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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO

CESTO AÉREO

APRESENTAÇÃO

A TKA Cranes tem como missão atender as necessidades e expectativas dos clientes, fornecendo
soluções inovadoras, eficazes e confiáveis para movimentação de cargas.
De acordo a estas premissas, o presente manual foi desenvolvido com objetivo de estabelecer os
parâmetros necessários ao bom desempenho e segurança dos cestos aéreos, oferecendo informações e
instruções quanto a operação e manutenção do equipamento, visando obter o máximo desempenho,
durabilidade, segurança e vantagens que o equipamento pode lhe oferecer.
Este manual deverá ser mantido em local de fácil acesso e em boas condições para que possa ser
consultado sempre que necessário.

TKA 10 S TKA 13.5 S TKA 13.5 SDI TKA 13.5 DI


TKA 10 SI TKA 13.5 SI TKA 13.5 D TKA 13.5 DDI
Canal de atendimento ao cliente:
Pós-vendas:
sac@tkacranes.com.br
(54) 98100-0006

2ª Edição – dezembro de 2020


1 ESPECIFICAÇÕES GERAIS

O cesto aéreo é um equipamento veicular projetado e fabricado atendendo as especificações das normas
técnicas ABNT NBR 16092 e anexo XII da NR12, sendo destinado à elevação de pessoas para execução
de trabalhos em altura. Este equipamento é dotado de braço móvel, articulado, sendo duplo com duas
caçambas ou simples com uma caçamba, sem isolamento elétrico, porém como *Opcional o isolamento
elétrico.
Este manual possui informações genéricas utilizadas para todos os modelos de cestos aéreos,
informações específicas quanto a capacidade de carga, altura de trabalho e etc. estão disponibilizadas no
catálogo de produtos para cada modelo, item dados técnicos.

1.1 ESPECIFICAÇÕES E DADOS TÉCNICOS DO EQUIPAMENTO

As capacidades de carga, especificações técnicas e alcance de trabalho para cada modelo de


equipamento encontram-se disponíveis no catálogo de equipamentos TKA Guindastes.

1.2 DIFERENCIAIS DO PROJETO

* O equipamento possui um sistema de articulação por biela, aumentando a eficácia dos trabalhos em altura
de forma rápida e ergonômica;
* Sistema de giro por rolamento em 360º contínuo com comandos de acionamento na torre e cesta com a
melhor posição ergonômica;
* Saídas para ferramentas por engate rápido tipo (punh pull);
* Estabilizadores dianteiros e traseiros tipo ‘A’ de 3,2m de abertura, garantindo melhor estabilidade de
operação;

* Baixo peso, permitindo instalação em camionetes de pequeno porte;


1.3 OPCIONAIS DO EQUIPAMENTO
* Lança inferior e sistema de nivelação isolados em 46 ou 69kV (classe B), para trabalhos em linha viva;
* Diversas possibilidade de alimentação hidráulica para o equipamento;
* Tomada de força;
* Unidade eletro hidráulica com acionamento direto nas alavancas dos comandos, sem necessidade de
acionamento auxiliar;
A plicação para camionetes que não possuem tomada de força e ou veículos elétricos;

* Motor a combustão, Opcional (acionamento por controle remoto);

* Polia magnética, aplicação para camionetes;

* Controle remoto liga/desliga e acelera veículo;

1.4 RISCOS OPERACIONAIS

É imprescindível que o operador realize o treinamento operacional para cestos aéreos em uma entidade
certificada;
- Mantenha o certificado do treinamento arquivado;
- Jamais permita que operadores sem treinamento realizem operações com o equipamento;
- Em caso de dúvidas, sempre procure as informações no manual ou entre em contato com o departamento de
assistência técnica da TKA Guindastes;
- O operador deve seguir as instruções deste manual para garantir que o cesta aérea opere com segurança e
obtenha o máximo rendimento;

- Consulte sempre a área técnica da TKA Guindastes antes de realizar uma manutenção ou uma regulagem
necessária;
- O operador deve planejar a movimentação do cesto de maneira que esta não ofereça perigo à integridade de
todos os envolvidos na operação e ao equipamento;
- Isole a área de trabalho usando barreiras e sinais de advertência antes de dar início a quaisquer operações com
o cesto aérea;
- Nunca ultrapasse a capacidade de carga especificada para o modelo de cesto aérea, a mesma está descrita na
própria cesta e no adesivo do gráfico operacional do equipamento;
- O operador deve sempre estar atento as especificações de capacidade do equipamento;
! - Observe sempre antes de abrir os estabilizadores se a área de apoio esta completamente livre de qualquer
obstáculos ou pessoas;

- Não opere o equipamento com inclinção acima de 5º, pois pode gerar danos ao sistema de giro, desgaste
excessivo, ruído e ou até podendo vir a tombar o veículo dependendo da inclinação;

2 INSTRUÇÕES PRÉ OPERACIONAIS

! Atenção: Antes de operar o equipamento é imprescindível observar os itens descritos abaixo:


a) Quanto ao operador

- Somente operadores treinados e autorizados deverão operar o equipamento;

- É de extrema importância que o operador esteja utilizando todos os EPI’s necessários para a
função: luvas, capacete, sapatos industriais, cintos e macacões, bem como proteções sobre linhas
energizadas e ou demais EPI’s recomendados para a operação a ser realizada;

- Sempre prenda o cinto de segurança no ponto de ancoragem, na frente da caçamba antes de iniciar
a operação e jamais o solte para se movimentar caso esteja trabalhando em altura;

- Olhe sempre na direção em que estiver deslocando a cesta, para evitar acidente;
Quanto operando em altura mantenha-se em pé no fundo da cesta, não assente ou fique em pé sobre
as bordas da cesta;

b) Quanto ao local

-Verifique se o terreno possui sustentação adequada, do contrário utilizar calços largos e chatos para
aumentar a superfície de apoio das sapatas, distribuindo as cargas em maior área;

- Sempre deixe a prancha centralizada com a sapata do estabilizador;

- Certifique-se de que o terreno permanece firme sob a pressão dos estabilizadores;

- Caso ele não esteja firme, retraia o braço do estabilizador imediatamente, aumente a área de superfície
de suporte da placa usando outras placas maiores antes de reiniciar o trabalho;
- Não coloque os estabilizadores perto de drenos, portas de visita, poços, condutos elétricos ou em
qualquer superfície que não possa suportar a força total dos estabilizadores.

c) Quanto ao equipamento

- Realizar uma vistoria em toda a linha hidráulicas com intuito de identificar eventuais vazamentos em
mangueiras, conexões, válvulas, tubulações ou comandos;
- Realizar uma vistoria nos pinos e articulações, quanto a folgas e posicionamento dos mesmos;
- Verificar a estabilidade do equipamento, confirmando que os estabilizadores estão sobre base firme
junto ao apoio no solo;
- Verificar torque dos parafusos de fixação do rolamento com a torre e com o pedestal, caso necessário
realize o reaperto aplicando torque especificado conforme tabela de manutenção;
- Verificar o nivelamento do equipamento, máximo 5º;

- Sem a presença do operador na cesta, realizar mínimo um ciclo de todos os movimentos possíveis do
equipamento, verificando presença de ruídos, vazamentos ou vibrações;
- Realize o teste de limitador de ângulo de abertura da lança superior máximo 90º + 5º;
- Ao término do teste, verificar o nível do óleo do reservatório com o equipamento em posição de
descanso, deve sempre estar entre o nível mínimo e o nível máximo indicados para o modelo de
equipamento;
- Se o nível estiver abaixo do mínimo, preencha o reservatório com óleo;

d) Quanto aos comandos hidráulicos

Durante a operação do equipamento deve-se sempre movimentar as alavancas de modo suave e


progressivo, evitando movimentos bruscos. Note que agindo assim de modo progressivo não significa
que a operação será lenta: é possível manter um ritmo ágil e instável na operação, mesmo observando a
progressividade nos acionamentos;

! Oque não fazer com os comandos

- Em hipótese alguma altere a regulagem do comando sem orientações técnicas do fabricante, sob pena
de perda da garantia do equipamento;
- Continuar segurando a alavanca quando o respectivo cilindro já atingiu o fim decurso!
Este descuido provoca o acionamento constante da válvula de alívio do sistema hidráulico, o que
por sua vez causa superaquecimento do óleo, provocando desgaste prematuro da bomba e sobrecargas
mecânicas;
- Acionar um comando de forma completa (velocidade total) e ao se aproximar do final de curso,
movimenta a alavanca em sentido contrário para “frear” o movimento;
Tal atitude provoca picos de pressão no sistema hidráulico e sobrecargas mecânicas em toda a
estrutura do cesta aérea, além do risco de acidentes relacionados ao descontrole da carga e instabilidade
do cesto.

3 INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

3.1 INÍCIO DA OPERAÇÃO

a) Coloque o equipamento em posição adequada possibilitando assim um maior aproveitamento do


equipamento e otimização da operação;
b) Coloque o veículo em (ponto morto);
c) Acione a embreagem, aguarde 5 a 10 segundos e realize o acionamento da tomada de força;
Acionamento tomada de força

d) Acione o freio estacionário e calce as rodas;

Calço das rodas

e) Realize a estabilização do veículo;


Importante: Manter o máximo de 5º de inclinação;
Os comandos dos estabilizadores encontra-se instalados na parte inferior traseira da carroceria do
veículo ou na lateral do mesmo conforme definição em estudo de integração veicular, sendo um comando
principal do lado direito e um comando auxiliar do lado esquerdo.
Os comandos são instalados de tal maneira que suas alavancas fiquem dispostas de tal maneira que
possibilite ao operador total visibilidade dos estabilizadores durante o acionamento.
Comando dos estabilizadores

3
1

4
2
1 -Válvula seletora; tranfere a pressão do sistema do comando dos estabilizadores
para o comando auxiliar da torre, sendo acoplada a mesma um alerta sonoro
identificando que a lança do estabilizador esta se movendo;
2 - Acabamento da abertura para alavanca do comando, proteção para o operador;
3 - Alavanca de acionamento do comando dos estabilizadores, posicionada de tal
forma que evita o acionamento involuntário;
4 - Manometro de pressão, para conferencia da pressão do sistema;
f) Realize o ateramento do veículo
O pino de aterramento é instalado no estabilizador traseiro esquerdo, porém todos os
estabilizadores possuem porca para fixação do pino de aterramento caso seja necessário alterar a
posição devido a necessidade da operação;

g) Operção com comando auxiliar inferior


O controle inferior possui uma proteção contra acionamentos acidentais e retornando a sua posição
neutra quando soltos pelo operador.
O mesmo possui uma alavanca seletora para transferência dos controles de posição das lanças para o
comando superior, mantendo esta função enquanto não for desligado.

Comando auxiliar inferior CA13.5 e CA10 1 - Instruções acionamento comando auxiliar torre

2- Válvula emergência;
2 3- Proteção para comando auxiliar da torre, evitando
acionamento involuntário;

Comando auxiliar inferior CA13.5 AT 1-Alavanca seletora, transfere a operação para o


comando superior;
2-Alanaca da lança extensiva;
3-Alavanca da lança superior;
4-Alavanca da lança inferior;
1 2 3 4 5
5-Alavanca do sistema de giro infinito;

Próximo ao comando estão fixados os adesivos de advertência e gráfico operacional contendo as


isntruções de capacidade operacional;

h) Operação comando superior


Os controles superiores encontram-se fixos junto a cesta de fibra, estando prontamente acessíveis ao
operador.
Os controles superiores possuem um sistema de trava para operação, este sistema impede a
ocorrência do acionamento dos comandos sem que a trava seja acionada.
Comando superior CA13.5 e CA10 1-Proteção alavancas dos comandos;
2-Trava de segurânça;

1 3-Alavanca acionamento para ferramentas

3 auxiliares;
Instruções acionamento comando superior

Comando superior CA13.5 AT 1- Alavanca giro da cesta de fibra;


2- Alavanca da lança extensiva;
3- Alavanca da lança superior;

1 2 3 4 5 4- Alavanca da lança inferior;


5- Alavanca do sistema de giro infinito
inferior;

Válvula de emergência e ponto de


ancoragem

4 TÉRMINO DA OPERAÇÃO

a) Ao término das operações coloque o equipamento junto a posição de transporte (berço);


b) Acione as alavancas dos estabilizadores, recolhendo-os totalmente;
c) Coloque as capas de proteção da lança e da cesta de fibra;
d) Cinte as lanças para transporte;

e) Pise na embreagem e desligue a tomada de força antes de colocar o veículo em movimento.

5 ORIENTAÇÕES QUANTO A OPERAÇÕES QUE NÃO DEVEM SER FEITAS COM O


EQUIPAMENTO

Lembre-se: O cesta aérea não é um Guindaste, o equipamento é projetado exclusivamente para


elevação de pessoas;
a) Arrancar cargas presas (postes) ao solo ou deslocar um poste plantado com movimentos oscilatórios;
b) Fixar dispositivos junto ao equipamento para içar cargas;

c) Girar o equipamento em alta velocidade;


d) Operar próximo a barrancos e barragens;
e) Movimentar o veículo com a cesta aérea elevado;
f) Operar a cesta aérea sem a devida estabilização;
g) Elevar cargas acima da especificação máxima para o equipamento;

h) Arrastar carga utilizando o sistema de giro;

6 INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO EQUIPAMENTO CESTA AÉREA

Para garantir uma operação eficiente e segura, é necessário fazer inspeções e manutenções
preventivas do cesta aérea conforme descrito no item 10 da NORMA BRASILEIRA ABNT NBR
16092 - Responsabilidades do proprietário e usuários.
! Importante: É recomendado que o equipamento tenha uma ficha de controle de horas
trabalhadas com anotações, troca de óleo, troca de filtros e manutenção e ensaios não destrutivos
realizados, sendo fundamental controlar e manter todos estes registros das manutenções preventivas e
corretivas realizadas, pois em caso de solicitação de garantia estes registros serão solicitados.
! Importante: É recomendado que dentro de um período (data nota fiscal de venda) de 12 meses
de utilização do equipamento, seja realizado ensaio de emissão acústica, no entanto o usuário deve
especificar a periodicidade de acordo com o item 10.2.2 da Norma ABNT NBR 16092 para realização
de ensaios de emissão acústica, conforme a severidade dos serviços realizados e ambiente de trabalho.
O cesta aérea é entregue com o reservatório de óleo hidráulico abastecido, os pinos graxeiros,
articulações e deslizadores devidamente lubrificados e todos os sistemas ajustados e testados.
Visando evitar problemas de incompatibilidade entre diversos tipos de aditivos das diferentes
marcas, aconselhamos usar o mesmo tipo de lubrificante, conforme recomendado neste manual.
Observação: As informações referentes a manutenção do veículo não são tratadas neste manual,
devem ser consultadas no manual do fabricante do mesmo.

6.1 MANUTENÇÃO / FREQUÊNCIA

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO FREQUÊNCIA


Verificar nível de óleo hidráulico no visor de nível; Sempre, antes de iniciar a operação;
Verificar o filtro de ar do reservatório hidráulico; Sempre, antes de iniciar a operação;
Substituir o filtro de ar do reservatório hidráulico; Sempre que necessário;
Verificar saturação do filtro de retorno no manômetro de Sempre, antes de iniciar a operação;
saturação;

Substituir o elemento do filtro de retorno; Sempre antes que o ponteiro do indicador do


manômetro de saturação saia da faixa verde;
A Cada 500 horas ou 6 meses e ou quando filtro de
Substituir o óleo hidráulico;
retorno saturado;
Verificar os componentes hidráulicos quanto a vazamentos Sempre, antes de iniciar a operação;
(visual);
Verificar a pressão de trabalho; Sempre, antes de iniciar a operação;
Verificar desgaste e trincas dos pinos; Sempre, antes de iniciar a operação;
Verificar aperto parafusos e porcas: fixação das sapatas, fixação Semanalmente, antes de iniciar a operação;
da bomba, tomada de força, suportes dos comandos, fixação do
rolamento de giro;

Testar todos os movimentos da cesta aérea, acionando-os até o Sempre, antes de iniciar a operação;
final de curso, inclusive o giro 360º mínimo 2x;
Testar estanqueidade das válvulas de segurança; Semanalmente, antes de iniciar a operação;
Verificar a estrutura quanto a trincas, deformações, fissuras; Sempre, antes de iniciar a operação;
Verificar/ajustar o tensionamento das correntes do sistema de Sempre que identificada aumento no “balanço” da
nivelamento; cesta de fibra
Engraxar todos os pontos de lubrificação; Semanalmente, antes de iniciar a operação;

6.2 LUBRIFICAÇÃO

A observância dos prazos indicados e a utilização das graxas aprovadas pela TKA é importante
para assegurar a durabilidade do seu equipamento e a sua disponibilidade para entrar em operação.
Introduza a quantidade correta de graxa necessária, o que pode ser constatado quando ocorrer a
eliminação de uma pequena quantidade de graxa velha (suja) pelas aberturas dos mancais.
! Importante: ver tabela de Graxas e Lubrificantes indicados.

a) Lubrificação das extensões dos estabilizadores;


1° Abrir as extensões de sapata até fim de curso;
2° Remover toda a graxa contaminada nas partes a serem lubrificadas (laterais e face interior);
3° Com um pincel de aproximadamente 1” (25,4mm) de largura, deve-se passar um fino filme de graxa
no início do trajeto do movimento das partes móveis, sempre na região dos deslizadores laterais;
4° Injetar dois ciclos da máquina pneumática ou manual de engraxar no espaço gerado;
b) Sistema de giro;
5° O sistema de giro é realizado por um rolamento em 360º contínuo, com comandos de acionamento
na torre e cesto.
A lubrificação deve ser realizada semanalmente utilizando a graxa LUBRAX LITH SM 2.
c) Cilindros de Elevação e Inclinação:
6° Estender um terço (1/3) do curso dos cilindros de inclinação e elevação;
7° Com a engraxadora, deve-se injetar a graxa nos mancais dos cilindros até que a graxa limpa saia
pelas extremidades das articulações;
8° Movimentar as articulações engraxadas por pelo menos três vezes.

6.3 ESPECIFICAÇÕES PARA GRAXAS E LUBRIFICANTES

6.4 CUIDADOS COM SISTEMA HIDRÁULICO

O correto funcionamento do sistema hidráulico do cesta aérea é de extrema importância para a


segurança das operações com o mesmo, pois é este sistema que impulsiona todas as funções.
Portanto, um sistema hidráulico mal conservado, fatalmente irá provocar falhas no
funcionamento e perda de rendimento e segurança.
Muitos componentes, em especial válvulas de controle, possuem folgas e orifícios muito
pequenos, ou seja, trabalham com grande precisão. Neste caso, partículas de sujeira podem travar seus
movimentos.
! Recomenda-se fazer a troca do óleo e filtros no período recomendado, caso seja necessário
apenas completar o óleo, não se deve misturar óleos com classificação ou marcas diferentes.

7 TERMOS E PROCEDIMENTOS DE GARANTIA

O presente termo de garantia é intransferível e válido somente em território nacional.

7.1 TERMO DE GARANTIA

a) Quanto a estrutura do equipamento;


A garantia estrutural do equipamento contra defeitos de fabricação é de 12 (doze) meses, contados a
partir da data de entrega constante na nota fiscal.
b) Quanto ao sistema Hidráulico;
Comandos hidráulico, válvulas de segurança, bomba hidráulica, tomada de força, componentes
eletrônicos e cilindros, têm prazo de garantia (6 meses) determinados pelos respectivos fabricantes.

Nota 01: Dentro do período de garantia, será procedida a reparação ou substituição das peças que
apresentarem defeitos;
Nota 02: Despesas de transporte e/ou deslocamento do equipamento até a oficina autorizada não
são cobertos pela garantia;
Nota 03: Custo da mão de obra para substituição de materiais de desgaste natural da operação
como: Óleo hidráulico, graxa e materiais elétricos, não são cobertos pela garantia;
Nota 04: É reservado o direito a TKA Guindastes de introduzir em novos produtos, tecnologias
e/ou componentes, sem qualquer obrigação de modificar ou adequar os equipamentos anteriormente
produzidos.

7.2 PERDA DA GARANTIA DO EQUIPAMENTO

Não haverá cobertura da garantia, em caso de:


a) Inadimplência;
b) Modificações e/ou manutenções realizadas por pessoas não autorizadas;
c) Operações inadequadas, negligentes e/ou em regime de sobrecarga (de acordo com gráfico de carga
operacional);
d) Danos provocados por fenômenos climáticos;
e) Não cumprimento das normas e especiações técnicas contidas no Manual de Operação e
Manutenção;
f) Remoção das placas de identificação do equipamento.

7.3 PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE GARANTIA

Para agilidade e assertividade da análise da solicitação de garantia, o cliente e/ou assistente


devem fornecer, as seguintes informações no momento da solicitação de garantia do equipamento:
a) Dados do equipamento, foto da plaqueta de identificação do equipamento. A mesma encontra- se
fixa junto a torre do equipamento;
b) Termo de garantia assinado;
c) Comprovante das revisões realizadas, 6 meses / 500 Horas e ou 12 meses / 1000 Horas;
d) Foto da rastreabilidade do componente do qual solicita garantia.
Todos os componentes do equipamento possuem uma rastreabilidade marcada, a mesma deve ser
fornecida para que seja possível identificar, lote, data de fabricação ou revisão do componente,
possibilitando assim identificar todas as características do componente que necessita análise.
7.4 ATENDIMENTO DA SOLICITAÇÃO DE GARANTIA ENVIO/RETORNO DE PEÇAS

Este atendimento poderá ser realizado em duas situações:


a) Condicional: quando o cliente solicita que a TKA Guindastes envie um componente em regime de
urgência, sem análise prévia da garantia.
Sendo assim a peça será faturada com vencimento para 56 dias, com instrução de protesto da duplicata,
sob a condição de garantia, desde que o componente substituído retorne a TKA Guindastes dentro do
prazo de 30 dias para análise técnica, com Nota Fiscal.
b) Rotina: quando o cliente envia a peça danificada para análise da garantia, acompanhada da nota
fiscal e frete por conta do cliente.
Quanto ao pagamento do frete de envio e retorno da peça para análise, este fica por conta do
cliente. Caso seja concedida a garantia, os custos oriundos destes transportes serão ressarcidos.

7.5 ATENDIMENTO A SOLICITAÇÃO DE GARANTIA PARA EQUIPAMENTO EM CAMPO

Para os casos em que ocorrer a necessidade de realizar a análise da garantia em campo, o cliente
será instruído quanto ao procedimento a ser adotado e qual assistência deverá se dirigir.
Neste caso o assistente deverá proceder conforme instruído no procedimento acima, enviando os
dados solicitados pela área de pós-vendas da TKA Guindastes.
O assistente deverá enviar também um orçamento do conserto para análise e aprovação, sendo
que o conserto somente deverá ser realizado posterior a esta aprovação por parte da área de pós- vendas
da TKA Guindastes.

8 REVISÕES DO EQUIPAMENTO

As revisões devem ser realizadas pelo representante/assistente mais próximo do local em que o
equipamento se encontra ou na fábrica em Flores da Cunha, sendo a primeira a 6 meses ou 500 horas
de trabalho e a segunda a 12 meses ou 1000 Horas de trabalho.
Quanto aos custos referente a reposição e ou substituição de insumos e consumíveis do tipo óleo,
filtros, graxas e mão de obra, serão por conta cliente.
Observação: Durante as revisões caso tenha necessidade de substituir algum componente do
equipamento, o mesmo será analisado conforme procedimento de garantia TKA Guindastes descrito no
presente manual item: 7 Termos e procedimentos de Garantia.
Em caso da não concessão da garantia, o custo da substituição da peça será por conta do cliente.

8.1 TABELA DE ITENS E ESPECIFICAÇÕES PARA REVISÃO

Itens que devem ser revisados Especificações / Recomendações


-Filtros de retorno e filtro de ar; -Verificar manômetro de saturação, operar somente na
faixa verde do manômetro, substitua o filtro caso
necessário;
-Verificar filtro de ar, caso esteja sujo o mesmo deve ser
substituído;
-Óleo hidráulico do equipamento; -Verificar óleo quanto ao tempo de uso e saturação do
Importante: O óleo hidráulico é uma substância filtro, substituir conforme necessário, observar tempo
altamente poluente: assim, deve ser movimentado indicado;
com cuidado e deve ser descartado por uma -Verificar a condição visual do visor de nível, caso
empresa autorizada; necessite substituir, o mesmo deve ser montado utilizando
torquímetro para aplicar o torque especificado pelo fabricante
de 10 N m.

-Sistema de giro do equipamento; -Realizar a lubrificação utilizando graxa indicada pela


TKA Guindastes;

-Extensões da Sapata dos estabilizadores; -Realizar a lubrificação utilizando graxa indicada;


-Revisar calços deslizantes e batentes;
-Conjunto de lanças, inferior e superior; -Realizar a lubrificação dos pinos de articulação,
Utilizar graxa indicada
-Sistema Hidráulico tubulações e mangueiras; -Revisar todo sistema hidráulico, verificar presença de
conexões vazamentos, reapertar conexões quando necessário;
-Tomada de força; -Verificar presença de vazamentos entre os flanges,
reapertar
caso necessário;
-Bomba; -Verificar ruído excessivo e pressão de trabalho
do
equipamento x especificação de catálogo para modelo
especifico de equipamento;

8.2 LIMPEZA DO CESTA AÉREA

Para não danificar as proteções contra corrosão existentes nos equipamentos, recomendasse:
1 – não utilizar agentes de limpeza quentes sob pressão, sendo que a temperatura nunca deve
ultrapassar 60°C;
2 – não direcionar jatos pressurizados próximos aos componentes elétricos;
3 - sempre use agentes de limpeza biodegradáveis, para evitar a oxidações prematuras em
componentes do equipamento, use apenas agentes de limpeza de PH neutro.
Nota: É reservado o direito a TKA Cranes de introduzir em novos produtos, tecnologias e/ou
componentes, sem qualquer obrigação de modificar ou adequar os equipamentos anteriormente
produzidos.
Por esta razão, o conteúdo do presente manual encontra-se atualizado até a data da sua impressão,
podendo, portanto, sofrer alterações sem prévio aviso.
O presente manual fornece instruções que abrangem todas as configurações e opções possíveis de cada
modelo de cesta aérea, portanto haverão informações contidas que poderão referir-se a opcionais não
adquiridos para o seu equipamento no momento da compra.

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