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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Natal-RN
2019
Mateus Arnaud Santos de Sousa Goldbarg
Natal-RN
2019
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1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Amplificadores Operacionais
O amplificador operacional, abreviado como Amp-Op, é um elemento ativo de
circuitos e que se comporta como uma fonte de tensão controlada por tensão. A terminação
“operacional” segue como consequência desse tipo de amplificador ser capaz de realizar
operações matemáticas como soma, subtração, integração, derivação e etc., quando está
operando em região linear. Quando está na região saturação, pode ser usado como gerador
de sinais de corrente alternada, comparador, filtro e etc.
Embora geralmente sejam tratados como simplesmente uma caixa preta nos
circuitos em que aparece, é importante ressaltar que amplificadores operacionais não se
tratam de componentes monolíticos, mas sim de um circuito integrado complexo, composto
por diversos componentes eletrônicos como resistores e capacitores. A figura 1 mostra um
dos tipos de Amp-Op.
Figura 1 – Amplificador operacional
Um sinal aplicado à entrada não inversora resultará num sinal de saída com a mesma
polaridade que o sinal de entrada, enquanto que quando o sinal é aplicado a entrada
inversora, a polaridade da saída será inversa a de entrada.
De forma ideal, um Amp-Op apresenta resistência de entrada infinita, resistência
de saída igual a zero e ganho na malha aberta infinito. De forma real esses valores não são
factíveis, embora as características de resistência de entrada e saída, com valores muito
altos e muito baixos, sejam observados.
Figura 3 – Circuito equivalente do Amp-Op
3 METODOLOGIA
3.1 Materiais utilizados:
Resistores: 5kΩ, 5x10kΩ, 2x 25kΩ;
Potenciômetro de 5k e 10k;
3x Amplificador operacional LM741;
Capacitor 330nF
1 protoboard;
Equipamentos de bancada: (multímetro, fonte de tensão, osciloscópio e
gerador de função).
3.1.1 Metodologia
Foi utilizado o software Proteus 8 professional para a realização dos experimentos
computacionais dos circuitos propostos afim de analisar o comportamento do transistor,
primeiramente sua resistência e depois aplicações e curva característica. Obtivemos os
valores da parte teórica através de cálculos nos baseando em valores já fornecidos por
componentes dentro do software utilizado.
A parte prática foi feita no laboratório de eletrônica da UFRN com materiais
fornecidos pela própria instituição. O professor e os monitores da disciplina auxiliaram na
utilização desses materiais.
Os resultados obtidos teoricamente e na prática serão analisados e comparados neste
relatório.
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4 SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS
4.1 Gerador de onda quadrada
Primeiramente foi montado o circuito proposto para análise da saída do
amplificador operacional, para isso, o Vcc+ e o Vcc- do amp-op foram definidos como
+15V e -15V respectivamente. Além disso, um dos lados do potenciômetro ficou como
ponto flutuante como mostra a figura 5.
Figura 5 – Circuito gerador de onda quadrada
Além das três capturas feitas nas figuras 6, 7 e 8, o valor do Rf foi variado de 0% a
100%, e foi notado uma mudança no período, ou na frequência, de forma diretamente
proporcional, à medida que Rf era alterada. Além disso, utilizando um voltímetro, foi
possível notar uma diminuição na tensão de saída à medida que Rf aumentava. A tensão de
saída se manteve próximo de 13.7V decrescendo até 13V enquanto o potenciômetro foi
variado de 0% a 83%, após isso, a tensão caia de forma abrupta até chegar a 0V quando o
potenciômetro estava em 100%.
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5 RESULTADOS PRÁTICOS
5.1 Circuito gerador de ondas quadradas
Em laboratório, foi montado o circuito apresentado na figura 5. Com a ajuda do
osciloscópio foi possível capturar o sinal de saída a medida que o valor do potenciômetro
era alterado como mostra as figuras 17 e 18, com a tensão do potenciômetro (Rp) em 0%,
50% e 75% como feito anteriormente nas simulações.
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Figura 16 – Rp = 50%
Figura 17 – Rp = 75%
Com esses resultados, é possível chegar aos valores de ganho comum, diferencial e
CRMM. Analisando a figura 19, temos que a tensão de saída é de 800mV, como a tensão
de entrada é de 10mV, o ganho comum (Ac) é de 80.
Na figura 2 é possível ver que a tensão de saída é de 3.6V para uma entrada de
10mV, ou seja, um ganho diferencial (Ad) de 3600.
6 CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos tanto nas simulações como em
laboratório, observamos que os resultados obtidos estão consoantes com os
esperados, tendo em vista todo o conhecimento teórico discutido em sala de
aula sobre o gerador de ondas quadradas e o amplificador de instrumentação.
Os resultados obtidos em laboratório foram consoantes com os obtidos
nas simulações, diferindo pouco, diferença essa também esperada devido aos
materiais utilizados não serem ideais.
Conforme apresentado, os resultados experimentais corroboram o que
já havíamos visto de forma teórica e na prática através de simulações.
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REFERÊNCIAS
VAHID, F. Sistemas Digitais: Projeto, Otimização e HDLs. Porto Alegre: Artmed, 2008.