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1
Desenho Técnico Mecânico I
Objetivo
Estrutura
Referências:
Narayana, K.L., Kannaiah, P., Venkata Reddy, K., 2007. Machine drawing. New Age International;
Provenza, F., 1987. Desenhista de máquinas. Pro-Tec;
Normas ABNT de desenho e associadas aos assuntos apresentados.
2
Desenho Técnico Mecânico I
Definição
Habilidades exigidas
3
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Desenho de máquinas
3 FUROS
DIA 6 1200
Figura 1
4
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
• Desenho de fabricação
3 FUROS
DIA 6 1200
Figura 1
5
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Desenho de Montagem
2 Pino 1045 1
3 Porca 1045 1
4 Arruela 1020
RASGO DE
CHAVETA
20 8
Tabela 1
Figura 1
6
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Figura 1 7
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Figura 1 8
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Figura 1 9
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Desenho esquemático
Figura 1
10
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Desenho para patente
Figura 1
11
Desenho Técnico Mecânico I
Classificação dos desenhos mecânicos
Desenho para patente
• Tem o objetivo de ilustrar e explicar a invenção; são desenhos
pictóricos e devem ser auto explicativos (Fig. 1);
Figura 1
12
Desenho Técnico Mecânico I
13
Desenho Técnico Mecânico I
Origem do Desenho Técnico
14
14
Desenho Técnico Mecânico I
O que é Visão Espacial ?
Exemplificando:
15
Desenho Técnico Mecânico I
Observe a figura:
Na linguagem gráfica do
Para um leigo, a figura
desenho técnico, a figura
é a representação
corresponde à representação
de três quadrados.
de um cubo.
O que ela está
representando?
Pode-se dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário enxergar o que não é
visível, mas isso é possível através do conhecimento das normas do desenho técnico.
A capacidade de entender uma forma espacial, a partir de sua representação por figuras
planas, é chamada de visão espacial.
16
Desenho Técnico Mecânico I
Tipos de Desenho Técnico
O desenho técnico é dividido em dois grandes grupos:
• Desenho projetivo (Geometria Descritiva)
Projeções ortogonais de um
objeto em um ou mais planos de
projeção.
Desenhos de
gráficos, diagramas
etc..
17
17
Desenho Técnico Mecânico I
O desenho projetivo aparece com vários nomes que correspondem à alguma
utilização específica:
• Os desenhos não projetivos são utilizados para representação das diversas formas de
gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc..
18
18
Desenho Técnico Mecânico I
Tipos de Desenho Técnico
Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias e
alguns exemplos de utilização são:
19 19
Desenho Técnico Mecânico I
Formas de elaboração e apresentação do desenho técnico
Atualmente, na maioria dos casos, os desenhos são elaborados por computadores porque
existem vários programas que facilitam a elaboração e apresentação dos desenhos
técnicos.
20
Desenho Técnico Mecânico I
A Padronização do Desenho Técnico
• Cada país elabora suas normas técnicas que são acatadas em todo o seu território.
• As normas que regulam o Desenho Técnico são normas editadas pela ABNT e estão
em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO.
21
Desenho Técnico Mecânico I
Projeções no 10 Diedro Projeções
Vista
Posição reativa: Observador → Objeto → Plano de projeção
superior
Vista
posterior Vista
lateral
direita
Símbolo indicativo
que deverá ser inserido Vista Vista
na legenda do desenho. lateral Frontal
e
esquerda
Vista
inferior
23
Desenho Técnico Mecânico I
Projeções Ortogonais: como utiliza-las?
Projeções Resultantes
Isto acontece porque a terceira dimensão, de cada sólido, está escondida pela projeção ortogonal.
Conclui-se que através das projeções resultantes não é possível identificar as formas espaciais
representadas, pois cada uma das projeções pode corresponder a qualquer um dos três sólidos.
24
Desenho Técnico Mecânico I
Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário fazer uma segunda projeção ortogonal olhando
os sólidos por outro lado.
Olhando por cima e projetando em um plano horizontal
Com o raciocínio inverso, pode-se obter a partir das figuras planas, o entendimento da forma espacial
de cada um dos sólidos representados.
25
Desenho Técnico Mecânico I
Como foi visto,
As projeções ortogonais de um objeto visto por lados diferentes e desenhadas em um
único plano representam as suas 3 dimensões.
Projeções Resultantes
Comprimento
Altura
Largura
As projeções ou vistas do
paralelepípedo também
correspondem às projeções de um
prisma triangular.
Duas vistas, apesar de representarem as 3 dimensões, podem não ser suficientes para definir a
forma do objeto desenhado.
26
Desenho Técnico Mecânico I
• Uma forma mais simples de raciocínio é obter as vistas fazendo o rebatimento direto da peça
que está sendo desenhada.
Projeções Sólidos
Resultantes
ou
Mais uma vez se conclui que 2 vistas, apesar de representarem as 3 dimensões do objeto, não
garantem a representação da forma da peça.
Vista
Lateral
Esquerda
L L
A ICA
RTIC VE
RT
VE PL
AN
O
ANO
PL Vista
Frontal
E
E NT
FR
Vista
Superior
28
Desenho Técnico Mecânico I
Observe nos desenhos abaixo que, utilizando três vistas, não existe mais indefinição de
forma espacial; cada conjunto de vistas corresponde somente a uma peça.
29
Desenho Técnico Mecânico I
Projeções
Projeções no 30 Diedro
Vista
Posição reativa: Observador → Plano de projeção → Objeto superior
Vista
posterior Vista
lateral
direita
Vista
inferior
30
Desenho Técnico Mecânico I
Rebatimento dos planos de projeção
31
Desenho Técnico Mecânico I
Comparando os sistemas projetivos
Vista Vista
lateral Frontal
esquerda e
Vista
inferior
32
Desenho Técnico Mecânico I
Considerações para a escolha da posição do objeto
• Uma linha aparecerá em tamanho real se for paralela ao plano de projeção;
Uma superfície aparecerá em formato real se for paralela ao plano de
projeção;
• Um objeto deve ser posicionado em relação aos planos de projeção de
maneira que, se possível, suas principais superfícies sejam paralelas aos
planos de projeção;
• Projetando um objeto poderão existir características não visíveis em relação
ao plano de projeção;
• As características invisíveis do objeto são representadas por linhas
tracejadas;
Figura 1 33
Desenho Técnico Mecânico I
Considerações para a escolha da posição do objeto
Superfícies curvas tangentes a outras superfícies curvas
• Sempre que uma linha tangencial for desenhada para a concordância entre 2
superfícies, uma linha deve ser desenhada na vista adjacente
• A Figura 1 mostra a representação de certas superfícies curvas, tangenciais a
outras superfícies curvas.
Figura 1 34
Desenho Técnico Mecânico I
Considerações para a escolha da posição do objeto
Superfícies curvas tangentes a outras superfícies curvas
• Quando o raio de um canto arredondado é maior que 3 mm e o ângulo
entre as superfícies é superior a 90 °, nenhuma linha é mostrada na vista
adjacente. (Fig. 1);
• Arredondamentos em peças cilíndricas podem ser representados por
linhas de interseção fictícias (Fig. 2).
Filete
Filete
Canto
arredondado
Canto
arredondado
Figura 1 Figura 2
35
Desenho Técnico Mecânico I
Considerações para a escolha da posição do objeto
Superfícies curvas tangentes a outras superfícies curvas
Linha que
representa
a área onde as
superfícies
intersectam-se.
Ponto de
tangência
Filete
Linha de
interseção
36
Figura 1
Desenho Técnico Mecânico I
Quantidade de vistas
Desenhos de uma única vista
15 ESP
2 FUROS
DIA 20
Figura 1 Figura 2
37
Desenho Técnico Mecânico I
Quantidade de vistas
Desenhos de 2 vistas
Figura 1 38
Desenho Técnico Mecânico I
Quantidade de vistas
Desenhos de 3 vistas
(VS)
Direção para
a vista
frontal (VF)
Figura 1 Figura 2
39
Desenho Técnico Mecânico I
Escolha das vistas
Vista frontal
Outras vistas
Quando outras vistas forem necessárias, utilize os seguintes critérios para
selecioná-las:
• Utilize sempre o menor número possível de vistas;
40
Desenho Técnico Mecânico I
Escolha das vistas
10 Diedro 30 Diedro
Vista VS
superior
VF VLE
Vista VLE
lateral Vista
esquerda Frontal
VS
VF
41
Desenho Técnico Mecânico I
Escolha das vistas
Vistas auxiliares
42
Desenho Técnico Mecânico I
Escolha das vistas
Rebatimento a partir de 2 vistas para obter a 3a vista
(A) Desenhe as vistas frontal (VF) e superior (VS);
(B) Desenhe as linhas de projeção à direita da (VS) (Fig. 1);
(C) Decida a distância, D da vista frontal em que a vista lateral esquerda (VLE) deve ser
desenhada (Fig. 1);
(D) Construa uma linha de esquadria a 45 ° (Fig. 1);
(E) A partir dos pontos de intersecção entre a linha de esquadria e as linhas de projeção,
desenhe linhas de projeção verticais Fig. 2);
(F) Desenhe as linhas de projeção horizontal da vista frontal para cruzar as linhas acima (Fig.
2);
(G) A figura obtida juntando os pontos de intersecção na ordem é a (VLE).
Linha de
esquadria
Figura 1 Figura 2 43
Desenho Técnico Mecânico I
Escolha das vistas
Rebatimento a partir de 2 vistas para obter a 3a vista
Linha de
esquadria
Figura 1 Figura 2
44
Desenho Técnico Mecânico I
Escolha das vistas
Espaçamento das vistas
45
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação de linhas em desenho técnico
• A relação entre as espessuras das linhas grossas e finas não deve ser inferior a 2;
• As espessuras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão,
escala e densidade de linhas no desenho.
• Escalonamento das espessuras:
0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.
• Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, devem-se
utilizar as mesmas espessuras das linhas. em todas vistas.
• O espaçamento mínimo entre linhas paralelas deve ser de duas vezes a largura da
linha mais larga; e não deve ser menor do que 0,70 mm.
46
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação de linhas em desenho técnico
Tipos de linhas
Aplicação Geral
Linha Nome
ver Figuras 1a …1F
A1 contornos visíveis
A Contínua grossa
A2 arestas visíveis
47
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação de linhas em desenho técnico
Tipos de linhas
Aplicação Geral
Linha Nome
ver Figuras 1a … 1F
G1 linhas de centro
G Traço-ponto fina G2 linhas de simetrias
G3 trajetórias
Figura 1A Figura 1B
Figura 1C Figura 1D
49
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação de linhas em desenho técnico
Figura 1E Figura 1F
50
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação de linhas em desenho técnico
51
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação de linhas em desenho técnico
52
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho
x 1
= → y = x 2 → y = 1.42 x
y 2
1.414 x * x = 1m 2 → x = 0, 8408 m
y = 1.414 x → y = 1, 1892 m
53
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
Formatos derivados
Tabela de formatos
normalizados
da série A
A0 841 x 1189 mm
A1 594 x 841 mm
A2 420 x 594 mm
A3 295 x 420 mm
A4 210 x 297 mm
54
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
Formatos especiais
55
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
Formatos da série “A"
Posição da legenda
• Deve estar dentro da margem do desenho de tal forma que contenha a
identificadores do desenho tais como: número de registro, título,
origem, nome do desenhista , nome do revisor etc.
• Deve estar situada no canto inferior direito, tanto nas folhas
posicionadas horizontalmente como verticalmente.
Figura 1 Figura 2
56
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
Formatos da série “A"
Margem e quadro
Figura 1
57
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
Formatos da série “A"
Margem e quadro
[mm]
Tabela 1
58
Desenho Técnico Mecânico I
Formatos da série “A"
Dobramento de formatos
59
Desenho Técnico Mecânico I
Formatos da série “A"
Dobramento de formatos
60
Desenho Técnico Mecânico I
Formatos da série “A"
Dobramento de formatos
62
Desenho Técnico Mecânico I
Formatos da série “A"
Legenda
Formatos Legenda
A0 e A1 175
A2, A3 e A4 178
63
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
64
Desenho Técnico Mecânico I
Tamanhos padrão de desenho técnico
Formatos da série “A"
Sistema de referência por malha
1 2 3 4 5 6 7
65
Desenho Técnico Mecânico I
Vistas de Cortes e Seções
Figura 1 Figura 2
66
Desenho Técnico Mecânico I
Cortes e seções
Seções
Figura 1 Figura 2
67
Desenho Técnico Mecânico I
Cortes e seções
Figura 1 Figura 2
Seções múltiplas
Figura 3
68
Desenho Técnico Mecânico I
Cortes e seções
Representação por hachuras (Fig. 1)
Tipo Convenção Material
Vidro Vidro
Figura 1 69
Desenho Técnico Mecânico I
Cortes e seções
• Em princípio, parafusos e porcas (Fig. 1), rebites (Fig. 2), nervuras (Fig. 3),
chavetas (Fig. 4), fixadores, eixos (Fig. 4), raios de rodas e similares (Fig. 4) não
são cortados em seções longitudinais e, portanto, não devem ser hachurados.
Rebite
Ranhura
Figura 4 Figura 5 70
Desenho Técnico Mecânico I
Cortes e seções
Planos de corte
• A Figura 1 a secção em dois planos paralelos;
• A Figura 2, a secção em três planos contínuos..
Figura 1 Figura 2
71
Desenho Técnico Mecânico I
Indicação do estado das superfícies
É necessária porque:
72
Desenho Técnico Mecânico I
Características geométricas das superfícies:
• A rugosidade da superfície é avaliada pela altura, Rt e o índice médio de
rugosidade Ra das micro-irregularidades (Fig. 1).
73
Desenho Técnico Mecânico I
Estado das superfícies em função do processo de usinagem
Figura 1 74
Desenho Técnico Mecânico I
Indicação do estado das superfícies
Simbologia
• Símbolo básico (Fig. 1): 2 linhas a 600 em relação à superfície usinada. Este símbolo pode
ser utilizado quando for necessário indicar que a superfície é usinada, sem indicação do grau
de rugosidade ou do processo a utilizar.
Figura 1
• Se não é permitida a remoção de material (Fig. 2), adiciona-se um círculo ao símbolo
básico. Este símbolo também pode ser utilizado num desenho, relativo a um processo de
produção, para indicar que uma superfície deva ser deixada no estado resultante de um
processo de fabricação anterior, quer este estado tenha sido obtido por remoção de
material ou de outra forma.
Figura 2
75
Desenho Técnico Mecânico I
Indicação do estado das superfícies
Simbologia
• Se é necessária a remoção de material por usinagem (Fig. 3), adiciona-se uma barra ao
símbolo básico.
Figura 3
• Quando as características especiais da superfície têm que ser indicadas, uma linha é
adicionada ao braço mais longo do símbolo básico, como mostrado na Fig. 4.
Figura 4
76
Desenho Técnico Mecânico I
Indicação do estado das superfícies
Simbologia
• O valor ou valores definindo o principal critério de rugosidade são adicionados aos símbolos;
a
a a a
77
Desenho Técnico Mecânico I
Indicação do estado das superfícies
Exemplo Cromado
Figura 1
78
Desenho Técnico Mecânico I
Indicação do estado das superfícies
• Se for necessário indicar o valor do sobremetal para usinagem, este deve ser
escrito à esquerda do símbolo (Figura 1).
Figura 1
• Cada uma das indicações do estado de superfície dispõe-se em relação ao
símbolo conforme Figura 2.
79
Desenho Técnico Mecânico I
Símbolos equivalentes para rugosidade superficial
80
Desenho Técnico Mecânico I
Direção das ranhuras decorrentes de usinagem na superfície
Símbolo Interpretação
Estrias perpendiculares ao
plano de projeção no qual
o símbolo é usado.
Direção das
estrias
Estrias aproximadamente
circulares em relação ao
plano de projeção no
qual o símbolo é usado.
Estrias aproximadamente
radiais em relação ao
plano de projeção no
qual o símbolo é usado.
81
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
FURO DE LUBRIFICAÇÃO
82
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Vista de A
Seção
Figura 1 Figura 2
83
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Métodos de execução
• Cota
• É o valor valor numérico da dimensão de uma característica do desenho,
expressa em unidade de medida e na vista adequada, indicada no
desenho, utilizando linhas, símbolos, notas, etc.
Linha de ruptura
84
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Métodos de execução
85
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
• Sempre que possível, as cotas devem ser posicionadas na vista fora do contorno
da peça e devem ser colocadas sempre entre característica visíveis;
• Cotas em linhas de centro devem ser evitadas exceto se a linha de centro passa
pelo centro de um furo;
• Cada característica deve ser cotada apenas uma vez no desenho;
• A cota deve ser colocada na vista ou seção na qual sua associação com a
característica sendo cotada é mais clara;
• No desenho deve ser usada apenas uma unidade de medida para todas as cotas
sem incluir seu símbolo no valor da cota;
• Deve ser mostrado no desenho, o número mínimo de cotas para definir a peça;
• Nenhum característica de uma peça deve ser definida por mais de uma cota em
qualquer direção.
86
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Métodos de execução
• As linhas de chamada e de cota devem ser desenhadas como linhas finas
contínuas.
• As linhas de chamada devem se estender um pouco além das respectivas
linhas de cota.
• As linhas de chamada devem ser traçadas perpendicularmente ao recurso que
está sendo cotado.
• Quando necessário, as linhas de chamada podem ser traçadas obliquamente,
mas paralelas entre si (Fig. 1) e, nesse caso, elas devem estar em contato com
a característica senso cotada.
Linha de chamada
Linha de chamada
Figura 1
87
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Figura 1
88
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Figura 1
89
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Posição das terminações
90
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Posição das terminações e da dimensão
• Onde o espaço é limitado, a terminação da ponta da seta pode ser mostrada fora do
limite da linha de cota que é estendida para esse propósito.
(1) Dimensão sobre a linha de cota;
(2) Espaço reduzido, as setas são colocadas
exteriores às linhas de chamada;
(1) (2) (3) (3) Setas e dimensões exteriores às linhas de
chamada por falta de espaço;
• Em alguns outros casos, um traço oblíquo ou um ponto pode ser utilizado (4, 5 e 8).
91
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Dimensionamento de raios
92
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Métodos de indicação da cota
Sistema alinhado
Figura 1 Figura 2
93
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Métodos de indicação da cota
Sistema alinhado
Figura 1 Figura 2
94
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Métodos de indicação da cota
Sistema unidirecional
• As cotas devem ser indicadas de forma que possam ser lidas apenas
na parte inferior do desenho (Fig. 1).
• As linhas de cota não horizontais são interrompidas, de preferência
perto do meio, para inserção da cota (Fig. 1).
• As dimensões angulares podem ser orientadas como na Fig. 2.
Figura 1 Figura 2
95
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Métodos de indicação da cota
Figura 1
96
Desenho Técnico Mecânico I
Cotagem
Regras para cotagem do desenho
Métodos de indicação da cota
Simbologia auxiliar para para revelar a forma
97
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Juntas soldadas
Ângulo de
abertura
Tamanho
Ângulo de Tamanho
chanfro
Margem Face
Face
Espessura
Zona de Zona de
fusão fusão
Margem
Raiz
Raiz
Raiz
Base
Abertura
Penetração
98
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Tipos de juntas
Junta em aresta
Junta Junta
Junta em T de topo
de canto
Junta
sobreposta
99
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Junta
soldada
Figura 1: Simbología
100
Desenho Técnico Mecânico I
Tabela 1
Simbologia de soldagem Nr. Designação Ilustração Símbolo
Solda de fundo
Solda de filete
Solda bujão
Solda ponto
Solda de costura
101
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Símbolos suplementares
Plana usinada
Convexa
Côncava
102
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Combinação de símbolos elementares e suplementares
Designação
Ilustração Opção 1 Opção 2
e símbolo
Solda de topo
com arestas
retas
Soldada de
ambos lados
Solda de topo
com arestas
em V soldada
em um lado
apenas
103
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Combinação de símbolos elementares e suplementares
Designação
Ilustração Opção 1 Opção 2
e símbolo
3.
Solda de topo
com fundo
arredondado
4.
Solda de topo
em duplo V
(em X)
104
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Combinação de símbolos elementares e suplementares
Designação
Ilustração Opção 1 Opção 2
e símbolo
5.
Soldadura em
meio V duplo
(em K)
6.
Solda de filete
dupla
105
Desenho Técnico Mecânico I
Simbologia de soldagem
Dimensionamento das soldas
s: distância mínima da
superfície da peça até o
Solda de fundo da penetração do
topo cordão; não pode ser maior
que a espessura da peça
mais fina.
n: Ver N. 3 acima
(e): espaçamento;
d: diâmetro do furo.
106
Desenho Técnico Mecânico I
Aplicação da simbologia no desenho
1. O círculo vazio no cotovelo do símbolo significa
solda sobre todo o contorno da peça;
2. O círculo preenchido no cotovelo do símbolo
significa solda a ser realizada no campo;
3. A terminação em rabo de peixe, permite indicar o
processo de soldagem;
4. O símbolo é colocado acima (ou abaixo) da linha
Arco
Submerso de referência, indicando a posição da solda do
lado oposto da seta (ou do lado da seta).
3
5. A seta aponta no sentido da peça onde é feita a
preparação para a solda, se houver.
4 5
107
Desenho Técnico Mecânico I
Números normalizados
Séries de tamanhos de objetos
108
Desenho Técnico Mecânico I
Números normalizados
Séries geométricas:
109
Desenho Técnico Mecânico I
Números normalizados
Séries aritméticas:
110
Desenho Técnico Mecânico I
Números normalizados
111
Desenho Técnico Mecânico I
Números normalizados
a1 a2 a3 a4 a5 a6
3 10 16 25 40 63 100
112
Desenho Técnico Mecânico I
Números normalizados
Séries de Renard
• Série R5 de 5 elementos
10, 16, 25, 40, 63, 100
• Série R10 de 10 elementos
10, 12.5, 16, 20, 25, 31.5, 40, 50, 63, 80, 100
• Séries R20 de 20 elementos
10, 11.2 12.5, 14, 16, 18, 20, 22.4, 25, 28, 31.5, 35.5, 40, 45, 50, 56, 63,
71, 80, 90, 100
• Séries R40 de 40 elementos
10, 10.6, 11.2, 11.8, 12.5, 13.2, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21.2, 22.4, 23.6,
25, 26.5, 28, 30, 31.5, 33.5, 35.5, 37.5, 40, 42.5, 45, 47.5, 50, 53, 56, 60,
63, 67, 71, 75, 80, 85, 90, 95, 100
113
Desenho Técnico Mecânico I
Tolerâncias e ajustes
114
Desenho Técnico Mecânico I
Tolerâncias e ajustes
Finalidade de um Sistema de Tolerância e ajustes
• Definir uma margem aceitável para que a peça possa ser produzida entre 2
limites máximo e mínimo;
• O sistema em que a variação é aceita é chamado sistema de ajustes e os
desvios permitidos são chamados tolerância
• As relações entre as peças de encaixe são chamados ajustes;
• As especificações da tolerância e ajustes é tarefa da engenharia tanto no
projeto como na fabricação
• O desenho da peça ou montagem deve conter as especificações de ajustes e
tolerância para orientar a manufatura e a montagem.
115
Desenho Técnico Mecânico I
Tolerâncias e ajustes
Origem do sistema de tolerâncias e ajustes
• Projeto NBR 6158/1994
• Esta Norma fixa o conjunto de princípios, regras e tabelas que se aplicam à
tecnologia mecânica, a fim de permitir a escolha racional de tolerâncias e
ajustes, visando a fabricação de peças intercambiáveis.
• Características:
‣ Dimensões nominais de até 3150 mm de peças intercambiáveis;
‣ Os termos furo e eixo podem referir-se a uma dimensão interna ou
externa de duas faces paralelas ou planos tangentes de qualquer
peça;
‣ Exemplo, a largura de um rasgo ou a espessura de uma chaveta;
• Também estabelece ajustes entre elementos cilíndricos conjugados e entre
peças que tenham elementos com faces paralelas;
• Objetivos:
✓Estabelecer um conjunto de normas, regras e tabelas;
✓Normalizar e limitar a variação das dimensões de componentes
mecânicos
✓Garantir a intercambiabilidade e funcionamento de peças e
montagens. 116
Terminologia
Af. superior(Es)
Dim. nominal (D) Af. inferior(Ei)
Desenho Técnico Mecânico I
Tolerância do eixo
Dim. mínima (dMin)
Af. superior(es)
Dim. máxima (dMax)
Af. inferior(ei)
117
Desenho Técnico Mecânico I
Tolerâncias e ajustes
Terminologia
118
Desenho Técnico Mecânico I
Tolerâncias e ajustes
Tipos de ajustes
Interferência
Folga máxima
Folga mínima
máxima
Interferência
Interferência
mínima
Folga
Dim. nominal (D)
Linha zero
119
Desenho Técnico Mecânico I
Campos de tolerância para eixos
Positivo
Desvio fundamental
Linha zero
Dimensão nominal
Negativo
120
Desenho Técnico Mecânico I
Campos de tolerância para furos
Linha zero
Positivo
Desvio fundamental
Linha zero
Dimensão nominal
Negativo
121
Desenho Técnico Mecânico I
Grupos de dimensões fundamentais
122
Desenho Técnico Mecânico I Tab. 1: Tolerâncias fundamentais em µm
Faixas de Graus de tolerância padrão (IT)
dimensões
[mm]
Até e inclusive 3
Acima de 3
Até e incl 6
Acima de 6
Até e incl 10
Acima de 10
Até e incl 18
Acima de 18
Até e incl 30
Acima de 30
Até e incl 50
Acima de 50
Até e incl 80
Acima de 80
Até e incl 120
Acima de 120
Até e incl 180
Acima de 180
Até e incl 250
Acima de 250
Até e incl 315
Acima de 315
Até e incl 400
Acima de 400
Até e incl 500
123
Desenho Técnico Mecânico I
Tab. 2: Valores numéricos dos afastamentos fundamentais para eixos
124
Desenho Técnico Mecânico I
Tab. 3: Valores numéricos dos afastamentos fundamentais para furos
125
Desenho Técnico Mecânico I
Exemplos
Detalhar o o furo 125G9
∅=125 mm
IT=9
Tab. 1: tolerância = 100 µm
Tab. 3: Ei=14 µm
∅Máx = 125 mm + 14 µm+ 100 µm = 125+114/1000 → ∅Máx = 125.114 mm
∅Mín = 125 mm + 14 µm = 125+14/1000 → ∅Mín =125.014 mm
126