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2.1
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
"amplificadores operacionais". Mas o inverso raramente (ou nunca) é verdadeiro. Deve-
se entender que um amplificador operacional não é apenas um tipo especial de
amplificador operacional; a função dos dois dispositivos é, na verdade,
fundamentalmente diferente.
Talvez uma boa maneira de diferenciar os dois dispositivos seja lembrar que um
amplificador operacional pode ser programado para fazer quase tudo, em virtude de sua
flexibilidade de feedback. Em contraste com isso, um amplificador operacional não pode
ser programado para fazer qualquer coisa. Ele só pode ser programado para ganho e,
nesse caso, em uma faixa específica. Um amplificador operacional é configurado por
meio de vários componentes externos, enquanto um amplificador operacional é
configurado por um resistor ou por taps selecionáveis por pino para seu ganho de
trabalho.
2.2
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Definições em amplificadores
~
RS/2
VCM
ERRO DE MODO COMUM (RTI) =
CMRR
Para ser eficaz, um amplificador operacional precisa ser capaz de amplificar sinais de
nível microvolt e, ao mesmo tempo, rejeitar volts de sinal de modo comum (CM) em
suas entradas. Isso exige que os amplificadores internos tenham uma rejeição de modo
comum (CMR) muito alta. Os valores típicos da CMR do amplificador interno são de
70 a mais de 100 dB, sendo que a CMR geralmente melhora com ganhos mais altos.
É importante observar que uma especificação CMR para entradas CC por si só não é
suficiente na maioria das aplicações práticas. Em aplicações industriais, a causa mais
comum de interferência externa é o ruído relacionado à alimentação CA de 50/60 Hz
2.3
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
(incluindo harmônicos). Em medições diferenciais, esse tipo de interferência tende a ser
induzido igualmente em ambas as entradas do amplificador, de modo que a interferência
aparece como um sinal de entrada CM. Portanto, especificar o CMR em relação à
frequência é tão importante quanto especificar seu valor CC. Observe que o desequilíbrio
nas duas impedâncias de fonte pode degradar a CMR de alguns amplificadores. A
Analog Devices especifica totalmente a CMR do amplificador interno a 50/60 Hz, com
um desequilíbrio de impedância da fonte de 1�Ω.
2.4
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Subtrator ou amplificadores de diferença
VOUT
R2
1+
CMR = 20 log10 R1
+
Kr
R1' R2' REF
V2 Em que Kr = Descompasso
fracionário total de R1/ R2 TO
R2 R1'/R2'
V= ( V - V )
SAÍDA 21 R1
R2'
CRÍTICO PARA ALTA CMR
R2 R1'
=
R1
EXTREMAMENTE SENSÍVEL AO DESEQUILÍBRIO DA
IMPEDÂNCIA DA FONTE 0,1% TOTAL DE DIVERSÕES ≈
66dB CMR PARA R1 = R2
O segundo problema com esse circuito é que a CMR é determinada principalmente pela
correspondência da relação do resistor, não pelo amplificador operacional. As relações
de resistores R1/R2 e R1'/R2' devem corresponder extremamente bem para rejeitar o
ruído de modo comum - pelo menos tão bem quanto uma CMR típica de amplificador
operacional de ≥100 dB. Observe também que os valores absolutos do resistor são
relativamente sem importância.
2.5
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
A escolha de quatro resistores de 1% de um único lote pode resultar em uma
correspondência de proporção líquida de 0,1%, que atingirá uma CMR de 66 dB
(supondo que R1 = R2). Mas se um resistor diferir do restante em 1%, o CMR cairá para
apenas 46 dB. Claramente, é possível obter um desempenho muito limitado usando
resistores discretos comuns nesse circuito (sem recorrer à combinação manual). Isso se
deve ao fato de que as melhores tolerâncias de resistores do tipo RNC/RNR disponíveis
no mercado são da ordem de 0,1% (consulte a Referência 1).
2.6
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Em geral, o pior caso de CMR para um circuito desse tipo é dado pela seguinte
equação (consulte as Referências 2 e 3):
log⎡1 + R2 / �1⎤
CMR (dB) = 20 , Eq. 2-1
⎢⎣ 4Kr ⎥⎦
⎢⎣ Kr ⎥⎦
2.8
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
receptores de linha (consulte a Figura 2-4 abaixo). Eles têm baixa distorção e CMR alto
(pré-ajustado). Os ganhos líquidos do SSM2141 e do SSM2143 são de unidade e 0,5,
respectivamente. Eles foram projetados para serem usados com fontes de áudio
balanceadas de 600Ω (consulte as discussões relacionadas a esses dispositivos na seção
Amplificadores de áudio do Capítulo 6).
SSM2141 SSM2143
2.10
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
David Birt (consulte a Referência 4), da BBC, analisou a topologia do receptor de linha
simples em termos de carga apresentada à fonte e apresentou uma forma modificada e
balanceada, mostrada na Figura 2-6, abaixo. Aqui, o estágio U1 usa uma rede de 4
resistores idêntica à da Figura 2-2, enquanto a realimentação do inversor de ganho
unitário adicionado U2 aciona o terminal de referência R2' aterrado anteriormente. Isso
tem dois efeitos gerais: as correntes de entrada nas pernas de entrada ± tornam-se iguais
em magnitude e o ganho do estágio é reduzido à metade.
A faixa de modo comum desse circuito é a mesma da Fig. 2-2, mas o CMR é
aproximadamente o dobro com todos os resistores nominalmente iguais (conforme
medido em uma única saída). A relação do resistor do inversor R3/R4 afeta o equilíbrio
da saída, mas não a CMR. Como na Fig. 2-2, o ganho desse circuito não é facilmente
alterado, pois envolve proporções precisas de resistores.
-VOUT
R1 R2
_
+VOUT
CF
25kΩ 25kΩ
_
R3
R4 10kΩ
VIN
U1
10kΩ
_
+
R1' R2'
+
U2
25kΩ -VOUT
25kΩ
R3||R4
+
R2 R2' E R3 = R4, G = VOUT = R2 5kΩ
PARA =
R1 R1' 2R1
VIN
Figura 2-6: Amplificador de diferença balanceado usando o caminho de
realimentação push-pull
Devido aos dois caminhos de realimentação, esse circuito mantém as entradas de U1 em
um valor nulo para sinais de entrada diferenciais. Entretanto, os sinais CM são vistos por
U1, e a faixa CM do circuito é [1+(R2'/R1')]×VCM(U1). A resistência de entrada
diferencial é R1+R1'.
Como pode ser observado na Fig. 2-6, esse circuito pode ser dividido em um receptor de
linha simples (esquerda), mais um inversor (direita). Assim, os receptores de linha
existentes, como os da Fig. 2-2, podem ser convertidos para a topologia totalmente
balanceada, bastando adicionar um inversor apropriado, U2. Isso, obviamente, não só
equilibra as correntes de entrada, mas também fornece um sinal de saída balanceado.
Por exemplo, o receptor de linha SSM2141 e o OP275 são uma boa combinação para
implementar essa abordagem (consulte a Referência 5 e as discussões adicionais sobre
2.11
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
esses circuitos na seção Amplificadores de áudio do Capítulo 6).
2.12
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Configurações no amplificador
+
VOUT
V1
+ A2
A
A1 _
V1
_ R1'
V2
R1
R2'
RG R2
C R2 G= 2R2
R1
1+ + RG
R2 VREF
VOUT = ( V2 - V1) 1 + R1 2R2
+ +
RG
VREF
R2 = R2'
R1 R1'
GAIN × 1 0 0
CMR ≤ 20log
% DE INCOMPATIBILIDADE
2.13
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS ���⎡ GAIN × 100 ⎤
CMR ≤ 20 . Eq. 2-3
⎢⎣ %MISMATCH ⎥⎦
2.14
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Os amplificadores internos de CI são particularmente adequados para atender às
necessidades combinadas de correspondência de proporção e rastreamento de
temperatura dos resistores de ajuste de ganho. Embora os resistores de filme fino
fabricados em silício tenham uma tolerância inicial de até ±20%, o corte a laser durante a
produção permite que o erro de proporção entre os resistores seja reduzido para 0,01%
(100ppm).
Além disso, o rastreamento entre os coeficientes de temperatura dos resistores de filme fino é
inerentemente baixo e normalmente é inferior a 3 ppm/ºC (0,0003%/ºC).
10kΩ 10kΩ
R2
V1,MIN ≥ 1 (G - 1)VOL + VREF ≥ 1,3V
10kΩ G
VREF 2.5V
V1,MAX ≤ 1 ( G - 1)VOH + VREF ≤ 3,7V
G
VOH + VOL
VREF =
2 = 2.5V VOH - VOL
V2 - V1 MAX ≤ G ≤ 2.4V
2.16
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Os amplificadores operacionais permanecem lineares dentro de 0,1 V dos trilhos de
alimentação, e seus limites de saída superior e inferior são designados VOH e VOL ,
respectivamente. Esses limites de tensão de saturação seriam típicos de um amplificador
operacional de saída de trilho de alimentação única (como o AD822, por exemplo).
Usando as equações da Fig. 2-8, a tensão em V1 deve ficar entre 1,3 V e 2,4 V para
evitar a saturação de A1. Observe que VREF está conectado à média de VOH e VOL (2,5
V). Isso permite sinais de entrada diferencial bipolar com VOUT referenciado a +2,5 V.
10kΩ 990kΩ
R2
990kΩ V1,MIN ≥ 1 (G - 1)VOL + VREF ≥ 0,124V
G
VREF 2.5V
V1,MAX ≤ 1 (G - 1)VOH + VREF ≤ 4,876V
G
VOH + VOL
VREF = = 2.5V
2
VOH - VOL
V2 - V1 MAX ≤
G
≤ 0.048V
No entanto, há muitos casos em que uma combinação de ganho e tensão CM não pode
ser suportada pelas estruturas básicas de dois amplificadores operacionais das Figs. 2-7 a
2-9, mesmo com amplificadores perfeitos (ou seja, tensão de saturação de saída zero em
ambos os trilhos).
2.17
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
operacional comum de dois amplificadores internos não permite tensões de entrada CM
de zero quando operado com uma única fonte. A única maneira de remover essas
restrições para a operação com alimentação única é modificar a arquitetura do
amplificador operacional.
2.18
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
O amplificador operacional AD627 de alimentação única com dois amplificadores
operacionais
Nesse circuito, cada um dos dois amplificadores operacionais é composto por um estágio
de entrada de emissor comum PNP e um estágio de ganho, designados Q1/A1 e Q2/A2,
respectivamente. Os transistores PNP não só fornecem ganho, mas também mudam o
nível do sinal de entrada para positivo em cerca de 0,5 V, permitindo assim que a tensão
de entrada de modo comum vá para 0,1 V abaixo do trilho de alimentação negativo. A
tensão de entrada positiva máxima permitida é de 1 V a menos do que o trilho de
alimentação positivo.
RG
V1 Q1 +VS V2 Q2
(-) (+) +VS
_ _
VOUT
A1
A2
+ +
100kΩ -VS
-VS
200kΩ
+ G=5+
RG
VB
-
VOUT = G(V2 - V1) + VREF
VREF -VS
A folha de dados do AD627 apresenta uma discussão detalhada das faixas de tensão de
entrada/saída permitidas em função do ganho e das tensões da fonte de alimentação
2.19
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
(consulte a Referência 7). Além disso, há ferramentas interativas de projeto disponíveis
no site da ADI, que realizam cálculos relacionados a esses parâmetros para vários
amplificadores de entrada, incluindo o AD627.
2.20
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
As principais especificações do AD627 estão resumidas na Figura 2-11 abaixo. Embora
tenha sido projetado como um dispositivo de baixa potência e alimentação única, o
AD627 é capaz de operar em fontes tradicionais de tensão mais alta, como ±15 V, com
excelente desempenho.
◆ Ampla faixa de alimentação: +2,7 V a ±18 V
◆ Faixa de tensão de entrada: -VS - 0,1V a +VS - 1V
◆ 85µA Corrente de alimentação
◆ Faixa de ganho: 5 a 1000
◆ 75µV Voltagem máxima de desvio de entrada (AD627B)
◆ 10ppm/°C Tensão de desvio máxima TC (AD627B)
◆ Não linearidade de ganho de 10 ppm
◆ 85dB CMR @ 60Hz, 1�Ω Desequilíbrio da fonte (G = 5)
◆ 3µV p-p 0,1Hz a 10Hz Ruído da tensão de entrada (G = 5)
+
+ R2' R3'
VSIG A1
2 ~
_ _
_
VCM R1' VOUT
RG
A3
R1
~ +
+ _
VSIG R2 R3
~ VREF
2 A2
_
+ R3 2R1
VOUT = VSIG - 1+ + VREF
R2 RG
2R1
GAIN × 1 0 0 SE R2 = R3, G = 1 +
CMR ≤ 20log RG
% DE INCOMPATIBILIDADE
2.22
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Como resultado da alta relação entre o ganho diferencial e o ganho CM em A1-A2, o
CMR desse amplificador interno teoricamente aumenta em proporção ao ganho. Grandes
sinais de modo comum (dentro dos limites de headroom do amplificador operacional A1-
A2) podem ser tratados em todos os ganhos. Por fim, devido à simetria dessa
configuração, os erros de modo comum nos amplificadores de entrada, se forem
rastreados, tendem a ser cancelados pelo estágio de saída do subtrator. Esses recursos
explicam a popularidade dessa configuração de três amplificadores operacionais - ela é
capaz de oferecer o mais alto desempenho.
49,4kΩ
VB RG = G-1
_ + + _
A1 A2
10kΩ
10kΩ
_
10kΩ A3
VO
+
10kΩ
Q1 24.7kΩ 24,7kΩ Q2
400Ω 400Ω VREF
RG
-IN +IN
-VS
2.23
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
G = (49,4kΩ/RG) + 1 Eq. 2-4
Como pode ser observado nessa expressão e na Fig. 2-13, os resistores internos do
AD620 são ajustados de modo que os resistores padrão de 1% ou 0,1% possam ser
usados para definir o ganho para valores populares.
2.24
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Como no caso da configuração de dois amplificadores operacionais, a operação com
uma única fonte de alimentação do amplificador operacional de três amplificadores
operacionais requer um conhecimento das tensões dos nós internos. A Figura 2-14
abaixo mostra um diagrama generalizado do amplificador operacional em uma única
fonte de +5V. As tensões de saída máxima e mínima permitidas dos amplificadores
operacionais individuais são designadas VOH (saída máxima alta) e VOL (saída mínima
baixa), respectivamente.
GVSIG
VCM +
2
+
+ R2' R2'
VSIG
A1
2 ~
_ _
VOH=4,9V
_
VOL=0,1V VSAÍ
VCM
R1'
RG DA
A3
R1 VOH=4,9V VOH=4,9V
~ VOL=0,1V + VOL=0,1V
Uma maneira de obter alta precisão e operação com alimentação única aproveita o fato de
que muitos sensores populares (por exemplo, extensômetros) fornecem um sinal de saída
2.25
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
que é inerentemente centralizado em torno de um ponto médio aproximado da tensão de
alimentação (e/ou da tensão de referência). Aproveitar esse ponto básico permite que as
entradas de um amplificador interno de condicionamento de sinal sejam polarizadas no
"meio da alimentação". Como consequência dessa etapa, as entradas não precisam operar
perto do terra ou da tensão de alimentação positiva, e o amplificador operacional ainda
pode ser usado com toda a sua precisão.
2.26
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Nessas condições, um amplificador de entrada de alimentação dupla AD620 referenciado ao
ponto médio da alimentação, seguido por um estágio de ganho de saída de amplificador
operacional trilho a trilho, proporciona uma precisão de CC muito alta.
A Figura 2-15 abaixo ilustra um desses amplificadores internos de alto desempenho, que
opera com uma única fonte de +5 V.
Esse circuito usa o AD620 como amplificador de entrada de precisão de baixo custo para
o estágio de entrada, juntamente com um amplificador operacional de saída dual rail-to-
rail de entrada JFET AD822 para o estágio de saída, composto por A1 e A2. O estágio de
saída opera em um ganho fixo de 3, com ganho geral definido por RG .
+5V
+ P1 0,22 µF
VSIG
10µF
5kΩ
0,1 µF Filtro de
2
_ ruído
~ + _ de 10
47kΩ Hz
VCM = R3 75.0kΩ
+2.5V 24.9kΩ _ R2
VSIG AD620 VOUT
2 RG R1 A2
+ _ REF
~ + +
~ 10mV A 4,98V
+
VREF
A1, A2 = 1/2 AD822 49,9kΩ A1
R4 _ +2.5V
1µF
A outra metade do AD822 é conectada como um inversor de ganho de 3, de modo que ele possa
produzir
±2,5V, "rail-to-rail", com apenas ±0,83V exigidos do AD620. Esse nível de tensão de
saída do AD620 está bem dentro da capacidade do AD620, garantindo assim alta
linearidade para a extremidade frontal.
2.27
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS ⎛ 49,4�Ω ⎞⎛ �2⎞
. Eq. 2-5
GAIN = +
⎜ 1⎟
⎝ RG ⎠⎜⎝ R1⎟⎠
2.28
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Para esse exemplo, um ganho geral de 10 é obtido com RG = 21,5�Ω (valor padrão mais
próximo). A tabela mostrada na Figura 2-16 abaixo resume vários valores de ganho de
RG e o desempenho resultante para ganhos que variam de 10 a 1000.
Nesse aplicativo, a tensão de entrada permitida em qualquer uma das entradas do AD620
deve estar entre +2 V e +3,5 V para manter a linearidade. Por exemplo, em um ganho
geral de circuito de 10, a faixa de tensão de entrada de modo comum abrange de 2,25 V
a 3,25 V, permitindo espaço para a tensão de entrada diferencial de ±0,25 V em escala
total necessária para acionar a saída de ±2,5 V em relação a VREF .
GANHO RG
VOS, RTI TC VOS, RTI NÃO- LARGURA DE
(Ω) LINEARIDADE BANDA
DE (µV) (µV/°C)
CIRCUI (ppm) * (kHz)**
TO
* Não linearidade medida na faixa de saída: 0,1V < VOUT < 4,90V
** Sem filtro de ruído de 10 Hz
O estágio de saída rail-to-rail do AD822 apresenta uma resposta transitória muito limpa
(não mostrada) e uma largura de banda de sinal pequeno acima de 100 kHz para
configurações de ganho de até 300. Observe que a excelente linearidade é mantida entre
0,1V e 4,9V VOUT .
2.29
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
O amplificador AD623
+
50kΩ 50kΩ
A1
-IN Q1 _
50kΩ
-VS _
RG VOUT
A3
50kΩ
+
+VS
_
50kΩ 50kΩ VREF
A2
+
+IN Q2
-VS
2.30
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Figura 2-18: Especificações-chave do amplificador de entrada AD623
As principais especificações do AD623 estão resumidas na Figura 2-18, acima.
2.31
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Fontes de erro de CC no amplificador
O corte de wafer a laser de valor absoluto permite que o usuário programe o ganho com
precisão com esse único resistor. A precisão absoluta e o coeficiente de temperatura desse
resistor afetam diretamente a precisão e o desvio do ganho no amplificador. Como o
resistor externo nunca corresponderá exatamente aos tempcos do resistor de filme fino
interno, deve-se escolher um resistor de filme metálico de baixa TC (<25 ppm/°C), de
preferência com precisão de 0,1% ou melhor.
2.33
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
A tensão de deslocamento de entrada total de um amplificador operacional consiste em
dois componentes (veja a Figura 2-19 abaixo). A tensão de deslocamento de entrada,
VOSI , é o componente de deslocamento de entrada que é refletido na saída do
amplificador operacional pelo ganho G. A tensão de deslocamento de saída, VOSO , é
independente do ganho.
O erro de deslocamento de saída total, referente à entrada (RTI), é igual a VOSI + VOSO
/G. As folhas de dados do amplificador de entrada podem especificar VOSI e VOSO
separadamente ou fornecer a tensão total de deslocamento de entrada RTI para diferentes
valores de ganho.
VOSI RG
RS/2 ΔRS
~
VSIG
~ 2 VOSO
IB+
GANHO VSAÍ
NO ~ DA
VSIG AMPLIFI
~ 2 IB-
CADOR
=G
VCM
VREF
RS/2
IOS = IB+ - IB-
= VOSO
DESLOCAME G + V OSI + IBΔR + I SOS
(RS + ΔRS)
NTO (RTI)
DESLOCAMENTO (RTO) = VOSO + G VOSI + IBΔRS + IOS(RS + ΔRS)
2.34
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
O erro de modo comum no amplificador é uma função do ganho e da frequência. A
Analog Devices especifica o CMR no amplificador para um desequilíbrio de impedância
de fonte de 1�Ω a uma frequência de 60Hz. O erro de modo comum RTI é obtido pela
divisão da tensão de modo comum, VCM , pela taxa de rejeição de modo comum, CMRR.
2.35
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
A Figura 2-20 abaixo mostra o CMR para o amplificador operacional AD620 como uma
função da frequência, com um desequilíbrio de impedância da fonte de 1�Ω.
2.37
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Agora que todas as fontes de erro de CC foram contabilizadas, um orçamento de erro de
CC de pior caso pode ser calculado refletindo todas as fontes na entrada do amplificador,
conforme ilustrado na tabela da Figura 2-22, abaixo.
FONTE DE ERRO VALOR RTI
Precisão de ganho (ppm) Precisão do ganho × entrada
FS
Não linearidade do ganho (ppm) Ganho de não linearidade ×
entrada FS
Tensão de desvio de entrada, VOSI VOSI
V 2 I 2R 2
N O NS
RUÍDO (RTI) = BW - G2
+ VNI2 +
2
RUÍDO (RTO) = I R2 2
BW - VNÃ 2 + G2 VNI2 + N S
O 2
BW = 1,57 × largura de banda IN-AMP @ Ganho = G
2.39
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Há também duas fontes de ruído associadas às correntes de ruído de entrada IN+ e IN– .
Embora IN+ e IN– sejam normalmente iguais (IN+ ≈ IN– = IN ), elas não estão
correlacionadas e, portanto, o ruído que cada uma delas cria deve ser somado em um
formato de raiz da soma dos quadrados (RSS). IN+ flui por uma metade de RS , e IN– pela
outra metade. Isso gera duas tensões de ruído, cada uma com uma amplitude, I RNS /2.
Cada uma dessas duas fontes de ruído é refletida na saída pelo ganho do amplificador, G.
⎛
2 G2 ⎜ IN+2RS2 IN-2RS2 ⎞
RUÍDO (RTO) =. BW V NÃ + 2+ + ⎟ . Eq. 2-6
⎜ NI 4 4 ⎟
O ⎝ ⎠
V
Se IN+ = IN– = IN ,
⎛
2 G2 ⎜ IN2RS2 ⎞
RUÍDO (RTO) =. BW V NÃ + 2+ ⎟. Eq. 2-7
⎜ NI 2 ⎟
O ⎝ ⎠
V
O ruído total, referido à entrada (RTI), é simplesmente a expressão acima dividida pelo
ganho do amplificador, G:
VNO2 ⎛ IN2RS2 ⎞
RUÍDO (RTI) =. BW + ⎜ VNI 2 + ⎟. Eq. 2-8
G 2 ⎜
⎝ 2 ⎟
⎠
Como no caso dos amplificadores operacionais, o ruído total do amplificador RTI deve
ser integrado sobre a largura de banda de circuito fechado do amplificador aplicável para
calcular um valor RMS. A largura de banda pode ser determinada a partir das curvas da
folha de dados que mostram a resposta de frequência como uma função do ganho.
Com relação a essa largura de banda, é preciso ter cuidado ao calculá-la, pois ela
geralmente não é uma relação constante de produto de largura de banda, como ocorre com
os amplificadores operacionais VFB. No caso da família de amplificadores AD620, por
exemplo, o padrão de ganho-largura de banda é mais parecido com o de um amplificador
operacional CFB. Nesses casos, a maneira mais segura de prever a largura de banda em
um determinado ganho é usar as curvas fornecidas na folha de dados.
2.40
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Análise do orçamento de erro do amplificador de ponte em amplificador
Essas tabelas permitem uma inspeção rápida dos principais erros, o que pode ser
fundamental para obter o máximo desempenho de um sistema. A partir da Fig. 2-25, por
exemplo, pode-se notar que o uso de um AD621 em vez do AD620B no circuito de
ponte de ganho de 100 da Fig. 2-24 permite a redução do componente de não linearidade
2.41
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
de OPERACIONAIS
ganho do erro em um fator de 4 vezes.
Também é importante separar os erros que podem ser calibrados, conforme mencionado
acima, daqueles que só podem ser minimizados por meio de melhorias nas
especificações do dispositivo. Comparação
2.42
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
das especificações do AD620B e do AD622, por exemplo, mostra um VOS mais alto para o
último. Mas, como VOS pode ser calibrado, o fato de ser mais alto para o AD622 não é
relevante para essa aplicação específica. A não linearidade de ganho entre o AD620 e o
AD622 é a mesma, portanto, em um sistema de calibração automática, eles provavelmente
teriam um desempenho comparável. Por outro lado, o AD621B seria preferível por sua
menor não linearidade de ganho, conforme observado.
Ganho Ganho VOS VOS CMR 0,1 Hz a 10 Hz
Precisão Não Máxim TC Mínimo p-p Ruído
* linearidade o
AD524C 0.5% / P 100ppm 50µV 0,5µV/°C 120dB 0,3µV
2.43
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
um amplificador diferencial com um atenuador de entrada de filme fino que permite que a
tensão de modo comum exceda as tensões de alimentação. Esse dispositivo foi projetado
principalmente para aplicações de detecção de corrente nos lados alto e baixo. Ele
também opera em uma única fonte de +3V.
2.44
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
Proteção contra sobretensão de entrada em ampères
+VS
RLIMIT
+
ENTRADAS IN-AMP SAÍDA
RLIMIT
-
-VS
VB
+VS
R+ΔR
R-ΔR ΔR
VOUT = VB R
- GANH
O
RG IN AMP
REF VOUT
+
R-ΔR
R+ΔR -VS
2.46
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
2.47
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Interface A/D em amplificador
O circuito da ponte é excitado por uma alimentação de +5V. A saída de escala total
da ponte (±10mV) tem, portanto, uma tensão de modo comum de +2,5V. O AD623
remove o componente de modo comum e amplifica a saída da ponte por um fator
de 100 (RG = 1,02kΩ).
+2V ± 1V
VCM = +2,5V
G = 100
+2V
A Figura 2-30 (ao lado) mostra uma fonte de corrente controlada por tensão de precisão
usando um amplificador operacional. A tensão de entrada VIN desenvolve uma tensão de
saída VOUT igual a GVIN entre o pino de saída do AD620 e o pino REF. Com as
conexões mostradas, VOUT também é aplicada ao resistor de detecção RSENSE ,
desenvolvendo assim uma corrente de carga de V /ROUTSENSE . O OP97 atua como um
buffer de ganho unitário para isolar a carga da impedância de 20�Ω do pino REF do
AD620. Nesse circuito, a tensão de entrada pode ser flutuante em relação ao aterramento
da carga (desde que exista um caminho para as correntes de polarização do
amplificador). O alto CMR do amplificador interno permite obter alta precisão para a
corrente de carga, apesar das tensões CM.
2.49
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
A conformidade da tensão de carga de saída é normalmente de ±10V quando operando em
fontes de alimentação de ±15V, e correntes de carga de até ±15mA são permitidas, limitadas
pelo acionamento do AD620. Uma condição operacional típica pode ser uma corrente de
carga de escala total de 10 mA, uma escala total de VOUT = 0,5 V e RSENSE = 50Ω.
Para valores pequenos de RSENSE , o buffer OP97 poderia ser eliminado, desde que o erro
resultante incorrido pelo efeito de carga do pino REF do AD620 seja aceitável. Nesse caso,
a carga e o nó inferior RSENSE seriam conectados diretamente ao pino REF do amplificador.
(+15V)
+VS
(0,5V FS)
+
VSAÍ
DA
RSENSE
VIN AD620
ICARGA
RG (50Ω)
REF (10mA FS)
+VS
- VOUT Conformidade de
+ tensão
= ±10V
-VS
(-15V) OP97
CARGA
-
-VS
VOUT G VIN
ILOAD = =
RSENSE
RSENSE
O circuito também é muito útil em correntes muito pequenas. Ele funcionará bem com o
OP97 até cerca de um μ�, antes que a corrente de polarização do amplificador
operacional se torne uma limitação de desempenho. Para correntes ainda menores, um
amplificador operacional JFET de precisão, como o AD8610, pode ser facilmente
substituído. Essa etapa permitirá correntes de baixo nível precisas, abaixo de um nA.
Observe que o AD8610 deve ser operado em fontes de ±13 V ou menos, mas isso não é
necessariamente um problema (o AD620 ainda funcionará bem em fontes tão baixas
quanto ±2,5 V).
Um fator que pode não ser óbvio é que a capacidade de corrente de saída dessa fonte de
corrente é bilateral, como mostrado. Isso faz com que essa forma de fonte de corrente seja
muito vantajosa em relação a uma fonte de corrente do tipo Howland, que é sempre
problemática devido aos vários resistores necessários, que devem ser bem combinados e
estáveis para um bom desempenho. Em contraste, a fonte de corrente da Fig. 2-30 é limpa
2.50
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
e eficiente, não requer resistores combinados e é precisa em faixas de corrente muito
amplas.
2.51
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Driver de carga remoto no amplificador
Embora a corrente de carga total ainda flua nas conexões FORCE (pino 9 do AMP01) e
OUTPUT GROUND, a queda resultante não cria um erro, pois o sensoriamento remoto
do segundo fio de cada par retorna ao driver e carrega comparativamente muito pouca
corrente. Os diodos conectados em paralelo reverso são opcionais e desempenham uma
função de "válvula de segurança", caso uma linha de detecção fique em circuito aberto
(também podem ser usados resistores de 100Ω).
O AMP01 é valioso para essa função não apenas por causa do recurso SENSE/FORCE,
mas porque também tem capacidade para correntes de saída de 50 mA e é estável com a
carga capacitiva apresentada por um cabo. Como alternativa, um amplificador diferencial
de precisão como o AMP03 também pode ser usado, em níveis de corrente mais baixos.
Para obter mais material de referência e histórico sobre a lâmpada interna, consulte as Referências
12 a 15.
2.52
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
REFERÊNCIAS: AMPLIFICADORES DE INSTRUMENTAÇÃO
1. MIL-PRF-55182G, "Resistores, fixos, de filme, de confiabilidade não estabelecida, de
confiabilidade estabelecida e de nível espacial, especificação geral para", 9 de junho de 1997.
2. Robert Demrow, "Narrowing the Margin of Error", Electronics, 15 de abril de 1968, pp. 108-117.
5. Walt Jung, "Op Amps in Line-Driver and Receiver Circuits, Part 1", Analog Dialogue, Vol. 26 No.
2, 1992.
6. W. Jung, A. Garcia, "Op Amps in Line-Driver and Receiver Circuits, Part 2", Analog Dialogue,
Vol. 27, No. 1, 1993.
8. S. Wurcer, L. Counts, "A Programmable Instrumentation Amplifier for 12-Bit Resolution Systems,"
(Um amplificador de instrumentação programável para sistemas de resolução de 12 bits)
IEEE Journal of Solid State Circuits, Vol. SC-17 nº 6, dezembro de 1982, pp. 1102-1111.
10. Folha de dados do amplificador de instrumentação de baixo custo e baixa potência AD620,
http://www.analog.com
11. Data sheet for AD623 Single Supply, Rail-to-Rail, Amplificador de instrumentação de
baixo custo, http://www.analog.com
12. Charles Kitchen e Lew Counts, A Designer's Guide to Instrumentation Amplifiers, Analog
Devices, 2000.
13. Seções 2, 3, 4, de Walt Kester, Editor, Practical Design Techniques for Sensor Signal
Conditioning, Analog Devices, Inc., 1999, ISBN: 0-916550-20-6.
14. Walter Borlase, "Application/Analysis of the AD520 Monolithic Data Amplifier", Nota de
Aplicação da Analog Devices, 1972.
15. Jeff Riskin, "A User's Guide to IC Instrumentation Amplifiers", Analog Devices AN244, janeiro de
1978.
2.53
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Cameo clássico
"Evolução do amplificador operacional para o
amplificador de dados", de Robert Demrow
Como gerente de engenharia de aplicações nos primeiros anos da ADI, Robert Demrow publicou vários
artigos e notas de aplicação. É um testemunho da qualidade desses artigos o fato de que a maioria deles
ainda é pertinente hoje em dia, em grande parte devido à sua lucidez em delinear princípios fundamentais.
A nota de aplicação de 1968 da Demrow, "Evolution from Operational Amplifier to Data Amplifier"
(Evolução do amplificador operacional para o amplificador de dados), descreveu os princípios
operacionais relevantes do amplificador para recuperar sinais analógicos de um ambiente ruidoso. Ela
também apresentou o amplificador de dados ADI Modelo 601 (acima). Obviamente, um amplificador de
dados é o que conhecemos hoje como amplificador de instrumentação. Em sua Figura 16, podem ser
vistos vários princípios operacionais importantes: 1) entradas duplas de alta impedância, conforme
necessário para alta CMR, 2) o uso de um front-end de par diferencial de transistor bipolar de precisão,
para baixa compensação e desvio (o μ�726),1 3) uma topologia balanceada de três estágios de
amplificador.
É interessante observar que alguns ICs de amplificadores mais populares de 2002 utilizam muitos dos
mesmos princípios, por exemplo, a família AD620. Em 1968, Robert Demrow delineou uma série de
conceitos de design de som, abrindo caminho para desenvolvimentos posteriores em estado sólido e para
os CIs de amplificador interno totalmente monolíticos de hoje.
2.54
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
INSTRUMENTAÇÃO
2.55
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
GANHO PROGRAMÁVEL
SEÇÃO 2-2: AMPLIFICADORES DE GANHO
PROGRAMÁVEL
Walt Kester, James Bryant
A maioria dos sistemas de aquisição de dados com ampla faixa dinâmica precisa de
algum método de ajuste do nível do sinal de entrada para o conversor analógico-digital
(ADC). As faixas típicas de tensão de entrada de escala total do ADC estão entre 2V e
10V. Para atingir a precisão nominal do conversor, o sinal de entrada máximo deve estar
bem próximo da tensão de escala total.
Os transdutores, entretanto, têm uma faixa muito ampla de tensões de saída. É necessário
um ganho alto para uma tensão de sensor pequena, mas com uma saída grande, um
ganho alto fará com que o amplificador ou o ADC sature. Portanto, é necessário algum
tipo de dispositivo de ganho previsível e controlável.
Os amplificadores com ganho programável têm uma variedade de aplicações, e a Figura 2-
32 abaixo lista algumas delas.
◆ Instrumentação
◆ Circuitos de fotodiodo
◆ Pré-amplificadores de ultrassom
◆ Sonar
◆ Sensores de ampla faixa dinâmica
◆ Acionamento de ADCs (alguns ADCs têm PGAs no chip)
◆ Loops de controle automático de ganho (AGC)
Deve-se observar que um fator comum aos exemplos de aplicação acima é que os
diferentes tipos de sinais que estão sendo manipulados são diversos. Alguns podem
exigir ampla largura de banda, outros muito baixo ruído, de fontes de alta ou baixa
impedância. As entradas podem ser de terminação única ou podem ser diferenciais,
passando para o domínio dos amplificadores de entrada que acabamos de discutir.
A saída do PGA pode ser necessária para acionar algum intervalo de entrada definido de
um ADC ou pode fazer parte de um subsistema menor, como um AGC ou um loop de
variação de ganho. Os circuitos a seguir se enquadram em uma série de categorias que
atendem a alguns desses requisitos.
2.31
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Um PGA geralmente está localizado entre um sensor e seu ADC, como mostrado na
Figura 2-33 abaixo. O condicionamento de sinal adicional pode ocorrer antes ou depois
do PGA, dependendo da aplicação. Por exemplo, um fotodiodo precisa de um conversor
de corrente para tensão entre ele e o PGA. Na maioria dos outros sistemas, é melhor
colocar o ganho primeiro e condicionar um sinal maior. Isso reduz os erros introduzidos
pelo circuito de condicionamento de sinal.
Para entender os benefícios do ganho variável, suponha um PGA ideal com duas
configurações, ganhos de um e dois. O intervalo dinâmico do sistema é aumentado em 6
dB. Aumentar o ganho para um máximo de quatro resulta em um aumento de 12 dB no
intervalo dinâmico. Se o LSB de um ADC for equivalente a 10mV de tensão de entrada,
o ADC não poderá resolver sinais menores, mas quando o ganho do PGA for aumentado
para dois, sinais de entrada de 5mV poderão ser resolvidos.
CONTR
OLE DE
GANHO
SENSOR
SAÍDA
PGA ADC
DIGITAL
2.33
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
grandes e caros. Os interruptores CMOS são pequenos, mas têm RON dependente de
tensão/temperatura, bem como capacitância dispersa, que pode afetar os parâmetros CA do
PGA.
Para entender o efeito de RON no desempenho, considere a Figura 2-35 abaixo, um projeto
de PGA ruim. Um amplificador operacional não inversor tem 4 resistores de ajuste de
ganho diferentes, cada um aterrado por uma chave, com um RON de 100Ω�500Ω. Mesmo
com RON tão baixo quanto 25Ω, o ganho de 16 erros seria de 2,4%, pior que 8 bits! O RON
também muda de acordo com a temperatura e com a troca de interruptores.
RF = 10kΩ
VOUT
625Ω 1.43k 3,33k 10kΩ
Ω Ω
+
G = 16 G=8 G=4 G=2
VIN
VOUT
G=1 500Ω
G=2 1kΩ
1kΩ
É muito melhor usar um circuito insensível a RON ! Na Figura 2-36 acima, a chave é
colocada em série com a entrada inversora de um amplificador operacional. Como a
impedância de entrada do amplificador operacional é muito grande, a chave RON agora é
2.34
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
2.35
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Aplicativos PGA
A seção a seguir ilustra vários circuitos PGA usando os conceitos acima e outros.
2.36
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
2.37
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
PGA de baixo ruído
Esses mesmos conceitos de projeto podem ser usados para construir um PGA de baixo
ruído, conforme mostrado na Figura 2-39 abaixo. Ele usa um único amplificador
operacional, um interruptor quádruplo e resistores de precisão. O AD797 de baixo ruído
substitui o amplificador operacional de entrada JFET do AD526, mas quase qualquer
amplificador operacional de realimentação de tensão poderia ser usado nesse circuito. O
ADG412 foi escolhido por seu RON de 35Ω.
-
-15V 20pF
+5V
1kΩ
G=1
CONTROLE
+15V 10kΩ
DE GANHO
DE TTL G = 10
-15V 1kΩ
G = 100
100Ω
G = 1000
ADG412 11Ω
2.39
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Na prática, a precisão do circuito e o ganho TC serão determinados pelos resistores
externos. As características de entrada, como a faixa de modo comum e a corrente de
polarização de entrada, são determinadas exclusivamente pelo AD797. Um resumo do
desempenho é mostrado abaixo na Figura 2-40.
◆ O RON acrescenta deslocamento e desvio de entrada adicionais:
⚫ ΔVOS = IbRON = (0,9µA)(35Ω) = 31,5µV (máx.)
⚫ VOS total = 40µV + 31,5µV = 71,5µV (máx.)
◆ Desvio de temperatura devido ao RON:
⚫ A +85°C, ΔVOS = (2µA)(45Ω) = 90µV (máx.)
◆ Coeficiente de temperatura total:
⚫ ΔVOS /ΔT = 0,6µV/°C + 1,0µV/°C = 1,6µV/°C (máx.)
⚫ Observação: 0,6 µV/°C é devido ao AD797B
◆ Ruído RTI: 1,65nV/√Hz a 1kHz, G = 1000
◆ Tempo de comutação de ganho < 1µs, G = 10
1000pF
1kΩ +15V
-
VOUT
OP113
0 A 5V
VIN +
-15V 216
G=
Valor decimal do código digital
2.41
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
O OP113 é um amplificador de baixo desvio e baixo ruído, mas a escolha do
amplificador é flexível e depende da aplicação pretendida. A faixa de tensão de entrada
depende da oscilação de saída do AD7846, que é 3 V menor que a alimentação positiva e
4 V maior que a alimentação negativa. Um capacitor de 1000pF é usado no loop de
feedback para estabilidade.
O ganho do circuito é definido pelo ajuste das entradas digitais do DAC, de acordo com
a equação apresentada na Fig. 2-41. D0-15 representa o valor decimal do código digital.
Por exemplo, se todos os bits forem definidos como altos, o ganho será de 65.536/65.535
= 1,000015. Se os 8 bits menos significativos forem definidos como altos e os demais
como baixos, o ganho será de 65.536/255 = 257.
A largura de banda do circuito é de 4 MHz para um ganho de +1. Entretanto, isso diminui
com o ganho e, para um ganho de 256, a largura de banda é de apenas 600 Hz. Se o
produto ganho-largura de banda fosse constante, a largura de banda em um ganho de 256
deveria ser de 15,6 kHz, mas a capacitância interna do DAC reduz a largura de banda para
600 Hz.
◆ Precisão de ganho:
⚫ 0.003% (G = +1)
⚫ 0.1% (G = +256)
◆ Não linearidade: 0,001% (G = 1)
◆ Deslocamento: 100µV
◆ Ruído: 50nV/√Hz
◆ Largura de banda:
⚫ 4MHz (G = +1)
⚫ 600 Hz (G = +256)
Entretanto, à medida que o ganho é aumentado, menos bits são ativados. Para um ganho
de 256, apenas o bit 8 é ativado. A precisão do ganho ainda depende de ±1 LSB de DNL,
mas agora isso é comparado apenas aos 8 bits mais baixos. Assim, a precisão do ganho é
reduzida para 1 LSB em um sistema de 8 bits, ou 0,4%. Se o ganho for aumentado acima
de 256, a precisão do ganho será reduzida ainda mais. O projetista deve determinar um
nível aceitável de precisão. Nesse circuito específico, o ganho foi limitado a 256.
2.42
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
GANHO PROGRAMÁVEL
PGAs de entrada diferencial
O circuito da Figura 2-43 abaixo usa uma chave CMOS ADG409 para alternar as
conexões com uma rede de resistores de ajuste de ganho externo. No exemplo mostrado,
os resistores foram escolhidos para ganhos de 1, 4, 16 e 64. Outros recursos do AD625
são a não linearidade de 0,001%, a ampla largura de banda e o ruído de entrada muito
baixo.
ADG409
2.44
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
GANHO PROGRAMÁVEL
O ganho diferencial entre as entradas e as saídas A1-A2 é 2R /RFG + 1. O amplificador
de diferença de ganho unitário e os resistores combinados removem a tensão CM e
acionam a saída.
+VS
2RF
G= RG
+ 1 = 64
50µA VB 50µA
_ + + _
A1 A2
10kΩ SENSO
10kΩ
_
VO
-32mV +32mV 10kΩ A3 = +64mV
ACION ACIO +
-IN AMEN NAME
10kΩ
Q1 TO DE NTO Q2 REF
GANH
RF DE
RF
50Ω RG SENTI 50Ω
20kΩ
O 20kΩ
GANH DO DE
GANH O
O GANH +IN
O = +1mV
SENSO 635Ω
1mV
50µA 50µA
-VS
G = 100�Ω / RG
V+
2.46
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
GANHO PROGRAMÁVEL
interruptores. É necessário fazer o ajuste nos ganhos mais altos para obter precisão. Em
um ganho de 500, dois interruptores são usados em paralelo, mas sua resistência causa
um erro de ganho de 10% na ausência de ajuste.
Alguns ADCs (como a série de medição AD77XX) têm PGAs integrados e outros
circuitos de condicionamento. O projeto de circuitos com esses dispositivos é muito mais
fácil, pois não é necessário um PGA externo e sua lógica de controle. Além disso, todos
os erros do PGA estão incluídos nas especificações do ADC, o que simplifica os cálculos
de erro.
O ganho do PGA é controlado pela interface serial comum do ADC, e a configuração de ganho
é considerada na conversão, economizando cálculos adicionais para determinar a tensão de
entrada.
AVDD DVDD REFIN(-) REFIN(+)
AD7730
DETECÇÃO DE
REFERÊNCIA
AIN1(+) 100nA
STANDBY
CS
MICROCONTROL
ADOR DE DIN
CALIBRAÇÃO
DOUT
ACX RELÓGIO DE
EXCITAÇÃO
ACX CA
Informações adicionais e leituras básicas sobre PGAs podem ser encontradas nas
Referências 4 e 5.
2.47
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
REFERÊNCIAS: AMPLIFICADORES DE GANHO PROGRAMÁVEL
1. John Krehbiel, "Monolithic Software Programmable-Gain Amplifier", Analog Dialogue, Vol. 21,
No. 2, 1987, pp. 12-13.
4. Capítulos 2, 3, 8, Walt Kester, Editor, Practical Design Techniques for Sensor Signal
Conditioning, Analog Devices, 1999, ISBN: 0-916550-20-6.
5. Capítulo 2, Walt Kester, Editor, Linear Design Seminar, Analog Devices, 1995, ISBN: 0-916550-
15- X.
2.48
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS AMPLIFICADORES DE
GANHO PROGRAMÁVEL
NOTAS:
2.49
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS
AMPLIFICADORES DE
ISOLAMENTO
SEÇÃO 2-3: AMPLIFICADORES DE ISOLAMENTO
Walt Kester, James Bryant
Técnicas de isolamento analógico
Há muitas aplicações em que é desejável, ou mesmo essencial, que um sensor não tenha
conexão elétrica direta ("galvânica") com o sistema ao qual está fornecendo dados. Isso
pode ser feito para evitar a possibilidade de que tensões ou correntes perigosas de uma
metade do sistema causem danos à outra, ou para interromper um loop de aterramento
intratável. Diz-se que esse sistema é "isolado", e o arranjo que passa um sinal sem
conexões galvânicas é conhecido como barreira de isolamento.
2.44
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS
AMPLIFICADORES DE
Os transformadores têm capacidade de precisão analógica de 12 a 16 bits e larguras de
ISOLAMENTO
banda de até várias centenas de kHz, mas sua classificação de tensão máxima raramente
excede 10kV e, em geral, é muito menor. Os amplificadores de isolamento com
acoplamento capacitivo têm precisão menor, talvez 12 bits no máximo, largura de banda
menor e classificações de tensão menores, mas são de baixo custo. Os isoladores ópticos
são rápidos e baratos e podem ser fabricados com classificações de tensão muito altas (4
a 7kV é uma das classificações mais comuns), mas eles têm uma linearidade de domínio
analógico ruim e geralmente não são adequados para o acoplamento direto de sinais
analógicos de precisão.
2.46
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS
AMPLIFICADORES DE
A portadora de CA também é modulada pela saída do amplificador do estágio de entrada,
ISOLAMENTO
acoplada por transformador ao estágio de saída, demodulada por um demodulador
sensível à fase (usando a portadora como referência), filtrada e armazenada em buffer
usando energia CC isolada derivada da portadora.
O AD210 permite que o usuário selecione ganhos de 1 a 100, usando resistores externos
com o amplificador operacional da seção de entrada. A largura de banda é de 20 kHz e o
isolamento de tensão é de 2500 V RMS (contínuo) e ± 3500 V de pico (contínuo).
FB ENTR SAÍDA
ADA T1
-IN _ _
FILTRO
MOD VO
+ DEMOD +
+IN
OCOM
ICOM
◆ Transformador acoplado
2.47
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Amplificador de isolamento de controle do motor
+15V
Devido à natureza desse tipo de sistema de isolamento operado por portadora, haverá
determinadas situações operacionais em que algum componente residual da portadora
CA será sobreposto ao sinal CC de saída recuperado. Quando isso ocorrer, poderá ser
usada uma seção de filtro RC passivo de baixa impedância após o estágio de saída (se o
estágio seguinte tiver uma impedância de entrada alta, ou seja, sem carga para esse
filtro). Observe que esse será o caso de muitos ADCs de amostragem de alta impedância
de entrada, que aparecem essencialmente como um pequeno capacitor. Uma resistência
de 150Ω e um capacitor de 1nF fornecerão uma frequência de canto de cerca de 1kHz.
Observe também que o capacitor deve ser do tipo filme para erros baixos, como o
2.48
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS
polipropileno. AMPLIFICADORES DE
ISOLAMENTO
2.49
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Isolador de duas portas AD215
2.51
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Técnicas de isolamento digital
GND1 GND2
BARREIRA DE
ISOLAMENTO DE
ALTA TENSÃO
VIN VOUT
(Entrada (Saída de dados)
de dados)
GND1 GND2
2.53
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
Isso produz uma saída de luz suficiente para gerar corrente suficiente no fotodiodo
receptor para desenvolver um nível lógico alto válido na saída do amplificador de
transimpedância. A velocidade pode variar muito entre os optoacopladores, e os mais
rápidos têm atrasos de propagação de 20 ns típicos e 40 ns máximos, e podem lidar com
taxas de dados de até 25 MBd para dados NRZ. Isso corresponde a uma frequência
operacional máxima de onda quadrada de 12,5 MHz e a uma largura de pulso mínima
permitida de 40 ns.
Cada linha do AD260 pode lidar com sinais digitais de até 20 MHz (40 MBd) com um
atraso de propagação de apenas 14 ns, o que permite uma transmissão de dados
extremamente rápida. A simetria da forma de onda de saída é mantida dentro de ±1ns da
entrada, de modo que o AD260 pode ser usado para isolar com precisão sinais de
modulador de largura de pulso (PWM) baseados em tempo.
SCHMITT BUFFER
DATA ACIONADOR TRIESTA
IN LATCH DUAL SAÍD
D A DE
XMTR RCVR DAD
OS
E
ATIVAR
ATIVAR
CIRCUITO DE
ATUALIZA
ÇÃO XFMR DE
CONTÍNUA POTÊNCIA
ISOLADO (AD260)
2.55
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
O transformador de potência (disponível no AD260) foi projetado para operar entre
150kHz e 250kHz e fornecerá facilmente mais de 1W de potência isolada quando
acionado por push- pull (5V) no lado do transmissor. Diferentes taps de transformador,
retificador e esquemas de regulador fornecerão combinações de ±5 V, 15 V, 24 V ou até
30 V ou mais.
ISOLADOR
SENSOR ADC DAC
ES DIGITAIS
2.57
APLICAÇÕES DE
AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
REFERÊNCIAS: AMPLIFICADORES DE ISOLAMENTO
1. James Conant, "Precision Wideband Three-Port Isolation Amplifier", Analog Dialogue, Vol. 20, No.
2, 1986, pp. 14.
3. Data sheet for AD215 120 kHz Bandwidth, Low Distortion, Isolation Amplifier
(Amplificador de isolamento com baixa distorção), http://www.analog.com
4. Folhas de dados dos isoladores lógicos de alta velocidade AD260 e AD261, http://www.analog.com
5. Capítulos 2, 3, 8, Walt Kester, Editor, Practical Design Techniques for Sensor Signal
Conditioning, Analog Devices, 1999, ISBN: 0-916550-20-6.
6. Capítulo 2, Walt Kester, Editor, Linear Design Seminar, Analog Devices, 1995, ISBN: 0-916550-
15- X.
7. Capítulo 10, Walt Kester, Editor, Mixed-Signal and DSP Design Techniques, Analog Devices,
2000, ISBN: 0-916550-23-0.
2.58
AMPLIFICADORES
ESPECIAIS
AMPLIFICADORES DE
NOTAS: ISOLAMENTO
2.59