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Resumo de A Última Tragedia

A tragédia tem sempre duas caras. Uma sinistra para chorar a outra
cômica para rir até às lágrimas pois"rir e chorar são filhos gêmeos do pai
Coração e da mãe Boca".A Última Tragédianão escapa a esta
ambivalência.

Tem também as suas caras tão opostas e tão próximas: a do colonizador


convicto dos seus poderes e a do colonizado à procura dos seus direitos.
Quando giram à volta da figura central Ndani que é suposto de hospedar
um azar encarnam a estatura do Administrador imbuído da sua missão e
armado do chicote "civilizador"; a grandeza do Régulo agarrado ao seu
orgulho e provido de uma malícia desarmante; o ímpeto do Professor em
ruptura com as ilusões da sua adolescência e rearmado pela força de um
amor juvenil.Para além das relações complexas que se tecem entre estes
personagens afirma-se uma outra figura o estilo do romance que faz ver
as cores locais sentir os cheiros da terra até ouvir um sotaque tipicamente
guineense graças a um judicioso e inovador apelo ao criol.

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