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A adoração é a resposta adequada de todos os seres morais e sensíveis a Deus, atribuindo de

maneira agradável toda a honra e valor ao seu Deus Criador precisamente porque ele é digno.
Neste lado da Queda, a adoração humana de Deus responde adequadamente às provisões
redentoras que Deus proporcionou graciosamente. Enquanto toda adoração verdadeira é
centrada em Deus, a adoração cristã não é menos centrada em Cristo. Fortalecida pelo espírito
e em linha com as estipulações da nova aliança, manifesta-se em toda nossa vida, encontrando
seu impulso no evangelho, que restaura nossa relação com nosso Deus Redentor e
consequentemente, também, com nossos companheiros feitos à mesma imagem, nossos
coadoradores. Tal adoração, portanto, manifesta-se tanto na adoração como na ação, tanto no
cristão individual quanto na adoração coletiva, que é a adoração oferecida no contexto do
corpo de cristãos, os quais se esforçam em alinhar todas as formas de sua devota atribuição de
todo valor a Deus com toda a pompa de mandatos da nova aliança e exemplos que levam ao
cumprimento as glórias da revelação precedente e antecipam a consumação.

A adoração é a resposta apropriada da criatura ao Criador. A adoração não cria algo novo; ao
contrário, é uma resposta transparente ao que é um reconhecimento do nosso status de
criatura diante do próprio Criador. 20

Adoramos nosso Deus Criador “precisamente porque ele é digno e mais que maravilhoso.” O
que deve tornar a adoração deleitável para nós não é, em primeira instância, sua novidade ou
sua beleza estética, mas seu objeto: o próprio Deus é incrivelmente maravilhoso, e
aprendemos a nos deleitar nele

A adoração coletiva, então, é a expressão particular de uma vida de adoração perpétua

em se deve pensar que a “adoração” é apenas uma parte do culto — como se cantar e louvar
fossem adoração, não incluindo a pregação. E o “líder de adoração?” Que termo mais
estranho! Isso quer dizer que a adoração termina quando a parte dele acaba?

Quando há um número de adoradores presentes, há uma participação na adoração de forma


mais intensa do que a paixão individual de qualquer um deles quando está sozinho. É do
conhecimento geral que uma multidão é mais cruel do que qualquer pessoa poderia ser
individualmente. Da mesma forma, o prazer de um grupo de amantes da música ouvindo em
conjunto uma sinfonia é mais intenso do que o de um indivíduo sentado sozinho ouvindo a
mesma música. Deus criou o homem de modo que há deleites mais profundos e inspiração
mais intensa na congregação adoradora do que na devoção individual.

Adoração
Ao falarmos sobre adoração temos um desafio pela frente, definir o que
é adoração. Isso acontece pelo fato de adoração ser um termo que de gênesis
a apocalipse (para não falar fora da bíblia), sofreu mutações, ou melhor, foi
entendido de diversas formas ao longo do tempo e em livros diferentes. Mesmo
a palavra em seu sentido original não é cabal na ora de dar uma definição para
o que de fato é adoração. Com base nisso, podemos dizer que adoração é
“uma resposta de louvor, elogio, exaltação e veneração que os salvos em
Cristo dão pela sua graça e misericórdia que foi a eles concedidos” Essa
adoração é centrada no Deus trino, isso é, Pai, Filho e Espirito Santo. E visa a
glorificação desse Deus tri-uno.

Essa adoração vai muito além do culto dominical. Ela é ato tanto
coletivo, como individual. Poderíamos dizer que esses atos são
complementares. Não a adoração que seja só coletiva, assim como uma
adoração não pode ser somente individual. Poderíamos entender dessa forma,
o culto de domingo como um complemento do que já fizemos ao logo da
semana em nossos serviços, faculdade e por onde andamos. Essa é a noção
de Paulo em Rm 12.1-2. Um culto que transcende o ambiente litúrgico.

Outro fator importante sobre adoração, é que não podemos associar


música, ou louvor a sinônimo de adoração. A música é uma forma de adoração
se juntando a outros que estão disponíveis Igreja de Jesus.

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