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RESUMO
ABSTRACT
Indoor air quality problems in the new buildings can be related to failures or
deficiencies in the ventilation of their places. These problems can be magnified if only
concern with appearance and functionality of buildings. This paper aims to evaluate
the indoor air conditions in relation to the ventilation characteristics of the buildings.
Based on the parameters defined in the ANVISA Resolution RE No. 9 of 2003,
analyzed the air quality within rooms with different delivery ventilation systems. To
obtain the necessary data, analyzes and monitoring were performed in prototypes,
built on a small scale, simulating natural ventilation. The first prototype has no
circulation ventilation system, the second prototype has distribution of ventilation
chimney effect, the third and fourth prototypes were constructed with ventilation
distribution wind tower, but in the fourth prototype has water spray. The evaluations
were performed from the analysis of microbiological, physical and chemical factors,
conducted in indoor air. With all the data collected, the prototypes were evaluated
showing that the air in each behaves in different ways for each parameter evaluated.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1.1 Objetivo geral .................................................................................................... 14
1.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 15
1.3 Estrutura do documento .................................................................................. 15
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 58
4.1 Parâmetros do ambiente externo .................................................................... 58
4.1.1 Temperatura externa .................................................................................... 58
4.1.2 Umidade relativa do ar externa .................................................................... 59
4.1.3 Ventos ............................................................................................................ 59
4.2 Temperatura interna ......................................................................................... 60
4.2.1 Avaliação do parâmetro em relação a RE nº09 ANVISA ............................ 62
4.3 Umidade relativa do ar interior ........................................................................ 63
4.3.1 Avaliação do parâmetro em relação a RE nº09 ANVISA ............................ 64
4.4 Dióxido de carbono........................................................................................... 65
4.4.1 Avaliação do parâmetro em relação a RE nº09 ANVISA ............................ 67
4.5 Fungos ............................................................................................................... 68
4.5.1 Avaliação do parâmetro em relação a RE nº09 ANVISA ............................ 70
4.6 Monóxido de carbono, oxigênio (%) e sulfeto de hidrogênio ....................... 71
4.7 Avaliação ........................................................................................................... 71
4.7.1 Protótipo 1 ..................................................................................................... 71
4.7.2 Protótipo 2 ..................................................................................................... 72
4.7.3 Protótipo 3 ..................................................................................................... 73
4.7.4 Protótipo 4 ..................................................................................................... 74
4.7.5 Ambiente climatizado artificialmente .......................................................... 75
4.8 Parecer geral ..................................................................................................... 75
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 77
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 79
APÊNDICES ............................................................................................................. 82
ANEXOS ................................................................................................................... 92
12
BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Atmosfera
A atmosfera é uma mistura de gases, sem odor e sem cor, que forma uma
espécie de capa ao redor do planeta. Essa capa é consequente de fenômenos
físico-químicos e biológicos com início há milhões de anos atrás. Tem como função
absorver grande parte da radiação emitida pelo sol e aquela emitida ou refletida pela
Terra. E dessa forma a atmosfera atua como reguladora da temperatura no planeta
Terra. (LISBOA, 2007; VIEIRA, 2009).
17
clima e tempo, podendo chegar em regiões mais secas a 0,02% e, em regiões mais
úmidas, essa parcela pode chegar a 4% (MELO, 1996). A Tabela 1 apresenta a
composição da atmosfera seca em partes por milhão (ppm), representando o volume
e a massa de cada componente.
2.1.1 Importância do ar
suspensão (PTS), partículas inaláveis (PI), monóxido de carbono (CO), ozônio (O 3),
hidrocarbonetos totais (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx).
2010).
2.2 Ventos
Fonte: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul adaptado por Tomasini (2011).
abertura. Como nesse sistema não há uma abertura para exaustão do ar, existe uma
resistência à entrada e distribuição do vento, o que só ocorre quando a pressão
dinâmica que incide na abertura superar a pressão estática interna no ambiente. A
ventilação unilateral costuma apresentar baixo rendimento na renovação do ar e a
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humanos. Exposição a altos níveis de CO2 ocasionam uma sensação de falta de ar,
aumentando a frequência respiratória em compensação. Em ambientes climatizados,
sua concentração está atrelada ao número de ocupantes, pois estes são fontes de
emissão, por meio do processo de respiração.
mais visíveis de poluição, não exigindo equipamentos muito sofisticados para sua
detecção. As partículas possuem tamanhos que podem variar de 0,005 a 100 μm, e
podem causar prejuízos à saúde devido as menores partículas e seu acesso,
através das vias aéreas superiores, até os pulmões (BASTO, 2007)
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2.5.5 Ventilação
2.6 Legislações
Outros parâmetros também podem fazer parte das análises, tornando-as mais
completas, apesar de não serem normalmente adotados. Os parâmetros
complementares são: ozônio (O3), monóxido de carbono (CO), compostos orgânicos
voláteis (COV), formaldeídos, dióxido de nitrogênio (NO2), compostos orgânicos
semi-voláteis (COS-V), avaliação do nível de satisfação dos usuários.
por metro cúbico) de fungos, levando em conta uma relação I/E 1,5. Nessa relação
“I” representa a quantidade de fungos no ambiente interior e “E” é a quantidade de
fungos no ambiente exterior. Como nota, a resolução traz que a relação I/E é
requerida como meio de avaliação perante o “conceito de normalidade, representado
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a) Temperatura
b) Umidade
c) Velocidade do ar
d) Renovação do ar
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Esse edifício possui área útil de 3,37 m² e volume de ar de 9,2 m³, com
medidas internas de 1,82 m por 1,86 m. O pé direito na parede mais baixa, onde
está a abertura inferior, possui 2,29 m. Na parede oposta existe uma elevação,
formando uma chaminé de 3,48 m de altura, onde está posicionada a saída superior
do ar.
principal por uma abertura inferior, atravessa o ambiente e sai por uma abertura
mais elevada na parede oposta.
m³, com medidas de 1,82 m por 1,86 m. Adjunto, encontra-se uma torre com
medidas de 0,51 m por 1,86 m e 3,6 m de altura.
Figura 15 – Construção dos protótipos finalizada; (a) protótipo 1; (b) protótipo 2; (c)
protótipo 3; (d) protótipo 4
d
c
b
O ambiente com climatização artificial utilizado para esse estudo foi uma sala
de aula do Centro Universitário UNIVATES. Trata-se de um ambiente com medidas
internas de 6 metros de largura e 8 metros de comprimento, e altura de 3 metros.
3.3.1 Monitoramentos
3.3.2 Amostragens
O Portable AIQ Meter 4in1 modelo 77597 (Figura 18) funciona como um
termo higrômetro, capaz de coletar informações de umidade relativa e temperatura
do ambiente através de seu sensor. O aparelho ainda determina as concentrações
de CO e CO2 no ambiente por meio de um sensor baseado em absorção de luz,
enviando e recebendo comprimentos de onda específicos para análise do gás.
54
Figura 19 – GasAlertMicroClip XT
3.4.1 Fungos
dados ao mover o equipamento para o ambiente externo, foi usada a função Hold,
que memoriza na tela as informações do momento em que a função foi ativada.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
90
Umidade relativa do ar (%)
80
70
60
50
40
30
20
00:23 00:23 00:23 01:24 01:24 01:24 01:24 01:24 01:24 01:24 01:25
20/10 21/10 22/10 23/10 24/10 25/10 26/10 27/10 28/10 29/10 30/10
Data
4.1.3 Ventos
ONO ENE
10%
5%
O 0% E
OSO ESE
SO SE
SSO SSE
S
Temperatura (°C)
35,0 Externo
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
Data
Outra análise foi realizada, desta vez não levando em conta o limite mínimo
imposto pela resolução, assim, todos os registros que atendem o valor máximo de
temperatura sugerido (26°C) são considerados apropriados. Os resultados dessa
nova avaliação estão apresentados na Tabela 4.
Dessa vez, o protótipo 4 aparece como o que atende mais vezes atende os
limites máximos de temperatura, com 83,55% das amostras consideradas
apropriadas.
100
90
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80
Umidade Relativa (%)
70
60 Protótio 1
50 Protótio 2
Protótio 3
40
Protótio 4
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Amostras
coluna mostra o percentual de amostras que não atingiram o limite mínimo exigido.
900
800
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700
600
Protótipo 1
500 Protótipo 2
Protótipo 3
400
Protótipo 4
300
200
100
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Amostras
4.5 Fungos
Contagem Relação
Ambiente Amostra Ambiente
colônias ufc/m³
(m³)
1 35 8,1 679
Protótipo 1 2 37 8,1 718
3 39 8,1 757
1 39 9,2 667
Protótipo 2 2 44 9,2 752
3 N.D 9,2 N.D.
1 29 8,1 563
Protótipo 3 2 35 8,1 679
3 33 8,1 641
1 26 8,1 505
Protótipo 4 2 22 8,1 427
3 25 8,1 485
1 16 144 17
Ambiente climatizado
2 14 144 15
artificialmente
3 17 144 19
Fonte: Do autor (2014).
400
300
200
100 Incontável 17 15 19
0
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
Prototipo 1 Protótipo 2 Protótipo 3 Protótipo 4 Controle
Ambiente
485
ufc/m³
14
0
Prototipo 1 Protótipo 2 Protótipo 3 Protótipo 4 Controle
Ambiente
Esse fato não é surpresa, uma vez que não há geração de CO nos
ambientes, que não é o caso dos protótipos vazios. O mesmo para o H 2S, que seria
um produto de decomposição de compostos com enxofre em meio redutor.
4.7 Avaliação
4.7.1 Protótipo 1
Por fim, dentre os ambientes estudados, o protótipo 1 foi o pior dos protótipos
nas análises de CO2, mostrando menor eficiência na dispersão de poluentes. A
média foi de 489 ppm. Apesar de todas as amostras atenderem a legislação, em
comparação com os demais ambientes, esse mostrou os piores resultados.
4.7.2 Protótipo 2
4.7.3 Protótipo 3
4.7.4 Protótipo 4
O teor médio de CO2 presente no ar interior desse protótipo foi de 481 mg.L-1,
valor idêntico à média total das amostras para todos os protótipos.
75
presente no ar interior, esse parâmetro não pode ser utilizado para comparações.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BASTO, José. E. Qualidade do ar interno. Itajaí, SC, Brasil, 2007. Disponível em:
<http://www.anest.org.br/arquivos/pdf/conest_10a/Apostila_de_Qualidade_do_Ar_Int
erno_ITAJAi.pdf>. Acesso em: 04 de abr. 2014.
Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. São Paulo, SP. 2013. Disponível em:
<www.cetesb.sp.gov.br>. Acesso em: 16 abr. 2014.
DUARTE, H.S.B.; SOARES, W.G.; ALENCAR, M.L.A.; GURVITZ, H.; PIRES, Z.S.;
SOUTO, C.R.R.; SHIMIZU, M. Indicadores climatológicos do Estado do Rio de
Janeiro. Fundação Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: SIPE (Sistema de Informações Para o Planejamento
Estadual), 1978.
EPA. Care for Your Air: A Guide to Indoor Air Quality. 2008. Disponível em:
<www.epa.gov/iaq/pubs>. Acesso em: 08 jun. 2014
FROTA, Anésia B.; SCHIFFER, Sueli R. Manual de conforto térmico. 7 ed. São
Paulo: Studio Nobel, 2006. E-book.
MARIN, Fábio R.; ASSAD, Eduardo D.; PILAU, Felipe G.. Clima e ambiente:
Introdução à climatologia para ciências ambientais. Campinas – SP: Embrapa
Informática Agropecuária, 2008.
Disponível em <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-17112006-
134242/en.php>. Acesso em: 24 abr. 2014.
APÊNDICES
82
83
REFERÊNCIAS
30,0
Temperatura do ar (°C)
Protótipo 1
Protótipo 2
25,0
Protótipo 3
20,0
Protótipo 4
15,0
10,0
20/10/2014
21/10/2014
22/10/2014
23/10/2014
24/10/2014
25/10/2014
26/10/2014
27/10/2014
28/10/2014
29/10/2014
30/10/2014
Data
Protótipo 1
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BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
Protótipo 2
87
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Protótipo 3
88
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Protótipo 4
89
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Ambiente externo
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ANEXOS
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