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Prova Discursiva Comentada AFT 2010
Prova Discursiva Comentada AFT 2010
PROVAS DISCURSIVAS
AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO
PROVA DISCURSIVA 1
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PROVAS COMENTADAS – AFT 2009/2010
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A divisão dos Poderes não é absoluta. Cada um, como já foi dito
anteriormente, exerce uma função predominante e também, em
caráter excepcional, aquelas típicas dos demais. Um exemplo disso é
o exercício da função administrativa – típica do Executivo – pelo
Judiciário e pelo Legislativo, quando dispõem sobre sua organização
interna e sobre seus servidores, nomeando-os ou exonerando-os.
Outra exceção ao princípio da divisão de Poderes é a edição de
decretos autônomos pelo Chefe do Executivo. Tem-se, nessa
situação, o exercício da função de legislar, típica do Poder Legislativo,
pelo Executivo.
Só falta a conclusão! Que alegria!
Que tal fazermos um breve resumo de tudo que defendemos
em nosso texto? Lembre-se de que a conclusão só deve abordar o
que foi exposto na redação. Veja a lógica: você só pode concluir
baseado naquilo que já disse, não é mesmo? Nada de trazer idéias
novas nesse momento! Olhe como ficou a conclusão de nossa
questão:
Portanto, a relação entre os Poderes é de harmonia e
independência. Entretanto, essa independência é relativa, uma vez
que cada um exerce sua função típica e, também, excepcionalmente,
as funções dos demais. O equilíbrio dessa relação é garantido pelo
sistema de freios e contrapesos.
Vejamos como ficou nosso texto, após reunirmos todos os
parágrafos:
A Constituição Federal, em seu art. 2º, determina que os
Poderes da União – Legislativo, Executivo e Judiciário – são
independentes e harmônicos entre si.
Por harmonia entre os Poderes, entende-se a coordenação e
colaboração de cada um com os demais. É uma característica
essencial para o funcionamento do nosso Estado, pois todos eles
pertencem à União, devendo expressar de maneira uniforme a
vontade política central. Para alcançá-la, todavia, é necessário que a
função típica de cada Poder não seja de exercício exclusivo por ele.
Por esse motivo, a indelegabilidade das funções é relativa: cada
Poder, excepcionalmente, exerce as funções típicas dos outros.
Já a independência entre os Poderes traduz-se na ausência de
subordinação de um Poder a outro. Todos eles têm, portanto, a
mesma hierarquia. Assim como a indelegabilidade de funções,
exposta anteriormente, é relativa. Isso porque é limitada pelo
controle recíproco entre os Poderes: o sistema de freios e
contrapesos.
Esse sistema, criado pela doutrina norte-americana, prevê a
interferência legítima de um Poder sobre o outro, nos limites
estabelecidos constitucionalmente. Tem como objetivo garantir o
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Na minha opinião, aqui a ESAF pegou meio pesado, porque era difícil
lembrar de todas essas situações. A maioria dos candidatos deve ter
conseguido lembrar ou pensar em um ou em dois deles, mas em
todos era muito difícil. Eu mesma não lembrei de todos quando li o
enunciado pela primeira vez! Tive que consultar para refrescar a
memória. Sorte minha que eu estava em casa, com o livro de Direito
Administrativo em mãos. Mas...e se isso tivesse acontecido na hora
da prova? O que fazer?
Primeiro e mais importante seria manter a calma. Eu sei que é difícil,
mas, infelizmente, isso é também essencial. Acho que o que pode
ajudar é ir preparado para situações desse tipo. Ou seja, ir para a
prova sabendo que isso pode acontecer e que, se acontecer, você vai
ter que manter a calma e improvisar.
Depois, você teria que inventar uma argumentação coerente para a
sua redação. Não, você não leu errado. Pode parecer estranho, mas é
isso mesmo: inventar. Só que a invenção tem que ser sobre o
assunto do enunciado e tem que fazer sentido, óbvio. Fazendo isso,
você tem chance de ganhar alguns pontinhos, ao passo que, se você
deixar a questão em branco, tudo o que você pode esperar é um
zero.
Agora que você já sabe o que fazer quando não sabe a resposta a
uma pergunta, vamos falar um pouco mais sobre a resposta correta
da questão que estamos analisando. Mais especificamente, vamos
destrinchar cada uma das hipóteses de irrevogabilidade do ato
administrativo.
Os atos consumados são aqueles que já exauriram seus efeitos, ou
seja, que já produziram todos os efeitos que tinham que produzir. O
exemplo que os professores trazem no já citado livro é o da licença
funcional que foi concedida e gozada pelo servidor. Ora, se a pessoa
já tirou a tal licença, já passou esse tempo sem trabalhar, de que
adiantaria revogar a concessão da licença? De nada, dado que é
impossível voltar no tempo!
Os atos vinculados, como você sabe, são aqueles praticados sem
nenhuma margem de liberdade de decisão, ou seja, sem análise da
oportunidade ou da conveniência da prática do ato. Nesses casos,
sempre que se verifica uma situação objetiva descrita em lei, o
agente público deve, obrigatoriamente, seguir a conduta que o
legislador determinou. E daí? Bem, para entender melhor o que isso
tudo tem a ver com revogabilidade, temos que relembrar o conceito
de revogação. A revogação é o cancelamento de um ato válido que se
tornou inoportuno ou inconveniente para a Administração, lembra?
Portanto, a revogação depende de um juízo de oportunidade e de
conveniência. Como os atos vinculados não comportam esse tipo de
juízo, não podem ser revogados.
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PROVA DISCURSIVA 2
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A. Teorias Civis:
1. Teoria do mandato: Para esta teoria o empregado e o empregador
são representados pelos Sindicatos na celebração de convenção
coletiva de trabalho.
2. Teoria da gestão de negócios: Para esta teoria, os sindicatos
atuam como gestores de negócios em benefício do empregado e do
empregador.
3. Teoria da estipulação em favor de terceiro: Os Sindicatos de
empregados, quando ajustam condições de trabalho atuam em favor
de terceiros (empregado).
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B. Teorias Mistas:
6. Teoria do pacto social: O empregado celebra um pacto social ao
ingressar no Sindicato, e por isso deverá aceitar a vontade da
maioria.
7. Teoria da solidariedade necessária: Todos estariam subordinados
ao bem da coletividade e ao à vontade da maioria.
8. Teoria do uso e costume industrial: A norma coletiva poderá
contrariar o costume. Ela somente não poderá contrariar a lei.
C. Teorias jurídico-sociais:
9. Teoria da instituição corporativa: Para esta teoria a norma coletiva
seria a expressão da vontade corporativa do grupo produtivo.
10. Teoria regulamentar: Esta teoria nega o acordo de vontades,
defendendo que a norma coletiva seria a lei interna da profissão ou
da categoria.
11. Teoria da lei delegada: Os Sindicatos poderão promulgar leis
profissionais porque o Estado delegou tal poder para eles.
12. Ato ou contrato-regra (Teoria de Duguit): Esta é a teoria
defendida pela doutrina majoritária para explicar a natureza jurídica
das normas coletivas. Segundo ela as normas coletivas teriam forma
de contrato, mas características de lei.
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Esse tópico deve abranger o conteúdo dos itens 6.6 e 6.7 da NR-6,
transcritos abaixo:
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2 º parágrafo:
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3º parágrafo:
g) cancelar o CA.
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(...)
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;
6.9.3. Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial
da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o
nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
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a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta Norma, quando
não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou
laboratório capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua
aprovação pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação
técnica de fabricação, podendo ser renovado até 2007, quando se expirarão os prazos
concedidos; e,
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da
publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais,
oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em que
os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da
especificação técnica de fabricação.
“Os prazos de validade dos CA são diversos, a saber: cinco anos para
equipamentos avaliados por ensaios fora do âmbito do SINMETRO
(Sistema Nacional de Metrologia); prazo vinculado ao SINMETRO
quando for o caso e dois anos para os EPI aprovados mediante Termo
de Responsabilidade Técnica.”
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Referência:
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CLT
Art. 200 – “Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer normas de que trata
este capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor
de trabalho, especialmente sobre: (...)”
COMENTÁRIO.
Ao contrário da questão anterior, com enunciado bastante objetivo,
essa trata o tema de forma aberta. Na verdade os temas abordados
no enunciado da questão permitem desde a escrita de um artigo
científico até uma monografia. Entretanto só temos trinta linhas de
novo...
Na verdade essa questão não versa sobre “Segurança e Saúde no
Trabalho” especificamente, mas sobre “Segurança e Saúde no Direito
Trabalhista Brasileiro”.
De forma resumida podemos afirmar que o marco da Segurança e
Saúde no Trabalho no Brasil foi a promulgação da CLT em 1943, que
dedicou capitulo especifico ao tema. Como vocês devem saber dos
estudos de Teoria Geral do Direito, a “Consolidação” representa a
reunião das disposições esparsas sobre determinado tema e precede
a “Codificação”.
A CLT no que tange à Segurança e Saúde trouxe um desenho geral
das obrigações de segurança e saúde nas empresas deixando o
detalhamento disso para o Ministério do Trabalho através de
portarias, que foram sendo publicadas de forma esparsa e distribuída
no tempo (período de 1930 a 1970).
Em 1978 essas portarias foram “consolidadas” na forma das Normas
Regulamentadoras, que é o formato vigente até hoje. Podemos
seguramente afirmar que o regulamento brasileiro de segurança e
saúde no trabalho é a Portaria 3214/1978, com as alterações e
adições introduzidas nos anos seguintes.
Notem que a CLT excluiu EXPRESSAMENTE de sua cobertura os
servidores públicos, os trabalhadores domésticos e os trabalhadores
rurais. Eis o artigo sobre o tema:
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando fôr em cada caso,
expressamente determinado em contrário, não se aplicam :
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente
ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos
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e) aos empregados das empresas de propriedade da União Federal, quando por esta ou pelos
Estados administradas, salvo em se tratando daquelas cuja propriedade ou administração
resultem de circunstâncias transitórias.
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos
extranumerários em serviço nas próprias repartições;
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção
ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos.
Art. 13. Nos locais de trabalho rural serão observadas as normas de segurança e higiene
estabelecidas em portaria do ministro do Trabalho e Previdência Social.
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