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VERDADE APLICADA
A oração é o nosso veículo de comunicação com Deus. Orar é convidá-Lo a
fazer parte de nossa vida, guiá-la, revelar-se a nós e nos proteger.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar que a oração era uma prática comum na geração apostólica;
● Mostrar os efeitos poderosos de uma oração eficaz;
● Expor o que pode ocorrer quando oramos por algo impossível e não nos preparamos
para o milagre.
GLOSSÁRIO
Atônito: Assombrado, espantado, perplexo;
Bélico: Relativo à guerra;
Motriz: Algo ou força que move ou provê de movimento.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda: Terça: Quarta:
Is 43.13 Mc 1.35 Mc 9.23
Quinta: Sexta: Sábado:
Ef 3.4-19 1Ts 5.17 2Pe 3.9
TEXTOS DE REFERÊNCIA
At 12.1 – E, por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns
da igreja, para os maltratar;
At 12.2 – E matou à espada Tiago, irmão de João.
At 12.3 – E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender
também a Pedro. E eram os dias dos asmos.
At 12.4 – E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro
quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo
depois da páscoa.
At 12.5 – Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por
ele a Deus.
HINOS SUGERIDOS
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Interceda pelos cristãos que são presos por conta da sua fé.
Introdução
A força motriz da geração apostólica estava alicerçada numa vida de oração.
Duas palavras faziam toda a diferença naquele período: unidade e perseverança.
Perseverando na oração
A perseguição ordenada por Herodes Agripa I foi o terceiro grande ataque das
forças do mal contra os discípulos. O primeiro fora chefiado pelos saduceus; o
segundo, pelos fariseus.
Herodes não perdia ocasião de fortalecer sua posição junto aos judeus, e,
quando os discípulos de Jerusalém aprovaram a conduta de Pedro em ir à casa do
centurião Cornélio, em Cesaréia, viu aí uma boa oportunidade de ganhar as boas
graças dos judeus. Os doze haviam escapado à perseguição desencadeada nos dias
do martírio de Estêvão, por causa da fidelidade à lei, mas o fato de um deles comer
com um gentio incircunciso era visto indiscutivelmente como um crime, um desrespeito
ao que de mais sagrado havia na lei dos judeus.
A notícia da execução de Tiago, o filho de Zebedeu, e da prisão de Pedro,
ordenadas por Herodes, é bastante conhecida. As palavras “vendo ser isto agradável
aos judeus” são significativas pelas razões já expostas.
Quanto à libertação de Pedro, em particular, é um dos mais belos
acontecimentos que temos envolvendo esse apóstolo. Estão em plena evidência
algumas das suas melhores qualidades. Veja por exemplo: na noite anterior à sua
planejada execução, ele dormia profundamente. A sua coragem física está
demonstrada nessa passagem. Em vez de andar nervoso e um lado para outro
durante toda a noite, Pedro tranquilamente dormiu. E, tão confiante, antes de dormir,
tirara as sandálias e a capa, deitou-se e dormiu. De tão profundo era o sono que
dormia que o anjo teve de tocar-lhe a fim de despertá-lo.
Essa fora a terceira prisão de Pedro (At 4.3; 5.18). Durante o encarceramento
anterior, Pedro tinha escapado milagrosamente com a ajuda de um anjo de Deus, que
abriu os portões da prisão (At 5.19-20). Dessa vez, Pedro foi colocado sob segurança
máxima, sob o cuidado de quatro esquadras de soldados de quatro homens cada. Os
soldados trabalharam em turnos de três horas. Foram encadeados ambos os pulsos
de Pedro, e ele tinha a companhia de dois soldados, cada um ficava de guarda ao lado
dele na cela. Fora da cela de Pedro, mais dois soldados também ficavam de guarda.
Por que a vida de Pedro foi poupada enquanto a vida de Tiago foi ceifada? A
resposta está na vontade soberana de Deus. Se acreditarmos que Deus é bom e
sábio, podemos confiar que aquilo que Ele permitiu acontecer era parte de Seus
sábios planos para o bem de todo o Seu povo. Quando colocamos nossa inteira
confiança na bondade de Deus, encontramos a verdadeira paz. Deus está no controle,
apesar de muitas vezes todas as circunstâncias dizerem que não.
É interessante notar que os cristãos que estavam orando tão fervorosamente
em favor da libertação de Pedro (At 12.12) não deveriam considerar fora de si a
pessoa que trazia a resposta às orações deles (At. 12.15). Quando Rode insistiu que
Pedro estava à porta, os mesmos cristãos responderam que poderia ser “seu anjo”.
Por quantas vezes oramos, pedindo e clamando a Deus, com contrição de
alma e sinceridade no coração, porém não atentamos que nosso Pai Celeste está
agindo e mudando o rumo dos acontecimentos de forma a cumprir a Sua soberana
vontade sobre nós, trazendo-nos a solução melhor para nossas súplicas?
Essa passagem do Livro de Atos ilustra bem o poder inquestionável da oração
sincera, da súplica contrita, do coração humilde e fervoroso perante o nosso poderoso
Deus. É fácil nos esquecermos de quantas vezes, passando por situações
aparentemente incontornáveis e insolúveis, nos apegamos à oração, clamando ao
nosso Pai Celestial, e Ele, da altura de Sua benignidade, nos atende, trazendo o
esperado alívio.
Nesses tempos sombrios em que vivemos, corremos contra o tempo, lutamos
constantemente contra as mais diversas armadilhas e laçadas preparadas pelo
inimigo. Somos ensombrecidos pela força da mídia negativa, nos inculcando um
espírito de derrota perante tantos acontecimentos trágicos, perante um mundo caído e
sem alma.
A nós, cristãos, resta a linha direta que nos conecta ao Pai Eterno: a oração.
Sejamos, pois, conscientes do poder renovador da oração, não só como forma de
petição a nosso Pai Celestial, mas como forma de conversa sincera e proveitosa com
nosso Criador, pois Ele tem prazer em se relacionar conosco. Com certeza essa é a
palavra chave da oração: relacionamento com Deus!
Uma excelente e abençoada semana, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso - Colaborador
1. A geração que sabia dobrar os joelhos
Era um tempo de perseguição à Igreja. Herodes já havia mandado matar a
Tiago, irmão de João (At 12.2). Agora atinge o líder Pedro, que, encarcerado nada lhe
restava, a não ser um milagre. A Igreja entrou em ação e usou sua artilharia mais
pesada: a oração.
Conclusão
O Senhor não estacionou em Sua arte de fazer milagres. Ele ainda é o
mesmo (Hb 13.8). Talvez o que falte para a nossa geração seja cultivar esse hábito de
ficar a sós, e permitir que o Senhor intervenha de forma total em nossas vidas. A
administração do Reino de Deus sempre começa de joelhos (Ef 3.14-19).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: