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00
Manual do Utilizador
Compatibilidade de Versões
A filosofia usada para a definição de versões do WinProt é semelhante à seguida na
maioria das aplicações desenvolvidas consistindo no seguinte:
O segundo e terceiro dígito, neste caso 02, está associado a alterações profundas
provocadas por adição ou correcção de funcionalidades e que levam a falta de
compatibilidade nalguns componentes com versões anteriores. Neste nível já existem
100 versões possíveis de serem criadas.
A versão do WinProt está por outro lado dependente das versões de firmware das
unidades. É por isso fundamental conhecer a versão de cada uma das partes do sistema,
WinProt e unidades. Para isso, apresenta-se de seguida uma tabela com a
correspondência entre as versões do WinProt e do firmware das unidades:
ÍNDICE ............................................................................................................................................2
LISTA DE TABELAS...................................................................................................................11
2 ARQUITECTURA GERAL...................................................................................................26
1. CONTEXTO .................................................................................................................................26
2. INTERFACE MODULAR ...............................................................................................................27
3. ESTRUTURA ORIENTADA POR OBJECTOS ...................................................................................28
4. ARMAZENAMENTO EM BASE DE DADOS ....................................................................................29
5. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ......................................................................................................30
11 ANEXOS................................................................................................................................142
1. PROCESSOS NUCLEARES DO WINPROT ....................................................................................142
2. BIBLIOTECAS DO WINPROT .....................................................................................................143
12 GLOSSÁRIO.........................................................................................................................144
Figura 29. Icon da taskbar e funcionalidades disponíveis correspondentes a uma ligação via
modem. ........................................................................................................................ 34
Figura 31. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação via Lonworks ............ 35
Figura 33. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação numa rede DNP 3.0 .. 37
Figura 35. Janela de configuração dos parâmetros da Comunicação numa rede Ethernet.. 38
Figura 45. Interface do WinProt para um utilizador do tipo Utilizador Remoto .................. 45
Figura 52. Janela de envio de todas as parametrizações para uma unidade ...................... 50
Figura 54. Janela de adição de uma unidade, com obtenção dos dados desta .................. 51
Figura 57. Janela de selecção da unidade a importar para a base de dados ...................... 53
Figura 95. Janela de confirmação da ferramenta que permite Repor os Dados de Fábrica . 83
Figura 123. Janela indicativa de que a procura está a decorrer ....................................... 105
Figura 145. Interface de configuração dos parâmetros dos sinais analógicos ................. 127
Figura 154. Janela de selecção do ficheiro com o firmware a gravar ............................... 135
1 Instalação da Aplicação
Este capítulo tem como principal objectivo a descrição pormenorizada de todos os passos
a seguir na instalação, desinstalação ou actualização do WinProt. O software de instalação
do WinProt foi desenvolvido tendo como base a mais recente versão do programa
InstallShield da Microsoft, vocacionada para Windows 2000/Me.
1. Requisitos da Aplicação
A aplicação é fornecida em CD-ROM uma vez que o espaço requerido excede a dimensão
máxima de uma disquete. Os requisitos básicos exigidos pelo WinProt são:
Disco rígido com 40 Mbytes de espaço livre para instalação dos vários componentes
da aplicação;
Uma vez iniciada a instalação, o utilizador será interrogado sobre as opções usuais na
generalidade dos programas de instalação, nomeadamente:
Em caso afirmativo deverá seleccionar a opção I accept the terms in the license agreement
para continuar com o processo de instalação.
Se não aceitar a licença deverá seleccionar a opção I do not accept the terms in the license
agreement para sair da instalação do WinProt.
Selecção da Língua
Neste ponto o utilizador deverá escolher a língua em que pretende que a aplicação seja
instalada. De acordo com essa selecção todos os ficheiros, incluindo os ficheiros de ajuda,
e o manual de utilizador, serão instaladas nessa língua.
Português
Inglês
Espanhol
Informação do Utilizador
A próxima janela diz respeito aos dados do utilizador. Neste ponto o utilizador deverá
inserir todos os dados referentes à sua identificação e também ao número de série do
produto.
Por fim a inserção do número de série, deverá ser feita com base no número de série
fornecido com o CD-ROM. Caso contrário o programa de instalação acusará um número
de série inválido, impossibilitando o prosseguimento da instalação da aplicação.
Para o caso do utilizador não conhecer o número de série e desejar cancelar o processo de
instalação, deverá premir o botão de Cancel.
Tipo de Instalação
Esta janela apresenta as duas opções de instalação do WinProt: a opção Complete e a
opção Custom.
Instalação Completa
Selecção de Componentes
Directoria de Destino
Após a selecção das várias opções, o processo de instalação dos ficheiros inicia-se,
podendo o utilizador observar o decorrer dessa operação.
Finalização da Instalação
Modificação
Confirmação da Modificação
Caso o utilizador deseje corrigir problemas da aplicação, como por exemplo a falta de um
ficheiro, deverá seleccionar a segunda opção - Repair.
Confirmação da Reparação
A desinstalação poderá ser efectuada de três formas distintas. A primeira poderá ser feita
através do atalho para desinstalação existente na barra de programas do WinProt. Este
atalho encontra-se na barra de menus associada ao WinProt e designa-se Desinstalar
WinProt.
Desinstalação
2 Arquitectura Geral
Este capítulo tem como objectivo fazer uma introdução geral à arquitectura do WinProt.
São descritos os princípios base desta aplicação assim como o contexto em que está
inserida.
1. Contexto
O WinProt foi concebido como uma interface de alto nível robusta e amigável para todas
as Unidades de Protecção e Controlo EFACEC. Esta aplicação tem como plataforma
base o ambiente Windows e como tal, todas as ferramentas disponibilizadas apresentam
uma interface gráfica elaborada, simples e adaptativa a cada tipo ou versão de unidade.
Face à contínua evolução tecnológica, todo o software desenvolvido teve como base as
mais recentes ferramentas de desenvolvimento, de modo a preparar e potencializar
futuras evoluções e/ou alterações.
Esta filosofia permite não só acrescentar novos módulos no futuro como também incluir
ou não, no pacote fornecido, os módulos existentes de acordo com critérios que podem
depender, por exemplo, da proposta que é feita ao cliente.
Cada unidade é constituída por um conjunto específico de módulos que varia de unidade
para unidade, mas em que a estrutura de cada módulo ou objecto se mantém. Cada
objecto está por isso preparado para incluir atributos que maximizem os requisitos
associados ao seu tipo, mesmo que em algumas versões não sejam utilizados.
Associado à estrutura de software orientada por objectos e como resultado natural dela,
concebeu-se uma filosofia tipo plug & play, em que cada unidade informa o WinProt
sobre a sua estrutura. O interesse desta funcionalidade resulta numa independência do
WinProt face aos diferentes objectos que cada unidade pode ter e numa adaptação
automática a cada tipo ou versão da unidade.
Estado Estado
Limiar Op Limiar Op
Temporização Temporização
Para cada objecto definido, a unidade informa sobre mais algumas características que
tornam o objecto mais flexível e que são os seus atributos mais específicos. Por exemplo,
para o objecto do tipo Protecção Máximo Intensidade é transferida a seguinte informação:
Parâmetros em uso;
O uso de uma base de dados, que foi concebida tendo como medida de grandeza uma
subestação, veio facilitar significativamente as ferramentas de análise e gestão de
informação e simultaneamente a organização da própria informação.
A arquitectura da base de dados está pensada para conter toda a informação das
unidades de uma subestação. Esta informação inclui dados gerais da subestação,
informação dos utilizadores e toda a informação associada a cada unidade,
nomeadamente listas de parametrizações, lógica programável, lista de opções,
dicionários, registos e lista de registos de diversos tipos, etc.
A informação está estruturada de modo a ter uma ligação o mais unívoca possível a cada
módulo, sem no entanto, impossibilitar que um módulo aceda a dados normalmente
Subestação
Diagramas Carga
Inform Hardware
Localizad Defeitos
Face a esta condicionante foram criadas várias ferramentas amigáveis para alteração da
base de dados. Estas ferramentas estão disponíveis na aplicação principal e visam facilitar
as operações mais habituais a efectuar, como por exemplo, adicionar, editar ou apagar
unidades da base de dados, importar unidades de outra base de dados, editar a
informação da subestação, etc.
5. Sistema de Comunicação
Finalmente, o último aspecto e não menos importante diz respeito ao mecanismo de
interface com as unidades. A vulgarização do uso de redes de comunicação rápidas nos
Sistemas de Energia está a tornar-se um standard. Daí resultam novas possibilidades na
sua utilização para efectuar acções que anteriormente só poderiam ser efectuadas
localmente.
Tendo esta evolução em consideração, o WinProt está preparado para comunicar com as
unidades por porta série (ponto a ponto ou com uma rede RS485), através de uma ligação
Comunicação Série
Um dos meios de comunicação disponíveis baseia-se na Porta Série do computador.
Neste caso a comunicação implica uma ligação física entre uma unidade e o PC onde
reside o WinProt através de um cabo série RS 232. Para interagir com diversas unidades
este método apresenta a restrição de ter que se proceder à alteração física da conexão, o
que implica a presença na instalação.
A selecção da porta série usada na comunicação é feita a partir de uma lista de portas
disponíveis, criada automaticamente durante o processo de arranque, que tem em conta
todas as portas séries disponíveis e que não estão a ser usadas por outras aplicações.
Com esta filosofia existe a possibilidade de instalar uma carta de portas série de modo a
ter uma porta para ligar a cada unidade da subestação. Assim é possível comunicar com
todas as unidades sem que isso implique alterações da configuração física.
Unidade Central
Redundante
(UC) Unidade de
Sincronização
GPS
HMI
TPU S420
TPU TD420
TPU S420 TPU S420
WinProt 4 WinProt 4
A selecção da porta série usada na comunicação é feita a partir de uma lista de portas
disponíveis, criada automaticamente durante o processo de arranque, que tem em conta
todas as portas séries disponíveis e que não estão a ser usadas por outras aplicações.
Aqui deverá ser seleccionada a porta série correspondente ao modem a utilizar.
Também deverão ser indicados os comandos a enviar para o modem que permitem a
inicialização e a finalização de uma ligação.
A ligação via modem entre o WinProt e uma unidade é estabelecida na primeira vez que o
WinProt tenta comunicar com essa mesma unidade utilizando o Modem como protocolo
de comunicação activo. Assim que a ligação é estabelecida é partilhada pelos vários
módulos e passa a existir um icon na taskbar do Windows mostrando que esta está activa.
Unidade Central
Redundante
(UC) Unidade de
Sincronização
GPS
HMI
Modem
TPU TD420
TPU S420 TPU S420 WinProt 4
Modem
No acesso através de uma LAN, a restrição da ligação física não existe, podendo o WinProt
comunicar com várias unidades em simultâneo. Este mecanismo pressupõe a existência
do sistema de supervisão e controlo local da EFACEC (URT500) ligado à rede local que
interliga as várias unidades.
A URT500 fornece a interface entre o WinProt e a rede de comunicação local onde estão
inseridas as diversas unidades. Esta aplicação tem como principal objectivo o controlo e
supervisão em tempo real do sistema de energia, fornecendo em simultâneo uma
interface para aplicações de recolha de informação e configuração do sistema de
unidades.
Finalmente, se não existir nenhuma Intranet disponível, o WinProt poderá ainda através de
uma ligação telefónica, aceder à subestação. Para isso o utilizador deverá proceder ao
estabelecimento dessa conexão (por exemplo através de uma dial-up connection) e
depois configurar o IP com o IP da máquina remota.
b
Dep. Manutenção b
Dep. Coordenação
Centro de Comando
Unidade Central
Redundante Unidade de
(UC) Sincronização
GPS
b
HMI
LonWorks
sobreanelduplo defibra HMI Local
UA
Unidade de
aquisição
TPU S420
TPU S420
TPU TD420
TPU S420
TPU S420
Tal como no caso do Lonworks, no acesso numa rede DNP 3.0, a restrição da ligação física
não existe, podendo o WinProt comunicar com várias unidades em simultâneo. Este
mecanismo pressupõe, também, a existência do sistema de supervisão e controlo local da
EFACEC (URT500) ligado à rede local que interliga as várias unidades. A comunicação vai
ser feita através de um processo correio existente na unidade central. Neste caso vai ser
preciso configurar o endereço da unidade e o endereço IP da unidade central.
Este tipo de comunicação só está disponível quando a unidade tiver instalada uma carta
Ethernet, o que lhe permitirá comunicar por TCP/IP. Neste protocolo o WinProt pode
comunicar directamente com as unidades ligando-se através de um socket. Para tal,
apenas é necessário que o PC onde corre o WinProt esteja inserido na rede e
correctamente configurado. Em termos da configuração da comunicação ao nível do
WinProt, apenas é necessário configurar o endereço IP da unidade.
1. Funcionamento Geral
O WinProt consiste num pacote integrado de software constituído por diversas
ferramentas de configuração, análise, teste e monitorização de Unidades de Protecção e
Controlo EFACEC. O WinProt propriamente dito consiste na primeira e principal interface
ao utilizador.
Antes do utilizador decidir que ferramenta usar para determinada aplicação, possui
através do WinProt uma panorâmica geral das ferramentas à sua disposição.
2. Login
A primeira acção a efectuar para entrar no programa é inserir o nome de utilizador e a
palavra chave respectiva. A informação de utilizadores está definida na base de dados.
4. Gestão de Utilizadores
O programa tem uma ferramenta de gestão de utilizadores que permite adicionar,
remover ou alterar utilizadores de tipos iguais ou inferiores, ao utilizador actualmente
conectado.
O utilizador do tipo Visitante apenas tem permissões para mudar a base de dados
associada ao WinProt. Não pode em qualquer circunstância aceder aos vários módulos
constituintes do WinProt. A interface do WinProt para um utilizador do tipo Visitante é a
seguinte:
O utilizador do tipo Utilizador Local tem como objectivo dar permissão para todas as
operações de recolha de informação das unidades. Esta informação pode ser os registos
de eventos, oscilografias, medidas, entre outras, os quais são concentrados no módulo
WinReports.
O utilizador Utilizador Local não tem acesso aos módulos que permitem efectuar
alterações dos parâmetros das unidades, alterações da lógica programável ou testes às
unidades.
A filosofia associada ao utilizador do tipo Utilizador Remoto tem como princípio o acesso
aos módulos de parametrização da unidade, além dos módulos de recolha de informação.
Assim o utilizador poderá recolher toda a informação existente nas unidades, através do
módulo WinReports. Através do módulo WinSettings poderá parametrizar todas as
funções de protecção, automação e configuração da unidade. Por fim, poderá também
efectuar alterações do sinóptico da unidade, através do módulo WinMimic.
Das novas operações que podem ser efectuadas destacam-se a alteração da configuração
lógica, que é feita através do módulo WinLogic, as ferramentas de gestão da base de
¾ Testes – WinTest;
¾ Gestão de utilizadores.
Esta janela permite adicionar uma unidade à base de dados. Esta operação pode ser feita
de duas formas distintas: preenchendo manualmente todos os campos ou obtendo a
informação directamente da unidade.
Esta janela tem como função apresentar as unidades definidas numa outra base de dados
e seleccionar aquela que se quer importar. A importação consiste na cópia de toda a
informação referente a essa unidade para a nova base de dados.
A seguir o utilizador deverá escolher a unidade que deseja importar para a base de dados
corrente.
Esta janela permite editar os vários parâmetros da unidade. A edição pode ser feita com a
ajuda do que existe ou foi alterado na unidade através da recepção dessa informação.
A operação de duplicação envolve a criação da informação da nova unidade para onde vai
ser efectuada a duplicação. Esta informação pode, tal como a edição de uma unidade, ser
editada manualmente ou comunicando directamente com a unidade.
Em termos de requisitos para esta operação, é necessário que não esteja nenhum módulo
aberto uma vez que isso significa que há ligações activas à base de dados.
Em termos de requisitos para esta operação, é necessário que não esteja nenhum módulo
aberto uma vez que isso significa que há ligações activas à base de dados.
11. Ajuda
A ajuda é essencial para o utilizador executar as mais variadas operações. Consciente da
responsabilidade de muitas delas, o WinProt disponibiliza, quer na aplicação principal
quer nos vários módulos constituintes, uma ajuda detalhada e completa. Para usufruir
desta basta pressionar F1, em qualquer instante.
1. Funcionamento Geral
O WinReports é um módulo fundamental do sistema de software WinProt pelas
capacidades de monitorização e análise do comportamento do Sistema de Energia. Essas
capacidades passam pela recolha, armazenamento na base de dados, visualização e
interpretação dos diversos registos produzidos pelas Unidades de Protecção e Controlo
EFACEC.
Os registos suportados pelo WinReports são, de acordo com o que está definido
actualmente em toda a gama de Unidades de Protecção e Controlo EFACEC, os seguintes:
Medidas;
Registos de Eventos;
Oscilografias;
Diagramas de Carga;
Informação de Hardware;
Localizador de Defeitos.
Dependendo do tipo de registos e do tipo de unidades, estes registos podem ou não ser
armazenados em memória não volátil das unidades e podem também ser armazenados
Assim, o primeiro nível da árvore diz respeito à subestação. Os nós associados a este nível
correspondem às várias unidades definidas. Depois por cada unidade existem subníveis
associados aos vários registos definidos em cada uma delas.
Este módulo permite ter vários registos abertos, facilitando assim a comparação de
informação entre unidades distintas.
Impressão da informação;
Ajuda.
2. Envio/Recepção de Dados
A transferência dos registos armazenados pelas unidades oferece flexibilidade na escolha
de quais os registos na altura de os receber. O utilizador deverá transferir primeiro a lista
de registos disponíveis na unidade e depois, numa segunda fase, escolher aqueles que
deseja receber.
Este processo de receber a lista em primeiro lugar aplica-se apenas aos casos em que a
própria unidade armazena uma lista, nomeadamente aos Registos de Eventos,
Oscilografias e Diagramas de Carga.
Para os restantes registos que não tenham associada uma lista, como é o caso das
Medidas, da Informação de Hardware e do Localizador de Defeitos, o utilizador sempre
que recebe o registo, obtém os valores mais actuais da unidade. Neste caso, uma vez
recebidos, a visualização é imediata e só após nova recepção será possível visualizar a
informação mais recente.
A janela onde são visualizados os registos, contém um botão que permite actualizar a
informação sem ter que seleccionar novamente o registo.
A gestão da lista de registos após a sua recepção tem por trás um conjunto de validações
e ordenações automáticas que evitam a repetição e/ou perda de registos já recebidos. Um
aspecto importante, comum aos vários registos com uma lista associada, é a possibilidade
Esta funcionalidade visa disponibilizar uma forma simples de aceder à informação mais
recente da unidade em situações de testes exaustivos, por exemplo durante uma fase de
comissionamento, em que o utilizador não tem que estar sempre a receber a lista de
registos quando apenas está interessado no último.
3. Medidas
O primeiro registo, comum a todas as Unidades de Protecção e Controlo EFACEC é o
registo das Medidas monitorizadas e calculadas pela unidade.
Este registo pode ser monitorizado em tempo real possuindo para isso um botão de
Actualizar, cuja função consiste em actualizar os valores de cada grandeza. O utilizador
poderá ainda Imprimir a lista de valores assim como Exportar a informação para um
ficheiro texto à sua escolha.
Cada Registo de Eventos poderá conter no máximo 256 eventos, sendo a sua dimensão
variável. A informação visualizada, em particular os descritivos, pode ser configurada
através do módulo de configuração lógica - WinLogic - e consiste no seguinte:
Data e Hora do evento: data e hora de ocorrência do evento na unidade, com uma
precisão do ms;
Além desta informação, está sempre disponível a unidade de origem, a data e hora de
inicio do registo e a sua dimensão.
5. Oscilografia
Em semelhança com o Registo de Eventos também a Oscilografia é armazenada na
unidade em forma de lista. Este registo varia de unidade para unidade em função das
grandezas amostradas. Assim por exemplo, uma protecção diferencial poderá armazenar
oscilografias de 7 correntes enquanto uma protecção de máximo de intensidade
direccional poderá armazenar oscilografias de 4 correntes e 3 tensões.
Como a Oscilografia é um dos registos com especial apetência para tratamento gráfico o
WinReports dispõe de um conjunto de ferramentas amigáveis para efectuar essa análise,
nomeadamente:
A interface da Oscilografia poderá ter um, dois, três ou quatro gráficos consoante o
número e tipo de grandezas de cada unidade, como se pode verificar pelas imagens
seguintes. Cada grandeza é organizada por grupos em função da escala de modo a obter
total compatibilidade em termos de representação.
Para isso são gerados os dois ficheiros associados aos formato COMTRADE,
nomeadamente, o ficheiro de configuração - nome.cfg, que contém a configuração geral
de todos os canais representados (factores de escala, relação de transformação,
frequência, etc), e o ficheiro de dados - nome.dat, que contém o valor das amostras de
cada um dos canais definidas no ficheiro anterior.
A interface gráfica do Diagrama de Carga pode apresentar um, dois ou três gráficos em
simultâneo. Cada gráfico contém apenas a evolução de uma grandeza. Da mesma forma
que a Oscilografia, o utilizador possui do lado direito um conjunto de informações úteis,
calculadas à posteriori, nomeadamente:
Tal como noutros registos, cada diagrama de carga pode ser visualizado, impresso ou
exportado para um ficheiro texto à escolha do utilizador para mais tarde ser analisado.
7. Informação de Hardware
A unidade pode disponibilizar o registo com Informação de Hardware. Em semelhança
com a Medida, quer em termos de armazenamento quer em termos de visualização, este
registo contém um conjunto variado e específico de informação intrínseca ao estado
interno da unidade, nomeadamente:
Estado da comunicação;
Esta informação é representada numa interface gráfica para mais fácil interpretação. No
entanto, é imprescindível o conhecimento do funcionamento interno da unidade para
analisar toda a informação. Nesta medida este registo é mais um registo de sistema
destinado a técnicos especializados, que pretendam saber o estado interno dos vários
componentes da unidade.
Este registo, tal como os restantes pode ser visualizado, impresso ou exportado para um
ficheiro de texto à escolha do utilizador.
8. Localizador de Defeitos
Ao contrário dos outros registos, o Localizador de Defeitos só está disponivel em algumas
unidades. Este registo contém um conjunto variado e específico de informação gerado
quando ocorre um defeito, nomeadamente:
Data do defeito;
Validade;
Loop de Defeito;
Resistência Secundário;
Resistência Primário;
Reactância Secundário;
Reactância Primário;
Resistência de Defeito;
Desvio Padrão;
Esta informação é representada numa interface gráfica para mais fácil interpretação. O
Localizador de Defeitos pode disponibilizar informação até um máximo de 10 defeitos.
Este registo, tal como os restantes pode ser visualizado, impresso ou exportado para um
ficheiro de texto à escolha do utilizador.
9. Recolha Automática
A ferramenta Recolha Automática permite receber automaticamente registos das
unidades. O intervalo de tempo entre actualizações, assim como o tipo de registos e as
unidades de onde é feita a recolha automática são configuráveis na janela de diálogo da
ferramenta.
A janela de diálogo disponibiliza uma check box que permite activar a recolha automática.
Quando esta está activada o botão Auto da barra de ferramentas e o item Recolha
Automática do menu Ferramentas e dos popup menus ficam activados.
10. Ajuda
Tal como o módulo principal, também os vários módulos que constituem a aplicação,
neste caso, o módulo WinReports, possuem um atalho para o menu de ajuda. Para isso
basta carregar em F1, ou escolher Ajuda através dos menus ou da toolbar.
5 Módulo de Parametrização:
WinSettings
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt de parametrização das funções de protecção, automação e configuração
existentes nas Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.
1. Funcionamento Geral
O WinSettings, tal como os restantes módulos, baseia-se numa estrutura flexível e
adaptada a cada tipo de unidade. Para isso necessita da informação geral sobre as funções
a disponibilizar para a unidade escolhida e, se não encontrar, permite comunicar com a
unidade para a obter.
Impressão da informação, quer seja das várias listas, quer das próprias configurações;
Para receber os parâmetros de todas as funções bastará seleccionar todas as funções que
aparecem na janela. Opcionalmente o utilizador poderá sempre receber a lista de funções.
Caso o utilizador deseje também pode seleccionar uma função directamente na árvore e
receber os parâmetros dessa função.
3. Parametrização de Funções
O WinSettings permite alterar os parâmetros referentes a cada função.
Sempre que são feitas alterações nos parâmetros das funções estas podem ser guardadas
através dos vários atalhos existentes na janela. Caso contrário, ao mudar de item da
árvore, é perguntado ao utilizador se pretende guardar as alterações efectuadas.
4. Comparação de Dados
Para além das ferramentas de configuração, o WinSettings disponibiliza ao utilizador uma
ferramenta que o ajuda a verificar as diferenças entre a parametrização das funções na
Base de Dados e a parametrização das funções na unidade.
Para efectuar esta operação é necessário escolher na árvore uma unidade ou uma função,
uma vez que a comparação é feita por unidade ou por função, e aceder à ferramenta. É
de referir que a comparação é feita tendo em conta apenas as informações guardadas na
Base de Dados, o que significa que, por exemplo, quando se tenta comparar uma função
que ainda não tem informação na base de Dados não são detectadas diferenças.
5. Igualar Cenários
A ferramenta Igualar Cenários está disponível para funções com mais que um cenário e
permite igualar os cenários, de uma função, a um dos cenários definidos.
7. Ajuda
Tal como o módulo principal, também os vários módulos que constituem a aplicação,
neste caso, o módulo WinSettings, possuem um atalho para o menu de ajuda. Para isso
basta carregar em F1, ou seleccionar Ajuda através do menu principal do WinSettings ou
do popup menu accionado sobre os itens da árvore ou da toolbar.
1. Funcionamento Geral
O WinLogic é um módulo destinado à parametrização das ligações lógicas dos blocos
associados às várias funções. Esta parametrização consiste basicamente na definição das
ligações entre gates lógicas constituintes das várias funções.
Esta rede de variáveis lógicas está por sua vez agrupada em módulos lógicos que estão
associados às diversas funções de protecção e automação. Cada um dos módulos é
constituído por um conjunto de gates cujo número pode variar de módulo para módulo e
que representa a lógica desse bloco.
Em termos de interface, toda a informação está dividida em duas partes distintas: a parte
mais geral e uma parte mais detalhada de modo a obter uma interface semelhante ao
modelo do Explorador do Windows.
Caso existam unidades definidas na árvore principal sem módulos associados, deverá
existir a possibilidade de os pedir directamente à unidade e actualizar a base de dados
automaticamente.
Impressão da informação, quer seja das várias listas, quer das próprias configurações;
2. Envio/Recepção de Dados
De acordo com a estrutura de informação apresentada a comunicação com as Unidades
de Protecção e Controlo apresenta três tipos distintos em função do tipo de informação
Estado de cada uma das oito entradas da Gate: este campo deve estar
compatível com o tipo de gate (se por exemplo a gate for um AND, as entradas livres
deverão estar activas) e com as ligações a essa gate.
Configuração das oito saídas possíveis: cada uma das ligações inclui o módulo e
variável lógica de destino e também se a ligação é negada ou não.
Quanto aos tipos de gates possíveis, os tipos OR e AND correspondem às funções lógicas
normais de conjunção e disjunção lógica. Como nota, no caso do AND, todas as entradas
não utilizadas deverão ser configuradas como activas.
Estado Entrada
Estado Saída
Timeout Timeout
Estado Entrada
Estado Saída
Timeout Timeout
Estado Entrada
Estado Saída
Timeout
Selecção
Esta é a ferramenta por defeito do Editor Gráfico. Permite a selecção de zonas da janela
para que possam ser deslocadas.
No caso em que outra ferramenta está seleccionada, basta clicar com o botão do lado
direito do rato na janela para que a ferramenta de selecção seja a ferramenta actual.
Conector
Quando esta ferramenta está seleccionada, o cursor do rato muda sempre que está
próximo de uma entrada ou saída onde é possível fazer uma ligação.
Quando o utilizador está a usar a ferramenta Conector, um duplo click permite adicionar
um ponto de quebrar à ligação.
Um dos itens do popup menu, accionado com o botão do lado direito do rato sobre um
conector, permite consultar a janela de propriedades do conector.
Pane
Exportar Lógica
O Editor Gráfico disponibiliza uma ferramenta que permite exportar a lógica configurada
para um ficheiro do tipo METAFILE.
GridLine
A ferramenta Gridline adiciona uma grelha ao background da janela por forma a facilitar a
configuração da lógica.
Editar Legenda
Esta ferramenta permite configurar as cores a associar a cada um dos estados lógicos a
serem usados na ferramenta Estados Online do WinLogic.
Quebras Páginas
Editar Propriedades
No modo Selecção, um “duplo click” sobre uma gate ou o item Editar Propriedades do
popup menu accionado com o botão do lado direito do rato sobre uma gate, possibilita o
acesso à janela de propriedades dessa gate. Nesta janela é possível configurar o tipo de
gate, as saídas negadas, as ligações com gates de outros módulos e indicar as transições
a indicar no Registo de Eventos.
Remover
O item Remover do popup menu activado, em modo Selecção, com o botão do lado
direito do rato sobre um conector, permite remover o conector a que se refere.
Imprimir Lógica
Teclas de atalho
• Ctrl+F5 : Refresca a área de desenho;
Sempre que forem feitas alterações à configuração lógica num módulo, o utilizador é
interrogado para confirmar as alterações efectuadas. O utilizador poderá na mesma e em
qualquer instante salvar as alterações através do botão definido para isso na toolbar
principal.
Outra característica muito importante no que diz respeito à interface deste módulo é a
possibilidade de ter várias janelas abertas associadas às ferramentas (janela de simulação
lógica, janelas de comandos lógicos, janelas de validação lógica, etc) ao mesmo tempo
que se parametriza a lógica ou o texto.
Esta funcionalidade pode ter especial importância quando se deseja corrigir ligações
erradas, bastando para isso conservar a janela com os erros de validação, ou quando se
efectua uma simulação lógica e se pretende confirmar determinada ligação.
Para efectuar a alteração de uma variável basta seleccionar o campo que se quer editar e
uma caixa de edição aparece no local permitindo a alteração do texto. É de notar que os
descritivos tem uma dimensão máxima a respeitar, de modo a obter uma visualização do
visor gráfico das Unidades de Protecção e Controlo.
6. Validação da Lógica
Para além das ferramentas de configuração, o WinLogic disponibiliza ao utilizador
ferramentas que o ajudam a verificar as alterações realizadas. Uma delas é a validação da
rede lógica e respectivas ligações.
Para efectuar esta operação é necessário escolher na árvore uma unidade, uma vez que a
validação lógica é feita por unidade. É também necessário ter na base de dados a
configuração lógica de todos os módulos existentes. O processo de validação divide-se
em cinco processos de verificação fundamentais:
Ligação em Loop: esta situação ocorre sempre que uma gate está ligada a ela
própria. Este problema poderá traduzir-se num ciclo infinito aquando da transição
lógica da gate.
Ligações múltiplas: são erros que ocorrem quando existem várias gates ligadas á
mesma entrada da mesma gate. Cada entrada deve ter no máximo uma ligação.
A lista de erros que é visualizada no ecrã pode ser exportada para um ficheiro de texto.
7. Simulação Lógica
Outra ferramenta ao dispor do utilizador é a possibilidade de simulação lógica. Este
processo consiste em simular uma ou mais transições lógicas, em semelhança com o que
ocorreria na unidade de modo a observar todas as transições processadas. Sendo de
especial utilidade, esta ferramenta permite ao utilizador obter uma simulação equivalente
ao funcionamento real de uma unidade e evitar a realização de testes no terreno, para
retirar conclusões.
Parametrização
Módulo lógico;
A gate a simular;
Estão disponíveis oito transições lógicas possíveis, mas caso o utilizador deseje efectuar
mais, o sistema mantém memória dos estados lógicos anteriores e todas as simulações
anteriores são consideradas. Caso o utilizador deseje efectuar uma simulação nova deverá
reiniciar a simulação, pressionado o botão Reiniciar.
Visualização
Ficheiro de Resultados
8. Comandos Lógicos
O WinLogic possuí uma ferramenta que permite efectuar comandos lógicos sobre as
unidades. Esta funcionalidade visa disponibilizar um meio rápido para ensaios
pormenorizados, em especial simulações que dependem da existência de determinados
eventos lógicos.
Tipo de Comando: poderá ser uma sinalização, que consiste em enviar apenas uma
transição lógica, ou um impulso. Este tipo consiste em gerar um impulso com duas
transições de estado, parametrizando-se o estado inicial do impulso.
A procura pode ser feita através de um identificador único que as variáveis lógicas
possuem ou através de texto contido no descritivo da mesma.
A procura por texto é mais demorada, visto ser necessário procurar no descritivo de todas
as variáveis lógicas de todos os módulos até encontrar um que contenha o texto
introduzido no campo Descrição da Gate. Não é necessário introduzir o texto exacto
da variável que se quer encontrar. A procura termina quando é encontrado o primeiro
descritivo que contenha o texto.
Durante a procura uma janela indica que a mesma está a decorrer, permitindo cancelar a
operação.
13. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinLogic, basta carregar em F1 ou seleccionar
Ajuda através do menus e toolbar do WinLogic.
7 Módulo de Configuração do
Sinóptico: WinMimic
Este capítulo tem como objectivo apresentar e descrever as funcionalidades do módulo do
WinProt de parametrização do Sinóptico visualizado no display gráfico existente em
algumas Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.
1. Funcionamento Geral
O WinMimic tem como principal objectivo a configuração do sinóptico visualizado no
display gráfico das unidades EFACEC. Este sinóptico visa dar uma ideia visual do estado
dos aparelhos e/ou equipamento de potência associado à unidade e simultaneamente
possibilitar o controlo desses mesmos aparelhos ou equipamentos.
Os menus, as toolbars e os popup menus accionados com o botão do lado direito do rato
sobre os nós da árvore, permitem aceder a uma série de funcionalidades da aplicação
como sejam copiar o sinóptico de uma unidade para outra, copiar objectos, ordenar a
ordem de selecção dos objectos de um sinóptico, comparar o sinóptico definido na base
de dados com o sinóptico definido na unidade, apagar um sinóptico da base de dados ou
da unidade, receber gamas e dados do sinóptico ou enviar os dados para a unidade,
ferramentas auxiliares de edição gráfica.
Dimensões do sinóptico;
Coordenadas cartesianas, sempre que o rato está contido dentro da área gráfica;
A informação gráfica, por sua vez, depende do tipo de unidade mas consiste
habitualmente no estado lógico dos aparelhos de corte e seccionamento, nas grandezas
analógicas adquiridas ou calculadas pela unidade ou outro tipo de informação gráfica
como por exemplo o nome do painel, a identificação dos órgãos, etc.
2. Sinóptico Estático
É constituído por informação gráfica estática, não dependente de informação dinâmica da
protecção. Esta parte do sinóptico serve de base aos restantes elementos, tendo
normalmente linhas, desenhos de equipamento não monitorizado, texto, etc.
3. Objectos Dinâmicos
Aparelho: objecto gráfico cuja representação depende do estado das variáveis
lógicas parametrizadas. Pode representar um aparelho comandável ou não, com
estado indefinido ou não, e extraível.
Comando: objecto derivado do objecto aparelho mas com menos atributos lógicos. É
usado normalmente para dar comandos através do visor. A sua representação pode
ser condicionada ao estado de uma variável lógica.
Aparelho
O desenho destes bitmaps é feito num diálogo munido com as mesmas ferramentas de
desenho da parte estática do sinóptico.
Comando
O diálogo dos comandos segue a mesma lógica, mas é mais simples, uma vez que tem
menos bitmaps e menos variáveis lógicas para configurar.
Medida
As medidas não têm nem bitmaps nem variáveis lógicas associadas, sendo apenas preciso
escolher a medida que se quer configurar e um factor multiplicativo.
Parâmetro
O objecto parâmetro também tem um bitmap, mas este só é utilizado no caso do objecto
estar a ser usado para forçar o valor do parâmetro. Se o objectivo for visualizar o
parâmetro, então o bitmap é ignorado, aparecendo o respectivo valor no display.
4. Envio/Recepção de Dados
O sinóptico possui dados e gamas, não sendo possível configurar um sinóptico sem
receber as gamas primeiro. Efectivamente, o símbolo do sinóptico só aparece na árvore
para as unidades cujas gamas já tenham sido recebidas.
5. Ferramentas Auxiliares
A janela de parametrização do sinóptico apresenta uma área de edição do sinóptico, onde
é possível desenhar e inserir objectos como aparelhos, comandos, medidas ou
parâmetros e diversos botões para aceder às ferramentas descritas seguidamente.
Caneta
Permite editar a parte estática do sinóptico. O rato fica com o formato de uma caneta,
quando dentro da área de edição e, pressionado o botão esquerdo do rato, pinta-se o
pixel correspondente. É ainda possível apagar carregando no botão direito do rato
(embora também exista uma ferramenta de apagar).
Traço
O traço também é uma ferramenta para a parte estática. Em vez de pintar pixel a pixel
como a caneta, faz um traço recto do ponto onde se pressionou o botão esquerdo do
rato, até onde se largou. Tal como na ferramenta anterior, fazer a mesma coisa com o
botão direito apaga os pixels ao longo dessa linha.
Borracha
Uma vez seleccionada esta ferramenta, escolhe-se o ponto onde vai ficar e um pequeno
diálogo de edição de texto aparece.
Selecção
Esta ferramenta, também utilizada na parte estática do sinóptico, selecciona uma parte do
desenho que fica flutuante, sendo então possível copiar ou mover.
Seta
Copiar/Colar
Estas duas ferramentas permitem copiar objectos dentro do sinóptico ou entre sinópticos.
Para além dos objectos referidos anteriormente (aparelhos parâmetros, comandos,
medidas e parâmetros) é ainda possível copiar pedaços de bitmap.
A ferramenta copiar, copia para memória uma referência ao objecto que estiver
seleccionado na altura, ou o bitmap se estiver um pedaço de bitmap seleccionado.
Quando posteriormente se carrega em colar, o objecto é copiado para o ponto (0, 0) do
sinóptico, ficando seleccionado. Uma vez existindo uma referência a um objecto ou um
bitmap em memória, pode-se colar esse objecto quantas vezes se quiser. O objecto em
Apagar
Esta ferramenta apaga o objecto que estiver seleccionado (se existir algum). Pode ser um
objecto normal, ou um pedaço de bitmap flutuante resultante do uso da ferramenta
Selecção ou da ferramenta Importar descrita posteriormente.
Adicionar objecto
Com esta ferramenta seleccionada, basta fazer click com o botão esquerdo do rato sobre
um ponto do sinóptico para adicionar um novo objecto. Os objectos existentes num
sinóptico são: aparelhos, comandos, medidas e parâmetros.
Importar bitmap
Tal como as ferramentas de desenho, esta ferramenta também está disponível na janela
de desenho dos bitmaps dos aparelhos e comandos.
Exportar bitmap
Esta ferramenta também está disponível na janela de desenho dos bitmaps dos aparelhos
e comandos.
Ordenar objectos
Esta ferramenta permite escolher um tipo de objectos e alterar a ordem de selecção dos
objectos, desse tipo, dentro do sinóptico.
Comparação
Indicação de coordenadas
Um sinóptico pode ter mais que uma página, sendo o número máximo de páginas dado
pelas gamas. É possível alterar o número de páginas através de botões no topo da janela.
Existe ainda a indicação da página actual havendo outros botões para mudar de página.
Teclas de atalho
• F5 : Refresca a árvore.
6. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinMimic, basta carregar em F1 ou seleccionar
através dos menus ou toolbar do WinMimic.
1. Funcionamento Geral
O WinTest tem como principal objectivo a execução autónoma de testes de
comissionamento das unidades EFACEC, permitindo a alteração dos modos de
funcionamento da unidade entre normal e teste, sendo este último o correspondente à
execução desses testes.
Trigger : escolher uma transição no nível lógico de uma gate para finalizar a
simulação, esta opção está, por defeito, desactivada;
Os menus, as toolbars e os popup menus accionados com o botão do lado direito do rato
sobre os nós da árvore, permitem aceder a uma série de funcionalidades da aplicação
como sejam, apagar e guardar a informação de teste da base de dados, receber a
informação de teste da unidade, entrar e sair do Modo Teste, aceder à ferramenta de
Comandos Lógicos, configurar os parâmetros do WinTest.
2. Modo Teste
Para realizar os testes à unidade é necessário que esta se encontre a funcionar em Modo
Teste. O botão Teste da Barra de Ferramentas, permite a alteração do modo de
funcionamento da unidade entre Normal e Teste.
Ao encerrar o Modo Teste, a unidade deve ser reinicializada por forma a evitar possíveis
estados lógicos inconsistentes resultantes do teste efectuado.
3. Sinais Analógicos
A simulação de sinais analógicos é feita na parte superior esquerda da janela. Aqui é
configurada a amplitude e fase de cada sinal, podendo, para isso, serem também
utilizados os popup menus, accionados com o botão do lado do direito do rato sobre as
caixas de texto de configuração.
Play/Stop
Lock/UnLock
Para cada carta existente na unidade, os botões indicam o estado lógico da entrada ou
saída, de cada carta, na unidade. É possível alterar o estado de cada uma das entradas e
saídas clickando em cima do botão correspondente, sendo enviado de imediato um
comando, do tipo configurado na janela de configurações, para a unidade.
O popup menu, accionado com o botão do lado direito do rato sobre a área do Registo de
Eventos, permite apagar todo o Registo de Eventos ou apenas a(s) linha(s) seleccionadas.
8. Comandos Lógicos
O WinTest disponibiliza uma ferramenta de Comandos Lógicos semelhante ao WinLogic.
Cada janela de Comandos Lógicos permite configurar uma gate de um módulo, conhecer
o estado lógico actual e enviar um comando para gate configurada. Assim que a gate é
configurada o titulo da janela é actualizado indicando a descrição da unidade e gate
configurada.
9. Recepção de Dados
O módulo de Teste necessita de conhecer o tipo de unidade em teste, como por exemplo,
conhecer o tipo e número de cartas de I/O existentes, por isso é necessário receber esta
informação. Efectivamente, o símbolo de teste só aparece na árvore para as unidades cuja
informação de teste já tenha sido recebida.
10. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinTest, basta carregar em F1 ou seleccionar
Ajuda através do menu principal do WinTest, do popup menu accionado sobre os itens da
árvore ou da Barra de Ferramentas.
9 Módulo de Configuração de
Firmware: WinCode
Este capítulo tem como objectivo descrever o funcionamento do módulo do WinProt
responsável pelo processo de actualização do firmware dos diferentes tipos e versões de
Unidades de Protecção e Controlo EFACEC.
1. Funcionamento Geral
O WinCode define-se como um módulo de configuração e/ou actualização de software
das unidades EFACEC. O seu funcionamento baseia-se em três partes fundamentais,
executadas sequencialmente. A primeira fase consiste na selecção do firmware a
descarregar para a Unidade. A segunda consiste na escolha da unidade a configurar e a
última etapa consiste em executar o processo de gravação do código.
Todo o firmware possível de ser actualizado tem a si associado, além dos atributos de
versionamento, o tipo de código: Normal ou Boot. A distinção resulta da unidade
quando a executar código Boot, apenas implementar as funções mais elementares de
sistema, com vista única e exclusivamente à gravação de código. Este código vem gravado
de fábrica e não deve ser alterado, a não ser por técnicos especializados.
Ajuda.
Processo de Gravação
Caso o utilizador deseje consultar o estado do código após a sua gravação e antes de
reiniciar a unidade, para verificar se existiu algum problema, poderá a qualquer altura
efectuar a operação de Reiniciar a Unidade a partir do menu de comandos, como se
mostra a seguir:
Tipo de Unidade;
Versão da Unidade;
Número de Série;
Microcontrolador de destino;
Data de Gravação.
Esta informação tem especial interesse para um controlo dos números de série das
unidades instaladas.
5. Ajuda
Para obter acesso ao ficheiro de ajuda do WinCode, basta carregar em F1 ou seleccionar
através do menu principal do WinCode.
10 Exemplo de Utilização
Este capítulo tem como objectivo ajudar o utilizador a familiarizar-se pela primeira vez
com o WinProt e respectivos módulos constituintes.
1. Execução do WinProt
O primeiro passo a efectuar após a instalação do WinProt consiste na sua execução. Para
isso o utilizador deverá seleccionar na barra de menus do Windows, no grupo Programas
o grupo WinProt 4. Dentro do grupo WinProt 4 o utilizador tem à disposição um conjunto
de atalhos, entre os quais um para a própria aplicação WinProt.
Uma vez o WinProt a correr, o utilizador é interrogado sobre a sua identificação (nome e
palavra-chave). Esta informação é fornecida ao utilizador na altura do fornecimento da
aplicação, podendo depois ser alterada pelo Administrador.
Por defeito o WinProt instala uma base de dados com informação mínima, para o
utilizador poder ter noção do tipo de informação. Habitualmente será esta base de dados
que servirá de base a todas as operações a efectuar no futuro.
11 Anexos
1. Processos Nucleares do WinProt
Tabela 2. Processos nucleares do WinProt.
12 Glossário