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C o m i s s ã o d e R es i d ên c i a M éd i c a
(C O R E M E - I S C M S P )

REGIMENTO DA RESIDÊNCIA MÉDICA

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

ARTIGO 1º - A Residência Médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, ministrada sob a forma de curso de especialização,
caracterizada por treinamento em serviço, em regime de tempo integral, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional.

ARTIGO 2º - Os Programas de Residência Médica têm por objetivos:

I – a busca do aperfeiçoamento profissional do médico e da qualidade científica de sua formação.

II – a obtenção de um padrão de excelência na assistência médica prestada aos pacientes em cada área de formação.

PARÁGRAFO ÚNICO: Na consecução dos objetivos propostos, o médico residente deve dedicar-se às atividades inerentes aos Programas de Residência Médica, de
modo a cumpri-las integralmente.

ARTIGO 3º - Com a finalidade de organizar os Programas de Residência Médica cadastrados junto à Comissão Nacional de Residência Médica, bem como zelar pelo
cumprimento dos requisitos legais pertinentes, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo possui uma Comissão de Residência Médica (COREME),
cuja composição, funcionamento e atribuições é disciplinada pelos artigos do presente Regimento.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA

ARTIGO 4º - A Comissão de Residência Médica (COREME) é uma instância auxiliar da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e da Comissão Estadual
de Residência Médica (CEREM), constituindo-se como órgão colegiado superior de planejamento, supervisão e avaliação dos programas de Residência Médica da
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e dos processos seletivos relacionados, soberano em suas decisões, que devem ser comunicadas à Diretoria
Executiva dos Hospitais e, administrativamente, à Provedoria da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP).

ARTIGO 5º - Os residentes estão subordinados aos Diretores de Departamento, Supervisores e Preceptores de cada Programa e à COREME, responsável pelo
cumprimento deste regulamento.

CAPÍTULO III

DA COMPOSIÇÃO

ARTIGO 6º - A COREME é constituída:

a) De um Coordenador, eleito pelos Supervisores dos Programas de Residência Médica, com mandato de 2 (dois) anos, que deve obrigatoriamente ser
médico especialista integrante do corpo docente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

b) De um Vice-Coordenador, eleito pelos Supervisores dos Programas de Residência Médica, com mandato de 2 (dois) anos, que deve
obrigatoriamente ser médico especialista integrante do corpo docente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

c) Pelos Supervisores dos Programas de Residência Médica credenciados junto à Comissão Nacional de Residência Médica, que devem
obrigatoriamente ser médicos especialistas integrantes do corpo docente da instituição, indicados pelo conjunto dos preceptores do Programa de
Residência Médica representado.

d) Pelo representante da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, indicado pelo Superintendente e pelo Provedor, em comum acordo,
dentre os médicos integrantes da diretoria da instituição.

e) De um Representante dos Médicos Residentes para cada Programa de Residência Médica, que devem estar regularmente matriculados em
Programa de Residência Médica da instituição, sendo que dentre estes será eleito o Representante Geral dos Residentes, que terá direito a voto.

f) Por um Conselho Consultivo, constituído por 5 (cinco) membros, escolhidos pelo Superintendente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo, em comum acordo com a Provedoria da instituição e com a Direção da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, sendo
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que a escolha recairá entre os médicos que integram o corpo clínico da instituição e que não têm assento na Plenária da COREME, com mandato de 3
(três) anos, que deverá coincidir com o mandato do Provedor, sem vedação à eventual recondução dos integrantes para períodos sucessivos.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os grupos referidos nas alíneas “c”, “d” e “e” devem indicar suplentes à COREME, que atuarão nas faltas e impedimentos de seus
respectivos titulares.

CAPÍTULO IV

DA COMPETÊNCIA

ARTIGO 7º - Compete à COREME:

a) Planejar a criação de novos Programas de Residência Médica na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, manifestando-se sobre a
conveniência da medida, o conteúdo programático pretendido e o número de vagas a ser oferecidas.

b) Coordenar e supervisionar a execução de processo seletivo para os Programas de Residência Médica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo, de acordo com as normas da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

c) Fixar anualmente, após discussão com a Diretoria Executiva dos Hospitais, o número de vagas e a data do Concurso de Seleção dos candidatos à
Residência Médica.

d) Avaliar periodicamente os Programas de Residência Médica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

e) Fazer cumprir este Regimento Interno, mantê-lo atualizado e editar normas subsidiárias e complementares para a sua melhor e fiel execução.

f) Participar, através de representante, das atividades e reuniões da Comissão Estadual de Residência Médica (CEREM), sempre que convocada.

g) Emitir os certificados de conclusão dos Programas de Residência Médica, tendo por base o registro em sistema de informações da Comissão Nacional de
Residência Médica (CNRM).

h) Fazer cumprir a Legislação da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

i) Conhecer e decidir a respeito do que lhe for encaminhado pelos participantes docentes e discentes da Residência Médica.

j) Aprovar os Programas de ensino elaborados pelos Supervisores de Residência Médica.

k) Exercer o poder disciplinador, aplicando as sanções previstas no presente Regimento e julgar os recursos contra as sanções aplicadas no âmbito de
competência dos Diretores de Departamento, Supervisores de Programa e Preceptores.

l) Manter atualizados os prontuários dos médicos residentes, nos quais constarão informações básicas, como início e término, aproveitamento, férias,
penalidades etc.

m) Resolver os casos omissos em decisão colegiada, buscando, se necessário, auxílio da Diretoria Executiva dos Hospitais e do Conselho Consultivo.

n) Promover reuniões mensais ordinárias, com prévia divulgação de pauta e agenda, bem como, quantas vezes forem necessárias, reuniões extraordinárias,
sempre com registro das decisões e posterior transcrição em ata. As reuniões serão instaladas com a presença mínima de 1/3 (um terço) dos membros
da COREME e as decisões serão tomadas em votação pelo sistema de maioria simples com o quorum presente. O Coordenador terá direito a voto de
qualidade.

ARTIGO 8º - Compete ao Coordenador da COREME:

a) Coordenar as atividades da COREME.

b) Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias e presidi-las.

c) Encaminhar à Diretoria Executiva dos Hospitais e à Provedoria as decisões da COREME.

d) Coordenar o processo seletivo dos Programas de Residência Médica.

e) Representar a COREME junto à Comissão Nacional de Residência Médica.

f) Encaminhar trimestralmente à CEREM informações atualizadas sobre os Programas de Residência Médica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo.

g) Celebrar ou revogar convênio em nome do órgão, desde que tais atos atendam aos interesses e necessidades da COREME e sejam previamente
justificados por escrito à Diretoria Executiva dos Hospitais, que deve anuir com a proposta.
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ARTIGO 9º - Compete ao Vice-Coordenador da COREME:

a) Substituir o Coordenador em caso de ausência ou impedimento.

b) Auxiliar o Coordenador no exercício de suas atividades.

ARTIGO 10º - Compete ao Supervisor de Programa de Residência Médica:

a) A gestão do Programa de Residência Médica respectivo, na qual se inclui:

- Elaborar e fazer cumprir o conteúdo programático, rodízios e sistema de plantões;

- Manter atualizadas as fichas de avaliação, frequência e penalidades de cada residente, encaminhando-as à COREME;

- Propor aos Diretores de Departamento, Supervisores ou Preceptores as penalidades aos residentes, cujas formas de aplicação encontram previsão em
Capítulo próprio deste Regimento;

- Fazer cumprir este Regimento dentro de sua área;

- Realizar avaliação conceitual dos residentes mensalmente e trimestralmente, no mínimo, com prova escrita e prática;

- Encaminhar à COREME, na primeira semana do novo trimestre, a nota trimestral de cada residente, com a ciência deste;

- Dar ciência, por escrito, aos residentes das notas atingidas em suas avaliações;

- Enviar mensalmente à COREME a relação de licenças médicas, licenças para Congresso e eventos científicos ou penalidades;

- Ao final de cada ano, enviar a relação dos aprovados com suas respectivas notas finais;

- Enviar no início de cada ano letivo a prévia de férias dos residentes do Departamento ou Serviço;

- Recolher os crachás de identificação dos médicos residentes ao término do Programa de Residência Médica, remetendo-os à COREME e elaborar lista
solicitando a confecção dos certificados de conclusão.

b) Representar o Programa de Residência Médica nas reuniões da COREME.

c) Auxiliar a COREME na condução do Programa de Residência Médica que representa.

d) Mediar a relação entre o Programa de Residência Médica e a COREME.

e) Promover a revisão e evolução contínua do Programa de Residência Médica representado, de acordo com a legislação, as políticas de saúde, a ética
médica, as evidências científicas e as necessidades sociais.

ARTIGO 11º - A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo será representada junto à COREME por médico integrante de sua diretoria, ao qual
compete:

a) Representar a instituição nas reuniões da COREME.

b) Auxiliar a COREME na condução dos Programas de Residência Médica.

c) Mediar a relação entre a COREME e a instituição de saúde.

ARTIGO 12º - Compete ao representante dos médicos residentes de cada Programa de Residência Médica:

a) Representar os médicos residentes de seu Programa nas reuniões da COREME.

b) Auxiliar a COREME na condução dos Programas de Residência Médica.

c) Mediar a relação entre os médicos residentes de seu Programa e a COREME.

PARÁGRAFO ÚNICO – Os representantes dos médicos residentes de cada Programa terão voz junto à COREME, participando das reuniões ordinárias e
extraordinárias. O direito a voto, no entanto, caberá exclusivamente ao representante geral dos residentes, que será escolhido pelo corpo discente dentre os
representantes de cada Programa, através de votação secreta.

ARTIGO 13º - Quanto ao Conselho Consultivo da COREME, sua atuação será pautada pelos seguintes princípios e normas:
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a) A constituição do Conselho Consultivo visa contribuir para a integração entre a Residência Médica, o corpo clínico, a Superintendência, a Provedoria da
instituição e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e sua atuação deve sempre objetivar o aprimoramento do processo de
tomada de decisões no âmbito da COREME.

b) O Conselho Consultivo atuará de forma supletiva às demais instâncias da COREME, podendo ser acionado pelo Coordenador ou por decisão colegiada da
Plenária da COREME, tomada em reunião ordinária ou extraordinária, por maioria simples, sempre que se entender conveniente ouvi-lo a respeito de
questão relevante atinente à Residência Médica.

c) As deliberações do Conselho Consultivo serão comunicadas ao Coordenador da Residência Médica, que, por sua vez, as levará ao conhecimento da
Plenária da COREME, convocada de forma extraordinária para essa finalidade, onde serão discutidas, podendo ser acolhidas por maioria simples,
competindo ao Coordenador a implementação administrativa das resoluções.

d) Havendo vacância no Conselho Consultivo da COREME, seja por renúncia ou morte do titular, caberá ao Superintendente da Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo, em comum acordo com a Provedoria da instituição e com a Direção da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de
São Paulo, indicar o substituto, obedecido o critério estabelecido no artigo 4º, alínea “f”, sendo que o novo titular escolhido permanecerá no posto pelo
tempo remanescente do mandato em curso.

e) Sobrevindo eventual situação que enseje a ocupação de assento na Plenária da Coreme por integrante do Conselho Consultivo, este será considerado,
automaticamente, como desligado do órgão, devendo o Superintendente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em comum acordo
com a Provedoria da instituição e com a Direção da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, indicar, imediatamente, outro nome
para ocupar a vaga, obedecido o critério estabelecido no artigo 4º, alínea “f”, sendo que o novo titular escolhido permanecerá no posto pelo tempo
remanescente do mandato em curso.

ARTIGO 14º - O Preceptor de Programa de Residência Médica deve ser médico especialista, integrante do corpo docente da Irmandade da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo e será designado no projeto pedagógico do Programa de Residência Médica.

CAPITULO V

DA ESCOLHA E DO MANDATO DOS MEMBROS DA COREME

ARTIGO 15º - A eleição do Coordenador e do Vice-Coordenador da COREME será feita da seguinte forma:

a) A COREME, trinta dias antes do término do mandato, fixará data para reunião específica de eleição.

b) As candidaturas deverão ser registradas na Secretaria da COREME até 7 (sete) dias antes da eleição.

c) A eleição será presidida pelo Coordenador da COREME.

d) Caso o Coordenador da COREME seja candidato à eleição, um membro do corpo docente, não candidato, será escolhido para presidir a reunião.

e) A votação será realizada em primeira chamada por maioria absoluta e em segunda chamada com qualquer número de membros votantes.

f) Em caso de empate, o presidente da reunião terá voto qualitativo.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O médico residente é inelegível aos cargos de Coordenador e Vice-Coordenador da COREME.

ARTIGO 16º - Os mandatos do Coordenador e do Vice-Coordenador têm duração de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução sucessiva ao cargo.

ARTIGO 17º - O Supervisor e seu suplente serão indicados pelos seus pares, a partir de lista tríplice encaminhada pelo Diretor do Departamento, dentro de cada
Programa de Residência Médica, para mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução sucessiva ao cargo.

ARTIGO 18º - O representante da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo na COREME e seu suplente serão indicados pela Superintendência e
Provedoria da instituição, em comum acordo, para mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução sucessiva ao cargo.

ARTIGO 19º - O representante dos médicos residentes de cada Programa de Residência Médica e seu suplente serão indicados pelos seus pares, para mandato de 1
(um) ano, sendo permitida uma recondução sucessiva ao cargo.

ARTIGO 20º - A escolha e o mandato dos integrantes do Conselho Consultivo da COREME obedecerá a forma estabelecida na alínea “f” do artigo 6º, alíneas “d” e “e”
do artigo 13º, bem como na disposição transitória II do presente Regimento.
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ARTIGO 21º - Substituir-se-á, compulsoriamente, o representante de qualquer categoria que se desvincule do grupo representado, procedendo-se nova indicação
para o cargo vago, pelo período remanescente do mandato, na forma disciplinada pelo presente Regimento.

CAPITULO VI

DO FUNCIONAMENTO DA COREME

ARTIGO 22º - A COREME reger-se-á por meio do presente Regimento Interno, devidamente aprovado pelo órgão, sem prejuízo de editar regulamentos e normas
supletivas, visando aprimorar o seu funcionamento.

ARTIGO 23º - A COREME reunir-se-á, ordinariamente, com, periodicidade mínima mensal, ou extraordinariamente, a qualquer momento, com prévia divulgação da
pauta da reunião e registro em ata.

PARÁGRAFO ÚNICO – Qualquer membro da COREME poderá solicitar a realização de reunião extraordinária, através de pedido por escrito e fundamentado ao
Coordenador do órgão, a quem caberá convocar a Plenária.

CAPITULO VII

OS DIREITOS E DEVERES DOS MÉDICOS RESIDENTES

ARTIGO 24º - A carga horária é de no máximo 2880 horas anuais, respeitando o máximo de 60 (sessenta) horas semanais, aí incluídas 24 (vinte e quatro) horas de
plantões. O dia de folga semanal e os 30 (trinta) dias de férias anuais não estão incluídos na carga horária anual.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os plantões serão realizados nos Serviços de Emergência, de acordo com escalas do Departamento e/ou Serviços. Haverá descanso de
seis horas obrigatório imediatamente após o plantão de 12 (doze) horas, conforme disposto na Resolução nº 1 de 16 de junho de 2011 da CNRM.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O médico residente, em razão da Medida Provisória nº 536, de 24/06/2011, é filiado ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS), como
contribuinte individual.

PARÁGRAFO TERCEIRO: A interrupção justificada do Programa de Residência (licença médica), por parte do médico residente, seja qual for a causa, não o exime
da obrigação de posteriormente completar a carga horária total da atividade prevista. Esta medida também se aplica ao residente que iniciou o Programa após a data
de início, devendo ser reposto o período após o término do Programa ou durante o mesmo, em atuações elaboradas em comum acordo com o Supervisor. Nestes
casos, não haverá bolsa no período de reposição. A interrupção justificada do Programa por parte do médico residente poderá ser, no máximo, de 120 (cento e vinte)
dias. Casos excepcionais (politraumatizados, quimioterapias etc.) serão discutidos em Reunião Plenária ordinária da COREME e, se aceitos, submetidos à decisão da
Comissão Nacional de Residência Médica.

PARÁGRAFO QUARTO: As licenças para tratamento médico só serão aceitas mediante atestado médico com a anotação do Código Internacional de Doença (CID).

PARÁGRAFO QUINTO: À médica residente será assegurada a continuidade da bolsa durante o período de licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias,
respeitados os dispositivos do I.N.S.S., inclusive o período de carência de 10 (dez) meses, devendo, porém, repor o mesmo período, após o término do programa,
com o recebimento de bolsa no período de reposição, para cumprimento da carga horária total da atividade prevista.

PARÁGRAFO SEXTO: As licenças de gala e nojo serão de 7 (sete) dias e a de paternidade de 5 (cinco) dias.

PARÁGRAFO SÉTIMO: As licenças para participação em Congresso ou outros eventos científicos (nacionais ou internacionais), deverão ser solicitadas com um mês
de antecedência, devendo constar o nome do evento, o nome do participante, o período, a data do início, o término, o local do evento e o tipo de participação
(membro inscrito, membro ativo). O interessado só poderá se ausentar após o parecer favorável do Supervisor do Programa, do Diretor do Departamento e do Chefe
do Serviço e autorização do Coordenador da COREME.

PARÁGRAFO OITAVO: As licenças são limitadas a uma vez por ano, sendo de até 5 (cinco) dias para eventos nacionais e até 10 (dez) dias para eventos
internacionais. Nenhum Programa de Residência poderá enviar simultaneamente mais que 1/3 (um terço) de seus residentes a qualquer evento.

PARÁGRAFO NONO: Aos residentes será garantida alimentação gratuita, assistência social e de saúde. Os vales para a alimentação não poderão ser transferidos
sob nenhuma hipótese.

PARÁGRAFO DÉCIMO: A solicitação de férias deverá ser feita com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência, devendo constar parecer favorável do Diretor do
Departamento, da Clínica ou Serviço e do respectivo Supervisor. Os 30 dias de férias não poderão ser fracionados.

ARTIGO 25º - São deveres dos médicos residentes:


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a) Obedecer ao Regimento dos Hospitais da Santa Casa, o Código de Ética Médica e este Regimento.

b) Comparecer às reuniões, sempre que convocado por seus superiores.

c) Assinar diariamente a Folha de Presença na entrada e saída do Serviço, obviamente, sempre com a mesma assinatura (não serão aceitas iniciais e
nomes em letra de forma), que deverá ser registrada na ficha do residente, no ato da matrícula na COREME. Em caso de mudança de assinatura, esta
deverá ser registrada antecipadamente na ficha do residente na COREME. No caso de assinatura diferente, a responsabilidade será do interessado, que
deverá imediatamente comunicar o fato ao seu Supervisor, sob pena de punição por falta grave.

d) Portar crachá de identificação fornecido pelo Hospital (em local visível) e uniforme branco e/ou avental branco longo.

e) Estar sempre presente no Departamento ou Serviço a que pertencer, cumprindo a jornada de atividades e plantões para os quais estiver designado,
obedecendo às determinações do Diretor e do Supervisor dos Residentes do Departamento, Chefe de Clínica ou do Serviço.

f) Concretizar a matrícula no Programa de Residência Médica no início de cada ano letivo mediante assinatura do Livro de Matrículas da COREME. A
simples entrega de documentos não implica na realização da matrícula se não houver a assinatura do Livro de Matrículas.

g) Atuar com zelo e responsabilidade no cuidado aos pacientes.

h) Colaborar, fora do horário de trabalho, com a unidade onde estiver de serviço quando requisitado em razão de situação emergencial.

i) Tratar com urbanidade os superiores, os colegas, os funcionários e os pacientes.

j) Levar ao conhecimento de seus superiores qualquer irregularidade da qual tenha ciência, se porventura ocorrida dentro da unidade onde estiver de
serviço.

CAPÍTULO VIII

DAS PENALIDADES

ARTIGO 26º - Os médicos residentes são passíveis das seguintes penalidades:

a) Afastamento preventivo.

b) Advertência verbal.

c) Repreensão escrita.

d) Suspensão de até 15 (quinze) dias.

e) Exclusão.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Todas as penalidades acima mencionadas são da competência exclusiva da COREME, com exceção das penas de Afastamento
preventivo e de Advertência verbal.

I - A pena de Afastamento preventivo se justifica diante de acontecimentos graves, quando existentes indícios contundentes de conduta irregular do médico residente,
com necessidade de afastamento imediato para possibilitar a apuração isenta dos fatos e a preservação do ambiente acadêmico, podendo ser aplicada a critério
exclusivo do Coordenador da Residência Médica, pelo período máximo de 60 (sessenta) dias, através de decisão administrativa fundamentada e comunicada ao
residente por escrito, não sendo cabível qualquer recurso a respeito.

II - Durante o período de Afastamento preventivo o residente deve se abster de frequentar as dependências da instituição, sendo que seu crachá funcional será
recolhido pela Secretaria da COREME, permanecendo sob a guarda provisória do órgão durante todo o período de afastamento.

III - A aplicação de tal penalidade deve ser comunicada na Reunião Plenária ordinária da COREME imediatamente posterior ao fato, para que seja registrada em ata.
No entanto, se ao final do processo de apuração não se concluir pela punição administrativa do residente, com o enquadramento da conduta em quaisquer das
demais penalidades previstas no caput do artigo 26º, a pena de Afastamento preventivo será removida dos registros da COREME, com a imediata reintegração do
residente às suas regulares atividades, bem como reposição do período correspondente ao Afastamento preventivo.

IV - A pena de Advertência verbal, por sua natureza, pode ser aplicada de imediato pelo Preceptor, Supervisor ou Diretor, sendo obrigatória a comunicação na
Reunião Plenária ordinária da COREME imediatamente posterior ao fato, para que seja registrada em ata.

As outras penalidades mencionadas devem ser submetidas à deliberação de Reunião Plenária para sua aplicação, sendo aprovadas ou rejeitadas sempre por maioria
simples. O voto do Coordenador é quantitativo e qualitativo no caso de desempate.

PARÁGRAFO SEGUNDO: No caso de ser primeira infração poderá ser aplicada, a critério exclusivo da COREME, qualquer penalidade indicada no caput deste
artigo, proporcionalmente à natureza da falta, sendo a reincidência considerada agravante e justificando a aplicação de pena mais grave, sempre a juízo da COREME.

ARTIGO 27º - A pena de Advertência verbal poderá ser aplicada no caso de falta leve, assim definida de acordo com critério do Supervisor da Residência Médica.
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PARÁGRAFO ÚNICO: Sua aplicação deve ser registrada na Ata da Reunião Plenária ordinária, com anotação no prontuário do médico residente, que pode ser
removida ao final do período do curso, na hipótese de não haver reincidência.

ARTIGO 28º - A pena de Repreensão escrita poderá ser aplicada, por escrito, no caso de reincidência de falta leve ou por outro motivo que a justifique, após
comunicação ao Coordenador da Residência Médica feita pelo Preceptor, Supervisor de Programa de Residência Médica ou Diretor de Departamento.

PARÁGRAFO ÚNICO: Sua aplicação deverá ser aprovada pela Reunião Plenária ordinária da COREME, com registro na Ata da Reunião Plenária, comunicação por
escrito ao médico residente e anotação em seu prontuário, que será definitiva, salvo reforma da decisão por força de recurso.

ARTIGO 29º - A pena de Suspensão será aplicada nos casos de negligência, imperícia ou imprudência e na falta de cumprimento dos deveres determinados pelos
Departamentos, Clínicas ou Serviços, bem como, nos casos de reincidência de falta punida anteriormente com Repreensão escrita, após comunicação ao
Coordenador da Residência Médica feita pelo Preceptor, Supervisor de Programa de Residência Médica ou Diretor de Departamento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Sua aplicação deverá ser aprovada pela Reunião Plenária ordinária da COREME, com registro na Ata da Reunião Plenária, comunicação
por escrito ao médico residente e anotação em seu prontuário, que será definitiva, salvo reforma da decisão por força de recurso.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Durante o período de suspensão, o médico residente deverá cumprir atividade teórica com registro de frequência, sendo afastado das
atividades práticas.

ARTIGO 30º - A pena de Exclusão da Residência será aplicada, após comunicação ao Coordenador da Residência Médica feita pelo Preceptor, Supervisor de
Programa de Residência Médica ou Diretor de Departamento, nos casos de:

a) Procedimento irregular, escandaloso ou vícios.

b) Ineficiência ou falta de aptidão para as atividades do Curso comprovadas por meio de provas orais, escritas e avaliações levadas a efeito pelos Preceptores
e Supervisores.

c) Faltas injustificadas às atividades por 05 (cinco) dias consecutivos ou 10 (dez) dias intercaladas no ano letivo.

d) Cobrança de honorários durante as atividades relacionadas à residência médica.

e) Insubordinação grave.

f) Infração a este Regimento, ao Regimento dos Hospitais da Santa Casa ou ao Código de Ética Médica.

PARÁGRAFO ÚNICO: A aplicação da penalidade deverá ser aprovada por Reunião Plenária extraordinária da COREME, com registro na Ata da Reunião Plenária,
comunicação por escrito ao médico residente e anotação em seu prontuário, que será definitiva, salvo reforma da decisão por força de recurso.

CAPÍTULO IX

DOS RECURSOS E PRAZOS RECURSAIS

ARTIGO 31º - Da aplicação das penas de Repreensão escrita, Suspensão e Exclusão caberá recurso à COREME.

ARTIGO 32º - Da aplicação da pena de Repreensão escrita será cabível recurso escrito ao Coordenador da COREME, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da
comunicação da penalidade ao médico residente.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O recurso deverá ser dirigido ao Coordenador da Residência Médica e protocolado junto à Secretaria da COREME, dentro do prazo
aludido no caput deste artigo.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O Coordenador poderá dar ou negar provimento ao recurso interposto de acordo com o seu exclusivo juízo ou, se assim entender
conveniente, submetê-lo à deliberação da próxima Reunião Plenária ordinária da COREME, quando a decisão sobre o mérito do recurso se dará através de maioria
simples, de forma irrecorrível.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Após a respectiva decisão, o recorrente será cientificado da mesma através de comunicação por escrito.

ARTIGO 33º - Na aplicação da pena de Suspensão, o médico residente deve ser cientificado por escrito sobre os fatos que ensejaram o pedido de aplicação da
penalidade, sendo-lhe fornecidas cópias dos documentos atinentes às circunstâncias relatadas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A partir da cientificação mencionada no caput deste artigo, o médico residente poderá ofertar defesa por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
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PARÁGRAFO SEGUNDO: A defesa deverá ser dirigida ao Coordenador da Residência Médica e protocolada junto à Secretaria da COREME, dentro do prazo aludido
no caput deste artigo.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O Coordenador submeterá a defesa do médico residente, obrigatoriamente, à deliberação da próxima Reunião Plenária ordinária da
COREME, quando a decisão sobre a aplicação da pena se dará através de maioria simples.

PARÁGRAFO QUARTO: Após a respectiva decisão, o médico residente será cientificado da mesma através de comunicação por escrito.

PARÁGRAFO QUINTO: Da decisão sobre eventual aplicação da pena de Suspensão, caberá recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias, contados a
partir da cientificação da decisão ao médico residente.

PARÁGRAFO SEXTO: O recurso deverá ser dirigido ao Coordenador da Residência Médica e protocolado junto à Secretaria da COREME, dentro do prazo aludido
no caput deste artigo, cabendo ao Coordenador da Residência Médica, a seu único e exclusivo critério, decidir sobre o mérito recursal, dando ou negando provimento
ao recurso interposto, de forma irrecorrível.

PARÁGRAFO SÉTIMO: Após a respectiva decisão, que será definitiva, o recorrente será cientificado da mesma através de comunicação por escrito.
PARÁGRAFO OITAVO: Quando a aplicação da pena de Suspensão for precedida por Afastamento temporário, poderá haver, por decisão exclusiva do Coordenador
da COREME, compensação da penalidade aplicada, descontando-se dela o período do Afastamento temporário.

ARTIGO 34º - Na aplicação da pena de Exclusão, o médico residente deve ser cientificado por escrito sobre os fatos que ensejaram o pedido de aplicação da
penalidade, sendo-lhe fornecidas cópias dos documentos atinentes às circunstâncias relatadas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A partir da cientificação mencionada no caput deste artigo, o médico residente poderá ofertar defesa por escrito, no prazo de 15 (quinze)
dias.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A defesa deverá ser dirigida ao Coordenador da Residência Médica e protocolada junto à Secretaria da COREME, dentro do prazo aludido
no caput deste artigo.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O Coordenador submeterá a defesa do médico residente, obrigatoriamente, à deliberação de Reunião Plenária extraordinária da
COREME, convocada exclusivamente com a finalidade de analisar o pedido de Exclusão, sendo que ao médico residente será concedida oportunidade de reiterar os
termos de sua defesa, oralmente e se assim entender conveniente, na Reunião Plenária Extraordinária a ser realizada, sendo o mesmo cientificado com antecedência
sobre data, hora e local da Reunião Plenária extraordinária, quando a decisão sobre a aplicação da pena se dará através de maioria simples.

PARÁGRAFO QUARTO: Após a respectiva decisão, o médico residente será cientificado da mesma através de comunicação por escrito, devendo, no mesmo ato,
proceder à devolução de seu crachá de identificação junto à instituição.

PARÁGRAFO QUINTO: Da decisão sobre aplicação da pena de Exclusão, caberá recurso, sem efeito suspensivo, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da
cientificação da decisão ao médico residente.

PARÁGRAFO SEXTO: O recurso deverá ser dirigido ao Coordenador da Residência Médica e protocolado junto à Secretaria da COREME, dentro do prazo aludido
no caput deste artigo, cabendo ao Coordenador da Residência Médica, a seu único e exclusivo critério, decidir sobre o mérito recursal, dando ou negando provimento
ao recurso interposto, de forma irrecorrível.

PARÁGRAFO SÉTIMO: Após a respectiva decisão, que será definitiva, o recorrente será cientificado da mesma através de comunicação por escrito.

ARTIGO 35º – Todos os prazos para oferta de defesa e interposição de recurso serão computados a partir da cientificação do médico residente, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o dia do vencimento, considerando-se sempre o horário regular de funcionamento da Secretaria da COREME para fins de protocolo.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os prazos somente começam a correr no primeiro dia útil após a cientificação.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que não houver expediente na
Secretaria da COREME.

CAPÍTULO X

DA PROMOÇÃO

ARTIGO 36º - Serão promovidos ao final do ano, os residentes que obtiverem aprovação nos seus cursos (média mínima de SETE, em escala de ZERO a DEZ),
mediante média de aproveitamento através de:

a) Provas escritas e práticas com periodicidade mínima trimestral.


b) Desempenho no decorrer do curso, avaliado por notas e conceitos nos diferentes rodízios. A avaliação conceitual dos residentes deverá ser mensal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na avaliação do desempenho no decorrer do curso, também serão avaliados:

a) Assiduidade.

b) Pontualidade.
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C o m i s s ã o d e R es i d ên c i a M éd i c a
(C O R E M E - I S C M S P )

c) Comportamento ético.

d) Relacionamento com a equipe médica.

e) Relacionamento com o paciente.

f) Interesse pelas atividades da residência.

PARÁGRAFO SEGUNDO: No caso de desempenho insatisfatório, em qualquer época do curso, o Residente deverá ser comunicado e estimulado a corrigir seu
comportamento. Se persistir com o conceito insatisfatório após 60 (sessenta) dias, o Residente poderá ser afastado por reprovação e não terá direito ao certificado.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Os alunos que não obtiverem nota final SETE ou superior (escala de zero a dez) serão reprovados. O aluno reprovado será desligado do
curso, não havendo a figura do repetente.

PARÁGRAFO QUARTO: Os alunos aprovados deverão efetuar matrícula no prazo estipulado pela COREME.

PARÁGRAFO QUINTO: Os alunos deverão tomar ciência por escrito de todas as notas atingidas em suas avaliações.

ARTIGO 37º - Os eventuais estágios realizados durante a residência serão objeto de avaliação pelos responsáveis por sua supervisão, considerados os critérios
elencados no presente Regimento.

ARTIGO 38º - À COREME compete emitir o Certificado de Conclusão aos residentes que completaram o curso e foram aprovados, após solicitação efetuada pelo
Supervisor do Programa.

PARÁGRAFO ÚNICO: O Certificado de Conclusão somente será entregue mediante devolução do crachá de identificação do residente.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 39º - O médico residente tem prazo máximo de 60 (sessenta) dias, após a matrícula, para apresentar à COREME sua inscrição definitiva no Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Caso não a apresente dentro deste prazo será cancelada sua matrícula.

ARTIGO 40º - É vetado ao médico que tenha feito o curso de Especialização se, aprovado no Concurso para Residência, pleitear sua admissão para cursar grau
acima para o qual foi aprovado.

ARTIGO 41º - Para fins de prestação de Serviço Militar, de acordo com a resolução da CNRM N° 04/2011, o médico residente matriculado no primeiro ano de
Programa de Residência Médica poderá requerer o trancamento de matrícula em apenas um programa de Residência Médica, pelo período de um ano.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O requerimento acima citado deverá ser formalizado e entregue na COREME até 30 (trinta) dias consecutivos após o primeiro dia da
Residência Médica.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O reingresso do Médico Residente no ano seguinte se dará mediante requerimento à COREME, até do dia 30 de julho do ano em que
presta o Serviço Militar, ou seja, no ano anterior ao ano de reintegração ao Programa de Residência Médica,

PARÁGRAFO TERCEIRO: Em determinado Programa de Residência Médica só será efetuada reserva de matrícula em número igual ao de vagas credenciadas no
respectivo Programa. Aos excedentes não será reservada matrícula, sob nenhuma hipótese.

PARÁGRAFO QUARTO: O não cumprimento do disposto acima implicará em perda da vaga.

PARÁGRAFO QUINTO: A COREME não estabelecerá contato com os licenciados que não manifestarem interesse no reingresso.

ARTIGO 42º - O Programa de Residência Médica terá início no primeiro dia útil do mês de março de cada ano.

ARTIGO 43º - Os alunos desligados do Curso não receberão nenhum Certificado. Qualquer outro documento emitido, obrigatoriamente, deverá constar o motivo e a
data do desligamento.

ARTIGO 44º - Documentos solicitados à COREME, tais como: declaração, carta de apresentação etc, serão confeccionados no prazo mínimo de 2 (dois) e máximo de
7 (sete) dias úteis, contados a partir da entrega na COREME de comprovante de pagamento da respectiva taxa.
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C o m i s s ã o d e R es i d ên c i a M éd i c a
(C O R E M E - I S C M S P )

ARTIGO 45º - Após aprovação deste Regimento, as dúvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador da COREME, ad-referendum dos outros
membros, através de deliberação em Reunião Plenária Ordinária.

ARTIGO 46º – O presente Regimento estará disponível no “site” da Comissão de Residência Médica da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, não
podendo, por isso, ser alegado desconhecimento do mesmo pelos médicos residentes, bem como por qualquer membro da COREME.

ARTIGO 47º – O presente Regimento somente poderá ser alterado mediante proposta aprovada pela maioria dos membros da COREME, em Reunião Extraordinária
convocada com essa finalidade específica.

ARTIGO 48º - Este Regimento entra em vigor após sua aprovação por Reunião Extraordinária da COREME, convocada exclusivamente com essa finalidade, bem
como comunicação aos membros da COREME, sendo que suas disposições não alcançam ou prejudicam os atos da COREME anteriormente constituída.

ARTIGO 49º – Revoga-se o Regimento anterior, bem como as disposições em contrário.

DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA I: As modificações relativas à composição da plenária, forma de escolha e duração dos mandatos dos membros da COREME entrarão
em vigor findo o mandato da atual Coordenadora, quando serão implementados, concomitantemente, todos os processos de eleição e indicação previstos no presente
Regimento.

A implementação do Conselho Consultivo e a indicação do representante da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo junto à COREME, por sua vez,
serão feitas de forma imediata, uma vez que dependem, exclusivamente, do Superintendente e do Provedor da instituição, bem como da Direção da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, não influenciando os mandatos dos demais membros da COREME que estão em curso.

DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA II: A primeira composição do Conselho Consultivo, em razão de ser nomeada após iniciado o mandato em curso do atual Provedor da
instituição, perdurará, excepcionalmente, apenas até abril de 2017, quando deverá ser renovada para o próximo triênio, após a eleição da Mesa Administrativa e a
definição do Provedor para o período 2017/2020.

Dra. Luciana Andréa Digieri Chicuto


Coordenadora da Comissão de Residência Médica da
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
(COREME-ISCMSP)

Dra. Maria Dulce G. L. Cardenuto


Diretora Executiva dos Hospitais da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo

São Paulo, 12 de agosto de 2016, com a introdução das modificações previstas na Resolução CNRM nº 02, de 03/07/2013.

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