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WinProt 4.

00
Manual do Utilizador
Compatibilidade de Versões
A filosofia usada para a definição de versões do WinProt é semelhante à seguida na
maioria das aplicações desenvolvidas consistindo no seguinte:

Considere-se o exemplo do número de versão 4.02.001. O primeiro dígito, neste caso 4


está associado a alterações profundas da aplicação, perdendo compatibilidade funcional
ou estrutural com a versão anterior.

O segundo e terceiro dígito, neste caso 02, está associado a alterações profundas
provocadas por adição ou correcção de funcionalidades e que levam a falta de
compatibilidade nalguns componentes com versões anteriores. Neste nível já existem
100 versões possíveis de serem criadas.

Os últimos 3 dígitos estão intimamente associados a pequenas correcções da aplicação,


que em nada afectam a estrutura global ou criem incompatibilidades entre versões.

A versão do WinProt está por outro lado dependente das versões de firmware das
unidades. É por isso fundamental conhecer a versão de cada uma das partes do sistema,
WinProt e unidades. Para isso, apresenta-se de seguida uma tabela com a
correspondência entre as versões do WinProt e do firmware das unidades:

Tabela 1. Tabela de correspondência de versões.

Versão do WinProt Versão do firmware da Unidade (X420)


WinProt 4.00.xxx 1.0

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 1


Índice
COMPATIBILIDADE DE VERSÕES..........................................................................................1

ÍNDICE ............................................................................................................................................2

LISTA DE FIGURAS .....................................................................................................................5

LISTA DE TABELAS...................................................................................................................11

1 INSTALAÇÃO DA APLICAÇÃO ........................................................................................12


1. REQUISITOS DA APLICAÇÃO ......................................................................................................12
2. INSTALAÇÃO DA APLICAÇÃO .....................................................................................................13
3. MODIFICAÇÃO/REPARAÇÃO DA APLICAÇÃO .............................................................................21
4. DESINSTALAÇÃO DA APLICAÇÃO...............................................................................................24

2 ARQUITECTURA GERAL...................................................................................................26
1. CONTEXTO .................................................................................................................................26
2. INTERFACE MODULAR ...............................................................................................................27
3. ESTRUTURA ORIENTADA POR OBJECTOS ...................................................................................28
4. ARMAZENAMENTO EM BASE DE DADOS ....................................................................................29
5. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ......................................................................................................30

3 PROGRAMA PRINCIPAL: WINPROT..............................................................................40


1. FUNCIONAMENTO GERAL ..........................................................................................................40
2. LOGIN ........................................................................................................................................41
3. ALTERAÇÃO DA PALAVRA CHAVE.............................................................................................41
4. GESTÃO DE UTILIZADORES ........................................................................................................42
5. CONFIGURAÇÃO DA BASE DE DADOS ........................................................................................47
6. FERRAMENTAS DE GESTÃO DA BASE DE DADOS........................................................................48
7. COMPACTAÇÃO DA BASE DE DADOS .........................................................................................55
8. BACKUP DA BASE DE DADOS .....................................................................................................56
9. RESTAURAR UMA BASE DE DADOS ............................................................................................57
10.FICHEIRO DE REGISTO DE SESSÕES ..........................................................................................59
11.AJUDA......................................................................................................................................59

4 MÓDULO DE ANÁLISE DE REGISTOS: WINREPORTS..............................................61


1. FUNCIONAMENTO GERAL ..........................................................................................................61
2. ENVIO/RECEPÇÃO DE DADOS ....................................................................................................63
3. MEDIDAS ...................................................................................................................................64
4. REGISTO DE EVENTOS................................................................................................................66
5. OSCILOGRAFIA ..........................................................................................................................67
6. DIAGRAMA DE CARGA ...............................................................................................................70
7. INFORMAÇÃO DE HARDWARE .....................................................................................................71

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8. LOCALIZADOR DE DEFEITOS ......................................................................................................73
9. RECOLHA AUTOMÁTICA ............................................................................................................75
10.AJUDA......................................................................................................................................76

5 MÓDULO DE PARAMETRIZAÇÃO: WINSETTINGS ...................................................78


1. FUNCIONAMENTO GERAL ..........................................................................................................78
2. ENVIO/RECEPÇÃO DE DADOS ....................................................................................................80
3. PARAMETRIZAÇÃO DE FUNÇÕES ................................................................................................80
4. COMPARAÇÃO DE DADOS ..........................................................................................................81
5. IGUALAR CENÁRIOS...................................................................................................................82
6. REPOR DADOS DE FÁBRICA .......................................................................................................83
7. AJUDA .......................................................................................................................................83

6 MÓDULO DE EDIÇÃO LÓGICA: WINLOGIC................................................................85


1. FUNCIONAMENTO GERAL ..........................................................................................................85
2. ENVIO/RECEPÇÃO DE DADOS ....................................................................................................87
3. CONFIGURAÇÃO DA LÓGICA ......................................................................................................89
4. FERRAMENTAS DO EDITOR GRÁFICO .........................................................................................91
5. CONFIGURAÇÃO DO TEXTO .......................................................................................................99
6. VALIDAÇÃO DA LÓGICA ..........................................................................................................100
7. SIMULAÇÃO LÓGICA ................................................................................................................102
8. COMANDOS LÓGICOS...............................................................................................................103
9. CONSULTA DE ESTADOS LÓGICOS ...........................................................................................104
10.PROCURA GLOBAL .................................................................................................................105
11.COMPARAÇÃO DE DADOS ......................................................................................................106
12.ESTADOS ONLINE ...................................................................................................................107
13.AJUDA....................................................................................................................................107

7 MÓDULO DE CONFIGURAÇÃO DO SINÓPTICO: WINMIMIC...............................109


1. FUNCIONAMENTO GERAL ........................................................................................................109
2. SINÓPTICO ESTÁTICO ...............................................................................................................110
3. OBJECTOS DINÂMICOS .............................................................................................................111
4. ENVIO/RECEPÇÃO DE DADOS ..................................................................................................114
5. FERRAMENTAS AUXILIARES ....................................................................................................115
6. AJUDA .....................................................................................................................................122

8 MÓDULO DE TESTE DA UNIDADE: WINTEST...........................................................124


1. FUNCIONAMENTO GERAL ........................................................................................................124
2. MODO TESTE ...........................................................................................................................127
3. SINAIS ANALÓGICOS ................................................................................................................127
4. ENTRADAS E SAÍDAS DAS CARTAS DE I/O ...............................................................................128
5. VISUALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DIGITAIS E MEDIDAS ............................................................129
6. VISUALIZAÇÃO DO REGISTO DE EVENTOS ONLINE...................................................................129
7. GUARDAR O REGISTO DE EVENTOS ONLINE NUM FICHEIRO DE TEXTO .....................................129
8. COMANDOS LÓGICOS...............................................................................................................130
9. RECEPÇÃO DE DADOS ..............................................................................................................130
10.AJUDA....................................................................................................................................131

9 MÓDULO DE CONFIGURAÇÃO DE FIRMWARE: WINCODE..................................132

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1. FUNCIONAMENTO GERAL ........................................................................................................132
2. INFORMAÇÃO DO ESTADO DO CÓDIGO ....................................................................................133
3. PROCESSO DE GRAVAÇÃO DE FIRMWARE .................................................................................134
4. FICHEIRO DE REGISTO DE ACTUALIZAÇÕES .............................................................................137
5. AJUDA .....................................................................................................................................137

10 EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO ...........................................................................................139


1. EXECUÇÃO DO WINPROT .........................................................................................................139
2. CONFIGURAÇÃO DA BASE DE DADOS ......................................................................................139
3. ADIÇÃO DE UNIDADES À BASE DE DADOS ...............................................................................140
4. INVOCAÇÃO DOS MÓDULOS .....................................................................................................140

11 ANEXOS................................................................................................................................142
1. PROCESSOS NUCLEARES DO WINPROT ....................................................................................142
2. BIBLIOTECAS DO WINPROT .....................................................................................................143

12 GLOSSÁRIO.........................................................................................................................144

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Lista de Figuras
Figura 1. Início do processo de instalação ....................................................................... 13

Figura 2. Primeira janela do processo de instalação......................................................... 13

Figura 3. Janela de aceitação de licença........................................................................... 14

Figura 4. Janela de selecção da língua. ............................................................................ 15

Figura 5. Janela de inserção do número de série.............................................................. 16

Figura 6. Indicação de número de série errado ................................................................ 16

Figura 7. Janela de selecção do tipo de instalação - Completa ......................................... 17

Figura 8. Janela de confirmação da instalação ................................................................. 17

Figura 9. Janela de selecção do tipo de instalação - Personalizada .................................. 18

Figura 10. Janela de selecção dos componentes a instalar ............................................... 19

Figura 11. Janela de selecção da directoria de instalação ................................................. 19

Figura 12. Processo de instalação ................................................................................... 20

Figura 13. Janela de indicação da conclusão da instalação ............................................... 20

Figura 14. Janela de modificação da aplicação ................................................................. 21

Figura 15. Janela de modificação dos componentes da aplicação ..................................... 22

Figura 16. Janela de confirmação da modificação da aplicação ........................................ 22

Figura 17. Janela de reparação da aplicação .................................................................... 23

Figura 18. Janela de confirmação da reparação da aplicação ............................................ 23

Figura 19. Janela de desinstalação da aplicação............................................................... 24

Figura 20. Janela de confirmação da desinstalação da aplicação ...................................... 25

Figura 21. Arquitectura geral da aplicação ...................................................................... 27

Figura 22. Exemplo de uma função organizada em objectos............................................ 29

Figura 23. Estrutura base da base de dados .................................................................... 30

Figura 24. Janela de parametrização do meio de comunicação......................................... 31

Figura 25. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação Série ........................ 32

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Figura 26. Exemplo da arquitectura do sistema usando porta série.................................. 32

Figura 27. Janela de configuração dos parâmetros do Modem ......................................... 33

Figura 28. Estabelecimento de uma ligação via Modem ................................................... 33

Figura 29. Icon da taskbar e funcionalidades disponíveis correspondentes a uma ligação via
modem. ........................................................................................................................ 34

Figura 30. Exemplo da arquitectura do sistema usando Modem ....................................... 34

Figura 31. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação via Lonworks ............ 35

Figura 32. Arquitectura geral do sistema usando a LAN................................................... 36

Figura 33. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação numa rede DNP 3.0 .. 37

Figura 34. Arquitectura geral do sistema usando DNP 3.0 ............................................... 37

Figura 35. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação numa rede Ethernet.. 38

Figura 36. Arquitectura geral do sistema usando carta de Ethernet .................................. 38

Figura 37. Diálogo de erro .............................................................................................. 39

Figura 38. Interface principal do WinProt......................................................................... 40

Figura 39. Janela de login ............................................................................................... 41

Figura 40. Janela de informações do utilizador ................................................................ 41

Figura 41. Janela de alteração da palavra chave ............................................................... 42

Figura 42. Janela de gestão de utilizadores ..................................................................... 42

Figura 43. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Visitante ................................ 43

Figura 44. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Utilizador Local...................... 44

Figura 45. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Utilizador Remoto .................. 45

Figura 46. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Gestor ................................... 45

Figura 47. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Administrador ....................... 46

Figura 48. Janela de selecção da base de dados do WinProt ............................................. 47

Figura 49. Vista geral das ferramentas de gestão da base de dados................................. 48

Figura 50. Janela de edição dos dados da subestação...................................................... 49

Figura 51. Janela de recolha de todas as parametrizações de uma unidade ...................... 49

Figura 52. Janela de envio de todas as parametrizações para uma unidade ...................... 50

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Figura 53. Janela de adição de uma unidade à base de dados .......................................... 50

Figura 54. Janela de adição de uma unidade, com obtenção dos dados desta .................. 51

Figura 55. Janela de remoção de unidades da base de dados........................................... 51

Figura 56. Janela de selecção da base de dados a importar.............................................. 52

Figura 57. Janela de selecção da unidade a importar para a base de dados ...................... 53

Figura 58. Janela de edição das propriedades da unidade ................................................ 53

Figura 59. Janela de selecção da unidade a editar............................................................ 54

Figura 60. Janela de edição das propriedades da unidade ................................................ 54

Figura 61. Janela de duplicação de uma unidade da base de dados.................................. 55

Figura 62. Processo de compactação da base de dados ................................................... 56

Figura 63. Processo de backup da base de dados ............................................................ 57

Figura 64. Backup da base de dados ............................................................................... 57

Figura 65. Processo de recuperação da base de dados..................................................... 58

Figura 66. Escolha do ficheiro de backup ........................................................................ 58

Figura 67. Escolha do nome e localização da Base de Dados a recuperar ......................... 58

Figura 68. Ficheiro de registo de versões - WinProtLog.txt .............................................. 59

Figura 69. Ajuda do módulo WinProt ............................................................................... 60

Figura 70. Interface principal do módulo WinReports....................................................... 62

Figura 71. Janela de comunicação ................................................................................... 63

Figura 72. Interface do registo Medidas .......................................................................... 64

Figura 73. Janela de edição do valor de uma medida ....................................................... 65

Figura 74. Ficheiro exportado do registo Medidas ........................................................... 65

Figura 75. Interface do registo Registo de Eventos .......................................................... 66

Figura 76. Ficheiro exportado de um Registo de Eventos ................................................. 67

Figura 77. Janela de configuração gráfica dos canais da Oscilografia ............................... 68

Figura 78. Janela de visualização de uma Oscilografia com 2 gráficos.............................. 68

Figura 79. Ficheiros exportados em formato COMTRADE do registo Oscilografia ............. 69

Figura 80. Interface do registo Diagrama de Carga .......................................................... 70

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Figura 81. Ficheiro exportado do registo Diagrama de Carga........................................... 71

Figura 82. Janela de configuração das grandezas do Diagrama de Carga ......................... 71

Figura 83. Interface do registo Informação de Hardware .................................................. 72

Figura 84. Ficheiro exportado do registo Informação de Hardware .................................. 73

Figura 85. Interface do registo Localizador de Defeitos ................................................... 74

Figura 86. Interface do registo Localizador de Defeitos ................................................... 75

Figura 87. Interface da ferramenta de Recolha Automática .............................................. 76

Figura 88. Ajuda do módulo WinReports ......................................................................... 77

Figura 89. Interface geral do módulo WinSettings............................................................ 79

Figura 90. Janela de comunicação ................................................................................... 80

Figura 91. Interface de configuração dos parâmetros de uma função............................... 81

Figura 92. Resultado da ferramenta de Comparação........................................................ 82

Figura 93. Ficheiro com os resultados da Comparação .................................................... 82

Figura 94. Ferramenta Igualar Cenários........................................................................... 83

Figura 95. Janela de confirmação da ferramenta que permite Repor os Dados de Fábrica . 83

Figura 96. Ajuda do WinSettings ..................................................................................... 84

Figura 97. Interface geral do módulo WinLogic ................................................................ 86

Figura 98. Processo de reinicialização da unidade ........................................................... 87

Figura 99. Janela de comunicação ................................................................................... 88

Figura 100. Funcionamento da gate do tipo DELAY.......................................................... 89

Figura 101. Funcionamento da gate do tipo TIMER .......................................................... 90

Figura 102. Funcionamento da gate do tipo PULSE........................................................... 90

Figura 103. Interface de configuração lógica ................................................................... 91

Figura 104. Ferramenta Texto ......................................................................................... 92

Figura 105. Janela de Propriedades de um Conector ........................................................ 92

Figura 106. Ferramenta Rectângulo................................................................................. 93

Figura 107. Janelas com diferentes opções de Zoom........................................................ 94

Figura 108. Ferramenta Gridline ...................................................................................... 95

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Figura 109. Janela de Configuração da legenda da Impressão .......................................... 95

Figura 110. Janela de configuração da Cor dos Estados Lógicos....................................... 96

Figura 111. Ferramenta Quebra Páginas .......................................................................... 96

Figura 112. Janela Propriedades de uma Gate .................................................................. 97

Figura 113. Ferramenta Remover .................................................................................... 98

Figura 114. Interface de configuração dos descritivos...................................................... 99

Figura 115. Processo de validação lógica....................................................................... 101

Figura 116. Resultados da validação lógica.................................................................... 101

Figura 117. Ficheiro com os resultados da validação lógica ........................................... 102

Figura 118. Interface de simulação lógica...................................................................... 102

Figura 119. Ficheiro com os resultados da simulação lógica .......................................... 103

Figura 120. Janela de comandos lógicos........................................................................ 104

Figura 121. Janela de consulta de estados lógicos ......................................................... 104

Figura 122. Janela de introdução dos dados de procura................................................. 105

Figura 123. Janela indicativa de que a procura está a decorrer ....................................... 105

Figura 124. Janela de erro ............................................................................................. 105

Figura 125. Resultado da Ferramenta de Comparação ................................................... 106

Figura 126. Ficheiro com os resultados da Comparação................................................. 106

Figura 127. Ferramenta Estados Online ......................................................................... 107

Figura 128. Ajuda do WinLogic...................................................................................... 108

Figura 129. Interface geral do módulo WinMimic ........................................................... 109

Figura 130. Interface com um sinóptico estático............................................................ 111

Figura 131. Janela de selecção do objecto a inserir no sinóptico .................................... 112

Figura 132. Janela de configuração do objecto Aparelho................................................ 112

Figura 133. Janela de configuração de um dos bitmaps associados ao objecto............... 113

Figura 134. Janela de configuração do objecto Comando............................................... 113

Figura 135. Janela de configuração do objecto Medida .................................................. 114

Figura 136. Janela de configuração do objecto Parâmetro .............................................. 114

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Figura 137. Janela de selecção dos bitmaps a importar.................................................. 118

Figura 138. Janelas com diferentes opções de zoom ...................................................... 119

Figura 139. Ferramenta de Ordenação........................................................................... 120

Figura 140. Resultado da Ferramenta de Comparação ................................................... 121

Figura 141. Ficheiro com os resultados da Comparação................................................. 121

Figura 142. Ajuda do WinMimic..................................................................................... 123

Figura 143. Interface geral do módulo WinTest.............................................................. 125

Figura 144. Janela de Configurações do WinTest ........................................................... 126

Figura 145. Interface de configuração dos parâmetros dos sinais analógicos ................. 127

Figura 146. Entradas e Saídas das Cartas de I/O ............................................................ 128

Figura 147. Visualização das Entidades Digitais e Medidas ............................................ 129

Figura 148. Visualização do Registo de Eventos Online .................................................. 129

Figura 149. Ficheiro com o Registo de Eventos Online ................................................... 130

Figura 150. Janela de Comandos Lógicos ...................................................................... 130

Figura 151. Ajuda do WinTest ....................................................................................... 131

Figura 152. Interface geral do módulo WinCode ............................................................ 133

Figura 153. Janela de informação do estado do código .................................................. 134

Figura 154. Janela de selecção do ficheiro com o firmware a gravar ............................... 135

Figura 155. Janela de selecção da unidade a actualizar .................................................. 135

Figura 156. Processo de reinicialização da unidade ....................................................... 136

Figura 157. Ficheiro com o registo das actualizações .................................................... 137

Figura 158. Ajuda do WinCode ...................................................................................... 138

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Lista de Tabelas
Tabela 1. Tabela de correspondência de versões. ............................................................ 1

Tabela 2. Processos nucleares do WinProt. .................................................................. 142

Tabela 3. Bibliotecas nucleares do WinProt. ................................................................. 143

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 11


1
Capítulo

1 Instalação da Aplicação
Este capítulo tem como principal objectivo a descrição pormenorizada de todos os passos
a seguir na instalação, desinstalação ou actualização do WinProt. O software de instalação
do WinProt foi desenvolvido tendo como base a mais recente versão do programa
InstallShield da Microsoft, vocacionada para Windows 2000/Me.

A sua interface apresenta total compatibilidade com os programas de instalação


concebidos para Windows 2000, sendo baseada numa estrutura de janelas tipo Wizard,
em que o utilizador é interrogado sobre as várias opções a tomar durante a instalação.

1. Requisitos da Aplicação
A aplicação é fornecida em CD-ROM uma vez que o espaço requerido excede a dimensão
máxima de uma disquete. Os requisitos básicos exigidos pelo WinProt são:

ƒ Processador Pentium 133 MHz ou superior;

ƒ Memória RAM com 32 Mbytes ou superior;

ƒ Disco rígido com 40 Mbytes de espaço livre para instalação dos vários componentes
da aplicação;

ƒ Placa gráfica VGA e monitor VGA;

ƒ Uma porta série para ligação directa às unidades;

ƒ Cabo série para conexão à unidade;

ƒ Sistema Operativo Window98/Me, Windows NT, Windows 2000 ou Windows XP.

Aconselha-se ainda a utilização de um monitor de 15" ou superior, com uma resolução de


1024 x 768 com um mínimo de 256 cores, uma vez que todos os módulos da aplicação
foram optimizados para resoluções iguais ou superiores a esta.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 12


2. Instalação da Aplicação
A instalação do WinProt poderá ser feita por qualquer utilizador sem que para isso
necessite de algum conhecimento mais específico. Para proceder à instalação o utilizador
deverá executar o ficheiro setup.exe que se encontra no directório raiz do CD-ROM
onde se encontra o respectivo software.

O programa de instalação começará por verificar qual a versão do Windows Installer


existente no computador onde vai ser instalada a aplicação. Se for detectada uma versão
mais antiga, o programa de instalação efectuará uma actualização deste componente –
Windows Installer.

Figura 1. Início do processo de instalação

Após a verificação completa, o programa de instalação iniciará o processo de instalação da


aplicação, através de uma sequência de janelas onde o utilizador escolhe as opções à
medida que o processo decorre.

Figura 2. Primeira janela do processo de instalação

Uma vez iniciada a instalação, o utilizador será interrogado sobre as opções usuais na
generalidade dos programas de instalação, nomeadamente:

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Aceitação da Licença

Neste ponto o utilizador é interrogado sobre a aceitação da licença de uso da aplicação do


WinProt. É apresentada uma janela com a informação relativa à licença que o utilizador
deverá ler de modo a aceitar ou não as condições mencionadas.

Em caso afirmativo deverá seleccionar a opção I accept the terms in the license agreement
para continuar com o processo de instalação.

Se não aceitar a licença deverá seleccionar a opção I do not accept the terms in the license
agreement para sair da instalação do WinProt.

Figura 3. Janela de aceitação de licença

Selecção da Língua

Neste ponto o utilizador deverá escolher a língua em que pretende que a aplicação seja
instalada. De acordo com essa selecção todos os ficheiros, incluindo os ficheiros de ajuda,
e o manual de utilizador, serão instaladas nessa língua.

As línguas disponíveis para instalação do WinProt, são para já as seguintes:

ƒ Português

ƒ Inglês

ƒ Espanhol

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 14


Figura 4. Janela de selecção da língua.

Informação do Utilizador

A próxima janela diz respeito aos dados do utilizador. Neste ponto o utilizador deverá
inserir todos os dados referentes à sua identificação e também ao número de série do
produto.

Os dados da identificação são o nome do utilizador, a organização a que pertence e ainda


os possíveis utilizadores da aplicação. Se desejar que todos os utilizadores da máquina
tenham acesso à aplicação deverá seleccionar a primeira opção – All Users. Caso contrário
deverá seleccionar a segunda – Only for me.

Por fim a inserção do número de série, deverá ser feita com base no número de série
fornecido com o CD-ROM. Caso contrário o programa de instalação acusará um número
de série inválido, impossibilitando o prosseguimento da instalação da aplicação.

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Figura 5. Janela de inserção do número de série

Para o caso do utilizador não conhecer o número de série e desejar cancelar o processo de
instalação, deverá premir o botão de Cancel.

Figura 6. Indicação de número de série errado

Tipo de Instalação
Esta janela apresenta as duas opções de instalação do WinProt: a opção Complete e a
opção Custom.

A opção Complete corresponde à instalação de todos os componentes da aplicação.

A opção Custom permite ao utilizador escolher cada um dos componentes a instalar, e


conduz o processo de instalação para uma janela onde é possível escolher esses
componentes.

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Figura 7. Janela de selecção do tipo de instalação - Completa

Instalação Completa

A escolha da opção completa levará o utilizador a uma janela de confirmação antes de


iniciar a instalação da aplicação. Deverá seleccionar a opção Install para iniciar o processo
ou Cancel para cancelar a instalação.

Figura 8. Janela de confirmação da instalação

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Instalação Personalizada

A selecção personalizada de componentes permite ao utilizador escolher de entre a lista


de componentes disponíveis, aqueles que pretende instalar. O utilizador poderá ainda,
dentro de um componente, escolher os módulos a instalar.

Figura 9. Janela de selecção do tipo de instalação - Personalizada

Selecção de Componentes

O WinProt possui 3 componentes principais possíveis de serem instalados:

¾ Aplicação principal: este componente contém a aplicação principal.

¾ Módulos do WinProt: este componente contém os vários módulos que em conjunto


com a aplicação principal constituem o pacote de software WinProt.

¾ Informação Online: contém documentação de apoio ao utilizador, como é o caso


do Manual de Utilizador.

Para além destes componentes são instalados automaticamente outras componentes


essenciais para a correcta execução da aplicação, nomeadamente:

¾ Microsoft Foundation Classes: contém as livrarias dinâmicas (dll – dynamic linked


library) usadas pela aplicação principal e pelos vários módulos.

¾ Microsoft Data Access Components: este componente contém os drivers de


acesso à base de dados.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 18


Figura 10. Janela de selecção dos componentes a instalar

Directoria de Destino

Através da janela de selecção de componentes a instalar é possível modificar a directoria


onde a aplicação vai ser instalada. Premindo o botão Change.

Figura 11. Janela de selecção da directoria de instalação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 19


Processo de Instalação

Após a selecção das várias opções, o processo de instalação dos ficheiros inicia-se,
podendo o utilizador observar o decorrer dessa operação.

Figura 12. Processo de instalação

Finalização da Instalação

Figura 13. Janela de indicação da conclusão da instalação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 20


3. Modificação/Reparação da Aplicação
A actualização ou modificação da aplicação não necessita de cuidados especiais. Os
passos a seguir correspondem aos passos usualmente efectuados durante a instalação. A
actualização não necessita que se faça uma desinstalação prévia, no entanto o utilizador
poderá, se desejar, efectuar essa operação.

A actualização instala os componentes seleccionados e substitui a base de dados por


defeito da aplicação, residente no ficheiro Winprot.mdb. Caso o utilizador deseje manter
a informação da base de dados antiga deverá efectuar uma cópia para outro local que não
o da directoria de instalação do WinProt. Uma vez instalada a aplicação bastará substituir o
novo ficheiro pelo antigo.

Para iniciar o processo de actualização da aplicação o utilizador deverá executar os


mesmos passos que efectuou durante a instalação, ou seja, executar o ficheiro
Setup.exe existente no CD-ROM de instalação do WinProt.

O programa de instalação detectará automaticamente se a aplicação já está instalada


abrindo a janela com as opções de modificação, actualização e remoção da aplicação.

Modificação

Caso o utilizador deseje alterar os componentes instalados deverá seleccionar a primeira


opção - Modify.

Figura 14. Janela de modificação da aplicação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 21


Selecção dos Componentes a Modificar

Esta opção dá possibilidade ao utilizador de alterar os componentes ou parte de


componentes, adicionando ou subtraindo funcionalidades, entre outras operações.

Figura 15. Janela de modificação dos componentes da aplicação

Confirmação da Modificação

Figura 16. Janela de confirmação da modificação da aplicação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 22


Reparação

Caso o utilizador deseje corrigir problemas da aplicação, como por exemplo a falta de um
ficheiro, deverá seleccionar a segunda opção - Repair.

Figura 17. Janela de reparação da aplicação

Confirmação da Reparação

Figura 18. Janela de confirmação da reparação da aplicação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 23


4. Desinstalação da Aplicação
A desinstalação da aplicação tem como objectivo remover os vários componentes
instalados. Por razões de segurança a desinstalação removerá sempre todos os
componentes instalados, não oferecendo ao utilizador opções sobre os componentes a
remover.

A desinstalação poderá ser efectuada de três formas distintas. A primeira poderá ser feita
através do atalho para desinstalação existente na barra de programas do WinProt. Este
atalho encontra-se na barra de menus associada ao WinProt e designa-se Desinstalar
WinProt.

A segunda opção baseia-se no método normal de desinstalação disponibilizado pelo


Windows. Este método consiste em executar o processo de Adicionar/Remover
Programas, existente no Painel de Controlo do Windows e aí seleccionar o item
Desinstalar WinProt. A desinstalação prosseguirá de forma semelhante à do primeiro
mecanismo, explicado no parágrafo anterior.

A última opção corresponde ao mecanismo usado para a modificação/reparação da


instalação, ou seja, a execução do ficheiro setup.exe existente no CD-ROM do WinProt.

Desinstalação

Todos os três métodos descritos atrás conduzem à janela de remoção da aplicação, a


seguir apresentada.

Figura 19. Janela de desinstalação da aplicação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 24


Confirmação da Desinstalação

Figura 20. Janela de confirmação da desinstalação da aplicação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 25


2
Capítulo

2 Arquitectura Geral
Este capítulo tem como objectivo fazer uma introdução geral à arquitectura do WinProt.
São descritos os princípios base desta aplicação assim como o contexto em que está
inserida.

1. Contexto
O WinProt foi concebido como uma interface de alto nível robusta e amigável para todas
as Unidades de Protecção e Controlo EFACEC. Esta aplicação tem como plataforma
base o ambiente Windows e como tal, todas as ferramentas disponibilizadas apresentam
uma interface gráfica elaborada, simples e adaptativa a cada tipo ou versão de unidade.

Esta aplicação tem como potenciais utilizadores, engenheiros e pessoas dedicadas à


configuração dos sistemas de unidades assim como a todos os responsáveis pelo
exploração do sistema e que para isso necessitem de ferramentas de análise do
comportamento do sistema de energia.

As ferramentas disponibilizadas por esta aplicação podem agrupar-se em quatro grupos


fundamentais cujo objectivo é:

ƒ A parametrização de todas as funções definidas, quer sejam de protecção,


automação, controlo ou mesmo as próprias características técnicas do equipamento.

ƒ A recolha, monitorização e análise de toda a informação registada em tempo real


pelas unidades. Esta informação abrange todos os registos analógicos, digitais e
históricos produzidos.

ƒ Funções de sistema que apenas deverão ser executadas por técnicos


especializados, como por exemplo a actualização de firmware.

ƒ Teste da unidade que permite simular o comportamento das unidades em


situações reais de funcionamento.

Face à contínua evolução tecnológica, todo o software desenvolvido teve como base as
mais recentes ferramentas de desenvolvimento, de modo a preparar e potencializar
futuras evoluções e/ou alterações.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 26


2. Interface Modular
A estrutura global do sistema de software do WinProt é constituída por um módulo central
- WinProt, e por um conjunto de módulos mais específicos associados a funcionalidades
de carácter substancialmente distinto.

Esta filosofia permite não só acrescentar novos módulos no futuro como também incluir
ou não, no pacote fornecido, os módulos existentes de acordo com critérios que podem
depender, por exemplo, da proposta que é feita ao cliente.

A principal razão da organização em módulos é a concentração de funcionalidades


comuns num único programa tendo como consequência directa o aumento da
especialização de cada um dos módulos definidos. Por outro lado permite a redução
significativa do número de alterações para modificar determinada funcionalidade,
associada apenas a um módulo.

Figura 21. Arquitectura geral da aplicação

Os módulos definidos são, além do módulo principal – WinProt, os seguintes:

ƒ WinSettings: módulo de parametrização das funções de protecção, configuração e


automação.

ƒ WinLogic: módulo de edição e simulação da lógica programável.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 27


ƒ WinReports: módulo de recolha e análise de registos.

ƒ WinMimic: módulo de configuração gráfica sinóptico das unidades.

ƒ WinCode: módulo de actualização de firmware.

ƒ WinTest : módulo de teste das unidades.

O programa principal - WinProt- concentra funcionalidades comuns a todos os módulos,


nomeadamente:

- A gestão de utilizadores e de acessos ao WinProt e respectivos módulos;

- A informação da base de dados ao qual está associado;

- As ferramentas de gestão da base de dados.

3. Estrutura Orientada por Objectos


O WinProt foi concebido para interagir com qualquer unidade, independentemente do
tipo, número ou implementação das funções específicas a cada uma. O princípio de
adaptabilidade está na base de todo o desenvolvimento e resulta da adopção de uma
estrutura de dados orientada por objectos, correspondendo cada função a um
objecto ou módulo.

Cada unidade é constituída por um conjunto específico de módulos que varia de unidade
para unidade, mas em que a estrutura de cada módulo ou objecto se mantém. Cada
objecto está por isso preparado para incluir atributos que maximizem os requisitos
associados ao seu tipo, mesmo que em algumas versões não sejam utilizados.

Associado à estrutura de software orientada por objectos e como resultado natural dela,
concebeu-se uma filosofia tipo plug & play, em que cada unidade informa o WinProt
sobre a sua estrutura. O interesse desta funcionalidade resulta numa independência do
WinProt face aos diferentes objectos que cada unidade pode ter e numa adaptação
automática a cada tipo ou versão da unidade.

A identificação da unidade contém um conjunto de informação que permite distinguir


cada unidade das restantes. Essa informação é constituída pelos seguintes dados:

ƒ Informação geral da unidade, que inclui o tipo de unidade, a descrição, a versão, o


número de série e outros dados próprios da unidade;

ƒ Dicionários da unidade com a lista de palavras utilizadas nos menus de


parametrização das funções e na identificação das medidas;

ƒ Lista de funções definidas na unidade;

ƒ Lista de módulos lógicos que constituem a lógica programável da unidade;

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 28


ƒ Lista de tipos de registos definidos na unidade, informando sobre a existência de cada
tipo de registos (medidas, oscilografia, registo cronológico de acontecimentos,
diagramas de carga, localizador de defeitos, etc).

Relé de Tempo Relé de Frequência


Definido

Estado Estado
Limiar Op Limiar Op
Temporização Temporização

Algoritmo Taxa Varição


Conversão Dados
Algoritmo
Conversão Dados

Figura 22. Exemplo de uma função organizada em objectos

Para cada objecto definido, a unidade informa sobre mais algumas características que
tornam o objecto mais flexível e que são os seus atributos mais específicos. Por exemplo,
para o objecto do tipo Protecção Máximo Intensidade é transferida a seguinte informação:

ƒ Parâmetros em uso;

ƒ Gamas para todos os parâmetros;

ƒ Lista de opções para os parâmetros que dela necessitem;

ƒ Valor de cada parâmetro.

4. Armazenamento em Base de Dados


Outro aspecto fundamental na arquitectura do WinProt consiste no método de
armazenamento de dados. A evolução para uma arquitectura baseada numa base de
dados vem dar resposta a critérios mais exigentes na gestão e no acesso à vasta e distinta
informação produzida e recolhida das unidades.

O uso de uma base de dados, que foi concebida tendo como medida de grandeza uma
subestação, veio facilitar significativamente as ferramentas de análise e gestão de
informação e simultaneamente a organização da própria informação.

A arquitectura da base de dados está pensada para conter toda a informação das
unidades de uma subestação. Esta informação inclui dados gerais da subestação,
informação dos utilizadores e toda a informação associada a cada unidade,
nomeadamente listas de parametrizações, lógica programável, lista de opções,
dicionários, registos e lista de registos de diversos tipos, etc.

A informação está estruturada de modo a ter uma ligação o mais unívoca possível a cada
módulo, sem no entanto, impossibilitar que um módulo aceda a dados normalmente

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 29


associados a outro, se tal for necessário. A organização da base da base de dados é a
seguinte:

Subestação

Protecções Utilizadores Comunicação

Lista Registos Lista Módulos Lista Funções Dicionário

Medidas Lógica Program Gamas Parâmetros

Oscilografias Descritivos Texto Parâmetros

Registos Cronológ Lista Opções

Diagramas Carga

Inform Hardware

Localizad Defeitos

Figura 23. Estrutura base da base de dados

Ao nível da segurança, só um utilizador com permissões de administrador poderá


modificar directamente a base de dados, uma vez que esta está protegida por uma
palavra chave. Esta característica visa impossibilitar operações erradas que poderiam por
em causa dados fundamentais ou parametrizações dos equipamentos.

Face a esta condicionante foram criadas várias ferramentas amigáveis para alteração da
base de dados. Estas ferramentas estão disponíveis na aplicação principal e visam facilitar
as operações mais habituais a efectuar, como por exemplo, adicionar, editar ou apagar
unidades da base de dados, importar unidades de outra base de dados, editar a
informação da subestação, etc.

A interface à base de dados baseia-se na mais recente tecnologia da Microsoft


denominada ADO - ActiveX Database Object- que se caracteriza pela performance
por um lado e pela flexibilidade de plataforma por outro.

5. Sistema de Comunicação
Finalmente, o último aspecto e não menos importante diz respeito ao mecanismo de
interface com as unidades. A vulgarização do uso de redes de comunicação rápidas nos
Sistemas de Energia está a tornar-se um standard. Daí resultam novas possibilidades na
sua utilização para efectuar acções que anteriormente só poderiam ser efectuadas
localmente.

Tendo esta evolução em consideração, o WinProt está preparado para comunicar com as
unidades por porta série (ponto a ponto ou com uma rede RS485), através de uma ligação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 30


via modem, através de uma rede Lonworks, através de uma rede DNP 3.0 ou numa rede
Ethernet usando TCP/IP.

O processo de comunicação do WinProt e dos vários módulos constituintes com as


unidades é independente. Significa isto que a troca de informação entre qualquer módulo
do WinProt e as unidades não necessita que o mesmo esteja a correr.

A opção do meio de comunicação activo assim como a configuração de cada tipo de


comunicação é feita no WinProt ou em qualquer dos módulos. É de referir que as
alterações efectuadas na configuração afectam todos os módulos.

A configuração da comunicação é armazenada em base de dados e contém vários


conjuntos de dados necessários à configuração dos vários protocolos. A configuração é
feita para cada uma das unidades em base de dados e inclui parâmetros mais gerais como
o protocolo activo e quais os protocolos suportados.

Figura 24. Janela de parametrização do meio de comunicação

Comunicação Série
Um dos meios de comunicação disponíveis baseia-se na Porta Série do computador.
Neste caso a comunicação implica uma ligação física entre uma unidade e o PC onde
reside o WinProt através de um cabo série RS 232. Para interagir com diversas unidades
este método apresenta a restrição de ter que se proceder à alteração física da conexão, o
que implica a presença na instalação.

Na comunicação série existe um conjunto de parâmetros que podem ser configurados do


lado direito da janela de Comunicações quando o item seleccionado, na árvore,
corresponder ao item da porta série. Estes parâmetros só são usados quando o parâmetro
do tipo de comunicação for Comunicação Série.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 31


Figura 25. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação Série

A selecção da porta série usada na comunicação é feita a partir de uma lista de portas
disponíveis, criada automaticamente durante o processo de arranque, que tem em conta
todas as portas séries disponíveis e que não estão a ser usadas por outras aplicações.

Com esta filosofia existe a possibilidade de instalar uma carta de portas série de modo a
ter uma porta para ligar a cada unidade da subestação. Assim é possível comunicar com
todas as unidades sem que isso implique alterações da configuração física.

Unidade Central
Redundante
(UC) Unidade de
Sincronização
GPS

HMI

LonWorks HMI Local


sobre anel duplo de fibra
UA
Unidade de
aquisição
TPU S420

TPU S420

TPU TD420
TPU S420 TPU S420

WinProt 4 WinProt 4

Figura 26. Exemplo da arquitectura do sistema usando porta série

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 32


Comunicação via Modem

A comunicação via modem implica a existência de um modem do lado do PC onde reside


o WinProt e um outro modem do lado da unidade. Ambos os modems têm de ser
configurados compativelmente e tendo em conta que o echo de caracteres tem de estar
desactivado assim como o flow control e RTS. A sequência de escape configurada deverá
ser ‘+++’.

O modem do lado da unidade tem de ser previamente configurado enquanto que o


modem do lado do PC é configurado pelo WinProt na janela de Comunicações indicando a
String de Inicialização pretendida.

Figura 27. Janela de configuração dos parâmetros do Modem

A selecção da porta série usada na comunicação é feita a partir de uma lista de portas
disponíveis, criada automaticamente durante o processo de arranque, que tem em conta
todas as portas séries disponíveis e que não estão a ser usadas por outras aplicações.
Aqui deverá ser seleccionada a porta série correspondente ao modem a utilizar.

Também deverão ser indicados os comandos a enviar para o modem que permitem a
inicialização e a finalização de uma ligação.

A ligação via modem entre o WinProt e uma unidade é estabelecida na primeira vez que o
WinProt tenta comunicar com essa mesma unidade utilizando o Modem como protocolo
de comunicação activo. Assim que a ligação é estabelecida é partilhada pelos vários
módulos e passa a existir um icon na taskbar do Windows mostrando que esta está activa.

Figura 28. Estabelecimento de uma ligação via Modem

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 33


Por outro lado, uma ligação com uma unidade pode ser encerrada pelo WinProt em duas
situações: quando nada é recebido da unidade durante o intervalo de tempo configurado
na janela de configuração dos parâmetros do Modem ou usando o popup menu,
accionado com o botão do lado direito do rato sobre o icon da taskbar do Windows
correspondente à ligação com essa unidade.

Figura 29. Icon da taskbar e funcionalidades disponíveis correspondentes a uma


ligação via modem.

Unidade Central
Redundante
(UC) Unidade de
Sincronização
GPS

HMI

LonWorks HMI Local


sobre anel duplo de fibra
UA
Unidade de
aquisição
TPU S420
TPU S420

Modem

TPU TD420
TPU S420 TPU S420 WinProt 4

Modem

Figura 30. Exemplo da arquitectura do sistema usando Modem

Comunicação via Lonworks

No acesso através de uma LAN, a restrição da ligação física não existe, podendo o WinProt
comunicar com várias unidades em simultâneo. Este mecanismo pressupõe a existência
do sistema de supervisão e controlo local da EFACEC (URT500) ligado à rede local que
interliga as várias unidades.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 34


A utilização da LAN possibilita uma total integração nos sistemas de comando e controlo
EFACEC, em particular no centro de comando local da subestação, onde reside a aplicação
URT500.

A URT500 fornece a interface entre o WinProt e a rede de comunicação local onde estão
inseridas as diversas unidades. Esta aplicação tem como principal objectivo o controlo e
supervisão em tempo real do sistema de energia, fornecendo em simultâneo uma
interface para aplicações de recolha de informação e configuração do sistema de
unidades.

Adicionalmente, a comunicação através da LAN possibilita a utilização de uma Intranet,


desde que o PC onde reside a aplicação URT500 esteja inserido nessa rede. Para isso
bastará configurar no WinProt o IP do PC onde está o centro de comando local. Caso a
aplicação URT500 esteja a ser executada na mesma máquina que a aplicação WinProt, o
utilizador deverá colocar o endereço IP igual a 127.0.0.1 ou pressionar o botão IP Local.

Finalmente, se não existir nenhuma Intranet disponível, o WinProt poderá ainda através de
uma ligação telefónica, aceder à subestação. Para isso o utilizador deverá proceder ao
estabelecimento dessa conexão (por exemplo através de uma dial-up connection) e
depois configurar o IP com o IP da máquina remota.

Figura 31. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação via Lonworks

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 35


b
Dep. Operação

b
Dep. Manutenção b
Dep. Coordenação

Centro de Comando

Unidade Central
Redundante Unidade de
(UC) Sincronização
GPS
b
HMI

LonWorks
sobreanelduplo defibra HMI Local
UA
Unidade de
aquisição
TPU S420

TPU S420
TPU TD420
TPU S420
TPU S420

Figura 32. Arquitectura geral do sistema usando a LAN

Comunicação usando DNP 3.0

Tal como no caso do Lonworks, no acesso numa rede DNP 3.0, a restrição da ligação física
não existe, podendo o WinProt comunicar com várias unidades em simultâneo. Este
mecanismo pressupõe, também, a existência do sistema de supervisão e controlo local da
EFACEC (URT500) ligado à rede local que interliga as várias unidades. A comunicação vai
ser feita através de um processo correio existente na unidade central. Neste caso vai ser
preciso configurar o endereço da unidade e o endereço IP da unidade central.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 36


Figura 33. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação numa rede
DNP 3.0

Figura 34. Arquitectura geral do sistema usando DNP 3.0

Comunicação numa rede Ethernet usando TCP/IP

Este tipo de comunicação só está disponível quando a unidade tiver instalada uma carta
Ethernet, o que lhe permitirá comunicar por TCP/IP. Neste protocolo o WinProt pode
comunicar directamente com as unidades ligando-se através de um socket. Para tal,
apenas é necessário que o PC onde corre o WinProt esteja inserido na rede e
correctamente configurado. Em termos da configuração da comunicação ao nível do
WinProt, apenas é necessário configurar o endereço IP da unidade.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 37


Figura 35. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação numa rede
Ethernet

Figura 36. Arquitectura geral do sistema usando carta de Ethernet

Quando ocorrer um erro na ligação ao meio de comunicação, existe um diálogo de


reporte de erro que informa o utilizador sobre o tipo de erro e se haverá nova tentativa
automaticamente ao fim de certo tempo. O diálogo tem um botão que permite cancelar a
nova tentativa e outro que permite tentar imediatamente sem esperar pelo tempo da
tentativa automática.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 38


Figura 37. Diálogo de erro

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 39


3
Capítulo

3 Programa Principal: WinProt


Este capítulo visa a descrição detalhada da aplicação principal - WinProt, efectuando uma
abordagem das várias opções de configuração e ferramentas disponibilizadas ao
utilizador.

1. Funcionamento Geral
O WinProt consiste num pacote integrado de software constituído por diversas
ferramentas de configuração, análise, teste e monitorização de Unidades de Protecção e
Controlo EFACEC. O WinProt propriamente dito consiste na primeira e principal interface
ao utilizador.

Antes do utilizador decidir que ferramenta usar para determinada aplicação, possui
através do WinProt uma panorâmica geral das ferramentas à sua disposição.

Figura 38. Interface principal do WinProt

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 40


A interface, como se pode ver na figura, apresenta além da própria identificação do
utilizador, um conjunto de atalhos associados aos vários módulos disponíveis que
facilitam a sua invocação. Estes atalhos estão também disponíveis através do menu.

2. Login
A primeira acção a efectuar para entrar no programa é inserir o nome de utilizador e a
palavra chave respectiva. A informação de utilizadores está definida na base de dados.

Figura 39. Janela de login

Após o processo de validação de identificação, o utilizador poderá em qualquer altura


alterar e/ou consultar as suas propriedades. Para isso deverá seleccionar o item
Propriedades.

Figura 40. Janela de informações do utilizador

3. Alteração da Palavra Chave


Cada utilizador pode alterar a sua palavra chave seleccionando o item Alterar Palavra -
Chave. No diálogo que lhe é apresentado, o utilizador deve escrever a sua nova palavra
chave e confirma-la para que se assegure que não houve erros.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 41


Figura 41. Janela de alteração da palavra chave

4. Gestão de Utilizadores
O programa tem uma ferramenta de gestão de utilizadores que permite adicionar,
remover ou alterar utilizadores de tipos iguais ou inferiores, ao utilizador actualmente
conectado.

Seleccionando o item Gestão de Utilizadores, abre-se um diálogo onde é possível


navegar entre os utilizadores existentes com as teclas de navegação ou utilizar os botões
Adicionar, Remover e Editar para remover, adicionar ou editar utilizadores. Por uma
questão de coerência e segurança, não é possível remover o utilizador actual, assim como
alterar o seu nome.

Figura 42. Janela de gestão de utilizadores

Utilizador do Tipo Visitante

O utilizador do tipo Visitante apenas tem permissões para mudar a base de dados
associada ao WinProt. Não pode em qualquer circunstância aceder aos vários módulos
constituintes do WinProt. A interface do WinProt para um utilizador do tipo Visitante é a
seguinte:

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 42


Figura 43. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Visitante

Utilizador do Tipo Utilizador Local

O utilizador do tipo Utilizador Local tem como objectivo dar permissão para todas as
operações de recolha de informação das unidades. Esta informação pode ser os registos
de eventos, oscilografias, medidas, entre outras, os quais são concentrados no módulo
WinReports.

O utilizador Utilizador Local não tem acesso aos módulos que permitem efectuar
alterações dos parâmetros das unidades, alterações da lógica programável ou testes às
unidades.

Relativamente à opção de alteração dos parâmetros de comunicação, o utilizador do tipo


Utilizador Local não tem permissões para modificar qualquer dos parâmetros associados
à comunicação com as unidades. A interface para este tipo de utilizador é a seguinte:

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 43


Figura 44. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Utilizador Local

Utilizador do Tipo Utilizador Remoto

A filosofia associada ao utilizador do tipo Utilizador Remoto tem como princípio o acesso
aos módulos de parametrização da unidade, além dos módulos de recolha de informação.

Assim o utilizador poderá recolher toda a informação existente nas unidades, através do
módulo WinReports. Através do módulo WinSettings poderá parametrizar todas as
funções de protecção, automação e configuração da unidade. Por fim, poderá também
efectuar alterações do sinóptico da unidade, através do módulo WinMimic.

Em termos de comunicação, este utilizador já tem permissões para alterar todos os


parâmetros relativos ao mecanismo de comunicação. A interface do WinProt para este tipo
de utilizador é a seguinte:

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 44


Figura 45. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Utilizador Remoto

Utilizador do Tipo Gestor

O utilizador do tipo Gestor é um utilizador com permissões para todas as operações,


excepto a actualização de firmware da unidade.

Figura 46. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Gestor

Das novas operações que podem ser efectuadas destacam-se a alteração da configuração
lógica, que é feita através do módulo WinLogic, as ferramentas de gestão da base de

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 45


dados que permitem adicionar unidades à base de dados, eliminar ou alterar a informação
de cada unidade, entre outras operações e os testes de comissionamento da unidade,
efectuados através do WinTest.

Utilizador do Tipo Administrador

O administrador é o utilizador com permissões máximas, podendo efectuar todas as


operações definidas na aplicação, nomeadamente:

¾ Alteração dos parâmetros da comunicação;

¾ Recolha de registos de eventos, oscilografias, medidas, diagramas de carga e outras


informações da unidade – WinReports;

¾ Parametrização das funções de protecção, automação e configuração –WinSettings;

¾ Edição do sinóptico da unidade – WinMimic;

¾ Alteração da lógica da unidade – WinLogic;

¾ Testes – WinTest;

¾ Actualização do firmware da unidade – WinCode;

¾ Gestão da base de dados e compactação da base de dados;

¾ Gestão de utilizadores.

O utilizador do tipo Administrador poderá criar todos os tipos de utilizadores, incluindo


do seu próprio tipo. A interface para este tipo de utilizador é a seguinte:

Figura 47. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Administrador

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 46


5. Configuração da Base de Dados
A base de dados associada ao WinProt, por defeito, está localizada na directoria raiz do
WinProt. No entanto o utilizador poderá escolher qualquer base de dados existente ou já
antes utilizada. Para isso basta escolher a localização do ficheiro de base de dados,
através do item Selecção da Base de Dados. Mesmo que o utilizador escolha uma
base de dados incorrecta, o WinProt efectua uma validação na fase de arranque e na fase
de configuração da base de dados.

A janela de Propriedades da Base de Dados tem, desde a versão 3.03.001 do WinProt,


informação que permite saber qual a versão da base de dados e a data em que esta foi
actualizada para a nova versão.

Figura 48. Janela de selecção da base de dados do WinProt

Outro aspecto importante relacionado com a configuração da base de dados, é a forma


como os vários módulos sabem a que base de dados estão associados. Esta informação é
passada no processo de arranque de cada um dos módulos pelo WinProt.

Assim se o utilizador a meio de uma configuração, desejar alterar a base de dados


associada, essa operação deverá ser feita com todos os módulos fechados, devendo voltar
a abri-los depois de terminada a selecção.

A informação sobre a base de dados correntemente associada reside num ficheiro do


WinProt, denominado WinProt.ini. Se o utilizador apagar inadvertidamente este ficheiro,
o WinProt assume uma base de dados por defeito e volta a criar o ficheiro na próxima vez
que arrancar.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 47


6. Ferramentas de Gestão da Base de Dados
O WinProt é uma aplicação orientada para as unidades definidas numa subestação, sendo
toda a informação armazenada numa base de dados estruturada por unidade. A forma
como essa estruturação é feita, é transparente para o utilizador de modo a assegurar um
conhecimento reduzido da estrutura da base de dados assim como das operações a
efectuar sobre esta.

Como tal e visando a simplificação e simultaneamente a automação do processo de


modificação da base de dados, o WinProt possui um conjunto de ferramentas que
executam as operações habitualmente necessárias sobre a base de dados,
nomeadamente:

ƒ Recolha de todas as parametrizações de uma Unidade;

ƒ Envio de todas as parametrizações para uma Unidade;

ƒ Edição dos dados gerais da Subestação;

ƒ Adição de uma Unidade à base de dados;

ƒ Remoção de uma Unidade da base de dados;

ƒ Importação da informação de uma Unidade de outra base de dados;

ƒ Edição da informação de uma Unidade já definida na base de dados;

ƒ Duplicação de uma Unidade da base de dados corrente.

Figura 49. Vista geral das ferramentas de gestão da base de dados

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 48


Edição dos Dados Gerais da Subestação

Esta janela permite editar toda a informação referente à Subestação, nomeadamente o


nome, a localização e o número de telefone.

Figura 50. Janela de edição dos dados da subestação

Recolha de todas as Parametrizações de uma Unidade

Esta janela permite recolher todas as parametrizações de uma Unidade, nomeadamente,


configuração lógica, parametrização de funções e configuração do sinóptico.

Figura 51. Janela de recolha de todas as parametrizações de uma unidade

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 49


Envio de todas as Parametrizações para uma Unidade
Esta janela permite enviar todas as parametrizações para uma Unidade, nomeadamente,
configuração lógica, parametrização de funções e configuração do sinóptico.

Figura 52. Janela de envio de todas as parametrizações para uma unidade

Adição de uma Unidade à Base de Dados

Esta janela permite adicionar uma unidade à base de dados. Esta operação pode ser feita
de duas formas distintas: preenchendo manualmente todos os campos ou obtendo a
informação directamente da unidade.

Figura 53. Janela de adição de uma unidade à base de dados

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 50


Figura 54. Janela de adição de uma unidade, com obtenção dos dados desta

Remoção de uma Unidade da Base de Dados

Esta janela permite remover uma unidade já definida na base de dados.

Figura 55. Janela de remoção de unidades da base de dados

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 51


Importação da Informação de uma Unidade de Outra Base de
Dados

Esta janela tem como função apresentar as unidades definidas numa outra base de dados
e seleccionar aquela que se quer importar. A importação consiste na cópia de toda a
informação referente a essa unidade para a nova base de dados.

A primeira operação a efectuar é a selecção da base de dados origem.

Figura 56. Janela de selecção da base de dados a importar

A seguir o utilizador deverá escolher a unidade que deseja importar para a base de dados
corrente.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 52


Figura 57. Janela de selecção da unidade a importar para a base de dados

Ao carregar em importar, é dada a possibilidade ao utilizador de editar as propriedades da


unidade antes de começar a importação. A base de dados de origem não é alterada.

Figura 58. Janela de edição das propriedades da unidade

A operação de importação faz uma validação do número de série e das restantes


informações que definem a nova unidade. Em caso de duplicação de informação a
operação é interrompida.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 53


Edição da Informação de uma Unidade Definida na Base de
Dados

Esta janela permite editar os vários parâmetros da unidade. A edição pode ser feita com a
ajuda do que existe ou foi alterado na unidade através da recepção dessa informação.

Figura 59. Janela de selecção da unidade a editar

Figura 60. Janela de edição das propriedades da unidade

Duplicação de Unidade Definida na Base de Dados

Esta janela permite duplicar uma unidade já definida na base de dados.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 54


Figura 61. Janela de duplicação de uma unidade da base de dados

A operação de duplicação envolve a criação da informação da nova unidade para onde vai
ser efectuada a duplicação. Esta informação pode, tal como a edição de uma unidade, ser
editada manualmente ou comunicando directamente com a unidade.

7. Compactação da Base de Dados


A escolha do Microsoft Access como plataforma base da base de dados do WinProt,
implica a definição de algumas técnicas com vista à resolução de problemas associados ao
Access. Assim o principal problema tem a ver com o aumento da dimensão de uma base
de dados Access à medida que vão sendo feitas operações sobre ela.

O WinProt disponibiliza um atalho para uma ferramenta de compactação da base de


dados actualmente em uso. Esta compactação terá especial utilidade se o utilizador
desejar copiar a base de dados entre sistemas.

Em termos de requisitos para esta operação, é necessário que não esteja nenhum módulo
aberto uma vez que isso significa que há ligações activas à base de dados.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 55


Figura 62. Processo de compactação da base de dados

8. Backup da Base de Dados


O WinProt disponibiliza um atalho para uma ferramenta que permite fazer backup da base
de dados actualmente em uso. Esta ferramenta compacta a base de dados em uso e
guarda-a, na directoria de trabalho, num ficheiro .zip com o nome
Backup<NomeBaseDadosactual>_X.zip, em que o índice X é incrementado de cada vez
que é feito um novo backup da mesma base de dados

Em termos de requisitos para esta operação, é necessário que não esteja nenhum módulo
aberto uma vez que isso significa que há ligações activas à base de dados.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 56


Figura 63. Processo de backup da base de dados

Figura 64. Backup da base de dados

9. Restaurar uma Base de Dados


No seguimento da ferramenta de backup da base de dados, o WinProt disponibiliza um
atalho para uma ferramenta que permite recuperar uma base de dados da qual foi feito
um backup. Esta ferramenta permite a escolha do ficheiro de backup e a escolha do novo
nome da base de dados e faz a recuperação da base de dados escolhida para a directoria
seleccionada na janela da ferramenta.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 57


Figura 65. Processo de recuperação da base de dados

Figura 66. Escolha do ficheiro de backup

Figura 67. Escolha do nome e localização da Base de Dados a recuperar

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 58


10. Ficheiro de Registo de Sessões
Face aos requisitos de segurança exigidos nas parametrizações das unidades, é muito
importante ter um registo de sessões de utilizadores. Para isso o WinProt disponibiliza um
ficheiro com um registo com informação de todas as sessões abertas. Essa informação
reside no ficheiro WinProtLog.txt e consiste no seguinte:

ƒ Hora de início/fim da sessão


ƒ Nome do utilizador
ƒ Descrição do utilizador
ƒ Nível de acesso
ƒ Operação (início ou fim de sessão)

Figura 68. Ficheiro de registo de versões - WinProtLog.txt

11. Ajuda
A ajuda é essencial para o utilizador executar as mais variadas operações. Consciente da
responsabilidade de muitas delas, o WinProt disponibiliza, quer na aplicação principal
quer nos vários módulos constituintes, uma ajuda detalhada e completa. Para usufruir
desta basta pressionar F1, em qualquer instante.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 59


Figura 69. Ajuda do módulo WinProt

Está também disponível após a instalação, o Manual de Utilizador para consulta e um


atalho para ligação via Internet ao suporte Online das Unidades EFACEC.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 60


4
Capítulo

4 Módulo de Análise de Registos:


WinReports
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt de recolha, análise e monitorização dos diversos registos produzidos pelas
Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.

1. Funcionamento Geral
O WinReports é um módulo fundamental do sistema de software WinProt pelas
capacidades de monitorização e análise do comportamento do Sistema de Energia. Essas
capacidades passam pela recolha, armazenamento na base de dados, visualização e
interpretação dos diversos registos produzidos pelas Unidades de Protecção e Controlo
EFACEC.

A arquitectura do programa baseia-se na recolha e análise de registos e listas de registos


dos mais variados tipos. Cada unidade informa o programa sobre o tipo de registos
definidos, sendo depois da responsabilidade do WinReports a recepção de cada um
desses registos.

Os registos suportados pelo WinReports são, de acordo com o que está definido
actualmente em toda a gama de Unidades de Protecção e Controlo EFACEC, os seguintes:

ƒ Medidas;

ƒ Registos de Eventos;

ƒ Oscilografias;

ƒ Diagramas de Carga;

ƒ Informação de Hardware;

ƒ Localizador de Defeitos.

Dependendo do tipo de registos e do tipo de unidades, estes registos podem ou não ser
armazenados em memória não volátil das unidades e podem também ser armazenados

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 61


vários do mesmo tipo. Neste caso o utilizador terá de escolher de entre a lista de registos
disponíveis aqueles que deseja receber e/ou visualizar.

A forma como toda esta informação é apresentada ao utilizador baseia-se na interface


usual do Explorador do Windows, com uma árvore do lado esquerdo e com uma lista do
lado direito. A organização dos vários níveis da árvore está feita de modo a mostrar
informação cada vez mais específica à medida que se desce na hierarquia da árvore.

Figura 70. Interface principal do módulo WinReports

Assim, o primeiro nível da árvore diz respeito à subestação. Os nós associados a este nível
correspondem às várias unidades definidas. Depois por cada unidade existem subníveis
associados aos vários registos definidos em cada uma delas.

Este módulo permite ter vários registos abertos, facilitando assim a comparação de
informação entre unidades distintas.

De acordo com a estrutura de informação apresentada em cada momento, ou seja, de


acordo com o nó da árvore seleccionado existe um conjunto de funcionalidades e
ferramentas acessíveis nas toolbars e nos popup menus, accionados com o botão do lado
direito do rato sobre os nós da árvore, que correspondem às operações associadas,
nomeadamente:

ƒ Impressão da informação;

ƒ Recepção de listas de registos, sempre que existam listas definidas;

ƒ Recepção dos próprios registos;

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 62


ƒ Eliminação de registos quer da base de dados quer das unidades;

ƒ Alteração do nome dos registos de eventos, oscilografias e diagramas de carga;

ƒ Recepção automática dos vários registos;

ƒ Ajuda.

2. Envio/Recepção de Dados
A transferência dos registos armazenados pelas unidades oferece flexibilidade na escolha
de quais os registos na altura de os receber. O utilizador deverá transferir primeiro a lista
de registos disponíveis na unidade e depois, numa segunda fase, escolher aqueles que
deseja receber.

Este processo de receber a lista em primeiro lugar aplica-se apenas aos casos em que a
própria unidade armazena uma lista, nomeadamente aos Registos de Eventos,
Oscilografias e Diagramas de Carga.

Para os restantes registos que não tenham associada uma lista, como é o caso das
Medidas, da Informação de Hardware e do Localizador de Defeitos, o utilizador sempre
que recebe o registo, obtém os valores mais actuais da unidade. Neste caso, uma vez
recebidos, a visualização é imediata e só após nova recepção será possível visualizar a
informação mais recente.

Figura 71. Janela de comunicação

A janela onde são visualizados os registos, contém um botão que permite actualizar a
informação sem ter que seleccionar novamente o registo.

A gestão da lista de registos após a sua recepção tem por trás um conjunto de validações
e ordenações automáticas que evitam a repetição e/ou perda de registos já recebidos. Um
aspecto importante, comum aos vários registos com uma lista associada, é a possibilidade

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 63


de receber o registo mais recente da unidade, isto é, receber o registo existente na
unidade mas que esta ainda não armazenou na sua memória não volátil.

Esta funcionalidade visa disponibilizar uma forma simples de aceder à informação mais
recente da unidade em situações de testes exaustivos, por exemplo durante uma fase de
comissionamento, em que o utilizador não tem que estar sempre a receber a lista de
registos quando apenas está interessado no último.

3. Medidas
O primeiro registo, comum a todas as Unidades de Protecção e Controlo EFACEC é o
registo das Medidas monitorizadas e calculadas pela unidade.

Figura 72. Interface do registo Medidas

A informação apresentada para cada grandeza analógica é:

ƒ Nome da Grandeza: descrição sumária da grandeza representada;

ƒ Valor: valor da grandeza;

ƒ Unidade de Medida: unidade de medida em que a grandeza é representada;

ƒ Data e Hora de Gravação: data e hora de gravação da grandeza, que apenas é


representada em grandezas que interessa saber a data de ocorrência;

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 64


ƒ Tipo de grandeza: este campo informa se a grandeza é alterável ou não. Para as
grandezas em que o seu valor pode ser alterado, por exemplo, após manutenção do
disjuntor o utilizador poderá querer reiniciar a contagem do número de manobras.
Para isso deverá clicar duas vezes em cima da medida desejada e escolher na janela
seguinte o valor a enviar para a unidade.

Figura 73. Janela de edição do valor de uma medida

Este registo pode ser monitorizado em tempo real possuindo para isso um botão de
Actualizar, cuja função consiste em actualizar os valores de cada grandeza. O utilizador
poderá ainda Imprimir a lista de valores assim como Exportar a informação para um
ficheiro texto à sua escolha.

Figura 74. Ficheiro exportado do registo Medidas

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 65


4. Registo de Eventos
O Registo de Eventos consiste num registo pormenorizado de todos os eventos ocorridos
na unidade com uma precisão na datação de 1 ms. Este registo é fundamental para o
diagnóstico das mais diversas situações. Cada unidade pode conter mais do que um
registo, pelo que é necessário receber primeiro a lista de registos.

Cada Registo de Eventos poderá conter no máximo 256 eventos, sendo a sua dimensão
variável. A informação visualizada, em particular os descritivos, pode ser configurada
através do módulo de configuração lógica - WinLogic - e consiste no seguinte:

ƒ Data e Hora do evento: data e hora de ocorrência do evento na unidade, com uma
precisão do ms;

ƒ Módulo lógico: nome do módulo lógico associado ao acontecimento;

ƒ Evento: descritivo da variável lógica associada ao evento;

ƒ Estado lógico: descrição da transição de estado lógico.

Além desta informação, está sempre disponível a unidade de origem, a data e hora de
inicio do registo e a sua dimensão.

Figura 75. Interface do registo Registo de Eventos

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 66


Tal como no registo das Medidas, cada Registo de Eventos pode ser actualizado,
visualizado, impresso ou exportado para um ficheiro texto à escolha do utilizador para
mais tarde ser analisado.

Figura 76. Ficheiro exportado de um Registo de Eventos

5. Oscilografia
Em semelhança com o Registo de Eventos também a Oscilografia é armazenada na
unidade em forma de lista. Este registo varia de unidade para unidade em função das
grandezas amostradas. Assim por exemplo, uma protecção diferencial poderá armazenar
oscilografias de 7 correntes enquanto uma protecção de máximo de intensidade
direccional poderá armazenar oscilografias de 4 correntes e 3 tensões.

Outra característica fundamental da Oscilografia é a representação de canais digitais


desde que definidos na unidade. Esta funcionalidade tem particular interesse para análise
simultânea das grandezas analógicas e das digitais, que normalmente estão associadas a
actuações da unidade.

O WinReports adapta-se automaticamente a todas essas diferenças que caracterizam cada


oscilografia recolhida. Para isso cada uma delas contém todos os parâmetros necessários
para uma correcta visualização, nomeadamente o número, tipo e descrição dos canais, a
frequência de amostragem, os factores de escala e o offset para cada um dos canais, entre
outros.

Como a Oscilografia é um dos registos com especial apetência para tratamento gráfico o
WinReports dispõe de um conjunto de ferramentas amigáveis para efectuar essa análise,
nomeadamente:

ƒ Zoom de qualquer parte do gráfico;


ƒ Deslocação do eixo vertical;

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 67


ƒ Deslocação do eixo horizontal;
ƒ Barra para andar no eixo horizontal e visualizar os valores instantâneos;
ƒ Representação dos valores instantâneos;
ƒ Representação gráfica dos fasores de cada grandeza;
ƒ Configuração das propriedades de cada gráfico. Para isso basta clicar duas vezes em
cima do gráfico obtendo uma janela do tipo:

Figura 77. Janela de configuração gráfica dos canais da Oscilografia

A interface da Oscilografia poderá ter um, dois, três ou quatro gráficos consoante o
número e tipo de grandezas de cada unidade, como se pode verificar pelas imagens
seguintes. Cada grandeza é organizada por grupos em função da escala de modo a obter
total compatibilidade em termos de representação.

Figura 78. Janela de visualização de uma Oscilografia com 2 gráficos

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 68


O utilizador tem ainda à disposição as operações normais para os registos como seja a
impressão e a exportação. Esta exportação é, no entanto, diferente da dos restantes
registos. O seu formato segue a norma COMTRADE - IEEE Standard Common
Format for Transient Data Exchange de modo a possibilitar a sua visualização
noutras aplicações que se baseiem neste formato (por exemplo malas de ensaios).

Para isso são gerados os dois ficheiros associados aos formato COMTRADE,
nomeadamente, o ficheiro de configuração - nome.cfg, que contém a configuração geral
de todos os canais representados (factores de escala, relação de transformação,
frequência, etc), e o ficheiro de dados - nome.dat, que contém o valor das amostras de
cada um dos canais definidas no ficheiro anterior.

Figura 79. Ficheiros exportados em formato COMTRADE do registo Oscilografia

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 69


6. Diagrama de Carga
O Diagrama de Carga segue a mesma filosofia da Oscilografia, quer em termos de
armazenamento quer em termos de visualização. Em termos de armazenamento é feito
com base em listas de diagramas. Em termos de visualização, depende das grandezas
amostradas pela unidade.

A interface gráfica do Diagrama de Carga pode apresentar um, dois ou três gráficos em
simultâneo. Cada gráfico contém apenas a evolução de uma grandeza. Da mesma forma
que a Oscilografia, o utilizador possui do lado direito um conjunto de informações úteis,
calculadas à posteriori, nomeadamente:

ƒ Valor médio da grandeza;

ƒ Valor instantâneo da grandeza e tempo correspondente;

ƒ Valor máximo da grandeza;

ƒ Valor mínimo da grandeza.

Figura 80. Interface do registo Diagrama de Carga

Tal como noutros registos, cada diagrama de carga pode ser visualizado, impresso ou
exportado para um ficheiro texto à escolha do utilizador para mais tarde ser analisado.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 70


Figura 81. Ficheiro exportado do registo Diagrama de Carga

Em termos de ferramentas, o Diagrama de Carga dispõe das seguintes ferramentas para


análise:

ƒ Representação dos valores instantâneos;


ƒ Configuração das propriedades de cada diagrama. Para isso basta clicar duas vezes em
cima do gráfico obtendo-se uma janela do tipo:

Figura 82. Janela de configuração das grandezas do Diagrama de Carga

7. Informação de Hardware
A unidade pode disponibilizar o registo com Informação de Hardware. Em semelhança
com a Medida, quer em termos de armazenamento quer em termos de visualização, este
registo contém um conjunto variado e específico de informação intrínseca ao estado
interno da unidade, nomeadamente:

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 71


ƒ Número de Resets e data do último reset;

ƒ Estado das comunicações entre os vários microcontroladores;

ƒ Número de erros de comunicações;

ƒ Estado da comunicação;

ƒ Estado das entradas e saídas;

ƒ Estado dos recursos;

ƒ Frame de excepção actual;

ƒ Frames de excepção, com informação detalhada para cada frame;

Esta informação é representada numa interface gráfica para mais fácil interpretação. No
entanto, é imprescindível o conhecimento do funcionamento interno da unidade para
analisar toda a informação. Nesta medida este registo é mais um registo de sistema
destinado a técnicos especializados, que pretendam saber o estado interno dos vários
componentes da unidade.

Figura 83. Interface do registo Informação de Hardware

Este registo, tal como os restantes pode ser visualizado, impresso ou exportado para um
ficheiro de texto à escolha do utilizador.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 72


Figura 84. Ficheiro exportado do registo Informação de Hardware

8. Localizador de Defeitos
Ao contrário dos outros registos, o Localizador de Defeitos só está disponivel em algumas
unidades. Este registo contém um conjunto variado e específico de informação gerado
quando ocorre um defeito, nomeadamente:

ƒ Data do defeito;

ƒ Validade;

ƒ Loop de Defeito;

ƒ Distância ao Defeito (%);

ƒ Distância ao Defeito (km);

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 73


ƒ Distância ao Defeito (milha);

ƒ Resistência Secundário;

ƒ Resistência Primário;

ƒ Reactância Secundário;

ƒ Reactância Primário;

ƒ Resistência de Defeito;

ƒ Desvio Padrão;

Esta informação é representada numa interface gráfica para mais fácil interpretação. O
Localizador de Defeitos pode disponibilizar informação até um máximo de 10 defeitos.

Figura 85. Interface do registo Localizador de Defeitos

Este registo, tal como os restantes pode ser visualizado, impresso ou exportado para um
ficheiro de texto à escolha do utilizador.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 74


Figura 86. Interface do registo Localizador de Defeitos

9. Recolha Automática
A ferramenta Recolha Automática permite receber automaticamente registos das
unidades. O intervalo de tempo entre actualizações, assim como o tipo de registos e as
unidades de onde é feita a recolha automática são configuráveis na janela de diálogo da
ferramenta.

A janela de diálogo disponibiliza uma check box que permite activar a recolha automática.
Quando esta está activada o botão Auto da barra de ferramentas e o item Recolha
Automática do menu Ferramentas e dos popup menus ficam activados.

Quando a ferramenta de Recolha Automática está activada e o WinReports está a receber


informação não é possível aceder às funcionalidades da janela.

Na Recolha Automática quando é detectado um erro de comunicação com uma unidade, a


comunicação com essa unidade é cancelada e a ferramenta passa a receber informação da
unidade seguinte.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 75


Figura 87. Interface da ferramenta de Recolha Automática

10. Ajuda
Tal como o módulo principal, também os vários módulos que constituem a aplicação,
neste caso, o módulo WinReports, possuem um atalho para o menu de ajuda. Para isso
basta carregar em F1, ou escolher Ajuda através dos menus ou da toolbar.

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Figura 88. Ajuda do módulo WinReports

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 77


5
Capítulo

5 Módulo de Parametrização:
WinSettings
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt de parametrização das funções de protecção, automação e configuração
existentes nas Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.

1. Funcionamento Geral
O WinSettings, tal como os restantes módulos, baseia-se numa estrutura flexível e
adaptada a cada tipo de unidade. Para isso necessita da informação geral sobre as funções
a disponibilizar para a unidade escolhida e, se não encontrar, permite comunicar com a
unidade para a obter.

A interface é do tipo explorador do Windows, apresentando uma árvore do lado esquerdo


com informação hierárquica consoante o nível de detalhe da mesma e do lado direito
apresenta uma lista que contem informação detalhada sobre o nível seguinte da árvore no
caso de estar um nó intermédio seleccionado ou permite parametrizar as funções ao
selecciona-las na árvore.

Uma vez as unidades definidas na base de dados, todas as informações necessárias à


parametrização das funções podem ser recebidas pelo módulo. Antes de tudo é
necessário receber a lista das funções existentes na unidade, assim como alguma
informação comum à parametrização de várias funções como sejam as listas de medidas,
de unidades e o dicionário de opções. Uma vez a lista recebida, passa a estar representada
na árvore, mas para parametrizar as funções é ainda necessário receber as gamas de cada
função, que contêm a lista de parâmetros da mesma, assim como os seus limites e
características.

A lista que permite a parametrização das funções adapta-se ao tipo de parâmetros e ao


número de cenários de cada função, apresentando apenas as colunas necessárias.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 78


Figura 89. Interface geral do módulo WinSettings

Associada à arvore existe um conjunto de funcionalidades acessíveis nas toolbars e nos


popup menus accionados com o botão do lado direito do rato sobre os nós da árvore,
que correspondem às acções associadas à informação em questão, nomeadamente:

ƒ Expansão dos subníveis da árvore;

ƒ Impressão da informação, quer seja das várias listas, quer das próprias configurações;

ƒ Envio/Recepção das parametrizações das várias funções;

ƒ Apagar informação da base de dados;

ƒ Guardar alterações na base de dados;

ƒ Mecanismo de cópia de configurações entre unidades, ou entre funções. Esta


operação pode também ser feita com teclas ou simplesmente arrastando os objectos
com a ajuda do rato;

ƒ Exportar para um ficheiro de texto a lista de funções de uma unidade;

ƒ Exportar para um ficheiro de texto os parâmetros de uma função.

Estão também disponíveis, através dos menus e da toolbar de ferramentas, um conjunto


de ferramentas que permitem comparar, configurar e /ou alterar os vários parâmetros
das várias funções.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 79


2. Envio/Recepção de Dados
De acordo com a estrutura de informação apresentada, a comunicação com as Unidades
de Protecção e Controlo apresenta dois tipos distintos em função do tipo de informação
transmitida. O processo de comunicação depende do nó da árvore seleccionado sendo
gerido automaticamente pelo programa.

Os tipos de informação definidos são os seguintes:

ƒ Recepção da Lista de Funções: consiste na recepção da lista de funções definidas


na unidade. Esta lista contém apenas a identificação de cada uma das funções
existentes.

ƒ Envio/Recepção de Parâmetros de Funções: consiste na transferência dos


parâmetros de uma determinada função.

Se o utilizador desejar receber a informação de algumas funções deverá seleccionar a


unidade e pressionar o botão Receber. O resultado será uma janela onde o utilizador
escolhe as funções desejadas:

Figura 90. Janela de comunicação

Para receber os parâmetros de todas as funções bastará seleccionar todas as funções que
aparecem na janela. Opcionalmente o utilizador poderá sempre receber a lista de funções.

Caso o utilizador deseje também pode seleccionar uma função directamente na árvore e
receber os parâmetros dessa função.

3. Parametrização de Funções
O WinSettings permite alterar os parâmetros referentes a cada função.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 80


Figura 91. Interface de configuração dos parâmetros de uma função

Para efectuar a alteração de um parâmetro de uma função basta clicar no parâmetro


desejado e depois escolher ou introduzir o novo valor.

Sempre que são feitas alterações nos parâmetros das funções estas podem ser guardadas
através dos vários atalhos existentes na janela. Caso contrário, ao mudar de item da
árvore, é perguntado ao utilizador se pretende guardar as alterações efectuadas.

4. Comparação de Dados
Para além das ferramentas de configuração, o WinSettings disponibiliza ao utilizador uma
ferramenta que o ajuda a verificar as diferenças entre a parametrização das funções na
Base de Dados e a parametrização das funções na unidade.

Para efectuar esta operação é necessário escolher na árvore uma unidade ou uma função,
uma vez que a comparação é feita por unidade ou por função, e aceder à ferramenta. É
de referir que a comparação é feita tendo em conta apenas as informações guardadas na
Base de Dados, o que significa que, por exemplo, quando se tenta comparar uma função
que ainda não tem informação na base de Dados não são detectadas diferenças.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 81


Figura 92. Resultado da ferramenta de Comparação

É possível exportar para um ficheiro de texto e imprimir os resultados obtidos.

Figura 93. Ficheiro com os resultados da Comparação

5. Igualar Cenários
A ferramenta Igualar Cenários está disponível para funções com mais que um cenário e
permite igualar os cenários, de uma função, a um dos cenários definidos.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 82


Figura 94. Ferramenta Igualar Cenários

6. Repor Dados de Fábrica


O WinSettings disponibiliza uma ferramenta que permite repor os dados de fábrica, na
unidade, para todas as funções, quando a selecção se encontra sobre uma unidade, ou
para uma função, quando a selecção se encontra sobre uma função.

Figura 95. Janela de confirmação da ferramenta que permite Repor os Dados de


Fábrica

7. Ajuda
Tal como o módulo principal, também os vários módulos que constituem a aplicação,
neste caso, o módulo WinSettings, possuem um atalho para o menu de ajuda. Para isso
basta carregar em F1, ou seleccionar Ajuda através do menu principal do WinSettings ou
do popup menu accionado sobre os itens da árvore ou da toolbar.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 83


Figura 96. Ajuda do WinSettings

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 84


6
Capítulo

6 Módulo de Edição Lógica:


WinLogic
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt de parametrização da lógica programável e descritivos associados existentes nas
Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.

1. Funcionamento Geral
O WinLogic é um módulo destinado à parametrização das ligações lógicas dos blocos
associados às várias funções. Esta parametrização consiste basicamente na definição das
ligações entre gates lógicas constituintes das várias funções.

Na essência desta arquitectura está um conjunto de variáveis lógicas interligadas. Estas


variáveis lógicas podem ser designadas como portas lógicas e cada uma delas dispõe de
um conjunto de atributos descritivos e de um conjunto de atributos lógicos que definem
em cada instante a sua situação.

Esta rede de variáveis lógicas está por sua vez agrupada em módulos lógicos que estão
associados às diversas funções de protecção e automação. Cada um dos módulos é
constituído por um conjunto de gates cujo número pode variar de módulo para módulo e
que representa a lógica desse bloco.

O WinLogic é integralmente independente do número e tipo de módulos lógicos definidos


para cada unidade. A única informação constante e fixa corresponde à identificação de
cada módulo, requisito também verificado no lado da unidade.

Em termos de interface, toda a informação está dividida em duas partes distintas: a parte
mais geral e uma parte mais detalhada de modo a obter uma interface semelhante ao
modelo do Explorador do Windows.

O primeiro tipo de informação a apresentar engloba informação sobre os vários módulos


definidos para cada unidade assumindo uma janela tipo árvore com vários subníveis
consoante o nível de informação. Cada um dos níveis da árvore contém informação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 85


totalmente obtida da base de dados aumentando o nível de detalhe à medida que se
desce na hierarquia da árvore.

Caso existam unidades definidas na árvore principal sem módulos associados, deverá
existir a possibilidade de os pedir directamente à unidade e actualizar a base de dados
automaticamente.

Figura 97. Interface geral do módulo WinLogic

Associada à arvore existe um conjunto de funcionalidades acessíveis na toolbar principal e


nos popup menus, accionados com o botão do lado direito do rato sobre os nós da
árvore, que correspondem às acções associadas à informação em questão,
nomeadamente:

ƒ Expansão dos subníveis da árvore;

ƒ Impressão da informação, quer seja das várias listas, quer das próprias configurações;

ƒ Envio/Recepção das configurações lógicas e de texto;

ƒ Apagar informação da base de dados;

ƒ Guardar alterações na base de dados;

ƒ Exportar lista de módulos para um ficheiro de texto;

ƒ Exportar texto de um módulo para um ficheiro de texto;

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 86


ƒ Exportar lógica para um ficheiro do tipo metafile;

ƒ Mecanismo de cópia de configurações entre unidades, ou entre módulos. Esta


operação pode também ser feita com teclas ou simplesmente arrastando os objectos
com a ajuda do rato;

Outra funcionalidade importante corresponde à ordem de Reiniciar a Unidade,


acessível através do menu, que deverá ser executada sempre que forem feitas alterações
lógicas. Todas as modificações enviadas para a unidade só serão postas em acção após a
reinicialização da unidade.

Figura 98. Processo de reinicialização da unidade

Estão também disponíveis, através dos menus e das toolbars, um conjunto de


ferramentas que facilitam o processo de configuração lógica, nomeadamente, ferramentas
de simulação lógica, ferramentas de validação da lógica, mecanismos de controlo directo
do autómato da unidade via comandos lógicos, uma ferramenta de comparação que
permite identificar as diferenças entre a lógica definida na unidade e a lógica de definida
na unidade e as ferramentas do editor gráfico que permitem configurar toda a estrutura
lógica da unidade.

2. Envio/Recepção de Dados
De acordo com a estrutura de informação apresentada a comunicação com as Unidades
de Protecção e Controlo apresenta três tipos distintos em função do tipo de informação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 87


transmitida. O processo de comunicação depende do nó da árvore seleccionado sendo
gerido automaticamente pelo programa.

Os tipos de informação definidos são os seguintes:

ƒ Recepção da Lista de Módulos: consiste na recepção da lista de módulos lógicos


definidos na unidade. Esta lista contém apenas a identificação de cada um dos
módulos existentes.

ƒ Envio/Recepção de Lógica: consiste na transferência da configuração lógica de um


determinado módulo.

ƒ Envio/Recepção de Texto: consiste na transferência da configuração do texto


associado às variáveis lógicas de um determinado módulo.

Se o utilizador desejar receber a informação de alguns módulos deverá seleccionar a


unidade e pressionar o botão Receber. O resultado será uma janela onde o utilizador
escolhe os módulos desejados:

Figura 99. Janela de comunicação

Para receber a configuração lógica e os descritivos de todos os módulos bastará


seleccionar todos os módulos que aparecem na janela. Opcionalmente o utilizador poderá
sempre receber a lista de módulos.

Caso o utilizador deseje receber apenas a configuração lógica de todos os módulos


deverá seleccionar a lógica de cada módulo e receber módulo a módulo. O processo é o
mesmo para o caso dos descritivos.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 88


3. Configuração da Lógica
Cada unidade possui internamente um conjunto de módulos constituídos por variáveis
lógicas interligadas. Essas variáveis fazem parte do funcionamento das várias funções
definidas na unidade, quer sejam automatismos, funções de protecção ou outras. Como
tal é importante acentuar a responsabilidade associada à configuração lógica, devendo
esta ser feita por técnicos especializados.

A principal função do WinLogic consiste em parametrizar uma rede de variáveis lógicas.


Essas variáveis lógicas fazem parte de módulos que podem estar interligados entre si.

O mecanismo de funcionamento baseia-se numa rede do tipo Event-Driven, ou seja,


uma rede em que as ligações são feitas de trás para a frente e portanto em que a
transição de estado lógico de uma gate provoca a activação das gates a que esta está
ligada.

Assim, cada gate tem os seguintes atributos parametrizáveis:

ƒ Tipo de Gate: poderá ser um OR, AND, DELAY, TIMER, ou PULSE.

ƒ Temporização da gate: no caso do tipo ser DELAY, TIMER ou PULSE (a


temporização da gate é feita no WinSettings).

ƒ Estado de cada uma das oito entradas da Gate: este campo deve estar
compatível com o tipo de gate (se por exemplo a gate for um AND, as entradas livres
deverão estar activas) e com as ligações a essa gate.

ƒ Configuração das oito saídas possíveis: cada uma das ligações inclui o módulo e
variável lógica de destino e também se a ligação é negada ou não.

ƒ Apresentação do Evento no Registo de Eventos: indicação se a transição lógica


deve ficar registada no Registo de Eventos ou não.

Quanto aos tipos de gates possíveis, os tipos OR e AND correspondem às funções lógicas
normais de conjunção e disjunção lógica. Como nota, no caso do AND, todas as entradas
não utilizadas deverão ser configuradas como activas.

O DELAY é uma gate activada, após um intervalo de tempo, se a entrada se mantiver


activa.

Estado Entrada

Estado Saída

Timeout Timeout

Figura 100. Funcionamento da gate do tipo DELAY

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 89


O TIMER é uma gate que é activada quando uma das 8 entradas é activada e fica activa
durante uma temporização configurável sem ser interrompida, mesmo que a entrada que
a activou passe para inactiva.

Estado Entrada

Estado Saída

Timeout Timeout

Figura 101. Funcionamento da gate do tipo TIMER

O PULSE é semelhante ao TIMER mas a temporização é interrompida sempre que a


entrada que a activou passa para inactiva.

Estado Entrada

Estado Saída

Timeout

Figura 102. Funcionamento da gate do tipo PULSE

A configuração da lógica é feita com uma ferramenta gráfica: o Editor Gráfico. O


funcionamento do editor é semelhante ao de um vulgar editor de CAD, mas para
manipulação de um menor número de elementos.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 90


Figura 103. Interface de configuração lógica

4. Ferramentas do Editor Gráfico


O Editor Gráfico disponibiliza várias ferramentas para configuração da lógica de cada
módulo.

Selecção

Esta é a ferramenta por defeito do Editor Gráfico. Permite a selecção de zonas da janela
para que possam ser deslocadas.

Quando seleccionada a ferramenta de selecção, o programa disponibiliza popup menus,


accionados com o botão do lado direito do rato sobre a área em branco, as gates, os
conectores, as referências e áreas assinaladas. Nesta situação um “duplo click” permite
visualizar as propriedades da gate.

No caso em que outra ferramenta está seleccionada, basta clicar com o botão do lado
direito do rato na janela para que a ferramenta de selecção seja a ferramenta actual.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 91


Texto

Esta ferramenta permite adicionar um bloco de texto à janela. As teclas Ctrl+Return


permitem mudar de linha na caixa de texto.

As caixas de texto não são guardadas na base de dados.

Figura 104. Ferramenta Texto

Conector

A ferramenta Conector permite estabelecer as ligações entre as várias gates.

Quando esta ferramenta está seleccionada, o cursor do rato muda sempre que está
próximo de uma entrada ou saída onde é possível fazer uma ligação.

Quando o utilizador está a usar a ferramenta Conector, um duplo click permite adicionar
um ponto de quebrar à ligação.

Um dos itens do popup menu, accionado com o botão do lado direito do rato sobre um
conector, permite consultar a janela de propriedades do conector.

Figura 105. Janela de Propriedades de um Conector

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 92


Rectângulo

Esta ferramenta permite inserir rectângulos no background da janela de forma a


identificar áreas da mesma.

Os rectângulos não são guardados na base de dados.

Figura 106. Ferramenta Rectângulo

Zoom In / Zoom Out

Estas ferramentas permitem aumentar ou diminuir a resolução da janela, para facilitar a


configuração da lógica ou para ter uma perspectiva mais geral.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 93


Figura 107. Janelas com diferentes opções de Zoom

Pane

A ferramenta Pane permite mover a área da janela visualizada.

Exportar Lógica

O Editor Gráfico disponibiliza uma ferramenta que permite exportar a lógica configurada
para um ficheiro do tipo METAFILE.

GridLine

A ferramenta Gridline adiciona uma grelha ao background da janela por forma a facilitar a
configuração da lógica.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 94


Figura 108. Ferramenta Gridline

Editar Legenda

O Editor Gráfico permite configurar vários campos da legenda da impressão.

Figura 109. Janela de Configuração da legenda da Impressão

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 95


Cor Estados Lógicos

Esta ferramenta permite configurar as cores a associar a cada um dos estados lógicos a
serem usados na ferramenta Estados Online do WinLogic.

Figura 110. Janela de configuração da Cor dos Estados Lógicos

Quebras Páginas

A ferramenta Quebras Páginas indica na janela as quebras de página.

Figura 111. Ferramenta Quebra Páginas

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 96


Permite Colisões

O Editor Gráfico disponibiliza um teste de colisões. Quando activado o teste de colisões,


sempre que dois ou mais elementos são sobrepostos o utilizador é avisado de que foi
detectada uma colisão e a operação é abortada.

Esta funcionalidade do Editor Gráfico desactiva ou activa o teste de colisões.

Editar Propriedades

No modo Selecção, um “duplo click” sobre uma gate ou o item Editar Propriedades do
popup menu accionado com o botão do lado direito do rato sobre uma gate, possibilita o
acesso à janela de propriedades dessa gate. Nesta janela é possível configurar o tipo de
gate, as saídas negadas, as ligações com gates de outros módulos e indicar as transições
a indicar no Registo de Eventos.

Figura 112. Janela Propriedades de uma Gate

Remover

O item Remover do popup menu activado, em modo Selecção, com o botão do lado
direito do rato sobre um conector, permite remover o conector a que se refere.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 97


Figura 113. Ferramenta Remover

Imprimir Lógica

O Editor Gráfico disponibiliza uma funcionalidade que permite imprimir a lógica


configurada.

Teclas de atalho
• Ctrl+F5 : Refresca a área de desenho;

• DEL: Apaga o elemento seleccionado no caso de este corresponder a uma referência,


conector, texto ou rectângulo.

Sempre que forem feitas alterações à configuração lógica num módulo, o utilizador é
interrogado para confirmar as alterações efectuadas. O utilizador poderá na mesma e em
qualquer instante salvar as alterações através do botão definido para isso na toolbar
principal.

Outra característica muito importante no que diz respeito à interface deste módulo é a
possibilidade de ter várias janelas abertas associadas às ferramentas (janela de simulação
lógica, janelas de comandos lógicos, janelas de validação lógica, etc) ao mesmo tempo
que se parametriza a lógica ou o texto.

Esta funcionalidade pode ter especial importância quando se deseja corrigir ligações
erradas, bastando para isso conservar a janela com os erros de validação, ou quando se
efectua uma simulação lógica e se pretende confirmar determinada ligação.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 98


5. Configuração do Texto
O WinLogic permite também alterar os atributos referentes aos descritivos de cada gate.
Ao contrário da configuração lógica, a alteração dos descritivos em nada influencia o
funcionamento interno da unidade. Apenas modifica o texto apresentado ao utilizador. Os
descritivos configuráveis pelo utilizador são:

ƒ Descritivo da gate: descritivo utilizado sempre que é referenciada essa variável


lógica, por exemplo no Registo de Eventos, na parametrização de Entradas, Saídas e
Alarmes, etc.

ƒ Descritivo da Transição de Estado de 0 -> 1: descritivo que é visualizado no


Registo de Eventos sempre que se processa uma transição do estado lógico da gate
de 0 para 1.

ƒ Descritivo da Transição de Estado de 1 -> 0: descritivo que é visualizado no


Registo de Eventos sempre que se processa uma transição do estado lógico da gate
de 1 para 0.

Figura 114. Interface de configuração dos descritivos

Para efectuar a alteração de uma variável basta seleccionar o campo que se quer editar e
uma caixa de edição aparece no local permitindo a alteração do texto. É de notar que os
descritivos tem uma dimensão máxima a respeitar, de modo a obter uma visualização do
visor gráfico das Unidades de Protecção e Controlo.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 99


Tal como no caso da lógica, todo o processo de gravação e confirmação de alterações é
feito da mesma forma. De referir apenas que a informação de descritivos depende da
língua utilizada na unidade, pelo que poderão aparecer informações na janela em línguas
diferentes. Os dados da unidade estão na língua da unidade enquanto o texto estático da
janela estará na língua configurada para o programa.

6. Validação da Lógica
Para além das ferramentas de configuração, o WinLogic disponibiliza ao utilizador
ferramentas que o ajudam a verificar as alterações realizadas. Uma delas é a validação da
rede lógica e respectivas ligações.

Para efectuar esta operação é necessário escolher na árvore uma unidade, uma vez que a
validação lógica é feita por unidade. É também necessário ter na base de dados a
configuração lógica de todos os módulos existentes. O processo de validação divide-se
em cinco processos de verificação fundamentais:

ƒ Estado Lógico das Entradas Inconsistente: corresponde à situação em o estado


lógico de uma entrada da gate está em desacordo com o estado lógico da gate que
lhe está ligada.

ƒ Ligação em Loop: esta situação ocorre sempre que uma gate está ligada a ela
própria. Este problema poderá traduzir-se num ciclo infinito aquando da transição
lógica da gate.

ƒ Ligação a um módulo inexistente: só acontece quando se usa a lógica de um tipo


de unidade noutro tipo com módulos diferentes fazendo com que haja ligações a
módulos que não existem.

ƒ Ligações múltiplas: são erros que ocorrem quando existem várias gates ligadas á
mesma entrada da mesma gate. Cada entrada deve ter no máximo uma ligação.

ƒ Número de ligações lógicas diferente de informação gráfica: a informação


sobre os conectores é guardada numa tabela diferente da informação puramente
lógica, sedo necessário haver tantos conectores quanto ligações lógicas.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 100


Figura 115. Processo de validação lógica

Após a configuração lógica dos vários módulos aconselha-se o utilizador a executar o


processo de validação de modo a obter uma lista de erros na configuração.

Figura 116. Resultados da validação lógica

A lista de erros que é visualizada no ecrã pode ser exportada para um ficheiro de texto.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 101


Figura 117. Ficheiro com os resultados da validação lógica

7. Simulação Lógica
Outra ferramenta ao dispor do utilizador é a possibilidade de simulação lógica. Este
processo consiste em simular uma ou mais transições lógicas, em semelhança com o que
ocorreria na unidade de modo a observar todas as transições processadas. Sendo de
especial utilidade, esta ferramenta permite ao utilizador obter uma simulação equivalente
ao funcionamento real de uma unidade e evitar a realização de testes no terreno, para
retirar conclusões.

Figura 118. Interface de simulação lógica

Parametrização

Antes de efectuar a parametrização o utilizador deverá escolher e configurar as transições


lógicas a simular, nomeadamente

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 102


ƒ Tempo de ocorrência da transição lógica a contar do início da simulação;

ƒ Módulo lógico;

ƒ A gate a simular;

ƒ Estado lógico final.

Estão disponíveis oito transições lógicas possíveis, mas caso o utilizador deseje efectuar
mais, o sistema mantém memória dos estados lógicos anteriores e todas as simulações
anteriores são consideradas. Caso o utilizador deseje efectuar uma simulação nova deverá
reiniciar a simulação, pressionado o botão Reiniciar.

Visualização

As transições ocorridas na simulação podem depois ser visualizadas tal como se de um


Registo de Eventos se tratasse. Significa isso que a visualização da informação depende da
configuração lógica de cada gate, ou seja, para observar determinada transição de estado
é necessário que esta ocorra e que esteja configurada para ser visualizada no Registo de
Eventos.

Ficheiro de Resultados

Se após a simulação efectuada o utilizador considerar que o resultado é importante


poderá optar por guardar esse resultado num ficheiro de texto à sua escolha. Para isso
deverá pressionar o botão Salvar e escolher o ficheiro e localização pretendida.

Figura 119. Ficheiro com os resultados da simulação lógica

8. Comandos Lógicos
O WinLogic possuí uma ferramenta que permite efectuar comandos lógicos sobre as
unidades. Esta funcionalidade visa disponibilizar um meio rápido para ensaios
pormenorizados, em especial simulações que dependem da existência de determinados
eventos lógicos.

Para utilizar esta ferramenta o utilizador deverá seleccionar no menu de Ferramentas a


opção de Comandos Lógicos. Automaticamente será apresentada uma janela para
escolha e configuração do comando a efectuar. Essa configuração consiste na definição de
quatro parâmetros fundamentais:

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 103


ƒ Módulo Lógico: escolha do módulo lógico a que o comando pertence;

ƒ Variável Lógica: variável lógica, pertencente ao módulo lógico seleccionado, cuja


transição vai ser enviada;

ƒ Tipo de Comando: poderá ser uma sinalização, que consiste em enviar apenas uma
transição lógica, ou um impulso. Este tipo consiste em gerar um impulso com duas
transições de estado, parametrizando-se o estado inicial do impulso.

ƒ Estado lógico: corresponde ao estado lógico do comando. No caso de ser um


comando do tipo impulso o estado traduz o estado inicial do impulso.

Figura 120. Janela de comandos lógicos

9. Consulta de Estados Lógicos


Na mesma janela de comandos está disponível um mecanismo para consultar o estado
lógico na unidade de uma variável lógica à escolha do utilizador. Para utilizar esta
ferramenta o utilizador deverá seleccionar no menu de Ferramentas a opção de
Comandos Lógicos e depois seleccionar a variável lógica a consultar e carregar no
botão de Obter Estado.

Figura 121. Janela de consulta de estados lógicos

De referir que mesmo que o nó seleccionado corresponda a uma unidade diferente da


que corresponde à janela de Comandos Lógicos, os comandos ou obtenções de estado

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 104


são efectuadas tendo em conta a unidade a que correspondem e que está indicada no
titulo da janela.

10. Procura Global


Uma outra ferramenta do módulo WinLogic, é a procura global. Esta ferramenta permite
procurar uma variável lógica entre todos os módulos de uma unidade, abrindo
directamente a janela de lógica correspondente.

Figura 122. Janela de introdução dos dados de procura

A procura pode ser feita através de um identificador único que as variáveis lógicas
possuem ou através de texto contido no descritivo da mesma.

Quando o campo Identificador é preenchido, o campo Descrição da Gate é ignorado


sendo a procura feita pelo identificador. Neste caso a identificação da variável lógica e
correspondente abertura da janela de parametrização é imediata.

A procura por texto é mais demorada, visto ser necessário procurar no descritivo de todas
as variáveis lógicas de todos os módulos até encontrar um que contenha o texto
introduzido no campo Descrição da Gate. Não é necessário introduzir o texto exacto
da variável que se quer encontrar. A procura termina quando é encontrado o primeiro
descritivo que contenha o texto.

Durante a procura uma janela indica que a mesma está a decorrer, permitindo cancelar a
operação.

Figura 123. Janela indicativa de que a procura está a decorrer


Caso a variável lógica não seja encontrada, a procura falha com uma mensagem de erro.

Figura 124. Janela de erro

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 105


11. Comparação de Dados
A ferramenta de comparação indica as diferenças entre a configuração lógica definida na
base de dados e a configuração lógica definida na unidade. É de referir que a comparação
é feita com base na informação guardada na base de dados e, por exemplo, quando nela
não existe informação acerca de um módulo nenhuma diferença é encontrada relativa ao
mesmo.

Figura 125. Resultado da Ferramenta de Comparação

É possível exportar para um ficheiro de texto e imprimir os resultados obtidos.

Figura 126. Ficheiro com os resultados da Comparação

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 106


12. Estados Online
A ferramenta de Estados Online, acessível quando o item seleccionado na árvore
corresponde à lógica de um módulo, permite fazer a simulação Online da lógica
configurada. A identificação do estado lógico de cada elemento é feita pelas cores
definidas pela ferramenta Cor Estados Lógicos.

Figura 127. Ferramenta Estados Online

13. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinLogic, basta carregar em F1 ou seleccionar
Ajuda através do menus e toolbar do WinLogic.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 107


Figura 128. Ajuda do WinLogic

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 108


7
Capítulo

7 Módulo de Configuração do
Sinóptico: WinMimic
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt de parametrização do Sinóptico visualizado no display gráfico existente em
algumas Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.

1. Funcionamento Geral
O WinMimic tem como principal objectivo a configuração do sinóptico visualizado no
display gráfico das unidades EFACEC. Este sinóptico visa dar uma ideia visual do estado
dos aparelhos e/ou equipamento de potência associado à unidade e simultaneamente
possibilitar o controlo desses mesmos aparelhos ou equipamentos.

Figura 129. Interface geral do módulo WinMimic

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 109


A interface da aplicação é semelhante ao modelo Explorador do Windows, tal como a de
outros módulos do WinProt. Este estilo caracteriza-se por ter uma janela com duas partes
distintas. Geralmente a parte do lado esquerdo tem uma vista em árvore ou hierárquica,
enquanto que o lado direito é uma área de display.

No lado da árvore, é possível navegar facilmente entre as várias unidades definidas na


base de dados, escolhendo qual o sinóptico que se quer parametrizar. A área de display
pode ter informação detalhada sobre os elementos do nível seguinte da árvore, ou
permitir a parametrização de um sinóptico quando este é seleccionado na mesma.

Os menus, as toolbars e os popup menus accionados com o botão do lado direito do rato
sobre os nós da árvore, permitem aceder a uma série de funcionalidades da aplicação
como sejam copiar o sinóptico de uma unidade para outra, copiar objectos, ordenar a
ordem de selecção dos objectos de um sinóptico, comparar o sinóptico definido na base
de dados com o sinóptico definido na unidade, apagar um sinóptico da base de dados ou
da unidade, receber gamas e dados do sinóptico ou enviar os dados para a unidade,
ferramentas auxiliares de edição gráfica.

A informação visualizada divide-se em dois tipos distintos: informação gráfica e


informação numérica.

A informação numérica é constituída por todos os parâmetros, configuráveis ou não,


apresentados fora da zona gráfica correspondente ao visor, nomeadamente:

ƒ Número de páginas do sinóptico;

ƒ Pagina actual visualizada;

ƒ Dimensões do sinóptico;

ƒ Coordenadas cartesianas, sempre que o rato está contido dentro da área gráfica;

A informação gráfica, por sua vez, depende do tipo de unidade mas consiste
habitualmente no estado lógico dos aparelhos de corte e seccionamento, nas grandezas
analógicas adquiridas ou calculadas pela unidade ou outro tipo de informação gráfica
como por exemplo o nome do painel, a identificação dos órgãos, etc.

Assim, existem cinco tipos de informação que constituem um sinóptico: o sinóptico


estático, os aparelhos, os comandos, as medidas e os parâmetros. Os quatro últimos tipos
constituem os objectos dinâmicos.

2. Sinóptico Estático
É constituído por informação gráfica estática, não dependente de informação dinâmica da
protecção. Esta parte do sinóptico serve de base aos restantes elementos, tendo
normalmente linhas, desenhos de equipamento não monitorizado, texto, etc.

Pode ser construído usando as ferramentas de edição gráfica disponíveis, ou importando


sinópticos estáticos já desenhados e exportados para um ficheiro bitmap.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 110


Figura 130. Interface com um sinóptico estático

3. Objectos Dinâmicos
ƒ Aparelho: objecto gráfico cuja representação depende do estado das variáveis
lógicas parametrizadas. Pode representar um aparelho comandável ou não, com
estado indefinido ou não, e extraível.

ƒ Comando: objecto derivado do objecto aparelho mas com menos atributos lógicos. É
usado normalmente para dar comandos através do visor. A sua representação pode
ser condicionada ao estado de uma variável lógica.

ƒ Medidas analógicas: objecto com informação das grandezas analógicas adquiridas


ou calculadas pela unidade.

ƒ Parâmetros: objecto utilizado para visualizar ou forçar o valor de um parâmetro da


unidade.

Ao carregar sobre o sinóptico, aparece um diálogo de escolha do tipo de objecto que se


quer adicionar. Depois desta escolha feita, aparece então o diálogo de configuração do
objecto em questão.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 111


Figura 131. Janela de selecção do objecto a inserir no sinóptico

Aparelho

Os diálogos dos objectos são diferentes conforme o tipo do mesmo. O diálogo de


configuração de um aparelho tem uma parte de configuração lógica onde se indicam as
sinalizações e comandos ligados ao aparelho e uma parte de configuração dos bitmaps
correspondentes aos vários estados possíveis.

Figura 132. Janela de configuração do objecto Aparelho

O desenho destes bitmaps é feito num diálogo munido com as mesmas ferramentas de
desenho da parte estática do sinóptico.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 112


Figura 133. Janela de configuração de um dos bitmaps associados ao objecto

Comando

O diálogo dos comandos segue a mesma lógica, mas é mais simples, uma vez que tem
menos bitmaps e menos variáveis lógicas para configurar.

Figura 134. Janela de configuração do objecto Comando

Medida

As medidas não têm nem bitmaps nem variáveis lógicas associadas, sendo apenas preciso
escolher a medida que se quer configurar e um factor multiplicativo.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 113


Figura 135. Janela de configuração do objecto Medida

Parâmetro

O objecto parâmetro também tem um bitmap, mas este só é utilizado no caso do objecto
estar a ser usado para forçar o valor do parâmetro. Se o objectivo for visualizar o
parâmetro, então o bitmap é ignorado, aparecendo o respectivo valor no display.

Figura 136. Janela de configuração do objecto Parâmetro

4. Envio/Recepção de Dados
O sinóptico possui dados e gamas, não sendo possível configurar um sinóptico sem
receber as gamas primeiro. Efectivamente, o símbolo do sinóptico só aparece na árvore
para as unidades cujas gamas já tenham sido recebidas.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 114


Quando a selecção da árvore se encontra sobre uma unidade é sempre possível receber as
gamas e/ou os dados do sinóptico correspondente, enquanto que se a selecção estiver
sobre o próprio sinóptico, apenas é possível receber o mesmo.

Para o envio de dados é indiferente se a selecção está sobre a unidade, ou sobre o


respectivo sinóptico.

5. Ferramentas Auxiliares
A janela de parametrização do sinóptico apresenta uma área de edição do sinóptico, onde
é possível desenhar e inserir objectos como aparelhos, comandos, medidas ou
parâmetros e diversos botões para aceder às ferramentas descritas seguidamente.

Caneta

Permite editar a parte estática do sinóptico. O rato fica com o formato de uma caneta,
quando dentro da área de edição e, pressionado o botão esquerdo do rato, pinta-se o
pixel correspondente. É ainda possível apagar carregando no botão direito do rato
(embora também exista uma ferramenta de apagar).

Traço

O traço também é uma ferramenta para a parte estática. Em vez de pintar pixel a pixel
como a caneta, faz um traço recto do ponto onde se pressionou o botão esquerdo do
rato, até onde se largou. Tal como na ferramenta anterior, fazer a mesma coisa com o
botão direito apaga os pixels ao longo dessa linha.

Borracha

Trata-se de mais uma ferramenta dedicada ao desenho da parte estática. A borracha


apaga todo um quadrado de pixels de uma vez, permitindo assim apagar grandes áreas
mais rapidamente. É preciso ter em atenção, que a borracha não apaga os objectos,
mesmo quando lhes passa por cima. Para apagar um objecto, é preciso selecciona-lo e
depois carregar no botão apagar.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 115


Texto estático

Uma vez seleccionada esta ferramenta, escolhe-se o ponto onde vai ficar e um pequeno
diálogo de edição de texto aparece.

O texto que se introduzir nesse diálogo vai aparecendo no sinóptico. Carregar em OK ou


seleccionar outra ferramenta fecha o diálogo embebendo o texto no próprio bitmap.

Selecção

Esta ferramenta, também utilizada na parte estática do sinóptico, selecciona uma parte do
desenho que fica flutuante, sendo então possível copiar ou mover.

Seta

É a ferramenta seleccionada por defeito. Permite seleccionar e arrastar os objectos. A


edição dos objectos também é feita com esta ferramenta seleccionada, fazendo “duplo
click” sobre o objecto que se quer editar.

Copiar/Colar

Estas duas ferramentas permitem copiar objectos dentro do sinóptico ou entre sinópticos.
Para além dos objectos referidos anteriormente (aparelhos parâmetros, comandos,
medidas e parâmetros) é ainda possível copiar pedaços de bitmap.

A ferramenta copiar, copia para memória uma referência ao objecto que estiver
seleccionado na altura, ou o bitmap se estiver um pedaço de bitmap seleccionado.
Quando posteriormente se carrega em colar, o objecto é copiado para o ponto (0, 0) do
sinóptico, ficando seleccionado. Uma vez existindo uma referência a um objecto ou um
bitmap em memória, pode-se colar esse objecto quantas vezes se quiser. O objecto em

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 116


memória é substituído quando se carrega de novo em copiar havendo um objecto
seleccionado.

Apagar

Esta ferramenta apaga o objecto que estiver seleccionado (se existir algum). Pode ser um
objecto normal, ou um pedaço de bitmap flutuante resultante do uso da ferramenta
Selecção ou da ferramenta Importar descrita posteriormente.

Adicionar objecto

Com esta ferramenta seleccionada, basta fazer click com o botão esquerdo do rato sobre
um ponto do sinóptico para adicionar um novo objecto. Os objectos existentes num
sinóptico são: aparelhos, comandos, medidas e parâmetros.

Importar bitmap

Existe a possibilidade de importar bitmaps monocromáticos a partir de ficheiros BMP.


Quando se selecciona esta ferramenta, uma caixa de diálogo permite escolher o ficheiro
de onde se quer importar. O bitmap fica então flutuante sobre o sinóptico como acontece
com a ferramenta Selecção. O bitmap é embebido na parte estática do sinóptico quando
se muda de ferramenta (a ferramenta Seta fica automaticamente seleccionada) ou quando
se faz click fora da área ocupada pelo pedaço de bitmap flutuante.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 117


Figura 137. Janela de selecção dos bitmaps a importar

Tal como as ferramentas de desenho, esta ferramenta também está disponível na janela
de desenho dos bitmaps dos aparelhos e comandos.

Exportar bitmap

Tal como se pode importar um bitmap de um ficheiro, também se pode exportar. Se


existir um pedaço de bitmap seleccionado quando se acciona esta ferramenta, esse será o
bitmap exportado, se não é exportada toda a parte estática do sinóptico.

Esta ferramenta também está disponível na janela de desenho dos bitmaps dos aparelhos
e comandos.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 118


Zoom In / Zoom Out

Figura 138. Janelas com diferentes opções de zoom

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 119


Estas ferramentas permitem aumentar ou diminuir a resolução do sinóptico, para desenho
de pormenores ou para ter uma perspectiva mais geral.

Ordenar objectos

Esta ferramenta permite escolher um tipo de objectos e alterar a ordem de selecção dos
objectos, desse tipo, dentro do sinóptico.

Figura 139. Ferramenta de Ordenação

Comparação

A ferramenta de comparação indica as diferenças entre o sinóptico definido na base de


dados e o sinóptico definido na unidade. É de referir que a comparação é feita com base
na informação guardada na base de dados e, por exemplo, quando nela não está definido
o sinóptico nenhuma diferença é encontrada relativa ao mesmo.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 120


Figura 140. Resultado da Ferramenta de Comparação

É possível exportar para um ficheiro de texto e imprimir os resultados obtidos pela


ferramenta de comparação.

Figura 141. Ficheiro com os resultados da Comparação

Indicação de coordenadas

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 121


As coordenadas do rato dentro da área de configuração do sinóptico são indicadas para
melhor orientação quando se arrasta um objecto ou quando se quer inserir.

Indicação da página actual e do número de páginas

Um sinóptico pode ter mais que uma página, sendo o número máximo de páginas dado
pelas gamas. É possível alterar o número de páginas através de botões no topo da janela.
Existe ainda a indicação da página actual havendo outros botões para mudar de página.

Teclas de atalho

Algumas das ferramentas têm teclas de atalho associadas:

• Ctrl+ C : Faz o mesmo que a ferramenta “Copiar”.

• Ctrl + V : Faz o mesmo que a ferramenta “Colar”.

• Ctrl + L : Selecciona o objecto seguinte.

• Enter : Edita o objecto seleccionado (se houver algum).

• Ctrl + X : Faz o mesmo que a ferramenta apagar.

• F5 : Refresca a árvore.

6. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinMimic, basta carregar em F1 ou seleccionar
através dos menus ou toolbar do WinMimic.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 122


Figura 142. Ajuda do WinMimic

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 123


8
8 Módulo de Teste da Unidade:
WinTest
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt que permite a realização de testes de comissionamento das Unidades de
Protecção e Controlo EFACEC.

1. Funcionamento Geral
O WinTest tem como principal objectivo a execução autónoma de testes de
comissionamento das unidades EFACEC, permitindo a alteração dos modos de
funcionamento da unidade entre normal e teste, sendo este último o correspondente à
execução desses testes.

O WinTest permite simular a injecção de sinais analógicos nas unidades, simular


transições nas entradas e saídas binárias, permite visualizar entidades digitais e medidas,
visualizar e/ou guardar o Registo de Eventos Online e dispõe também de uma ferramenta
de comandos lógicos semelhante ao WinLogic.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 124


Figura 143. Interface geral do módulo WinTest

Na janela de Configurações do WinTest, acessível pelo item Configurações do menu


Ferramentas e pelo botão Configurar da Barra de Ferramentas, é possível configurar os
vários parâmetros do WinTest, são eles:

ƒ Tipo de Sinal a simular: Impulso ou Repetitivo, sendo no primeiro caso necessário


configurar o tempo de simulação. O sinal do tipo Repetitivo é o escolhido por defeito;

ƒ Trigger : escolher uma transição no nível lógico de uma gate para finalizar a
simulação, esta opção está, por defeito, desactivada;

ƒ Tipo de Comando a enviar para as entradas e saídas das cartas base e


expansão: Impulso ou Sinalização, sendo o segundo tipo o escolhido por defeito;

ƒ Visualização das Entidades Digitais e Medidas: opção seleccionada por defeito;

ƒ Visualização do Registo de Eventos Online: opção seleccionada por defeito;

ƒ Guardar o Registo de Eventos Online num ficheiro de texto podendo alterar


o nome do ficheiro: opção não seleccionada por defeito;

ƒ Tempo de refrescamento da janela principal: valor por defeito é de dois


segundos.

Todas as configurações desta janela, à excepção de guardar o Registo de Eventos Online


num ficheiro de texto que é sempre desactivada, são guardadas quando o WinTest é
encerrado.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 125


Figura 144. Janela de Configurações do WinTest

A interface da aplicação é semelhante ao modelo Explorador do Windows, tal como a de


outros módulos do WinProt. Este estilo caracteriza-se por ter uma janela com duas partes
distintas. Geralmente a parte do lado esquerdo tem uma vista em árvore ou hierárquica,
enquanto que o lado direito é uma área de display.

No lado da árvore, é possível navegar facilmente entre as várias unidades definidas na


base de dados, escolhendo qual a unidade que se quer testar. A área de display pode ter
informação detalhada sobre os elementos do nível seguinte da árvore, ou permitir o teste
da unidade quando este é seleccionado.

Os menus, as toolbars e os popup menus accionados com o botão do lado direito do rato
sobre os nós da árvore, permitem aceder a uma série de funcionalidades da aplicação
como sejam, apagar e guardar a informação de teste da base de dados, receber a
informação de teste da unidade, entrar e sair do Modo Teste, aceder à ferramenta de
Comandos Lógicos, configurar os parâmetros do WinTest.

A informação visualizada divide-se em quatro tipos distintos e depende do tipo de


unidade e das configurações escolhidas para o WinTest:

ƒ Sinais Analógicos a simular: os sinais analógicos dependem do tipo de unidade;

ƒ Entradas e Saídas da Carta Base e, caso existam, da(s) Carta(s) de


Expansão: a janela do WinTest adapta-se ao número e tipo de cartas de expansão
existentes na unidade a que se refere;

ƒ Visualização das Entidades Digitais e Medidas, caso esteja configurado: a


janela principal do WinTest adapta-se às configurações de visualização escolhidas na
janela de configurações e permite visualizar online o estado das Entidades Digitais e
Medidas indicadas;

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 126


ƒ Visualização do Registo de Eventos Online, caso esteja configurado: a janela
adapta-se às configurações de visualização escolhidas na janela de configurações e
permite visualizar o Registo de Eventos.

2. Modo Teste
Para realizar os testes à unidade é necessário que esta se encontre a funcionar em Modo
Teste. O botão Teste da Barra de Ferramentas, permite a alteração do modo de
funcionamento da unidade entre Normal e Teste.

Quando o modo de funcionamento corresponde ao modo Teste, o WinTest comunica com


a unidade para actualizar a informação da janela, segundo o intervalo de tempo de
refrescamento definido na janela de configurações. Sempre que é feita uma comunicação,
esta é indicada na barra de estado.

Ao encerrar o Modo Teste, a unidade deve ser reinicializada por forma a evitar possíveis
estados lógicos inconsistentes resultantes do teste efectuado.

3. Sinais Analógicos
A simulação de sinais analógicos é feita na parte superior esquerda da janela. Aqui é
configurada a amplitude e fase de cada sinal, podendo, para isso, serem também
utilizados os popup menus, accionados com o botão do lado do direito do rato sobre as
caixas de texto de configuração.

Os sinais analógicos encontram-se organizados por grupos, sendo cada cor


correspondente a um grupo.

Figura 145. Interface de configuração dos parâmetros dos sinais analógicos

Play/Stop

O botão Play inicia a simulação.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 127


Quando a simulação se encontra a decorrer existem quatro situações em que esta é
finalizada:

ƒ Com o botão Stop;

ƒ Quando o trigger estiver activado e ocorrer a transição configurada;

ƒ Caso ocorra um erro de comunicações;

ƒ Quando o tipo de sinal a simular corresponder a um Impulso e finalizar o intervalo de


tempo configurado.

Lock/UnLock

Quando o WinTest se encontra em modo Play, qualquer alteração efectuada nos


parâmetros dos sinais analógicos é transmitida de imediato à unidade, excepto no caso
em que o modo Lock for activado. Neste caso, os novos valores só são enviados à unidade
quando o modo Lock for desactivado.

4. Entradas e Saídas das Cartas de I/O


No lado superior direito da janela de diálogo do WinTest encontra-se a informação relativa
às cartas de I/O da unidade. Esta área da janela adapta-se ao número e tipo de cartas
existentes na unidade.

Para cada carta existente na unidade, os botões indicam o estado lógico da entrada ou
saída, de cada carta, na unidade. É possível alterar o estado de cada uma das entradas e
saídas clickando em cima do botão correspondente, sendo enviado de imediato um
comando, do tipo configurado na janela de configurações, para a unidade.

A informação é actualizada segundo o tempo de refrescamento configurado.

Figura 146. Entradas e Saídas das Cartas de I/O

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 128


5. Visualização das Entidades Digitais e
Medidas
A visualização das Entidades Digitais e Medidas é opcional. Caso esteja activada, na janela
principal do WinTest é possível visualizar o estado das Entidades indicadas na lista.

O estado das várias Entidades é actualizado de acordo com o tempo de refrescamento


configurado e, sempre que a lista das Entidades à alterada, a nova informação é
transmitida de imediato à unidade.

Figura 147. Visualização das Entidades Digitais e Medidas

6. Visualização do Registo de Eventos Online


Esta funcionalidade do WinTest é opcional. Caso esteja activada, na janela principal do
WinTest é possível visualizar o Registo de Eventos Online.

O Registo de Eventos é actualizado de acordo com o tempo de refrescamento


configurado.

O popup menu, accionado com o botão do lado direito do rato sobre a área do Registo de
Eventos, permite apagar todo o Registo de Eventos ou apenas a(s) linha(s) seleccionadas.

Figura 148. Visualização do Registo de Eventos Online

7. Guardar o Registo de Eventos Online num


ficheiro de texto
Esta funcionalidade do WinTest é, também, opcional estando por defeito desactivada.
Caso esteja activada, à medida que chega nova informação da unidade relativa ao Registo
de Eventos, esta é guardada no ficheiro de texto escolhido na janela de configuração.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 129


Figura 149. Ficheiro com o Registo de Eventos Online

8. Comandos Lógicos
O WinTest disponibiliza uma ferramenta de Comandos Lógicos semelhante ao WinLogic.

Cada janela de Comandos Lógicos permite configurar uma gate de um módulo, conhecer
o estado lógico actual e enviar um comando para gate configurada. Assim que a gate é
configurada o titulo da janela é actualizado indicando a descrição da unidade e gate
configurada.

O WinTest permite que várias janelas de Comandos Lógicos estejam abertas


simultaneamente.

Figura 150. Janela de Comandos Lógicos

9. Recepção de Dados
O módulo de Teste necessita de conhecer o tipo de unidade em teste, como por exemplo,
conhecer o tipo e número de cartas de I/O existentes, por isso é necessário receber esta
informação. Efectivamente, o símbolo de teste só aparece na árvore para as unidades cuja
informação de teste já tenha sido recebida.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 130


Quando a selecção da árvore se encontra sobre uma unidade ou sobre um símbolo de
teste, é sempre possível receber a informação de teste da unidade correspondente.

10. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinTest, basta carregar em F1 ou seleccionar
Ajuda através do menu principal do WinTest, do popup menu accionado sobre os itens da
árvore ou da Barra de Ferramentas.

Figura 151. Ajuda do WinTest

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 131


9
Capítulo

9 Módulo de Configuração de
Firmware: WinCode
Este capítulo tem como objectivo descrever o funcionamento do módulo do WinProt
responsável pelo processo de actualização do firmware dos diferentes tipos e versões de
Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.

1. Funcionamento Geral
O WinCode define-se como um módulo de configuração e/ou actualização de software
das unidades EFACEC. O seu funcionamento baseia-se em três partes fundamentais,
executadas sequencialmente. A primeira fase consiste na selecção do firmware a
descarregar para a Unidade. A segunda consiste na escolha da unidade a configurar e a
última etapa consiste em executar o processo de gravação do código.

Todo o firmware possível de ser actualizado tem a si associado, além dos atributos de
versionamento, o tipo de código: Normal ou Boot. A distinção resulta da unidade
quando a executar código Boot, apenas implementar as funções mais elementares de
sistema, com vista única e exclusivamente à gravação de código. Este código vem gravado
de fábrica e não deve ser alterado, a não ser por técnicos especializados.

O código designado por Normal, consiste no software especifico de cada protecção,


podendo ser actualizado sempre que seja necessário, quer por motivos de actualização de
versões ou correcção de problemas encontrados.

Adicionalmente o utilizador pode antes ou depois do processo de gravação aceder


directamente à informação sobre o estado do software actual da unidade. Esta
funcionalidade poderá ter interesse para verificação e validação do todo o processo
efectuado.

A interface geral do WinCode procura apresentar organizadamente toda a informação


contida e gerada durante o processo de gravação de firmware. Assim no lado direito da
janela principal encontra-se toda a informação sobre o código a descarregar,
nomeadamente o nome do ficheiro, a dimensão, o tipo de código (código Normal ou
código Boot), o tipo de unidade, a versão e o microcontrolador a que se destina.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 132


Do lado esquerdo encontra-se a informação da unidade a configurar. Esta pode ser
escolhida a partir da base de dados, o que acontecerá se se desejar efectuar a actualização
de uma unidade já configurada e definida na base de dados, ou consistir na primeira
configuração da unidade.

Quando se trata da primeira configuração da unidade é necessário efectuar uma primeira


identificação desta, uma vez que o número de série e, no caso de se tratar do código Boot
do microcontrolador da carta de rede, o endereço Mac terão de ser definidos.

Figura 152. Interface geral do módulo WinCode

Na parte inferior da janela concentram-se os vários botões que permitem aceder às


funcionalidades definidas, nomeadamente:

ƒ Selecção do ficheiro a descarregar;

ƒ Selecção da unidade a configurar, podendo o utilizador optar por uma unidade


existente na base de dados, ou por uma nova unidade;

ƒ Atalho para a janela de informação do estado do código de cada um dos


microcontroladores da unidade;

ƒ Botão para iniciar o processo de descarregamento do firmware;

ƒ Ajuda.

2. Informação do Estado do Código


A informação do estado do código consiste na monitorização do estado de cada tipo de
código existente nas Unidades de Protecção e Controlo, independentemente do seu tipo
ou versão. Poderá ser acedido em qualquer altura através do botão Estado Relé.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 133


A informação apresentada diz respeito aos vários microcontroladores existentes em cada
unidade e está organizada por microcontrolador. Para cada um deles é visualizado o
código actualmente a ser executado, o estado, o tipo e versão do código Boot do
microcontrolador, o estado, o tipo, a versão e o micro definido no firmware do código
Normal. Esta janela possui ainda um atalho para Refrescar toda a informação que
envolve comunicar novamente com a unidade.

Figura 153. Janela de informação do estado do código

3. Processo de Gravação de Firmware


O mecanismo de gravação de firmware exige em primeiro lugar que esteja definida uma
unidade a configurar. Esta poderá já ter código ou ser a primeira gravação. Em qualquer
dos casos a unidade possui sempre código Boot, gravado em fábrica. O segundo requisito
é a existência de uma ligação à unidade, ou por porta série ou através de uma rede TCP/IP
usando a carta de rede. Uma vez garantidos estes requisitos os passos a seguir para
efectuar a gravação são os seguintes:

Selecção do Ficheiro a Descarregar

O primeiro passo a efectuar consiste na selecção do ficheiro que contém o código a


descarregar para unidade. Para isso é necessário seleccionar o ficheiro desejado na janela
de escolha de ficheiro. O formato permitido para o ficheiro de código consiste no
conhecido formato da Motorola - Motorola S Record. Após ter escolhido o ficheiro e
antes de ser aceite é feita uma validação interna pelo WinCode no sentido de detectar
possíveis erros quer erros lógicos, quer problemas de checksum.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 134


Em caso de sucesso essa informação pode ser visualizada na janela principal do WinCode.
De referir ainda que só após a leitura com sucesso do ficheiro de código será habilitado o
botão de Descarregar.

Figura 154. Janela de selecção do ficheiro com o firmware a gravar

Selecção da Unidade a Configurar

Uma vez seleccionado o ficheiro de código a descarregar, o próximo passo consiste em


escolher a unidade a configurar. Essa escolha poderá ser feita de duas formas principais e
distintas.

A primeira opção consiste em seleccionar uma unidade já definida na base de dados do


WinProt. Este caso corresponde a uma actualização normal de software, em que o
utilizador não deve alterar as características elementares da unidade, nomeadamente o
Número de Série, mas apenas o firmware. A janela de selecção da Unidade de Protecção
e Controlo será da forma:

Figura 155. Janela de selecção da unidade a actualizar

A segunda opção para escolher a unidade corresponde à configuração de uma unidade


pela primeira vez, ou de uma unidade inexistente na base de dados. Nesta situação será
necessário pedir a identificação à unidade de modo a obter as suas informações

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 135


elementares. Se esta operação não for efectuada, significa que a unidade está a ser
configurada pela primeira vez e o WinCode criará autónoma e automaticamente um
Número de Série para a unidade antes de iniciar o processo de gravação. O utilizador
poderá depois confirmar essa informação pedindo novamente a identificação geral da
unidade. Esta opção está disponível também no menu de comandos com o nome de
Propriedades da Unidade.

Processo de Gravação

Após ter escolhido o código a descarregar e a unidade de destino, o utilizador poderá


agora iniciar o processo de gravação, bastando para isso pressionar o botão de
Descarregar .

Após a gravação o utilizador é avisado sobre o resultado da operação e em caso de


sucesso é interrogado para reiniciar a unidade. Se a operação efectuada consistiu apenas
na actualização de um firmware o utilizador deverá aceitar e reiniciar a unidade. Se a
operação efectuada consiste na actualização de mais do que um firmware da mesma
unidade, então aconselha-se a efectuar todas as actualizações e só na última delas
reiniciar a unidade.

Caso o utilizador deseje consultar o estado do código após a sua gravação e antes de
reiniciar a unidade, para verificar se existiu algum problema, poderá a qualquer altura
efectuar a operação de Reiniciar a Unidade a partir do menu de comandos, como se
mostra a seguir:

Figura 156. Processo de reinicialização da unidade

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 136


4. Ficheiro de Registo de Actualizações
Sempre que é realizada uma actualização de firmware com sucesso, é produzido um
registo dessa operação, no ficheiro WinCode.log guardado na directoria do WinCode.
Esta informação contém todos os dados referentes à operação, nomeadamente:

ƒ Tipo de Unidade;

ƒ Versão da Unidade;

ƒ Número de Série;

ƒ Microcontrolador de destino;

ƒ Data de Gravação.

Esta informação tem especial interesse para um controlo dos números de série das
unidades instaladas.

Figura 157. Ficheiro com o registo das actualizações

5. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinCode, basta carregar em F1 ou seleccionar
através do menu principal do WinCode.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 137


Figura 158. Ajuda do WinCode

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 138


10
Capítulo

10 Exemplo de Utilização
Este capítulo tem como objectivo ajudar o utilizador a familiarizar-se pela primeira vez
com o WinProt e respectivos módulos constituintes.

1. Execução do WinProt
O primeiro passo a efectuar após a instalação do WinProt consiste na sua execução. Para
isso o utilizador deverá seleccionar na barra de menus do Windows, no grupo Programas
o grupo WinProt 4. Dentro do grupo WinProt 4 o utilizador tem à disposição um conjunto
de atalhos, entre os quais um para a própria aplicação WinProt.

Uma vez o WinProt a correr, o utilizador é interrogado sobre a sua identificação (nome e
palavra-chave). Esta informação é fornecida ao utilizador na altura do fornecimento da
aplicação, podendo depois ser alterada pelo Administrador.

Toda a informação dos utilizadores definidos no sistema é guardada na base de dados do


WinProt. Portanto se o utilizador se associar a outra base de dados, a informação de
utilizadores é a que consta nessa base de dados.

2. Configuração da Base de Dados


Uma vez o WinProt a correr, o utilizador, poderá, mesmo sem qualquer nível de acesso,
escolher a base de dados a que está associado. Para isso basta ir ao menu de Base de
Dados e Propriedades.

Por defeito o WinProt instala uma base de dados com informação mínima, para o
utilizador poder ter noção do tipo de informação. Habitualmente será esta base de dados
que servirá de base a todas as operações a efectuar no futuro.

A alteração da localização da base de dados deverá ser efectuada antes da invocação de


qualquer módulo. Este requisito resulta de uma característica fundamental do WinProt.
Sempre que é invocado um módulo, o WinProt passa-lhe como parâmetro a localização
da base de dados. Como tal se os módulos estiverem a correr antes da alteração, poderá
acontecer que um módulo está a trabalhar com uma base de dados diferente da de outro
módulo que se vá invocar a seguir.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 139


3. Adição de Unidades à Base de Dados
A próxima operação a efectuar antes de invocar as várias ferramentas disponíveis é a
construção da base de dados com as várias unidades. Para isso é necessário criar e
adicionar à base de dados as várias unidades existentes no sistema de energia.

O utilizador deverá portanto escolher a opção de Ferramentas da Base de Dados. Esta


opção permite efectuar várias operações associadas à inicialização e gestão da base de
dados.

A primeira operação a escolher é Editar Subestação e consiste na edição das


informações relativamente à subestação em causa. A próxima operação, corresponde à
acção mais habitual: Adicionar Unidade. Através desta operação o utilizador poderá
adicionar várias unidades à base de dados.

A operação de adição de unidades à base de dados poderá ser feita manualmente ou


através da comunicação directa com a unidade. A adição de uma unidade à base de dados
consiste na configuração da identificação geral referentes a esta. Depois, em cada módulo
é recolhida a informação especifica e relacionada com esse módulo. Esta informação vai
desde a parametrização das funções de protecção, automação, controlo e monitorização,
lógica, etc.

4. Invocação dos Módulos


Uma vez definidas todas as unidades existentes na subestação, é altura de recolher toda a
informação de configuração, históricos ou outra, para a base de dados.

Assim se o utilizador desejar consultar ou alterar as parametrizações das funções de


protecção, automação ou configurações da própria unidade, deverá executar o módulo de
parametrizações: WinSettings.

Caso o utilizador queira modificar a configuração da lógica programável da unidade ou os


descritivos associados às variáveis lógicas deverá invocar o módulo de parametrização
lógica: WinLogic. Este módulo permite além disso dar comandos lógicos e efectuar
simulações lógicas.

O módulo de configuração do sinóptico – WinMimic - visa a parametrização do


sinóptico visualizado em unidades com display gráfico.

Outro módulo bastante importante é o módulo de recolha e análise de informação:


WinReports. Através dele é possível recolher os vários tipos de registos produzidos pelas
unidades, nomeadamente oscilografias, registos de eventos, diagramas de carga,
medidas, entre outros.

No caso do utilizador desejar fazer testes de comissionamento às unidades deverá iniciar


o módulo WinTest.

Finalmente, o utilizador tem ainda à disposição um módulo para actualização do firmware


da unidade: WinCode. Para que este módulo funcione é necessário que o utilizador

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 140


possua um ficheiro com o software a descarregar. Esta operação, deverá no entanto, ser
efectuada por técnicos especializados.

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 141


11
Capítulo

11 Anexos
1. Processos Nucleares do WinProt
Tabela 2. Processos nucleares do WinProt.

Nome Tipo Descrição


WINPROT.EXE Sistema Interface principal da aplicação
WINREPORTS.EXE Sistema Módulo de recolha e análise de registos
WINSETTINGS.EXE Sistema Módulo de parametrização
WINLOGIC.EXE Sistema Módulo de edição da lógica
WINMIMIC.EXE Sistema Módulo de edição dos mímicos
WINTEST.EXE Sistema Módulo de teste
WINCODE.EXE Sistema Módulo de gravação de firmware
Sistema Processo de monitorização de uma ligação via
MODEMMONITOR.EXE
modem

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 142


2. Bibliotecas do WinProt
Tabela 3. Bibliotecas nucleares do WinProt.

Nome Tipo Descrição


Proprietária Biblioteca genérica de funções de comunicação
Genclass.dll
entre processos
Proprietária Biblioteca com as funções de acesso à base de
Database.dll
dados
Proprietária Biblioteca associada às funcionalidades de
Printclass.dll
impressão
Proprietária Biblioteca associada à comunicação com as
Comunica.dll
unidades
ResComunica.dll Proprietária Biblioteca com os resources da biblioteca Comunica
WinProtDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do WinProt
WinReportsDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do módulo WinReports
WinSettingsDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do módulo WinSettings
WinLogicDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do módulo WinLogic
WinMimicDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do módulo WinMimic
WinTestDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do módulo WinTest
WinCodeDLL.dll Proprietária Biblioteca com os resources do módulo WinCode
Proprietária Biblioteca associada ao processo de monitorização
tasbaricon.dll
da comunicação via modem

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 143


12
Capítulo

12 Glossário

TPU Terminal Protection Unit


HMI Human-Machine Interface
IED Intelligent Electronic Device
CPU Central Processing Unit
URT500 Unidade Remota de Telecontrolo de fabrico EFACEC Sistemas de
Electrónica, S.A.
UC Unidade Central da URT500
PC Personnal Computer
I/O Input/Output
ADO ActiveX Data Object
SCADA Supervisory Control and Data Acquisition
MFC Microsoft Foundation Classes
LAN Local Area Network
TCP Transmission Control Protocol
IP Internet Protocol
DNP Distributed Network Protocol

WinProt 4 - Manual do Utilizador, Rev. 1.0, Janeiro 2005 144

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