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F.

A Origem, Autoridade e Suficiên-


cia das Escrituras

Para Pensar:
“Visto que a igreja é o reino de Cristo, e
que Cristo não reina senão por Sua
Palavra, ainda vamos continuar duvidan-
do de que são mentirosas as palavras
daqueles que imaginam o reino de Cristo
sem o Seu cetro, quer dizer, sem a Sua
santa Palavra?” (João Calvino). 1
Introdução: A Perfeita Vontade de Deus

7 A lei do SENHOR é perfeita e restaura


a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e
dá sabedoria aos símplices.
8 Os preceitos do SENHOR são retos e

alegram o coração; o mandamento do


SENHOR é puro e ilumina os olhos.
9 O temor do SENHOR é límpido e

permanece para sempre; os juízos do


SENHOR são verdadeiros e todos
igualmente, justos. 2
10 São mais desejáveis do que ouro, mais
do que muito ouro depurado; e são mais
doces do que o mel e o destilar dos favos
(Sl 19. 7-10).
• A Lei do Senhor reflete a natureza do
Senhor que se manifesta na Criação com
ordem e beleza.
• Por isso, após descrever a sinfonia da
Criação, o salmista afirma que “a lei do
Senhor é perfeita (~ymiT)' (tamiym)....” (Sl
19.7).
3
•A Lei do Senhor é completa; abarca todas
as nossas necessidades físicas e
espirituais.
•Ela tem princípios que sendo seguidos,
instruem, previnem e corrigem os nossos
caminhos.
•No caminho de Deus não há ambigui-
dades:
“O caminho de Deus é perfeito (~ymiT)'
(tamiym); a palavra do SENHOR é
provada; ele é escudo para todos os que
nele se refugiam” (Sl 18.30). 4
•O insensato alimenta em seu coração a
afirmação de que não há Deus, o salmista
deseja profundamente algo oposto:
“Seja o meu coração (ble)(leb) irrepre-
ensível (~ymiT') (tamiym) nos teus decretos,
para que eu não seja envergonhado” (Sl
119.80).
•Quando assimilamos de coração a Pala-
vra de Deus e a adotamos com integri-
dade, independentemente das consequên-
cias e dos juízos dos outros, não teremos
do que nos envergonhar. 5
•Não há vergonha em seguir a Deus ainda
que os padrões adotados pela maioria
apontem nesta direção.
•Poderão, sem dúvida, nos envergonhar,
contudo, nunca nos sentiremos enver-
gonhados.

6
•Na integridade da Palavra não há con-
tradição, antes, temos o absoluto de Deus
para todos os desafios próprios de nossa
existência.
•Por isso, quem segue a Palavra de Deus
é bem-aventurado:
“Bem-aventurado o homem que não anda
(%l;h') (halak) no conselho dos ímpios, não
se detém no caminho dos pecadores, nem
se assenta na roda dos escarnecedores”
(Sl 1.1).
7
•“Bem-aventurados os irrepreensíveis
(~ymiT)' (tamiym) no seu caminho, que
andam (%l;h') (halak) na lei do SENHOR
2Bem-aventurados os que guardam as

suas prescrições e o buscam (vrd)


(darash) de todo o coração (ble)(leb); 3 não
praticam iniquidade e andam (%l;h') (halak)
nos seus caminhos” (Sl 119.1-3).
•“....Bem-aventurado aquele que teme ao
SENHOR e anda (%l;h') (halak) nos seus
caminhos!” (Sl 128.1).
8
•A vontade de Deus é idêntica a Ele
mesmo, sendo eticamente perfeita e
completa:
“Portanto, sede vós perfeitos (te/leioj
leioj) co-
mo perfeito (te/leioj
leioj) é o vosso Pai celes-
te” (Mt 5.48).
• “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo
e o será para sempre” (Hb 13.8).
• “Toda boa dádiva e todo dom perfeito
(te/leioj
leioj) são lá do alto, descendo do Pai
das luzes, em quem não pode existir varia-
ção ou sombra de mudança” (Tg 1.17). 9
• A perfeição não comporta ganho ou
perda de qualidade.
• Deus é eternamente perfeito. Assim
também é a Sua vontade.
•Não há um centímetro sequer de toda a
Criação que não seja abrangido pela
totalidade da Sua vontade.
•Por isso é que as Escrituras declaram
que a “lei do Senhor é perfeita” (Sl 19.7).

10
• “Mas aquele que considera, atentamente,
na lei perfeita (te/leioj
leioj), lei da liberdade, e
nela persevera, não sendo ouvinte negli-
gente, mas operoso praticante, esse será
bem-aventurado no que realizar” (Tg 1.25).

11
•Esta compreensão só é possível por
intermédio da Palavra.
•Nela temos os Seus ensinamentos e
promessas que, de fato, podem iluminar
os nossos olhos:
“Porque o mandamento é lâmpada, e a
instrução, luz (rAa) ('ôr)....” (Pv 6.23).
•Esta é a experiência do salmista:
•“Os preceitos do SENHOR são retos e
alegram o coração; o mandamento do
SENHOR é puro e ilumina (rAa) ('ôr) os
olhos” (Sl 19.8). 12
•“Lâmpada para os meus pés é a tua
palavra e, luz (rAa) ('ôr) para os meus
caminhos” (Sl 119.105).
•A Palavra de Deus nos dá discernimento
com clareza:
“A revelação das tuas palavras esclarece
(rAa) ('ôr) e dá entendimento (!yBi) (bîyn)
aos simples (ytiP.) (pethiy) (= ingênuo, tolo,
mente aberta)” (Sl 119.130).

13
•Deus concede este entendimento aos
símplices, referindo-se às pessoas
ingênuas que por não terem desenvolvido
uma mente discernidora, é aberta a
qualquer conceito, não percebendo as
armadilhas e contradições do seu
inconsistente mosaico de pensamento.

14
•“Um individuo simples é como uma porta
aberta – ele não tem discernimento sobre
o que pode sair ou entrar. Tudo entra
porque ele é ignorante, inexperiente, ingê-
nuo e não sabe discernir as coisas. Pode
ser até que tenha orgulho de ter uma
‘mente aberta’, apesar de ser verdadeira-
mente um tolo” (John MacArthur).

15
• O escritor da Epístola aos Hebreus
declara que “....A Palavra de Deus é viva
e eficaz” (Hb 4.12).
• A Palavra de Deus é uma verdade viva,
que tem a mesma vivacidade de quando
foi revelada por Deus aos seus servos,
que a registraram inspirados pelo Espírito
Santo.

16
•Ela continua com a mesma eficácia para
os questionamentos existenciais do
homem moderno.
•A perda resultante do abandono da
Palavra...

17
A) A Autoridade das Escrituras
Inspiração e Inerrância Bíblica são
verdades fundamentais da fé cristã, das
quais depende toda a nossa formu-
lação teológica.
•Estamos convencidos de que um dos
problemas fundamentais entre os cristãos
do século XXI, está na aceitação teórica
(confessional) e prática (vivencial) da
Bíblia como Palavra autoritativa, inerrante
e infalível de Deus.
18
•Uma visão relapsa deste ponto determina
o fracasso teológico e espiritual da Igreja.

19
• Entendo ainda, que qualquer diálogo
teológico produtivo deve começar tendo a
inerrância bíblica como um pressuposto
essencial.
•Fora disso, sinceramente, não creio que
possa haver um colóquio satisfatório,
edificante e esclarecedor; comecemos
pois, pela Inspiração e Inerrância das
Escrituras, entendendo que a Inerrância e
a Infalibilidade da Bíblia são decorrentes
da sua Inspiração.
20
B) A Origem Divina e Humana das
Escrituras
A Bíblia não é um livro qualquer; a
sua origem está em Deus que falou por
intermédio de homens que Ele mesmo
separou para registrar a Sua Palavra.
• Sabemos que a questão do caráter
humano das Escrituras não é algo
acidental ou periférico.

21
• Aqui, sabemos, não há lugar para
nenhum docetismo: Os autores secun-
dários tiveram um papel ativo e passivo.
• No entanto, devemos também acentuar,
e este é o nosso ponto neste texto, que o
Espírito chamou Seus servos, revelou-Se
a Si mesmo e a Sua mensagem, dirigiu,
inspirou e preservou os registros feitos
por esses homens.

22
• Esta compreensão que nos advém da
própria Escritura caracteriza distintamente
o Cristianismo:
Os profetas não falaram aleatoriamente o
que pensavam; antes, “testificaram a
verdade de que era a boca do Senhor que
falava através deles” (Calvino).

23
C) A “insuficiência” das Escritu-
ras?
Durante toda a história a Palavra
de Deus foi alvo dos mais diversos
ataques: entre eles, o mais comum é a
suposição de sua falibilidade.

24
• No entanto, um ataque mais sutil que
também permeou boa parte da história
da Igreja é a concepção, ainda que
muitas vezes velada, de que as
Escrituras não são suficientes para nos
dirigir e orientar.
•Melanchthon (1497-1560), Lutero (1483-
1546) e os profetas de Zwickau em 1520.

25
•Nós somos herdeiros dos princípios
bíblicos da Reforma; para nós, como para
os Reformadores, a Palavra de Deus é a
fonte autoritativa de Deus para o nosso
pensar, crer, sentir e agir: A Palavra de
Deus é-nos suficiente.

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D) Tradição & Escritura?!

A) Novo Eixo Hermenêutico

Para Pensar:
“A Reforma Protestante foi em sua raiz
um evento do domínio da hermenêutica”
(Edward A. Dowey Jr.).
“A Reforma Protestante foi, em muitos
sentidos, um movimento hermenêutico”
(Augustus N. Lopes).
27
• “A Reforma do século XVI foi baseada na
autoridade da Bíblia e (...) colocou o
mundo em chamas” (J. G. Machen).
• Na Reforma deu-se uma mudança de
quadro de referência. O “eixo hermenêu-
tico” desloca-se da tradição da igreja para
a compreensão pessoal da Palavra.
• Há aqui uma mudança de critério de
verdade que determina toda a diferença.

28
• No entanto, conforme acentua Popkin,
Lutero inicialmente confrontou a igreja
dentro da perspectiva da própria tradição
da igreja, somente mais tarde é que ele
“deu um passo crítico que foi negar a
regra de fé da Igreja, apresentando um
critério de conhecimento religioso
totalmente diferente. Foi neste período
que ele deixou de ser apenas mais um
reformador atacando os abusos e a
corrupção de uma burocracia decadente,
para tornar-se o líder de uma revolta
intelectual que viria a abalar os próprios
fundamentos da civilização ocidental”. 29
B) “Sola Scriptura” X Tradição?
O Sola Scriptura foi considerado
pelos reformadores como o princípio
formal que dá substância a tudo o mais.
• Portanto, tradição nunca foi rejeitada
pelo simples fato de ser tradição.
•Na própria Escritura encontramos ênfase
e crítica à tradição [para/dosij] (2Ts
2.15).
• A questão básica é:
• A que tradição estamos nos referindo?
30
• A autoridade dos Credos (Apostólico,
Nicéia, Calcedônia) era indiscutivelmente
considerada pelos reformadores – tendo
inclusive Lutero [O Catecismo Maior
(1529) e O Catecismo Menor (1529)] e
Calvino [Catecismo de Genebra (1536/37
e 1541/2) e Confissão Gaulesa (1559)]
elaborado Catecismos para a Igreja –;
contudo, somente as Escrituras são
incondicionalmente autoritativas.

31
• Os dizeres da Confissão Gaulesa
(Capítulo 5) resumem bem o espírito que
orientou a aceitação dos Credos pelos
Reformadores:

32
•“Concluímos que nem a antiguidade, nem
os costumes, nem a maioria, nem
sabedoria humana, nem julgamentos, nem
prisões, nem as leis, nem decretos, nem
os concílios, nem visões, nem milagres
podem se opor a esta santa Escritura,
mas ao contrário, todas as coisas devem
ser examinadas, regulamentadas e
reformadas por ela. Neste espírito, nós
reconhecemos os três símbolos, a saber:
O Credo dos Apóstolos, de Nicéia, e de
Atanásio, porque eles estão de acordo
com a Palavra de Deus” (Destaques
meus). 33
5) Uma Compreensão Reformada das
Escrituras
Para podermos usufruir desta
grandiosa bem-aventurança de ler a
Palavra com real proveito (Ap 1.3),
precisamos compreender a mensagem de
Deus, qual o seu objetivo em cada parte
da Escritura e em toda a Escritura.
•Mais do que um exercício acadêmico,
necessitamos da iluminação do Espírito
Santo.
34
• Aqui, vamos nos valer de alguns
princípios interpretativos que certamente
nos serão úteis nesta tarefa de entender a
mensagem bíblica.
• Só teremos de fato a mensagem bíblica
se entendermos fundamentalmente o que
Deus disse em Sua Palavra.

35
•A Confissão de Westminster (1647) – que
juntamente com os Catecismos Maior e
Breve, normalmente constituem os
Símbolos de Fé das Igrejas Presbiterianas
–, segundo nos parece, tem como
pressuposto fundamental:
a) Que as Escrituras são inspiradas
por Deus (CW., I.2,8) – Ele é o seu Autor
(CW., I.4);
b) Tendo Deus as concedido “para
serem a regra de fé e de prática” (CW., I.1-
2); portanto,
36
c) Ela é "indispensável" para a vida
cristã (CW., I.1), devendo ser lida e
estudada “no temor de Deus” (CW., I.8).
• Por isso, a Igreja deve promover a sua
tradução para todos os idiomas, a fim de
que o homem possa, pela Palavra,
conhecer a Deus, adorando-O de forma
aceitável, bem como usufruir das
bênçãos espirituais decorrentes da
compreensão das Escrituras (CW., I.8).
37
A. Autoridade Interna
“A autoridade da Escritura
Sagrada, razão pela qual deve ser crida e
obedecida, não depende do testemunho
de qualquer homem ou igreja, mas
depende somente de Deus (a mesma
verdade) que é o seu Autor; tem, portanto,
de ser recebida, porque é a palavra de
Deus” (CW. I.4).

38
B. Autoridade Hermenêutica
A Bíblia apresenta a melhor inter-
pretação a respeito dos seus ensina-
mentos!
“A regra infalível de interpretação da
Escritura é a mesma Escritura; portanto,
quando houver questão sobre o ver-
dadeiro e pleno sentido de qualquer texto
da Escritura (sentido que não é múltiplo,
mas único), esse texto pode ser estudado
e compreendido por outros textos que
falem mais claramente” (CW., I.9). 39
C. Autoridade Norteadora
“Sob o nome de Escritura Sagrada,
ou Palavra de Deus escrita, incluem-se
agora todos os livros do Velho e do Novo
Testamentos, todos dados por inspiração
de Deus para serem a regra de fé e de
prática....” (CW., I.2).

40
D. Autoridade para nos Conduzir a
Deus
“Ainda que a luz da natureza e as
obras da criação e da providência mani-
festam de tal modo a bondade, a sabedo-
ria e o poder de Deus, que os homens
ficam inescusáveis, todavia não são
suficientes para dar aquele conhecimento
de Deus e de sua vontade, necessário à
salvação; por isso foi o Senhor servido,
em diversos tempos e diferentes modos,
revelar-se e declarar à sua Igreja aquela
sua vontade (...) foi igualmente servido
fazê-la escrever toda" (CW., I.1). 41
•“A própria luz da natureza no homem, e
as obras de Deus, claramente testificam
que existe um Deus; porém, só a sua
Palavra e o seu Espírito o revelam de um
modo suficiente e eficaz, aos homens,
para a sua salvação” (Catecismo Maior,
Pergunta 2).

42
E. Autoridade para Julgar a Nossa
Teologia
“O Velho Testamento em Hebrai-co
(...) e o Novo Testamento em Grego (...)
sendo inspirados imediatamente por Deus,
e pelo seu singular cuidado e providência
conservados puros em todos os séculos,
são, por isso, autênticos, e assim em
todas as controvérsias religio-sas a Igreja
deve apelar para eles como para um
supremo tribunal....” (CW., I.8).
43
•“....O Juiz Supremo, em cuja sentença
nos devemos firmar, não pode ser outro
senão o Espírito Santo falando na Escri-
tura” (CW., I.10).

44
F. Autoridade Completa:
“Todo o conselho de Deus con-
cernente a todas as coisas necessárias
para a glória dele e para a salvação, fé e
vida do homem, ou é expressamente
declarado na Escritura ou pode ser lógica
e claramente deduzido dela” (CW., I.6).

45
•A Escritura é a revelação completa de
Deus; tudo o que Deus quer que
saibamos a respeito da nossa salvação
está registrado de forma explícita (CW.
1.7).
•As demais verdades reveladas, “que
precisam ser obedecidas, cridas e
observadas para a salvação” podem ser
compreendidas por meio de uma interpre-
tação lógica, amparada no conjunto dos
ensinamentos bíblicos (CW., I.6).
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G. Autoridade Final
“.... À Escritura nada se acrescen-
tará em tempo algum, nem por novas
revelações do Espírito, nem por tradições
dos homens....” (CW., I.6).
• À Bíblia, não se fará nenhum acréscimo,
correção ou eliminação (Dt 4.2;12.32; Mt
5.18; Ap 22.18,19).

47
•Ela é a palavra final de Deus, no que se
refere à Sua vontade para nós: A
Revelação é completa – atingindo tudo o
que Deus deseja –, e final: permanece
para sempre.
• Daqui concluímos que o nosso sistema
doutrinário deve permanecer sempre
aberto a uma volta, a um reestudo das
Escrituras.

48
•O nosso sistema doutrinário, por melhor
que seja não pode ser mais rico do que a
Palavra de Deus, como bem observou
Berkouwer (1903-1996):
“Porventura a Escritura não é mais rica do
que qualquer pronunciamento eclesi-
ástico, por mais excelente e atento ao
Verbo divino que este possa ser?”.
•Por isso, o critério último de análise, será
sempre “O Espírito Santo falando na
Escritura” (CW. 1.10). [...]
49
G. A Igreja sob as Escrituras

Calvino sempre manifestou um alto


apreço pelas Escrituras; elas são:
•“A Palavra pura de Deus”,
•“Sagrada Palavra de Deus”,
•“Santa Palavra”,
•“Palavra da verdade”,
•“Palavra de Vida”,
•Infalível,

50
•Que tem “segura credibilidade”: é íntegra.
•Por isso ela é a “Norma da fé”, “Infalível
norma de Sua sacra vontade”.
•Esta Palavra, portanto, antecede à Igreja:
não é a Igreja que autentica a Palavra por
sua interpretação, como a igreja romana
sustentou em diversas ocasiões.
•É a Bíblia que se autentica a si mesma
como Palavra autoritativa de Deus e, é Ele
mesmo Quem nos ilumina para que
possamos interpretá-la corretamente (Sl
119.18). 51
•“A carne não é capaz de tão alta sabe-
doria como é compreender a Deus e o
que a Deus pertence, sem ser iluminada
pelo Espírito Santo” (João Calvino).
•Por isso, o Espírito não pode ser separa-
do da Palavra.
• Somente pela operação divina podere-
mos reconhecer a Sua origem divina bem
como compreendê-La salvadoramente.

52
•Na Confissão Gaulesa (1559), no Capítu-
lo IV lemos:
“Nós sabemos que esses livros [das
Escrituras] são canônicos, e a regra
segura de nossa fé (Sl 19.9; 12.6), não
tanto pelo comum acordo e consentimento
da Igreja quanto pelo testemunho e
persuasão interior do Espírito Santo”.

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