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A democratização da escola pública não poderia deixar de
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representar um elemento crucial2, tanto mais que ela “não é
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puro epifenómeno, resultado mecânico da transformação da
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sociedade global, mas factor também de mudança”
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(FREIRE, 1997a, p. 114)
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A escola como organização
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As organizações constituem a forma dominante de Cada organização é limitada por recursos escassos e
instituição da moderna sociedade. São as por isso não pode tirar vantagens de todas as
manifestações de uma sociedade altamente oportunidades que surgem: daí o problema de
especializada e interdependente que se caracteriza determinar a melhor alocação de recursos. A
por um crescente padrão de vida. As organizações eficiência é obtida quando a organização aplica seus
permeiam todos os aspetos da vida moderna e recursos naquela alternativa que produz o melhor
envolvem a participação de numerosas pessoas. resultado”
A escola como organização
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A escola como organização
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Modelos de gestão das escolas
P)-'&.()# *&# ,&"(1)# )2# Mas afirma que nas escolas públicas
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também no que se refere a utilização
dos processos “administrativos”.
Modelos de gestão das escolas
Max Weber
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A Escola como Burocracia vs. Escola como Democracia
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A Escola como Democracia
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Dimensões da par8cipação
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A Escola como Democracia Potencialidades
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comunidade escolar
As Escolas do 1º Ciclo do Município do Cuito como
Democracia Utopia ou realidade?
O Modelo de Gestão das Escolas do 1º Ciclo do
Município do Cuito
v A Escola Pública em Angola é estruturada em função da Lei de base do Sistema de Educação e Ensino, aprovada em
Assembleia Nacional.
v Por outro lado, por questões histórico - culturais o modelo de Gestão parece-nos ter maior incidência na
BUROCRACIA do que na DEMOGRACIA, apesar no entanto dos grandes avanços alinhados para esta direcção,
através da aprovação de múltiplos documentos normativos.
v Além disso, Por outro lado, por questões histórico - culturais o modelo de Gestão parece-nos ter maior incidência na
BUROCRACIA do que na DEMOGRACIA, apesar no entanto dos grandes avanços alinhados para esta direcção,
através da aprovação de múltiplos documentos normativos mas sim do município e muitas vezes do Ministério, da
mesma forma que os programas são elaborados a nível central, não obedecendo às particularidades individuais das
províncias, dos municípios e das respetivas zonas de implementação.
O Modelo de Gestão das Escolas do 1º Ciclo do
Município do Cuito (conclusão)
v Portanto, corroboramos com Soligo & Soligo (2016), mesmo que o discurso favoreça uma gestão democrática para uma
educação emancipadora, a prática revela que a burocracia está bem instalada na gestão escolar, aproximando gestores,
políticas educacionais e produtos deste processo como reprodutores da lógica burocrata.
v A gisa de exemplo, burocrático, consta-nos a rigidez nos organogramas fazendo com que todos os sujeitos do processo
educativo obedeçam a uma hierarquia directa para o exercício das suas funções, partindo estas da Direção Provincial da
Educação, Repartição Municipal da Educação, Coordenação de zona (B), Direção Escolar, Subdireção Pedagógica,
Coordenador de disciplina, chefe de turno e a uma Secção Pedagógica.
v Muitas iniciativas do âmbito local, como os projetos educativos desenvolvidos nas escolas, acabam por serem
frustrados porque as verbas a serem alocadas não dependem da escola, nem da Repartição Municipal de Educação.
Além disso, a nomeação dos directores não é democrática, o que torna os mandatos muito longos e esvaziados de
competitividade e novidade. Pautando muitos mandatos em atitudes que beliscam a boa convivência humana e
baseando-se em atitudes autoritárias.
O Algumas referências
Chiavenato, I. (2004). Introdução À Teoria Geral da Administração. São Paulo: Elsevier Editora.
Costa, J. A. (1996). Imagens organizacionais da Escola. Lisboa: Edições Asa. Costa, J. A. (2003). Imagens
Organizacionais da Escola. Porto: Ediçoes Asa.
Duluc, A. (2000). Liderança e Confiança: Desenvolver o Capital Humano Para Organizaçoes Competitivas.
Lisboa: Instituto Piaget.
Ferreira, N., & Torres, L. (2012). Perfil de Liderança do Diretor de Escola em Portugal: Modos de atuação e
estratégias de Regulação da Cultura Organizacional. RBPAE, 86-11.
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