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Produtividade, Eficiência Energética

e Transformação Digital para


Micro, Pequenas e Médias
Empresas Industriais
Modelo da Consultoria
Modelo da consultoria
Modalidades de Atendimento

Eficiência Energética Transformação digital

Produtividade Smart Factory


Modelo da Consultoria

Atendimento de entrada tem como foco


principal a Eficiência energética, com melhoria
de práticas gerenciais e redução do consumo
de insumos energéticos.
Modelo da Consultoria

Método da consultoria, com foco


na eficiência energética, realizada a partir
de um diagnóstico do nível de maturidade
que orienta a aplicação de ações principais
com base no histórico de faturas dos usos
finais, buscando uma redução de no
mínimo 10% no(s) uso(s) final(is)
definido(s) pelo consultor.
Fonte: https://metalica.com.br/ipel-fabrica-de-pinceis-
e-embalagens/
Modelo da Consultoria

Na Modalidade 3 do programa – Otimização de Processos Industriais –,


serão realizadas consultorias em Produtividade ou Eficiência Energética.

A partir do Formulário de Priorização, será desenvolvida uma proposta de


intervenção customizada com a aplicação de ferramentas específicas
que possibilitarão um melhor gerenciamento de energia, redução de
consumo dos usos finais com equipamentos mais eficientes e boas
práticas evitando desperdícios.
Modelo da Consultoria

O Consultor deve conduzir a Organização


durante todo o programa novo Brasil Mais
Produtivo, garantindo a maior absorção dos
conteúdos e informações, levando-o ao
aprendizado. As etapas devem ser conduzidas
para a obtenção da melhoria de eficiência
energética no chão de fábrica. • Priorização/Proposta Técnica
• Cronograma de atendimento/atividades
• Relatório final
Modelo da Consultoria

OPERACIONALIZAÇÃO DA CONSULTORIA
Modelo da consultoria
Atuação da Consultoria
Modelo da consultoria
Atuação da Consultoria
Fase de Preparação Mapeamento Acompanhamento e Fase de
(T1) energético (T2) Implementação (T3) Encerramento (T4)

Micro Empresa 6 horas 46 horas 16 horas 8 horas


Até R$ 360 mil/ano
76 horas

Pequena Empresa 6 horas 62 horas 30 horas 8 horas


Entre R$ 360 mil/ano
e R$ 4,8 milhões/ano
106 horas

Média Empresa 6 horas 72 horas 30 horas 8 horas


Entre R$ 4,8 e R$
300 milhões/ano
116 horas

+ 4 horas assessoria/consultoria educacional


Modelo da Consultoria

COMO ESTAMOS PLANEJANDO A CONSULTORIA?


Modelo da consultoria
Etapa de Preparação – T0 (Fora das horas de execução)

Com o resultado, manufatura Sim, coletar assinaturas e


Agendamento com a enxuta ou eficiência energética, iniciar o atendimento
empresa para Preenchimento a empresa determinará se
do Formulário de Priorização seguirá no programa Não, não realizar o atendimento
Modelo da consultoria
Etapa de Preparação – T1

Kick off – Reunião de abertura Análise de fatura de energia


programa Novo B+P e (T1 – Eficiência energética)
cronograma de atendimento.

Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
Modelo da consultoria
Etapa de Intervenção – T2

Identificação dos Validação de Coleta dos dados


Seleção das
Usos finais oportunidades – Medições
cargas alvos
iniciais

Análise de tecnologias e
Elaborar plano de Acompanhamento
otimização do regime de uso
implementação operacional
dos equipamentos

Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
Modelo da consultoria
Etapa de Monitoramento – T3

Monitoramento das ações


realizadas com base no plano de Coleta dos dados –
implementação Medição final

Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
Modelo da consultoria
Etapa de Encerramento – T4

Reunião de encerramento -
Elaboração do relatório final Coleta de assinaturas para o
Apresentação Final da
(T4) relatório final
consultoria/Projeto

Obs.: Em todas as visitas deve ser preenchido relatório de acompanhamento da consultoria (T1)
T0 Priorização

O que é?

O Formulário de priorização é uma ferramenta de diagnóstico que permite às micro,


pequenas e médias empresas - MPEs identificar oportunidades em lean ou em
eficiência energética gratuitamente, em poucos minutos.
T0
Priorização
T0 Priorização

Formulário de Priorização é o documento balizador do produto aplicado à


empresa. Através do Formulário, define-se o índice de maturidade da
empresa em relação à PRODUTIVIDADE e EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.
Define-se qual produto terá maior potencial de alavancagem para a
empresa naquele momento.
T0 Formulário de Priorização
Agendamento e visita inicial
1) Lean Manufacturing?
1) Contato e 2) Visita 2) Eficiência Energética?
Agendamento da e
Visita com a Empresa Sensibilização Formulário de
Priorização
Lean/EE

3) Contrato de
Serviço e Assinatura 4) Autorização para
do Cliente Iniciar o Atendimento

Apresentação de Proposta Técnica Aceite do


Sensibilização Preenchida Cliente
Importante que o
Empresário esteja
presente no dia!
T0 Priorização
Questionário Lean

O que é analisado?
T0 Priorização
Questionário Eficiência Energética

Na aba “Formulário E.E”, encontram-se itens de verificação relacionadas ao Custo, consumo e Uso
energético do cliente, se dividindo em 5 tópicos:
• Energia e Instalação;
• Iluminação;
• Motores;
• Ar Condicionado;
• Cargas de Utilidades;
• Fornos;
Ao final do questionário, será possível visualizar o índice de maturidade em Eficiência Energética (Média),
por meio de um gráfico de barras com a classificação.
T0 Priorização
Formulário de Priorização
T0 Priorização
Formulário de Priorização
T0 Priorização
Formulário de Priorização

1) O resultado pode ser Lean porém pode ser escolhido fazer eficiência, devendo justificar nessa ABA;
2) Documento Obrigatório (faz parte da prestação de contas).
Formulário de Priorização

1
Formulário de Priorização
Recebe energia em alta ou baixa tensão?
Procurar o grupo na fatura de energia do cliente
Grupo A (alta e média tensão, maior que 2.3kV): dividido em 6 subgrupos
• Subgrupo A1 para o nível de tensão de 230 kV ou mais;
• Subgrupo A2 para o nível de tensão de 88 a 138 kV;
• Subgrupo A3 para o nível de tensão de 69 kV;
Alta
• Subgrupo A3a para o nível de tensão de 30 a 44 kV; Grupo A
• Subgrupo A4 para o nível de tensão de 2,3 a 25 kV; tensão
• Subgrupo AS para sistema subterrâneo.
No Grupo B (baixa tensão, até 2.3kV): dividido em 4 subgrupos
Baixa
• Subgrupo B1 – Residencial e residencial baixa renda; Grupo B
• Subgrupo B2 – Rural e cooperativa de eletrificação rural; tensão
• Subgrupo B3 – Demais classes;
• Subgrupo B4 – Iluminação pública.
Formulário de Priorização
Exemplos de faturas no Grupo A
Formulário de Priorização
Exemplos de faturas no Grupo B
Formulário de Priorização

2
Formulário de Priorização
Custo médio mensal na conta de energia
Procurar na fatura de energia do cliente

- Total a pagar;
- Valor total;
- Valor da fatura;
- Etc.
Formulário de Priorização

3
Formulário de Priorização
Utiliza tarifa branca?
Formulário de Priorização

4
Formulário de Priorização
Possui geração solar fotovoltaica?
Procurar na fatura de energia do cliente

- Energia injetada

Energia injetada Possui geração


existente (valor solar
>0) na fatura fotovoltaica

Energia injetada Não possui


inexistente na geração solar
fatura fotovoltaica
Formulário de Priorização

5
Formulário de Priorização
Possui indicadores de desempenho energético (IDE)?
Informação coletada com o responsável pela empresa ou
pela área de gestão energética, se houver
IDE: valor ou medida quantitativa de desempenho
energético conforme definido pela organização, para
medir e monitorar a energia.
Exemplos de IDEs

kWh/m2 kWh/peça

N.m3/
tonelada
Formulário de Priorização

6
Formulário de Priorização
Utiliza óleo BPF ou outro combustível na produção? Qual?
Informação coletada em visita à empresa

Óleo BPF (baixo ponto de fluidez): derivado de petróleo,


também conhecido como combustível pesado ou óleo
combustível residual.

Exemplos de outros combustíveis:


- Lenha;
- Carvão;
- Biogás.
Formulário de Priorização

7
Formulário de Priorização
Realiza correção do fator de potência?
Procurar na fatura de energia do cliente se há multas por energia reativa excedente
para identificar que a empresa não realiza correção do fator de potência
O fator de potência é um número entre 0 e 1 que mede a eficiência no uso da energia utilizada por motores.
Um fator de potência próximo de 1 indica um uso eficiente, e próximo de 0 indica um uso ineficiente (com
muitas perdas/desperdícios). O fator de potência aceitável pela Legislação Brasileira é de no mínimo 0,92.

Para consumidores com fator de potência abaixo de 0,92, é cobrada multa pela concessionária local.
A multa aparece na fatura de energia como:
- demanda reativa excedente
- energia reativa excedente ponta
- energia reativa excedente fora ponta

Para corrigir o fator de potência, mantendo-o dentro do limite estabelecido pela legislação, é necessário que
a empresa tenha um banco de capacitores.
Formulário de Priorização
Realiza correção do fator de potência?
Procurar na fatura de energia do cliente se há multas por demanda/energia reativa
excedente para identificar que a empresa não realiza correção do fator de potência
Demanda/energia
Não realiza
reativa excedente
correção do fator
existente (valor >0) na
de potência
fatura

Demanda/energia Realiza correção


reativa excedente do fator de
inexistente na fatura potência
T0 Priorização
Definição da área/processo para o projeto

Escute e Conheça o seu Cliente!


Entenda suas Dores.
Tente associar o objetivo do projeto à expectativa do cliente.

Ressalte que o projeto será realizado em uma única área


piloto,
devido ao curto tempo de execução.
T0 Priorização
Formulário de priorização (preenchimento)

Preenchendo da planilha formulário de


priorização
T1
Planejamento da Consultoria
Planejamento da Consultoria
Cronograma de horas distribuídas
T1
Eficiência Energética e Reunião Inicial
Eficiência energética
O que é eficiência?

• Eficiência energética é uma atividade que procura


melhorar o uso das fontes de energia;

• A eficiência energética consiste em obter o melhor


desempenho na produção de um serviço com o
menor gasto de energia;

• Eficiência energética pode ser definida como a


possibilidade de otimização no consumo de energia,
ou seja, a utilização racional de energia gerada.
Caracterização dos combustíveis
Caracterização dos insumos energéticos

Energia Elétrica: é um tipo de energia proveniente das correntes elétricas, que são fluxos de cargas derivados da diferença de potencial (ddp) ou
tensão elétrica em um condutor. Sua geração pode ser feita a partir de diversas fontes, classificadas entre fontes renováveis e fontes não
renováveis de energia.

Madeira (lenha): é um dos combustíveis mais antigos utilizados nos processos de aquecimento nas indústrias e possui como estruturas
principais a celulose, resinas, água e sais minerais. Também é utilizada como carvão vegetal para a geração de energia elétrica e outras
aplicações ligadas ao setor residencial, agropecuário e industrial.

Carvão Mineral: classificado em quatro formas diferentes: turfa, linhito, antracito e hulha. A turfa possui baixo poder calorífico e excesso de
umidade. O linhito possui poder calorífico superior à turfa e o seu uso é restrito. O antracito é um carvão seco com elevado poder calorífico e
muito utilizado pelo setor industrial.

Coque de Carvão: combustível resultante do processo da destilação em coquerias. É intensivamente utilizado na indústria siderúrgica e de
fundição.

Carvão Vegetal: produzido pelo processo de carbonização da madeira em fornos especiais


e é largamente utilizado em siderúrgicas que consomem cerca de 82% da sua produção total.
Caracterização dos combustíveis
Combustíveis Líquidos

Óleo Combustível: classificado como óleo combustível destilado e utilizado na indústria em sistemas de aquecimento de
fornos e caldeiras. Representa um dos combustíveis mais utilizados pelo setor industrial em sistemas térmicos diversos.
Vantagem Desvantagem

Gasolina: derivado de petróleo formado por cadeia de hidrocarbonetos com alto poder calorífico.
Diesel: é derivado do petróleo bruto e seu processo de combustão possui como característica principal a grande liberação de
energia. Por isso, é largamente aplicado às grandes cargas.
Etanol: biocombustível produzido a partir da cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beterraba.
Caracterização dos combustíveis
Combustíveis Gasosos

Gás natural: combustível considerado de baixo potencial poluente, por apresentar reduzidos níveis de emissão de poluentes na atmosfera.
Possui alto poder calorífico e variada possibilidade de utilização nos processos térmicos.

Vantagem Desvantagem

Gás liquefeito de petróleo (GLP): utilizado como combustível em aplicações de aquecimento, que necessitem de grande volume de
combustível, em função de sua alta capacidade de condensação.
Caracterização dos combustíveis
Propriedades dos combustíveis

Viscosidade: propriedade aplicada aos líquidos que representa a resistência ao


escoamento de um fluido, variando em função da temperatura do sistema. Um Combustível Poder calorifico Inferior Densidade

sistema que apresenta elevação de temperatura provoca a diminuição de


viscosidade do fluido, beneficiando o seu escoamento.

Ponto de fluidez: inversamente ao conceito de viscosidade, que avalia a resposta


do fluido combustível ao processo de elevação de temperatura, o ponto de
fluidez está relacionado ao menor valor de
temperatura, no qual podemos identificar o escoamento de um fluido.

Umidade: característica relacionada, principalmente aos combustíveis sólidos,


que especifica o percentual de água contida no combustível e está diretamente
relacionada à capacidade de combustão
do combustível.

Poder Calorífico (PC): representa a quantidade de calor liberada num processo de


combustão, podendo ser classificado em superior ou inferior
Reunião de Abertura
1.Introdução:
• Apresente os membros da equipe e outros participantes da reunião.
• Faça uma breve descrição do objetivo da reunião.

2.Objetivos do Projeto ou Iteração:


• Esclareça e discuta os objetivos específicos do projeto ou da iteração.
• Defina as metas que a equipe deve atingir durante o período.

3.Visão Geral do Produto ou Projeto:


• Apresente uma visão geral do produto ou projeto, destacando os principais
recursos e funcionalidades.

4.Papel dos Participantes:


• Explique os papéis de cada membro da equipe e de outros stakeholders.
• Certifique-se de que todos compreendam suas responsabilidades.

5.Cronograma:
• Discuta o cronograma geral do projeto ou da iteração.
• Apresente datas importantes, como prazos de entrega ou revisões.

6.Backlog do Produto ou Iteração:


• Revise o backlog do produto ou da iteração, destacando os itens mais
importantes.
• Certifique-se de que a equipe compreenda as histórias do usuário ou
tarefas a serem realizadas.
Planilha de análise financeira
Preenchimento da Aba B2

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as informações do cliente
T1
Grupos Tarifários e Análise Tarifária
Grupo A (Alta Tensão)
Análise Tarifária

Análise Tarifária é uma etapa obrigatório em todas as consultorias de Eficiência Energética no Programa B+P
Analise tarifária

1. Compreensão da Tarifa Branca:


• Explique ao empresário o funcionamento da tarifa branca, incluindo os
diferentes preços de energia em horários de ponta, intermediário e fora
de ponta.
2. Histórico de Consumo:
• Colete os dados históricos de consumo de energia elétrica ao longo do
tempo.
3. Comparação com Tarifa Convencional:
• Os custos foram comparados e estimados sob a tarifa branca com o que
pagaria sob a tarifa convencional.
4. Benefícios Financeiros:
• Avaliou os possíveis benefícios financeiros da tarifa branca e se o consumo
da empresa pode ajustar para períodos de menor tarifa.

5. Acompanhamento Contínuo:
• Explique ao empresário que a adesão à tarifa branca requer
acompanhamento contínuo do consumo de energia e dos hábitos de uso.
Fatura de Energia
Terminologia Básica
Demanda: média das potências elétricas
solicitadas ao sistema elétrico pela parcela HORÁRIO FORA - HORÁRIO
da carga instalada em operação na unidade
PONTA PONTA
consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado (15´). (kW)

Consumo: é a quantidade de energia


consumida em um período. (kWh)

Horário de Ponta: definido pela distribuidora e


composto por 3 (três) horas diárias
consecutivas, exceção feita aos sábados,
domingos e feriados nacionais.

Horário Fora de Ponta: definido pela


distribuidoras e composto por 21 horas
diárias consecutivas, no qual as tarifas de
demanda e consumo são menores que no
Consumo kWh
horário de ponta.
Grupos
Módulotarifários
5 - Analiseetarifária
Tensões ATde Fornecimento
e BT

A análise tarifária de alta tensão e baixa tensão está relacionada aos preços e tarifas
aplicados à distribuição de energia elétrica em diferentes níveis de tensão.
Geralmente, a eletricidade é distribuída em duas categorias principais de tensão: alta tensão
(AT) e baixa tensão (BT). Essa distinção é importante para a cobrança de tarifas, pois os
custos associados à distribuição variam conforme a tensão.
Análise tarifária
Baixa tensão

A expressão "baixa tensão" refere-se a um nível relativamente baixo de potencial elétrico em um


sistema elétrico. Ela é usada para categorizar diferentes faixas de tensão em redes de distribuição de
eletricidade. A definição específica de "baixa tensão" pode variar em diferentes países, mas
geralmente está associada a valores que não representam um risco significativo para os usuários
finais.
Análise tarifária
Baixa tensão

No sistema de baixa tensão, existe dois tipos de tarifas:


• tarifa convencional;
• tarifa branca.
A Tarifa Branca é um modelo de precificação de energia elétrica que oferece diferentes valores de
tarifas ao longo do dia, de acordo com a demanda de energia no sistema elétrico.
A tarifa convencional, o preço da energia é o mesmo em todos os horários do dia, a Tarifa Branca
varia de acordo com os períodos de ponta, intermediário e fora de ponta.
Tarifas – Baixa tensão
Grupo B – Estrutura Tarifária

• Tarifa Branca – aplicada aos consumidores do grupo B, exceto para as subclasses B4 e Baixa Renda do
subgrupo B1;

• Tarifa Branca – modalidade trinômia.


Tarifa Branca
Baixa tensão

Os períodos de tarifação podem variar conforme as regras estabelecidas pela concessionária de


energia elétrica e pela legislação local, mas geralmente incluem:

1.Ponta: Horários de maior demanda e custo, geralmente durante as horas de pico, como no final da
tarde e início da noite. A tarifa nesse período é mais alta.

2.Intermediário: Horários de demanda moderada, situados entre os períodos de ponta e fora de ponta.
As tarifas nesse período são intermediárias em termos de custo.

3.Fora de Ponta: Horários de menor demanda e, consequentemente, menor custo para o sistema
elétrico. As tarifas nesse período são mais baixas.
Tarifa Branca
Baixa tensão

Um exemplo demonstrado em imagem de um gráfico comparando as tarifas branca e


convencional.

Obs: Horário entre fora ponta, intermediário e ponta, pode variar por região.
Baixa tensão
Entendendo a Fatura
FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA BAIXA TENSÃO GRUPO B

TUSD: TARIFA DE USO DO


SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO.

CUSTO DA TUSD x kWh.

TRIBUTOS DA CONTA DE
ENERGIA
TE: TARIFA DE ENERGIA. CUSTO DA TE x kWh.
Análise tarifária
Alta tensão

Alta tensão refere-se a um estado em que a diferença de potencial elétrico entre dois pontos é
significativamente elevada. Este termo é comumente associado a sistemas elétricos nos quais a
voltagem é superior a níveis convencionais, como os encontrados em residências. Geralmente, a
definição exata de "alta tensão" pode variar em diferentes contextos e países, mas é comum
considerar voltagens superiores a 1.000 volts como sendo de alta tensão.
Análise tarifária
Grupo A - Alta tensão

• O grupo A é subdividido em outros 6 subgrupos, são eles:


Tarifas – Alta tensão
Grupo A – Estrutura Tarifária

• Horário Fora Ponta* (indutivo): das 6h31 às 17h29 e das 20h31 às 00h29;

• Horário Fora Ponta* (capacitivo): das 00h30 às 6h30;

• Horário de Ponta*: das 17h30 às 20h30 (exceção: sábados, domingos e feriados).


*ENEL-SP
Fatura de energia
Entendendo a fatura:
Demanda
FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA ALTA TENSÃO GRUPO A4

Comparar a maior entre


as 3 Demandas com a
Demanda Contratada

A maior entre as Demandas


Registradas e Demanda
Contratada será a Demanda
Faturada
Fatura de energia
Sistema de bandeiras Tarifárias:
Verde, Amarela e Vermelha
Indica o momento crítico (ausência de chuvas e baixo nível dos reservatórios das
hidrelétricas) e, acionamento das termoelétricas, sinalizando período de tarifas
de energia elétrica mais elevadas.
PATAMAR 1+ 3,0 R$ / 100kWh
PATAMAR 2+ 5,0 R$ / 100kWh
Indica o momento de atenção (reservatórios das hidrelétricas em níveis de
atenção e período de baixa incidência de chuvas), indicando possíveis aumentos
das tarifas de energia.

+ 1,0 R$ / 100 kWh

Indica o momento estável (reservatórios das hidrelétricas com níveis elevados e


chuvas constantes), sinalizando período de tarifas de energia elétrica mais baixas.

SEM CUSTO ADICIONAL

Resolução 547/13_ANEEL: A partir de janeiro de 2015 vigora o novo sistema de Bandeiras Tarifárias, em substituição ao atual modelo de períodos
sazonais úmido e seco, e funcionará como uma espécie de farol para o consumidor.
Fatura de energia
Mercado Livre de Energia

QUEM PODE? ENERGIA INCENTIVADA: É a gerada


>Alta tensão a partir de fontes solar, eólica,
Energia proveniente de PCH, biomassa e cogeração qualificada,
termoelétricas, e renováveis cuja potência injetada na rede seja
>3000kW menor ou igual a 30 MW ou a partir
Energia Proveniente de qualquer fonte. de Pequenas Centrais Hidrelétricas -
PCH e empreendimentos
hidroelétricos com potência igual ou
VANTAGENS
inferior a 1 MW (CGH). DESCONTO
✓ Escolhe seus fornecedores de
NA TUSD !
energia;
✓ Não fica sujeito a adversidade do
mercado cativo;
✓ Sustentabilidade (Energia DESVANTAGENS:
incentivada); ✓ Prazo de 3 a 5 anos para
✓ Negocia o valor da energia; retornar ao mercado cativo;
✓ Pode negociar parcela de energia ✓ Preço da Energia de acordo com
sobressalente. oferta e demanda.
Fatura de energia
Sistema Fotovoltaico

É a geração de eletricidade pela conversão direta da luz pelo aparecimento de uma diferença de potencial
entre os extremos de uma estrutura de material semicondutor conhecido por efeito fotovoltaico.
Fatura de energia
Sistema Fotovoltaico:
Tipos de Instalações
Análise Tarifária AT
• Planilha de análise financeira (Inteligência Artificial):
Para realizar a análise pela IA o consultor deve enviar um e-mail conforme
abaixo::

1. Upload das 12 faturas de energia em formato PDF com todas as


páginas escaneadas ou em formato digital.

2. O destinatário do e-mail deve ser: istenergia@sp.senai.br

3. O e-mail deve ser enviado em cópia para: diego.pereira@sp.senai.br;


rickson.souza@sp.senai.br.

4. O assunto do e-mail deve ser: CDR.

5. O texto do e-mail deve ser como no exemplo abaixo:

• Nome da Empresa: Copam - Componentes de Papelão e Madeira


Elaborar relatório.

• Retornar para: Email da pessoa/consultor que deve ser retornado o


relatório”
Analise tarifária AT

• Planilha de análise financeira (Inteligência Artificial):


1. O relatório estará disponível em PDF;

2. Abrir o arquivo em formado PDF ANÁLISE;

1000000,0C O N S UM O N A P O N TA E F O R A P O N TA
3. Avaliar as oportunidades de Tarifa Verde, Azul, Demanda, Banco de
500000,0
capacitores e Geração Fotovoltaica.
0,0
Análise tarifária BT

Planilha de análise financeira (ABA A1. Histórico de


Consumo):

1. A tabela deve ser preenchida MANUALMENTE com as 12 últimas


faturas da empresa com as informações de consumo (kWh) e
valor pago em cada fatura de energia (R$).
Planilha de Análise Financeira
Preenchimento Aba A1. Histórico de Consumo

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
T2
Mapeamento Energético
Matriz Energética

Planilha de análise financeira (ABA A2. Matriz Energética):

1. Na planilha matriz energética imputar os valores de “poder


calorífico”; caso a empresa seja atendida apenas com energia
elétrica, não será necessário imputar valores.
Planilha de Análise Financeira
Preenchimento Aba A2. Matriz Energética

Preenchendo a planilha de análise financeira


com a matriz energética
T2
Usos Energéticos
Processo de Mapeamento Energético

Colete o máximo de dados possível antes da visita ao


local

Colete e analise as contas de energia por pelo menos um


ano completo (de preferência 3 anos)

Instalação comparada com instalações industriais


semelhantes

Carga energética básica identificada Antes do início do mapeamento é


importante que todos os trabalhadores
tenham ciência do propósito da consultoria.
Avalie o potencial de melhoria da eficiência energética Portanto, envolva-os, explique, motive,
quebre a resistência.
Obtenha os instrumentos de medição de energia
necessários
Identificação da Carga alvo
Roteiro

Coleta de dados do site (empresa);

Entreviste a equipe da instalação industrial;

Oportunidades imediatas de economia de energia


identificadas;

Inspecione visualmente a propriedade e as instalações


industriais e os principais sistemas energéticos;

Reunião de saída realizada com a gerência para discutir


as conclusões preliminares.
Identificação da Carga alvo

Eletricidade

• Para melhorias de eficiência energética é um passo Iluminação


importante para o programa ou projeto de gestão de
energia. Isso envolve a seleção de sistemas, Motores
equipamentos ou processos específicos que têm
potencial para reduzir o consumo de energia e os Compressor
custos associados.
Ar comprimido
• A coleta de dados deve ter como alvo apenas
sistemas relevantes que o responsável pelo
Ar condicionado
diagnóstico energético identificar como tendo um
potencial para conservação de energia.
Sistema de
Refrigeração

Sistema de
Distribuição

Sistema de
Bombeamento
Usos Energéticos
Planilha de análise financeira (ABA A3. Usos Energéticos)

Na planilha usos energéticos, selecionar o tipo de geração,


imputar o tipo de consumo (motores, iluminação,
ventilação, forno, fogão, etc.) e imputar o valor de energia
consumida mensal.
Planilha de Análise Financeira
Preenchimento Aba A3. Usos Energéticos

Preenchendo a planilha de análise financeira


com os usos energéticos
T2
Análise Tarifária Branca BT
Análise Tarifária BT
Planilha de análise financeira (ABA A4. Análise tarifa branca)

1. A tabela deve ser preenchida MANUALMENTE


com as 12 últimas faturas da empresa com as
informações de consumo (kWh) e valor pago em
cada fatura de energia (R$).

2. Na planilha relação de cargas o especialista tem


que preencher todas as colunas que estiverem em
branco.

3. As duas últimas linhas da planilha vai mostrar o


resultado da análise.
Planilha de Análise Financeira
Preenchimento ABA A4. Análise tarifa branca

Preenchendo a planilha de análise financeira


de análise tarifa branca
T2
Indicadores
Indicadores

INDICADOR DESCRIÇÃO
Total, em percentual, de redução no consumo energético, a partir de
uma projeção baseada nas intervenções realizadas durante a execução
Redução de consumo energético (%)
do atendimento. Considera-se como valor inicial o consumo energético
antes das intervenções.
Total, em MWh/ano, de redução no consumo energético, a partir de uma
Redução de consumo energético
projeção baseada nas intervenções realizadas durante a execução do
(MWh/ano)
atendimento.
Total, em R$/ano, de redução do custo com energia, a partir de uma
Redução de custo energético (R$/ano) projeção baseada nas intervenções realizadas durante a execução do
atendimento.

Estimativa da quantidade de CO2 que deixou de ser emitida na


¹Emissão de CO2 (ton CO2/ano)
atmosfera, considerando a redução obtida do consumo energético.

Estimativa de energia que deixou de ser produzida por usinas geradoras,


²Usina equivalente (MW)
considerando a redução obtida do consumo energético.

Estimativa do número de casas populares que, em média, consomem


³Casas equivalentes (nº de casas)
anualmente a quantidade de energia economizada.
Total de meses para recuperar o valor da consultoria, incluindo os
Retorno do programa (meses) investimentos (não obrigatórios) realizados pelas empresas atendidas
pelo programa.
T2
Medição Inicial
Identificação da Carga Alvo
Equipamentos para Mapeamento Energético


Validação de Oportunidade

Considere readequação tarifária Possível deslocamento de cargas


(mercado livre, THS azul, THS verde) para horários de fora de ponta?

• Há controle do fator de potência?

• Existe um gerador usado para a redução de carga?

• Possível escalonar cargas com altos tempos e correntes


de partida?

• Transformadores corretamente ajustados?

• Considere local a geração local distribuída ou


cogeração.
Medição Inicial

• Existem oportunidades em eficiência energética?

• Qual instrumento de medição será utilizado?

• Qual o período de medição da linha de base?

• Qual a fronteira de medição adotada?


T2
Gerenciamento de energia
Gerenciamento de energia
O que é o Gerenciamento de energia?

O gerenciamento de energia é um processo de


identificação, avaliação e implementação de
oportunidades de redução de consumo de energia. É
um processo contínuo que envolve o estabelecimento
de objetivos, a identificação de oportunidades de
melhoria, a implementação de ações corretivas e a
avaliação dos resultados.
Gerenciamento de energia
Objetivos do gerenciamento de energia

• Redução de custos: O gerenciamento de energia pode ajudar as organizações a reduzir seus custos de
energia, o que pode levar a economias significativas.

• Melhoria da eficiência operacional: O gerenciamento de energia pode ajudar as organizações a melhorar


sua eficiência operacional, o que pode levar a uma redução nos custos gerais.

• Redução do impacto ambiental: O gerenciamento de energia pode ajudar as organizações a reduzir seu
impacto ambiental, o que pode ser benéfico para o meio ambiente.

• Aumento da competitividade: O gerenciamento de energia pode ajudar as organizações a se tornarem


mais competitivas, o que pode levar a um aumento nas vendas e nos lucros.
Gerenciamento de energia
O gerenciamento de energia pode ser dividido em quatro etapas

1. Planejamento: Esta etapa envolve a definição dos


objetivos e metas de gerenciamento de energia;

2. Implementação: Esta etapa envolve a implementação


das medidas de gerenciamento de energia.

3. Operação: Esta etapa envolve a operação e


manutenção das medidas de gerenciamento de
energia.

4. Acompanhamento: Esta etapa envolve a validação das


ações.
Usos Finais
Indústria Mais Eficiente – 2018 a 2020
T2
Uso Final – Sistema de Iluminação
Iluminação

Neste contexto, iluminação refere-se à luz artificial ou natural que é utilizada para iluminar um espaço.
Pode envolver fontes de luz como lâmpadas, luminárias, velas, luz do sol, entre outros. A iluminação
desempenha um papel crucial na criação de atmosfera, funcionalidade e estética em ambientes
residenciais, comerciais e públicos.
Iluminação
Como as lâmpadas produzem luz?

Filamento aquecido: incandescentes e halógenas (3.000 K)

• Baixa eficiência, pequena vida útil (1.000 a 6.000 horas)

Descarga de gás: excitado por fluxo de elétrons (mercúrio, sódio)

• Baixa pressão (vácuo);

• Alta pressão (1 atm);

• Maior eficiência, maior vida útil;

• Pó fluorescente;
Iluminação
Grandezas em Luminotécnica
Iluminância
• Definição: Fluxo luminoso por área
• Símbolo: E
• Unidade: lux = lm/m2
Eficiência luminosa
• Definição: Fluxo luminoso por potência elétrica
• Unidade: lm/W
Índice de reprodução de cor (IRC)
• Definição: Relação entre a cor reproduzida por uma fonte luminosa e
pelo sol.
Luminância
• Intensidade luminosa que incide de um ponto a uma superfície em uma
dada direção.
• Unidade: cd/m2
Iluminação
Eficiência em iluminação

O conceito de eficiência em iluminação refere-se à capacidade de um sistema de iluminação de


converter a energia consumida em luz visível de maneira eficaz. Essa eficiência está relacionada com o
quão bem um sistema de iluminação consegue transformar a energia elétrica em luz utilizável,
minimizando as perdas.

Fonte: scanrail, 2024


Iluminação
Eficiência energética

Objetivo: verificar oportunidades nos sistemas de


iluminação.
Analisar principalmente:

• Uso de iluminação natural;


• Controle dos circuitos;
• Substituição de lâmpadas, reatores e luminárias.
Iluminação
Natural

• Verificar oportunidade de utilização (manutenção adequada);

• Atenção para o aumento da carga térmica;

• Difícil implementação em instalações pré-existentes;


Iluminação
Controle de circuito

• Interruptores
• Muitos locais grandes possuem apenas um circuito de iluminação;
• Dividir os circuitos de acordo com o uso.

• Sensor de presença
• Locais como almoxarifados, corredores, etc.

• Célula fotoelétrica
• Iluminação externa.

• Programadores, minuteria
• Locais com horários definidos de ocupação.

• Dimmer
• Possível utilização com iluminação natural
Iluminação
Substituição de lâmpadas e equipamentos

• Ação mais frequente


• Facilidade de implementação
• Na planilha “Planilha de análise financeira + Relatório.”, aba “Iluminação”, há uma tabela com algumas
sugestões de eficientização
• Usar os dados apresentados apenas como referência. Procurar o valor específico em um projeto
real
• Adequar o nível de iluminação à norma
• Possibilidade de ajuste da linha de base (ALB)
• Adequar o projeto luminotécnico
• Caso necessário (níveis muito baixos de iluminação, equipamentos degradados, etc.)
• Usar softwares como DIALUX
Iluminação
Metodologia

• Levantar luminárias existentes por ambiente;


• Levantar hábitos de uso;
• Verificar condições de aproveitamento da iluminação natural;
• Verificar condições de melhoramento da refletância;
• Analisar viabilidade de melhorar controle;
• Verificar o custo de implantação:
• Considerar os equipamentos, compra, gestão, mão-de-obra, descarte dos equipamentos
antigos, treinamento e capacitação;
• Analisar troca de equipamentos.
Iluminação
Itens de Verificação
Iluminação
Validação de oportunidade
1. Número e tipo de Iluminação: Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas de iluminação​
• Identifique o tipo de iluminação usado (por exemplo, lâmpadas
• Substituição por lâmpadas mais eficientes
incandescentes, fluorescentes, LED, halógenas).

2. Luminosidade:
• Verifique se as lâmpadas estão emitindo a quantidade adequada de luz
para a área de iluminação;
• Requisito de nível de iluminância (lux) (se houver).
3. Eficiência energética:
• Verifique se as lâmpadas e luminárias são de eficiência energética (por • Controle automático (sensor).
exemplo, lâmpadas LED) para economizar energia;

• Horas de funcionamento médias diárias.

4. Troca de Lâmpadas:
• Veja a necessidade de substituir as lâmpadas queimadas ou com baixa
eficiência.
5. Plano de melhoria: • Utilização de iluminação natural

• Identifique áreas onde melhorias na iluminação podem ser feitas para


economizar energia ou melhorar a qualidade da luz;

• Tipo de reatores para lâmpadas fluorescentes (consumo de energia.


Iluminação
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A5. Sistema de Iluminação

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Iluminação
Situação / Problema
Hands on
Avaliar as oportunidades em cada sistema de iluminação das empresas abaixo e realizar o lançamento do sistema
atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A5. Sistema de Iluminação)
Empresa A

- Em um galpão, existem 62 lâmpadas tipo HO Tubular Fluorescente de 110W, que funcionam


durante 2 turnos de trabalho (16 horas/dia), e aos finais de semana funcionam 6 horas no
sábado e 6 horas no domingo.

Considerando:

- Custo de substituição de uma lâmpada, equipamento e material = R$ 30,00.

- Custo mão de obra total = R$ 620,00 (Foi avaliado um custo de R$ 10,00 por lâmpada).
T2
Uso Final – Sistema Motriz
Conceitos
Motor
Motor
Valores nominais

1. São as especificações padrão ou de projeto atribuídas a um


motor ou equipamento quando eles são projetados.
2. Eles representam as condições ideais sob as quais o motor
deve operar para atingir seu desempenho máximo e
eficiência.
3. Exemplos de valores nominais incluem a potência nominal
(em cavalos-vapor ou watts), a corrente nominal, a tensão
nominal, a frequência nominal, entre outros.
Motor
Valores fixos

1. São parâmetros que permanecem constantes durante a


operação do motor, independentemente da carga aplicada.
2. Em alguns casos, valores fixos podem ser iguais aos valores
nominais quando o motor está operando em condições
ideais ou de projeto.
3. Exemplos de valores fixos incluem a tensão de alimentação
constante ou a eficiência do motor em condições
específicas.
Motor
Valores de operação

1. São os parâmetros reais que um motor ou equipamento


experimenta durante a operação, e eles podem variar com base na
carga aplicada.
2. Esses valores são observados durante o funcionamento normal do
motor em situações do mundo real, levando em consideração as
flutuações na carga e nas condições ambientais.
3. Exemplos: incluem corrente de carga real, tensão de saída,
eficiência real e fator de potência durante diferentes níveis de
carga.
Motor
Características nominais / operacionais

Operacional
Característica Nominal Unidade
(exemplo)

Potência 10 8 CV

Tensão 220 223 V

Corrente 26,4 20,5 A


Fator de
0,82 0,80
potência
Rotação 1760 1758 rpm

Rendimento 0,91 0,85


Motor
Causas de baixa eficiência

1. Motor sobre dimensionado;


2. Motor rebobinado;
3. Instalação (mecânica);
4. Alimentação elétrica;
5. Manutenção;
Motor
Motor de Alto rendimento

• Custo inicial
• Fixo
• Custo de operação
• Varia com carregamento e tempo de operação
• Custo total = Custo inicial + custo de operação
• Maiores rendimentos compensam dependendo do regime de
operação do motor
Motor
Políticas públicas do motor

• PBE – 1992
• Lei de Eficiência Energética – 2001
• Decreto 4.508/2002 – IR1
• Portaria 553/2005 – IR2 em 2010
• 2019 – IR3

Referências:
Improving Motor and Drive System Performance
Premium efficiency motor selection and application guide
EERE/DOE, 201x
Motor
Métodos disponíveis

• BDMotor
• https://bdmotor.cepel.br/mxml/bdmotorbdmotor.cepel.br/

• MotorMaster+International
• https://motormaster.software.informer.com/4.1/

• See+ Weg
• https://www.weg.net/see+/pages/regua.jsp

*Softwares que podem ser usadas para estimar o carregamento (e a troca de motores).
Motor
Oportunidades
• Rebobinamento;
• Normalmente se considera uma perda de rendimento de 2 a 5% por rebobinagem;
• Depende muito de como é feito o processo;

• Acionadores;
• As oportunidades costumam ser boas, principalmente em motores com carga variável e carga
com conjugado quadrático;
• Será visto no próximo sub-Módulo;

• Carga acionada;
• São maiores oportunidades, mas que exigem intervenções mais elaboradas e de maior
investimento;
• Boa oportunidade para gestão energética.
Motor
Itens de verificação
Motor
Validação de oportunidade
1. Identificação do motor:
• Verifique a identificação do motor, incluindo número de série, modelo e potência Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas Motrizes​
nominal;
• Controle automático dos motores
• Forneça a demanda e o perfil de operação (horas) dos diferentes motores para um
dia típico de produção;

• Lista dos motores elétricos principais (normalmente acima de 10 HP), que operam
como parte do processo ou como uso geral na planta. Qual é a sua contribuição no
que diz respeito à carga elétrica geral (ar comprimido, refrigeração, ventilação,
bombas, bombas de vácuo, bem como outras eletro tecnologias)?
2. Condição física geral:
• Verifique a condição externa do motor, incluindo a presença de corrosão, danos • Motor rebobinado.
físicos, sujeira ou contaminação.

• Qual é a política da planta em relação à substituição de motores? Eles são substituídos


por motores EE ou padrão? Os motores defeituosos são enviados para rebobinagem
de maneira sistemática?
4. Aquecimento:
• Monitore a temperatura do motor durante a operação para verificar se está dentro
dos limites especificados. • Substituição por motores com
maior eficiência
5. Desempenho de carga:
• Verifique se o motor está operando dentro da faixa de carga adequada e se a tensão
e a frequência estão corretas.
Motor
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A6. Sistema Motriz

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Sistema Motriz
Situação / Problema
Hands on
Avaliar as oportunidades em cada sistema motriz das empresas abaixo e realizar o lançamento do
sistema atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A6. Sistema Motriz)
Empresa A

- Em uma linha de produção, existem 6 motores de 15cv com um rendimento no ponto de


operação de 0,78 (78%), com um fator de carga em 0,80 (80%), que funcionam durante 24
horas por dia de segunda a sexta-feira.

Considerando:

- Não houve alteração de nível de potência do motor, portanto a substituição será por um novo
motor de super rendimento de 15cv.

- O novo motor possui um rendimento no ponto de operação de 0,92 (92%).

- O fator de carga, neste caso, deve ser considerado o mesmo de 0,80 (80%).

- Custo de substituição de um motor, equipamento e material = R$ 9.500,00.

- Custo mão de obra total = R$ 12.000,00 (Foi avaliado um custo de R$ 2.000,00 por motor).
T2
Uso Final – Sistema de Ar Comprimido (Troca de Equipamento)
Conceito
Compressor Troca
Conceito
Compressor

O compressor é um dispositivo mecânico utilizado para aumentar


a pressão de um fluido, como ar. Ele realiza esse processo por
meio da redução do volume, aumentando sua densidade e,
consequentemente, sua pressão.
São fundamentais em aplicações industriais e comerciais, sendo
amplamente utilizados para alimentar sistemas pneumáticos,
sistemas de refrigeração, produção de ar comprimido, entre
outros.

Tipos de compressores: pistão, parafuso, centrífugos, entre outros,


cada um adequado para diferentes aplicações e faixas de
pressão.
Compressor
Classificação

Compressores

Deslocamento Positivo Volumétricos

Recíprocos Rotativos Dinâmicos Térmicos


Pistão Parafuso Palheta Centrífugo Fluxo Axial Ejetores

Diafragma Lóbulos Dentes Fluxo Misto

Espiral
Compressor
Compressor Parafuso
Compressor
Compressor Centrífugo
Compressor
Compressor Axial
Compressor
Ar comprimido

Ar comprimido: é ar que foi comprimido e armazenado em um


reservatório a uma pressão superior à atmosférica. É uma fonte
versátil de energia utilizada em uma variedade de aplicações
industriais. Ele é empregado em sistemas pneumáticos para
operar ferramentas, máquinas, sistemas de controle, entre
outros.

Vantagens: incluem a facilidade de armazenamento e transporte,


versatilidade em aplicações diversas, e a capacidade de fornecer
uma fonte de energia limpa e eficiente. No entanto, demandam
eficiência energética para minimizar perdas e otimizar o
desempenho dos sistemas.
Compressor
Dados de placa

• Nome do fabricante;
• Modelo do compressor;
• Tipo do compressor;
• Potência do compressor;
• Capacidade de vazão;
• Capacidade de pressão;
• Ano de fabricação.
Compressor
Dados Operacionais

• Custo da energia elétrica;

• Consumo de energia elétrica pelos compressores;

• Tempo de funcionamento dos compressores;

• Uso dos compressores.


Compressor
Dados Operacionais

• Horas de funcionamento da empresa por dia;


• Dias de funcionamento da empresa por semana;
• Rotinas de manutenção;
• Pressão máxima requerida pelos consumidores;
• Pressão de operação dos compressores;
• Temperatura no interior da casa de compressor;
• Arrefecimento;
• Ano de fabricação.
Compressor
Rede de ar comprimido
Compressor
Rede de ar comprimido
Compressor
Caimento
Caimento de 1:200
Purgadores

Nota-se o caimento da linha de 1:200


Tirada de ar por meio de “pescoço de cisne”
Sempre com um purgador no final da linha, que pode ser levantada ao
final e dar continuidade da mesma forma da anterior.
Compressor
Tipos de controles

• Liga/Desliga;
• Controle por cascata;
• Controle carga/vazio;
• Variadores de frequência.

Controle centralizado

• Gerenciamento por faixa de consumo;


• Análise de tendência;
• Rodízio automático dos compressores.
Compressor
Método dos furos

O método pelos furos é inviável ser realizado em campo, Diam. 6 bar 12 bar
não há como medir os furos, além desses serem Furo Vazam. Pot. Vazam. Pot.
irregulares.
[mm] [l/s] [kW] [l/s] [kW]
Furos recentes têm bordas com arestas mais retas, furos 1 1,2 0,3 1,8 1,0
antigos têm bordas arredondadas. 3 11,1 3,1 20,8 12,7
5 30,9 8,3 58,5 33,7
Deve ser evitado a qualquer custo.
10 123,8 33,0 235,2 132,0
Compressor
Método da diferença de pressão

A fábrica deve estar completamente parada para fazer esse teste.

Fecha-se as válvulas nas saídas dos compressores, com exceção do compressor utilizado no teste.
Aciona-se o compressor e espera-se atingir a pressão máxima do sistema (p0), quando o compressor
desarma.
Nesse momento inicia-se a medição do tempo de descarregamento.
A pressão no sistema cai até atingir uma pressão final (p1) aleatória (depende da velocidade de depleção,
entre outros).

Com o VOLUME TOTAL do sistema (reservatório+ tubulação) procede-se ao cálculo.


Não se conhecendo o volume da tubulação, esse método somente deve ser utilizado se o volume da
tubulação for inferior a 10% do volume do reservatório.

𝑽 Vv [m³/s] Caudal do vazamento


V [m³] Volume do reservatório + tubulação

𝑽𝒗 = ⋅ 𝒑𝟎 − 𝒑𝟏 t [s] Tempo de medição total

𝒕 p0 [bar]
p1 [bar]
Pressão inicial
Pressão final
Compressor
Método do tempo de carga

A fábrica deve estar completamente parada para fazer esse teste.

Fecha-se as válvulas nas saídas dos compressores, com exceção do


compressor utilizado no teste.
A válvula na saída do reservatório deve estar aberta, pois testaremos os
vazamentos nas linhas.
Aciona-se o compressor e espera-se atingir a pressão máxima do sistema.
Este entrará em alívio. Aguarda-se o compressor entrar em carga
novamente.

Inicia-se a medição do primeiro tempo em carga (t1), e aguarda-se o


período em alívio (vazamentos).
Repete-se até completar um total de 5 ciclos carga/alívio.

IMPORTANTE: o tempo total é composto por 5 tempos em carga (t1 a t5) e


5 tempos em alívio!
σ𝒎
𝒊=𝟏 𝒕𝒄𝒊
𝑽𝒗 = 𝑽𝒄
𝒕𝒕 Vv [m³/min] Caudal do vazamento
Vc [m³/min] Vazão do compressor
Stc [s] Tempo de funcionamento em carga, durante a medição
tt [s] Tempo de medição total
m Número de ciclos de carga/alívio na medição
Captação do Ar
Captação do Ar
Método do tempo de carga

Quanto mais frio o ar admitido na compressão, mais eficiente essa será.


Muitas vezes os compressores estão instalados em ambientes fechados e pequenas obras permitem uma
captação do ar às vezes 15 °C mais frio.
Deve-se tomar cuidado para evitar a captação do ar abaixo de 4°C para evitar o congelamento do
compressor.

SEMPRE utilizar a TEMPERATURA ABSOLUTA (°C + 273,15)


Independe do número de estágios e do coeficiente de expansão isentrópico

O percentual de ganho calculado aplica-se sobre a potência demandada pelos compressores.

𝑻′𝟎 T% [%] Percentual de perdas por temperaturas elevadas na captação


𝑻% = 𝟏 − ⋅ 𝟏𝟎𝟎 T0 [K] Temperatura inicial do ar
𝑻𝟎 T1 [K] Temperatura inicial do ar, pós otimização
Captação do Ar

Para
44 °C 43 °C 42 °C 41 °C 40 °C 39 °C 38 °C 37 °C 36 °C 35 °C
45 °C 0,31% 0,63% 0,94% 1,26% 1,57% 1,89% 2,20% 2,51% 2,83% 3,14%
44 °C 0,32% 0,63% 0,95% 1,26% 1,58% 1,89% 2,21% 2,52% 2,84%
43 °C 0,32% 0,63% 0,95% 1,27% 1,58% 1,90% 2,21% 2,53%
42 °C 0,32% 0,63% 0,95% 1,27% 1,59% 1,90% 2,22%
41 °C 0,32% 0,64% 0,95% 1,27% 1,59% 1,91%
De

40 °C 0,32% 0,64% 0,96% 1,28% 1,60%


39 °C 0,32% 0,64% 0,96% 1,28%
38 °C 0,32% 0,64% 0,96%
37 °C 0,32% 0,64%
36 °C 0,32%

No exemplo da tabela, a redução da temperatura do ar de 44 para 35°C representa uma redução de


2,84% da potência demandada.

Cada 4,5°C a menos na captação correspondem a aprox. 1% de redução na demanda.


Pressão de trabalho
Pressão de Trabalho

Quanto maior a pressão solicitada, maior será a potência 𝒌−𝟏


demandada do sistema. 𝒏
𝒌
A fórmula retorna o percentual de redução da 𝒓′𝒑 −𝟏
demanda/energia com a redução da pressão produzida. 𝑷% = 𝟏 − ⋅ 𝟏𝟎𝟎
𝒌−𝟏
𝒌
SEMPRE utilizar a PRESSÃO ABSOLUTA (Pman + Patm) 𝒏
𝒓𝒑 −𝟏
Depende do número de estágios e do coeficiente de
expansão isentrópico

P% [%] Percentual de perdas devido à pressão elevada


k Coeficiente de expansão isentrópico
rp Relação de compressão origibnal
rp' Relação de compressão pós otimização
n Número de estágios de compressão
Medidas de eficiência energética
Medidas de eficiência energética
Pressão de Trabalho

Na tabela ao lado uma redução da pressão de operação de


1 estágio
Para
10 para 8bar, em um compressor de 1 estágio significa 9 bar 8 bar 7 bar 6 bar 5 bar
20 bar 33,04% 37,18% 41,66% 46,55% 51,97%
uma redução de 11,29% na potência/energia solicitada. 19 bar 31,39% 35,63% 40,22% 45,24% 50,79%
18 bar 29,60% 33,95% 38,66% 43,81% 49,51%
17 bar 27,64% 32,11% 36,95% 42,24% 48,10%
A redução da pressão pode ser possível com a utilização 16 bar 25,48% 30,08% 35,07% 40,52% 46,55%
de compressores dedicados para consumidores que 15 bar 23,08% 27,84% 32,98% 38,61% 44,83%
14 bar 20,41% 25,33% 30,65% 36,47% 42,92%
necessitem pressões maiores.

De
13 bar 17,40% 22,50% 28,03% 34,07% 40,76%
NÃO utilizar a tubulação/pressão como reservatório de ar 12 bar 13,97% 19,29% 25,05% 31,34% 38,30%
11 bar 10,04% 15,60% 21,62% 28,20% 35,48%
em casos em que consumos repentinos causem queda na 10 bar 5,44% 11,29% 17,62% 24,53% 32,19%
pressão (sopradores). Utilizar compressores dedicados. 9 bar 6,18% 12,87% 20,19% 28,28%
8 bar 7,13% 14,93% 23,56%
Instrumentação costuma necessitar de somente 4bar, 7 bar 8,39% 17,69%
pensar em compressores dedicados a pressão mais baixa. 6 bar 10,14%
Medidas de eficiência energética
Redução de vazamentos

A redução de vazamentos é uma medida de eficiência de


alto retorno.

Um piloto projeto medindo perdas em 150 indústrias


canadenses mostrou:
› Uma média de 20% de perdas em sistemas de ar
comprimido
› Um perda máxima de 55% do ar comprimido
produzido
› Um bom sistema deve apresentar em torno de 5%
de perdas
› O retorno do investimento usualmente ocorre em Fonte: Econoler

alguns meses
Medidas de eficiência energética
Vazamentos

Micro Menos que Ultrassom


$70 por ano
vazamentos 0,5 pcm (inaudível)
Micro vazamentos
• 50 a 70% dos vazamentos totais
• Possibilidade de reaperto das
conexões 0,5 pcm
Pequenos Limite da
a 4 pcm $520 por ano
Pequenos vazamentos vazamentos audição
1/16 pol
• 30 a 40% dos vazamentos totais
• 30 a 50% podem ser eliminados

Vazamentos médios 4 pcm a


Vazamentos Assobios $2,000 por
• 10% dos vazamentos totais 15 pcm
médios altos ano
• Devem ser sistematicamente 1/8 pol
eliminados

Vazamentos grandes: alta prioridade Vazamentos


Maior
Fácil
$2,000 a
que $20,000
grandes detecção
15 pcm por ano
* Calculado com10 ¢US/kWh
Medidas de eficiência energética
Substituição de componentes com vazamento

Retorno do
Equipamento Custo Economia
investimento
Engate rápido ¼” – macho $30 $60 6 meses
Engate rápido ¼” – fêmea $41 $80 6 meses
Válvula reguladora $41 $65 8 meses
Cupula de metal (filtro) $58 $110 6 meses
Cupula de policarbonato (lubrificante) $36 $60 7 meses
Válvula de esfera ½” $46 $70 8 meses
Medidas de eficiência energética
Sistema de distribuição

• Modificação do sistema de distribuição (caso existam grandes quedas de pressão)


• Seleção de tubulação de acordo com uma queda de pressão de 5% ou menos em relação à
pressão inicial
• Substituição da tubulação se o diâmetro for muito pequeno
• Adição de tubulação em paralelo
• Dimensionamento generoso de filtros, resfriadores, secadores e conexões
• Substituição de engates rápidos por engates fixos para ferramentas permanentes
Medidas de eficiência energética
Eficiência do compressor

• Modificar a tomada de ar (ar mais frio)


• Utilizar motores de alto rendimento
• Substituição regular dos filtros: quedas de pressão excessivas causam desperdício de energia
• Escolha do secador correto
• Dissecante
• Refrigeração
Medidas de eficiência energética
Outras medidas
• Otimização dos secadores
• Secadores podem ser grandes consumidores de energia
• Os secadores por refrigeração geralmente são eficientes
• Os secadores por absorção devem ser cuidadosamente ajustados
• Ao contrário muita energia será desperdiçada
• Modifique ou elimine operações de sopro
• Bico Venturi para redução do fluxo de ar (jateamento)
Medidas de eficiência energética
Potenciais de economia

• Medidas simples e eficazes


• 10-50% dos custos existentes com medidas eficazes
• Reduzir vazamentos/Uso inapropriado
• 10-30% do custo com eletricidade

• Pressão excessiva
• Cada 2 psi = 1%

• Manutenção dos filtros


• Usualmente 0,5%

• Minimizar queda de pressão nos secadores


• Até 10% com secadores dissecantes
Medidas de eficiência energética
Potenciais de economia
• Medidas simples e eficazes (cont.)
• Verificar operação em carga parcial
• Ruim: 40-80% a plena potência em carga parcial

• Reduzir temperatura do ar de admissão


• A cada 2,5°C = 1% a mais de ar

• Verificar dimensionamento da tubulação


• A cada 5 psi de queda de pressão = 2% a mais de energia

• Sumarizando
• R$4.000 a R$20.000 por ano
• Baseado em aproximadamente 10-50% para um compressor de 100hp
Itens de verificação
compressores e ar comprimido
Compressor / Ar-comprimido
Validação da oportunidade
Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas de Ar
1. Identificação do Compressor: Comprimido​
• Registre informações de identificação, como marca, modelo, número de série e capacidade
do compressor; • O compressor tem inversor de
frequência?
• Uso e finalidade de cada compressor.
• Mitigação de vazamentos​ (caça
2. Condição física geral: vazamentos).
• Verifique o estado físico do compressor, procurando por sinais de danos, vazamentos
de óleo ou problemas visíveis.
3. Nível de ruído:
• Avalie o nível de ruído do compressor para identificar ruídos anormais ou excessivamente • Redução de pressão;
altos.
• Instalar válvulas reguladoras de
• Verifique se há vibrações excessivas durante a operação do compressor. pressão.

5. Pressão de trabalho:
• Verifique a pressão de trabalho do compressor e assegure-se de que esteja dentro das
especificações;

• Uso e demanda de ar comprimido em l/s (cfm) em diferentes equipamentos e estações;


• Instalação de bicos de limpeza.
6. Vazamentos de Ar:
• Procure por vazamentos de ar em conexões, mangueiras e tubulações.

7. Manutenção preventiva:
• Anote todas as manutenções preventivas realizadas e as datas das próximas
inspeções.
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A7. Compressores – Troca de Equipamento

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Compressores - Troca
Situação / Problema
Hands on
Avaliar as oportunidades em cada sistema compressores de troca da empresa abaixo e realizar o lançamento do sistema
atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A7. Compressores – Troca de Equipamento)
Empresa Única

• Em uma empresa de sorvetes, é usado o ar comprimido para injetar o sorvete dentro da


embalagem, para isso utilizam um compressor de 50cv tipo pistão, de capacidade 400 (litros),
com uma pressão média de trabalho de 8 bar, com um rendimento no ponto de operação de
0,87 (87%), com fator de carga de 0,80 (80%) e que funcionam durante 16 horas por dia de
segunda a sexta-feira.

• Considerando:

- Houve alteração de tecnologia do tipo pistão para o tipo parafuso, portanto será instalado um
novo motor de 40cv.

- A capacidade manteve-se em 400 (litros) assim como a pressão média de trabalho em 8 bar.

- O novo motor possui um rendimento no ponto de operação de 0,92 (92%).

- O fator de carga, neste caso, deve ser considerado o mesmo de 0,80 (80%).

- Custo de substituição de um motor, equipamento e material = R$ 50.000,00.

- Custo mão de obra total = R$ 6.000,00 (Foi avaliado um custo de R$ 6.000,00 por
T2
Uso final - Ar comprimido (Carga e Alívio, Teperatura e Pressão)
Ar-comprimido
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A8. Ar comprimido

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Ar comprimido
Situação / Problema
Hands on

Avaliar as oportunidades em cada sistema de ar comprimido da empresas abaixo e realizar o lançamento do sistema
atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A8. Compressores – Ar comprimido)
Empresa Única

- Em uma empresa, o especialista foi até a casa de máquinas e avaliou um compressor de 20cv
tipo parafuso, que possui um sistema de distribuição na fábrica, tendo uma vazão de
1,77m³/min, com potência em carga de 14,7kW, tendo 3.000 horas de funcionamento em carga
por ano, com potência em vazio de 5,88 kW, tendo 1.224 horas de funcionamento em vazio por
ano.

Considerando:

- Custo para redução de vazamentos = R$ 500,00.

- Custo para reduzir temperatura de captação de ar = R$ 1.000,00.

- Custo para ajustar pressão de trabalho = R$ 1.000,00.

- Identificado as seguintes características atuais e propostas do quadro ao lado no sistema em


operação.
T2
Uso Final – Sistema de Condicionamento Ambiental
Ar condicionado
Refrigeração

Um sistema de refrigeração é um conjunto de componentes e dispositivos projetados para


remover o calor de um espaço ou substância, geralmente para manter a temperatura dentro
de níveis desejados. Esses sistemas são amplamente utilizados em ambientes residenciais,
comerciais, industriais e em veículos para garantir conforto, preservar alimentos, manter
processos industriais eficientes, entre outras aplicações.
Ar condicionado
Fluxo do calor

• Dois corpos em temperaturas diferentes trocarão calor quando colocados em contato


• O calor (energia térmica) flui sempre do corpo mais quente para o corpo mais frio:

QUENTE FRIO

Fluxo de calor
Ar condicionado
Ciclos termodinâmicos

Meio
mais
• A figura anterior mostra a transferência de uma quente
quantidade fixa de calor, uma única vez
• Para manter um sistema operando, é preciso
prever meios de fazer o fluido intermediário voltar
ao estado inicial
• Esse conjunto de transformações cíclicas é
denominado ciclo termodinâmico

Meio
mais
frio
Ar condicionado
Influência da pressão

• A pressão afeta a temperatura de mudança de estado


• Essa propriedade é utilizada nos ciclos de refrigeração e ar-
condicionado para ajustar a temperatura do fluido que realiza o A
transporte do calor

• P mais alta → mudança de fase com maior T


• P mais baixa → mudança de fase com menor T B
Ar condicionado
Calor latente

• Na mudança de estado de um material ocorre uma troca de


calor sem mudança de temperatura

• Fusão do gelo

• Evaporação da água

• Congelamento da água

• Condensação do vapor

• Até que todo o material mude de estado, as trocas de calor


ocorrem em temperatura constante
Ar condicionado
Refrigeração por compressão

• É o sistema mais utilizado para produção de frio;

• Utiliza energia mecânica (em geral obtida de um


motor elétrico) para realizar o trabalho e transferir
calor do lado frio para o lado quente
Ar condicionado
Ciclo de refrigeração por compressão

Fluxo de calor
1 Compressor 2

(trabalho)
Evaporador Condensador
Ar
quente Ar mais
Ar frio quente

4 3
Dispositivo de
expansão
Ar condicionado
Fluidos refrigerantes para ciclo de compressão

• Utilizam-se fluidos que tenham características adequadas


às pressões e temperaturas do ciclo:

• Calor específico na fase líquida


• Calor latente de vaporização
• Pressão nas temperaturas do evaporador e
condensador
• etc
Ar condicionado
Tipos de refrigerantes

• Hidrocarbonetos halogenados: hidrocarbonetos que possuem átomos


de halogênios como Cloro, Fluor ou Bromo em suas moléculas.
Conhecidos como freons. Exemplo:
• R-22
• R-134ª
• Hidrocarbonetos puros:
• Metano, Etano, Propano, etc.
• Compostos inorgânicos:
• Amônia
• CO2
• Misturas
Ar condicionado
Medição de desempenho - COP

• Um equipamento de refrigeração não faz conversão de energia: utiliza energia


para mover o calor de um lugar a outro
• Em lugar de falar de rendimento (ligado à conversão) fala-se em COP, Coeficiente
de Performance

𝐸𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎
𝐶𝑂𝑃 =
𝐸𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎

• O COP depende da diferença de temperatura, mas de maneira geral:


• Ciclo de compressão: COP ~3
• Ciclo de absorção: COP ~ 0,7
• Refrigeração Peltier: COP ~ 2
Ar condicionado
Carga térmica

• Carga térmica é a quantidade total de


• calor sensível
• calor latente
• que deve ser retirada ou adicionada ao
meio que se deseja condicionar para
que se obtenham as condições
desejadas de umidade e temperatura
Ar condicionado
Elementos que influenciam a carga térmica

• Pessoas (calor latente e sensível)


• Objetos colocados no local condicionado em
temperatura diferente da desejada
• Equipamentos que geram calor (computadores,
máquinas, fornos etc.) ou umidade (escapes de
vapor)
• Irradiação solar entrando por janelas
• Condução pelo envelope da edificação
(paredes, piso, teto)
• Infiltração de ar externo Fonte: Riga Refrigeração, 2018

• Renovação de ar
Ar condicionado
Cálculo da carga térmica

• Estimativa simplificada: 600 BTU/m2 para ar-condicionado


(ou mais); 240 BTU/m3.

• Cálculo detalhado: identificar TODAS as fontes conhecidas


e utilizar fatores típicos ou dados conhecidos para cada
uma

• No Brasil existe uma norma (NBR 16401) que define


parâmetros para cálculo

• A AHSRAE (EUA) também possui publicações sobre o


assunto
Ar condicionado
Exemplos de fatores a considerar

• Ocupação: número de pessoas


• Paredes: superfície em m2 e exposição ou não ao sol
• Janelas: tipo, superfície em m2 e exposição ou não ao sol
• Teto: tipo de cobertura, superfície em m2
• Potência da iluminação em W e tipo
• Potência dos equipamentos geradores de calor em W
• Renovação de ar em m3/h
Ar condicionado

O ar condicionado é um sistema de controle térmico projetado para alterar as condições do ar em um


ambiente fechado, incluindo temperatura, umidade, circulação e limpeza do ar. O objetivo principal é
criar um ambiente confortável e saudável para ocupantes de edifícios, residências, veículos ou outros
espaços fechados.
Ar condicionado
Conforto Térmico

•Definição da ASHRAE 55-2010:

”Conforto térmico é um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve
uma pessoa”

•É uma avaliação subjetiva e que depende de aspectos físicos, biológicos e emocionais dos ocupantes

•Procura-se então uma condição que satisfaça a maior parcela de pessoas que utilizam o ambiente
(não é possível satisfazer a todos)
Ar condicionado
Recomendações da ANVISA

•A resolução ANVISA no 9/2003 estabelece recomendações para sistemas de ar-condicionado


•Temperatura de bulbo seco:
•Verão: 23oC a 26oC
•Inverno: 20oC a 22oC
•Umidade relativa: 40% a 60%
•Renovação do ar: 27 m3/h/pessoa
•Além de outros parâmetros de velocidade, pureza etc.
•Existe ainda uma norma ABNT referente ao assunto, a NBR 6401
Ar condicionado
Finalidade da Refrigeração

•A refrigeração visa manter um certo volume confinado em temperatura baixa visando a conservação
de alimentos ou evitando a degradação de produtos armazenados em seu interior

•Ainda pode ser utilizada em processos industrias que demandem retirada de calor
Ar condicionado
Tipos de Refrigeração
• Os três tipos de refrigeração são utilizados:

o Ciclo de compressão

o Ciclo de absorção

o Refrigeração termoelétrica (uso principalmente em pequenos volumes: geladeiras portáteis,


bebedouros, porta-luvas de veículos)

• A refrigeração pode ser tanto por expansão direta (evaporador em contato com o ambiente refrigerado)
como indireta (evaporador troca calor com um sistema de água fria ou supergelada – salmoura)

• Os sistemas indiretos tem mais aplicação em indústrias, sendo menos frequente seu uso em
residências ou comércio
Ar condicionado
Tipos de condensador
Ar condicionado
Condensador a Ar

• É o tipo mais comum;


• Em geral construído com tubos aletados para aumentar a
superfície de troca térmica;
• Quase sempre possuem ventilação forçada;
• Construção plana ou cilíndrica;
• Em geral utilizado em equipamentos de menor porte (mas
há exceções).
Ar condicionado
Condensador a Água

• A troca térmica é feita utilizando água de resfriamento;


• Essa água pode ser de um circuito de resfriamento
disponível no local ou de uma torre de resfriamento
dedicada;
• Em geral usado apenas em sistemas indiretos de maior
porte (chillers);
• Aplicação tipicamente industrial.
Ar condicionado
Condensador Evaporativo

• O refrigerante circula por uma serpentina que é


pulverizada externamente com água
• A evaporação da água (pela temperatura do
refrigerante e circulação forçada de ar) absorve calor
• O ar quente e úmido resultante é liberado no ambiente
Ar condicionado
Modelos

Esses quatro tipos são os mais comuns devido à sua eficácia, eficiência e aplicabilidade em diversas
situações. A escolha entre eles dependerá das necessidades específicas do ambiente, das
preferências do usuário e de considerações práticas, como a disponibilidade de espaço e as
restrições de instalação.
• Ar Condicionado de Janela:
• Ar Condicionado Split:
• Ar Condicionado Central:
• Ar Condicionado Fancoil:
• VRF;
• Self Contained;
Ar condicionado
Modelos

Existem diversos tipos de sistemas de ar condicionado projetados para


atender a diferentes necessidades e contextos. Abaixo estão alguns
dos tipos mais comuns de ar condicionado:

1. Ar Condicionado de Janela:
• É um tipo de unidade compacta instalada diretamente em uma
janela ou abertura na parede. É uma escolha comum para espaços
menores e residências.

2. Ar Condicionado Split:
• Divide o sistema em duas partes principais: uma unidade interna
montada na parede e uma unidade externa. É versátil e amplamente
utilizado em residências e ambientes comerciais.
Ar condicionado
Utilização
Ajuste de temperatura (set point)

• É a medida mais simples, porém nem sempre possível;

• Trata-se de mudar a temperatura regulada do sistema de ar-condicionado ou de


refrigeração, reduzindo a energia necessária;

• Para sistemas de ar-condicionado: utilizar referência da ANVISA (23oC a 26oC no


verão);

• Como mencionado, conforto térmico é um conceito pessoal e subjetivo e esse


tipo de medida pode gerar resistência pelos usuários. Às vezes usar um
registrador de temperatura (logger) ajuda na interpretação e convencimento;

• Para sistemas de refrigeração: questionar se a temperatura ajustada, é realmente


necessária? Pode-se aumentar 1 ou 2 graus?
Ar condicionado
Utilização
Horários

• Avaliar a utilização e otimizar os horários de utilização:

• Existem usuários/produtos em todos os dias em que o sistema é


utilizado?

• Existem usuários/produtos em todos os ambientes


condicionados?

• É possível alterar a temperatura (para maior) em alguns horários


com baixa utilização?

• Eventual alteração de horários pode ser implantada de modo


automático (programador) ou manual (procedimento)
Ar condicionado
Redução da carga térmica interna
• Verificar se todas as fontes de calor presentes no ambiente refrigerado ou
condicionado necessitam ficar dentro dele

• É possível relocar equipamentos geradores de calor para outro ambiente? (por


exemplo, máquinas, equipamentos de copa – geladeiras, fornos, bebedouros,
cafeteiras, máquinas de venda, etc.)

• Verificar se outras medidas de eficiência também impactam em refrigeração e ar-


condicionado:

• Iluminação dentro do ambiente frio: precisa ficar ligada o tempo todo? Já está
utilizando lâmpadas de alta eficiência (LED)?

• Existem equipamentos em stand-by, consumindo energia e gerando calor,


dentro do ambiente frio?

• Os equipamentos dentro do ambiente frio são eficientes?


Ar condicionado
Redução da carga térmica externa

• A principal medida desse tipo é a redução da infiltração


• Evitar portas e janelas abertas
• Realizar programação de horários de abertura de câmaras frias
• Fazer manutenção em vedações de portas e janelas
• Utilização de antecâmaras para evitar troca de ar na entrada e saída de pessoas

• Além da infiltração, outras medidas podem evitar os ganhos de calor externos:


• Instalação de quebra-sol e/ou filme em janelas
• Instalação de persianas
• Melhoria no isolamento térmico – paredes (tanto imóveis quanto em câmaras
frias), forro isolante sob telhados
• Uso de cortina de vento para ambientes climatizados
Ar condicionado
Substituição de tecnologia

• Compressores com velocidade variável proporcionam redução no


consumo de energia

• Não é recomendável a adaptação de inversores em compressores


que não foram projetados para isso

• A modernização dos sistemas pode trazer, além do ganho de


eficiência, benefícios adicionais como redução de ruído na troca de
aparelhos de janela por aparelhos Split ou VRF, ou redução no
consumo de água com o uso de condensadores mais eficientes
Itens de verificação
Ar condicionado
Ar condicionado
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A9. Ar condicionado e ABA A10. Ar condicionado - Troca

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Ar condicionado
Situação / Problema
Hands on
Avaliar as oportunidades no sistema de ar condicionado da empresa abaixo e realizar o lançamento do sistema atual e do
sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A9. Ar Condicionado e Aba A10. Troca de Equipamento)

- Em uma sala do departamento comercial de uma empresa, com 25m² de área, trabalham 5 pessoas, durante 9 horas por
dia de segunda a sexta-feira, é identificado pelo especialista um ar condicionado instalado no local do modelo tipo janela
on/off de 36.000 BTU's, com um COP de 2,79, com um Fator de Utilização 0,80 (80%).

Considerando:

- Incidência solar no ambiente: Alta.

- Iluminação do ambiente: 10 lâmpadas LED de 18 W por unidade.

- Equipamentos:

5 Computadores/CPU's de 75 W por unidade.

5 Monitores de 70 W por unidade.

1 Impressora 200 W por unidade.

- Substituição por novo equipamento de ar condicionado modelo inverter com COP de 3,19.

- Custo de substituição de um ar condicionado, equipamentos e materiais = R$ 3.500,00.

- Custo mão de obra total = R$ 800,00 (Foi avaliado um custo de R$ 8000,00 por unidade de ar condicionado).
T2
Uso final – Sistema de Refrigeração
Sistema de Refrigeração
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A11. Sistema de Refrigeração

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Refrigeração
Situação / Problema
Hands on
Avaliar a oportunidade no sistema de refrigeração da empresa abaixo e realizar o lançamento do
sistema atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira. (Aba A11. Refrigeração)

Empresa Única

• Em uma indústria de artefatos de borracha tem em sua produção uma câmara frigorífica, na qual
o especialista está realizando vistoria objetivando uma ação de eficiência energética neste uso
final. Após esta avaliação, o especialista indicou a ação de troca do sistema de vedação das
portas, tendo como medição inicial do consumo obtendo o valor de 123MWh/ano.

• O custo de substituição de material é de R$ 1.200,00 com uma mão de obra de R$ 900,00.

• Após a implementação, foi realizada a medição final obtendo um novo consumo de


118MWh/ano.
T2
Uso final – Sistema Térmico
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Tipos de fornos e secadores em processos industriais
classificação

• Quanto à finalidade:

- fusão e refino de metais


- redução metalúrgica de minérios
- reaquecimento para laminação e forjaria de metais
- tratamentos térmicos
- incineração
- calcinação
- cocção
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Tipos de fornos e secadores em processos industriais
classificação

• Quanto ao contato do elemento térmico com a carga:

- contato direto: sem superfície de troca de calor


- contato indireto: com superfície intermediária de troca de calor
- contato parcialmente confinado: com superfície intermediária parcial (parede sombra)

• Quanto ao modo de operação:

- processos contínuos
- processos descontínuos
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Tipos de fornos e secadores em processos industriais
classificação

• Quanto à movimentação

- fixos
- viga galopante
- basculantes
- rotativos

• Quanto à recuperação de calor

- processos que não recuperam calor


- processos recuperativos
- processos regenerativos
- recuperação de calor para outro processo
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Quanto ao contato do elemento térmico com a carga:
Contato direto

T exaustão = T processo

forno rotativo, contato direto

forno soleira fixa, contato direto, típico para


reaquecimento (laminação ou forjaria)
Módulo 5
Principais Ferramentas da Eficiência Energética
Medidas
Sistema relevantes para investimentos
Térmico
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Quanto ao modo de operação:
Processos contínuos

Biscoitos, bolachas, panificação

Verificar:
Esteiras retornando pela câmara
quente ou externamente ao forno

Fonte: GEA Imaforni


Módulo 5
Fornos e Secadores em aplicações industriais

Quanto ao modo de operação:


processos contínuos

Secagem e cura de pintura e


revestimentos

Geração de ar quente, com ou


sem recirculação
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Quanto à movimentação do equipamento:
Fixos
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Quanto à movimentação do equipamento:
Basculantes e rotativos

Fonte:
Sider Progetti
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Oportunidade para conservação de energia

REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CARBONO E OUTROS POLUENTES NOS EQUIPAMENTOS TÉRMICOS

Medidas de curto prazo:

• instituição de sistema de monitoramento e registro de parâmetros


• implantação de sistema periódico de regulagem de queimadores e tiragem a partir da
análise dos produtos da combustão e pressões internas;
• correção de vazamentos de gases, líquidos, ar comprimido e vapor;
• manutenção periódica dos isolamentos térmicos;
• investimentos que apresentem as maiores relações benefício x custo.
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Medidas relevantes para investimento

Medidas de médio prazo:


• aperfeiçoamento do sistema de monitoramento de dados aos consumos específicos mais detalhada;
• automação de processos que ainda tenham controles manuais;
• substituição de matérias-primas menos energointensivas e menos poluentes;
• substituição de energéticos visando a redução das emissões, se possível biocombustíveis;
• recuperação de calor para preaquecimento do ar de combustão;
• preaquecimento e/ou secagem da carga a partir dos produtos da combustão;
• instalação de inversores de frequência em ventiladores do ar de combustão e de exaustão.

Medidas de longo prazo:


• substituição de processos e equipamentos por sistemas menos energointensivos;
• investimentos pesados em alteração de layout para privilegiar o aproveitamento de efluentes térmicos;
• construção de novas plantas com concepção mais moderna.
Fornos e Secadores em aplicações industriais
Medidas relevantes para investimento
Preparação das medidas

• Escolha da indústria e visita inicial.


• Levantamento de dados de campo.
• Análise das informações obtidas na visita e recebidas posteriormente.
• Caso necessário, fazer uma segunda visita.
• Avaliação e escolha das medidas relevantes iniciando-se com aquelas de
curto prazo e mais significativas
• Cálculo das economias de energia a serem obtidas
• Cálculo das reduções das emissões de carbono
• Cálculo de benefícios adicionais (aumento de produtividade, redução de
mão-de-obra, manutenção, outros poluentes etc., quando houverem)
• Orçamento dos investimentos necessários
• Análise financeira, emissão e apresentação do relatório final
Módulo 5
Principais Ferramentas da Eficiência Energética
Conservação
Sistema Térmicode energia
Conservação de energia
Regulagem da combustão
AVALIAÇÃO DAS ECONOMIAS

As tabelas a seguir informam as eficiências de combustão, conforme já definidas no módulo A-2, que
representam a parcela da energia do combustível queimado que foi cedida ao equipamento térmico:

A partir do ponto onde os produtos


da combustão não trocam mais
calor com o processo térmico.
Conservação de energia
Regulagem da combustão
Tabela 1 - Eficiências da combustão com GN

Fonte: Beräkning av Termisk Verkningsgräd, AGA AB, Lidingö, Sweden, 1988


Conservação de energia
Regulagem da combustão
Tabela 2 - Eficiências da combustão com GLP

Fonte: Beräkning av Termisk Verkningsgräd, AGA AB, Lidingö, Sweden, 1988


Conservação de energia
Regulagem da combustão

Tabela 3 - Eficiências da combustão com óleos combustíveis

Fonte: Beräkning av Termisk Verkningsgräd, AGA AB, Lidingö, Sweden, 1988


Avaliação das economias
Regulagem de queimadores

Exemplo: Analisando os produtos da combustão de GN em forno de reaquecimento para


conformação de molas encontrou-se o teor de oxigênio de 6% nos produtos da combustão, portanto
queimando com excesso de ar elevado. Para trabalhar em condições ótimas, o teor máximo deveria
ser 2%. A temperatura dos produtos da combustão na saída do forno é 800°C e ar de combustão a
20°C. Calcular as eficiências e a economia de GN.

Consultando as tabelas para eficiências de GN, o teor de 6% de oxigênio corresponderia a 35% de


excesso de ar; interpolando nas tabelas de 30% e 40% ( teor de O2 entre 5% e 7%):

Eficiência da combustão para excesso de ar de 35%: η = (0,646 + 0,625) / 2 = 0,635


Eficiência da combustão para excesso de ar de 10%: η = 0,685

Economia de GN (regulagem) = Δ η x 100 / η otimizada


Economia de GN (regulagem) = (0,685 – 0,635) x 100 / 0,685 = 7,30%
Módulo 5
Principais Ferramentas da Eficiência Energética
Isolamento
Sistema térmico
Térmico
Isolamento térmico
Equipamentos de processos contínuos

A redução das perdas de calor em equipamentos de processos contínuos, que assim operam com
poucas ou nenhuma interrupção, deve atentar para a redução das temperaturas superficiais.

O método mais fácil é o isolamento adicional nas superfícies externas, atentando para o fato que a
temperatura média do isolante existente irá subir, portanto checar se isso é admissível.
Cuidados especiais devem ser observados quando se tratar de abóbodas em arco, em temperaturas
elevadas, ou tetos planos.

Outra forma é o isolamento adicional interno com mantas de fibra cerâmica, que apresentam uma baixa
condutividade térmica e resistem a elevadas temperaturas, mesmo para espessuras discretas.
Isolamento térmico
Equipamentos de processos contínuos

Os elementos de transporte da carga no interior do forno, como esteiras, deverão retornar pela parte
interna do forno, mantendo sua temperatura. Pois quando retornam externamente perdem calor para a
atmosfera necessitando novo reaquecimento a cada ciclo.

Nos fornos-túnel cerâmicos do tipo vagoneta a perda cíclica de calor estrutural exige a colocação do piso
com peças refratárias ocas, por vezes recheadas com flocos de isolantes de baixas densidades, mas que
ainda assim possam resistir à carga sobre elas. Isso também se aplica à mobília que suporta as diversas
camadas de peças.

Já nos fornos cerâmicos a rolos, para pisos e revestimentos cerâmicos, não há esse problema pois os
rolos trabalham praticamente em temperaturas constantes no perfil do forno. Deve-se cuidar apenas nas
etapas de aquecimento e resfriamento para evitar choque térmico.
Isolamento térmico
Equipamentos de processos contínuos

A redução das perdas de calor em processos descontínuos deve atentar para a redução das perdas
térmicas estruturais além das perdas superficiais. Quanto mais descontínuo é o modo de operação,
mais importante torna-se a redução da carga térmica absorvida pelo isolamento térmico, principalmente
a substituição daqueles de alta densidade por baixa densidade.

Porém nem sempre a troca por isolantes de baixas densidades, como fibras cerâmicas, seja possível
devido à necessidade de resistência mecânica contra choques frequentes ou eventuais de peças pesadas
no seu trajeto ou manuseio no interior do equipamento térmico.

Nesta situação torna-se muito importante o planejamento da produção de forma a minimizar os ciclos
térmicos de aquecimento e resfriamento. Por exemplo, melhor seria trabalhar 2 dias por semana no
regime de 24 horas por dia, totalizando 48 horas, do que operar 6 dias por semana no regime de 8 horas
por dia.
Módulo 5
Principais Ferramentas da Eficiência Energética
Conversão
Sistema de energéticos
Térmico
Conversão de energéticos
Aspectos da conversão para energia elétrica

Eletrificação do mundo sem carbono: hidrelétrica, eólica, fotovoltaica, marés, geotérmica

Análise das cadeias desde a ENERGIA PRIMÁRIA até o CONSUMIDOR

ENERGIA PRIMÁRIA GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E ENERGIA ELÉTRICA


100 tep DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR
33,6 tep
66,4 tep

ENERGIA PRIMÁRIA PRODUÇÃO, TRANSPORTE E GÁS NATURAL


100 tep DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR
91,7 tep
8,3 tep
Conversão de energéticos
Uso de biomassa em fornos e secadores
Atenção: disponibilidade, controle do processo e garantia de fornecimento

Biomassas possíveis para fornos e secadores:

• Lenha . . . . . . . . . . . . . . . . cerâmica vermelha


• Chips, toletes, briquetes de lenha e outros . . geração de ar quente
• Carvão vegetal . . . . . . . . . . . . . redução metalúrgica subst. coque
• Alcatrão de carvão vegetal . . . . . . . . substituindo óleos tipo BPF
• Gordura animal . . . . . . . . . . . . . substituindo óleos tipo BPF
• Gaseificação da lenha (fornos a óleo e gás)*
• Gás de aterro sanitário, esgoto e biodigestores substituição de GLP e GN
• Biometano . . . . . . . . . . . . . .
• Metanol / Etanol . . . . . . . . . . . . substituição de óleo diesel

Nota: (*): temperatura máxima de chama limitada


Itens de verificação
Fornos e secadores
Sistema térmico (fornos e secadores)
Validação da oportunidade
Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas Térmicos
Causas de ineficiência:
• Parametrização do sistema de
controle.
• Isolamento térmico inadequado;
• Controle de temperatura deficiente;
• Falta de manutenção?
• Tempo de resistência inadequado;
• Controle inadequado da combustão;
• Ausência de sistemas de recuperação de calor; • Redução de vazamentos
• Carga excessiva;
• Verificar a ausência de economizador e/ ou pré-aquecedor
e/ou sistema de retorno de condensado.

• Correto isolamento térmico.

• Reaproveitamento térmico.
Sistema térmico (fornos e secadores)
Validação da oportunidade
Principais Medidas de Eficiência Energética Sistemas Térmicos
DADOS:
• Parametrização do sistema de
controle.
1. Marca;
2. Ano de fabricação;
3. Pressão de trabalho;
4. Combustível;
5. Consumo de combustível mensal;
6. Período de funcionamento diário; • Redução de vazamentos
7. Possui economizador?
8. Possui sistema de retorno de condensado?

• Correto isolamento térmico.

• Reaproveitamento térmico.
Sistema Térmico
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A12. Sistema Térmico

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Sistema Térmico
Situação / Problema
Hands on
Avaliar a oportunidade no sistema térmico da empresa abaixo e realizar o
lançamento do sistema atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira.
(Aba A12. Sistema Térmico)

Empresa Única

• Em uma indústria de roupas de bebês, são usados 2 unidades de ferros de passar para deixar as
roupas organizadas para a distribuição nas lojas credenciadas. Após esta avaliação, o
especialista indicou a ação de substituição do ferro de passar por uma unidade mais eficiente,
tendo como medição inicial de consumo de cada unidade em 2,74MWh/ano.

• O custo de substituição de material de uma unidade é de R$ 400,00, e não existe custo com a
mão de obra.

• Após a implementação, foi realizada a medição final obtendo um novo consumo de 2,11MWh/ano
por unidade.
T2
Uso final – Sistema de Bombeamento e Exaustão
Sistema de Bombeamento e Exaustão
O que é uma Bomba?

• Bombas são equipamentos mecânicos


destinados à transferência de líquidos de um
ponto a outro através de tubulações.
• A bomba fornece energia ao líquido na forma
de pressão e velocidade
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Principais Grandezas

• Vazão
• Pressão ou altura manométrica
• Potência absorvida
• Rendimento
• Carga positiva na sucção (NPSH requerido)
• Velocidade do acionamento
• Densidade e viscosidade do fluido
• Potências hidráulica e elétrica
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Vazão / Capacidade da bomba

• É a uma das principais grandezas para escolha de


uma bomba
• Define a quantidade de líquido que a bomba é
capaz de transferir por unidade de tempo
• Unidades usuais:
• m3/h
• l/s
• g/min
• g/h

251
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Pressão / Altura manométrica total

• É a outra grandeza importante na escolha de


uma bomba
• Expressa a pressão conferida ao líquido na
descarga (saída) da bomba
• Pode ser expressa em unidades de pressão
(bar, psi, kPa, etc) mas também em mca,
metros de coluna d’água
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Potência Absorvida

• Expressa a quantidade de energia mecânica


absorvida no eixo de acionamento da bomba
• O acionamento deve ser capaz de entregar essa
quantidade de energia mecânica
• É expressa em kW, HP ou CV e serve para o
dimensionamento do motor
• Também conhecida como potência de freio (BHP,
breaking HP)
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Potência Hidráulica

• Grandeza que expressa a quantidade de energia mecânica do eixo que é efetivamente transferida
ao fluido bombeado por unidade de tempo, expressa em unidades de potência como kW, CV ou
HP
• Pode ser calculada pela expressão:
𝜌 . 𝑔. 𝐻. 𝑄
𝑃ℎ = (𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑘𝑊)
3600
• 𝜌 é a densidade do fluido em t/m3
• g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s2)
• H é a altura manométrica
• Q é a vazão em m3/h

254
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Viscosidade do Fluido

• É uma característica que expressa a resistência oferecida pelo líquido ao escoamento


• Intuitivamente sabemos que um fluido mais viscoso tem mais resistência ao escoamento do que
fluidos menos viscosos
• Quanto maior a viscosidade, maior a energia necessária para o bombeamento
• Normalmente a viscosidade diminui com a temperatura

255
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Potência Elétrica

• É a energia necessária para que o motor possa acionar a bomba.


• Sua relação com a potência absorvida (BHP) é o rendimento do motor

𝑃𝑎𝑏𝑠
𝜂𝑒𝑙 =
𝑃𝑒𝑙

𝑃𝑒𝑙 > 𝑃𝑎𝑏𝑠 > 𝑃ℎ


Sistema de Bombeamento e Exaustão
Analise das relações de afinidade

𝐷2 𝑛2
• Analisando as relações podemos ver que a 𝑄2 = 𝑄1 .
𝐷1
𝑄2 = 𝑄1 .
𝑛1
vazão é proporcional à rotação ou ao
diâmetro do rotor;
2 2
• A altura manométrica (ou pressão) é 𝐻2 = 𝐻1 .
𝐷2
𝐻2 = 𝐻1
𝑛2
proporcional ao quadrado da rotação ou do 𝐷1 𝑛1
diâmetro do rotor;
• A potência é proporcional ao cubo da rotação 𝐷2
3
𝑛2
3

ou do diâmetro do rotor. 𝑃2 = 𝑃1 . 𝑃2 = 𝑃1
𝐷1 𝑛1
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Ponto de operação

• É o ponto onde a curva do sistema e a curva


da bomba se cruzam;
• Em outras palavras, é o ponto onde o par
pressão x vazão é compatível tanto com a
bomba quanto com o sistema;
• É o ponto de equilibro para a operação.
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Curva de operação de bombas com vazão variável

• Há dois métodos para variação de vazão:


restrição com válvula ou variação de
velocidade;
• Com a válvula, desloca-se a curva do
sistema, pois a perda de carga na válvula
soma-se à pressão do sistema;
• Com um inversor, muda-se a curva da
bomba;
• O novo ponto de equilíbrio ainda será na
intersecção bomba x sistema, porém na
nova curva.
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Cálculo de perdas

• Perdas na bomba (no motor e na bomba em si)


• Na tubulação:
• Perda de carga nos tubos
• Perda de carga nos acessórios (curvas, cotovelos, válvulas etc)
• Para a tubulação, o método mais usado é o do comprimento equivalente:
• em m para os acessórios
• Em m/m para tubos. A perda de carga é obtida pelo produto do comprimento pelo fator m/m
• A soma dos m dos acessórios com os m do tubo resulta na perda de carga total em mca
• Usa-se a fórmula da potência hidráulica para transformar essa perda em unidades de
𝜌 .𝑔.𝐻.𝑄
potência: 𝑃ℎ = 3600
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Finalidade do cálculo de perdas

• Identificando-se todas as perdas do sistema pode-se


mapeá-las e decidir qual o melhor ponto para atuação,
onde uma ação de melhoria terá maior impacto;
• Em geral a substituição de um controle de vazão
através de válvula por um acionamento em velocidade
ajustável (AVA) é uma medida de alta economia.
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Adequação da capacidade do motor

• É comum encontrar situações em que o motor está


superdimensionado para a bomba acionada;
• Deve-se comparar a potência elétrica consumida com a potência
nominal. O rendimento de motores com carregamento menor do que
80% é mais baixo;
• A medida proposta nesses casos é a substituição do motor por outro
de capacidade adequada, que apresentará melhor rendimento.
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Planilha de análise financeira
Preenchimento ABA A13. Sistema de Bombeamento

Preenchendo a planilha de análise financeira


com as oportunidades encontradas
Sistema de Bombeamento e Exaustão
Situação / Problema
Hands on
Avaliar a oportunidade no sistema de bombeamento da empresa abaixo e realizar o
lançamento do sistema atual e do sistema proposto na planilha de análise financeira.
(Aba A13. Sistema de Bombeamento e Exaustão)

Empresa Super Tratamento Superficial LTDA

• A indústria Super Tratamento Superficial LTDA tem em seu sistema produtivo um conjunto
motor/bomba que está sendo alvo de ação de eficiência energética. O especialista indicou a
implantação de uma automação no conjunto motor/bomba, afim de variar sua velocidade
(rotação) conforme a necessidade do processo. Assim, foi feita a medição do consumo (15,6
MWh/ano) antes da implantação da automação. Sabe-se que o custo da substituição do material
será de R$ 2.000,00, o custo total do equipamento será de R$ 15.500,00 e o valor da mão-de-obra
de R$ 1.500,00. Após a implementação, o especialista mediu o consumo do conjunto
motor/bomba e verificou uma economia de 6,5 MWh/ano.
T3
Acompanhamento da implementação
Acompanhamento da implementação

Essa fase é fundamental pois ao realizar um acompanhamento diligente da implementação, é possível


garantir que o projeto avance de maneira eficiente e atinja os objetivos estabelecidos.

1.Reuniões de Acompanhamento:
• Realizar reuniões periódicas para revisar o andamento, discutir desafios e
tomar decisões ágeis quando necessário.

2.Atualização do Cronograma:
• Manter o cronograma atualizado para refletir as mudanças e ajustes realizados
durante a implementação.

3.Comunicação Transparente:
• Manter uma comunicação transparente com todas as partes interessadas,
compartilhando regularmente atualizações e relatórios de progresso.

4.Avaliação de Desempenho:
• Avaliar continuamente o desempenho em relação aos objetivos estabelecidos,
utilizando indicadores-chave de desempenho (KPIs).

5.Identificação e Resolução de Problemas:


• Identificar rapidamente quaisquer problemas ou obstáculos que surjam
durante a implementação e desenvolver soluções eficazes.

6.Feedback da Equipe:
• Coletar feedback regular da equipe envolvida no processo, incentivando a
contribuição de insights e sugestões.
Medição final
A medição final representa um passo fundamental para compreender o desempenho
final de um sistema, edifício, equipamento ou processo em relação ao consumo de
energia. Essa medição é crucial para avaliar as melhorias realizadas em comparação
com a linha de base estabelecida durante a medição inicial.
Execute a MEDIÇÃO FINAL nas cargas identificadas como as principais oportunidades de economia.

10% DE
ECONOMIA

É necessário diminuir em 10% o


12% DE consumo da carga alvo, no período da
ECONOMIA
consultoria. Por isto, foque nas áreas
que você enxergue oportunidade de
melhorias.
Itens e Indicadores Obrigatórios

Itens obrigatórios
Indicadores Obrigatórios
ITENS OBRIGATÓRIAS
Redução do consumo energético %
- Planilha de análise financeira
Redução do consumo energético
Usos Finais (Pelo menos 1 USO FINAL*)

- Sistema Térmico
MFV (MWh/ano)
Redução do Custo Energético
- Sistema de Refrigeração (R$/ano)
- Ar condicionado
- Compressor Emissão de CO2 evitada (ton CO2/ano)
- Ar comprimido
- Motores Usina Equivalente (MW)
- Iluminação
MFV​ Casas Equivalentes
*No caso da Iluminação ser o uso final selecionado, o indicador
deverá ser composto por no mínimo 2 USOS FINAIS. Payback (meses)

Análise tarifária é obrigatória para todos os atendimentos, mesmo que


demonstre não haver oportunidades de redução de custo.
Indicadores Obrigatórios

INDICADOR FÓRMULA

Redução de consumo energético σ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 − σ(𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)
𝑥100
(%) σ(𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)
Redução de consumo energético ෍ 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 − ෍(𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)
(MWh/ano)

+ ෍(𝑒𝑐𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑎𝑛á𝑙𝑖𝑠𝑒 𝑡𝑎𝑟𝑖𝑓á𝑟𝑖𝑎)


Redução de custo energético
(R$/ano)
+ ෍ 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 − ෍(𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑢𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠)

¹Emissão de CO2 (ton CO2/ano) 𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 × 𝟎, 𝟎𝟒𝟐𝟔

𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜


²Usina equivalente (MW)
𝟒. 𝟏𝟔𝟗, 𝟕𝟔
𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜
³Casas equivalentes (nº de casas)
𝟏, 𝟗𝟖
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 + σ 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝐶𝐴𝑃𝐸𝑋 + 𝑂𝑃𝐸𝑋
Retorno do programa (meses) × 12
σ(𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑒𝑚 𝑅$/𝑎𝑛𝑜)
Indicadores Obrigatórios

INDICADOR DESCRIÇÃO

Total, em percentual, de redução no consumo energético, a partir de uma projeção baseada nas
Redução de consumo energético (%) intervenções realizadas durante a execução do atendimento. Considera-se como valor inicial o
consumo energético antes das intervenções.

Redução de consumo energético Total, em MWh/ano, de redução no consumo energético, a partir de uma projeção baseada nas
(MWh/ano) intervenções realizadas durante a execução do atendimento.

Total, em R$/ano, de redução do custo com energia, a partir de uma projeção baseada nas
Redução de custo energético (R$/ano)
intervenções realizadas durante a execução do atendimento.

Estimativa da quantidade de CO2 que deixou de ser emitida na atmosfera, considerando a


¹Emissão de CO2 (ton CO2/ano)
redução obtida do consumo energético.
Estimativa de energia que deixou de ser produzida por usinas geradoras, considerando a
²Usina equivalente (MW)
redução obtida do consumo energético.
Estimativa do número de casas populares que, em média, consomem anualmente a quantidade
³Casas equivalentes (nº de casas)
de energia economizada.
Total de meses para recuperar o valor da consultoria, incluindo os investimentos (não
Retorno do programa (meses)
obrigatórios) realizados pelas empresas atendidas pelo programa.
Indicadores Obrigatórios

REFERÊNCIA PARA AS CONSTANTES: http://www.procelinfo.com.br/resultadosprocel2023/Procel_rel_2023_web.pdf

INDICADOR FÓRMULA

¹Emissão de CO2 (ton CO2/ano) 𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 × 𝟎, 𝟎𝟒𝟐𝟔

𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜


²Usina equivalente (MW)
𝟒. 𝟏𝟔𝟗, 𝟕𝟔
𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔é𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜
³Casas equivalentes (nº de casas)
𝟏, 𝟗𝟖
Indicadores Obrigatórios

¹ Utilizou-se o fator de emissão médio de CO2 equivalente para inventários corporativos disponibilizado em
https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/sirene/dados-e-ferramentas/fatores-de-emissao para o ano de 2022. Esse fator
tem como objetivo estimar a emissão de CO2 equivalente associada a uma geração de energia elétrica determinada. Fonte:
Resultados PROCEL 2023, Ano Base 2022.

² A usina equivalente é estimada a partir da energia economizada durante o ano, considerando que uma usina trabalha 24h/dia x
365 dias/ano = 8.760 h/ano, com um fator de capacidade médio tópico de 56% para usinas hidrelétricas e incluindo 15% de
perdas médias na T&D. Considerou-se esse nível de perdas, tendo em vista que a grande parcela de utilização da energia
elétrica se dê no sistema de distribuição em baixa tensão. Fonte: Resultados PROCEL 2023, Ano Base 2022.

³ O consumo médio de casas populares no ano de 2022 foi de 165 kWh/mês ou 1,98 MWh/ano. Fonte: Resultados PROCEL
2023, Ano Base 2022.

Obs: o indicador Redução de custo energético (R$/ano) inclui:


- Custo economizado com a redução de consumo nos usos finais com intervenção (insumos energéticos elétricos e térmicos)
- Custo economizado com oportunidades resultantes da análise tarifária, sem alteração de consumo (demanda contratada, fator
de potência e bandeira tarifária; multas por atraso de pagamento não)
Indicadores Obrigatórios – Emissão de CO2 evitada
Disponível em https://www.gov.br/mcti/pt-br/ acompanhe-o-mcti/sirene/dados-e-ferramentas/fatores-de-emissão
Utilizar o Fator médio para Inventários Corporativos, que é o fator adequado para o que desejamos medir.
Indicadores Obrigatórios – Usina Equivalente

365 dias/ano = (365 dias x 24h/dia)/ano = 8.760 h/ano

1 usina trabalha 8.760 h/ano, com 56% de rendimento e 15% de perdas


Trabalho útil de usinas hidrelétricas: 8.760 h/ano x 0,56 x 0,85 = 4.169,76 h/ano

Usina equivalente = Energia economizada (MWh/ano) /


Produção anual de usinas (h)

Usina eq. ideal: Usina eq. real (56% de capacidade e 15% de perdas):

𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜
𝑌= 𝑌=
365 𝑑𝑖𝑎𝑠/𝑎𝑛𝑜 8.760 ℎ/𝑎𝑛𝑜 ∗ 0,56 ∗ 0,85

𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜
𝑌= 𝑌=
(365 𝑑𝑖𝑎𝑠 ∗ 24ℎ/𝑑𝑖𝑎)/𝑎𝑛𝑜 4.169,76 ℎ/𝑎𝑛𝑜

𝑋 𝑀𝑊ℎ/𝑎𝑛𝑜 𝑋
𝑌= 𝑌= 𝑀𝑊
8.760 ℎ/𝑎𝑛𝑜 4.169,76

𝑋
𝑌= 𝑀𝑊
8.760
Cálculo de Indicadores – Casas Equivalentes

165 kWh/mês = consumo de 1 residência


X MWh/ano = consumo de Y residências 𝑋 𝑀𝑤ℎ/𝑎𝑛𝑜
𝑌=
165 𝑘𝑤ℎ/𝑚ê𝑠
Em que:
Y é o número de casas equivalentes 𝑋 ∗ 106 𝑤ℎ/12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
X é a redução do consumo encontrada, em MWh/ano 𝑌=
165 ∗ 103 𝑤ℎ/𝑚ê𝑠

𝑋 ∗ 103 /12
𝑌=
165

103 1
𝑌=𝑋∗ ∗
12 165

1 1 1
𝑌=𝑋∗ ∗ ∗
0,001 12 165

𝑋
𝑌=
1,98
Acompanhamento Operacional
O acompanhamento operacional em projetos de eficiência energética é crucial para
garantir que as metas estabelecidas sejam alcançadas e que os benefícios esperados
sejam realizados de maneira eficaz.
Priorização e Estimativa:
• Priorize as user stories com base no valor percebido em
termos de eficiência energética. Utilize técnicas ágeis,
como planning poker, para estimar a complexidade e o
esforço necessário para cada user story.
Revisões de Sprint e Demonstração:
• Realize revisões de sprint e demonstrações ao final de
cada iteração para apresentar os resultados alcançados
em termos de eficiência energética. Isso permite uma
avaliação contínua e feedback das partes interessadas.
Acompanhamento Contínuo:
• Implemente práticas de monitoramento contínuo para
acompanhar o desempenho operacional relacionado à
eficiência energética. Utilize ferramentas de
monitoramento em tempo real e estabeleça métricas
claras para avaliação.
Acompanhamento Operacional

Colaboração Interdisciplinar:
• Incentive a colaboração entre as equipes operacionais e
de desenvolvimento. A eficiência energética muitas
vezes requer uma abordagem multidisciplinar, e a
comunicação eficaz entre as equipes é essencial.

Adaptação Constante:
• Esteja preparado para adaptar os planos e estratégias
com base no feedback contínuo e nas mudanças nas
condições operacionais. A flexibilidade é uma
característica chave das metodologias ágeis.
T4
Relatório de atendimento e reunião de encerramento
Analise de Relatório
A análise de relatório é uma etapa fundamental que visa
examinar todos os dados identificados na empresa. Relatório enviado ao avaliador
1.Leitura Inicial:
• Realize uma leitura inicial para obter uma visão geral do conteúdo do relatório.

2.Identificação dos Objetivos:


• Entenda claramente os objetivos do relatório e o propósito para o qual foi criado.
Devolve ao especialista
3.Revisão dos Dados: com os pontos de
• Examine os dados apresentados no relatório, verificando sua precisão e relevância. correção

4.Identificação de Tendências e Padrões:


• Busque tendências e padrões nos dados para obter insights significativos.

5.Análise de Gráficos e Tabelas:


• Se houver gráficos e tabelas, analise-os cuidadosamente para visualizar as
informações de maneira mais clara.

6.Contextualização dos Resultados:


• Coloque os resultados no contexto mais amplo do ambiente ou setor em questão.

7.Avaliação de Conclusões:
• Avalie as conclusões apresentadas no relatório, verificando se são lógicas e Avaliador faz a análise
respaldadas pelos dados.
Reunião de encerramento
A reunião de encerramento é um momento crucial no ciclo de um projeto ou processo, oferecendo a oportunidade
de consolidar conquistas, compartilhar aprendizados e formalizar o encerramento oficial.
1.Apresentação de Resultados:
• Compartilhe os resultados finais do projeto, destacando as metas alcançadas e os
indicadores-chave de desempenho.

2.Reconhecimento e Agradecimentos:
• Reconheça e agradeça a contribuição de todos os membros da equipe, destacando
realizações individuais e coletivas.

3.Avaliação do Processo:
• Faça uma análise do processo de execução do projeto, identificando pontos fortes e
áreas que podem ser aprimoradas.

4.Apresentação de Lições Aprendidas:


• Compartilhe lições aprendidas ao longo do projeto, enfatizando tanto os sucessos
quanto os desafios enfrentados.

5.Discussão sobre Melhorias Futuras:


• Promova uma discussão sobre possíveis melhorias para projetos futuros, baseando-se
nas experiências acumuladas.

6.Entrega de Documentação Final:


• Forneça e revisite a documentação final do projeto, garantindo que todos os registros
estejam completos.
DÚVIDAS E AVALIAÇÃO FINAL

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