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Introdução
Começamos nesta aula nosso novo curso para classe de adolescentes: Amando a
Deus no Mundo. Este título é o mesmo nome que intitula o livro do rev. Héber Campos Jr.
(Pastor da Igreja Presbiteriana Aliança em Limeira/SP). Amando a Deus no mundo é
resultado de uma década de trabalho do rev. Héber Campos que concentrou seus estudos
na área de Cosmovisão.
Portanto, nosso curso irá tratar sobre um tema tão atual e que é fruto de uma vida de
labor teológico de um dos nomes mais importantes do presbiterianismo brasileiro na
atualidade. Agora, por que estudarmos este tópico? Amando a Deus no Mundo é um
trabalho sobre Cosmovisão. E Comovisão talvez seja o tema mais relevante na formação
do cristão e suas relações com o mundo em que vive.
De maneira simples e objetiva, cosmovisão se refere a visão de mundo que uma
pessoa possui. Vários temas estão relacionados à cosmovisão. Por exemplo: O que cremos
ser o homem; Qual a origem do Universo; Qual o valor da Vida; Como um cristão deve
relacionar-se a política; Arte; O que entendemos por sexualidade etc;
Veremos ao longo do nosso curso que precisamos ter uma cosmovisão bíblica. E
este é o nosso objetivo com vocês. A partir de um estudo dedicado a este tema
desenvolvermos uma cosmovisão bíblica para que possamos amar Deus no mundo.
Hoje entraremos no capítulo 1 de Amando a Deus no Mundo que possui como título
– O que é Cosmovisão?. Devemos gastar duas aulas neste capítulo.
Cosmovisão e Cristianismo:
Diante desses apontamentos deveriamos pensar “a força daquilo que é socialmente
compartilhado para moldar nossa visão da realidade deveria levar-nos a refletir sobre a
importância da igreja na vida do cristão” (p.21). E por isso, a Igreja possui uma função
ímpar em formar a cosmovisão de uma pessoa.
O rev. Héber Campos Jr. reforça que a Igreja “é instrumento para lapidar a
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perspectiva que o crente tem da vida. Igreja não pode ser um grupo de pessoas que em
grande parte da vida vive de forma independente (‘cada um na sua’). Esse ajuntamento
individualista de pessoas com diferentes cosmovisões não é igreja. É propósito da igreja
possibilitar que pessoas que vêm de contextos diferentes ‘pensem concordemente, no
Senhor’” (Fp 4.2) (p.21).
Ao chegar neste ponto há uma questão que precisamos considerar – Será que nossa
cosmovisão realmente se conforma com a verdade das Escrituras? A verdade é que
provavelmente todos nós em nossa formação como indivíduos assimilamos padrões de
cosmovisões estranhos ao Evangelho.
E em razão da verdade do Evangelho devemos pensar: “se fomos transportados do
império das trevas para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13), se nossa identidade
espiritual foi transformada (2 Co 5.17), então sofremos a maior mudança de cosmovisão e
teremos diferença de perspectiva com descrentes em vários temas. Conhecer as razões por
detrás de posições antibíblicas será muito útil na medida em que buscamos dar razão de
nossa esperança” (1 Pe 3.15) (p.22).
Ainda assim, não há uma cosmovisão cristã única. Possuímos entendimento
diferente sobre questões doutrinárias, litúrgicas, políticas, culturais etc; no meio da Igreja.
Isso é problemático, entretanto, “tais discordâncias revelam que ainda estamos sendo
moldados pelo próprio Espírito para que tenhamos uma perspectiva mais semelhante à do
nosso Deus” (p.22).
no mundo; 3. Nos ajuda a entender porque pessoas têm dificuldade de mudar de opinião
em questões chave; 4. Nos auxilia a compreender porque nem sempre meu proceder
combina com minha confissão de fé.; 5. Nos ajuda a crescer no entendimento de como
devemos expressar nosso amor para com Deus enquanto ainda no mundo (p.24).