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Vinicius Puglia
SUMÁRIO
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1. APLICAÇÕES DA ELETRÔNICA ANALÓGICA E DIGITAL
Apresentação
Olá, caro estudante! Nesta disciplina de eletrônica aplicada, você verá a vasta área que
cobre o tema voltado para as aplicações dos dispositivos da eletrônica analógica e digital
em sistemas computacionais, assim como de controle, aquisição de dados e também
acionamentos de dispositivos. Será assim possível analisar o funcionamento de circuitos
eletrônicos complexos dentro de suas respectivas aplicações.
Neste bloco, serão introduzidas as aplicações da eletrônica analógica e da eletrônica
digital. Falaremos sobre suas aplicações tanto no âmbito industrial quanto no
cotidiano, em que podem ser encontradas essas tecnologias.
Veremos também a respeito das memórias, mais especificamente, as memórias RAM e
ROM, elementos que são muito utilizados em microprocessadores e
microcontroladores. Portanto, este é um bloco muito importante para o entendimento
introdutório de toda a tecnologia que cerca a eletrônica.
Vamos lá?!
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A eletrônica analógica é baseada na lei de Ohm, e os especialistas em eletrônica
devem tentar entender essa lei para poderem realizar cálculos em circuitos. O
surgimento dos produtos eletrônicos analógicos se manifestou com a chegada de
novos circuitos de controle. Esses circuitos, trabalhando ou não com grandezas físicas
variáveis, oscilam em baixas ou altas frequências e são utilizados em quase todos os
tipos de equipamentos. Na eletrônica analógica, o número ou valor do sinal que
processamos pode mudar continuamente de escala. O valor do sinal não precisa ser
um número inteiro. Por exemplo, o sinal de áudio analógico muda suavemente entre
os dois extremos, enquanto o sinal digital só pode mudar em um salto. Veja, a seguir,
uma onda de determinado sinal analógico.
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com o objetivo de potencializar o som, assim como caixa acústica para guitarra, como
vemos na imagem a seguir:
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Figura 1.3 - Ligação em um Amplificador Operacional
Sendo:
• V+: entrada não inversora
• V−: entrada inversora
• Vo: saída
• Vcc+: alimentação positiva
• Vcc−: alimentação negativa
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Ao adentrarmos nos tipos de amplificadores operacionais, segundo suas aplicações,
encontramos uma variedade delas. Destacamos: Amplificador Inversor; Amplificador
Não Inversor; Amplificador Somador; Amplificador Subtrator; Amplificador
Diferenciador; Integrador, entre outros.
Quanto à configuração do amplificador inversor, sua polaridade no sinal de saída é
oposta em relação ao seu sinal de entrada. Veja na imagem a sua representação:
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Figura 1.5 - Ligação em um Amplificador não Inversor
Onde,
Uout - Tensão de saída
Uin - Tensão de entrada
Onde,
Uout - Tensão de saída
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U1, U2, U3... Um - São as respectivas tensões de entrada
• Amplificador Subtrator:
• Amplificador Diferenciador:
• Amplificador integrador:
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Figura 1.6 - Comparador de tensão LM339
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1.2 Aplicações da eletrônica digital
Os circuitos eletrônicos digitais funcionam convertendo informações em bits. Em
circuitos eletrônicos analógicos, essas informações podem ser processadas sem
conversão.
Ao nos referirmos à eletrônica digital, seus dispositivos processam apenas dois níveis
de sinal e combinam entradas e saídas de acordo com sua lógica. Eles usam sinais
elétricos em duas tensões diferentes para representar valores binários. Veja a forma
de se representar graficamente o sinal digital:
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Figura 1.8 - Diagrama de blocos de máquinas de estado finito
Exercício de aplicação:
Para melhor compreendermos as máquinas de estado, iremos apresentar o sistema de
um semáforo. O passo inicial será montar o diagrama de transição para ver o
funcionamento das luzes:
Perceba que a última linha se torna inválida pelo fato de haver apenas 3 luzes, não
existindo um quarto estado onde as duas entradas sejam 1. Na tabela a seguir, está
representada a tabela de transição de estados de acordo com o estado atual e o
seguinte. Veja:
Repare que essa tabela não é nada mais que uma tabela verdade; então,
consequentemente, o próximo passo é o Mapa de Karnaugh. Faremos 5 mapas de
acordo com as entradas e as luzes do semáforo e, respectivamente, suas expressões
booleanas. Acompanhe:
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Fonte: Autor, 2021.
15
Fonte: Autor, 2021.
Uma vez definido o valor das luzes, tabela de transição, mapa de Karnaugh e
expressões booleanas, podemos montar o circuito do semáforo a partir de flip-flops
tipo D. Veja a ligação:
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Fonte: EPUSP. Link
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4203397/mod_resource/content/0/ExemploMEF.pdf>.
1.2.1 PLDs
Encontramos, também, na eletrônica digital, os dispositivos lógicos programáveis,
conhecidos como PLD. São circuitos integrados (CIs) que são capazes de conter grande
quantidade de circuitos lógicos, a partir de uma estrutura que não é fixa. Um PLD é
composto por circuitos lógicos e chaves programáveis, cujas funções são definidas por
meio de operador. Sua lógica interna pode ser configurada e, até mesmo, modificada
por um processo de programação. Veja a seguir o seu organograma de acordo com os
tipos de PLD:
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Figura 1.10 - Organograma do PLD
PROM
Arranjos lógicos
PLA
programáveis
PAL
PLD
FPGA
Arranjos de
portas
programáveis
CPLD
Conclusão
Caro estudante, neste bloco, você pôde observar as duas aplicações distintas que
ocorrem na eletrônica. Tanto na eletrônica digital quanto na analógica, o seu uso é
amplo e vasto, não limitado apenas às áreas industriais, mas também muito
encontrado no nosso dia a dia e em elementos comuns de nosso uso.
Por fim, você viu duas memórias muito usadas em dispositivos eletrônicos, sendo a
memória RAM aquela que não armazena conteúdo permanente e é responsável pela
leitura quando necessário. O outro tipo de memória é a ROM, que possibilita a
gravação de dados de forma única, não tornando possível editar ou excluir
informações nela armazenadas. Bons estudos e até a próxima!
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Referências
Referências Complementares
1. CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Eletrônica aplicada. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
(e-book Minha Biblioteca).
2. DACHI, E. P. Eletrônica digital. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018. (e-book
Pearson).
3. SZAJNBERG, M. Eletrônica digital: teoria, componentes e aplicações. 1. ed. Rio
de Janeiro: GEN/LTC, 2014. (e-book Minha Biblioteca).
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4. FILHO, E. S. D. da S. et al. Eletrônica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book Minha
Biblioteca).
5. FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007. (e-book Minha Biblioteca).
6. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e
aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. (e-book
Pearson).
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2. APLICAÇÕES DA ELETRÔNICA NA ÁREA DE AQUISIÇÃO DE DADOS
Apresentação
Caro estudante, neste bloco, você aprenderá sobre condicionadores de sinais, seu uso
e aplicações, como, por exemplo: amplificadores operacionais, capazes de realizar
operações aritméticas; e amplificadores diferenciais, muito utilizados em feedbacks
negativos. Além disso, veremos pontes que podem realizar esse processo.
Você verá, também, uma breve introdução sobre sensores, desde o de temperatura
até o de posição, pressão e nível. Por fim, este bloco fará uma ligação dos
condicionadores de sinal, relacionando-os aos sensores, a fim de criar um
conhecimento prático quanto ao uso da eletrônica na aquisição de dados. Vamos lá?!
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alternativas, fontes chaveadas, correção de fator de potência, aplicações veiculares,
carregadores de bateria, adaptação de tensão contínua, entre outras aplicações.
Os choppers variam sua classificação e tipos de acordo com seus níveis de tensão. Veja:
- Step-down (Buck): sua tensão de saída será menor que a de entrada, tendo como
objetivo reduzir sua tensão com eficiência. Com sua fórmula deduzida assim:
- Step-up (Boost): sua tensão de saída será maior que a de entrada, tendo como
objetivo aumentar sua tensão com eficiência, como se fosse um transformador. Com
sua fórmula deduzida assim:
- Buck-boost: a tensão de saída pode ser menor, igual ou maior. Com sua fórmula
deduzida assim:
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Figura 2.2 - Esquema de ligação da Ponte de Wheatstone
Para fim de cálculo do valor de suas saídas, obtemos na tensão do ponto B e do ponto
C a partir das resistências e entrada do circuito. Veja:
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Com a ponte em equilíbrio, podemos substituir um dos resistores do circuito pelo
extensômetro, assim toda variável de tensão será originada pela extensão do strain
gauge. Dessa forma, encontramos a seguinte fórmula para cálculo:
Onde,
V0 - Tensão de saída
Vex - Tensão de excitação
GF - Fator quantitativo definido pela mudança fracional da resistência elétrica pela
deformação.
ɛ - deformação
A partir deste amplificador instalado nesse circuito, calculamos sua tensão de saída de
acordo com as fórmulas a seguir:
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2.2 Sensores
Sensor é o dispositivo capaz de realizar a detecção de determinada grandeza física,
respondendo com eficiência a algumas entradas provenientes do ambiente envolvido.
Dessa forma, ao receber esse estímulo de entrada, ele nos fornecerá um sinal de saída
dependendo diretamente do processo em que está contido, seja em um transdutor ou
transmissor, ou simplesmente gerando o valor mensurado, como, por exemplo, em um
termômetro de mercúrio.
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Figura 2.4 - Exemplo de sensor de proximidade indutivo
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Dessa forma, se o sensor possuir característica PNP, o potencial positivo será ligado.
Agora, se o transistor for NPN, a ligação será realizada pelo fio de potencial negativo.
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Já o encoder é um tipo de sensor que é capaz de fornecer um retorno no motor de
rotação e na posição de um equipamento específico, como parte que gira ou se move
linearmente. Isso significa que o encoder transforma uma posição física no espaço em
um sinal digital. Seu funcionamento se dá por meio de um disco com marcações,
receptor e emissor, de forma que o disco gira e suas marcações vão sendo contadas.
Assim, o sinal enviado é proporcional em relação ao número de giros.
Podemos classificá-lo de duas maneiras: Incremental e Absoluto. O encoder absoluto
envia um valor codificado para a posição, gerando um código binário para cada
unidade de deslocamento, indicando, assim, sua posição absoluta.
Por sua vez, o incremental é um tipo de codificação que converte um movimento
angular ou sua posição do eixo, em código analógico ou digital, a fim de identificar sua
posição ou movimento.
O encoder incremental tem um sistema eletrônico externo para interpretar a posição
com base na contagem de eventos que ocorreram nesse dispositivo. Ele fornece uma
quantidade especificada de pulsos a cada rotação completa do eixo. Essa leitura é
realizada por meio de emissores infravermelhos com sensores do lado oposto. O sinal
de saída pode ter uma única linha de pulsos, ou, até mesmo, duas linhas de pulso que
são compensados para determinar sua rotação. Dessa forma, apontamos sua posição,
velocidade, e, até mesmo, sua velocidade angular. É conhecida como quadratura essa
fase entre os dois sinais.
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Como exemplo, usaremos os Termopar, pois, além de preciso, é muito sensível a
menores variações de temperatura e pode responder rapidamente a mudanças
ambientais. Podemos citar sua aplicação em prensas de pneus, onde monitora a
qualificação térmica da prensa, ou mesmo, de qualquer evolução relacionada à troca
de calor. Seus resultados possibilitam a definição da duração de cada fase do
cozimento.
É conectado por um par de fios de metal com características diferentes. O par de metal
cria uma diferença de tensão térmica entre suas duas extremidades, que reflete a
diferença de temperatura entre elas. A seguir, vemos um exemplo de um termopar:
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queda de pressão. É de grande ajuda todos os dias, pois há conversão desses dados em
sinais elétricos para ajudar no envio para a base de controle.
Dentre os sensores de pressão comumente usados no mercado hoje, podemos citar os
potenciômetros, ressonantes, piezo-resistivos, capacitivos, entre outros.
Temos, como exemplo, o manômetro de tubo Bourdon, também muito usado em
equipamentos industriais, tais como compressores, bombas, equipamentos hidráulicos
e pneumáticos. Seu elemento de medição é frequentemente chamado de tubo de
Bourdon. O engenheiro francês Eugène Bourdon utilizou esse princípio operacional em
meados do século XIX. O conceito é baseado em uma mola elástica e um tubo C9 curvo
com uma seção transversal elíptica. Vemos a seguir um exemplo de um tubo de
Bourdon:
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Para simplificar a ilustração do condicionamento de sinal em relação a alguns tipos de
sensores, temos a tabela a seguir relacionando os requisitos básicos do condicionador.
Veja:
Isolação, linearização,
Termopar Tipo termopar compensação de junção a
frio
Isolação, alimentação,
ajuste na detecção,
RTD Tipo RTD
escalonamento na
variedade de RTD
Isolação, múltiplas faixas,
alimentação de sensor de
Acelerômetro Tipo IEPE
corrente, filtragem
selecionável
Isolação, múltiplas faixas,
alimentação,
balanceamento da ponte,
Strain Gauge Tipo Strain Gauge
calibração de shunt, ajuste
da linha de detecção,
filtragem selecionável
Isolação, múltiplas faixas,
LVDT Tipo LVDT alimentação, ajuste de
zero
Fonte: Autor, 2021.
Vale ressaltar que os requisitos como isolação e alimentação devem ser feitos no
hardware, enquanto a filtragem e a linearização serão feitas no software.
Podemos relacionar o uso da ponte de Wheatstone a elementos sensores no caso de
um extensômetro. Veja a aplicação a seguir:
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Aplicação 1:
Dado o circuito a seguir, consideramos o resistor ajustável com um ajuste linear de 150
Ohms. E temos apenas o valor da resistência do medidor de deformação de 50 Ohms.
Devemos encontrar a porcentagem do cursor deslizante no momento em que a ponte
está em equilíbrio.
Com isso, podemos prever por meio dos valores de resistência a fração exata da
extensão do strain gauge que no caso acima é de 17,36%.
Aplicação 2:
O circuito a seguir trata de um sensor termopar conectado a um AmOp não inversor a
fim de amplificar o sinal de saída. Temos os dados da tensão de saída (34 V) e as
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resistências informadas (R1 - 2KΩ e R2 - 1,2kΩ), porém, não conhecemos o valor da
medição do termopar. Dessa forma, devemos saber qual foi o sinal de tensão
detectado pelo sensor.
A partir dessa fórmula, podemos calcular tanto o ganho quanto o valor da tensão de
entrada:
Com isso, concluímos que a tensão de entrada emitida pela detecção do termopar foi
de 21,25 V e foi amplificada por meio do AmOp para 34 V.
Conclusão
Caro estudante, neste bloco você viu o sistema de aquisição de dados eletrônicos por
meio dos condicionadores de sinal. Mostramos a operação no sistema de amplificação,
além das pontes que também são importantes nesse processo: tanto a ponte de
Wheatstone quanto a ponte de Maxwell.
Em seguida, você teve uma breve introdução a respeito dos sensores capazes de medir
diversas grandezas. E, por fim, foi apresentada uma aplicação do condicionador de
sinal funcionando como um isolador ligado à entrada do conversor de determinado
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sensor para garantir a sua segurança. Além disso, você viu a tabela que mostra o
condicionador de sinal em sensores caracterizados pelo meio condicionador e,
também, os seus requisitos nesse processo. Bons estudos e até a próxima!
Referências
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8. SHUTTERSTOCK. Sensor tipo boia. Disponível em:
https://www.shutterstock.com/pt/search/water+tank+float+sensor. Acesso em:
28 mar. 2021.
9. INSTRUMATIC. Circuito de excitação. Disponível em:
https://www.instrumatic.com.br/artigo/condicionamento-de-sinais-analogicos-
sensores. Acesso em: 1 abr. 2021.
Referências Complementares
7. CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Eletrônica aplicada. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
(e-book Minha Biblioteca).
8. ALBUQUERQUE, R. de O.; SEABRA, A. C. Utilizando eletrônica com AO, SCR,
TRIAC, UJT, PUT, CI 555, LDR, LED, IGBT e FET de potência. 2. ed. São Paulo:
Érica, 2012. (e-book Minha Biblioteca).
9. DACHI, E. P. Eletrônica digital. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018. (e-book
Pearson).
10. SZAJNBERG, M. Eletrônica digital: teoria, componentes e aplicações. 1. ed. Rio
de Janeiro: GEN/LTC, 2014. (e-book Minha Biblioteca).
11. FILHO, E. S. D. da S. et al. Eletrônica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book Minha
Biblioteca).
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3. APLICAÇÕES DA ELETRÔNICA NA ÁREA DE PROCESSAMENTO DE
SINAIS
Apresentação
Caro estudante, chegou a hora de falar sobre aplicação da eletrônica na área de
processamento de dados. Para isso, serão abordados os multivibradores e as suas três
classificações. Em seguida, abordaremos o processamento de sinal analógico, falando
especificamente a respeito dos osciladores.
Por fim, você verá sobre filtros eletrônicos e suas respectivas funções e aplicações:
tanto os filtros analógicos quanto os filtros digitais com suas formas na abordagem de
sinais eletrônicos, além de seus processos passo a passo para uma filtragem. Vamos
lá?!
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retangular com frequência e ciclo ativo, dependendo diretamente do tempo de
condução de cada transistor.
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Figura 3.2 - Circuito de um Multivibrador Monoestável
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Figura 3.3 - Circuito de um Multivibrador Biestável
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de eficiente gerador de onda quadrada. Veja na figura a seguir o temporizador modelo
LM555:
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Exercício de aplicação 1:
Vamos determinar a frequência de oscilação em um temporizador astável em um
circuito no qual apresenta os seguintes dados: Ra - 1,2kΩ Rb - 2kΩ e seu capacitor de
100 nF.
Primeiramente, usaremos a fórmula da frequência dada por:
Exercício de aplicação 2:
De acordo com o circuito da aplicação 1, vamos apresentar o ciclo de trabalho deste
circuito:
Ciclo de trabalho:
Substituindo os valores, temos:
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3.2 Processamento de sinais analógicos
O processamento de sinal inclui o uso de teorias básicas, aplicações e algoritmos para
analisar, ou até mesmo, modificar o sinal a fim de extrair informações do sinal e torná-
lo aplicável para determinadas situações específicas. Assim, é definido como todo e
qualquer tipo de processamento de sinal realizado em sinais analógicos, usando
respectivamente meios também analógicos. O valor analógico, geralmente, é
representado pela tensão, corrente e carga nos componentes do dispositivo
eletrônico. O processamento do sinal analógico é executado em sinais que ainda não
foram digitalizados, como rádio, radar, telefone e outros sistemas.
Ao tratarmos desse processamento, nos deparamos com dois tipos de sinais: Contínuo
e Discreto. O último não pode ser trabalhado diretamente em sistemas analógicos;
logo, sinal discreto só pode ser armazenado e processado em elementos digitais,
enquanto sinais contínuos são diretamente ligados ao sistema analógico.
3.2.1 Osciladores
Nesse contexto de processamento de sinais analógicos, os osciladores são circuitos
essenciais em inúmeras aplicações eletrônicas. Sempre que precisamos de um sinal de
frequência e forma de onda específica, seja um simples injetor de sinal, uma sirene ou
mesmo um rádio transmissor, recorremos a um circuito oscilador. Uma das
características conhecidas de um sinal é a sua frequência, que, em outras palavras, é
definida como a velocidade com que ele comuta seu sentido ou diversifica sua
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intensidade. Tal velocidade é mensurada em termos de variações por segundo,
apresentada com Hertz (Hz).
O oscilador é, em sua essência, um sistema em que temos um elemento para
complementar a energia perdida (perda esta inerente ao circuito) para gerar
oscilações, e o circuito sintonizado determina a frequência do sinal que deve ser
reproduzido, cabendo, até mesmo, a um amplificador, o elemento responsável pela
reposição da energia em um sistema de realimentação positiva. Veja, a seguir, o
circuito que o representa. Nesse esquema, é possível vermos o sistema oscilador
realimentando a entrada do amplificador, causando, assim, a excitação no sistema:
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A figura a seguir mostra as variáveis dessa expressão representada nas formas de onda
em função do tempo. Veja:
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Figura 3.7 - Circuito com diagrama de blocos do Oscilador com desvio de fase
Exercício de aplicação 1:
Vamos calcular o desvio de fase angular de determinado circuito oscilador.
Consideramos o tempo total do ciclo da onda de 4 segundos enquanto seu atraso se dá
por 58 milissegundos.
No cálculo do desvio de fase angular, usaremos a seguinte fórmula:
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Substituindo temos:
Com isso, temos um desvio de fase de 5,22° de uma onda em relação à outra.
Exercício de aplicação 2:
Dado determinado circuito oscilador, determine o valor da frequência de oscilação.
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3.3 Filtros: Analógicos e Digitais
Os filtros eletrônicos são dispositivos dentro de um circuito eletrônico capaz de
realizar funções de processamento de sinal, especialmente para reduzir as
características prejudiciais de frequência do sinal de entrada, ou até mesmo, destacar
seus elementos necessários. Encontramos dois tipos de filtros eletrônicos: Analógicos
e Digitais.
Para podermos adentrar no campo do dimensionamento desses filtros, há necessidade
de uma introdução a conceitos básicos como a reatância capacitiva que se dá pelo fato
de uma oposição à passagem de corrente elétrica imposta por um campo elétrico por
meio de um capacitor. E a reatância indutiva referente à mesma oposição à passagem
de corrente elétrica devido a uma indutância no circuito elétrica. Veja as respectivas
fórmulas:
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Figura 3.8 - Circuito de filtro passa-baixa RC
A partir do circuito acima, podemos identificar a tensão de saída do filtro por meio
desta fórmula:
Ao tratamos dos filtros passa-baixa RL com indutor ligado em série com a fonte de
alimentação, temos o seguinte circuito:
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Figura 3.9 - Circuito de filtro passa-baixa RL
Assim, temos a sua respectiva fórmula da frequência, lembrando que Indutância (L) é
dado em Henry (H):
Para finalizar os filtros passa-baixa, veremos o circuito do filtro ativo passa-baixa com
Amplificador Operacional Não Inversor. Veja:
Figura 3.11 - Circuito de filtro ativo passa-baixa com AmOp Não Inversor
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Os filtros passa-alta possuem as mesmas fórmulas de acordo com os respectivos
circuitos. Há mudanças nas fórmulas referentes aos filtros passa-banda (passa-faixa).
As fórmulas a seguir estão de acordo com o filtro passivo passa-banda, filtro ativo
passa-banda com Amplificador Operacional Inversor, e o filtro ativo passa-banda com
Amplificador Operacional Não Inversor:
E, por fim, o filtro ativo passa-banda com Amplificador Operacional Não Inversor:
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Existem técnicas predeterminadas na projeção desses circuitos de filtro analógico para
aplicações específicas. Assim sendo, em todas as fases do projeto, as características
mais importantes no circuito do filtro são a tensão, corrente e a precisão de seus
componentes. Ele é capaz de permitir a passagem de sinais em certas frequências
enquanto modera sinais em outras frequências.
Com isso, as propriedades funcionais dos circuitos de filtro analógico são afetadas por
mudanças de temperatura, mudanças de valor causadas pela estrutura dos
componentes usados no circuito e outros parâmetros que dependem do projeto e
aplicação.
Podemos dividir tais filtros entre ativos e passivos. Os filtros ativos utilizam alguns
elementos passivos na sua construção relacionados a certos elementos ativos. Dessa
forma que esses filtros podem atuar como fonte de energia, por exemplo, em
transistores e amplificadores operacionais.
Tais filtros possuem classificação de acordo com sua resposta em relação ao ganho da
amplitude. A imagem a seguir traduz e ilustra as classificações em virtude da sua
frequência. Veja:
Figura 3.12 - Classificação de Amplitude/frequência
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3.3.2 Filtros Digitais
Filtros digitais são aqueles que usam processador digital para processar sinais digitais
para realizar os cálculos necessários para a filtragem. Além de usar técnicas
matemáticas como as transformadas de Fourier e Hilbert, o valor de entrada é
multiplicado por uma constante, tendo o resultado da soma convertido para o valor
amostrado do sinal de entrada. Essencialmente, suas funções estão voltadas para
separação e restauração de sinais.
Pelo fato de esses filtros serem programáveis, sua operação é determinada por um
programa armazenado na memória do processador. Isso significa que o filtro digital
pode ser facilmente substituído sem afetar seu circuito eletrônico (hardware).
Podemos dizer que os filtros digitais, apesar de mais custosos, têm maior aplicação e
benefícios em relação aos circuitos analógicos. Veja na imagem a seguir o diagrama de
blocos representando o processo de filtragem:
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Sua resposta apresenta a informação completa sobre o filtro, sendo que cada tipo de
resposta é capaz de ser convertida em outra. Matematicamente falando, sua resposta
ao degrau é a integral da resposta ao impulso, enquanto a resposta à frequência é a
transformada de Fourier da resposta ao impulso.
Assim como os filtros analógicos, os filtros digitais têm sua classificação voltada para
sua resposta em relação à amplitude/frequência. E tem como padrão os filtros passa-
baixa, enquanto outros filtros como passa-alta, passa-faixa e corta-faixa provêm de
derivações do filtro passa-baixa.
Conclusão
Caro estudante, neste bloco você aprendeu sobre os multivibradores e suas
respectivas classificações, conhecidas como astável, monoestável e biestável. Em
seguida, o processamento de sinal analógico foi definido com o uso de teorias básicas
para aplicações de algoritmos, para fins de análise ou mesmo para modificação e
determinação de sinais. Para isso, usamos os osciladores como base para fim de
demonstração de dispositivos que realizam essa função.
Por fim, foram apresentados os filtros eletrônicos, que definimos como dispositivos
dentro de um circuito eletrônico capaz de realizar funções de processamento de sinal,
especialmente para reduzir as características prejudiciais de frequência do sinal de
entrada, ou, até mesmo, destacar seus elementos necessários, se diferenciando de
acordo com o sinal eletrônico utilizado: Analógico ou Digital. Bons estudos e até a
próxima!
Referências
1. JUNIOR, A. Série de Eletrônica. SENAI, p 12. Disponível em:
http://www.adjutojunior.com.br/eletronica_basica/69_Multivibrador_Biestavel.p
df. Acesso em: 1 abr. 2021.
61
2. MOURA, A. F. Eletrônica II. Brasília: NT Editora, 2017. p. 15. Disponível em:
https://avant.grupont.com.br/dirVirtualLMS/arquivos/arquivosPorRange/0000000
424/texto/c4da2f7baacf078f99637ada0cdf6bb8.pdf. Acesso em: 1 abr. 2021.
3. MUSEU DAS COMUNICAÇÕES. Osciladores. Disponível em:
http://www.cmm.gov.mo/por/exhibition/secondfloor/MoreInfo/2_17_4_Oscillato
rs.html. Acesso em: 1 abr. 2021.
4. ARNDT, D. M. Filtragem analógica. Instituto Federal de Santa Catarina, 2016.
Disponível em: https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/d/d6/FiltroAnalogico2.pdf.
Acesso em: 1 abr. 2021.
Referências Complementares
12. CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Eletrônica aplicada. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
(e-book Minha Biblioteca).
13. DACHI, E. P. Eletrônica digital. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018. (e-book
Pearson).
14. SZAJNBERG, M. Eletrônica digital: teoria, componentes e aplicações. 1. ed. Rio
de Janeiro: GEN/LTC, 2014. (e-book Minha Biblioteca).
15. FILHO, E. S. D. da S. et al. Eletrônica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book Minha
Biblioteca).
16. FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007. (e-book Minha Biblioteca).
17. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e
aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. (e-book
Pearson).
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4. APLICAÇÕES DA ELETRÔNICA NA ÁREA DE ACIONAMENTO E
ALIMENTAÇÃO DE DISPOSITIVOS
Apresentação
Caro estudante, neste bloco serão introduzidos os amplificadores. Assim, faremos uma
abordagem sobre os amplificadores valvulados, os transistorizados e os operacionais.
Em seguida, falaremos sobre as fontes de alimentação, se dividindo entre linear e
chaveada. Além disso, demonstraremos, por meio de uma tabela, sua eficiência,
regulagem de tensão, complexibilidade, interferência, entre outros fatores. Por fim,
abordaremos especificamente as fontes chaveadas, estudando mais a fundo o seu
conceito, funcionabilidade e aplicação. Vamos lá?!
4.1 Amplificadores
O amplificador é um dispositivo eletrônico usado no controle de determinada
quantidade de energia. Tal relação dada entre entrada e saída opera em função da
frequência de entrada em que é gerada a função de transferência, assim como a
magnitude de tal função, conhecida como ganho.
Assim, consideramos que os amplificadores eletrônicos se tornaram cada vez mais
comuns por seu uso em transmissores, receptores de rádio e televisão, dispositivos de
alta definição, entre outros dispositivos digitais. Podemos classificar os amplificadores
em três categorias:
Amplificadores valvulados: utilizam tubos a vácuo, conhecidos como válvulas, para
amplificar os sinais de instrumentos eletrônicos, principalmente, guitarras. Quando
você aumenta o volume do amplificador, essas válvulas vão saturar, criando uma
distorção natural.
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Figura 4.1 - Amplificador Valvulado
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Figura 4.2 - Transistor MOSFET
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Figura 4.3 - Ligação em um Amplificador Operacional
66
sistemas CC/CA, fazendo o uso de uma pequena quantidade de potência para seu
controle. Como uma chave eletrônica voltada para acionamento, pode facilmente
exceder seu desempenho mecânico devido à sua velocidade, sensibilidade e
capacidade de trabalhar sob alta tensão e alta corrente. Devido às suas características,
os SCR possibilitam que o transistor seja utilizado como elemento amplificador de
sinais, contando com uma pequena corrente aplicada em sua base, fazendo com que
circule determinada corrente com maior intensidade em seu coletor.
O SCR possui três terminais: ânodo, cátodo e gate (ou gatilho). Esse gatilho determina
a corrente entre os terminais principais do tiristor (ou seja, entre o ânodo e o cátodo).
Se o gatilho não for acionado, o tiristor não conduzirá. Quando ativado, se a corrente
flui do ânodo para o cátodo, o SCR conduzirá. Em corrente alternada, com a
alternância de cada meio ciclo de tensão, o SCR altera seu estado. Quando o tiristor
para de conduzir, ele comuta e retorna ao estado de bloqueio atual até que seja
acionado novamente. Em corrente contínua, o circuito deve ser bloqueado à força;
caso contrário, o circuito deve ser interrompido.
Se o tiristor estiver em um estado de corrente alternada, o pulso no gate deve durar
um certo tempo ou repetido várias vezes. Nesse caso, atrasando ou avançando o pulso
de disparo pode-se controlar a fase da corrente ao passar pela carga. Uma vez iniciada,
a tensão da porta pode ser cancelada e o tiristor continuará a conduzir até que a
corrente de carga seja inferior à corrente de manutenção e diminua. Isso ocorre na
prática quando a onda senoidal atinge zero.
Para dimensionamento dos SCR, temos a seguinte fórmula a fim de calcularmos sua
corrente de disparo. Veja:
Onde:
Ico - Corrente de fuga (A) Valor fornecido pelo fabricante
67
α1 - Ganho do primeiro transistor
α2 - Ganho do segundo transistor
Dessa forma, cada SCR constituinte do TRIAC já tem sua função conhecida, podendo,
então, atuar como uma espécie de interruptor bidirecional, conduzindo corrente nos
dois sentidos, para que essa corrente possa ser aplicada aos seus componentes do
tubo de pressão através do acionamento do sinal.
Para dimensionamento do TRIAC, temos a seguinte fórmula a fim de calcularmos a
dissipação da potência. Veja:
68
Onde:
Us - Tensão de saturação (V)
Id - Corrente direta (A)
69
porque quanto menor a frequência da tensão CA, maior será o tamanho do
componente. Assim, sua utilização não se torna viável para equipamentos portáteis
devido a seu tamanho; a partir daí, surgiram as fontes chaveadas.
Em uma fonte de alimentação chaveada, a tensão de entrada aumentará a frequência
antes de entrar no transformador. Conforme a frequência aumenta, os
transformadores e os capacitores eletrolíticos se tornam menores. Por esse motivo,
tais fontes são comumente usadas em dispositivos eletrônicos de menor tamanho,
como computador, celulares, notebooks, entre outros. Vale ressaltar que o termo
“chaveado” está ligado a uma chave de alta frequência, e não a uma fonte com uma
chave on/off como parece sua nomenclatura. Veja, na imagem a seguir, uma tabela de
comparação entre os dois tipos de fontes:
70
4.2.1 Fontes Retificadoras, Pontes Retificadoras e Diodos Retificadores
Enquanto as fontes retificadoras são projetadas para converter corrente alternada em
corrente contínua, no caso da corrente alternada, há uma variação com o tempo; já na
corrente contínua, não há tal variação com o tempo. Nesse contexto, introduzimos o
diodo retificador, sendo o principal componente do circuito que converte a corrente
alternada em corrente contínua. Como esse circuito é amplamente utilizado em
produtos eletrônicos, os diodos retificadores são amplamente utilizados em aplicações
de energia. Além disso, os diodos retificadores também podem ser usados para fins
gerais, principalmente, quando necessários, no caso de alta corrente. A principal
característica de um diodo retificador é suportar, em seus terminais, correntes e
tensões máximas.
O diodo elimina o semiciclo da corrente alternada, entretanto, sua forma de onda
resultante não é estável, mas sim formada por pulsos, que, apesar de já ser corrente
contínua, não possui uma tensão constante, sendo necessário utilizar os dois
semiciclos para assim formarmos uma fonte de corrente contínua com a tensão mais
estável que pudermos. A Ponte Retificadora pode solucionar esse problema. É formada
a partir de 4 diodos, sendo que cada par deles é responsável por retificar um semiciclo
da onda senoidal. Os diodos D1 e D2 são encarregados de conduzir no semiciclo
positivo, enquanto os diodos D3 e D4 conduzem no semiciclo negativo. Na intenção de
deixar a tensão ainda mais estável, adicionamos um capacitor depois do circuito da
ponte retificadora, de modo que o capacitor carrega sua energia no topo da onda, e
quando a tensão diminui, o capacitor se descarrega estabilizando a tensão do circuito.
Veja a seguir o circuito da Ponte Retificadora:
71
Figura 4.5 - Circuito Simples da Ponte Retificadora
Em relação à retificação dos sinais, essas fontes usam diodos para tal função. O
retificador meia onda permite a passagem de meio-ciclos de onda, com isso a outra
metade do ciclo não é aproveitada. Temos, também, os retificadores de onda
completa que utilizam os dois semiciclos, onde cada lado deve ter a tensão esperada
na saída da fonte, em que a ondulação da corrente de saída é menor que a do circuito
de meia onda. Veja a imagem que representa essa onda sendo aproveitada nos dois
semiciclos:
72
Entretanto, se o circuito requerer uma tensão constante, o filtro sozinho não será
capaz de garantir a estabilidade no sistema. A partir disso, usamos um transistor em
série com a carga. O diodo Zener gera uma tensão de referência constante inserida na
faixa predeterminada. Essa tensão constante, junto com a tensão variável de saída, é
aplicada ao circuito controlador, que compara as duas e polariza a base do transistor.
Exemplificando, se a corrente de carga aumenta, a tensão de saída tende a diminuir, e
o circuito de controle ajusta a polarização da base do transistor para condução de mais
corrente, restaurando, assim, o valor de antes.
A fonte que opera dessa forma é chamada de fonte linear, pois o transistor em série
com a carga atua como um regulador linear aproximado. Na verdade, ele usa um
resistor variável e o valor do resistor variável é ajustado automaticamente para
compensar as mudanças na carga. Uma desvantagem importante dessa estrutura é
que o consumo de energia no transistor é igual ao produto de sua queda de tensão
pela corrente. Em outras palavras, o processo de condicionamento gera calor, o que
reduz a eficiência do circuito, perdendo energia nesse processo.
73
horas, superando assim a vida útil das lâmpadas incandescentes muito comuns
antigamente.
O LED faz isso por meio de uma junção PN, formada esta por um semicondutor do tipo
P, que possui portadores carregados positivamente, e também um semicondutor do
tipo N, portador de elétrons. A junção entre os dois tipos de semicondutores é
chamada de “junção P-N”. Tais junções são os blocos de construção de cada dispositivo
eletrônico do semicondutor.
74
fluorescentes em lugar das lâmpadas incandescentes, e agora a substituição das
lâmpadas de LED em lugar das fluorescentes.
75
No mesmo circuito, é possível a inclusão de determinados elementos capazes de
realizar o controle da potência desse motor, desde um pulso PWM a ser aplicado na
entrada de um transistor NPN e, posteriormente, à entrada de um PNP. Tudo isso
ligado a um circuito dobrador de tensão, responsável por permitir o controle de altas
cargas desse motor.
76
Figura 4.9 - Fonte chaveada
77
fotoelétricos etc. Todo o processo ocorre no circuito interno, que detecta o
acionamento do sensor e transfere energia para o relé de saída. O funcionamento é
indicado por um LED, e de acordo com o tipo de sensor, seu desempenho será
indicado por cores diferentes. Veja o exemplo de uma fonte temporizada a seguir:
Conclusão
Caro estudante, anteriormente havíamos visto a respeito dos amplificadores
operacionais e, neste bloco, conhecemos também os valvulados e transistorizados,
assim como suas funções dentro da eletrônica.
Os dois últimos tópicos foram responsáveis por tratar das fontes de alimentação:
enquanto no segundo tópico tratamos de maneira genérica essas fontes e a sua forma
de conversão de voltagem de corrente alternada em corrente contínua, no terceiro
tópico, focamos especialmente nas fontes chaveadas ligadas diretamente ao seu
conceito de chavear tensão, de modo que houve muitos anos de estudo procurando
sua constante evolução, pois se trata de um conceito antigo. Trazendo para os dias de
78
hoje, a sua evolução está relacionada com as fontes chaveadas temporizadas, de
maneira que todo o processo ocorre no circuito interno, que detecta o acionamento
do sensor e transfere energia para o relé de saída. Bons estudos e até a próxima!
Referências
1. SHUTTERSTOCK. Transistor MOSFET. Disponível em:
https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/isolated-220-mosfet-
electronic-package-3d-1177573819. Acesso em: 26 ar. 2021
2. SHUTTERSTOCK. Amplificador valvulado. Disponível em:
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/small-electric-guitar-amplifier-
619898783. Acesso em: 26 mar. 2021
3. PEREIRA, Jonathan. Tiristores. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
(RN). Disponível em:
https://docente.ifrn.edu.br/jonathanpereira/disciplinas/eletronica-aplicada/slide-
scr-triac. Acesso em: 26 mar. 2021.
4. GETROTECH. Comparação entre fontes chaveadas e lineares. Getrotech, 28 set.
2020. Disponível em:
https://www.getrotech.com.br/loja/Artigos/diferenca_fonte_de_alimentacao.
Acesso em: 26 mar. 2021.
5. USINAINFO. Pontes retificadoras. Disponível em:
https://www.usinainfo.com.br/pontes-retificadoras-459. Acesso em: 26 mar.
2021.
6. ILUMININ. Fonte chaveada. Disponível em: www.iluminim.com.br/fonte-
chaveada-24v-5a-para-led. Acesso em: 26 mar. 2021.
7. WESESN. Fonte chaveada temporizada. Disponível em:
http://www.wesen.com.br/fonte-chaveada-temporizada#group1-4. Acesso em: 26
mar. 2021.
79
Referências Complementares
18. CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Eletrônica aplicada. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
(e-book Minha Biblioteca).
19. SCHULER, C. Eletrônica II. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. (e-book Minha
Biblioteca).
20. DACHI, E. P. Eletrônica digital. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018. (e-book
Pearson).
21. SZAJNBERG, M. Eletrônica Digital: teoria, componentes e aplicações. 1. ed. Rio
de Janeiro: GEN/LTC, 2014. (e-book Minha Biblioteca).
22. FILHO, E. S. D. da S. et al. Eletrônica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book Minha
Biblioteca).
23. FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007. (e-book Minha Biblioteca).
24. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e
aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. (e-book
Pearson).
80
5. PLATAFORMA ARDUINO
Apresentação
Caro estudante, este bloco é voltado especialmente para o Arduino, e apresenta uma
abordagem completa de tal ferramenta. Você aprenderá sobre seu hardware e
software; os diferentes tipos de Arduino encontrados hoje; e como é feita a sua
programação. Em seguida, será abordada a sua montagem, ligada, diretamente, à sua
análise virtual, em que será apresentado o software conhecido como Arduino IDE. Por
fim, será feita uma conexão com a teoria, num exemplo prático de suas aplicações,
seja no ramo industrial residencial ou comercial.
82
Figura 5.2 - Arduino Mega 2560
83
Fonte: Arduino. Link <https://store.arduino.cc/usa/leonardo>
84
Figura 5.5 - Arduino Mega ADK
85
• Arduino Pro Mini: esse Arduino vem equipado com um
microcontrolador ATmega168, além de ter 14 portas digitais; 6 dessas portas têm a
capacidade de saída PWM, e conta com 8 portas analógicas. Não conta com conector
de alimentação externa e conector USB, podendo ser adicionado um módulo de USB à
parte, para comunicação com o computador. Torna-se aplicável para projetos fixos,
que não exijam alto poder de processamento ou atualizações constantes.
86
Figura 5.8 - Arduino Esplora
O trabalho não é composto apenas pelo hardware; assim, temos também o software,
de código aberto, por sinal, onde podem ser modificados de acordo com as
necessidades do usuário. É necessário apenas usar o software Arduino para
programação direcionar, ao dispositivo, a ordem a ser executada. Quanto ao software,
ele é desenvolvido na linguagem C e C++, criado a partir de um ambiente gráfico
escrito em Java. Trazendo, assim, um firmware embutido, carregado este na memória
ROM da placa.
Nos programas de computador (softwares), podemos definir seu conceito como uma
sequência de instruções que são enviadas para determinada máquina. Cada tipo de
microprocessador compreende um conjunto de instruções diferentes, em outras
palavras, a linguagem de máquina.
No caso, precisamos fazer com que a máquina entenda o que queremos dizer, e para
isso, devemos falar com ela da única forma que ela entende. É aí onde entra a
Linguagem de Programação, pois a partir dela podemos encontrar uma grande
variedade. Porém, como falamos de Arduino, tratamos da linguagem de programação
C++, que seria uma linguagem de programação de alto nível.
87
Dentro da programação C++, muito comum em softwares para programação de
Arduinos, temos alguns pilares que formam o modo de escrever o código. Veja a seguir
esses pilares da construção de um código:
• Variável: definimos como o recurso usado no armazenamento de dados
em um programa. Como toda máquina conta com uma memória, a variável
representa uma região da memória usada nesse armazenamento. A partir
de uma declaração de variável, informamos ao programa a quem estamos
nos referindo, seja um número, um texto ou um caractere. Além da
variável, informamos também o tipo de informação a ser armazenada. Veja
a lista dos dados que podemos incluir:
- boolean: valor verdadeiro (true) ou falso (false);
- char: um caractere;
- byte: um byte, ou sequência de 8 bits;
- int: número inteiro de 16 bits com sinal;
- unsignedint: número inteiro de 16 bits sem sinal (0 a 65535)
- long: número inteiro de 16 bits com sinal;
- unsignedlong: número inteiro de 16 bits sem sinal;
- float: número real de precisão simples (ponto flutuante);
- double: número real de precisão dupla (ponto flutuante);
- string: sequência de caracteres;
- void: tipo vazio (não tem tipo).
88
• Operador: conhecemos como conjunto de um ou mais caracteres que são
responsáveis pela representação de operações sobre uma ou mais
variáveis ou constantes. Além das 4 operações aritméticas, temos também
as operações lógicas. Veja:
89
• Comentário: podemos fazer comentários no programa sem que isso
interfira no código de programação. Usamos “//” na linha, para inserir um
comentário; “/*” para iniciar um comentário no bloco; e “*/” para finalizar
o comentário.
• Estruturas de controle: conhecemos como bloco de instruções, capazes
de alterar o fluxo de execução do código. A partir delas, é possível executar
comandos diferentes de acordo com uma condição, ou mesmo repetir uma
série de comandos várias vezes. Temos algumas palavras que representam
essa estrutura como: “while”, “for”, “if”, “else”.
• Biblioteca: por fim, temos a biblioteca formada a partir de códigos fonte
adicionais, os quais podemos inserir ao projeto por meio do
comando “include”. A biblioteca do Arduino, por exemplo, se caracteriza
por uma ou mais classes que possuem funções, métodos para acionamento
de dispositivos, configurações ou até executar outra tarefa.
90
Figura 5.9 - Arduino na protoboard
91
Além do fato de esse programa ser compatível com a grande maioria dos sistemas
operacionais, o Arduino IDE programa todos os modelos da placa Arduino e, caso o
projeto tenha algum problema em sua configuração, ou mesmo, em seu código, ele irá
gerar uma notificação e listar os possíveis problemas, tornando seu uso didático e que
dificilmente resultará em erros à sua programação (desde que o usuário tenha
conhecimento técnico quanto à sua linguagem).
O Arduino IDE conta com um layout muito rico, fácil de navegar, além de ter opções
bem divididas de acordo com suas respectivas funções, implementando, também, os
mais diversos processos de forma direta e simples. Para aqueles que possuem
dificuldade na língua inglesa, ele pode ter suas funções traduzidas ao português. Veja
na imagem um exemplo do layout do Arduino IDE online:
Nesse contexto, também temos o Tinkercad. É um software que conta com uma
coleção online e gratuita de ferramentas que nos permite criar, projetar e simular.
92
Conta também com designers de modelos 3D em CAD, além da simulação de circuitos
elétricos analógicos e digitais, desenvolvida pela Autodesk.
A interface é bem similar ao do Arduino IDE, com espaço para colocar códigos fonte,
alteração das propriedades dos componentes, seja a resistência do resistor, a cor dos
leds, tensão da fonte, entre outros. A adição dos componentes é simples: basta buscar
em uma lista totalmente ilustrada e cheia de informações.
A seguir, mostraremos um circuito simples para acionamento de um led por meio de
um botão com o software Tinkercad. Veja a disposição dos elementos:
Por meio desse circuito, é possível simular com o mouse, pressionando o botão e
vendo o LED acender, assim como temos o código do programa para que efetue esse
acionamento. Veja a programação a seguir, a qual o programa também permite baixar
esse código para poder ser colocado em qualquer máquina:
93
Figura 5.12 - Código do programa no Tinkercad
94
via Bluetooth, ou mesmo, WiFi. Assim, a domótica é uma das áreas, entre muitas, que
privilegiam sua utilização.
Aplicação 1:
Podemos exemplificar um circuito por um módulo relé Arduino, que pode auxiliar
nesse processo. O relé é tido como um elemento eletromecânico capaz de realizar o
acionamento de cargas elétricas por meio de um circuito de comando de baixa
potência, sendo, nesse caso, um sinal digital gerado pelo Arduino. Veja o esquema de
ligação apresentado pelo Tinkercad composto pelo Arduino Uno, módulo relé, fonte de
alimentação (bateria 9 V) e lâmpada:
Aplicação 2:
Vamos exemplificar aqui uma lógica de controle, a qual será capaz de ler o sinal
analógico do potenciômetro, assim convertendo esse sinal em um valor digital de
frequência. Frequência esta que varia entre 0 e 120 kHz. A fim de demonstrar o sinal
digital gerado, usaremos um monitor de osciloscópio para visualização da forma de
onda. Veja a imagem do circuito montado no Tinkercad:
96
Figura 5.15 - Esquema de conversão de sinal
O código a seguir será escrito para que você possa criar esse circuito no Tinkercad e
analisar a forma de onda formada pelo sinal analógico na entrada e sua respectiva
onda no sinal digital gerada na saída:
97
Conclusão
Caro estudante, para fim de estudo dessa ferramenta tão importante no ramo
industrial, você aprendeu, neste bloco, sobre os tipos de Arduino encontrados hoje,
mais especificamente, sobre seus oito tipos. Em seguida, lhe foi apresentado um
pouco mais a respeito de sua montagem física e a utilização de uma placa protoboard
muito útil para testes. Além disso, você viu sobre a sua simulação e projeto que pode
ser feito virtualmente por meio de softwares online, ou mesmo, aqueles que possuem
licença que precisa ser adquirida.
Por fim, foi feita uma relação com a placa Arduino no exemplo prático de domótica,
onde foi apresentado o esquema de acionamento de uma lâmpada por meio de um
Arduino e também um relé, mostrando, de forma dinâmica, uma aplicação muito
comum usada residencialmente dessa ferramenta. Bons estudos e até a próxima!
Referências
98
3. ARDUINO. Arduino Leonardo. Disponível em:
https://store.arduino.cc/usa/leonardo. Acesso em: 27 mar. 2021.
4. ARDUINO. Arduino Due. Disponível em: https://store.arduino.cc/usa/due. Acesso
em: 27 mar. 2021.
5. ELETROFUN. Arduino Mega ADK. Disponível em:
https://www.electrofun.pt/arduino/arduino-mega-adk-android-compativel-cabo-
usb. Acesso em: 27 mar. 2021.
6. ARDUINO. Arduino Nano. Disponível em: https://store.arduino.cc/usa/arduino-
nano?queryID=undefined. Acesso em: 27 mar. 2021.
7. ARDUINO, Br. Arduino Pro Mini. Disponível em: https://br-
arduino.org/2015/02/arduino-pro-mini-conhecendo-o-modelo-economico.html.
Acesso em: 27 mar. 2021.
8. ROLL, B. Arduino Esplora. Disponível em: https://www.botnroll.com/pt/arduino-
controladores/673-arduino-esplora.html. Acesso em: 27 mar. 2021.
9. ELETROGATE. Arduino na protoboard. Disponível em:
https://www.eletrogate.com/base-acrilica-para-fixacao-arduino-uno-e-
protoboard-400-
furos?utm_source=Site&utm_medium=GoogleMerchant&utm_campaign=Google
Merchant. Acesso em: 27 mar. 2021.
Referências Complementares
25. CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Eletrônica aplicada. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
(e-book Minha Biblioteca).
26. SCHULER, C. Eletrônica II. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. (e-book Minha
Biblioteca).
27. DACHI, E. P. Eletrônica digital. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018. (e-book
Pearson).
99
28. SZAJNBERG, M. Eletrônica digital: teoria, componentes e aplicações. 1. ed. Rio
de Janeiro: GEN/LTC, 2014. (e-book Minha Biblioteca).
29. STEVAN JR, S. L. Automação e instrumentação industrial com Arduino: teoria e
projetos. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015.
30. FILHO, E. S. D. da S. et al. Eletrônica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book Minha
Biblioteca).
31. FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed., Porto Alegre:
Bookman, 2007. (e-book Minha Biblioteca).
32. TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e
aplicações. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. (e-book
Pearson).
100
6. PROJETO DE PLACAS EM CIRCUITO IMPRESSO
Apresentação
Caro estudante, neste bloco você irá conhecer as placas eletrônicas conhecidas como
PCB e PCBA, que nos ajudam a montar circuitos eletrônicos. Em seguida, será
apresentado um pouco sobre as placas protoboards, que seriam placas de protótipo,
apresentando sua montagem física, bem como a sua funcionalidade técnica.
Por fim, este bloco abordará os softwares voltados para impressão de circuitos em
placas eletrônicas, além de apresentar uma vasta lista delas, falando um pouco de um
software específico, conhecido como Fritizing e fazendo uma abordagem a respeito de
seu layout e funcionamento. Vamos lá?!
101
A formação dessas placas vem de alguns materiais responsáveis pelo seu
funcionamento. Veja os três principais itens:
- Placa virgem: constituída e revestida por material isolante, podendo ter em sua
construção fibra de vidro, fibra de poliéster, fenolite ou polímeros que possuem
propriedades isolantes;
- Fios de metal: responsável pela condução de energia no circuito, fazendo o caminho
da corrente no circuito;
- Folha de cobre: implantada na superfície da placa de circuito, encarrega-se das
ligações entre componentes do circuito.
Enquanto isso, PCBA provêm de Placa de Circuito Impresso Assembleia. Essa placa é
obtida após toda soldagem e impressão na placa PCB, em conjunto com toda a
102
montagem de uma variedade de componentes, seja resistores, circuitos integrados,
capacitores e quaisquer outros componentes. PCBA é, geralmente, aquecida em um
forno de refluxo para estabelecer uma conexão mecânica entre o PCB e o
componente. Veja um exemplo de uma placa de rede PCBA que pode ser usada em
notebooks e computadores:
103
A placa Protoboard é formada por duas faixas: a Faixa de Terminais e a Faixa de
Barramentos.
A Faixa de Terminais é composta de dois conjuntos de faixas verticais de cinco pontos,
separados por uma faixa vazada centralizada, que existe na placa do protótipo. Cada
coluna é composta por cinco pontos, que são conectados internamente por um
condutor metálico que pode ser acessado através de orifícios na estrutura plástica da
placa protótipo, de forma que quaisquer terminais ou condutores componentes
presentes na tira serão conectados entre si.
Já a Faixa de Barramento é composta por uma coleção de duas faixas apresentadas nas
extremidades laterais da matriz de contato e geralmente são usadas para distribuir o
sinal de potência do circuito montado nela, normalmente com uma faixa azul que
simboliza aterramento ou sinal de energia negativa para o circuito, e uma faixa
vermelha usada como sinal de tensão da fonte de alimentação positiva para o circuito.
Veja a imagem representando tal esquema:
104
Assim também, o uso de protoboard traz consigo algumas limitações, como a
existência de capacitância indesejada, resistência elétrica e circuitos integrados que
não podem acomodar componentes de superfície sem o uso de um adaptador, bem
como mau contato devido a encaixes não muito precisos.
Vejamos um exemplo na montagem de um circuito simples na protoboard.
Realizaremos o acendimento de uma LED, com um resistor e um botão. Acompanhe o
circuito a seguir:
105
Figura 6.5 - Circuito na Placa Protoboard
• AutoDesk Eagle
• CometCAD
• EasyEDA - Programa Online
• DesignSpark PCB
• PCB Artist
• DipTrace
106
• Fritzing
• gEDA (Linux)
• Osmond PCB (Macintosh)
• ZenitPCB
• KiCad EDA
• BSch3V
• ExpressPCB
• PCB123
• PCB Layout Tool
• FreePCB
Dentre tais softwares, podemos destacar o Fritizing. Tal software possibilita a criação
simples e rápida de layouts de circuitos eletrônicos. Esses layouts permitem que
pesquisadores, designers, artistas e amadores registrem esquemas e criem o circuito
desejado. Cabe muito bem ao uso de circuito impresso, além de ser muito usado
também em programação de Arduinos.
Segundo o próprio site fritizing.org, o software se autodenomina da seguinte forma:
Fritzing é uma iniciativa de hardware de código aberto que
torna a eletrônica acessível como um material criativo para
qualquer pessoa. Oferecemos uma ferramenta de software,
um site de comunidade e serviços no espírito
de Processing e Arduino, promovendo um ecossistema criativo
que permite aos usuários documentar seus
protótipos, compartilhá-los com outras
pessoas, ensinar eletrônica em uma sala de aula e fazer o
layout e fabricar PCBs profissionais (FRITIZING, 2021).
109
Figura 6.8 - Layout e circuito no Fritizing
Após a execução da montagem do circuito, a partir das opções que o software nos
fornece, podemos visualizar seu projeto propriamente na placa PCB e, posteriormente,
fazer o roteamento das conexões, para, enfim, exportar o projeto da placa PCB no
objetivo de importá-la na impressora ou Prototipadora que realizará a impressão do
circuito. Veja na imagem a seguir as opções que ele oferece na visão da placa PCB
como o autorroteamento das conexões e exportação da placa para impressão:
110
Figura 6.9 - Layout de exportação da placa PCB no Fritizing
Conclusão
Caro estudante, este último bloco da disciplina Eletrônica Aplicada apresentou as
placas de circuito impresso, conhecidas como PCBs. Você pôde ver as placas formadas
pelo conjunto de soldas e toda a montagem de componentes da PCB, conhecida como
placa PCBA. Além disso, aprendeu, também, sobre a placa protoboard e sua forma de
funcionamento a partir de suas faixas tanto de barramento quanto terminais, que têm
seu uso voltado para prototipação e montagens provisórias.
Por fim, foi apresentada uma relação dos softwares responsáveis pela impressão de
circuitos eletrônicos e os principais softwares encontrados hoje na internet. E foi
abordado, mais especificamente, o software Fritizing, responsável por apresentar
virtualmente a montagem física tanto em placas protoboard como sua montagem em
placas de circuito impresso.
Com isso, chegamos ao final da disciplina Eletrônica Aplicada, confira as Referências e
continue se aprimorando. Bons estudos!
Referências
111
2. MICHIGAN. Placa de rede PCBA. Disponível em:
https://www.michigan.com.br/redes/switches-e-roteadores/placa-pcba-engenius-
esr-1221-sem-pigtail. Acesso em: 27 mar. 2021.
3. SHUTTERSTOCK. Placa Protoboard. Disponível em:
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/protoboard-electronic-devices-
prototyping-273509480. Acesso em: 27 mar. 2021.
4. FRITIZING. Projeto de placa PCB. Disponível em:
https://forum.fritzing.org/t/messed-up-pcb-after-reloading/402. Acesso em: 27
mar. 2021.
5. ROBOCORE. Como utilizar uma protoboard. Disponível em:
https://www.robocore.net/tutoriais/como-utilizar-uma-protoboard . Acesso em: 7
maio 2021.
Referências Complementares
33. CRUZ, E. C. A.; CHOUERI, S. Eletrônica Aplicada. 2. ed. São Paulo: Érica, 2013.
(e-book Minha Biblioteca).
34. SCHULER, C. Eletrônica II. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. (e-book Minha
Biblioteca).
35. DACHI, E. P. Eletrônica digital. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2018. (e-book
Pearson).
36. SZAJNBERG, M. Eletrônica digital: teoria, componentes e aplicações. 1. ed. Rio
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