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"Resumo sobre Mona Lisa

A Mona Lisa é uma pintura de Leonardo da Vinci, sendo uma das obras de arte mais famosas do mundo.

Leonardo da Vinci produziu Mona Lisa entre os anos de 1503 e 1506.

Essa pintura traz uma mulher de perfil com um olhar sereno e um sorriso tímido.

Acredita-se que a mulher pintada na obra seja Lisa del Giocondo, esposa de um rico comerciante florentino
e vizinha de Leonardo da Vinci.

Atualmente, a pintura está exposta no Museu do Louvre.

História da obra Mona Lisa


A Mona Lisa é, muito provavelmente, a obra de arte mais famosa da história ocidental, atraindo uma
multidão que deseja visualizar a obra de perto e tirar uma foto dessa pintura. O autor desta pintura foi o
italiano Leonardo da Vinci, um dos grandes intelectuais do Renascimento.

A obra de da Vinci fica exposta no Museu do Louvre, localizado em Paris, França. O sucesso dessa obra é
tão grande que esse museu recebe anualmente milhões de pessoas. Em 2019, antes da pandemia de
covid-19, o museu recebeu quase 10 milhões de visitas no ano. Em 2021, esse número se reduziu
drasticamente e o museu foi visitado por quase 3 milhões de pessoas.

Muitas dessas pessoas vão ao museu atraídas pela Mona Lisa. Os historiadores afirmam que a pintura foi
produzida por Leonardo da Vinci entre os anos de 1503 e 1506, em Florença, mas ele seguiu fazendo
pequenos retoques na obra até por volta de 1517.

O quadro apresenta uma mulher de perfil que está em uma pose com braços apoiados. Essa mulher
apresenta também um olhar sereno e um sorriso tímido. Ao fundo a paisagem traz montanhas — cujos
cumes possuem neve —, uma estrada e algo que parece ser um rio ou um lago.

O nome mais popular dessa pintura é mesmo Mona Lisa, mas também há um nome alternativo: A Gioconda
ou La Gioconda, no italiano, e La Joconde, no francês.

A pintura em si tem dimensões normais: 77 centímetros de altura por 53 centímetros de largura e foi levada
para a França por da Vinci quando ele se mudou para esse país. Essa mudança se explica porque o artista
renascentista foi contratado para trabalhar na corte francesa. Lá ele vendeu a pintura para Francisco I, rei da
França, entre os anos de 1515 e 1547. Acredita-se que o rei francês tenha pagado cerca de 4000 táleres de
ouro, uma quantia bastante elevada.

Uma vez estabelecida na França, a Mona Lisa foi guardada em diferentes locais. Primeiramente, a obra foi
guardada no Castelo de Fontainebleau; depois, foi colocada no Palácio de Versalhes. Ficou também um
período curto no Palácio de Tulherias e, finalmente, foi posta em exposição no Louvre.

Quem foi a Mona Lisa na vida real?


A identidade da mulher presente na pintura é um dos assuntos que movem aqueles que estudam essa obra.
A versão mais popular é a que aponta que a mulher na pintura era Lisa del Giocondo. Essa teoria se escora
no relato de um biógrafo de da Vinci do século XVI.

Esse biógrafo foi Giorgio Vasari e ele escreveu que a mulher na obra era Lisa del Giocondo, esposa de
Francesco del Giocondo, um comerciante muito rico de Florença que trabalhava com a venda de seda. Eles
seriam vizinhos de da Vinci e teriam encomendado a obra como celebração pelo nascimento do segundo
filho do casal.

O nome da obra, inclusive, é uma referência a essa mulher, uma vez que Mona vem de madonna, palavra
do italiano usada para referir-se de maneira formal e educada a uma mulher. Lisa é o nome da mulher
mencionada acima, portanto Mona Lisa. O nome alternativo da pintura também seria uma referência a ela, já
que ela era conhecida como Lisa del Giocondo.

As outras teorias que tratam sobre a personalidade da mulher na pintura de da Vinci dizem que ela poderia
ser um autorretrato de da Vinci, mas com ele usando roupas femininas. A terceira hipótese fala que a mulher
na pintura seria Isabel de Aragão, duquesa de Milão, a qual ficou conhecida por financiar artistas no período
renascentista, incluindo o próprio da Vinci.

Roubo de Mona Lisa


Até o começo do século XX, a Mona Lisa não era uma pintura muito famosa e atraiu pouca atenção na
exposição do Louvre. Um acontecimento marcou a trajetória dessa obra: a pintura foi roubada do Louvre em
21 de agosto de 1911. A equipe de segurança só notou o desaparecimento da obra mais de 24 horas depois
de seu sumiço.

O caso gerou uma enorme repercussão e as investigações da polícia levaram a polícia a suspeitar do poeta
Guillaume Apollinaire. O poeta chegou a ser preso e foi mantido na cadeia por uma semana até que foi solto
porque foi concluído que ele não teve envolvimento com o crime. O depoimento do poeta levou a polícia
também a convocar Pablo Picasso para um interrogatório.

A polícia também não encontrou provas que incriminavam Picasso e as investigações seguiram
inconclusivas durante um longo período. Em 1913, a polícia italiana recebeu uma denúncia de que alguém
estava tentando vender clandestinamente o quadro de da Vinci. A denúncia levou a polícia a descobrir que o
ladrão da Mona Lisa havia sido Vicenzo Peruggia.

Esse homem era um italiano que já tinha trabalhado no Louvre e teria agido movido por um sentimento
nacionalista. Ele alegou que a Mona Lisa deveria pertencer ao país de origem da obra, a Itália, e por isso
decidiu roubá-la. Peruggia ficou mais ou menos 1 ano preso e, em 1914, a Mona Lisa foi reintegrada ao
acervo do Louvre. A repercussão do caso deu fama internacional para a pintura de da Vinci."
Um pouco da história do David de Michelangelo
A história do David começa com um bloco da pedra levado até Florença de barco através
do Mediterrâneo e do Rio Arno, da pedreira Fantiscritti de Carrara, este bloco foi
conservado por os anos esperando para ser esculpido. Na metade do século XV, os
diretores da Ópera do Duomo e os dirigentes da ‘Arte della Lana’ de Florença realizaram
um projeto ambicioso que consistia em esculpir doze figuras para decorar o exterior da
Catedral de Santa Maria del Fiore, hoje conhecida como Duomo de Florença.

Este bloco de mármore de 5,50m foi chamado de "o gigante", depois que Agostino di
Duccio e Antonio Rosselino tentaram, sem sucesso, esculpi-lo em 1460, tornando-o
inadequado para fazer parte do projeto e caindo novamente no esquecimento em um
armazém qualquer.

No início do século XVI o projeto foi retomado cogitando nomes de artistas da época
como Andrea Sansovino, Leonardo de Vinci e Michelangelo Buonarroti. Em 1501, a Ópera
do Duomo de Florença encomendou oficialmente o projeto a Michelangelo, provocando
tamanho interesse que o gênio se isolou para realizar a escultura. Michelangelo esculpiu
o David entre setembro de 1501 e maio de 1504, tendo como resultado este ícone do
Renascimento com dimensões e proporções enormes. O David mede pouco mais de 5
metros de altura e pesa mais de cinco toneladas.

O David é considerado o ápice do trabalho escultural de Michelangelo.

Onde encontra-se o David de Michelangelo?


O David de Michelangelo encontra-se atualmente na Galeria da Academia de Belas Artes
de Florença e definitivamente é uma parada imperdível durante a sua visita a esta cidade
maravilhosa. A Galeria da Academia está muito próxima da monumental Piazza del
Duomo. Em 1910, o David ficava na Piazza della Signoria, a céu aberto, e foi transferido
para a Galeria da Academia para evitar a sua deterioração. O David que atualmente
vemos nesta praça é uma cópia do original.

"Michelangelo foi um artista italiano, considerado um dos grandes representantes do Renascimento durante
o século XVI. Ao longo de sua vida, atuou como escultor, pintor, arquiteto e ainda foi poeta amador, mas a
grande paixão de Michelangelo foi mesmo a escultura, por meio da qual parte de seus principais trabalhos
foram realizados.

Entre as obras de destaque produzidas por Michelangelo no campo da escultura estão Pietà, de 1499, e
Davi, produzida entre 1501 e 1504. No campo da pintura, destacam-se os afrescos que ele produziu no teto
da Capela Sistina, a pedido do papa Júlio II, entre os anos de 1508 e 1511"
"Resumo sobre Michelangelo
Michelangelo foi um artista italiano conhecido por ser um dos grandes nomes do Renascimento.

Foi escultor, pintor, arquiteto e poeta amador. Michelangelo, contudo, tinha preferência pela escultura.

Nasceu na família Buonarroti, uma família de boa condição financeira. Além disso, foi financiado durante
anos pelos Médici, em Florença.

Pietà e Davi são as esculturas mais conhecidas de Michelangelo.

Os afrescos no teto da Capela Sistina são as pinturas mais populares desse artista.

"Michelangelo foi um artista italiano, considerado um dos grandes representantes do Renascimento


durante o século XVI. Ao longo de sua vida, atuou como escultor, pintor, arquiteto e ainda foi poeta amador,
mas a grande paixão de Michelangelo foi mesmo a escultura, por meio da qual parte de seus principais
trabalhos foram realizados.

Entre as obras de destaque produzidas por Michelangelo no campo da escultura estão Pietà, de 1499, e
Davi, produzida entre 1501 e 1504. No campo da pintura, destacam-se os afrescos que ele produziu no teto
da Capela Sistina, a pedido do papa Júlio II, entre os anos de 1508 e 1511"

"Resumo sobre Michelangelo


Michelangelo foi um artista italiano conhecido por ser um dos grandes nomes do Renascimento.

Foi escultor, pintor, arquiteto e poeta amador. Michelangelo, contudo, tinha preferência pela escultura.

Nasceu na família Buonarroti, uma família de boa condição financeira. Além disso, foi financiado durante
anos pelos Médici, em Florença.

Pietà e Davi são as esculturas mais conhecidas de Michelangelo.

Os afrescos no teto da Capela Sistina são as pinturas mais populares desse artista.
A Escola de Atenas (Scuola di Atenas, no original) é considerada uma das
obras mais célebres de Rafael Sanzio, ou Rafaello, um dos grandes gênios
da Alta Renascença italiana.

A pintura de largas dimensões (5 m x 7,7 m) foi produzida entre os anos de


1509 e 1511, por encomenda do Vaticano, e se encontra na Stanza della
Segnatura, a biblioteca que pertencia ao Papa Júlio II.

Estamos perante um dos quatro afrescos localizados na saleta da Stanza


della Segnatura que serviam de representação para as diferentes formas
de conhecimento. Aqui, o foco está na Escola de Atenas, mais conhecida
como Academia de Platão, um dos pontos altos da vida intelectual da
Grécia Antiga.

Trata-se, assim, de uma homenagem à Filosofia que revela a influência e a


revalorização do pensamento clássico em vigor durante este período.
Nos outros afrescos, encontramos referências à Teologia, à Poesia e ao
Direito.

Dispostas numa perspectiva sem falhas, como se fossem atores


posicionados, a pintura apresenta cerca de sessenta figuras que se cruzam
e discutem as suas teorias, representando algumas das mentes mais
brilhantes da Grécia Antiga.

Importância e significado da obra

Uma obra majestosa e repleta de detalhes fascinantes, A Escola de Atenas


reúne alguns dos maiores pensadores da Antiguidade, que viveram e
produziram em épocas bastante distintas.

Aqui, eles são colocados todos no mesmo tempo e espaço, como se


tivessem convivido entre si e dialogassem, trocando visões acerca do
mundo e da própria filosofia.

A imagem poderosa transmite uma ideia de continuidade, como se os


preceitos destes sábios não existissem isolados uns dos outros, mas
funcionassem em rede e partissem de uma mesma matriz (centrada em
Platão).

O afresco se tornou uma das obras-primas de Rafael Sanzio,


representando a procura da verdade e o amor pelo conhecimento
enquanto motores da mudança e da evolução humana.

Inspirada na herança cultural da Grécia Antiga, A Escola de Atenas


recupera temas e formas do imaginário clássico, cumprindo assim um
dos principais objetivos da pintura renascentista.

Rafael Sanzio e o contexto histórico da criação

Rafael Sanzio (1483—1520) foi um dos grandes nomes da Renascença


italiana, ao lado de artistas estratosféricos como Michelangelo e Leonardo
da Vinci. Ainda durante a infância, ele se tornou aprendiz do pintor Pietro
Perugino e aos 17 anos já era considerado um mestre.

Aos 25 anos, Rafael foi contratado pelo Papa Júlio II para produzir obras
para o Vaticano, algo que aumentou exponencialmente a sua fama e fez
com que ficasse conhecido como o "Príncipe dos Pintores".
A Criação de Adão uma história através da imagem, capturando o instante
no qual a vida humana está prestes a começar.

A representação de Deus

Deus, do lado direito, está representado como um homem mais velho, de


barbas e cabelos brancos, símbolos de sabedoria, mas envergando uma
forma física jovem e vigorosa. O artista toma por base os relatos bíblicos
que descrevem a sua fisionomia.

Está envolto num manto, onde carrega os seus anjos. Com o braço
esquerdo, abraça uma figura feminina, normalmente interpretada como
sendo Eva, a primeira mulher, que ainda não foi criada e espera nos céus,
junto do Pai.

A representação de Adão

Adão, do lado esquerdo, é um homem jovem e está sentado num prado,


com o corpo dobrado, numa posição lânguida, como se tivesse acabado de
acordar.

Ainda sem forças, estende a mão em direção à imponente figura de Deus,


esperando que Ele se aproxime para lhe transmitir a vida.

Os dedos quase se tocam

No centro, estão os dedos indicadores de ambos, com um pequeno


espaço entre si, realçado pelo vazio na pintura que não deixa nenhuma
distração para o olhar de quem observa.

O braço de Adão está dobrado e o seu dedo caído, sinais de fraqueza do


homem, por oposição à postura de Deus, com o braço estendido e o dedo
esticado, sublinhando o gesto do seu poder criador.

Os membros são simétricos, têm uma constituição muito parecida, fazendo


referência à passagem bíblica "Deus criou o homem à sua imagem e
semelhança" (Gênesis, 1:27).
Assim, através desta simetria, Michelangelo estabelece um equilíbrio entre
os dois lados do afresco, entre a figura divina e a figura humana.

Note-se também a antecipação, o compasso de espera ao qual a imagem


nos conduz; embora muito próximos, os dedos não chegam a se tocar
realmente.

Anatomia humana e possível mensagem subliminar

Outra interpretação mais recente, apontada por alguns estudiosos, é de


que as dobras do manto criam o exato formato de um cérebro humano,
no centro do qual está Deus.

Esta teoria foi pela primeira vez formulada, em 1990, por um cirurgião
americano que depois de visitar o Vaticano partilhou a sua descoberta com
o resto do mundo.

Na imagem estariam representadas as diferentes partes do cérebro (lobo


frontal, nervo ótico, glândula pituitária e cerebelo), o que parece possível, já
que o artista tinha vastos conhecimentos de anatomia.

O pensamento da época contribui para esta hipótese, porque colocava o


Homem no centro de tudo e valorizava suas descobertas científicas e
filosóficas. Assim, o toque de Deus em Adão poderia ser interpretado como
símbolo do racionalismo.
A Primavera, também conhecido como Alegoria da Primavera, é um quadro
do pintor renascentista Sandro Botticelli. A pintura utiliza a técnica de
têmpera sobre madeira. Pintado no ano 1482, o quadro é descrito na
revista "Cultura e Valores" (2009) como "um dos quadros mais populares
na arte ocidental". É também, segundo a publicação "Botticelli, Primavera"
(1998), uma das pinturas mais faladas e mais controversas do mundo".
Enquanto a maioria dos críticos concordam que a pintura retrata um grupo
de figuras mitológicas num jardim (alegoria para o crescimento exuberante
da Primavera), outros dão sentidos diferentes à obra, sendo, por vezes,
citado para ilustrar o ideal de amor neoplatônico.

A história da pintura não é muito conhecida, porém, parece ter sido


encomendada por um membro da família Medici. É provável que Botticelli
se tenha inspirado nas odes de Poliziano para realizar esta obra. As outras
fontes são da Antiguidade: os Faustos de Ovídio e De rerum natura de
Lucrécio. Desde 1919 que a pintura faz parte da colecção da Galeria Uffizi
em Florença, Itália.
A Última Ceia é uma das obras mais emblemáticas do pintor renascentista Leonardo da
Vinci (1452-1519).

Nela, o artista retrata a última ceia de Jesus Cristo ao lado de seus apóstolos, momentos
antes dele ser crucificado.

O afresco se encontra na Igreja e Convento Santa Maria Delle Grazie, em Milão, Itália. Ao lado
da Mona Lisa esta é uma das obras mais famosas de Leonardo da Vinci.

Até hoje é uma das mais estudadas por especialistas, uma vez que contém diversas
mensagens subliminares.

História da Obra
A Última Ceia foi produzida entre os anos de 1495 e 1498. O trabalho foi encomendado pelo
Duque de Milão, Ludovico Sforza, para adornar a parede da Igreja de Santa Maria Delle
Grazie.

Da Vinci passou três anos de sua vida dedicada a ela, que é considerada uma das obras
mais importantes da humanidade. Ele utilizou as técnicas associadas ao afresco e têmpera.

Na técnica tradicional a tinta é colocada sobre uma parede umedecida. Diferente disso,
Leonardo decidiu inovar, e aplicou a tinta numa superfície seca. Porém, a escolha dessa
nova técnica resultou numa deterioração mais acelerada da obra.

Com o passar do tempo, o painel sofreu grandes deteriorações, sobretudo por ataques
ocorridos na Segunda Guerra Mundial. Diante disso, ela foi restaurada diversas vezes.

Segundo a Bíblia, a obra retrata o momento em que Jesus revela seu traidor. A passagem é
de João 13:21:

“Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na


verdade vos digo que um de vós me há de trair.
Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava.
Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de
Jesus.
Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem
ele falava.
E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?
Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o
deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
E, após o bocado, entrou nele Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o
depressa.
E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe
dissera isto.”

Análise da Obra
Com grande realismo, simetria e perfeição, Da Vinci usou a técnica do ponto de fuga, que
causa profundidade na obra. Essa técnica esteve muito difundida no Renascimento, sendo
uma das suas principais características.

Jesus está no centro da mesa e em cada lado da figura estão seis de seus apóstolos,
totalizando os doze: Pedro, João, Tiago (filho de Zebedeu), Tiago (Filho de Alfeu), André,
Mateus, Bartolomeu, Simão Zelote, Felipe, Tomé, Judas Tadeu e Judas Iscariotes.

Na extensa mesa encontram-se água, vinho, laranja, pão e peixe. No entanto, o Santo Graal, o
cálice sagrado de Jesus, não aparece, embora seja um artefato importante na cena.

A despeito de ter sido um retrato do momento em que Jesus aponta seu traidor (Judas
Iscariotes), no rosto dele podemos notar certa serenidade.

Já em relação aos apóstolos podemos ver o oposto, ou seja, uma indignação e desordem.
Isso é perceptível pelos gestos e movimentos de cada um deles.

Sendo assim, e mediante grande maestria do artista, Da Vinci conseguiu revelar todas as
reações emocionais e físicas de cada um dos personagens.
Sandro Botticelli (1445-1510) foi um pintor renascentista e desenhista italiano.

É considerado um dos pintores mais conhecidos e aclamados da Itália e chegou a ser


convidado para participar das obras da Capela Sistina, em Roma.

Botticelli é autor de importantes obras como: A Primavera, O Nascimento de Vênus e a


Adoração dos Magos.

Biografia
Alessandro di Mariano Vanni Filipepi nasceu em Florença em 1.º de março de 1445. Caçula
de cinco filhos, foi apelidado por um irmão mais velho de Sandro Botticelli, que significa
"pequeno barril de vinho".

Reconhecido pela sagacidade e rapidez, Sandro era filho de um curtidor. Recebeu


treinamento para ourives, mas atuou muito cedo no estúdio do pintor renascentista
florentino Fra Filippo Lippi (1406-1469), em Florença, de quem foi discípulo.

O estilo de Lippi, um dos mais importantes pintores da época, é evidenciado na maior parte
da obra de Botticelli.

Por meio de Lippi, Botticelli apreendeu a técnica da perspectiva linear e o uso de cores
pálidas e ressonantes muito usadas nas obras do renascentista.
Também sofreu influência de Antonio Pollaiuolo (1433-1498) e Andrea del Verrocchio
(1435-1488) em 1460.

Inquieto e rápido, Botticelli abriu a própria oficina quando tinha somente 25 anos. Ali, ele
aplicou o neoplatonismo – de influência platônica – reunindo ideias pagãs em figuras
pertencentes ao cristianismo.

Contava com muitos aprendizes que completavam seu trabalho e, assim, teve a capacidade
de produzir em grande escala.

A tristeza e melancolia eram a marca de seu trabalho. Em muitas de suas pinturas, a figura
feminina é retratada de maneira imponente.

As obras seduziram a importante e influente família Médici, de quem recebeu financiamento


e grandes somas de dinheiro.

Por meio dos Médici foi convidado pelo Papado para participar da pintura da Capela Sistina.
Realizou o trabalho juntamente com artistas como Pietro Perugino (1446-1523), Domenico
Ghirlandaio (1449-1494) e, depois, Michelangelo (1475-1560).

Sete retratos papais e três áreas foram pintadas pelas mãos de Botticelli. Foi vítima de
perseguição por parte da Igreja e teve muitas pinturas consideradas ímpias queimadas em
fogueiras.

O mesmo destino teve o amigo que o influenciou na velhice, o monge Girolamo Savonarola
(1452-1498). Ele foi queimado na fogueira por seu discurso impetuoso tratando sobre a ira
de Deus.
Sandro Botticelli (1445-1510) foi um pintor renascentista e desenhista italiano.

É considerado um dos pintores mais reconhecidos e aclamados da Itália e chegou ser


convidado para participar das obras da Capela Sistina, em Roma.

Botticelli é autor de importantes obras como: A Primavera, O Nascimento de Vênus e a


Adoração dos Magos.

Biografia
Alessandro di Mariano Vanni Filipepi nasceu em Florença em 1.º de março de 1445. Caçula
de cinco filhos, foi apelidado por um irmão mais velho de Sandro Botticelli, que significa
"pequeno barril de vinho".

Reconhecido pela sagacidade e rapidez, Sandro era filho de um curtidor. Recebeu


treinamento para ourives, mas atuou muito cedo no estúdio do pintor renascentista
florentino Fra Filippo Lippi (1406-1469), em Florença, de quem foi discípulo.

O estilo de Lippi, um dos mais importantes pintores da época, é evidenciado na maior parte
da obra de Botticelli.

Por meio de Lippi, Botticelli apreendeu a técnica da perspectiva linear e o uso de cores
pálidas e ressonantes muito usadas nas obras do renascentista.
Também sofreu influência de Antonio Pollaiuolo (1433-1498) e Andrea del Verrocchio
(1435-1488) em 1460.

Inquieto e rápido, Botticelli abriu a própria oficina quando tinha somente 25 anos. Ali, ele
aplicou o neoplatonismo – de influência platônica – reunindo ideias pagãs em figuras
pertencentes ao cristianismo.

Contava com muitos aprendizes que completavam seu trabalho e, assim, teve a capacidade
de produzir em grande escala.

A tristeza e melancolia eram a marca de seu trabalho. Em muitas de suas pinturas, a figura
feminina é retratada de maneira imponente.

As obras seduziram a importante e influente família Médici, de quem recebeu financiamento


e grandes somas de dinheiro.

Por meio dos Médici foi convidado pelo Papado para participar da pintura da Capela Sistina.
Realizou o trabalho juntamente com artistas como Pietro Perugino (1446-1523), Domenico
Ghirlandaio (1449-1494) e, depois, Michelangelo (1475-1560).

Sete retratos papais e três áreas foram pintadas pelas mãos de Botticelli. Foi vítima de
perseguição por parte da Igreja e teve muitas pinturas consideradas ímpias queimadas em
fogueiras.
Principais Características

O Nascimento de Vênus

Inspirada na mitologia romana, Vênus aparece nua no centro da pintura sobre uma grande
concha, que por sua vez, está repousada sobre a água do mar. Observe que Vênus está
banhada de luz exaltando a pureza da alma da deusa.

Mediante traços bem delineados e finamente requintados podemos notar a busca pela
beleza clássica e ideal.

O trabalho de Sandro reúne aspectos da beleza perfeita e divina da deusa. Aqui ela se torna
símbolo da pureza e da renovação. Embora ela esteja nua, o erotismo é deixado de lado, para
dar lugar a uma figura pudica.

No rosto dela notamos ternura e certa serenidade. Seus longos cabelos de cor alaranjada
são segurados por sua mão esquerda que deslizam sobre seu corpo e terminam por cobrir
suas partes íntimas. Já sua mão direita cobre os seios.

De seu lado esquerdo (direito na figura), temos a presença de uma mulher segurando um
manto de estampa floral e que está prestes a cobrir a deusa. Ela representa a deusa Flora,
relacionada com a primavera e de tudo o que floresce.

Do lado direito da Vênus (esquerdo da pintura) temos supostamente duas figuras voando e
levemente cobertos por tecidos que demostram esses movimentos.

Inspirados também na mitologia romana estão o deus alado Zéfiro, personificação do vento
do Oeste, segurando docemente a ninfa Clóris. Enquanto ele assopra com o intuito de
empurrar a deusa para as margens das águas, diversas flores envolvem o casal.

A riqueza de detalhes, o uso das cores claras, a harmonia das formas, a delicadeza dos
movimentos, a serenidade nos olhares e a alusão ao mito de Vênus são as principais
características na obra de Botticelli.

Curiosidade
Na mitologia romana Vênus representa a Deusa do amor, da beleza e da fertilidade. Mulher
de Vulcano, o Deus do Fogo, ela nasceu das ondas do mar na ilha de Chipre. Seu correlato na
mitologia grega é a Deusa Afrodite.

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