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Tópicos interessantes (Cypecad e Cype 3d)

Novo arranque(Cypecad)

Os arranques são, na realidade, pilares com altura 0 e servem para poder calcular uma
fundação sem necessidade de se introduzir a estrutura superior e, portanto, sem
necessidade de se definir um grupo de pisos. Uma vez introduzidos os arranques em
planta, deve-se introduzir a carga que transmitem à fundação com a opção 'Introdução >
Pilares, pilares-paredes e elem. de fundação > Cargas no extremo superior do'.

1° Lançamento dos pilares

2° Lançamento das cargas atuantes


Limites poligonais para sapatas (CYPECAD e CYPE 3D)

Com o módulo Cálculo avançado de fundações superficiais é possível definir no CYPECAD e


no CYPE 3D limites que não possam ser invadidos pelas sapatas de betão armado ou betão
simples de altura constante, de forma a respeitar a existência de paredes meeiras, limites da
propriedade ou espaços reservados para outras utilizações (fossos de elevador, depósitos,
etc.). Estes limites também podem definir-se para dispor sapatas poligonais irregulares por
qualquer outro motivo, independentemente de existirem ou não limites reais.

Para definir os limites, o utilizador introduz polilinhas e o programa recorta automaticamente as


sapatas desse grupo que os ultrapassam. Uma sapata pode ser recortada por mais de um
limite. A fracção de sapata na qual ficam incluídos os seus arranques ou pilares é a que se
conserva e, por isso, a que se considera no cálculo. Durante o dimensionamento das sapatas,
o programa impede que estas ultrapassem os limites estabelecidos. O dimensionamento de
uma sapata pode estar afectado por mais de um limite.

No CYPECAD introduzem-se os limites através da opção Limites para sapatas poligonais que
pode encontrar no menu Fundação no separador Entrada de vigas ou no separador tarefa
Resultados. No CYPE 3D a opção Novo do menu Limites no separador Fundação é a que
permite a sua introdução. Em ambos os programas, os limites podem-se introduzir de forma
manual, tramo a tramo, ou através da captura sobre uma máscara DXF/DWG. No CYPECAD
os limites introduzidos num grupo de pisos só afectam as sapatas desse grupo, enquanto no
CYPE 3D os limites têm influência sobre todas as sapatas independentemente da cota na qual
se encontrem.
Uma vez introduzidas as polilinhas que definem os limites, é possível apagá-las, movê-las,
inserir-lhes um novo vértice ou eliminar um dos seus tramos.
Os limites definidos não têm efeito sobre vigas lintéis, vigas de equilíbrio, maciços de
encabeçamento de estacas, sapatas piramidais, nem sapatas contínuas sob muro. Só terão
influência sobre as sapatas de betão armado ou betão simples de altura constante.
Aplicação no Cype 3D

Flecha limite

As opções deste quadro de diálogo permitem estabelecer limites para a flecha calculada nas
barras, segundo os eixos do sistema de coordenadas local 'XY' e 'XZ'.
Para cada conjunto de barras que formam um grupo de flecha e em cada posição de cálculo,
calculam-se os seguintes valores extremos, a partir das combinações de deslocamentos:
- Flecha máxima: é o máximo valor absoluto da flecha.
- Flecha ativa: é o valor da diferença entre as flechas máxima e mínima.

Os valores obtidos são comparados com as limitações introduzidas pelo usuário. Estas
limitações podem expressar-se como um valor absoluto, ou então, como uma relação entre a
flecha em um ponto e o comprimento de referência 'L', sendo 'L' a distância entre os pontos
onde a deformada corta a reta que une os dois extremos da barra nas suas posições
deslocadas. No caso de balanços, 'L' é o comprimento da peça se a flecha for do tipo tangente
(ver a ajuda correspondente na criação de grupos de flecha).

Por exemplo, na figura seguinte mostra-se a deformada de uma viga/pórtico no plano 'XY' ou
'XZ' para uma combinação de deslocamentos qualquer.
Se as flechas f1 e f2 forem as flechas máximas (negativa e positiva) da barra 1-2, estas
deverão cumprir a condição de que os seus valores absolutos sejam menores ou iguais à
flecha máxima absoluta definida pelo usuário.

Além disso, as relações |f1|/L1 e |f2|/L2 deverão ser menores ou iguais ao limite 1/D indicado
pelo usuário como limite para a flecha relativa.

Quanto à verificação da flecha ativa absoluta, baseando-se na figura seguinte, na qual


representam-se as deformada mínima e máxima de todas as combinações de deslocamentos,
se chamarmos 'f' à flecha mínima (com sinal) em uma posição qualquer da barra, e 'F' à flecha
máxima nessa posição, o valor da flecha ativa será 'Fa = F - f'.

O valor máximo obtido da flecha ativa, entre todas as posições de cálculo das barras do grupo
de flecha, deverá ser menor ou igual ao limite especificado pelo usuário.

Para o cálculo da flecha ativa relativa procede-se de uma maneira similar, com a exceção de
que para cada combinação de deslocamentos calcula-se, em cada posição de cálculo, a
relação entre a flecha ativa antes mencionada e o comprimento 'L' (distância entre pontos onde
a deformada corta a reta que une os dois extremos da peça nas suas posições deslocadas). O
valor máximo dessas relações deverá ser menor ou igual ao limite '1/D' especificado pelo
usuário.
Grupo de Flechas

As opções deste diálogo permitem selecionar o tipo de flecha que se quer calcular sobre a
barra.

O programa considera três tipos de flecha:


- Secante
- Tangente no nó 1
- Tangente no nó 2

A flecha secante em um ponto é aquela que se calcula como a distância entre a posição
deformada desse ponto e a reta imaginária que une as posições deformadas dos dois nós
extremos da barra à qual pertence o ponto.

A flecha tangente ao nó 'i' em um ponto da barra, é aquela que se calcula como a distância
entre a posição deformada desse ponto e a reta imaginária tangente no nó 'i' à deformada.

O tipo de flecha secante é de aplicação em barras cujos dois extremos estão apoiados
(inclusive sobre outras barras). Como exemplos de barras com flecha tipo secante podemos
mencionar as vigas simplesmente apoiadas, vigas de pórtico, tramos de vigas contínuas, etc.

A flecha tipo tangente é de aplicação em barras com um extremo livre, como é o caso de
balanços, pilares de estruturas com forças horizontais, etc.

Nas figuras seguintes mostram-se casos de aplicação dos limites para a flecha secante ou
tangente.

Seja a viga/pórtico da figura, sobre as barras A, B e C mostram-se as representações gráficas


dos valores da flecha secante 'Fs' a partir da deformada 'D'.
Da mesma forma, para uma viga simplesmente apoiada, a flecha secante é:

Para a mesma viga/pórtico anterior, as flechas tangentes 'Ft' aos nós 1A, 1B e 1C são:

E para a viga simplesmente apoiada anterior, a sua flecha tangente 'Ft' no nó 1V é:


Flambagem xy e Flambagem xz

O comprimento de flambagem 'Lk' em um perfil simples é:Lk = ß·L;onde 'L' é o comprimento da


barra, e 'ß' o coeficiente de flambagem.
O comprimento de flambagem é a distância entre dois pontos de inflexão consecutivos da
deformada da barra para o modo de flambagem correspondente. Portanto, o coeficiente 'ß',
pode ser qualquer valor maior ou igual a zero, dependendo das condições de contorno e do
estado de cargas.

Em tramos alinhados de barras consecutivas deve-se corrigir o coeficiente 'ß'.

Inicialmente atribui-se um coeficiente 'ß' igual a um, como valor padrão, mas é possível
modificá-lo manualmente ou calculá-lo com as opções disponíveis neste quadro de diálogo.
Durante o cálculo, se não tiver sido atribuído nenhum coeficiente, o programa emitirá um aviso.

Os sistemas de coordenadas utilizados para definir os coeficientes de flambagem são os eixos


locais da seção. Estes eixos são desenhados em um dos extremos de cada barra nas opções
de flambagem. Os eixos locais da seção sofrem um giro quando é girada a seção do perfil.
Portanto, quando um perfil for girado após terem sido definidos seus coeficientes de
flambagem, deve-se verificar se os coeficientes descritos antes de se girar o perfil são válidos
para a nova posição do mesmo.

As 5 primeiras opções são utilizadas para atribuir coeficientes de flambagem manualmente


para condições de apoio conhecidas.

Para utilizar a 6° opção devemos calcular o coeficiente pela formula:

∗ , ∗ ,
Exemplo: = = = 2,1
,

Utilizado quando uma coluna possui vários trechos travados. Assim podemos ter o
valor de corrigido para atribuir a cada trecho da coluna.
Esta opção e utilizada para indicar o comprimento total que vai flambar. Neste caso facilita
muito a atribuição quando temos barras agrupadas.

= ∗

Nesta opção o software realiza o calculo aproximado do comprimento de flambagem através de


formulas. Para uso desta opção e necessário informa ao software a classificação da estrutura
em deslocável ou indeslocável.

Flambagem lateral (aba superior / inferior) e fator de modificação para o momento


crítico Cb)

Tabela para determinação do Cb:


Calculo de resistência ao fogo para perfis metálicos no Cype 3D

Para o cálculo de resistência ao fogo de perfis metálicos seja realizado e necessário que se o
utilizem as normas Eurocódigos 3 e 4(UE) para perfis de aço dobrado e laminado

Com isso ao clicar no menu “Obra” – “Perfis de aço” têm a opção para habilitar a verificação de
resistência ao fogo conforme norma EN 1993-1-2:2005 para perfis metálicos.

Acesso ao menu para atribuição de dados para verificação de resistência ao fogo:


Opções do menu:

Analise de 2° Ordem (P∆)

Quando definimos ação de Vento ou Sismo, podemos considerar de forma facultativa o cálculo
da amplificação dos esforços produzidos pela atuação dessas cargas horizontais. É
aconselhável ativar esta opção no cálculo

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