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RH PERFORMA

Dinâmicasde
Grupo
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qualquer pessoa ou empresa. Sendo assim, caso você tenha a referência, pedimos, por favor,
que nos envie no e-mail rhperforma@gmail.com para que possamos dar os devidos e
merecidos créditos.

2
Sumário
Avião no deserto 8
Abra as mãos 9
Bunker 10
Até que ponto sou assertivo 12
Questionário de auto definição 13
A linha 14
Dinâmica da Criatividade 15
Grupo de consenso 16
Teia de Aranha 18
Romance 19
Novo apartamento 21
Corrida Louca 23
Venda Maluca 24
Cara Pintada 25
Círculo Perfeito 27
Comunicação 28
Dinâmica do Limão 30
Perguntas para quebra-gelo 31
Emoções 41
Escultura 43
Espelho 44
Formas com o Corpo 45
Máquina de Pessoas 46
O viúvo 47
Olhos de Águia 48
Orquestra Humana 49
Os corpos revelam as pessoas 50
Percepção do Outro 52
Rótulos 54
Salva-se antes da música parar 55
Sensibilidade 56
Substantivo 57
Telefone sem fio com mímica 58
Torre de controle 59
Blocos de Construção 60
Caixeiro Viajante 62
Construindo figuras com palitos 63
Conversando a gente se entende 64
Dinâmica do Amigo Secreto 65
Eu sou eu 66
Fábrica de Barquinhos 67

3
Jogo da Comunicação com Escala 69
Receptador 71
Laranjas Ugli 72
Olho no olho 73
Quem sou eu? 74
A Fonte 76
A viagem 77
Anúncio de Classificados 78
Aprendendo 79
Atribuição de Classificados 80
Auto Lembrete 81
Certo ou Errado? 82
Desenvolvendo sua equipe 83
Escolha o tema e se apresente 85
Expectativas 87
Formação de Conceitos 88
Pergunta diferente 89
Presente, Passado e Futuro 90
Quem foi o Autor 91
Redação em corrente 92
Cones 93
5 bolas 94
A copa do mundo 95
A Flor e os Espinhos 97
A Fuga dos Quadrados 98
A ilha 100
A peça que faltava 101
A torre 102
Amigos de Jó 103
Anjo da guarda 105
As Garrafas 107
Autógrafos 109
Babel 110
Balão Bol 111
Basquete 112
Bexigas 114
Caça e Caçador 115
Cadeira humana 116
Caindo o papel 117
Caneta na garrafa 118
Casamento em Alto Mar 119
Certo e Errado 121
Cesta de Frutas 122

4
Círculo para fora 124
Confrontos do dia a dia 125
Consenso 126
De quem é? 127
Desafio de olhos vendados 128
Desarmando a bomba 129
Desenhe sua casa 130
Dinâmica da Carruagem 131
Dominó de todos nós 133
Estamos amarrados 134
Estamos todos no mesmo saco 135
Hotel 136
Eu sentei 137
Fábrica 138
Futpar 139
Girafa, elefante ou coelho 140
Grupo de Consenso 141
Guias e Cegos 143
Jogo da Vela 145
Jogo das cores 147
Luz e Sombra 148
Máquina Humana 149
Mudança 150
Mural Criativo 151
Na parede 152
Não é justo 153
O boneco 155
O castelo 156
O construtor cego 158
O helicóptero 159
Passa- Passa 161
Passeio Sinérgico 162
Pavão misterioso 163
Perdidos no mar 164
Pergunta diferente 167
Prédio do ciúme 168
Presente surpresa 170
Problemas 173
Quem foi o autor 174
Revezamento de cartas 175
Rosa confusa 177
Roda máxima e Roda Mínima 178
Salva-vidas 179

5
Salva-se com um abraço 180
Skate 181
Tartaruga Gigante 182
Teia da Aranha 183
Tiro ao alvo 185
Troca de bastões 186
Troca de palavras 187

6
TÉCNICAS

Tem como objetivo apresentar os participantes uns aos outros.


Apresentação

Geralmente são perguntas fáceis, simples e objetivas.

Tem como objetivo descontrair e relaxar os participantes, auxiliando a


Quebra-Gelo

tirar a tensão para facilitar uma melhor interação. Tende a “quebrar” a


seriedade dos participantes, aproximando-os.

Tem como objetivo aperfeiçoar o trabalho em equipe, a interação e


comunicação do grupo. Permite análise do comportamento dos
Integração

participantes. Geralmente possibilita análises mais profundas de si


próprio e do outro.

Tem como objetivo animar e relaxar os participantes para que possam


Descontração

tornar-se mais ativos e produtivos em uma atividade.

Tem como objetivo treinar ou capacitar líderes a atuar de maneira mais


estratégica e sistêmica. Geralmente possuem caráter lúdico, facilitando
Liderança

a assimilação dos conteúdos e das lições ensinadas em cada dinâmica.

Tem como objetivo a resolução de problemas, a análise crítica da


Conhecimento

situação.

7
Avião no deserto
Técnica:
Conhecimento

Objetivos:
Observação, negociação e raciocínio lógico

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta

Atividade:
Você está em um voo de aproximadamente 5 horas de duração. Sai do ponto de partida às 9h da
manhã. No meio do caminho, o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150
Km e que está em sérias dificuldades. Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes
morrem. Somente os cem passageiros sobrevivem. Ao olhar do alto, o avião se confunde com a
areia do deserto.
Sua missão é salvar todos os passageiros. No avião, todo quebrado, você encontra os seguintes
utensílios:
 3 bússolas
 100 garrafas de água
 100 óculos escuros
 100 pacotes de sal
 30 canivetes suíços
 1 grande lona cor da areia
 50 cobertores
 1 espelho de maquiagem
 2 mapas da região
 100 latas de comida

Descreva em poucas palavras a sua estratégia de ação para salvar a todos. Enumere em ordem
decrescente de prioridade os objetos acima relatados que serão utilizados nesta missão de
salvamento, sento o nº 1 o mais importante e o nº 10 o menos importante.

8
Abra as mãos
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a
argumentação, a criatividade, a ação sob pressão e a assertividade.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador solicita que os participantes formem duplas e fiquem frente à frente, em pé.
Uma ideia para a separação em duplas é utilizar-se de cartas de baralho comum, jogo da
memória, ou semelhante, para separação aleatória das duplas.

A dinâmica dá-se da seguinte forma: um integrante da dupla fecha as mãos. O outro deve,
sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.

Pode ser dito o que quiser, qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com
as mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo não
monólogo, assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na dupla, devem
interagir.

O tempo sugerido para este momento é de 2 minutos, porém ficará a critério do facilitador.
Se alguma dupla cumprir o objetivo de abrir as mãos antes deste prazo aguardar as demais
duplas.

Considerações:

O fato do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos não significa que
este profissional terá mais "pontos" ou sua performance será "melhor avaliada" do que
aqueles que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como
cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.

9
Bunker
Técnica:
Conhecimento

Objetivos:
Observação, negociação e raciocínio lógico

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta

Atividade:
Vocês acabam de ser informados que daqui a 20 minutos um cometa irá destruir toda
a vida humana na Terra, a qual entrará num período de 3 meses de frio e escuridão. Os
cientistas acham que a Terra não terá condições de manter a vida humana. Vocês
estão seguros, num bunker que os manterá em condições apertadas, mas toleráveis,
durante 6 meses, passados os quais poderão sair e tentar viver lá fora. Até onde
sabem, vocês são as únicas pessoas do mundo que irão sobreviver. O bunker tem
capacidade para mais 5 pessoas, e as portas só serão fechadas quando a capacidade estiver
completa. Há 16 pessoas lá fora, dentre as quais vocês poderão escolher os outros 5
sobreviventes:

Tamara – Bióloga, colombiana, 31 anos, especialista de renome mundial sobre a


ecologia a Amazônia e os possíveis efeitos de um inverno nuclear. Durante seu
trabalho em campo, desenvolveu conhecimentos sobre reprodução animal.
Locomove-se numa cadeira de rodas, em consequência de um acidente de helicóptero.
Laura – Estudante, 25 anos, formada em Educação Física na Universidade de
Londres, fazendo pós graduação.
Paulo - Trabalhador Rural, 59 anos, viúvo. Sofre de reumatismo e tem deficiência
auditiva. Muita experiência e bom conhecimento de agricultura.
Lu - Engenheira Mecânica Chinesa, 34 anos, estava verificando o sistema de ventilação
do bunker quando surgiu a emergência. Tem profundos conhecimentos de sistemas de
controle informatizados. Contudo, mantêm humor instável.
Renata – Dentista Australiana, 25 anos, ainda em boa forma física.

10
Maura – Cozinheira, 47 anos, divorciada, trabalha num restaurante próximo. Tem grande
experiência no preparo de comidas exóticas.
Gustavo – Menino, 8 anos, inteligente e um pouco precoce. Os professores e psicólogos
preveem um futuro acadêmico brilhante.
Leo – Segurança, 29 anos, exonerado do exército com desonra. Anda armado.
Márcia – Psicanalista, 57 anos, trabalhou com psicoterapia, muito conceituada em
sua profissão. Cega.
Patrícia – Excelente médica, 31 anos. Trabalha numa clínica de doenças transmissíveis.
Alice – Professora, 27 anos, trabalhou com crianças de todas as idades. Recuperou-se
recentemente de uma overdose de drogas e ainda está tomando antidepressivo.
Andréa – Menina, Uma criança de 10 anos muito mimada que, quando contrariada, acaba
chorando escandalosamente.
Mariana - Ex-presidiária. Foi condenada a 25 anos de prisão. Saiu há uma semana e está
tendo dificuldades em adaptar-se a sociedade.
Joana – Prostituta, 30 anos, vem de uma família de classe média. Nunca gostou
de estudar e trabalhar. Como opção, resolveu se prostituir.
Paula – Excelente advogada de 49 anos, reconhecida pelo seu brilhantismo em
todo mundo no que se refere a ações cíveis. Tem personalidade difícil sendo conhecida
pela sua teimosia e rigidez.
Pedro Luiz - Homeopata, 25 anos. Possui vasta experiência na área e tem bom
condicionamento físico. Homossexual.
Manoela – Babá, 35 anos, cuidava de crianças até que se envolveu num caso de
agressão a uma delas.
Tais - Mãe de Andrea. Não entraria no bunker sem sua filha. Empregada doméstica, muito
dedicada a família a qual trabalha. Tem 30 anos.

Muito bem, agora vocês tem 15 minutos para decidir quais destas pessoas vocês
permitirão entrar no bunker com vocês. Lembrando que, ao fim da atividade, deverão nos
mostrar justificativas para as escolhas realizadas.

11
Até que ponto sou assertivo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Rever na própria vida experiências de assertividade, agressividade e de não
assertividade.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
I. O facilitador lerá o texto abaixo, deixando um intervalo de tempo depois de cada
história, para que os participantes identifiquem se o personagem foi assertivo, não
assertivo ou agressivo; assim como, comentar experiências próprias que tenham
recordado e qual resposta assertiva encontraram para o exemplo de não assertividade e de
agressividade:

OCASIÃO EM QUE NÃO FUI ASSERTIVO:


Na semana passada meu irmão pegou R$ 500,00 de minha carteira sem pedir-me; em
consequência não pude ir ao cinema ver o filme que queria esta noite. Ele costuma fazer
coisas como estas, mas nunca lhe digo nada.

OCASIÃO EM QUE FUI AGRESSIVO:


Uma amiga discutia comigo na oficina. Eu tinha dor de cabeça, assim lhe disse gritando
que ela era uma pessoa sem consideração, imatura, e me fui deixando-a falando sozinha.

OCASIÃO EM QUE FUI ASSERTIVO:


Outro dia, ia eu com um amigo no carro e este me pediu um cigarro; lhe disse que fumar
em um espaço tão reduzido e fechado não me agradava e pedi por favor, que não
fumasse enquanto estivéssemos dentro do carro. Ele então apagou o cigarro.

II. O facilitador solicita aos participantes que façam uma autoanálise sobre os
comportamentos (agressivo, assertivo e não assertivo) que demonstram em cada uma das
áreas da vida:
Saúde
Trabalho
Economia
Família
Sociedade
Estudos (atuais)
Valores
III. O facilitador divide subgrupos para que comentem suas respostas.

12
IV. O facilitador conduz um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o
que foi aprendido em sua vida.

Questionário de auto definição


Técnica:
Quebra-gelo

Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta

Atividade:
Facilitador deverá entregar o questionário para cada participante, que deverá responder.
Após, o facilitador deverá pedir que os participantes de apresentem uns aos outros
contando o que havia respondido. Depois de 5 minutos o facilitador deverá pedir que um
dos participantes faça a apresentação do colega.

Questionário:
1- Quem sou eu (nome, profissão, idade)?
2- Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo
nos estudos?
3- O que faço além de trabalhar ou estudar?
4- Sou comunicativo? Por quê?
5- Sou uma pessoa observadora? Por quê?
6- É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Por quê?
7- Quais são os meus objetivos de vida?
8- Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer?
9- O que mais me emociona na vida?

13
Alinha
Técnica:
Integração

Objetivos:
Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os
participantes.

Nº de Participantes:
No mínimo 8 participantes

Material:
Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de
altura (o suficiente para colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado,
de forma que não se consiga passar facilmente por outro companheiro sem forçá-lo a
cair).

Atividade:
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as
equipes formadas de 8 integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas
as equipes ao mesmo tempo dever-se-á conduzir a dinâmica por turnos, alternando com
outras atividades para as demais equipes, se for o caso). Os participantes estarão em linha,
lado a lado, e voltados para o facilitador.

O facilitador pedirá então que as equipes se organizem em ordem alfabética de nome,


dando 10 segundos para que executem a tarefa. A regra é que não se pode colocar o pé
no chão ou apoiar-se em parede ou outro objeto que esteja próximo ao local.

Este jogo é colaborativo e depende de um perfeito sincronismo da equipe para que


consigam êxito. As falhas não necessariamente precisam ser anotadas pois o principal é
a colaboração e a participação de todos.

Passados os 10 segundos o facilitador pode pedir outras formas de organização às equipes,


tais como: por altura, mulheres à esquerda e homens à direita, por tempo de profissão,
por signo, time de futebol, mês de aniversário, etc.

14
Dinâmica da Criatividade
Técnica:
Integração

Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta

Atividade:
O facilitador deverá entregar um papel com as seguintes palavras para cada participantes
ou grupo, este então deverá criar uma pequena redação usando TODAS as palavras
abaixo:

Casa
Amor
Mesa
Família
Desunião
Trabalho
Vida
Televisão
Rua
Respeito
Escola
Desconfiança
Necessidade
Caneta
Destino
Luz

Após, o facilitador pede para que os participantes leiam e vence quem criou o melhor
contexto da história.

15
Grupo de consenso
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo e promover a união.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também
pode fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso
em grupo.

Situação:
"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente
desorganizada. A sua missão objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes.
Para isso você tem plenos poderes. Você terá como primeira função, demitir metade dos
seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que deverão permanecer
com você na empresa e 5 que deverão ir embora".

1. O Sr "A" tem cinquenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal
humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três
anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante
indisciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é
apadrinhado de um diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem
o mal habito de gritar com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz
ausentar-se com frequência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o
vício da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas.
Anda sempre armado.
7. O Sr "G" é ex toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de
um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escrituraria bilíngue. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz, de cinema. Nos últimos doze meses, já mudou de emprego 4
vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinquenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo
relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em
razão não pode ser contrariada.

16
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua
única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos
pesados. É muito preguiçoso.

17
Teia deAranha
Técnica:
Integração

Objetivos:
Ser ajudado e ajudar, descobrir mais do outro, desenvolver soluções para problemas
juntos e aprender ser mais atencioso.

Nº de Participantes:
No mínimo 6 participantes

Material:
Barbante

Atividade:
1º PASSO
Fazer um círculo e o líder fica com o barbante, segurar a ponta do barbante, dizer um
defeito e uma qualidade e jogar o novelo para outro integrante do grupo de modo que faça
o mesmo até acabar todos os integrantes e formar uma teia de aranha.
2º PASSO
Os que soltaram o barbante pega de volta. O último a pegar o novelo devolve para o que
lhe jogou e fala qual o defeito e qualidade que aquela pessoa nomeou e assim
sucessivamente, até desfazer completamente a teia formada.

18
Romance
Técnica:
Integração

Objetivos:
Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.

Nº de Participantes:
até 15 participantes

Material:
Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.

Atividade:
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam,
em ordem, o seguinte (é bom que se escreva o número de cada pergunta):

1. Um nome
2. Um lugar distante
3. Uma ideia
4. Um espaço determinado de tempo
5. Um desejo
6. Um número
7. Sim ou não?
8. Uma cor qualquer
9. Uma medida
10. Um hábito
11. Uma certa soma de dinheiro
12. Uma atitude
13. Uma canção
14. Nome de uma cidade

Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes
perguntas a cada participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira
linha da parte anterior do exercício.

Perguntas:

1. Qual é o nome do seu noivo(a)?


2. Onde se encontraram pela primeira vez?
3. Que idade ele(a) tem?
4. Quanto tempo namoraram?
5. Quais são os seus propósitos?
6. Quantas declarações de amor você recebeu?
7. É pretensioso(a), é convencido(a)?
8. Qual a cor dos seus olhos?
9. Que número de sapato calça?
10. Qual é seu pior defeito

19
11. Quanto dinheiro tem para gastar com ele(a)?
12. Qual é a sua maior virtude?
13. Que canção gostaria de escutar no seu casamento?
14. Onde vocês vão passar a lua de mel?

Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes.


Apresentamos apenas como sugestão.

20
Novo apartamento
Técnica:
Conhecimento

Objetivos:
Negociação e raciocínio lógico

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta

Atividade:
O facilitador entrega uma folha para que os participantes respondam o caso abaixo. Após,
o participante deverá apresentar o motivo de sua escolha.

Você acaba de ser contratado por uma empresa. Como você reside em outra localidade, a
empresa concedeu a você um apartamento e um valor de R$ 10.000,00 para que ele seja
mobiliado da maneira que você quiser. O apartamento possui uma sala, cozinha,
lavanderia, banheiro social e uma suíte. Com quais destes itens, você equiparia seu
apartamento?

Cama solteiro - R$ 500,00 TV plasma 40´´ - R$ 2.500,00


Cama casal - R$ 800,00 TV comum 29´´ - R$ 600,00
Armário grande (8 portas)- R$ Geladeira duplex - R$ 1.500,00
1.200,00 Geladeira simples - R$ 1.000,00
Armário médio (6 portas) R$ Mesa ( 4 cadeiras ) - R$ 600,00
1.100,00 Mesa (6 cadeiras) - R$ 800,00
Armário pequeno (4portas) - 600,00 Armário cozinha - R$ 800,00
Abajur – R$ 80,00 Armário pequeno cozinha - R$
Kit (edredom e almofadas) – R$ 500,00
250,00 Fogão - R$ 2.000,00
Cobertor – R$ 100,00 Cooktop – R$ 1.500,00
Travesseiro – R$ 30,00 Micro-ondas - R$ 300,00
Kit (lençol e fronhas) – R$ 80,00 Forno elétrico - R$ 800,00
Cômoda - 200,00 Liquidificador - R$ 200,00
Criado mudo - R$ 100,00 Cafeteira: R$ 100,00

21
Panificadora - R$ 300,00 Tapete - R$ 300,00
Sanduicheira - R$ 100,00 Mesa de canto - R$ 200,00
Batedeira - R$ 100,00 Kit Quadros - R$ 400,00
Kit panelas – R$ 250,00 Cortina - R$ 300,00
Panela de pressão – R$ 100,00 Espelho grande - R$ 200,00
Kit 10 pratos – R$ 80,00 Espelho pequeno - R$ 50,00
Um prato avulso – R$ 12,000 Máquina de lavar roupas - R$
Kit 12 copos – R% 70,00 2.000,00
Copo avulso – R$ 4,00 Secadora de roupas - R$ 1.500,00
Dois sofás – 1.100,00 Tábua de passar roupas - R$ 400,00
Uma poltrona - R$ 600,00 Armário para produtos de limpeza -
Estante para sala - R$ 900,00 R$ 300,00
Rack - R$ 600,00

22
Corrida Louca
Técnica:
Descontração

Objetivos:
Atividade dinâmica para realizar em grupo. Permite descontrair a equipe pois geralmente
provoca muitos risos e gritaria.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Vários papeizinhos com ordens. Uma cadeira.

Atividade:
Cada equipe forma uma fila indiana com os componentes. Distante alguns metros está
uma caixa em cima de uma cadeira contendo vários papeizinhos com ordens a serem
cumpridas. Ao sinal do facilitador, a primeira pessoa de cada equipe corre até a caixa e
pega um dos papeizinhos, lê o que está escrito e cumpre a ordem o mais rápido que pode.
Antes de voltar a sua equipe, o jogador deve tocar na cadeira e em seguida regressar
rapidamente, batendo na palma da mão do próximo da fila de sua equipe.

Eis algumas ordens como modelo:

1. Correr ao redor da cadeira 5 vezes enquanto grita continuamente: "estou louco,


estou louco!".
2. Correr até uma pessoa de outra equipe e fazer-lhe uma reverência, curvando o
corpo adiante e baixando a cabeça.
3. Ficar em um pé só enquanto segura o outro pé com uma das mãos, inclinar a
cabeça para trás e contar: "10, 9 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, ZERO".
4. Tirar os sapatos e recolocá-los trocando os pés.
5. Sentar-se no chão, cruzar as pernas e cantar o seguinte: "tenho uma mão vestida
de azul, sapatinho brancos, vindo lá do sul".
6. Ir até a última pessoa de sua equipe e fazer três caretas diferentes, voltar até a
cadeira para tocá-la.
7. Sentar em uma cadeira, ou no chão, cruzar os braços e rir bem forte e alto durante
5 segundos.

23
Venda Maluca
Técnica:
Apresentação

Objetivos:
Estimular a criatividade e poder de negociação.

Nº de Participantes:
Não á limites

Material:
Papel com nome dos produtos abaixo:
 Cadeira com 3 pernas.
 Tubo de pasta de dentes vazio.
 Papelão Molhado.
 Mamadeira sem bico e rachada.
 Pente sem dentes.
 Escova de dente sem cabo.
 Mala para viagem com 2 metros quadrados sem alça.
 Aparelho telefônico sem tecla ou disco.
 Caixa de fósforos usados e molhados.

Atividade:
1. Cada participante deverá sortear um produto e organizar uma apresentação para vender
seu produto. Em sua apresentação deverá demonstrar ao grupo que seu produto deve ser
comprado, sendo que este não deverá ser modificado ou trocado.
2. O participante deverá considerar o produto, dar-lhe um preço, informar as formas de
pagamento, embalagem e distribuição para a rede de lojas.
3. A apresentação deverá ser feita em 5 minutos, sendo que iniciam imediatamente após
o sorteio do produto.
Dicas
1. Pontos para discussão:
 Como foi realizar a atividade?
 Quais foram as dificuldades encontradas?
 Quais foram as estratégias utilizadas para superá-las?
 Como avaliam as apresentações feitas?
 De que forma relacionam a atividade com situações que ocorrem no dia a dia de
trabalho?

OBSERVAÇÂO: Observar o poder de persuasão, a criatividade e facilidade na argumentação dos


participantes

24
Cara Pintada
Técnica:
Integração

Objetivos:
Este jogo facilita o estabelecimento de corretas relações humanas.

Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes

Material:
Música: Kitaro Mandala, kits de pintura facial para crianças, um para cada 2 participantes,
1 espelho por participante, lenços umedecidos para limpeza do rosto.

Atividade:
Sentar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de pintura à
mão.
Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio, certo?
Sentem-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por três
vezes.
A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranquilo e relaxado.
Sinta a sua respiração e se sintonize com ela.

"30 s"
Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior felicidade
que você já teve na vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um filme na tela em
sua cabeça.

"30 s"
Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o que
você expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu sorriso, a sua
testa, seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o melhor que você pode
dar para o outro....

"30 s"
Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para dar,
você vai imaginar como seria pintar este melhor na sua cara. E quando estiver pronto,
você vai abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura na sua cara. Lembre-se
de ficar em silêncio, concentre-se em si mesmo.

"5 min"
Agora, ainda em silencio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos andar,
mostrando nossa pintura e observando a dos outros.

"1 min"
Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.

25
Olhe para a cara do seu par. O que ela pode lhe contar sobre ele? Como ele expressa essa
felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele mostra tudo, ou tenta
esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou agressiva?

"30 s"
Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a pintura não
pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que você pode tirar de
bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E, conforme você perceba o
que pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor ainda, passe a completar a pintura
na cara do seu parceiro. Vocês têm 5 minutos pra isso, podem fazer alternadamente, em
2,5 minutos cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é
manter o silêncio...

"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora

"2,5 minutos"
Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou a cara de cada um de
vocês....

Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar pintados
mesmo, se tiverem gostado muito. Se forem limpar, limpem agora...

"1 minuto"
Agora, vocês tem 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que sentiram

"2,5 minutos"
Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora

"2 minutos"
Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...

Dicas:

É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que quiserem na
pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho mesmo que todos
tenham terminado? Alguém pode pintar mais alguma coisa.

Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em profundidade,


explore a questão dos nossos mecanismos de defesa na partilha.

26
Círculo Perfeito
Técnica:
Quebra-Gelo

Objetivos:
Quebrar o Gelo e também permitir a introdução do tema Comunicação.

Nº de Participantes:
no mínimo 8 participantes

Material:
Vendas para os olhos.

Atividade:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, em pé.

Pede então que, um por vez, cada participante faça um som (com a boca, pé, mão, etc)
característico de forma que todo o grupo ouça. Nenhum participante poderá fazer um som
igual a outro que já tenha sido feito.

O facilitador pergunta se todos ouviram os ruídos da esquerda e direita e, se necessário,


pode pedir que repitam, pela ordem, os sons.

Pede-se então que os participantes andem pela sala misturando-se. Ao pararem o


facilitador distribui vendas e pede que um auxilie o outro a colocar a venda.

Após todos estarem devidamente vendados o facilitador pede que os participantes


reconstruam o círculo, na posição em que se encontravam, localizando os ruídos certos e
indo na direção deles.

27
Comunicação
Técnicas:
Integração e Liderança

Objetivos:
Desenvolver, entre outras competências, a auto estima, observação, negociação,
organização, planejamento e agilidade.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco.

Atividade:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em "situações
passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras
pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo
acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as pessoas passaram por tais
situações, na vida).

Após alguns minutos, todos, um a um lêem suas anotações.

Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria


dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais ou com os
subordinados.

Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:

Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para
informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente
bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo
que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera,
apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso
aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo
chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um
sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e
espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na
beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a
cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de
que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-
se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida
preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando
sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".

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A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.

A esta altura o facilitador aplica uma Técnica: usada em Psicodramatização, parando e


invertendo os papéis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no escritório,
no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.

É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O


candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe
deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida.
E o exercício continua.

O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo
o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da


experiência vivida.

Competências observadas: auto estima, observação, negociação , organização,


planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação, atenção
concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio
lógico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

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Dinâmica do Limão
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a percepção tátil e a comunicação não verbal.

Nº de Participantes:
de 8 a 15 participantes

Material:
Um limão para cada participante.

Atividade:
Todos os participantes devem estar sentados (no chão ou na cadeira) e vendados. Ficará
à critério do facilitador se os participantes poderão falar uns com os outros durante a
dinâmica ou não.

Entrega-se um limão para cada participante, pedindo que eles fiquem com o limão por
dois minutos. Passados os dois minutos o facilitador recolhe os limões e mistura-os,
distribuindo novamente um para cada participante. O facilitador pede que, ainda
vendados, cada um procure identificar se está com o seu limão. Quem identificar que está
com o seu limão deverá levantar a mão direita, caso contrário, passará o limão para o
colega do lado direito e pegará o limão do colega do lado esquerdo.

Prossegue-se assim até que todos reconheçam o seu limão. Para os participantes que
forem identificando seu limão, o facilitador pedirá que permaneçam sentados e que
retirem a venda mas que continue servindo de ponte para a passagem do limão.

Objetivo desta dinâmica é verificar quem consegue identificar o seu limão apenas pelas
particularidades observadas em dois minutos.

Pode-se solicitar, antes do início da dinâmica, que um ou mais voluntários, fiquem de fora
para serem observadores, os quais irão, ao término, dar suas conclusões a respeito das
dificuldades observadas e das soluções encontradas pelo grupo. Estes voluntários não
poderão interagir com os demais participantes, mas apenas observá-los.

Ao final abre-se para comentários com o grupo.

30
Perguntas para quebra-gelo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Promover autoconhecimento e conhecimento do outro.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não é necessário

Atividade:

Colocando em dia
1. Qual foi a coisa mais significativa que aconteceu com você na última semana?
2. Como Deus abençoou você na última semana?
3. Como você descreveria sua última semana comparando com um carro (carro
esportivo, caminhonete, van, carro de luxo, etc.)?
4. Qual foi a melhor coisa da sua semana?
5. Se você pudesse compartilhar algo que aconteceu com você desde nosso último
encontre, o que seria?

Alegre e bem-vindo
1. Qual foi o trabalho recompensador que você já fez?
2. Qual é a sua pior história de corte de cabelo (ou penteado)? (Tempo máximo de 2
minutos).
3. Qual foi o melhor presente que você recebeu quando era criança?
4. Fale um de seus pontos fortes.
5. Quem era seu melhor amigo na sua infância? Por quê?
6. Qual é seu inseto preferido?
7. Complete a frase: “As pessoas ficariam surpresas se descobrissem que eu __.”
8. O que você gostaria de fazer se pudesse ter um dia de folga nessa semana?
9. Qual foi o presente mais caro que alguém já deu para você?
10. Quem era a pessoa que você mais gostava que cuidasse de você quando você era
criança?
11. Você tem uma cicatriz em seu corpo? Como ela surgiu?

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12. Qual parte da sua casa você mais gosta?
13. Diga o nome de um veículo que melhor descreve você e explique por quê.
14. Descreva-se usando um símbolo (um papel e uma caneta serão necessários).
15. O seu nome tem um significado especial? O seu nome foi homenagem a alguém
em especial?
16. Qual das seguintes restrições você poderia tolerar melhor: deixar seu país
permanentemente ou nunca sair do estado onde você vive agora?
17. Quando foi a última vez que você fez alguma coisa pela primeira vez na vida?
18. Qual é a sua roupa favorita?
19. Descreva sua semana comparando-a com um motor de carro (por exemplo:
superaquecido, em ponto morto, lento, em velocidade agradável, etc.).
20. Qual foi o melhor elogio que você já recebeu?
21. Quem era seu herói na infância? Como você tentava imitá-lo?
22. Qual foi a pessoa mais interessante que já visitou você ou a sua família?
23. Se uma pessoa fizesse uma pergunta que mantivesse você falando por muito
tempo, que pergunta seria?
24. Qual é uma coisa que você gosta a respeito da sua vida?
25. Qual foi a primeira viagem que você lembra ter feito com sua família e o que
você lembra dessa viagem?
26. Qual foi seu primeiro apelido?
27. Se você pudesse tomar uma pílula que permitiria que você vivesse até 1000
anos, você tomaria? Por quê?
28. Qual é o ator ou atriz que melhor representaria você?
29. Qual é seu esporte ou hobbie favorito? Como você começou a praticá-lo?
30. Cite três de suas atividades favoritas.
31. Quando você está com frio, onde você gosta de se esquentar?
32. Quem é a pessoa que você mais respeita?
33. Descreva sua semana em cores.
34. Você já desejou trocar de vida com uma outra pessoa? Com quem?
35. Qual foi seu sonho mais engraçado?
36. Qual é o seu tipo preferido de travesseiro (de pena, fino, “fofinho”, pesado)?
37. Qual é sua loja preferida?
38. Qual é o seu lugar preferido no avião ou no ônibus (na frente, atrás, na janela, no
corredor, no meio)?

32
39. Quando e como você aprendeu a dirigir?
40. Qual animal melhor descreve sua personalidade?
41. Você já teve uma roupa que você adorava e que os outros achavam horrorosa?
42. Qual foi a conversa telefônica mais longa que você já vez e com quem foi?
43. Qual é a sua habilidade que você mais gosta?
44. Em que pé você coloca o sapato primeiro?
45. Quem foi, para você, o melhor detetive de todos os tempos?
46. Descreva o animal preferido que sua família já teve.
47. Qual foi a coisa mais importante que aconteceu com você no último ano?
48. Você faz exercícios físicos regularmente? Por quê?
49. Em que você mais se parece com seu pai?
50. Em que você mais se parece com sua mãe?
51. Dos alimentos que não fazem tão bem à saúde, mas que são gostosos, qual é o
seu preferido?
52. Quem foi seu primeiro amigo e quanto tempo vocês foram amigos?
53. Diga alguma coisa positiva a respeito da pessoa à sua direita.
54. Quando você era criança, como seus pais faziam você se sentir melhor quando
estava doente?
55. Quais seriam suas férias ideais?
56. Qual é o seu desenho animado favorito?
57. Qual é o seu programa de televisão favorito?
58. Qual é o seu livro favorito?
59. Qual é a melhor coisa que você pode fazer quando percebe que está ficando
nervoso ou zangado?
60. Que tipo de música você ouve em seu carro?
61. Qual é a sua hora preferida do dia e por quê?
62. Usando uma fruta ou um vegetal, descreva sua vida nessa semana (ameixa seca,
banana amassada, abacaxi, pêssego doce, pepino azedo, etc).
63. Cite três atividades que você gosta de fazer com seus amigos?
64. Como se parece o carro dos seus sonhos?
65. Você faz coleção de alguma coisa? Do quê?
66. Se a sua casa ficasse sem eletricidade por uma semana, qual seria a coisa que
você sentiria mais falta?

33
67. Complete a frase: “Apenas por divertimento, antes de morrer eu gostaria de
__________________”.
68. Qual é a sua lembrança mais preciosa?
69. Que animal melhor descreve seu humor hoje?
70. Quanto você pagou pelos calçados que está usando hoje?
71. Qual é o presidente da República que você mais admira? Por quê?
72. Conte-nos a respeito do primeiro brinquedo que lembra de ter tido.
73. Qual é o primeiro meio de transporte da família que você se lembra? Por que
você ainda se lembra dele?
74. Qual foi o melhor conselho que você já recebeu?
75. Qual foi a melhor comida que você já comeu?
76. Qual foi a pior comida que você já comeu?
77. Qual foi a melhor viagem que você já fez?
78. Qual foi a pior viagem que você já fez?
79. Qual foi a coisa mais tola em que você gastou dinheiro?
80. Qual foi a maior aventura que você já fez?
81. Qual foi a coisa mais especial que alguém já disse para você?
82. Qual é a peça de roupa mais velha que você ainda usa?
83. Qual foi o trabalho onde você recebeu o menor salário por hora?
84. Qual é o seu enfeite de Natal preferido?
85. Qual é sua recreação favorita?
86. Em qual capa de revista você gostaria de sair e com qual frase de destaque?
87. Qual foi o presente de Natal mais especial que você já deu para alguém?
88. Qual foi a pior decisão em relação a uma compra que você já fez?
89. Cite o seu lugar preferido para tirar férias.
90. Descreva seu primeiro namorado ou namorada.
91. Qual foi o nome mais engraçado de um animal de estimação que você já ouviu?
92. Como você chama (ou chamou) seus avós e por quê?
93. O que você tem muito em sua casa?
94. Como você imagina que será daqui a 10 anos?
95. Quando você era pequeno, o que você “queria ser quando crescer”?
96. Você tinha animal de estimação quando criança? Qual era o nome dele e por quê.
97. Use termos da meteorologia para descrever sua semana.
98. Como era a cozinha da sua casa quando você tinha 10 anos?

34
99. Qual foi o seu primeiro trabalho remunerado?
100.Você é uma pessoa que prefere a manhã ou a noite?

Sendo mais profundo


1. Se você pudesse falar algo para seu chefe, o que você diria?
2. Descreva uma situação em que você mentiu para alguém ou alguém mentiu para
você. Como você se sentiu?
3. Qual foi a pior tempestade ou desastre que você já viu?
4. O que você não gostava em você como adolescente e que já mudou?
5. Qual foi a pessoa que mais impactou sua vida? (Não pode ser Deus ou a pessoa
que levou você a Cristo)
6. Qual foi a última atitude totalmente altruísta que você teve?
7. Qual foi o feriado mais difícil que você passou como criança e por quê?
8. Qual é a sua grande necessidade para o próximo ano?
9. Que tipo de cheiro provoca as maiores lembranças para você?
10. Qual foi o pior erro que você já fez na sua carreira?
11. Qual foi o período mais longo que ficou sem dormir? Por quê?
12. Quando alguém diz que você está fazendo alguma coisa errada, qual é a sua
reação?
13. Você se mudaria para um país distante por causa de um amor, mesmo que isso
signifique que haverá pouca chance de rever sua família e amigos?
14. Qual é seu hábito mais compulsivo? Como você tenta quebrar isso?
15. Onde você se sente como numa armadilha?
16. Qual seria uma coisa que você mudaria a respeito da maneira que foi criado?
17. Que assunto, se existe, é sério demais para se fazer brincadeiras?
18. Pelo que você gostaria de ser lembrado?
19. Qual de seus aniversários traz melhores memórias para você? Por quê?
20. Quem você tentou agradar recentemente e por quê?
21. Você emprestou alguma coisa para seu melhor amigo e ele a devolveu danificada.
O que você faz?
22. Depois de um dia cheio, como você relaxa?
23. Se você pudesse dar um pequeno conselho, qual seria?
24. Compartilhe uma situação dessa semana em que você se sentiu estressado e como
você lidou com isso.

35
25. Conte-nos algo que você aprendeu sobre si mesmo nesse ano.
26. Se você pudesse mudar algo em seu passado, o que mudaria?
27. Se você pudesse por algo na cabeça de seus pais ou filhos, o que seria?
28. O que você aprendeu essa semana?
29. Você descobre que seu maravilhoso filho de um ano foi trocado por causa de um
erro do hospital. Você trocaria para tentar corrigir o erro?
30. Você gostou da sua escola? Por quê? O que você mudaria?
31. Um (a) amigo (a) seu (sua) não está cuidando da aparência. Você diz isso para ele
(a)?
32. Você gosta de ir a festas? Por quê?
33. Por quanto tempo você ficou magoado com alguém. Como você resolveu isso?
34. Os seus pais batiam em você ou colocavam você de castigo?
35. Você tinha ou tem um relacionamento mais próximo com sua mãe ou com seu
pai? Por quê?
36. Você expressa seus sentimentos verbalmente. Por quê?
37. O que você faz com os presentes que você não gosta?
38. Quando foi a última vez que você disse para alguém: “Eu amo você”? Você diz
“Eu amo você” facilmente?
39. Você ainda pede ajuda para seus pais quando está com problemas?
40. Você se sentiria desconfortável ir jantar fora ou ao cinema sozinho? E tirar férias?
41. Você normalmente faz o que você gostaria de fazer ou faz o que outras pessoas
gostariam?
42. Você já foi pego falando uma mentira? O que aconteceu?
43. Como você se sente a respeito de pessoas idosas? O que significa “velho ou idoso”
para você?
44. Como você acha que as pessoas descrevem você?
45. Cite um “jeitinho” que você já usou para se livrar de alguma coisa.
46. Quanto você ri em uma semana?
47. Se alguém matasse alguém da sua família, você o perdoaria?
48. O que você faria se você descobrisse que seu melhor amigo é homossexual?
49. Se você perguntasse para sua família a respeito do que você mais reclama, o que
eles responderiam? Por que você reclama disso?
50. Você daria 75% de tudo o que você tem por uma pílula que permitiria que você
dormisse e descansasse o suficiente por apenas uma hora por dia? Por quê?

36
51. Você gostaria de ser rico? Por quê?
52. O que em sua vida faz você ser mais agradecido?
53. Onde você vai ou o que você faz quando a vida fica estressante?
54. Como você reage quando alguém faz um elogio para você?
55. O que você mais gosta em sua vida? E o que gosta menos?
56. Você já roubou alguma coisa? Quando foi a última vez?
57. O que seria mais difícil para você: ser cego ou surdo?
58. Qual é sua maior alegria? E dor? E desafio?
59. Quando foi a última vez que você chorou diante de alguém? E sozinho?
60. Qual foi a pior coisa que você teve que dizer para alguém?
61. Como são os feriados com sua família?
62. O que você mais respeita em seus pais?
63. Quando você discorda de alguém, você se isola ou enfrenta?
64. Usando um jogo de futebol como comparação da vida, onde você se colocaria: no
estacionamento, na arquibancada ou no campo de jogo?
65. Compartilhe a respeito do dia mais importante da sua vida.
66. Se sua família e amigos desejassem falar o que realmente pensam de você, você
gostaria que eles fizessem isso. Por quê?

E sobre seus sonhos?


1. Qual foi o trabalho mais recompensador que você já fez?
2. Se você pudesse gastar o resto de sua vida fazendo exatamente o que gosta, o que
faria?
3. Cite uma coisa que você gostaria de realizar na próxima semana.
4. Uma habilidade que eu gostaria de ter é __________________. Por quê?
5. Compartilhe um sonho que você tem e que não foi realizado... ainda.
6. Se você pudesse passar uma tarde com alguém, quem seria essa pessoa (exceto
Deus)?
7. Mencione um dos objetivos que você tem na vida.
8. Cite uma coisa que você gostaria de realizar nos próximos cinco anos.
9. Se você pudesse viajar para qualquer lugar agora e o dinheiro não fosse problema,
para onde você iria e por quê?
10. Se você pudesse fazer qualquer coisa que quisesse, o que você faria?
11. Se você acordasse amanhã tendo apenas uma qualidade ou habilidade, qual seria?

37
12. Qual é a sua maior necessidade para o próximo ano?
13. Se você tivesse dinheiro para fazer qualquer coisa que quisesse, o que você faria?
14. Se você soubesse que não pode mais falhar, o que você faria?
15. Quando você se aposentar, o que você gostaria de fazer?
16. Qual é o trabalho de seus sonhos?
17. Há alguma coisa que você tem sonhado fazer por muito tempo? Por que você não
fez?
18. Você se sente impedido diante dos alvos de sua vida? O que você está fazendo
para se livrar desses empecilhos?

Uma olhada no seu passado (muito bom para fazer quando tiver visitantes)
1. Onde você cresceu?
2. Quantas pessoas havia em sua família?
3. Para onde você já viajou?
4. Mencione algumas realizações que você já teve na sua vida.
5. Qual era a visão que sua família tinha de Deus?
6. Conte-nos onde você nasceu e alguma coisa que lembra a respeito de onde sua
família morava quando você era criança.
7. Quais são algumas grandes tradições em sua família?
8. Quais características que você herdou de sua família agradam você. Quais
desagradam?
9. Você tem alguma coisa que foi deixada por sua família. O que é?
10. Onde você foi para a escola?
11. Qual era sua matéria preferida na escola?
12. Em que atividade extracurricular você participou na escola?
13. Qual foi seu primeiro emprego?
14. Qual foi a coisa mais caprichada que você já fez?
15. Qual foi a coisa mais corajosa que você já fez?

O que, se...
1. Se você recebesse uma grande quantia de dinheiro, o que você faria primeiro?
2. Se você trabalhasse em um circo, quem você gostaria de ser?
3. Você está na casa de um amigo para jantar e encontra um inseto na salada. O que
você faz?

38
4. Se você pudesse escolher o enredo do seu sonho de hoje, qual seria?
5. Se sua casa estiver pegando fogo, quais três coisas (não pessoas) você tentaria
salvar?
6. Se você tivesse uma página na internet que descrevesse quem e como você é,
como seria essa página? Descreva-a.
7. Se você soubesse que deveria entrar no serviço militar, você entraria na marinha,
exército ou aeronáutica? Por quê?
8. Se você pudesse ser o treinador de uma equipe esportiva profissional, qual você
escolheria? Por quê?
9. Se sua família fizesse um calendário, qual foto você colocaria no mês de
dezembro?
10. Se você recebesse um orçamento para produzir um programa de uma hora na TV,
o que você faria e com quem você faria?
11. Se você tivesse que viajar para o Japão de avião (20 horas de voo), quem você
escolheria para sentar ao seu lado? Por quê?
12. Se um infrator sexual viesse morar ao lado de sua casa, você iria mudar-se,
denunciar, protestar ou apenas orar?
13. Se você soubesse que um meteoro iria chocar-se com a terra em um mês, o que
você faria?
14. Se você sobrevivesse a um naufrágio e estivesse naufragado em uma ilha deserta,
que ferramenta você gostaria de ter (apenas uma)?
15. Se você tivesse uma máquina do tempo que poderia funcionar apenas uma vez,
que parte do futuro ou do passado você visitaria?
16. Se você pudesse fazer alguma coisa e alguém cuidaria de todas as suas contas, o
que você faria?
17. Se você tivesse que se desfazer de uma parte do seu corpo, qual seria e por quê?
18. Se você tivesse dois ingressos para o show dos seus sonhos e seu (sua) melhor
amigo (a) ficasse doente e precisasse que você cuidasse de seus filhos, o que você
faria?
19. Se você estivesse morrendo e pudesse estar com apenas uma pessoa, quem seria?
20. Se você tivesse que se desfazer de algo que pertence a você, o que seria e por quê?
21. Se sua vida fosse uma grande loja e você pudesse trocar uma coisa, o que você
trocaria e por quê?
22. Se dinheiro não fosse o problema, que tipo de festa você faria para seus amigos?

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23. Se você pudesse ser uma pessoa famosa, quem você seria?
24. Se você pudesse escolher entre ser uma pessoa muito famosa ou uma pessoa
comum, o que você preferiria?

40
Emoções
Técnica:
Integração

Objetivos:
Introduzir o tema Comunicação no Atendimento.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
2 baralhos, Flip Chart, pincel.

Atividade:
Enumerar todas as cartas do baralho no flip chart.

Solicitar que sejam atribuídas emoções a cada carta do baralho (do Ás ao Rei).

Embaralhar as cartas e distribuir de 7 a 11 cartas para cada participante (dependerá do


tamanho do grupo)

Regras do jogo:

 Um voluntário deve escolher uma emoção e separar a(s) carta(s)


correspondente(s), atentando para que o restante do grupo não descubra a carta
escolhida.
 Dirigir-se à frente da sala e expressar a emoção sem verbalizá-la (duas no
mínimo).
 Os outros participantes separam a(s) carta(s) relativa(s) à emoção apresentada
(sem mostrar a figura ou comentar em voz alta).
 Ao sinal do facilitador, todos viram as cartas.
 Quem acertou, tira as cartas em questão do jogo.
 Quem errou, recebe duas novas cartas por carta que tinha separado.
 O participante que terminar as cartas pode optar por sair do jogo ou solicitar mais
cartas ao facilitador.

Nota:

Todos devem representar emoções. Se mais de 50% do grupo errar a emoção apresentada
por um participante, este recebe carta, porque provavelmente não soube expressar a
emoção adequadamente.

Fechamento:

O facilitador deve reforçar que a comunicação seja ela verbal (entonação de voz por
exemplo) ou não verbal (movimentos faciais e corporais, gestos, olhares, etc.) é muito
importante nas relações com as pessoas.

Como estamos nos relacionando o tempo todo com nossos clientes, devemos utilizar e

41
saber interpretar essas reações.

Ao praticar a gerência por circulação (acompanhamento) é possível identificar através da


observação da postura do funcionário diante do cliente, bem como através das reações
expressadas pelos clientes, obter indicativos para avaliar se o atendimento está adequado
ou não.

Não é possível acompanhar todos os funcionários individualmente, durante o tempo todo.


Porém pode-se ficar atento ao movimento dos negócios e avaliar o desempenho dos
funcionários e satisfação dos clientes, através da observação de posturas e atitudes.

Ao praticar este tipo de acompanhamento, deve-se ter o cuidado de agir com naturalidade
e espontaneidade, a fim de não propiciar um clima de tensão e insegurança por parte dos
funcionários.

Comentar a importância da comunicação no processo de gerenciamento de pessoas e


desenvolver o tema com base no conteúdo da apostila e material de apoio.

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Escultura
Técnica:
Integração

Objetivos:
Estimular a expressão corporal e criatividade.

Nº de Participantes:
No mínimo 6 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:

Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O
escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador,
ou seja, pode buscar:

- estátua mais engraçada


- estátua mais criativa
- estátua mais assustadora
- estátua mais bonita, etc.

Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai
ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.

43
Espelho
Técnica:
Integração

Objetivos:
Fazer com que as pessoas descubram suas próprias limitações (aprendendo também a
respeitar as limitações do outro) e proporcionar uma oportunidade de lidar com a timidez,
na tentativa de superá-la.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Música (preferencialmente clássica) para o fundo.

Atividade:
O facilitador solicita que as pessoas formem pares (de preferência, pares entre duas
pessoas que ainda não se conhecem).

Em seguida forma-se um círculo, com todos sentados no chão, solicitando-se que cada
par se coloque no centro e desenvolva a dinâmica abaixo descrita:

Tudo aquilo que um fizer (gestos, movimentos, expressões, etc) deve ser imitado pelo
outro colega que compõe o par, como se fosse um espelho, e vice-versa.

À medida que o processo vai acontecendo, o facilitador deverá anotar, sobre cada par, os
aspectos identificados, tais como: timidez, auto cobrança, cuidados que devemos ter ao
lidar com um ser humano (um simples gesto pode ofender), quais os sentimentos que
surgiram durante o processo, medo em se expressar, ritmo, etc.

Quando todos os pares do grupo passarem pela execução da dinâmica, forma-se um único
círculo e conduz-se uma discussão dirigida sobre os aspectos levantados.

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Formas com o Corpo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal e evidenciar a importância de cada indivíduo no
processo grupal.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
Formam-se equipes de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá
uma palavra e, simultaneamente, cada equipe deverá compor com seus corpos, sem falar,
uma imagem que corresponde à palavra dita. Exemplo: casa, coração, avião, cama, ponte,
vela, barco, estrela, etc.

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Máquina de Pessoas
Técnica:
Integração

Objetivos:
Perceber que há sempre uma forma interessante de se trabalhar com o inusitado. Despertar
da criatividade e quebra de paradigmas.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador divide o grupo em 2 equipes. Cada equipe terá como objetivo construir uma
máquina.

As máquinas são:

 Uma banheira de hidromassagem para girafas;


 Um lava-jato para elefantes;
 Um chuveiro especial para gatos do mato.

Ao final cada grupo deverá representar com os próprios corpos e movimentos a máquina
em funcionamento.

Ao final o facilitador conversa com o grupo sobre a experiência e seus desafios,


correlacionando com as concepções de possível e impossível, o habitual e o novo no
trabalho.

46
O viúvo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar cooperação e introduzir o tema de comunicação não verbal.

Nº de Participantes:
de 8 a 32 participantes

Material:
Cadeiras.

Atividade:
O facilitador dispõe as cadeiras em círculo e divide o grupo em dois. Um grupo ficará
sentado nas cadeiras, menos em uma que deverá estar vazia. O outro grupo ficará em pé,
atrás de cada cadeira, inclusive da vazia. Aquele que ficar em pé, atrás da cadeira vazia
será o "viúvo". Os demais que estarão em pé terão suas mãos apoiadas nas costas da
cadeira e só poderão olhar para a nuca desta pessoa, sem tocá-la.

Ao iniciar a dinâmica o "viúvo" deverá, dissimuladamente, piscar um olho para umas


pessoas sentadas no círculo. A pessoa a quem foi direcionada a piscada de olho deverá
sair de sua cadeira e ir sentar-se na cadeira vazia do "viúvo". Se, na hora de sair, a pessoa
foi tocada por quem está de pé nas suas costas deverá voltar a se sentar. Caso consiga
partir sem ser tocada a pessoa que estava em pé atrás desta passará a ser o "viúvo".

A dinâmica continuará com o novo "viúvo" piscando para outras pessoas e assim
sucessivamente. Ao fim da dinâmica o facilitador abrirá a discussão para que os
participantes compartilhes suas sensações e ideias.

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Olhos de Águia
Técnica:
Integração

Objetivos:
Fortalecer vínculos, trabalhar a importância e o significado do "olhar nos Olhos", a
verdade, a honestidade, e a segurança.

Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes

Material:
Música.

Atividade:
O facilitador divide os participantes em 2 equipes: Formem duas linhas de forma que
fiquem um de frente para o outro. Cada participante deverá ter os OLHOS FIXOS no
parceiro da outra equipe. O facilitador colocará uma música para embalar a dinâmica.

Ao comando do facilitador (pode ser um sinal sonoro), cada participante da dupla dará um
pequeno passo para trás, depois mais um, e mais outro. Após alguns passos todos irão
dançar, pular, se virar, dar cambalhota, etc, mas sempre com os OLHOS FIXO no
parceiro.

Passados alguns minutos e ao sinal do facilitador, todos começarão a voltar para o lugar
de início, formando novamente as duas linhas.

Ao final o facilitador irá abrir a palavra para que os participantes compartilhem sensações,
ideias, etc.

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Orquestra Humana
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a sintonia do grupo, a criatividade e a agilidade.

Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O Facilitador divide o grupo em equipes. Um será o maestro e os outros serão os
instrumentos musicais. Cada "instrumento" deverá escolher um som distinto para cada
uma de suas mãos. Este som não poderá mudar depois de iniciada a dinâmica.

Os "instrumentos" da equipe ficarão com as mãos estendidas para frente (ou sobre uma
mesa, cerca ou mureta) de forma que o maestro possa tocá-las facilmente sem se deslocar
muito. Caberá aos mastros, cada um a seu tempo, tocar uma "composição" musical
utilizando-se de seus "instrumentos".

O facilitador deverá permitir que eles treinem por alguns minutos e então cada um fará a
sua apresentação. Os maestros poderão se divertir tocando as músicas que quiserem. A
critério do facilitador os maestros poderão ser substituídos durante a dinâmica.

Ao final o facilitador permitirá que todos compartilhes sensações e ideias a respeito da


dinâmica.

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Os corpos revelam as pessoas
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Sentir que atrás de nosso corpo há uma instituição (os organismos, os ritos, os direitos e
os temores); sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há
relações. etc.

Nº de Participantes:
de 5 a 15 participantes

Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco para os participantes.

Atividade:
O facilitador inicia propondo ao grupo que cada um se imagine em situações passadas da
vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas, ou ainda,
situações em que as palavras não saíram facilmente quer seja pelo acanhamento, medo
ou outras dificuldades. Imagina-se que quase todas as pessoas passaram por tais situações,
na vida. Cada participante irá fazer suas anotações a respeito destas lembranças.

Após alguns minutos pede-se que, um a um, os participantes leiam suas anotações.

Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria


dos grupos se referem à comunicação com os superiores, e não com iguais. Diante dessa
situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e
propõe uma dramatização baseada no seguinte texto:

Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-
se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta.
A secretária atende e convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde
sentado. Entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso,
procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o
que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
"O chefe pede para você entrar", anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e,
com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha,
parecendo neutro, preocupado com seu trabalho de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera
mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da
cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada
levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa
estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava
obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-
se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por
baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro
algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.

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Então o facilitador aplica uma Técnica: usada em psicodramatização, parando a cena e
invertendo os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório,
no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.

É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O


candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe
deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida.
A dinâmica continua.

O facilitador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo
o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

A seguir, cada observador lerá suas anotações, dar-se-á uma discussão dirigida a respeito
da dinâmica.

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Percepção do Outro
Técnica:
Integração

Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.

Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo satisfatória
(e até mesmo desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os demais
participantes apenas observariam. Se necessário pode-se inverter os papéis ao final: quem
observou participa e vice-versa.

O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em


duplas, de frente para o outro.

Orienta-se que os participantes de cada dupla, durante alguns segundos, observem-se


minuciosamente um ao outro. O facilitador pede então que, nas duplas, fiquem de costas
um para o outro. Enquanto estão de costas cada um deverá alterar alguma coisa em si
(objeto, cabelo, roupa, etc.).

Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por
dupla, o que cada um percebe de mudança no outro.

Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da
loucura do dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza
dos detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.

VER VENDO
Otto Lara Rezende

"De tanto ver, a gente banaliza o olhar - vê... não vendo.


Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil mas
não é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo
visual da nossa retina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.
Se alguém lhe perguntar o que você vê no caminho, você não sabe. De tanto ver, você
banaliza o olhar.
Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu
escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o porteiro. Dava-lhe bom dia e, às vezes,
lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro faleceu. Como era
ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.
Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.

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Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que
ninguém desse por sua ausência.
O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas,
bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do
mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há
pai que raramente vê o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
...É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença."

53
Rótulos
Técnica:
Integração

Objetivos:
Discutir sentimentos dos participantes do grupo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Etiquetas autoadesivas previamente confeccionadas.

Atividade:
O instrutor cola uma etiqueta na testa de cada participante, sem que o participante veja o
que está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.

Depois de 10 minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que acha
que recebeu e o que sentiu.

Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na
vida real no cotidiano do grupo.

Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
trate-me como celebridade

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Salva-se antes da música parar
Técnica:
Integração

Objetivos:
Comunicação não-verbal e cooperação.

Nº de Participantes:
de 16 a 32 participantes

Material:
Bolinhas adesivas com 4 cores diferentes. 4 Objetos, desenhos ou etiquetas maiores para
cada uma das quatro cores correspondentes aos grupos a serem formados.

Atividade:
Antes de iniciar a dinâmica o facilitador deverá informar que se trata de uma atividade
sem comunicação verbal.

O facilitador deverá colocar em cada participante uma bolinha colorida (adesivo) na testa,
sem que o integrante veja qual é a cor que lhe foi destinada.

Cada cor de adesivo deverá ter um lado da sala correspondente, ou seja, em uma das
paredes da sala terá um objeto, desenho ou etiqueta simbolizando que aquela é a parede
amarela, e da mesma forma, com as demais cores.

Inicia-se uma dinâmica com uma música e o objetivo de cada participante será o de se
dirigir para o lado da sua cor correspondente. Os participantes deverão se ajudar sem falar
entre si e, ao mesmo tempo, também serem ajudadas.

Quando a música parar os participantes serão convidados a se abraçarem. Ao final o


facilitador deverá abrir a palavra a todos para que compartilhem sensações, ideias, etc.

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Sensibilidade
Técnica:
Integração

Objetivos:
Melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de
dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, senti-las,
tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e
caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo
voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido
abri-los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente.
O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve
dizer: Esta! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta
novamente.

Observação:
Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, exemplo: Pés, orelha, olhos,
joelhos, etc.

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Substantivo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a criatividade e desinibição.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta para cada participante.

Atividade:
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada
um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador,
sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da
direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra
mais fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo
participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.

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Telefone sem fio com mímica
Técnica:
Integração

Objetivos:
Ilustrar a repercussão que pequenos erros têm sobre o resultado final de um processo.
Demonstrar a importância da comunicação não verbal.

Nº de Participantes:
No mínimo 5 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
Escolhe-se um voluntário para iniciar a dinâmica e lhe diz no ouvido, ou fora da sala, que
este terá que, através de gestos, representar uma pessoa dando banho num elefante para
outro participante do grupo.

O outro participante irá repassar para um terceiro o que entendeu, também através de
mímica, não podendo haver comunicação verbal, de forma alguma.

Apenas o último participante a assistir a mímica vai dizer o que entendeu.

Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida sobre as distorções verificadas


durante o trânsito da mensagem. Correlacionar com a cadeia de processos dentro da rotina
do ambiente de trabalho ou familiar.

Dica: Em grandes grupos escolhe-se um subgrupo de voluntários para participar e os


demais ficam como observadores.

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Torre de controle
Técnica:
Integração

Objetivos:
Um apito, uma cadeira, uma caixa com panos, fitas, chapéus diversos.

Nº de Participantes:
No mínimo 10 participantes

Material:
Trabalhar com assuntos como a comunicação não verbal, a prontidão, a memória, a
atenção e a capacidade de concentração.

Atividade:
O facilitador solicita ao participantes que formem um semicírculo de frente para si.

Etapa I:
O facilitador desafia o grupo a responder, com prontidão, às orientações da "torre de
comando", informando que ele é quem irá passar as orientações mediante 4 sinais
distintos, através dos quais os participantes agirão de forma diferenciada:

 1 palma: deslocar-se pela sala, usando somente um pé e movimentando os braços


para cima;
 2 palmas: sentar-se no chão;
 3 palmas: caminhar segurando o joelho;
 1 apito: formar um círculo.

O facilitador realiza um rápido teste a fim de verificar se todos compreenderam os


comandos. A seguir, inicia os comandos efetivamente alternando-os e eliminando
aqueles que responderem de forma incorreta.

Etapa II:
Solicita-se alguns voluntários os quais deverão criar novas formas de comando e
conduzir a atividade. O facilitador coloca à disposição dos voluntários uma caixa com
alguns objetos intermediários (panos, chapéus, fitas) que poderão ser utilizados para as
novas formas de comando. Pede-se que, um por vez, cada voluntário comande a "torre
de controle" por no máximo 5 minutos.

Ao final o facilitador abre espaço para comentários indagando aos participantes sobre os
sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que eles julgarem importantes,
relacionando a atividade à necessidade da prontidão para responder ás demandas diárias
na função.

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Blocos de Construção
Técnica:
Integração

Objetivos:
Permitir que os participantes observem que a comunicação em um só sentido não funciona
e como seria a situação se a comunicação se estabelecesse nos dois sentidos.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Mesa com algum tipo de divisória (pode ser um pedaço de tecido) que impeça que dois
participantes, sentados frente à frente, se vejam; Dois jogos idênticos de blocos de
construção, mas com alguns blocos de cores diferentes para provocar maior confusão.

Atividade:
O facilitador solicita dois voluntários: um que acredite ser bom comunicador e outro que
acredite ser bom ouvinte.

Os voluntários dirigem-se à frente do grupo e sentam-se em uma mesa que tenha sido
previamente preparada. Essa mesa deve ter uma cadeira em cada extremidade e uma
divisão no centro, de forma que nenhum dos voluntários consiga ver o outro lado. Os
demais membros do grupo devem ficar em pé ao redor da mesa, de modo que possam ver
o que ocorre em cada uma das divisões.

Todos devem permanecer em silêncio durante as fases de comunicação.

O facilitador dá a cada voluntário um jogo de blocos de construção, informando que o


jogo de cada um deles tem peças de formato idêntico às do outro.

Inicialmente pede-se "comunicador" que construa alguma coisa com seu jogo de blocos.
Quando ele tiver terminado, pede-se que dê instruções verbais ao "ouvinte" sobre como
construir exatamente a mesma coisa. O "ouvinte" deve seguir as instruções recebidas sem
falar ou perguntar nada ao "comunicador".

Quando as instruções tiverem acabado o facilitador permite que cada um dos voluntários
veja o modelo construído pelo outro.

Deve-se promover, então, uma discussão que aborde e enfatize o fato de que os dois
sentidos são essenciais para haver boa comunicação.

O facilitador solicita que os voluntários troquem de papéis e repitam o exercício. Desta


vez, o "ouvinte" pode questionar qualquer instrução que não tenha entendido claramente.
O "comunicador" também deve procurar obter feedback sobre como as instruções foram
executadas.

Ao final o facilitador permite que cada um dos voluntários olhe o modelo construído pelo
outro. Desta vez eles devem ser muito semelhantes.

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Nota: Durante a discussão, o facilitador deve assegurar-se de que os voluntários não sejam
vistos como pouco habilidosos em razão do desempenho no exercício.

Pontos para discussão

 É possível conseguir-se uma boa comunicação em um só sentido?


 O que é essencial para se estabelecer uma comunicação de boa qualidade?
 De quem é o papel mais importe? Do comunicador ou do ouvinte?

Variações

Os blocos de construção podem ser substituídos por 2 conjuntos de papéis cortados em


formatos especiais. Os formatos devem ser idênticos, mas o conjunto de cores deve ser
diferente.

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Caixeiro Viajante
Técnica:
Integração e descontração

Objetivos:
Como falar com um objetivo preciso a um auditório determinado de modo concreto e
claro sem pouco tempo. Como tornar atraente uma mensagem que se transmite.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Diferentes produtos para os participantes de cada grupo.

Atividade:
O facilitador deve motivar as pessoas a se imaginarem como alguém que está numa feira
pública precisando vender alguma coisa para os milhares de espectadores. Pode-se um
objeto ou uma ideia. Divididos em grupos, os participantes escolhem o que irão vender.
Em seguida, cada um expõe seu discurso de vendedor para o restante do grupo em 2
minutos. O vendedor, deve gesticular, animar, gritar, fazer o que for preciso para vender
o produto (ou ideia). Depois que todos tenham feito a sua "venda", o grupo avalia e
escolhe o melhor vendedor. Reunidos em plenária, cada grupo apresenta seu melhor
vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o grupo tentará vender um mesmo produto
na plenária.

Faz-se uma votação para escolher o melhor vendedor, clareando as razões da escolha.

62
Construindo figuras com palitos
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar comunicação, planejamento, estratégia e o saber lidar com pressão.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material: Slide,
foto ou desenho de uma figura construída com palitos. Palitos de sorvete,
fósforo ou de dente.

Atividade:
O facilitador mostra ao grupo um slide, foto ou desenho de uma figura previamente
preparada com palitos.

Pede que os participantes formem duplas onde uma pessoa deverá ficar sentada de frente
para outra (entre elas haverá uma mesa para a construção da figura). Uma das pessoas
deverá estar com os olhos vendados e a outra irá apenas utilizando a verbalização, olhar
a figura do slide e passar as orientações ao seu par de como montar a figura (o parceiro
da dupla que estiver falando as instruções deverá considerar que ele estará vendo a figura
pelo ângulo oposto ao do construtor). A figura deverá ser montada de frente para o
construtor.

As duplas que terminarem irão observar os que ainda não terminaram sem interferir e
nem dar dicas.

Caso percebam que podem colaborar, o facilitador pode permitir que apenas um dos
observadores vá fornecendo as dicas para o comunicador (instrutor de cada dupla), em
voz baixa, para que ele analise a informação e decida repassar ou não a informação ao
seu companheiro de dupla.

A dinâmica termina quando todas as duplas terminarem a montagem do desenho ou


quando o facilitador achar propício, para o caso de demorar demais.

63
Conversando a gente se entende
Técnica:
Integração

Objetivos:
Promover o exame de vários tópicos referentes ao processo de comunicação bem como
propiciar o desenvolvimento de habilidades de observação e diálogo.

Nº de Participantes:
no mínimo 9 participantes

Material: Cartaz explicativo.

Atividade:
Divide-se o grupo em trios instruindo-os sobre os 3 papéis que cada um exercerá
sucessivamente: informante, ouvinte, observador.
A atividade consiste em abordar um assunto polêmico, de preferência do momento, em
três rodadas de aproximadamente 10 minutos (conforme demonstra o quadro).
Após cada rodada os participantes devem fazer, no trio, uma avaliação do processo
posicionando-se sobre:
 como se sentiu;
 como sentiu a participação do outro e como decorreu a comunicação.;
 ao final o grupo deve fazer um relato de sua experiência para os demais.

Papéis:
 Informante: seu objetivo é expor as ideias de maneira clara e convincente. O
ouvinte deverá ser capaz de saber exatamente qual opinião que você tem acerca
do assunto.
 Ouvinte: seu objetivo é captar exatamente o que o informante pensa sobre o
assunto. Procurar não o interromper. Ajude-o com perguntas esclarecedoras e
verificações de entendimento. Você não pode discutir o que é dito. Muito menos
contra argumentar ou criticar.
 Observador: seu objetivo é observar o que se passa entre informante e ouvinte.
Não participe, em hipótese alguma, da conversa. Anote o que considerar
importante para futuro feedback.

Questões para discussão em plenário:


1. O que aprendemos com a atividade?
2. Que papel foi mais difícil desempenhar? Quais os motivos?

Modelo do cartaz:
RODADA
PAPEL 1a 2a 3a
Informante A C B
Ouvinte B A C
Observador C B A

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Dinâmica doAmigo Secreto
Técnica:
Integração

Objetivos:
Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes,
aparelho de som uma música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos,
crachás para identificação dos participantes.

Atividade:
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com
o nome de outro participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome
recebido e se for o próprio nome devolver a estrela e, tirar outra.

Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente
pela sala, observando disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de
que forma poderia representar a pessoa.

Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a
pessoa que estavam observando quanto à:

 O que ela gosta de comer;


 Qual a cor preferida;
 Que presente você daria a esta pessoa.

Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele.
Àquele que foi apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os
porquês.

Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus


objetivos.

65
Eu sou eu
Técnica:
Integração

Objetivos:
Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como possibilitar
a cada um a oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento das outras
pessoas, além de facilitar a desinibição.

Nº de Participantes:
de 8 a 30 participantes

Material:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis.

Atividade:
O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras.
Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa
folha de papel, escreva, lá no alto, EU SOU...e deixe fluir TUDO o que você acha que é.
Sem censura. Esse papel é seu... pode escrever à vontade".

Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os participantes
estiverem escrevendo.

Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora,
nós vamos nos apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu
lugar, circular pela sala e falar e falar sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que
está escrito ou falar livremente".

Quando TODOS tiverem se "apresentado" o facilitador irá promover uma discussão


dirigida com perguntas como:

 Como você se sentiu ao se revelar por inteiro na presença de todos?


 Como você está se sentindo agora?
 Alguém identificou algo que ainda não conhecia a respeito de alguém do grupo?

Observações:

Se destina a qualquer grupo de pessoas, principalmente para favorecer o conhecimento


interpessoal.

66
Fábrica de Barquinhos
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Refletir sobre a comunicação e o trabalho em equipe e reforçar que quando a comunicação
e o relacionamento interpessoal falha a equipe não funciona.

Nº de Participantes:
de 15 a 25 participantes

Material:
Revistas usadas.

Atividade:
O facilitador divide a turma em grupos de aproximadamente cinco participantes. Em cada
grupo, um participante exercerá o papel de líder.

O facilitador conduz os líderes para fora da sala, orientando-os que o papel deles será o
de motivar a equipe para produzir em larga escala, observando a qualidade, quantidade e
criatividade.

Informa-se aos líderes que uma empresa que trabalha com produtos náuticos, realizará
um grande evento para o qual todos os clientes serão convidados. Esta empresa deseja
comprar barquinhos para presentear os filhos desses clientes e fez uma encomenda de
barquinhos que deverão ser entregues no prazo de 10 dias (equivalentes a 10 minutos
durante a dinâmica).

Cada grupo representará uma empresa. Enquanto os líderes estão fora da sala os
participantes deverão ser informados sobre os seus papéis, recebendo a mesma orientação
sobre o pedido feito pela empresa e sobre os critérios exigidos que serão:

Quantidade, qualidade e acabamento dos produtos, cumprimento do prazo e criatividade.

Os líderes não saberão que existem papéis divergentes em seus grupos.

Os papéis assumidos serão:

1. Responsável, faz muitos barcos.


2. Preguiçoso, não faz nada.
3. Crítico, faz poucos barcos, critica os outros barcos e tenta desmanchá-los.
4. Gozador, conta piadas e produz pouquíssimo.

Os papéis acima deverão existir em cada um dos grupos. Assim se houverem cinco grupos
existirão, por exemplo, cinco preguiçosos.

Inicialmente distribui-se uma folha de revista para cada participante e fabrica-se um


barquinho de papel juntamente com eles.

67
Em seguida formam-se os grupos e distribui duas revistas para cada um.

Marcam-se 10 minutos e inicia-se a atividade.

Concluídos os 10 minutos, o facilitador orienta-os para montar sua vitrine para receber o
cliente.

O cliente chega para visitar as empresas e dialogará com o gerente e equipe sobre a linha
de produção (quantidade), qualidade e acabamento dos produtos, preço, cumprimento do
prazo e criatividade.

Após isso ele revelará as notas que obtiveram em cada item e definirá de quem comprará
a produção.

Critérios para avaliação

 Qualidade e acabamento do produto: 30 pontos


 Quantidade: 20 pontos
 Criatividade: 20 pontos
 Prazo: 30 pontos

Processamento

 Explorar os sentimentos vivenciados;


 Refletir sobre os papéis assumidos e fazer uma analogia com o trabalho em
equipe;
 Discutir sobre o papel da liderança, habilidade na negociação, preços, etc;
 Explorar a importância da comunicação, cooperação, planejamento, motivação,
etc;
 Conduzir o grupo a uma discussão do porque a as fictícias empresas não
obtiveram o resultado desejado.

68
Jogo da Comunicação com Escala
Técnica:
Integração

Objetivos:
Vivenciar a situação de comunicação em uma via e em via dupla.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material: 4 folhas de flip chart por equipe, 4 conjuntos de varetas de madeira, palitos de
sorvete ou similar.

Atividade:
Divide-se o grupo em duplas. O facilitador dispõe as duplas sentadas de costas para
outra. Colocam-se folhas de flip chart no chão.

Cenário:
"Somos uma empresa que trabalha com vendas de quebra-cabeça. Uma dupla de
clientes perdeu a matriz e um deles liga para nossa empresa. A dupla de vendedores está
no local da chamada, um dos vendedores atende o telefone e orienta o cliente, mas,
como o telefone apresenta um defeito, só o cliente ouve o vendedor. O cliente vai tentar
montar o quebra-cabeças."

Distribuição das Equipes:


Divide-se o grupo em duplas. Metade das duplas simulará clientes e a outra metade será
de vendedores.
Os clientes sentam-se de costas para os vendedores.
Distribuem-se o conjunto de varetas (com 30 a 35 no máximo) para todas as duplas e a
folha de flip chart (tabuleiro).

Etapa 01:
Os vendedores terão 1 minuto para criar uma montagem com todos as varetas, usando a
folha de flip chart como tabuleiro. Os clientes aguardam a montagem. Os vendedores
elegem um representante para falar ao telefone.

O papel do líder: repassar informações que permitam a dupla reproduzir a montagem


executada pelos vendedores.

Cartaz com regras da Etapa 01:

 Todas as peças devem ser usadas na montagem do quebra-cabeça;


 Somente os vendedores se comunicam com o outro grupo;
 O outro vendedor pode assessorá-lo;
 Os clientes não veem a montagem dos vendedores;
 Os clientes não podem se comunicar com os vendedores.

Distribuição do tempo:
06 minutos para a execução(rodada I)

69
15 minutos para levantamento de dificuldades e propostas de melhorias
05 minutos para a execução (rodada II)

As varetas podem ser substituídas por outros objetos com os quais possa se montar um
desenho, que representará o quebra-cabeças, na folha de papel. As varetas podem ser de
tamanhos variáveis porém os conjuntos distribuídos a cada dupla devem ser iguais e
equivalentes.

Observar:
Comunicação; Liderança; Percepção; Cooperação; Saber Ouvir

70
Receptador
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a comunicação, a criatividade e o trabalho em equipe.

Nº de Participantes:
de 9 a 30 participantes

Material: Cartões coloridos de papel e vendas para todos os participantes.

Atividade:
O facilitador pede aos participantes que formem trios. Em cada trio um será o
"orientador", outro o "executor" e o terceiro o “receptador”. Os cartões coloridos deverão
estar espalhados pelo chão e os "executores" estarão juntos tentando ouvir o que seu
"orientador" estará dizendo. A dinâmica consiste em, cada trio, pegar o maior número de
cartões possível e entregá-los na mão do “receptador”. Cada trio terá que pegar uma cor
determinada (poderão existir cores distintas para cada trio ou cores concorrentes).

Durante a dinâmica os "executores" estarão de olhos vendados e os "orientadores" não


poderão entrar na área onde estão os cartões coloridos (convém delimitar o espaço com
um grande círculo ou retângulo). Ninguém poderá encostar nos "executores" a não ser
outros "executores" dos outros trios. Antes de entregar o cartão colorido para o
"receptador", o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.

71
Laranjas Ugli
Técnica:
Integração

Objetivos:
Permitir, através de sensações vividas durante a dinâmica, extrair lições sobre a
comunicação verbal.

Nº de Participantes:
A partir de 6 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador forma equipes de 5 a 7 pessoas.

Informa-se que cada equipe terá por objetivo criar uma nova língua. Essa nova língua
deverá ter uma introdução, uma descrição para os objetos da sala, um comentário
positivo, um comentário negativo e uma despedida.

Dão-se 30 minutos para planejar e aprender esta nova linguagem.

Em seguida, formam-se pares com integrantes de outra equipe. Cada par terá então 15
minutos para ensinar a nova língua um ao outro, mas só podem usar esta nova língua,
sem usar qualquer outro dialeto.

Por fim, pede-se a todos que coloquem vendas nos olhos e tentem formar novamente as
equipes baseados apenas na nova linguagem.

Pontos que podem ser explorados com esta dinâmica:

1. sensações vividas durante a realização do exercício


2. lições extraídas sobre a comunicação
3. facilidade que tiveram os pares para aprender as línguas uns dos outros.

72
Olho no olho
Técnica:
Integração

Objetivos:
Exercitar a comunicação não verbal, através do olhar, promover empatia, toque,
afetividade, bem como proporcionar a aproximação e a quebra de barreiras interpessoais.

Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes

Material:
Equipamento de som, músicas instrumentais e cantadas, previamente selecionadas, que
façam referência aos objetivos do momento.

Atividade:
O facilitador solicita que todos caminhem pela sala livremente, procurando olhar uns para
os outros, apenas olhar, e em silêncio.

Forma-se um grande círculo e pede-se um voluntário, sem explicar o que ele irá fazer.

O voluntário deverá se posicionar frente para seu vizinho da esquerda, de modo que
ambos fiquem se olhando nos olhos.

Neste momento o facilitador, ou seu auxiliar, coloca uma música instrumental suave.

Depois de um certo tempo (aproximadamente um minuto), sinaliza-se para que o


voluntário passe para a pessoa seguinte e continue a vivência com ela.

O voluntário vai assim circulando e olhando para cada pessoa até que chegue de volta ao
seu lugar de origem.

Da mesma forma que a pessoa voluntária, quando esta se distanciar umas três pessoas,
orienta-se que a próxima pessoa continue o processo de "olho no olho" com a pessoa
seguinte e assim, sucessivamente, até que todos tenham passado pela experiência.

Ao final, o facilitador monitora todos os comentários possíveis:

 Qual foi o seu sentimento, sua emoção ao vivenciar esse momento?


 O que foi mais constrangedor (ou difícil): olhar ou ser olhado?
 Quais as dificuldades sentidas?
 Algumas pessoas desviam o olhar? Porquê?
 O que significa olhar no olho de outra pessoa?

Essa vivência é muito profunda, pois trabalha com a emoção dos participantes. Se
possível, o facilitador deve solicitar, antes de iniciá-la, um auxiliar. Pode ser necessário
sair com algum participante para dar suporte emocional.

73
Quem sou eu?
Técnica:
Quebra-Gelo

Objetivos:
Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro
contato.

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes

Material:
Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho, novela,
história, ficção, etc) para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os papéis
às costas de cada participante.

Atividade:
Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja
excessivo e possa vir a prejudicar a duração.

O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um
nome e que não devem pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas
não pode sabê-lo.

O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada participante
um papel contendo o nome de um personagem. Se necessário poderá pedir ajuda a um
dos elementos do grupo em cujas costas já tenha sido afixado um dos papéis.

Tendo terminado de fixar os papéis em todos os elementos o facilitador explica as regras


da dinâmica:

1. Cada elemento tem por objetivo descobrir "quem ele é".

2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas
quaisquer a respeito de seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as
palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais.

3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu colega,
o qual também só poderá responder com "sim" ou "não.

4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é", deverá
ir ao facilitador e dizer que personagem ele representa naquele momento.

5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a sessão
de 3 perguntas cada um. E assim sucessivamente.

A dinâmica termina quando:

 uma boa parte do grupo tenha conseguido descobrir "quem é";

74
 quando a dinâmica exceda o prazo estabelecido; ou
 quando o entusiasmo do grupo pela dinâmica comece a declinar.

Uma variante desta dinâmica pode ser feita usando-se fotos, desenhos ou caricaturas dos
personagens propostos.

A fim de facilitar a dinâmica pode-se também restringir o universo de personagens, como


por exemplo: desenho animado. Neste caso informa-se ao grupo em que universo seus
personagens se encontram.

Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que
não conseguiram descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o
restante do grupo.

75
AFonte
Técnica:
Integração

Objetivos:
Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos.

Nº de Participantes:
A partir de 8 participantes

Material:
Papeletas com a frase para cada equipe, papel e caneta para os participantes.

Atividade:
Divide-se o grupo em quatro equipes menores e solicita-se a cada equipe que responda a
seguinte questão: Vocês receberam esta mensagem? Você anda trabalhando bastante?
Como você interpretaria essa mensagem se ela lhe fosse transmitida por:

 médico;
 seu chefe;
 sua mãe;
 uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa.

O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa indicada, deixa no
grupo, sendo que para cada grupo, um dos indicados acima disse a frase.

Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo, sem identificar
quem disse a frase. Isto deve ser tarefa do grupão.

Frases:

"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"


(médico)

"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"


(seu chefe)

"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"


(sua mãe)

"VOCÊ ANDA TRABALHANDO BASTANTE"


(uma pessoa que está tentando tomar o seu lugar na empresa)

76
Aviagem
Técnica:
Integração

Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.

Nº de Participantes:
Até 20 participantes

Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.

Atividade:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.

O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta


quantidade, informando aos participantes que cada um ganhou uma viagem para duas
pessoas e que a pessoas que planejavam levar tiveram um imprevisto de última hora e
poderão ser substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as fotos
espalhadas, três pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três pessoas
com quem jamais viajariam e explicar o porquê de cada escolha.

Observações

Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os
valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam
cada escolha, suas preconcepções, etc.

77
Anúncio de Classificados
Técnica:
Integração

Objetivos:
Apresentação, indicado para início de curso, ajudando a romper o gelo e despertando
interesse de uns pelos outros.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e canetas coloridas para todos, fita adesiva para prender os anúncios na parede ou
quadro.

Atividade:
O facilitador entrega a cada participante uma folha em branco, solicitando que, em dez
minutos, cada um deve escrever um Anúncio Classificado, como os que se vêem nos
jornais, oferecendo algum serviço, curso ou outra coisa. O anúncio terá o objetivo de
anunciar a própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se
identifica.

O facilitador informa que ninguém deve escrever o próprio nome no anúncio.

Os classificados deverão ser afixados na parede e os participantes poderão lê-los durante


alguns minutos, tentando descobrir quem são as pessoas anunciadas.

Ao final o facilitador conduz uma discussão dirigida perguntando inicialmente:

 Quem se reconheceu através do anúncio classificado?


 Quantas pessoas pensavam se conhecer e descobriram que não se conheciam
direito?
 Como cada um se sentiu, vendo seu anúncio classificado sendo lido pelos outros?

78
Aprendendo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Ajudar a fixar o conteúdo que foi ministrado aos participantes durante o curso.

Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes

Material:
Uma bola

Atividade:
Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que quem estiver com a bola,
deverá formular uma pergunta sobre o conteúdo estudado e passar a bola para outro
participante responder a pergunta formulada.

Se quem recebeu a bola não souber responder pode repassá-la a outra pessoa do grupo
mas terá que permanecer sentada (ainda fazendo parte do círculo), podendo ainda receber
a bola de outro colega.

Caso um participante que está sentado receba a bola e consiga responder a pergunta
formulada pelo colega poderá ficar em pé novamente.

Além da fixação de conteúdo pode-se observar também algumas atitudes neste jogo pois
alguns colegas tentarão, espontaneamente, ajudar aos outros que estão sentados jogando-
lhes a bola e formulando perguntas mais simples ou que julguem que o outro possa
responder. Em contrapartida outros podem, de forma velada, não oferecer a mesma ajuda
a alguns colegas do grupo.

79
Atribuição de Classificados
Técnica:
Integração

Objetivos:
Ampliação da visão do grupo em relação às atribuições de um determinado cargo.
Feedback.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Cópia das atribuições do cargo a ser analisado.

Atividade:
O facilitador solicita aos participantes que, individualmente, descrevam sua rotina de
trabalho.

Em seguida distribui as atribuições do cargo especificado pela empresa e solicitando que


cada um faça uma leitura individual.

Divide-se o grupo em células de aprendizagem, conforme as funções ocupadas,


solicitando que se organizem em círculo/equipes. Em cada círculo/equipe será realizada
a mesma atividade. A divisão em equipes tem a finalidade de permitir uma maior
participação dos membros do grupo.

Entrega-se por escrito o tema da discussão: "Atribuições do cargo: o que a empresa espera
e o que eu realizo?".

Entrega-se também uma bola que deverá ficar sempre na mão daquela pessoa que estiver
falando. Enquanto a pessoa fala, deverá ficar atenta para algum sinal gestual de outro
colega que queira ser o próximo a falar, para quem deverá passar a bola. Apenas quem
estiver com a bola na mão poderá falar.

O facilitador deverá fechar o assunto, com as conclusões do grupo, valorizando as ações


pertinentes ao cargo que as pessoas do grupo já exercem.

80
Auto Lembrete
Técnica:
Liderança

Objetivos:
Levar os participantes a identificar formas de aplicar o tema do treinamento no ambiente
de trabalho e permitir que entendam que todo treinamento deve ter uma forma de
continuidade.

Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes

Material:
Uma folha de papel em branco, uma caneta e um envelope para cada participante.

Atividade:
Esta dinâmica apresenta um método conveniente de dar continuidade aos temas
(conteúdos) nos quais os participantes foram treinados.

O facilitador informa aos participantes que eles vão escrever uma carta, para eles mesmos,
sobre o treinamento do qual acabaram de participar. Entrega-se a cada um deles uma
caneta, uma folha de papel em branco e um envelope.

Cada um deverá identificar formas de implementar os assuntos abordados no treinamento


em seus ambientes de trabalho e, a seguir, listar tais ideias na folha de papel, como se
fosse um lembrete para eles mesmos. Devem identificar também problemas previsíveis e
soluções quanto à implementação dos temas desenvolvidos.

Quando tiverem terminado de escrever suas cartas, o facilitador pede que escrevam os
próprios endereços no envelope, coloquem suas folhas dentro e o fechem.

Recolhe-se então os envelopes selados. O facilitador (ou sua equipe) é responsável pela
postagem das cartas para os participantes depois que tiver decorrido o tempo combinado,
normalmente entre 3 e 6 meses.

Pontos para discussão:

 O plano será modificado quando voltarem ao ambiente de trabalho?


 O que cada participante fará se a implementação não tiver sido bem-sucedida
quando a carta chegar?

Variações:

 O facilitador pode fornecer um formulário especialmente desenvolvido para que


os integrantes do grupo preencham;
 Pode-se estabelecer duplas de participantes, solicitando que cada um escreva a
carta para seu parceiro.

81
Certo ou Errado?
Técnica:
Integração

Objetivos:
Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas permitindo ao facilitador observar:
postura, facilidade de colocar suas ideias, inteiração grupal, capacidade de memorização,
raciocínio lógico e versatilidade.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.

Atividade:
Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.

O facilitador informa ao grupo que o objetivo da dinâmica é o de verificar o nível de


conhecimento sobre o assunto abordado.

Distribui-se aos participantes as fichas de cartolina contendo conceitos considerados


adequados e outros considerados inadequados, todos referentes ao tema proposto.

O facilitador divide o grupo em pequenas equipes.

Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo "certo"
e na outra "errado".

Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as
coloque nas caixas adequadas.

Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais,
a tenha executado corretamente.

Nota: não se esquecer que deve-se observar nos participantes a postura, a facilidade de
colocar suas ideias, a inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico
e a versatilidade.

82
Desenvolvendo sua equipe
Técnica:
Conhecimento

Objetivos:
Permitir uma analogia com os conceitos da avaliação de performance.

Nº de Participantes:
De 10 a 20 participantes

Material:
Cartolina ou banner com os ADJETIVOS dos jogadores. Papel A4 com informações de
pontos a melhorar dos jogadores.

Atividade:
O facilitador separa o grupo em três equipes, sendo que a primeira contará com cerca de
04 pessoas e cada integrante receberá um "banner ou cartaz" com dizeres sobre a
performance, adjetivos atraentes sobre cada um como segue abaixo:

Artilheiro:

 Foi o melhor da última temporada;


 Não tem interação com o time, gosta de fazer as jogadas sozinho;
 Equipe não se identifica com o colega;
 Não tem disciplina.

Melhor Meio de Campo:

 Sabe driblar como ninguém;


 Tem problemas com bebida alcoólica;
 Sua Técnica: de dribles está comprometida, pois mostra falta de equilíbrio
nas jogadas.

Goleiro:

 Na última e penúltima temporada defendeu três pênaltis;


 O preparo físico não está bom, pois tirou férias antes de terminar a
temporada e não treinou;
 Está com problemas particulares com a família, filho doente.

Eleito Melhor Jogador do Ano Passado:

 Tem performance excelente em campo;


 Ótimo preparo físico;
 Se envolveu em um escândalo sexual no ano passado;
 Embora tenha um salário muito bom, não consegue equilibrar os gastos,
está sempre endividando. Isso afeta na sua performance.

83
As outras duas equipes serão instruídas a traçarem a metodologia e discussão sobre como
escolher, dentre os quatro jogadores, dois para compor o time de cada uma.

Escolhidos os jogadores que irão compor as equipes, o instrutor lerá para cada uma os
pontos que cada jogador escolhido tem a ser desenvolvido e ou tratado.

Após a leitura, os times deverão traçar um plano de ação para desenvolver cada jogador
escolhido de forma a melhorar a performance do time para nova temporada

Ao final as equipes farão a apresentação do plano de ação com objetivos e metas.

Regras:

 O plano de ação deverá ser feito avaliando todas as variáveis pessoais e


profissionais;
 Depois de escolhido o jogador, os dirigentes dos times não poderão fazer qualquer
tipo de troca, compra, venda dos novos integrantes.

Fechamento:

Após as apresentações, o instrutor deverá buscar dos participantes quais foram os


ofensores, como chegaram ao plano de ação e fazer a comparação com a avaliação de
performance que deve sempre ser conduzida, tratada forma simples, tendo o cuidado e
zelo com o profissional. O líder deve sempre ser um desenvolvedor.

Ao colocar os fatores que levaram os times a traçar o plano de ação escolhido, falar sobre
os pontos de vista que muitas vezes são baseados em fatos e dados, mas vistos por óticas
diferentes.

84
Escolha o tema e se apresente
Técnica:
Apresentação

Objetivos:
Promover aprendizagem, apresentação dos participantes, integração e formação de
grupos de trabalho.

Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes

Material:
Lista de temas previamente escolhidos, expostos em transparências ou flip chart, bem
como todos os recursos de apresentação solicitados pelos participantes (ou propostos
pelos facilitadores): transparências, retro projetor, quadro branco, flip chart, pincéis
hidrográficos, cartolinas, fita gomada, etc.

Atividade:
Esta dinâmicas destina-se a grupos em geral em que se queira treinar Técnicas de
apresentação ou formação de equipes.

Para o bom andamento da dinâmica é importante que o facilitador coloque à disposição


do grupo o material e recursos adequados, além de incentivar e apoiar motivando os
participantes. O mais importante é comunicar os aspectos principais da maneira mais
simples e objetiva possível. Na verdade não se estarão avaliando as Técnicas de
apresentação e, sim, o conteúdo apresentado.

Previamente o facilitador prepara uma lista de temas que serão desenvolvidos pelos
participantes (vide lista de sugestões ao final).

Solicita-se que cada participante escolha o seu tema, lembrando que cada um terá dois
minutos para discorrer sobre o tema.

Deve-se, constantemente, estimular a todos para que ninguém deixe de participar por
timidez ou por outra razão.

O facilitador concede-se um tempo de quinze minutos para preparação e coloca-se à


disposição para as orientações e dúvidas necessárias durante o processo de elaboração.

Ao final das apresentações, efetuam-se comentários avaliativos, bem como ouvem-se as


opiniões dos participantes sobre os demais:

 O que cada um sentiu ao se apresentar?


 Quais as expectativas?
 Foi difícil escolher o tema?
 Como foi a elaboração? Precisou de ajuda?
 Qual a sensação de ter realizado a "proeza"?

85
Sugestões de temas para as apresentações:

 Movimento dos Sem-Terra


 Aborto
 Implante de Silicone
 Cirurgia Plástica
 Vestibular
 Virgindade (masculina e feminina)
 Casamento
 Receber ou oferecer "propina" (suborno)
 Deus
 Ecologia
 Dinheiro
 Família
 Sexo
 Internet
 Qualidade de Vida
 Saudade
 Tristeza
 Morte
 Céu x Inferno

86
Expectativas
Técnica:
Apresentação

Objetivos:
Levantar as expectativas e necessidades do grupo, bem como estabelecimento de metas
ou desejos do que se quer alcançar.

Nº de Participantes:
no mínimo 5 participantes

Material:
Papel em branco, caneta, lista de questões - conforme sugestões ao final - flip chart e
pincéis (realizando-se o momento de "Expectativas" apenas verbalmente, utilizam-se
somente flip chart pincéis).

Atividade:
Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos que estiverem iniciando algum processo
novo (estudo, treinamento, projeto, planejamento, etc.)
É necessário fazer uma breve abordagem, em linhas gerais, do que se vai realizar e
ressaltar a importância de se questionar, nesse momento, o que se espera alcançar ao final
do processo (estudo, treinamento, projeto, planejamento, etc.).

Procedimentos:

 Listar, previamente, no flip chart(ou entregar digitada), questões onde se queira


buscar respostas;
 Dividir os participantes em subgrupos de quatro ou cinco pessoas;
 Distribuir uma cópia da lista de questões digitadas ou mostrar a lista no flip chart;
 Entregar, para cada subgrupo, uma a duas folhas de papel para flip chart(em
branco), para que sejam transcritas as conclusões;
 Solicitar que se nomeiem, em cada subgrupo, um relator, o qual apresentará para
todos as respostas do seu subgrupo;
 Sugerir que as folhas de flip chart permaneçam afixadas numa parede ou mural da
sala - onde poderão ficar sempre lembradas e/consultadas.

Ao final, o facilitador apresentará, se for o caso, o conteúdo do programa ou processo que


será desenvolvido.

Lista de sugestões para as "expectativas"

 O que espero obter neste programa/processo?


 Como será minha contribuição?
 Espero que NÃO ACONTEÇA!
 Espero que ACONTEÇA!
 O que a minha gerência/Direção da minha empresa espera que eu leve desse
programa/processo?
 Uma coisa que quero SABER, ao final.
 Algo novo que espero sair daqui praticando (habilidade).

87
Formação de Conceitos
Técnica:
Apresentação

Objetivos:
Desenvolver um tema ou assunto pela primeira vez.

Nº de Participantes:
de 6 a 32 participantes

Material:
Papel, canetas, fita crepe, cola.

Atividade:
Esta dinâmica pode trabalhar qualquer tipo de tema. Tomaremos como exemplo o tema
Cooperação.

O facilitador pedirá que cada participante faça um desenho que considera representar a
cooperação.

Finalizados os desenhos cada um irá escrever 8 palavras que representem ou se associem


à cooperação.

Em seguida cada participante deverá construir uma frase com estas oito palavras.

Terminadas as tarefas individuais o facilitador pedirá aos participantes que formem


grupos de 5 pessoas as quais deverão:

 Fazer um desenho único a sobre o tema cooperação;


 Selecionar 8 palavras, entre as dos participantes do grupo, que se relacionem com
cooperação;
 Construir uma frase utilizando estas 8 palavras.

Ao final, e após todos os grupos terem apresentados suas frases e desenhos, o facilitador
irá abrir a discussão a todos a fim de que compartilhem suas sensações e ideias a respeito
da dinâmica.

88
Pergunta diferente
Técnica:
Conhecimento e Integração

Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção,
integração, atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.

Atividade:
1º momento

O grupo deve se organizar em círculo.

O Facilitador coloca o CD com músicas diversas (lentas e agitadas )

Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música
que estiver tocando naquele momento.

Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que
estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma
pergunta com cinco variações.

O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes


continuam reelaborando a segunda pergunta.

Assim sucessivamente até o término.

2º momento

Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência,


observando contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade
ou facilidade em adequar a pergunta ao ritmo da música, etc.

Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.

89
Presente, Passado e Futuro
Técnica:
Apresentação e Integração

Objetivos:
Levantamento de expectativas com relação a si e ao evento, autorreflexão, auto
percepção, sensibilização.

Nº de Participantes:
até 15 participantes

Material:
Fita adesiva colorida (3 cores), sulfite, canetas, lápis de cor, objetos de uso pessoal
(individual).

Atividade:
No chão da sala, o facilitador deve, com as fitas coloridas, colar 3 linhas paralelas (2m
comprimento) mantendo um espaço de aproximadamente 2 passos largos entre elas.

Os espaços representam, respectivamente, passado, presente e futuro, em relação à vida


pessoal, profissional ou outra questão abrangente pertinente.

Individualmente e em absoluto silêncio, cada participante coloca-se em pé dentro do


espaço PASSADO e verifica como se sente.

Então, através de desenhos ou com um objeto pessoal, o participante vai representar esse
sentimento e deixá-lo no espaço.

O mesmo processo é feito para PRESENTE e FUTURO com o tempo aproximado de 5


minutos para cada espaço.

Em grupo aberto cada um traduz em palavras seus sentimentos e o porquê dos desenhos
e/ou escolha dos objetos.

90
Quem foi oAutor
Técnica:
Integração e conhecimento

Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, criatividade, integração.

Nº de Participantes:
de 20 a 30 participantes

Material:
Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.

Atividade:
1º Momento

Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser
acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias ideias.

Depois, deve copiá-lo na segunda filipeta.


Cada participante entrega uma das filipetas ao Facilitador, que deposita-as em uma
caixinha ou similar.

Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.

Quando encontrada, a cópia é entregue àquele que a


sorteou e ambas as filipetas devem ser coladas em uma cartolina branca previamente
preparada e anexada na parede pelo Facilitador.

2º Momento

Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca, Facilitador e


participantes fazem um levantamento dos autores e discutem:

 Impressões obtidas;
 Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares;
 Comentário sobre aquilo que escreveram;
 O que o texto despertou em cada um;
 Aprendizagem e contribuições.

O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações


à discussão quando julgar necessário.

Variação: Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um
exercício que facilita sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.

91
Redação em corrente
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a percepção, sintonia, expectativas, interação, criatividade, descontração,
sensibilização, comprometimento, avaliação, motivação, conhecimentos teóricos, análise
e síntese.

Nº de Participantes:
até 20 participantes

Material:
Papel sulfite.

Atividade:
Escreve-se, em uma folha, uma palavra qualquer para iniciar a corrente da redação (por
exemplo: EU, NÓS, SE, TALVEZ, SEI QUE, ESPERO, etc.).

Cada participante contribui com a redação, colocando uma palavra ou pequena frase que
dê continuidade.

Sucessivamente, todos os participantes escrevem.

O exercício se encerra após avaliação do que foi escrito.

Variação:

Fazer o exercício verbalmente. Direcionar a redação para fixação ou avaliação da


retenção de conhecimentos teóricos.

92
Cones
Técnica:
Integração

Objetivos:
Levantamento de expectativas, posição em relação ao grupo e/ou empresa.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material: Papel cartão branco (ou quadrado de madeira), cones (industriais) de linha de
diversos tamanhos e cores (pode-se usar cubos, triângulos desde que de tamanhos e cores
desiguais), etiquetas adesivas.

Atividade:
Cada participante escolhe um cone que o represente e cola uma etiqueta com seu nome.

O facilitador coloca um objeto (de preferência não muito pequeno) com o adesivo
CURSO colado, no centro do papel cartão que, por sua vez, é colocado no meio da sala.

Ao comando do facilitador, todos os participantes, simultaneamente, "colocam-se"


(cones) em relação ao "CURSO".

Solicitar que façam breves comentários sobre as posições assumidas.

O papel-cartão deve, cuidadosamente, ser colocado em um local neutro da sala, pois o


exercício será retomado.

Ao término do evento, o papel-cartão é colocado novamente no centro da sala e, ao


comando do facilitador os participantes, simultaneamente, podem "rever" sua posição em
relação ao "CURSO".

Retomar individualmente os posicionamentos e alterações (como se sentiu no começo


dos trabalhos e ao final deles).

Variação:

Alterar a figura central para EMPRESA, GRUPO, TRABALHO, etc.

93
5 bolas
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalho em equipe e avaliação de processos focando em resultados.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material: 5 bolas.

Atividade:
O facilitador solicita que o grupo fique em círculo, contando quantos são os participantes.

Regras:

1. A bola inicia-se na contagem 1 e deve sair do jogo no número referente à


quantidade de participantes (por exemplo, 38);
2. A bola deve fazer esse caminho (1 ao 38), passando na mão de todos;
3. A bola não pode ser passada em ponte aérea, devendo ser passada com, no
mínimo, duas pessoas de distância no círculo;
4. se a bola cair no chão, deve voltar na contagem 1;
5. Serão colocadas no jogo 5 bolas e poderão existir várias bolas passando ao mesmo
tempo. O facilitador é quem coloca as bolas no jogo;
6. O tempo para a realização da tarefa dado pelo facilitador vai de um minuto e meio
dois minutos e meio, dependendo do tamanho da equipe;
7. São dados 20 minutos para que as pessoas possam se planejar, antes do início do
desafio.

Nota: No momento do CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial) ou processamento da


vivência, pode-se avaliar a equipe em três aspectos:

 Resultado
 Comprometimento
 Processo

Possíveis temas a discutir:

 passar e receber a bola (informação X comunicação).


 saber ouvir e fazer-se entender.
 planejamento eficaz X planejamento ineficaz.
 estratégia compartilhada.
 importância de se ter foco individual, mas uma visão sistêmica para a aquisição
de resultados.

94
Acopa do mundo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver e/ou permitir a detecção das capacidades de: comunicação e expressão,
análise e síntese, senso de realidade e trabalho em equipe.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Cópia do texto para cada equipe.

Atividade:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando 10 minutos para discussão do texto A
Copa do Mundo.
Abre-se a discussão informando ao grupo que devem chegar a um consenso sobre a
situação.

Comentários:

O facilitador poderá intervir durante a discussão questionando colocações (a fim de


averiguar qual a linha de pensamento utilizada pelo participante) ou mesmo
perguntando a um participante menos ativo qual a posição dele sobre o que um
determinado colega acabou de falar. Esta estratégia é essencial principalmente em
grupos com um grande número de pessoas.

Em muitas organizações o processo decisório é algo que envolve não só escutar o outro,
mas, principalmente, identificar os prós e os contras de cada situação para, somente
depois, tomar uma posição baseada em argumentos coerentes e nas opiniões dos
membros da equipe.

A COPA DO MUNDO

A Copa do Mundo é um dos eventos mais esperados pelos apaixonados por futebol no
mundo todo. Apesar de ainda faltar alguns anos, a Seleção Brasileira já está se
preparando para mais esse grande espetáculo do esporte.

A Telez foi convidada para ser um dos fornecedores de tecnologia para viabilizar a
execução de um dos maiores eventos de interação via Internet já ocorridos no País - um
chat com o Técnico da Seleção e a Equipe de Jogadores antes da entrada no campo,
durante os intervalos e após o jogo.
A participação nesse evento propiciará uma visibilidade internacional para sua empresa,
além de um faturamento comparável a 20% de sua receita do ano passado. Não há
dúvidas de que estrategicamente e financeiramente é muito importante ser escolhido
como fornecedor desse evento.

95
Os dilemas:

A Telez é uma empresa de transmissão de dados e voz via cabo. Sua rede vem sendo
modernizada nos últimos 4 anos, mas ainda existem áreas nos grandes centros cuja
qualidade da operação está limitada em função da antiguidade da rede.
No evento da Copa está previsto o volume de 6 milhões de pessoas utilizando o acesso
discado para participar do chat a cada jogo. Em algumas regiões importantes, como por
exemplo, o interior de São Paulo, a rede de cabos ainda não foi restaurada para
assegurar qualidade de serviço no volume de acessos que está sendo esperado.
A Equipe de Planejamento de Rede realizou estudos e já indicou que, em 40% das
regiões onde o volume de acesso deve ser alto, a qualidade da rede não será capaz de
suportar e viabilizar o serviço de qualidade.

Alternativas:

1. Aceitar o convite e fornecer o serviço de acesso via internet ao chat com a equipe da
seleção, sabendo que, nesta alternativa, existe o risco de comprometer a imagem da
Telez em algumas regiões onde o serviço pode ser interrompido.
2. Declinar ao convite, assumindo o prejuízo à imagem e à lucratividade, se ocorrerem
problemas no serviço.

Observações:

Você não tem orçamento para restaurar a rede nessas áreas. Qualquer utilização de
verba extra para esse projeto implicará em não atendimento do cronograma de
manutenção preventiva e corretiva em outras áreas com grande concentração de
usuários e com longo tempo de espera.
A Telez passa por um momento financeiro de queda de lucratividade em função da
perda de faturamento, especialmente após a entrada de um novo concorrente.

96
AFlor e os Espinhos
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um clima
adequado à fase da limpeza do 5S.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.

Atividade:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que
estiverem sendo lembrados os dissabores.

Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência
profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.

Em seguida, no momento em que se buscam as experiências agradáveis e as esperanças


positivas, entregar um quadrado recortado em papel vermelho, e pedir que cada um
registre nele as lembranças felizes ou os sentimentos positivos.

Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com
o papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma
flor com o vermelho.

Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no
canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor
possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.

Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que
cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão. Nesse momento, se alguém
quiser, podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os
espinhos, reforçando as flores.

97
AFuga dos Quadrados
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Trabalhar a comunicação não verbal e inter-relacionamento do grupo.

Nº de Participantes:
de 9 a 18 participantes

Material:
Vendas, fita crepe e 2 tapetes.

Atividade:
Marca-se com fita crepe, no chão, três quadrados separados por uma distância de mais de
dois metros entre um e outro. O quadrado 1 deverá ter tamanho suficiente para uma
equipe, o quadrado 2 para duas equipes e o quadrado 3 para três equipes. O tamanho
poderá ser bem justo para dificultar a dinâmica. O facilitador irá dividir o grupo em 3
equipes pedindo que cada uma se posicione dentro de um dos quadrados. Informa-se ao
grupo qual será o tempo estipulado para o cumprimento da tarefa.

O papéis serão:

 Equipe 1: cegos (com faixa nos olhos)


 Equipe 2: amarrados (pernas amarradas)
 Equipe 3: mudos (com faixa na boca)

A folha com as instruções deverá ser entregue aos mudos sem que ninguém saiba que
somente estes a receberão, nem mesmo os próprios mudos. Para dissimular a entrega das
instruções o facilitador poderá entregar uma folha em branco em um envelope para as
demais equipes. Os mudos terão como objetivo conduzir as outras duas equipes para o
seu próprio quadrado.

Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocará, ao lado do quadrado destes, dois
tapetes (um de cada lado) sem que os mesmos percebam.

Instruções:

Vocês, mudos, estão no quadrado número 3, os cegos estão no quadrado número 1 e os


amarrados no quadrado número 2. A sua missão é, sem falar nada e no tempo estipulado,
fazer com que os cegos e os amarrados estejam no seu quadrado. Eis as regras que vocês
deverão seguir:

1. Esta folha não pode, jamais, sair do quadrado em que está.


2. A única maneira de atravessar de um quadrado para outro é fazendo-se uma ponte
com os tapetes que estão ao lado dos cegos.
3. Ninguém pode sair de dentro dos quadrados, a não ser pisando nos tapetes no
momento da travessia de um quadrado para o outro..
4. Só os cegos podem pegar e manipular os tapetes.
98
5. Os amarrados só podem atravessar a ponte se fizerem dupla com um cego, que
servirá de apoio para que o primeiro possa pular.
6. Tanto os cegos quanto os amarrados só podem passar para o quadrado dos mudos
quando todos os outros já estiverem no dos amarrados.
7. A cada vez que alguém não seguir uma das regras acima o facilitador vai falar
"quebra de protocolo" e a pessoa terá que voltar para onde estava sendo que o
grupo perderá um minuto no tempo total para chegar ao objetivo final da
dinâmica..

99
Ailha
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a criatividade e o senso de cooperação.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Um tapete grande ou equivalente.

Atividade:
O facilitador coloca um grande tapete sobre o chão e pede que os participantes fiquem
em cima do mesmo.

Em seguida, informa que o tapete representa uma ilha e que tudo em volta é mar,
questionando ao participantes: "O que fariam?"

Permite-se um tempo para que todos pensem em algo. Geralmente todos ficam andando
de um lado ao outro. Após alguns minutos encerra-se o tempo.

Observações:

Geralmente a maioria não demonstra nenhuma iniciativa de se associar a um colega ou


busca uma alternativa para sair dali de forma enfática. Ninguém "pisa" na água, buscando
sair a nado ou explorar a existência de uma ilha mais estruturada nas proximidades. Na
situação do dia-a-dia, é importante demonstrar criatividade, iniciativa e desprendimento.

100
Apeça que faltava
Técnica:
Integração

Objetivos:
Observar o trabalho em equipe, comunicação, liderança e comportamento sob pressão.

Nº de Participantes:
até 25 participantes

Material:
8 quebra cabeças de 20 peças cada, 1 envelope para cada participante contendo peças
variadas e misturadas dos 8 quebra-cabeças, cartaz informando as regras do jogo.

Atividade:
O facilitador expõe ao grupo:

"Vocês vão receber um envelopes contendo peças de alguns quebra-cabeças que só


deverão ser abertos quando for sinalizado o início do jogo.

A tarefa será montar os quebra-cabeças. O trabalho é em equipe e não individual."

Regras do Jogo:

Todos deverão trabalhar em silêncio total (não será permitida a comunicação verbal).
As peças que você não quiser poderão ser passadas somente para seu companheiro da
direita.
Você não pode tomar peças, apenas ceder as que você não quiser.

Fase I

Não informar o tempo (15 minutos).

Pode-se dar dicas: algumas pessoas estão segurando peças e ferramentas necessárias
para a entrega do serviço.

Fase II

Informar o grupo que dispõem de 10 minutos para acertarem o processo e


procedimentos para a obtenção do resultado necessário.

Fase III

Disponibilizar mais 10 minutos para o fim das atividades.

101
Atorre
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Avaliar a capacidade de trabalho em grupo, liderança e trabalho sob pressão.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Régua de 30 centímetros, cartolina, tesoura e cola.

Atividade:
Os participantes receberão os materiais acima relacionados, e deverão construir uma
torre.

Só poderão construir a torre com tiras de cartolina que não ultrapassem o tamanho da
régua, tanto nos 30 centímetros quanto na largura. Essa torre deverá ser mais alta que 30
centímetros, e no final a régua deverá parar horizontalmente sobre a torre.

Observações: É recomendado fazer a dinâmica com grupos de 4 pessoas, mas fica muito
legal se dividir um grupo grande em subgrupos e fazer competição.

Deverá ser dado 10 minutos para ser feita a tarefa.

102
Amigos de Jó
Técnica:
Integração

Objetivos:
O propósito é fazer do jogo-dança um momento de união do grupo e proporcionar um
espaço de adequação do ritmo grupal. Podem ser trabalhados Valores Humanos.

Nº de Participantes:
no mínimo 16 participantes

Material:
círculos no chão (bambolês, círculos desenhados de giz ou barbantes) em número igual
ao de participantes dispostos em um grande círculo.

Atividade:
Cantando a música "Amigos de Jó", todo o grupo tem que deslocar-se na cadência e
realizar os movimentos propostos formando uma espécie de balé brincalhão.

Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.

A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas modificações:

"amigos de Jó jogavam capanga. Tira, Põe,


Deixa Ficar, festeiros com festeiros
fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"

O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música. A cadência
das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.

"amigos de Jó jogavam capanga." : são 4 passos simples em que cada um vai pulando
nos círculos que estão à sua frente.

"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo

" Põe": volta-se para o círculo

"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "festeiros com


festeiros": 2 passos para frente nos círculos "fazem Zigue, Zigue, Zá" : começando
com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o terceiro novamente para frente.

Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o(a) focalizador(a) pode propor que
os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de círculos no chão deve ser
igual à metade do número de participantes, as pessoas ocupam um círculo e ficam uma
ao lado da outra com uma das mãos dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o
par pula para fora do círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.

E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??

103
Dicas:

Este jogo-dança é uma gostosa brincadeira que exige uma certa concentração do grupo
para perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e se o grupo
for respondendo bem ao desafio, sugerir o aumento da velocidade.

O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios são toques
interessantes que a pessoa que focaliza o jogo pode dar.

Quando o grupo não está conseguindo estabelecer um ritmo grupal, o(a) focalizador(a)
pode oferecer espaço para que as pessoas percebam onde está a dificuldade e proponham
soluções. Da mesma forma, quando o desafio já tenha sido superado e o grupo queira
continuar jogando, há espaço para criar novas formas de deslocamento e também há
abertura para outras coreografias nesta ou em outras cantigas do domínio popular.

Vale dizer que o pessoal ri muito, que é um jogo legal para descontrair, para festinhas de
criança e festonas de adultos, aulas na escola, treinamentos de gestão de pessoas buscando
o ritmo de trabalho do grupo. O jogo pode acompanhar reflexão sobre temas de interesse
específico ou simplesmente ser jogado pelo prazer de jogar-dançar.

104
Anjo da guarda
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver valores, cooperação, trabalho em equipe e aspectos intrínsecos de
liderança.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Uma cópia da ficha Anjo da Guarda para cada participante.

Atividade:
O facilitador irá, previamente, determinar um Anjo da Guarda para cada participante. Este
Anjo da Guarda será também um dos próprios participantes, de forma que todos serão
Anjos da Guarda e ao mesmo tempo serão protegidos por outro Anjo.

Coletiva ou individualmente, o facilitador irá entregar a ficha abaixo contendo as


instruções e também o nome do participante que o Anjo irá cuidar, tecendo breves
explicações a respeito do desenrolar da atividade.

Por se tratar de uma dinâmica de longa duração a participação de cada um será de forma
discreta e durante outras atividades que serão desenvolvidas durante o treinamento. Assim
sendo o papel de Anjo será diluído naturalmente durante o(s) dia(s).

ANJO DA GUARDA

Você foi escolhido (a) para ser Anjo da Guarda de (coloque aqui o nome da pessoa):
__________________

Durante os três dias que você estiver aqui a sua função será de Anjo da Guarda. Aqui
algumas dicas práticas para exercer esse papel:

a. Observe com cuidado como o seu Protegido age.


b. Procure ficar perto dele sempre que possível sendo absolutamente discreto. Só
interfira em situações de perigo.
c. Como Anjo sua função é proteger, aconselhar, cuidar, elogiar mas também,
quando necessário, julgar, criticar, interferir, corrigir.
d. Aja de acordo com seu coração. Faça aquilo que gostaria que os outros lhe
fizessem.
e. Seja autêntico. Não tenha medo de dizer verdades, principalmente se essas
verdades forem boas e doces. A verdade nem sempre é amarga e rude.
f. Não será necessário que você fique 24 horas por dia junto dele, mas passe a maior
parte do tempo possível próximo a ele. Lembre-se o bom Anjo é sobretudo
discreto e deixa seu protegido com liberdade para tomar as próprias decisões.

105
g. Se for consultado sobre algo, numa situação de dúvida, ou na qual o seu Protegido
não saiba como agir. Dê conselhos e faça-o tentar e refletir sobre as possibilidades.
Lembre-se seu papel não é fazer por ele.
h. Você em um dado momento receberá instruções especiais dos Coordenadores do
evento, que não poderão ser recusadas. Aguarde com atenção.
i. Você poderá ser chamado em dados momentos para relatar como foi sua
percepção pessoal sobre o papel que desempenhou. Faça anotações das coisas
mais importantes, isso em muito o ajudará.

Qualquer dúvida esclareça com os facilitadores do evento sempre que precisar.

Boa Sorte , Nobre Anjo da Guarda.

106
As Garrafas
Técnica:
Integração e conhecimento

Objetivos: Analisar a importância da organização, diferenciando uma ação espontânea


de uma ação planejada.

Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes

Material:
Flip chart, 6 garrafas vazias, de boca não muito estreita e areia na quantidade exata para
encher as seis garrafas, lona de 1x2m para aparar a areia que cair no chão.

Atividade:
Pede-se a 6 voluntários que se colocam em fila e aos pés de cada um se coloca a garrafa
vazia. Distante dos participantes, a cerca de 6 metros, se coloca a areia.

O objetivo é encher todas as garrafas com areia. A areia que for derramada para fora do
recipiente não poderá ser reaproveitada. Ganha o que encher sua garrafa e, de volta ao
seu lugar, colocar a garrafa aos seus pés. O facilitador conta até três e dá a ordem de
partida e os 6 saem ao mesmo tempo em direção à areia.

Quando o primeiro voltar com a garrafa cheia, os outros param imediatamente de encher
suas garrafas.

Todos mostram o quanto conseguiram colocar em suas garrafas e verifica-se quanta areia
ficou esparramada pelo chão.

Em seguida, pede-se 6 novos voluntários e se repete o exercício.

Antes de dar a ordem de partida, faz-se uma pequena avaliação de como e comportou a
equipe anterior. Antes de se fazer uma terceira rodada da mesma atividade, avalia-se
novamente o desempenho da equipe anterior.

Finalmente, avaliam-se as três etapas da dinâmica.

Para esta discussão final, é interessante que as avaliações feitas em cada etapa estejam
anotadas de forma que todos possam tê-las à vista.

O facilitador pede que todos reparem na avaliação da primeira rodada. Questiona por que
as coisas se deram dessa maneira? E pode, a partir do que for dito pelo grupo, analisar os
elementos de uma ação espontânea.

Ao analisar a segunda rodada, pode perguntar que elementos foram superados em relação
à primeira? O que permitiu superar estas coisas? Neste momento, o facilitador pode
retomar o que significa a experiência que se vai acumulando em relação ao planejamento
e à ação e a importância de se refletir sobre ela. Ao analisar a última volta, se discute a
fundo a necessidade de realizar ações de forma planejada, avaliando os erros e os acertos.

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Posteriormente, analisa-se a importância de seguir os objetivos de forma coletiva e
completa (e não apenas parcialmente), observando que não se tratava de uma competição,
mas que o objetivo era que todos enchessem suas garrafas. Foi dito no começo que "ganha
aquele que conseguir encher sua garrafa e, de volta ao seu lugar, colocar a garrafa aos
seus pés".

Logo depois desta etapa, o facilitador da dinâmica deve levar as pessoas a compararem a
dinâmica com o que se passa na vida real de cada um dos participantes.

Recomendação: durante o desenvolvimento da dinâmica, o facilitador deve estar atento


para que as avaliações sejam sobre a própria dinâmica e não se entre em reflexões sobre
a vida. Já na reflexão final deve atentar para que se deixe de lado o que aconteceu na
dinâmica para que se analise a realidade.

108
Autógrafos
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a percepção de trabalho em equipe, a criatividade e a superação de metas
antes inatingíveis.

Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes

Material:
Uma caneta para cada participante e bastante sulfite.

Atividade:
O facilitador distribui canetas e folhas em branco suficientes, explicando que o objetivo
da dinâmica é coletar o maior número de assinaturas únicas em uma folha de sulfite no
menor tempo possível. Pede-se que não repitam assinaturas em uma folha e nem que
inventem assinaturas. Qualquer outro detalhe é estratégia do grupo.

O facilitador inicia a dinâmica. Na maioria das vezes os participantes irão coletar


assinaturas em suas próprias folhas.

Findado o tempo, pergunta-se se alguém conseguiu a assinatura de todos os participantes.


Diante da negativa o facilitador indaga ao grupo se eles podem melhorar o resultado
obtido. Distribui-se então novas folhas em branco, retirando as já utilizadas.

A cada rodada o facilitador vai convidando ao grupo a melhorar a marca, seja pelo número
de assinaturas únicas em uma folha, seja pelo tempo (quando é possível limitá-lo).

Em alguns casos o grupo têm a percepção de que não é necessário coletar assinaturas em
folhas individuais mas sim coletar o maior número em uma única folha. Neste ponto
obtêm-se uma dinâmica cooperativa. Como este tipo de experiência não é previsível ela
pode não ocorrer e cabe ao facilitador direcionar ou não para esta compreensão.

Caso o grupo tenha percebido que a melhor alternativa é todos se unirem para coletar
assinaturas em uma única folha de sulfite o facilitador pode exigir algumas rodadas para
melhora do tempo. Exemplo: "vocês conseguem colocar todas as assinaturas em 30
segundos? E em 15 segundos", e assim por diante.

Após a dinâmica o facilitador conduz uma discussão dirigida ou por equipes a fim de
extrair a percepção de cada um e o relacionamento da dinâmica com o dia-a-dia.

109
Babel
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Sucata.

Atividade:
Divide-se, se for o caso, o grupo em equipes menores.

Pede-se para cada equipe decidir por consenso, primeiramente, qual a altura que eles são
capazes de construir a torre.

Como regras o facilitador explica que a torre deve se apoiar no chão e precisa ser capaz
de se manter em pé por 30 segundos.

Pede-se então que todos juntos iniciem a construção da torre.

110
Balão Bol
Técnica:
Integração

Objetivos:
Permitir que os participantes tenham a chance de trabalhar como uma equipe estimulando
a participação em diversos processos de tomada de decisão; Levar o grupo a verificar o
quão competitiva a maioria das pessoas tendem a ser.

Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes

Material:
Um pacote de balões de ar.

Atividade:
O facilitador informa ao grupo que irão participar de um novo jogo denominado Balão
Bol e que objetivo deste jogo será fazer tantos gols quanto possível no tempo
regulamentar.
Divide-se o grupo em duas equipes menores. A critério o facilitador pode deixar para as
equipes a escolha de onde serão os gols (podem ser duas paredes opostas). Um gol será
marcado quando a parede determinada for atingida pelo balão. Cada equipe também terá
que encher os seu próprio balões para poder utilizá-los.. Podem ser necessários diversos
deles, uma vez que tendem a estourar com facilidade.
Também caberá às equipes decidir para que lado cada uma quer atacar. Após tomarem
essa decisão, os membros da equipe devem posicionar-se (espalhar-se conforme decisão
da equipe) ao longo da sala. O facilitador pede então a todos que permaneçam na posição
onde até o fim do exercício (esta regra pode ser flexibilizada a critério do facilitador).
Sinaliza-se para o grupo o início do jogo. O placar deverá ser registrado pelos próprios
jogadores. Uma discussão deve ser promovida ao fim do exercício.

Observações:
A instrução original determina que os participantes devem fazer a maior quantidade de
gols possível. Observar ser as equipes competiram umas contra as outras ou elas
trabalharam juntas. Se elas tivessem trabalhado juntas, o placar certamente será maior do
que se estivessem competindo uma contra a outra. A maioria das pessoas tende a achar
que deve competir em tudo. O facilitador deve ter o cuidado para não dizer em nenhum
momento que é uma competição entre equipes pois trata-se na verdade de um desafio para
o grupo.

Variações:
 Outros tipos de balões podem ser utilizados para se conseguir efeitos diferentes;
 Mais de um balão pode ser utilizado simultaneamente.
Pontos para discussão:
 O trabalho em equipe foi usado com eficácia? Porquê?
 Qual foi o placar final?
 Este placar é aceitável?

111
Basquete
Técnica:
Integração

Objetivos:
Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de
estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar
Valores Humanos.

Nº de Participantes:
no mínimo 30 participantes

Material:
4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes,
etc), 90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico), fita crepe, giz ou algo para demarcar
o espaço do jogo, flip chart, quadro branco, lousa ou chão para marcar os pontos.

Atividade:
O objetivo deste jogo é fazer o maior número possível de pontos em um determinado
tempo através da conversão de cestas.

Demarcar um quadrado de cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas


corresponderão a pontos de acordo com o grau de dificuldade de acerto (por exemplo
cestas mais difíceis de se acertar valem 200 pontos, 50 para as intermediárias e 10pontos
para as fáceis).

Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as
bolas.

Os participantes, dividem-se em arremessadores, de um lado, e recolhedores de bolas, do


outro. Iniciado o jogo, os arremessadores lançam as bolas em direção às cestas, enquanto
os recolhedores apanham as bolas que não entraram nas cestas e as devolvem aos
arremessadores. Recolhedores não podem fazer cesta. Ao final do tempo de jogo são
contados os pontos marcados pelo grupo.

O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou quantos mais


interessar ao focalizador e aos jogadores. No intervalo dos tempos pode haver troca de
funções entre arremessadores e recolhedores.

Dicas:

Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maioridade. Pode estar presente
em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de
aniversário.

O tempo, espaço, número e tipo de bolas, os pontos, objetivo específico, número de


participantes podem variar de acordo com o público do jogo.

112
O focalizador pode deixar os jogadores organizarem-se e aproveitar isto como forma de
reflexão sobre como o grupo está se relacionando. Este jogo pode ser usado como
introdução à discussão sobre trabalho em grupo, assim como pode ser usado para
aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas.

O focalizador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar
as discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão.

O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o
focalizador deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no
desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem-se para uma próxima
tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma reflexão.

113
Bexigas
Técnica:
Integração

Objetivos:
Propiciar a descontração e a integração entre as pessoas, além da análise da importância
da relação ganha-ganha dentro de um grupo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Uma bexiga e um pedaço de barbante para cada participante.

Atividade:
O facilitador entrega para cada participante uma bexiga e um pedaço de barbante.
Em seguida pede para que cada um encha a sua bexiga, amarre no barbante e depois
amarre o barbante no próprio tornozelo.

Quando todos tiverem executado o que foi pedido, o facilitador solicita que todos se
encaminhem para o centro da sala e diz: "Aquele que me apresentar a bexiga cheia, ganha
um bom prêmio."

Normalmente, ao ouvir a ordem todos saem tentando estourar a bexiga um do outro, ao


passo que bastaria que todos apresentassem suas bexigas para que todos ganhassem o
prêmio.

Questões para discussão:

1. Recolocar a ordem dada e questionar se em algum momento foi colocado que


somente um deveria apresentar a bexiga cheia.
2. Dentro de um grupo o que é mais importante a competição ou a cooperação?
3. Como alcançamos a cooperação?
4. Qual a importância da relação ganha-ganha dentro do grupo? e da Empresa?
5. Quais as possíveis implicações deste tipo de atitude para o indivíduo? Para o
grupo? E para a empresa?
6. Como podemos minimizar a competição natural?

114
Caça e Caçador
Técnica:
Integração

Objetivos:
Fortalecimento do espírito de grupo e união.

Nº de Participantes:
de 10 a 25 participantes

Material:
Chapéu, bexiga ou qualquer outro material que possa identificar a "caça".

Atividade:
O facilitador pede ao grupo que organize-se em duplas, as quais deverão se espalhar pelo
espaço disponível. Outros dois participantes serão a caça e o caçador.

A caça deverá ter algo que a identifique (uma bexiga, chapéu, etc) e inicialmente ficará
num extremo do espaço disponível, o mais distante possível do caçador.

Ao sinal, o caçador tentará "pegar" a caça, que será protegida pelo grupo, que poderão se
deslocar (sempre em duplas) para dificultar a aproximação do caçador à caça.

Ao novo sinal, as duplas deverão permutar-se entre si, momento em que a caça deverá
passar o identificador (chapéu, bexiga, etc) para alguém sozinho, pegando uma dupla para
si.

Deixe o grupo comentar sobre o momento vivido e contextualize para a realidade do dia
a dia.

115
Cadeira humana
Técnica:
Integração

Objetivos:
Conhecimento do grupo, identificação, confiança.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Uma cadeira para cada participante.

Atividade:
Formar-se um semicírculo com as cadeiras, cada um sentado em sua cadeira. O facilitador
para uma pergunta dirigida a todos. Exemplo: "você tem carro?"; "seu nome começa com
a letra A?" - Se a resposta for positiva a pessoa passará à cadeira à sua direita. Se na
cadeira houve alguém este terá que sentar nos joelhos do outro. Aqueles que não tiverem
uma resposta positiva ficarão no seu lugar. Seguem-se as perguntas até que todos estejam
"sentados" na mesma cadeira, ou seja, todos tiverem respondido, ao menos uma vez,
positivamente.

Ao final o facilitador irá abrir uma discussão para compartilhar sensações e ideias.

116
Caindo o papel
Técnica:
Quebra-Gelo

Objetivos: Conhecimento de nomes e quebra gelo inicial.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Uma folha de papel qualquer.

Atividade:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.

O facilitador começa no meio da roda e deverá dizer um nome de qualquer participante,


e ao mesmo tempo deverá soltar uma folha de papel.

A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia no chão.

Toda vez que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objetivo do
grupo será manter o papel o quanto maior possível.

117
Caneta na garrafa
Técnica:
Quebra-gelo e Integração

Objetivos:

Trabalhar integração, interdependência e sinergia nas atividades em equipe.

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes

Material:
Um barbante e uma caneta e uma garrafa plástica para cada equipe

Atividade:
O facilitador divide o grupo em pequenas equipes (no mínimo três participantes em cada
uma), propondo a cada uma delas o desafio de colocar uma caneta dentro da garrafa
obedecendo as seguintes regras:
Cada equipe irá eleger um representante, ao qual será amarrado, em sua cintura, um
barbante por onde ficará suspensa uma caneta. A altura que a caneta ficará suspensa será
mais ou menos acima da altura do joelho.
A equipe terá um minuto para planejar como colocar a caneta na garrafa o mais rápido
possível, sendo que apenas o representante poderá fazê-lo. Os demais poderão instruí-lo
verbalmente apenas e à distância.
À frente de cada representante de equipe (já com suas canetas devidamente atadas à
cintura) estará, no chão, uma garrafa plástica em pé e sem tampa.
Ao sinal do facilitador cada representante tentará, sem utilizar-se das mão, orientar a
caneta até a boca da garrafa deixando-a cair para dentro desta.
Vence a equipe cujo representante primeiro colocar a caneta na garrafa.
Nota: por se tratar de uma dinâmica em que podem surgir brincadeiras desagradáveis,
convém orientar os participantes e manter a ordem a fim de que não haja brincadeiras de
mau gosto ou acidentes.

Ao final o facilitador pode indagar ao grupo:


 Como foi desenvolvida a experiência?
 Quais critérios foram utilizados?
 Qual o sentimento gerado na equipe quando a caneta passava resvalando e não
entrava na garrafa?

Variações:
 Fornecer uma caneta e garrafa a cada participante de cada equipe, vencendo a
equipe que primeiro colocar suas canetas nas garrafas.
 Vendar os olhos do representante da equipe, o qual terá dois auxiliares segurando-
o e orientando-o, verbalmente, para o cumprimento da tarefa.
 Não permitir que a equipe interaja verbalmente com o representante, admitindo
apenas gestos e mímicas como forma de comunicação.

118
Casamento emAlto Mar
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do
consenso.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Cópia do texto para cada participante

Atividade:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura,
classifique os personagens conforme orientado ao final do texto:

Um casal de noivos marcou seu casamento e decidiu realizar a cerimônia em alto-mar.


Eles tomaram um barco conduzido por um experiente marinheiro, uma senhora e um
amigo do noivo.

Durante a viagem, veio uma tempestade muito forte, e o noivo foi tragado pela água,
perdendo-se no mar. A noiva procurou o marinheiro e implorou para que ele resgatasse
seu noivo. O marinheiro propôs, levando em conta que ela não tinha dinheiro suficiente
para pagar por um serviço tão perigoso, que pelo menos cortasse um dedo de sua mão
esquerda como prova de amor.

A noiva, sem saber que decisão tomar, pensou que a velha senhora pudesse ajudá-la com
sua sabedoria. A senhora disse: "Faça o que quiser, não posso decidir por você."

Depois de pensar muito, decidiu aceitar a proposta do marinheiro, pedindo ao amigo de


seu noivo que a ajudasse a cortar o dedo. O marinheiro então, cumprindo sua promessa,
resgatou o jovem noivo do mar.

Logo que recobrou os sentidos e soube do acontecido, virou-se para a noiva e disse que
não casaria mais com ela, pois não conseguiria vê-la sem um dos dedos da mão.

O amigo do noivo, ao ouvir sua decisão, imediatamente propôs à jovem casar-se com ela.
A jovem não só aceitou a proposta como pediu ao marinheiro que jogasse novamente seu
antigo noivo ao mar.
Individualmente, classifique os personagens da história de 01 a 05, sendo:

1 = Pior
5 = Melhor
119
( ) Noiva
( ) Noivo
( ) Amigo do noivo
( ) Marinheiro
( ) Velha senhora

Após todos preencherem suas folhas o facilitador pedirá que o grupo chegue a um
consenso, observando durante a discussão as atitudes de liderança, comunicação,
flexibilidade e consenso.

120
Certo e Errado
Técnica:
Integração e Conhecimento

Objetivos: Aprimorar a compreensão das mensagens recebidas permitindo ao facilitador


observar: postura, facilidade de colocar suas ideias, inteiração grupal, capacidade de
memorização, raciocínio lógico e versatilidade.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Fichas de cartolina, lápis, caneta, caixas de papelão.

Atividade:
Deve-se escolher previamente um tema dentro do assunto geral.

O facilitador informa ao grupo que o objetivo da dinâmica é o de verificar o nível de


conhecimento sobre o assunto abordado.

Distribui-se aos participantes as fichas de cartolina contendo conceitos considerados


adequados e outros considerados inadequados, todos referentes ao tema proposto.

O facilitador divide o grupo em pequenas equipes.

Distribui-se duas caixas de papelão por equipe, assinalando-se uma delas o termo ?certo?
e na outra ?errado?.

Solicita-se então às equipes, tomando conhecimento do que estiver escrito nas fichas, as
coloque nas caixas adequadas.

Será vencedora a equipe que, tendo concluído sua tarefa em tempo menor que as demais,
a tenha executado corretamente.

Nota: não se esquecer que deve-se observar nos participantes a postura, a facilidade de
colocar suas ideias, a inteiração grupal, a capacidade de memorização, o raciocínio lógico
e a versatilidade.

121
Cesta de Frutas
Técnica:
Integração

Objetivos:
Esta dinâmica tem o propósito de descontrair, desbloqueando e estimulando a criatividade
das pessoas e do grupo, por gerar oportunidades para a flexibilidade e originalidade dos
participantes.

Nº de Participantes:
até 30 participantes

Material:
Uma caixa, tiras de papel em número suficiente para os participantes, lápis ou caneta, sala
ampla com cadeiras colocadas em semicírculo.

Atividade:
Etapa 1
facilitador inicia o trabalho com uma atividade de dança circular ou outra similar.

Solicita para que todos se assentem, enquanto distribui as tiras de papel - uma para cada
participante.

Pede para cada pessoa escrever na tira de papel o nome de uma fruta de sua preferência ,
e , ao terminar cada um deve colocar o papel escrito na caixa que se encontra no centro
da sala.

Em seguida o facilitador recolhe todos os papéis , e faz a leitura, para verificar quais são
as frutas da preferência do grupo , se há repetições , e, propõe as regras da dinâmica.

Etapa 2
Redistribuir os papéis com os nomes das frutas para cada participante.

A tarefa para os participantes agora é a seguinte:

Cada participante deve criar um gesto e um som para a sua fruta, procurando fazer gestos
bem amplos, descontraídos e pouco comuns em seu dia a dia ? Para apresentar para todos
do grupo.

O Facilitador diz:

a) Toda vez que eu apontar para uma pessoa, esta deverá ficar em pé, ir para o centro do
círculo, dizendo o seu nome no mínimo 3 vezes, e ao chegar ao centro - fazer sua
representação e trocar de lugar com um outro participante.

b) Ao fazer isto deve dizer uma tarefa para este colega executar, enquanto ele muda para
um outro lugar.

122
c) Quando eu disser cesta , todos devem trocar de lugar , fazendo os sons de suas frutas,
mas....sem pressa

d) Deve salientar que não há necessidade de se ter pressa nesta troca de lugares,
respeitando o outro e apreciando o seu som.

e) Estimule os participantes a não repetir gestos ou sons

Etapa 3
Quando todos já tiverem realizado o exercício, o Facilitador, solicita que "as frutas" se
reúnam em grupos de 4 ou de 6 pessoas para criar o "Coral Fruto - Cooperação "

Este é um momento de criatividade e de descontração para todos e de grande alegria no


grupo.

Para esta fase dar o tempo de 10 minutos, no máximo, para preparar o Coral e
apresentar em 5 minutos.

Etapa 4
Ao final ler um texto ou poema sobre cooperação / comunicação refletindo sobre o
exercício realizado.

Dicas:

Este exercício pode também ser usado como vitalizador durante as atividades,
treinamentos, laboratórios, especialmente quando o grupo estiver cansado, ou sentado
durante muito tempo.

Como variação pode-se solicitar que os participantes desenhem a fruta em lugar de


escrever.

Também podemos usar outros estímulos tais como objetos que tenho na minha casa,
instrumentos musicais, animais em lugar da cesta das frutas.

Caso isto ocorra, logicamente, muda-se o nome da dinâmica para Objetos falantes,
Sonorizando , Zoo de ideias - são nomes que geralmente utilizo.

Pode ocorrer de se ter algumas frutas repetidas.

Quando isto acontecer, o facilitador deve ficar atento para colocar no final do exercício
estas pessoas juntas, para fazerem a coreografia desta fruta comum, cada um utilizando-
se de sons e gestos bem diferentes.

Um participante poderá ir várias vezes ao centro, quando trocar de lugar.

Incentive os participantes para não repetir gestos e sons.

123
Círculo para fora
Técnica:
Integração

Objetivos:
Refletir sobre nossa tendência de sempre nos voltarmos para dentro, sobre nós mesmos,
ao invés de para fora, para o ambiente externo.

Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador pede que se forme um círculo. Com o círculo formado, chama a atenção do
grupo para o fato de que todos estão voltados para dentro, discutindo isso com o grupo e
relacionando com a introspecção humana.

Em seguida, o facilitador um desafio: sem soltar as mãos, ou seja, com a mesma formação,
criar uma forma de que todos se voltem para fora, de modo que todos estejam olhando
para o ambiente externo.

O facilitador deve propiciar ao grupo a manifestação dos seus sentimentos, buscando, em


seguida, analisar o desenvolvimento da atividade e, por último, correlacionar com o nosso
contexto de trabalho.

124
Confrontos do dia a dia
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.

Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes

Material:
Cópia da lista para cada participante.

Atividade:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no
dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se
poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada
aos demais participantes.

1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;


2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-
entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.

Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão


compartilhar suas respostas. Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido
ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante não são os "desabafos"
pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:

 O que está se passando com o nosso grupo?


 Quais são as causas disso?
 Quais estão sendo as consequências?
 Que podemos lazer para solucionar estes problemas?

125
Consenso
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, assertividade e comunicação.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Uma cópia do checklist para cada participante.

Atividade:
O facilitador distribui uma cópia do checklist para cada participante. Cada um deve
selecionar as dez qualidades que consideram mais importantes em ordem decrescente de
importância.

Quando tiverem terminado, pede-se para riscarem as cinco menos importantes.

Dão-se 10 minutos para o grupo chegar ao consenso sobre quais são as qualidades mais
importantes para um profissional.

Checklist de qualidades pessoais:


Para mim é importante que uma outra pessoa:
tenha senso de humor seja sábia
seja bondosa diga o que pretende
seja divertida seja lógica
seja compreensiva seja receptiva
seja amigável tenha conhecimento
seja ultrajante saiba escutar
seja digna de confiança seja cínica
seja extrovertida seja generosa
tenha espírito esportivo seja confiante
seja honesta seja atraente
seja crítica seja calma
seja capaz de entender os outros me compreenda
seja falante seja correta
escute com atenção seja agressiva
seja criativa mantenha o controle
seja elegante faça o melhor possível
seja espontânea seja ativa
seja madura seja previsível
tenha espírito infantil seja consistente

126
De quem é?
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar o comprometimento de todos necessário à melhoria contínua da qualidade.

Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes

Material:
10 a 15 bolinhas, feitas de papel amassado, de ping-pong preferencialmente de cores
diferentes) ou de petecas.

Atividade:
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo com todos em pé. Se
houverem cadeiras o ideal é pedir que elas sejam afastadas a fim de que ninguém esbarre
nas mesmas.

O facilitador dá uma das bolinhas para um dos participantes, escolhido ao acaso, e pede
para que este arremesse-a para outro jogador. Ao arremessar a bolinha o participante
deverá dizer "isto não é meu". Aquele que receber a bolinha deverá passá-la
imediatamente adiante, dizendo a mesma coisa e , assim, sucessivamente. Aos poucos o
facilitador irá incluir, aos poucos, as demais bolinhas no jogo.

Conforme o jogo prossegue haverá um determinado momento em que estarão em jogo as


dez bolinhas, sendo lançadas por diferentes pessoas que estarão falando “isto não é meu”.
No clímax da dinâmica, provavelmente, estará ocorrendo uma "guerra": alguns se
manterão afastados, outros começarão a segurar as bolinhas para si, outros jogarão a
bolinha de qualquer maneira, sem foco preciso.

Questões para discussão:

 Que sentimentos surgiram enquanto vocês jogavam?


 Imaginem que as bolinhas representassem problemas. Como as pessoas lidam
com os problemas na empresa ou em sua vida? Da mesma maneira?
 Quando surge um problema num departamento/empresa ou em sua vida, de quem
é o problema?
 Como vocês avaliam a seguinte afirmação : O problema de um é o problema de
todos.
 O que este tipo de visão acarreta?
 É possível almejar a melhoria contínua sem o comprometimento das pessoas?

127
Desafio de olhos vendados
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar questões relacionadas a vencer desafios, trabalho em equipe, quebra de
paradigmas e criatividade.

Nº de Participantes:
até 20 participantes

Material:
Fita crepe e venda para os olhos (uma por participante).

Atividade:
O facilitador distribui uma venda para cada participante. Em seguida posiciona o grupo
atrás da linha de partida, previamente demarcada com fita crepe no chão, orientando a
todos que fiquem sentados e com os olhos vendados.

Na sequência o facilitador instrui o grupo para que: "Cada pessoa deverá chegar até a
linha de chegada, delimitada com fita crepe e com os olhos vendados, sem colocar a sola
do pé ou os pés no chão. Além disso, cada participante deverá fazer a travessia de forma
diferente dos demais".

O facilitador avisa também que estará atento à forma como cada um vai proceder a
travessia. Aqueles que estiverem de acordo com as regras serão incentivados a continuar,
caso contrário será avisado para retornarem para trás da linha inicial e recomeçar
novamente.

Aqueles que ultrapassarem a linha de chegada poderão retirar a venda dos olhos e ajudar
verbalmente os demais que estão atravessando.

Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com o grupo sobre as dificuldades
de se vencer o desafio, os sentimentos de cada um na travessia, o incentivo dos colegas,
o planejamento estratégico de grupo e individual, a criatividade na escolha da forma de
travessia, o apoio na chegada, o sentimento de prazer por vencer o desafio ou de tristeza
em não conseguir, etc.

128
Desarmando a bomba
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Desenvolver o trabalho em equipe, a criatividade, a liderança e a cooperação.

Nº de Participantes:
de 8 a 24 participantes

Material:
Balde com água, uma bola (bomba), uma revista (que não pode ser rasgada), duas folhas
de papel sulfite, 1,5m de barbante, 60cm de fita crepe.

Atividade:
A área para a realização desta dinâmica deve ser, preferencialmente, em ambiente aberto
(ar livre) mas, adaptando-se, é possível também realizá-la em ambiente fechado.

O facilitador deverá dividir o grupo em pequenas equipes (de 3 a 6 participantes cada).


Distribui-se o material juntamente com o texto abaixo:

Olá,

Sua equipe faz parte de um Esquadrão Especial de desarmamento de bombas que tem
como objetivo desativar todas as bombas que se encontram na área. Para isso você
deverão observar as seguintes regras:

 Para neutralizar a bomba (bolinha), ela deve ser colocada suavemente dentro da
água que está no balde;
 Nenhuma parte do corpo humano pode chegar a menos de 1,5m de distância do
balde sob o risco da bomba explodir;
 A bomba não pode ser jogada. Se bater com força em qualquer coisa ela explode;
 A água do balde não pode espirrar fora porque ela também faz explodir a bomba;
 Sua equipe pode utilizar apenas o material que recebeu para desmontar a bomba,
lembrando que a revista deverá ser devolvida sem rasgar no final da operação.

Boa sorte!!

O tempo para realização da tarefa dependerá do facilitador que levará em conta o público
e o número de participantes.

Ao final o facilitador conduzirá uma discussão dirigida com as experiências de cada um


(ou da equipe se esta eleger um orador).

129
Desenhe sua casa
Técnica:
Conhecimento e Integração

Objetivos:
Aumentar o nível de conscientização sobre os processos de comunicação verbal,
principalmente as comunicações via telefone ou virtuais.

Nº de Participantes:
de 6 a 25 participantes

Material:
papel sulfite, lápis ou canetas.

Atividade:
Coloque as pessoas em pares e sentadas de costas.

Determine que é a pessoa "A" e pessoa "B", caso tenha um número ímpar de pessoas faça
em trio determinando a pessoa "C".

Todos deverão fazer o desenho de uma casa sem falar e sem que o outro veja.

Num segundo momento a pessoa "A" deve descrever para "B" sua casa e esse deverá
tentar reproduzir o desenho, devem continuar de costas, quando "A" terminar inverter:
"B" fala e "A" desenha, quando for em trio "B" fala para "C" e "C" para "A" .

Quando terminarem devem comparar o desenho e verificarem as falhas de comunicação.

130
Dinâmica da Carruagem
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Dinâmica divertida, sobre a importância de cada pessoa dentro do grupo, onde cada um
tem seu papel definido e deve desempenhá-lo com alegria.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador irá contar uma história (texto abaixo). Toda vez que for mencionada uma
personagem da história, a pessoa que a representa deve se levantar e bater uma palma e,
logo em seguida, sentar-se.

Quando for dita a palavra carruagem, todos devem se levantar e bater duas palmas e
sentar em seguida.

O facilitador deve certificar-se de que todos tenham entendido e se lembrem quem são
suas personagens, fazendo uma vez, bem devagar, para treinar. Em seguida, será feito
para valer.

Dá-se um personagem para cada um dos participantes, sendo que alguns se repetirão na
quantidade abaixo:

 Cocheiros = 2
 Rodas = 4
 Passageiro magro = 1
 Passageira = 1
 Menininho chorão = 1
 Bancos = 2
 Portas = 2
 Molas = 4
 Cavalos = 4
 Carruagem = todos

História

A viagem estava atrasada porque os cocheiros estavam consertando a roda dianteira da


carruagem.

O atraso deixava os passageiros cada vez mais irritados. O passageiro magro andava de
um lado para o outro, enquanto a passageira acalmava o menininho chorão.

Quando a carruagem ficou pronta, os cocheiros apressaram-se.

131
O passageiro magro acalmou-se e até sorriu para o menininho chorão que agora, todo
feliz, fazia ranger com seus pulos, as molas dos bancos da carruagem.

A carruagem iniciou a viagem puxada pelos cavalos enquanto que a passageira sorria
para o passageiro magro.

Mas, de repente, os cavalos tropeçaram, os bancos inclinaram-se, as portas se abriram e


os cavalos se assustaram, obrigando a carruagem a parar para consertar as molas do
assento e a roda que havia se soltado novamente da carruagem.

132
Dominó de todos nós
Técnica:
Integração

Objetivos:
O propósito é desenvolver a noção da influência das ações individuais no todo. Os
jogadores terão que pensar bem para fazer jogadas que ajudem o jogador seguinte,
visando o objetivo comum do jogo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Jogos de dominó, papel e caneta para anotar.

Atividade:
Todos os jogadores são um time tentando fazer com que o menor número de peças não
jogadas reste ao final do jogo.

Divididas as peças de dominó entre os jogadores, eles colocam alternadamente as pedras


no jogo unindo números ou figuras idênticos como no jogo tradicional.

O jogo termina no momento em que não há mais possibilidades de colocação de nenhuma


peça de qualquer jogador. Anota-se quantas peças sobraram e inicia-se outro jogo com o
desafio de que, na próxima vez, restem menos peças.

Dicas:

O jogo de dominó pode ser jogado só de uma forma?

NÃO!

Variações aumentam o desafio. Os jogadores podem jogar os dominós de modo que os


lados das peças unidas somem os números 3, 5, ou múltiplos de 3 e 5. Ou então jogar de
forma que somem 7. Por exemplo, se uma peça 4-2 inicia o jogo, o próximo jogador
precisará de um 3 (para colocar ao lado do 4) ou de um 5 (para colocar ao lado do 2).
Lados em branco das peças podem ser coringas correspondendo a qualquer número
designado a eles.

Contando quantas restaram, é desafiador também jogar de novo e tentar terminar com
menos peças.

A princípio, este é um jogo de diversão para todas as idades. Contudo, é possível colocá-
lo como parte integrante de um trabalho voltado para o relacionamento em grupo e
desenvolvimento de estratégias. Cabe refletir e discutir sobre estas questões durante o
jogo e ou ao final de várias rodadas.

133
Estamos amarrados
Técnica:
Integração, Conhecimento e Liderança

Objetivos:
Exercitar a liderança, planejamento, capacidade de superação do grupo, comunicação e
quebra de paradigmas.

Nº de Participantes:
até 30 participantes

Material:
Pedaços de barbante ou cabos de polipropileno de 40cm de comprimento (um por
participante).

Atividade:
O facilitador entrega um pedaço de barbante para cada participante e sugere que se
amarrem uns aos outros pelos pulsos, com cuidado, para não se machucarem.

Após estarem todos devidamente amarrados o facilitador salienta que eles estão "livres"
para fazer o que quiserem ou puderem. Só não podem se soltar pois devem permanecer
amarrados..

O facilitador propõe algumas tarefas, previamente planejadas, para que o grupo possa
cumprir estando todos amarrados. Algumas podem ser muito simples tal como convidá-
los para o coffe-break.

Permanecer com a vivência durante uns 30 minutos, podendo diminuir ou aumentar o


tempo, dependendo das ações que o grupo começar a desenvolver.

Proceder aos comentários necessários, o final:

a. O que as marras podem representar?


b. Por que nos soltamos ou por que não nos soltamos?
c. Por que não questionar as regras?
d. Como é respeitar o limite ou as ideias do outro?

134
Estamos todos no mesmo saco
Técnica:
Integração

Objetivos:
Este jogo facilita a vivência de valores.

Nº de Participantes:
de 4 a 40 participantes

Material:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas,
pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular,
então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.

Atividade:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo
caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem
podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.

O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas
estratégias.

Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos


obstáculos no caminho a ser percorrido.

O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.

Dicas:

Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja
necessário auxilie o grupo nesta tarefa.

Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.

Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em
jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.

Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar
bastante.

135
Hotel
Técnica:
Conhecimento

Objetivos:
Exercitar o trabalho em Equipe, trabalho sob pressão e tomada de decisão.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador informa aos participantes que será colocada uma determinada situação e que
o grupo deve discutir suas opiniões a respeito de que atitude teriam em relação decisão
abaixo e o porquê:

Situação:

Estamos na véspera de Carnaval, quando a procura por estada nos hotéis do Nordeste é
muito grande.

Em um hotel a beira mar, de categoria 5 estrelas, foram reservados todos os apartamentos


para as festividades carnavalescas.

A cada final de semana, você, que é o gerente de reservas, faz uma checagem do número
de apartamentos e das confirmações. Mas, para sua surpresa, houve um erro operacional
da sua equipe. Foi reservada uma mesma suíte para 2 casais especiais:

 um estava vindo em lua-de-mel e foi um grande contato do promotor de vendas,


que estava buscando esta oportunidade a tempos;
 o outro casal está vindo em comemoração de seus 25 anos de casados, pois haviam
ganho de seus filhos uma volta ao mundo, e nosso hotel foi escolhido, porque
fazia parte de grande roteiro turístico.

Os dois casais são pessoas influentes e qualquer problema poderia prejudicar a imagem
do estabelecimento.

Você está num período de muita correria e de algumas horas extras. Então resolve não
apresentar seu erro para o Gerente Geral do hotel, com receio de sua reação,
encaminhando o assunto à sua maneira.

Decide então manter a reserva para um dos casais e entra em contato com o outro para
cancelar a reserva e explicar-se.

136
Eu sentei

Eu Sentei
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Vivenciar o "caos", e depois a "calmaria". Como lidar com excesso de trabalho,
encontros, lição, e falta de tempo.

Nº de Participantes:
de 15 a 20 participantes

Material:
Uma cadeira para cada participante (e mais uma), vendas.

Atividade:
O facilitador pede que todos formem um círculo com as cadeiras sendo uma para cada
participante e mais uma vazia.

As duas pessoas que estiverem ao lado da cadeira vazia irão disputá-la ao sinal do
facilitador. Quem conseguir sentar falará bem alto "EU SENTEI". Em seguida, a pessoa
imediatamente ao lado da que sentou pula pra cadeira vazia (antiga cadeira de quem
"sentou") e diz bem alto "NO JARDIM". A Terceira pessoa faz a mesma coisa e diz
"COM MEU AMIGO...." (e diz o nome de alguém do grupo, ou aponta). A pessoa
escolhida, sairá da cadeira em que estava e irá correndo para a cadeira vazia. Desta forma
ficará vaga uma outra cadeira em outro lugar do círculo. O processo começa novamente:
as duas pessoas disputam o espaço, quem sentar dirá "EU SENTEI" e assim por diante.

Depois de algum tempo, o facilitador irá vendar qualquer um dos participantes para que
ele "necessite" da cooperação dos outros e dará início novamente à dinâmica.

Variações para aumentar a dificuldade:

 Amarrar a perna de um participante com a de outro, o que significará que eles só


poderá levantar quando tiver duas cadeiras vagas ao mesmo tempo;
 Colocar uma venda na boca de um participante, fazendo com que este não mais
possa falar.

137
Fábrica
Técnica:
Integração

Objetivos:
Formação de equipes. Relacionamento Interpessoal. Criatividade.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Sucata.

Atividade:
Disponibilizar material de sucata para o grupo.

O cenário é que o grupo todo deverá montar uma fábrica, passando por todos os processos,
sendo que o tempo de que disporão será de 40 minutos para elaborar o trabalho.

No decorrer do tempo, e a intervalos, o facilitador passa algumas orientações para o


grupo, como:

a) A fábrica deve produzir um produto inusitado.


b) A fábrica deverá possuir 3 linhas de produção.
c) O tempo foi reduzido a 30 minutos.

138
Futpar
Técnica:
Integração

Objetivos:
Estimular situações de cooperação grupal.

Nº de Participantes:
até 2 participantes

Material:
Bola, elástico.

Atividade:
O facilitador divide os participantes em duplas ou trios, amarrando a perna de um à do(s)
outro(s).

Cria-se um esquema que seja considerado a trave do gol, explicando que todos
participarão de um jogo de futebol, marcando gols (deve-se definir algumas turmas para
uma trave e outras para a outra trave).

Salienta-se que o grupo deve fazer o maior número de gols possível.

O jogo começa colocando mais de uma bola, dependendo do número de participantes.


Pode-se admitir a troca das parcerias em determinado momento.

Cada vez que os pares se separarem, os mesmos devem sair do campo até se amarrarem
novamente.

Conclusão

Questionar como foi trabalhar em parceria, quais as expectativas com relação ao colega
da dupla ou trio.

Reforçar que sempre estamos dependendo da atitude alheia, que é necessário se adaptar
para conseguir bons resultados, que isoladamente não atingiríamos nenhum resultado,
que o resultado, positivo ou negativo, é responsabilidade de todos: os ativos, os
acomodados e os omissos, portanto todos devem se empenhar porque fazem parte do
todo.

139
Girafa, elefante ou coelho
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Envolvimento, preocupação, consideração com o "outro", atenção e concentração.

Nº de Participantes:
de 10 a 32 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador pede a todos que formem um círculo atribuindo, abertamente, um animal a
cada um de forma alternada: girafa, elefante ou coelho. A dinâmica inicia com o
facilitador apontando um dos participantes, o qual deverá imitar seu animal da seguinte
forma:

 Girafa - juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos;


 Elefante - uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba;
 Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com
as mãos voltadas para baixo.

O facilitador irá repedir esta ação algumas vezes de forma que os participantes se soltem.
Depois de algum tempo, cada vez que o facilitador falar um dos animais, a pessoa
indicada precisará da ajuda dos dois colegas laterais (um de cada lado) da seguinte forma:

 Girafa - Juntar as palmas das mãos e levantar os braços bem altos e, cada colega,
segura as pernas, perto do tornozelo de quem foi apontado;
 Elefante - Uma mão vai no nariz e a outra passa por dentro formando a tromba e,
cada colega, faz a orelha do elefante utilizando as duas mãos;
 Coelho - Colocar os dentes da frente pra fora e os braços na altura do peito, com
as mãos Parceiro voltadas para baixo e, cada colega, faz a orelha para cima do que
foi o indicado.

Quem for errando o animal, vai para o centro apontar as pessoas, para que façam o animal.
Para dificultar, podem existir várias pessoas no centro apontando as demais.

Ao final o facilitador irá permitir que os participantes relatem suas sensações e ideias.

140
Grupo de Consenso
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também
pode fazer com que cada um chegue a seu consenso, e depois pode chegue em consenso
em grupo.

Situação:

"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente


desorganizada. A sua missão objetiva é exatamente corrigir as irregularidades existentes.
Para isso você tem plenos poderes. Você terá como primeira função, demitir metade dos
seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que deverão permanecer
com você na empresa e 5 que deverão ir embora".

1. O Sr "A" tem cinquenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal-
humorado e lento.
2. A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três
anos, é assídua e pontual. É péssima em datilografia.
3. O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante
indisciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é
apadrinhado de um diretor.
4. O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem
o mal habito de gritar com as pessoas.
5. A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia
inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz
ausentar-se com frequência.
6. O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o
vício da embriaguez, o que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas.
Anda sempre armado.
7. O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de
um mês, ainda não mostrou suas qualidades.
8. A senhorita "H", escriturária bilíngue. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu
sonho é ser atriz, de cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4
vezes.
9. A Sra. "I" viúva de cinquenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo
relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em
razão não pode ser contrariada.

141
10. O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua
única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para trabalhos
pesados. É muito preguiçoso.

142
Guias e Cegos
Técnica:
Integração

Objetivos: Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras
pessoas; vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa
situação provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.

Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes

Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.

Atividade:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio
(limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público
externo ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para
cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".

Regras:

 Orientar o grupo para se dividir entre os três papéis;


 Delimitar o ambiente para o passeio; combinar por quanto tempo cada um viverá
cada papel;
 Todos deverão vivenciar os três papéis e, em seguida, reunirem-se na sala.

O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que
será conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o
relato dos sentimentos, perguntando, por exemplo:

 Como vocês se sentiram quando na posição de cegos?


 Como se sentiram enquanto guia?

Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma
natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência questionando,
por exemplo:

 O que vocês puderam perceber na condição de observadores?


 Que incidentes ocorreram que mais chamaram a atenção?
 Houve algum momento em que você, como cego, ficou com receio de seguir o
seu guia?
 Houve algum momento em que você, como guia, sentiu que seu parceiro não
queria segui-lo?

Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o


desenvolvimento da experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do
trabalho, perguntando, por exemplo:

143
 Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o comportamento
dos nossos colegas?
 Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?

Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o
grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque todos
estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para
analisarem as conclusões do facilitador.

144
Jogo da Vela
Técnica:
Integração

Objetivos:
Permitir ao grupo vivenciar o processo de trabalho em que normas e padrões de
desempenho rígido interferem no resultado e no clima do trabalho, principalmente em
programas de treinamento em que se queira introduzir os temas: normas e padrões.

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes

Material:
Por equipe: 1 meia, 1 chapéu, 1 luva, 1 sandália havaiana, 1 caixa de fósforo, 1 vela, 1
sino (ou objeto similar), 1 camisa ou paletó tamanho grande, 1 corda pedagógica, 1
cadeira, 1 folha de papel ofício, 1 caneta.

Atividade:
O facilitador divide o grupo em equipes de no máximo 10 participantes, marcando
previamente, num extremo da sala, um grande círculo (na saída, onde estarão os
componentes do grupo) e no outro extremo, colocam-se duas cadeiras.

No chão colocam-se: a vela, a folha de papel ofício, o fósforo e a sandália. Os outros


objetos deve ficar sobre a cadeira de cada equipe no outro lado da sala.

Delimita-se o círculo de partida onde cada equipe deverá se posicionar (em dois
territórios, dispostos lado a lado, limitado por cordas, sendo que as duas equipes deve
estar à mesma distância do alvo). Solicitam-se dois voluntários (um de cada equipe) para
fiscalizar o cumprimento das normas.

Ao sinal do facilitador, as equipes devem realizar a séria de tarefas a seguir, na sequência


correta:

 dirigir-se até a cadeira;


 assinar o ponto;
 colocar primeiro o chapéu;
 vestir todos os outros acessórios que estão na cadeira;
 acender a vela;
 dirigir-se à sua equipe e colocar o pé dentro do círculo;
 retornar á cadeira;
 apagar a vela e tirar os acessórios colocando-os na cadeira;
 deixar a sandália, vela, fósforo e folha de ponto no chão;
 correr até sua equipe;
 dar a mão para outro participante que repetirá o mesmo ritual.

145
A equipe que cumprir a tarefa primeiro vence o jogo.

O facilitador deve estar atento e verificar:

 se a vela apagar, o participante deve retornar à cadeira e acendê-la;


 se algum acessório não permitido estiver no chão, o fiscal deverá chamar o
participante para colocá-lo na cadeira;
 o facilitador poderá realizar a tarefa uma vez, lentamente para demonstrar sua
execução;
 se uma equipe tem mais pessoas que a outro, alguém repete a tarefa;
 o fiscal também participa (chama outro participante para tomar seu lugar, quando
for realizar a atividade).

Ao final da dinâmica o facilitador distribui folhas de flip chartpara as equipes que deverão
registrar:

 sentimentos durante a vivência;


 principais dificuldades e facilidades;
 situações semelhantes ao jogo (em suas empresas);
 como lidar com padrões que prejudicam o resultado e a produtividade do grupo.

Outros pontos que podem ser observados:

 percepção;
 agilidade;
 trabalho sob pressão.

Este jogo vitalizador foi utilizado no Projeto Meta de Apoio à Qualidade, com um grupo
de engenheiros, na ocasião da implantação de padronização de processos. O resultado foi
um grande envolvimento do grupo na atividade e conclusões sobre:

 a necessidade de reavaliar alguns procedimentos padrões adotados no programa;


 a importância de os rever regularmente;
 a necessidade de, ao elaborar procedimentos-padrão, verificar sua
operacionalização juntos àqueles que vão segui-los.

146
Jogo das cores
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,
relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão.

Nº de Participantes:
de 12 a 32 participantes

Material:
64 objetos coloridos (ou balas), sendo 16 de cada cor, ou seja, quatro cores diferentes
devem fazer parte do jogo; cartazes contendo a tarefa de cada equipe.

Atividade:
O facilitador divide o grupo em 4 equipes, entregando para cada uma sua tarefa
(abaixo), pedindo para que não a mostre aos demais grupos, e 16 objetos, sendo 4 de
cada cor. Para cada equipe são dados 5 minutos para discutir as estratégias de
negociação, avisando que ao término deste tempo um representante de cada equipe sairá
para negociar com as demais, no local já preparado.

Enquanto as equipes elaboram suas estratégias, o facilitador prepara um lugar no centro


da sala com uma mesa e 4 cadeiras onde os negociadores se encontrarão. Durante a
etapa de negociação, que tem a duração de 15 minutos, os demais participantes da
equipe podem permanecer perto de seu representante para auxiliá-lo.

Ao término do tempo verifica-se que equipes conseguiram cumprir sua tarefa.

Tarefas:

Equipe A: Apresentar ao instrutor 27 objetos de qualquer cor.

Equipe B: Apresentar ao instrutor 6 objetos de uma cor e 6 de outra.

Equipe C: Apresentar ao instrutor 10 objetos da mesma cor.

Equipe D: Apresentar ao instrutor 15 objetos em 3 cores diferentes.

147
Luz e Sombra
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Respeito aos limites e aceitação do próximo, experimentar a perspectiva do outro,
cooperação, início de um caminho juntos.

Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:

O facilitador pede que se formem duplas e, se possível coloca uma música alegre e
ritmada. Cada participante ficará de pé de frente para seu par. Um deles deverá então
fazer um gesto e o outro irá copiá-lo estando bem de frente, nariz com nariz, imitando-o
como se estivesse de frente a um espelho.

Depois de alguns minutos o facilitador irá pedir que se formem grupos de quatro, onde
um fará o gesto e o outro irá copiá-lo. Os grupos irão aumentando em número até que
dois grandes grupos se formem (um fazendo o gesto e outro copiando-o).

Ao término o facilitador irá abrir a discussão para que todos possam expressar seus
sentimentos e sensações a respeito da experiência vivida.

É comum que, conforme o grupo vá aumentando, existam pequenas discussões a respeito


de quem fará o gesto principal para que os "espelhos" copiem-no. Este será o momento
em que o facilitador não deverá interferir pois então haverá a percepção dos papéis que
cada um assumirá: liderança, rótulos, etc.

É ideal que todos passem por cada papel.

148
Máquina Humana
Técnica:
Quebra-Gelo e Integração

Objetivos:
Animar o grupo e desenvolver a integração.

Nº de Participantes:
de 8 a 12 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador divide o grupo em equipes, dando a elas 5 minutos para planejar uma
máquina humana da qual todos os membros sejam componentes.

Todos os componentes humanos dependem dos demais para se movimentarem, isto é,


cada ação leva a uma outra.

Quando o prazo de planejamento tiver se esgotado, cada equipe deverá demonstrar sua
"máquina humana".

O facilitador pedirá ao grupo que escolha o melhor resultado.

Variações

Depois que cada equipe demonstrou sua “máquina humana” todas elas podem ser
conectadas em uma única.
Pode-se combinar a proibição de comunicações verbais durante o período de
planejamento.
O facilitador pode preparar com antecedência folhas de papel com nomes de máquinas
que as equipes devem construir. Tais máquinas poderiam ser: máquina de moer carne,
relógio, carro de bombeiros, bicicleta, calculadora, canoa, máquina de escrever, cafeteira,
betoneira etc.

Pontos para discussão

 Todos se sentiram confortáveis participando deste exercício?


 Estão todos bem para prosseguir durante à tarde?

149
Mudança
Técnica:
Integração

Objetivos:
Essa dinâmica é utilizada para se falar sobre processos de mudança.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador solicita que as pessoas fiquem em pares e um de frente para o outro. Pede-
se que os participantes deem uma boa olhada em quem está à sua frente.

Solicita-se então que fiquem de costas um para o outro e que mudem alguma coisa em si.

Após alguns segundos todos voltam à ficar de frente para seus pares e tentam adivinhar o
que o outro mudou em si.

Pode-se repetir umas cinco vezes esta etapa, aumentando a velocidade.

Possíveis temas para discussão:

 mudar não é somente tirar coisas mas também agregar.


 o quanto eu procuro ou não recurso nas outras pessoas para mudar.
 ter que mudar o tempo todo nos incomoda, tirando-nos de nossa zona de conforto.

150
Mural Criativo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Incentivar a criatividade do grupo.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Cartolinas ou pedaço de muro e tintas.

Atividade:
Divide-se o grupo em equipes de 4 pessoas.

Cada equipe recebe uma cartolina ou um pedaço de muro para fazer ali a sua avaliação
da atual sociedade. A equipe deve se expressar dentro de uma linguagem que permita
uma comunicação de estilo popular e que seja de bom gosto artístico. Reúnem-se então
para escolher o tema e planejar o mural.

É bom que disponham de um dia inteiro para realizá-lo, pois deverão aproveitar aos
momentos livres para pintá-lo.

Organiza-se um momento de cochicho para que seja escolhido o melhor trabalho,


justificando-se a escolha. O critério básico deve ser a criatividade do grupo.

Conversa-se sobre o valor que o exercício teve para o grupo.

151
Na parede
Técnica:
Integração

Objetivos:
Este jogo permite que os participantes interajam positivamente para construir o
entrosamento de seus times e unir esforços para alcançar o desafio.

Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes

Material:
Uma bolinha de tênis ou de borracha pequena para cada grupo de 4 jogadores. Um
ambiente fechado ou ao ar livre que tenha paredes amplas. Na parede serão desenhados
com giz ou marcados com fita crepe, retângulos com aproximadamente 1,20m de altura
(partindo-se do chão) por 2m de largura.

Atividade:
Cada quarteto forma um time. Os jogadores devem estar numerados em 1, 2, 3 e 4 e
devem rebater a bola com a mão de modo que ela bata na parede (dentro do retângulo
marcado, que é a área de jogo), pingue uma vez no chão e volte para que o próximo
jogador rebata. Os jogadores, pela ordem do seu número, revezam-se rebatendo a bola. O
número 1 começa e depois o 2, o 3, o 4 e continua com o 1 repetindo a sequência.

O time começa com 21 pontos. A cada erro ? se a bola rolar, não bater na parede, não
bater na área de jogo, pingar duas ou mais vezes no chão antes de ser rebatida ? perde-se
um ponto. Também perde-se um ponto se a bola for rebatida fora da ordem. A rodada
dura o tempo que for preestabelecido, ao final do qual verifica-se a pontuação de cada
time.

Dicas:

Para aumentar o desafio dos times pode-se diminuir a área de jogo ou mesmo jogar com
raquetes.
Para grupos que estiverem se iniciando no jogo, utilize bolas maiores (de borracha ou
plástico) e diminua o seu tamanho quando os participantes já estiverem se coordenando
bem.
Este jogo é bastante atraente para jovens e crianças a partir de 10 anos (para estas, utilizar
área de jogo e bolas maiores).
Depois de uma primeira rodada sugira que os times estabeleçam qual será a meta da
próxima rodada.
Dois minutos é o tempo mínimo para que uma rodada dure. Cinco minutos pode ser muito
tempo de acordo com habilidade dos jogadores que podem terminar o jogo com uma
pontuação negativa!
O focalizador deve estar atento para que o jogo não se torne uma competição entre os
times. É natural que os jogadores queiram comparar os resultado, mas faça disto um
momento de troca de dicas e estratégias. O desafio está em cada time tentar superar-se e
não aos outros.

152
Não é justo
Técnica:
Integração

Objetivos:
Permitir a discussão sobre as diferenças entre competição e cooperação para a realização
de uma determinada tarefa.

Nº de Participantes:
de 8 a 20 participantes

Material:
Cópias da Folha de Instruções, 2 rolos de fita adesiva, 3 folhas de papel azul de 25x25
cm, 3 folhas de papel amarelo de 25x25 cm, compasso, régua, 1 folha de papel laminado
prateado 25x25 cm, 3 folhas de papel branco de 25x25 cm, 3 folhas de papel vermelho
de 25x25 cm, cola e tesoura.

Atividade:
Dividem-se os participantes em 4 grupos. O facilitador distribui o material (em pasta ou
envelope) e entrega as instruções.

Explica-se que: cada grupo tem materiais diferentes, mas que todos terão a mesma tarefa.
Ao todo há material suficiente para se concluir as tarefas, se este for usado da maneira
certa. O primeiro grupo a completar a tarefa será o vencedor.

Nota: A solução esperada ao final é que todos os grupos se unam e entregarem um único
trabalho.

Distribuição do material aos grupos

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4


fita adesiva fita adesiva tesoura cola
papel 1 folha
compasso 1 folha azul
prateado branca
1 folha 2 folhas
1 folha amarela 2 folhas azuis
amarela vermelhas
1 folha
1 folha branca 1 folha branca régua
amarela
2 folhas
vermelhas

Instruções para os grupos

1. Fazer um cubo de papel prateado, medindo 5x5x5 cm;


2. Fazer um avião de papel de , no mínimo, 50 cm de comprimento, e que voe;

153
3. Fazer uma bandeira de 7,5x12,5 cm, com no mínimo 3 cores;
4. Fazer um hexágono vermelho de 5 cm de lado;
5. Fazer uma corrente de papel com, no mínimo, três cores.

Questões para discussão após a dinâmica

1. Como vocês se sentiram ao executar a tarefa?


2. O que predominou a cooperação ou a competição?
3. Como foi negociar material com os outros grupos? Quais as principais dificuldades?
4. O que facilitou a negociação?

Variações :

1. Escolha alguns participantes para serem observadores e darem feedback estruturado.


2. Deixar na sala objetos que podem ser úteis, mas que não façam parte do material
"oficial".
3. Variar os recursos e tarefas.

154
O boneco
Técnica:
Integração

Objetivos:
Discutir com o grupo a importância de todos participarem, valorizando suas
características próprias, e estabelecendo ações em conjunto.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e caneta para cada pessoa (ou grupo).

Atividade:
Divide-se o grupo em equipes de no máximo 10 pessoas cada.

Cada equipe recebe uma folha de papel e, afastados uns dos outros, desenham uma parte
do corpo humano. Em seguida, as equipes se reúnem e tentam montar um boneco a partir
do que desenharam (provavelmente haverá muitas mãos e pés e nenhuma perna ou
nenhum olho). O facilitador conduz uma discussão dirigida com questões como:

1. Qual a semelhança (e a diferença) entre o boneco que se montou e o próprio


grupo?
2. Quanto nosso grupo não tem olhos (ou boca, perna, braço, pescoço...) o que
acontece?
3. Quando o grupo tem muitas bocas (pernas, braços, mãos, olhos...) o que acontece?
4. Como podemos mudar esta situação no grupo. Dêem exemplos concretos.

No final da discussão, os participantes acabam de desenhar as partes do boneco que ainda


faltam, dizendo da importância destas partes.

155
O castelo
Técnica:
Integração
Objetivos:
Evidenciar os fatores que contribuem para a eficácia do trabalho em equipe, bem como
para a visão de um processo ou tarefa.

Nº de Participantes:
de 14 a 32 participantes

Material:
3 tesouras, 1 caixa de clipes, 3 frascos de cola, 1 grampeador, 3 rolos de fitas crepe, 3
rolos de durex, 6 réguas de 50cm, Folhas de cartolinas coloridas, Canetas hidrocor, Papel
crepom em diversas cores, 1 folha contendo as informações do engenheiro chefe ( gerente
da obra), coloquei sucata, massinha, etc....

Atividade:
O facilitador pede ao grupo que escolha uma pessoa para ser o Engenheiro Chefe da obra.

Um fictício almoxarifado da "Construtora União SA" deverá organizado no canto da sala


e será controlado pelo gerente: o Engenheiro Chefe.

A disposição das equipes na sala será bem definida pelos próprios participantes em 3
locais separados, sendo que elas não podem ver o trabalho uma das outras. A única pessoa
que pode ver o trabalho das equipes é o Engenheiro Chefe.

A tarefa do grupo é construir um castelo. O Engenheiro Chefe ficará responsável pela


entrega do castelo no tempo determinado.

O Grupo será dividido em 3 equipes, sendo que cada uma deverá construir uma parte do
castelo, base, corpo e torres (a parte que cada um irá construir ficará a critério do
engenheiro chefe).

Cada equipe deverá escolher um supervisor e apenas ele poderá se comunicar com o
engenheiro chefe da Obra.
Fornecer por escrito as instruções para cada uma das equipes, para o engenheiro chefe
(anexos)

Relato de sentimentos:

Processamento: verificar quais as dificuldades/facilidades encontradas na realização da


tarefa. Enfatizar questões ligadas á comunicação, burocratização, competição e
colaboração das equipes, fatores de eficácia de um trabalho em equipe .

Generalização: O que aconteceu aqui reflete a realidade do trabalho?

156
Construtora União S.A.
(Instruções para tarefa das Equipes)

Vocês trabalham na Construtora S. A que acaba de assinar um grande contrato para a


construção de um castelo que terá 3 partes: base, corpo e torres.
O castelo deverá ser entregue no prazo de 60 dias (cada dia equivale a 1 minuto).

Sua equipe estará recebendo 2 folhas de cartolina, 1 tesoura e 2 réguas para a construção
da sua parte do castelo.

Outros materiais poderão ser utilizados na sua obra. Eles estão disponíveis no
almoxarifado da construtora e serão controlados pelo engenheiro chefe.

A tarefa da sua equipe é construir... (completar a instrução de cada equipe com o nome
da parte que ele irá construir: base, corpo ou torres).

Seja criativo e mãos à obra!

Construtora União S.A.


(Instruções para o Engenheiro Chefe)

Você trabalha na Construtora União S. A, coordenando 3 equipes. A construtora União


S.A acaba de assinar um contrato para a construção de um castelo que deverá ser
entregue no prazo de 60 dias (cada dia equivale a um minuto).

Cada uma de suas equipes deverá construir uma parte do castelo: base, corpo e torres.

Cada equipe terá um supervisor, que será a única pessoa a se comunicar com você. As
equipes não poderão comunicar entre si.

Cada equipe receberá 2 folhas de cartolina, 1 tesoura e 2 réguas para a construção da


sua parte do castelo.

No almoxarifado de sua construtora, você encontrará outros materiais que poderão ser
utilizados pelas equipes. Somente você terá acesso ao almoxarifado para fornecer
materiais às equipes, através dos respectivos supervisores. As equipes não devem se
limitar apenas a esses recursos, e sim, usarem da criatividade para construírem um
castelo com muita qualidade.

Responda:

1. Como supervisor/gerente, eu aplicarei.....


2. Como colaborador, eu participarei........
3. como colega eu contribuirei.......
4. Como cidadão eu discutirei....
5. Como amigo eu compartilharei.....

157
O construtor cego
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho em equipe, comunicação.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Cartolina, cortada em vários tamanhos e formatos, papel sulfite e papel–alumínio,
tesoura, fita adesiva, cola e grampeador para cada dupla. Venda para os olhos e barbante
para amarrar as mãos.

Atividade:
Formam-se duplas onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e
o outro ficará com as mãos atadas (amarrar as mãos para trás).

Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva,


imaginando-se que estão numa ilha deserta e árida e o prenúncio de um temporal se
aproxima. Para isso, terão 15 minutos para a construção.

Após o tempo estipulado, invertem-se os papéis das duplas e reinicia-se a confecção de


outro recipiente.

A critério do facilitador pode-se permitir ou não a construção completa (finalização) do


recipiente.

158
O helicóptero
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Trabalhar a observação, negociação, sociabilidade, liderança, resistência a pressão e
trabalho em equipe.

Nº de Participantes:
no mínimo 20 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, convido-os a fazerem um
passeio de barco a remo.

Inicia-se então o passeio. O facilitador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear
por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam os companheiros). O
facilitador anuncia a todos que houve um maremoto e que a ilha vai ser inundada mas que
virá um helicóptero para resgatar o grupo entretanto, este não comporta todos de uma vez.
O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações:

 O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.


 O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem ser estranhas
umas das outras.
 Nosso helicóptero sofreu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só levará três
pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem não seguir orientação
poderá ser jogado no mar.
 O helicóptero está aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o perigo de
afogamento. Mas continua a exigência o grupo deve ser formado por pessoas que
ainda não se conhecem.
 O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que sair de
barco. Há uma exigência fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem
não se conversou ainda.
 Anuncia-se por fim que todos foram salvos.

Dá-se o tempo necessário para os participantes discutirem as questões (pode-se seguir as


sugestões abaixo ou elaborar outras de acordo com a realidade do grupo).

Sugestões para discussão:

 Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo.


Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?
 Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que?
Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?
 Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para
você? E movimento? Como está organizada a pastoral na sua paróquia?

159
 Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de
conhecimento e entrosamento? Porque?
 Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com
quem não tenha conversado ainda.

Competências observadas:

Auto estima, observação, negociação , organização, planejamento, agilidade, motivação,


relacionamento interpessoal, comunicação, atenção concentrada, humor, criatividade,
resistência a frustração, sociabilidade, raciocínio lógico, resistência a pressão, liderança,
trabalho em equipe.

160
Passa- Passa
Técnica:
Integração

Objetivos:
Estimular a criatividade. Proporcionar integração do grupo. Avaliar conteúdos formais.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Papel e lápis, Flip chart.

Atividade:
O facilitador divide os participantes em grupos de até oito elementos. Em cada grupo, o
primeiro participante recebe papel e lápis. Colocados preferencialmente em fila, o
primeiro escreve uma sentença curta, de até sete palavras, em uma folha de
papel, dobrando a parte alta da folha e passando-a para o seguinte, de maneira a não
permitir que se possa ver o que ele escreveu. A folha é passada ao seguinte que deve,
evidentemente sem ver a sentença escrita, imaginar a sua continuidade, escrevendo para
isso uma outra sentença na mesma folha.

E assim sucessivamente até que todos os participantes do subgrupo tenham apresentado


sua contribuição, sendo que a folha de papel vai tomando o aspecto de uma sanfona à
medida que vai sendo dobrada.

Após cada grupo terminar, as folhas de papel são desdobradas e cabe os grupos deverão
redigir um texto, de no máximo 10 palavras suplementares, procurando dar um certo
sentido às diferentes frases apresentadas.

Será vencedor o subgrupo que apresentar maior lógica em sua história.

161
Passeio Sinérgico
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Vivenciar a resolução de um desafio em equipe no qual seja necessário: planejar,
organizar, ouvir, aceitar lideranças, cuidar do próprio ritmo em função do ritmo do grupo,
buscar a sinergia.

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes

Material:
1 corda curta ou cabo por participante, cartaz com as regras.

Atividade:
O espaço para esta dinâmica deve ser ao ar livre ou sala grande sem mesas e cadeiras.

O facilitador pede aos participantes que fiquem lado a lado, abraçados pela cintura. Com
o apoio de outro facilitador amarram-se com as cordas os pés de todos (pé direito com o
pé esquerdo do colega ao lado e assim sucessivamente). Marca-se, distante do grupo, uma
linha de chegada com a qual o facilitador desafia aos participantes a atingi-la de acordo
com as seguintes regras (que devem ser escritas no cartaz):

 o grupo deverá planejar uma forma de atingir o alvo caminhando naturalmente;


 a fila deve permanecer reta durante o trajeto;
 se definirem alguma marcação, está só poderá ser falada até o meio do trajeto
(exemplo: esquerda, direita, um, dois, etc.);
 o número de tentativas é reduzido a cinco vezes;
 o tempo é limitado a 10 minutos.

Ao final forma-se um círculo onde as pessoas terão espaço para relatar sentimentos e
avaliar a forma como realizaram a tarefa. Encerra-se a atividade promovendo discussão
sobre os aspectos necessários para o bom funcionamento de um trabalho em equipe.

Outros indicadores:

 sinergia;
 atenção ao próprio ritmo e dos outros;
 comunicação intergrupal;
 cooperação;
 liderança;
 organização para o trabalho;
 planejamento participativo.

162
Pavão misterioso
Técnica:
Integração

Objetivos:
Viver uma experiência de criação em equipe que oportunize a percepção do fazer
conjunto, da renúncia aos pontos de vista pessoais e da soma das diferenças.

Nº de Participantes:
de 15 a 30 participantes

Material:
Folhas de papel, pinceis atômicos ou canetas hidrocor.

Atividade:
Cenário:

O facilitador comenta:

"Quem aqui é artista? Quem já desenhou? Todo mundo já desenhou alguma coisa, nem
que seja no Jardim de infância. Vamos precisar da habilidade de todos. Precisamos
construir o desenho do pavão misterioso, que ninguém jamais viu mas todos imaginam."
Dar um tempo para cada um imaginar como é o pavão misterioso.

Desenvolvimento:
Divide-se o grupo em subgrupos de 4 a 6 pessoas. Cada grupo recebe uma folha de papel
e um único pincel atômico. O desenho deverá ser feito com esse recurso.
Ao final, o facilitador irá perguntar se o trabalho foi realmente feito em equipe, ou se
apenas um desenhou. Se apenas uma pessoa fez o desenho, o facilitador deve insistir para
que todos participem do desenho de alguma forma, nem que seja fazendo um traço.
O facilitador fornecer nova folha de papel e repetir a experiência para que todos
participem realmente. Ao final pergunta-se novamente se todos participaram. O habitual
é que isso tenha acontecido.
Terminado o segundo desenho o facilitador propõe então um novo desafio: um novo
desenho deverá ser feito com todos segurando o pincel a um só tempo.
Ao iniciarem este novo desafio, se algum grupo pedir pincéis de outras cores, poderá ser
fornecido, desde que todas as pessoas desenhem ao mesmo tempo, tocando o pincel
juntos.

Depois da dinâmica:
Avaliar com o grupo a diferença entre os três desenhos. Conversar sobre o que acharam
do primeiro, do segundo e do terceiro. Qual a diferença observada entre fazer um desenho
sozinho, fazer em grupo, um de cada vez, e fazer um desenho a várias mãos? Houve
alguma situação em que alguém forçava numa direção contra a vontade do grupo? Como
foi superado? Houve momentos em que tivemos de ceder para alcançar o objetivo? Como
se dá a nossa relação com os objetivos propostos para o nosso trabalho? Como ocorre
esse jogo de forçar e ceder? Que lições podem tirar dessa experiência para o nosso dia a
dia?

163
Perdidos no mar
Técnica:
Integração e Conhecimento

Objetivos:
Discutir com os participantes as variáveis de uma decisão e a concluírem a importância
da atualização e do autodesenvolvimento de cada um para um boa tomada de decisão.

Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes

Material:
Flip chart, Folha Individual de Perdidos no mar.

Atividade:
O grupo está convidado para um "cruzeiro marítimo de longa duração com todas as
despesas pagas".

O facilitador faz uma tempestade de ideias lançando no flip charto que os participantes
gostariam de levar num passeio de Iate (estimular que o grupo leve muitas coisas
supérfluas).
Em seguida, explicar que o iate bateu num Iceberg e está naufragando, distribuindo então
a Folha Individual de Perdidos no Mar para que cada um possa numerar o itens em termos
de importância para a sobrevivência.

Processamento:

Questionar ao grupo onde é que ocorre a maior incidência de erros nos passos da Tomada
de Decisão? Conduzir para que o grupo compreenda que é no levantamento de
alternativas onde os maiores erros ocorrem devido ao desconhecimento e falta de
informação. O facilitador deverá trabalhar com o grupo a importância da reciclagem e da
atualização de cada um no desempenho de suas atividades. Explorar com o grupo a
Situação Real e a Situação Ideal.

O facilitador volta aos flip chart que contenham a tempestade de ideias e informa que lá
está representada uma situação ideal e que o naufrágio representa uma situação real.
Conduz-se o grupo a refletir qual a situação que estamos vivendo em termos econômicos
e de crise. Conclui-se com o grupo que a situação é de emergência e pede-se que todos
trabalharem enfocando o poderia se fazer para sobreviver a esta situação e como
transformá-la em uma situação ideal.

Segue abaixo, uma explicação racional das prioridades, segundo os especialistas:

De acordo com os entendidos, as bases necessárias para a sobrevivência de uma pessoa


perdida no meio do oceano são artigos usados para chamar a atenção e de sustento, até
que chegue o salvamento. São de pouca importância os artigos de navegação. Mesmo que
uma pequena balsa salva-vidas seja capaz de alcançar a terra firme, seria impossível
estocar comida e água para sobreviver durante todo o período. Por isso, são de primeira
importância o espelho e os dois galões de óleo misturado com gás. Estes itens podem ser

164
usados para sinalizar um salvamento de ar e de mar. São de segunda importância os itens
como água e alimento, por exemplo, o alimento concentrado. Uma explicação racional
breve ajudará para compreender a enumeração de cada item. Naturalmente estas breves
explicações, obviamente, não representam todo potencial usado em cada item específico,
mas, antes, a primeira importância de cada um.

Itens por ordem de importância:

1. Um espelho tipo médio: Importante para poder fazer a sinalização água e mar,
para o salvamento.
2. Dois galões de óleo misturado com gás: Importante para sinalização, já que o óleo
misturado com gás flutua na água e pode ser incendiado com a nota de dinheiro e
o fósforo (obviamente fora da balsa salva vidas).
3. Cinco galões de água: Para saciar a sede, etc.
4. Alimento concentrado: Para alimentação.
5. Um plástico de seis metros quadrados: Usado para coletar água da chuva, servir
de abrigo, etc.
6. Três caixas de chocolate: Reserva de comida.
7. Equipamento para pesca: Em caso de necessidade, para pescar, providenciar
alimento.
8. Trinta metros de corda nylon: Usado para juntar os equipamentos para não se
perderem
9. Colchão flutuante: Se alguém cair, pode servir como salva-vidas.
10. Repelente de tubarões: Uso obvio.
11. Três litros de rum: Contém 80% de álcool, suficiente para ser usado como
antisséptico contra infecção.
12. Pequeno rádio transistor: de pouco uso, visto não haver possibilidade de
transmitir.
13. Mapa do Oceano Atlântico: Sem uso, visto não haver equipamento adicional de
navegação, porque pouco importa onde estamos e sim onde está o socorro.
14. Sextante: relativamente sem uso, uma vez que não há cronômetro, nem marcação.
15. Mosquiteiro: Não há mosquitos no meio do Atlântico.

FOLHA INDIVIDUAL

Você está flutuando num Iate particular, no Oceano Atlântico. Após bater num iceberg,
um incêndio, destruiu grande parte dos pertences do navio, e ele desliza agora
vagarosamente. Sua localização é incerta, porque o equipamento importante para a
navegação foi destruído, já que você e a tripulação não conseguiram controlar o fogo.

Você, pelo cálculo mais otimista, julga encontrar-se aproximadamente a dez mil
quilômetros sudoeste da terra firme. Abaixo se encontra uma lista de quinze itens que
permanecem intactos e não foram atingidos pelo incêndio. Além disso, você tem à
disposição uma balsa salva-vidas com remos, suficientemente grande para levar você, a
tripulação e todos os itens relacionados abaixo. Os sobreviventes só levam cigarros,
alguns fósforos, e uma nota de R$ 100,00 no bolso. Sua tarefa consiste em enumerar os
quinze itens abaixo em termos de importância para a sua sobrevivência.

165
Coloque o nº 1 para o item que no seu entender é o mais importante e assim por diante ,
até o último item.

( ) um espelho, tipo médio


( ) um mosquiteiro
( ) mapa do Oceano Atlântico
( ) dois galões de óleo misturado com gás
( ) um repelente de tubarões
( ) três litros de rum
( ) três caixas de chocolate
( ) Sextante
( ) cinco galões de água
( ) alimento concentrado
( ) um pequeno rádio transistor
( ) um colchão flutuante
( ) um plástico de seis metros quadrados
( ) trinta metros de corda nylon
( ) equipamento de pesca

166
Pergunta diferente
Técnica:
Conhecimento e Liderança

Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, trabalho em equipe, liderança, criatividade, percepção,
integração, atenção, percepção, comunicação, flexibilidade. Avaliar o evento.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Fita ou CD com trechos de músicas em diferentes ritmos, aparelho de som, bolinha.

Atividade:
1º momento

O grupo deve se organizar em círculo.

O Facilitador coloca o CD com músicas diversas ( lentas e agitadas )

Um dos membros do grupo inicia fazendo uma pergunta sobre o texto, no ritmo da música
que estiver tocando naquele momento.

Os próximos quatro participantes, cada um na sua vez, respeitando o ritmo da música que
estiver tocando quando receber a bolinha, reelabora a pergunta. Desta forma teremos uma
pergunta com cinco variações.

O sexto participante, formula uma nova pergunta, e os quatro participantes seguintes


continuam reelaborando a segunda pergunta.

Assim sucessivamente até o término.

2º momento

Após todos terem elaborado perguntas, Facilitador e participantes discutem a experiência,


observando contribuição à aprendizagem, manifestando percepções pessoais, dificuldade
ou facilidade em adequar a pergunta ao ritmo da música, etc.

Variações: Esta dinâmica pode ser aplicada após uma aula / palestra / seminário,
objetivando verificar a retenção dos conceitos e/ou avaliação do dia através das perguntas.

167
Prédio do ciúme
Técnica:
Integração e Liderança

Objetivos:
Desenvolver a flexibilidade, liderança e a capacidade de comunicação através do
consenso.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Cópia do texto para cada participante.

Atividade:
O facilitador irá entregar o texto abaixo a cada participante, pedindo que, após a leitura,
classifique os personagens conforme orientado ao final do texto:

JOÃO é casado com FÁTIMA há muitos anos.

Depois de um certo tempo, JOÃO começa a perceber um distanciamento por parte da


esposa e fica carente.

JOÃO reencontra MÔNICA, com quem teve um caso no passado, e retomam a relação
às escondidas. MÔNICA visita JOÃO em seu apartamento quando FÁTIMA vai
trabalhar.

CRISTIANE é irmã de FÁTIMA. Ela desconfia que seu marido PEDRO tem um caso
com MÔNICA, pois a vê transitando muito pelo prédio onde mora.

O casal JOÃO e FÁTIMA mora no mesmo prédio de CRISTIANE e PEDRO.

CRISTIANE atravessa uma fase de muitos transtornos psicológicos e tem um ciúme


doentio do marido, mas não tem a preocupação em se tratar.

PEDRO, já impaciente com a doença da esposa, não se preocupa mais em dar satisfação
sobre seus possíveis casos amorosos.

FÁTIMA, por sua vez, por antipatizar com MÔNICA, começa a falar mal dela para sua
irmã, dizendo que ela é uma oferecida e que não vale nada.

FLÁVIO, um vizinho que conhece bem os moradores do prédio, sabe que CRISTIANE
gostaria de comprar uma arma. Ele vende a sua para ela em três parcelas sem juros.

Quando CRISTIANE vê MÔNICA sair do seu prédio com o cabelo molhado, tem uma
crise de ciúmes e dá três tiros em MÔNICA, que morre.
Após ler com atenção o texto, coloque os personagens em ordem de culpa, ou seja, o

168
número 01 como o maior responsável pelo que aconteceu e os demais em ordem
decrescente, ficando o número 06 para o menos culpado.

Opinião Pessoal:

ORDEM PERSONAGEM

Opinião do Grupo:

ORDEM PERSONAGEM

169
Presente surpresa
Técnica:
Integração

Objetivos:
Exercitar o feedback positivo. Criar um momento de reforço de atitudes e valores
positivos no grupo, e dos conceitos AUTO (autoestima, autoconfiança...).

Nº de Participantes:
de 6 a 20 participantes

Material:
Caixa de presente bonita e vistosa, Envelopes numerados externamente contendo as frases
(abaixo) na ordem correta, e bombons, flores e o que o facilitador quiser presentear ao
grupo.

Atividade:
Coloca-se dentro da caixa de presente os bombons e/ou presentes a serem distribuídos par
ao grupo. Em outra caixa colocamos uma pilha de envelopes com frases e instruções para
o jogo (abaixo). O facilitador coloca que como é o último dia de encontro trouxe um
presente. A pessoa a quem o presente se destinada é a pessoa na qual ele notou uma grande
dose de extroversão durante o evento. Então o facilitador, entrega o primeiro envelope
para esta pessoa, e a caixa. A pessoa lê o bilhete em voz alta para todo o grupo e segue
entregando o pacote e o próximo envelope para outra pessoa do grupo conforme a
instrução do seu bilhete. Essa pessoa lê o bilhete destinado a ela (segunda pessoa) e o
jogo segue, sempre entregando o presente e o próximo bilhete da pilha, até que o presente
tenha passado pela mão de todas as pessoas do grupo. No final, a dica é para o presente
ser compartilhado entre todos.

Frases:

Envelope 1
Parabéns! Você foi a pessoa escolhida para iniciar o jogo, por ter demonstrado muita
EXTROVERSÃO, ofereça o presente junto com o envelope 2, a uma pessoa TÍMIDA.

Envelope 2
Ser uma pessoa tímida tem suas vantagens, permite tirar maior proveito da observação,
pois o fato de manter-se mais quieta, dá-lhe oportunidade de prestar muita atenção em
tudo. Ofereça-o junto com o envelope 3, a uma pessoa com atitudes
PERSEVERANTES.

Envelope 3
Uma atitude perseverante traz sempre bons resultados pois nos leva a transcender as
limitações. Siga transpondo cada vez mais os obstáculos e entregue o presente junto
com o envelope 4, para uma pessoa com uma atitude COMUNICATIVA.

Envelope 4
A comunicação é algo presente a todo momento. Poder usar a comunicação de forma

170
positiva e amorosa ajuda muito nossos relacionamentos. Entregue portanto o presente
junto com o envelope 5, para uma pessoa com a atitude AMOROSA.

Envelope 5
Uma atitude amorosa pode curar e transformar as pessoas ao redor e os obstáculos no
caminho da auto-realização.Com sua amorosidade, entregue o presente junto com o
envelope 6, a uma pessoa com atitude OTIMISTA.

Envelope 6
A verdadeira atitude de otimista não se aliena dos desafios e aventuras que precisam ser
encarados e vividos. Tem a capacidade de transformá-los em impulsos criativos que
atraem melhores situações. Entregue o presente junto com o envelope 7, para uma
pessoa com atitudes CRIATIVAS.

Envelope 7
Quando usamos nossa energia criativa para atrair e olhar para as situações de uma forma
diferente estamos abrindo um leque de opções para uma ação muito melhor. Nesse
momento uma boa dose de sensibilidade pode ser de grande ajuda. Entregue o presente
junto com o envelope 8, a uma pessoa SENSÍVEL.

Envelope 8
Uma atitude sensível é estar atento ao que nos une a tudo e a todos através dos
pensamentos e sentimentos que emitimos. Entregue o presente junto com o envelope 9,
a uma pessoa com atitudes COOPERATIVAS.

Envelope 9
A atitude cooperativa é aquela que enfatiza os pontos de convergência dentro de um
grupo ou relacionamento para criar solidariedade e parceria. Seja solidário e passe o
presente junto o envelope 10, para uma pessoa PARTICIPATIVA.

Envelope 10
Uma atitude participativa nos estimula a compartilhar com o "todo maior" o significado
único da nossa singularidade, adicionando valor e qualidade de consciência ao meio em
que vivemos, isso nos traz grande alegria, entregue o presente junto com o envelope 11,
a uma pessoa ALEGRE.

Envelope 11
Quando escolhemos o caminho da alegria todas as nossas atitudes ganham um brilho
especial. Entregue o presente junto com o envelope 12, a uma pessoa com atitudes de
DESAPEGO.

Envelope 12
Uma atitude de desapego conecta você cada vez mais com a sua alma agindo com o
puro amor. Quando compreendemos o sentido da impermanência das coisas, deixamos a
vida fluir com maior consciência da abundância divina. Entregue o presente junto com o
envelope13, a uma pessoa de atitude SINCERA.

Envelope 13
Honestidade e sinceridade são sinônimos, por nos trazer a paz interior que surge quando

171
estamos sintonizados com a Alma. Isso é uma decisão. Portanto entregue o presente
junto com o envelope 14, a uma pessoa com atitudes DECIDIDAS.

Envelope 14
A atitude decidida nos convida a abandonar a condição passiva de ficar apenas
"desejando", dando-nos um impulso para a ação. Experimentar conscientemente um ato
de vontade é dar expressão á capacidade de autodeterminação que carregamos na alma.
Expresse, e entregue o presente junto com o envelope 15, a uma pessoa com atitudes
GENEROSAS.

Envelope 15
Tudo na natureza é espontaneamente generoso. Podemos ser generosos na ação, no
sentimento e no pensamento. Quando agimos generosamente, partimos de uma
consciência de prosperidade e abundância, na qual a ênfase está na qualidade e não na
quantidade. Quando sentimos generosamente , nossa doação é espontânea e invisível.
Quando pensamos generosamente, compreendemos que a alegria de dar e a capacidade
plena de receber são partes de uma única dádiva. Abra o presente e ...

Dicas:

a) Cuide para que este seja um momento de carinho e feedback positivo no grupo.

b) Deixe que as pessoas riam e se divirtam com respeito uns pelos outros e pelo jogo.

c) Pode colocar uma música suave de fundo, e na distribuição do presente algo mais
tocante. Faça esse jogo com grupos muito grandes e o grupo pode dispersar.

d) As sugestões de frases que utilizamos, foram inspiradas pelo livro: "O livro das
Atitudes" de Sônia Café com ilustrações de Neide Innecco da Editora Pensamento. Faça
outras frases, crie, transforme ... o mais importante é que sejam sempre positivas para
aumentar o astral, valorizar pontos positivos e autoestima das pessoas.

e) Após o jogo, feche com uma música significativa para o grupo, onde todos cantem
juntos ou com uma dança circular.

172
Problemas
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver o sendo de cooperação e união.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Bexiga, tiras de papel.

Atividade:
O grupo forma um círculo. Cara participante recebe uma bexiga vazia, com um tira de
papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica)
O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no
nosso dia-a-dia (de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas,
competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as
diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e
sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou
no centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem
ao círculo e então ele pergunta:

1) a quem ficou no centro: o que sentiu quando percebeu que estava ficando
sobrecarregado?
2) a quem saiu: o que ele sentiu quando deixou a bexiga?

Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para
mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu
ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela
palavra significa para ele.

Dicas de palavras ou melhores ingredientes: amizade, solidariedade, confiança,


cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria,
prazer, tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc.

(as palavras devem ser escolhidas de acordo com o seu objetivo)

173
Quem foi o autor
Técnica:
Integração

Objetivos:
Estimular a leitura, avaliar assimilação, compreensão e retenção do conteúdo, troca de
informações, motivação, criatividade, integração.

Nº de Participantes:
de 20 a 30 participantes

Material:
Filipetas em branco, canetas, caixinha, música, cartolina branca, durex ou fita crepe.

Atividade:
1º Momento

Cada participante recebe duas filipetas e deve elaborar um novo parágrafo que possa ser
acrescentado ao texto, de acordo com suas próprias ideias.

Depois, deve copiá-lo na segunda filipeta.


Cada participante entrega uma das filipetas ao Facilitador, que deposita-as em uma
caixinha ou similar.

Cada membro do grupo sorteia um parágrafo e sai em busca daquele que o escreveu.

Quando encontrada, a cópia é entregue àquele que a


sorteou e ambas as filipetas devem ser coladas em uma cartolina branca previamente
preparada e anexada na parede pelo Facilitador.

2º Momento

Quando todos os parágrafos estiverem reunidos na cartolina branca, Facilitador e


participantes fazem um levantamento dos autores e discutem:

 Impressões obtidas;
 Dificuldades na elaboração dos parágrafos e na busca dos pares;
 Comentário sobre aquilo que escreveram;
 O que o texto despertou em cada um;
 Aprendizagem e contribuições.

O Facilitador coloca-se a disposição para solucionar dúvidas, acrescentado informações


à discussão quando julgar necessário.

Variação: Esta dinâmica pode ser aplicada após a leitura de um ou mais textos. É um
exercício que facilita sobremaneira a retenção de conteúdos teóricos e conceituais.

174
Revezamento de cartas
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Desenvolver a integração. Aquecer o grupo. Estabelecer comunicação interna em cada
time. Apresentar e aplicar o conceito de sinergia.

Nº de Participantes:
de 10 a 50 participantes

Material:
Um baralho para cada equipe e uma cadeira para cada participante.

Atividade:
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 7 participantes.

Os membros de cada equipe posicionam suas cadeiras lado a lado, formando uma linha
de forma que cada equipe possa ver todas as outras (isso favorece a competição).

O facilitador informa às equipes que todos devem permanecer sentados e que se trata de
uma atividade competitiva.

O procedimento da dinâmica será como se segue: os participantes de uma das


extremidades de cada linha (equipe) deverão pegar uma carta de cada vez de seus baralhos
(que ficam no chão e ao lado de suas cadeiras). Depois de pegá-la, deverão passá-la para
a mão mais próxima do colega de equipe sentado ao lado. O segundo membro da equipe,
então, passa a carta para a outra mão e, a seguir, para a mão mais próxima do colega ao
lado, e assim por diante. Quando o último membro da equipe receber a carta, deve
empilhá-la no chão, o lado de sua cadeira.

Regras:

 Se algum dos integrantes derrubar uma carta, os demais têm de esperar até que ele
a pegue novamente, antes de continuarem. Cada pessoa não pode segurar mais de
uma carta simultaneamente;
 Todas as 52 cartas do baralho devem ser utilizadas, contando-as no final do jogo;
 Concede-se aos times 5 minutos para o planejamento das estratégias antes de
iniciar a competição;
 A equipe que terminar o jogo em primeiro lugar é vencedora.

Pontos para discussão:

 Como a equipe vencedora fez para ganhar?


 Quem liderou a discussão durante os 5 minutos para o planejamento das
estratégias? Por quê?

 Quem derrubou cartas? Por quê? (Foi devido ao estresse?)
 O período de planejamento foi valioso para as equipes? Por quê?

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 Este exercício pode ser relacionado a circunstâncias do ambiente de trabalho?

Variações:

 Alguns ou todos os membros das equipes podem ter olhos vendados;


 Pode-se utilizar moedas para substituir as cartas;
 É possível estabelecer que as cartas tenham de ser viradas para baixo ao longo da
linha;
 Pode-se utilizar outros objetos em substituição às cartas;
 Os participantes podem também ficar sentados no chão ou em pé.

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Rosa confusa
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Vitalizar o grupo explorando conceitos de criatividade, cooperação, mudança e
flexibilidade.

Nº de Participantes:
no mínimo 15 participantes

Material:
Aparelho de som com música suave (new age, meditação, etc).

Atividade:
O facilitador solicita aos participantes que façam um círculo de mãos dadas, colocando
uma música suave. Pede então que cada pessoa olhe para a pessoa do seu lado direito,
memorizando quem é esta pessoa, como ela está vestida, seu nome, etc.

Em seguida pede-se que todos soltem as mãos e caminhem pela sala de formas variadas:

 apressadamente (com fluidez, evitando obstáculos);


 lentamente e mudando de direção;
 de forma diferente da usual (seguindo o nariz, o cotovelo, a barriga, correndo atrás
do pé, etc);
 dando pulos;
 (criar outras formas).

O facilitador informa que quando a música parar todos deverão permanecer parados no
lugar onde estiverem.

Então, ao parar a música, o facilitador pede que as pessoas procurem, visualmente, quem
estava à sua direita (sem sair do lugar). Se a pessoa estiver perto, deverá dar a mão direita
à mão esquerda da outra pessoa. Quem estiver distante, deverá aguardar a ajuda do
facilitador.

Para facilitar pede-se às pessoas que estão longe que levantem a sua mão direita. O
facilitador pega na mão de cada pessoa e a encaminha à que estava à sua direita, formando
diversos nós na roda.

Quando todos estiverem de mãos dadas, lançar o seguinte desafio: "Vocês devem voltar
à roda original, sem soltar as mãos."

Neste momento, há um ligeiro tumulto e as pessoas ficam um pouco confusas.


Geralmente, um do grupo começa a dar ideias e a roda confusa começa a se desfazer. O
exercício termina quando todos estiverem voltados para dentro da roda, sem nós.

Ao final pode-se abrir para comentários sobre a experiência vivida.

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Roda máxima e Roda Mínima
Técnica:
Integração

Objetivos:
Desenvolver sentimento de equipe.

Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes

Material:
Não necessita material

Atividade:
O facilitador pede que o grupo forme um círculo único de mãos dadas.

Abre-se ao máximo possível o círculo, ao ponto de as pessoas estarem se tocando apenas


pelas pontas dos dedos. Nesse momento, permite-se um tempo para que todos possam se
perceber enquanto círculo.

O facilitador solicita em seguida para que todos se aproximem, fechando o círculo cada
vez mais, até que alguns entrem para dentro do círculo. Formar-se-á um círculo cheio de
forma que o grupo ocupe o menor espaço possível dentro da sala.

Quando o facilitador perceber que o círculo atingiu o seu limite de "compactação" pedirá
que se apertem ainda mais se elevando nas pontas dos pés.

Permite-se que todos permaneçam por um instante percebendo o grupo nessa nova
formação.

Ao final o facilitador deixará que o grupo comente livremente a experiência e o seu


sentimento enquanto equipe. Procure reforçar a importância de se trabalhar bem tanto a
distância quanto a proximidade para uma boa relação em equipe.

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Salva-vidas
Técnica:
Integração

Objetivos:
Se colocar no lugar do outro. Agilidade, responsabilidade e ação. Estratégia, diálogo e
comunicação com o outro.

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes

Material:
Fita crepe ou barbante para fazer uma divisória no chão.

Atividade:
O facilitador comunicará que o lugar está pegando fogo e que ¾ das pessoas estarão em
apuros, de forma que os demais, ou seja, ¼ serão os salva-vidas. O objetivo é que os
salva-vidas levem os que estão em apuros para o outro lado da linha porém, sem deixar
as partes do corpo de quem está sendo salvo encostar no chão. A Estratégia utilizada
ficará a cargo do grupo.

Ao final abrir para o diálogo para que o grupo compartilhe a experiência.

Uma variante, a fim de aumentar o nível de dificuldade, é solicitar que cada pessoa seja
resgata por sua vez e de forma diferente das que a antecederam.

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Salva-se com um abraço
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Pensar no outro e trabalhar em grupo.

Nº de Participantes:
de 10 a 30 participantes

Material:
Bexigas.

Atividade:
O facilitador irá escolher uma pessoa do grupo que será o pegador. O pegador segurará
uma bexiga, e sairá correndo atrás dos demais participantes tentando pegá-los.

Para que os outros participantes não sejam pegos ele poderão se abraçar em duplas, trios,
etc, conforme o facilitador determinar, ou seja, de tempos em tempos, o facilitador vai
dizer que para se salvar, os participantes deverão se abraçar em duplas, e depois de um
tempo só poderá ser em trios e assim por diante.

Quando alguém for pego, vira pegador. No caso de uma dupla, trio, etc, serem pegos,
todos virarão pegadores.

A fim de dificultar a dinâmica distribuem-se bexigas para todos e, na hora do abraço, as


pessoas deverão estourar as bexigas, senão não terão imunidade contra o pegador. Isso
dificultará a identificação de quem é (ou são) o pegador(es) pois todos caminharão com
bexigas na mão.

Ao final o facilitador poderá abrir a discussão ao grupo para que compartilhem as


sensações, ideias, etc.

Nota: Cada abraço só pode demorar 3 segundos.

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Skate
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar a questão da previsão/provisão e planejamento de equipe. Demonstrar que,
muitas vezes, as pessoas subestimam as suas capacidades por falta de tentativas ou
treinamento.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Um skate, corda, fita crepe, dardo e alvos.

Atividade:
O facilitador explica aos participantes que eles têm que arremessar os dardos nos alvos
de cima do skate e com o mesmo em movimento, a fim de que façam o maior número de
pontos, de acordo com a contagem que está no alvo, sendo obrigatória a participação de
todos.

Normalmente, os participantes podem perguntar para quê serve a corda. O facilitador


explica que é apenas um recurso que eles (os participantes) têm. Na verdade, a não ser
que eles tenham uma estratégica muito boa, normalmente, a corda não serve para nada.

Caso perguntem se pode-se ajudar aquele(a) que vai subir no skate o facilitador responde
afirmativamente.

Após explicar a tarefa, o facilitador vai fornecer para os participantes 15 ou 20 minutos


de planejamento antes do início da tarefa, salientando que, quando acabar este tempo,
quem vai dizer o número de pontos que eles devem fazer são eles mesmos. O participantes
têm que dar uma previsão de quantos pontos acreditam que vão fazer, com todas as
pessoas participando da tarefa.

Após o término do tempo do planejamento, o facilitador deve perguntar qual o número


de pontos que eles acham que vão fazer e iniciar a prova. Geralmente é fixado um tempo
de 15 a 20 minutos para execução.

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Tartaruga Gigante
Técnica:
Integração

Objetivos:
Trabalhar cooperativamente, compartilhando os valores da alegria pela brincadeira, da
simplicidade, da parceria e da união para caminhar juntos.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Um tapete grande ou algo como uma folha de papelão, um colchão, um cobertor ou outro
material apropriado.

Atividade:
O grupo de participantes engatinham sob a "casca da tartaruga" e tentam fazer a tartaruga
se mover em uma direção.

No começo os participantes podem se mover para diferentes direções e pode demandar


algum tempo até que elas perceberem que têm que trabalhar juntas para a tartaruga se
mover. Mas não desista. Repita outras vezes, em outros dias e, se necessário, faça um
"ensaio" com elas sem estarem carregando a casca.

Um desafio maior pode ser ultrapassar "montanhas" (um banco) ou percorrer um caminho
com obstáculos sem perder a casca.

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Teia daAranha
Técnica:
Liderança e Integração

Objetivos:
Trabalhar o senso de cooperação, planejamento, segurança, saber ouvir, trabalho em
equipe e visão estratégica.

Nº de Participantes:
de 6 a 16 participantes

Material:
Cordas e cordinhas para o preparo da teia, vendas, algo para marcar os buracos fechados
da teia, como: fitinhas ou elásticos pequenos para prender no local.

Atividade:
O objetivo do grupo é atravessar todos os participantes pela teia sem encostar-se a ela.

Estrutura:

Escolher um local com espaço antes e depois da teia para todo o grupo se movimentar e
ao ar livre onde existam duas árvores (ou equivalentes) próximas onde se possa pendurar
a teia.

Antes: Preparar a teia entre duas árvores ou algo que as substitua, numa distância de 4 a
5 metros aproximadamente. Deixar apenas um buraco grande em baixo e os demais
pequenos no meio um grande, dois pequenos e a maioria médios e em cima podem ter
buracos maiores considerando-se que: buraco grande – passa alguém com folga. Buraco
médio – passa uma pessoa certinho (sem sobra). Buraco pequeno – não passa uma pessoa.

Regras de segurança:

 Avisar o procedimento ao facilitador antes de realizá-lo;


 Ao passar uma pessoa em um buraco alto, deve-se passar a cabeça primeiro e os
braços devem estar cruzados no peito;
 Não passar pulando;
 Os facilitadores devem ficar de apoio para garantir a segurança, mas não devem
participar do exercício.

Regras:

 Não podem encostar-se à teia;


 Antes de agir devem comunicar o procedimento ao instrutor;
 Ao passar pela teia o buraco usado se fechado;
 Quando o tempo acabar não será dada nova chance, todos terão sido devorados
pela aranha.
 Ao encostarem-se à teia ficarão “cegos” ou “mudos” e, não necessariamente
sofrerá a consequência aquele que infringir a regra, a consequência será

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direcionada ao que melhor convier ao desenvolvimento do grupo. Ao tentarem
passar pela teia e não conseguirem o buraco utilizado será fechado.

Tempo:

A princípio será dado 20 min, porém poderá ser prorrogado ou até diminuído
antecipadamente conforme o grupo. Em um grupo grande pode-se dar 30 minutos. Mas
nunca mais que 30 minutos. Quando acabar o tempo acabou a atividade e pronto: “A
aranha devorou o grupo todo.”

Iniciando a dinâmica:

O facilitador colocará a todos em frente a teia e lerá a metáfora, explicando as regras de


segurança e informando-lhes do tempo que terão.

Caso o grupo peça, como variação, o facilitador pode permitir que a equipe planeje antes
de começar a agir.

Metáfora:

“Todos estão perdidos no meio da Floresta Amazônica, e nela há animais estranhos que
ainda nunca foram vistos e, entre eles uma aranha gigante. E vocês estavam seguindo uma
trilha tentando achar ajuda quando se depararam com a teia gigante da aranha, para piorar
vocês começam a escutam o barulho de algo se aproximando e muito provavelmente é a
aranha. Então, como é o único caminho, todos têm que atravessar a teia para continuar,
porém, como vocês sabem, teias de aranha são sensíveis mas perigosas. Vocês não podem
tocar na teia, pois será fechado o buraco onde tocarem e alguém do grupo sofrerá a
consequência do toque. Agora todos têm que passar bem rápido antes que a aranha chegue
e ninguém pode ficar para trás se um for pego pela aranha todos morreram juntos. Vocês
têm 20 min antes que a aranha chegue”.

O facilitador, após ler ou distribuir o texto deve perguntar se existem dúvidas e aproveitar
para explicar as regras segurança.

Tópicos e perguntas sugeridas para feedback:

 O que você fez que ajudou o grupo?


 O que você fez que prejudicou o grupo?
 Como seriam as consequências dessas atitudes na sua vida?
 Quais as atitudes que provocaram o fracasso (ou vitória) do grupo?

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Tiro ao alvo
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Integração entre gestores e subordinados, energização nas instruções, comunicação e
negociação de metas. Trabalhar a situação de conduzir e ser conduzido.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Alvo circular, vendas e agulhas coloridas.

Atividade:
O facilitador posiciona o alvo a uma distância de 20 metros dos participantes, dividindo
a área de início com uma corda demarcatória.

O líder (gestor) inicia vendando os olhos do subordinado e entregando em suas mãos uma
agulha colorida. Depois inverte-se vendando os olhos do líder (gestor) e entregando-lhe
a mesma agulha colorida.

A atividade pode ser feita por pares, um de cada vez, ou todos os pares de uma única vez.

Após a colocação das vendas, troca-se os vendados de lugar juntamente com o seu líder,
fazendo-o rodar algumas vezes para que perca o sentido de direção do alvo.

O facilitador informa o objetivo da atividade: acertar a mosca do alvo no menor tempo


possível, fincando a agulha no alvo e devendo a mesma ficar fixa para valer o
cumprimento da meta. Se a agulha cair estará fora do jogo.

Cada um terá somente uma única oportunidade de fincar a agulha no alvo.

O participante trabalhará em dupla, utilizando-se da estratégia e recursos de comunicação


verbal do líder (gestor), e invertendo as posições posteriormente com o subordinado.

Informar que é expressamente proibido qualquer toque físico, seja entre o líder (gestor) e
o subordinado ou entre os demais participantes. Se houver um toque físico as duplas serão
eliminadas do jogo .

Fechamento

O facilitador solicitará uma reflexão em duplas (durante até 15 minutos) e em seguida


com todo o grupo, explorando os sentimentos, os processos e a comparação com a
realidade na empresa com suas metas e objetivos a serem atingidos.

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Troca de bastões
Técnica:
Integração e Quebra-Gelo

Objetivos:
Desenvolver a agilidade motora. Iniciar uma discussão sobre colaboração. Quebrar o
gelo.

Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes

Material:
Bastões de madeira de 1,5m ou cabos de vassoura (um para cada participante).

Atividade:
O facilitador pede aos participantes que formem um círculo, entregando para cada um
bastão de madeira.

Cada participante deverá estar voltado para dentro do círculo e segurando o bastão na
vertical com a ponta apoiada no chão.

A um sinal sonoro (pode ser um apito ou similar) do facilitador, os participantes deverão


soltar os seus bastões e correr para o lado esquerdo a fim de pegar o bastão do colega que
acabou de ser solto. O objetivo é que todo o grupo consiga fazer o giro, ao sinal sonoro,
pegando o bastão do companheiro do lado, sem que ninguém deixe o bastão cair no chão.

No início muitos deixarão cair o bastão, porém o facilitador deve estimular o grupo para
que isso não ocorra, conduzindo-os de forma colaborativa ao objetivo final.

Nesta dinâmica o facilitador poderá observar a união entre o grupo e como cada um
procura ajudar ao colega, deixando o bastão aprumado para não cair tão rápido ou
forçando a queda do mesmo a fim de prejudicar quem vai pegá-lo.

A dinâmica também pode ser utilizada para aquecer um grupo.

Dica: surte melhores resultados se aplicada em uma área aberta ou sobre um gramado.

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Troca de palavras
Técnica:
Integração

Objetivos:
Pensar, juntos, sobre a importância de soluções viáveis para as questões ambientais e
sociais, trabalhar os Valores Humanos e a cooperação intra e intergrupal.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Tiras de papel e Canetas.

Atividade:
As tiras de papel são previamente preparadas com palavras-solução de questão ambiental,
por exemplo. Outras tiras com palavras-problema: poluição, desmatamento, miséria,
entre outras. Os participantes são divididos em grupos e recebem as palavras problema.
São distribuídas até que todas acabem. Em seguida os grupos recebem as palavras-
solução, da mesma maneira. O objetivo é que cada grupo disponha as palavras problema
em ordem de prioridade a serem solucionadas. Usarão, então, depois as palavras-solução.
Em seguida o grupo escolherá um relator que comentará a experiência. Há possibilidade
dos grupos trocarem palavras-solução para melhor adequação e resolução do problema.

Dicas: Este é um jogo de reflexão que pode ter inúmeras variantes de acordo com o grupo.
Para grupos em que haja conflitos, por exemplo, o facilitador pode dispor das palavras-
problema de maneira que possam proporcionar a discussão destes conflitos e suas causas.

Outra possibilidade, em se tratando de um Jogo Cooperativo, é a troca de palavras ou


mesmo de participantes que funcionarão como conciliadores, podendo experimentar uma
outra situação. O importante é o exercício da discussão, da reflexão e da cooperação para
a solução de conflitos.

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