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Textos do

Programa
HELPS-PB

Histórias para escolares


HELPS-PB: Programa de
fluência de leitura para
escolares

Histórias para uso com o


programa de fluência de
leitura HELPS-PB

John C. Begeny
Simone Aparecida Capellini
Maíra Anelli Martins
Histórias para Uso com o
Programa de Fluência de Leitura HELPS-PB
___________________________________

John C. Begeny, Ph.D.,


Simone Aparecida Capellini, Ph.D. &
Maíra Anelli Martins, Ph.D.
Copyright 2018 by John C. Begeny
Publicado, impresso e distribuído com assistência financeira do autor
e do Helps Education Fund (www.helpseducationfund.org)

Todos os direitos reservados


Originalmente impresso nos Estados Unidos da América

ISBN 978-1-61623-740-0

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Citação recomendada para o Manual do Instrutor:


Begeny, J. C., Capellini, S. A., & Martins, M. A (2018). Histórias para uso com o programa de
fluência de leitura HELPS-PB. (English translation: Reading curriculum for the HELPS reading
fluency program in Brazilian Portuguese). Durham, NC: Helps Education Fund.

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English Translation

Copyright 2018 by John C. Begeny


Published, printed, and distributed with financial assistance from the author
and from Helps Education Fund (www.helpseducationfund.org)

All rights reserved


Originally printed in the United States of America

ISBN 978-1-61623-740-0

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Begeny, J. C., Capellini, S. A., & Martins, M. A. (2018). Histórias para uso com o programa de
fluência de leitura HELPS-PB. (English translation: Reading curriculum for the HELPS reading
fluency program in Brazilian Portuguese). Durham, NC: Helps Education Fund.

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Lista de histórias

1- Ser formiga 45- Boneco de neve


2- Minha irmã mais velha 46- A escola
3- Três tipos de chocolate 47- A partida de futebol
4- As irmãs 48- O parque aquático
5- A confeitaria 49- Os vagalumes
6- Os eclipses 50- Jogo de Beisebol
7- Mais flores para o jardim 51- O passarinho recém-nascido
8- Cozinhando com mamãe 52- Nosso primeiro carro
9- O abrigo dos animais 53- O zoológico
10- O Ano Novo chinês 54- Um pinguim doméstico
11- Cuidar das plantas 55- Minha professora favorita
12- Primeira viagem de avião 56- Histórias para dormir
13- Morrendo de medo 57- Como fazer bolachas
14- Plantando flores 58- Salvar o planeta Terra
15- Estudante e professor 59- A borboleta
16- Os Karts 60- Aula de bateria
17- Meu aniversário 61- Alberto (parte 1): As mudanças
18- Pescaria 62- Alberto (parte 2): O talento de
19- Compartilhar Alberto
20- O mágico 63- Alberto (parte 3): O concurso de
21- Acampar redação
22- Ida ao mercado 64- Alberto (parte 4) Talento
23- Perseguida por um cachorro reconhecido
24- Minha nova gatinha 65- Alberto (parte 5): Preparando a
25- O barco redação
26- O grande homem 66- O abacate
27- Ajudar a mamãe 67- Piquenique no parque
28- A livraria 68- Chocolate quente
29- Biscoitos de Natal 69- Um passeio pela tarde
30- Mamãe está doente 70- A tempestade
31- Sorvete caseiro 71- O dia de recreação
32- Em cima e embaixo 72- Minha nova família
33- Coleção de insetos 73- Trabalho voluntário
34- Lâmpada de insetos 74- O arco-íris
35- Os exploradores 75- O coral
36- Na casa do meu primo 76- Vôlei
37- Sistema Solar 77- Os tubarões
38- Folhas no quintal 78- O concurso de construção
39- Medo de falar em público 79- A importância do exercício
40- Na praia 80- Os espartanos
41- A casa da minha avó 81- Os elefantes
42- Limpando o quarto 82- Festas Juninas
43- O parque de diversões 83- Salvem as abelhas
44- Plátano ou banana 84- Helen Keller
85- Os dinossauros
86- J.K. Rowling
87- Peru
88- Acordar em um lugar distante
89- O libertador
90- A história da eletricidade
91- A primeira guerra do ópio
92- Tiradentes
93- Marrocos
94- Rubén Darío
95- Olga Benário
Ser formiga
Pedro estava triste. Seu professor lhe deu muita lição de
casa. À noite, enquanto Pedro fazia sua lição, viu uma formiga
em sua mesa.
“Queria ser formiga”, pensou. Assim não teria que fazer
lição de casa nem ir à escola.
De repente, Pedro se viu em um campo com muitas
formigas. Ele era formiga também. Na frente dele havia uma
pequena migalha de bolo. Mas para Pedro parecia um bolo
inteiro, muito grande. Pedro sabia que tinha que levar o bolo
para casa. Mas como? Era uma sobremesa tão grande que
podia esmagá-lo!
Ele carregou, porém, a migalha e seguiu o caminho das
formigas até a casa. A caminhada foi muito longa e o bolo em
suas costas pesava muito. Quando Pedro chegou à casa com
as outras formigas, mandaram-no para fora para continuar
trabalhando.
— Quero ser humano! — gritou Pedro. Tudo bem que
tenho que ir à escola e tenho que fazer as lições de casa, mas
também posso jogar videogame. As formigas nunca se
divertem.
Em seguida, Pedro acordou. Olhou fixamente para a
migalha de bolo em cima de sua mesa. Ele não era formiga.
Tudo não passava de um sonho.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 1
Minha irmã mais velha
Quando crescer, quero ser igual à minha irmã mais
velha. Ela tem nove anos a mais que eu e acaba de se
mudar para estudar na universidade. A maioria dos meus
amigos não gosta de seus irmãos, mas acho que é porque
eles não têm uma irmã como a minha.
Minha irmã sempre me faz rir. Toda vez que tenho um
dia ruim, ela faz caras engraçadas e brincadeiras para me
animar. E mesmo que tenhamos dias ruins, minha irmã
age como se nada tivesse acontecido. Sempre está
sorrindo e rindo, mesmo quando está ocupada ou quando
está estressada.
O que eu mais gosto na minha irmã é que ela nunca
briga comigo. Sei que alguns irmãos e irmãs não se dão
bem. Minha irmã nunca me insulta, nunca me cansa, nem
me causa problemas com a mamãe e com o papai. O mais
importante é que nunca discutimos. Mesmo que minha
irmã tenha se mudado para a universidade, todos os dias
ela me liga e sempre me faz rir.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 2
Três tipos de chocolate
Existem três tipos de chocolate: chocolate amargo,
chocolate ao leite e chocolate branco. O chocolate amargo é
menos doce do que os outros tipos. Mas o chocolate amargo
é o que tem mais cacau. Alguns cientistas dizem que o cacau
é bom para o coração.
O chocolate ao leite é o chocolate amargo, mesclado
com leite. Para as crianças, o leite ajuda os ossos a
crescerem grandes e fortes.
O chocolate branco não é um chocolate verdadeiro. Tem
creme de cacau, mas não tem cacau. Existem duas classes
de chocolate branco. Um tipo é feito com açúcar, leite e
gordura vegetal. O outro tipo é cor de creme. É feito de
açúcar, leite e creme de cacau. Muitos dizem que esse tipo
de chocolate branco tem um sabor melhor que o chocolate
feito de gordura vegetal.
As pessoas de todas as partes do mundo adoram o
sabor do chocolate. Alguns cientistas dizem que o chocolate
amargo é saudável. Mas comer grande quantidade de
chocolate ao leite e chocolate branco pode ser ruim para o
corpo. Esses chocolates contêm muito açúcar. Grande
quantidade de açúcar prejudica os dentes. Também engorda
e provoca estresse ao coração.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 3
As irmãs
As irmãs estão brigando outra vez.
— Você precisa me escutar — gritou Olívia — Eu sou a mais
velha!
— Você é apenas dois anos mais velha do que eu — gritou
zangada Camila — Você não pode me dizer o que fazer!
— Está bem, então não vou brincar com você — disse Olívia,
indo para seu quarto.
— Bom — disse Camila — brincarei com meus amigos lá
fora.
Mais tarde naquele dia, ao correr com seus amigos, Camila
caiu na calçada. Ela machucou o joelho. Estava sangrando.
Camila chorou:
— “Buáá Buáá”! Está doendo!
Enquanto Camila estava chorando, seus amigos não sabiam
o que fazer. Logo foram embora. Saíram sem ajudá-la.
Da janela, Olívia viu que sua irmã chorava. Olívia correu para
ajudar Camila e a levou para dentro de casa. Depois Olívia limpou
e enfaixou o joelho de Camila.
— Irmãzinha — disse Camila a Olívia — Você era minha
melhor amiga. Desculpa por gritar.
— Eu também peço desculpas! — disse Olívia com um
sorriso. Vamos voltar a brincar?!
Então as irmãs começaram a rir e começaram a brincar
juntas outra vez.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 4
A confeitaria
Meu papai disse que, como eu fiz um bom trabalho na
escola, eu podia ir à loja onde vendiam balas. No dia
seguinte, fomos à confeitaria. Muitos meninos estavam lá
com seus pais. Nunca tinha visto tantos doces em um só
lugar!
Primeiro meus pais e eu caminhamos pela loja,
olhando os chocolates. Papai disse que os chocolates
eram os seus favoritos, mas mamãe disse que ele não
devia comer. Eu escolhi três tipos diferentes de chocolates
e os coloquei dentro da cesta. Havia chocolates de coco,
chocolates amargos e chocolates com granulados
decorativos. Queria comer imediatamente, mas papai
disse para esperar até depois do jantar.
Depois, fomos caminhando pela loja até chegar ao
corredor de balas. Escolhi alguns chicletes e algumas
balas com sabor de melancia. Coloquei tudo dentro da
cesta com os chocolates. Já era a hora de ir. Papai disse
que, se eu continuar tirando boas notas na escola, poderei
voltar à confeitaria.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 5
Os eclipses
Os eclipses ocorrem várias vezes ao ano. Existem
dois tipos de eclipses: o eclipse lunar e o eclipse solar. O
eclipse solar pode ser visto de duas a cinco vezes por ano,
e o eclipse lunar pode ser visto pelo menos duas vezes por
ano.
O eclipse solar ocorre quando a lua passa entre a
terra e o sol. Durante um eclipse solar total, a lua bloqueia
a vista do sol, deixando impossível ver o astro. O céu fica
escuro quase como se fosse noite, o ar fica frio e, às
vezes, levanta-se uma pequena brisa. Mas a maioria dos
eclipses solares são eclipses parciais e apenas uma parte
fica bloqueada.
O outro tipo de eclipse é o eclipse lunar. Um eclipse
lunar ocorre quando a terra passa entre o sol e a lua. A luz
do sol não alcança a lua, quando ela está no meio da
sombra da terra. Por isso, durante o eclipse lunar, a lua
não é vista no céu. Mas quando a lua está alinhada na
sombra da terra, um pouco da luz alcança a lua e tem
aparência de cor amarela.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 6
Mais flores para o jardim
Mamãe olhou seu jardim. Ela disse que deveríamos ir
comprar mais flores. Disse que eu podia ajudar a plantá-
las.
Então, fomos à loja para comprar flores. Minha mãe
disse que eu podia escolher as flores para o jardim. Vi
muitas flores bonitas e de diferentes cores. Foi difícil
escolher.
Eu gostei das amarelas grandes, mas mamãe disse
que deveríamos escolher flores menores. Ela gostou das
cor de rosa, mas eu não gosto dessa cor. Depois vimos
flores roxas menores. Nós duas gostamos muito das flores
roxas. Mamãe pediu ao vendedor que pegasse as flores
para podermos levar para casa.
Durante todos os dias do mês seguinte, ajudei a
mamãe a regar as flores. Algumas cresceram muito rápido.
Eu adoro trabalhar com a minha mãe no jardim. Papai
disse que eu havia feito um bom trabalho com a mamãe no
jardim e, quem sabe, talvez também ele pudesse ajudar a
cortar a grama.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 7
Cozinhando com mamãe
Depois que voltamos do restaurante, disse à mamãe
que queria aprender a cozinhar. No dia seguinte, me
deixou preparar o jantar com ela. Ela picou todos os
vegetais e me deixou mexer a sopa em uma panela
grande. Disse que mexer os vegetais era um trabalho
muito importante.
Quando terminou de preparar o frango, mamãe me
deixou colocar no forno. Usei luvas térmicas para não
queimar minhas mãos. Depois de um tempo, disse que já
era hora de tirar o frango do forno. Muito cuidadosamente
ajudei com isso também.
Quando papai chegou do trabalho, todos nós
sentamos à mesa para jantar. Mamãe disse que eu tinha
ajudado a cozinhar. Quando papai provou seu primeiro
pedaço de frango, disse que estava delicioso. Ele disse
que eu deveria continuar aprendendo a cozinhar e
praticando com mamãe. Disse que, se eu continuar
aprendendo e praticando, algum dia eu poderei ser chefe
em um grande restaurante chique.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 8
O abrigo dos animais
José vai adotar um gato hoje. A tia Carolina vai levá-lo
ao abrigo de animais para buscar um gato.
— O abrigo de animais é onde podemos conseguir
animais de graça? José perguntou a sua tia.
— Sim — disse a tia Carolina. Você sabe mais sobre
animais de abrigo?
— Eu sei sim! disse José, com um sorriso largo em seu
rosto. Sei que esses animais precisam de muito amor e
atenção, igual aos animais que vivem na casa de uma
pessoa.
— Como é isso? perguntou a tia Carolina.
— É porque a maioria dos animais de abrigo não recebe
muita atenção. Não tem uma pessoa para fazer carinho e
brincar com eles todos os dias — disse José. Geralmente, um
animal que vive em uma casa com alguém fica feliz porque
lhe dão muita atenção.
José completou:
— Vou dar ao meu novo gato muita atenção. Vou brincar
com ele, fazer carinho, alimentá-lo e dormir ao lado dele.
— Ah! exclamou a tia, sorrindo. Você está pronto para
ter um mascote. Vamos ao abrigo!

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 9
O Ano Novo chinês
Hoje começa o Ano Novo chinês. Meus pais vão me
dar um envelope vermelho. Dentro desse envelope
vermelho haverá dinheiro. Minha irmã vai ganhar um
também. No Ano Novo chinês o costume é que os adultos
deem dinheiro para as crianças da família.
Minha irmã e eu vamos ajudar a mamãe a cozinhar.
Gostamos de fazer bolo de Ano Novo. Mamãe vai colocar
farinha e açúcar em uma bacia grande. Eu vou misturar com
água e com outros ingredientes. E, ao final, minha irmã vai
colocar o bolo no forno.
Eu também gosto de ajudar o papai. Ele traz papéis
vermelhos escritos com letras chinesas douradas. Eu o
ajudo a colar os papéis vermelhos nas portas e nas
paredes. Na China, o vermelho simboliza boa sorte. Até as
balas no Ano Novo são embaladas com papel vermelho e
dourado. Vou colocar as balas em uma bandeja. Na bandeja
haverá, além das balas, sementes de melancia, nozes,
frutas secas, frutas cristalizadas e vários outros doces.
Também gosto do Ano Novo porque vou poder ver
meus primos, meus tios e minhas tias. Todos virão para
jantar e vamos todos comemorar juntos.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 10
Cuidar das plantas
Para cuidar das plantas, muitas coisas são
necessárias. Uma coisa de que as plantas precisam para
crescer bem é a água. Mas muita ou pouca água pode
matar as plantas. As plantas também precisam de sol ou
de uma luz brilhante. Quando estão no escuro por muito
tempo, as plantas podem morrer. Assim, as plantas
precisam da quantidade correta de água e de luz para
viver.
Algumas plantas apenas têm folhas, enquanto outras
têm folhas e flores. Se a planta está doente, suas folhas
mudam de cores. As folhas podem mudar de verdes para
amarelas e, depois, caem da planta. Se a planta está
muito doente, pode ficar marrom ou preta e depois pode
morrer.
Se a planta está verde e tem muitos furos em suas
folhas, então pode haver lagartas perto da planta. Uma
lagarta é como uma pequena larva verde. A lagarta come
muito e depois se transforma em uma borboleta. A lagarta
não ataca as pessoas, mas deve ser tirada da planta antes
que coma todas as folhas.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 11
Primeira viagem de avião
Ana se mudava para outro país muito longe. Ela e seus
pais teriam que viajar de avião para chegar lá. Ana nunca
havia viajado de avião. Estava emocionada! Disse à sua mãe:
— Quando eu estiver no avião, vou voar no céu como
um pássaro!
Os pais de Ana arrumaram suas coisas. Não podiam
levar todos os seus pertences no avião, por isso deixaram
alguns objetos com seus amigos e familiares. Ana levaria
apenas o brinquedo de que mais gostava. A mãe de Ana, as
fotografias da família.
Quando Ana embarcou no avião, sentiu medo e
começou a chorar baixinho:
— Eu não quero cair do avião — disse ao seu pai.
Mamãe disse que, se as janelas se abrirem, nós cairemos.
O pai de Ana sorriu e disse:
— Sua mãe só estava brincando! Nós não vamos cair!
Então ele empurrou a janela e disse:
— Não se moveu, viu? Nós não vamos cair!
Ana empurrou a janela também. Seu pai tinha razão.
Não havia perigo de cair. O avião estava a ponto de voar
entre as nuvens. Ana, então, sentiu-se aliviada e feliz!

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 12
Morrendo de medo
Eu brincava lá fora com a minha amiga Rosa quando, de
repente, ouvimos um barulho alto. Gritei porque tenho medo de
tempestades. Imediatamente, Rosa e eu corremos e entramos
na minha casa para não nos molharmos com a chuva.
— Por que você gritou?- perguntou Rosa quando
chegamos ao meu quarto.
— Porque eu acho que os trovões e os relâmpagos são
assustadores. Os trovões são muito altos e os raios me dão
medo porque uma vez vi um rachar uma árvore pela metade.
— Não tem nada de mau estar assustada — disse Rosa;
eu tenho medo de aranhas.
— De verdade? eu perguntei.
— Sim — ela riu, nervosa. Sempre grito quando vejo uma
aranha.
Nesse exato momento, meu pai entrou no quarto. Tinha
nos escutado falar. E perguntou:
— Meninas, está tudo bem?
— Sim — dissemos Rosa e eu ao mesmo tempo.
Estávamos falando de coisas que nos assustam.
— Eu as escutei — disse meu pai, dando risada. Quase
todo mundo tem medos. Isso é muito normal. Mas em muitos
casos, as coisas que dão medo, na realidade, não nos
machucam.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 13
Plantando flores
Ontem estava no jardim com a minha mãe. Plantamos
flores azuis, rosa e roxas. Eram muito bonitas. Tínhamos
comprado as plantas de uma velhinha do mercado.
Mamãe me disse para escolher os lugares no jardim
onde deveríamos plantar as flores. Depois me ajudou a
cavar os buracos no chão. Disse que os buracos tinham
que estar bem feitos para que as flores tivessem sol e
água suficiente. Também disse que não podiam estar
perto demais. Se os buracos ficam perto demais, as flores
não crescem bem.
Depois de cavar todos os buracos no chão, mamãe e
eu colocamos as plantas dentro. Ela me ensinou a colocar
a terra ao redor do caule das plantas para que fiquem no
seu lugar. Minha mãe me disse que eu estava indo muito
bem.
Depois de plantar todas as flores, regamos com água.
Mamãe e eu fizemos um belo jardim ontem. Tenho muita
vontade de ver as nossas flores crescerem.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 14
Estudante e professor
Desde que Marcos começou a ler livros sem ajuda,
sua mamãe lhe disse que também deveria ler para sua
irmãzinha Júlia. Ela tinha quatro anos de idade e adorava
quando Marcos lia para ela. E o Marcos também adorava
ler para Júlia!
Marcos lia muito na escola para poder ser um leitor
melhor. Queria ler contos para Júlia da mesma maneira
como sua professora lia contos para sua classe. Sua
professora sempre deixava os contos interessantes
quando os lia em voz alta.
Numa noite, enquanto Marcos lia uma história para
Júlia, Marcos virou a página e, de repente, Júlia leu quatro
palavras da página. Ela leu sozinha!
— Muito bem, Júlia! Está aprendendo a ler! — gritou
Marcos.
Júlia gritou com alegria e logo tentou ler mais palavras
em outra página. Marcos se deu conta de que ele não era
só um estudante magnífico por praticar sua leitura na
escola, ele também era um professor excelente quando lia
para Júlia em sua casa.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 15
Os karts
Todos os sábados, meu pai leva meu irmão e eu ao
parque de diversões perto da nossa casa. Algumas vezes
mamãe vem com a gente, mas nem sempre.
No parque de diversão há máquinas recreativas, a roda
gigante, as pistolas de laser, tiro ao alvo e os carrinhos de
kart. O que mais gostamos são os carrinhos de kart.
Papai nos disse que são muito divertidos os carrinhos de
kart. Mas a primeira vez que fomos, meu irmão e eu nos
assustamos porque nunca tínhamos dirigido. Papai foi muito
bom professor.
Primeiro nos disse que colocássemos os capacetes e os
cintos de segurança. Depois nos mostrou como usar o
acelerador e o freio. Disse que deveríamos usar os freios
antes das curvas e deveríamos usar o acelerador enquanto
viramos ou quando o caminho for reto. Disse que esses
truques ajudam a nos manter na pista.
— Uma vez que vocês aprenderam esses truques —
disse papai — a única coisa que precisam fazer é praticar.
Agora, todos os sábados vamos ao parque de diversão
para, cada vez mais, aprender a dirigir os carrinhos de kart.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 16
Meu aniversário
Ontem foi um grande dia porque era meu aniversário.
Completei nove anos. Quando acordei e desci as escadas,
vi um grande presente em cima de uma cadeira. Também
havia um bolo sobre a mesa.
— Feliz aniversário!, disseram meus pais.
À tarde, minha mãe acendeu as velas e todos
cantaram Parabéns a você.
— Faça um pedido! disse mamãe.
Apaguei as velas que estavam no bolo e desejei um
cachorro. Mas não disse a ninguém para que o desejo se
tornasse realidade. Depois, abri o presente sobre a mesa.
— Uma bola de futebol! gritei com emoção. Obrigado!
— De nada, disse papai. Tem que usá-la antes do
campeonato escolar para amaciá-la. Talvez mais tarde
possamos jogar para que você experimente.
Logo depois, papai e eu jogamos no quintal. A bola
era perfeita. Foi um aniversário lindo. Ah, queria que fosse
meu aniversário todos os dias!

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 17
Pescaria
Ontem fui pescar com meu avô. Ele e eu não nos
vemos com frequência. Mas, quando nos vemos, sempre
saímos para pescar. Meu avô me conta tudo que vivia
quando era jovem. A maior parte do que meu avô diz é
muito interessante. Por exemplo, disse que quando era
pequeno passava todo o verão com seu avô, trabalhando
em uma fazenda.
Meu avozinho queria me levar ao melhor lugar do
lago, onde estão todos os peixes. Tinha uma caixa grande,
cheia de anzóis e iscas diferentes. Disse que a melhor isca
para um peixe é uma minhoca. Disse ainda que as
minhocas eram a razão para que minha mamãe nunca
fosse pescar com ele.
Depois de colocar minha vara na água, esperei muito
tempo antes de perceber um puxão na vara de pescar.
Depois, senti um puxão muito forte.
— Vô, peguei um! — gritei.
Ele teve que me ajudar a puxá-lo. Quase caí na água.
Quando, ao final, pegamos o peixe da água, meu avô
me disse que eu tinha pescado um dos maiores peixes
que ele já tinha visto. Eu me senti muito orgulhoso!

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 18
Compartilhar
Tínhamos novos vizinhos. Mamãe e papai disseram que
meu irmão Daniel e eu deveríamos ir brincar com os vizinhos.
Ontem fui brincar com eles, mas não eram muito amáveis.
Giovana não me deixou brincar com suas bonecas e não me
deixou ler nenhum de seus livros. Seu irmão Rafael não
estava brincando com seus carrinhos, mas sem dúvida não
deixava que Daniel os usasse.
Quando contamos a mamãe e papai o que aconteceu,
disseram que deveríamos convidar Rafael e Giovana para
virem a nossa casa e compartilhar nossos brinquedos com
eles. Mamãe disse que talvez Giovana e Rafael nunca
haviam tido vizinhos antes e por isso não sabiam
compartilhar. Nossos pais disseram que deveríamos mostrar
aos vizinhos que compartilhar e brincar juntos é mais
divertido.
Daniel e eu brincamos com os novos vizinhos em nossa
casa e compartilhamos nossos brinquedos assim como
mamãe e papai nos ensinaram. Todos nos divertimos muito!
E, na segunda vez que brincamos com Giovana e Rafael na
casa deles, eles compartilharam todos os brinquedos com a
gente, assim como nós fizemos com eles em nossa casa.

HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 19
O mágico
No ano passado, na festa de aniversário do meu amigo
Jonathan, havia um mágico. O mágico fez vários truques e
fazia todos rirem. Primeiro, tirou dez lenços da sua boca e,
depois, tirou moedas das orelhas dos meninos ao seu redor.
E fez até truques com as cartas.
Este ano, quando minha mãe me perguntou que tipo de
festa eu queria ter para o meu aniversário, eu disse que
queria um mágico. Queria um mágico como Jonathan teve no
seu aniversário. Queria um grande mágico que viesse a
minha casa e fizesse vários truques para os meus amigos.
Ele deveria fazer todos os truques que fez o mágico do
Jonathan. Além disso, ele devia fazer flores aparecer do nada
e tirar um coelho da cartola. Poderia vestir uma roupa roxa
com capa e uma cartola. Penso que todos os mágicos
deveriam se vestir dessa maneira.
Mamãe disse que talvez pudesse trazer um mágico, mas
que nem todos usavam terno roxo, casaco e cartola. Ela
também disse que nem todos os mágicos fazem os mesmos
truques. Agora eu sei que, se o mágico do meu aniversário se
vestir e realizar truques diferentes de outros mágicos, da
mesma forma, a minha festa vai ser muito divertida.

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Acampar
Hoje, quando desci do ônibus, corri tão rápido quanto
pude. Eu ia acampar com minha família. Quando cheguei a
casa, minha mãe e meu pai já colocavam tudo no carro. Papai
disse que eu podia cuidar da lista de coisas de que íamos
precisar.
— A barraca? — perguntei.
— Sim — disse papai.
— Sacos de dormir?
— Sim!
— Comida?
— Sim. Estamos prontos para ir!
Toda a minha família entrou no carro. Viajamos por três
horas. Durante a viagem, cantamos e papai nos fez rir ao
contar piadas engraçadas. Também conversei com meu irmão
Henrique. Ele e eu estávamos emocionados pela viagem!
Quando chegamos ao lugar onde queríamos acampar,
tiramos tudo do carro. Papai disse que eu poderia ajudar a
montar a barraca. Mamãe e Henrique organizaram a comida e
fizeram lanches para todos. Ao terminar nossos deveres,
almoçamos e combinamos de ir à praia. Podíamos caminhar
por ela. Já era uma boa viagem e nós apenas havíamos
começado. Muitas mais diversões viriam!

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Ida ao mercado
Hoje minha família vai ao mercado, não para comprar e
sim para vender. Normalmente vamos ao mercado duas ou três
vezes na semana para comprar comida ou coisas de que
necessitamos em casa. Mas hoje vamos ao mercado do meu
tio para vender coisas!
Ontem mamãe e papai juntaram muitas coisas nossas e
as colocaram em cima da mesa da sala. Eu estava triste
porque pensava que íamos perder todos aqueles pertences.
Logo em seguida, minha mãe me explicou que somente íamos
vender aquilo que já não usamos mais. Assim poderíamos
ajudar outras pessoas e ganhar um pouco de dinheiro também.
Meus pais colocaram na mesa uns livros meus, roupa de
minha irmãzinha, além de muitos sapatos e vestidos que
mamãe já não usava. Meu pai só colocou três camisas porque
ele continua usando quase todas as suas roupas velhas.
Minha mãe disse que poderemos ficar com o dinheiro que
ganharmos. Decidi vender todos os meus brinquedos velhos,
mas minha irmã mais velha não queria vender nada. Ela disse
que preferia doar suas coisas a uma escola para ajudar as
crianças que não têm muito. Minha mãe, então, concordou e
disse que iríamos doar tudo que não vendêssemos.

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Perseguida por um cachorro
Um dia, Ângela não terminou seu lanche na escola. Ela
levou as sobras em sua lancheira para casa. Quando desceu
do ônibus, começou a caminhar e logo viu um cachorro na
rua. O ônibus já tinha partido. Ela estava sozinha na rua com
um cachorro e estava assustada. Mas lembrou-se de que seu
pai uma vez dissera:
— Nunca corra quando vir um cachorro! Se correr, o
cachorro perseguirá você. Se mantiver a calma, o cachorro
não machucará você.
Ângela se esforçou muito para não demonstrar medo.
Mas, quando ela passou ao lado do cachorro, ele pulou em
cima dela! Também abanava o rabo.
Ângela gritou e deixou cair sua lancheira e o restante de
seu lanche. O cachorro começou a comer o lanche enquanto
Ângela corria, chorando, para sua casa.
Em casa, Ângela lembrou outra coisa que seu pai havia
dito:
— Se um cachorro abana o rabo, é porque é simpático e
não quer machucar você.
Sem dúvida, Ângela pensou: “Se o cachorro que
abanava o rabo comeu meu lanche, acredito que seja muito
simpático!”.

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Minha nova gatinha
O nome da minha nova gatinha é Esquilo. Escolhi-a
ontem no abrigo de animais. Esquilo era a mais bonita do
abrigo.
Ela tem o pelo cinza e os olhos verde-claros. Só seus
olhos não são cinzentos. Até o seu nariz é cinza. Soube
que era a gatinha certa para mim porque ela não tentou
sair correndo e também não se escondeu de mim como os
outros gatos. Também não tentou me arranhar. Esquilo
simplesmente caminhou em minha direção, roçou-se em
minha mão e começou a ronronar.
Quando chegamos em casa, mamãe me disse que, já
que a nova gatinha era minha, eu podia lhe dar um nome.
Disse para minha mãe que o nome da minha nova gatinha
seria Esquilo. Mamãe ficou surpresa. Disse a ela que esse
seria o melhor nome porque minha gatinha era cinza e
tinha um grande rabo. Mamãe concordou que minha nova
gatinha se parecia mesmo com um esquilo.

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O barco
Neste verão papai irá nos levar de férias ao lago. Eu
nunca fui a um lago e também nunca passeei de barco.
Mamãe disse que será muito divertido, mas que devemos
ter cuidado. Por isso, comprou coletes salva-vidas de cor
laranja para nós usarmos no barco. É bem o meu
tamanho.
Papai disse que o barco ficará perto do cais. Assim
poderemos usar o barco como se fosse um carro para
buscar gasolina ou outras coisas de que necessitarmos
nas lojas que estão às margens. Se tivermos fome,
poderemos usar o barco para ir jantar nos restaurantes do
outro lado do lago.
Papai disse também que há muitas coisas divertidas a
fazer quando passeamos de barco. Podemos ver muitos
tipos de aves que voam perto da água e outros animais
aquáticos. Podemos acelerar muito rápido e puxar meus
irmãos mais velhos quando estiverem esquiando.
Podemos saltar do barco e nadar bem no meio do lago.
Acho que estas serão nossas melhores férias de verão.

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O grande homem
Era um dia quente de verão. Antônio e seus dois irmãos
mais novos estavam do lado de fora da casa. Mas ninguém
mais estava na rua. Fazia muito calor!
Antônio e seus irmãos estavam jogando cartas. Jogavam
no quintal, à sombra de um carvalho. O carvalho era uma
árvore grande com galhos compridos. De repente, os irmãos
ouviram sons suaves de sinos ao longe. Era uma cançãozinha.
— Deve ser uma fada — disse um dos irmãos de Antônio.
— Não! — disse Antônio — é um grande homem. Ele é
tão incrível que pode fazer com que todas as crianças da rua
saiam de suas casas, mesmo quando faz tanto calor como
hoje.
Seus irmãos o olharam. Suas bocas estavam abertas de
espanto.
— Quem é ele, Antônio? — perguntou um dos irmãos.
A música ficou mais forte. Antônio sorriu e disse:
— Espere um momento e você verá.
Logo apareceu na rua um caminhão branco. Dentro do
caminhão estava o grande homem. Era o vendedor de
sorvetes! Exatamente como disse Antônio, esse grande homem
fez com que todas as crianças do nosso bairro saíssem de
suas casas em direção à rua.

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Ajudar a mamãe
As manhãs de sábado são as de que eu menos gosto.
Nessas manhãs minha irmã mais velha e eu temos que
limpar a casa. Mamãe disse que ela necessita da nossa
ajuda em casa. Ainda que não gostemos muito de limpar,
Érica e eu não reclamamos. Nossa mãe é uma mãe
solteira e sabemos que ela fica muito ocupada.
Todos os dias, antes de trabalhar, mamãe madruga
para poder nos levar à escola. Todas as noites, quando
mamãe sai do trabalho, tem que nos buscar na escola.
Depois tem que nos levar para casa, fazer a janta, ajudar
com nossas lições e limpar a casa. Faz tudo sozinha, sem
ajuda. Nossa mãe é uma mãe sensacional!
É por isso que, todo sábado pela manhã, Érica e eu
limpamos nossos quartos e o banheiro. Varremos e
passamos pano no piso da cozinha. Quando tudo está
limpo, mamãe nos leva para tomar sorvetes e nos diz que
gosta da nossa ajuda. Os sábados pela manhã não são
muito divertidos, mas os sábados à noite são
sensacionais. Nós ficamos felizes porque nos divertimos
com a mamãe.

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A livraria
— Quem quer ir à livraria? — perguntou o pai.
— Eu! — gritou a irmã de Mário.
— Estou jogando videogame — disse Mário.
— Pois bem, descansa um pouco — disse seu pai — quando
voltarmos, pode jogar mais se quiser.
— Mas não vou encontrar nada divertido para ler — disse
Mário — Já li tudo na escola.
— Bom, é uma loja grande — disse papai — tenho certeza de
que encontraremos algo novo e muito divertido para ler.
Mário decidiu ir, mas pensava ainda que não encontraria um
livro divertido para ler. Quando chegaram à livraria, ele continuava
pensando que não encontraria nada de que gostasse. Depois de
alguns minutos, seu pai disse:
— Olha esses livros de insetos.
— Que legal! — disse Mário — Que máximo!
Ele pegou um livro da coleção e começou a ler.
— Não temos este livro em minha sala — disse.
Depois viu um livro grande e colorido sobre um pirata de onze
anos de idade e disse:
— Interessante! Eu não sabia que havia tantos livros divertidos.
Papai comprou dois livros para Mário e dois para sua irmã.
Quando chegaram a casa, seu pai perguntou a Mário se ainda
queria jogar videogame. Então ele respondeu:
— Primeiro vou terminar de ler os livros!

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Biscoitos de Natal
Eu chamo minha bisavó de “Nana”. Ela tem oitenta e
sete anos e faz os melhores biscoitos de Natal. São
biscoitos crocantes com formatos de sinos, estrelas ou
árvores de Natal. Ela coloca, por cima deles, uma calda
de açúcar rosa, verde e amarela. A calda de açúcar tem
sabor de limão. Todo ano visitamos a Nana. Todo ano ela
me manda para casa com uma sacola cheia de biscoitos.
Este ano Nana disse que estou grande o suficiente para
ajudá-la a preparar os biscoitos.
Na manhã de Natal, mamãe e eu madrugamos e
fomos visitar a Nana. Nana me ensinou a preparar a
massa para os biscoitos e me deixou usar a batedeira. Em
seguida, abriu a massa com um rolo e eu cortei os
biscoitos. Nana os colocou no forno e, quando estavam
prontos, ela os confeitou e eu polvilhei com açúcar.
À noite, quando todos vieram jantar, disseram que os
biscoitos estavam deliciosos. Acredito que isso significa
que eu fiz um bom trabalho. Quem sabe um dia eu possa
preparar biscoitos de Natal tão bem como Nana faz.

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Mamãe está doente
A mamãe de Carlos estava mal hoje. Ela disse que doía
a cabeça e que estava com frio. Pela manhã, dormiu no sofá.
Carlos queria cuidar de sua mãe.
— Mamãe precisava de um cobertor que a cobrisse
enquanto estivesse dormindo — pensou Carlos em voz alta.
Correu ao seu quarto e pegou a coberta grossa da sua
cama. Era pesada! E sacudiu o mais forte possível.
Rapidamente, Carlos levou o cobertor até a sala. A mãe
ainda estava dormindo. Carlos colocou o cobertor sobre ela.
Em seguida tocou na testa dela. Estava quente. Carlos sabia
que devia ligar para seu pai.
— Papai — disse Carlos, a testa de mamãe parece estar
quente. Esteve doente o dia todo.
— Acredito que está com febre — disse papai. Logo
estarei em casa.
Quando papai voltou para casa, a mãe já tinha
acordado.
— Já me sinto muito melhor — disse a mamãe para o
papai.
Ela sorria. Depois olhou para Carlos e disse:
— Obrigada por cuidar tão bem de mim. Graças a você,
me sinto muito melhor!

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Sorvete caseiro
Hoje meus amigos vieram me visitar para brincar e eu
perguntei à mamãe se podíamos fazer algo novo e
divertido. Mamãe disse que devíamos fazer sorvete.
Quando perguntei como faríamos sem uma máquina de
fazer sorvete, ela disse que nos ensinaria.
Quando meus amigos chegaram, mamãe nos disse
para ir à cozinha. Havia leite, açúcar, gelo, sal,
embalagens e muitos tipos de doces, bolachas e nozes.
Mamãe nos ajudou a misturar os ingredientes que
queríamos. Fez uma mistura com bolachas de chocolate e
creme de baunilha. Meu amigo Gabriel colocou todos os
ingredientes. Ele deu o nome de “Galáxia” para a sua
criação.
Depois, colocamos cada mistura em uma embalagem
pequena. Em seguida colocamos as embalagens
pequenas dentro de uma bolsa maior que continha uma
boa quantidade de gelo e sal. Mexemos o gelo dentro da
bolsa por cinco minutos.
Foi divertido fazer nossos próprios sorvetes e ter os
sabores que queríamos. Então pegamos os sorvetes das
embalagens e comemos. O meu estava uma delícia!

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Em cima e embaixo
Há uma menina nova na minha sala de aula. Ela se
chama Tahira e é do Paquistão. No primeiro dia de aula, o
professor pediu-lhe que ficasse em pé na frente da classe
para contar para nós sobre o seu povoado no Paquistão.
Meu professor também perguntou a Tahira se ela
conhecia alguns jogos que poderia ensinar para o resto da
sala. Tahira disse que tinha um jogo que gostava muito e
que se chamava oonch neech em seu idioma nativo. Em
português, o nome seria “em cima e embaixo”. Disse que
era bastante parecido com o pega-pega, mas que era
muito mais divertido. Ela nos disse que em vez de ter
apenas uma base, há várias. As bases eram qualquer
coisa em que alguém podia subir ou sentar sem tocar o
chão.
Depois que Tahira explicou a brincadeira a todos nós,
o professor disse que poderíamos sair e brincar com ela.
Todos estavam pulando nos bancos, subindo nas árvores
e saindo dos matos. Tahira tinha razão: “em cima e
embaixo” é mais divertido que brincar de pega-pega.

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Coleção de insetos
Meu amigo Carlos veio brincar comigo. Era um dia
ensolarado e mamãe nos disse que podíamos sair para
brincar fora de casa. Caminhamos até o quintal e
sentamos na grama. Depois, uma joaninha e umas
formigas subiram na perna de Carlos.
Olhamos o chão e havia vários insetos. Havia insetos
pretos e insetos vermelhos; insetos gordos e insetos
pequenos. Encontrei uns insetos que fariam mamãe gritar
se os visse.
Carlos disse que deveríamos começar a fazer uma
coleção de insetos. Perguntamos à mamãe se podíamos
usar alguns de seus potes para guardar os insetos. Os
potes tinham tampas para manter os insetos sem que
escapassem. Mamãe sorriu e deixou usá-los.
Carlos e eu levamos dois potes e fomos buscar
insetos no jardim. Enchemos os dois potes com muitos
insetos interessantes. Depois mamãe disse que eu podia
levar os insetos que encontramos para a sala de aula e
mostrar para as outras crianças. Fui o primeiro em minha
classe a ter uma coleção de insetos. Agora todos querem
procurar insetos também!

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Lâmpada de insetos
À noite papai e eu estivemos no quintal apenas para
observar a escuridão. De repente vi uma luz. Depois, vi
outra luz e outra mais. Logo havia pequenos brilhos por
toda parte.
Quando perguntei ao meu pai o que eram, me disse
que eram vaga-lumes. Nunca tinha visto insetos que
brilhavam. Quis capturar um e segurar na mão.
Enquanto eu corria ao redor do quintal, tentando
pegar um vaga-lume, papai entrou em casa. Quando
voltou, trazia um frasco com tampa. Papai pegou um
martelo e um prego para fazer furos na tampa. Ele me
explicou que os furos eram para que entrasse ar fresco no
frasco.
— Faremos uma lâmpada para você — me disse
papai.
Então nós colocamos folhas de plantas e um pouco
de água no fundo do frasco. Cada vez que eu capturava
um vaga-lume, papai o colocava dentro do frasco, e o
frasco brilhava. Agora eu tinha uma lâmpada especial e
natural, feita de insetos!

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Os exploradores
Certa vez, durante o fim de semana, meu amigo e eu
brincamos de exploradores. Fomos ao bosque que fica atrás da
minha casa e levamos caneta e papel para fazermos um mapa.
— Meu pai ensinou que um bom mapa sempre tem pontos
de referência.
— O que é um ponto de referência? — perguntou Davi.
— É algo que nos informa onde estamos, como uma
grande rocha ou uma montanha com forma estranha —
expliquei.
Olhamos ao redor e vimos a maior árvore do bosque.
— Podemos desenhar essa árvore grande em nosso
mapa — disse.
— Vamos buscar algo interessante para esconder aqui —
disse Davi. Dessa forma, podemos fazer um grande mapa do
tesouro!
— Que ótima ideia, respondi. Já veremos se sua
irmãzinha Maria consegue encontrar o tesouro.
Decidimos esconder balas em um lugar ao lado da árvore
grande. Desenhamos um “X” no mapa, mostrando exatamente
onde estava o tesouro.
— Tenho muita vontade de ver se a Maria pode encontrá-
lo! Com nosso mapa, espero que ela o encontre facilmente!

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Na casa do meu primo
Hoje vou passar a noite na casa do Gabriel. Gabriel é
meu primo. E também meu melhor amigo. Temos muitas
coisas planejadas para esta noite.
Primeiro, a tia Joana me buscará em meu
apartamento. Depois, vai levar o Gabriel e eu a um
restaurante. A tia Joana sempre me mima e por isso vou
pedir meu milk-shake favorito de sorvete e chocolate.
Depois, ela nos levará para alugar alguns filmes
engraçados. O Gabriel e eu gostamos dos mesmos filmes.
Gostamos mais de filmes de desenhos animados. Quando
voltarmos à casa do Gabriel, comeremos pipoca e
tomaremos sorvete enquanto assistimos a um dos filmes.
Em seguida, jogaremos videogame. Com os jogos
esportivos, podemos jogar na mesma equipe e podemos
jogar contra o computador. Esta noite creio que jogaremos
uma partida de futebol no videogame.
Na última vez que fiquei na casa do Gabriel, jogamos
videogame a noite toda. Foi muito divertido. Desta vez
tenho certeza que também será!

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Sistema Solar
O sol está no meio do sistema solar. Oito planetas se
movem em círculos ao redor do sol. Os oito planetas
viajam na mesma direção, mas não viajam na mesma
velocidade.
O sistema solar está dividido em duas partes por um
cinturão de asteroides. A primeira parte, que está perto do
sol, chama-se sistema solar interior. O sistema solar
interior é a casa dos planetas que estão perto do sol:
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. O sistema solar exterior
consiste de quatro outros planetas: Júpiter, Saturno, Urano
e Netuno. Esses quatro planetas se encontram longe do
sol. Em 2006, percebeu-se que Plutão era um planeta.
Mas agora os cientistas dizem que Plutão não é.
Todos os planetas em nosso sistema solar são muito
diferentes. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas
muito pequenos, mas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno
são planetas muito grandes. Os planetas pequenos são
feitos de rochas e metais. São pesados e não têm anéis ao
redor deles. Os planetas grandes estão cheios de gás e
têm anéis ao redor deles.

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Folhas no quintal
Mamãe disse que minha irmã e eu tínhamos que
varrer as folhas hoje. Disse que era nossa tarefa de
outono. Ana e eu não queríamos varrer as folhas. As
folhas caídas fazem com que tudo fique lindo. O quintal
estava coberto de vermelho, laranja e amarelo. Mesmo
assim, mamãe disse que tínhamos que varrer.
Toda tarde Ana e eu varríamos e varríamos. Das
folhas caídas fizemos uma pilha grande de muitas cores. A
montanha de folhas era quase tão grande como nós.
Enfim, acabamos!
No momento em que comecei a caminhar para dentro
de casa, escutei alguns gritos. Dei a volta e Ana estava no
meio de nossa imensa pilha de folhas. Voavam folhas por
todos os lados. Ana ria muito.
— Vem pular comigo. É muito divertido! — disse Ana.
Brincamos nas folhas por quase duas horas. Mais
tarde, tivemos que varrer tudo outra vez. Porém nos
divertimos muito brincando na pilha de folhas. Apesar de
ter que varrer todas as folhas duas vezes no mesmo dia,
com certeza valeu a pena.

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Medo de falar em público
O coração de Mateus batia muito rápido enquanto esperava
que a diretora da escola chamasse seu nome. Hoje Mateus ia
fazer um discurso diante de toda a escola.
“E se eu tropeço caminhando até o palco? — pensou
Mateus. E se as palavras não saírem da minha boca? Todos vão
rir muito de mim!”
Mateus tentou se acalmar pensando no que aprendeu sobre
a arte da oratória. Pensou outra vez: “Tenho praticado este
discurso até ter quase tudo memorizado? Sim! Tenho praticado
diante dos amigos e família? Sim, também!”.
Finalmente, chamaram Mateus.
Enquanto ele subia com calma pelas escadas, continuava
pensando sobre as coisas que deveria fazer antes de começar
seu discurso. Quando chegou ao palco, a primeira coisa que fez
foi olhar fixamente ao fundo do auditório. Assim não tinha que
olhar diretamente para os ouvintes, mas sem dúvida dava a
impressão que olhava para eles.
Depois, Mateus disse a si mesmo em silêncio: “Tenho feito
o melhor que posso e estou preparado para dar este discurso”.
Mateus começou a se acalmar. Respirando fundo mais uma
vez, ele sorriu e começou seu discurso. Ficou muito aliviado por
ter conseguido, mas sabia que sua confiança tinha ajudado pois
havia praticado bastante.

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©2018 por John C. Begeny História 39
Na praia
Ontem nossa família foi à praia para acampar.
Quando chegamos, meus irmãos começaram a montar a
barraca. Sou criança demais para ajudar, por isso que meu
tio Jairo e eu corremos para o mar. Enquanto nadávamos,
papai e mamãe fizeram uma fogueira e começaram a
cozinhar.
Logo depois meus irmãos se juntaram com meu tio
Jairo e comigo na água. Nadamos, atiramos água um no
outro e logo corremos para a areia. Depois, procuramos os
peixinhos atrás das rochas, ao longo da praia. Após
almoçar, todos nós brincamos juntos. Brincamos de
esconde-esconde e eu encontrei a todos, incluindo meus
irmãos mais velhos.
Quando o sol baixou, chegou a hora de jantar. Eu fiz
dois cachorros quentes e comi os dois. Toda a família se
sentou ao redor da fogueira. O tio Jairo tocou seu violão e
nós cantamos. Tarde da noite, mamãe nos contou histórias
de medo. Mas eu não tinha medo. Sabia que as histórias
não eram reais.
Depois das histórias, bem protegido e acomodado em
meu saco de dormir, acabei dormindo embaixo das
estrelas.
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©2018 por John C. Begeny História 40
A casa da minha avó
Vou à casa da minha avó umas cinco vezes por ano. Adoro
ir à sua casa. No fim de semana passado, quando chegamos à
sua casa, ela me disse:
— Está tão grande! Cuidado para não bater a cabeça nas
nuvens do céu!
— Não, vó — eu disse. Só cresci um pouquinho. Apenas
alcanço a altura de uma casa de dois andares!
Rimos muito e entramos em casa. Ela tinha feito umas
pamonhas bem saborosas. Depois de comermos, senti-me muito
cheio.
— Prepare-se para a sobremesa porque também fiz bolo de
fubá — disse a avozinha.
Suponho que eu não estava tão cheio como pensava
porque comi a sobremesa também.
No dia seguinte, minha avozinha me levou ao parque.
Jogou bola comigo. Depois de um tempo, cansada, ela quis
sentar.
— Já sei o que podemos fazer — eu disse. Vamos jogar
mico. Gosto muito desse jogo, pois as cartas têm desenhos
interessantes e muito coloridos.
— Essa é uma boa ideia! — disse minha avó.
Depois de jogar, voltamos pra casa. No dia seguinte, me
despedi de minha avó e fui para casa com mamãe. Fiquei triste,
mas lembrei que minha avozinha havia dito que, na próxima vez,
seria ainda mais divertido.
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©2018 por John C. Begeny História 41
Limpando o quarto
— Não poderá sair até que limpe seu quarto — gritou papai
da sala.
— Ahh...Por que não? — gritou Roberto do seu dormitório.
Eu gosto de deixar a roupa no chão.
Olhando a bagunça do seu quarto, Roberto ainda
continuou:
— Também gosto quando meus brinquedos estão no chão.
Posso encontrar tudo mais fácil se não estão guardados.
— Não pode sair até que limpe seu quarto! repetiu papai
outra vez, gritando lá da sala.
— Que tal se eu empurrar tudo para o canto? Roberto
pensou em voz alta. Assim ele pode ver o chão. Vai parecer
limpo.
Mas Roberto sabia que isso não era o que o seu pai queria.
Então resolveu tentar novamente:
— Que tal se eu guardar apenas minhas camisas? Roberto
insistiu.
Outra vez, não ouviu nada.
Pensou, por dez minutos, como poderia evitar de limpar seu
quarto.
Ao final se deu conta de que não podia fugir dessa tarefa.
Então Roberto limpou e organizou tudo como havia pedido seu
pai e logo saiu para aproveitar o dia com seus amigos.

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©2018 por John C. Begeny História 42
O parque de diversões
Ontem fomos ao parque. Meus pais levaram minhas
três irmãs e eu. Papai comprou as entradas e logo que
entramos no parque vimos muitos brinquedos.
— O que querem fazer primeiro? — perguntou meu
pai.
— Quero subir na montanha russa! — disse Aline.
— Quero atirar dardos — disse Cátia.
— Quero acariciar os animais — disse Marcela.
— Quero comer bolo — eu disse.
Logo papai fez a mesma cara que faz quando paga as
contas de casa.
— Está bem — disse mamãe — papai levará Aline e
Cátia aos brinquedos enquanto Juliana e Marcela vêm
comigo.
Então Marcela e eu fomos com a mamãe. Primeiro
fomos ao zoológico. Observamos vários animais legais,
como vacas, porcos e até um pônei. Também vimos patos,
galinhas e uma ovelha. Depois de acariciar os animais,
mamãe nos fez lavar a mãos.
Em seguida fizemos um lanche. Comi meu bolo e
Marcela comeu um cachorro quente. Tenho muita vontade
de voltar ao parque ano que vem!
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©2018 por John C. Begeny História 43
Plátano ou banana
Eu perguntei para minha mãe qual era a diferença entre
plátano e banana. Mamãe não sabia o que dizer. No outro
dia, minha mãe me chamou na cozinha e me explicou a
diferença. Ela tinha uma banana em uma das mãos e um
plátano na outra.
A banana é uma fruta amarela e doce. Pode-se comer
com cereais sem cozinhar, fazer com ela vitaminas de frutas
ou qualquer sobremesa. Quando aparecem pintas escuras na
casca, a banana está madura e muito doce. Que delícia! Em
alguns países que falam espanhol, em vez de banana, ela se
chama banano, cambur ou guineo. No México, às vezes, diz-
se plátano em vez de banana, mas de todos os modos se
referem à fruta que se pode comer sem cozinhar.
O plátano é maior que a banana. O plátano verde tem
uma casca dura e, quando está madura, a casca é mais mole.
A polpa do plátano não é saborosa ao se comer crua e, por
isso, comem-se os plátanos cozidos. Os plátanos verdes
podem ser fritos para fazer salgadinhos ou fervidos para
serem comidos amassados. O plátano maduro é mais doce.
Pode ser, então, preparado frito, cozido ou assado.
Minha mãe me ensinou muito. Agora eu sei que há
muitos tipos e nomes de bananas, e eu gosto de comer todas!

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©2018 por John C. Begeny História 44
Boneco de neve
Esta manhã, quando acordei, estava nevando. Havia
nevado a noite toda. A terra estava branca, as estradas
estavam brancas e até as árvores estavam brancas. Eu
estava muito feliz. Queria sair para brincar!
Primeiro a mamãe me fez vestir muitas roupas para
que não sentisse frio. Coloquei um casaco de neve, capa,
gorro, botas e luvas. Depois de me vestir, bem
agasalhado, fui depressa lá para fora.
Fiz anjos de neve deitado na neve e movendo os
braços e pernas de um lado para outro. Depois decidi fazer
um boneco de neve. Papai disse que me ajudaria.
Papai me ensinou a fazer uma pequena bola de neve
ficar bem grande. Depois fizemos mais duas bolas de
neve, mas eram pouco menores que a primeira. Papai me
ajudou a colocar as bolas de neve pequenas em cima da
maior.
Depois, papai e eu encontramos galhos. Usamos
como braços para o boneco de neve. Por fim, encontramos
algumas pedras e usamos para fazer os olhos, o nariz e a
boca. Quando terminamos, papai disse que era o boneco
de neve mais bonito que tinha visto.

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©2018 por John C. Begeny História 45
A escola
Antigamente, muitas pessoas ao redor do mundo eram
proibidas de aprender a ler e a escrever. Não lhes permitiam
frequentar as aulas. Ainda hoje, em alguns países, muitas
crianças não têm permissão para ir à escola.
Em alguns países, os pais têm que pagar muito dinheiro
para que seus filhos possam ir à escola. Em outros, as crianças
e adolescentes podem ir à escola de graça. Mas, às vezes,
mesmo que não paguem nada, as crianças não podem assistir
às aulas porque têm que trabalhar. O dinheiro que ganham é
necessário para ajudar a sustentar suas famílias pobres.
As escolas dos países com mais recursos ajudam as
crianças quando necessitam, com livros, computadores e
transporte em ônibus escolares. Em outras partes do mundo,
muitas escolas não têm nem computadores, nem livros, nem
outros recursos que ajudam as crianças a aprender.
As crianças de todas as partes do mundo deveriam ter o
direito de estudar na escola. As crianças que vão à escola
aprendem a ler, escrever, desenhar, tocar instrumentos
musicais e fazer muitas outras coisas. Podem usar o que
aprendem para chegar logo à universidade e, depois, conseguir
um bom trabalho. E, quem sabe, quando forem adultas,
algumas vão querer ser professores para também ensinar
outras crianças.

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©2018 por John C. Begeny História 46
A partida de futebol
— Estou entediado — eu disse para minha mãe. Hoje não
tem nada pra fazer.
— Por que não chama seus amigos para jogar uma partida
de futebol? ela perguntou.
— Boa ideia!— eu disse.
Peguei o telefone e chamei alguns amigos. Tiago e Luciana
estavam no campeonato do clube. Depois, chamei minhas
amigas Maiara e Maíra. Elas são irmãs gêmeas. Quando a mãe
delas pegou o telefone, eu disse:
— Oi, dona Suzana. Hoje a Maiara e a Maíra podem jogar?
— Claro que sim. Vou buscar a Maíra para que conversem.
— Oi! — disse Maíra.
— Oi, Maíra, quer ir jogar futebol hoje?
— Sim, parece muito divertido! Maiara vai querer jogar
também. Ela pode nos ajudar a chamar mais crianças para jogar.
Os três convidaram por telefone todos os outros amigos e
foram buscá-los em suas casas.
Ao todo reunimos dez crianças que queriam jogar futebol.
Formamos dois times com cinco crianças cada um. Jogamos em
um campinho em frente a minha casa por quase três horas. Foi
muito divertido brincar com meus amigos, e ainda, quase no final
da partida, minha mãe veio com um sorriso e nos perguntou:
— Quem quer suco de melancia?

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O parque aquático
No fim de semana passado, minha mãe levou meu
amigo Ronaldo e eu ao parque aquático. Saímos bem
cedinho e chegamos ao parque antes do almoço. Quando
Ronaldo e eu olhamos, vimos diferentes tobogãs e duas
piscinas com ondas artificiais. Essas piscinas têm uma
máquina que faz as ondas para as crianças brincarem.
— Impressionante! — disse Ronaldo.
Primeiro subimos no tobogã menor. Era minha
primeira vez escorregando em um tobogã aquático. Fiquei
com medo, mas depois de ver Ronaldo escorregar, eu
soube que seria muito divertido.
Subi a escada até a parte mais alta do tobogã.
Quando o salva-vidas disse “Pronto!”, sentei-me no tobogã
e logo deixei a água me levar até lá embaixo. Ri muito e
gritei enquanto descia no tobogã até entrar na piscina,
onde espirrou muita água.
— Foi muito legal! — disse a Ronaldo. Agora nós
vamos subir em um maior que esse.
Ronaldo e eu subimos nos tobogãs e brincamos na
piscina com ondas artificiais o dia todo. Foi muito divertido!

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Os vaga-lumes
Em um dia silencioso de verão, Diana e suas três filhas
brincavam no parque. Depois, uma por uma, suas filhas
começaram a gritar.
Diana correu para perto delas. Ela viu o que as
assustava. Suas filhas tinham encontrado muitos insetos
pequenos e marrons escondidos na grama.
— São só vaga-lumes — disse Diana.
— Não gosto — disse uma de suas filhas — são feios!
— Não diga isso — disse Diana — existe algo lindo nos
vaga-lumes. Existem coisas bonitas em todas as criaturas do
mundo.
A filha de Diana fez uma cara feia.
— Só precisa esperar — disse Diana — verá que os
vaga-lumes podem ser muito belos.
Em pouco tempo, a noite chegou. O parque estava muito
escuro. As filhas logo viram quatro luzes amarelas voando.
Pareciam pequenas estrelas piscando. Uma filha gritou:
— Olha, mãe! Que bonitas!
Logo a seguir, mais luzes amarelas apareceram diante
delas.
— Está vendo — disse Diana — essas luzes bonitas são
dos vaga-lumes. Às vezes só se necessita de tempo e de
paciência para se poder ver a beleza de cada criatura.
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Jogo de Beisebol
Beisebol é um grande esporte. Entrei para a pequena
liga este ano. Minha equipe se chama “Os Leões”. Eu sou
o rebatedor do time.
No começo, eu não jogava bem. Quase todos os
outros jogadores eram melhores que eu. Os outros haviam
jogado e praticado por muito tempo. Queria ser tão bom
quanto eles. Queria rebater como nosso melhor batedor e
atirar como nosso melhor lançador. Queria agarrar a bola
como nosso melhor campista. Cada vez que jogávamos
uma partida, tentava ser o melhor em tudo.
No entanto descobri que não podia ser melhor em
tudo. Dei-me conta de que cada pessoa da equipe era
melhor que outras em algumas coisas.
Aprendi que Ana é a nossa melhor batedora e Carlos
era nosso melhor lançador. Aprendi que eu sou o melhor
rebatedor. Quando, em nossa equipe, todos trabalham
juntos e quando cada um faz o melhor que pode,
ganhamos muitas partidas. Juntos somos fortes! Por isso o
beisebol é um grande jogo em equipe.

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O passarinho recém-nascido
Hoje encontrei um passarinho recém-nascido em meu
quintal. Estava sozinho e gritando, mas se calou quando me
aproximei. O passarinho não podia voar e, assim que o
peguei, levei-o para casa para mostrar para minha mãe.
Mamãe disse que teríamos que ajudar o passarinho que
havia caído do ninho. Procuramos o ninho, mas não o
encontramos. Também não encontramos a mãe do
passarinho. Depois, mamãe chamou o veterinário para
perguntar a ele como podíamos ajudar a avezinha.
O veterinário disse que os passarinhos são difíceis de
cuidar. Seria importante aquecê-lo um pouco e devolvê-lo ao
ninho ou colocá-lo em um galho perto do ninho. Só não
sabíamos onde se encontrava o ninho, então deveríamos
levá-lo à reserva de animais. Também informou que um
passarinho precisa comer mais ou menos a cada dez
minutos.
Mamãe e eu colocamos algumas toalhas de papel no
fundo de uma caixa e fizemos uns furos na tampa. Queríamos
um lugar seguro e protegido do frio para o passarinho. Muito
cuidadosamente o colocamos na caixa. Em seguida, levamos
o passarinho para a reserva. Ainda que tenhamos tido o
passarinho por apenas uma hora, eu irei sentir saudades
dele.
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Nosso primeiro carro
Minha família se mudou do Vietnam para cá faz dois
anos. Na semana passada, mamãe e papai passaram na
prova para dirigir. Hoje compram seu primeiro carro! Fico
me perguntando de que cor será. Tenho que esperar com
paciência para saber.
Por fim, um carro brilhante e verde entra no
estacionamento debaixo do nosso apartamento. Espero
ansiosamente na janela para ver se é mamãe ou papai. São
eles! Saem do carro, me veem na janela e sorriem. Fazem
gestos com as mãos para que meu irmão e eu
descêssemos para ver.
Papai disse que comprou o carro em uma
concessionária de carros usados que fica ao lado do centro
comercial. Mamãe disse que o carro não funciona tão bem
quando o ar condicionado está ligado, mas fora isso, o carro
está muito bom. Acho o carro bonito! Meu irmão e eu nos
sentamos no banco de trás e concordamos que é muito
confortável.
Agora que temos um carro, já não teremos que
caminhar nem andar de ônibus para ir ao supermercado. Já
não teremos que caminhar na chuva. E, esta noite, nossa
família, enfim, vai a uma pizzaria nova no outro lado da
cidade.
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O zoológico
Minha classe irá fazer uma viagem ao zoológico na
próxima semana. Mamãe disse que devo estar muito
animado, pois havia falado desta viagem por duas
semanas. Ela tem razão. Estou muito animado!
No zoológico há todos os tipos de animais para ver e
aprender sobre eles. As girafas têm pernas longas e
pescoços longuíssimos. Podem correr 56 quilômetros por
hora. Os chipanzés usam varas para tirar formigas dos
formigueiros. Depois eles comem as formigas. Os
leopardos podem correr até 113 quilômetros por hora.
Correm mais rápido que as girafas e mais rápido que todos
os outros animais. Os leões marinhos podem latir e rugir.
Comem até sete quilos de comida por alguns dias e
absolutamente nada em outros.
Na próxima semana quando eu for ao zoológico, vou
aprender ainda mais sobre os animais. Provavelmente
haverá animais que nunca tinha visto antes.

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Um pinguim doméstico
Hoje um pinguim doméstico saiu nas notícias. Seu
nome era Lalo. Ele sai todos os dias para comprar comida.
Lalo vai sozinho ao mercado de peixes, caminhando como
um pato.
Anda com uma pequena mochila. Quando chega à
loja, Lalo saboreia o peixe para ter certeza de que está
fresco e é saboroso. Quando afirma com a cabeça, o dono
da loja coloca um peixe dentro da mochila. Depois Lalo
leva o peixe para a casa, para sua família.
Eu perguntei a mamãe:
— Posso ter um pinguim, por favor?
Mamãe me perguntou o que é necessário para cuidar
de um pinguim. Eu não sabia, então fui buscar
informações.
Li livros da biblioteca e busquei na internet da escola.
Descobri que os pinguins gostam de viver com outros
pinguins. Também aprendi que um pinguim consome
setecentos dólares de pescado por ano. É muito dinheiro!
Não acredito que mamãe vá me deixar ter um
pinguim. Acho melhor pedir de presente um gatinho.

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Minha professora favorita
Minha professora favorita é a Sra. Cláudia. Ela dá
aula de ciências. Todos os dias, quando vamos à sua aula,
aprendo algo novo porque ela faz o aprendizado ser
divertido!
Na sala de aula lemos nossos livros em voz alta, mas
a Sra. Cláudia faz com que cada estudante faça uma voz
engraçada e finja ser cientista. Quando terminamos de ler,
falamos tudo o que lemos para que a Sra. Cláudia saiba
que nós estávamos escutando e prestando atenção. Mas o
melhor é o que vem depois... Depois de terminar de falar,
a Sra. Cláudia sempre nos ensina algo divertido que
podemos fazer. As atividades divertidas nos fazem
recordar a maior parte do que tínhamos aprendido.
Na semana passada, quando aprendemos sobre o ar,
a Sra. Cláudia nos deu garrafas de refrigerante com
bexigas no gargalo. Quando tentamos encher a bexiga
dentro da garrafa, não deu certo. A professora disse que,
embora não pudéssemos ver, a garrafa estava cheia de ar.
Por isso que não podíamos encher as bexigas dentro das
garrafas de refrigerante. A Sra. Cláudia é muito inteligente
e sua aula é muito divertida. Que sorte a nossa que temos
uma professora assim!
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©2018 por John C. Begeny História 55
Histórias para dormir
Algumas vezes à noite, minha irmã e eu gostamos de
ficar acordadas para ler histórias de terror. Nós nos
escondemos embaixo das cobertas com uma lanterna e
falamos em voz baixa para que a mamãe não nos escute.
A mamãe não gosta quando ficamos acordadas depois da
nossa hora de dormir.
Nós usamos a lanterna para fazer sombras em
nossos rostos. As sombras nos fazem parecer monstros!
Lemos as histórias de fantasmas, vampiros e monstros.
Quando as histórias nos dão medo, sentamo-nos uma ao
lado da outra e seguramos as mãos.
Às vezes mamãe nos descobre contando tais
histórias. Mesmo que tentemos ficar muito quietas,
algumas histórias nos assustam bastante. Se a história é
de muito terror, uma de nós grita. Ao nos ouvir, mamãe
nos dá bronca. Ela vem ao nosso quarto, tira a lanterna e
fala:
— Bom, meninas, já para a cama!
Quando estamos tão assustadas e não conseguimos
dormir, mamãe se senta com a gente até dormirmos.

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Como fazer bolachas
Eu adoro as bolachas doces! São muito boas! E eu
sei como fazê-las.
Primeiro, peço para mamãe ou papai que ligue o
forno. Depois esquento uma xícara de manteiga. Coloco a
manteiga e uma xícara de açúcar em uma tigela grande.
Depois quebrou um ovo e coloco na tigela. Tento não
colocar a casca do ovo na mistura da tigela.
Depois coloco um pouquinho de essência de baunilha
e sal. Por último, adiciono três xícaras de farinha e um
pouco de fermento em pó à tigela. Misturo tudo até que a
massa esteja consistente.
Com a ajuda da mamãe ou do papai, coloco as
bolachas no forno. Eu gosto de acender a luz do forno
para vê-las assar.
Depois de uns dez minutos, as bolachas estão
prontas. Espero dez minutos mais porque as bolachas
precisam esfriar. Quando as bolachas estão frias, divido-as
com a minha família e amigos. Também guardo umas para
mim.
Cozinhar bolachas me faz feliz. Eu gosto de dividi-las
com os outros porque quero que eles fiquem felizes
também.
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Salvar o planeta Terra
O Sr. Joaquim, meu professor do quarto ano, nos
ensinou que há muitas coisas que se podem fazer para
ajudar a Terra. Disse que é importante proteger a Terra
contra a contaminação e que devemos conservar recursos.
A princípio, não entendi o que o Sr. Joaquim queria dizer
com tudo isso. Mas, depois de uma discussão na sala de
aula, aprendi como podemos ajudar a salvar nosso planeta.
Uma forma de ajudar é reciclar produtos reutilizáveis,
como os jornais, os plásticos e as latas. Muitas garrafas de
refrigerantes, sucos e outras bebidas são recicláveis. Disse
que não se deve colocar no lixo as garrafas nem as
embalagens de comidas enlatadas. Depois nos mostrou
lugares da escola onde podíamos jogar o lixo de produtos
recicláveis.
O Sr. Joaquim também nos ensinou que podemos
conservar recursos de energia e de água. Por exemplo,
podemos apagar as luzes e os aparelhos eletrônicos
quando não usarmos. Se desligarmos o computador à noite,
podemos economizar a eletricidade. Se fecharmos a
torneira quando escovarmos os dentes, não
desperdiçaremos tanta água. O Sr. Joaquim disse que
nossos pais gostam quando ajudamos a conservar recursos
porque vão economizar dinheiro também.
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©2018 por John C. Begeny História 58
A borboleta
Na primavera passada, encontrei um pequeno casulo
verde em meu quintal. Estava colado embaixo de uma
folha de uma das árvores. Quando o encontrei, não sabia
o que era. Corri até em casa para encontrar minha mãe e
perguntar o que era aquilo. Mamãe disse que eu havia
encontrado um casulo de lagarta. Ficamos olhando
cuidadosamente. Logo mamãe me explicou.
As borboletas começam como lagartas. Quando as
lagartas estão prontas para se transformar fazem um
casulo. Elas ficam nesse casulo por mais ou menos duas
semanas. Quando a borboleta está pronta para sair,
podemos vê-la através do casulo transparente. Parecia
muito fascinante poder ver esse processo de
transformação.
Decidi que observaria o casulo todos os dias até que
dele saísse a borboleta. Depois de duas semanas, ao
chegar em casa, descobri que o casulo estava vazio.
Havia uma bela borboleta de cor laranja voando em nosso
jardim. Aquela deveria ser a borboleta do casulo verde que
encontrei.

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©2018 por John C. Begeny História 59
Aula de bateria
Eu esperava com entusiasmo a chegada do meu
professor de bateria. Era minha primeira aula de bateria. Eu
me sentei na sala de espera e escutei os outros alunos
tocarem. Cada aluno tocava em uma sala separada ao
longo do corredor. Eu podia ouvir que alguns alunos
tocavam melhor que outros. Suspeitei que os melhores
alunos houvessem treinado por mais tempo e que eu seria
como os alunos que acabaram de começar a tocar, ao
menos durante meus primeiros meses de aula.
Poucos meses antes, mamãe e papai me disseram que
eu poderia fazer aulas de bateria desde que eu me saísse
bem na escola e os ajudasse com as tarefas em casa. É
claro que eu aceitei, porque, desde o primeiro ano, eu
queria fazer aula de bateria.
Quando enfim meu professor de bateria me chamou,
eu estava um pouco nervoso. O Sr. Pedro disse que estava
contente de ser meu professor e que começaríamos com
alguns fundamentos. Ele me explicou que, como eu era um
novo aluno, minha música não seria como dos bateristas
que se escutavam na rádio. Mas, com muito treino, depois
de meses e anos, eu seria bom o suficiente para ser
membro de uma banda. Essa ideia me empolgou muito!

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Alberto (parte 1): As mudanças
Alberto é um estudante do Ensino Médio que vive em
uma pequena cidade ao oeste dos Estados Unidos.
Quando as pessoas dessa cidade perguntam a Alberto de
onde ele vem, ele sempre simplifica sua resposta, e diz:
— Nasci em Cuba, vivi em Nova Iorque por um tempo
e, depois, me mudei para cá.
A verdade é que Alberto viveu em vários lugares
durante seus doze anos em Cuba, e seus três anos na
cidade de Nova Iorque. Em Nova Iorque, por exemplo,
Alberto se mudou ao menos oito vezes, principalmente
porque sua família era pobre. Ele se mudava de
apartamento a apartamento, algumas vezes para lugares
diferentes e outras para o lugar de origem. Também
morava com seus parentes; às vezes, com uma família
que não conhecia muito bem. Alberto gostava mais
quando morava com sua família: sua mãe, seu pai e suas
duas irmãs mais novas.
Alberto considerava que uma coisa boa sobre as
mudanças era sua família não ter muitos móveis. Isso
deixava muito mais fácil fazer as mudanças, ainda mais
porque suas irmãs nunca carregavam as coisas pesadas
nessas ocasiões.
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©2018 por John C. Begeny História 61
Alberto (parte 2): O talento de Alberto
Mesmo que Alberto fosse quieto e compartilhasse
poucas informações sobre sua vida com os outros, Alberto
era um dos melhores escritores do Ensino Médio. Na
realidade, um de seus professores acreditava que ele era o
maior escritor do Ensino Médio de todo o estado.
Cada vez que a família de Alberto se mudava de um
lugar para outro, ele escrevia sobre isso em seu diário. Não
só escrevia com detalhes sobre as características de cada
lugar, mas também escrevia sobre os sentimentos e
emoções que sua família expressava. Às vezes, Alberto até
tentava escrever sobre os sentimentos e emoções dos
novos vizinhos ou dos parentes que se mudavam com ele.
Com o tempo, ele começou a escrever em seu diário todos
os dias. Ele escrevia pela manhã, durante o café, escrevia
enquanto estava no transporte escolar, e sempre escrevia
antes de dormir à noite. Às vezes, até escrevia durante as
aulas de matemática.
Quando a Sra. Márcia, a professora de inglês, pediu
para cada estudante que escrevesse uma autobiografia, ela
se deu conta do talento extraordinário que tinha Alberto
como escritor. Como consequência, a professora pediu a ele
que apresentasse uma redação para enviar a um concurso
estadual de redação.
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©2018 por John C. Begeny História 62
Alberto (parte 3): O concurso de redação
Alberto estava hesitante em escrever a redação para
o concurso estadual. Quando a Sra. Márcia lhe pediu que
participasse, deu de ombros e disse que o concurso
parecia uma perda de tempo.
— Por que alguém ia querer ler o que eu escrevo? —
perguntou Alberto para sua professora. Há tantos
estudantes neste estado com vidas mais emocionantes
que a minha. A maioria dos meninos, até nesta mesma
escola, são muito mais interessantes que eu. Eles têm
carros, estão em times de esportes, saem de férias e veem
coisas que eu nunca pude ver. Isso é mais especial que
qualquer coisa que eu possa escrever.
Em vez de discutir com Alberto, a Sra. Márcia
simplesmente perguntou:
— É realmente assim que se sente, Alberto? Eu sei
que você tem um grande talento para escrever. Isso eu só
vejo em um a cada quase mil estudantes.
— Sim, Sra. Márcia. Eu sei que estou certo.
A Sra. Márcia não disse nada, mesmo que seu olhar
de desilusão fosse claro. Alberto deixou a classe e durante
vários meses seguintes eles nunca mais voltaram a falar
sobre o concurso estadual de redação.
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Alberto (parte 4) Talento reconhecido
Mesmo que a Sra. Márcia e Alberto nunca mais tenham
falado sobre o concurso, as tarefas em sua aula começaram a
ajudar Alberto a pensar de outra maneira sobre seu talento como
escritor. Em várias tarefas, a Sra. Márcia nem sequer dava uma
nota a Alberto. Em vez de uma nota, ela fazia comentários como:
“as ideias que você expressa aqui apoiam claramente sua
opinião e suas discussões são completamente válidas”. Uma vez
a Sra. Márcia escreveu: “ninguém mais na classe poderia
expressar pensamentos de maneira tão elegante como você”.
Alberto sabia, com todos os comentários da Sra. Márcia, que ele
estava fazendo um excelente trabalho em classe.
Às vezes, a Sra. Márcia pedia a cada estudante que lesse
as redações dos outros colegas. Mas nunca os nomes dos
estudantes apareciam nas redações. O primeiro dia de leitura,
um dos três estudantes que leram a redação de Alberto
exclamou:
— Essa é sem dúvida a melhor redação que já vimos. Foi a
senhora quem a escreveu, Sra. Márcia?
Quando fizeram a pergunta, Alberto ficou em silêncio,
embora a Sra. Márcia tivesse observado um pequeno sorriso em
seu rosto.
Durante as semanas seguintes, Alberto foi reconhecido por
seus colegas como um escritor muito talentoso, mas ele era
sempre humilde ao receber os elogios.

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©2018 por John C. Begeny História 64
Alberto (parte 5): preparando a redação
Uma semana antes que se acabasse o período de inscrição
para o concurso estadual, Alberto entregou uma redação. Nunca
avisou a Sra. Márcia que ele pensava em participar do concurso
e muito menos lhe pediu ajuda.
— Entreguei a redação, Sra. Márcia — Alberto disse um dia
depois da aula, quando os outros estudantes já haviam saído da
classe.
— Não tenho certeza de que seja algo que ganhará uma
competição estadual — Alberto continuou — mas realmente não
me importa. Eu entreguei algo com o qual estou muito contente.
Enquanto eu escrevia, pensava muito sobre o porquê de eu
gostar tanto de escrever. Escrevo por muitas razões e todas têm
a ver comigo. Nunca escrevo para tirar boa nota, ganhar algum
concurso, nem para outros alunos pensarem que sou inteligente.
Eu escrevo porque me ajuda a pensar. Isso me ajuda a entender
melhor as pessoas. Escrevo porque me ajuda a me sentir bem
em vez de me sentir entediado ou triste. Talvez outra pessoa
goste da minha redação, mas se não gostar, da mesma forma eu
me sentirei bem por ter escrito. Escrevi sobre minha vida.
A Sra. Márcia sorriu suavemente e esperou um pouco antes
de responder.
— Sim — respondeu finalmente a Sra. Márcia — isso é o
que o ajuda a ser um escritor tão talentoso e o que o ajuda a
continuar amadurecendo como escritor.

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O abacate
O abacate, que também é conhecido como avocato em
alguns países, é uma fruta verde e amarela com forma
parecida a uma pera. Por dentro tem uma consistência de
manteiga suave. Mas por fora, a casca do abacate é parecida
com um lagarto: verde, brilhante e escura. Não se deve
comer a casca do abacate.
Acredita-se que o abacate surgiu no México, mas agora
se encontra nos Estados Unidos e nas regiões que têm um
clima quente. Também se encontra nas Américas Central e
Sul.
Essas frutas têm a maioria das boas gorduras, vitamina
B, vitamina E e outros nutrientes de que as pessoas
precisam. Também são muito deliciosas. A guacamole é um
prato mexicano que contém abacate. Também se pode comer
o abacate com pão, em salada ou simplesmente sozinho.
As árvores de abacate precisam, no mínimo, de quatro
anos antes de dar fruto. Para ajudar na polinização, é
interessante plantar os abacateiros sempre próximos uns aos
outros. Algumas árvores nunca produzem frutas, mesmo em
condições ideais. Mas uma árvore de abacate que não produz
não é perdida. As árvores de abacate oferecem ar fresco e
sombra espaçosa; e quando os abacateiros já são velhos e
altos são divertidos para se subir nos seus galhos.
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©2018 por John C. Begeny História 66
Piquenique no parque
Há alguns dias, minha mãe e meu pai me levaram ao
parque. Levaram nosso lanche embrulhado e nos
sentamos sobre uma toalha na grama do parque.
Comemos sanduíches de peru, morangos e salgadinhos.
Bebemos suco de caixinha sabor laranja. Depois do
almoço, mamãe e papai me levaram para a área de
brinquedos, como sempre fazem.
Normalmente brincamos por muito tempo no
escorregador e nos balanços. Mas não me canso de nada.
Mais tarde, mamãe e papai me dizem:
— Vamos ao carrossel!
Mamãe e papai adoram carrossel. Eu também gosto.
Mas não é meu favorito no parque. O que eu mais gosto é
o trem.
O trem é sempre a última atração a que vamos antes
de sair do parque. Sentamos na frente e passeamos pelo
parque. Passamos por debaixo da ponte. Pouco antes de
voltar à pequena estação de trem, o condutor do trem me
deixa puxar a corda da buzina. O trem grita “Piuiii! Piuiii!”.
Sem dúvidas, é o que eu mais gosto do parque.

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©2018 por John C. Begeny História 67
Chocolate quente
Uma bebida que satisfaz a vontade de doces é o
chocolate quente. É delicioso, cremoso e com muito sabor de
chocolate! É perfeito para um dia frio de inverno. E a receita é
realmente fácil.
Para fazer o chocolate quente, precisa-se destes
ingredientes: leite, chocolate em pó sem açúcar (cacau puro),
sal, chantili, açúcar e canela. Também se utilizam os seguintes
materiais: um avental, uma xícara, uma colher, um batedor e
uma luva térmica. Agora está tudo pronto para preparar o
chocolate quente.
Primeiro coloque o avental (para se proteger, no caso de
derramar alguma coisa). Depois, esquente a xícara de leite no
micro-ondas ou em banho-maria por aproximadamente um
minuto e meio. Cuidado para que o leite esteja bem quente,
mas que não ferva.
Tire a xícara com a luva térmica, pois a xícara estará
muito quente. Adicione ao leite duas colheres de cacau puro,
uma colher e meia de açúcar e uma pitada de sal. Bata o
cacau, açúcar e o sal com um batedor pequeno. É mais fácil
usar o batedor do que uma colher.
Esquente o chocolate mais uma vez por 30 segundos e
logo retire a xícara usando a luva. Bata os ingredientes pela
última vez e termine a bebida com chantili e canela por cima.
Já está pronto o maravilhoso e fácil de fazer chocolate quente!
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©2018 por John C. Begeny História 68
Um passeio pela tarde
Marina ama passear com sua avó e seu avô. Ela
aprende algo novo cada vez que passeia com eles.
Hoje em seu passeio, Lolita cumprimentou Marina e
seus avós. Lolita é uma cachorrinha branca que vive na
casa ao lado. Cada vez que Lolita vê Marina, late e pula.
Lolita também lambe a mão dela.
Marina foi correr um pouquinho com Lolita. Agora
Marina sabe que Lolita gosta de correr. As duas se
divertiram muito correndo juntas.
Depois Marina foi com seus avós para ver os
pássaros no bairro. Os pássaros cantam bonitas canções.
Marina e sua avó não podem cantar como os pássaros,
mas gostam de escutar suas canções. O avozinho não só
escutava, como também falava com os pássaros! Até hoje,
Marina não sabia que seu avô podia falar com os
pássaros. Cada vez que o avozinho assobiava, Marina
observava que os pássaros respondiam. Depois, seu
avozinho assobiou uma melodia bonita. Agora, todos os
pássaros nas árvores começaram a cantar melodias
bonitas também.
Marina ama sair para caminhar com seus avós.
Sempre aprende uma coisa nova em cada passeio!
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©2018 por John C. Begeny História 69
A tempestade
Samuel escutou as notícias hoje. Vem um temporal
forte, grande e terrível. Ele pensou: “Tenho que proteger
minha casa do vento e da chuva”.
Samuel imediatamente começou a trabalhar. Primeiro,
cobriu as janelas de sua casa, caso quebrassem durante o
temporal. Com as janelas cobertas, o vidro quebrado não
poderia machucar ninguém.
Depois encheu baldes grandes com água, caso
faltasse água potável para beber por alguns dias por causa
da tempestade. Também foi ao supermercado para
comprar comida. Samuel pensou: “quando chegar a
tempestade, todas as lojas estarão fechadas”. Depois
pegou algumas velas e uma caixa de fósforo.
— Só acenderei as velas se a eletricidade faltar —
disse Samuel.
Mais tarde fez um kit de emergência. Encheu uma
maleta com todos os seus documentos importantes, seu
dinheiro e suas chaves. “Se a tempestade atacar minha
casa — pensou Samuel — estarei com todas as minhas
coisas importantes nesse kit”.
Por fim, Samuel sentiu-se pronto para a grande
tempestade.
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©2018 por John C. Begeny História 70
O dia de recreação
No dia anterior ao dia de recreação na minha escola,
todos nós estávamos muito animados. Gostamos muito do dia
de recreação, pois no lugar de fazer as tarefas escolares,
temos um dia de jogos recreativos e esportes. Na preparação
para as atividades do dia recreativo, os professores pediram
que a gente escolhesse três atividades. As atividades incluíam
corrida de três pernas, cabo de guerra, futebol na grama e
outros mais. Escolhi futebol, voleibol aquático e dança.
Na manhã do dia recreativo, o clima estava cinza e úmido.
Parecia que ia chover e eu sabia que nossa diretora cancelaria
o dia recreativo se chovesse. Eu também sabia que todos na
escola estariam tristes se o dia recreativo fosse cancelado.
Nessa manhã, eu via que todos, inclusive os professores,
temiam que o dia fosse cancelado. Mas às nove em ponto
nossa diretora fez um anúncio:
— Crianças! escutou-se a voz baixa da Sra. Sílvia pelo
alto-falante. Começa o dia da recreação!
Todos em minha classe gritaram de felicidade e escutei
gritar o resto das crianças ao longo de todo o corredor. Logo,
todas as crianças da minha escola estavam lá fora, jogando,
correndo e aproveitando um grande dia de jogos recreativos e
esportes muito divertidos.

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Minha nova família
Há dois anos, quando minha mãe se casou com o
André, entusiasmei-me porque nossa família ia crescer. Eu
ia ter um novo meio irmão e eu nunca havia tido um irmão.
Não sabia, no entanto, que viver com uma família
nova e diferente podia ser difícil às vezes. Quando duas
famílias se transformam em uma, mais pessoas vivem na
mesma casa e todas necessitam trabalhar juntas para
cumprir as tarefas. É necessário cozinhar para mais
pessoas, o que é difícil porque nem todos gostam da
mesma comida. E tem mais pratos para lavar. Também
todos necessitam ter mais paciência. Por exemplo, mais
pessoas tentam usar o banheiro ao mesmo tempo...
Mas a coisa mais difícil quando duas famílias se unem
em uma só é que no começo, todos estavam acostumados
a comportamentos diferentes. Por exemplo, alguns riem
enquanto os outros não, e alguns sabem compartilhar
enquanto outros não.
Demorei um pouco para me acostumar com as
pessoas novas, mas, quando finalmente consegui, tudo foi
mais fácil.
Agora somos uma grande família e eu me dou bem
com todos, até com o meu meio irmão!
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Trabalho voluntário
Meu irmão mais velho, Augusto, vai embora neste verão.
Mamãe disse que Augusto vai outra vez fazer trabalho voluntário.
Ele é estudante universitário e tem 23 anos. Nos verões
passados, Augusto também viajou para fazer trabalho voluntário.
Neste verão, meu irmão me disse que vai à Guatemala.
— Guatemala é um país da América Central — me contou.
— Muitas pessoas na Guatemala falam espanhol. O que
você irá fazer em Guatemala? – eu perguntei.
— Eu estou indo morar em uma cidade pequena. Muitas
pessoas nessa cidade são pobres. Eles não têm a quantidade de
comida e medicamentos que nós temos. Não têm escolas
adequadas como nós temos. Enquanto eu estiver lá, ajudarei os
professores na escola. Estou cheio de esperança de que eu
possa ajudá-los de diversas maneiras! E quem sabe possa
participar da construção de uma escola nova!
— As pessoas de lá vão gostar de você e ficar muito gratas
por ter ido ajudá-las — disse-lhe.
— Sim — continuou Augusto — mas mesmo que eu esteja
lá para ajudá-las, as pessoas na cidade também vão me ajudar.
Vou aprender como vivem e o que comem. Vou observar o
trabalho agrícola que fazem. Vou aprender um pouco sobre seus
costumes, sua música e suas danças. Irão me ensinar muitas
coisas novas neste verão, e eu também lhes serei muito grato.

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O arco-íris
Já se perguntou alguma vez por que aparecem os
arco-íris? O processo é complicado, mas há razões
científicas que explicam a existência dos arco-íris. As
explicações estão principalmente relacionadas com a luz
do sol e com a chuva.
A luz do sol é feita de muitas cores diferentes de luz.
Cada cor de luz tem um comprimento de onda diferente.
Comprimentos de onda longos aparecem como cores
laranja, vermelha e amarela. Comprimentos de onda
curtos aparecem azul, verde e roxo. Quando um raio de
luz solar entra em uma gota de chuva, a luz reflete, ou
seja, muda de direção. Quando a luz sai da gota, desvia-
se outra vez. Assim, enquanto passa através das gotas, a
luz solar se separa em muitas cores, produzindo um efeito
muito similar ao de um prisma.
Mesmo que a luz reflita várias cores nas gotas da
chuva, nós não vemos os arco-íris toda vez que chove
porque o sol tem que brilhar em um ângulo preciso. Se o
sol está baixo no céu durante a chuva, e se há chuva na
sua frente, mas está muito distante, haverá maior
probabilidade de haver um arco-íris.

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O coral
Corais não se parecem com animais, mas são. O
coral é um pequeno animal marinho chamado pólipo. Os
pólipos podem ser de muitas cores diferentes, como
marrom, verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Os corais
se alimentam de plâncton na água e das algas que vivem
em cima deles. Alimentam-se mais à noite que durante o
dia. Corais são comidos por caracóis e peixes.
Há três tipos de corais: os duros, os moles e as
gorgônias. Os corais duros fazem arrecifes de coral. Esses
pólipos vivem em grupos e se juntam um com o outro para
fazer arrecifes de coral. Parecem mais rochas do que com
animais.
Os corais moles não podem fazer arrecifes porque
não têm esqueletos duros. Vivem na água com pouca luz.
Os corais moles sempre têm seis tentáculos e parecem
mais com plantas do que animais.
As gorgônias se parecem com plantas. Têm muitos
galhos e a maioria delas só está ativa à noite. As
gorgônias crescem em águas pouco profundas e podem
chegar a ter um metro de altura.

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Vôlei
O voleibol, também chamado frequentemente no Brasil
de Vôlei, é um esporte de origem norte-americana. É praticado
por duas equipes de seis jogadores em cada lado e seis
jogadores reserva, numa quadra dividida em duas partes por
uma rede.
O objetivo é fazer passar a bola com as mãos ou o punho
sobre a rede de modo que ela toque no chão dentro da quadra
adversária, ao mesmo tempo em que se evita que os adversários
consigam fazer o mesmo. Após o saque da bola (movimento que
dá início à partida), cada time só poderá tocá-la três vezes,
sendo proibido que um jogador dê dois toques seguidos, com
exceção feita apenas para a ação do bloqueio.
O voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Pode ser
praticado tanto por homens quanto por mulheres em quadras
abertas ou fechadas.
Existe também a modalidade praticada na areia, com
algumas regras diferentes, como por exemplo, o tamanho da
quadra e o número de jogadores, que passará a ser sempre uma
dupla apenas (feminino ou masculino).
O vôlei é um esporte muito popular em diversas partes do
mundo e está presente em torneios e eventos esportivos de
âmbito internacionais, tais como os Jogos Olímpicos e os Jogos
Panamericanos.

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Os tubarões
O tubarão é um tipo de peixe que come muitos outros
peixes. Os tubarões podem ser tão pequenos com 25
centímetros de largura, como o tubarão pigmeo, ou tão grandes
com 15 metros, desde a cabeça até a cauda, como é o tubarão
ballena.
Os tubarões têm o esqueleto feito de cartilagem em vez
de osso. O esqueleto cartilaginoso ajuda o seu corpo a ser
mais flexível e permite que se movam suavemente na água.
Eles têm a pele muito grossa. Respiram usando as entranhas.
Quando a água passa pelas entranhas, tem que extrair o
oxigênio para continuar vivo, assim como nós, humanos, que
respiramos o ar para viver.
Os tubarões têm muitos dentes. São três filas de dentes
muito afiados para poderem mastigar quando comem. Eles
podem cheirar embaixo d’água, e isso lhes permite encontrar
comida. Alguns comem animais marinhos muito pequenos, que
se chamam plâncton. Mas alguns outros comem animais
maiores, como as focas.
Também podem ser perigosos para nós, mas não gostam
do sabor do ser humano. É raro as pessoas verem tubarões ao
nadarem na praia. Mas é sempre importante obedecer aos
salva-vidas quando avisam que devemos nos manter fora da
água.

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O concurso de construção
Tânia gosta de construir coisas. Sua mãe disse que
sempre gostou de construir objetos e que, mesmo quando
era muito pequena, amontoava seus brinquedos para fazer
edifícios gigantes. Tânia constrói com qualquer material
que possa encontrar. Às vezes, até constrói objetos com
jogos de cartas e canudos.
No fim de semana passado, Tânia foi ao centro
comercial pra um concurso beneficente de construção com
alimentos. Quando chegou ao centro comercial, viu um
monte de comida que sua mãe e seus amigos tinham
levado para o concurso. Tinha comida em sacolas, comida
em caixas e comidas em latas. Tânia tinha que construir
algo grande e forte com diferentes tipos de comida.
Depois de trabalhar durante todo o dia, Tânia
construiu um modelo gigante de montanha russa. Ficou
um pouco triste quando só ganhou o segundo lugar, mas
sua mãe lhe disse que deveria estar muito orgulhosa.
Tânia pensou no que sua mãe disse. Depois de um tempo,
Tânia disse a si mesma:
— Eu deveria me sentir orgulhosa porque toda a
comida que usei será doada a pessoas que necessitam. E
melhor, ainda ganhei o segundo lugar por ser criativa!
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A importância do exercício
Você provavelmente sabe que uma boa noite de sono faz
bem para os ossos e que as frutas e os vegetais lhe dão
vitaminas importantes. Mas sabe por que se deve fazer
exercícios? Qualquer forma de atividade física (como saltar,
correr, caminhar, escalar e dançar) é benéfica para seu corpo.
A atividade física contribui, diminuindo doenças
relacionadas ao coração, como pressão alta e diabetes.
Quando se fazem exercícios, circula o sangue por todo o corpo
levando nutrientes a todos os órgãos e músculos, incluindo o
coração. Também circula o fluido linfático, tirando as toxinas do
teu corpo. Além disso, quando você respira mais
profundamente, mais oxigênio é levado até as células. O
exercício diminui a gordura corporal e baixa a pressão.
Fortalece o coração e o faz funcionar de maneira mais
eficiente.
A atividade física também aumenta sua resistência. Isso
quer dizer que pode continuar atividades físicas por mais tempo
com menos dor e menos cansaço. Por exemplo, se você não
faz exercício todo dia, correr de cinco a dez minutos pode fazer
com que a barriga e as pernas fiquem doloridas. Mas se você
faz exercícios regularmente, correr de cinco a dez minutos será
fácil. Enfim, além de comer e beber de maneira adequada,
fazer exercício diariamente é importante para manter saudável
não só o coração mas também o corpo inteiro.
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©2018 por John C. Begeny História 79
Os espartanos
Se eu pudesse viver em qualquer tempo do passado,
presente ou futuro, eu escolheria viver no tempo dos
espartanos. Os espartanos são conhecidos por serem os
melhores soldados da história do mundo. Todas as mulheres e
homens espartanos foram submetidos a uma educação física
rigorosa. Os homens eram educados com treinamento militar e
as mulheres recebiam treinamento de musculação e educação
física. Todos nessa sociedade tinham que ser fortes e estar em
boa forma. Seria bom viver em um lugar onde eu fosse igual a
todos.
Talvez os espartanos sejam mais conhecidos por suas
lutas estratégicas contra o enorme Império persa. Mesmo que
os persas superassem em números os espartanos, os persas
perderam as batalhas. Apesar de serem ferozes no campo de
batalha, a verdade é que os espartanos eram gente simples e
disciplinada. Eles escolheram não viver luxuosamente nem
jantar esplendorosamente. Eles focavam em manter a moral,
os valores e a força humana. Os povos vizinhos admiravam os
espartanos pela sua simplicidade, disciplina e sua forma de
vida organizada.
Devia ser emocionante viver e lutar ao lado desses
cidadãos inteligentes e disciplinados, porque os espartanos
eram os guerreiros mais exigentes, hábeis e fortes de toda a
história.
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©2018 por John C. Begeny História 80
Os elefantes
Os elefantes são animais terrestres muito grandes. Há
dois tipos de elefantes: o africano e o asiático. Os
elefantes africanos são maiores, em relação ao seu
tamanho e suas orelhas, do que os elefantes asiáticos.
Quando nasce, um elefante pode pesar 120 quilos. Os
elefantes adultos consomem de 135 a 180 quilos de
comida todos os dias!
O tamanho não é a única coisa interessante dos
elefantes. Eles têm uma ótima memória. Brincam, riem e
até choram. Quando os filhotes de elefante choram, seus
pais os tocam e os confortam. Eles têm suas próprias
maneiras para cumprimentar a outros elefantes. Também
ficam tristes quando perdem elefantes em sua família.
Anos atrás, havia muitos elefantes. Mas agora há
cada vez menos territórios onde podem viver. Já que
sobraram poucos elefantes, dizem que eles são uma
espécie em perigo de extinção. Alguns países têm criado
leis que protegem os elefantes. Há leis que proíbem a
caça dos elefantes e limitam seu uso para o trabalho.
Essas leis ajudam a salvar os elefantes e protegê-los da
extinção.

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©2018 por John C. Begeny História 81
Festas Juninas
Umas das mais tradicionais festas populares no Brasil são
as Festas Juninas. Seu nome pode ter vindo de "São João",
nome de um dos santos homenageados, por meio do termo
"joanina"; ou pode vir de "junho", mês em que as festas são
celebradas.
Sua origem se deu provavelmente com a chegada dos
jesuítas portugueses na época colonial. O caráter religioso dos
festejos juninos dos colonizadores se incorporou com os
costumes indígenas (celebrações ligadas à agricultura no mês de
junho) e com a cultura dos negros. Há também a valorização da
vida caipira nessas comemorações, que refletem a organização
da sociedade brasileira até meados do século 20, quando a
maioria da população vivia no campo. A festa é marcada por
comidas típicas, pela presença de fogueira, quadrilha e outras
danças, decorações com bandeiras coloridas e vestimentas a
caráter.
A influência brasileira na tradição da Festa Junina pode ser
percebida principalmente na alimentação, pois foram
introduzidos o aipim (mandioca), milho, e também nas danças,
como o forró, o boi-bumbá e o tambor-de-crioula.
Com muita alegria, dança, música e comidas típicas
presentes nestas comemorações, as festas juninas são, em sua
essência, multiculturais por suas diversas influências.

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©2018 por John C. Begeny História 82
Salvem as abelhas
As abelhas melíferas são abelhas que produzem mel. Sem
as abelhas, não teríamos mel para comer, colocar em nossas
bebidas, nem as sobremesas doces. Além disso, teríamos
menos frutas e verduras para comer. Por exemplo, teríamos
menos pepinos, abóboras, maçãs, uvas, amêndoas e cerejas.
Isso porque as abelhas são muito importantes para a
polinização. Sem polinização, as plantas não podem produzir
nem frutas, nem vegetais, nem nozes. Sem as abelhas, algumas
de nossas comidas favoritas poderiam nem existir. Por isso é
muito importante que a gente proteja as abelhas.
As abelhas estão desaparecendo em toda a América. Mas
por quê? Pode ser devido ao uso de pesticidas, ou pela radiação
solar, como resultado do aquecimento global. Ainda não há
respostas definitivas.
Mas existem maneiras para ajudar. Uma forma é plantar
variedade de plantas coloridas, assim as abelhas podem obter o
pólen das flores. Depois podem usar o pólen para fazer mel.
Outra forma de ajudar é comprar comida no mercado dos
agricultores. Alguns agricultores locais não usam produtos
químicos para cultivar frutas e vegetais. Produtos químicos
podem matar as abelhas. É bom perguntar aos agricultores se
usam produtos químicos antes de comprar seus produtos. É
muito importante tentar salvar as abelhas.

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©2018 por John C. Begeny História 83
Helen Keller
Helen Keller (1880-1968) nasceu em um povoado
pequeno em Alabama, nos Estados Unidos. Quando Helen
tinha um ano e meio, ficou doente. Quando sarou, ela não
podia escutar nem ver. Sua infância foi muito difícil, tanto para
ela quanto para sua família.
Quando Helen tinha seis anos seus pais tentaram
ajudar. E encontraram uma professora chamada Anne
Sullivan. O interessante é que Anne também não enxergava.
Em pouco tempo, Anne ensinou a linguagem dos sinais para
ela. Daí em diante, com a aula de Anne, Helen aprendeu mais
e mais a cada dia.
Ao final, Helen Keller aprendeu a escrever e a ler em
cinco idiomas. Ela foi a primeira pessoa surda e cega que
entrou na universidade. Helen também visitou trinta e nove
países ao redor do mundo, conhecendo reis, rainhas e
presidentes. Ela discursou sobre as experiências e os direitos
das pessoas que são surdas ou cegas.
Ela também arrecadou dinheiro para apoiar os direitos
de muitos indivíduos. Helen escreveu muitos livros, inspirou
artistas e recebeu inúmeros prêmios. Apesar de tantas
dificuldades, Helen era ativista e líder talentosa. Por meio de
suas ações, Helen mostrou ao mundo que deficiência não
significa incapacidade.
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©2018 por John C. Begeny História 84
Os dinossauros
Os dinossauros eram répteis enormes que viveram há mais
de 65 milhões de anos. Alguns dinossauros comiam plantas e
alguns comiam uns aos outros. Por muito tempo, os cientistas
acreditavam que os dinossauros não eram muito inteligentes.
Mais tarde, sem dúvida, os cientistas aprenderam que os
dinossauros eram inteligentes porque alguns caçavam em
manadas. Eles se juntavam em grupos e logo atacavam suas
vítimas. Também se notava sua inteligência porque os
dinossauros adultos trabalhavam em grupos para cuidar dos
menores.
Os cientistas, chamados paleontólogos, cavam a terra em
busca de ossos e os montam como se fossem peças de um
quebra-cabeça. Então põem esses esqueletos de dinossauros
dentro dos museus para que as pessoas vejam e aprendam.
Alguns dos esqueletos chegam à altura de um edifício de três
andares!
Os dinossauros eram muito diferentes uns dos outros. Por
exemplo, alguns só tinham duas patas; outros tinham quatro e
caminhavam como os cães e gatos. Outros tinham asas e
voavam no ar como as aves. Os dinossauros pequenos mediam
menos de um metro de altura. Os dinossauros maiores mediam
quase 17 metros de altura. Mesmo que os dinossauros já não
existam mais, ainda são muito interessantes para nós. Em
alguns lugares, como bibliotecas e museus, é possível aprender
mais sobre eles.
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©2018 por John C. Begeny História 85
J.K. Rowling
Joanne Rowling, a autora da série de livros Harry
Potter, nasceu na Inglaterra em 31 de julho de 1965. Na
época, ela era mãe solteira e ganhava muito pouco dinheiro
até publicar seu primeiro livro do Harry Potter.
As principais ideias para as histórias de Harry Potter
surgiram enquanto Rowling viajava de trem, em 1990.
Durante essa viagem, Rowling pensava sobre seu
personagem principal, o Harry. Também pensou sobre
muitos outros personagens sobre os quais ela chegaria a
escrever um dia. Quando ela finalmente voltou para casa,
surgiram as páginas iniciais de seu primeiro livro.
Demorou aproximadamente cinco anos para terminar o
primeiro livro. Durante esses anos, ela se mudava de um
lugar para outro e dividia seu tempo entre ser professora e
mãe. Também, nesse tempo, sua mãe morreu. Rowling
admite que seu capítulo preferido do primeiro livro foi escrito
em memória a ela.
Rowling terminou seu primeiro livro de Harry Potter, em
1995, depois de ter sido recusado por muitas editoras. Por
fim, um ano depois, ela recebeu a tão esperada notícia de
que seu livro seria publicado. Desde então, Rowling
continuou publicando a série de Harry Potter e fez muito
sucesso como escritora.
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©2018 por John C. Begeny História 86
Peru
O Peru é um país andino, localizado na parte ocidental da
América do Sul. O Peru faz fronteira com o Oceano Pacífico ao
oeste, com o Equador e a Colômbia ao norte, com o Chile e a
Bolívia ao sul, e com o Brasil ao leste. O Peru tem uma
geografia muito variada. Tem desertos muito secos, bosques
tropicais, planalto e os Andes.
Os Andes são uma cordilheira de montanhas muito altas
com vários picos nevados. Os Andes servem como fonte para
quase todos os rios no Peru. Alguns desses rios correm em
sentido oeste até chegar ao oceano. Os outros rios correm em
sentido leste até chegar aos bosques tropicais chuvosos e o
grande rio Amazonas. O Peru tem a quarta maior área de
bosque tropical do mundo.
Há uns 500 anos, os espanhóis assumiram o controle do
Peru, conquistando os Incas, uma cultura indígena. O país não
se fez independente até 1821. Hoje a cultura peruana é
principalmente uma mistura do indígena e do espanhol, mas
também é influenciada por outras culturas. Por exemplo, a
comida peruana é uma mistura de sabores nativos, espanhóis,
africanos, italianos, franceses e japoneses. A mistura de
influências culturais também se encontra na arte, na literatura e
na música peruana. A cultura e a geografia diversificada fazem
do Peru um lugar muito lindo e interessante para visitar.

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©2018 por John C. Begeny História 87
Acordar em um lugar distante
Hoje Renato acordou ao som suave dos garfos e colheres
batendo na pia da cozinha. Ele descansava confortavelmente
em sua cama enquanto escutava sons diferentes que o
lembraram de que estava fora de casa. Percebeu o som
relaxante e apenas perceptível de água enchendo um balde. À
distância, ouvia o zumbido de motos pequenas: primeiro
silenciosamente, depois mais forte e logo outra vez suave.
Antes de abrir a cortina marrom e grossa de seu quarto
barato, mas bonito, do hotel, Renato visualizou carros velhos e
motos rápidas, levando a poeira da estrada. Enquanto abria as
cortinas, o sol entrou em seu quarto como uma luz de teatro
chamando os atores. Adaptando os olhos ao contraste da luz
de dentro com a de fora, Renato viu a beleza natural que era
exatamente o que suspeitava e esperava.
Era uma manhã tão quente e úmida que o ar parecia
ferver. Enquanto observava, Renato cuidadosamente se fixou
nas pessoas animadas nesse pequeno povoado praiano da
América Central. Alguns trabalhavam, outros caminhavam para
seus trabalhos, e outros faziam suas tarefas diárias. Várias
pessoas simplesmente perambulavam pela praia. Renato sorriu
aliviado porque ele tinha conseguido escapar da rotina
atarefada de sua vida cotidiana. Enfim estava de férias!

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©2018 por John C. Begeny História 88
O libertador
Simón Bolívar, mais conhecido como O Libertador, nasceu
em Caracas, na Venezuela, em 24 de julho de 1783, em uma
família de aristocratas. Seu pai foi coronel na milícia de
Venezuela, mas Simón passou pouco tempo com seu pai porque
ele morreu quando Simón tinha apenas três anos. Seis anos
depois, sua mãe também morreu. Apesar de tudo isso, Simón
continuou estudando matemática, física, topografia e outras
disciplinas com o apoio de seu tio.
Em 1799, Simón Bolívar foi viver na Espanha para continuar
sua educação baseada na filosofia de vários intelectuais. Na
Espanha, Bolívar aprendeu muito sobre os conceitos de
independência e libertação. Também viajou a outras partes da
Europa (como Itália e França) e, depois, aos Estados Unidos.
Ao regressar à Venezuela em 1804, Bolívar não estava
contente com a situação do país e estava determinado a
começar um movimento para a independência. Em pouco tempo,
ele fez alianças com os países que são hoje Colômbia, Panamá
e partes da Venezuela.
Bolívar lutou pela independência durante muitos anos. Ele
conseguiu que Bolívia, Venezuela, Colômbia, Panamá, Equador
e Peru alcançassem a independência também. Sem dúvida,
Simón Bolívar foi um homem muito importante em toda a
América do Sul.

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©2018 por John C. Begeny História 89
A história da eletricidade
Em 1752, Benjamin Franklin faz voar uma pipa durante
uma tempestade com o objetivo de demonstrar que as nuvens
estão carregadas de eletricidade. Segundo a lenda, amarrou
uma chave metálica em uma linha atada a uma pipa para que o
relâmpago fizesse contato com a chave. Conseguiu demonstrar
que a chave se carregava de eletricidade e, portanto, os raios
eram descargas elétricas. Esse tipo de experiência é muito
perigoso, mas por sorte nada aconteceu ao Sr. Franklin.
Em 1879, outro homem encontra uma maneira de usar a
eletricidade para fazer uma lâmpada incandescente. Seu nome
era Thomas Edison. Por muitos meses, o Sr. Edison tentava
aperfeiçoar o foco até que, por fim, fez um que funcionou muito
bem, acendendo por dois dias. Depois Edison criou a indústria
elétrica. Até 1889, várias cidades nos Estados Unidos já tinham
pequenas estações elétricas, embora muitas casas seguissem
sem luz.
Depois de uns 40 anos, em 1930, havia eletricidade na
maioria das cidades, mas custava muito dinheiro e poucas
pessoas fora delas a tinham. Roosevelt, o presidente
americano, pensava que todo cidadão deveria ter eletricidade
e, por isso, estabelece programas para proporcionar
eletricidade a toda a população pobre. Hoje, quase toda a
população no mundo tem eletricidade em suas casas.

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©2018 por John C. Begeny História 90
A primeira guerra do ópio
A primeira guerra anglo-chinesa começou em 1839 e é
considerada um dos acontecimentos mais importante da história
da China. Nessa época, a Grã-Bretanha queria produtos
chineses, como a seda e a porcelana, mas as leis comerciais da
China faziam com que fosse impossível que os países
estrangeiros pudessem obter materiais chineses a preços baixos.
Então, a Grã-Bretanha desenvolveu um plano para mudar a
situação. Ela decidiu trocar ópio com a China.
Naqueles tempos, o ópio em pequenas doses era útil como
um ingrediente medicinal, mas, em grandes doses, o ópio era
uma droga extremamente viciante e prejudicial. Devido ao
comércio com a China, o ópio logo se transformou no produto
mais vendido da Grã-Bretanha. Em troca, a Grã-Bretanha podia
comprar qualquer produto que queria da China.
Quando os líderes da China perceberam que muitas
pessoas em seu país haviam se viciado e estavam sendo
prejudicadas por essa droga, os líderes chineses deixaram de
comercializar com a Grã-Bretanha. Depois de inúmeros assuntos
legais e conflitos permanentes, uma guerra finalmente se
instalou entre a Grã-Bretanha e a China. Esse incidente da
história ilustra simplesmente um dos vários exemplos em que o
desejo ardente pelo dinheiro e pelos recursos prejudica a um
grande número de pessoas.

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©2018 por John C. Begeny História 91
Tiradentes
No Brasil, no dia 21 de abril (feriado nacional)
homenageia-se Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido
como Tiradentes, que fez parte da história da Inconfidência
Mineira, um dos principais movimentos de contestação ao
poder que a coroa portuguesa exercia sobre o Brasil Colônia.
Tiradentes teria nascido provavelmente em 1746, em uma
fazenda de propriedade da família. Joaquim José ficou órfão
por volta dos dez ou onze anos, passando a ser criado por
parentes. Além de dentista (o que fez com que ganhasse o
apelido Tiradentes), também exerceu ofício de militar, tropeiro e
comerciante.
A revolta dos Inconfidentes foi motivada pela decisão da
coroa portuguesa de cobrar a derrama, um imposto que
obrigava os mineiros a pagar semestralmente cem arrobas de
prata, que iriam para a Real Fazenda. Outros inconfidentes
também foram denunciados, mas, tentando redimir suas
próprias culpas, acusaram Tiradentes, que admitiu sua ideia
em querer libertar o Brasil.
Sobre Tiradentes recaiu a responsabilidade total pelo
movimento, sendo o único conspirador condenado à morte. Foi
enforcado em 1792, teve seu corpo esquartejado e em seguida
exposto em praça pública.
Tiradentes tornou-se o personagem mais popular da
história nacional, ganhou contornos heroicos e status de mito
político.

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©2018 por John C. Begeny História 92
Marrocos
Marrocos é um país ao norte da África que faz limite
tanto com o oceano Atlântico como com o mar Mediterrâneo.
Marrocos é um país com a geografia diversificada. Tem
praias ao noroeste, montanhas nas regiões do interior e do
nordeste, e desertos no sudeste.
É um país muito antigo. Existiam pessoas chamadas
berberes vivendo ali desde 8000 a.C. Apesar de, durante toda
a sua história, a área ter sido controlada por romanos, gregos,
árabes e franceses, descendentes de berberes ainda vivem
ali. Marrocos ganhou sua independência da França e da
Espanha em 1956. Logo se estabeleceu ali uma monarquia
constitucional.
Hoje Marrocos é um país com muitas culturas. Durante
sua história tem recebido visitantes do leste (os fenícios, os
judeus e os árabes), do sul (os moros) e do norte (os
romanos e os vândalos). No país convivem muitos tipos de
religiões, tais como paganismo, judaísmo, cristianismo e
islamismo. A maior parte dos marroquinos pratica a religião
do islã e muitos falam tanto árabe como francês. O árabe é o
idioma oficial de Marrocos, mas frequentemente se usa o
francês para negócios, no governo e nas escolas. Alguns
marroquinos também falam espanhol ou inglês.

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©2018 por John C. Begeny História 93
Rubén Darío
Rubén Darío (1867-1916) era um poeta nascido em
Nicarágua, país centro americano. Darío era provavelmente
mais conhecido por sua importante influência em um
movimento conhecido como modernismo. De modo simples, o
modernismo incentivou os indivíduos a pensar de maneira
diferente sobre as tradições e normas. O modernismo apoiou
diferentes formas de pensamento para que os seres humanos
pudessem progredir e viver uma vida melhor. Para promover
essas novas e originais formas de pensamento, Darío
expressava-se artisticamente por meio da poesia.
Darío aprendeu a ler quando tinha três anos e começou a
escrever pouco depois. Inclusive, Darío publicou seu primeiro
poema em um jornal quando só tinha treze anos de idade. Isso
lhe deu o apelido de “menino poeta” por escritores de seu país.
Durante de sua carreira como poeta, Darío viajou por
muitos países e foi admirado por muitas pessoas, inclusive por
artistas e políticos. Como os poemas de Darío às vezes
desafiavam crenças tradicionais, alguns políticos não gostavam
de sua forma de pensar. Mas, no fim, os poemas de Darío
ajudaram o povo a desafiar tradições e fizeram com que o povo
se sentisse orgulhoso de ter feito isso. Hoje, em Nicarágua,
muitos nomes de ruas e edifícios homenageiam a Darío e suas
muitas obras.

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©2018 por John C. Begeny História 94
Olga Benário
Olga Benário (1908-1942) nasceu em Munique, na
Alemanha, filha de família judia. Ainda na adolescência
entrou para a Juventude Comunista do Partido Comunista
Alemão. Tornou-se uma revolucionária, lutava para ver o fim
das desigualdades e das injustiças sociais.
Olga foi acusada de atividades subversivas e presa em
1929. Depois de libertada, foi para a União Soviética, onde
fez treinamento militar na intenção de fomentar guerrilhas
em outros países e passou a trabalhar na Internacional
Comunista, onde seu caminho se cruzou em 1931 com o do
brasileiro revolucionário Luís Carlos Prestes, que estava
residindo na União Soviética.
Por causa de suas habilidades, foi destacada para
fazer parte do grupo de estrangeiros que acompanhou
Prestes em seu retorno ao Brasil. Juntos, eles liderariam a
Intentona Comunista no Brasil, uma revolta de cunho
político e militar que tentou derrubar o presidente brasileiro
Getúlio Vargas, mas não obtiveram sucesso.
Olga acabou sendo entregue a Hitler por Vargas. Em
um campo de concentração da Alemanha nazista, foi morta
por um gás letal. Olga deixou o seu valor na história do
comunismo mundial e fez do seu ideal de vida um sonho
para vários povos de todo o mundo.
HELPS-PB
©2018 por John C. Begeny História 95

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