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Leonardo da Vinci

Ano de publicação: 2017


Autor: Walter Isaacson
640 páginas

Se ser criativo já é difícil, imagina ser o gênio da criatividade? Na biografia


de Leonardo da Vinci, contada por Walter Isaacson, a fama de super-
homem é desfeita para mostrar como é ser um gênio na prática e na
realidade.
Por outro lado, dizer que os indivíduos como Da Vinci podem ser
contados pelos dedos, já não é mais novidade. Não é à toa que, até hoje,
suas memórias permanecem bem vivas.
Esse brilhante italiano nos ensinou a ter interesses plurais para adquirir
um vasto conhecimento. Como se não bastasse, ele também apresentou
a necessidade de ter ânimo e coragem para pensar diferente durante a
sua vida.
Ah! Chegou a hora de fazer um mergulho único e de aproveitar bastante
para explorar o universo cheio de facetas de um dos maiores prodígios
da história!
Além disso tudo, descubra neste resumo como o toscano atingiu a
genialidade apesar da sua procrastinação. Mas, ainda assim, você acha
que isso é impossível? Então, não deixe de ler até o final e tire a prova
dos nove!

O que posso aprender com o livro?


• Ter interesses plurais ajuda a quebrar barreiras e limites do conhecimento;
• Manter registros com certa regularidade tanto em cadernos quanto em folhas soltas é fundamental para
não esquecer as ideias;
• Fazer lista do que quer observar ao longo do dia ajuda no foco;
• A genialidade pode ser conquistada com muita vontade e esforço;
• Dar asas à imaginação ajuda a explorar a criatividade inovadora;
• Tendo Leonardo como referência é possível aprimorar a observação e a curiosidade, além de se abrir mais
ao mistério e à maravilha.

Para quem esse livro é indicado?

Para quem busca se inspirar pela criatividade nos seus mais variados campos de conhecimento, o conteúdo
da biografia “Leonardo da Vinci” cai como uma luva. Além disso, a obra é indicada para quem deseja conhecer
e se surpreender com o lado humano do gênio.
A biografia sobre o criador das lentes de contato e do paraquedas é recomendada para aqueles que gostam
mais da concepção do que da execução.
Ainda, a obra de Walter Isaacson é indicada para quem quer conhecer suas invenções nunca concretizadas,
quadros inacabados e tratados que não foram publicados.
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Visão geral do livro
Como foi a infância e adolescência de Da Vinci?

Você sabia que o fato de Leonardo da Vinci ter nascido fora do casamento pode ser considerado uma bem-
aventurança? Nas palavras da época, ele era tido como “filho bastardo”.
Isso não era só considerado ruim, mas também desprezível. Porém, Walter Isaacson explica que, se não fosse
assim, o gênio italiano provavelmente teria sido um tabelião como todo primogênito de sua família por, pelo
menos, cinco gerações. Resumindo: nesse caso, ele teria pouco tempo de dedicação à sua genialidade.
Felizmente, isso não aconteceu!
Walter Isaacson puxa, logo de cara, a ficha de Leonardo da Vinci! Na sua biografia consta que ele nasceu em
15 de abril de 1452 por volta das 22 horas.
O local de nascimento foi na comuna de Vinci, pertencente à região da Toscana, na Itália. Na sua infância, o
toscano se dividiu entre duas casas.
Exceto pela primária “escola de ábaco”, a ausência de uma educação formal pelo motivo de ser filho bastardo
não o impediu de ser autodidata nem “discípulo da experiência”, como ele mesmo bem assinou certa vez.
Para o biógrafo, sua postura do livre pensar abriu caminhos para não ser apenas mais um seguidor do
pensamento tradicional.

O método Da Vinci de inventar

Para criar seu método, Leonardo da Vinci se baseou na experimentação, na curiosidade e na habilidade de
se admirar com fenômenos geralmente ignorados após a infância.
Em linguagem técnica, Da Vinci elaborou uma abordagem empírica para a compreensão da natureza
que antecipou em mais de um século o método desenvolvido por Francis Bacon e Galileo Galilei.
Surpreendente, não? Pois é, ele escreveu que a intenção era consultar a experiência primeiro, para depois
demonstrar o por quê tal fenômeno ocorre dessa forma.
Segundo Walter Isaacson, até ter doze anos, a vida que o prodígio da humanidade levava em Vinci era muito
tranquila, apesar de toda a complexidade em fazer parte de uma família enorme.
Contudo, em 1464 foi diferente: sua madrasta e seu avô faleceram exatamente na época que Leonardo estava
chegando à idade em que precisava aprender o ofício.
Durante quase toda a sua carreira ele passou em Florença, Milão e Roma, ou seja, grandes centros
de criatividade e comércio. Neste tempo, ainda, ele era geralmente rodeado por estudantes, colegas e
patronos.

Qual é a sexualidade de Leonardo da Vinci e sua repercussão?

Nem tudo na vida são flores, até mesmo para um dos maiores gênios da História. Envolvido em polêmica da
época, uma semana após completar 24 anos, em abril de 1476, Leonardo da Vinci foi acusado anonimamente
de praticar sodomia com um prostituto.
Isso aconteceu na mesma época em que seu pai teve um filho legítimo que poderia se tornar seu herdeiro.
Mas, as acusações foram retiradas por ausência de testemunha e pelo caráter de anonimato.
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Segundo Walter Isaacson, Leonardo se sentia atraído por homens e, ao contrário de Michelangelo, artista e
arquiteto contemporâneo, parecia não se incomodar com isso.
O renascentista Da Vinci encarava sua sexualidade com maturidade. Não fazia esforço para esconder isso
ou proclamar tal característica, mas provavelmente contribuiu para que não se sentisse uma pessoa
convencional.
Um dos primeiros companheiros do florentino foi um jovem músico de Florença chamado Atlante
Migliorotti, a quem ensinou a tocar lira. Leonardo o desenhou e o descreveu como um retrato de Atlante
erguendo o rosto e com o corpo inteiro de um menino nu, visto de costas tocando uma lira.
Já seu companheiro mais sério e duradouro que se mudou para a sua residência em 1490 tinha aparência
angelical e uma personalidade diabólica. Isso lhe rendeu o apelido de Salai, o diabinho.
A sodomia era considerada um crime na época e Leonardo viria a descobrir de maneira dolorosa, sendo às
vezes penalizado. Também, atos homossexuais eram considerados pecados pela Igreja, sendo que uma bula
papal de 1484 comparava a sodomia ao “encontro carnal com demônios”.

Como foi a trajetória de vida de Leonardo da Vinci?

Leonardo da Vinci, como um bom polímata, não distinguia arte da ciência nem vida do mundo, ele tinha
a visão global das coisas. Ele buscava entender como e por que estas coisas se comportam para depois
explicá-las e retratá-las de diversas maneiras.
É de pasmar, não é mesmo? Com seus feitos, o gênio ensina a importância de conectar as humanidades à
ciência.
Ele amava as duas sem fazer muita distinção. Por exemplo, quando ele estava pintando o sorriso de Mona
Lisa ele ajudou a configurar os lábios humanos para descobrir como os nervos e músculos trabalham.
Sua criatividade e inovação, também, se deu a partir da engenharia e ciência, bem como da arte na área de
humanas. Isto, realmente, fez com que fizesse dele o gênio mais criativo da História.
Ainda, Leonardo da Vinci trabalhou como engenheiro militar e pintor para diversas autoridades e artistas da
época como Verrocchio, César Bórgia, Luís XII e Francisco I.
Em 1503, ele começou a pintar Mona Lisa, na qual trabalhou pelo resto da vida. Foi o artista mais
proeminente pelo uso da técnica do sfumato que gera gradientes suaves entre as tonalidades.

O que Leonardo da Vinci registrava em seus cadernos?

Para o biógrafo Walter Isaacson, devido a sua descendência de uma longa linhagem de tabeliães, Leonardo
da Vinci tinha um talento inato para manter seus registros. Um pouco depois de sua chegada a Milão, ele
deu início a tal prática que exerceu com regularidade.
Ele registrava cenas interessantes em seus cadernos, principalmente aquelas envolvendo pessoas e
emoções. Costumava andar com um caderninho pendurado no cinto.
Observava constantemente, fazendo anotações e analisando circunstâncias e comportamentos das pessoas
ao seu redor.

Do caderno à tela

Leonardo da Vinci amava escrever e pintar. Walter Isaacson diz que mesmo seus registros de pensamentos
passageiros e esboços pouco refinados serviam aos saltos da imaginação de Leonardo.

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Visão geral do livro
Quando queria pintar a imagem de alguém, ele seguia alguns passos:

1. Considerava a posição social da pessoa;


2. Selecionava as emoções que ela devia representar;
3. Ia aos lugares onde sabia que pessoas com tais características se reuniam;
4. Observava detalhadamente os rostos, as atitudes, os vestuários e os gestos;
5. Registrava no caderninho que sempre carregava no cinto quando encontrava o que tinha ido procurar;
6. Esboçava pinturas.

Cadernos e folhas maiores

Segundo Walter Isaacson, tanto os caderninhos pendurados no cinto quanto as folhas maiores do ateliê de
Leonardo da Vinci, se tornaram repositórios de todas as suas obsessões.
Como engenheiro, ele aperfeiçoou as próprias habilidades técnicas, desenhando mecanismos que via ou
imaginava;
Enquanto artista, fazia rascunho de suas ideias e fazia esboços de pinturas;
Como produtor de espetáculos, fazia croquis para figurinos, criava engenhos para mover palcos e cenários,
além de escrever fábulas para encenação e textos espirituosos para interpretação.

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Outros livros sobre Criatividade

Ed Catmull, autor do livro "Criatividade S. A.", conta suas experiências como presidente e cofundador
da Pixar, mostrando os segredos da criatividade para atingir o sucesso.

Stephen Hawking escreveu a sua autobiografia “Minha Breve História” mostrando a importância da
resiliência na sua trajetória de vida e o alcance da genialidade na ciência e na física.

Por fim, no livro “Todos são Importantes”, Bob Chapman e Raj Sisodia exploram como os verdadeiros
líderes devem continuamente estudar para se desenvolver e desenvolver aqueles ao seu redor.

Certo, mas como posso ser como Leonardo da Vinci?

No decorrer da biografia de Leonardo da Vinci são mostrados diversos meios que ajudam na busca pelo
conhecimento:

• Paixão: ele tinha tanto fascínio pelo que fazia que às vezes esse entusiasmo se tornava obsessivo;
• Curiosidade: independente da especificidade, Leonardo tinha interesses plurais, não se limitando a um
nicho de conhecimento;
• Observação: ele fazia uma lista todos os dias do que queria observar;
• Imaginação: o toscano tinha tanta fertilidade nas suas ideias que flertava com a fantasia.

No fim das contas, Leonardo da Vinci prova que essas características são essenciais para ser um gênio e ter
uma mente brilhante, mesmo sem estudo regular!

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