distribuição de energia elétrica em diferentes níveis de tensão.
Geralmente, a eletricidade é distribuída em duas categorias principais de tensão: alta tensão
(AT) e baixa tensão (BT). Essa distinção é importante para a cobrança de tarifas, pois os
custos associados à distribuição variam conforme a tensão.
Análise tarifária
Baixa tensão
• Tarifa Branca – aplicada aos consumidores do grupo B, exceto para as subclasses B4 e Baixa Renda do
subgrupo B1;
1.Ponta: Horários de maior demanda e custo, geralmente durante as horas de pico, como no final da
tarde e início da noite. A tarifa nesse período é mais alta.
2.Intermediário: Horários de demanda moderada, situados entre os períodos de ponta e fora de ponta.
As tarifas nesse período são intermediárias em termos de custo.
3.Fora de Ponta: Horários de menor demanda e, consequentemente, menor custo para o sistema
elétrico. As tarifas nesse período são mais baixas.
Tarifa Branca
Baixa tensão
Obs: Horário entre fora ponta, intermediário e ponta, pode variar por região.
Baixa tensão
Entendendo a Fatura
FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA BAIXA TENSÃO GRUPO B
TRIBUTOS DA CONTA DE
ENERGIA
TE: TARIFA DE ENERGIA. CUSTO DA TE x kWh.
Análise tarifária
Alta tensão
Alta tensão refere-se a um estado em que a diferença de potencial elétrico entre dois pontos é
significativamente elevada. Este termo é comumente associado a sistemas elétricos nos quais a
voltagem é superior a níveis convencionais, como os encontrados em residências. Geralmente, a
definição exata de "alta tensão" pode variar em diferentes contextos e países, mas é comum
considerar voltagens superiores a 1.000 volts como sendo de alta tensão.
Análise tarifária
Grupo A - Alta tensão
• Horário Fora Ponta* (indutivo): das 6h31 às 17h29 e das 20h31 às 00h29;
Resolução 547/13_ANEEL: A partir de janeiro de 2015 vigora o novo sistema de Bandeiras Tarifárias, em substituição ao atual modelo de períodos
sazonais úmido e seco, e funcionará como uma espécie de farol para o consumidor.
Fatura de energia
Mercado Livre de Energia
É a geração de eletricidade pela conversão direta da luz pelo aparecimento de uma diferença de potencial
entre os extremos de uma estrutura de material semicondutor conhecido por efeito fotovoltaico.
Fatura de energia
Sistema Fotovoltaico:
Tipos de Instalações
Análise Tarifária AT
• Planilha de análise financeira (Inteligência Artificial):
Para realizar a análise pela IA o consultor deve enviar um e-mail conforme
abaixo::
1000000,0C O N S UM O N A P O N TA E F O R A P O N TA
3. Avaliar as oportunidades de Tarifa Verde, Azul, Demanda, Banco de
500000,0
capacitores e Geração Fotovoltaica.
0,0
Análise tarifária BT
Eletricidade
Sistema de
Distribuição
Sistema de
Bombeamento
Usos Energéticos
Planilha de análise financeira (ABA A3. Usos Energéticos)
INDICADOR DESCRIÇÃO
Total, em percentual, de redução no consumo energético, a partir de
uma projeção baseada nas intervenções realizadas durante a execução
Redução de consumo energético (%)
do atendimento. Considera-se como valor inicial o consumo energético
antes das intervenções.
Total, em MWh/ano, de redução no consumo energético, a partir de uma
Redução de consumo energético
projeção baseada nas intervenções realizadas durante a execução do
(MWh/ano)
atendimento.
Total, em R$/ano, de redução do custo com energia, a partir de uma
Redução de custo energético (R$/ano) projeção baseada nas intervenções realizadas durante a execução do
atendimento.
•
Validação de Oportunidade
• Redução de custos: O gerenciamento de energia pode ajudar as organizações a reduzir seus custos de
energia, o que pode levar a economias significativas.
• Redução do impacto ambiental: O gerenciamento de energia pode ajudar as organizações a reduzir seu
impacto ambiental, o que pode ser benéfico para o meio ambiente.
Neste contexto, iluminação refere-se à luz artificial ou natural que é utilizada para iluminar um espaço.
Pode envolver fontes de luz como lâmpadas, luminárias, velas, luz do sol, entre outros. A iluminação
desempenha um papel crucial na criação de atmosfera, funcionalidade e estética em ambientes
residenciais, comerciais e públicos.
Iluminação
Como as lâmpadas produzem luz?
• Pó fluorescente;
Iluminação
Grandezas em Luminotécnica
Iluminância
• Definição: Fluxo luminoso por área
• Símbolo: E
• Unidade: lux = lm/m2
Eficiência luminosa
• Definição: Fluxo luminoso por potência elétrica
• Unidade: lm/W
Índice de reprodução de cor (IRC)
• Definição: Relação entre a cor reproduzida por uma fonte luminosa e
pelo sol.
Luminância
• Intensidade luminosa que incide de um ponto a uma superfície em uma
dada direção.
• Unidade: cd/m2
Iluminação
Eficiência em iluminação
• Interruptores
• Muitos locais grandes possuem apenas um circuito de iluminação;
• Dividir os circuitos de acordo com o uso.
• Sensor de presença
• Locais como almoxarifados, corredores, etc.
• Célula fotoelétrica
• Iluminação externa.
• Programadores, minuteria
• Locais com horários definidos de ocupação.
• Dimmer
• Possível utilização com iluminação natural
Iluminação
Substituição de lâmpadas e equipamentos
2. Luminosidade:
• Verifique se as lâmpadas estão emitindo a quantidade adequada de luz
para a área de iluminação;
• Requisito de nível de iluminância (lux) (se houver).
3. Eficiência energética:
• Verifique se as lâmpadas e luminárias são de eficiência energética (por • Controle automático (sensor).
exemplo, lâmpadas LED) para economizar energia;
4. Troca de Lâmpadas:
• Veja a necessidade de substituir as lâmpadas queimadas ou com baixa
eficiência.
5. Plano de melhoria: • Utilização de iluminação natural
Considerando:
- Custo mão de obra total = R$ 620,00 (Foi avaliado um custo de R$ 10,00 por lâmpada).
T2
Uso Final – Sistema Motriz
Conceitos
Motor
Motor
Valores nominais
Operacional
Característica Nominal Unidade
(exemplo)
Potência 10 8 CV
• Custo inicial
• Fixo
• Custo de operação
• Varia com carregamento e tempo de operação
• Custo total = Custo inicial + custo de operação
• Maiores rendimentos compensam dependendo do regime de
operação do motor
Motor
Políticas públicas do motor
• PBE – 1992
• Lei de Eficiência Energética – 2001
• Decreto 4.508/2002 – IR1
• Portaria 553/2005 – IR2 em 2010
• 2019 – IR3
Referências:
Improving Motor and Drive System Performance
Premium efficiency motor selection and application guide
EERE/DOE, 201x
Motor
Métodos disponíveis
• BDMotor
• https://bdmotor.cepel.br/mxml/bdmotorbdmotor.cepel.br/
• MotorMaster+International
• https://motormaster.software.informer.com/4.1/
• See+ Weg
• https://www.weg.net/see+/pages/regua.jsp
*Softwares que podem ser usadas para estimar o carregamento (e a troca de motores).
Motor
Oportunidades
• Rebobinamento;
• Normalmente se considera uma perda de rendimento de 2 a 5% por rebobinagem;
• Depende muito de como é feito o processo;
• Acionadores;
• As oportunidades costumam ser boas, principalmente em motores com carga variável e carga
com conjugado quadrático;
• Será visto no próximo sub-Módulo;
• Carga acionada;
• São maiores oportunidades, mas que exigem intervenções mais elaboradas e de maior
investimento;
• Boa oportunidade para gestão energética.
Motor
Itens de verificação
Motor
Validação de oportunidade
1. Identificação do motor:
• Verifique a identificação do motor, incluindo número de série, modelo e potência Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas Motrizes
nominal;
• Controle automático dos motores
• Forneça a demanda e o perfil de operação (horas) dos diferentes motores para um
dia típico de produção;
• Lista dos motores elétricos principais (normalmente acima de 10 HP), que operam
como parte do processo ou como uso geral na planta. Qual é a sua contribuição no
que diz respeito à carga elétrica geral (ar comprimido, refrigeração, ventilação,
bombas, bombas de vácuo, bem como outras eletro tecnologias)?
2. Condição física geral:
• Verifique a condição externa do motor, incluindo a presença de corrosão, danos • Motor rebobinado.
físicos, sujeira ou contaminação.
Considerando:
- Não houve alteração de nível de potência do motor, portanto a substituição será por um novo
motor de super rendimento de 15cv.
- O fator de carga, neste caso, deve ser considerado o mesmo de 0,80 (80%).
- Custo mão de obra total = R$ 12.000,00 (Foi avaliado um custo de R$ 2.000,00 por motor).
T2
Uso Final – Sistema de Ar Comprimido (Troca de Equipamento)
Conceito
Compressor Troca
Conceito
Compressor
Compressores
Espiral
Compressor
Compressor Parafuso
Compressor
Compressor Centrífugo
Compressor
Compressor Axial
Compressor
Ar comprimido
• Nome do fabricante;
• Modelo do compressor;
• Tipo do compressor;
• Potência do compressor;
• Capacidade de vazão;
• Capacidade de pressão;
• Ano de fabricação.
Compressor
Dados Operacionais
• Liga/Desliga;
• Controle por cascata;
• Controle carga/vazio;
• Variadores de frequência.
Controle centralizado
O método pelos furos é inviável ser realizado em campo, Diam. 6 bar 12 bar
não há como medir os furos, além desses serem Furo Vazam. Pot. Vazam. Pot.
irregulares.
[mm] [l/s] [kW] [l/s] [kW]
Furos recentes têm bordas com arestas mais retas, furos 1 1,2 0,3 1,8 1,0
antigos têm bordas arredondadas. 3 11,1 3,1 20,8 12,7
5 30,9 8,3 58,5 33,7
Deve ser evitado a qualquer custo.
10 123,8 33,0 235,2 132,0
Compressor
Método da diferença de pressão
Fecha-se as válvulas nas saídas dos compressores, com exceção do compressor utilizado no teste.
Aciona-se o compressor e espera-se atingir a pressão máxima do sistema (p0), quando o compressor
desarma.
Nesse momento inicia-se a medição do tempo de descarregamento.
A pressão no sistema cai até atingir uma pressão final (p1) aleatória (depende da velocidade de depleção,
entre outros).
𝒕 p0 [bar]
p1 [bar]
Pressão inicial
Pressão final
Compressor
Método do tempo de carga
Para
44 °C 43 °C 42 °C 41 °C 40 °C 39 °C 38 °C 37 °C 36 °C 35 °C
45 °C 0,31% 0,63% 0,94% 1,26% 1,57% 1,89% 2,20% 2,51% 2,83% 3,14%
44 °C 0,32% 0,63% 0,95% 1,26% 1,58% 1,89% 2,21% 2,52% 2,84%
43 °C 0,32% 0,63% 0,95% 1,27% 1,58% 1,90% 2,21% 2,53%
42 °C 0,32% 0,63% 0,95% 1,27% 1,59% 1,90% 2,22%
41 °C 0,32% 0,64% 0,95% 1,27% 1,59% 1,91%
De
De
13 bar 17,40% 22,50% 28,03% 34,07% 40,76%
NÃO utilizar a tubulação/pressão como reservatório de ar 12 bar 13,97% 19,29% 25,05% 31,34% 38,30%
11 bar 10,04% 15,60% 21,62% 28,20% 35,48%
em casos em que consumos repentinos causem queda na 10 bar 5,44% 11,29% 17,62% 24,53% 32,19%
pressão (sopradores). Utilizar compressores dedicados. 9 bar 6,18% 12,87% 20,19% 28,28%
8 bar 7,13% 14,93% 23,56%
Instrumentação costuma necessitar de somente 4bar, 7 bar 8,39% 17,69%
pensar em compressores dedicados a pressão mais baixa. 6 bar 10,14%
Medidas de eficiência energética
Redução de vazamentos
alguns meses
Medidas de eficiência energética
Vazamentos
Retorno do
Equipamento Custo Economia
investimento
Engate rápido ¼” – macho $30 $60 6 meses
Engate rápido ¼” – fêmea $41 $80 6 meses
Válvula reguladora $41 $65 8 meses
Cupula de metal (filtro) $58 $110 6 meses
Cupula de policarbonato (lubrificante) $36 $60 7 meses
Válvula de esfera ½” $46 $70 8 meses
Medidas de eficiência energética
Sistema de distribuição
• Pressão excessiva
• Cada 2 psi = 1%
• Sumarizando
• R$4.000 a R$20.000 por ano
• Baseado em aproximadamente 10-50% para um compressor de 100hp
Itens de verificação
compressores e ar comprimido
Compressor / Ar-comprimido
Validação da oportunidade
Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas de Ar
1. Identificação do Compressor: Comprimido
• Registre informações de identificação, como marca, modelo, número de série e capacidade
do compressor; • O compressor tem inversor de
frequência?
• Uso e finalidade de cada compressor.
• Mitigação de vazamentos (caça
2. Condição física geral: vazamentos).
• Verifique o estado físico do compressor, procurando por sinais de danos, vazamentos
de óleo ou problemas visíveis.
3. Nível de ruído:
• Avalie o nível de ruído do compressor para identificar ruídos anormais ou excessivamente • Redução de pressão;
altos.
• Instalar válvulas reguladoras de
• Verifique se há vibrações excessivas durante a operação do compressor. pressão.
5. Pressão de trabalho:
• Verifique a pressão de trabalho do compressor e assegure-se de que esteja dentro das
especificações;
7. Manutenção preventiva:
• Anote todas as manutenções preventivas realizadas e as datas das próximas
inspeções.
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A7. Compressores – Troca de Equipamento
• Considerando:
- Houve alteração de tecnologia do tipo pistão para o tipo parafuso, portanto será instalado um
novo motor de 40cv.
- A capacidade manteve-se em 400 (litros) assim como a pressão média de trabalho em 8 bar.
- O fator de carga, neste caso, deve ser considerado o mesmo de 0,80 (80%).
- Custo mão de obra total = R$ 6.000,00 (Foi avaliado um custo de R$ 6.000,00 por
T2
Uso final - Ar comprimido (Carga e Alívio, Teperatura e Pressão)
Ar-comprimido
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A8. Ar comprimido
Avaliar as oportunidades em cada sistema de ar comprimido da empresas abaixo e realizar o lançamento do sistema
atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A8. Compressores – Ar comprimido)
Empresa Única
- Em uma empresa, o especialista foi até a casa de máquinas e avaliou um compressor de 20cv
tipo parafuso, que possui um sistema de distribuição na fábrica, tendo uma vazão de
1,77m³/min, com potência em carga de 14,7kW, tendo 3.000 horas de funcionamento em carga
por ano, com potência em vazio de 5,88 kW, tendo 1.224 horas de funcionamento em vazio por
ano.
Considerando:
QUENTE FRIO
Fluxo de calor
Ar condicionado
Ciclos termodinâmicos
Meio
mais
• A figura anterior mostra a transferência de uma quente
quantidade fixa de calor, uma única vez
• Para manter um sistema operando, é preciso
prever meios de fazer o fluido intermediário voltar
ao estado inicial
• Esse conjunto de transformações cíclicas é
denominado ciclo termodinâmico
Meio
mais
frio
Ar condicionado
Influência da pressão
• Fusão do gelo
• Evaporação da água
• Congelamento da água
• Condensação do vapor
Fluxo de calor
1 Compressor 2
(trabalho)
Evaporador Condensador
Ar
quente Ar mais
Ar frio quente
4 3
Dispositivo de
expansão
Ar condicionado
Fluidos refrigerantes para ciclo de compressão
𝐸𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎
𝐶𝑂𝑃 =
𝐸𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎
• Renovação de ar
Ar condicionado
Cálculo da carga térmica
”Conforto térmico é um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve
uma pessoa”
•É uma avaliação subjetiva e que depende de aspectos físicos, biológicos e emocionais dos ocupantes
•Procura-se então uma condição que satisfaça a maior parcela de pessoas que utilizam o ambiente
(não é possível satisfazer a todos)
Ar condicionado
Recomendações da ANVISA
•A refrigeração visa manter um certo volume confinado em temperatura baixa visando a conservação
de alimentos ou evitando a degradação de produtos armazenados em seu interior
•Ainda pode ser utilizada em processos industrias que demandem retirada de calor
Ar condicionado
Tipos de Refrigeração
• Os três tipos de refrigeração são utilizados:
o Ciclo de compressão
o Ciclo de absorção
• A refrigeração pode ser tanto por expansão direta (evaporador em contato com o ambiente refrigerado)
como indireta (evaporador troca calor com um sistema de água fria ou supergelada – salmoura)
• Os sistemas indiretos tem mais aplicação em indústrias, sendo menos frequente seu uso em
residências ou comércio
Ar condicionado
Tipos de condensador
Ar condicionado
Condensador a Ar
Esses quatro tipos são os mais comuns devido à sua eficácia, eficiência e aplicabilidade em diversas
situações. A escolha entre eles dependerá das necessidades específicas do ambiente, das
preferências do usuário e de considerações práticas, como a disponibilidade de espaço e as
restrições de instalação.
• Ar Condicionado de Janela:
• Ar Condicionado Split:
• Ar Condicionado Central:
• Ar Condicionado Fancoil:
• VRF;
• Self Contained;
Ar condicionado
Modelos
1. Ar Condicionado de Janela:
• É um tipo de unidade compacta instalada diretamente em uma
janela ou abertura na parede. É uma escolha comum para espaços
menores e residências.
2. Ar Condicionado Split:
• Divide o sistema em duas partes principais: uma unidade interna
montada na parede e uma unidade externa. É versátil e amplamente
utilizado em residências e ambientes comerciais.
Ar condicionado
Utilização
Ajuste de temperatura (set point)
• Iluminação dentro do ambiente frio: precisa ficar ligada o tempo todo? Já está
utilizando lâmpadas de alta eficiência (LED)?
- Em uma sala do departamento comercial de uma empresa, com 25m² de área, trabalham 5 pessoas, durante 9 horas por
dia de segunda a sexta-feira, é identificado pelo especialista um ar condicionado instalado no local do modelo tipo janela
on/off de 36.000 BTU's, com um COP de 2,79, com um Fator de Utilização 0,80 (80%).
Considerando:
- Equipamentos:
- Substituição por novo equipamento de ar condicionado modelo inverter com COP de 3,19.
- Custo mão de obra total = R$ 800,00 (Foi avaliado um custo de R$ 8000,00 por unidade de ar condicionado).
T2
Uso final – Sistema de Refrigeração
Sistema de Refrigeração
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A11. Sistema de Refrigeração
Empresa Única
• Em uma indústria de artefatos de borracha tem em sua produção uma câmara frigorífica, na qual
o especialista está realizando vistoria objetivando uma ação de eficiência energética neste uso
final. Após esta avaliação, o especialista indicou a ação de troca do sistema de vedação das
portas, tendo como medição inicial do consumo obtendo o valor de 123MWh/ano.
• Quanto à finalidade:
- processos contínuos
- processos descontínuos
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Tipos de fornos e secadores em processos industriais
classificação
• Quanto à movimentação
- fixos
- viga galopante
- basculantes
- rotativos
T exaustão = T processo
Verificar:
Esteiras retornando pela câmara
quente ou externamente ao forno
Fonte:
Sider Progetti
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Oportunidade para conservação de energia
As tabelas a seguir informam as eficiências de combustão, conforme já definidas no módulo A-2, que
representam a parcela da energia do combustível queimado que foi cedida ao equipamento térmico:
A redução das perdas de calor em equipamentos de processos contínuos, que assim operam com
poucas ou nenhuma interrupção, deve atentar para a redução das temperaturas superficiais.
O método mais fácil é o isolamento adicional nas superfícies externas, atentando para o fato que a
temperatura média do isolante existente irá subir, portanto checar se isso é admissível.
Cuidados especiais devem ser observados quando se tratar de abóbodas em arco, em temperaturas
elevadas, ou tetos planos.
Outra forma é o isolamento adicional interno com mantas de fibra cerâmica, que apresentam uma baixa
condutividade térmica e resistem a elevadas temperaturas, mesmo para espessuras discretas.
Isolamento térmico
Equipamentos de processos contínuos
Os elementos de transporte da carga no interior do forno, como esteiras, deverão retornar pela parte
interna do forno, mantendo sua temperatura. Pois quando retornam externamente perdem calor para a
atmosfera necessitando novo reaquecimento a cada ciclo.
Nos fornos-túnel cerâmicos do tipo vagoneta a perda cíclica de calor estrutural exige a colocação do piso
com peças refratárias ocas, por vezes recheadas com flocos de isolantes de baixas densidades, mas que
ainda assim possam resistir à carga sobre elas. Isso também se aplica à mobília que suporta as diversas
camadas de peças.
Já nos fornos cerâmicos a rolos, para pisos e revestimentos cerâmicos, não há esse problema pois os
rolos trabalham praticamente em temperaturas constantes no perfil do forno. Deve-se cuidar apenas nas
etapas de aquecimento e resfriamento para evitar choque térmico.
Isolamento térmico
Equipamentos de processos contínuos
A redução das perdas de calor em processos descontínuos deve atentar para a redução das perdas
térmicas estruturais além das perdas superficiais. Quanto mais descontínuo é o modo de operação,
mais importante torna-se a redução da carga térmica absorvida pelo isolamento térmico, principalmente
a substituição daqueles de alta densidade por baixa densidade.
Porém nem sempre a troca por isolantes de baixas densidades, como fibras cerâmicas, seja possível
devido à necessidade de resistência mecânica contra choques frequentes ou eventuais de peças pesadas
no seu trajeto ou manuseio no interior do equipamento térmico.
Nesta situação torna-se muito importante o planejamento da produção de forma a minimizar os ciclos
térmicos de aquecimento e resfriamento. Por exemplo, melhor seria trabalhar 2 dias por semana no
regime de 24 horas por dia, totalizando 48 horas, do que operar 6 dias por semana no regime de 8 horas
por dia.
Módulo 5
Principais Ferramentas da Eficiência Energética
Conversão
Sistema de energéticos
Térmico
Conversão de energéticos
Aspectos da conversão para energia elétrica
• Reaproveitamento térmico.
Sistema térmico (fornos e secadores)
Validação da oportunidade
Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas Térmicos
DADOS:
• Parametrização do sistema de
controle.
1. Marca;
2. Ano de fabricação;
3. Pressão de trabalho;
4. Combustível;
5. Consumo de combustível mensal;
6. Período de funcionamento diário; • Redução de vazamentos
7. Possui economizador?
8. Possui sistema de retorno de condensado?
• Reaproveitamento térmico.
Sistema Térmico
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A12. Sistema Térmico
Empresa Única
• Em uma indústria de roupas de bebês, são usados 2 unidades de ferros de passar para deixar as
roupas organizadas para a distribuição nas lojas credenciadas. Após esta avaliação, o
especialista indicou a ação de substituição do ferro de passar por uma unidade mais eficiente,
tendo como medição inicial de consumo de cada unidade em 2,74MWh/ano.
• O custo de substituição de material de uma unidade é de R$ 400,00, e não existe custo com a
mão de obra.
• Após a implementação, foi realizada a medição final obtendo um novo consumo de 2,11MWh/ano
por unidade.
T2
Uso final – Sistema de Bombeamento e Exaustão
Sistema de Bombeamento e Exaustão
O que é uma Bomba?
• Vazão
• Pressão ou altura manométrica
• Potência absorvida
• Rendimento
• Carga positiva na sucção (NPSH requerido)
• Velocidade do acionamento
• Densidade e viscosidade do fluido
• Potências hidráulica e elétrica
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Vazão / Capacidade da bomba
251
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Pressão / Altura manométrica total
• Grandeza que expressa a quantidade de energia mecânica do eixo que é efetivamente transferida
ao fluido bombeado por unidade de tempo, expressa em unidades de potência como kW, CV ou
HP
• Pode ser calculada pela expressão:
𝜌 . 𝑔. 𝐻. 𝑄
𝑃ℎ = (𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑘𝑊)
3600
• 𝜌 é a densidade do fluido em t/m3
• g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s2)
• H é a altura manométrica
• Q é a vazão em m3/h
254
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Viscosidade do Fluido
255
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Potência Elétrica
𝑃𝑎𝑏𝑠
𝜂𝑒𝑙 =
𝑃𝑒𝑙
𝐷2 𝑛2
• Analisando as relações podemos ver que a 𝑄2 = 𝑄1 .
𝐷1
𝑄2 = 𝑄1 .
𝑛1
vazão é proporcional à rotação ou ao
diâmetro do rotor;
2 2
• A altura manométrica (ou pressão) é 𝐻2 = 𝐻1 .
𝐷2
𝐻2 = 𝐻1
𝑛2
proporcional ao quadrado da rotação ou do 𝐷1 𝑛1
diâmetro do rotor;
• A potência é proporcional ao cubo da rotação 𝐷2
3
𝑛2
3
ou do diâmetro do rotor. 𝑃2 = 𝑃1 . 𝑃2 = 𝑃1
𝐷1 𝑛1
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Ponto de operação
• A indústria Super Tratamento Superficial LTDA tem em seu sistema produtivo um conjunto
motor/bomba que está sendo alvo de ação de eficiência energética. O especialista indicou a
implantação de uma automação no conjunto motor/bomba, afim de variar sua velocidade
(rotação) conforme a necessidade do processo. Assim, foi feita a medição do consumo (15,6
MWh/ano) antes da implantação da automação. Sabe-se que o custo da substituição do material
será de R$ 2.000,00, o custo total do equipamento será de R$ 15.500,00 e o valor da mão-de-obra
de R$ 1.500,00. Após a implementação, o especialista mediu o consumo do conjunto
motor/bomba e verificou uma economia de 6,5 MWh/ano.
T3
Acompanhamento da implementação
Acompanhamento da implementação
1.Reuniões de Acompanhamento:
• Realizar reuniões periódicas para revisar o andamento, discutir desafios e
tomar decisões ágeis quando necessário.
2.Atualização do Cronograma:
• Manter o cronograma atualizado para refletir as mudanças e ajustes realizados
durante a implementação.
3.Comunicação Transparente:
• Manter uma comunicação transparente com todas as partes interessadas,
compartilhando regularmente atualizações e relatórios de progresso.
4.Avaliação de Desempenho:
• Avaliar continuamente o desempenho em relação aos objetivos estabelecidos,
utilizando indicadores-chave de desempenho (KPIs).
6.Feedback da Equipe:
• Coletar feedback regular da equipe envolvida no processo, incentivando a
contribuição de insights e sugestões.
Medição final
A medição final representa um passo fundamental para compreender o desempenho
final de um sistema, edifício, equipamento ou processo em relação ao consumo de
energia. Essa medição é crucial para avaliar as melhorias realizadas em comparação
com a linha de base estabelecida durante a medição inicial.
Execute a MEDIÇÃO FINAL nas cargas identificadas como as principais oportunidades de economia.
10% DE
ECONOMIA
Itens obrigatórios
Indicadores Obrigatórios
ITENS OBRIGATÓRIAS
Redução do consumo energético %
- Planilha de análise financeira
Redução do consumo energético
Usos Finais (Pelo menos 1 USO FINAL*)
- Sistema Térmico
MFV (MWh/ano)
Redução do Custo Energético
- Sistema de Refrigeração (R$/ano)
- Ar condicionado
- Compressor Emissão de CO2 evitada (ton CO2/ano)
- Ar comprimido
- Motores Usina Equivalente (MW)
- Iluminação
MFV Casas Equivalentes
*No caso da Iluminação ser o uso final selecionado, o indicador
deverá ser composto por no mínimo 2 USOS FINAIS. Payback (meses)
INDICADOR FÓRMULA
Redução de consumo energético σ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 − σ(𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)
𝑥100
(%) σ(𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)
Redução de consumo energético 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 − (𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)
(MWh/ano)
INDICADOR DESCRIÇÃO
Total, em percentual, de redução no consumo energético, a partir de uma projeção baseada nas
Redução de consumo energético (%) intervenções realizadas durante a execução do atendimento. Considera-se como valor inicial o
consumo energético antes das intervenções.
Redução de consumo energético Total, em MWh/ano, de redução no consumo energético, a partir de uma projeção baseada nas
(MWh/ano) intervenções realizadas durante a execução do atendimento.
Total, em R$/ano, de redução do custo com energia, a partir de uma projeção baseada nas
Redução de custo energético (R$/ano)
intervenções realizadas durante a execução do atendimento.
INDICADOR FÓRMULA
¹ Utilizou-se o fator de emissão médio de CO2 equivalente para inventários corporativos disponibilizado em
https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/sirene/dados-e-ferramentas/fatores-de-emissao para o ano de 2022. Esse fator
tem como objetivo estimar a emissão de CO2 equivalente associada a uma geração de energia elétrica determinada. Fonte:
Resultados PROCEL 2023, Ano Base 2022.
² A usina equivalente é estimada a partir da energia economizada durante o ano, considerando que uma usina trabalha 24h/dia x
365 dias/ano = 8.760 h/ano, com um fator de capacidade médio tópico de 56% para usinas hidrelétricas e incluindo 15% de
perdas médias na T&D. Considerou-se esse nível de perdas, tendo em vista que a grande parcela de utilização da energia
elétrica se dê no sistema de distribuição em baixa tensão. Fonte: Resultados PROCEL 2023, Ano Base 2022.
³ O consumo médio de casas populares no ano de 2022 foi de 165 kWh/mês ou 1,98 MWh/ano. Fonte: Resultados PROCEL
2023, Ano Base 2022.
Usina eq. ideal: Usina eq. real (56% de capacidade e 15% de perdas):
𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜
𝑌= 𝑌=
365 𝑑𝑖𝑎𝑠/𝑎𝑛𝑜 8.760 ℎ/𝑎𝑛𝑜 ∗ 0,56 ∗ 0,85
𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜
𝑌= 𝑌=
(365 𝑑𝑖𝑎𝑠 ∗ 24ℎ/𝑑𝑖𝑎)/𝑎𝑛𝑜 4.169,76 ℎ/𝑎𝑛𝑜
𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 𝑋
𝑌= 𝑌= 𝑀𝑊
8.760 ℎ/𝑎𝑛𝑜 4.169,76
𝑋
𝑌= 𝑀𝑊
8.760
Cálculo de Indicadores – Casas Equivalentes
𝑋 ∗ 103 /12
𝑌=
165
103 1
𝑌=𝑋∗ ∗
12 165
1 1 1
𝑌=𝑋∗ ∗ ∗
0,001 12 165
𝑋
𝑌=
1,98
Acompanhamento Operacional
O acompanhamento operacional em projetos de eficiência energética é crucial para
garantir que as metas estabelecidas sejam alcançadas e que os benefícios esperados
sejam realizados de maneira eficaz.
Priorização e Estimativa:
• Priorize as user stories com base no valor percebido em
termos de eficiência energética. Utilize técnicas ágeis,
como planning poker, para estimar a complexidade e o
esforço necessário para cada user story.
Revisões de Sprint e Demonstração:
• Realize revisões de sprint e demonstrações ao final de
cada iteração para apresentar os resultados alcançados
em termos de eficiência energética. Isso permite uma
avaliação contínua e feedback das partes interessadas.
Acompanhamento Contínuo:
• Implemente práticas de monitoramento contínuo para
acompanhar o desempenho operacional relacionado à
eficiência energética. Utilize ferramentas de
monitoramento em tempo real e estabeleça métricas
claras para avaliação.
Acompanhamento Operacional
Colaboração Interdisciplinar:
• Incentive a colaboração entre as equipes operacionais e
de desenvolvimento. A eficiência energética muitas
vezes requer uma abordagem multidisciplinar, e a
comunicação eficaz entre as equipes é essencial.
Adaptação Constante:
• Esteja preparado para adaptar os planos e estratégias
com base no feedback contínuo e nas mudanças nas
condições operacionais. A flexibilidade é uma
característica chave das metodologias ágeis.
T4
Relatório de atendimento e reunião de encerramento
Analise de Relatório
A análise de relatório é uma etapa fundamental que visa
examinar todos os dados identificados na empresa. Relatório enviado ao avaliador
1.Leitura Inicial:
• Realize uma leitura inicial para obter uma visão geral do conteúdo do relatório.
7.Avaliação de Conclusões:
• Avalie as conclusões apresentadas no relatório, verificando se são lógicas e Avaliador faz a análise
respaldadas pelos dados.
Reunião de encerramento
A reunião de encerramento é um momento crucial no ciclo de um projeto ou processo, oferecendo a oportunidade
de consolidar conquistas, compartilhar aprendizados e formalizar o encerramento oficial.
1.Apresentação de Resultados:
• Compartilhe os resultados finais do projeto, destacando as metas alcançadas e os
indicadores-chave de desempenho.
2.Reconhecimento e Agradecimentos:
• Reconheça e agradeça a contribuição de todos os membros da equipe, destacando
realizações individuais e coletivas.
3.Avaliação do Processo:
• Faça uma análise do processo de execução do projeto, identificando pontos fortes e
áreas que podem ser aprimoradas.