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NORMAS TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO

DE DESENHOS EM CAD

SEMICADASTRO E CADASTROS DE REDES


DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
- DRCN -

VERSÃO 2002
Copyright

A COPASA está disponibilizando juntamente com este documento, um conjunto


de rotinas para gerenciamento de layers, gerenciamento de Xdata, verificação de
desenhos e gerenciamento de nomenclatura de arquivos, conforme descrito em
detalhes no item 12 (Software de Apoio - Instalação e Uso) deste documento.
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COPASA - DRCN i
Índice

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1

2. HISTÓRICO E EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL ................................................................. 2


2.1. SOLUÇÕES INTERNAS ......................................................................................................... 2
2.2. ORGANISMOS INTERNACIONAIS............................................................................................ 2
3. PRINCÍPIOS PARA A DEFINIÇÃO DA NORMA .................................................................... 3
3.1. PROCEDIMENTOS DE PRODUÇÃO ......................................................................................... 3
3.2. PROCEDIMENTOS DE ENVIO E RECEBIMENTO ........................................................................ 3
4. AMBIENTE OPERACIONAL.................................................................................................. 4
4.1. HARDWARE ....................................................................................................................... 4
4.2. SISTEMA OPERACIONAL ...................................................................................................... 5
4.3. SOFTWARE DE CAD........................................................................................................... 5
4.4. ESPECIFICAÇÃO ................................................................................................................. 6
5. NOMENCLATURA................................................................................................................. 7
5.1. SEMÂNTICA E SINTAXE ........................................................................................................ 7
5.2. ORTOGONALIDADE ............................................................................................................. 7
5.3. APROVEITAMENTO DE PADRÕES EXISTENTES......................................................................... 8
5.4. USO DE SUBCONJUNTOS ..................................................................................................... 8
6. ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS E ARQUIVOS ..................................................................... 9
6.1. ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS ............................................................................................... 9
6.2. SUBDIRETÓRIO - LOCAL ...................................................................................................... 9
6.3. NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS ....................................................................................... 10
6.3.1. Cidade.................................................................................................................... 11
6.3.2. Descrição ............................................................................................................... 11
6.3.3. Tipo........................................................................................................................ 11
6.3.4. Classe .................................................................................................................... 12
6.3.5. Seqüencial ............................................................................................................. 14
6.3.6. Empresa................................................................................................................. 14
6.3.7. Ano......................................................................................................................... 15
6.4. EXEMPLOS ...................................................................................................................... 15
7. ELEMENTOS GRÁFICOS ................................................................................................... 16
7.1. MODELOS E FORMATOS .................................................................................................... 16
7.2. PROTOTYPE DRAWINGS / TEMPLATES ................................................................................ 16
7.3. CONFIGURAÇÕES - SETUP ................................................................................................ 18
7.4. CORES E TIPOS DE LINHA ................................................................................................. 19
7.5. USO DE ENTIDADES ESPECÍFICAS ...................................................................................... 20
7.6. TEXTO ............................................................................................................................ 20
7.7. HACHURAS (HATCH) ........................................................................................................ 21
7.8. BLOCOS.......................................................................................................................... 22
7.9. XREFS........................................................................................................................... 22
7.10. DIMENSIONAMENTO (DIM)............................................................................................. 23
7.11. GROUPS...................................................................................................................... 23
7.12. ESCALAS E UNIDADES ................................................................................................... 23
8. NOMENCLATURA DE LAYERS .......................................................................................... 24
8.1. AGENTE .......................................................................................................................... 25
8.2. ELEMENTO ...................................................................................................................... 26
8.3. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 27
8.4. STATUS .......................................................................................................................... 28
8.5. ESCALA .......................................................................................................................... 28

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8.6. EXTRA – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ........................................................................ 29
8.7. EXEMPLOS ...................................................................................................................... 30
8.8. GERENCIAMENTO DAS LAYERS .......................................................................................... 30
9. ELEMENTOS NÃO-GRÁFICOS .......................................................................................... 32
9.1. ATRIBUTOS ..................................................................................................................... 32
9.2. XDATA ............................................................................................................................ 32
9.3. XRECORDS...................................................................................................................... 32
9.4. LINK COM BANCOS DE DADOS ........................................................................................... 33
9.5. USO DOS ELEMENTOS NÃO-GRÁFICOS ............................................................................... 33
9.6. BLOCOS DEFINIDOS COM ATRIBUTOS ................................................................................. 34
9.6.1. Pontos Cotados ...................................................................................................... 34
9.6.2. Referências de Nível e Marcos............................................................................... 34
9.6.3. Elementos Hidráulicos............................................................................................ 34
9.6.4. PVs ........................................................................................................................ 35
9.6.5. Conexões ............................................................................................................... 35
9.6.6. Demais Elementos ................................................................................................. 35
9.7. ELEMENTOS DEFINIDOS COM XDATA ................................................................................ 35
9.7.1. Redes de Água....................................................................................................... 35
9.7.2. Redes de Esgoto .................................................................................................... 36
9.7.3. Interceptores, Linhas de Recalque e Emissários..................................................... 36
9.7.4. Rotas de Leitura ..................................................................................................... 36
9.7.5. Pontos de Serviço .................................................................................................. 36
9.7.6. Anotações adicionais nas entidades da Rede de Água ........................................... 37
9.7.7. Demais Elementos ................................................................................................. 38
9.8. BLOCOS DEFINIDOS POR SOFTWARE DE TERCEIROS............................................................ 38
10. CASOS PARTICULARES................................................................................................. 39
10.1. DIGITALIZAÇÃO E VETORIZAÇÃO ..................................................................................... 39
11. ENVIO E RECEBIMENTO DE ARQUIVOS....................................................................... 39
11.1. RECEBIMENTO EM CD-R E EM DISQUETES ....................................................................... 39
11.2. RECEBIMENTO VIA MODEM ............................................................................................ 39
11.3. RECEBIMENTO VIA INTERNET ......................................................................................... 40
11.4. VERIFICAÇÃO ............................................................................................................... 40
11.5. SOFTWARE DE VERIFICAÇÃO ......................................................................................... 41
12. SOFTWARE DE APOIO - INSTALAÇÃO E USO ............................................................. 42
12.1. DESCRIÇÃO ................................................................................................................. 42
12.2. INSTALAÇÃO ................................................................................................................ 42
12.3. INICIALIZAÇÃO .............................................................................................................. 44
12.4. UTILIZAÇÃO DOS COMANDOS ......................................................................................... 47
12.4.1. DARQ - Gerenciamento da Nomenclatura de Arquivos .......................................... 47
12.4.2. LMGR - Gerenciamento da Nomenclatura de Layers.............................................. 49
12.4.3. XMGR - Gerenciamento de Xdata .......................................................................... 52
12.4.4. VDWG - Verificação de Desenhos.......................................................................... 55
12.4.5. Relação dos blocos inclusos no pacote de programas ............................................ 56
12.5. SUPORTE .................................................................................................................... 57
13. CRÉDITOS ....................................................................................................................... 58

14. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ 59

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1. Introdução

O uso de técnicas de CAD (Computer Aided Design - Projeto Assistido por


Computador) expandiu-se rapidamente nos últimos anos, sendo hoje uma prática
comum para a produção de documentação gráfica de projetos.
Em conseqüência disto, a necessidade de transferência de informações em forma
digital - não apenas de desenhos em papel - entre os agentes responsáveis pelas
diversas disciplinas envolvidas no projeto, tornou-se de vital importância.
Em contraste com os modelos, formatos e símbolos, os quais são mais ou menos
padronizados na maioria dos países, as técnicas de gerenciamento de dados em
forma digital estão ainda em seus primórdios.
A falta de padronização neste campo, gera maior dispêndio de esforços por parte
dos órgão receptores na equalização dos arquivos de desenho, do que na própria
análise do projeto em si, demonstrando um sintoma claro da necessidade da
existência de normas e diretrizes que fixem a estrutura dos dados a serem
gerenciados num projeto integrado, gerado via CAD.
O presente trabalho apresenta as normas estabelecidas pela COPASA/DRCN
(Diretoria de Operação Centro Norte) para a apresentação de cadastros
técnicos via CAD, visando tanto sua utilização interna quanto a recepção de
trabalhos contratados de terceiros, possibilitando assim a homogeneidade
requerida para a perfeita integração inter-disciplinar exigida pelos projetos por ela
gerenciados.

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2. Histórico e Experiência Internacional

A preocupação com a padronização para a produção de projetos multi-


disciplinares empregando tecnologia CAD já existe há algum tempo a nível
internacional, podendo ser destacados dois aspectos de abordagem do problema:
soluções internas e soluções propostas por organismos nacionais e internacionais.

2.1. Soluções Internas


Soluções internas seriam aquelas desenvolvidas internamente em uma
companhia ou órgão, levando em conta somente os aspectos relacionados ao seu
dia-a-dia, sem o envolvimento de questões relativas ao intercâmbio entre agentes
externos.
Diversos exemplos podem ser citados, como as grandes montadoras de
automóveis e órgão governamentais de diversos níveis, tais como departamentos
do Estado da Califórnia e a prefeitura de Seattle, nos EUA.

2.2. Organismos Internacionais


Organismos nacionais de diversos países e algumas organizações internacionais
têm publicado “drafts” de trabalhos relativos a padronização de projetos gerados
em CAD, principalmente no concernente à nomenclatura de layers.
A The Task Force on CAD Layer Guidelines, envolvendo quatro associações
profissionais americanas (American Institute of Architects, Consulting Engineer
Council, American Society of Civil Engineers, International Facility Management
Association) e três agências governamentais também americanas ( US Army Corp
of Engineers, Naval Facilities Engineering Command, Departament of Veteran
Affairs), vem desde 1989 emitindo sugestões para a padronização de
nomenclatura de layers, tendo seus trabalhos atualizados em 1994 e 1996, e
sendo amplamente aceita principalmente nas áreas de arquitetura e construção
civil.
A BS (British Standards) apresenta atualmente para discussão e revisão a norma
Proposed BS1192 part 5, que trata da representação de modelos em Sistemas
CAD e a apresentação de informações baseadas nestes modelos.
Ambas as publicações acima e diversas outras em tramitação atualmente, são
fortemente influenciadas ou baseadas na norma ISO DIS 13567 - The Proposed
International Standard for Structuring Layers In Computer Aided Building Design,
apresentada para discussão pública em dezembro de 1996 e revisada em Abril de
1997. A norma é especificamente voltada para a área de construção civil, mas
contém princípios que podem ser adotadas em outras disciplinas.
A norma ISO 13657 está atualmente sendo empregada em projetos piloto em
diversos países, merecendo destaque especial as implementações efetuadas em
empresas da Suécia e da Finlândia, assunto de um estudo publicado pelo Royal
Institute Technology, de Estocolmo, na Suécia.

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3. Princípios para a Definição da Norma

A solução adotada prevê uma solução híbrida, ou seja, um modelo interno de


padronização baseado nos princípios que norteiam as soluções internacionais, em
particular na norma ISO 13657. Neste texto, restrito ao contexto que abrange os
cadastros técnicos.
Esta solução porém é bem mais abrangente, envolvendo todos os aspectos do
desenvolvimento de um projeto multi-disciplinar.
A Norma deve contemplar todas as etapas do desenvolvimento dos trabalhos,
estabelecendo formas únicas de produção, envio e recepção de projetos em meio
digital.

3.1. Procedimentos de Produção


Os princípios para definição de produção podem ser classificados quanto aos
seguintes aspectos:
Ambiente Operacional: definição do hardware, sistema operacional e
software a ser utilizado. Inclui ainda a estrutura
do sistema de arquivos.
Nomenclatura: definição da especificação de todos os
elementos referenciados por nomes, incluindo
diretórios, arquivos, layers, blocos, estilos de
texto e estilos de dimensionamento.
Elementos Gráficos definição de padrões para formatação de
desenhos, traçado, inscrição de textos,
convenção de linhas, cores e plotagem.
Elementos Não-Gráficos: definição dos elementos não-gráficos, isto é,
dados complementares às informações gráficas
contidas no desenho. Inclui especificações,
códigos e link com bases de dados externas.

3.2. Procedimentos de Envio e Recebimento


Os princípios para definição de envio e recebimento podem ser classificados
quanto aos seguintes aspectos:
Processo de Envio: definição dos procedimentos a serem seguidos
para o envio à COPASA de projetos em meio
digital por parte das firmas contratadas.
Processo de Recebimento: definição dos procedimentos a serem seguidos
pela COPASA para o recebimento, análise e
aceitação dos projetos enviados em meio digital
pelas firmas contratadas.

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4. Ambiente Operacional

Ambiente Operacional significa o conjunto composto pelo hardware, sistema


operacional e software específico para o desenvolvimento de uma determinada
tarefa. Estes elementos formam a denominada plataforma de trabalho.
Para a definição de uma plataforma de trabalho, algumas regras são básicas:
• adequação às tarefas
• relação custo/benefício
• base instalada (facilidade de suporte)
• confiabilidade
• estabilidade
• continuidade / upgrade
• padrão de mercado
Uma “regra de ouro” para a definição da plataforma de trabalho - como aliás para
qualquer outro assunto relacionado a informática - pode ser dada em palavras
simples: “fique com a maioria”.

4.1. Hardware
Pela agilidade, facilidade de manuseio, suporte, instalação e expansão, é
recomendada a utilização de estações individuais de trabalho.
Dentro deste universo, apresentam-se como solução, os micro-computadores PC
compatíveis com processadores Intel, as estações de trabalho RISC (tais como
HP, Sun e IBM) e a linha MacIntosh da Apple Computers.
As estações RISC apresentam o melhor desempenho, mas são de custo elevado
e operam normalmente em sistemas UNIX proprietários do fabricante (HP-UX,
Solaris, AIX), sendo talvez super-dimensionadas para a finalidade escopo deste
trabalho.
A linha MacIntosh destaca-se em aplicações gráficas - principalmente na área de
publicidade, editoração e artes - e facilidade de uso, tendo o seu custo sido
bastante reduzido nos últimos anos. Conta porém, com uma pequena base
instalada, não possui facilidade de suporte, sendo talvez inadequado para
aplicações essencialmente técnicas como as de que trata este trabalho.
Levando-se em conta os fatores acima descritos, além de custo, facilidade de
suporte, base instalada e até a cultura já difundida entre os usuários, a escolha
recai sobre os micros PC com processadores Intel.
Os rumos atuais da indústria de hardware indicam ainda que a tendência dos PCs
é tornarem-se tão poderosos quanto as estações RISC e tão amistosos ao usuário
quanto os MacIntosh.
Como configuração básica, seria recomendável:
• CPU Intel Pentium 4 – 1.8 GHz
• 256 MB de memória RAM
• HD (Disco Rígido) de 40 GB
• FD (Disco Flexível) de 3.5” (1.44 MB)
• Unidade de CD-RW para back-up e armazenamento de massa.
• Placa de Vídeo SVGA c/ mínimo de 32MB
• Monitor de Vídeo SVGA c/ tela plana útil de 17 polegadas
• Modem 56 kbps e Placa de Rede 10/100
• Teclado 102 teclas (Internacional)

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4.2. Sistema Operacional
Tendo sido adotado a solução Intel Pentium para hardware, a escolha do sistema
operacional deve ser feita entre os produtos da Microsoft (MSDOS, Windows 3.1,
Windows 98/ME/2000/XP, Windows NT) e os sistemas UNIX para PCs (Linux,
FreeBSD).
Os sistemas UNIX para PCs são amplamente empregados nas comunidades
acadêmicas e científicas mundiais, apresentando bom desempenho e baixo custo,
mas não existe software de CAD em nível profissional escrito para eles.
Entre os produtos Microsoft, o MSDOS e o Windows 3.x (ambos para 16 bits) já
estão superados, não havendo mais sequer suporte tanto para os sistemas quanto
para seus aplicativos.
O Windows NT é sem dúvida o melhor sistema operacional entre os descritos
acima, sendo conhecido como “o sistema operacional de verdade da Microsoft”,
mas é um produto pesado, sendo seu uso indicado em ambientes corporativos
(com a suíte Windows NT Server/Workstation) e não em estações isoladas. O
Windows XP também trouxe melhorias significativas em prol da estabilidade, mas
ainda não alcançou a escala de uso e a compatibilidade com softwares existentes
para o Windows 98.
Como Sistema Operacional, ainda é indicado o Windows 98, da Microsoft, que
ainda apresenta as seguintes vantagens:
• facilidade de uso
• mantém compatibilidade com os demais softwares aqui citados, ao
contrário de seus sucessores Windows ME e XP
• sistema de 32 bits
• suporte para rede embutido no sistema
• suporte a FAT de 32 bits
• nomes de arquivos longos (250 caracteres)
• amplo suporte atual
• facilidade de integração a outros sistemas
• já presente na maioria dos microcomputadores existentes na COPASA

4.3. Software de CAD


Entre os sistemas CAD que se adaptam às soluções definidas para hardware e
sistema operacional, três produtos merecem destaque: o MicroStation da
Intergraph, o AutoCAD da Autodesk Inc. e o IntelliCAD de diversos
desenvolvedores filiados à IntelliCAD Technology Consortium. Sendo este último
um produto baseado no AutoCAD, e por isso de compatibilidade próxima a 100%,
inclusive salva originalmente arquivo do tipo DWG, como o AutoCAD.
Tomando como base a “regra de ouro” citada na abertura deste tópico, além da
capacidade de adaptação a tarefas específicas, facilidade de programação e
sendo o padrão “de facto” para as aplicações CAD no mundo todo, o AutoCAD é
a opção lógica, tendo entretanto o IntelliCAD como opção satisfatória e de menor
custo.
Embora já suplantada pelas versões 2000 e 2002, a versão para o ambiente
Windows 9x mais utilizadada do AutoCAD é a Release 14, um software estável e
que apresenta suporte a diversas tarefas, como :
• tratamento de arquivos raster
• comunicação via Internet
• aplicativos ActiveX
• linguagem VBA

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As versões 2000 e 2001 de qualquer uma das diversas distribuições do IntelliCAD
têm como formato nativo o DWG versão AutoCAD r14. Ou seja, operam e
salvam arquivos DWG gerados em AutoCAD r14, e vice-versa, com altíssimo
grau de compatibilidade.

4.4. Especificação
A especificação do ambiente de trabalho proposto pela Norma, poderia ser
resumida como na Tabela 1, abaixo:

Tabela 1 - Resumo da Especificação

Hardware: PC compatível Intel Pentium


Sistema Operacional: Windows 98
Software de CAD: IntelliCAD ou AutoCAD r14

Nota: Até a data desta publicação, a COPASA ainda deve receber arquivos de
desenho em formato DWG do AutoCAD Release 14. Caso criados no
AutoCAD Release 2000, estes arquivos devem ser exportados (Saveas
R14) com o formato do Release 14 quando do seu envio à COPASA.

COPASA - DRCN 6
5. Nomenclatura

A nomenclatura adotada é fundamental para a Norma, devendo contemplar de


forma coerente tanto a organização externa (nomes de diretórios e arquivos)
quanto interna (“named objects” - layers, estilos, blocos) dos desenhos
representativos de um projeto.
Uma análise das normas existentes e propostas atualmente, demonstra que a
maioria delas carece de uma estruturação bem definida, em função de terem sido
desenvolvidas sobre critérios empíricos ou apenas firmarem situações de uso
corrente.
O presente trabalho, foi desenvolvido fundamentando-se nos princípios que foram
adotados para a ISO 13567, sendo estes:
• separação ente semântica e sintaxe
• ortogonalidade
• aproveitamento de padrões existentes
• possibilidade de uso de definição de subconjuntos

5.1. Semântica e sintaxe


Um dos princípios fundamentais dos projetos de bancos de dados é a clara
separação entre a organização lógica da informação (nível conceitual) e o modo
como esta informação é codificada (nível interno).
A máxima prioridade deve ser dada ao estabelecimento de critérios quanto a
quais informações devem ser usadas, definindo uma estrutura clara, precisa e
com riqueza de detalhes, sem porém incorrer em excessos.
Uma vez estabelecida e semântica, a sintaxe a ser adotada apresenta diversas
alternativas, entre elas:
• numeração seqüencial
• lista alfanumérica com campos livres
• lista alfanumérica com campos fixos
A opção pelas listas alfanuméricas com campos fixos apresenta diversas
vantagens, entre elas a legibilidade, facilidade de manipulação e facilidade de
estabelecimento de subgrupos.
Deve ser citado, porém, que para o gerenciamento de quaisquer grupos
nomeados, tanto externos quanto internos aos desenhos, é recomendável a
adoção de software de interface específico, minimizando a possibilidade de erro
humano.
A COPASA está disponibilizando em conjunto com o presente trabalho um
software com rotinas para gerenciamento de layers e gerenciamento de
nomenclatura de arquivos, conforme descrito em detalhes no item 12 deste
documento.

5.2. Ortogonalidade
Ortogonalidade é o fato de que várias formas de classificação de dados são
independentes umas das outras e podem ser usadas em combinações. Um
exemplo simples seria a classificação de pessoas por data de nascimento, sexo e
local de nascimento. Cada pessoa pode ser classificada de acordo com cada
critério independentemente ou em diversas combinações possíveis.

COPASA - DRCN 7
Para a obtenção da ortogonalidade, cada informações de natureza distinta deve
ser relacionada em partes distintas da denominação, facilitando a extração de
informações segundo diversos critérios.

5.3. Aproveitamento de padrões existentes


Apesar do seu aspecto pragmático, a adoção de padrões existentes traz
normalmente mais prejuízos que dividendos. No caso do presente trabalho, por
tratar-se de uma norma de interesses muito específicos, foram aproveitados
apenas dados estruturais e conceituais, que não interferem no processo de
nomenclatura.
Procurou-se ainda fazer com que a nomenclatura adotada fosse passível de fácil
adaptação ou translação para interfaceamento com outros sistemas.

5.4. Uso de subconjuntos


O sistema de nomenclatura adotado, tanto na sua sintaxe quanto por seguir o
princípio da ortogonalidade, permite a referência de subconjuntos de forma
simples e direta.
Como tanto o sistema operacional (Windows 98) quanto o software de CAD
(IntelliCAD ou AutoCAD) adotado permitem o uso de “wildcards”, processos de
procura e seleção podem ser facilmente implantados.

COPASA - DRCN 8
6. Estrutura de Diretórios e Arquivos

6.1. Estrutura de Diretórios

Figura 1 - Estrutura de
Diretórios

A Figura 1, acima, mostra a estrutura de diretórios proposta.


O diretório principal, PRJ, deve ser criado direto na raiz do drive em uso. Este
diretório principal contém os subdiretórios:
• DOC - contém os arquivos de documentação do sistema.
• LIB - onde serão colocados os arquivos de sistema a serem implementados
(.mn*, .lsp, .dcl, .dll, exe, .arx), além dos arquivos de suporte. Este diretório
deve ser acrescentado à lista de diretórios de procura do software de CAD (v.
Preferences)
• LOCAL - repositório geral dos arquivos de desenho gerados pelos projetos.
Cada localidade terá seus projetos armazenados numa pasta dentro deste
diretório.
• PUB - usado para guardar os elementos com previsão de uso público, como
blocos e templates (prototype drawings), tanto de sistema quanto gerados
pelo usuário. Este subdiretório também deve ser acrescentado à lista de
diretórios de procura do IntelliCAD ou AutoCAD.
• TMP - pode ser usado para a alocação de arquivos temporários de operação
do software de CAD, facilitando os processos de manutenção e depuração do
disco rígido.

6.2. Subdiretório - Local


A Figura 2, abaixo, mostra um exemplo dos subdiretórios (subpastas) dentro da
pasta LOCAL.
O subdiretório correspondente a cada localidade deve ser nomeado com o próprio
nome completo; quando composto por duas ou mais palavras, estas devem ser
separadas por delimitadores do tipo underscore ( _ ).

COPASA - DRCN 9
Figura 2 - Estrutura de
Diretórios Local

6.3. Nomenclatura dos Arquivos

Figura 3 -Estrutura: Nomes de Arquivos

A Figura 3, acima, demonstra a estrutura da nomenclatura dos arquivos, tendo


esta sido criada com base em todos os princípios referidos no tópico anterior. Foi
adotada uma estrutura em lista alfanumérica com campos fixos, separados por
delimitadores (underscore) para facilitar a legibilidade e compatibilidade com
outros sistemas.
A utilização de nomes longos para arquivos é comum entre os usuários de
sistemas UNIX e MacIntosh, e como o Windows 9x permite o seu uso, esta
característica deve ser aproveitada.
A COPASA está disponibilizando em conjunto com o presente trabalho um
software com rotinas para gerenciamento de layers e gerenciamento de
nomenclatura de arquivos, conforme descrito em detalhes no item 12 deste
documento.

COPASA - DRCN 10
6.3.1. Cidade

O campo CIDADE deve conter o código para as localidades, de acordo com o


código numérico respectivo. Esta codificação, já usual na COPASA, garante a
uniformidade na geração e no tratamento dos diversos arquivos existentes de
uma mesma localidade, evitando dúvidas entre distritos e sedes de municípios ou
entre localidades de nomes semelhantes, além de limitar a um tamanho padrão
os nomes dos arquivos, que se tornariam muito longos em vários casos.
Sem a presença deste campo seria ainda impossível garantir o perfeito
funcionamento da rotina de recebimento de arquivos em formato digital, tanto via
disquetes quanto via modem.
Nota: Seu formato é fixado em 9 caracteres. Os desenhos genéricos, tais como
os prototype drawings, devem ter este campo preenchido com 9 traços
(---------).

6.3.2. Descrição

Informação complementar, que define o conjunto do projeto como um todo. Seu


formato é fixado em dois caracteres, devendo der utilizada a codificação
demonstrada na Tabela 2, abaixo:

Tabela 2 - Descrição

Projeto Código
Semi-Cadastro SC
Água AG
Esgoto ES
Padrões PD
Específicos EP

Existe ainda uma situação especial, a dos formatos, blocos de legenda


(titleblocks) e elementos exclusivamente de desenho, criados para os prototype
drawings (templates) da COPASA. Nestes casos, a codificação será a descrita na
Tabela 3 abaixo:

Tabela 3 - Descrição Especial

Projeto Código
Desenho DS

6.3.3. Tipo

O campo TIPO identifica a disciplina na qual se enquadra o desenho. É um


campo fixo com dois caracteres, que deve conter a codificação demonstrada na
Tabela 4 abaixo:

COPASA - DRCN 11
Tabela 4 - Tipo

Disciplina Código
Topografia TP
Básico BS
Estruturas ES
Elétrico EL
Automação AU
Arquitetura AQ
Mecânico MC
Utilidades UT

Para o escopo deste trabalho, o campo Tipo enquadra-se sempre como Básico
(as informações básicas do Cadastro Técnico para a COPASA referem-se a água
e esgoto) ou como Topografia (arruamento, plani-altimétrico, clientes, etc).
Quando um desenho contiver elementos relativos a mais de uma disciplina
simultaneamente, deve ser dado o tipo predominante.
Existem ainda algumas situações especiais, como a dos formatos, desenhos de
uso genérico e digitalizações.
Nestes casos, a codificação será a descrita na Tabela 5 abaixo:

Tabela 5 - Tipos Especiais

Disciplina Código
Formatos FR
Legendas LG
Rascunhos ou não especificados --

6.3.4. Classe

O campo CLASSE é usado para definição específica do desenho dentro da


disciplina a que pertence.
É um campo fixo de três caracteres, que deve ser codificado de acordo com a
Tabela 6, abaixo:

COPASA - DRCN 12
Tabela 6 - Classes

Classe Código
Captação CAP
Elevatória de Água Bruta EAB
Adutora de Água Bruta AAB
Estação de Tratamento de Água ETA
Elevatória de Água Tratada EAT
Adutora de Água Tratada AAT
Reservatório RES
Rede de Distribuição de Água RDA
Booster BST
Estação Elevatória de Esgoto EEE
Estação de Tratamento de Esgoto ETE
Interceptor INT
Rede Coletora de Esgoto RCE
Emissário EMS
Linha de Recalque de Esgoto LRE
Escritório ESC
Oficina OFI
Laboratório LAB
Almoxarifado ALM
Referenciamento REF
Setores Comerciais SET

Nota: No caso específico de prototype drawings e blocos de título, este campo


deve ser preenchido com as letras PS ou MS, conforme o desenho esteja
em Paper ou Model Space, mais o algarismo determinante da
denominação do formato ISO correspondente (A0, A1, A2, A3, A4).

Tabela 7 - Classes para Prototype Drawings

Formato ISO Código (PS) Código (MS)


A1 PS1 MS1
A2 PS2 MS2
A3 PS3 MS3
A4 PS4 MS4

Nota: Os desenhos genéricos ou sem classificação definida devem ter este


campo preenchido com 3 traços (---).

COPASA - DRCN 13
6.3.5. Seqüencial

O campo SEQUENCIAL garante a identidade única de cada desenho, devendo


ser incrementado dentro de cada classe.

6.3.6. Empresa

Identificação da empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto.


É um campo fixo de três caracteres, devendo ser usados acrônimos definidos pela
COPASA, completado com traços quando necessário. A Tabela 8, abaixo,
apresenta a codificação de algumas empresas na data da emissão deste
documento.

Tabela 8 - Empresas

Empresa Código
COPASA COP
ARGON ARG
AMPLAMINAS AMP
BELBA BEL
CTE CTE
ECOPLAN ECO
ENGESOLO ENG
ESSE ESS
FIGUEIREDO FERRAZ FIG
FUNÇÃO FUN
GENESIS GEN
GEOTECH GEO
HELMAR HEL
OLIVEIRA E MARQUES OEM
PENTAGONO PEN
SANAG SAN
SERRA AZUL SAE
TECISAN TCI
TECMINAS TEC
URBE URB
YC Engenharia YCE

COPASA - DRCN 14
6.3.7. Ano

Identificação da data de execução do projeto. Campo fixo com quatro caracteres.

Tabela 9 - Ano

Ano Código
1998 1998
2003 2003

6.4. Exemplos

Tabela 10 - Exemplos

Desenho Significado
---------_DS_FR_---001_COP2002 Desenho, Formato, genérico, seq. 1,
COPASA, 2002
---------_DS_FR_PS1001_COP2001 Desenho, Formato A1, PaperSpace,
seqüencial 1, COPASA, 2001
316990051_SC_TP_RCE001_GEN1998 Cidade de UBÁ, Semi-Cadastro, Topografia,
Rede Coletora de Esgoto, Genesis, 1998
317080105_SC_TP_SET002_COP2001 Cidade de Várzea da Palma, Semi-
Cadastro, Topografia, Setor Comercial 002,
COPASA, 2001

COPASA - DRCN 15
7. Elementos Gráficos

Como Elementos Gráficos, referimo-nos a todos os elementos internos dos


desenhos representativos dos projetos, ou seja, a parte gráfica propriamente dita,
incluindo a definição de padrões para formatação de desenhos, traçado, inscrição
de textos, convenção de linhas, cores e plotagem.

7.1. Modelos e Formatos

O AutoCAD faz uma distinção clara entre modelo - ou seja a representação da


realidade presente ou futura em coordenadas reais (world coordinates) e formato
- ou seja a representação gráfica em papel, referida a coordenadas relativas a
este (drawing sheet coordinates).
O modelo é sempre criado na escala real (1 = 1) em ModelSpace, sendo usado
na representação de quaisquer elementos onde dimensões ou posição relativa
sejam relevantes. Isto se aplica a levantamentos topográficos, projetos de redes
de água e esgoto, estruturas e projetos de arquitetura, por exemplo.
O formato é sempre plotado na escala 1=1, em PaperSpace, usando-se os
comandos MVIEW e ZOOM XP para a correlação de escala dos objetos
representados.

7.2. Prototype Drawings / Templates

A COPASA disponibiliza os prototype drawings (templates), formatos e blocos de


título relacionados nas tabelas abaixo, e que devem ser sempre usados no
desenvolvimento de trabalhos para esta empresa.
Estes desenhos foram elaborados segundo a norma P-COPASA-000/0 quanto a
dimensões e conteúdo, e atendem totalmente à normalização proposta no
presente trabalho.

Tabela 11 - Prototype Drawings e Formatos

Desenho Formato Função Space


ISO
---------_DS_FR_---001_COP2001 - Prototype Model
---------_DS_FR_MS1001_COP2001 A1 Formato Model
---------_DS_FR_PS1001_COP2001 A1 Prototype Paper
---------_DS_FR_MS2001_COP2001 A2 Formato Model
---------_DS_FR_PS2001_COP2001 A2 Prototype Paper
---------_DS_FR_MS3001_COP2001 A3 Formato Model
---------_DS_FR_PS3001_COP2001 A3 Prototype Paper
---------_DS_FR_MS4001_COP2001 A4 Formato Model
---------_DS_FR_PS4001_COP2001 A4 Prototype Paper

COPASA - DRCN 16
A partir da Release 14, o AutoCAD passou a dar um tratamento particular aos
prototype drawings, designados agora como templates. Uma template é apenas
um arquivo comum do AutoCAD salvo com uma extensão particular - dwt - e que
pode ser usado na inicialização de outros desenhos.
As templates fornecidas podem ser instaladas em C:\PRJ\PUB, mas é
recomendável que elas sejam movidas para o diretório de templates gerenciado
pelo AutoCAD, geralmente C:\Arquivos de Programas\AutoCAD R14\Template.
Nesta caso, todos os desenhos podem ser iniciados com a opção "Use a
template" diretamente, sem que haja necessidade de procurar as templates com
a opção "More Files...".
Outra opção, seria manter as templates no diretório C:\PRJ\PUB, e alterar o path
de procura no quadro de diálogo "Preferences" do AutoCAD.
No IntelliCAD, simula-se uma template abrindo o arquivo com o formato já
montado no Paper Space, com viewport definida, salvo no formato .DWG – uma
vez que o IntelliCAD não aceita a extensão .DWT dos templates.

Figura 4 - New Drawing Dialog Box

Os blocos de título relacionados abaixo, contém todos os elementos necessários


para o preenchimento dos carimbos de seus respectivos formatos,

Tabela 12 - Blocos de Títulos

Desenho Formato ISO


---------_DS_LG_PS1001_COP2001 A1
---------_DS_LG_PS2001_COP2001 A2
---------_DS_LG_PS3001_COP2001 A3
---------_DS_LG_PS4001_COP2001 A4
Estes desenhos devem ser instalados no diretório C:\PRJ\PUB.

COPASA - DRCN 17
7.3. Configurações - Setup
Durante a execução dos projetos, cada operador pode definir o ambiente do
AutoCAD da maneira que melhor atenda às suas necessidades, mas por ocasião
da entrega final dos desenhos, estes devem estar configurados de acordo com
as seguintes orientações:

Limits Sempre setados em PaperSpace com os limites


do formato., sendo indiferente no modelo
(ModelSpace). Recomenda-se porém, que sejam
setados com valores compatíveis à visualização
do modelo com o comando ZOOM ALL.
Units Sempre em modo Decimal, com o número de
casas compatível com o modelo representado.
Para topografia, p. exemplo, deve ser 0.000
Angles Sempre em Deg/Min/Sec, com precisão de
0d00'00". A direção (Direction) deve ser East,
Counter-clockwise (default).
Coordinate Systems Sempre em WCS Se utilizado um UCS
diferente, este deve ser nomeado. De qualquer
forma, os desenhos entregues à COPASA
devem estar sempre em WCS.
Ucsicon: Sempre ON.
Coordinate Display: Sempre em continuous updating (COORDS=2).
Grid/Snap/Ortho Os valores destas variáveis pode variar durante
o uso, sendo porém obrigatório o uso do Snap
setado para um valor conveniente e sempre ON
para a confecção de diagramas e posicio-
namento de elementos gráficos em PaperSpace.
Blipmode/Highlight Sempre ON.
Osnap: Seu valor varia durante o uso, porém, os
desenhos entregues à COPASA devem estar
sempre com OSNAP = NONE.
Plinegen: Deve ser ligada, PLINEGEN = 1. Isto faz com
que uma Linetype seja contínua ao longo de
toda Polyline.
Plinetype PLINETYPE = 2 garante a otimização de todas
as polylines para LWPolylines (Light weight
polylines).

Juntamente com os gerenciadores fornecidos pela COPASA, incluem-se arquivos


pré-configurados - Acad.dwt para AutoCAD e Icad.dwg para IntelliCAD 2000 -
que dispensam o Setup descrito acima. No entanto, caso esteja modificando um
arquivo já existente, todos estes itens devem ser checados. E, principalmente,
para a entrega dos arquivos à COPASA, todas as configurações deverão coincidir
com essas aqui detalhadas, muitas delas verificadas por um desses
gerenciadores.

COPASA - DRCN 18
7.4. Cores e Tipos de Linha

Todas as entidades devem sempre ser criadas com suas características de cor e
tipo de linha definidas como BYLAYER, sendo EXPRESSAMENTE PROIBIDO o
uso dos comandos COLOR e LINETYPE para definição deste padrões.
A cor de uma entidade será sempre relacionada com a operação de plotagem da
mesma.
Para plotagens em preto e branco, seja em vegetal ou em sulfite, a cor será
referenciada à espessura da pena utilizada na plotagem, conforme a Tabela 13.
Neste caso, a pena do plotter será sempre a de número 7.

Tabela 13 - Relação Cor / Pena

Cor Espessura Plotagem


N° Nome Pena InkJet
1 Red 0.1 0.13
2 Yellow 0.2 0.18
3 Green 0.3 0.25
4 Cyan 0.4 0.35
5 Blue 0.5 0.50
6 Magenta 0.6 0.65
7 White 0.8 0.80

Alguns tipos de desenhos podem ser plotados total ou parcialmente em cores - de


acordo com a autorização da COPASA - particularmente quando tal acrescentar
legibilidade ou clareza ao assunto representado.
Neste caso, devem ser seguidas as seguintes orientações:
• A cor de plotagem deve ser a mesma cor de representação na tela.
• As cores 1 a 12 do AutoCAD/IntelliCAD são reservadas para representação
das espessuras das penas para plotagens em preto e branco. As
representações coloridas devem usar a codificação do AutoCAD/IntelliCAD,
com os números correspondentes acima de 12.
• A espessura de plotagem deve ser a espessura conhecida como default do
AutoCAD. Quando forem usadas espessuras diferentes, deve ser fornecido à
COPASA o mapeamento cor/espessura através de um arquivo pc2.
A definição dos tipos de linhas será tratada conjuntamente com a definição das
layers.
A criação de tipos de linhas especiais será de responsabilidade da COPASA, que
as disponibilizará para os usuários finais.
Caso algum usuário, crie alguma linha especial, deve fornecer a mesma à
COPASA, que a seu critério a aceitará ou não para seu uso, podendo inclusive
distribuir a mesma para os demais usuários.
Cumpre observar ainda que todas as POLYLINES contidas nos desenhos devem
ser criadas sempre com WIDTH = 0.

COPASA - DRCN 19
7.5. Uso de Entidades Específicas
Polylines: devem ser utilizadas sempre que houver seqüência de
traçado. Nunca devem ser explodidas e não devem ser
empregadas como SPLINES.
Splines: devem sempre ser utilizadas no traçado de elementos com
contornos que envolvam curvas, tais como curvas de nível
e margens de rios. As SPLINES não podem ser editadas
com comandos de edição que secionem a entidade, como
TRIM e BREAK, pois ocasionam a perda de informações
internas (fit points).

7.6. Texto
Com o novo suporte dado pelas fontes padrões do AutoCAD, não há mais
necessidade do uso de fontes definidas pelo usuário, como ACENT.SHX e
DDZPORT.SHX. Será adotado em todas as situações o estilo STANDARD,
definido como na Tabela 14 abaixo:

Tabela 14 - Estilo STANDARD de texto

Variável Valor
Nome STANDARD
Font SIMPLEX.SHX
Height 0
Width 1
Obliquing Angle 0
Backwards NO
Upside-down NO
Vertical NO

Todas as entidades TEXT serão posicionadas em layers específicas como será


definido a mais à frente neste trabalho, sempre com o campo APRESENTAÇÃO
do nome da layer formado pela letra “T” e o algarismo correspondente à sua cor.
A Tabela 15 abaixo define a altura (height) dos diversos tamanhos padronizados
de texto, a cor correspondente para seu traçado e o campo APRESENTAÇÃO da
denominação da layer correspondente.

COPASA - DRCN 20
Tabela 15 - Altura e Cor de Texto

Padrão Altura Altura Cor Layer


calculada adotada
40 1.02 1.00 1 T1
50 1.27 1.25 1 T1
60 1.52 1.50 2 T2
80 2.03 2.00 3 T3
100 2.54 2.50 4 T4
120 3.05 3.00 5 T5
140 3.56 3.50 6 T6
175 4.45 4.50 6 T6
200 5.08 5.00 8 T8
240 6.10 6.00 8 T8
290 7.37 7.50 8 T8

7.7. Hachuras (Hatch)


Deve ser usado sempre o conjunto de padrões de hachuras do AutoCAD. A
criação de hachuras especiais será sempre de responsabilidade da COPASA, que
as disponibilizará para os usuários finais.
Caso algum usuário, crie alguma hachura especial, deve fornecer a mesma à
COPASA, que a seu critério a aceitará ou não para seu uso, podendo inclusive
distribuir a mesma para os demais usuários.
O ângulo e a escala de inserção das hachuras deve ser escolhida em função da
representação pretendida, sendo sempre sua inserção feita nas layers
correspondentes, as quais terão normalmente o campo APRESENTAÇÃO
codificado com os caracteres “HA”.
As hachuras devem ser sempre criadas em modo “associative” e não devem
NUNCA ser explodidas.
No caso do preenchimento de regiões grandes, como em estudos que envolvam
mapas ou cartas, deve ser dada preferência ao uso de cores leves com padrões
de hachuras que não interfiram com a visualização de elementos sobrepostos.

COPASA - DRCN 21
7.8. Blocos
Todos os blocos públicos, isto é, aqueles que serão usados em vários desenhos
devem ser arquivados no diretório C:/PRJ/PUB. Isto não se aplica a blocos
proprietários de softwares específicos que possuem estrutura própria.
No caso de blocos que venham a ter existência própria, isto é, que possam vir a
ser usados independentemente, a nomenclatura deve seguir a dos demais
arquivos de desenho. Nos outros casos, a nomenclatura dos blocos deve
obedecer o esquema demonstrado na Figura 5 abaixo:

Figura 5 - Nomenclatura de
Blocos

Agente: Campo alfanumérico fixo com dois caracteres, que deve ser
preenchido com traços (-), se necessário. Para sua
codificação, ver o tópico relativo à denominação de layers.
Descrição: Campo alfanumérico fixo com seis caracteres, que deve ser
completado com traços (-) se necessário. Usado para a
descrição do bloco.
Sequencial: Campo alfanumérico com dois caracteres., que deve ser
completado com zeros (0) se necessário. Numeração
sequencial.
Nota: Via de regra, os blocos NUNCA devem ser explodidos. Quando tal se fizer
necessário, seus elementos devem ser mantidos em conjunto, com o uso
do comando GROUP.
Nota: Nos casos recomendados, os blocos devem ser definidos com atributos
específicos. Ver o tópico sobre Elementos Não-Gráficos.

7.9. XREFs
O uso de referências externas (XREFs) é um dos recursos mais poderosos do
software de CAD e deve ser usado consistentemente.
O uso de XREFs é ideal para situações onde é necessário o uso de uma base
estabelecida (como topografia / cadastro), sem que essas informações sejam
inseridas permanentemente no desenho. XREFs permitem atualização imediata
dos desenhos dependentes, uma vez modificados os desenhos base.
Todo desenho que serve apenas como base, não sofrendo processo de edição,
deve ser referenciado externamente. Esta inserção será feita sempre nas layers
do tipo DSBASRFXR*.
Nota: NUNCA usar o recurso BIND para inserir uma referência definitivamente
no desenho. Caso necessário, deve ser usado o comando INSERT *.

COPASA - DRCN 22
Nota: A variável VISRETAIN deve ser sempre definida com o valor 1 (um),
garantindo assim o gerenciamento das layers definido no desenho
principal.

7.10. Dimensionamento (DIM)


Não há necessidade de entidades de dimensionamento nos cadastros técnicos.
Os prototype drawings (Formatos) fornecidos pela COPASA possuem um estilo
de dimensionamento denominado COPASA-TK-1, criado conforme as normas
ISO DIS 129 e NBR 10.126, e que deve ser adotado como default.
A única variável passível de ajuste é DIMSCALE, não aplicável para nenhuma
das disciplinas dos cadastros técnicos.
O estilo de dimensionamento citado, COPASA-TK-1, encontra-se descrito nas
Proposições de Normas Técnicas para uso de CAD na COPASA, item 14 da
Bibliografia.

7.11. Groups
Todos os conjuntos de elementos não representados como blocos, mas que sejam
passíveis de seleção em conjunto, devem ser agrupados com o comando GROUP
em grupos anônimos.
Nos casos em que for inevitável o uso de blocos explodidos, os elementos dos
mesmos devem ser agregados em conjunto, com o uso do comando GROUP.

7.12. Escalas e Unidades


Como já referido anteriormente, todo os modelos devem ser criados na escala
1=1 em ModelSpace e todos os formatos devem ser plotados na escala 1=1 em
PaperSpace. A escala de plotagem é obtida através do comando ZOOM XP
aplicado à MVIEW correspondente.
O AutoCAD é adimensional. isto é, não tem uma unidade de medida padrão - uma
drawing unit tanto pode representar 1 mm ou 1 ano-luz. A plotagem, porém, tem
como unidade padrão entre nós o milímetro.
A princípio, pode parecer que todos os desenhos deveriam ser desenvolvidos em
milímetros - como aliás muitos fazem - mas não é necessário. Como cada
disciplina tem sua unidade padrão, os profissionais envolvidos sentem-se à
vontade com o centímetro, por exemplo, na arquitetura e o metro na topografia.
Caso a unidade utilizada tanto no Paper Space quanto no Model Space fosse o
milímetro, a escala pretendida seria definida diretamente através do ZOOM XP:
Model Space tendo 1 ud = 1 mm:
1:2000 seria ajustado via 1/2000XP
1:50 seria 1/50XP
Para que cada um continue trabalhando na sua unidade familiar, basta que se
aplique à escala a equação descrita abaixo, e o valor obtido seja usado como
parâmetro para o ZOOM XP e para a correção de escala dos elementos
passíveis, como textos, símbolos e dimensionamentos.

COPASA - DRCN 23
Equação A - Escala de Plotagem
1 1000mm
.
escala unidade

Assim, por exemplo, a escala 1:100 usando como unidade o centímetro daria:
1 1000mm 1
. =
100 100cm 10
ou seja, o comando correspondente seria ZOOM 1/10XP.
O segundo fator da equação corresponde a relação entre as unidades do Paper
Space e do Model Space. Ou ainda mais resumido: o denominador desse fator é
sempre o equivalente a 1000mm na unidade usada no Model Space.
De acordo com a ordem de grandeza das entidades nos cadastros, sempre de
natureza topográfica, a unidade de desenho é o metro:
1 ud = 1 metro
Deste modo, quando for necessária a escala 1:2000 deve-se partir da seguinte
equação:

1 1000mm 1
× =
2000 1m 2
Ou seja, na linha de comando deve-se digitar 1/2XP quando em Model Space
Tilemode Off.
O comando ZOOM XP só aceita números naturais inteiros tanto no numerador
como no denominador, de modo que deve-se sempre multiplicar suas frações
para atender esta condição. A escala 1:50 para desenhos do cadastro, por
exemplo, será atendida por ZOOM 20/1XP.

8. Nomenclatura de Layers

O gerenciamento do sistema de layers é fundamental para o desenvolvimento de


trabalhos utilizando-se processos de CAD. Este sistema tanto no AutoCAD quanto
no IntelliCAD é extremamente flexível e poderoso, devendo ser bem explorado de
forma a permitir que as informações sejam administradas de modo eficiente.
Geralmente é usado um sistema empírico, onde cada layer recebe um nome
descritivo do elemento que representa, como por exemplo PAREDE, RUA, EDIF.
Este sistema extremamente simples e amadorístico funciona bem para trabalhos
isolados, mas não deve ser considerado quando se busca o intercâmbio de
informações entre as várias partes componentes de um projeto, especialmente
quando este envolve disciplinas diversas.
Um sistema “inteligente” deve ser baseado no princípio ilustrado na
Figura 6 abaixo, que demonstra que cada objeto real é representado por uma
primitiva gráfica, a qual tem uma característica “LAYER”, que define suas
propriedades COR e TIPO DE LINHA. A característica “LAYER” é representada
por um NOME e este nome pode ser aproveitado na definições de dados
concernentes ao objeto representado.

COPASA - DRCN 24
Figura 6 - Características

Definidas as características a serem representadas, a definição da sintaxe da


nomenclatura pode ser demonstrada na Figura 7 abaixo:

A G E NT E
E LEM EN TO
A P R E S E N TA Ç Ã O

E SC A LA
S TAT U S

Figura 7 - Estrutura: Nomenclatura


de Layers

8.1. Agente

O campo AGENTE é semelhante ao campo TIPO da definição da nomenclatura


de arquivos, e identifica a disciplina à qual se refere o desenho. É um campo fixo
com dois caracteres, que deve conter a codificação demonstrada na Tabela 16
abaixo e ser preenchido com traços (-) se necessário.

Tabela 16 - Agente

Disciplina Código
Topografia TP
Básico BS

Possui também duas codificações especiais, como mostrado na Tabela 17 abaixo:

Tabela 17 - Agentes Especiais

Agente Código
Elementos Gráficos DS
Formatos FR

COPASA - DRCN 25
8.2. Elemento

O campo ELEMENTO serve para a classificação funcional das partes definidas


por um dado agente.
É um campo alfanumérico com cinco dígitos, que deve ser preenchido com traços
(-) se não for ocupado em sua totalidade.
Pode ser usado de modo a que os três primeiros caracteres formem um chamado
“major group” e os outros dois um “minor group”, quando necessário.
A Tabela 18 abaixo mostra alguns exemplos para o agente TOPOGRAFIA (TP).

Tabela 18 – Elementos 1

Elemento Código
Curvas de Nível CNVEL
Cadastro: Ruas CDSRU
Cadastro: Edificações CDSED
Cadastro: Economias CDSEC
Cadastro: Rotas de Leitura CDSRO
A tabela abaixo mostra alguns exemplos para o agente BÁSICO (BS).

Tabela 19 – Elementos 2

Elemento Código
Rede de Distribuição de RDATS
Água: Tubulações Simples
Adutora de Água Tratada: AATTD
Tubulação Dupla
Rede Coletora de Esgotos: RCEPV
Poços de Visita, PS, CP e LA.
RDA: Identificações de RDAID
trechos
RDA: Símbolos de acessórios RDASI
hidráulicos
Interceptor do Sistema de INTTR
Esgotos: Trecho
Rede Coletora de Esgotos: RCERA
Ramais

COPASA - DRCN 26
8.3. Apresentação

O campo APRESENTAÇÃO serve para definir características distintas de cada


elemento, tanto de aspecto gráfico como físico. Este campo será o responsável
pela separação dos elementos de forma lógica, por exemplo, permitindo que
linhas e textos referentes ao mesmo elemento residam em layers diferentes.
É um campo alfanumérico com dois caracteres, devendo ser completado com
traços (-) quando não totalmente ocupado.
Em casos genéricos, este campo deve conter pelo menos a codificação
exemplificada na Tabela 20 abaixo:

Tabela 20 - Apresentação: Genérico

Apresentação Código
Elementos Gráficos L-
Texto, CL40/50, pena 0.1 T1
Texto, CL60, pena 0.2 T2
Texto, CL80, pena 0.3 T3
Texto, CL100, pena 0.4 T4
Texto, CL120, pena 0.5 T5
Texto, CL140/175, pena 0.6 T6
Hachuras HA
Não aplicável --

Em casos específicos, o campo define características complementares do


elemento. A Tabela 21 abaixo mostra a codificação do tipo de pavimentos de
ruas, sendo aplicada ao elemento Cadastro: Ruas (CDSRU).

Tabela 21 - Apresentação: Específico

Apresentação Código
Asfalto AS
Bloquetes BL
Cascalho CA
Cimento CI
Paralelepípedo PA
Poliedro PO
Projetada PR
Terra TE

COPASA - DRCN 27
8.4. Status

O campo STATUS mostra a situação do elemento considerado em relação ao


projeto. É um campo alfanumérico com apenas um caracter, que pode receber as
codificações mostradas na Tabela 22 seguinte:

Tabela 22 - Status

Status Código
Não aplicável -
Existente E
Remover M
Projeto – 1ª Etapa P
Projeto – 2ª Etapa S
Projeto – 3ª Etapa T

8.5. Escala

O campo ESCALA define a escala de plotagem do elemento. É um campo


alfanumérico com apenas um caracter, e deve receber a codificação mostrada
nas tabelas abaixo:

Tabela 23 - Escalas de Redução

ESC C ESC C ESC C ESC C ESC C


1:2 B 1:2.5 C 1:5 D 1:7.5 E 1:10 F
1:20 G 1:25 H 1:50 I 1:75 J 1:100 K
1:200 L 1:250 M 1:500 N 1:750 O 1:1000 P
1:2000 Q 1:2500 R 1:5000 S 1:7500 T 1:10000 U

Tabela 24 - Escalas Especiais

Escala Código
1:1 A
Sem escala -
> 10000 VaZ
Ampliação 0a9

Nota: No caso de escalas de ampliação ou maiores que 1:10000, a codificação


deverá ser sequencial e contínua dentro do mesmo desenho.

COPASA - DRCN 28
8.6. Extra – Informações complementares
A necessidade de se obter recursos de visualização por características, assim
como possibilitar cálculos diversos dos cadastros de rede de água e esgoto, estes
elementos requerem nomes de layers especiais, com 4 caracteres a mais,
totalizando 15 caracteres, que informam os tipos de pavimento e materiais, além
dos dados descritos nos itens anteriores.
A G E NTE
E X TR A
E LE M EN TO
A P RE SE N TAÇ Ã O

S TAT US P avim e nto M ateria l


E S CA LA
Figura 8 - Estrutura: Nomenclatura de Layers para
agentes básicos (BS)

Tabela 25 – Extra: Pavimento

Pavimento Código
Asfalto AS
Bloquetes BL
Cascalho CA
Cimento CI
Paralelepípedo PA
Poliedro PO
Terra TE

Tabela 26 – Extra: Material do elemento

Material Código
PVC PV
Ferro Fundido FF
Ferro Galvanizado FG
Cimento Amianto CA
PEAD PA
Manilha de Concreto Armado MA
Manilha de Barro MB
Manilha de Concreto Simples MS
Manilha de Barro Vitrificada MT

COPASA - DRCN 29
Os cadastros de clientes, que compreendem rotas de leitura e pontos de serviço
posicionados conforme o arruamento, também exigiram os campos
complementares Extra para a formação de layers específicas.
AG ENTE
EXTRA
E LE M E N TO
A P R E S E N TA Ç Ã O

S TAT U S S etor C om ercial R ota de Leitura


E S C A LA
A codificação para o campo Extra neste caso corresponde a própria
numeração dos setores e rotas.

8.7. Exemplos
TPCDSRUAS-- Topografia, Cadastro: Ruas, Asfalto, Status
genérico, escala não aplicável.
TPCDSRUT3-Q Topografia, Cadastro: Ruas, Texto 80CL (para
pena 0.3), Status não aplicável, escala 1:2000.
TPCDSEFT4-P Topografia, Cadastro, Edificação, Texto pena
0.4, Status genérico, escala 1:1000
TPCDSECSIEQ0204 Topografia, Cadastro, Símbolos das economias,
existente, preparado para plotagem em escala
1:2000, setor comercial 02 e rota de leitura 04
(conforme padrão de numeração de setores e
rotas de leitura da COPASA).
TPCDSROLF--0412 Topografia, Cadastro, Rotas de Leitura, Linha de
Face, status e escala não aplicáveis, setor
comercial 04 e rota de leitura 12.
BSRDATS05E-TEPV Básico, Rede de Distribuição de Água:
Tubulação Simples, DN50, Existente, escala 1:1,
Terra, PVC.
BSRCESI15PQASMB Básico, Rede Coletora de Esgoto, Símbolo
Hidráulico (PV, TQ, PS, etc), DN150, Projeto 1ª
Etapa, escala 1:2000 , Asfalto, Manilha de Barro.

8.8. Gerenciamento das Layers

A COPASA está disponibilizando em conjunto com o presente trabalho, um


software para gerenciamento de layers, pois a magnitude do sistema ora
implantado assim o exige.
A instalação e o uso do software de gerenciamento são descritos em detalhes no
item 12 deste documento.

COPASA - DRCN 30
A Proposição de Normas Técnicas para Uso de CAD na COPASA, elaborada pela
dynaSOFT Systems Ltda no ano de 1997, na qual se baseia este documento,
tinha o caráter de norma geral. Por isso foram pré-definidas layers para diversos
assuntos, além daquelas relativas aos assuntos relacionados com o Cadastro
Técnico.
Foram também criadas layers genéricas, sem denominação específica. Estas
layers deverão ser substituídas ao decorrer do tempo com nomes adequados a
cada caso.
Este procedimento foi adotado tendo em vista a complexidade da situação
envolvida pelo tema em estudo. Mesmo estando esta norma devidamente
implantada e em uso, ela deve ainda ser flexível, devendo ser passível de
modificações e ajustes que atendam às sugestões dos usuários e novas
necessidades da COPASA.
Em particular, deve ser citado também que nenhum estudo - por mais minucioso
que seja - consegue prever todas as situações possíveis, principalmente aquelas
específicas de uma determinada disciplina.

COPASA - DRCN 31
9. Elementos Não-Gráficos

Elementos Não-Gráficos são dados complementares às informações gráficas


contidas no desenho. Inclui especificações, códigos e link com bases de dados
externas.
São os componentes fundamentais dos chamados “desenhos inteligentes”, pois
permitem que o arquivos de desenho tenha mais informações do que
simplesmente o traçado gráfico.
O seu uso permite a extração de dados cadastrais, automatização de cálculos,
atualização de planilhas e simulação.
Uma primitiva gráfica, como uma linha, pode representar um trecho de tubulação
ou uma rota de leitura. Um círculo pode ser um PV ou um ponto cotado, de
acordo com o contexto do desenho.
No caso da tubulação, se a esta primitiva gráfica acrescentarmos os dados
referentes ao material, diâmetro nominal e classe, teremos a definição clara e
precisa do elemento representado, isoladamente. Se além disto acrescentarmos a
declividade, o comprimento de trecho e o sentido de fluxo, por exemplo, teremos
o nosso elemento referenciado ao contexto do projeto.
O CAD permite que estes elementos sejam inseridos nos desenhos de quatro
formas diferentes: por meio de atributos, Xdata , Xrecords e links com bancos de
dados externos.

9.1. Atributos
Atributos são textos informacionais associados a blocos. Sua grande vantagem é
a facilidade de uso e manipulação. Como desvantagem apresentam os fatos de
só existirem em conjunto com blocos, e em caso de mudança de estrutura,
exigirem a redefinição do bloco a que pertencem.

9.2. Xdata
Os softwares de CAD mantém um banco de dados de entidades, que contém uma
lista das informações necessárias para representar a entidade. Para uma linha,
por exemplo, são armazenados o ponto inicial, o ponto final, a layer a que
pertence e o vetor normal ao plano onde a linha se encontra, entre outros dados.
Esta lista pode ser acrescida de informações não-gráficas, com o uso de Xdata -
Extended Entity Data, que são dados fornecidos pelo usuário.
Como vantagem, apresenta o fato de poderem ser associadas a qualquer
entidade, e como desvantagem, os fatos de só serem acessíveis por programação
e terem limitação quanto à quantidade de informações armazenadas.

9.3. Xrecords
A partir da Release 13_c4a, o AutoCAD acrescentou uma nova forma de
associação de primitivas gráficas e informações não-gráficas, através do objeto
Dictionary.

COPASA - DRCN 32
Tem todas as vantagens das Xdata, além de não possuírem limitações quanto à
quantidade de informações. Também só podem ser acessados via programação.

9.4. Link com Bancos de Dados

O ASE (AutoCAD SQL Extension) do AutoCAD, possibilita a conexão de


elementos contidos em um arquivos de desenho e bancos de dados externos a
este.
Extremamente poderoso, o ASE possui drivers para diversos DBMS, entre eles
dBASE, Paradox, Oracle e outros via ODBC, utilizando SQL como DBML.
É amplamente suportado pelo sistema, tanto por comandos disponíveis ao usuário
final, quanto via programação. Pelo fato de estabelecer conexões com arquivos
externos, exige um maior cuidado quanto à sua administração e sincronização de
dados.

9.5. Uso dos Elementos Não-Gráficos


A produção dos cadastros envolve a inserção de alguns dados em elementos
específicos, que deve seguir as seguintes orientações:
• A utilização de link com banco de dados externo foi implementada, até então,
para os cadastros de clientes, que compreendem desenhos representativos
dos pontos de serviço e de rotas comerciais. A administração desses bancos
de dados é feita por softwares específicos e exclusivos da COPASA, fazendo
com que as exigências desta norma sejam suficientes para a preparação dos
desenhos se ligarem aos bancos de dados.
• Os blocos representativos de elementos que possuem características técnicas
relevantes são distribuídos já com atributos editáveis que permitem o
armazenamento destes dados.
• Estes atributos foram criados na layer “0”, com característica INVISIBLE =
YES.
• Os atributos têm como TAG, sempre os dígitos ATTR seguidos por dois
dígitos com numeração seqüencial dentro de cada bloco (ATTR01. ATTR02,
etc.). A ordem dos atributos está definida nos tópicos seguintes.
• Todas as primitivas gráficas que representem elementos não passíveis de
representação por blocos, devem ter suas características construtivas e de
projeto incluídas como XDATA.
• Os dados em XDATA nos cadastros de rede devem ser registrados como
aplicações "DYNASOFT-COPASA-2000", contendo a extensão do trecho num
group code 1000 (string) e o handle do texto descritivo da tubulação num
group code 1005 (handle), como no exemplo, para uma tubulação de 305.175
m e o handle da anotação sendo 8EB:

(-3 ("DYNASOFT-COPASA-2000" (1000 . "305.175") (1005 . "8EB"))


Sendo var1 uma variável real contendo a extensão e var2 uma variável string
contendo o handle, isso pode ser obtido em AutoLISP com o uso do
fragmento de código abaixo:
(setq var3 (rtos var1 2 3)
xdlst (list "DYNASOFT-COPASA-2000" (cons 1000 var3) (cons 1005 var2) )
xdlst (cons -3 (list xdlst))
)

COPASA - DRCN 33
• Os dados em XDATA nos cadastros de clientes devem ser registrados como
aplicações "DYNASOFT_COPASA_ROTAS_2000", contendo strings
relacionadas adiante no item 9.7.
• Os dados em XDATA para elementos, mais precisamente as tubulações, do
cadastro de rede coletora de esgotos requerem registros como aplicações
“DYNASOFT_COPASA_RCEDIGIT”, contendo strings descritas adiante no
item 9.7.
• A COPASA está disponibilizando em conjunto com o presente trabalho um
software com rotinas para gerenciamento de Xdata, cuja instalação e
operação estão descritas em detalhes no item 12 deste documento.
• Além disto, o CAD possui funções que permitem a inclusão e listagem de
XDATA de modo interativo pelo usuário final, acessíveis pela opção Tools do
menu Bonus.

9.6. Blocos Definidos com Atributos


Os blocos devem ser criados sempre que possível na layer “0”, de modo a que
assumam as características das layers nas quais serão inseridos posteriormente.
Nos casos de blocos com elementos de características variadas, estes devem
criados nas layers com agentes correspondentes, com o elemento SIMB e
apresentação, status e escala particulares.

9.6.1. Pontos Cotados

Os blocos representativos de Pontos Cotados devem conter atributos como


definidos na Tabela 29 abaixo, sendo visível apenas o atributo Cota:

Tabela 27 - Atributos de PVs

TAG VALOR
ATTR01 Ponto
ATTR02 Identificação
ATTR03 Cota

9.6.2. Referências de Nível e Marcos

Blocos com informações de mesma natureza, contendo os seguintes atributos,


sendo visíveis a descrição e a cota:

Tabela 28 - Atributos de PVs

TAG VALOR
ATTR01 Identificação
ATTR02 Descrição
ATTR03 Cota

9.6.3. Elementos Hidráulicos

Blocos que representam acessórios hidráulicos utilizam atributos de acordo com


cada caso. Em alguns casos, são passíveis de inserção de informações por
XDATA como será visto adiante.

COPASA - DRCN 34
9.6.4. PVs

Os blocos representativos de PVs devem conter atributos como definidos na


Tabela 29 abaixo:

Tabela 29 - Atributos de PVs

TAG VALOR
ATTR01 Identificação
ATTR02 Cota da Tampa
ATTR03 Cota Saída (Fundo)

9.6.5. Conexões

Os blocos representativos de conexões, não representados no cadastro técnico,


mas utilizados em diagramas hidráulicos bem como em outras especificidades,
devem conter atributos como definidos na Tabela 30 abaixo:

Tabela 30 - Atributos de Conexões

TAG VALOR
ATTR01 Nomenclatura
ATTR02 Diâmetro
ATTR03 Classe de Pressão
ATTR04 Código Fabricante
ATTR05 Código COPASA

9.6.6. Demais Elementos

Outros elementos passíveis de ser representados como blocos deverão ser


definidos conforme exigências particulares.

9.7. Elementos Definidos com XDATA


Todas as primitivas gráficas que representem elementos listados em quantitativos
ou listas de materiais, não passíveis de representação por blocos, devem ter suas
características construtivas e de projeto incluídas como XDATA.

9.7.1. Redes de Água

As tubulações dos trechos das redes de distribuição de água devem conter os


seguintes elementos como XDATA, na ordem indicada:
• extensão do trecho
• database handle da anotação (texto) correspondente

COPASA - DRCN 35
9.7.2. Redes de Esgoto

As tubulações dos trechos das redes coletoras de esgoto devem conter os


seguintes elementos como XDATA, na ordem indicada:
• identificação do PV de montante
• cota de fundo do PV de montante
• identificação do PV de jusante
• cota de fundo do PV de jusante
• extensão (m)
• declividade (m/m)
• degrau/TQ (m)
• database handle da anotação correspondente ao trecho
• database handle do bloco de sentido do fluxo
• database handle do bloco de tubo de queda, se existir.

9.7.3. Interceptores, Linhas de Recalque e Emissários

As tubulações dos interceptores devem conter os seguintes elementos como


XDATA, na ordem indicada:
• identificação do PV de montante
• cota de fundo do PV de montante
• identificação do PV de jusante
• cota de fundo do PV de jusante
• extensão (m)
• declividade (m/m)
• degrau/TQ (m)
• database handle da anotação correspondente ao trecho
• database handle do bloco de sentido do fluxo
• database handle do bloco de tubo de queda, se existir.

9.7.4. Rotas de Leitura

Cada face deve ser uma entidade independente LWPOLYLINE, contendo


internamente uma única string com os números de:

• setor
• rota
• face

9.7.5. Pontos de Serviço

Números dos domicílios em entidades TEXT contendo em XDATA a matrícula da


ligação junto à COPASA:
• Matrícula em 11 algarismos numéricos.

COPASA - DRCN 36
9.7.6. Anotações adicionais nas entidades da Rede de Água

Essas anotações referem-se geralmente a dados de amarrações e


particularidades dos acessórios hidráulicos e tubulações, tais como estado de
conservação e data de manutenção.

Tais informações são adicionadas ao longo do uso dos arquivos de Rede de


Água, mas podem compor especificações para digitalização de cadastros que
contém anexos com dados complementares.

Quando exigido, cada entidade de acessório hidráulico – blocos – ou de tubulação


– lines ou lwpolylines – deverá conter XDATA na seguinte formatação:

Tubulações:
XDATA: Conteúdo: Observações:
DynaSOFT é o nome da empresa que
App ID DYNASOFT_COPASA_ANOT2000 desenvolveu aplicações para a COPASA
gerenciar esses dados.
Para rede alinhada ao lado par, tem-se
a=0.
“apx”, Rede alinhada ao lado dos números
onde a variável a corresponde ao lado ímpares recebe a=1;
String 1
do arruamento o qual a tubulação é Com p=0, a rede encontra-se na rua;
paralela; Se p=1, a rede passa abaixo do passeio.
p indica se a rede está no passeio e A distância x (em metro, com 2 casas
x é a distância da rede ao meio-fio. decimais) só não se aplica quando p=1,
devendo neste caso ser inserida como 0.00

“ey”, A rede estando em bom estado: e=0 ;


String 2 onde a variável e indica o estado de E em mau estado: e=1 ;
conservação, Profundidade y em metro e com duas
y é a profundidade da tubulação. casas decimais.
String 3 Campo livre para até 40 caracteres. Atenção para as aspas em todas as strings.

Exemplo - Conteúdo em XDATA de um trecho de Rede de Distribuição de


Água:

Leitura dos dados: O trecho – de exatos 100m de extensão, como pode-se


observar na string da primeira Reg. Application – encontra-se:
• Alinhado a 3 metros do lado par do logradouro: “003.00”
• A 3 metros do meio-fio: “003.00”
• Em bom estado de conservação: “01.20”
• Numa profundidade de 1.2 metro: 01.20”

COPASA - DRCN 37
Blocos de acessórios hidráulicos:

XDATA: Conteúdo:
App ID DYNASOFT_COPASA_ANOT2000
String 1 Campo livre de até 40 caracteres, delimitado por aspas.
String 2 Idem
String 3 Idem

9.7.7. Demais Elementos

Outros elementos não representados como blocos não foram objeto de definição
quanto a XDATA, e serão definidos conforme exigências particulares.

9.8. Blocos Definidos por Software de Terceiros


Blocos definidos por aplicativos fornecidos por fabricantes e desenvolvedores de
um modo geral, devem ser customizados de modo a atender as especificações
acima descritas.

COPASA - DRCN 38
10. Casos Particulares

10.1. Digitalização e Vetorização


Todos os desenhos digitalizados ou vetorizados devem enquadrar-se totalmente
nas especificações da norma.

11. Envio e Recebimento de Arquivos

11.1. Recebimento em CD-R e em disquetes


Quando o recebimento de arquivos de desenhos se fizer via CD-R (não
regraváveis) ou em disquetes, os mesmos devem vir com um rótulo contendo o
nome da empresa remetente, a data e a listagem dos arquivos contidos no CD-R
ou nos disquetes.
Os CD-R devem ser apropriados a gravação de dados e mesmo que permitam
gravação rápida (Multispeed media), recomenda-se gravação em velocidade
máxima de 4x (600kb/sec) para maior durabilidade e compatibilidade dessas
mídias. Recomenda-se também o fechamento do CD-R e não somente da
session.
De acordo com a ordem de grandeza dos arquivos de cadastro técnico
comparada à capacidade dos CD-R disponíveis (650MB a 900MB), dificilmente
haverá necessidade de compactação dos arquivos gravados.
Caso contrário, arquivos de grande tamanho devem ser enviados compactados
com um software de compactação compatível com o padrão ZIP (para o ambiente
Windows, recomenda-se o WinZip da Nico Mak Computing, Inc ou o EasyZip –
IPSoft). A compactação deve ser multi-volumes (se em disquetes), e contendo o
PATH dos arquivos.
As empresas remetentes devem garantir que os arquivos gravados estejam
isentos de vírus, mas a COPASA deve proceder a verificação dos mesmos com
um anti-vírus de confiança. Para o ambiente Windows, recomenda-se atualmente
três pacotes: Norton Antivirus, McAfee Viruscan ou o freeware AVG da Grisoft Inc.

11.2. Recebimento via Modem


Para o recebimento via modem, os arquivos devem ser também compactados
com o mesmo software referido acima, um a um no caso de vários arquivos (não
um arquivo único de tamanho grande), e transmitidos de uma só vez com um
software que possua um protocolo multi-arquivos.
O protocolo de transmissão deve ser o ZMODEM, com parâmetros de
recuperação de erros, compressão de dados e parâmetros de transmissão 8N1 (8
data bits, parity none, 1 stop bit). Apesar de problemas com o sistema telefônico,
é recomendável velocidades de transmissão de no mínimo 57400 bps.
A transmissão de arquivos via modem deve ser precedida de contato prévio entre
o usuário e a COPASA, para que sejam estabelecidas as devidas providências.

COPASA - DRCN 39
11.3. Recebimento via Internet
Para o recebimento via Internet, os arquivos devem ser também compactados
com o mesmo software referido acima, um a um no caso de vários arquivos (não
um arquivo único de tamanho grande), e transmitidos como attachment por e-
mail.
A transmissão de arquivos via e-mail deve ser precedida de contato prévio entre o
usuário e a COPASA, para que sejam estabelecidas as devidas providências.

11.4. Verificação

Ao receber os arquivos tanto via modem quanto via disquetes, a COPASA deverá
proceder a sua descompactação num diretório temporário e efetuar uma rotina de
verificação dos mesmos quanto ao atendimento da norma ora proposta.
Infelizmente, não há no momento uma forma desta verificação ser efetuada sem
que os arquivos sejam carregados um a um no IntelliCAD/AutoCAD. A rotina de
verificação deve compreender:
nome dos arquivos verificar se os arquivos estão nomeados de
acordo com a norma
formato verificar se o formato correto está sendo
utilizado, em PaperSpace e se o bloco de título
correspondente está inserido, com as
informações corretas
verificar se os limites em PaperSpace estão de
acordo com o formato utilizado.
escala verificar se a correlação de escala de plotagem
entre formato e modelo está correta.
estilo de texto verificar se o texto está totalmente com o estilo
STANDARD, fonte SIMPLEX.SHX e de acordo
com o estabelecido pela Norma.
layers verificar se todas as layers estão com sua
nomenclatura de acordo com a norma.
verificar usando FREEZE / THAW se as
entidades estão nas layers correspondentes.
color/linetype verificar se todas as entidades estão com estas
características definidas BYLAYER.
blocos verificar se não existem blocos explodidos.
Verificar se os blocos contém os atributos
correspondentes e se estão preenchidos
corretamente, se for o caso.
dimensões verificar se todas as entidades DIM estão criadas
de modo associativo e não explodidas.
splines verificar se todas as SPLINES mantém seus fit
points.
polylines verificar se todas as POLYLINES estão com
WIDTH=0, se há POLYLINES explodidas e se
não foi usada o modo de edição SPLINE nas
mesmas.
xdata/xrecords verificar se as entidades definidas contém Xdata
ou Xrecords de acordo com o definido.

COPASA - DRCN 40
Somente após a comprovação de que todos estes itens foram atendidos, deve o
desenho ser considerado como recebido pela COPASA.
No princípio de implantação da norma é de se esperar um maior número de
recebimentos defeituosos. A COPASA deve devolver o material e orientar as
correções, que devem ser feitas pela empresas remetentes.
Após um tempo breve, todos já deverão estar ambientados às novas condições
de trabalho. Reforçamos porém, nosso ponto de vista de que um software de
gerenciamento é indispensável para minimizar o número de erros humanos e
garantir a qualidade máxima dos trabalhos.

11.5. Software de Verificação

A COPASA está disponibilizando em conjunto com o presente trabalho um


software para verificação de desenhos, cuja instalação e operação estão descritas
em detalhes no item 12 deste documento.

COPASA - DRCN 41
12. Software de Apoio - Instalação e Uso

12.1. Descrição

A COPASA está disponibilizando em conjunto com o presente trabalho um


software com rotinas para:
• gerenciamento da nomenclatura de arquivos
• gerenciamento de nomenclatura de layers
• gerenciamento de Xdata
• verificação de desenhos
Este software e suas rotinas componentes são propriedade da COPASA, sendo
permitido a instalação, cópia e utilização dos mesmos por parte da COPASA,
quando e onde se fizer necessário, inclusive para os seus prestadores de serviços
desta natureza.
O mesmo não pode ser copiado, distribuído ou utilizado por terceiros sem o prévio
consentimento tanto da COPASA.
As rotinas foram desenvolvidas utilizando-se as tecnologias ARX e ActiveX, para
AutoCAD Release 14 ou acima, e em SDS e AutoLISP para IntelliCAD.

12.2. Instalação
O sistema desenvolvido no ano de 2002 é radicalmente diferente em seu
conteúdo e forma de atuação em relação às versões anteriores.
Assim sendo, é recomendável que o usuário remova a instalação anterior do
sistema antes de atualizá-lo.
Após a instalação estes arquivos podem ser restaurados com as devidas
adequações necessárias.
De qualquer forma, os arquivos *.lsp e *.dcl da versão anterior devem ser
removidos do diretório \prj\lib.
Atualmente, essa distribuição é feita em dois disquetes (Disco flexível 3½’ –
1.38MB) cujos arquivos devem ser instalados em um computador que possua
software de CAD – AutoCAD r14/2000 ou IntelliCAD.
Para a instalação, basta que o usuário:
- Insira o disquete com o rótulo “Disco 01 – Documentação” no drive de disco
flexível (usualmente, unidade A) e em seguida acesse o seu conteúdo no
painel do Windows Explorer.
- Execute (duplo-clique) o arquivo Doc.exe e aguarde a caixa idêntica a da
Figura 9. Caso necessário, o usuário pode alterar o drive de destino da
instalação (v:\ , d:, etc.) - mas não deve ser alterado o diretório \prj\.

COPASA - DRCN 42
Figura 9 – Instalação da documentação
Disco 01 – Documentação - Doc.exe
- Substitua o destino (A:\) no campo “Extract to” por C:\ (na unidade do Disco
Rígido Local da máquina). Note que as sub-pastas já vêm pré-definidas.
- Clique então em Start.
Arquivo: Conteúdo:
Norma.pdf Normas Técnicas para Apresentação de Desenhos em
CAD do Cadastro Técnico na DRCN. Este documento.
Códigos para a composição de layers para diversos
Layers.pdf
assuntos.
Relação de localidades de Minas Gerais com seus
Cidades.pdf
respectivos códigos utilizados na COPASA.
Especificação para apresentação de desenhos digitalizados
EspecifiCaD.pdf
do Cadastro Técnico.
Atenção: Arquivos de extensão .pdf requerem Adobe Acrobat Reader para serem lidos ou impressos.

- Insira o disquete de rótulo “Disco 02 – Programas”;


- Execute o arquivo A:\Norma.exe

Disco 02 – Gerenciadores, formatos e blocos - Norma.exe


- Direcione a descompactação também para a unidade C:\ - e clique em Start
logo em seguida;

O diretório \PRJ\LIB conterá os arquivos dyns_cop.arx (o software propriamente


dito), dynslib14.arx e acad.rx (listagem dos arquivos arx carregados
automaticamente pelo AutoCAD).
Se o usuário possuir alguma aplicação que já faça uso do arquivo acad.rx no
diretório do AutoCAD ou em outra localização específica, deve ser feita uma
adequação, de forma a incluir o arquivo dyns_cop.arx na listagem.
Os arquivos de programa para o IntelliCAD compreendem todos os arquivos *.lsp
e dyns_darq.dll.

COPASA - DRCN 43
O diretório \PRJ\LIB conterá ainda os arquivos de suporte ao sistema: *.cidades,
*.lista, *.layer.

12.3. Inicialização
O software deve ser carregado antes de ser utilizado. A rotina de instalação provê
um modo de carregamento automático: Para o AutoCAD 14, através do arquivo
acad.rx, para o IntelliCAD o arquivo autoload.lsp e para o AutoCAD 2000 via
dyns_cop2000.vlx , todos contidos no diretório \prj\lib.

Para uso dos Gerenciadores no AutoCAD r14:


- No Windows Explorer, copie o arquivo Acad.dwt localizado em
C:\prj\Tmp\ACAD\ para a pasta Template, dentro daquela aonde estiver
instalado o AutoCAD r14:

Deverão ser acrescentados ao campo Support File Search Path do Tab Files
(comando Preferences), os diretórios \prj\lib e \prj\pub, de forma a incluí-los no
path de busca do AutoCAD.

- Abra o AutoCAD e clique no Menu Tools -> Preferences...;


- Na própria aba Files, abra a pasta Support File Search Path ;
- Clique em Add... e depois em Browse... e selecione a pasta C:\prj\Lib\
- O novo path aparecerá como o último da lista, utilize o botão Move Up e coloque-
o como o primeiro na lista:

COPASA - DRCN 44
Figura 10 - Preferences

Nota: Devido ao grande número de informações apresentadas, as dialog boxes


utilizadas pelo software só serão corretamente exibidas se a resolução de tela do
Windows 98 estiver configurada para 800x600 pixels. Esta configuração pode ser
feita via Painel de Controle / Vídeo, ou clicando-se o botão direito do mouse na
área do desktop do Windows, selecionando-se então Propriedades /
Configurações.

- Clique em Apply. Feche o AutoCAD e abra-o novamente. Não será necessário


refazer este procedimento.

No IntelliCAD 2000:

No Windows Explorer, copie – substitua – os arquivos que estarão presentes em


C:\prj\Tmp\ICAD\ para as pastas do IntelliCAD. Observe cuidadosamente as pastas
de destino de cada arquivo:
- icad.dwg para a pasta C:\...\IntelliCAD\
- icad.lin e icad.pat para a pasta C:\...\IntelliCAD\patterns\
- icadiso.lin e icadiso.pat para a pasta C:\...\IntelliCAD\patterns\iso\
- simplex.shp e simplex.shx para a pasta C:\...\IntelliCAD\Fonts\

No IntelliCAD, digite o comando OPTIONS, e configure a aba Paths/Files para que


C:\prj\Lib seja um “path” para “Drawings”, conforme a figura:

COPASA - DRCN 45
Figura 11 – Path/Files em Options do IntelliCAD 2000

Para o AutoCAD 2000:


Configure o “Support File Search Path”, na aba Files da caixa “Preferences”.
O caminho C:\prj\Lib deve ser o primeiro da lista:

Figura 12 – Preferences no AutoCAD 2000

Em seguida, basta incluir o arquivo dyns_cop2000.VLX na Start Up Suite.

COPASA - DRCN 46
12.4. Utilização dos Comandos
Após carregadas, as rotinas acrescentam diversos novos comandos ao AutoCAD
que podem ser acessados diretamente da linha de comando.
Os novos comandos são:
• DARQ gerenciamento da nomenclatura de arquivos
• LMGR gerenciamento de nomenclatura de layers
• XMGR gerenciamento de Xdata
• VDWG verificação de desenhos

12.4.1.DARQ - Gerenciamento da Nomenclatura de Arquivos

Para acesso à rotina, basta digitar na linha de comando:


Command: DARQ <ENTER>
A figura abaixo mostra a tela do programa. Á medida que o usuário vai
escolhendo os campo desejados, o nome do desenho vai sendo montado no
campo correspondente.
Ao ser pressionado o botão correspondente (Salvar, Abrir) , uma ação é efetuada.
A rotina ocupa-se apenas da formação dos nomes dos arquivos, não possuindo
um tratamento de erros mais sofisticado. Caso ocorram, estes erros serão
tratados pelo próprio software de CAD.

Figura 13 - DARQ - Nomenclatura de Arquivos

O campo Empresa é inicializado a partir do arquivo empresas.lista, localizado


no diretório \prj\lib\. O valor default é o primeiro da lista - assim, cada empresa
pode tornar o seu código como default, editando este arquivo e posicionando a
linha correspondente a seus dados na primeira linha.
As empresas não constantes na listagem atual terão seu código definido pela
COPASA de acordo com a necessidade. Não devem ser acrescentados
códigos sem autorização da COPASA.

COPASA - DRCN 47
O arquivo empresas.lista tem seus campos delimitados por aspas ("") e
separados por caracteres de tabulação (<TAB>). Possui apenas dois campos:
"NOME_DA_EMPRESA"
"CÓDIGO_DA EMPRESA".
O campo Ano é inicializado por default a partir da data do sistema. O valor pode
ser alterado, se necessário.
Os campos Descrição, Tipo e Classe são inicializados internamente e não
podem ser customizados pelo usuário.
O campo Cidades é inicializado a partir dos dados contidos nos arquivos
copasa.cidades para o IntellICAD e em vários *.cidades (organizados
alfabeticamente) para uso do AutoCAD localizados no diretório \prj\lib.
Cada localidade é representada com seu nome (que aparece na lista de seleção)
e seu código correspondente (que é usado na montagem do nome dos arquivos)
em campos delimitados por aspas ('''') e separados por <TAB>s.
A listagem abaixo apresenta um excerto do arquivo copasa.cidades (ou do
ab.cidades) como exemplo:

"ABADIA DOS DOURADOS" "310010055"


"ABAETE" "310020051"
"ABRE CAMPO" "310030056"
"ABRE CAMPO/GRANADA" "310031052"
"ACAIACA" "310040051"
"ACUCENA" "310050057"
"ACUCENA/ARAMIRIM" "310051053"
"ACUCENA/FELICINIA" "310052050"

COPASA - DRCN 48
12.4.2.LMGR - Gerenciamento da Nomenclatura de Layers

Para acesso à rotina, basta digitar na linha de comando:


Command: LMGR <ENTER>
Exemplo: criação de layer para tubulações de Rede de Distribuição de Água, de
PVC, DN50mm, já existentes (não de projeto) em ruas de terra:

Figura 14 - LMGR: Gerenciamento de Layers

A Figura 14 mostra a tela do programa. A sua utilização é extremamente simples:


à medida que o usuário vai escolhendo os campo desejados, o nome da layer
atual vai sendo montada no campo correspondente, de acordo com a
normatização proposta.
Ao ser pressionado o botão OK, a layer definida é criada ou definida como
corrente, caso já exista. Obviamente, uma vez criada, a layer permanecerá no
arquivo.
A rotina LMGR guarda como default os últimos valores utilizados quando de sua
utilização, ou seja, ao ser chamada novamente apresenta os valores anteriores
selecionados nos campos correspondentes do quadro de diálogo.
Os campos referentes aos agentes, elementos e apresentação são inicializados a
partir dos dados contidos nos arquivos *.layer contidos no diretório \prj\lib\.

Os arquivos possuem uma formatação especial, como mostrada na listagem


abaixo, do arquivo fr.layer (formatos) e descrita a seguir.

COPASA - DRCN 49
//
// Codificação de Layers
// Agente: FORMATO (FR)
//
//
// MT
//
#define "MT"
"MT" "Formato"
"L1" "Linha 0.1" "1" "CONTINUOUS" "1"
"L2" "Linha 0.2" "2" "CONTINUOUS" "1"
"L3" "Linha 0.3" "3" "CONTINUOUS" "1"
"L4" "Linha 0.4" "4" "CONTINUOUS" "1"
"L5" "Linha 0.5" "5" "CONTINUOUS" "1"
"L6" "Linha 0.6" "6" "CONTINUOUS" "1"
"L8" "Linha 0.8" "7" "CONTINUOUS" "1"
"MV" "Mview" "7" "CONTINUOUS" "1"
"T1" "Texto 40CL" "1" "CONTINUOUS" "1"
"T2" "Texto 60CL" "2" "CONTINUOUS" "1"
"T3" "Texto 80CL" "3" "CONTINUOUS" "1"
"T4" "Texto 100CL" "4" "CONTINUOUS" "1"
"T5" "Texto 120CL" "5" "CONTINUOUS" "1"
"T6" "Texto 140CL" "6" "CONTINUOUS" "1"
#enddef
//
// EN
//
#define "EN"
"EN" "Legenda"
"A1" "ATTDEF 40CL" "1" "CONTINUOUS" "1"
"A2" "ATTDEF 60CL" "2" "CONTINUOUS" "1"
"A3" "ATTDEF 80CL" "3" "CONTINUOUS" "1"
"A4" "ATTDEF 100CL" "4" "CONTINUOUS" "1"
"A5" "ATTDEF 120CL" "5" "CONTINUOUS" "1"
"A6" "ATTDEF 140CL" "6" "CONTINUOUS" "1"
#enddef
//
// sections
//
#section "FOR" "Formato"
#include "MT"
#endsec
#section "LEG" "Legenda"
#include "EN"
#endsec

// Linhas de Comentário.
#define Inicia um bloco de definições. O nome de cada
#define deve ser único dentro do contexto do
arquivo. A primeira linha define um Elemento
Minor e sua respectiva descrição. As linhas
seguintes descrevem a Apresentação, sua
descrição, a cor o tipo de linha da layer e a ltscale
das entidades.
#enddef Encerra um bloco de definição.
#section Inicia uma seção. Cada seção corresponde a um
Elemento Major e sua respectiva descrição. Cada
seção pode conter um ou mais #includes.
#endsec Encerra uma seção.
#include Define os elementos que compõem uma seção - ou
seja, quais elementos minor e apresentações
correspondem a cada elemento major - devendo ter
sido definidos previamente com a diretiva #define.

COPASA - DRCN 50
Assim, por exemplo, para o agente FR (definido pelo nome do arquivo .layer),
podem ser formadas layers com elemento major FOR e LEG (correspondentes às
seções - #section). As layers FOR contém apenas o elemento minor MT
(correspondente aos #includes) e as apresentações definidas no bloco
#define "FOR".

Codificação para o preenchimento do campo Extra , necessário para as layers de


todos os elementos das Redes de Água e de Esgoto e elementos dos cadastros
de clientes :

DOIS CARACTERES INICIAIS: DOIS CARACTERES FINAIS:


Pavimento: Código: Material: Código:
Asfalto AS PVC PV
Bloquete BL Ferro Fundido FF
Cascalho CA Ferro Galvanizado FG
Cimento CI Cimento Amianto CA
Paralelepípedo PA Manilha de Barro MB
Poliedro PO Manilha de Barro Vitrificada MT
Projetada PR Manilha de Concreto Simples MS
Terra TE Manilha de Concreto Armado MA
Manilha de Barro JE BJ
Manilha de Concreto JE CE
PEAD PD

Exemplo: Layer para Tubulação Simples de Adutora de Água Bruta de 300mm


em Ferro Fundido num logradouro asfaltado: BSAABTS30E-FFAS

Para as layers do Cadastro de Clientes, o campo Extra deve conter os


números do setor comercial e da rota de leitura aos quais as entidades
pertencem.

Exemplo: Layer para linha de rota do setor comercial 03 e rota de leitura 21:
TPCDSROLF--0321

Nota: O uso do Gerenciador de Layers (LMGR) dispensa o conhecimento de


todas as siglas para as layers. O LMGR é também imprescindível para garantir o
desenho nas layers normatizadas, pois estas são geradas já com todos os
parâmetros intrínsecos (tais como cor e tipo de linha) para qualquer elemento de
desenho relacionado ao cadastro. Entretanto, m esmo a layer orientando para
um determinado tamanho de texto, o LMGR não define características
tais como altura e posicionamento, cabendo ao desenhista configurar de
acordo com a especificação feita.

COPASA - DRCN 51
12.4.3.XMGR - Gerenciamento de Xdata

O XMGR (XDATA Manager; Gerenciador de XDATA) simplifica a forma de


entrada dos dados em XDATA necessários para o funcionamento do cadastro
técnico, praticamente dispensando o pleno conhecimento do assunto, graças à
uma interface amigável.

A partir do XMGR, os trechos de rede de água ou esgoto, as rotas comerciais e os


pontos de consumo, se desenhados nas layers geradas pelo LMGR têm dados
inseridos em XDATA, de acordo com cada caso.
IMPORTANTE: O XMGR permite a inserção dos dados apenas quando as
entidades já estão criadas e em perfeita concordância com as exigências de
nomenclatura desta norma.

Seqüência de acesso à rotina para Redes de Água:

Após criadas as entidades de desenho relacionadas à Rede de Água,


linha (LINE ou LWPOLYLINE) representando o trecho e texto com sua anotação
referente.

Command: XMGR <ENTER>

Selecione trecho: CLIQUE na linha que representa o trecho.


Selecione texto (ID do trecho): CLIQUE no texto da identificação.

Figura 15 - Gerenciamento de XDATA - RDA

- DIGITE a extensão desse trecho. CLIQUE em OK.


Para entidades LINE, a rotina calculará automaticamente sua extensão e
preencherá o campo correspondente com este valor como default. Se necessário,
este valor pode ser alterado, sendo mantido o novo valor informado.

Caso alguma entidade não esteja numa layer normatizada, o XMGR não
finalizará a inserção do XDATA.

COPASA - DRCN 52
Seqüência de acesso à rotina para Redes de Esgoto:

Somente após já terem sido criadas as entidades tubulação e anotações e


inseridos os blocos de poços, indicadores de sentido do fluxo e eventuais tubos
de queda, nas suas devidas layers, utiliza-se o XMGR para inserção de dados e
vinculação dessas entidades.
Command: XMGR <ENTER>
Select entity: CLIQUE na linha que representa o trecho.
Selecione texto (ID do trecho): CLIQUE no texto da identificação.
Selecione declividade/fluxo: CLIQUE no bloco que representa sentido
do fluxo.
Selecione TQ: CLIQUE no bloco de Tubo de Queda, caso este exista.
Não havendo tubo de queda/degrau, tecle ENTER.

- PREENCHA todos os campos.


- CLIQUE em OK.

Seqüência de acesso à rotina para Cadastro de Clientes:

Tendo sido criadas as entidades LWPOLYLINE representativas das faces de rotas


comerciais, proceda da seguinte forma:
Command: XMGR <ENTER>
Select entity: CLIQUE na linha que representa uma face.

- DIGITE os números correspondentes á setor, rota e face.


- Repita o procedimento para todas as faces.

COPASA - DRCN 53
Para as entidades TEXT que representam pontos de serviço:
Command: XMGR <ENTER>
Select entity: CLIQUE no número do ponto de serviço.

- DIGITE o número de matrícula do consumidor junto á COPASA.


-
Este procedimento deve ser feito para todos os pontos de serviço cadastrados,
presentes nos Bancos de Dados de faturamento gerados mensalmente pelo
SICOM.

COPASA - DRCN 54
12.4.4.VDWG - Verificação de Desenhos

Para acesso à rotina, basta digitar na linha de comando:


Command: VDWG <ENTER>
A rotina processa automaticamente um conjunto de verificações quanto à
estrutura do desenho atualmente aberto na tela do AutoCAD/IntelliCAD, não
sendo permitido a análise de desenhos "drawing.dwg" ou “unnamed”.
De acordo com as opções escolhidas, o resultado é apresentado na tela de texto
do AutoCAD, ao mesmo tempo em que é gerado um arquivo com o mesmo nome
do desenho analisado, com extensão .VRF.
Este arquivo <NOME DO DESENHO>.VRF é criado em modo ASCII, sendo
passível de leitura, edição e impressão por meio de editores comuns, como o
Bloco de Notas (NotePad) do Windows.
A Figura 16 representa a dialog box de entrada da rotina. Dela consta o nome do
desenho a ser analisado, e três opções: Gravar Arquivo (gera o arquivo de log -
VRF), Mostrar Saída (apresenta os resultados na tela de texto do
AutoCAD/IntelliCAD) e Editar Saída (abre o Bloco de Notas (NotePad) para
edição do arquivo de log gerado).
A rotina de verificação não tem possibilidade de distinguir entre entidades geradas
diretamente pelo usuário e entidades geradas por programas aplicativos
comerciais, as quais serão reportados como contendo erros se não se enquadrem
na norma.
Cabe ao usuário interpretar e julgar as informações fornecidas pela rotina,
verificando a aplicabilidade das mensagens a cada caso.

Figura 16 - VDWG - Verificação de Erros

COPASA - DRCN 55
12.4.5.Relação dos blocos inclusos no pacote de programas

Estes blocos estarão presentes em C:\prj\pub\blk\

Para Redes de Distribuição de Água:

A Construir
Acessório hidráulico Existentes (cheios)
(vazados)
Registro BSREG--X01.dwg BSREG--C01.dwg
Registro de Linha BSRLIN-X01.dwg BSRLIN-C01.dwg
Registro Fechado BSRFECHX01.dwg BSRFECHC01.dwg
Registro Regulado BSRREG-X01.dwg BSRREG-C01.dwg
Registro de Descarga BSRDSC-X01.dwg BSRDSC-C01.dwg
Descarga em Poço Seco BSRDSCPX01.dwg BSRDSCPC01.dwg
Caixa de Operação BSCXOP-X01.dwg BSCXOP-C01.dwg
Reservatório Circular BSRESCIX01.dwg BSRESCIC01.dwg
Reservatório Retangular BSRESREX01.dwg BSRESREC01.dwg
Estação de Tratamento de Água BSETA--X01.dwg BSETA--C01.dwg
Estação Elevatória de Água ou Booster BSEEA--X01.dwg BSEEA--C01.dwg
Válvula Reguladora de Pressão BSVRP--X01.dwg BSVRP--C01.dwg
Válvula de Alívio de Pressão BSVAP--X01.dwg BSVAP--C01.dwg
Válvula de Retenção BSVRT--X01.dwg BSVRT--C01.dwg
Estação de Medição (Venturi) BSEV---X01.dwg BSEV---C01.dwg
Estação Pitométrica BSEP---X01.dwg BSEP---C01.dwg
Poço Profundo BSPPROF-01.dwg -
Tomada de Pressão BSTP---X01.dwg BSTP---C01.dwg
Hidrante de Coluna BSHC---X01.dwg BSHC---C01.dwg
Ventosa BSVNT--X01.dwg BSVNT--C01.dwg
PLUG BSPLUG--01.dwg -
CAP BSCAP---01.dwg -

Para Redes de Esgoto:

Elemento Nome do bloco


PV (Poço de Visita) BSPV---X01.dwg
PS (Ponta Seca) BSPS---X01.dwg
CP (Caixa de Passagem) BSCP---X01.dwg
LA (Poço de Lançamento) BSLA---X01.dwg
PL (Poço Luminar) BSPL---X01.dwg
TQ (Tubo de Queda) BSTQ---X01.dwg

Sentido de fluxo e anotação de declividade BSSNTFLX01.dwg

Para Semi-cadastro:

Pontos Cotados Marcos Referências de Nível


TPDTMPC001.dwg TPDTMRN001.dwg TPDTMMA001.dwg

COPASA - DRCN 56
12.5. Suporte

O software de apoio descrito é fornecido pela COPASA "as is", não sendo
previsto qualquer tipo de suporte ao usuário a não ser eventuais correções,
atualizações de versões ou melhoramentos, sempre a critério da COPASA.
O software encontra-se atualmente em sua versão 0.33.
A COPASA não faz qualquer tipo de garantia implícita ou implícita, nem garante
a aplicabilidade deste software a qualquer uso em particular, não podendo ser
responsabilizada por qualquer tipo de dano decorrente de seu uso.
Dúvidas e questões quanto a aplicação da norma, devem ser dirigidas
diretamente à COPASA.
Assuntos relativos aos aspectos técnicos do software, relatórios de bugs,
sugestões, críticas e comentários em geral deverão ser encaminhados à COPASA
por e-mail ao endereço dvvn@copasa.com.br .
Para facilitar a triagem das mensagens, pede-se que as mensagens tenham como
Subject (Assunto): NORMA CAD.

COPASA - DRCN 57
13. Créditos

O presente trabalho é uma adaptação feita a partir da Proposição de Normas


Técnicas para Uso de CAD na COPASA, elaborada pela dynaSOFT Systems Ltda
por solicitação da COPASA - COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS
GERAIS S.A.- no ano de 1997, durante o desenvolvimento e implementação do
projeto Cadastro Técnico Inteligente, nos Distritos vinculados à Diretoria de
Operações Centro-Norte, no primeiro semestre de 2002, sob a coordenação da
Divisão de Desenvolvimento e Controle Operacional – DVVN.

COPASA - DRCN 58
14. Bibliografia

1 - ABNT (1969)
NB-8 - Norma Geral de Desenho Técnico

2 - ABNT (1983)
NBR 8196 Proc, 04.053 / ISO 5455 - Escalas para Desenho Técnico

3 - ABNT (1987)
NBR 10.126 / ISO DIS 129 (1982) - Cotagem em Desenho Técnico

4 - AIA (1996)
CAD Layer Guidelines
Prepared By AIA Task Force on CAD Guidelines
http://www.aia.org

5 - Björk, B-C., Löwnertz, K., Kiviniemi, A. (1997)


ISO DIS 13567 - The Proposed International Standard for Structuring Layers in Computer Aided
Design
http://itcon.org

6 - BSI (1996)
Proposed BS1195 part 5 Revision
File created by Jeffrey Wix
http://www.bre.co.uk/bre/research/cagroup/consprog/ifra/BSI/part5dft.htm

7 - Computerwoche
Standart zum Austrausch von CAD-Zeichnungen
http://www.computerwoche.de

8 - CSD Standards
http://www.co.calstate.edu/PPD/AE/CAD_STDS.html

9 - CDD Standards
http://www.unimelb.edu.au/cad/CadStan.htm

10 - IAI (1996)
International Aliance for Interoperability
http://www.interoperability.com

11 - IEEE (1996)
Style Manual: Front Matter
http://standards.ieee.org/guides/style/index.html

12 - ISO/TC10/SC8/WG13 (1996)
Implementation of ISO13567 CAD Layer Standard
http://www.ce.kth.se/fba/bit/cadlayer/cadlayer.htm

13 - Noah Greenberg (1997)


The CAD Standard
City of Seattle. Dept. of Administrative Services, Facilities Services Division
http://weber.u.washington.edu/~snowin/cadpm.html

14 - Proposição de Normas Técnicas para CAD na COPASA – Draft 3 - 1997/2002 by DynaSOFT


Systems Ltda

COPASA - DRCN 59

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