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Obreiros do Senhor*
Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores éis e já marcou com o
dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a m de que não usurpem o salário dos
servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai con ar os
postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras:
“Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus.” — O Espírito de
Verdade.
________________________
* KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 121 ed. Rio de Janeiro: FEB,
2003. Cap. XX, item 5, p. 315.
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O passe na casa espírita
Para o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra passe signi ca, entre
outros conceitos, “ato de passar as mãos repetidas vezes por diante ou por cima de pessoa que se
pretende magnetizar ou curar pela força mediúnica.” (20) O Dicionário de Parapsicologia,
Metapsíquica e Espiritismo, de João Teixeira de Paula, conceitua passes como sendo “movimentos
com as mãos, feitos pelos médiuns passistas, nos indivíduos com desequilíbrios psicossomáticos
ou apenas desejosos de uma ação uídica bené ca. (...) Os passes espíritas são uma imitação dos
passes hipnomagnéticos, com a única diferença de contarem com a assistência, invocada e sabida,
dos protetores espirituais.” (22) Fica evidente, nesses dois conceitos, que passe é uma transmissão
uídica de natureza magnética, aplicado com o auxílio das mãos e com a nalidade de curar ou
aliviar desarmonias físicas e psíquicas.
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O passe na casa espírita
É importante considerar, porém, que o Espiritismo nos oferece uma visão bem mais
abrangente do assunto:
• A aplicação do passe tem como nalidade sanar desarmonias físicas e psíquicas, substituindo
os uidos deletérios por uidos bené cos; equilibrar o funcionamento de células e tecidos
lesados; promover a harmonização do funcionamento de estruturas neurológicas que
garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo.
• O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo
sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.
• A transmissão e a recepção do passe guarda relação com o poder da vontade de quem doa as
energias bené cas e de quem as recebe.
• A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, sendo o
passe apenas um instrumento de auxílio.
• Para evitar recidivas de doenças ou perturbações, é necessário que a pessoa de na e siga
uma programação de melhoria moral e de esclarecimento espiritual.
• Allan Kardec esclarece que a“cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã
por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância
inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais
abundante emissão uídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao uido.”(5)
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O passe na casa espírita
Percebemos, portanto, que a noção de passe, à luz do entendimento
espírita, não está restrita ao conceito de cura. Os conceitos básicos que os
orientadores espirituais nos ensinam sobre o passe são os seguintes:
• “Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o
passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos
orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do
reservatório ilimitado das forças espirituais.” (24)
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O passe na casa espírita
A restauração do equilíbrio físico, pelo passe, é conhecida desde a
Antigüidade. Se zermos uma pesquisa apenas na Bíblia, vamos encontrar inúmeros
relatos de transmissão uídica associada à cura. Os exemplos que se seguem,
colhidos ao acaso, no Velho e Novo Testamentos, nos fornecem uma signi cativa
amostragem sobre o assunto:
•Cura da lepra (ou hanseníase) por água magnetizada:“Então Eliseu lhe mandou um mensageiro,
dizendo: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e carás limpo. Naamã,
porém, muito se indignou, e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, por-se-ia de
pé, invocaria o nome do Senhor seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra, e restauraria o
leproso.” (II Reis,5:10-11);
•Lucidez mental obtida pela imposição de mãos: “Josué, lho de Num estava cheio do espírito de
sabedoria, porquanto Moisés havia posto sobre ele suas mãos: assim os lhos de Israel lhe deram
ouvidos, e zeram como o Senhor ordenara a Moisés. (Deuteronômio, 34:9-12).
•Cura de doença por imposição de mãos: “Ao descer da montanha, seguiam-no multidões
numerosas, quando de repente um leproso se aproximou e se prostrou diante dele, dizendo:
Senhor, se queres, tens poder para puri car-me. E Jesus, estendendo a mão , tocou-lhe dizendo:
Quero, ca limpo! E imediatamente ele cou limpo de sua lepra” (Mateus, 8:1-3).
•Cura de cegueira física e espiritual: “Ananias partiu. Entrou na casa, impôs as mãos sobre ele e,
disse: Saulo, meu irmão, o Senhor me enviou, Jesus, o mesmo que te apareceu no caminho por
onde vinhas. É para que recuperes a vista e ques repleto do Espírito Santo” (Atos, IX:17).
•Cura a distância: “Não estava longe da casa, quando um centurião mandou alguns amigos lhe
dizerem: - Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres na minha casa; nem
mesmo me achei digno de ir ao teu encontro. Dize, porém, uma palavra, para que meu criado seja
curado. Pois também estou sob uma autoridade, e tenho soldados sob às minhas ordens; e a um
digo vai! E ele vai; e a outro vem! E ele vem; e a meu servo faze isto! E ele faz. Ao ouvir tais
palavras, Jesus cou admirado e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: - Eu vos digo
que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. E, ao voltarem para casa, os enviados
encontraram o servo em perfeita saúde” (Lucas, 7:6-10).
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qualidade básica, o candidato ao serviço precisa considerar a necessidade de sua elevação urgente,
para que as suas obras se elevem no mesmo ritmo (...). Antes de tudo, é necessário equilibrar o
campo das emoções. Não é possível fornecer forças construtivas a alguém, ainda mesmo na
condição de instrumento útil, se fazemos sistemático desperdício das irradiações vitais. Um
sistema nervoso esgotado, oprimido, é um canal que não responde pelas interrupções havidas. A
mágoa excessiva, a paixão desvairada, a inquietude obsidente, constituem barreiras que impedem
a passagem das energias auxiliadoras. Por outro lado, é preciso examinar também as necessidades
siológicas, a par dos requisitos de ordem psíquica. A scalização dos elementos destinados aos
armazéns celulares é indispensável, por parte do próprio interessado em atender as tarefas do
bem. O excesso de alimentação produz odores fétidos, através dos poros, bem como as saídas dos
pulmões e do estômago, prejudicando as faculdades radiantes, porquanto provoca dejeções
anormais e desarmonias de vulto no aparelho gastrintestinal, interessando a intimidade das
células. O álcool e outras substâncias tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modi cando
certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos
regeneradores e salutares. (27)
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Podemos considerar ainda como orientações gerais para a aplicação do passe na Casa espírita:
▪ O melhor local para o passe é a Casa Espírita. “Somente em casos excepcionais devem ser
ministrados passes fora do Centro Espírita, a m de não favorecer o comodismo e a
indisciplina, devendo a tarefa ser realizada por dois médiuns, no mínimo; é de bom senso
aconselhar o passe à distância, no caso do enfermo não poder comparecer à Casa Espírita.
(16)
▪ A transmissão uídica não deve ocorrer estando o médium em transe. “O passe deve ser
sempre dado em estado de lucidez e absoluta tranqüilidade, no qual o passista se encontre
com saúde e com perfeito tirocínio, a m de que possa atuar na condição de agente, não
como paciente.” (17)
▪ É necessário fazer uma preparação espiritual antes da aplicação do passe - ainda que breve
-, buscando, pela prece, a devida sintonia com os benfeitores espirituais.
▪ O passista não precisa receber passe depois que fez doação uídica ao necessitado. O
auxílio espiritual repõe, automaticamente, os gastos energéticos. Se o passista sentir que
estão ocorrendo perdas de energia, após a aplicação do passe – caracterizadas, em geral,
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por um estado de fraqueza, dores ou mal-estar –, é aconselhável avaliar as causas
geradoras, procurando corrigi-las.
“Pela prece o homem atrai o concurso dos bons Espíritos, que vêm sustentá-lo nas
boas resoluções e inspirar bons pensamentos. Assim, adquire ele a força necessária para vencer as
di culdades e entrar no bom caminho, se deste se houver afastado.” (2) O colaborador, passista ou
não, que deseja servir na seara espírita deve fazer da oração o seu alimento diário, porque,
sintonizando com os Espíritos Superiores, afasta as in uências espirituais negativas.
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mentalmente pela paz mundial ou de um país, pelo sucesso de uma realização etc. Como a prece,
a irradiação pode ser realizada a sós, nos momentos de recolhimento espiritual, ou em público,
seja em reuniões especí cas para esta nalidade [reuniões de irradiação], seja um pouco antes do
término de uma reunião mediúnica.” (13)
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e feitos comentários espíritas, que predispõem todos à harmonia indispensável ao êxito do
empreendimento mediúnico. Desse modo, torna-se perfeitamente dispensável a terapia do passe.”
(9)
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5. MECANISMOS DO PASSE
“Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha preponderante papel
no organismo. Pela sua expansão, põe o Espírito encarnado em relação mais direta com os
Espíritos livres e também com os Espíritos encarnados. O pensamento do encarnado atua sobre os
uidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas
vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os uidos ambientes. Desde que estes se
modi cam pela projeção dos pensamentos do Espírito, seu invólucro perispirítico, que é parte
constituinte do seu ser e que recebe de modo direto e permanente a impressão de seus
pensamentos, há de, ainda mais, guardar a de suas qualidades boas ou más. Os uidos viciados
pelos e úvios dos maus Espíritos podem depurar-se pelo afastamento destes, cujos perispíritos,
porém, serão sempre os mesmos, enquanto o Espírito não se modi car por si próprio. Sendo o
perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos uidos espirituais, ele os assimila com
facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses uidos exercem sobre o perispírito
uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se
confunde. Atuando esses uidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo
material com que se acha em contato molecular. Se os e úvios são de boa natureza, o corpo
ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são permanentes e
enérgicos, os e úvios maus podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas
enfermidades. Os meios onde superabundam os maus Espíritos são, pois, impregnados de maus
uidos que o encarnado absorve pelos poros perispiríticos, como absorve pelos poros do corpo os
miasmas pestilenciais com que se acha em contato molecular.” (3)
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o próprio enfermo, na pauta da con ança e do merecimento de que dá testemunho, emite ondas
mentais características, assimilando os recursos vitais que recebe, retendo-os na própria
constituição siopsicossomática, através das várias funções do sangue. O socorro, quase sempre
hesitante a princípio, corpori ca-se à medida que o doente lhe confere atenção, porque,
centralizando as próprias radiações sobre as províncias celulares de que se serve, lhes regula os
movimentos e lhes corrige a atividade, mantendo-lhes as manifestações dentro de normas
desejáveis, e, estabelecida a recomposição, volve a harmonia orgânica possível, assegurando à
mente o necessário governo do veículo em que se amolda. (31)
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▪ Não aplicar passe se: faz uso de substâncias tóxicas viciantes, de qualquer
natureza (álcool, fumo, psicotrópicos etc.); se encontra em estado de desequilíbrio
emocional ou mental; está organicamente debilitado por doença, idade e
tratamento médico.
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Perguntas e Respostas
O PASSISTA E O PASSE
27. A higiene pessoal in uencia no passe?
O ideal é que ninguém seja fumante. No entanto, o bom não poderá ser
inimigo do ótimo. Pessoas que ainda se utilizem do cigarro, mas estejam se
esforçando continuamente para abolir o vício, encontrarão na aquisição de
responsabilidade como passistas maior motivação para absterem- se do
fumo, desde que – enquanto ainda fumem – procurem não fazer uso do
cigarro pelo menos 3 a 4 horas antes da tarefa. Aos companheiros que não
estão interessados no combate às próprias de ciências, preferível é que se
esforcem primeiramente por convencer a si mesmos do imperativo da
mudança de hábito.
38. Qual o número máximo de passes que posso dar em cada tarefa?
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Sempre que possível, o passista deverá melhorar sua compreensão dos
mecanismos do passe pelo estudo e observação. No entanto, o bom
desempenho na tarefa do passe não se vincula exclusivamente ao aspecto
intelectual, mas principalmente ao amor com que se participa da tarefa. (Veja
questões 24 e 126)
O PACIENTE E O PASSE
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51. Estou cheio de preocupações. Posso tomar o passe mesmo assim?
Sim, e muitas vezes até mesmo a Espiritualidade recomenda que tal pessoa
receba passes durante um determinado período, embora não haja qualquer
regra. Há processos obsessivos em que o obsediado apresenta tamanho
grau de a nidade com o obsessor (ou obsessores) que chega, algumas
vezes, a perder momentaneamente o controle de si mesmo. Pacientes que
possam ser enquadrados em tais casos, ditos de “subjugação”, devem
necessariamente informar com discrição ao coordenador da tarefa, para que
o passe seja aplicado com restrições, de forma a se evitar o máximo possível
a manifestação mediúnica dentro da câmara de passes, ou mesmo seja
aplicado em equipe, quando o coordenador julgar conveniente.
53. O paciente que está fazendo uso de remédios pode tomar passe?
Seja qual for a situação, a melhor opção é não fumar. No entanto, até mesmo
o desequilíbrio pelo qual esteja passando determinado paciente faz com que
este apele para o cigarro. De forma geral, recomenda- se que o paciente
evite fumar o maior intervalo de tempo possível, tanto antes quanto depois
do passe. (Veja questão 67)
64. O paciente pode tomar passe mais de uma vez por semana?
Sim. Nos casos em que a mediunidade ainda não foi devidamente educada
ou o processo educativo está em curso, o paciente deverá informar tal fato
ao coordenador da tarefa, antes de receber o passe, para que este tome as
precauções necessárias, caso julgue conveniente. Sendo os uidos a base
do fenômeno mediúnico, companheiros que tenham mediunidade ostensiva
sem capacidade de contenção têm boas chances de experimentar uma
manifestação no momento da tarefa. O passista, desde que consciente da
situação, pode fazer o máximo para evitar o acontecimento. (Veja questão 137)
A CÂMARA DO PASSE
68.Deverá haver um local destinado exclusivamente ao passe na casa
espírita?
Os uidos doados durante o passe são afetados pela luz branca. Por esse
motivo, recomenda- se que a câmara do passe não seja excessivamente
clara, nem excessivamente escura. No primeiro caso, anular-se-ia boa parte
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dos uidos doados pelo passista, e no segundo causar-se-ia mal estar no
paciente, naturalmente receoso de adentrar em um local totalmente escuro.
É comum encontrarmos nas casas espíritas câmaras fracamente iluminadas
por lâmpadas de 10 a 20 W (watts) nas cores azul ou vermelha.
Sim. Deve-se evitar qualquer situação que provoque mal estar tanto no
paciente quanto no passista. A falta de ventilação, em geral, é um dos
maiores causadores de indisposição, de forma que se deve, sempre que
possível, manter circulação de ar adequada na câmara do passe. Muitas
câmaras apresentam janelas direcionadas para a rua, e que por esse motivo
não deverão permanecer abertas. Nesse caso, recomenda-se seja utilizado
aparelho de ventilação o mais silencioso possível, para que a concentração
de passistas e pacientes não seja perturbada.
A TAREFA DO PASSE
74. A tarefa do passe deve ter horário xo?
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lenitivo do passe. Em todas as tarefas da casa espírita, a ordem e a
disciplina presidem o progresso. (Veja questão 68)
Não. Embora tal prática seja utilizada por várias casas espíritas, recomenda-
se que cada passista faça suas preces individualmente e em silêncio,
propiciando maior concentração e maior integração com o paciente ao qual
está servindo. A prece em voz alta tende a atrapalhar pacientes e passistas
que preferem fazer suas próprias preces, assim como muitas vezes faz com
que paciente e passista pensem que não devem se concentrar mentalmente,
pois alguém já está fazendo isso por eles.
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79. O passista precisa tomar passe antes da tarefa?
De forma ideal, a tarefa do passe deve ser realizada antes do início ou após
o término da exposição doutrinária, para se evitar a quebra do raciocínio nos
espectadores, através da intervenção necessária para se tomar o passe. O
mesmo acontece em relação aos passistas, que muitas vezes adentram a
câmara do passe insatisfeitos por não poderem assistir à palestra da
ocasião. Atualmente, observamos que na maioria das casas espíritas a
administração do passe antes da exposição doutrinária é praticamente
inviável, devido ao elevado número de pacientes, pois número considerável
de pessoas acostumou-se – erroneamente – a enxergar a tarefa do passe
como um serviço adicional que a casa espírita presta aos ouvintes da
preleção da noite, e não como um serviço especializado, cujo uso deve ser
baseado na necessidade. (Veja questões 81 e 82)
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costumeira, além, é claro, de proporcionar um rodízio dos tarefeiros, criando
maiores facilidades para todos. (Veja questão 83)
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Nos casos em que o coordenador da tarefa, pela sua experiência, julgar
conveniente. Freqüentemente, tais passes são aplicados em companheiros
que estejam vivenciando processos obsessivos ao nível da subjugação ou
em casos que o paciente necessite de tipos de uidos diferentes. Nesses
casos, a aplicação do passe em equipe tanto fornece mais vasta gama de
elementos para o trabalho da Espiritualidade, como proporciona a todos
maior segurança, em virtude da possibilidade de haver manifestação
mediúnica sem controle por parte do paciente. (Veja questão 9)
Não. O toque denota, essencialmente, intimidade. Por mais bela e pura que
seja a relação entre passista e paciente, deve-se evitar o toque dentro do
ambiente da casa espírita, como forma de respeito aos outros companheiros,
em relação à unidade de trabalho que deve haver dentro da casa espírita.
Quando participamos de qualquer tarefa dessa natureza, não podemos agir
da maneira que queremos, mas submeter- nos às orientações da casa.
Nunca é pouco ressaltar que a ordem e a disciplina presidem o progresso.
No que diz respeito ao toque em pessoa que não se conhece, a situação se
complica ainda mais. É possível que o paciente se assuste, e com maior
intensidade se este for do sexo feminino. Em qualquer trabalho,
principalmente com o público, o cuidado deve ser redobrado. Imagine a
seguinte situação: determinado companheiro vai ao centro espírita pela
primeira vez; encontra- se amedrontado; indicam- lhe a câmara de passes;
ele observa a escuridão, o silêncio, e estes lhe causam estranheza maior; na
sua vez, senta- se de olhos arregalados, enxergando com de ciência;
subitamente o passista à sua frente põe a mão em seus ombros; talvez este
companheiro não volte àquela ou qualquer outra casa espírita, ou talvez saia
correndo. Embora o caráter cômico da narrativa, observamos que tal fato já
ocorreu mais de uma vez. Não é demérito algum para o Espiritismo
reconhecermos que, em virtude da ignorância, muitas pessoas ainda se
amedrontam quando passam em frente a uma casa espírita. (Veja questão 94)
Sim. Devemos entender tal fato como oportunidade que Deus oferece ao
passista de renovar suas concepções com base no perdão e na amizade.
Nesse particular, devemos entender que um “inimigo” é sempre um amigo
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perdido, de forma que tal amizade é sempre passível de ser recuperada.
(Veja questão 44)
Não há regra. Há pessoas que se sentem bem usando roupas de cor lilás,
amarela, branca, dentre outras, assim como há casas espíritas que sugerem
ao paciente, que está submetido a tratamento uidoterápico mais longo, a
utilização de roupas brancas. No primeiro caso, o paciente deverá utilizar a
cor que preferir, da mesma forma como escolhe uma roupa ao sair de casa,
e no segundo, deverá acatar as sugestões da casa espírita, se concordar
com elas. De forma geral, fatores tais como fé, merecimento e vontade de
melhoria in uenciam muito mais na e cácia do passe do que a simples cor
de uma roupa.
Não há regra. Tudo deve ser feito para que o paciente se concentre melhor.
Há pessoas que preferem, para se concentrar, permanecer com os olhos
fechados. Há outras que gostam de mantê-los abertos. O mais importante,
no momento do passe, é o relaxamento físico e psicológico do paciente, de
forma que este esteja mais receptivo aos uidos em transmissão. (Veja
questões 107 e 108)
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O passe na casa espírita
pode tender para qualquer tipo de manifestação mediúnica. Sendo fenômeno
natural, pode ser coibido pelo paciente com a devida educação da
mediunidade. Quando ocorrer, deve-se, sem alarde, informar ao passista,
para que este, se possível, continue a aplicação do passe com o devido
cuidado, ou mesmo paralise- o, até o restabelecimento adequado, que
geralmente ocorre em poucos minutos. Deve- se tomar um pouco de ar,
procurando relaxar e orar rogando o auxílio necessário junto aos benfeitores
espirituais. Recomenda- se que o paciente procure o coordenador da tarefa
posteriormente, relatando o acontecido, a m de orientar- se sobre uma
possível mediunidade, e sua efetiva educação, lembrando sempre que
mediunidade não é doença, mas sim disposição orgânica que faculta maior
grau de sensibilidade para captação de in uências psíquicas ou espirituais,
dentre outras. (Veja questão 139)
106. Preciso virar as palmas das mãos para cima para receber melhor o
passe?
Não. Os uidos do passe não são captados diretamente pelo corpo físico,
mas por corpos mais sensíveis às energias que são doadas, razão pela qual
não há necessidade de se virar as palmas das mãos para cima no momento
da aplicação. O paciente poderá fazê-lo, naturalmente, se tal prática lhe
trouxer qualquer tipo de conforto a nível mental. (Veja questão 123)
Não. Em respeito aos irmãos que doam seu tempo e seu amor à tarefa, não
devemos interferir com nosso personalismo exagerado e egoístico. Muitas
vezes a energia que é canalizada para determinado paciente pode mesmo
não vir do próprio passista que gesticula à sua frente, mas sim ter sua origem
em outro passista que esteja na câmara, em outras pessoas que nem
mesmo esteja na câmara do passe, ou até na vegetação que se encontra
próxima ou distante. Também por este motivo, não encontrarmos fundamento
seguro para a preferência desse ou daquele passista.
O PASSE
113. Quais os tipos de passe?
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O passe misto pode ser considerado como a soma do passe magnético e do
passe espiritual, unindo as qualidades de ambos. Nesse caso, tanto há
doação de energia espiritual por parte dos Espíritos encarnados e
desencarnados, como manipulação de uidos animais, vegetais e outros que
desconhecemos, por parte da Espiritualidade que coordena o trabalho. É o
passe mais praticado nas casas espíritas, por envolver a equipe de tarefeiros
encarnados, subordinada à equipe espiritual. (Veja questão 49)
Não. O passe atua como paliativo que alivia as dores físicas e/ ou morais
sofridas pelo paciente, e lhe reanima espiritualmente para continuar a
enfrentar os testes da vida de forma mais tranqüila. Naturalmente a e cácia
do passe está vinculada ao esforço do paciente em superar- se. (Veja questão
92)
Os objetos, assim como os corpos vivos, têm uma aura magnética que os
reveste, sendo esta passível de ser magnetizada positiva ou negativamente.
Quando alguém toca no objeto, é natural ocorrer a interação dos campos
magnéticos, transmitindo- se assim parcela das características de tais
campos de um para outro. O mais comum nas casas espíritas é a
magnetização da água, dita “água uida”, ao passo de magnetização de
roupas e outros objetos é fato mais raro.
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O passe na casa espírita
PASSE E TÉCNICA
127. Existem técnicas especí cas para o passe?
Sim. O passe misto, do qual estamos tratando, se utiliza das técnicas (a nível
de movimentos) do passe magnético. É comum classi carmos os passes
conforme o objetivo e os movimentos que o passista produz quando de sua
aplicação, embora os movimentos não sejam obrigatórios. Visando
simpli car ao máximo, restringiremos a duas técnicas, que chamaremos de
“dispersão” e “energização” ou “fortalecimento”. Em geral, todo passe
realizado durante a tarefa é uma seqüência destes, dois: primeiramente o
dispersivo, seguindo- se o energizante. (Veja questões 128 a 136)
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longo do passe, veri car se o paciente tende ou não para o estado
sonambúlico. (Veja questões 134 e 135)
Não. A cota de uidos doada pelo passista não tem relação com a força
muscular que este faz. Muitos passistas consideram incorretamente, pelo
fato de carem com os músculos doloridos após a tarefa, que sua
participação foi mais ampla, assim como outros que, por produzirem suor em
excesso, julgam ter sido e cazes na tarefa. Nenhum dos dois fenômenos
siológicos citados se relaciona com a e cácia do passe. Assim, não se faz
necessária a aplicação de força para se ministrar o passe.
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sugestão mental tanto para o passista, como para o paciente. (Veja questões
128 e 131)
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O QUE FAZER QUANDO…
1. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 120.ed. Rio de Janeiro:FEB,
2003. Cap. XXVII, item 10, p. 373-374.
3. ___. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 42.ed. Rio de Janeiro:FEB, 2003. Cap. XIV, item 18, p. 285-286.
5. ___. p. 295.
8. EQUIPE DO PROJETO MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA. Terapia pelos passes. Salvador ]BA]: Livraria Espírita
Alvorada Editora, 1996. Cap. 7, p. 76.
9. ___. p. 103-104.
12. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Apostila do Curso Estudo e Educação da Mediunidade. 2.ed. Brasília: FEB,
2001. Programa I. Módulo 2, 1.ª parte, roteiro 3, cont. 3, p. 88.
16. FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL. Fluidoterapia. s/ed.s/data. Cap. 3, p.37.
17. FRANCO, Divaldo Pereira e TEIXEIRA, José Raul. Diretrizes de Segurança. Rio de Janeiro: Fráter Livros Espíritas.
Cap. VII, questão 69.
18. GURGEL, Luiz Carlos M. O Passe Espírita. 3.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996. Cap. VII, p. 109.
20. HOUAISS, Antônio. et al. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Objetiva.
2001, p. 2.144 (passe).
21. NOBRE, Marlene R.S. A Obsessão e suas Máscaras: um estudo da obra de André Luiz. São Paulo: Editora
Jornalista Fé, 1997. Cap. 17, p. 142.
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22. PAULA, João Texeira. Dicionário Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo. Volume III. São Paulo:Banco
Cultural Brasileiro Editora, 1970, p. 57.
23. TOLEDO, Wene edo. Passes e Curas espirituais. São Paulo: O Pensamento. Lição oitava, p. 123-124.
24. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1985, questão
98, p.67-68.
26. ___. Os Mensageiros. Pelo Espírito André Luiz. 1.ª ed. Especial. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Cap. 44, p. 271.
27. ___. Os Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luiz. 1.ª ed. Especial. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Cap. 19, p.
350.
28. ___. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 1.ª ed. Especial. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Cap.
17, p. 163.
29. ___. Segue-me. Pelo Espírito Emmanuel. 2. ed. Matão [SP]: Casa Editora O Clarim, p. 99.
30. XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Desobsessão. Pelo Espírito André Luiz. 20. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000. Cap. 52, p.
183-184.
31. ___. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1973. Cap. XXII, p.
160-161.
33. ___. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. 4. ed. Uberaba[MG]: Edição CEC, 1973. Cap. 55,
p.180.
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PROGRAMA DO CURSO
IV – CARGA-HORÁRIA 4 horas
V – COORDENAÇÃO
VII – PROGRAMA
5. Mecanismos do passe
• Atividade em plenária.
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IX – RECURSOS AUDIOVISUAIS
• Projetor de multimídia.
X – AVALIAÇÃO
O estudo será considerado satisfatório se, ao término da reunião, for possível elaborar um roteiro
de orientações sobre a transmissão do passe, tendo como base a análise das di culdades
levantadas e o conteúdo dos textos-referência.
XI – BIBLIOGRAFIA
1.
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. Várias questões. Rio de Janeiro: FEB, 2003.
2. ------. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. Capítulo XXVI. Rio de Janeiro: FEB,
2003.
3. ____. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. Capítulo XIV (Os uidos), itens I e II (Curas) . Rio de Janeiro: FEB,
2003.
4. FEDERAÇÃO ESPIRITA BRASILEIRA – Apostila do Estudo e Educação da Mediunidade – Programa I. Módulo 2,
roteiros 1 a 4. Brasília:FEB, 2001.
5. FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL – Fluidoterapia. CTE-FERGS. S/D.
6.
7. MICHAELUS – Magnetismo Espiritual. Vários capítulos. Rio de Janeiro: FEB, 2003.
8.
9. PROJETO MANOEL P. DE MIRANDA. Terapia pelos passes. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. Vários
capítulos, em especial, os capítulos 5 (Objetivos, mecanismos e resultados) e 8 (Passes em reuniões
mediúnicas).
10.
11.XAVIER, Francisco Cândido. Desobsessão. Pelo Espírito André Luiz. Vários capítulos, em especial o 26 (equipe
mediúnica: passistas), 51 (Radiações) e 52 (Passes). Rio de Janeiro: FEB, 2003.
12.XAVIER, Francisco Cândido. Os Mensageiros. Pelo Espírito André Luiz. Vários capítulos. Rio de Janeiro: FEB,
2003.
13.___. Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luiz. Vários capítulos, em especial o capítulo 19 (Passes). Rio de
Janeiro: FEB, 2003.
14.___. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Vários capítulos, em especial o capítulo 17 (O
serviço de passes). Rio de Janeiro: FEB, 2003.
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15.___. Emmanuel. Pelo Espírito Emmanuel. Capítulos XXII, XXVIII, XXIX E XXX. Rio de Janeiro: FEB, 2000.
16.___. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. A partir da questão 392 (item Preparação). Rio de Janeiro: FEB,
2003.
17.___. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. Capítulos 146 (No Ttrato com o invisível) e 153
(Passes). Rio de Janeiro: FEB, 2002.
18.___. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Capítulo 44 (Curas). Rio de Janeiro: FEB, 2002.
19.___. Segue-me. Pelo Espírito Emmanuel. Item: o passe. Matão[SP]: O Clarim, 1982.
20.___. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. Cap.
55 (O Passe). Uberaba [MG]: CEC, 1982.
21.___. VIEIRA, Waldo.Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. Vários capítulos. Rio de Janeiro: FEB, 2003.
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ANOTAÇÕES
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No Espiritismo, os chakras não são um conceito central como são em algumas tradições espirituais orientais. No
entanto, alguns praticantes do Espiritismo podem estar familiarizados com o termo e sua associação com a energia
espiritual e o equilíbrio interno. Na doutrina espírita, a ênfase está mais na evolução espiritual, na comunicação
com os espíritos e na compreensão dos princípios morais. Embora não seja uma parte formal da doutrina, algumas
pessoas que seguem o Espiritismo podem incorporar práticas de meditação ou técnicas de equilíbrio energético
em suas jornadas espirituais, e isso pode incluir uma compreensão dos chakras como centros de energia.
No entanto, é importante notar que o Espiritismo, em sua forma organizada, tende a focar mais na moralidade,
caridade, estudo dos ensinamentos de Allan Kardec e na aplicação dos princípios de amor e fraternidade do que
em práticas especí cas relacionadas aos chakras ou outras tradições espirituais.
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