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Versão em português traduzida usando:

CIVILIZAÇÃO EXTRATERRESTRE
em busca de nossas origens

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PREFÁCIO

"Civilização Extraterrestre" não é um tratado que se concentra apenas no tema UFO; em vez disso,
investiga casos e testemunhos que têm um forte conteúdo sociológico, útil para uma reflexão sobre
os futuros desenvolvimentos de nossas sociedades.

Devido à vastidão dos casos e aos testemunhos registrados, a presença extraterrestre é levada a
sério por muitos cientistas e pesquisadores independentes. Por outro lado, a ciência oficial limita
esses assuntos no campo da ficção científica, fantasia ou má fé. Muitas vezes acontece desta ma-
neira, mas há casos e testemunhos que não podem ser liquidados inserindo-os nessas categorias
e merecem, ao invés disso, ser aprofundados. Esse é o objetivo do nosso site e deste tratado. Aque-
les que afirmam que a Terra é visitada por sociedades extraterrestres deveriam, no entanto, poder
responder pelo menos às três questões seguintes:
1. Por que esses visitantes espaciais parecem tão interessados em nosso planeta?
2. Por que eles não fazem contato oficial?
3. Se eles têm a habilidade de viajar no espaço, cobrindo distâncias de anos-luz, significa que
eles possuem conhecimento e tecnologias muito superiores aos nossos. De como eles se com-
portam, no entanto, não parece que eles estão aqui para nos invadir ... Então, qual é o seu
objetivo?
Responder a estas e muitas outras perguntas é o objetivo deste tratado.
Estudamos muitos dos chamados contatos do "quarto tipo", mas decidimos nos referir a um deles
em particular, porque, em nossa opinião, ajuda a responder convincentemente a todas essas ques-
tões. Esta é a experiência de contato publicada no livro: "Conheci os extraterrestres", de Stefan De-
naerde.
Resumimos e comentamos este livro relatando de forma integral apenas as respostas que os ex-
traterrestres deram a algumas questões, muito importantes para nós, sobre os aspectos sociológi-
cos que, com referência à supercivilização da Iarga, podem interessar à nossa sociedade terrestre.
Antes de mais nada, especifiquemos que, com o termo "supercivilização", os iarganos compreen-
dem a condição segundo a qual a sociedade humana de um planeta atinge o nível ético-social cor-
reto para integrar-se ao grupo de sociedades super-civis que colaboram no desenvolvimento de
vida no universo.
As poucas partes relatadas de forma integral são escritas em fonte "itálica", as partes descritivas
são escritas em fonte normal, enquanto nossos comentários, visando esclarecer e tornar os con-
ceitos mais compreensíveis, são escritos em fonte "arial", a fim de ser capaz de distingui-los do
conteúdo do texto original.
Qualquer um que deseje estudar ainda mais os muitos aspectos técnicos, personalizados e des-
critivos que simplesmente resumimos ou negligenciamos pode se referir ao texto original (Stefan
Denaerde, “Ho incontrato gli extraterrestri”, ed. Mediterranee, Firenze, 1969), que pode ser com-
prado em livraria que na internet.

Nosso livro é inspirado na experiência de Stefan Denaerde, mas depois se desenvolve em uma
série de insights, testemunhos e fatos diferentes que são fundamentais para poder apoiar, da ma-
neira mais objetiva possível, tanto a experiência de Stefan como toda a realidade extraterrestre.

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Aqueles que leram e aprofundaram este tratado, tentando fazê-lo sem preconceito, ficaram cho-
cados com o seu conteúdo. Se, como alegado, são verdadeiramente fruto de uma contribuição ex-
traterrestre, nos deparamos com uma revisão substancial do pensamento científico, filosófico e
religioso sobre a origem da vida e sobre o destino final do homem.

Staff Iarga

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CAPÍTULO 1
CARA A CARA COM OS HABITANTES DE UMA SUPERCIVILIZAÇÃO

Em 1967, um dos encontros mais interessantes ocorreu com seres


de outros planetas e precisamente com os habitantes do planeta
Iarga, a cerca de dez anos-luz da Terra. Como todas as sociedades
super-civis extraterrestres, os iarganos viajam no espaço e pos-
suem impressionantes bases de apoio, mesmo em nosso sistema so-
lar. Juntamente com outras raças super-civis, elas seguem a evolu-
ção do nosso planeta, com base em um projeto que começou com a
disseminação da espécie humana na Terra.
O encontro envolve oito habitantes do planeta Iarga e Stefan De-
naerde, que estava no Mar do Norte, junto com sua família, a bordo
de um veleiro de dezesseis metros. A reunião ocorreu após o im-
pacto do barco, com um disco voador imerso em água. Esta é uma
reunião, organizada nos mínimos detalhes pelos iarganos, que du-
rou dois dias dentro de seu disco voador. Depois de se encontrar
com os extraterrestres, Stefan Denaerde publicou sua experiência
escrevendo o livro "Buitenaardse beschaving" que na Itália foi tra-
duzido e publicado por Edizioni Mediterranee como já mencionado
na introdução. Relata as interessantes entrevistas durante as quais, com a ajuda de equipamentos
altamente evoluídos, capazes de transmitir imagens e pensamentos, foi levado ao conhecimento
do modo de vida e da extraordinária evolução tecnológica do planeta Iarga.

Um passeio de barco com incríveis surpresas

Era uma noite de verão e Stefan, sua esposa


Miriam e seus três primeiros filhos - um me-
nino e duas meninas - estavam no veleiro, com
um casco de aço, nas águas calmas do Escalda
Oriental. Esse ambiente descontraído é inter-
rompido pelo filho que aponta um comporta-
mento estranho da bússola. A rosa dos ventos
é oblíqua e toca o vidro protetor.
Agitado por essa anomalia que ele não pode
consertar, Stefan decide voltar para Burgsluis.
Quando restam cerca de dez quilômetros, ele
vê uma luz branca e azul na frente dele, e ouve um chiado que domina o ruído do motor. Stefan
pàra o barco com a ideia de se afastar do possível obstáculo. Ao tentar esta operação, ele sente
uma sacudida e o barco pàra como se tivesse atingido um corpo sólido.
Todos são tomados pelo medo e, em particular, Miriam, que está preocupada com as crianças. No
escuro, eles vêem, bem na frente, uma plataforma circular e um corpo humano que flutua nas pro-
ximidades, como se estivesse se afogando.

Instintivamente, Stefan sente que precisa intervir e, sem pensar duas vezes, pega o cabo do barco
de resgate e desce para o mar. Ele descobre que a água é rasa. No entanto, ele coloca o barco na
água e se move em direção ao ser estranho que parecia estar usando um traje de astronauta. O

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farol com luz azul continua a se mover e iluminar a cena. Mas quem é que dirige essa luz e por que
não intervém? Da plataforma, que é pouco visível no escuro, surge outro ser, semelhante ao pri-
meiro, que se aproxima com movimentos bruscos. Este também usa o mesmo terno e usa um ca-
pacete que ainda dá um vislumbre de um rosto com características semelhantes a um animal se-
melhante a um gorila. Enquanto o ser leva o companheiro para a plataforma, Stefan chega ao barco
e, aterrorizado, tenta se afastar. Mas o barco parece estar colado ao fundo e não pode se mover.
Completamente superexcitado, Stefan pega uma lâmpada e ilumina a área, observando que a pla-
taforma tem um diâmetro de mais ou menos dezesseis metros (o tamanho de seu barco); no meio
fica uma coluna de dois metros de altura e uma largura e meia. Mas isso é apenas a parte emer-
gente, mas é evidente que debaixo d'água há algo muito maior.

De pé no barco, ele começa a sondar o fundo com om uma haste de aço. Na frente, na proa, cerca
de quarenta centímetros e atrás do duplo, cerca de oitenta centímetros de profundidade. O estra-
nho é que toda vez que ele tem que puxar a vara, como se alguém estivesse bloqueando. Foi mag-
netismo; O casco de aço do iate, na verdade, foi atraído por um grande corpo magnético.

Depois de se recuperar e amarrar o bote salva-vidas no barco, Stefan vê que duas pessoas reapa-
recem na plataforma, também vestidas com trajes espaciais e capacetes, que estão se aproximando
dele. Erguendo a mão para o capacete, eles dão um aceno amigável de saudação. Stefan entende
que estes não são seres hostis e que, pouco depois, teria havido uma tentativa de comunicação.
Com grande espanto, ele os ouve falar em inglês, embora com um timbre vocal estranho. Mais
tarde explicam que isto é possível graças ao equipamento que pode traduzir da sua língua para o
inglês e vice-versa.

Em seu relato, Stefan faz uma pausa para descrever em detalhes a cena e a aparência desses seres
de óbvia origem extraterrestre.

Após as apresentações recíprocas e algumas perguntas sobre a situação da família de Stefan a


bordo do barco, os extraterrestres expressam sua gratidão pelo resgate feito. De suas palavras e
discursos subsequentes, entendemos que essa situação foi deliberadamente provocada. A cena do
homem no mar, além de atrair a atenção, era uma maneira de medir as qualidades éticas e huma-
nas das pessoas que eles decidiram entrar em contato. Se Stefan não tivesse parado e tentado um
resgate em frente ao homem no mar, teria sido evidência de que ele não era a pessoa certa. O gesto
altruísta de Stefan, por outro lado, era a confirmação de que o contato poderia continuar. A busca
por este contato também explica o mau funcionamento da bússola, devido ao campo magnético do
disco voador que, permanecendo imerso, seguiu o barco à espera de encontrar a condição certa
para implementar o plano planejado.

Neste primeiro diálogo eles se apresentam como habitantes de outro planeta que, juntamente
com muitas outras raças extraterrestres, têm acompanhado a humanidade da Terra por um longo
tempo. Eles estão trabalhando nos bastidores, estudando e de alguma forma acompanhando nosso
caminho evolutivo. Neste programa, um dos objetivos é também promover uma reflexão livre so-
bre o fato de que no universo não estamos sozinhos e que existe a possibilidade de viajar no es-
paço, utilizando conhecimentos e tecnologias que não existem na terra e que, por isso, sociedades
extraterrestres eles estão presentes em nosso sistema solar e na Terra.
Essas reflexões já estão em andamento e a vasta literatura sobre OVNIs é a evidência. É frequen-
temente uma literatura controversa que incorpora inevitavelmente as limitações e defeitos do
nosso estado evolutivo atual.

O programa extraterrestre também inclui o encontro que aconteceu aqui no Escalda Oriental. O
objetivo principal é transferir algumas informações importantes sobre a vida no universo e na

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Terra e explicar que um encontro entre terrestre e extraterrestre não é possível, porque na Terra
faltam os pressupostos éticos para se relacionar com uma supercivilização.
A estrutura ética da Terra ainda está firmemente baseada no egoísmo e, portanto, nos interesses
dos indivíduos e não no altruísmo e interesses coletivos. O encontro de uma supercivilização - com
um conhecimento científico incrível para nós - com uma civilização baseada no egoísmo, resultaria
em trazer conhecimento científico que causaria uma aceleração adicional ao processo autodestru-
tivo, que já representa uma séria ameaça a nosso planeta. Em outras palavras, a humanidade ter-
restre desenvolveu bem seu patrimônio de conhecimento técnico e científico, mas ainda é comple-
tamente primitiva do ponto de vista ético-social. Essa discrepância, já muito perigosa em si
mesma, seria irremediavelmente agravada por um possível encontro com raças super-civis.

O conhecimento científico é aprendido e consolidado de forma rápida e estável, os éticos são


aprendidos, mas são consolidados somente após um amadurecimento conturbado e lento e esco-
lhas livres que exigem o domínio dos impulsos egoístas de nossa natureza animal. Esses impulsos
egoístas, de fato, têm um efeito inevitável também no nível político, social e cultural.
Em outras palavras, se nos reuníssemos com sociedades super-civil, imediatamente absorvería-
mos todos os aspectos técnico-científicos, permanecendo impermeáveis a valores éticos e sociais.
O compromisso das sociedades extraterrestres, por outro lado, é contribuir exclusivamente no
nível ético-social, tomando cuidado para não aumentar o nível técnico-científico. Esse objetivo
compreensível exclui relações diretas, mas permite que extraterrestres trabalhem nos bastidores,
mesmo que os métodos adotados sejam difíceis de entender.

Enquanto ouve estes discursos, Stefan sente um forte desejo de fazer novas perguntas e se en-
volver nesses assuntos. Tomando nota de sua curiosidade e propensão ao diálogo, os dois extra-
terrestres, depois de oferecer-lhe um bloco feito de uma liga desconhecida na Terra, fazem a se-
guinte proposta: «Pense com cuidado. Para responder o que você pede, serão necessários pelo menos
dois dias para explicações em palavras e imagens. Além disso, você terá que escolher entre o "pre-
sente material" (o bloco de metal) e o "presente imaterial" (informação). Não podemos dar-vos os
dois».

Stefan não tem dúvidas e esta é uma oportunidade que ele certamente não quer perder. Ele então
retorna o bloco e aceita o convite para uma reunião de dois dias dentro do disco voador.
Essa decisão é importante para eles. Se ele tivesse escolhido o bloco de metal, era um sinal de
que ele não era a pessoa certa para o propósito pretendido. O bloco de metal, portanto, era, como
no caso do homem que simulava um afogamento, um estratagema para medir as qualidades de
Stefan. Achamos que os iarganos já conheciam as qualidades de Stefan, mas precisavam de confir-
mação e, acima de tudo, de seu livre consentimento.

Stefan retorna de barco, conversa com Miriam e seus filhos, mas ele já decidiu e, mesmo que a
família esteja longe de ser entusiasta, ele consegue deixar claro que esta é uma oportunidade que
ele absolutamente não quer perder.

A nomeação é para a manhã seguinte, mas a posição em que estão não é adequada, talvez porque
esteja muito perto da costa. Após um balanço e um zumbido aterrorizante, o disco voador começa
a se mover. Magneticamente ligado à âncora e à corrente, o barco é puxado para o mar, imerso em
um rastro de espuma e iluminado por baixo por um vasto brilho de luz verde. Stefan, parecendo
fascinado e perplexo, imagina se ele fez realmente bem em se aventurar nessa estranha experiên-
cia.

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A reunião com os iarganos

No início da manhã, depois de bater repetidamente no disco com a haste de metal, a grande plata-
forma redonda surge e, à luz do sol, toda a cena parece imponente. O material do qual foi composto
parecia liso como pedra polida, de cor cinza. Miriam estava aterrorizada com a ideia de que Stefan
deveria entrar naquele enorme objeto submerso, mas agora tudo estava decidido.

Descendo do barco e repetindo o caminho da noite anterior, ele chega à plataforma, calça meias
e sapatos e começa, armado com comida, garrafa térmica e bloco de anotações, em busca do alça-
pão que haviam descrito. Depois de descer uma escada, ele cumprimenta Miriam, prometendo que
voltaria às cinco da tarde.

Stefan, neste ponto, descreve tudo o que vê, enquanto uma voz, sempre em inglês, guia-o para
fazê-lo sentar no espaço preparado para a reunião. Os primeiros diálogos de apresentação poste-
rior acontecem em um quarto escuro - cerca de 15 metros de diâmetro por 3 de altura - sentados
em uma espécie de poltrona muito confortável. Ele só ouve a voz, mas ele não vê a pessoa falando.
Quando foi anunciado que logo seria capaz de ver seus interlocutores, a voz o tranquilizou, agra-
decendo-o por ter aceitado essa reunião. Ele então o convida a olhar para a janela à direita da tela,
porque eles estavam prestes a acender a luz e ele podia vê-los dentro da cúpula de navegação.

Apesar de estar preparado, um sentimento paralisante de angústia o assedia. Um formigamento


estranho passa de sua cabeça, ao longo de seu pescoço e omoplatas.
Atrás de um vidro separador, oito estranhos seres humanos se sentam em volta de uma mesa de
reunião. Seus rostos e figuras, como ele já havia vislumbrado na noite anterior, expressam um
aspecto quase animalesco e uma grande força física, e ao mesmo tempo mostram uma clara supe-
rioridade intelectual. No livro, Stefan descreve sua aparência e suas roupas em grande detalhe,
mas logo em seguida ele se lembra da premissa, feita por eles antes de iniciar o diálogo.
Dizem a ele que pertencem a uma civilização com um desenvolvimento tecnológico, mental e
social muito mais avançado que o nosso. Graças à tela à sua frente e a uma série de vídeos, ele
conhecerá seu planeta e sua civilização. O que ele vai ver e ouvir, será chocante para ele e por isso
eles farão o máximo para garantir que sua liberdade de pensamento não seja ofendida.
Eles incutirão nele "conhecimento", não "persuasão", e farão isso usando um dispositivo capaz de
transmitir informações.
Ao assistir filmes, o comentário servirá apenas para direcionar a atenção para um assunto espe-
cífico; isso é o que eles chamam de "sintonização". A transmissão da informação ocorre através de
uma irradiação e permanecerá registrada na memória.
Esta é, aproximadamente, a conversa preliminar.

Filmes tridimensionais para aprender sobre Iarga

Conforme anunciado, a maior parte do tempo foi gasto assistindo a vídeos exibidos em uma tela
curva com tecnologia tridimensional absolutamente eficaz. A fidelidade da imagem é tão alta que
não percebe qualquer diferença em relação à realidade.
A primeira cena que os mostra é um vídeo tirado do espaço que mostra seu planeta rosa-branco
chamado Iarga.

O show é majestoso, o planeta está completamente coberto de nuvens. Ao redor do planeta exis-
tem dois grandes anéis concêntricos, semelhantes aos anéis do nosso planeta Saturno. Ele também
vê uma grande lua, que tem uma aparência semelhante à nossa.

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Iarga, a terra desses astronautas, é um planeta de outro sistema solar a cerca de dez anos-luz da
nossa. O diâmetro e o volume são maiores que os da Terra. No entanto, a velocidade de rotação é
mais lenta, de modo que a duração do dia e da noite é maior. Por causa de uma atmosfera densa,
de uma composição muito diferente da nossa e de uma pressão muito alta, Iarga não tem uma luz
solar como a terrestre.
Eles definem a Terra como um planeta azul, com luz brilhante e definem Iarga como um planeta
verde com luz suave.

O vídeo, tirado de um disco voador, con-


tinua mostrando a fase de aproximação ao
planeta. Além da cobertura de nuvens, a vi-
são permite que você veja bem a superfície
do planeta, voando em alta velocidade e
mostrando territórios, centros populacio-
nais, linhas de comunicação em trilhos
magnéticas e todo tipo de paisagem nas
planícies e montanhas. Stefan, em seu li-
vro, faz uma pausa para descrever em de-
talhes minuciosos, mas depois recomeça
contando os diálogos feitos durante este e
outros vídeos. O primeiro diálogo se con-
centra em seu tipo de habitação e densi-
dade populacional. Em comparação com a
Terra, a Iarga é muito mais percentualmente coberta pela água e a terra emergida é intensamente
explorada, tanto para a produção de alimentos como para a habitação.

Os centros habitados consistem em cilindros residenciais de cerca de 300 metros de diâmetro e


cem de altura e são cobertos por uma cúpula de vidro maciço, resistente a qualquer estresse. No
centro há uma coluna de suporte que une a base sólida à cúpula transparente.

A base, o edifício e o telhado constituem


um monobloco muito compacto e
resistente que pode ser virado ao
contrário sem sofrer danos estruturais.
Estas casas são provavelmente projetadas
para resistir a terremotos que são
particularmente fortes em Iarga. Eles são
projetados com materiais e soluções capa-
zes de resistir a milhares de anos. No cen-
tro, cada cilindro tem um enorme jardim,
coberto e a uma temperatura controlada,
de cerca de 260 metros de diâmetro (ou
53.000 metros quadrados de superfície),
com gramados e lagoas projetados para
proporcionar diversão e descanso para todos os habitantes. As unidades habitacionais são caixas
pré-fabricadas de cerca de 20x20 metros com dois pisos de 3 metros de altura (400 + 400 metros
quadrados e uma janela envidraçada de 120 metros quadrados), que são inseridas numa estrutura
em pente que garante total independência do habitação e perfeita separação acústica. Em caso de
danos ou outros problemas, as unidades podem ser substituídas por uma nova. Um cilindro de
alojamento acomoda em média 10.000 pessoas. Graças a estas tecnologias habitacionais, iguais
em todo o planeta e extremamente eficientes, a densidade populacional é cerca de 100 vezes maior
que a média terrestre, mas olhando para o panorama, a bordo do disco voador, não há nenhuma

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impressão de que o planeta esteja superlotado. Em torno desses cilindros habitados há muito es-
paço e as estradas de conexão não são bloqueadas por pessoas ou trânsito. Deve ser dito que as
famílias e as pessoas não têm a sensação de viver em um mundo superlotado.

Se os iarganos tivessem disponível o planeta Terra, com suas lógicas construtivas e sociais, eles
o povoariam, de maneira confortável e eficiente, com 600 bilhões de pessoas. Daí resulta que nos-
sos problemas de superlotação estão ligados exclusivamente à nossa ineficiência e não a um fato
objetivo insuperável. Muitos se perguntarão como é possível manter 600 bilhões de pessoas,
quando não conseguimos manter nem 6 bilhões.

Denaerde descreve detalhadamente seus sistemas mecanizados para uma agricultura saudável,
intensiva e variada. Sistemas que garantem alimentos de excelente qualidade em quantidades ade-
quadas e constantes para todos os habitantes. Afirmam que, devido à sua constituição física, não
podem evitar um uso modesto de carne. Por esta razão, identificaram sistemas de produção de
carne que excluem o sofrimento dos animais. Além de se escandalizar com a forma como os ho-
mens matam ou ferem outros homens, eles também desaprovam nossos critérios de reprodução
e a relação que temos com o mundo animal em geral.

Ao apresentar estes aspetos da vida em Iarga, eles afirmam que uma supercivilização só pode ser
realizada se enraizada nos valores da JUSTIÇA, LIBERDADE e EFICIÊNCIA.
Eles começam a explicar o que querem dizer com eficiência, ressaltando o fato de que Stefan ficou
surpreso ao pensar na densidade populacional do planeta, especialmente no espaço que, apesar
do grande número de habitantes por Km2, permanece disponível. Isso só é possível graças à efici-
ência. Sem isso, seu mundo e sua civilização não poderiam existir.

Os critérios de uso da terra e seus sistemas de produção de alimentos são o primeiro passo de
eficiência, visando garantir a todos, de maneira justa, as condições ideais para uma vida confortá-
vel e saudável.

As casas e a rede de comunicação ocupam


a menor superfície do planeta; isso para
garantir o máximo de espaço para a
agricultura e florestas. As áreas agrícolas são
exploradas com tecnologias sofisticadas
para produzir a quantidade máxima de
produtos e manter sua enorme população.
As áreas arborizadas são destinadas à pro-
dução de oxigênio e como áreas de lazer e
são mantidas muito bem.
Se pensássemos em meios eficientes de
transporte, pensaríamos em carros, trens, aviões e helicópteros, mas esses meios ineficientes, com
tantas partes móveis suscetíveis a desgaste e manutenção, representariam uma verdadeira lou-
cura em Iarga.

Em vez disso, eles usam sistemas de transporte de robô-trilho completamente automáticos, com
tipos de trem na forma de torpedos que se movem sem qualquer atrito. A única parte que pode
exigir manutenção são as portas, mas elas são de tal qualidade que podem suportar pelo menos
um século.
Tudo é projetado, de materiais a soluções, para durar ao máximo e economizar recursos. No final
da vida, tudo é reciclado. A cultura consumista, na qual se baseia a economia da terra, é inconce-
bível para eles, mesmo que compreendam as causas: economia baseada no lucro, tecnologias ainda

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em desenvolvimento, injustiça e consequente instabilidade social; baixa média de vida, visão de
mundo voltada para a geração atual e não para os futuros.

Outro ponto crucial para entender seu conceito de eficiência é aquele ligado a sistemas de comu-
nicação. Portanto, todo o planeta está conectado com sistemas ferroviários magnéticos e torpedos
que podem atingir uma velocidade de 400 km / hora. Este não é um limite tecnológico, mas um
limite ligado à ética da segurança. Uma velocidade baixa, portanto, comparada aos nossos aviões!
No entanto, instados por Stefan, os iarganos expressam uma série de considerações negativas
sobre nossos meios de transporte. Segundo eles, são "ineficientes", "perigosos", mas acima de tudo
"anti-sociais". Eles são uma das inúmeras evidências das desigualdades e injustiças típicas de uma
civilização primitiva. Uma percentagem muito pequena dos habitantes da Terra pode usar esses
meios, enquanto a grande massa se move com trens, carros, motocicletas, bicicletas e a pé.
Em Iarga todos os habitantes se movem usando sistemas magnéticos ferroviários e sua veloci-
dade média é estimada por eles como sendo 5 vezes mais alta que em nossos países mais indus-
trializados. Se essa contagem fosse feita levando-se em conta todos os habitantes da Terra, absor-
vendo assim as grandes massas pobres do hemisfério sul, provavelmente a velocidade média em
Iarga seria centenas de vezes maior que a da Terra. O custo, em termos de trabalho por passa-
geiro/quilômetro, é estimado pelo menos dez vezes maior do que o de seus sistemas ferroviários.
Estes últimos também são muito mais confortáveis e seguros. Eles se movem suavemente e sem
ruído, além do farfalhar do vento. Com sua posição elevada e suas grandes superfícies de vidro,
eles oferecem uma vista esplêndida e os interiores são feitos com luxo refinado. Eles não são afe-
tados pelas várias condições climáticas e são muito mais seguros que os aviões. Sua frequência é
tão alta que não é necessário definir e divulgar tabelas e horários.

Stefan está convencido da eficiência dos sistemas ferroviários magnéticos, observando, com nú-
meros e vídeos, que a capacidade de transporte de um único sistema de seis pistas, usado para
conectar blocos residenciais, é capaz de mover potencialmente um milhão de passageiros por
hora. Isso leva em conta apenas a camada superior usada para os torpedos, sem contar a camada
subjacente usada para o movimento dos carros que são usados para os pequenos movimentos nas
áreas não alcançadas pelos trilhos.
Esses sistemas de comunicação nos levam a pensar: mas os extraterrestres não deveriam viajar
com discos voadores?
Não, não é assim! Os discos voadores são sistemas muito caros e são baseados em duas tecnolo-
gias anti gravitacionais muito diferentes. O primeiro, mais barato e mais difundido, é usado para
transportar cargas muito pesadas ou para acessar áreas que não podem ser alcançadas por siste-
mas ferroviários. São máquinas que podem ser até pequenas e não emitem nenhum ruído, mas
que não podem sair do campo gravitacional do planeta, pois precisam disso para pousar. O se-
gundo, muito mais caro e sofisticado, é usado exclusivamente para viagens interplanetárias. Os
discos voadores que conhecemos são geralmente discos do primeiro tipo, são transportados den-
tro do campo gravitacional de um planeta a bordo daqueles que em ufologia se chamam "naves
mãe", isto é discos voadores para viagens interplanetárias do segundo tipo. As "naves mãe" são
sempre grandes ou muito grandes e não se prestam a pousos fáceis, porque, durante esta fase,
produzem ruído, campos magnéticos e movimentos de ar que interferem e danificam as zonas de
aterragem, se estas não forem adequadamente preparada.

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Os sistemas ferroviários mais impressio-
nantes são aqueles que cruzam os ocea-
nos. Estas são lindas estruturas laranja,
colocadas a pelo menos vinte metros de
altura na água. Os pilares de sustentação
se erguem sobre enormes esferas que têm
a função de flutuadores. A potência de em-
puxo é maior do que a exigida pelas cargas
máximas, de modo que elas tendem para
cima, mas cabos elásticos pesados, com
uma âncora no fundo do oceano, mantêm
essas esferas sob a água.

As esferas são colocadas sob a água a


uma profundidade de segurança tal que permaneça calma nas piores condições climáticas, en-
quanto a ponte tem uma altura tal que fica fora do alcance das ondas. O resultado é uma ponte
flutuante estável em todas as circunstâncias.

Esses trens viajam fluindo pelos campos magnéticos. Através da polaridade e da intensidade do
campo entre expansões e trilhos, o primeiro flutua absolutamente livre no centro dos trilhos ocos,
portanto sem tocá-los. Os vagões, com cerca de 50 metros de comprimento, com quatro juntas
quase invisíveis, são de fato grandes caixas de material aparentemente plástico, sustentadas ao
longo de todo o seu comprimento. Eles não têm partes móveis. Não há pessoal a bordo; eles avan-
çam ou frenam movendo campos magnéticos que se movem rapidamente ao longo dos trilhos. O
serviço é realizado a partir de grandes centros de controle eletrônico e quase totalmente de forma
automática.

Há também trens para o transporte de mercadorias. Na verdade, esses são contêineres com des-
tino automático. Eles são carregados, então o "trem fantasma" sai, sem uma alma viva a bordo, e
identifica a rota para o destino por si só. Ele se move sem ruídos, choques e vibrações e à noite,
mesmo sem iluminação.

Ao ver esses vídeos, Stefan, que é engenheiro, não só fica impressionado com as tecnologias de-
senvolvidas pelos iarganos, mas também pelas muitas cenas dentro dos trens e dos ambientes
domésticos, onde as pessoas são observadas com sua maneira de se mover e ficar juntas. Machos
e fêmeas que se abraçam de forma exagerada. Não apenas entre casais ou famílias, mas também
entre pessoas que não aparentam ser da mesma família ou grupo de amizade e talvez no primeiro
encontro.

Voltando aos sistemas ferroviários, Stefan pergunta a seus interlocutores por que eles são tão
robustos e superdimensionados. Não seria apropriado otimizar o dimensionamento para produzi-
los a um custo menor?
Eles respondem que isso os obrigaria a renunciar à qualidade, o que é inconcebível para eles.
Esta rede de pistas, sem fricções, foi projetada para durar centenas de anos, reduzir custos de ma-
nutenção e reconstrução, permitindo, portanto, economizar na matéria-prima. Então, torná-los
robustos não é um custo, mas uma economia.

Vendo esses sistemas de comunicação e transporte, Stefan está convencido de que a palavra "efi-
ciência" tem um significado muito diferente aqui do que na Terra. Seu modo de pensar está cen-
trado nisso, eles se levantam e vão dormir com isso. É levado a consequências tão extremas que se

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torna um culto. Este aspecto é evidente em tudo que mostram e ouvem. Pode-se talvez dizer que
é uma parte de sua filosofia de vida e, do nosso ponto de vista, quase uma religião.

Enquanto os filmes continuam a oferecer vistas aéreas de montanhas, lagos e onde quer que es-
sas rotas de comunicação passem, a imagem mostra novamente uma visão de uma nova área de
casas.
Desta vez, no entanto, Stefan a observa com novos olhos. Com olhos que começam a entender
algo da perfeição desse estranho mundo. Um mundo que domina sua espantosa densidade popu-
lacional com incrível eficácia.
Um mundo sem chaminés, fumaça de escapamento, engarrafamentos e confusão. Mas agora ele
toma nota de outra coisa: a "justiça" que eles continuamente estabelecem para si mesmos. Embora
ainda estivesse no começo de seu conhecimento dessa civilização distante, ele entende que em
Iarga todos os homens têm os mesmos direitos, moram nas mesmas casas, usam os mesmos carros
e viajam nos mesmos trens. Não há vestígios de pobreza ou riqueza, nem diferença de nacionali-
dade, raça ou cor. Surge a dúvida de que esse sistema é algo semelhante ao comunista.
O sistema econômico universal, dizem os iarganos, une em si aspectos do sistema comunista e
aspectos do sistema capitalista. Ela responde a leis naturais precisas e é a única que pode levar a
humanidade a uma supercivilização estável e, portanto, imortal.

Stefan então pergunta como o grau de civilização de uma espécie humana pode ser medido. A
resposta é que ela é medida com base em como a comunidade lida com aqueles que a compõem e,
portanto, com a imparcialidade e desinteresse dos indivíduos.

Da eficiência à justiça

Depois de explicar o conceito de eficiência, as oito iarganos passam para o conceito de "justiça"
em um sistema econômico universal. Eles o definem como um sistema que visa libertar os homens
da necessidade. Isto é, libertá-los das necessidades materiais, para que eles não possam mais exer-
cer nenhuma influência sobre suas atitudes. Em outras palavras, o sistema garante que todos te-
nham à sua disposição, na mesma medida que os outros, o que é necessário para não se interessar
por bens materiais.
Contudo, a libertação da necessidade é apenas um dos elementos importantes para um sistema
econômico universal. Outro passo importante é a eliminação de toda discriminação. Eles são a
principal causa de roubos, violência, guerras e, portanto, sistemas de defesa e armamentos em
geral.

Stefan então pergunta quais são as primeiras discriminações que devem ser eliminadas.
A resposta é: "propriedade pessoal" e "dinheiro". Propriedade e dinheiro criam discriminação en-
tre os homens, típica apenas das civilizações primitivas. A solução é que ou todos possuem os re-
cursos necessários na mesma medida, ou que ninguém tem propriedade. Aquele que atende aos
critérios de eficiência máxima é o segundo e, portanto, o adotado pelos sistemas econômicos uni-
versais.

Essas conclusões envergonham Stefan, que, por sua cultura e sua alta posição social, representa
de maneira concreta um sistema econômico exatamente oposto ao universal descrito. Eles, no en-
tanto, conhecem bem o estágio evolucionário de nossa civilização e sabem que Stefan não pode
ser julgado por sua posição. Eles continuam dizendo que quando uma raça super-civil encontra
um planeta habitado por uma espécie humana, os sistemas de discriminação e troca, como di-
nheiro ou escambo, são a primeira coisa que eles olham para entender seu nível de civilização.

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O que eles tomaram nota aqui na Terra, em termos de discriminação, é um sinal claro de um
mundo muito primitivo do ponto de vista social. Eles nos veem terrestres lutando continuamente
para buscar novas formas de discriminação. Tudo o que fazemos é falar de discriminação, mas o
resultado é que sempre aparecem novos. Qualquer pessoa que insinue um projecto político que
tende a reduzi-los é imediatamente contra. Isto é para eles a evidência de que a jornada de nosso
planeta rumo à integração cósmica - a meta e o destino de toda espécie humana - será muito difícil.

Stefan expressa seu pessimismo sobre o fato de que podemos abandonar a propriedade privada.
Ele sublinha, então, que o sistema comunista, que havia tentado dessa maneira, estava fracassando
dramaticamente e produzia apenas mais pobreza. A resposta dos iarganos é que o sistema comu-
nista não pode funcionar porque é baseado em uma economia controlada pelo Estado e não em
uma propriedade da comunidade.
Em seu livro, Stefan descreve em detalhes o que ele achava que entendia sobre a propriedade da
comunidade de Iarga. Só para dar uma ideia, aqui está um resumo.

A produção de bens e serviços em Iarga é gerenciada por organizações gigantescas (trusts), cada
uma formada por milhões de funcionários. Em Iarga nada é pago, mas apenas registrado. No centro
de cálculo de cada cilindro residencial, o que é consumido é registrado, e é verificado que isso não
é mais do que o que está autorizado a receber. Todas as gravações passam por esses computadores
conectados aos grandes "armazéns" de cilindros residenciais.

Desta forma, nada é comprado, mas tudo é exercido o direito de uso. É, portanto, algo semelhante
à propriedade, como é entendido por nós, apenas que os bens - por exemplo, casas e mobília pró-
pria - na morte do usuário, retornam às organizações que os produziram. Este último, durante a
vida do ativo, garante a manutenção, reparos e uma duração fixa. Por esse motivo, todos os bens
de consumo são de excelente qualidade. Na verdade, o reparo não é apenas caro, mas também é
terrivelmente ineficiente.

Tudo que é levado tem um custo por hora / trabalho ("ura"). Toda pessoa tem o direito de poder
gastar o "ura" à sua disposição escolhendo produtos em diferentes "trusts". Todos têm interesse
em fazer compras onde gastam menos em um produto que acreditam ser mais duradouro, de qua-
lidade ou conforto. Os "trusts", portanto, têm interesse em produzir produtos de excelente quali-
dade e com a maior duração possível. Nesta base, os "trusts" competem para obter os resultados
esperados daqueles que os utilizam. Um "trusts" não cresce ou morre se produz ou não lucros, mas
apenas se produz ou não produtos de qualidade e bens de consumo confortáveis que duram muito
tempo.

Em um sistema onde todos trabalham e onde a propriedade pessoal não existe, qual é o sentido de
dar um preço às coisas e um salário para as pessoas?
Muitas poderiam ser as motivações, mas uma, que parece evidente, é a necessidade de garantir que
ninguém possa, mesmo sem premeditação, adquirir mais bens e serviços do que aqueles que lhe são
devidos. É, portanto, um bom sistema de autorregulação, que garante a possibilidade de orientar e
decidir como gastar o que se tem direito. Quem ama música, por exemplo, pode adquirir mais instru-
mentos musicais e quem gosta de viajar pode investir em viagens; o importante é que a equidade e os
desejos de todos sejam salvaguardados.

Stefan pergunta se há publicidade em Iarga. A resposta é que a grande quantidade de dinheiro e


trabalho, que é a parte da produção que consumimos para esse tipo de atividade, e em um grau
ainda maior, é realmente o último limite que uma mente, não orientada para a eficiência, pode
alcançar .

A publicidade sempre leva a adquirir o último modelo de tudo e isso antes que o período técnico
de envelhecimento real do objeto tenha passado.

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A consequência disso é um consumo de bens e uma forma direta de diminuir a prosperidade. Isso
significa desperdiçar inutilmente a capacidade de produção e as matérias-primas, além de não ex-
plorar totalmente o que foi produzido com um alto custo, sobre o qual a própria publicidade tem
um impacto significativo.

Além disso, a corrida para sempre comprar o produto mais recente leva as pessoas a invejarem
umas às outras e ao egoísmo. De acordo com sua ética, isso é considerado criminoso; um incita-
mento ao materialismo que eles consideram um perigo moral, contrário a qualquer senso de jus-
tiça.

Numa sociedade super-civil, a pessoa tem direito não apenas à livre expressão de opiniões, mas,
acima de tudo, à livre formação de opiniões. A propaganda, a informação parcial e urgente, repe-
tida continuamente, impede a livre formação de opiniões e isso, para elas, é uma discriminação
inaceitável.

Em Iarga existem duas organizações globais de consumidores que realizam pesquisas de mer-
cado sérias. Eles analisam os valores de uso e qualidade de todos os bens, e ajudam e orientam o
público - referindo-se a cientistas e especialistas independentes - informando-os da maneira mais
objetiva sobre o sortimento disponível. Essas duas organizações, então, estimulam os "trusts" para
produzir os bens de que se sente a necessidade.

Outro tópico, que determina a escolha do consumidor, é a importância da economia nas matérias-
primas. Uma raça que vive projetada para o futuro tende à máxima reciclagem de matérias-primas,
que, com o envelhecimento do planeta, tornam-se cada vez mais escassas. Em tudo isso, as duas
organizações de consumidores mundiais exercem considerável influência, já que têm o público
por trás delas.

Na cabeça de cada "trust" existe um presidente que coordena toda a administração. Stefan fica
curioso e pergunta quantos "ura" são reconhecidos por um desses presidentes.
A resposta é que o objetivo final de um sistema econômico universal é o nivelamento dos salários,
mas, mesmo em Iarga, no período inicial isso não era possível. Apesar de todos os habitantes de
Iarga terem trabalhado, para as ocupações mais humildes foi estabelecido um mínimo que garan-
tia poder viver com muito dignidade e, para as atividades mais qualificadas, um máximo que não
poderia exceder quatro vezes o mínimo.

Stefan objetou que na Terra ninguém estaria disponível para posições de responsabilidade por
um salário apenas quatro vezes maior do que o mínimo social. A resposta é que isso não é verdade;
basta que o mínimo social seja alto o suficiente para garantir o necessário e digno.

O governo mundial de Iarga tem controle total sobre a economia e todos os habitantes. Por isso,
é capaz de saber a renda total da população mundial em "ura" e disto para estabelecer o preço de
custo da produção do bem-estar. O preço de custo total das mercadorias é dividido pela receita
total, determinando um "macro-fator". Esse é o número em que o preço de custo de um ativo pro-
duzido por "trusts" é multiplicado para determinar o preço para o consumidor. Em outras pala-
vras, a produção é dividida entre o número total de pessoas existentes e proporcionalmente ao
direito de uso (renda). Aquelas que, na Terra, são custos gerais, incorridos com impostos, são in-
seridos na Iarga, com um sistema de distribuição proporcional, sobre os preços dos produtos.
Pode-se pensar que os produtos, sobrecarregados por esses custos, são muito caros; na realidade
eles são muito inferiores aos nossos, porque tudo depende da quantidade de produção. Em Iarga
há uma produção de bens per capita que é 20 vezes a da Terra.

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Como acabamos de mencionar, na Iarga todos trabalham e para a produção dos bens e serviços
necessários, três horas por dia de trabalho são suficientes.

Como é possível que sejam necessárias apenas três horas por dia para uma produção tão alta?
A primeira resposta é que em Iarga não há desemprego e subdesenvolvimento e todos contri-
buem para a produção. Há também um nível muito alto de mecanização, então a maioria das ati-
vidades, que ainda são realizadas pelo homem na Terra, são realizadas por máquinas. Os bens
materiais são construídos com o objetivo de durar o maior tempo possível e, em qualquer caso,
muitas vezes mais do que o nosso. O que é ainda mais decisivo, no entanto, é o fato de que os
iarganos não realizam toda uma série de atividades que, em sociedades terrestres, reduzem as
forças e atividades produtivas reais.
Em Iarga não há banco, seguro, bolsa de valores; não há anúncios e agências relacionadas. Ne-
nhum partido político, nenhum sindicato. Não há órgãos estaduais, regionais, provinciais e muni-
cipais; tudo é gerenciado pelos grandes "trusts". Graças ao enorme conhecimento científico, os
custos ligados à saúde são extremamente reduzidos, tanto para o homem quanto para tudo o que
vive no planeta. A atividade mais cara, que na Terra representa 25% de todas as outras atividades,
é aquela relacionada a sistemas defensivos. Em Iarga não há exércitos, policiais, guardas, etc .; não
há produção de armas, aeronaves e meios de defesa e ofensa de qualquer tipo; não há guerras,
massacres ou destruição. Não há prisões, pessoal ou veículos conectados às prisões. Essas situa-
ções problemáticas são principalmente uma consequência das diferenças sociais; ninguém rouba
se ele já tem tudo o que precisa e não os rouba daqueles em sua própria situação.

Depois de ouvir muitas outras explicações sobre os princípios econômicos de Iarga, Stefan per-
gunta se há diferenças entre aqueles que realizam o trabalho manual e aqueles que fazem traba-
lhos conceituais ou de escritório.
Os iarganos respondem que todos contribuem para o trabalho manual, incluindo o presidente da
Iarga. A educação nas escolas, nas famílias e na sociedade cria um nível cultural tão alto e bem
distribuído que não há mais necessidade de uma classe dominante e uma classe executiva. Quando
falamos de trabalho, sempre nos referimos ao trabalho executivo, enquanto tarefas gerenciais ou
criativas são realizadas no tempo livre, de maneira desinteressada, como o que chamamos de hob-
bies.

Stefan está curioso para saber se algo semelhante a grupos nacionais ou governos ainda existe
entre eles. Absolutamente não! A única palavra nacionalismo lhes causa desconforto. Na realidade,
o nacionalismo nada mais é do que uma máscara de protecionismo de grupo, egoísmo de grupo,
agressão e espírito de vingança. São belas e boas discriminações, justamente aquelas que provo-
cam a necessidade de se armarem. Segundo eles, devemos abandonar esse egoísmo o mais rápido
possível.

Stefan pergunta se eles desaprovam os nossos laços e fronteiras nacionais.


É dito a ele que nas sociedades primitivas os laços nacionais são necessários para lidar com a
discriminação externa. No entanto, mais cedo ou mais tarde, é necessário começar a abolir a dis-
criminação e transformar o aparato total de produção e serviço em grandes "trusts" internacionais.
Uma vez feito isso, é necessário eleger um governo mundial e dispensar os governos nacionais.

A resposta é que, em Iarga, o corpo da presidência e os líderes do governo mundial são eleitos.
No entanto, eles especificam que não se importam com quem será eleito, mas quais são os critérios
para selecionar candidatos. Afirmam, então, que para eles é inaceitável que, na Terra, continuem
a escolher homens que, depois de eleitos, só façam suas próprias conveniências e coloquem seus
próprios interesses diante dos interesses da comunidade. Em Iarga, no entanto, o presidente e os
líderes têm apenas um papel de gestão e coordenação, porque as atividades do governo são deci-
didas por todos sem distinção, através de referendos. Uma lista de questões concretas é proposta,

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sobre a qual todos têm a oportunidade de fornecer respostas eficazes. Os referendos são criados
para resolver problemas globais e para resolver problemas locais, e as decisões são tomadas por
uma maioria de dois terços. Esta é a máxima expressão possível da democracia.
É evidente que uma superdemocracia como a de Iarga só é viável porque, neste planeta, existe
um sistema informático mundial, com um acesso generalizado que liga todos os habitantes. Então,
como dito acima, isso também é possível devido ao alto nível cultural e mental da população iar-
gana. Uma possibilidade semelhante na Terra ainda é uma utopia.

Vida em cilindros residenciais

É uma da tarde e Stefan sente fome. Ele pede para suspender as atividades para comer sanduí-
ches e beber o café que trouxe com ele. Ele pergunta se eles deveriam comer também, mas eles
dizem que fariam isso mais tarde, no final desta parte da reunião.
Enquanto come, um vídeo mostra como a vida acontece dentro de um cilindro residencial. Em
seu livro, Stefan descreve minuciosamente tudo o que viu e tudo o que a voz disse.
Também relata todas as perguntas e respostas recebidas sobre coisas não compreendidas.

Um aspecto interessante e em sintonia com os princípios de eficiência dos iarganos, é que boa
parte dos habitantes de um cilindro residencial, trabalha no mesmo cilindro.

Em Iarga o objetivo é trazer trabalho para o homem, ao invés de homem para trabalhar. O trân-
sito de cidades e estradas da terra, nos horários de pico, é um grave erro. Sentados em carros e
caminhões, lutamos com impaciência e irritação no trânsito intenso; todos nós nos movemos nas
mesmas horas e no maior número possível. Em Iarga tudo isso não existe. É uma perda de tempo,
de energia e de meios absolutamente inúteis, que se transforma diretamente em uma diminuição
da eficiência e, portanto, no bem-estar. Ao calcular a eficiência do bem-estar, deve-se considerar
com o máximo de atenção o desperdício de recursos. Nossa ineficiência é, para eles, motivo de
dissidência séria.

Cada cilindro residencial tem suas escolas e hospitais. Eles são organizados, juntamente com ou-
tros ambientes sociais, no andar superior, com a cúpula de vidro como teto.

As salas de aula são agrupadas de quatro em quatro, em várias praças. As paredes cortam cada
quadrado de acordo com as diagonais, então há quatro triângulos com vértices convergentes. Cada
um desses vértices contém uma tela grande, na qual a lição é projetada. A maneira de transmitir
conhecimento acontece, como para Stefan, com a imagem acompanhada de um simples comentá-
rio. A máquina que irradia ondas de pensamento faz o resto.

Com relação a essa máquina que transfere conhecimento, acreditamos que Stefan, em 1967, não
tinha conhecimento para entender tal possibilidade técnica. Hoje, no entanto, graças aos recentes ob-
jetivos de TI, podemos entendê-lo melhor. Com a câmera e o microfone de um laptop, que representam
nossos olhos e nossa voz, é possível gravar palavras e imagens em sua memória interna. Essas mes-
mas palavras e imagens podem ser transferidas sem fio de um computador para outro. É plausível
pensar, portanto, que sociedades muito mais avançadas possuem ferramentas que permitem que ima-
gens e palavras com uma tecnologia "sem fio" sejam registradas em um cérebro humano, sem ter que
recorrer ao uso de olhos e ouvidos. Afinal, o cérebro é um órgão físico, conceitualmente comparável à
memória de um computador.

Voltando à escola, devemos especificar que no cilindro residencial, no compartimento quadrado,


localizado entre as quatro telas, fica um funcionário que atua como "psicólogo supervisor". Ele (ou
ela) observa os filhos, com a dupla tarefa de vigiá-los e dar notícias aos pais sobre a educação de
seus filhos. As lições são ensinadas com um sistema que hoje chamaríamos de computadorizado,

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elas são as mesmas em todo o planeta e andam de mãos dadas em todos os lugares. Em outras
palavras, no mesmo dia, em todas as escolas do mesmo ano, a mesma lição é ensinada. Uma das
vantagens deste sistema é que uma possível transferência da família do aluno não apresenta ne-
nhum problema; a criança pode continuar com a mesma lição na nova escola.

Existem hospitais em todos os cilindros residenciais. O que eles mostram para Stefan, no entanto,
é um hospital muito grande, que ocupa a maior parte de um cilindro residencial e o restante é
reservado para as casas de todos os funcionários. Stefan dá uma descrição detalhada de tudo o que
viu, mas acreditamos que é quase supérfluo enfatizar aqui a grande qualidade das estruturas, equi-
pamentos e serviços.

O que mais nos impressiona é que Stefan nos diz que os doentes leem livros e jornais em uma
espécie de "placa de vidro", onde distinguem escritos e imagens que podem ser pesquisados com o
toque de um dedo. Stefan descreve algo perfeitamente similar aos atuais "tablets", com uma interface
que permite o gerenciamento através do toque dos dedos, porém, este último começou a se difundir
apenas em 2010, mais de 40 anos após a publicação de seu livro.

Sendo um hospital em que cirurgias e transplantes também são realizados, Stefan pergunta por
que eles não nos dão informações úteis neste importante campo.

Devemos lembrar que o primeiro transplante de coração foi feito em 1967 e o paciente morreu dezoito
dias depois. Os princípios de "rejeição" não eram conhecidos e somente em 1980 a ciclosporina foi
usada como uma droga anti-rejeição. O fenômeno da rejeição ainda representa um limite na técnica
de transplantes.

A resposta dos iarganos é que a técnica de transplante requer conhecimento da origem da vida,
que para nós é desconhecida. O corpo humano pode ser comparado a um rádio; se está fora do
raio de ação de uma emissora, é como se fosse um objeto inerte. Apenas as ondas emissoras o
transformam em um rádio real. Da mesma forma, a criatividade cósmica, através da radiação bio-
lógica, dá vida a um corpo animal ou humano.
Trazendo a mente de volta à comparação entre a radiação biológica e as ondas de uma estação
de rádio-emissora, podemos dizer que todo ser vivo tem seu próprio tom. O órgão ou tecido trans-
plantado deve estar sintonizado com radiação biológica artificialmente aplicada. Uma sociedade
super-civil conhece e domina a radiação biológica e por isso tem a possibilidade de dominar a vida
e a morte.
Stefan se pergunta se, então, ninguém morre no planeta Iarga. A este respeito explica-se-lhe que
este conhecimento os obriga a aplicar uma ética médica diferente da nossa. Uma ética que prevê
ser capaz de restabelecer a possibilidade de ser feliz, e não de prolongar a vida a todo custo, se
tiver que terminar por disposição natural.

Parece evidente que, mesmo que de forma mais lenta, o envelhecimento é um fato biológico universal
que afeta não apenas o corpo humano, mas tudo o que é material. Portanto, em Iarga e em todos os
planetas super-civis, a pessoa envelhece e morre; também em Iarga você pode ficar doente e ferido,
até mesmo de um modo mortal.

Após a explicação sobre o tema dos transplantes, os filmes continuam mostrando a vida dentro
dos cilindros residenciais e nas famílias. Stefan continua descrevendo homens e mulheres dedica-
dos a várias atividades domésticas. O que ainda o surpreende é o modo como as pessoas se tratam.
Ele nunca viu um homem sentado ou de pé ao lado de uma mulher, sem o braço em volta dela. Um
abraço completo foi a saudação normal. Desde que todos abraçaram, foi excluído que eles eram
marido e mulher de acordo com o conceito terreno. Até as crianças estavam envolvidas no ceri-
monial comum de abraços e contatos.

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Em uma das cenas, de fato, alguns adultos com seus filhos sentam-se ou deitam em todas as po-
sições e agem como casais apaixonados. No que diz respeito à relação entre homem e mulher, ges-
tos íntimos podem ser compreendidos; mas Stefan fica um pouco estupefato quando vê que esses
relacionamentos ocorrem com contato direto mesmo entre indivíduos do mesmo sexo. No en-
tanto, ele lentamente começa a entender que esses abraços são mais como uma atitude, um modo
comum de se relacionar. Então alguém se levanta e vai se sentar ao lado do outro, onde então,
graças a um novo abraço, a conversa continua com ardor renovado. Stefan então pergunta se o seu
jeito de amar tem algo a ver com sexo. A resposta é que a relação sexual desempenha um papel
indispensável, mas é de pouca importância em seu conceito de amor, que se baseia, em vez disso,
na criatividade das expressões sentimentais e humanas.

Stefan se maravilha com tudo isso, porque em nossa cultura terrestre certas atitudes dizem respeito
apenas à intimidade. Além disso, desconfiança e distância são bastante normais na Terra. Acredita-
mos, em vez disso, que este é realmente um dos limites da nossa sociabilidade. Muitos estudos re-
centes sublinham como o homem precisa carícias, abraços e estima dos outros. Essas atitudes são
consideradas curativas para muitos problemas psicológicos e relacionais. Várias espécies animais for-
talecem o espírito e a unidade do bando, mantendo-se unidos e trocando contatos e efusões. A espécie
humana, ao contrário, colocou sua inteligência a serviço do egoísmo e frequentemente mostra hostili-
dade em vez de amor pelos outros. Isso provavelmente o forçou a sacrificar seus instintos inatos. Essa
perda nos brutaliza, penalizando a esfera dos sentimentos e da sociabilidade. Acreditamos que esses
valores devem ser recuperados no futuro.

Outra característica, que ainda está ligada à sociabilidade desse povo, é que, naqueles enormes
apartamentos de dois andares de 400 metros quadrados cada, mais famílias moram juntas. Eles
têm quartos separados, mas comem e realizam todas as atividades domésticas, com papéis seme-
lhantes entre homens e mulheres.

Miriam é uma dona de casa e mãe em tempo integral. Stefan está curioso em ver essas cenas
familiares e faz uma série de perguntas. Entre eles, ele pergunta se as mulheres, além de cuidarem
da família, também fazem um trabalho. A resposta é que em Iarga, como não há diferenças entre a
classe dominante e a classe executora, não existem diferenças entre homens e mulheres. Todo o
trabalho doméstico é realizado tanto por homens como por mulheres. Há, no entanto, uma espe-
cificidade em que a mulher é mais bem-sucedida e pela qual se sente mais atraída e realizada: a
educação e a escolarização das crianças e, portanto, também de seus filhos. A educação de uma
criança, transmitida até à obtenção de um tipo humano mentalmente estável e desenvolvido, como
exigido por uma alta civilização, é uma tarefa complexa e difícil. Mesmo as mulheres que não têm
filhos desempenham esse papel como educadoras.
Em Iarga, a escola usa vídeos e o radiador imaterial para fixar as noções na mente. No entanto,
mais tarde, a criança deve ser ajudada a usá-la como uma experiência, e essa é a parte mais desa-
fiadora. Uma sociedade que aspire a nivelar os salários deve investir pesadamente no treinamento
mental de seus membros.

Desinteresse ou altruísmo nas relações pessoais e familiares

Nos vídeos que se seguem, Stefan observa uma cena em que um grupo familiar se levanta da
mesa depois de fazer alguns gestos que parecem um cerimonial ou uma oração. Referindo-se a
esta cena, ele pergunta se eles são religiosos.
A resposta foi que seu conceito de religião é tão evoluído e diferente que não pode ser comparado
ao nosso. Stefan afirma que sua fé é cristã, mas eles respondem que seria bom perguntar como os
indivíduos das classes abastadas podem ser ditos, com toda honestidade, "cristãos". Jesus Cristo,
de fato, condenou a discriminação social de forma inequívoca e firme, porque é a principal fonte
de injustiças e males do mundo.

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A Terra mostra claramente a precisão dessa posição de Cristo. O caos social existe e os perigos
para a nossa humanidade já são visíveis. Agora, apenas as grandes potências têm armas químicas
e nucleares, mas no futuro até mesmo pequenos grupos nacionais podem se apossar delas. Esta
situação se tornará cada vez mais perigosa ao longo dos anos. É extremamente urgente e necessá-
rio iniciar um processo de eliminação da discriminação entre homens e povos. O amor cristão é
um pré-requisito indispensável para uma humanidade alcançar a integração cósmica. Somente a
atitude desinteressada, que produz a eficiência original da ordem natural, dá uma espécie inteli-
gente a segurança da sobrevivência para chegar à integração cósmica.

Deve-se notar que o termo "desinteresse", amplamente usado no livro "Ho incontrato gli extraterres-
tri", não deve ser interpretado literalmente, ou como indiferença ou apatia, mas como "desapego" ou
"não-apego" a interesses materiais, ou ao 'egoísmo.

Tendo atingido o objetivo do desinteresse, outro problema, do qual não temos percepção real,
mas que se coloca no caminho da integração cósmica, é a seleção da procriação.
O mundo animal e as sociedades primitivas são impiedosamente selecionados pelas leis da natu-
reza. O conhecimento médico, que é um passo inevitável e positivo em uma sociedade em evolu-
ção, quanto mais se desenvolve, mais limita a seleção natural. A espécie humana que não substitui
a seleção natural por uma seleção eficaz de procriação está destinada a perecer.
A seleção da procriação adotada no planeta Iarga baseia-se na "seleção matrimonial"; não requer
artifício e violência e é estabelecido com base num conhecimento preciso dos processos reprodu-
tivos e das combinações genéticas. Para gerar uma criança, portanto, a escolha do parceiro requer
amor, mas também compatibilidade genética.

A "seleção natural", no mundo vegetal e animal, faz com que aqueles que são mais fracos sucumbam
aos mais fortes. É o mais forte, o mais saudável, o mais inteligente que se reproduz e garante a conti-
nuidade da espécie. Isso foi válido e continua válido para a espécie humana, ainda que hoje os mais
fracos, graças à ciência médica e aos valores da justiça e do amor, encontrem um espaço de sobrevi-
vência que no passado não tinham ou não tinham de forma decisiva. Proteger a vida dos mais fracos
do ponto de vista ético representa um passo indispensável, mas do ponto de vista da continuidade da
espécie, no longo prazo acaba sendo um fato negativo, porque se opõe à lei da "seleção natural" e a
contrapõe. Esta fase de conflito entre "ética" e "seleção natural" é, no entanto, inevitável, pois a ética
é por sua vez um valor determinante para a continuidade da espécie humana. É vital, entretanto, que
a "seleção natural" seja substituída o mais rápido possível pela "seleção matrimonial", como será visto
nos capítulos seguintes.

Stefan fica perplexo com essa informação e pergunta como a liberdade, que eles consideram fun-
damental, pode ser compatível com a "seleção matrimonial", que, como veremos adiante, condici-
ona e limita a escolha dos cônjuges.
A resposta é que no casal devemos concordar de maneira desinteressada, isto é, separando res-
ponsavelmente as duas necessidades: a escolha do parceiro e o desejo de um filho.
O amor no casal é um valor indispensável, mas o direito a uma vida normal e saudável da criança
é um valor ainda mais importante.

Stefan pergunta se eles recorrem à reprodução artificial.


A resposta dos iarganos é que ela é contraproducente no processo de desenvolvimento de uma
espécie humana. O gesto procriador nasce do amor no casal; os pais são, portanto, os melhores
que a natureza forneceu para formar a mente de seus filhos, prepará-los para a vida e dar-lhes
uma consciência do bem e do mal. Esta é uma tarefa laboriosa e complexa, que só pode ser alcan-
çada a partir dos pais naturais e da variedade da família e do grupo social. Não é importante, por-
tanto, gerar filhos, mas educá-los.

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A "seleção matrimonial", que olha primeiro para as necessidades da criança, baseia-se no desin-
teresse, que é a norma subjacente à imortalidade de uma raça inteligente.
Para os iarganos, o desinteresse é o valor de que depende a imortalidade de uma espécie humana,
mas é também o pressuposto de um homem ser feliz. Todo ser humano aspira à felicidade e, para
que isso aconteça, usa a inteligência, mas acima de tudo a criatividade.
Existem dois tipos de criatividade: criatividade material e criatividade imaterial.
A criatividade material aspira a melhorar as condições de vida. Como a criatividade material está
orientada acima de tudo para a conquista do poder e da posse, é a causa de todas as misérias do
nosso planeta. Com a criatividade material, o egoísta, tendo atingido um objetivo, sai em busca de
outro, por exemplo, uma renda mais alta ou uma posição mais elevada, e continua nessa direção,
porque só assim ele obtém satisfação. Mas chegará o tempo em que ele deve parar devido à velhice
ou doença. O resultado é que seu mundo entra em colapso e consome o resto de sua vida inquieto,
irascível consigo mesmo e com os outros.
A criatividade imaterial, que pode ser identificada com nosso amor cristão, é a aspiração de me-
lhorar as condições de vida dos outros. Dá uma sensação de felicidade constante. Expressa-se em
solicitude, coabitação, interesse, tolerância, amizade, estima, admiração; em outras palavras, de-
sinteresse ou amor altruísta.
Toda ação desinteressada aumenta o nível da dignidade e a sensação de realização. Um homem
desinteressado sempre possui personalidade e sabedoria, que são valores não sujeitos ao má sorte
ou ao envelhecimento. Tal homem é invulnerável no sentimento de dignidade, de paz consigo
mesmo e de felicidade.
Não há como escapar a estas regras; leis sobrenaturais selecionam civilizações e espécies inteli-
gentes duramente e impiedosamente com base no desinteresse. Apenas uma espécie fundada em
desinteresse, e, portanto, com uma estrutura imaterial, pode sobreviver.

O homem, sendo capaz de criatividade, é capaz de construir uma sociedade altamente tecnológica,
que, se baseada no egoísmo, acabará se destruindo. A bomba atômica é hoje um primeiro símbolo
deste perigo e um primeiro passo em uma tecnologia de guerra que é potencialmente ilimitada.

Stefan pergunta se selecionar uma civilização com base no desinteresse também se aplica aos
seres humanos, isto é, aos terrestres, porque ele não pode imaginar nosso mundo com seres hu-
manos que se amam.
Os iarganos respondem que essa afirmação contrasta com o fato de ele ser cristão, porque o cris-
tianismo é fundado no amor, assim como outras religiões, como o budismo. Para tentar esclarecer
esse valor, os iarganos fazem este exemplo:
«Imagine a situação de um homem que compra um carro de segunda mão, revisa-o completamente
com suas próprias mãos e depois o doa de forma altruísta a um inválido. É um ato de altruísmo cla-
ramente de primeira ordem. Este homem aumenta sua dignidade em relação a si mesmo e aos outros,
consegue um pouco de paz consigo mesmo e aumenta sua sabedoria e estabilidade como homem.
Mesmo quando parece que o inválido, por razões materiais, depois de um tempo, não está mais satis-
feito com o carro e aspira a um carro melhor, um homem verdadeiramente desinteressado não se
irrita com o ingratidão dos outros, procura apenas a possibilidade de ser homem e os sentimentos de
gratidão não têm função; pelo contrário, evita-os. A tendência de expressar gratidão é, portanto,
egoísmo puro, orientado para o próprio eu».

Eles então dizem que somente um homem capaz de amar pode gerar filhos que serão verdadei-
ramente livres e felizes. Eles apontam que ele foi capaz de ver como os homens se amam em Iarga,
a tal ponto que até o amor de um casal não se fecha em si mesmo, mas se abre para os outros, algo
que é inconcebível para nós.
Assim que seus filhos se tornam adultos, passam por um exame médico e psicológico e são admi-
tidos no grupo de jovens que receberam o direito de voto e liberdade sexual.

21
Stefan, quase escandalizado, pergunta se isso significa que eles podem ir para a cama com al-
guém, sob o olhar atento de seus pais.
A resposta é clara e imediata. A ideia de que um jovem, que mostrou que internalizou o valor do
altruísmo, leva a esse resultado, é ingênuo. Um relacionamento homem-mulher, baseado apenas
no sexo, é inconcebível para eles. Em vez disso, tudo é orientado para a criatividade em expressões
sentimentais e o ato sexual fica em segundo plano. Em muitos casais, e especialmente nos idosos,
falta completamente, sem que isso comprometa a beleza do relacionamento.

Perguntados se usam contraceptivos, eles respondem que a liberdade sexual só é possível se o


homem tiver controle total sobre a doença e a concepção.
A esse respeito, descrevem seus regulamentos matrimoniais.
Cada pessoa pode usar um cartão perfurado (expressão tangível de informação que é original-
mente de natureza IT) que representa sua condição física, características hereditárias e nível men-
tal. Um casal pode verificar se é adequado para o casamento sobrepondo os cartões e verificando
se a luz não passa através deles e, portanto, que nenhum buraco permanece descoberto. Este é um
dos testes que substituem a primitiva "seleção natural" e permite que os dois jovens coabitem e
gerem crianças.

É natural perguntar como podemos aceitar a falta de liberdade para escolher um parceiro em relação
ao sentimento instintivo de atração.
A explicação está no fato de que uma sociedade super-civil não pode se dar ao luxo de gerar filhos
com problemas de saúde física ou mental. Uma difusão sistemática desses comportamentos não se-
letivos daria origem a uma deriva que lentamente causaria degradação psicofísica irreversível na po-
pulação.
Na Terra, como já foi dito, esse risco tem sido originado pela "seleção natural", mas no futuro terá
que ser assegurado pela "seleção matrimonial" que protege a geração de crianças e, portanto, o futuro
das espécies. Para as sociedades super-civil, o futuro da espécie é um valor que tem prioridade abso-
luta sobre o sentimento instintivo de atração entre um homem e uma mulher. A consciência cultural
deste axioma garante sua aceitação sem comprometer a felicidade de indivíduos e casais.

O casamento é baseado na promessa de monogamia a partir do nascimento da criança e na pro-


messa de educar a criança em bom acordo e com consciência. O casamento destina-se a vincular
os pais aos seus deveres para com a criança e permanece válido até que a criança atinja a maiori-
dade. No período anterior à concepção, ambos os pais são livres e podem ter relacionamentos com
pessoas fora do casal sem perturbar o acordo.
Stefan está cada vez mais em crise diante dessa visão de casais e casamento; ele pergunta então
se em Iarga existe ou não uma forma puramente monogâmica de casamento como nós fazemos. A
resposta é a seguinte:
«Não. Por que devemos amar apenas uma pessoa? A vida não é mais rica e mais intensa se você ama
todos os homens? Em um mundo com total segurança da vida física e espiritual, é egoísmo querer ter
uma pessoa apenas para si mesmo e querer excluí-la de outras relações sentimental».

Eles continuam dizendo que a maturidade e a sabedoria exigem múltiplos e profundos contatos
humanos, porque só assim a pessoa pode se desenvolver e tornar-se um centro radiante de calor
espiritual. Mesmo aqueles que não são casados devem se envolver em tantas relações humanas
quanto possível.

Stefan pergunta se existe alguma diferença entre casados e solteiros.


Ele é informado de que a única diferença é que aqueles que não são casados não podem ter filhos.
De fato, aqueles que não são casados não foram submetidos à verificação da "seleção matrimonial".
No entanto, eles vivem em grupos, juntamente com casais com filhos. Esses grupos são formados

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de acordo com a idade e frequentemente mudam de composição. Todos contribuem para a educa-
ção das crianças, garantindo assim uma melhor educação. A comparação com pessoas diferentes,
com outras opiniões e hábitos de vida, estimula a criatividade nos contatos humanos.
Com base nesse princípio, os casais casados e não casados se movimentam periodicamente. Em
Iarga não há fronteiras e nacionalidades e seus habitantes são nômades que desfrutam ininterrup-
tamente do novo e belo da natureza e dos homens. Essa liberdade torna a vida um grande evento,
no qual o desinteresse e a criatividade são sempre renovados, permitindo que o homem cresça em
sabedoria e humanidade.

Essa visão de família e casamento certamente desloca todas as visões de inumeráveis culturas ter-
renas; especialmente a católica que se baseia nos valores de fidelidade e indissolubilidade. No entanto,
acreditamos que os católicos não devem se sentir ameaçados. Esses princípios, aplicáveis e lucrativos
em Iarga, são absolutamente inaplicáveis e contraproducentes na Terra. O único ponto em comum,
entre nossa cultura matrimonial e a de Iarga, é que o casamento deve garantir educação, responsabi-
lidade e um forte amor pelas crianças. Ao contrário do que acontece em Iarga, no entanto, na Terra, o
trabalho, a saúde e o futuro estão constantemente em perigo e a sociedade é incapaz de proteger os
componentes individuais. Esta tarefa é delegada exclusivamente à família, que, no entanto, deve poder
confiar apenas nas suas forças e na sua unidade. Devido à dureza desta condição, o casal, e em
particular a mulher que está na posição mais frágil, precisa confiar em um casamento fiel e indissolúvel.
Não podendo contar com uma sociedade evoluída, que se preocupa igualmente com todos os seus
componentes, é apenas em uma família estável que nossos filhos podem tirar proveito da melhor con-
dição para se tornar adultos e enfrentar seu futuro.

Stefan diz que começa a entender o quanto Iarga é incrivelmente grandiosa. Inicialmente, ele
ficou muito perplexo com a uniformidade tecnológica e estética dessa sociedade, mas agora está
claro para ele que as casas, os carros e os trens não são de interesse dos iarganos. Seu interesse é
dirigido, em vez disso, para a sociabilidade e felicidade de todos.
Este foco no interesse das crianças acalma um pouco Stefan, que enfatiza que ele começa a en-
tender que os iarganos não são atraídos por coisas materiais, mas por relacionamentos e aspectos
espirituais. Coisas materiais atingiram tal eficiência que não atraem mais seu interesse. Deixam
uma casa com o mesmo prazer com que entram nela. Eles sublinham que esses movimentos con-
tínuos, no começo, favoreceram a mistura das raças e continuam dizendo que uma civilização só é
estável quando, da mistura de todas as raças, chegamos ao homem final, estável na aparência, na
cor da pele e em outras características raciais. Sobre esta questão eles também fazem a seguinte
previsão:
« Com relação aos habitantes da Terra, será uma espécie humana de cor marrom que terá acesso à
supercivilização ».

Stefan afirma não ser racista, mas não compartilhar essa mistura de raças.
A resposta que ele recebe é que essa afirmação demonstra a arrogância discriminatória da raça
branca. A lei natural de uma civilização tecnologicamente avançada, mas socialmente primitiva,
prevê que a raça que discrimina será superada. A raça branca, devido ao seu maior bem-estar,
reproduz-se mais lentamente do que as outras raças, de modo a que estas últimas se tornem cada
vez mais numerosas. Ela, como um tipo biológico, está destinada a desaparecer e, infelizmente,
isso também pode acontecer de forma violenta, pois o contínuo aumento e aperfeiçoamento de
armas transformará, uma vez ou outra, o excesso numérico em um excesso militar. Além de como
isso vai acontecer - porque isso depende do nosso comportamento - eles ainda preveem a aniqui-
lação da vantagem tecnológica e da cultura da raça branca.

Stefan ouve perplexo e diz achar discutível que a raça, que por sua inteligência tem a liderança
no desenvolvimento científico, está condenada a desaparecer, quase como uma punição.
Eles respondem que é arrogante, por sua vez, afirmar que a raça branca é mais inteligente; essa
afirmação é infundada porque a natureza humana é idêntica em todos os lugares, na Terra e no

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universo. A possível diferença no desempenho intelectual só pode se originar do ambiente educa-
cional e da comida. Aqueles que acreditam que as diferenças são inerentes à raça só o fazem por
ignorância, ou pior ainda, por estupidez e arrogância. Isso contrasta com o "Direita Cósmica", isto
é, com o conjunto de regras e leis da ordem natural.

Stefan pergunta se a "Direita Cósmica" tem algo a ver com a nossa jurisprudência. A resposta é
que o "Direita Cósmico" não é baseado em leis escritas, processos e punições, de modo que não é
mais uma questão de jurisprudência. À medida que as discriminações desaparecem e o trabalho e
o bem-estar são distribuídos uniformemente, o crime e a ilegalidade também desaparecem. Vio-
lência ou doença mental podem persistir, mas eles têm pouca sorte em um mundo onde isso é raro.
São desvios patológicos, para que possam ser tratados com tratamento médico e reeducação.
Segundo os iarganos, a jurisprudência das sociedades terrestres é uma consequência que res-
ponde à lei natural; de fato, a discriminação, como riqueza, progresso e poder de uma minoria, só
pode ser mantida com outras discriminações baseadas em leis, punições e isolamento.

O diálogo para e eles continuam a percorrer as cenas na tela. Um deles destaca a relação entre
homem e mulher no casamento, como concebida em Iarga. A cena acontece em um quarto do ci-
lindro residencial. Sentada em um banco, uma mulher dá ao marido um relato entusiasmado de
suas experiências.
O entusiasmo da mulher parece ser em grande parte causado pelo encontro com um homem de-
licioso, engraçado e espirituoso, e agora ela conta ao marido sobre sua experiência. O marido pa-
rece aceitar bem essa experiência e abraça sua esposa dizendo que pode entender como outros
homens podem se apaixonar por ela e que ela está feliz com isso. Então ele expressa sua alegria
por tê-la como sua esposa. Mas ela aponta para ele que é fácil cortejar sua esposa porque você não
precisa trabalhar tanto. Seria hora de mudar e pensar em Karoi, por exemplo, já que ele espera
fervorosamente que ele preste atenção a ela uma vez ou outra; e ela também tem certeza de que,
como mulher, ela tem muito a oferecer.
O homem protesta, dizendo que ainda está muito apaixonado por ela, que é sua esposa; mas se
ela quisesse outro homem ... Ela, no entanto, objeta que, desse modo, ele está se comportando mal.
Por causa disso, eles estão se isolando dos outros e se tornando um problema para o grupo deles.
Além disso, eles estão dando um mau exemplo para seus filhos. Ele então muda o método e sugere
que talvez seja hora de pensar em um terceiro filho; afinal, eles se comprometeram a fazer pelo
menos três deles crescerem. Mas ela se recusa. Antes de mais nada, devem interromper o isola-
mento em que se encontram, devem fazer com que os outros compartilhem seu amor e, depois,
conversam sobre isso. Ela também implora para que ele volte sua atenção para Karoi, já que ele
realmente precisa disso.
O final deste único ato é um feliz abraço do qual nossos produtores de filmes poderiam aprender
alguma coisa.

No final dessa cena, Stefan, cada vez mais perplexo, volta-se para os iarganos perguntando se
essa cultura matrimonial é baseada em considerações práticas, já que eles não podem confiar em
altos valores éticos. De fato, Cristo julga severamente o adultério.
A resposta é que a ética não é um valor absoluto e o que Cristo disse se refere à civilização ter-
restre. Numa sociedade sem desinteresse, justiça e eficiência, a liberdade sexual é ilícita.

Essa resposta é esclarecedora porque nos faz entender que toda essa experiência vivida por Stefan
não tem a intenção de nos dar um modelo tecnológico e social que possa ser seguido à risca. Em vez
disso, ele quer ser apenas um estímulo para entender os valores espirituais que estão na base e para
ter a evidência de como uma sociedade, tão diferente da nossa, os recebeu e incorporou na vida
prática. Provavelmente, outras sociedades super-civis incorporaram esses valores espirituais de for-
mas e formas que ainda são diferentes.
Contudo, acreditamos que há necessidade de refletir sobre esta visão, que para nós é inacreditável,
do casamento e da vida como casal em Iarga. Nossa cultura cristã, também compartilhada por muitas

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outras culturas, baseia-se na singularidade do casal e na indissolubilidade do casamento. Que inter-
pretação podemos dar a uma visão tão diferente da nossa, como a descrita pelos iarganos?
Vamos tentar analisar algumas das características da sociedade iargana, para tentar explicar e talvez
entender:
1. A vida em Iarga, graças à “seleção matrimonial” e ao alto conhecimento científico e médico, é
muito mais longa que a nossa. Os Iarganos definem um limite e, portanto, um erro de viver uma
vida inteira com a mesma pessoa (50 anos também podem ser bonitos, mas 100 ou 200 talvez
possam ser verdadeiramente não-construtivos);
2. Grupos familiares vivem em grandes apartamentos habitados por vários casais, com ou sem fi-
lhos. A diversidade de experiências é definida por elas como ideal para a educação e desenvol-
vimento da sociabilidade em crianças;
3. O amor, entendido como atenção, cuidado e dedicação ao outro, não se expressa apenas dentro
da família e em casa, mas, como verdadeiramente irmãos, dirigido a todos sem distinção. O pla-
neta Iarga, na verdade, é como uma grande família;
4. O indivíduo é educado e fortemente orientado para os outros e não para si mesmo. A cultura
altruísta que pregam e praticam baseia-se no conceito: penso nos outros e os outros pensam em
mim;
5. A eficiência da sociedade iargana criou imensurável bem-estar, uma segurança de existência
ilimitada que elimina todas as preocupações sobre o futuro de cada indivíduo.

Essas características e a abertura afetiva da sociedade iargana tornam uma visão fechada da família
incompatível. Essa visão, no entanto, não pode ser estendida às nossas sociedades, onde a educação
e o apoio das crianças exigem um esforço muito alto, que pesa quase exclusivamente na família.
Portanto, a família deve ser sólida e um ponto de referência estável. É necessário então que os pais
não se concentrem apenas em seus filhos, mas também estejam prontos para sustentar suas famílias
e, portanto, os netos. Na ausência de uma estrutura social eficiente e de uma garantia econômica,
esses pais devem poder contar com o apoio de seus filhos quando, depois de envelhecerem, não
conseguirem cuidar de si mesmos. Esses fatos simples, portanto, exigem que a sinergia familiar e a
estabilidade afetiva sejam garantidas. A cultura monogâmica, mas também a poligâmica, que se baseia
na estabilidade e na indissolubilidade, são a solução mais eficaz para enfrentar a dureza da vida em
nossas sociedades terrestres.
Todos esses limites e essas restrições caem em uma sociedade estável e supereficiente, com uma
garantia total de vida, como em Iarga

Depois dessas explicações sobre as relações familiares e sociais, os iarganos dizem a Stefan que
é bom suspender. Eles querem jantar e depois se reencontrar depois de cerca de três horas e ter-
minar o dia discutindo a questão da ideologia cósmica.
Stefan compartilha essa necessidade e, depois de se despedir, sobe a escada e se junta a sua fa-
mília no barco.

A ideologia cósmica

Em seu retorno, Stefan confidencia aos oito iarganos que a situação a bordo não é muito boa
porque sua esposa, no escuro e sozinha com as crianças, não está nada calma. Eles dizem que en-
tendem muito bem e o convidam a voltar imediatamente para garantir a Miriam que toda a situa-
ção está sob o controle de seus equipamentos. Ninguém pode se aproximar de você sem que eles
saibam; o barco e sua tripulação, aqui eles estão mais seguros do que se estivessem atracados no
porto.
Retornando depois de acalmar Miriam, Stefan aborda a questão da ideologia cósmica pergun-
tando se eles acreditam em Deus.
A resposta é que suas crenças não são baseadas na "fé", mas no conhecimento da estrutura ima-
terial do universo e nos valores nos quais ela se baseia. Uma discussão sobre esse conhecimento e
esses valores não é, por ora, a ser enfrentada.

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Em outras passagens, entende-se que esse conhecimento da estrutura imaterial do universo é
apenas patrimônio das sociedades super-civis, porque elas fizeram a longa jornada e alcançaram
a integração cósmica e, usando o termo inexistente na Terra, tornaram-se oni-criativas. Jesus, o
Cristo, era um ser oni-criativo.
Iarga é um planeta supercivilizado, como tal tem o direito e o conhecimento de viajar no espaço
e o direito, portanto, de entrar em um relacionamento com todas as sociedades super-civis. No
entanto, ainda está a caminho da integração cósmica e da oni-criatividade.

Como eles definem a oni-criatividade?


Eles definem como a força que move o universo. Nós o chamamos de "Deus", mas segundo eles,
nosso conceito de Deus é muito irracional e é um símbolo de contrastes, carregado de tradições e,
portanto, pouco útil. Os iarganos usam outra palavra, derivada de "onipotente", isto é, criatividade
onipresente, portanto: oni-criatividade. Este é o significado universal do campo de radiação ima-
terial que domina o universo.
Diante de um panorama que mostra a via láctea atravessada por uma espaçonave, os iarganos
tentam explicar a Stefan o conceito de oni-criatividade. Nós não sabemos o que Stefan foi capaz de
entender, ou se o que ele relata representa corretamente os conceitos expressos. Por esse motivo,
aqui relatamos apenas um resumo.

«Vamos explicar em poucas palavras qual é o problema em relação à força cósmica da oni-criativi-
dade. A matéria é massa (peso), energia conglobada, uma transformação de energia imaterial (sem
peso), do campo de radiação cósmica. A transformação ocorre sob a ação de um enorme campo de
forças, que cria as leis físicas a que toda a matéria obedece. Este campo é chamado de "campo con-
dutor ". Pense novamente em um transmissor de rádio.
A oni-criatividade envia um "campo condutor" que mantém os átomos, uma vez criados, e cria as leis
de massa e inércia que ordenam o universo».

Stefan pergunta: "Então, de acordo com suas ideias, este mundo é controlado apenas por um sis-
tema de leis naturais, sem orientação inteligente?"

"Não, pelo contrário! O processo genético e de conservação deste mundo é controlado por inteligên-
cia incomensurável. Vamos explicá-lo novamente fazendo uma comparação com um transmissor de
rádio, embora uma comparação "material" seja sempre um pouco manca.
O "campo condutor" cósmico é a onda portadora (frequência de base) que mantém a matéria e
garante a ordem natural. Assim como no rádio, a onda portadora serve para transmitir impulsos
criativos, isto é, pensamentos e sentimentos (palavras e música). A inteligência e o amor alcançam
esse mundo como radiação imaterial, de acordo com nossa terminologia como uma modulação do
"campo condutor" cósmico.
A inteligência cósmica é infinita. Seus cientistas têm a oportunidade de descrever muitas criações
naturais e a ordem natural geral, de modo a serem capazes de preencher inúmeros livros. Mas entre
as várias criações naturais existe uma que obscurece todas as outras. É o cérebro de um ser humano.
Somente a capacidade de gravação revela um pequeno mundo em microtecnologia. Que esse volume
limitado de substâncias químicas possa conter milhões de gravações e reproduzi-los imediatamente
é inimaginável, assim como a extensão do cosmo é inimaginável. E isso é apenas o começo. A inteli-
gência humana está em posição de manipular as mutações disponíveis e, por dedução e síntese, adi-
cionar seletivamente novas mutações àquelas existentes. Pode pensar logicamente. Em nossa ideolo-
gia, fazemos uma distinção clara entre a parte material e a parte imaterial da existência humana. O
pensamento lógico, a memória e a consciência são aspectos materiais. Eles estão relacionados à ma-
téria e não elevam o homem acima da matéria ou da besta».

Stefan se intromete, antecipando que o homem tenha uma consciência e um conhecimento natu-
ral do bem e do mal. Eles respondem argumentando que isso não é verdade porque ele mesmo

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descobriu que o que é positivo sobre a terra em Iarga é negativo e vice-versa. Na Terra, há homens
que acreditam na sacralidade da vida e outros que, em nome de Deus, matam outros homens con-
vencidos de que Ele os recompensará por isso. A consciência, portanto, está sujeita a um processo
material. O pensamento lógico e a memória são, ainda mais claramente, um aspecto material.
Mesmo um computador eletrônico pode memorizar e criar, de acordo com um processo lógico,
novas fórmulas úteis para o desenvolvimento técnico e científico. Mas não pode ir mais longe,
mesmo se imaginarmos construído com tecnologias eletroquímicas ou bioquímicas.

A explicação dos iarganos é a seguinte: «toda forma de vida é por natureza egoísta, incluindo o
homem. No entanto, ao contrário de todos os outros animais, ele tem um cérebro estruturado para
receber a radiação imaterial do campo condutor cósmico. O pensamento desinteressado, próprio e
exclusivo da espécie humana, é de origem puramente imaterial; é uma ponte direta com oni-criativi-
dade ».
Mas se o homem tem essa possibilidade de entrar em contato com oni-criatividade, por que ele
criou toda a miséria que vemos na Terra?

«Porque o homem deve ser livre. Somente em completa liberdade ele é capaz de pensar desinteres-
sadamente. Ele pode se sacrificar não pela confiança cega ou instintos naturais, mas por uma dispo-
sição espiritual (nível mental) que é expressa em amizade, amor, admiração, boa vontade, compaixão
ou outras formas de atitude social. Este elo entre o mundo material e imaterial dá ao homem o eterno
direito à existência, como o fim criativo da matéria.
É por essa razão que ele deve ser livre. Imagine a situação de uma criança que joga espontanea-
mente os braços ao redor do pescoço da mãe e diz: "Você é a mãe mais querida do mundo"; se isso
acontecesse devido a um estímulo desinteressado, sem segundas intenções, isso representaria a cria-
tividade imaterial. Mas suponha que a criança diga essas palavras dirigidas por outros ou por um
segundo propósito. Você acha que essa declaração de amor infantil tem valor para a mãe?
A suposição é que somente quando a criança é livre e age desinteressadamente, podemos falar de
criatividade imaterial. Um homem que não é livre não está em posição de alcançar altos valores e só
tem o direito de existir como uma criação material. Uma raça inteligente que é guiada pela mão de
Deus é impensável. Seríamos um teatro de fantoches, perfeitamente guiado, sem dissonâncias per-
ceptíveis. Mas o homem não poderia ser desinteressado e seria infeliz porque tal mundo seria sempre
o mesmo».

Egoísmo e altruísmo

O homem do ponto de vista físico é um animal predatório, que faz parte da criação em pé de
igualdade com todos os outros animais. Como dito acima, seu cérebro, no entanto, tem uma "an-
tena" capaz de se sintonizar no campo imaterial; com sua criatividade livre, portanto, o homem
pode realizar a integração cósmica. Se reprovamos Deus reclamando das misérias da Terra, então
o censuramos por ter nos criado livres e por realizar nossa felicidade. Nosso limite é exclusiva-
mente egoísmo; o que na Bíblia é identificado como o "pecado original".

O termo "pecado original", entendido como "egoísmo", tem em si um significado negativo. Na reali-
dade, no projeto divino, é o motor fundador da "seleção natural" na base do reino vegetal e animal e,
portanto, também do homem material. O homem, no entanto, sendo potencialmente capaz de se sin-
tonizar no campo imaterial, é chamado a superar a "seleção natural", para substituí-la por outra forma
de seleção baseada na criatividade e no altruísmo imateriais. É por isso que o egoísmo, mesmo que
tenha um papel insubstituível no mundo material, assume um valor negativo e, portanto, um "pecado"
para com o homem.
O mundo vegetal e animal, com referência à lei da "seleção natural", é deliberadamente projetado
"egoístas". Plantas e animais, de fato, com inteligências e corpos materiais de incrível perfeição, com-
petem por ar, água, sol e comida, estabelecendo uma contínua "guerra" entre eles. Uma realidade crua

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que representa a única solução possível para transformar um planeta estéril em um planeta vital e
luxuriante.

Em conclusão, se o projeto reservado para o mundo animal e vegetal é criar um habitat vital, o projeto
reservado para o homem é evoluí-lo para torná-lo um planeta super-civil, onde os homens se amam,
dominando os impulsos egoístas de sua natureza animal e organizando de relacionamentos com base
no altruísmo e, portanto, no amor.

Hoje os impulsos egoístas ainda prevalecem na espécie humana e os objetivos tecnológicos, sub-
servientes a eles, correm o risco de fracassar o objetivo da supercivilização.
Na economia cósmica este risco é inevitável e quando a humanidade falha em um planeta, é forçado
a dar lugar a outra humanidade que tentará novamente a meta perdida pela primeira.
Existem hipóteses segundo as quais, no passado, as falhas na terra já teriam ocorrido; então nós
seríamos aqueles que estão tentando novamente. Os resultados atuais não são bons, mas os irmãos
cósmicos que nos acompanham nos encorajam a perseguir o objetivo com determinação.

Stefan recomeça a fazer perguntas sobre o conceito de alma, sobrevivência após a morte e cons-
ciência. Como apontado anteriormente, não sabemos o quanto ele realmente entendeu as respos-
tas dadas e não sabemos se a interpretação dele reflete fielmente os conceitos expressos por eles.
No entanto, relatamos os conceitos relacionados à "consciência" e à relação entre ela e a parte ma-
terial e espiritual do homem.

Imagine, dizem os iarganos, a situação de uma criança sendo sequestrada por um grupo de ma-
cacos. Como adulto, ele se apresentará como um homem, mas, na verdade, ele gritará como um
macaco e se comportará de acordo com as leis que regulam a sociedade dos macacos e quando ele
ver os homens ele fugirá. Parecerá mais um animal do que um homem e, sem intervenção externa,
permanecerá assim.
O que a mesma criança teria se tornado se tivesse crescido em um ambiente evoluído e com pais
abastados? Ele poderia ter sido chamado Stefan, por exemplo, como o protagonista desta reunião.
Se compararmos sua consciência com a do macaco que poderia ter sido, observaríamos que o se-
gundo não pode falar, não pode expressar seus pensamentos como uma pessoa humana faz e tem,
apesar de sua alta inteligência, um pouco mais que a consciência animal.
O Stefan de hoje, por outro lado, começou a desenvolver uma consciência cósmica e está ciente
da nulidade de sua existência.
Com a educação e a influência do ambiente em que ele cresceu, o Stefan de hoje recebeu uma
consciência completamente diferente. A educação é, portanto, um aspecto decisivo no desenvolvi-
mento da espécie humana. É a passagem do conhecimento da geração passada para a atual. Os
primeiros homens aprenderam a falar, aprenderam a acender e usar o fogo e depois escrever. O
que o homem alcançou hoje é devido ao capital mental que todas as gerações investiram, come-
çando com o primeiro homem. Esse capital mental é constituído pela passagem do conhecimento
dos pais para seus filhos, educadores para seus alunos, artistas para seus admiradores, inventores
para seus invenções.
A primeira conclusão é que a educação, ou a comunicação do conhecimento, estimula o cresci-
mento da consciência de uma raça inteligente, até atingir a consciência cósmica final.
A segunda conclusão é que a contribuição individual para a constituição da consciência é apenas
aquela parte que se acrescenta ao que se recebeu através da educação. O resto é devido a outros.

Cada pessoa usa sua criatividade para melhorar sua vida ou melhorar a dos outros, de modo que
toda expressão de criatividade contém um eterno valor imaterial. Em torno de um planeta habi-
tado esconde-se, como atmosfera invisível, a capacidade de criatividade que é disponibilizada a
todos os seres vivos: a atmosfera da consciência. Determina a atitude mental do crescimento dos
jovens e a lógica de seu comportamento. No entanto, é necessário aprofundar os aspectos qualita-
tivos que podem determinar uma consciência cósmica.

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Como previamente argumentado, a criatividade material alimenta a atmosfera da consciência ori-
entada para o egoísmo, e a criatividade imaterial alimenta aquela orientada para o altruísmo e,
portanto, desinteresse.

O homem é chamado a migrar lentamente da criatividade material para a criatividade imaterial.


De fato, um mundo que conhece apenas a criatividade material não tem futuro. Cristo, no Evange-
lho do juízo final, refere-se precisamente a essa realidade e, para sua salvação, incita a humanidade
a desenvolver a criatividade imaterial.
«Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o
reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;”. Este é um convite para aqueles de quem
Deus pode dizer: “Eu estava com fome e você me dava comida, eu estava com sede e você me dava
bebida, eu era um estranho e você me dava boas-vindas, eu estava nu e você me vestia, eu estava
doente e você me tratou, eu estava na prisão e você me visitou, porque tudo que você fez para o mais
humilde dos meus irmãos, você fez isso por mim». [Mateus, 25, 34-40]

Neste ponto, os iarganos lhe dizem: «Você entende agora o que essas condições realmente signifi-
cam?»
Para uma humanidade sem essa alta ética, o desenvolvimento tecnológico está destinado a sair
do controle e se tornar uma causa de caos e aniquilação. Pode chegar um momento em que um
punhado de seres agressivos será capaz de preparar uma arma que destruirá a humanidade.
O que Cristo quis dizer com as palavras «Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno?» [Ma-
teus, 25, 41]
Ele queria dizer que a humanidade terrestre seria extinta antes da integração cósmica. Se isso
acontecer na Terra, será somente através da culpa coletiva, por uma atitude mental injusta: «por-
que tive fome, e não me destes de comer ...». [Mateus, 25, 42]

A aniquilação da raça humana é, num sentido literal, o fogo eterno dos condenados. Porque com
o último homem toda a humanidade morre desde o início dos tempos. Estas são as terríveis con-
sequências do comportamento injusto.

Os iarganos avisam que estamos jogando um jogo irresponsável com a morte eterna.

Um egoísta se perpetua na atitude egoísta dos outros e está novamente presente na posteridade
para agarrar os frutos amargos do egoísmo. Da mesma forma, um altruísta está novamente pre-
sente para agarrar seus doces frutos.
Para uma lei cósmica, a criatividade material nunca pode alcançar o objetivo final da evolução
humana, e os egoístas serão relegados a um beco sem saída que poderíamos chamar de "danação".
Existem duas maneiras de fazer isso:
1. o "fim dos tempos", ou a interrupção forçada do processo evolutivo, como anunciado no Evan-
gelho;
2. a aniquilação do egoísmo através da seleção educacional e matrimonial baseada no altru-
ísmo.

Quem é perpetuado em um mundo que alcançou estabilidade social?


Apenas os altruístas.

A "CIÊNCIA MÉDICA" dominará as leis da herança e a "SELEÇÃO DO CASAMENTO" será orientada


para o desenvolvimento da inteligência, caráter e até da beleza física.
Estas duas "ferramentas" substituirão a "SELEÇÃO NATURAL" baseada no egoísmo e garantirão,
em igual medida, que a espécie não se degenere e pereça. A vantagem é que, desta forma, a sobre-
vivência das espécies será garantida evitando o sofrimento inerente à "seleção natural".

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Não há alternativas! Somente neste novo contexto a espécie humana será capaz de desenvolver
os processos que levarão à supercivilização e à integração cósmica.

Quando este processo se estabelecer, o egoísmo perderá seu poder e a humanidade será capaz
de alcançar a integração cósmica. Os egoístas que dominaram o mundo serão relegados ao que a
Bíblia chama de "fogo eterno".
Em todo o planeta haverá apenas a chamada "esisfera", que é a faculdade do amor desinteressado,
que no mundo ocidental poderia ser chamado de "amor cristão". Assim, seria o próprio "Deus", ou
a chamada "oni-criatividade", que se manifesta ao homem como uma atitude mental estável, di-
zendo aos egoístas: "Afaste-se de mim, maldito seja, em fogo eterno" (Mateus 25:41). E aos altruístas
que se perpetuarão na alegria: "Vinde a mim, bendito!" (Mateus, 25, 34).
Dominar o egoísmo e eliminar o poder que ele exerce sobre nós não representa, portanto, uma
forma de idealismo utópico, mas é uma questão de garantir ou não um futuro para esta nossa hu-
manidade.

Se observarmos bem, Jesus, o Cristo, em vez de transmitir valores "religiosos", nos transmitiu
valores sociais. O homem só pode alcançar a oni-criatividade quando a estabilidade social for ple-
namente realizada. A ideologia universal não é mais uma "fé" ou uma "religião", mas um "conheci-
mento".
O "conhecimento", nas diferentes sociedades, é realizado após um processo complexo e longo que
necessariamente começa com uma intuição ou uma possível interpretação e, portanto, através de
uma "fé".
Este processo, como inevitável, justifica o nascimento de diferentes religiões e acabará por per-
mitir um acordo entre cristãos, budistas e seguidores de outras religiões e também entre estes e
ateus. Com o tempo, no entanto, o desenvolvimento científico, em contínua evolução, restringe os
limites da interpretação e permite analisar todos os detalhes da estrutura imaterial. As diferentes
interpretações das várias religiões religiosas, portanto, são inevitáveis e isso nos faz entender que
julgar uma fé é uma discriminação grosseira.
De acordo com os iarganos, nos falta modéstia e sabedoria para entender que nenhuma ideologia
ou religião pode reivindicar a verdade. Somente sabendo que todos nós percorremos o longo e
sinuoso caminho que leva ao conhecimento, podemos nos capacitar a superar todos os contrastes.
Portanto, é a arrogância que nos separa e que dificulta o caminho do conhecimento.
Sobre este tema, ao final do encontro, os iarganos afirmam:
«Como nossas explicações foram dadas com a ajuda de textos bíblicos, você não deve concluir que
consideramos outras ideologias e religiões menos importantes. Pelo contrário, se tivéssemos nos en-
contrado com um budista, um comunista ou um humanista, teríamos fornecido uma explicação de
outros pontos de vista».

Nós aprendemos que na Iarga a sociedade é baseada nos valores de "eficiência", "justiça" e "liber-
dade". É uma sociedade extremamente uniforme: as mesmas casas, o mesmo meio de transporte, os
mesmos direitos de acesso aos bens, mesma política, cultura, raça, etc. Os valores da "justiça" e "efi-
ciência", em um mundo como este, não há dúvida de que eles são plenamente realizados, mas do
valor da "liberdade" e "criatividade", podemos dizer o mesmo?
Na Terra todos têm a liberdade de criar e difundir sua própria política, sua própria visão econômica,
cultural, religiosa, médica, estética, etc., mas na Iarga tudo isso não faz sentido porque aqui tudo pa-
rece já estabelecido.
Na realidade, a liberdade e a criatividade em Iarga já não dizem respeito àqueles que para nós são
"necessidades primárias" - para eles agora totalmente satisfeitas - mas dizem respeito a outras ne-
cessidades sociais e espirituais, que para nós são distantes e em muitos casos impossíveis.

Outra objeção que os detratores podem fazer sobre a uniformidade social de Iarga é que em todas
as escolas do planeta as mesmas coisas são ensinadas. Eles parecem quase doutrinados e, portanto,
não mais livres.

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Na realidade, a escola é orientada para a transmissão do "conhecimento", preparando os jovens para
a vida e tornando-os cada vez mais capazes e livres.
A doutrinação não se aplica ao "conhecimento"! O ensino de matemática, química e outros conheci-
mentos, de fato, certamente não é uma doutrinação. A doutrinação só pode ser aplicada a ideologias
e credos religiosos e, neste caso, torna os homens mais inseguros, intolerantes e, portanto, menos
livres.

Mas então as ideologias e as religiões são algo negativo?


Não, não sou; na verdade, eles são a única ferramenta possível na ausência de conhecimento. No
entanto, eles devem ser considerados com os mesmos critérios das hipóteses no campo científico.
Seu valor deve ser verificado e, gradualmente, devem ser conduzidos na área do conhecimento.
No que diz respeito às crenças religiosas, devemos proceder da mesma forma; é um processo longo,
mas deve ser abordado. Este nosso tratado, que também trata de temas religiosos, vai nessa direção,
mesmo que o objetivo ainda esteja longe.
Desde que, na falta de conhecimento, nos referimos a ideologias e crenças, como dizem os iarganos,
devemos conhecê-las e respeitá-las todas e, em particular, ter o respeito daqueles que as praticam.
Tomar posições a favor e contra uma fé é sempre prejudicial. De fato, se ninguém jamais tiver algo
a dizer sobre princípios matemáticos e científicos e conhecimento em geral, se alguém fala de Cristo,
Buda, Alá ou do capitalismo e do comunismo, grandes tensões podem surgir.

No final destas declarações sobre ideologias terrestres, Stefan faz algumas perguntas sobre como
eles conseguiram superar as muitas dificuldades e realizar este projeto de salvação que parece tão
utópico para ele.
Os iarganos limitavam-se a dar algumas respostas, sem, no entanto, aprofundar. Eventualmente,
eles disseram a Stefan que era hora de fechar este primeiro dia. Disseram-lhe para refletir sobre o
que ouvira e para descansar bem, de modo a estar pronto para continuar o programa pela manhã.

Supercivilização e integração cósmica

Na manhã seguinte, Stefan volta a bordo com comida e bebida, pronto para começar um novo
dia. Os oito iarganos, sentados em suas poltronas ajustáveis e com a tranquilidade daqueles que
sentem que estão no controle da situação, perguntam se está tudo bem a bordo. Ser segregado a
bordo do barco para outro dia não é exatamente o feriado com que Miriam e as crianças sonharam,
mas ninguém poderia impedi-lo de terminar esta reunião.
Eles asseguraram-lhe que esta noite planejavam partir e que, portanto, ele também poderia re-
tomar suas férias.
Eles começam lembrando que o tópico do dia é aprofundar o conceito de supercivilização; um
assunto difícil para um membro de uma humanidade socialmente primitiva e completamente ins-
tável.

Como já foi dito no início, uma supercivilização só pode ser alcançada se estiver enraizada nos
valores de eficiência, justiça e liberdade.
A EFICIÊNCIA cria um bem-estar ilimitado e segurança de existência. JUSTIÇA elimina não só a
discriminação, mas também as diferenças de nível entre todos os homens e, portanto, todos os
crimes. LIBERDADE dá espaço para a criatividade imaterial, grandes migrações e a fusão de raças.
O nível mental aumenta a ponto de a distribuição do bem-estar não ter mais limites. A responsa-
bilidade individual substitui qualquer sistema de administração salarial e todos os ativos estão
livremente disponíveis para todos. O objetivo final da economia universal é então alcançado e o
homem está livre de influências materiais.
O homem se torna cosmopolita e amigo de todos. Aprenda a pensar e experimentar através da
estrutura do grupo. Com o fim do individualismo, o pensamento é direcionado para tornar todos
os homens felizes.

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Um dos princípios universais que os iarganos enfatizaram repetidamente é que "O HOMEM SÓ
PODE SER FELIZ SE VIVER ENTRE HOMENS FELIZES".
Eles então reforçam o conceito dizendo: «Boa saúde física é uma condição essencial. A "seleção
matrimonial" é então aperfeiçoada, garantindo qualidade física, mas também estética. Este último
deriva da aspiração à beleza artística, extremamente desenvolvida em uma civilização elevada.
Finalmente chegamos à supercivilização, composta de homens muito inteligentes e racionalmente
desenvolvidos, que podem ser felizes porque fazem parte de um grande grupo que possui os mesmos
ideais. Tem uma estrutura física graciosa, harmoniosa e poderosa e excelente saúde. Seu interesse é
destinado exclusivamente ao amor, conhecimento, beleza e felicidade dos outros. Ele considera pen-
sar em si mesmo uma ação contrária à sociabilidade. O desejo de felicidade individual é orientado
para os outros: penso na felicidade dos outros e os outros pensam nos meus».

Stefan prova ser um pouco cético sobre o fato de que este "super-amor" é possível na Terra, mas
eles respondem que, em vez disso, é possível e que todas as supercivilizações seguiram nosso ca-
minho.
Os terráqueos que alcançam a supercivilização, eles dizem, terão um corpo harmonioso e forte,
e serão mais altos que Stefan. Seus corpos serão o resultado de séculos de seleção reprodutiva,
estimulado dá um exercício físico intenso. Os iarganos apontam que eles são mais baixos que nós
devido à forte gravidade de seu planeta, mas que eles são muito mais altos que seus ancestrais.

Os iarganos fazem muito esporte, mas excluem o aspecto competitivo típico de nós terrestres. O
super-homem exerce o esporte como lazer, mas acima de tudo como uma disciplina para manter
o corpo em boas condições físicas e ter a chance de ser feliz.
Voltando ao caminho que nos espera, além da evolução espiritual e física, devemos pensar na
evolução científica e técnica. Para nós, é inconcebível o nível de desenvolvimento que uma raça
humana pode e deve atingir antes de ser verdadeiramente estável. Em primeiro lugar, devemos
chegar ao controle completo do planeta, a partir das condições climáticas e meteorológicas, até as
tensões da crosta terrestre e, portanto, aos terremotos e deslocamentos geofísicos. Portanto, as
ciências naturais e a técnica devem atingir tal nível que o homem possa controlar toda a natureza
e também o cosmos.
Com a descoberta da roda solar, que pode desenvolver forças cósmicas sem reação, as viagens
espaciais interestelares se tornam acessíveis com longos períodos de viagem.

Os oito iarganos continuam com uma série de insights sobre o tema da integração cósmica de
uma raça supercivilizada. Mesmo com tantas dúvidas e dificuldades, Nós enfrentamos até agora
com os argumentos sobre a supercivilização, mas aqueles sobre a integração cósmica nos parecem
bastante difíceis, provavelmente também porque a relação feita por Stefan é condicionada pela
dificuldade objetiva dos argumentos e por seus filtros interpretativos. Então, vamos evitar repor-
tar essa parte e voltar ao ponto em que Stefan aponta que ele teve a impressão de que, ao descrever
os homens oni-criativos, eles traçaram um paralelo com a figura de Cristo.

Jesus o Cristo o primeiro homem oni-criativo

« Claro, Cristo foi o primeiro homem oni-criativo. Todas as raças inteligentes conhecem um Cristo,
isto é, um membro da raça que se torna um símbolo da oni-criatividade. No entanto, há toda uma
história anterior. Todas as raças super-civis exploram o espaço e observam os planetas nos quais a
vida se desenvolve. São raças não discriminatórias, que respeitam as leis naturais, ou seja, respeitam
a vida inteligente, mas são orientadas a melhorar a qualidade da raça por meio da seleção reprodu-
tiva.
Há raças que são muito semelhantes a você, e nos ocorre que até mesmo a espécie humana na Terra
poderia ser melhorada através de cruzamentos planetários. O incômodo com estas cruzes é que, ao

32
implementá-las, você tem que lidar com as degenerações que podem surgir, e que corromperiam o
tipo escolhido.
Você não deve considerar a seleção racial interplanetária como um aspecto negativo do processo
de criação. Também consideramos nosso dever procriar em todos os planetas que oferecem possibi-
lidades adequadas para o propósito. O que é que leva os seres super-civis a essa ação? É o amor deles
pela força criativa e seu altruísmo. Em outras palavras, a mesma oni-criatividade governa o processo
de criação.
Esses navegadores espaciais fazem ainda mais; introduzir o amor ao próximo e a aspiração de de-
sinteresse entre as raças inteligentes primitivas para criar uma esisfera. Por quê? Por causa de seu
amor pela oni-criatividade, eles querem criar raças cada vez mais inteligentes que tenham a possi-
bilidade de integração cósmica.
Cristo foi chamado pelo nível criativo da esisfera então dominante.
Depois disso, a tarefa criativa dos extraterrestres super-civis que o acompanharam acabou. A hu-
manidade se tornou "suscetível à vida". Infelizmente, a humanidade não entendeu o significado fun-
damental de sua vinda. Foi "the point of no return" e "hands off" para outras raças inteligentes. A
esisfera terrestre havia sido privada da dimensão do tempo devido ao fato de a oni-criatividade se
manifestou em sua espécie humana. Não há caminho de volta. A humanidade deve prosseguir e há
apenas duas possibilidades, suceder ou fracassar, céu ou inferno.
Cristo libertou a existência humana de Suas restrições materiais e deu-lhe uma nova dimensão cri-
ativa. Você deve, portanto, entender que Sua personalidade e Seus ensinamentos permaneceram na
Terra como uma projeção de oni-criatividade e tornaram-se parte da esisfera, isto é, um aspecto da
personalidade dos homens vivos. Mas Seu corpo e alma não permaneceram na terra. Se eles tivessem
sido integrados na esisfera, então você poderia ter alcançado a integração cósmica, que era então
impossível. Somente quando na esisfera, tendo alcançado o estágio energético, se tornar oni-criativa,
Cristo retornará com o corpo e o espírito para a Terra. Em termos bíblicos: “Então o Filho do homem
retornará entre os homens em poder e glória” [Mateus, 24,30]».

Neste discurso dos iarganos, consideramos muito interessante o ponto em que se afirma que as
raças super-civis consideram um dever procriar e, portanto, trazer vida a todos os planetas que ofe-
recem a possibilidade de fazê-lo. Esta declaração nos leva ao texto bíblico que diz que os filhos de
Deus se juntam às filhas dos homens:

Gênesis 6, 1-4

Quando os homens come-ça-ram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nas-ceram filhas, os filhos de
Deus viram que as filhas dos homens eram belas, e escolheram esposas entre elas. O Se-nhor então
disse: “Meu espírito não perma-necerá para sempre no homem, porque todo ele é carne, e a duração
de sua vida será só de cento e vinte anos”. Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também
daí por diante, quando os filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes
são os heróis, tão afamados dos tempos antigos.

No sexto capítulo, faremos uma pausa para explicar que a Bíblia pode ser interpretada em uma chave
OVNI. Argumentaremos com argumentos consistentes de que os extraterrestres sempre desempenha-
ram um papel muito ativo no planeta Terra, começando antes que os humanos deixassem sua marca
na história. Há razões para acreditar que o primeiro salto evolutivo significativo na espécie humana da
Terra foi devido à reprodução cruzada entre ela e algumas raças supercivilizadas que são bastante
semelhantes. Argumentaremos que a humanidade que conhecemos é de fato projetada por socieda-
des extraterrestre.
Esta tese explica o dilema da teoria evolutiva, conhecido como o "elo perdido", ou a falta de desco-
bertas fósseis que completam as linhas evolutivas das espécies menores (macacos) para o homem.

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O esisfera

O conceito de "esisfera" expresso pelos iarganos é muito interessante e permite dar uma imagem
concreta dos processos evolutivos de um planeta.
Vamos começar com todas as várias definições que Stefan relatou em seu livro:
1. Eco do divino em que todo ato e pensamento altruísta são perpetuados;
2. Poderoso sistema de antenas centrais. que amplifica os sinais criativos e os direciona para cada
indivíduo;
3. Poderoso refletor ao qual todas as gerações anteriores colaboraram;
4. Faculdade humana do amor cristão;
5. Criatividade desinteressada das gerações anteriores até e incluindo o presente;
6. "Recipiente" da consciência coletiva que manifesta a força espiritual de todos os homens que
contribuíram para sua construção desde o início dos tempos;
7. "Recipiente" da personalidade de Cristo e Seus ensinamentos;
8. Um véu invisível ou atmosfera que paira e envolve um planeta habitado.

Portanto, o "esisfera"é aquela atmosfera invisível de criatividade desinteressada que alimenta e ali-
menta pensamentos e ações positivas, das gerações humanas que se sucedem. Ele lembra o que no
cristianismo é chamado de "Espírito Santo", mesmo que haja diferenças nos enunciados.
Mas há outra atmosfera invisível, a da criatividade material conectada à Terra e à matéria. Ambos
agem sobre o homem e, do próprio homem, recebem a substância e o alimento para continuar a existir.
Eles são o trigo e o joio da parábola de Cristo. [Mateus 13,24-43]
Cabe a nós decidir qual dessas duas atmosferas respirar para dar direção à nossa vida. Precisamos
apenas nos convencer de uma coisa: que não pode haver futuro para a criatividade material, porque
seu fruto abundante, nas mãos de uma espécie humana ainda baseada no egoísmo, se tornará vene-
noso e levará ao fim da humanidade. É urgente tornar-se uma caixa de ressonância para amplificar
esses conceitos e reverter a direção tomada.
O primeiro passo é começar, com seriedade e com determinação, a reduzir as discriminações, com
o objetivo de eliminá-las completamente a longo prazo. As principais discriminações são as riquezas
e a pobreza do indivíduo e as riquezas e a pobreza dos povos. Os Estados precisam fazer e aplicar
leis o mais rápido possível para diminuir as diferenças salariais, redistribuir o trabalho e reduzir o de-
semprego dentro das sociedades individuais. Eles devem fazer e aplicar leis o mais rápido possível
para reduzir as diferenças de riqueza entre os povos ricos e pobres. Essas são as prioridades absolu-
tas, então teremos que continuar em todas as outras frentes que os iarganos nos sugeriram com sua
testemunha de vida.

Seleção natural

Os iarganos têm falado extensamente sobre o "esisfera", como a sede planetária da criatividade ima-
terial, mas também sobre a outra realidade análoga e oposta que é a sede da criatividade material. No
entanto, eles não explicaram as razões pelas quais o Criador deu vida a esta segunda realidade que
é baseada no egoísmo.
As religiões, as mais importantes filosofias sociais e os próprios iarganos, apontam para o egoísmo
como fonte de todos os males da humanidade. É lógico, portanto, perguntar: por que o criador não
criou um mundo sem egoísmo, opressão e violência?

Nossa resposta é que o mundo vegetal e animal pode ser perpetuado, indefinidamente, somente se
baseado na lei da seleção natural e, portanto, na autodeterminação dos mais fortes. Imagine que os
leões e todos os outros animais carnívoros foram criados vegetarianos, que teriam mantido o desen-
volvimento numérico de todas as espécies vivas sob controle? Eles se multiplicariam ao ponto de de-
saparecer o mundo vegetal e consumiriam todos os recursos alimentares existentes e as espécies
seriam selecionadas pela fome; uma morte não melhor do que a de uma gazela trespassada pelos
caninos de um leão.
Este é apenas o aspecto relacionado ao número de animais presentes; no entanto, há também outro
aspecto importante ligado à degeneração de espécies animais. É inevitável que uma espécie animal
possa gerar indivíduos com problemas físicos. A seleção natural, portanto, graças aos carnívoros,
consegue atingir esses animais mais facilmente, garantindo que apenas os mais saudáveis e mais

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inteligentes sobrevivam e se reproduzam. É uma realidade que parece cruel, mas é o mal menor e
necessário impedir que todas as espécies animais se degenerem e pereçam. Resultado que determi-
naria uma crueldade muito maior e acima de tudo o fracasso do projeto criativo.

Muitas outras considerações são possíveis para apoiar a inevitabilidade da “seleção natural”, da qual
o egoísmo é seu "motor" e "alma". De fato, nem é concebível que um leão altruísta ... para não matar
outros animais, ele morreria de fome em poucos dias. Nem é concebível uma vaca altruísta ... ele
sentiria pena de uma vaca doente e faminta, e assim ele lhe daria seu feno. O resultado seria que a
primeira vaca morre doente e satisfeita e a outra morre desnutrida. A vaca doente, mas saciada, então,
muito provavelmente se arriscaria a gerar outras vacas doentes, criando as condições para o fim da
espécie.

Os mundos vegetal e animal são projetados pelo criador necessariamente egoísta. Não é, portanto,
um erro ou uma malícia, mas um projeto que, desta forma, pode transformar um planeta árido em um
planeta exuberante. Um planeta pronto para começar a história humana e, portanto, uma humanidade
que caminha para a supercivilização e a integração cósmica.
Em conclusão, o mundo vegetal se alimenta do mundo mineral, de modo que as plantas lutam umas
contra as outras, roubando terra, água, sol e ar, para prevalecer e crescer. O mundo animal, por sua
vez, alimenta-se do mundo vegetal e de si mesmo, selecionando-se em uma guerra contínua para
determinar as espécies mais resistentes.
O egoísmo é a força motriz desses processos; e só pode ser assim!

O homem faz parte da esfera animal, mas, entre todos, é o único que tem um "componente" ou
"antena" imaterial que lhe permite acessar a “esisfera” e, portanto, a criatividade imaterial. Graças a
essa característica, o homem tem a possibilidade e a tarefa de transformar gradualmente o egoísmo,
próprio de sua natureza animal, ao altruísmo, próprio da esfera imaterial. Esta capacidade, se bem
utilizada, dá-lhe a possibilidade de levar a espécie humana e o planeta, primeiro à supercivilização e
depois à integração cósmica.
Hoje todos nós usamos computadores, para entender melhor esse conceito, dizemos que animais e
humanos podem ser comparados a muitos computadores de diferentes marcas e características. Eles
mostram diferenças técnicas, como memória, processadores e sistemas operacionais, mas todos são
capazes de realizar atividades muito complexas e muito semelhantes. Destes computadores, no en-
tanto, apenas um tem dentro de si um componente de rede que permite conectar-se à internet e apro-
veitar a fonte de informação que pode revolucionar a história da tecnologia da informação.

A seleção matrimonial

O homem, como ser criativo, ao contrário de outros animais, é capaz de criar as condições para
superar a lei da seleção natural e chegar a formas de seleção governadas por sua inteligência, seus
conhecimentos e tecnologias; não mais baseado na lei do mais forte, mas na base de "responsabili-
dade" e "amor".
Quando os iarganos falam sobre a seleção do casamento, muitos se escandalizam. Mas lembremo-
nos de que o objetivo é evitar o acoplamento de um homem e uma mulher que correm o risco de dar
à luz uma pessoa insalubre ou propensa a doenças. Não há menção de uma intervenção abortada,
impensável em uma sociedade super-civil, mas de um gesto preventivo livre e responsável de renun-
ciar à formação de casais que possam gerar filhos com problemas.
A seleção de casamento, portanto (hoje não aplicável à Terra porque nossa ciência médica não pos-
sui o conhecimento necessário) não é apenas uma boa escolha, mas uma forma obrigatória de subs-
tituir a seleção natural e dar um futuro ao espírito humanitário que, com razão, protege os fracos e
doentes, mas que, a longo prazo, estaria destinado a levar a uma inevitável degradação irreversível
da espécie humana.
Reiteramos que a seleção matrimonial em Iarga é uma escolha responsável, conscientemente e li-
vremente aceita para o bem e o futuro da espécie, e é, portanto, um gesto de responsabilidade e amor
de grande profundidade.

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Criação e processos evolutivos no planeta Terra

A criação e os processos evolutivos do nosso planeta ainda não possuem uma interpretação com-
partilhada. Povos e culturas inteiras confiam nas várias teorias que as religiões e a ciência propõem.
A tese extraterrestre a esse respeito propõe uma resposta que recupera parcialmente aspectos religi-
osos e científicos.
Em outras palavras, afirma que o universo foi criado por essa inteligência incomensurável que cha-
mamos de Deus, mas que se refinou com o tempo seguindo o processo "evolucionário" ao qual a
ciência se refere. Onde a tese extraterrestre introduz uma novidade é precisamente sobre a história
particular do planeta Terra e, provavelmente, de muitos outros planetas no universo.
Os iarganos argumenta que as espécies humanas super-civil e oni-criativas viajam no espaço com
o objetivo de espalhar a vida promovendo a "semeadura" e o desenvolvimento de formas de plantas
e animais em todos os planetas que podem potencialmente hospedá-los. No momento certo, eles
trazem o homem e alimentam o processo que transforma esse planeta, de um lugar simples onde a
vida vegetal e animal é abundante, para um planeta supercivilizado. Esta é a missão que as espécies
humanas extraterrestres sempre perseguiram no infinito espaço cósmico.
Essa capacidade do homem de se elevar acima do mundo vegetal e animal e de dominar os pro-
cessos que levam à supercivilização também é descrita na Bíblia (Gênesis, 1.28) quando Deus disse
aos homens: « Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra».
O termo "domínio" obviamente deve ser entendido como um governo amoroso e responsável.

Voltemos agora a Stefan, que, um pouco desanimado com a atual situação na Terra, mostra seu
desapontamento pela ação fracassada dos cristãos e da Igreja.

A resposta dos iarganos é que a humanidade, na sua totalidade, falhou e não faz sentido procurar
um bode expiatório. Além disso, a Igreja não falhou em sua tarefa fundamental de manter viva a
mensagem de Cristo. Não é útil falar sobre o passado, mas apenas sobre o futuro em vista da inte-
gração cósmica.

Stefan responde dizendo que na Terra nada é orientado nessa direção e, quando ele pergunta
por onde começar, eles lhe dizem que a crença de que não há orientação em nós reflete a arrogân-
cia dos cristãos. Para nós, terráqueos, a orientação é concebida apenas dentro da igreja; O bu-
dismo, por exemplo, tem claramente as características da ideologia universal, onde Deus se mani-
festa em uma multiplicidade de fenômenos, tanto na natureza quanto no pensamento e ação hu-
manos. Os budistas sabem o valor do desinteresse e sabem que o egoísmo é a causa de todas as
misérias. No entanto, eles não têm uma visão da estrutura da comunidade.
Nesse sentido, o comunismo superou, pelo menos em suas declarações, tanto o cristianismo
quanto o budismo, e aspira a criar uma economia universal. O marxismo considera a religião como
o ópio do povo, como um sério obstáculo à socialização e estabilização de sua sociedade e para
alcançar a justiça social. No entanto, devido a muitos erros, o comunismo está destinado a falhar.

É interessante notar que os iarganos anunciaram o fim do comunismo. Um fato que era imprevisível
na época e que realmente aconteceu vinte anos depois com a revolução de 1989, onde todos os regi-
mes comunistas da Europa Central foram derrubados.

Stefan continua dizendo que para ele é impensável que as religiões lidem com a estrutura da
comunidade. Este não pode ser o propósito de uma religião.
Eles respondem que este não é o caso. O Islã, por exemplo, tem a ética universal de igualdade e
fraternidade como sua ideologia e não conhece diferença entre estado e religião.

Stefan fica surpreso quando ouve sobre o Islã e, pensando que os iarganos fizeram recentemente
referências ao comunismo e ao budismo, mostra alguma indignação.

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Os iarganos disseram-lhe que não deveriam ser feitas diferenças qualitativas entre as fés hones-
tamente estabelecidas; eles têm exatamente o mesmo valor intangível e estabelecer diferenças
significa discriminar. O cristianismo ganhará mais força quando os cristãos estiverem convencidos
disso.
Nós falamos sobre a liberdade de opinião, mas a verdadeira liberdade é caracterizada por uma
livre formação de opinião, que é muito mais importante.
Essa liberdade deve ser promovida evitando inculcar nas crianças uma fé religiosa ou política
partidária. Dessa maneira, cria-se uma constrição espiritual que os torna rígidos e intolerantes, às
vezes levando-os ao fanatismo e à neurose. Devemos, ao invés, tornar conhecidos os valores cris-
tãos, mas também os de outras religiões, para incentivar o respeito e a compreensão das culturas
de diferentes povos.

A eficiência é sempre a resposta chave.

Stefan retorna ao assunto retornando ao conceito de liberdade sexual e ao conceito de grande


densidade populacional.
Os oito iarganos ainda mostram uma vista aérea de Iarga. Neste planeta, 6.000 pessoas vivem
por Km2, mas não há vestígios disso. Sem engarrafamentos, sem trânsito nas ruas ou perto de ca-
sas; nada revela "superpopulação". Apenas o tráfego nos trens da ferrovia pode ser uma pista.
Os iarganos aspiram à máxima possibilidade de vida, porque o homem é o propósito da criação
e o objetivo é alcançar a integração cósmica com o número máximo de pessoas possíveis. Quando
Stefan pergunta quem decide qual é o número máximo, eles respondem que são os pais quem de-
cide. Um alto nível mental regula este problema automaticamente.
Existem alguns índices fundamentais que naturalmente levam à redução do número de nasci-
mentos. Uma delas é superlotação. Para não atrapalhar um ao outro, é necessário organizar os
espaços e o sistema de transporte da melhor maneira possível. Uma humanidade que não pode
impedir a superlotação nunca poderá explorar as capacidades receptivas de seu próprio planeta.
Outro índice é a produção de alimentos. A ética sobre a máxima possibilidade de vida é baseada
nela, com prioridade absoluta. A falta de comida iria prejudicar a estrutura da comunidade. Os
investimentos no setor agrícola excedem mesmo os do setor de construção. O cultivo do solo re-
quer enormes projetos de transporte, com bilhões de quilômetros de dutos e sistemas de drena-
gem e enormes centros de bombeamento. Eles prestam muita atenção para que o risco de más
colheitas seja reduzido a quase zero.

Neste ponto, Stefan é mostrado os sistemas automatizados de toda a cadeia alimentar, desde a
produção agrícola para a de carne e peixe. Como engenheiro, Stefan permanece em grande detalhe
em sua descrição.
Com referência aos sistemas agrícolas, alguns podem argumentar que uma sociedade avançada
deveria ser vegetariana, porque não parece ético criar e matar animais.
É certamente uma reflexão legítima. Acreditamos, no entanto, que a questão é mais complexa do
que imaginamos.
No mundo animal existem espécies que se alimentam apenas de carne e espécies que se alimentam
apenas de plantas. Esta situação não tem nada a ver com ética.
Um leão não pode ser alimentado com vegetais e uma vaca não pode ser alimentada com carne;
ambos sucumbiriam muito rapidamente. Depois, há os animais onívoros entre os quais o homem tam-
bém é classificado. Há aqueles que afirmam que o homem era originalmente vegetariano e capaz de
viver muito bem sem comer carne. Pode ser; mas como há diferenças profundas entre os animais,
pode haver tantos entre as espécies humanas; portanto, o que talvez se aplique a nós pode não se
aplicar a outros.

Sobre o fato de que a eliminação do uso de carne e produtos animais é uma escolha saudável, não
há posição compartilhada entre acadêmicos e cientistas. A grande maioria deles, no entanto, diz que
o uso moderado de carne é necessário. Todos concordam, no entanto, sobre a importância da vitamina

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B12, que é necessária para a saúde do cérebro e do sistema nervoso. A vitamina B12 é encontrada
exclusivamente em produtos de origem animal: peixe, carne, ovos e leite. A ausência prolongada desta
vitamina (veganos que não usam suplementos de vitamina B12) leva a danos permanentes no sistema
nervoso, particularmente em crianças. Uma ingestão insuficiente (vegetarianos que não usam ovos e
laticínios suficientes) pode desenvolver uma forma de anemia perniciosa considerada muito perigosa.
Um método dedutivo que pode nos fazer entender as
necessidades alimentares das espécies animais é a observa-
ção de seus dentes.
Os animais carnívoros têm caninos sempre muito
pronunciados (veja foto à esquerda). Os animais herbívoros
têm dentes completamente desprovidos de dentes caninos
(veja foto à direita).
Entre as diferentes espécies de macacos existe uma grande
variedade de comportamentos alimentares; há macacos car-
nívoros com caninos muito pronunciados e há macacos que
se alimentam apenas de verduras e não têm caninos. Final-
mente, há macacos onívoros que mostram uma dentição se-
melhante à dos humanos com apenas quatro caninos ligeira-
mente pronunciados.
Somos de opinião que a espécie humana, a fim de lutar pelo
máximo de saúde, não deve mortificar sua natureza onívora,
mas fazer uso, embora muito moderado, de carne e / ou produtos de origem animal. No entanto, par-
tilhamos a luta contra o consumo excessivo de produtos de origem animal e, acima de tudo, condena-
mos as formas de reprodução e exploração que o homem faz em relação aos animais. Quando esta
luta também é feita para afirmar uma ética de respeito pelo mundo animal, tanto as escolhas vegetari-
anas quanto as veganas podem ser compartilhadas, mas nós as apreciamos apenas pelo aspecto
ideológico. Para o aspecto da saúde, em vez disso, consideramos essas escolhas negativas, porque
elas limitam o potencial inerente da dieta onívora e, se levadas ao extremo, são até mesmo incapaci-
tantes.
Sobre este assunto, os iarganos afirmaram ser onívoros e, para garantir a mais alta qualidade e
tempo de vida - em vista dos princípios de eficiência há muito discutidos -, eles fazem um uso mode-
rado da carne. O aspecto ético em relação ao mundo animal, embora vindo depois, é, no entanto, um
aspecto importante para eles, por isso desenvolveram métodos de reprodução que não obrigam os
animais a sofrer. Eles reproduzem e manejam algumas espécies de animais sem consciência, que
vegetam e não experimentam nenhum tipo de sofrimento, são na verdade "máquinas biológicas" para
a produção de carne.
Após esta visita às fábricas de produção de alimentos, os iarganos enfrentam o discurso sobre a ética
das relações interplanetárias.

Relações interplanetárias

Como dito, no desenvolvimento de uma espécie humana chega uma época em que raças super-
civis não podem mais intervir abertamente. Este é o momento em que a oni-criatividade se mani-
festa como um membro da espécie que vive no planeta; no nosso caso, a vinda de Cristo.
Por que eles não podem mais intervir?
Porque somente na liberdade a criatividade imaterial pode se desenvolver e permitir a integra-
ção cósmica à sociedade terrestre. Não é possível violar essa liberdade na lei cósmica.
As sociedades super-civis, portanto, não podem entrar em contato abertamente com os terrá-
queos, mas é permitido fazê-lo de maneira oculta, de acordo com métodos precisos. Os Iargnos
afirmam que existem sociedades extraterrestres oni-criativas que são responsáveis pela presença
da Terra e pela evolução da humanidade da Terra. Essas presenças alienígenas estariam, desde
sempre, permanentemente instaladas nas diversas bases espaciais de nosso sistema solar. Exis-
tem outras sociedades extraterrestres que, por períodos limitados, apoiam as primeiras e que, co-
ordenadas por elas, podem interagir conosco. Entre estes há também os iarganos. Eles também
afirmam que nos últimos anos um grande número de discos voadores chegou à Terra, operando

38
com sistemas antigravitacionais. O objetivo era induzir uma profunda reflexão sobre a presença
extraterrestre. Com base nessa lógica, o encontro com Stefan também foi planejado.
O primeiro objetivo era contatar um terrestre do qual era necessário averiguar a realização de
um certo nível de desinteresse. O mergulho de Stefan para salvar o Iargano que fingiu estar em
perigo era evidência do necessário desinteresse. Muitos outros teriam fingido não ver, escapando
desta situação como na parábola evangélica do Bom Samaritano. (Lucas, 12. 33-27)

De declarações do Denaerde, após a publicação do livro, parece que, na verdade, antes dele, os
iarganos tentaram essa estratégia de contato com outras pessoas, mas, ao contrário dele, não teve
sucesso.

O segundo objetivo foi verificar a disposição de participar de uma discussão. Ter desistido do
bloco de metal, com o objetivo de uma reunião de dois dias, era a confirmação esperada. O último
objetivo era verificar até que ponto a discussão poderia ter ido. Com a satisfação dos iarganos, foi
possível até o final.
A raça extraterrestre escolhida para este encontro, teve que diferir da raça terrestre, mas para
ser, no entanto, aceitável, por tamanho fisiológico e aparência. O pedido foi dirigido aos iarganos,
também porque eles estão operando na Terra há muito tempo.
Tiveram que ser diferentes de nós, porque desta forma a história de Stefan tinha elementos de
dúvida, o que obrigava o leitor a refletir cuidadosamente antes de encarar a leitura, e acima de
tudo antes de aceitar a mensagem contida nela. Tudo isso com o objetivo de salvaguardar o prin-
cípio do respeito pela liberdade do leitor.

Discos voadores

Após essa conversa, os iarganos decidiram agradar a Stefan, que, em várias ocasiões, demons-
trara interesse particular pelos discos voadores.
Eles mostram na tela uma imagem com
milhares de estrelas no infinito roxo escuro
do cosmos. Naquela cena, quatro discos são
colocados em uma fileira no centro da tela,
a uma distância regular um do outro. Visto
de lado, eles parecem ter uma forma
aerodinâmica e bordas afiadas. Na parte in-
ferior e superior, eles são marcados por vá-
rios círculos concêntricos, mas aparecem
sem janelas ou outra indicação que mostre
a presença de homens a bordo. Eles expli-
cam que eles viajam no espaço com cinco
naves espaciais em uma fileira. O primeiro dos cinco não tem pessoas a bordo, porque é o que está
mais em risco no caso de colisões acidentais com grandes detritos espaciais. O quinto disco voador
não consegue ver, porque esse vídeo foi feito durante a manobra de atracagem perto de Iarga. Os
discos voadores são conectados por um cabo vazio através do qual um elevador pode passar para
permitir que as tripulações se movam de um para o outro.
A forma do disco é a forma final das naves espaciais interestelares dos iarganos. A principal razão
para isso é a forma circular do mecanismo de propulsão: as rodas solares. Essas naves espaciais
têm um diâmetro de cerca de 250 metros. Quando eles param perto de um planeta, eles geralmente
param no espaço e não são usados para pousar. Isso, ao contrário, acontece com dois discos me-
nores, com cerca de 80 metros de diâmetro, colocados acima e abaixo da nave espacial. Agora ele
está em um disco voador assim.

39
As rodas solares são uma tecnologia que atinge a máxima eficiência quando inseridas em uma es-
trutura de disco, mas também podem ser usadas em estruturas com diferentes formas, se por razões
específicas a necessidade de ter uma forma diferente (por exemplo, cilindro) é predominante.

Uma oficina de cerca de 500 metros de diâmetro é então mostrada a Stefan, onde uma dessas
espaçonaves está sendo construída. Stefan faz muitas perguntas que eles respondem pronta-
mente. Para a pergunta se eles não temem que essas descrições detalhadas e filmes possam ser
um ponto de partida construtivo para nós, terráqueos, eles respondem que a roda solar é para nós
uma tecnologia completamente fora de alcance, e que não há possibilidade de construir uma. So-
mente as sociedades super-civis podem adquirir o conhecimento necessário para o seu funciona-
mento. Qualquer sociedade primitiva como a nossa, ainda fundada no egoísmo e na discriminação,
se descobrisse hipoteticamente essas energias, se destruiria em um tempo muito curto e muito
antes de poder construir uma roda solar. Eles dizem que eles chamam de "roda solar" porque o Sol
e as estrelas são naves espaciais naturais, que navegam no espaço com forças vetoriais cósmicas.
Uma roda solar produz assim forças que são uma imagem das forças solares.
Essas energias são de tal poder que a bomba atômica pode ser considerada um fogo de artifício
em relação a elas. Uma humanidade como a nossa, ainda ocupada lutando para manter a discrimi-
nação, segurando esse conhecimento e energia em mãos pode ser comparada a um cavalo forçado
a viver calado em um campo minado; não tem esperança de sobrevivência!
Nas várias explicações que os iarganos dão a Stefan, eles afirmam que essas enormes naves es-
paciais reproduzem a gravidade, a pressão, a luz e a temperatura de seu planeta dentro delas. Eles
dizem que nessas expedições há muitas pessoas, incluindo crianças. A este respeito, Stefan se per-
gunta, maravilhado, se eles realmente trazem as crianças com eles.
A resposta é que eles vivem a bordo com suas famílias e, portanto, com mulheres e crianças,
mesmo por décadas. O espaço é o ambiente deles. Uma longa jornada espacial é uma experiência
de vida e um enriquecimento espiritual que é muito importante para eles. Eles poderiam ser com-
parados aos monges da Terra. Eles querem viver e morrer entre as estrelas. Suas naves espaciais
oferecem confortos que nem podemos imaginar. Seus filhos seguem as mesmas lições que os filhos
de Iarga. Qualquer informação é armazenada eletronicamente e isso também explica a disponibi-
lidade dos vídeos mostrados a Stefan que, na prática, são documentários educacionais e culturais
para seus filhos.
As rodas solares de seus discos voadores usam as energias cósmicas, mas elas também precisam
de energia interna, o que lhes garante uma década de autonomia, então elas têm que estocar a
água que é seu combustível. Eles precisam de hidrogênio para gerar energia e oxigênio para a vida
a bordo. Como muitos dos sistemas solares que eles encontram têm pelo menos um planeta con-
tendo água, o reabastecimento não é um problema. Essas naves espaciais estão totalmente equi-
padas para armazenar e transportar água; é por isso que eles podem ficar abaixo do nível do mar,
como nesta reunião.

Stefan pergunta o que eles se alimentam de todos esses anos.


A resposta é que a produção de alimentos é um dos aspectos fundamentais na construção de
naves espaciais universais. Quando a parte técnica complexa foi projetada, os processos atômicos
das rodas solares, da geração de energia, das comunicações, e assim por diante, estão apenas na
metade do caminho. A outra metade é necessária para criar um ambiente a bordo que simule exa-
tamente as condições de seu planeta. É muito difícil criar as condições certas para garantir a vida
no espaço.
Viagens interestelares só são possíveis com naves espaciais que possuem essas características e
são operadas por rodas solares. Não podemos usar meios mais simples e, em qualquer caso, nossos
foguetes são absolutamente inadequados, nos quais a demanda de energia é muito grande.
Seria desejável que a corrida espacial, por estes meios, fosse interrompida. A inadequação e os
altos custos levam a uma diminuição na eficiência do bem-estar na Terra. Os investimentos para
viajar no espaço são uma discriminação real, diante de todos os pobres, dos grupos subnutridos e

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subdesenvolvidos da Terra, que então representam uma enorme porcentagem em relação a toda
a população. De acordo com as regras de Iarga, isso é um crime.
Felizmente, na lei natural, a verdadeira viagem espacial só é possível para as sociedades humanas
que eliminaram toda a discriminação.
Os iarganos nos asseguram que não devemos temer nenhum perigo do espaço. Apenas espécies
socialmente estáveis exploram-no. Os outros se autodestruam em primeiro lugar ou prosseguem
inabalados de um caos para outro, mantendo o conhecimento necessário completamente fora de
alcance.

Quando Stefan pergunta quantas raças super-civis existem em nossa Via Láctea, elas respondem
que existem muitas, mas que, a esse respeito, elas não podem dar informações. À medida que a
humanidade terrena se tornar estável, eles vão cortar nosso isolamento e nos aceitar em seu sis-
tema, mas não antes de atingir a maturidade espontaneamente e sem ajuda externa.
Quando isso acontecer, seremos adultos e poderemos participar do diálogo com as raças super-
civis, como membros independentes e autônomos.

Stefan pergunta por que eles não lhe dão conselhos sobre as estradas a seguir para se tornarem
adultos.
A resposta é que não devemos subestimar a inteligência e a boa vontade dos terráqueos. O rela-
tório que Stefan fará servirá para escolher homens. Somente homens de nível suficiente poderão
aproveitar esta oportunidade. A causa justa reúne por lei as forças da boa vontade. Somente
quando um nível suficiente for atingido na Terra essa reunião será possível.

Em relação ao conselho solicitado, a resposta é a seguinte:


«Tudo o que podemos fazer é dar aos habitantes da Terra a chance de julgar por si mesmos. Como
podemos saber agora o que vai acontecer? O mais lógico parece-nos, e enfatizamos, parece-nos, é um
diálogo entre religiões e ideologias para dar início à formação de normas de civilização que podem
ser aceitas como base de uma nova estrutura de comunidade. Mas para chegar a este ponto, é preciso
ter ideias claras. Porque nossas explicações foram dadas com a ajuda de textos bíblicos, você não
deve concluir que consideramos outras ideologias e religiões menos».

O momento da despedida

O dia chega ao fim e chegou a hora de sair e voltar cada um para sua própria vida. É uma despe-
dida definitiva, porque a reunião, dizem eles, nunca será repetida. No entanto, tendo que trazer
essa experiência para o mundo, eles prometem a ele não deixá-lo sozinho no desenvolvimento de
seu relatório. Eles quiseram dizer que eles o ajudariam com os métodos de transmissão do pensa-
mento?
Parece, a partir dos últimos testemunhos de Stefan, que isso é exatamente o que aconteceu.
Mas do ponto de vista humano, isso é realmente um adeus. Isso faz com que Stefan tenha uma
sensação de melancolia e quase desespero.
Ele se levanta aproximando-se da janela para ver mais uma vez esses oito astronautas e diz que
sentirá muito a falta deles, mas, acima de tudo, sentirá falta de sua afeição por nós e do calor altru-
ísta que eles chamam de "desinteresse". Ele acrescenta que nunca será capaz de transmitir as im-
pressões que recebeu do contato com seu calor espiritual. Em apenas dois dias eles fizeram dele
outro homem, com um horizonte mais amplo, que sente um fogo sagrado queimando dentro dele,
que ele sente que teve uma missão a cumprir. Ele garante que ele aceitará esse desafio.
Stefan acrescenta que deseja saudar os habitantes de Iarga e os habitantes dos outros planetas e
agradecer-lhes por sua contribuição. Ele acrescenta novamente para dizer-lhes que os inveja por

41
seu mundo de perfeição maravilhosa, no qual os seres inteligentes se amam e podem ser verda-
deiramente felizes. Para dizer-lhes que ele entendeu a mensagem, apesar das muitas perguntas
ainda não respondidas.

Um pouco mais tarde, Miriam e as crianças olham para a cena de um homem que, com um olhar
ausente, perto de seu barco e com as pernas na água, envia com o braço uma última saudação em
direção à cúpula, e sobe para bordo.
É uma noite linda, sem vento e Stefan e sua família param para ver o que teria acontecido. Eles
vêem a cúpula fechar e desaparecer debaixo d'água. Um pouco mais tarde, o barco se solta do elo
magnético e começa a balançar na água novamente.
Como na noite da reunião, eles ouvem o estranho zumbido do sistema de propulsão da espaço-
nave que começa a se mover, se deslocando para o mar.
Ficam na proa vendo-a ir embora com uma lentidão estranha. De fato, o disco tem oitenta metros
de diâmetro e, nesse ponto, as águas são baixas e cheias de acumulações arenosas; portanto, não
é possível ir mais rápido. Stefan quer vê-los subir e, apesar dos protestos de Miriam, ele decide
acompanhá-los, seguindo o grande rastro de espuma que se formou.
Depois de meia hora de navegação, eles se encontram em mar aberto. Aqui, no entanto, o disco
começa a se mover muito mais rápido e persegui-lo não faz mais sentido. Eles decidem parar e
observar, a partir dessa posição, o que teria acontecido.
A certa altura, ouvem ao longe o silvo da propulsão.
Miriam vê primeiro uma luz que se eleva do mar. Ele aponta para Stefan, que está apontando os
binóculos de uma vez nessa direção. Ele vê um grande disco que se ergue com um movimento
oscilante, iluminando a superfície visível do mar.
Então grandes nuvens de vapores se formam em torno do disco que o obscurece. A partir disso,
um pouco mais tarde, surge um disco luminoso gigantesco, que se eleva com um ângulo muito
pronunciado, voando lateralmente. Ele sal ao céu formando uma espiral que tem, como centro, o
barco. Nesta fase de subida, o disco é envolto em uma luminescência de cores iridescentes de ver-
melho, amarelo a verde.
Stefan e Miriam ficam sem fôlego para observar a exibição do poder sobrenatural e incrível des-
ses seres que, provavelmente como um sinal de saudação, voam ao redor deles descrevendo um
amplo círculo e então indo em direção a distâncias inacessíveis.
Como hipnotizado, eles observam até que o disco se torna um ponto vermelho escuro que se
dissolve no céu escuro da noite.
Stefan se sente solitário, com o sentimento de abandono; como alguém que deixa amigos bons e
queridos para nunca mais ver você. Miriam percebe e coloca o braço em volta de Stefan.
Enquanto eles observam silenciosamente o céu, eles ainda ouvem um ruído de propulsão no nível
do mar. Eles estão atordoados ao ver que, não longe do primeiro, um segundo disco é levantado
em vôo. Ao contrário do primeiro, isso não descreve nenhuma espiral, mas voa diretamente para
o céu escuro.
Miriam descansa a cabeça no ombro de Stefan, perguntando se ele está pronto para retomar a
vida que haviam interrompido dois dias antes.
Stefan respira profundamente, passa um braço ao redor de sua cintura, como ele tinha visto tan-
tas vezes em Iarga, e apontando para o ponto do céu onde eles haviam desaparecido, ele responde:
« Não, querida. Eles... eles estão prontos. Para nós ainda não começou ».

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CAPÍTULO 2
TESES DE APOIO À REUNIÃO

Confiabilidade do testemunho de Stefan Denaerde

Adrian Beers (também conhecido como Stefan Denaerde) é o protagonista de uma das experiên-
cias mais interessantes de contato com seres extraterrestres.
Muitos "contatados" baseiam suas experiências em fenômenos paranormais. Portanto, o leitor
deve não apenas acreditar nos fatos relatados, mas também nas maneiras pelas quais eles são
transmitidos. Adrian Beers, por outro lado, relatou uma experiência que ocorre no nível concreto
da vida, de modo que o leitor só precisa decidir se aceita ou não que o evento realmente ocorreu.
Sua história foi publicada em 1969 como um romance de ficção científica. Era uma exigência im-
posta pela editora, mas compartilhada por Adrian Beers, porque permitia que ele usasse um pseu-
dônimo e protegesse sua vida privada e a de sua família. Ao mesmo tempo, ele poderia ter passado
a mensagem espiritual e social que os iarganos lhe transmitiram. Só mais tarde, quando a situação
já havia tomado um rumo diferente e se tornado de conhecimento público, ele decidiu dizer a ver-
dade, que o encontro com os iarganos realmente acontecera e que, em substância, esse romance
ficção científica descreveu um fato que realmente aconteceu.

Independentemente de você acreditar ou não na história relatada, o conteúdo deste livro tem
um valor positivo inequívoco, acompanhado por explicações detalhadas e uma série de ideias so-
ciológicas, políticas, morais e culturais de alto nível.

Não obstante, nenhum "contato" possa certamente ser considerado verdadeiro, esse contato,
em nossa opinião, tem um bom nível de credibilidade. As razões são as seguintes:

1. O autor, no momento do contato, não tinha interesse no campo da ufologia; A ufologia,


entre outras coisas, ainda estava em sua infância. Além disso, sua posição como empre-
endedor de sucesso e homem de família envolveu-o muito e certamente não deixou es-
paço para esse tipo de interesse.

2. Esta incrível aventura não poderia ter ajudado a vida profissional e familiar de Adrian,
mas, pelo contrário, teria sido um obstáculo e um risco.

3. Quando ele decidiu contar sua "verdade", Adrian afirmou que esta reunião foi organizada
por um conselho cósmico extraterrestre. O objetivo era fazer uma nova contribuição
para nós nos níveis ético, social e espiritual e, como mencionado acima, os conceitos ex-
pressos certamente estão nessa direção. Precisamente por este motivo, deve reconhe-
cer-se que Adrian tem uma grandeza espiritual, ética e social, fora do comum, e acima de
tudo não compatível com a escolha fraudulenta de apoiar como "verdadeiro" um fato
que, em vez disso, é "falso".

4. Seu relatório descreve máquinas que podem traduzir a linguagem desses extraterrestres
para o inglês e vice-versa. Nos anos 60, os poucos computadores existentes eram usados
para cálculos e armazenamento de dados. Apesar de algumas experiências anteriores,
só nos anos 80 é que foram produzidas as primeiras placas eletrônicas capazes de re-
produzir discretamente a voz humana; mas o reconhecimento da voz e a tradução ins-
tantânea eram impossíveis na época.

43
5. Os sistemas de transporte mais comuns em Iarga são
descritos. Eles são baseados na tecnologia de trem de
levitação magnética (maglev). Esta tecnologia foi
projetada e aplicada pela primeira vez pela empresa M-
Bahn em Berlim Ocidental e entrou em operação em
1989 (22 anos após as descrições detalhadas e
ilustrações de Denaerde).

6. Finalmente, um hospital é descrito onde os pacientes não leem jornais e revistas de pa-
pel, mas usam uma "placa de vidro" na qual existem páginas com escritos e imagens que
podem ser pesquisadas pressionando-se os botões. Esta descrição feita em 1967 ante-
cipa nossos tablets ou kindles para ler e-books por quase 40 anos.

7. Os iarganos anunciam o fim do comunismo; o que realmente aconteceu apenas com a


revolução de 1989 (22 anos depois), onde todos os regimes comunistas da Europa Cen-
tral foram derrubados.

Esses sete pontos descrevem tecnologias e fatos que não poderiam ser conhecidos em 1967. Des-
tacamo-los, portanto, porque podem contribuir e apoiar a veracidade do encontro de Stefan De-
naerde com os iarganos.

Dúvidas e possíveis respostas


Há quem duvide da veracidade do relato de Stefan, pois, ao contrário da vasta literatura que
fala do silêncio dos discos voadores, ele relata, ao invés disso, os assobios e ruídos emitidos du-
rante o movimento em imersão e na primeira fase da decolagem. A este respeito, Alfredo Lissoni,
um estudioso de ufologia colaborador da C.U.N. (Centro Ufologico Nazionale), afirma que, em
10% dos avistamentos, as testemunhas afirmam ter ouvido zumbidos estranhos, assobios ou ruí-
dos muito altos. Não há explicações possíveis para essa diversidade de comportamento, mas a
hipótese mais plausível é que existem tecnologias diferentes para produzir a energia antigravita-
cional que permite que os discos voadores se movam e acelerem para nós inconcebíveis.
No livro "Ho incontrato gli extraterrestri", é descrito um disco de prata de um diâmetro de cerca
de trinta metros que carregava uma carga de toras de várias toneladas, mantendo-a suspensa
com dois cabos. Esse disco tinha a possibilidade de permanecer imóvel em um ponto fixo, com a
carga suspensa, e nenhum ruído de qualquer tipo é descrito. Quando Stefan pergunta se esse ob-
jeto é uma nave espacial, os iarganos respondem assim:
«Não, porque com esta máquina espacial você só pode se mover pelo planeta. A força da gravi-
dade deve, em outras palavras, chamá-lo de volta; sua força motriz também poderia elevá-lo a um
ponto a partir do qual ele não poderia voltar atrás. Portanto, é necessário ter cuidado para não
voar muito, porque se a velocidade de escape do planeta for ultrapassada, então uma nave espacial
real terá que intervir para trazer a máquina para Iarga».

Nós argumentamos que os OVNIs, sejam eles discos ou máquinas voadoras de outras formas,
são geralmente pequenos ou médios (10-30 m). Estes, portanto, podem ser objetos voadores que
usam tecnologias antigravitacionais que não emitem ruído, e que são trazidos para perto da
Terra com naves espaciais. O disco que trouxe os iarganos para as águas do "Schelda Orientale",
possuía 80 metros de diâmetro e 15 a 20 metros de altura no centro; Era, portanto, uma verda-
deira nave espacial.

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É possível, portanto, que este tipo de discos voadores produza ruídos apenas durante a fase ini-
cial do sistema antigravitacional. De fato, a partir da história de Stefan, surge que esses ruídos os
ouviram quando o objeto se moveu lentamente sob a água e, no início, na fase de levantamento
do mar. Quando eles então se atreveram a entrar no espaço, ele não descreveu nem assobio nem
barulho de qualquer tipo.

Outro motivo de dúvida é o seguinte: Como é que os extraterrestres, sempre descritos como ex-
tremamente evoluídos, usam tecnologias muito semelhantes às nossas? Se pensamos, então, que
os iarganos também comem carne, que estão sujeitos a doenças e que exibem uma variedade de
comportamentos muito semelhantes aos nossos, induzem essa observação inevitável: Mas não de-
veria extraterrestres, que têm milhares ou milhões de anos mais de evolução do que nós, ser mais
como "anjos" do que "homens"?
Os iarganos argumentam que os seres humanos, vivendo no mundo físico, estão em três níveis
diferentes:
1. nível primitivo
2. nível super-civil
3. nível oni-criativo

Nível primitivo
Essas civilizações originam-se da passagem homem-macaco, para então chegar ao homem civil,
como aconteceu na Terra. Aqui, a inteligência é colocada principalmente a serviço da "criatividade
material", que sempre determina um desenvolvimento científico prevalente em detrimento do de-
senvolvimento ético. As civilizações primitivas, por esta razão, são "cosmicamente perigosas" e vi-
vem isoladas e não estão habilitadas a se comunicar com sociedades super civilizadas e oni-criati-
vas.

Nível super-civil
Nessas sociedades, a "criatividade material" anda de mãos dadas com a "criatividade imaterial".
Eles chegam à descoberta e ao uso das energias cósmicas e viajam pelo espaço, entrando em con-
tato com as sociedades super-civis e oni-criativas que povoam o universo.

Nível oni-criativo
Estas sociedades no plano físico são semelhantes às super-civis e oni-criativas, mas nelas a "cria-
tividade imaterial" não caminha ao mesmo ritmo que a "criatividade material" porque esta última
está sujeita a leis físicas que constituem um limite para seu possível progresso. A "criatividade
imaterial", por outro lado, não está sujeita a leis físicas e avança rapidamente em direção a objeti-
vos que são inconcebíveis para nós.
Nota: Os iarganos não mencionaram isso, mas há um campo de pesquisa que se refere a um alegado
nível imaterial, com civilizações desenvolvidas em planos de energia colocados em frequências mais
altas, baseadas em leis desconhecidas para nós. No entanto, esta é uma área de pesquisa de OVNIs
que está fora de nosso tratado.

Os iarganos, embora façam parte de uma sociedade super-civil, do ponto de vista físico e tecno-
lógico, não são muito mais evoluídos que nós. A grande diferença entre nós e eles é muito evidente
no nível ético e, portanto, de "criatividade imaterial". Como dito acima, é neste ponto que eles se
destacam claramente de nós. Stefan Denaerde enfatizou isso muito claramente várias vezes.
Para completar a resposta sobre por que, do ponto de vista técnico / científico, os iarganos não
estão a milhares ou milhões de anos à nossa frente, usamos essa imagem de exemplo.

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Comparando o "nível primitivo" com o jardim de infância, que tem três classes, e o "nível super-
civil" com o ensino fundamental, que tem cinco classes, poderíamos dizer que nós terráqueos es-
tamos no final da terceira classe de asilo e os iarganos na primeira turma de escola primária. São,
portanto, duas civilizações próximas umas das outras. Não negligenciando o fato de que os iarga-
nos dominam as energias para viajar no espaço e outras tecnologias que estão muito longe de nós,
em muitos outros aspectos elas não são tecnologicamente muito mais avançadas. O mesmo De-
naerde sublinhou essa semelhança entre os iarganos e os terrestres. Em uma entrevista ele lançou,
ele argumentou isso:
«Apesar das enormes diferenças, em alguns aspectos, uma semelhança notável para nós pode ser
encontrada. Suas habilidades intelectuais, emocionais e criativas são análogas às nossas e se fôsse-
mos colocados nas mesmas condições, teríamos nos tornado como eles».
É óbvio que, para aqueles que consideram o fenômeno OVNI um fato de pura fantasia ou má-fé,
o que tem sido defendido até agora em favor da autenticidade do encontro com os iarganos não
tem consistência científica e pode ser refutado. Por outro lado, para aqueles que estão dispostos a
considerar provável a presença extraterrestre, o que se discute neste parágrafo pode ajudar a va-
lidar a autenticidade do encontro e dar consistência aos fortes valores éticos e sociais aqui descri-
tos.

Contact from planet Iarga

Nós reportamos abaixo nossa tradução para o português da primeira parte da introdução em
inglês por Wendelle C. Stevens "Contact from planet Iarga", publicado em 1982.

« Esta é a verdadeira história de um contato OVNI, que ocorreu


com astronautas alienígenas visitando a Terra de um planeta
chamado IARGA. Eles, que nos observam há bastante tempo,
afirmam que, com base em nossa forma de computing, seu pla-
neta está a cerca de 10 anos luz de distância de nós.
Esta história foi publicada em holandês por Ankh - Hermes de
Deventer, Holanda, em 1969 e, desde então, na Holanda, passou
por 11 edições e 40.000 cópias em capa dura. Até agora, foi pu-
blicado como um livro de ficção científica, porque originalmente
o editor achava que apresentar essa história como verdadeira
não teria tido sucesso nas vendas. No entanto, é uma verdadeira
conta de eventos reais e nós a publicamos como tal, aqui, pela
primeira vez, junto com as informações obtidas graças aos con-
tatos (máquina de radiação imaterial usada também durante a
reunião no disco voador) que ocorreu após a reunião. Estuda-
mos este caso extensivamente nos últimos quatro anos e conclu-
ímos que, na realidade, os fatos realmente confirmam e apoiam
a história. A testemunha é um engenheiro muito versátil, experiente e educado, bem como um artista
no campo da arquitetura. Isso representa uma combinação ideal rara para esse contato, se os visi-
tantes estrangeiros quiserem que suas informações sejam compreendidas e apresentadas com todos
os níveis de precisão.
A testemunha é também um conhecido industrial multinacional na Europa. Ele é o dono de várias
empresas que fazem negócios internacionais. Para preservar sua identidade, a fim de proteger sua
vida privada, um pseudônimo foi atribuído a ele pelos mesmos extraterrestres. Eles se referiam a ele
como "Stef van den Earde" (Stef da Terra), do qual "Stefan Denaerde" foi derivado. Quando conheci

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esse personagem, fiquei impressionado com o tamanho dele. Ele é um homem grande, com 1,94 me-
tros de altura e 105 quilos de peso. Ele se veste classicamente com roupas caras, adequadas para
negócios e é muito cortês e educado. Ele é de maneiras gentis, é inclinado por natureza a introspecção
e fala com economia quase perfeita de palavras. Ele diz o que pensa e pensa o que diz. Nas discussões,
ele não está inclinado a elaborar espontaneamente a pouca informação. Ele responde as perguntas
em termos inequívocos, direta e honestamente, olha diretamente em seus olhos enquanto fala. Ele
não é conhecido como uma pessoa que conta histórias fictícias, mas é considerado um modelo de
veracidade e integridade.
Ele mora em um bairro tranquilo de classe alta em um subúrbio profissional de Den Hague. Sua
casa, situada em uma bela rua arborizada, é bem cuidada e está situada em uma bela paisagem. Tem
vista para uma estrada do parque. O bairro parece magistralmente limpo. Este homem não era um
entusiasta de OVNIs e não possui nenhuma coleção de livros ou revistas de OVNIs. Ele não realizou
conferências ou discursos sobre sua experiência, seja pública ou privada. Ele não escreve artigos ou
dificilmente dá entrevistas sobre esses tópicos. Ele não acreditava no fenômeno e nunca se incomodou
em avaliá-lo antes de seu contato. Ele ainda não acredita em OVNIs como tal ".

Apresentação do livro em inglês feito pelo autor

«Este livro é um relato de um encontro com a tripulação


de uma espaçonave vinda de um sistema solar distante em
nossa Via Láctea. Há muitos que afirmam ter falado com
seres alienígenas, mas muitas vezes contam histórias es-
tranhas ou incompreensíveis, tanto que sua credibilidade é
reduzida a quase zero. Depois da minha experiência, acre-
dito que entendi a causa do problema. A honestidade des-
sas pessoas é irrepreensível, mas sua capacidade como ob-
servadores pode deixar muito a desejar. Essas experiências
acontecem nas áreas entre o nosso método normal de co-
municação material e o método imaterial que, via de regra,
1969 Adrian Beers, também conhecido como Ste- é definido como transmissão do pensamento ou telepatia.
fan Denaerde Por causa disso, a preparação da pessoa contatada deter-
mina a qualidade do entendimento. Por exemplo, tópicos que não dizem respeito a você pessoalmente
serão entendidos com a máxima clareza dentro dos limites de suas habilidades, enquanto tudo que
os tocar emocionalmente será fortemente criticado ou excluído por completo. Por causa disso, mesmo
uma declaração juramentada emitida por um observador completamente confiável é inútil porque
não há garantia de que ele esteja ciente do que realmente acontece com ele.
Percebo que pode parecer estranho, da minha parte, alertar o leitor sobre os riscos envolvidos em
ouvir esse tipo de contato, quando eu próprio pertenço a essa categoria, mas o faço porque não quero
ser simplesmente acreditado e porque conheço por que um grupo particular de pessoas se recusa a
acreditar. Quando você ler este livro, ficará claro para você o que quero dizer. O único meio de inves-
tigar a credibilidade dos observadores é a lógica. Como resultado de seu isolamento cósmico, os seres
humanos são ignorantes em certos campos e aqueles que realmente se comunicam com uma super-
civilização, devem ter acesso a informações novas e lógicas que possam ser controladas, de modo a
serem convincentes. Como eu disse, não pretendo obter convicções pela fé, peço a meus leitores que
sejam críticos, mas ter em mente que o assunto é tão complexo que não seria razoável esperar que
minha história fosse perfeita. O conteúdo deste livro está dividido em duas partes: A primeira é uma
descrição do planeta Iarga e seus habitantes e, como tal, responde ao pedido de um procedimento de
identificação como uma introdução obrigatória para todas as trocas entre raças inteligentes. A iden-
tidade de uma raça é determinada pelo seu planeta e sua história e isso deve ser explicado. A segunda
parte descreve os aspectos éticos e sociais dessa supercivilização.

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O objetivo da primeira parte é, portanto, a identificação pura e simples dessa raça alienígena e não
representa uma tentativa de criar um modelo ideal para os terrestres, algo que devemos tentar imi-
tar. Iarga é diferente em todos os sentidos. O planeta e seus habitantes têm uma mentalidade e cará-
ter diferentes e, portanto, um ciclo diferente de evolução. Uma diferença é que o planeta Iarga está
quase completamente coberto de água. A área de terra disponível se estende por numerosas ilhas
com uma área total não muito maior do que a Austrália e, de acordo com nossos modelos de referên-
cia, é pequena demais para alimentar e hospedar os bilhões de seres que abriga. A extrema eficiência
de seus métodos de planejamento e produção de alimentos seria inútil na Terra, e sua densidade
populacional os obriga a ser um tipo de comunidade altamente socializado. Somente os seres que
possuem a capacidade de melhorar continuamente sua mentalidade e eliminar toda agressão, têm a
possibilidade de alcançar a perfeição em tais planetas. Nós não temos essa habilidade, a seleção da
reencarnação de Iarga não existe na Terra. No planeta Terra as ervas daninhas crescem com trigo,
até a época da colheita.
Apesar das enormes diferenças, em alguns aspectos, uma semelhança notável para nós pode ser
encontrada. Suas habilidades intelectuais, emocionais e criativas são semelhantes às nossas e se fôs-
semos colocados nas mesmas condições, teríamos nos tornado como eles.
Quando você ler a segunda parte deste livro, não mais o surpreenderá; não só ficará claro para você
que esses seres são irmãos e irmãs cósmicos, mas também que existe uma contrapartida de nosso ego
que nos permitirá um dia estar juntos. Quando a introdução estiver completa, o trabalho real pode
começar. O motivo de sua visita é tão estranho que é necessária uma explicação preliminar.
A raça humana vive em completo isolamento, longe de outras raças inteligentes, enquanto durar a
chamada "fase de transformação". O plano de criação requer que nós, como todos os outros, comple-
temos a fase de transformação caracterizada pela ignorância de nossa origem e propósito. Com isso,
criamos nossa identidade individual e, ao mesmo tempo, temos a oportunidade de desenvolver nossos
talentos divinos, explorando e definindo nossos poderes criativos, conquistando assim nossa imorta-
lidade.
As leis cósmicas proíbem a interferência no desenvolvimento de uma raça ignorante, daí a necessi-
dade de desenvolver o conhecimento na Terra. Para isso, nos é dado um gostinho do maravilhoso
futuro que nos espera. Além disso, nos é dada uma grande quantidade de informações sobre nós mes-
mos, nossa origem, nosso desenvolvimento, o atual processo de transformação, o desenvolvimento
espiritual após a morte, nosso mandato no campo da criação e o nosso futuro.
O primeiro ponto é o mais importante: somente quando entendemos o processo de criação e, em
particular, o processo de desenvolvimento humano, podemos entender e aceitar as razões para a
interferência externa que ocorrerá em um futuro próximo. Sem esse conhecimento, a interferência
seria inútil e, portanto, inadequada. Finalmente, suas informações incluem uma descrição geral das
outras raças inteligentes e seus diferentes ciclos evolutivos, o que nos permitirá levar nossa posição
no meio de um incrível número de raças inteligentes em consideração.
O objetivo fundamental deste livro é estabelecer as bases para a Terra ser libertada do isolamento.
Nosso primeiro mandato foi realizado em ignorância, o segundo será realizado em plena consciência.
A única questão que permanece é: até que ponto este livro pode alcançar o objetivo de remover o
isolamento cósmico da Terra?
A questão é mais urgente quando se diz que eu tive que dar minha palavra para não tentar provar
a existência de Iarga com documentos e fotografias convincentes, porque isso prejudicaria a liber-
dade individual da raça humana. Eu lutei com esse problema até que finalmente resolveu por conta
própria. Embora eu continue a evitar dar uma resposta direta à questão da veracidade desta história,
a imensidão do conhecimento alienígena contido neste livro servirá para demonstrar, sem qualquer
sombra de dúvida, que o planeta Iarga não é ficção, mas realidade ».

Alguns anos após a publicação do livro e, dada a impossibilidade de permanecer oculto, o indus-
trial Adrian Beers, conhecido como Stefan Denaerde, concordou em dar uma entrevista sobre sua

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extraordinária experiência. Graças ao youtube vários sites publicaram este importante evento;
aqui nós publicamos alguns dos endereços disponíveis.
https://www.youtube.com/watch?v=QXueHVKRCS8
https://www.youtube.com/watch?v=Mt_P24Bi5D8
https://www.youtube.com/watch?v=dYgOxr548-E
https://www.youtube.com/watch?v=urLF5HJJq0Q
https://www.youtube.com/watch?v=Q_6j65wdloE

A fim de nos aproximarmos cada vez mais da verdade, reunimos todas as informações possíveis
sobre Adrian Beers. Agora, entre os nossos vários contatos internacionais, há um muito interes-
sante: é um jovem estudioso holandês que, beneficiando-se da nacionalidade e falando a mesma
língua, conduziu investigações aprofundadas sobre o caso de Adrian Beers, estudando todos os
escritos que seguem seu primeiro livro. Ele não conhecia pessoalmente Adrian - que morreu re-
pentinamente em 1998 -, mas teve a oportunidade de conhecer seu filho mais velho e entrevistar
seu grande amigo e colaborador Rudolf Das. Este estudioso holandês está firmemente convencido
da autenticidade da reunião de Adrian com os habitantes de Iarga.
Após a morte de Adrian, seus familiares fecharam em silêncio planejado. Não é seu objetivo e eles
não querem ter a responsabilidade de entrar no mundo que Adrian, por sua vontade e responsa-
bilidade, decidiu enfrentar. Essa experiência, de fato, desintegrou lentamente a vida privada de
Adrian, com custos humanos e econômicos que até a família sofreu de diferentes maneiras, sem
querer.

Acreditar ou não acredite no fenômeno OVNI?

Todos aqueles que não concebem e, portanto, não acreditam que o fenômeno OVNI é, pelo menos
em parte, de origem extraterrestre, basearam suas razões em pelo menos esses argumentos com-
preensíveis:
1. Não é possível cobrir as enormes distâncias que nos separam de outros sistemas solares,
mesmo viajando à velocidade da luz, que já é considerada inatingível.

2. Mesmo se fosse possível viajar na velocidade da luz, falamos de dezenas, centenas e milha-
res de anos-luz: como é possível cobrir essas distâncias? E acima de tudo, por que enfrentar
essas longas jornadas?

3. Assumindo que eles são realmente extraterrestres, por que eles não se comunicam co-
nosco? Somos indignos ou primitivos?
O livro de Denaerde e outros livros e estudos feitos sobre estes assuntos permitem várias res-
postas, algumas das quais, embora não baseadas cientificamente, merecem ser consideradas.

Veja como respondemos a essas três perguntas:


1. Como é possível cobrir as grandes distâncias que nos separam de outros sistemas so-
lares?
Há pouco mais de 100 anos, as pessoas viajavam a cavalo e pensavam que voar era impossível
para o homem. Neste curto espaço de tempo, fizemos um progresso inimaginável nesse campo, a
ponto de podermos viajar pelo espaço e enviar sondas também fora do nosso sistema solar. Que
conhecimento e tecnologias nos voos espaciais poderíamos desenvolver nos próximos 100 anos?

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Poderíamos até mesmo formular hipóteses, mas se quisermos ir até os próximos 1000 anos, en-
tão toda hipótese é impossível. Pode ser que a velocidade da luz realmente represente um limite,
mas também pode ser que o limite esteja precisamente nesta suposição da ciência atual.
Para dar uma ideia de como a ciência está em constante evolução, vamos lembrar que algumas
dezenas de anos atrás foi alegado que não havia evidência de planetas semelhantes à Terra, se não
hipoteticamente, e em qualquer caso a milhares de anos-luz de distância. Nos últimos anos, as
descobertas de planetas que se mostram compatíveis com a vida e estão sempre menos distantes
do que se acreditava estão se intensificando.
Devemos reconhecer objetivamente que a ciência, no momento, não possui conhecimento e fer-
ramentas adequadas para elaborar um mapa de planetas habitáveis, próximo ao nosso sistema
solar. A partir da literatura sobre OVNIs, no entanto, emerge que existem planetas habitados por
sociedades super-civis muito mais próximas do que imaginamos hoje. Para demonstrar a inade-
quação de conhecimento e meios atuais, basta lembrar que os cientistas ainda não estão de acordo
sobre o número de planetas presentes em nosso sistema solar, que ainda estão debatendo se exis-
tem formas de vida em Marte e que, muito recentemente, descobriu que na Lua, até agora consi-
derada completamente árida, há enormes quantidades de água na forma de gelo.
Diante dessas observações, com todo o respeito que deve ser dado à ciência e aos cientistas, acre-
ditamos que podemos dizer que excluir o fenômeno OVNI, por ser insustentável a partir do conhe-
cimento atual, é um ato de presunção e de pouca coragem.

2. Mesmo se fosse possível viajar na velocidade da luz, falamos de dezenas, centenas e


milhares de anos-luz: como é possível cobrir essas distâncias? E acima de tudo, por que
enfrentar essas longas jornadas?
Considerando que, como dissemos, poderia haver planetas habitados muito mais próximos do
que se supõe hoje, com referência a Stefan Denaerde e à literatura ufológica, parece que as socie-
dades super-civil sempre estiveram viajando no cosmo. Essas sociedades colonizaram o espaço,
construindo bases de apoio tanto em planetas habitados como naqueles em que não há formas de
vida. Mesmo a Lua, Marte, Vênus e outros planetas do nosso sistema solar, embora não tenham
vida em sua superfície, são usados como bases de apoio. Argumenta-se que também existem bases
de apoio na Terra, em pontos perfeitamente ocultos. O mar e os oceanos, por exemplo, são pontos
muito seguros e bem escondidos; Os discos voadores, de fato, são perfeitamente anfíbios, e a ex-
periência feita pelo Denaerde é um exemplo disso. Eles colonizaram planetas onde originalmente
não havia vida humana, mas apresentavam as condições de atmosfera, água, etc. para poder aco-
modá-lo. Viagens longas são feitas movendo-se de uma base para outra, como nós, terráqueos,
fazemos com navios de cruzeiro. Construir bases de apoio para ampliar o campo de ação é inerente
à natureza de qualquer espécie viva, incluindo animais e plantas. Nós, os habitantes da Terra, fize-
mos isso desde o primeiro momento, empurrando-nos para o gelo frio e inóspito dos polos. Ulti-
mamente nós instalamos estações orbitais mesmo no espaço e planejamos fazer o básico também
na Lua e em Marte. Em comparação com as extraterrestres, nossas tecnologias atuais, no entanto,
além de serem primitivas e arriscadas, nunca nos permitiram sair e entrar novamente em nosso
sistema solar.
Sociedades super-civis têm uma vida média muito maior que a nossa. Fazer viagens que duram
cem anos ou uma vida inteira, movendo-se entre planetas e bases planetárias, é um fato comple-
tamente normal. Deve-se também levar em consideração que suas viagens acontecem em naves
espaciais, com gravitação artificial, atmosfera perfeitamente controlada e luz interna, que permi-
tem um nível de vida semelhante ao do planeta de origem. Do ponto de vista deles, viajar não é um
sacrifício, mas uma experiência edificante e cobiçada. Os veículos utilizados e os planetas de apoio

50
estão equipados e garantem grande segurança e conforto. Nos mapas interestelares, além das ba-
ses de sustentação povoadas em planetas mortos, existem planetas habitados por outras espécies
humanas super-civis, perfeitamente organizadas para a recepção de viajantes interestelares. Sem-
pre houve uma cadeia rica em bases espaciais, que permitem viajar com segurança em qualquer
lugar do universo.

No universo existem basicamente duas categorias humanas, aquelas que não passaram da fase
primitiva, baseadas no egoísmo (como nós, terráqueos) e naquelas que passaram por ela. Como
dito anteriormente, devido às leis cósmicas precisas, as duas categorias humanas não podem en-
trar em comunicação. A segunda categoria porque aplica estas leis, a primeira categoria porque
não tem o conhecimento para viagens cósmicas que só são possíveis com as tecnologias de roda
solar descritas por Denaerde. Essas tecnologias implicam um conhecimento que, para as socieda-
des não super-civis, está absolutamente fora de alcance. Se uma dessas sociedade tivesse acesso
às energias que permitem viagens cósmicas, inevitavelmente as usaria para fins de guerra e se
destruiria, eliminando assim o risco de corromper o equilíbrio cósmico pela raiz. Em apoio a esse
conceito, é suficiente pensar nos riscos que estamos correndo na Terra devido à energia nuclear.
Existem nações e grupos sociais que, se tivessem bombas atômicas à sua disposição, não hesita-
riam em usá-las contra outras nações inteiras, mesmo correndo o risco de suas próprias vidas e
de seu próprio povo (os homens-bomba são um exemplo típico). A energia atômica, quando com-
parada às energias e conhecimentos necessários para voos espaciais, é pouco mais que nada. Uma
humanidade que não tenha resolvido completamente sua propensão ao conflito, eliminando di-
nheiro, propriedades, fronteiras, línguas, discriminação social e qualquer tipo de divisão, nunca
poderá ter o conhecimento e as energia necessárias para as viagens cósmicas.
Um axioma cósmico fundamental, portanto, é que uma sociedade capaz de construir um disco
voador e de viajar no espaço certamente pertence a uma humanidade super-civil que superou a
fase primitiva e é, portanto, cosmicamente integrada e respeitosa de toda a vida e nunca perigosa
ou agressiva. No entanto, na vasta e questionável literatura UFO há testemunhos que contrastam
com esta tese e, em vez disso, afirmam a existência de extraterrestres maus. Com base no que foi
dito pelos iarganos e a lógica por trás deste tratado, isso não é verdade.
Aqueles extraterrestres que são descritos como seres negativos, alguns estudiosos os identificam
como humanoides, usados por extraterrestres para realizar missões específicas e particulares. Eles
se movem com base em um programa inserido em seu DNA, mas são incapazes de compreender os
sentimentos daqueles que são o objeto de sua missão e, em alguns contextos, eles também se movem
de maneira desajeitada. Nas pessoas contatadas isso leva a sentimentos de medo que complicam a
evolução da missão planejada e nos levam a pensar que eles pertencem a uma espécie maligna.

Os meios e rotas para viajar no espaço são testados e muito seguros. Eles não são pequenos gru-
pos de astronautas, mas comunidades inteiras que se movem no espaço. Nos planetas de suporte
existem ou são criadas condições ótimas de vida, naturais ou construídas artificialmente.
Um dos objetivos desses viajantes extraterrestres é a criação de portos interestelares para tornar
possíveis as viagens espaciais através da quebra dos problemas de longas distâncias. Estes portos
e jornadas visam disseminar a vida no espaço e expandir e garantir as possibilidades de vida da
espécie humana e de todas as espécies vivas. Uma humanidade que vive em um planeta cujo sol
está morrendo ou que para os eventos cósmicos não é mais adequada para a vida, deve ser capaz
de migrar para outro planeta e continuar a existir. Esta inegável ocorrência deixa claro que uma
sociedade super-civil não pode aceitar ligar seu futuro ao destino do planeta que o hospeda.
Os planetas que são usados como portos para viagens interestelares podem ser dos seguintes
tipos:

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A Inóspito para temperatura, gravidade, atmosfera, etc. Estes planetas, além de serem estuda-
dos, em alguns casos podem ser utilizados como base de apoio, construindo estações per-
feitamente equipadas. É um pouco parecido com o que fazemos nos pólos terrestres ou nas
estações orbitais, com a diferença de que os alienígenas que viajam no espaço são capazes
de reproduzir exatamente as condições físicas de gravidade, atmosfera, temperatura, pres-
são, luz, etc. apropriado aos seus corpos.
B Fornecido com atmosfera e condições que poderiam acomodar a vida. Neste caso, com meios
desconhecidos para nós e baseados em regras que ignoramos, eles desencadeiam e promo-
vem o desenvolvimento da vida vegetal e animal.
C Eles têm apenas vida vegetal e animal. Se considerado apropriado, eles se estabelecem ali
através da construção de colônias estáveis. É um pouco como o que fazemos na Terra, co-
lonizando ambientes novos e muitas vezes inóspitos.
D Eles já têm vida vegetal, animal e uma humanidade primitiva. Eles não podem interferir, ex-
ceto de acordo com regras e condições definidas, visando exclusivamente acelerar os pro-
cessos evolutivos dessas espécies humanas para trazê-los à integração cósmica. Essas in-
tervenções devem ser feitas em total conformidade com o processo evolutivo, portanto, de
maneira oculta. A evolução tem seus tempos e pular etapas de maneira artificial não per-
mite construir bases sólidas sobre as quais basear e alcançar supercivilização e integração
cósmica. Podemos entender isso bem, começando também pelo nosso conhecimento. Se
pensarmos nos critérios de desenvolvimento do conhecimento em nossos filhos, entende-
mos muito bem que, se quisermos que nosso filho se torne engenheiro, não o enviaremos
para a universidade aos seis anos de idade. Para reduzir pela metade o tempo, não dobra-
mos o horário escolar, mas deixamos tudo acontecer de acordo com os critérios mais ade-
quados para cada idade e momento histórico. Normalmente, depois de alguns milhares de
anos e se não se autodestruir, a humanidade desse planeta alcançará a integração cósmica
e o planeta não será mais apenas uma base de apoio, mas um porto interplanetário de pleno
direito.
E Eles já possuem uma vida vegetal, animal e humana super-civil e, portanto, cosmicamente
integrada. Neste caso, esse planeta é representado nos mapas cósmicos como um porto in-
terplanetário. Voltando ao exemplo de nossas naves, esse planeta é um porto onde você
pode desembarcar e se deslocar para visitar museus, cidades e conhecer e conviver com os
locais. Os planetas apresentam condições de gravidade, temperatura, atmosfera muitas ve-
zes muito diferentes. As inúmeras espécies humanas podem, portanto, decidir onde pousar,
escolhendo planetas com condições mais próximas e adequadas às suas características, ou
planetas que tenham bases preparadas para reproduzir as condições ambientais necessá-
rias.
Apesar das considerações feitas até agora para explicar a jornada interestelar das sociedades super-
civis, a principal explicação de como os alienígenas chegam à Terra hoje é que eles não partem de
planetas que estão a anos-luz de distância, mas das numerosas bases espaciais artificialmente cons-
truídas nas imensas cavidades dos planetas e satélites "mortos" de nosso sistema solar. Eles chega-
ram ao nosso sistema solar muito antes que essa espécie humana terrestre fosse "formada", como
lemos no Gênesis da Bíblia. Os seres humanos na Terra fazem parte do seu projeto. Nós não somos
os "nativos" neste planeta, mas eles! E nós não somos nada além de suas "criaturas". O porquê eles
vivem escondidos em bases aparentemente desconfortáveis com relação à Terra, é um tópico que
será desenvolvido nos próximos capítulos.

52
3. Assumindo que eles são realmente extraterrestres, por que eles não se comunicam co-
nosco? Somos indignos ou primitivos?
Como mencionado no ponto anterior, eles não podem se comunicar conosco porque ainda não
somos uma sociedade super-civil, na verdade ainda pertencemos aos planetas tipo "D" menciona-
dos acima.
A ética cósmica se move sobre regras que não conhecemos e que provavelmente não podemos
entender no momento. No livro de Denaerde, entretanto, entendemos que uma das regras básicas,
para cada raça extraterrestre que nos observa, é nos manter longe de seus conhecimentos e tec-
nologias evoluídos, porque eles certamente determinariam nossa autodestruição. Somente uma
sociedade que não alcançou a supercivilização poderia ser culpada de tal crime cósmico. No en-
tanto, este risco não existe porque, como já foi dito, uma sociedade baseada no egoísmo (proprie-
dade, fronteiras, desigualdades, dinheiro, poder, etc.) nunca será capaz de viajar no espaço inte-
restelar.
A experiência de contato contada por Stefan sublinha muito bem esse aspecto. Citamos, por
exemplo, a resposta dos habitantes de Iarga quando Stefan perguntou por que eles não transmi-
tem sua tecnologia de aprendizagem, com base na irradiação imaterial:
«Nós estremecemos com o pensamento de revelar o método de transmissão do conhecimento atra-
vés da radiação imaterial. Em pouco tempo, a humanidade a usaria como arma, com consequências
imagináveis de aniquilação. Além disso, quem poderia se beneficiar do maior conhecimento? Apenas
as nações desenvolvidas, como este equipamento é tecnicamente difícil de implementar, trabalhoso
e caro. Isto colocaria a raça branca em uma posição ainda mais discriminatória em relação a outras
raças. Uma raça que não tem senso de responsabilidade não deve ser ajudada».
É muito difícil para nós entendermos o princípio de que sociedades extraterrestres não podem
interferir diretamente em nossa evolução, mas essa resposta dos iarganos é muito esclarecedora.
Os iarganos haviam afirmado anteriormente que grande parte dos males de nossa humanidade
derivam das diferenças sociais no uso dos recursos do planeta, e a resposta acima deixa claro que
qualquer contribuição de origem extraterrestre agravaria ainda mais essa situação negativa. O que
devemos fazer, portanto, é eliminar as injustiças, compartilhando os recursos do nosso planeta de
forma justa. Este é um objetivo que não pode ser imposto por extraterrestres, mas que deve vir de
nossa escolha livre e compartilhada. As consequências e, portanto, o sofrimento devido às injusti-
ças sociais são a única possibilidade de entendermos que as injustiças são um beco sem saída, que
devemos abandonar o quanto antes.
A vida nos planetas foi trazida, acompanhada e monitorada por sociedades extraterrestres. Exis-
tem, de fato, inúmeras raças extraterrestres que sempre nos acompanharam em nosso caminho
de crescimento. Isso aconteceu no passado com sua presença física manifesta; acontece hoje com
uma presença e controle "nos bastidores"; isso aconteceu e acontece através da reencarnação, isto
é, nascendo em famílias terrestres. Uma modalidade muito importante, raramente usada na histó-
ria humana, é a das raças oni-criativas das quais derivamos. Eles implantam no útero de uma mu-
lher terrestre um embrião de sua espécie que nasce e cresce como se fosse um terráqueo comum.
Não sabemos com certeza quais e quantos casos desse tipo foram. No entanto, temos muitas razões
para pensar que a de Jesus, o Cristo, é certamente o mais importante junto com Krishna, Buda, Lao
Tsu, Mithras, Sargão, Toth e os outros "avatares", "deuses na terra" ou sábios que têm Forneceu,
em outros períodos históricos e outras raças e culturas, os princípios morais certos que podem
nos permitir alcançar a supercivilização em nosso planeta.
Quanto à questão de sermos indignos e primitivos, a resposta é simples: não somos indignos, mas
absolutamente dignos de sua atenção e amor, mas certamente somos primitivos.

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Stefan Denaerde se concentrou muito no conceito de "desinteresse" que caracteriza cada indiví-
duo de uma supercivilização. Os iarganos dizem que a base de todos os problemas que tornam
nossa humanidade terrena socialmente primitiva é o "egoísmo", que é precisamente o oposto do
"desinteresse" e que nos nega a possibilidade de se tornar uma supercivilização.
Obviamente não há nada de novo nisso, e é exatamente o que veio, em outro contexto, nos ensinar
Jesus, o Cristo, cerca de dois mil anos atrás (e Buda, Lao Tsu ou outros "avatara" ao longo da his-
tória humana). De fato, Jesus enfatizou como, o chamado "Reino de Deus na Terra", se tornaria
realidade somente quando o homem tivesse derrotado o egoísmo e feito o AMOR triunfar entre
todos os homens e para a criação. Uma indicação semelhante foi dada por Buda, tendo ensinado o
princípio da "compaixão", ou o sentimento (de amor) que une todos os seres. Tivemos outras pé-
rolas de sabedoria de Lao Tsu, segundo as quais o homem verdadeiro deve estar livre das paixões,
do egoísmo, do desejo de riquezas adquiridas astutamente às custas dos outros. O homem verda-
deiro não deve se opor à harmonia do universo, mas se conformar a ele. E, como também Jesus, o
Cristo, afirmará após cerca de quinhentos anos, o homem verdadeiro deve ser simples e puro como
uma criança.
O elemento da novidade, no conceito de "desinteresse" relatado por Denaerde, é a resposta soci-
ológica, fundamentada de maneira racional e prática. Os iarganos demonstraram com imagens e
palavras como toda a sociedade se baseia nesse "valor".
Parece-nos impossível que esse valor possa se materializar, em particular, aqui na Terra. Mas
certamente não é assim; a semente dessa "atitude altruísta" está presente em todos nós, mesmo
nos mais iníquos. Pense, por exemplo, no que um pai ou mãe pode fazer por um filho, mesmo o
mais problemático. Nenhum pai (exceto por raras exceções na fronteira com a patologia) já teve
dúvidas sobre se deveria ou não comprar roupas, alimentar, estudar, viajar, gastar dinheiro e ener-
gia para seu próprio filho. Embora a mesma coisa, infelizmente, não seja tão óbvia quando se trata
dos filhos dos outros. Isso é muito explicável e normal em uma sociedade primitiva como a nossa,
ainda sujeita à luta pela sobrevivência típica da dimensão animal.
Com a explicação prática de seu modo de vida, os iarganos nos mostraram que, com estabilidade
social, governo único, a única língua, o único ideal, a igualdade, a segurança do futuro, é possível
transformar a atitude egoísta em uma atitude desinteressada e, portanto, tratar os outros com a
mesma disponibilidade que um pai tem para com seus filhos.
Em Iarga, como em todos os planetas em que vive uma humanidade super-civil ou cosmicamente
integrada, cada indivíduo é parte de uma única grande "boa família", onde todas as energias são
usadas, sem qualquer hesitação, para o bem de todos os seus componentes.

Os "cinzentos": humanoides ou seres humanos supercivilizados?

Na vasta literatura ufológica, um lugar importante é ocupado por encontros com alienígenas com
características e comportamentos que são muito estranhos e incompatíveis com a realidade das
sociedades super-civis descritas por Stefan Denaerde. Dado que esses casos frequentemente per-
tencem à pior parte da fenomenologia ufológica, àqueles que pertencem ao paranormal e aos con-
tatados ambíguos e indignos de confiança, há muitos casos que, ao contrário, têm níveis mais altos
de credibilidade, que merecem ser levados em consideração e estudados.
Como Denaerde também afirma em sua introdução, a interpretação e as histórias feitas pelos
contactistas são condicionadas por seus filtros culturais. A estes, então, são adicionados os filtros
interpretativos, por vezes preconcebidos, daqueles que documentam os vários casos e os repor-
tam à mídia.

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O peso desses filtros é muito variável, mas eles são inevitáveis e sempre existem. O leitor deve
levar isso em conta e, por sua vez, deve checá-los com seus filtros. Esta é uma reflexão que também
se aplica ao nosso tratado e à história de Denaerde. Ele próprio, de fato, afirma em sua premissa:
« Como eu disse, não pretendo obter convicções pela fé, peço a meus leitores que sejam críticos, mas
ter em mente que o assunto é tão complexo que não seria razoável esperar que minha história é
impecável ».
De fato, o que ele realmente viu e ouviu teve que ser interpretado e transmitido com base em
seus limites e filtros culturais. Ele então duvida que ele tenha relatado fielmente o comunicado dos
iarganos. Além dos escrúpulos legítimos de Denaerde, podemos afirmar que essas lógicas, no en-
tanto, são aplicáveis a tudo o que é transmitido em todos os ambientes culturais, desde os históri-
cos aos científicos.
Voltando a esses alienígenas que viajam a bordo de discos voadores e com caracte-
rísticas e comportamentos muito estranhos, os casos mais conhecidos são aqueles
que envolvem os chamados "cinzentos". Esses alienígenas são frequentemente asso-
ciados às chamadas "abduzidos", em que as pessoas, completamente estranhas ao fe-
nômeno UFO, são sequestradas e submetidas, contra a vontade, a experimentos de
vários tipos.
Denaerde e os iarganos não abordaram esse assunto, mas há uma vasta literatura sobre eles. A
corrente de pensamento que compartilhamos, porque compatível com a visão mantida neste tra-
tado, afirma que esses alienígenas são "humanoides" criados por extraterrestres. Eles possuem
características, habilidades e características humanas; O DNA é manipulado e programado, permi-
tindo que eles interajam com os homens, mas eles não são homens.
Até mesmo nosso corpo físico é de fato um humanoide, mas integrou um "componente" de natu-
reza espiritual que lhe permite comunicar-se com a esfera da criatividade imaterial ou “esisfera”,
como os iarganos explicaram bem. O resultado é um ser humano real, potencialmente livre e cria-
tivo.
As sociedades super-civil que seguem o "Projeto da Terra", para atingir certos objetivos pré-es-
tabelecidos, fazem uso de "humanoides" que lhes permitem evitar colocar suas vidas em risco. Um
fato aparentemente desconcertante é que esses seres, além de extraírem material biológico dos
"abduzidos", submetendo-os a vários testes clínicos, demonstram que operam fertilização artifi-
cial, criando híbridos entre eles e a espécie humana. Não está claro quais são os propósitos. Alguns
abduzidos argumentam que é a única maneira de se reproduzirem. Nós dizemos que poderia ser
o caminho que os extraterrestres criaram para multiplicar esses "humanoides".
Portanto, estamos lidando com seres que não possuem aquele componente espiritual do qual
falamos acima. Os híbridos obtidos, portanto, são sempre e somente "humanoides", mesmo que os
gametas humanos tenham sido usados.
Os chamados "cinzentos" e os outros "humanoides" podem ser confundidos com seres humanos,
pois eles são capazes de se comunicar mesmo telepaticamente, são capazes de conduzir os discos
voadores e executar, com precisão, as atividades para as quais foram programados. Não devemos
nos surpreender com isso; pense, por exemplo, em insetos simples como as abelhas! Eles são ca-
pazes de realizar atividades fascinantes e complexas, praticadas com precisão e qualidade que ne-
nhum homem poderia imitar; mas são apenas pequenas máquinas biológicas que, durante mi-
lhões de anos, realizam exclusivamente essas atividades.
O que na atividade dos "cinzentos" desloca muitos observadores e estudiosos é que a relação com
os "abduzidos" não surge da livre escolha do último. O caso de Giovanna, uma famosa "abduzida"
que vive na Sardenha, é óbvio. Ela, como outras pessoas, declara e demonstra ter emprestado seu

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corpo e seus óvulos para os propósitos dos "cinzentos", mas ter se encontrado, contra sua vontade,
nessa situação. Isso não é muito compreensível, mas, se esse fato realmente aconteceu como dito,
acreditamos que na base há motivações profundas, que nos escapam, mas que, comparadas com
os objetivos dos extraterrestres, representam o "mal menor". Uma hipótese apoiada dos "abduzi-
dos" é que esses humanoides não podem mais se reproduzir. A retirada forçada de gametas huma-
nos poderia, portanto, ser necessária e inevitável no plano que os extraterrestres estão implemen-
tando nesta fase de acompanhamento da espécie humana terrestre.
No sétimo capítulo, falaremos sobre João Batista e Jesus como embriões extraterrestres implan-
tados no seio de duas mulheres terrenas. Isabel e Maria, com base nessa afirmação, foram usadas
e parcialmente violadas em sua humanidade; mas isso era inevitável e necessário para permitir a
vinda de Cristo e iniciar esse processo destinado a transformar a humanidade em uma sociedade
super-civil. Então, se olharmos para Elisabetta e Maria com grande respeito, devemos também
olhar com igual respeito para todas as mulheres e homens que tiveram que lidar com os "cinzen-
tos". Eles também, como Mary e Elizabeth, eles tiveram o privilégio, embora não escolhido, de ser-
vir a causa humana com base no projeto extraterrestre e, indiretamente, da Inteligência Criativa.
Até mesmo o nascimento de outros grandes homens, como Krishna, Mi-tra, Buda, Lao-Tsu, Sargão,
o Grande, e assim por diante, estão envoltos em mistérios que podem ser rastreados até um projeto
extraterrestre.

Assim, os "cinzentos" não são maus, como afirmam algumas teses, são apenas "humanoides" que,
por vezes desajeitados no relacionamento com os "abduzidos", são programados por extraterres-
tres para realizar atividades importantes. Extraterrestres monitoram continuamente a situação
planetária e realizam outras atividades voltadas para o bem da humanidade. Essas intervenções
devem ser realizadas por extraterrestres sem colocar suas vidas em risco. A possibilidade de que
pilotos de um disco voador sejam capturados mais cedo ou mais tarde não deve ser negligenciada.
Se isso acontece (como parece ter acontecido), é diferente se é um “humanoide” ou um ser humano
super-civil. Os “humanoides”, de fato, não são capazes de transferir qualquer informação que possa
representar um perigo para o projeto extraterrestre ou uma interferência nos processos de de-
senvolvimento da sociedade terrestre.
Tanto quanto sabemos, a maioria dos discos voadores que operam em nosso planeta são pilota-
dos por esses “humanoides” e somente em pouquíssimos casos são pilotados diretamente pelos
extraterrestres. Entre esses poucos casos, há também a reunião de Stefan Denaerde com os iar-
gani. De fato, nenhum “humanoides” poderia substituí-los naquela operação de contato especial.

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CAPÍTULO 3

OS EXTRATERRESTRES E O PLANETA TERRA

No capítulo anterior, lembramos como, desde sempre, a humanidade terrestre tem sido acompa-
nhada e de maneiras diferentes apoiadas pela presença extraterrestre. A este respeito, as seguin-
tes preocupações são frequentemente registradas:
1. Tem sido dito que, para viajar longas distâncias, extraterrestres confiam em viagens cós-
micas com bases de apoio e portos interestelares; tem sido afirmado que existem muitas
bases também na Lua e em alguns planetas e satélites de nosso sistema solar, incluindo a
Terra, mas por que nunca as vimos?
2. Por que só falamos sobre extraterrestres a partir de dezenas de anos se, como muitos ufó-
logos afirmam, eles sempre estiveram aqui?
3. Uma corrente de pensamento no campo dos OVNIs sustenta que as grandes religiões são
baseadas em eventos de natureza extraterrestre, incluindo a cristã, a partir do antigo para
o novo testamento. Chega até a afirmar que JESUS era de origem extraterrestre. Com base
em que afirmações sacrílegas semelhantes podem ser sustentadas?
O livro de Denaerde quase não toca nesses temas e não entra em detalhes. No entanto, há uma
vasta literatura que trata desses tópicos, muitas vezes de maneira controversa e contraditória.
Uma leitura cuidadosa permite, no entanto, reunir uma série de documentos, factos e testemunhos
que, mesmo que não sejam cientificamente apoiados, permitem uma resposta credível e convin-
cente.
Aqui está como respondemos a estas três perguntas.
1. Tem sido dito que, para viajar longas distâncias, extraterrestres confiam em viagens
cósmicas com bases de apoio e portos interestelares; tem sido afirmado que existem muitas
bases também na Lua e em alguns planetas e satélites de nosso sistema solar, incluindo a
Terra, mas por que nunca as vimos?
Como já foi dito, o cosmos é cheio de sistemas solares semelhantes aos nossos e a vida humana
existe em muitos deles. Em uma noite clara e sem lua, cerca de 4.500 estrelas podem ser contadas
a olho nu; com um simples telescópio, então, essas estrelas já se tornaram quase 2.000.000; final-
mente, usando um telescópio moderno, alcançamos mais de 100.000.000.000 de estrelas apenas
na Via Láctea; e esta é apenas uma parte infinitesimal de todo o universo. Esses dados nos fazem
entender que o que percebemos e sabemos sobre a vida no universo é apenas uma parte muito
pequena do que realmente existe.
A NASA (Agência Nacional para o Espaço e a Aeronáutica) busca a vida em Marte e os cientistas
começam a admitir que no cosmos existem planetas semelhantes à Terra, onde a vida humana
pode ter se desenvolvido. Mas há observações sobre a existência de formas de vida até mesmo na
Lua, mesmo que o público nunca tenha sido informado.
O astrônomo H. Leonard pôde estudar documentos e fotografias cobertos pelo segredo, conver-
sar com homens da agência espacial norte-americana, ouvir as gravações completas das mensa-
gens transmitidas pelos astronautas das missões Apollo e extrair uma série de dados surpreen-
dentes.

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Como você pode explicar as luzes em movimento vistas pelos astronautas na lua? Quem manobra
as grandes máquinas, às vezes com mais de um quilômetro de comprimento, que operam nas cra-
teras lunares? Quem construiu as estruturas misteriosas cujas dimensões são comparáveis às dos
nossos arranha-céus?
A NASA se esconde por trás de um sigilo constrangedor, mas não pode negar as observações
registradas. Muito provavelmente, portanto, nosso satélite está ocupado por uma ou mais raças
inteligentes; o livro "Qualcun altro è sulla Luna", de George H. Leonard, editor da Armênia (1977)
propõe documentos e testemunhos em uma história animada e excitante. No capítulo 4, faremos
um breve resumo.
Pode-se concluir, portanto, que pistas e sinais de presença extraterrestre na Terra, na Lua e nos
demais planetas do sistema solar, têm sido efetiva e amplamente registrados, mas a ciência, para
afirmar um "conhecimento" não pode se basear apenas em observações e testemunhos, mas deve
necessariamente referir-se ao “método científico”, que requer objetos materiais observáveis ou
mensuráveis, ou fenômenos repetíveis e demonstráveis. Como também pode ser deduzido no pri-
meiro capítulo, todo o fenômeno OVNI, a mando dos próprios extraterrestres, é baseado apenas
nos aspectos relativos à observação, mas dois elementos estão faltando, os dois aspectos mais im-
portantes: repetibilidade e demonstração. Esses aspectos estão nas mãos dos extraterrestres, pois
são eles que decidem como e quando ser vistos e, como argumentado no primeiro capítulo, per-
manecerão em suas mãos até que a humanidade tenha alcançado uma sociedade mundial baseada
no desinteresse e na criatividade imaterial.

Então, qual é o ponto de uma presença extraterrestre que não pode ser demonstrada?
Tem um sentido e um valor muito importantes. A observação cria um movimento no nível da
criatividade que é absolutamente necessário para desenvolvimentos subsequentes. Como já dis-
semos, todo o conhecimento científico começa com observações; estas dão origem a intuições, a
hipóteses, e somente após um longo processo, que termina com a demonstração, elas se tornam
"conhecimento".
2. Por que só falamos sobre extraterrestres a partir de dezenas de anos se, como muitos
ufólogos afirmam, eles sempre estiveram aqui?
O termo UFO, um acrônimo em inglês que significa "Unidentified Flying Object" ou "objeto voador
não identificado", foi criado no início da década de 1940, pouco antes de Kenneth Arnold, um em-
presário americano, inaugurar a era do FLYING DISC em junho de 1947, após o famoso avista-
mento a bordo de seu avião pessoal. Na realidade, o fenômeno dos discos voadores sempre existiu
e o “clipeologia” hoje o estuda a partir dos documentos, dos testemunhos e dos achados que a his-
tória nos transmitiu.
Em seu livro de 1953, intitulado "Flyng Saucers", o célebre astrônomo Donald Menzel relatou um
estranho fenômeno narrado por Plínio, o Velho, e explicou-o como um fenômeno natural; Como
resultado, alguns estudiosos e entusiastas de OVNIs começaram a procurar nos textos de autores
antigos histórias de estranhas aparições nos céus, compilando listas de tais fenômenos e conside-
rando-os similares àqueles que agora chamamos de OVNIs.
O termo "clipeologia" foi cunhado em 1959 pelo italiano Umberto Corazzi, que fez derivar da
palavra "clypeus", o nome do escudo dos legionários da Roma Antiga, relativo às histórias de apa-
rições de "clypei ardentes" (escudos de fogo) relatado por vários autores latinos. Na Itália, a clipe-
ologia era conhecida graças à revista Clypeus, fundada em Turim em 1964. Essa linha de estudos
também se desenvolveu no exterior.

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Entre os autores que trataram desse assunto estão os italianos Gianni Settimo e Solas Boncom-
pagni, os britânicos Raymond W. Drake e Desmond Leslie e o norte-americano Harold T. Wilkins.
A clipeologia acredita que o fenômeno OVNI não é exclusivo da era contemporânea, mas que ob-
jetos desconhecidos teriam aparecido no céu até no passado e que tais aparições seriam seme-
lhantes às contemporâneas. O tema de estudo deste assunto é constituído pelas obras literárias e
artísticas do passado, como textos sagrados, crônicas, diários de viagem, livros de bordo, pinturas,
etc. No estudo dessas obras, os “clipeologi" tentariam distinguir os aspectos históricos dos míticos
e religiosos.
3. Uma corrente de pensamento no campo dos OVNIs sustenta que as grandes religiões
são baseadas em eventos de natureza extraterrestre, incluindo a cristã, a partir do antigo
para o novo testamento. Chega até a afirmar que JESUS era de origem extraterrestre. Com
base em que afirmações sacrílegas semelhantes podem ser sustentadas?
Um ramo especializado da “clipeologia” é aquele que lida especificamente com os eventos descri-
tos nos textos sagrados, particularmente na Bíblia, que podem ser rastreados até a fenomenologia
UFO.
A Bíblia é considerada um texto sagrado e sua interpretação é geralmente feita exclusivamente
no nível teológico. Os clipeólogos, por outro lado, vasculham seu conteúdo, identificando e estu-
dando aqueles que são semelhantes à fenomenologia UFO e comparáveis aos presentes na litera-
tura histórica. Portanto, uma interpretação alternativa deste "livro" não é uma coisa ruim, como
se poderia pensar, e esses estudiosos não se sentem ateus ou mesmo hereges em afirmar que
mesmo a Bíblia tem suas raízes na fenomenologia ufológica e mais precisamente extraterrestre.
Este, portanto, é um estudo que não desacredita, mas simplesmente reinterpreta os acontecimen-
tos bíblicos, não mais atribuindo-os a um Deus abstrato, mas a seres de origem extraterrestre.
Representa, portanto, mais uma confirmação de que o homem pode compreender e explicar o que
até agora pertencia exclusivamente à esfera divina ou teológica.
Destes estudos, emerge que a história do povo de Israel não tem nada a invejar à dos egípcios,
maias e incas. Mesmo a Bíblia, de fato, fala de "deuses" descendentes do céu e fala disso, talvez,
com maior insistência, confirmando que, de fato, o Antigo Testamento descreve toda a fase prepa-
ratória da vinda de Jesus, o Cristo.
Conforme afirmado pelos iarganos, a vinda de Jesus representa um evento de alcance cósmico.
Ele realmente tinha um mandato de salvação para a humanidade, mas na interpretação dos OVNIs,
diferentemente da teológica, além de confirmar que Jesus não era filho de José, ele acrescenta que
nem mesmo era filho de Maria. Ela, uma mulher terrestre cuidadosamente escolhida por suas qua-
lidades humanas e espirituais, na verdade teria apenas emprestado seu "peito" para dar vida a um
embrião de natureza extraterrestre. Um dos objetivos fundamentais do cristianismo, de fato, é dar
vida ao conceito de "Deus feito homem".
Poderíamos argumentar que, se o objetivo fosse incluir um ser extraterrestre na sociedade da-
quele tempo, teria sido mais fácil levá-lo à Terra em segredo, diretamente com um disco voador.
O fato de que isso não aconteceu, no entanto, certamente tem razões precisas, mesmo que para
nós elas sejam difíceis de entender.
Nossa hipótese é que uma das motivações era garantir que a mensagem cristã fosse aceita, não
porque fosse carregada por um ser sobre-humano (como aconteceu no Antigo Testamento com a
presença do chamado "Senhor"), mas, sobretudo, porque foi reconhecida como uma mensagem
inovadora. O fato de que esta mensagem foi transmitida por um homem, certamente nascido de
uma mulher, permitiu que aqueles que não estavam dispostos a aceitá-lo pudessem dizer que Je-
sus não era credível quando disse que ele era o "filho de Deus".

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«Ora, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ao ouvi-lo, se maravilhavam,
dizendo: Donde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe é dada? e como se fazem tais
milagres por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e
de Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele». (Marcos, 6, 2-3).
E para eles foi realmente "motivo de escândalo". Este nascimento do ventre de uma mulher, por-
tanto, foi decisivo para a liberdade de acreditar ou não na mensagem cristã. Aqueles que não acre-
ditavam nele, de fato, eram antes de tudo os religiosos daquela época que, por esta razão, o nega-
ram e o crucificaram.
Até o testemunho de Stefan Denaerde responde à mesma "lógica" que consideramos "estranha".
No livro "Ho incontrato gli extraterrestri", lemos que os iarganos explicaram por que foram esco-
lhidos para essa reunião muito especial com Stefan:
Os iarganos respondem: «As espécies levadas a esta conversa tiveram que diferir tanto quanto pos-
sível, devido às diferentes condições de seu planeta, comparadas às terrestres, mas serem aceitáveis,
no entanto, por um terráqueo despreparado, em tamanho e aparência fisiológica. O pedido foi feito
para Iarga, especialmente porque temos observado e controlado a Terra por um longo tempo».
A pergunta de Stefan: «Por que as espécies escolhidas tinham que ser diferentes de nós?»
Os iarganos respondem: «Para aumentar a possibilidade de o leitor não acreditar na sua história».

Este conceito fundamental não é fácil de entender. Mas, como os iarganos argumentaram, só a
aceitação "livre" da hipótese extraterrestre pode colocar nossa criatividade em movimento e
provocar mudanças em nós mesmos. É um pouco como as fés religiosas; não nos tornamos cris-
tãos por hereditariedade ou mesmo porque somos batizados. Só nos tornamos cristãos se, diante
da dúvida, decidirmos ir mais fundo nessa doutrina e depois acreditar. É partindo da dúvida que
podemos adquirir a consciência desta fé e encontrar a força para ser coerentes com ela.

"Clipeus ardens": os OVNIs de ontem


De fato, os fenômenos que agora associamos aos OVNIs foram relatados ao longo da história, por
isso não é um fenômeno do nosso tempo. O escritor e ufólogo Desmond Leslie, por exemplo, em
seu livro "A bordo dei Dischi Volanti", publicado por Edizioni Mediterranee, lista 178 avistamentos
de OVNIs referentes a um período de tempo entre 1619 e 1929; sem considerar o fato de que sua
pesquisa, embora rigorosa, certamente não é capaz de trazer à luz a totalidade dos testemunhos,
nem interessar todo o arco histórico da história humana.

Em livros, manuscritos, autobiografias e documentos de vários tipos, pode-se de fato encontrar


descrições e testemunhos que, de acordo com nosso padrão atual de classificação, inevitavelmente
nos levam de volta ao fenômeno OVNI. Este tema de estudo assumiu o nome de "clipeologia".
Cícero, em seus escritos, repetidamente se referiu à passagem surpreendente no céu, tanto à
noite quanto durante o dia, de "sóis" e "esferas" de luz brilhantes.
Plínio, o Velho, em seu segundo livro de "Storia Naturale", cita um "sol" noturno que veio do céu
para iluminar a noite como se fosse dia.
Giulio Obsequente (Cf. G. Ossequente, Il libro dei Prodigi, editado por Solas Boncompagni, Edizi-
oni Corrado Tedeschi, Florença) descreve três luas misteriosas surgidas no céu de Rimini.
Durante o reinado de Carlos Magno e na expedição a Espanha de Pipino il Beve, descrevem-se
alguns globos de fogo que desciam do céu.

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Esses quatro casos poderiam ser facilmente classificados como meteoros. Este último, entre-
tanto, representa um fenômeno natural então bem conhecido, e não é crível que figuras históricas
famosas falem dele como algo diferente e perturbador.
Chegamos agora por um momento a tempos mais recentes. Em 1947, e precisamente em 3 de
julho, vários discos apareceram no céu em Boise, capital de Idaho nos EUA, que assumiu a forma
de uma cruz com quatro braços iguais. O avistamento foi de tal magnitude e seriedade, e preocu-
pou tanto as autoridades, que os Estados Unidos foram levados a estabelecer o primeiro escritório
para o estudo dos OVNIs.
Este escritório recebeu o nome de "Project Sign", que significa "Sinal do Projeto" em memória
daquele sinal da cruz traçada no céu de Boise pelos OVNIs (Cfr. A. Perego: "Gli extraterrestri sono
tornati", Edizioni Cisaer). Se isso tivesse acontecido há três mil anos, teria sido relatado em deta-
lhes na Bíblia, enriquecendo assim a sequência de manifestações divinas. Para confirmar isso,
basta voltar no tempo, para ver como fenômenos semelhantes a isso assumem proporcionalmente
um aspecto cada vez mais religioso, no senso comum desse termo.
Em Mignè, na França, em 1826, um desses fatos extraordinários foi registrado. A este respeito, o
jornal eclesiástico intitulado "L’ami de la religion et du roi", dá uma longa descrição da formação
de uma grande cruz luminosa que, apareceu no céu claro, foi trazida à atenção e à prostração mís-
tica de um país todo.
Nos atos de São Artemio, o mártir, ainda há uma dessas estranhas e curiosas descrições de cruzes
luminosas; descrições feitas com precisão meticulosa por P. Diacono e por Nicefero.
Para adicionar mais alguns casos e dar uma base mais sólida às nossas teses, citamos a descrição
feita em 335 dC de Eusebio Panfilo di Cesarea a respeito de uma grande cruz luminosa apareceu
no céu da Síria.
Lembramos também alguns fatos, em nossa opinião muito interessantes, citados pelo ufólogo
Desmond Leslie. Estamos convencidos de que o seguinte, embora possa parecer monótono, man-
terá viva a atenção do leitor quanto à natureza extraordinária do conteúdo. Como estes são objetos
voadores, é bom lembrar que a maioria desses eventos precede o primeiro avião motorizado dos
irmãos Orville e Wilbur Wright por séculos ou décadas. Este primeiro avião decolou por 12 segun-
dos, cobrindo uma modesta distância de 36 metros.
1619, Flüelen, Suíça. Grande objeto flamejante visto, enquanto voava sobre um lago, pelo prefeito
Christophr Schere.
1762, 9 de agosto, Basileia, Suíça. Um objeto fusiforme (chamado "charuto voador"), rodeado por
um círculo brilhante, é visto cruzando lentamente o disco solar por dois astrônomos: De Rostan,
em Basiléia, e Croste, em Solothurn.
1777, 17 de junho. O astrônomo francês Charles Messier observa um grande número de discos
escuros no céu.
1820, 7 de setembro, Embrun, sudeste da França. Uma formação maravilhosamente regular de
objetos voadores cruza a cidade em linha reta, desvia em noventa graus, depois se afasta sempre
mantendo-se em perfeito alinhamento. Lembramos, a este respeito, que os iarganos mostraram a
Denaerde que eles se movem no espaço com uma formação de cinco espaçonaves em forma de
disco, perfeitamente alinhadas e conectadas umas às outras por um cabo que permite a passagem
de viajantes de uma espaçonave para outro.

1823. O astrônomo Webb vê um objeto luminoso perto de Vênus.

61
1844, 4 de outubro. O astrônomo Claisher relata que ele observou um disco luminoso "que emitia
ondas de luz muito rápidas e brilhantes".
1845, 11 de maio. O signor Capocci, do observatório de Capodimonte, em Nápoles, vê um grande
número de discos brilhantes que voam de oeste para leste: alguns têm uma forma circular, outros
têm trilhas leves.
1845, 18 de junho. Três discos luminosos se elevam do mar e permanecem visíveis por dez minu-
tos, a oitocentos metros do navio Victoria, (36 ° 40 'Latitude Norte, 13 ° 44' Longitude Leste). Eles
são descritos "cinco vezes maiores que a Lua" e parecem estar conectados por feixes de luz. Eles
foram vistos simultaneamente por muitos observadores que estavam distantes até mil e quatro-
centos quilômetros.
1851, 4 de setembro. O reverendo W. Read observa uma passagem contínua de discos luminosos
vindos do norte e do leste para o telescópio. O fenômeno dura de 9 e 30 da manhã a 3 e 30 da tarde.
1855, 11 de junho. Corpo aéreo grande, escuro, visto sem telescópio pelos astrônomos Ritter e
Schmidt.
1858, 1 de setembro. O astrônomo Richard Carrington vê dois corpos luminosos em movimento;
"Não meteoros", diz ele. Seu observatório ficava em Redhill, Surrey.
1868, 8 de junho. Observatório de Radcliffe, Oxford. Vários observadores percebem um objeto lu-
minoso que se move no céu, para, muda de curso em direção ao oeste, depois para o sul e final-
mente se dirige para o norte, após quatro minutos de observação.
1871, 1 de agosto. Um imenso disco vermelho paira sobre Marselha, na França, às 10h43 da noite,
e permanece estacionário até às 10h52. Em seguida, ele se move para o norte por sete minutos,
pára novamente, depois se move para o leste e desaparece às 11h03.
1877, 23 de março. Vence, França. Esferas flamejantes de brilho deslumbrante saem de uma nu-
vem estranha e se movem lentamente por uma hora.
1882, 17 de novembro. Observatório de Greenwich, Inglaterra. Um imenso disco verde, a uma al-
tura de sessenta a trezentos quilômetros, com estranhas marcas pretas no centro. "Tinha uma
forma precisa, como um torpedo; núcleo escuro, estrutura bem definida; aparecia como um corpo
bem definido, rápido demais para ser uma nuvem, mas muito diferente de um meteoro” dizem vários
observadores. Também é visto na Holanda e na Bélgica.
1884, 3 de julho. Um globo luminoso, tão grande quanto a Lua, com características estruturais,
move-se lentamente sobre Nerwood, N.Y., Estados Unidos. É cercado por uma coroa luminosa e
tem duas linhas escuras que cruzam o núcleo. O mesmo objeto, ou um semelhante, é visto vinte e
três dias depois, acima de Colônia, na Alemanha.
1886, 3 de novembro. Hamar, Noruega. Um objeto brilhante, redondo, em forma de nuvem, cruza
o céu, emitindo línguas de fogo e lampejos de luz. Ele sempre mantém sua forma original.
1893, 25 de maio. O navio britânico Caroline, entre Xangai e Japão, vê uma formação de objetos
voadores em forma de discos que se movem lentamente para o norte. Eles passam entre o navio e
uma montanha de dois mil metros de altura. A observação através do telescópio mostra que eles
têm uma cor avermelhada e emitem uma trilha semelhante à fumaça marrom. O mesmo avista-
mento é seguido no dia seguinte pelo mesmo navio perto de uma pequena ilha. O avistamento
nesta ocasião também é feito pelo navio britânico Leander, que muda de curso especificamente
para investigar.

62
1896, 17 de dezembro. Um disco luminoso sobrevoa Worcester, iluminando tanto a área que seria
possível "ver uma agulha no chão", como relata o dr. Charles Davidson.
1904, 24 de fevereiro. O navio Supply avistou três discos luminosos quatro vezes maiores que o
Sol. Eles voam em perfeita formação, primeiro abaixo de algumas nuvens, cuja altitude é calculada
em cerca de mil e quinhentos metros. Mais tarde, eles se levantam, entram na camada nebulosa e
desaparecem.
1909, 20 de dezembro. Objeto brilhante manchado acima de Boston, Massachusetts. O mesmo ob-
jeto é avistado no dia seguinte sobre Worcester, também em Massachusetts: "ele varre o céu com
uma espécie de refletor poderoso". Ele retorna duas horas depois e milhares de pessoas o veem. Ele
permanece estacionário no céu por um curto período de tempo, depois segue para o sul, depois
para o leste, sobre o mar.
1912, 6 de março, Warmley, perto de Bristol, Inglaterra. Um objeto "lindamente iluminado" dirige-
se para Gloucester. "Ótimo!", "Como um raio com três pontos", dizem espectadores atônitos.
1914, 13 de agosto. Na véspera da eclosão da Grande Guerra, objetos em forma de sino são vistos
acima de Elstree, em Hertfordshire.
1929, 29 de agosto. Seiscentos quilômetros da costa da Virgínia. Um corpo luminoso que viaja a
uma velocidade de cento e cinquenta quilômetros por hora, avistado pelo navio Coldwater. Na-
quela época, não havia voos no Atlântico.
Isso conclui nosso breve resumo da lista muito mais longa de avistamentos citados por Desmond
Leslie com referência à nossa história próxima e distante.
De fato, como dissemos, a nossa é apenas uma breve revisão de fatos que se referem a uma pos-
sível presença extraterrestre; nos anais da ufologia, no entanto, os casos registrados são cente-
nas de milhares e afetam diferentes períodos históricos e todas as nações e culturas. Não é, por-
tanto, um fenômeno psicossocial que afetou apenas um período histórico e cultural definido.
E quantos outros casos foram enterrados junto com as lembranças daqueles que nos precede-
ram? Quantos são registrados em livros e periódicos que ninguém jamais lerá e, se o fizerem, os
objetivos não serão verificar a existência de uma realidade extraterrestre? Quantos, finalmente,
ocorreram em circunstâncias sem testemunhas?
Concluímos este capítulo relatando uma opinião autoritativa do professor Solas Boncompagni,
um dos mais famosos especialistas italianos em clipeologia. No n. 89 de agosto de 1978, de “Il gior-
nale dei misteri”, Corrado Tedeschi Editore em Florença, na pág. 18-2.1, o professor Boncompagni
diz:
«Hoje só falamos sobre a idade do aquário e há, como de fato acontece no início das eras anteriores,
os sinais de uma longa crise de transição. Essas são pistas que parecem mais complexas e difíceis de
superar. A humanidade, de fato, a partir de sua evolução terrestre, está começando um ciclo muito
mais exigente de evolução cósmica. A irmandade cristã evolui para a fraternidade universal e surge
um novo problema: alcançar contato para a realização de uma espécie de sociabilidade de ordem
superior com outras criaturas inteligentes que povoam o universo».
«Fala-se de seres divinos que uma vez viveram nesta terra, de divindades concebidas em forma hu-
mana: seres de estatura muito diferente da nossa, cuja força e cuja vida não conheciam limites. Lem-
bro-me que nos escritos seu nome foi precedido pelo sinal distintivo da estrela e que eles pareciam
estar investidos de uma grande missão cósmica: educar, melhorar, ordenar, governar ou salvar o
mundo».

63
Mistérios enterrados

No início de 1700, mapas antigos, pertencentes a um oficial da marinha turca, almirante Piri Reis,
foram descobertos no palácio Top-kapi em Istambul.

Os mapas foram cuidadosamente estudados pelos


cartógrafos americanos Arlington H. Mallery e
Walters, que fizeram uma descoberta sensacional:
os documentos eram inexplicavelmente
detalhados para o conhecimento geográfico da
época. Além disso, em alguns casos, esses detalhes
tocaram o paradoxal. Para dar um exemplo,
podemos dizer que eles já reproduziram as cadeias
montanhosas da Antártida que, ao contrário,
sabemos que foram descobertas apenas em 1952.
Mas a maior sensação vem do fato de que o prof. Charles H. Hapgood e o matemático Richard W.
Strachan mostraram que nesses mapas as deformações do perímetro dos continentes não eram o
resultado de um delineamento geográfico impreciso, como se acreditava, mas foram desenhados
seguindo o modelo do globo terrestre. A superfície esférica não foi colocada plana; Era, portanto,
como se fossem uma cópia de uma fotografia tirada do espaço. De fato, essas mapas foram sobre-
postas em fotografias tiradas graças aos satélites modernos orbitando a Terra, e o todo coincidiu
perfeitamente. Os mapas do Piri Reis foram retirados de uma série de vinte outros, dos quais oito
são anteriores a 300 a.C.
E aqui está a questão lógica: como poderiam os homens daquela época conhecer a geografia ter-
restre quando até 1492 eles tinham medo de se aventurar no Atlântico geograficamente desco-
nhecido e a existência de outros continentes era desconhecida? Seriam essas imagens talvez dadas
pelos "deuses" aos sacerdotes e a partir delas ciosamente escondidas até a intervenção do Piri Reis
que as reproduziam?

E chegamos a outro enigma interessante da nossa história.

Podemos dizer que outro problema histórico é a antiga civilização dos povos da Mesopotâmia,
mencionada nos livros escolares como "sumérios". Quem eram os "sumérios"?
A história diz que eles foram os primeiros a habitar e fazer a civilização florescer na Mesopotâ-
mia. Geralmente, especialmente nos livros escolares, lemos que eles eram um povo de economia
essencialmente agrícola e de notável religiosidade. O rei, além de monarca, era também um admi-
nistrador divino. Para começar, alguns estudiosos talentosos hoje afirmam que a civilização sumé-
ria não teria se desenvolvido se não tivesse sido enxertada na de outra população muito interes-
sante, embora pouco mencionada: o Accadi (cf. M. Pincherle, La fine dell’Eden, Edizioni Faenza).
Em todo caso, com exceção de alguns especialistas, ninguém conhece as maravilhas extraordiná-
rias da civilização acadiana-suméria. Nós pretendemos dizer que nas grandes massas poucas
ideias muito imprecisas e superficiais são difundidas, enquanto todos devem estar cientes de como
as coisas realmente são.
De fato, no museu de Bagdá, entre as exposições expostas ao público, há baterias elétricas per-
feitas que funcionam de acordo com o princípio galvânico, descoberto apenas em 1780. Por que
um fato tão importante não é mencionado nos livros didáticos?
Essas baterias permaneceram "não identificadas" por um longo tempo até que um engenheiro,
intrigado com sua forma que o lembrava de algo técnico, não pediu para examinar as descobertas

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misteriosas. Assim, o senso prático e a mentalidade técnica do engenheiro chegaram onde arqueó-
logos famosos não conseguiram chegar.
Mas vamos para a questão essencial: como poderiam essas populações de 3000 aC tem esse co-
nhecimento? Temos certeza de que eles os tiveram?
Se alguém nos tempos antigos inventou essas baterias, por que elas não foram construídas em
grandes quantidades para o uso prático diário?
Não é mais lógico supor que alguém de fora os tenha deixado entre essas populações e que estes
últimos os tenham preservado apenas como um lembrete de uma reunião importante?
Em qualquer caso, essas baterias são o resultado de um conhecimento completamente estranho
ao nível original de progresso técnico dessas populações.
Se alguém trouxe para a Terra o fruto do conhecimento superior, por que eles foram entregues a
certos povos e não a outros?
Evidentemente, o portador e divulgador da civilização teve o cuidado de confiar os conhecimen-
tos mais importantes a povos que tinham as qualidades e aptidões certas para herdar, pelo menos
em parte, o que veio do céu. Precisávamos de pessoas com mentes criativas e de natureza pacífica,
capazes de fundar um vasto império sob a bandeira da sabedoria. Um povo que soube resistir o
máximo possível, em virtude de sua inteligência e espírito organizacional, sob os golpes da barbá-
rie amplamente difundida na Terra naquela época; uma época em que a violência da era Neolítica
era esmagadora e premente.
Hoje o homem não tem mais a espada na mão, mas a bomba atômica e outras tecnologias que
ameaçam o planeta, mas nada realmente mudou nele. Ontem onde ele passou, a grama não cresceu
mais; hoje o desastre ecológico faz parte do sistema. A partir dessas considerações, emerge clara-
mente que o conceito de civilização está intimamente ligado a uma "voz" que vem de longe, uma
"voz do cosmos" cuja ressonância salta de um canto do universo para o outro ".
E vamos passar para outras curiosidades. Na China, em uma tumba antiga, os restos de um cinto
de alumínio foram encontrados. Deve ser lembrado a este respeito que o alumínio tem uma histó-
ria muito recente para nós. Também sabemos que este metal é extraído da argila da bauxita graças
a um processo técnico muito complexo.
Em uma sala do Museu Britânico conserva-se uma estátua em diorito que representa o rei Gudea
e que remonta a pelo menos 4000 anos atrás. Agora, após análise cuidadosa, parece que a estátua
não foi obtida apenas por abrasão, mas que foi esculpida. Naquela época, as ferramentas para cor-
tar a pedra eram em bronze; a idade do ferro começou muito depois, por volta de 1200 aC. Se eles
tivessem tentado arranhar a pedra de diorito com ferramentas de bronze, não teriam obtido ne-
nhum resultado. Essa estátua deve, portanto, ter sido esculpida com talhadeiras de aço endureci-
das e resistentes, da melhor qualidade (Cfr. A. NIGI: La storia del ferro: quasi un romanzo, Solaris
n. 11 1978).
Em 1837, o coronel Vyse, realizando uma escavação em uma parede da Pirâmide de Quéops, de-
pois de ter penetrado por muitos metros dentro, encontrou algo que o deixou atordoado: uma
ferramenta de ferro permaneceu lá desde o tempo da construção e agora quase tudo reduzido ao
estado de óxido. De acordo com a datação histórica oficial, a construção da Grande Pirâmide re-
monta ao quarto milênio a.C. Dito isto, podemos concluir que o ferro já era conhecido e usado
normalmente há pelo menos 5000 anos.
No Iraque, foram descobertas lentes cristalinas perfeitamente moídas que só podem ser obtidas
com óxido de césio, uma substância que só pode ser preparada hoje graças à eletroquímica.

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Também nestas civilizações foram encontradas estatuetas representando homens com frentes
protuberantes, lábios finos, narizes longos e retos e um conjunto de características completamente
diferentes dos padrões antropológicos dessas populações primitivas. Agora se pergunta se aqueles
escultores antigos estavam fantasiando ou simplesmente esculpindo a imagem de seus "deuses".
Há ruínas em Tiahuanaco que são consideradas as mais antigas do mundo, e um ar de mistério e
lenda as rodeia. É certo que o critério com o qual esta cidade foi construída não tem paralelos
históricos. Os edifícios foram erguidos usando pedras gigantes com características não encontra-
das em nenhum outro lugar do globo. Os blocos são cortados, esquadrados e colocados um em
cima do outro com uma precisão impressionante. Eles pesam de oito a dez toneladas cada e mos-
tram juntas inexplicáveis nas seis faces. É uma obra-prima de engenharia e arquitetura que nos
faz pensar na parte interna da Pirâmide de Quéops, construída com monólitos megalíticos de gra-
nito muito polido de cerca de nove metros de altura e pesando cerca de cem toneladas.
Para retornar às ruínas de Tiahuanaco, podemos acrescentar que em alguns blocos há buracos
perfeitamente circulares, a dois metros e meio de profundidade. Este é outro enigma em que os
arqueólogos e arquitetos modernos não sabem explicar os propósitos e funções. É talvez o fruto
de uma lógica incompreensível?
Deve-se notar também que a cidade é atravessada por enormes paredes, compostas de pedras
pesando mais de cem mil quilos que suportam outros blocos pesando cinquenta mil quilos cada.
Além disso, há estátuas colossais de até oito metros de altura, até um metro de espessura e vinte
toneladas de peso. Por que todo esse gigantismo que hoje colocaria em dificuldades até os mais
poderosos guindastes?
No entanto, olhando para estas ruínas, a alma se enche de uma sensação estranha e tem a nítida
impressão de que esse ambiente pertence a um mundo diferente. Não há como negar que somos
confrontados com o fruto de uma técnica diferente e, em alguns aspectos, superior à nossa.
Os Incas, um povo considerado entre os mais misteriosos, são, na verdade, os habitantes de Tia-
huanaco; cidade certamente não desprovida de aspectos obscuros. Certamente alguém precisava
ter poderosas fontes de energia para realizar todos esses gigantescos complexos.

Os Incas, além disso, tinham que ter uma metalurgia muito avançada para poder produzir jóias
de platina refinadas como as encontradas no platô. Sabemos que a platina derrete a uma tempe-
ratura de 1769 ° C e que, para fazer estas joias, você deve necessariamente fundi-la.
E vamos ao cerne do problema: quem ensinou aos incas tudo isso há quase 6.000 anos?

Talvez eles fossem os "deuses" que vieram do céu?


A este respeito, em uma das grandes maravilhas arqueológicas desta cidade, a "Porta del Sole",
você pode ver quarenta e oito figuras ao lado de um ser que representa um "deus voador". É uma
obra gigantesca esculpida em um único bloco de pedra, com três metros de altura, quatro de lar-
gura e pesando cerca de dez toneladas.
O que a lenda de Tiahuanaco nos diz? Conta de um navio de ouro, vindo das estrelas, que trouxe
para a Terra uma mulher chamada Orjana com setenta filhos. Seus filho ficaram na Terra enquanto
Orjana retornou às estrelas.
Devemos lembrar que os Incas eram uma população com características físicas bem diferentes
das nossas. Basta dizer que a cidade foi construída na maior solidão em um planalto a quatro mil
metros acima do nível do mar, onde a pressão atmosférica e a quantidade de oxigênio são reduzi-
das pela metade. Esta condição ambiental certamente não é a mais adequada para o homem na
Terra

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É possível então que os Incas fossem trazidos para a Terra naquela altitude, porque ali as condi-
ções ambientais eram mais semelhantes às do planeta de origem?
Aqui nos deparamos com uma série de hipóteses que, embora sugestivas e fascinantes, sempre
permanecem hipóteses e, na verdade, abrem muitas questões. Mas que outra explicação poderia
satisfazer as premissas sobre a estranheza de sua civilização avançada e o abismo entre ela e as
demais existentes na Terra?
Mas se gostarmos de nos aventurar entre dúvidas e perplexidades, também podemos abordar o
discurso que diz respeito a outro povo estranho: os Maias.
Vamos começar dizendo que uma múmia encontrada entre os túmulos maias trazia vestígios de
sangue que, apesar de sua decomposição, deixaram algumas conclusões surpreendentes a serem
tiradas: o tipo de sangue parece desconhecido e não pertence a nenhuma raça humana que existe
atualmente na Terra. Também com o povo maia, foi descoberta uma tumba em cuja capa a clara
representação de um astronauta moderno é esculpida em relevo; o homem está sentado em algo
que se assemelha a uma máquina semelhante aos nossos foguetes. Este é o famoso achado arque-
ológico que, precisamente por causa de sua estranheza, tomou o nome de "Astronauta de Palen-
que".
Arqueólogos e outros estudiosos criaram muito interesse com a descoberta desta tumba, e o que
tem feito ainda mais sensação é que o esqueleto encontrado lá tem elementos morfológicos dife-
rentes dos Maias. A grandeza monumental desta tumba sugere que uma grande personalidade, ou
pelo menos uma pessoa de alto nível, foi enterrada lá.
Foi, talvez, um "deus" veio das estrelas?
Esta hipótese pode nos surpreender?
Se nos surpreender, é melhor examinar outros detalhes estranhos. Vamos começar dizendo que
os maias tinham profundo conhecimento astronômico. Basta dizer que o calendário maia é consi-
derado pelos cientistas o melhor do mundo e se baseia em uma referência tríplice: o ano solar de
365 dias, o ano sagrado de 260 e um terço de 584 dias, o período sinódico de Vênus, que é o inter-
valo de tempo para retornar à mesma posição no céu da Terra com respeito ao Sol.
O calendário sagrado permitiu um cálculo simultâneo do ano terrestre com o venusiano. Mas
quem poderia usar um cálculo como esse? Nós certamente não pensamos que uma municipalidade
terrestre está interessada nos tempos que correm em Vênus! A menos que ele tenha interesses
importantes neste planeta.
Vênus é um dos quatro planetas rochosos do sis-
tema solar. Acaba por ser um corpo rochoso com
dimensões e massa muito semelhante à da Terra
e é frequentemente descrito como o seu "gêmeo".
Do conhecimento atual, depreende-se que a sua
atmosfera é muito espessa e composta por dió-
xido de carbono e azoto, pelo que na sua superfície
Comparação das dimensões dos quatro "planetas rochosos": existe um efeito de estufa e um nível de pressão e
Mercúrio - Vênus, - Terra - Marte.
temperatura que não permite o desenvolvimento
de formas biológicas. De acordo com alguns estu-
dos recentes, porém, durante três bilhões de anos Vênus foi um planeta com clima temperado e
oceanos, como a Terra, apesar de sua proximidade com o Sol. Isso é indicado pelas simulações da
NASA que foram apresentadas em Genebra, no congresso Planetologia Europeia. Essas simulações
são o resultado de um grupo de pesquisadores coordenados por Michael Way do Goddard Space

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Flight Center da NASA. Além disso, quarenta anos atrás, a missão Pioneer Venus da NASA havia
encontrado pistas da presença de um oceano no planeta. Nos últimos 700 milhões de anos, por
razões inexplicáveis, grandes quantidades de CO2 causaram um efeito estufa que fez com que as
temperaturas subissem para 460 graus.
No entanto, no contexto UFO o planeta é indicado como um dos portos interestelares mais im-
portantes. Existem talvez bases equipadas para a vida sob a crosta terrestre de Vênus?
Sara Seager, professora de ciências planetárias e física do MIT e autora de um documento publi-
cado na revista Science, acredita que devemos abandonar a lógica de que "água líquida é necessária
para sustentar a vida". Segundo Seager o conceito de habitabilidade ela deve ser considerada caso
a caso, levando em conta também as atmosferas ricas em hidrogênio e os planetas que não pos-
suem grandes depósitos de água. A teoria é que todo exoplaneta é um mundo próprio, com atmos-
fera e estrutura diferentes; não pode ser excluído a priori que eles possam sustentar a vida.
De acordo com outro artigo de Seager, precisamos revisar os parâmetros com os quais a habita-
bilidade dos planetas é avaliada. A presença de água na forma líquida e a proximidade do sol não
são necessariamente verdadeiros parâmetros. Dessa maneira, até mesmo Vênus poderia receber
formas de vida.
https://www.tomshw.it/venere

Ainda no que diz respeito ao nosso sistema solar, há cientistas que levantam a hipótese de exis-
tirem enormes cavidades no interior da Lua e de Marte. Alguns ufólogos argumentam que essas
cavidades são ocupadas por várias sociedades extraterrestres super-civis, que teriam construído
bases perfeitamente equipadas e altamente povoadas. Não poderia, talvez, ser o mesmo em Vê-
nus?

Os maias em seus documentos deixaram depoimentos sobre seus deuses, onde foi alegado que
eles vieram das estrelas. O mais importante era o deus Kukulcán, o mesmo que o sarcófago men-
cionado acima.

Ainda no que diz respeito ao inexplicável conhecimento astronômico dos povos antigos e à es-
tranha conexão com o planeta Vênus, chegamos agora a outro interessante enigma. Cerca de um
século atrás, um mapa celestial tornado público pela National Geographic nos EUA em 1925 foi
encontrado nas cavernas do distrito de Bohistan (agora Kohistan), na área do Himalaia no futuro
Paquistão. Os astrônomos notaram que este mapa, embora acurado, não correspondia aos atuais,
porque as estrelas foram colocadas na posição que ocupavam 14.920 anos atrás. E há um detalhe
singular no mapa, representado por linhas que conectam a Terra a Vênus.
Na Vendée, na ilha do iene, há rochas cuja disposição reproduz a constelação das Plêiades. Eles
datam de 10.000 aC. Um documento foi encontrado na ilha, datando do período Druida, contendo
uma invocação que diz: "OS HOMENS QUE VIERAM DO CÉU OS ESCULPIRAM E AGORA ESPERAMOS
O SEU RETORNO".
Na Austrália ainda hoje existem aborígines que adoram estátuas que eles dizem representar os
"Irmãos de Luz". Eles são desenhados com enormes olhos, capacetes brilhantes e roupas que
podem ser claramente identificados como trajes espaciais.
Também na Austrália, um grafito retrata dois seres conhecidos como os "Irmãos Relâmpago",
com capacetes, apoios de braço no nível do pulso, macacão listrado e botas enormes.
Este é um fato extremamente importante a sublinhar: os nativos desconheciam completamente
que, entre outras populações, havia o costume de se vestir. De fato, esses nativos sempre viveram
nus e descalços.

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Ainda no que diz respeito à existência de misteriosas estátuas, os chamados "Dogu" foram en-
contrados no Japão, que, apesar de grosseiramente esculpidos, parecem representar perfeita-
mente a figura dos cosmonautas em trajes espaciais. O deus japonês Hitokotonushi, de acordo com
a lenda, teria descido do céu para ensinar aos homens sabedoria, frequentemente condensados
em uma só palavra. Esta divindade, de acordo com outras representações, vestiu-se similarmente
ao "Dogu".
A mitologia esquimó afirma que os primeiros homens foram trazidos pelos "deuses com asas de
bronze".
Lendas indianas antigas falam de um "grande pássaro do trovão", que lhes trouxe vários conhe-
cimentos.
Entre os índios vermelhos, na América, foram erguidos os chamados Totens, que representavam
uma águia chamada "Pássaro do Trovão". A lenda de algumas tribos diz: "Quando a enchente des-
truiu a humanidade, a ave trovejante apareceu diante do homem com a cabeça de ferro".
Um desenho que remonta a cerca de 7000 anos atrás, descoberto em 1956 pelo francês Henri
Lothe nas rochas do Sefar no Saara, retrata um indivíduo muito alto e de capacete. É chamado de
"Grande Deus dos Marcianos". No centro do Saara, então, uma pintura arcaica representa uma mu-
lher de dois metros de altura e com um capacete na cabeça; é chamada de "Dama Branca".
Em Val Camonica, perto de Bérgamo, existem inúmeros grafites que retratam seres com capace-
tes estranhos e segurando símbolos geométricos. Eles têm uma notável semelhança com outros
graffiti encontrados em outras partes da Terra.
Alguns textos encontrados nas pirâmides nos dizem que o deus Rà viajou com seu barco no céu.
Não é possível aceitar a interpretação simbólica que quer identificar no Sol uma espécie de navio
que cruza o céu, ao longo do arco que vai do amanhecer ao pôr do sol. De fato, o culto do disco
solar, o culto de Aton, foi estabelecido por um breve período pelo faraó Amenothep IV Akenaton,
que se opunha ao politeísmo e ao poder político dos sacerdotes. Primeiro, de fato, não foi possível
dizer o que realmente significava a divindade solar, pois cada cidade egípcia preferia uma de suas
divindades. Antes de Amenothep IV, por volta de 1350 aC, estabeleceu o culto de Aton como a
religião oficial de todo o Egito, houve muita confusão entre Atum, Ammon, Rie ou Rà. Há no entanto
um detalhe interessante sobre o deus Rà. Ele não só viajou sozinho em seu navio brilhante que
navegava pelos céus; alguns textos, na verdade, também descrevem jornadas feitas pelo faraó
junto com o deus Rà a bordo de seu barco. Tudo isso, é claro, não pode ser explicado e, portanto,
catalogado como uma lenda.
Ainda sobre o assunto de antigos testemunhos, tão facilmente chamados de lendas, em um docu-
mento do Vaticano, o Papirus Tulli, alguns fatos estranhos são contados que ocorreram em 1600
aC. sob o reinado do faraó egípcio Thutmose III. Dizem que naqueles tempos um grande "barco de
fogo" parou no céu. Toda a população, incluindo os dignitários da corte e o próprio faraó, viu entrar
e sair deste barco, pequenos "sóis" brilhantes, que se moviam silenciosamente no céu; este evento
durou vários dias. O evento foi registrado pelos escribas nos anais da "Casa da Vida". Tudo isso foi
naturalmente interpretado como um evento religioso e divino. Mas será que os homens de hoje,
que têm mais 3500 anos de experiência, são capazes de dar uma interpretação diferente ou não?
No Panteão Egípcio, um texto dedicado ao deus Rà diz: "TU VAGUEIAS ENTRE AS ESTRELAS E A
LUA, CONDUZES O NAVIO DE ATON NO CÉU E NA TERRA, COMO AS ESTRELAS QUE GIRAM INCAN-
SAVELMENTE, E AS ESTRELAS JUNTO AO PÓLO NORTE QUE NUNCA SE PÕE".

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Essa passagem parece quase retirada do Hino a Aton, do faraó Akenaton, e também nos lembra
do cântico do frei Sole, escrito por São Francisco de Assis. É um passo que também permite uma
leitura fantástica, que nos envolve no fascinante tema da viagem espacial.
E aqui está uma inscrição encontrada em uma pirâmide: "VOCÊ É O ÚNICO QUE, HÁ MILHARES
DE ANOS, DIRIGE O NAVIO DO SOL".
Sempre no Egito há a ilha de Elefantina, assim chamada por causa de sua forma que se assemelha
a um elefante. Agora nos perguntamos como é que os antigos egípcios sabiam que aquela ilha tem
a forma de um elefante, uma vez que esta forma só pode ser reconhecida por altitude elevada. Eles
tinham aviões, helicópteros, balão de ar quente? Observe também que na área circundante não há
colinas que possam oferecer um panorama da ilha e sugerir a comparação com o elefante.
O que podemos dizer sobre aquela jóia encontrada em um túmulo na América pré-colombiana
que apresenta a forma exata de um jato em miniatura?
Mas a essa taxa, a lista de peculiaridades nunca terminaria. Portanto, encaminhamos o leitor a
outros textos, como C. Berlitz, Bermuda: Il triangolo maledetto, Edizioni Euroclub.
No entanto, gostaríamos de lhe dar mais algumas informações sobre os mistérios do nosso pas-
sado para cumprir o objetivo deste capítulo.
No Peru e precisamente no deserto de Nazca,
numerosas e imensas figuras de animais são
desenhadas no chão. Eles são tão grandes que,
estando no chão, eles não podem ser
reconhecidos. Eles só podem ser reconhecidos a
partir de uma grande altitude e, portanto, para
observá-los em sua totalidade, é essencial usar
um avião. Acrescentamos, entre outras coisas, que estas são figuras desenhadas perfeitamente e
com precisão escrupulosa.
Que função essas figuras estranhas poderiam ter? Talvez eles tivessem que indicar posições para
alguém de cima?
E como essas figuras estão espalhadas por todo o lugar (na Inglaterra, por exemplo, há uma figura
enorme - a Deusa de égua - que repropõe as mesmas perguntas), qual é o denominador comum?
Talvez um relacionamento com aqueles seres que vieram do espaço que hoje chamamos de alie-
nígenas ou extraterrestres?
Em Memphis, sempre em uma estranha inscrição lemos que o deus arcaico Ptah, apareceu em
um esplêndido navio celestial, deu ao rei instruções para a celebração dos aniversários de seu
reino.
No Mar Morto, foram recentemente descobertos textos apocalípticos e litúrgicos nos quais se fala
de seres indefinidos e carruagens celestiais: "POR TRÁS DESSES SERES, VI UMA CARRUAGEM COM
RODAS DE FOGO. TODAS AS RODAS ESTAVAM AO REDOR, CHEIAS DE OLHOS, E NAS RODAS HAVIA
UM TRONO. O TRONO ESTAVA COBERTO PELO FOGO QUE FLUÍA POR TODOS OS LADOS " (Apócrifos
de Abraão 18, 11-12). Parece ouvir o profeta bíblico Ezequiel falar.
A ilha da Páscoa, conhecida por suas imponentes esculturas megalíticas, na realidade, ainda é
chamada de "terra dos homens-pássaros" pelos nativos. A lenda, transmitida oralmente, conta que
os homens alados desceram do céu nos tempos antigos para lhes trazer o uso do fogo.

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Em Ur na Caldéia, uma antiga nação semítica com terras pantanosas localizadas em um canto
distante ao sul da Mesopotâmia, algumas placas de ouro foram encontradas. Nestas placas estão
gravadas algumas inscrições em que se fala de "deuses" com aspecto humano, que vieram do céu
e que, em sinal de amizade, deixaram as placas como um presente aos sacerdotes da época.

71
CAPÍTULO 4

A LUA É UMA BASE EXTRATERRESTRE GIGANTESCA?

As agências espaciais da Rússia e dos Estados Unidos da América.


Embora a Rússia e a América tenham financiado mais de cem missões espaciais destinadas a
descobrir a origem e a natureza de nosso satélite, para os cientistas a Lua permanece em parte
ainda hoje um mistério cuja solução poderia indicar um aspecto alienígena de nosso satélite.
O principal objetivo dessas missões era levar o homem à lua. As missões americanas começaram
em 1958 e o corpo responsável era a NASA, que na época tinha 8 mil técnicos e equipe de apoio. A
competição com a Rússia foi tal que, a fim de emergir neste confronto, a NASA engajou em seus
projetos em 1965 cerca de 36.000 funcionários e 376.700 trabalhadores externos.
https://it.wikipedia.org/wiki/NASA.

Após a morte dos três astronautas da Apollo 1 e os grandes custos incorridos até a Apollo 10, a
NASA não pode perder sua meta e, finalmente, em 20 de julho de 1969, os enormes investimentos
realizados trouxeram os resultados desejados e Neil Armstrong, primeiro homem para tocar o solo
lunar, na circunstância ele pronunciou a famosa frase "um pequeno passo para um homem, um
enorme salto para a humanidade". É uma pena que desde o início muitos estudiosos céticos sobre
levar os homens à Lua tenham questionado isso e todos os desembarques lunares subsequentes.
A teoria da conspiração lunar (também chamada, em inglês, "Moon Hoax", "mentira da Lua") é
que as missões Apollo não teriam resultado em nenhum desembarque na lua. Portanto, todas as
cenas que mostram astronautas na lua teriam sido falsificadas pela NASA, em uma conspiração
travada com a colaboração do governo dos Estados Unidos. Segundo os teóricos da conspiração,
as imagens do pouso na lua seriam tiradas em estúdio com a ajuda de efeitos especiais. A tese da
conspiração, porém, não convenceu o povo americano porque, a partir de uma pesquisa feita pelo
Gallup em 1999, constata-se que apenas 6% dos cidadãos norte-americanos têm dúvidas sobre o
pouso na lua.
Nós não tomamos uma posição sobre isso, mas, para aqueles que desejam aprender mais, dize-
mos que há uma vasta literatura que pode ser encontrada na internet. Indicamos, por exemplo,
este site que faz uma análise de 360 graus e com uma linguagem compreensível sobre os motivos
desta suposta conspiração:
http://www.legamedelcielo.it/

Dr. Robert Jastrow, primeiro presidente da Comissão da NASA para Exploração Lunar, chamou a
Lua de "la stele di rosetta" dos planetas. Os cientistas confiaram no fato de que, estudando a com-
posição de nosso satélite, eles resolveriam alguns mistérios inerentes à formação de nosso planeta
e do sistema solar. O escritor científico Earl Ubell afirmou que o mistério não só permanece, mas
engrossa porque o nosso satélite é mais complicado de entender do que os pesquisadores espera-
vam. Embora algumas questões tenham sido resolvidas, as rochas e os documentos registrados
pelas missões lunares produziram mistérios adicionais, alguns dos quais lhe deixam sem fôlego.

Entre esses mistérios ou anomalias está o fato de que a Lua parece ser muito mais antiga do que
se imaginava no passado, até mais antiga que a Terra. Ao examinar traços queimados por raios
cósmicos em rochas lunares, os cientistas os dataram há bilhões de anos, alguns até 4,5 bilhões de
anos, muito mais antigos que a Terra, e quase tão antigos quanto o sistema solar. A Lua tem pelo

72
menos três tipos diferentes de rochas e, ao contrário da noção de que os objetos mais pesados vão
para o fundo, as rochas mais pesadas estão na superfície; Há também uma disparidade definitiva
na distribuição de minerais.
Ubell fez a seguinte pergunta: "Se a Terra e a Lua foram criadas no mesmo espaço de tempo, uma
ao lado da outra, como é que a Terra tem tanto ferro e a Lua não tem muito? As diferenças sugerem
que nosso planeta e a Lua foram formados em tempos diferentes, um conceito que justificaria a inca-
pacidade dos astrofísicos de explicar precisamente como a Lua se tornou um satélite da Terra".

Em 1958, na cratera lunar Alphonsus, ocorreu um evento que questionou a noção de que toda a
atividade sísmica interna se deve simplesmente ao colapso das rochas. De fato, em novembro da-
quele ano, o astrônomo Nikolay A. Kozyrev, trabalhando sob o Observatório Astrofísico da Cri-
méia, chocou a comunidade científica fotografando a primeira erupção de gás documentada na
Lua, perto do pico da cratera. O cientista atribuiu o mistério ao vazamento de gases fluorescentes,
na verdade ele também identificou a característica luminescência avermelhada dos compostos de
carbono, que pareciam se mover e desaparecer depois de uma hora. Muitos cientistas se recusa-
ram a aceitar as descobertas de Kozyrev até que, em 1963, astrônomos do Observatório Lowell
observaram luminescência avermelhada em cristas na região de Aristarchus. Alguns dias depois,
dois observadores relataram separadamente a existência de luzes coloridas na Lua que duraram
uma hora. Aparentemente, algo estava acontecendo sob a crosta lunar. Há evidências para apoiar
a possibilidade de que o nosso satélite seja oco. Estudos sobre rochas mostram que o interior di-
fere do manto da terra de maneiras que indicam um núcleo muito pequeno ou mesmo inexistente.
Em 1962, o cientista da NASA Dr. Gordon MacDonald declarou: "Se analisarmos dados astronô-
micos, descobrimos que esses dados mostram que o interior da Lua é menos denso que as partes ex-
ternas. Isto é, parece que esse satélite é uma esfera oca e não homogênea". O astronauta da Apollo
14, Dr. Edgar Mitchell, descartou a possibilidade de a Lua ser oca, mas admitiu que, como os ma-
teriais mais pesados estão na superfície, é bem possível que existam cavernas gigantescas no in-
terior.

Monumentos lunares
A NASA e a Agência Espacial Russa estão de posse de evidências fotográficas claras da existência
na Lua de monumentos que parecem ser trabalhos de seres inteligentes: afirma em um artigo da
revista americana "ARGOSY". O artigo afirma que na URSS essas fotografias foram amplamente
publicadas e, nesse sentido, hipóteses foram feitas, enquanto nos Estados Unidos elas foram pos-
tas de lado.
A revista publica uma fotografia, tirada de uma sonda lunar do tipo orbital, distantes trinta e sete
quilômetros da superfície da Lua, na qual vemos oito espécies de cúspides que projetam longas
sombras. Ele então publica duas fotografias tiradas pela sonda soviética Lunik 9, que mostram um
arranjo preciso de pedras.
"Argosy" escreve que alguns cientistas espaciais americanos afirmaram que a maior dessas es-
pécies da pirâmide, que se assemelham a obeliscos, tem uma largura de cerca de quinze metros
em sua base e tem cerca de doze a vinte e três metros de altura. Segundo alguns cientistas russos,
no entanto, seria até quarenta e seis metros de altura. O editor científico da revista, Ivan Sander-
son, ressalta que o técnico espacial soviético Alexander Abramov afirmou que a disposição desses
obeliscos reproduz exatamente aquela das três grandes pirâmides do Egito. Esses monumentos
estão localizados a cerca de 3210 quilômetros dos fotografados pelos russos. Sanderson acres-
centa que o mistério dos monumentos ganhou mais interesse desde que foram examinados após

73
a publicação da NASA, em 1968, intitulada: "CATÁLOGO CRONOLÓGICO DOS EVENTOS OBSERVA-
DOS NA LUA".
Esta publicação cataloga e descreve 579 observações de eventos lunares estranhos desde 1564
até 1967. Veja o documento: https://www.iarga.it/ntr/
Nesta publicação são mencionadas avistamentos de luzes, tanto estacionárias como em movi-
mento, crateras perfeitamente circulares que parecem cúpulas e que, em alguns casos, estão em
perfeito alinhamento, névoas luminescentes e manchas coloridas súbitas. O artigo também relata
ao editor do New York Herald Tribune, John O'Neil, que disse ter observado uma gigantesca estru-
tura em forma de ponte no Mar da Crise na superfície lunar, e que este observação foi confirmada
por outros astrônomos (Da Il Piccolo, datada de 10 de julho de 1970).
O que será dito se o que Abramov disse se revelar verdadeiro no futuro? Isto é, esses monumen-
tos observados de perto realmente têm semelhanças com as pirâmides egípcia e pré-colombiana?

A Lua é um satélite artificial?


A teoria de que Luna é um satélite artificial, também conhecida como a teoria de Vasin-Shcher-
bakov, foi proposta em 1970 por Michael Vasin e Alexander Shcherbakov, dois membros da Aca-
demia Soviética de Ciências, em um artigo intitulado "A Lua é a criação de um "inteligência aliení-
gena?"
No artigo, os dois cientistas afirmam que nosso satélite seria um planetoide oco feito por seres
desconhecidos que possuem uma tecnologia muito superior a qualquer outro disponível na Terra.
Com a teoria de Vasin-Shcherbakov, muitos aspectos considerados até agora "enigmas lunares"
seriam explicáveis.
A origem da Lua é um dos problemas mais complexos da cosmogonia. Até agora, três hipóteses
científicas foram discutidas:
1) Originalmente a Lua era parte da Terra, então algum tipo de força a separou e colocou em
órbita. Essa teoria, segundo os dois pesquisadores, foi negada da pesquisa mais recente.
2) A Lua foi formada independentemente da mesma nuvem de poeira e gás da Terra, tornando-
se um satélite natural. Mas então por que há uma grande diferença entre a gravidade especí-
fica da Lua (3,33g por centímetro cúbico) e a da Terra (5,5g)? Além disso, as análises sobre
as pedras, trazidas para a Terra pelas missões Apollo, revelam que a composição das rochas
lunares é diferente das terrestres.
3) A Lua foi formada separadamente e longe da Terra (talvez fora do Sistema Solar). Isso signi-
fica que o nosso satélite estaria navegando no cosmos por um longo tempo e, uma vez alcan-
çado a Terra, graças a uma interação complexa entre forças gravitacionais, ele teria sido cap-
turado em uma órbita geocêntrica. Este seria um conjunto muito excepcional de fatores!
De fato, de acordo com Vasin e Shcherbakov, os cientistas que estudam a origem do Universo até
hoje não forneceram nenhuma teoria aceitável para explicar como o sistema Terra-Lua nasceu.
Sua hipótese é simples: a Lua é um satélite artificial; foi colocado em órbita ao redor da Terra por
inteligências não-terrestres desconhecidas para nós.

74
A hipótese dos dois cientistas russos implica
que a Lua deve ser oca por dentro, com uma
concha metálica espessa e muito resistente.
Isso explicaria por que as grandes crateras
lunares, geralmente formadas por impactos de
meteoritos, são tão rasas e possuem fundo plano
ou mesmo convexo, ao contrário das crateras
menores que, por outro lado, possuem
profundidade proporcional ao seu diâmetro.
Um teste que vai corroborar as teorias acima mencionadas é dado pelas numerosas naves espa-
ciais que, no final de suas missões, nos últimos anos caíram na superfície lunar. Em tais ocasiões,
no momento do impacto, foram gravadas vibrações sonoras que continuaram por algumas horas.
O cientista Werner von Braun deduziu que esse estranho comportamento e a grande velocidade
da onda sonora mostram que, sob a fina camada de poeira e rocha, deve haver necessariamente
uma concha metálica.
Em seu livro, "Who Built the Moon", Christopher Knight e Alan Butler levantam muitas questões
convincentes sobre a Lua, referindo-se aos estudos científicos conduzidos por muitos cientistas,
incluindo os do Dr. Sean C Solomon (MIT), Irwin Shapiro (The Harvard Smithsonian Center), Robin
Brett (NASA). Os autores afirmam que existe uma comunidade de cientistas e pesquisadores que
concorda que a Lua é um satélite verdadeiramente misterioso. Do ponto de vista científico, com
base em seu tamanho, posição, composição do material, velocidade de rotação e uma variedade de
outros dados, não é possível apresentar uma teoria e muito menos uma explicação de como ele
poderia ter se tornado o satélite do Nosso planeta. O Dr. Sean C Solomon, professor de Geofísica
no MIT e diretor do Departamento de Magnetismo da Terra, Carnegie Institution of Washington,
bem como o principal investigador da pesquisa de Carnegie como parte do Instituto de Astrobio-
logia da NASA, disse: «Os experimentos do ‘lunar orbiter’ melhoraram muito nosso conhecimento do
campo gravitacional da Lua ... o que aponta para a possibilidade assustadora de que a Lua possa
estar vazia».

Vasin e Shcherbakov apontam que o material da superfície metálica da Lua é composto princi-
palmente de cromo, titânio e zircônio, todos eles metais refratários, mecanicamente resistentes e
com propriedades anticorrosivas. Eles também contêm titânio quase puro (inexistente na natu-
reza), latão e mica, mas também urânio 236 e neptúnio 237 também inexistente na natureza e,
para nosso conhecimento, obtidos apenas artificialmente. Se alguém tivesse que desenvolver um
material para proteger um satélite artificial gigante dos efeitos desfavoráveis das mudanças de
temperatura, radiação cósmica e bombardeio de meteoros, eles provavelmente teriam escolhido
essa mistura de elementos.
Esta hipótese explica a razão pela qual as rochas lunares são um extraordinário mau condutor
de calor, um fator que surpreendeu os astronautas das missões Apollo e os pesquisadores da
NASA. Este poderia ser o efeito desejado daqueles que projetaram a Lua! Isto é o que os dois pes-
quisadores russos escreveram no artigo:
«Do ponto de vista da engenharia, a espaçonave que chamamos de Luna é soberbamente constru-
ída. E isso explica muito bem a sua longevidade e o fato de que é mais antigo que o nosso próprio
planeta: algumas rochas lunares provaram ser mais antigas que a Terra. Se isso for verdade, no en-
tanto, poderia aplicar-se à idade dos minerais usados e não a quando eles foram usados para cons-
truir o satélite».

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Segundo os dois famosos cientistas, é difícil estabelecer o tempo em que a Lua começou a brilhar
no céu. Isso implica que pode ter havido um tempo em que a Terra estava sem lua?
Alguns estudiosos da história e dos mitos encontraram na literatura antiga algumas passagens,
extraídas de importantes autores do passado, nas quais lemos claramente que, nos tempos anti-
gos, o céu terrestre não tinha a lua. Talvez esta seja a memória mais remota da humanidade. Hipó-
lito de Roma, um autor cristão do segundo século, explica em sua Refutatio Omnium Haeresium
que Anaxágoras e Demócrito, dois filósofos da Grécia antiga, ensinaram que houve uma época em
que não havia lua.
Aristóteles, no fragmento 591, escreveu que o território de Arcádia, antes de ser habitado pelos
gregos, foi ocupado pela população dos Pelasgi, uma cultura proto-helênica que, segundo o grande
filósofo, existia antes de haver uma lua no céu; Por esta razão, eles foram chamados Proseleni.
Plutarco em "Questioni Romane" descreve os Arcadianos como pessoas pré-romanas. Finalmente,
o gramático romano Censorino refere-se a um tempo passado, quando não havia lua no céu.

Se fosse verdade que uma vez não havia Lua, quem a colocou lá e por quê?
Os dois pesquisadores russos hipotetizam que a Lua poderia ser uma espécie de arca de Noé,
usada por uma antiga civilização para viajar no espaço por milhares de milhões de quilômetros e
chegar ao nosso planeta para colonizá-lo: nós, terráqueos, seríamos seus descendentes.
No entanto, Vasin e Shcherbakov, não acreditam que a Lua ainda é habitada e, portanto, seu es-
tudo não visa provar que é uma base extraterrestre.
Por outro lado, há teses de vários estudiosos do fenômeno OVNI que indicam que a Lua é, ao
invés disso, uma das mais importantes bases extraterrestres.
Um pouco como descrito no filme "The Truman Show", em que o diretor do programa pode ob-
servar tudo o que acontece a partir de seu escritório posicionado na lua falsa, assim os extrater-
restres usam o nosso satélite como um posto de observação para sua "Missão Terra".
Por outro lado, o fato de que a Lua sempre mostra a mesma face para a Terra, facilita a tarefa dos
extraterrestres e permite que eles observem constantemente a Terra, sem ter que esperar cada
vez pela conclusão da rotação da Lua. Outra vantagem é que, dessa forma, a face oculta da Lua
permite que eles entrem e saiam das bases subterrâneas, sem serem vistos por nós.
No entanto, segundo Vasin e Shcherbakov, haveria muitas outras indicações, infelizmente apenas
circunstanciais, a favor de sua hipótese, que à primeira vista poderia parecer louca. Nesse sentido,
enfatizamos que eles representam a ciência oficial e não pertencem ao mundo da ufologia. Uma
hipótese semelhante, no entanto, já foi avançada em 1959 pelo professor Iosif Sklovskij, um emi-
nente cientista, em relação aos satélites de Marte, Fobos e Deimos. Depois de analisar cuidadosa-
mente os dados, o pesquisador concluiu que ambos devem estar vazios e, portanto, satélites arti-
ficiais.
Quando escreveram o artigo, os dois pesquisadores russos esperavam ter levantado questões
suficientes e fornecido os argumentos necessários para uma reflexão séria sobre o assunto. No
entanto, no momento, a ciência não quis considerar as hipóteses desses dois cientistas. A lógica
circular da ciência moderna, relativa à origem da Lua, prossegue mais ou menos da seguinte ma-
neira:
"Sabemos que os extraterrestres não existem, que a Lua existe e foi mencionada ao longo da história
humana. Não foram nós humanos que criamos a Lua, nem a colocamos na órbita da Terra; portanto,

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quando a Lua entrou na órbita da Terra, permanece um mistério que não pode ser cientificamente
explicado no momento".
Esse é essencialmente o método científico do avestruz, sempre usado quando a ciência não pode
dar explicações; e o mistério, portanto, permanece.
Agora, é apenas uma questão de esperar por evidências diretas para apoiar ou refutar as teorias
de Vasin e Shcherbakov. Talvez não tenhamos que esperar muito.

Movimentos estranhos na lua


Nos arquivos dos vários observatórios, equipados desde os tempos antigos com telescópios de
grande potência, observa-se claramente as observações de quantas luzes estranhas, nuvens e vá-
rios objetos se movendo na superfície lunar.
Essas avistamentos começaram a ser observadas a partir dos séculos passados. W. S Cameron,
da NASA, que trabalhou em paralelo com Moore e Bertlett, tem uma coleção de mais de 900 casos
de movimentos estranhos na superfície lunar, alguns dos quais datam do século XVI.

O astrônomo americano George H. Leonard escreveu o livro "Qualcun altro lavora sulla Luna",
publicado na Itália pela Armênia Editore (1977). Ele documenta a existência de movimentos es-
tranhos na superfície lunar. Leonard trabalhou brevemente na NASA e dedicou grande parte de
seu tempo ao estudo da Lua e à vida inteligente que se manifesta nela. Ele estudou em grande
profundidade as muitas fotografias que a NASA disponibilizou; seguiu de perto as histórias e tes-
temunhos de seus outros colegas astrônomos e cientistas. Um engenheiro cientista da NASA lhe
disse que, anos atrás, a instituição mencionada reunira seus melhores cientistas na Inglaterra para
discutir a atividade de supostos alienígenas na Lua. Evidentemente, a reunião foi secreta e, no que
diz respeito aos tópicos programados, a NASA não fez nenhuma declaração oficial; em vez disso,
tendeu a minimizar o evento e a negar qualquer suposição.
Enfatizando que Leonard não é o primeiro nem o único a estudar este aspecto da fenomenologia
lunar, o que parece ser evidente é que nosso satélite esconde uma realidade que as massas igno-
ram completamente.
Máquinas enormes na forma de um "X", que Léonard chama de "X-drone", cavam e achatam até
mesmo imensas crateras. O raio de ação simultânea dessas máquinas é de cerca de 2 a 3 quilôme-
tros. Considere que uma montanha de mais de 5 mil metros de altura foi gradualmente pulverizada
sob o olhar dos telescópios.

Além desta atividade de nivelamento de crateras e montanhas, na superfície lunar você pode
observar aparições repentinas de estruturas redondas e quadradas; construção de pontes entre
um vale e outro; trilhas brancas perfeitamente lineares que partem de várias crateras; cruzes per-
feitamente esculpidas em relevo na superfície lunar e, a este respeito, pode-se lembrar uma das
dimensões gigantescas. Reproduz exatamente uma cruz latina ou romana, inscrita em um retân-
gulo. Você pode até ver cruzes feitas de metal, ou em qualquer caso de um material que reflete a
luz, preso no chão e inclinado ao ponto de projetar claramente sua própria sombra. Há luzes se
movendo em todos os pontos da superfície lunar; somente na cratera de "Platão" mais de mil po-
deriam ter sido observados.
Luzes e objetos em movimento também são mencionados no Registro Astronômico, e mesmo
aqui a era dos eventos geralmente remonta a tempos muito distantes. Um astrônomo de Praga, em
24 de abril de 1874, viu um objeto branco deslumbrante se mover na superfície lunar e finalmente

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decolar. Treze anos depois, um triângulo luminoso foi avistado no fundo da cratera de "Platão";
no mesmo ano, muitos astrônomos notaram luzes perto da mesma cratera.
Em 1760, então, o astrônomo Johann Schroeter notou o aparecimento de uma estranha luz móvel
perto da cratera "Cleomede".
Recentemente o cientista Maurice Jessup, astrônomo e matemático, descreveu uma espécie de
nuvem que girava em torno de si em uma cratera. Quando o fenômeno desapareceu, um grande
buraco era claramente visível na cratera.

Atividade vulcânica?
A NASA afirmou categoricamente que na Lua essa atividade foi extinta por três bilhões de anos.

Com relação a estas estranhas atividades lunares, a NASA também conduziu um projeto chamado
"Operation Moon Watch" em cooperação com vários observatórios astronômicos ao redor do
mundo. Naquela ocasião, 400 fenômenos diferentes foram detectados, semelhantes aos mencio-
nados acima, em um período muito curto de tempo; e isso antes mesmo de o homem pisar a lua.
Novamente, de acordo com seus estudos, Maurice Jessup publicamente formulou a hipótese de
que a Lua é colonizada por uma vida inteligente e que os OVNIs que vemos aqui na Terra são os
mesmos vistos na superfície lunar.
A Lua é uma base de OVNIs, diz o conhecido ufólogo Don Wilson; sob sua crosta superficial, há a
insuspeitada atividade de uma civilização galáctica. Enormes depósitos, estacionamentos e talvez
grandes cidades subterrâneas se escondem sob a superfície lunar.
O cientista da NASA Gordon Mac Donald, conduzindo estudos sobre a gravidade e o peso da Lua,
também concluiu que tem um peso que não é adequado para o seu volume e que, portanto, grandes
cavidades estão escondidas no interior. Posteriormente e independentemente do Mac Donald,
também o dott. Sean Solomon chegou às mesmas conclusões.
E a história não termina aí. Alguns dizem que, com base em decla-
rações e testemunhos, o governo americano e o governo russo sou-
beram dessas realidades por muitos anos. Eles então afirmam que
uma das principais razões para os voos espaciais e a corrida para a
Lua não era plantar sua própria bandeira primeiro, mas verificar no
local o que havia sido observado através de telescópios durante sé-
culos.
O objetivo era abrir uma estrada para a lua e estabelecer um possível canal de comunicação com
aquelas inteligências alienígenas que operam no subsolo da lua.
Durante os voos espaciais, a NASA previu a oportunidade de instalar um canal de comunicação
secreto entre a espaçonave e o "Controle da Missão". Os astronautas foram ordenados a usar este
canal sempre que lidassem ou descrevessem avistamentos de OVNIs ou qualquer outro fato rela-
cionado a eles. Além disso, na primeira viagem à Lua, os astronautas trouxeram consigo uma es-
pécie de placa de recordação, gravada com as duas metades do globo e as seguintes palavras:
« Neste ponto, os homens do planeta Terra puseram os pés pela primeira vez na lua. Julho de 1969.
Viemos em paz por toda a humanidade ».
A placa foi assinada pelos três astronautas Armstrong, Collins e Aldrin e pelo presidente dos EUA,
Richard Nixon.

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Agora é prática comum entre os homens preparar, em ocasiões importantes, "placas comemora-
tivas" e ninguém nega neste caso que a ocasião foi realmente especial. No entanto, não se limitou
à placa comemorativa. Na verdade, menos conhecido é que os astronautas dizem que depositaram
outra memória na Lua, uma espécie de "Pedra de Roseta". Esta "pedra" que a tripulação da Apollo
11 afirma ter deixado na Lua consiste de uma minúscula cápsula cilíndrica, aproximadamente do
tamanho e forma de cerca de um batom, embalada em 99,999% de silicone puro e capaz de supor-
tar flutuações de temperatura. típico da lua. A ideia de trazer esta cápsula para a lua não foi origi-
nalmente planejada; na verdade, a NASA encomendou-o apenas no último momento à Sprague
Electric Co. Na cápsula, uma folha laminada de alumínio prateado foi inserida, na qual, com um
processo micro elétrico de precisão, muitas coisas foram escritas; por exemplo, as mensagens de
74 chefes de estado do mundo, cada um em sua própria língua, um trecho da delegação americana
sobre navegação aérea e espacial, assinado em 1958 pelo presidente Eisenhower; Também uma
lista com os nomes de todos os oficiais da NASA e outra lista com os nomes dos senadores e mem-
bros dos presidentes Kennedy, Johnson e Nixon.
Em 15 de julho de 1969, a Sprague Electric Co. enviou aos jornais (documento com o protocolo
nº 155) uma reprodução da "Pedra de Rosetta".
Para este gesto, a Sprague Electric Co. foi severamente repreendida pela NASA e, posteriormente,
o assunto foi silenciado.
Perguntamo-nos para quem a "Pedra de Roseta" foi preparada e com que objetivo ela serviu. Há
quem negue que seja uma placa para futuros astronautas, já que a descoberta da pequena cápsula
de silicone na poeira lunar parece muito improvável.
Para que astronautas a "Pedra de Roseta" foi destinada?
Talvez para os habitantes desconhecidos do subsolo lunar?
Durante as discussões dramáticas que precederam o voo da Apollo 14, a decisão de suspender a
viagem para a Lua é revisada, e é decidido realizar um máximo de mais quatro voos. Segundo fon-
tes oficiais, a tripulação da Apollo 14 traz uma Bíblia para a Lua; essa não é uma das Bíblias comuns
espalhadas em milhões de cópias em todo o mundo, mas de uma Bíblia em inglês, reduzida a mi-
crofilme, enriquecida com um extrato do Gênesis em dezesseis idiomas diferentes. O microfilme é
introduzido em uma pequena cápsula e depositado solenemente por Mitchel na lua.
Para quem essa Bíblia foi destinada e por que uma Bíblia é um dos mistérios dos voos espaciais
de Apolo. A NASA, geralmente tão pródiga de notícias, também é omissa nesse ponto.
Também na missão Apollo 17, algo foi colocado na Lua; desta vez foi uma placa comemorativa
com estas palavras:

« Que o espírito de paz, com o qual até agora chegamos à lua, irradie a vida de toda a humanidade
».
Eles seguiram as assinaturas dos três astronautas e do presidente Nixon, cujo espírito, no en-
tanto, no momento da deposição da placa, não irradia tanta paz quanto as bombas no Vietnã.
Desta vez, no entanto, a NASA não deixou dúvidas quanto a quem receberia a placa comemora-
tiva; a voz de Cernan soou alta e clara no rádio quando a placa foi solenemente colocada no solo
lunar:
« Se essa placa for encontrada por outras pessoas, elas saberão com que espírito viemos ».
Aqui o homem completou sua primeira exploração da Lua, em dezembro de 1972.

79
O que nossos governos escondem sobre o problema dos OVNIs? O que há por trás de sua atitude
estranha?
Ninguém sabe exatamente. No entanto, é certo que o fenômeno existe, é demonstrado e emba-
raça a todos. O fenômeno está presente em particular na Lua e a esse respeito quem mais se en-
vergonha é certamente a NASA, que fez enormes investimentos para as missões Apollo, mas que
então, entre mil contradições e polêmicas, decidiu suspender todo o projeto.
O objetivo da NASA era realmente apenas aprender mais sobre a origem do sistema solar e ser
o primeiro a fazê-lo? Ou, como já argumentamos, também tinha o objetivo secreto de descobrir o
que estava escondido por trás dos muitos fenômenos observados na Lua? Dizemos "segredo obje-
tivo" porque existem inúmeros testemunhos e fatos que provariam o quanto a NASA tentou es-
conder o que descobriu com a observação atenta da superfície lunar. Abaixo estão alguns dos vá-
rios testemunhos que se referem a esta política de privacidade da NASA.

Ken Johnson
Ken Johnson era um funcionário com funções especiais no Lunar
Receiving Laboratory della NASA, onde um importante arquivo
fotográfico também era gerenciado. Durante as missões Apollo, a
documentação fotográfica relativa às missões lunares foi mantida
nesse arquivo. Conta ter recebido a visita de alguns técnicos au-
torizados com a tarefa de verificar todas as fotografias e eliminar
quaisquer alegados defeitos que possam ter suscitado interpreta-
ções incorretas e inadequadas. Ken afirma que, nessas imagens,
foram vistas estruturas misteriosas e objetos não identificados.
Ele se lembra bem, em particular, das fotos da cratera Tsiolkovsky
mostrando fortalezas e pirâmides que, em sua opinião, não poderiam ser de origem natural. Ele
também afirma que muitas dessas fotos foram removidas do arquivo. Quando ele pediu uma ex-
plicação à NASA, ele encontrou resistência evidente e uma parede de silêncio conspiratório que
acabou terminando com sua demissão. Seguindo este fato, Ken decidiu contar sua experiência e
declarar publicamente que a NASA está escondendo a verdade sobre a Lua. A NASA, é claro, nega
tudo e afirma que Ken deturpou a realidade e inventou fatos que não existem, para fins e interesses
pessoais.
Donna Hare

Donna Hare afirma ter trabalhado na indústria de TI e engenharia


para a empreiteira Philco Ford Aerospace. De 1970 a 1981 exerceu
a função de técnico especializado nos laboratórios fotográficos da
NASA. Ela, como Ken Johnson, é uma das várias testemunhas que
acusaram a NASA de esconder evidências de OVNIs do público,
tanto na Terra como na Lua e no espaço. Em um relatório oficial
que ela assinou, Dona Hare diz estar ciente de que especialistas da
agência espacial costumavam apagar anomalias e modificar fotos
lunares antes de sua publicação. Ele afirma que um oficial lhe disse
que no lado escuro da lua se esconde uma base lunar, criada nos
tempos antigos por uma raça alienígena, cuja presença foi escon-
dida através da técnica fotográfica do aerógrafo. Ele também
afirma que a NASA estabeleceu acordos de sigilo e ameaçou todos
aqueles que ousassem relatar informações sobre o conteúdo das

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imagens retocadas. Em uma ocasião, Dona Hare afirma ter falado com um segurança da NASA, que
em seu escritório lhe disse que estava ciente de coisas incômodas e temia por sua vida.
Karl Wolfe

O sargento Karl Wolfe é um dos muitos que apoiam a afirmação


de que a Lua é uma base extraterrestre. Em meados dos anos 60,
ele teve autorização ultra-secreta e trabalhou para o Comando
Aéreo Tático na Base Aérea de Langley, na Virgínia. Ele trabalhava
como técnico eletrônico em laboratórios de vigilância fotográfica
e passava a maior parte de seu tempo trabalhando em máquinas
que processam filmagens de vigilância no Vietnã.
Em 1965, Wolfe foi designado para uma missão técnica no Cen-
tro de Pesquisa de Langley, em um laboratório da NASA, então engajado na missão Lunar Orbiter.
Aqui ele tinha a tarefa de verificar o mau funcionamento da parte eletrônica de um equipamento
complexo utilizado para a impressão fotográfica. A fim de entender como e onde intervir, ele tinha
os técnicos que o utilizavam para explicar em detalhes todo o processo gerenciado pelo equipa-
mento. Nessa ocasião, ele inevitavelmente tomou conhecimento das atividades que estavam sendo
realizadas na época. Ele viu inconfundivelmente fotografias da superfície lunar mostrando estru-
turas em forma de cogumelo, estruturas esféricas, torres e outras formas absolutamente artificiais.
Ele afirma ter tido contatos com pessoal e técnicos operando na câmara escura e que eles lhe dis-
seram que estavam trabalhando em fotografias que identificavam positivamente uma base extra-
terrestre abandonada localizada no lado oculto da Lua. No entanto, se as fotografias fossem publi-
cadas, teriam de ser editadas antes da publicação.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/OQvtaVy7_1w

Os astronautas testificam: os OVNIs são uma realidade


O engenheiro James Harder, em um artigo publicado pelo United Press News Service, afirma ter
algumas gravações de áudio sobre as conversas que ocorreram entre o "Controle da Missão" e os
astronautas que voam para a Lua. Independentemente dos astronautas terem pisado na Lua ou
permanecido na órbita lunar, como afirmam os conspiradores, tais conversas muitas vezes se re-
ferem a avistamentos e experiências extraordinárias com uma clara matriz ufológica. Isto, entre
outras coisas, confirma o que já foi amplamente divulgado e publicado por muitos jornais em todo
o mundo.
Consideramos importante, neste ponto, relatar alguns dos fatos mais significativos, relativos a
essas estranhas avistamentos das quais nossos astronautas foram protagonistas durante suas vi-
agens espaciais. Especificamos, no entanto, que o que vamos descrever já foi publicado a partir de
uma multiplicidade de fontes que, muitas vezes, como sempre acontece em nível jornalístico, tal-
vez tenham interpretado de maneira pessoal o desenvolvimento objetivo dos eventos.
Consciente de que, o que vamos agora listar, não é completo e suficientemente detalhado, a su-
cessão de eventos é, no entanto, o seguinte:

Fevereiro de 1962
Durante a fase de reentrada, no voo orbital a bordo da cápsula de Mercúrio, o astronauta norte-
americano John Glenn informou à base que via um grande "globo de fogo" que seguiu sua cápsula.

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O Coronel Glenn, ao descrever o que viu, negou categoricamente que o "globo de fogo" fosse um
meteoro.
Maio de 1962

Durante a sexta órbita em torno de nosso planeta, o astronauta Scott Carpenter, a bordo da es-
paçonave Mercury Aurora 7, anunciou que estava detectando corpos desconhecidos de forma e
tamanho não especificados, dos quais, no entanto, ele conseguiu tirar algumas fotografias. Alguns
deles foram publicados posteriormente em todos os jornais americanos.

Maio de 1963
O astronauta norte-americano L. Gordon Cooper, a bordo da cápsula Mercury Faith 7 durante o
vôo, afirmou ter visto uma enorme "bola luminosa" que parecia estar vindo em sua direção. Era
um disco verde com uma faixa vermelha no lado (de "La tribuna Illustrata" n. 28, 9 de julho de
1967). O objeto estava se movendo de leste para oeste, ou seja, na direção oposta à das órbitas dos
satélites de construção humana. No chão, a equipe da estação de observação de Muchea, que se-
guiu o voo da Fé 7, afirmou, simultaneamente ao Cooper, que um objeto não identificável se apro-
ximava de uma maneira preocupante para a espaçonave.
Junho de 1963
Na tarde de 18 de junho, depois de uma das habituais transmissões de dados técnicos, o astro-
nauta russo Valery Bykovsky a bordo do Vostock 5 chamou a base com uma agitação incomum:
"Qui Nibbio, aqui Nibbio. Algo me acompanha no espaço. Parece voar perto da cápsula ... Agora está
se aproximando ... “.
Valentina V. Tereshkova, também orbitando a Terra a bordo do Vostock 6, confirmou ver um
objeto de origem desconhecida ao lado da nave espacial de seu companheiro Valery. A agência
TASS, em um de seus boletins, publicou posteriormente a seguinte notícia: «Até mesmo os astro-
nautas russos viram objetos não identificados no espaço».
Abril de 1964
Lançamento da cápsula Gemini 1 em órbita. Imediatamente depois de se equilibrar em órbita, as
telas de radar registram um fato desconcertante. Quatro objetos desconhecidos se aproximam da
espaçonave, dois acima, um abaixo e outro na cauda. Eles mantêm essa posição por uma órbita
inteira, no final do qual eles de repente mudam de curso e desaparecem no espaço (da revista True,
janeiro de 1965).
Junho de 1965
Os astronautas Edward H. White e James McDivitt, a bordo do Gemini 4, veem um estranho objeto
esférico. McDivitt, de dentro do cockpit, felizmente consegue retratá-lo com a câmera on-board.
Depois de algumas fases, o OVNI se afasta, mas os dois astronautas, das vigias da espaçonave, veem
dois outros semelhante ao primeiro. Também este segundo avistamento foi documentado fotogra-
ficamente e algumas fotos chegaram mesmo nas mãos da imprensa. Com relação às filmagens, po-
rém, a United Press relata que um porta-voz oficial da NASA disse que o objeto não mostra real-
mente nada parecido com um satélite. A NASA, no entanto, a princípio falou do satélite Pegasus-
B, mas, depois de analisar os dados, descobriu-se que o Pegasus-B estava localizado a mais de
1.800 km do Gemini 4.
Dezembro de 1965
Frank Borman e James Lovell, a bordo do Gemini 7, relatam que estão localizando um objeto não
identificado na segunda órbita. A base sugeriu que talvez fosse apenas o portador de foguete da
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espaçonave; O astronauta Borman respondeu que também viu isso, mas que o que ele estava fa-
lando era outra coisa. A NASA falou oficialmente sobre os restos de um Titã, mas o NORAD (o corpo
que segue as rotas de todos os satélites) descartou essa versão à força, declarando que nenhum
outro satélite ou míssil poderia estar nessa posição.
Julho de 1966
Missão Gêmeos 10. Pilotos: Michael Collins e John Young. Durante este voo, Michael Collins afir-
mou ter visto e fotografado discos voadores. Em uma transmissão da rádio suíça às sete e vinte da
manhã, uma declaração foi transmitida, novamente por Collins, na qual ele afirmou que durante o
voo ele sempre tinha visto um objeto tão grande e brilhante que poderia ser confundido com um
planeta.
Setembro de 1966

Gêmeos 11. Os pilotos Charles Conrad e Richard F. Gordon afirmaram ter visto da vigia à es-
querda um globo laranja-amarelo que estava ultrapassando a espaçonave. O objeto foi fotografado
e algumas imagens chegaram até a imprensa.

Para aqueles que acreditam que os pousos na lua realmente aconteceram, também relatamos os
eventos que se seguem.
Dezembro de 1968
Apollo 8; missão circumlunar. Pilotos Frank Borman, Jamet Lovell e William Andres. Durante a
rota para a Lua foi observado um objeto discoidal flanqueando a cápsula. Ao mesmo tempo, todos
os instrumentos a bordo deixam de funcionar e os astronautas sofrem dores intensas e uma sen-
sação de tontura. Quando o objeto se afasta da cápsula, tudo volta ao normal e os links com Hous-
ton são retomados. Depois de entrar na órbita lunar, outro enorme OVNI está se aproximando,
emanando uma intensa luz roxa. Este fato foi acompanhado por ondas de calor, fortes distúrbios
físicos e bloqueio simultâneo de todos os instrumentos. Na base de Houston, eles pensaram que
algo muito sério havia acontecido, mas mais uma vez tudo saiu pelo melhor. O comandante Frank
Borman, ao contrário das disposições da NASA, contou toda a história ao jornal National Examiner
e ao escritor sueco Gòsta Rehn. Observe que Frank Borman, juntamente com James Lovell, John
Young, Edwin Aldrin, Curtis Michel, Irwin e Shepard, após voos espaciais, defendeu a tese dos OV-
NIs. Por estas razões, alguns deles foram removidos da NASA.
Novembro de 1969

Missão Apollo 12. Pilotos: Charles Conrad, Richard Gordon e Alan Bean. O Comandante Conrad
relata: «Nós vemos um objeto que está sempre no mesmo lugar comparado a nós e parece rolar sobre
si mesmo. Já vimos ontem e parece que está nos seguindo ».
O primeiro relato de um "objeto não identificado" chegara de fato à sua base na noite de sábado
(de L'Unità, 17 de novembro de 1969).

«Corpo luminoso segue a Apollo 12". "... Apollo 12 é seguido de perto por um objeto que você não
pode entender o que é" os astronautas disseram "e ainda assim parece se virar». Provavelmente é
um componente do foguete lançador. O centro de controle calcula que este deve estar localizado a
quarenta quilômetros da espaçonave, mas está tentando verificar se é realmente o componente
54b (de Il Resto del Carlino, 17 de novembro de 1969).

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«... A viagem é absolutamente pacífica. O estranho objeto visto pelos astronautas a uma curta dis-
tância da espaçonave não representa um perigo. Conrad e Bean foram tranquilizados pelos cientistas
no centro de controle de Houston » (da Giornale Radio, programa nacional italiano, 15:00 em 16 de
novembro de 1969).
«Os exploradores lunares também tiraram fotos de um objeto em particular, que seguiu a espaço-
nave a uma distância considerável ...» (de Corriere della Sera, 17 de novembro de 1969).
«... Na conexão de rádio desta manhã, Conrad anunciou que um objeto que ainda não foi identifi-
cado segue exatamente o Apollo em sua jornada espacial. Segundo os técnicos da NASA, esta seria a
terceira etapa do míssil transportador » (do noticiário da tarde, programa nacional italiano; 16 de
novembro de 1969).
«... Quanto ao objeto misterioso que os astronautas observaram, o centro de controle excluiu tanto
a terceira etapa do míssil transportador do Saturno» (da edição especial do noticiário italiano, 16
de novembro de 1969; tarde; comentarista Tito Stagno).
Abril de 1970
A imprensa entra em posse do Diário de bordo do comandante Thor Heyerdahl. Este diário, além
de relatar todas as fases dramáticas da Apollo 13, que manteve o mundo inteiro em suspense,
acrescenta o seguinte evento interessante:

«24. Horas depois, Norman me acordou: há algo estranho", disse ele. Saí para a ponte, a 3.000 graus
havia uma luz leitosa, mais brilhante que a Via Láctea, que crescia no horizonte como uma lua gi-
gantesca. Cresceu sem parar. O céu estava cheio de estrelas. E aquela lua de alumínio estava subindo
cada vez mais alto. Pensei em um fenômeno elétrico, algo como a aurora boreal, ou os refletores do
Calamar (o navio que os seguia). O brilho tornou-se cada vez mais extenso e, depois de alguns minu-
tos, desapareceu. No final da tarde, aprendemos por rádio que esse fenômeno também foi avistado
pelas Pequenas Antilhas». De fato, toda a imprensa diária relatou a notícia de que numerosas pes-
soas, naquela área, tinham avistado esquadrões de discos voadores.
Aqui nós descrevemos alguns testemunhos de natureza ufológica, onde os protagonistas não são
mais pessoas comuns que podem ser facilmente catalogadas como visionárias ou brincalhonas.
Não é o homem da rua que afirma ter visto um OVNI sobrevoar a sua cabeça e depois desaparecer
atrás da colina. Aqui estamos lidando com astronautas, especialistas e pilotos de confiança esco-
lhidos com anos de preparação nos campos astronáutico e militar. Pessoas excepcionais pelo seu
equilíbrio psicofísico e selecionadas para voos espaciais. O corpo que os selecionou, entre outras
coisas, é a NASA, a mais famosa organização espacial cientificamente qualificada.
Também deve ser acrescentado que os fatos e episódios mencionados por nós não representam
a visão completa do que emergiu dos voos espaciais. Avistamentos e imagens fotográficas de ob-
jetos não identificados foram, de fato, registrados em outros voos, como no Skyilab 2, Skyilab 3, X
15 em maio de 1962; Voskhob 1 em março de 1964, Voskhob 2 em outubro de 1964, Gêmeos 12
em novembro de 1966 e outros.
Há aqueles que fizeram o impossível para refutar o que emergiu dos voos espaciais e, em alguns
casos, talvez com razão, tiveram sucesso. O que resta, no entanto, são as palavras dos próprios
astronautas:

«Acredito que os OVNIs pertencem a outra pessoa e vêm de outra civilização», disse Gene German
em 4 de janeiro de 1973, durante uma conferência em Los Angeles.
«Acredito que os OVNIs são dirigidos por seres inteligentes e visitam nosso planeta há milhares de
anos», disse Gordon Cooper Jr em 1º de julho de 1973, em Cape Canaveral, Flórida.

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«Tudo nos leva a acreditar que os OVNIs realmente existem», disse John Young em 28 de novembro
de 1973, durante uma conferência em Seattle, estado de Washington (do Journal of the Mysteries
de junho de 1973).
Deve-se notar que os astronautas são obrigados a manter sigilo militar durante as reuniões e
conferências públicas. Portanto, deve-se deduzir que eles sabem muito mais do que revelam. Além
disso, vários jornais e revistas americanos há muito lidam com o fato de que muitos cientistas e
engenheiros, incluindo alguns funcionários da NASA, afirmaram acreditar em OVNIs. Allyn B. Ha-
zard, coordenadora de voo espacial marinho, diz: «Eu vi OVNIs pessoalmente, não sozinho, mas com
outros colegas. Eu relatei esses avistamentos para a aeronáutica, mas nunca soube o que ele fez com
meus relatórios».
Vernon Shields, engenheiro da Nasa, fez esta declaração: «O ministro da defesa sabe que alguns
pilotos militares entraram em contato com os OVNIs ... Eu pessoalmente conheço pelo menos um caso
em que OVNIs foram observados em radares».
Declarações semelhantes foram feitas pelo físico George J. Detko, do centro da NASA em Hunts-
ville, por William Gould, diretor do observatório Nimbus NASA e por Edwin Devemport, um espe-
cialista em aerodinâmica sempre empregado pela NASA (do Giornale dei Misteri em julho de 1978).
O astronauta da Apollo 14, Dr. Edgar Mitchell, afirma que em sua jornada não registrou nenhum
fato sobre OVNIs, mas depois dessa experiência sua vida mudou e ele oficialmente se alinhou em
favor do fenômeno OVNI e da realidade extraterrestre.
Em 23 de julho de 2008, durante uma entrevista de rádio, Edgar Mit-
chell declarou que aprendeu com os círculos militar e governamental
que o fenômeno UFO é real, que houve contatos entre humanos e seres
extraterrestres, e que ainda há contatos em andamento, sem conhecer
as razões. Ele confirmou assim a teoria, sustentada por muitos ufólogos,
de que os contatos com visitantes de outros planetas haviam sido man-
tidos escondidos pelos governos por 60 anos. O filme a seguir mostra
muito claramente a posição deste estimado oficial e astronauta.

Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/qLzeqII25M8

Esta revisão dos eventos ufológicos mostra, além disso, que a aventura espacial de nós, terrá-
queos, determinou um extraordinário interesse e resposta por parte dos supostos alienígenas. A
coincidência temporal desses eventos, então, apóia a tese de que a reunião de Stefan Denaerde não
é acidental, mas parte de um projeto muito maior.

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CAPÍTULO 5

O FENÓMENO OVNI ENVOLVE TODA A SOCIEDADE E AS SUAS INSTITUIÇÕES

OVNIs e astronomia

Imaginamos que um astrônomo é uma pessoa com certa responsabilidade sobre seus ombros e
também uma pessoa qualificada, além de necessariamente séria e equilibrada. A opinião de um
astrônomo, portanto, dificilmente pode ser contestada, a menos que se presuma que os astrôno-
mos também são pessoas incompetentes e não confiáveis.
O prof. Peter A. Sturrock, um astrofísico que leciona na Universidade de Stanford, em Palo Alto,
Califórnia, conduziu uma pesquisa entre astrônomos americanos.
Os astrônomos entrevistados eram 1356. Oitenta por cento dos astrônomos americanos são da
opinião de que os fenômenos ufológicos merecem um estudo científico mais intenso e preciso do
que eles receberam até agora.
Sessenta e dois astrônomos relataram que eles realmente e pessoalmente viram pelo menos um
OVNI e registraram eventos em seus instrumentos que, em sua opinião, certamente estavam rela-
cionados a fenômenos OVNIs.
O prof. Joseph Allen Hynek, um astrônomo, por sua vez conclui:
«Penso que a credibilidade científica do fenômeno OVNI crescerá e, com ele, o número de cientistas,
engenheiros e técnicos que se interessarão mais pelos fenômenos desse tipo e pelo número de labo-
ratórios que cooperarão nesta pesquisa. A cooperação internacional dos cientistas também terá de-
senvolvimentos favoráveis. Tudo isso é encorajador e fico feliz em pensar que essas coisas se tornarão
realidade. O assunto, afinal, merece ser estudado seriamente porque é maior que nós. É um fenômeno
de proporções cósmicas que vai muito além de nossas personalidades humana» (do Giornale dei Mis-
teri de julho de 1977).
Mais ou menos o mesmo conceito foi enfatizado novamente pelo prof. Hynek por ocasião de sua
participação pessoal no 6º Congresso Nacional dos Grupos de Pesquisa da Giornale dei Misteri,
realizado em Florença de 19 a 21 de maio de 1978. Mesmo aqueles que escrevem este livro parti-
ciparam diretamente desta conferência. O prof. Hynek também acrescentou que a presença de OV-
NIs abre uma nova era, lançando as bases para um mundo diferente e para o acesso a uma dimen-
são mais elevada do conhecimento.

OVNIs e política
Para construir um futuro cada vez mais tangível e digno dessa realidade, não existem apenas
astrônomos e cientistas, mas também políticos. Certamente, a "liberdade" dessas pessoas é muito
mais limitada e ligada a interesses obscuros; mas eles têm uma voz e várias vezes eles fizeram
ouvir.
Gerald Ford, na época vice-presidente dos Estados Unidos, já em 1969 afirmava no Senado co-
nhecer 646 casos de avistamentos para os quais nenhum cientista havia conseguido fornecer qual-
quer explicação plausível, e que, portanto, permaneceu sem solução (do Giornale dei Misteri of Ju-
lho de 1977).
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Nas Nações Unidas, o primeiro-ministro Eric Gairy, de Granada, em uma assembleia geral, propôs
começar a se interessar pela realidade dos OVNIs. Na proposta, que foi posteriormente aceita, o sr.
Gairy disse: "Estou convencido de que os discos voadores existem; Eu mesmo vi um há três anos e, ao
mesmo tempo, tenho certeza de que os diplomatas da ONU não vão achar que sou louca para dizer
isso. Também estou convencido de que as pessoas do espaço estão nos observando e talvez até algu-
mas delas vivam entre nós "(do Giornale dei Misteri de fevereiro de 1978).
Na literatura sobre OVNIs existem muitos sites que atribuem a alguns presidentes americanos
experiências e posições favoráveis a uma presença extraterrestre em nosso sistema solar. Estes
incluem Dwight Eisenhower, Richard Nixon, Jimmy Carter e Ronald Reagan. Não sabemos se são
"falsificações" ou notícias autênticas. Entre os presidentes americanos nos limitamos a publicar a
posição de Jimmy Carter, porque há documentos filmados que relatam essas declarações dele.
Carter declarou publicamente que em 6 de janeiro de 1969, ele viu
um grande objeto brilhante no céu que estava mudando de cor. O co-
mentário foi: «Foi a mais incrível de todas as coisas que eu já vi». Du-
rante a campanha eleitoral, Carter prometeu desclassificar todas as in-
formações sobre avistamentos de OVNIs nos Estados Unidos: palavra
mantida, uma série de documentos, de fato, foram disponibilizados ao
público e foram consultados por ufólogos.
Dimitry Mèdvède, tornou-se presidente da Rússia de 2008 a 2012. No
final do seu mandato, Vladimir Pùtin foi reeleito pela terceira vez e Di-
mitry foi nomeado primeiro-ministro. Em dezembro de 2012, Dimitry
foi convidado em um programa de televisão popular. Durante um in-
tervalo, um dos jornalistas presentes fez-lhe algumas perguntas sobre
a posição do governo russo em relação aos OVNIs. Dimitry declarou
que o presidente russo recebeu uma mala contendo códigos nucleares. Na mesma mala há uma
pasta inteiramente dedicada a documentos sobre OVNIs e os extraterrestres que visitaram nosso
planeta e que ainda têm bases aqui. No final do mandato, esses documentos são transmitidos ao
próximo presidente.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/Rkwqzerfb_w

Várias declarações interessantes foram registradas de importantes personalidades mundial-


mente conhecidas, que já foram disseminadas por inúmeros meios de comunicação, e que, por-
tanto, consideramos inúteis relatar neste tratado. Essas declarações são semelhantes às do ex-
presidente da ONU U-Thant, que na época afirmava que o problema dos discos voadores era um
dos mais importantes com os quais a ONU poderia lidar. Mas além dessas declarações isoladas, os
governos estão em silêncio. Mas o que realmente está se escondendo?

OVNIs e serviços secretos


Desde 1953, a CIA norte-americana assumiu o problema em questão, e o famoso "Robertson Jury",
apresentado à imprensa como composto apenas de cientistas, era apenas uma ferramenta dos ser-
viços secretos que o haviam reunido para uma única finalidade: educar as pessoas para que elas
estejam convencidas de que só veem meteoros, luzes, etc., e que os discos voadores não existem.
Se os governos tiveram que recorrer a esse tipo de medida, isso significa que algo realmente
importante está por baixo. Isto também, portanto, pode ser considerado uma prova indireta de
presença extraterrestre.

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Enquanto o governo dos EUA adotou estratégias para minimizar e negar a realidade do fenômeno
UFO, nos bastidores investiu recursos e dinheiro para estudá-lo.
Na foto ao lado, vemos os membros da comissão, chefe do "Blue
Book Project", organizado pela Força Aérea dos EUA (USAF). No
centro, Hector Quintanilla, o último gerente de projetos.
No site http://www.theblackvault.com, após anos de silêncio e
negação, hoje todos os 12.618 relatórios catalogados entre 1947
e 1969 podem ser lidos e estudados. A comissão, que teve como
objetivo demonstrar a natureza terrestre desses casos de avista-
mento, chega-se à conclusão de que 701 casos, 5,5% do total, não podem ser conectados a ativida-
des humanas ou a fenômenos naturais.
Não há catalogação mundial de aparições de OVNIs, mas podemos supor que podemos falar de
algumas centenas de milhares de casos. Na Itália, o CUN (Centro Nacional de Ufologia) catalogou
de 1900 a 2014, um total de 12.422 casos, dos quais 20% são "inexplicáveis" e destes 5% poderiam
ser atribuídos a uma presença alienígena.
Se adotássemos esses 5% como uma estimativa plausível em todo o mundo, haveria milhares de
casos que poderiam ser atribuídos a uma presença alienígena. Dizemos que, se desses milhares de
casos possíveis, houvesse apenas UM de origem alienígena, bastaria poder afirmar que a presença
extraterrestre não é uma fantasia, mas uma realidade.

OVNIs e militares
Na prestigiada Fuerza Aérea do Peru (FAP) existe um departa-
mento, criado em dezembro de 2001, que trata da investigação de
fenômenos aeroespaciais anômalos. Fenômenos como o vivido na
década de 1980 pelo Capitão Oscar Santa Maria Huertas, que, obe-
decendo às ordens recebidas, tentou em vão por 22 minutos, com
seu caça Sukhoi 22, derrubar um disco voador que ficava acima da
base militar de La Loya Arequipa. Huertas racconta: “Naquela
época, tínhamos 1.800 soldados na base. Todos viram um objeto se-
melhante a um globo no final da pista, que não foi autorizado a voar
na área e foi identificado como um espião e eu fui ordenado a al-
cançá-lo e destruí-lo imediatamente. Tinha cerca de dez metros de
diâmetro. A superfície tinha uma aparência esmaltada, com uma
cúpula de cor creme, sobre uma grande base de metal circular. Não
tinha motores, asas, janelas, antenas. Era desprovido de todos os componentes típicos da aeronave e
sem qualquer sistema de propulsão visível”.
Apesar do que os céticos possam pensar, este caso foi documentado pelo Departamento de De-
fesa e pela CIA dos EUA como um fato real e a conhecida cadeia de televisão "History Channel"
revelou ao mundo este incrível fato.
Em 18 de fevereiro de 2008, Oscar Santa Maria Huertas chegou ao
aeroporto de Los Angeles, vindo do Peru, para fazer contato com um
grupo de especialistas do programa "UFO Hunters". Apesar de o go-
verno dos EUA afirmar que não investiga mais os OVNIs, após o fe-
chamento do "Projeto Bluebook" em 1970 (a CUT fechou em 1969),

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o caso de Santa Maria foi divulgado pelos militares e especialmente pela Secretaria de Estado dos
EUA, pela NSA e pela CIA.
O documento é intitulado "OVNIs avistados no Peru" e é relatado
que a fonte vem de um oficial da FAP que observou o que aconteceu.
«A Força Aérea Peruana (FAP) tentou interceptar e destruir o OVNI,
mas em vão», relata o documento. Esta extensa reportagem foi
transmitida em estações de televisão norte-americanas, latino-ame-
ricanas e européias que têm acesso ao History Channel.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/Ifpe9-anAKI

O Comandante David Fravor foi piloto militar da Marinha dos


Estados Unidos por 18 anos. Em 2004 teve um encontro inesquecível
com uma aeronave que, segundo ele, desafiava as leis da física.
Fravor fazia parte de uma equipe de pilotos em treinamento em dois
jatos distintos, partindo de um porta-aviões militar, estacionado na
costa do Oceano Pacífico. Em um ponto, ele foi obrigado a suspender
esta missão e dirigir-se a cerca de 160 quilômetros a sudoeste de San
Diego, onde o radar avistou um objeto voador não identificado. Era
um dia perfeitamente claro e a água tinha uma cor azul profunda.
Alcançado o ponto indicado, eles começaram a patrulhar a área de
cima. As tripulações das duas aeronaves notaram um objeto de
formato oval, com cerca de 12 metros de comprimento, que voava
suspenso a baixa altitude acima da água.
Ele se moveu para frente, para trás, esquerda, direita. Não tinha asas, nem hélices, e nada que se
parecesse com um objeto voador. Os dois aviões desceram para se aproximar do objeto. Quando o
avião de Fravor veio a cerca de oitocentos metros de distância, o objeto acelerou rapidamente e
desapareceu no céu em segundos. David Fravor fez a seguinte declaração: Eu, assim como os
colegas que estavam comigo, acho que o que vimos foi algo NÃO terreno. Assim que voltamos ao
porta-aviões, fizemos um relatório detalhado. O OVNI, e tudo o que descrevemos no relatório, foi
classificado como um evento inexplicável. Fravor disse que o pessoal da sala de radar rastreou
objetos semelhantes por cerca de duas semanas. Nossa tripulação foi a primeira em vôo, quando
um desses objetos reapareceu.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/woH4Gt5MbXI

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Robert Dean, que morreu em 11 de outubro de 2018, era um
sargento que trabalhou no exército americano por 28 anos. Ele
serviu em vários lugares, mas também no comando supremo da
OTAN, que na época estava na França.
Ele era famoso por suas declarações chocantes. Ele afirmou, de
fato, que quando ele estava destinado à França, na sede da OTAN
na Europa, ele foi capaz de ver um arquivo secreto muito impor-
tante. Na verdade, ele lidou em detalhes com OVNIs, visitas extra-
terrestres e discos voadores. Este dossier secreto foi intitulado:
The Assesment.
O desenvolvimento deste dossiê foi o resultado de um projeto secreto financiado pela OTAN. Foi
traduzido para quatro idiomas e mantido em um lugar secreto, dentro de uma sala blindada. Ape-
nas muito poucas pessoas com a autorização podiam aceder a esta sala: COSMIC TOP SECRET.
Entre estes também estava Robert Dean. Com base em solicitações específicas, ele teve a tarefa
de identificar o documento solicitado no arquivo e entregá-lo ao candidato autorizado.
Depois de se aposentar, ele decidiu contar sobre sua experiência e, portanto, violar a restrição
de sigilo que estava vinculado durante sua carreira militar. Nisso, foi facilitado pela abertura de
alguns políticos americanos sobre o tema dos OVNIS, e pelo fato de que outros militares haviam
tomado decisões semelhantes.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/vSMgDu0NWHI

Clifford Stone é um ex-sargento da Força Aérea dos Estados Unidos


que participou de missões Top Secret para a recuperação de aeronaves
alienígenas acidentadas.
Em 1969 trabalhou no Civil Affairs da 36th Company que incluía uma
unidade NBC (Chemical Biological Nuclear) e Stone fazia parte dela,
também cuidando das comunicações.
Naquele ano, ele estava participando de um exercício em Indian Town
Gap, Pensilvânia, quando algumas pessoas correram até ele dizendo
que um estranho objeto voador havia caído no chão.
Eles pensaram que era um avião americano com um dispositivo nu-
clear, portanto, a equipe da NBC ativou e foi para lá.
O objeto voador emergiu do solo em um ângulo de 30 °. Stone espiou por uma escotilha aberta
que parecia não ter juntas e vislumbrou algum tipo de cabine. Lá dentro, ele encontrou os pilotos
e rapidamente percebeu que eles não eram humanos. Sua cabeça era maior do que a nossa, en-
quanto seu corpo era muito menor. Pela inclinação de sua cabeça, Stone sabia que eles estavam
mortos. Ele contou quatro, todos sem vida.
Esta foi a primeira experiência de recuperação de Stone, mas em outro caso ele também viu um
vivo e se comunicou com ele. Tudo o que foi recuperado nesses incidentes sempre foi mantido em
sigilo pelas diversas agências militares que intervieram.

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Essas experiências são confirmadas por muitas testemunhas militares e não militares. O depoi-
mento do Brigadeiro General Stephen Lovekin, adido militar da Casa Branca e do Pentágono, rela-
tado no vídeo a seguir, parece-nos particularmente interessante.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/bweiaZRxH-Y

OVNIs e policiais
Em 1990, centenas de pessoas viram um estranho objeto voador
nos céus da cidade de Eupen, na Bélgica. Os primeiros a perceber
sua presença foram dois policiais da gendarmaria local. O mesmo
objeto foi visto um pouco depois por outro grupo de policiais. O
objeto voador também apareceu em vários radares militares na
área. A aviação tentou perseguir o objeto voador, mas isso provou
ser capaz de manobras que facilmente evitavam os aviões quando
se aproximavam.
No dia seguinte, mais de 600 pessoas relataram ter visto o mesmo objeto acima do céu da cidade.
A descrição era mais ou menos a mesma para todos. O objeto tinha uma forma triangular, com três
luzes poderosas nos vértices do triângulo e uma luz menos poderosa no centro.
A partir desse dia, a Bélgica foi varrida por uma verdadeira onda de avistamentos, que durou
vários anos.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/LYXcK9ebp7w

Dada a confiabilidade das forças armadas, acreditamos que é importante para o leitor, antes de
continuar a ler, ver os três vídeos com seus testemunhos chocantes.

UFOs e pilotos de aeronaves civis


O NARCAP é um centro de pilotos e controladores de tráfego aé-
reo que querem contar seus avistamentos em total confidenciali-
dade. Muitos pilotos estão preocupados com sua carreira e temem
que possam ser ridicularizados se denunciarem avistamentos de
Óvnis. Se um piloto vê algo em voo, que ele não consegue identifi-
car, sua história pode ser interpretada como uma qualificação ina-
dequada e um sinal de falta de confiabilidade. A este respeito, há
muitos fatos e experiências que levaram à remoção de muitos pilotos, tanto civis como militares,
de suas carreiras de aviação.
No vídeo seguinte citamos a experiência do piloto japonês Capitão Kenju Terauchi que, enquanto
pilotava um cargueiro da Japan Air Lines 747 de Reykjavík a Tóquio, foi seguido por 55 minutos e
560 quilômetros por um enorme OVNI, visto pelo piloto, o co-piloto e o controlador de tráfego
aéreo Anchorage que o avistou no radar. Até mesmo os pilotos de um avião da United Airline que
passavam por aquela área sinalizavam a presença de um objeto voador não identificado.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/M_cHny6AGUE

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Esferas UFO

A partir da Segunda Guerra Mundial, alguns pilotos de avi-


ões militares, declararam ter visto e fotografado estranhas
pequenas esferas, capazes de parar, mudar de direção e ace-
lerar em alta velocidade. Essa presença afetou todo o cenário
da guerra, da Europa ao Extremo Oriente, e logo todos perce-
beram que não eram armas secretas, construídas pelo ini-
migo. Essas esferas foram chamadas Fufaiter.
Um avistamento análogo, ao que foi relatado pelos pilotos durante a Segunda Guerra Mundial,
ocorreu por ocasião de um voo experimental da Concord. Uma esfera de prata acompanhou a
Concord, e a cena foi filmada por um dos operadores presentes no avião da British Airways, após
o teste experimental.

Um testemunho extraordinário, também vem do astronauta americano James Mac Divitt, que em
voo com o Gemini 4, em junho de 1965, conseguiu realizar o vídeo de uma esfera que se aproxi-
mou de sua espaçonave.

Esses avistamentos, foram registrados em muitas partes do mundo, mas desde 2000, o maior
número foi registrado no México.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/VhK81lHFYs0

Esferas de luz ou relâmpago globular?


Primeiro, especificamos que os chamados "relâmpagos globulares" são um fenômeno atmosfé-
rico elétrico. Além disso, de todas as manifestações energéticas que tomam forma na troposfera,
estas ainda estão entre as mais misteriosas, apesar de serem estudadas há séculos.
Houve muitas observações ocasionais do fenômeno. Os primeiros registros escritos datam de
1596: os anais nos dizem que na catedral de Wells, na Inglaterra, pouco antes de uma tempestade
violenta, uma esfera luminosa entrou pela janela oeste, que depois explodiu com um barulho
enorme. Nos séculos seguintes, numerosos outros relatos foram registrados em todo o mundo,
mais ou menos com as mesmas características.
Considerado pelo mundo científico do século XX como um fenômeno físico real, foram organiza-
dos simpósios internacionais em 1988, 1990 e 2001, e foi fundado um comitê internacional: ICBL
(International Committee Ball Lightning). Pequenos relâmpagos globulares foi recriado artificial-
mente no laboratório; Os experimentos mais famosos foram: em 2001, no laboratório Cavendish,
em Cambridge, em 2006, no laboratório Humboldt, em Berlim, e em 2007, em Pernambuco, no
Brasil.
O diâmetro do relâmpago globular é muito variável, geralmente entre cerca de 5 cm e 1 metro,
geralmente com bordas sombreadas e um núcleo mais brilhante. Pode ser visto de alguns segun-
dos a alguns minutos. Sua cor pode variar do vermelho ao laranja, ao amarelo, ao branco e ao azul,
com brilho intenso e perceptível mesmo em condições de luz do dia. Seu desaparecimento é geral-
mente caracterizado por um enfraquecimento do brilho, mas também pode desaparecer de re-
pente com uma explosão, deixando um cheiro de enxofre ou, mais comumente, de ozônio, seme-
lhante àquele que se origina das descargas elétricas no ar livre.

92
Essa descrição científica do fenômeno, no entanto, não explica o fenômeno muito mais complexo
das esferas de luz que, devido a sua aparência, podem ser assimiladas ao relâmpago globular, mas
que, devido ao comportamento e à duração, são fenômenos muito diferentes e ainda cientifica-
mente inexplicável.
Existem inúmeros relatos em todos os momentos e em todo o mundo, mas parece que há lugares
privilegiados onde essas esferas luminosas aparecem com mais frequência. Uma delas é a área
desértica de Marfa, no Texas. Todos os anos, milhares de turistas vão para essas áreas e se organi-
zam em acampamentos improvisados, na esperança de poder participar de um desses avistamen-
tos.
Nota: assista ao vídeo: https://youtu.be/oHsiy6cSlok

Como pode ser visto neste vídeo, as esferas de luz têm características diferentes do relâmpago
globular e, como já foi dito, ainda são um fenômeno que não pode ser cientificamente explicado.
As esferas de luz, no entanto, são sempre pequenas em diâmetro e não devem ser confundidas
com discos voadores. Nós também acreditamos que eles têm uma natureza diferente também das
Esferas UFO, descritas no terceiro capítulo. Estes, na verdade, parecem ser de natureza física,
mesmo que, como no caso dos discos voadores, possam mudar de estado e tornarem-se iridescen-
tes e de uma cor iridescente, apareçam e desapareçam, tanto da visão quanto do radar.
James Bunnell, engenheiro da NASA, estuda o fenômeno das esferas de luz há algum tempo e
montou uma série de estações de monitoramento permanente em diferentes áreas de Marfa. Até
hoje, apesar dos muitos avistamentos registrados e dos sofisticados equipamentos utilizados, não
chegou a nenhuma conclusão cientificamente válida. Sua convicção e meta, no entanto, é mostrar
que é um fenômeno natural e não uma tecnologia alienígena.

Outro ponto de observação é na Brown Mountain, na Carolina do Norte. Aqui outros cientistas
com habilidades multidisciplinares, armados com contadores geiger, câmeras infravermelhas, fer-
ramentas de detecção de ondas de rádio, campos eletromagnéticos e outros equipamentos sofis-
ticados, estão trabalhando para descobrir a origem do fenômeno. Eles também estão convencidos
de que este é um fenômeno natural e precisamente formas de energia eletrostática gerada pelas
montanhas de granito presentes naquela área e que, devido ao alto teor de quartzo e as fortes
compressões devido ao movimento da crosta terrestre, elas podem determinando efeitos piezoe-
létricos.
As gravações feitas por esses pesquisadores mostram que o fenômeno é real. As câmeras regis-
traram as esferas de luz, os instrumentos forneceram informações e números, mas não nos per-
mitiram chegar a uma conclusão sobre sua natureza. Em um dos casos, o dispositivo de visão no-
turna registrou a presença de esferas de luz em movimento, permanecendo visível nas telas por
15 minutos de cada vez, e o medidor de temperatura de longo alcance, apontado para uma dessas
esferas, registrou temperaturas de cerca de 15 graus, menor que a temperatura da sala. Todos os
dados e informações coletadas também foram analisados em um famoso laboratório de Princeton,
mas os acadêmicos envolvidos não chegaram a conclusões cientificamente relevantes. As mesmas
conclusões também para todas as outras equipes científicas que estão estudando o fenômeno em
todo o mundo.
A ciência, portanto, não é capaz de explicar a origem das esferas de luz, mas, ao mesmo tempo,
não se pode dizer que elas são de origem alienígena. Acreditamos que, na vasta série de esferas de
luz, há casos em que os fatos descritos possuem uma explicação natural, associada a fenômenos
elétricos atualmente desconhecidos, mas acreditamos que também há casos em que essas "esfe-
ras" são o resultado de uma tecnologia extraterrestre; entre estes, lembramos as "esferas de OV-
NIs" que foram descritas e fotografadas por pilotos aéreos durante a última guerra mundial. Da

93
mesma forma, outros avistamentos registrados durante os voos espaciais e também nas rotas nor-
mais de nossas aeronaves.
Entre aqueles que acreditam na natureza extraterrestre destas esferas UFO e que se referem aos
estudos UFO, há aqueles que afirmam que eles são: «sondas de detecção tele-guiadas, lançadas para
fins de estudo por nave espacial alienígena na órbita da Terra. Sua forma pode ser esférica ou discoi-
dal e o tamanho pode variar de alguns centímetros a alguns metros de diâmetro».
De acordo com as declarações desses estudiosos do fenômeno OVNI - e entre esses nós também
nos colocamos - estamos lidando com sofisticados instrumentos de detecção e interação com
nosso meio ambiente. Para entender melhor, podemos assimilá-los conceitualmente às sondas
que usamos para sondar e coletar material nas profundezas do mar.
Obviamente, essas esferas exploram tecnologias completamente
diferentes e com possibilidades inimagináveis para nós. Muitas das
tomadas aéreas que os iarganos mostraram a Stefan Denaerde, são
feitas com instrumentos semelhantes, capazes de se mover no
espaço e deslizar a qualquer altura e velocidade. Mesmo que essas
esferas UFO sejam extremamente mais avançadas, elas se
assemelham aos nossos drones controlados por rádio que muitos
usam hoje para fazer tomadas aéreas espetaculares.
Com relação a esses instrumentos de pesquisa hipotéticos e sofisticados, não temos evidências
suficientes e convincentes de sua origem e seu uso. No entanto, podemos afirmar que eles se en-
caixam perfeitamente na lógica geral deste tratado sobre civilizações extraterrestres que, de todas
as evidências e testemunhos trazidos, estão acompanhando o processo evolutivo da espécie hu-
mana terrestre.

Círculos nas plantações


Mesmo se o tópico for muito controverso, não podemos evitar
examinar o fenômeno dos círculos nas plantações, e ver se há uma
relação com o fenômeno UFO e a realidade extraterrestre ou se,
como a tese oficial quer é sempre e apenas o fruto dos conhecidos
circlemakers.
Os círculos nas plantações são áreas nos campos de cereais, ou cul-
turas semelhantes, nas quais as plantas parecem uniformemente
achatadas, formando assim várias figuras geométricas claramente
visíveis de cima. Após o crescente número de aparições dessas figu-
ras (especialmente na Inglaterra) a partir do final dos anos setenta
do século XX, o fenômeno dos círculos tornou-se objeto de investi-
gação para determinar a gênese dessas figuras.

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Sabemos com certeza que muitos círculos, incluindo os de certa complexidade, são feitos pelo
homem, como, por exemplo, os de Doug Bower, Dave Chorley e John Lundberg. Bower e Chorley,
que iniciaram a moda dos círculos nas plantações na Inglaterra na década de 1980, receberam o
Prêmio Ig-Nobel em 1992 pelo design de sua fraude.
Os círculos nas plantações acabaram no centro das atenções no iní-
cio da década de 1980, com os três primeiros círculos na Inglaterra.
A especulação jornalística inicial sobre "aterrissagens alienígenas"
hipotéticas foi destacada em jornais nacionais e, desde então, os cír-
culos nas plantações começaram a aparecer cada vez mais numero-
sos no interior da Inglaterra.
Ao longo dos anos, desde os primeiros círculos no interior da In-
glaterra, o fenômeno se espalhou pelo mundo inteiro, até mesmo na Itália. Até hoje, milhares de
campos de milho abrigaram círculos e projetos cada vez mais complexos. Nos primeiros círculos
simples dos anos 80, formas mais elaboradas e complexas se seguiram. Finalmente, os círculos nas
plantações se tornaram uma forma de arte real, por grupos de pessoas que publicamente fizeram
seus obras. Em 12 de agosto de 2006, até mesmo o logotipo do Mozilla Firefox foi fielmente repro-
duzido.
A revista Scientific American, em 2002, publicou um artigo de Matt Ridley, que havia começado
a criar círculos no norte da Inglaterra em 1991. Ele descreveu as técnicas que desenvolveu usando
ferramentas relativamente simples, mas sempre capaz de enganar os observadores. Ele relatou
que fontes confiáveis como o Wall Street Journal foram facilmente enganadas.
Richard Taylor, diretor do Instituto de Ciência dos Materiais da Universidade de Oregon, em
2011, publicou um artigo no Physics World Journal propondo a teoria de que uma boa parte dos
círculos nas plantações é feita com a ajuda de geradores de micro-ondas portáteis (magnetron) e
um sistema de GPS.
De uma entrevista com Ing. Luciano Pederzoli do Grupo Tuscan StarGate, segundo os entrevista-
dores, as teses sobre a origem dos círculos nas plantações parecem ser esquematicamente quatro.

1. A que chamaremos "natural" (em todas as suas diferentes formulações, de Terence G. Meaden
a "Gaia, o planeta vivo") na qual, no entanto, os agentes atmosféricos e naturais, tais como
água, som, vento solar, magnetismo terrestre, etc., desempenham um papel determinante;
2. A ufológica (trabalho de inteligências alienígenas; BOL, etc.);
3. A humana (como uma forma de arte da terra ou, em vez disso, o trabalho de "pregadores de
partidas");
4. A de organizações governamentais, estruturas militares ou científicas ou de inteligência que
realizam experiências com instrumentos avançados.
No entanto o engenheiro Luciano Pederzoli alega estar longe da
primeira tese, porque seria como dizer que o homem é um
produto do acaso, como os darwinistas fundamentalistas tentam
fazer: é uma tese racionalmente insustentável. Os outros três,
segundo engenheiro Pederzoli, pode ser válido individualmente
caso a caso, ou em combinação 2 + 4. A última é a tese de que o
engenheiro apóia, junto com o grupo StarGate na Toscana, explicar
o círculo "cinza" com o "disco".

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A tese UFO

Como alegam os iarganos, as sociedades supercivil não podem entrar em contato conosco aber-
tamente, mas é permitido fazê-lo de acordo com meios precisos e ocultos. A misteriosa fenomeno-
logia UFO gira em torno desse axioma. Uma das formas usadas em alguns casos por alienígenas
para nos vigiar é, de acordo com a nossa pesquisa, também a dos "círculos nas plantações". Existem,
de fato, muitos testemunhos de OVNIs ou esferas UFO presentes nas áreas onde os "círculos nas
plantações" aparecem e estes nunca são desenhos banais, mas sim representações gráficas reali-
zadas com técnicas e simbologias verdadeiramente surpreendentes. Quem não acredita na pre-
sença extraterrestre, a fim de desacreditar esta tese tenta, em todos os sentidos, encontrar uma
explicação científica e, quando falha, não hesita em desacreditá-la zombando dela. No caso de cír-
culos nas plantações, as brincadeiras mais bem-feitas alcançaram seu objetivo. Esses detratores,
se pudessem construir discos voadores falsos, certamente vagariam pelos céus e diriam: eram nós
e não os extraterrestres. Felizmente, essa possibilidade está muito distante no momento.
Segundo nossos estudos, um dos casos que poderiam ter origem alienígena é o que ocorreu em
Chilbolton em 2001.
Chilbolton é uma cidade localizada
89 m acima do nível do mar ao lado do
rio Test, ao sul de Andover, em
Hampshire (sul da Inglaterra).
Próximo a ele está o que é anunciado
como a maior antena parabólica
giratória do mundo (25 metros de
diâmetro). É oficialmente usado como
radar meteorológico avançado
(CAMRa), com frequência de 3 GHz, e
pertence ao Laboratório Rutherford-Appleton, que, por sua vez, depende do Escritório de Ciência
e Tecnologia da U. K.
Terça-feira, 14 de agosto de 2001: nos campos de trigo adjacentes à antena, notou-se a presença
de um glifo que não tinha nada para circular, mas, visto de cima, parecia um rosto. Poucos dias
depois, em 20 de agosto, outro glifo foi avistado, não menos estranho, o que parecia uma mensa-
gem codificada.
Nos dois círculos nas plantações em que estamos conversando, no momento da descoberta não
havia pegadas ou traços humanos, inevitável para a tipologia dessas figuras. Naqueles anos não se
conhecia nenhuma tecnologia capaz, em pouco tempo, sem fazer barulho e sem deixar traços visí-
veis, modular precisamente a altura do solo e as diferentes direções de flexão para as quais as
hastes de trigo são dobradas uma a uma. Nenhum circlemaker jamais reivindicou a construção
desses dois glifos e não houve tentativas oficiais de explicação.
Apenas os sites da internet dedicados ao fenômeno círculos nas plantações lidaram com o as-
sunto, mas a notícia de que os alienígenas talvez tenham respondido à mensagem enviada pelo
SETI em 1974, não foi ouvida pela mídia de massa. Desta vez não era o círculos nas plantações
complicados que os detratores do fenômeno OVNI queriam atribuir aos circlemakers de sempre;
desta vez a "mensagem" foi interpretável. Então tudo o que restou foi verificar se no glifo de Chil-
bolton havia, por acaso, algo sensato em nível científico. Mas, mais uma vez, em nível científico,
ninguém havia dito nada.

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A resposta à mensagem refere-se ao segundo glifo que se refere, de maneira indiscutível, à fa-
mosa mensagem SETI (estrutura de DNA subjacente à origem da vida), enviada por meio do radi-
otelescópio de Arecibo (Porto Rico), na tarde de 16 de dezembro 1974.
Messaggio SETI Risposta Chilbolton Naquela época o SETI (Busca de Inteligência Extraterrestre)
ainda estava recém-formado. Na tarde de 16 de dezembro de
1974, ele enviou uma mensagem de código binário, amplamente
divulgada, através do transmissor de um megawatt (um milhão de
Watts) equipado apenas com a maior e mais diretiva antena
parabólica fixa do mundo (305 metros de diâmetro).
Graças a uma antena deste tipo, o feixe de ondas
eletromagnéticas, extremamente poderoso, concentrado e
teoricamente perceptível em toda a nossa galáxia, teve uma
intensidade dez milhões de vezes maior que a das ondas de rádio
emitidas pelo nosso sol. Então a mensagem transmitida pelo SETI
cobriu uma parte muito pequena do céu e foi direcionada para um
aglomerado globular de estrelas chamado M13, a cerca de 22.800
anos-luz de nós, na constelação de Hércules.
O SETI também reiterou que não poderiam ter sido os alienígenas que responderam, porque uma
possível resposta viria após cerca de 50.000 anos, viajando na velocidade da luz. Mas o SETI não
avaliou que os extraterrestres, que eles supunham a milhares de anos-luz de distância, estão real-
mente aqui em nosso sistema solar e que, controlando-nos de suas localizações ocultas, eles esta-
vam cientes e conheciam perfeitamente a mensagem SETI.
Como dissemos, círculos nas plantações são um assunto controverso. Para poder distinguir brin-
cadeiras de possíveis mensagens alienígenas, é necessário verificar se os glifos representam for-
mas "arquetípicas", elaboradas especificamente para falar diretamente ao inconsciente através de
uma linguagem universal. Uma vez que este primeiro discernimento tenha sido feito, é necessário
estudar caso a caso, verificando cuidadosamente todos os aspectos físicos, os testemunhos e a pre-
sença ou ausência de pistas ufológicas credíveis.
Em conclusão, não temos a certeza da origem alienígena dos círculos nas plantações de Chilbol-
ton, mas temos a convicção de que este modo de comunicação pode ser incluído no projeto estra-
tégico complexo que os extraterrestres adotam para provocar uma discussão global, de nossas
sociedades, sobre suas possíveis presença no nosso sistema solar.

97
CAPÍTULO 6

EXTRATERRESTRES NO ANTIGO TESTAMENTO

Quem foi o "Senhor" da Bíblia?


A história do povo de Israel descrita na Bíblia, como a dos maias descrita no Popol Vuh, dos incas
e dos antigos egípcios, fala de "deuses" descendentes do céu.
Obviamente, a Bíblia, que diz respeito a judeus e cristãos, não é o único "texto sagrado" a que
podemos nos referir. Até mesmo outras religiões, como o budismo, o hinduísmo e o islamismo, são
baseadas em escrituras antigas que têm muitas semelhanças com o que encontramos na Bíblia.
Por exemplo, o que eram realmente as "vimanas" mencionadas nos épicos hindus e tibetanos de
5.000 anos?
A palavra em sânscrito "vimana" ("vimanam" em linguagem Pali) refere-se a misteriosos objetos voadores des-
critos em antigos poemas épicos hindus, cujo desempenho é muito superior ao das naves espaciais modernas.
Nos antigos textos religiosos da filosofia indiana, os "vimanas" eram descritos como os meios de transporte
usados pelos "semideuses" durante suas viagens. Em um desses textos, o Ramayana de Valmiki lê textualmente:
«A espaçonave brilhante irradiava um brilho flamejante. Queimou como um fogo vermelho vivo, a carruagem
alada de Ravana voou. Era como um cometa no céu». A espaçonave era, portanto, uma máquina estrondosa
que, decolando, estava encoberta por uma forte luminosidade. «... Quando ele saiu, seu ruído preencheu todos
os quatro pontos cardeais».
De “Vidya Bharata Vedanta - Vimana, le astronavi degli dei”.

http://www.vedanta.it/
https://it.wikipedia.org/wiki/Vimana
https://www.riflessioni.it/enciclopedia/vedanta.htm
https://www.videoemagie.cloud/vimana-trovato-in-una-grotta-dellafghanistan-lastronave-degli-dei/

No entanto, nos limitamos a analisar algumas passagens bíblicas, uma vez que este texto sagrado
é mais próximo de nossa cultura e, portanto, mais facilmente acessível à mentalidade e compre-
ensão de nossos leitores. Neste capítulo em particular, mas ao longo do tratado, quando citamos a
Bíblia, nos referimos ao texto publicado pelo CEI em 2008. Aqui os vários termos atribuídos à di-
vindade e relatados nos textos originais, foram traduzidos com o termo "Deus" ou o termo "Se-
nhor", sempre visto como o Criador Supremo do universo. Na verdade, muitos estudiosos de textos
antigos e sagrados acreditam e demonstram que a palavra hebraica Elohim, traduzida como "Se-
nhor", não é de forma alguma a Entidade Suprema, ou o único Deus da religião católica.
Portanto, vamos abrir a Bíblia e procurar, com um olhar mais cuidadoso, verificar e examinar a
presença divina há tanto tempo citada.
Gênesis 19, 1-3. «Â tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Ló estava sentado à porta de Sodoma e,
vendo-os, levantou-se para os receber; prostrou-se com o rosto em terra, e disse: Eis agora, meus
senhores, entrai, peço-vos em casa de vosso servo (o comportamento de Lott permite que você en-
tenda que ele ainda mantinha relações com esses anjos), e passai nela a noite, e lavai os pés; de ma-
drugada vos levantareis e ireis vosso caminho. Responderam eles: Não; antes na praça passaremos a
noite. Entretanto, Ló insistiu muito com eles, pelo que foram com ele e entraram em sua casa; e ele
lhes deu um banquete, assando lhes pães ázimos, e eles comeram».
Parece muito estranho que até agora apenas alguns iluminados tenham notado a simplicidade e
clareza da passagem acima mencionada. Para explicar esse encontro extraordinário, exegetas e

98
teólogos teceram um enredo complexo, conduzido em uma lógica filosófico-teológica, que, em vez
de iluminar o leitor o desorienta e desencoraja.
Mas hoje, como alguém pode acreditar que os "anjos" são seres com uma esplêndida figura hu-
mana e equipados com poderosas asas emplumadas, como descrito para as crianças nos cursos de
catecismo?
Parece-nos muito mais lógico que, para historiadores e artistas dos tempos antigos, as asas fos-
sem um símbolo. De fato, que outro símbolo poderia representar melhor os seres humanos que
vêm e vão do céu? Não nos esqueçamos de que naqueles tempos só os pássaros, graças às suas
asas, podiam fazê-lo.
E então, como é que esses anjos, criaturas puramente espirituais "celestiais", como são definidas
pelas várias religiões, precisam dormir, comer, até mesmo lavar os pés como realmente aconteceu
na casa de Abraão?
A este respeito, mencionamos outro episódio interessante.
Gênesis 18, 1-8. «Depois apareceu o Senhor a Abraão junto aos carvalhos de Manre, estando ele
sentado à porta da tenda, no maior calor do dia. Levantando Abraão os olhos, olhou e eis três ho-
mens de pé em frente dele. Quando os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se
em terra, e disse: Oh meu Senhor, se achei graça aos seus olhos, não passe, por favor, sem parar com
seu servo. Eia, traga-se um pouco d`água, e lavai os pés e recostai-vos debaixo da árvore; e trarei
um bocado de pão; refazei as vossas forças, e depois passareis adiante; porquanto por isso chegastes
ate o vosso servo. Responderam-lhe: Faze assim como disseste. Abraão, pois, apressou-se em ir ter
com Sara na tenda, e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha e faze bolos. Em
seguida correu ao gado, apanhou um bezerro tenro e bom e deu-o ao criado, que se apressou em
prepará-lo. Então tomou queijo fresco, e leite, e o bezerro que mandara preparar, e pôs tudo diante
deles, ficando em pé ao lado deles debaixo da árvore, enquanto comiam».
Mais uma vez, esses seres comem, bebem, falam, descansam e lavam seus pés.
Se examinarmos uma cópia da edição comumente difundida do texto bíblico, também fornecida
com o direito "imprimatur", percebemos que o parágrafo acima é precedido por um título escrito
em caracteres maiores: "DEUS, ACOMPANHADO POR DOIS ANJOS, APARECE A ABRAMO" . Agora,
pode-se admitir que "Deus", como é concebido pela teologia, pode ser identificado com um ser que
anda, come, bebe, descansa (realmente inédito pensar em um Deus "cansado"), que fala e lava os
pés ?
Esses seres que se encontram com Abraão não devem nos surpreender. Parece muito lógico para
nós que é apenas a simplicidade dessas populações identificar "Deus" nesses seres, mesmo que
sejam extremamente evoluídos. Devemos lembrar que estamos sempre lidando com populações
de dois mil anos antes de Cristo.
Então, quem foi aquele "Senhor" que passou dias inteiros com Moisés e falou face a face com os
homens da época?
Vamos ver um pouco.
Êxodo 24, 15-18. «... Moisés subiu para a montanha coberta pela nuvem. Então a glória do Senhor
repousou sobre o monte Sinai e a nuvem o cobriu por seis dias, e no sétimo dia chamou Moisés do
meio da nuvem, e subiu ao monte; e aqui ele ficou quarenta dias e quarenta noites».
Aqueles que, independentemente de qualquer perfil filosófico, estudaram o fenômeno OVNI em
sua manifestação puramente objetiva, confirmam que, na variedade de casos, há circunstâncias

99
em que tais objetos aparecem acompanhados de halos luminosos ou envoltos por vapores que o
fazem parecer uma nuvem. Este detalhe é provado por um número razoável de avistamentos e
observações que ocorreram e foram seguidos por ufólogos ou homens comuns que deram teste-
munho disso. O próprio Denaerde descreve esse fenômeno na partida dos oito iarganos.
Em 1886, por exemplo, em 3 de novembro em Hamar, Noruega, um objeto com a aparência de
uma nuvem é relatado e descrito, que voa muito rápido e emite brilhos luminosos. Desmond Lesile
e outros definem este nevoeiro como um vapor de água real magnetizado pelo veículo voador du-
rante a inversão de polaridade.
Como mais uma prova desta característica de máquinas extraterrestres, há numerosos documen-
tos fotográficos e escritos disponíveis através de jornais especializados e livros que tratam do fe-
nômeno OVNI.
Então, como devemos interpretar a breve passagem bíblica acima?
Será que realmente achamos que Moisés entrou em uma nuvem e quarenta dias e quarenta noi-
tes ele comeu cachos de maná e bebeu gotas condensadas de vapor de água?
E como é que, depois desta dieta, se tornou sábio, em vez de pegar um resfriado, com toda aquela
umidade?
Alguns podem responder dizendo que, dentro da nuvem, havia o famoso "Senhor", a quem já en-
contramos quando falamos de Abraão e Ló. Mas como é que esse "Senhor", já claramente descrito
em forma humana, poderia se sentir tão confortável em uma nuvem?

Estaria ele, talvez, suspenso no meio da nuvem agitando asas poderosas?


Mas as asas não são apenas uma característica dos anjos?
Neste ponto, é nosso dever reagir. Obviamente, há algo errado com essa interpretação.
Êxodo 40, 34-38. “Então a nuvem cobriu a tenda da revelação, e a glória do Senhor encheu o
tabernáculo; de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da revelação, porquanto a nuvem
repousava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Quando, pois, a nuvem se levan-
tava de sobre o tabernáculo, prosseguiam os filhos de Israel, em todas as suas jornadas; se a nu-
vem, porém, não se levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantasse. Porquanto a
nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os
olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas”.
Esses passos, do ponto de vista esotérico, podem ser interpretados simbolicamente. O anjo é um
símbolo, a nuvem é outro símbolo, o fogo e a luz da nuvem ainda são outros símbolos e assim por
diante. Em função de um código específico, toda a Bíblia passa do nível histórico para o nível eso-
térico, incompreensível para os leitores comuns e cientificamente inconcebível.
Agora nós, que damos o máximo respeito aos autênticos caminhos iniciáticos esotéricos, fontes
inesgotáveis de crescimento individual, não estamos aqui para trazer turbulências. Estamos sim-
plesmente dizendo que o aspecto bíblico não é apenas simbólico, mas também histórico, e que,
portanto, os fatos, claramente relatados na Bíblia, realmente ocorreram. Acrescentamos que esses
fatos ocorreram com base em uma lógica muito precisa; isto é, seguindo a linha de uma mensagem
esotérica escrita em termos cósmicos.
Para compreender o sentido profético do fenômeno OVNI, devemos primeiro nos esforçar para
eliminar qualquer preconceito de nossa mente. Então, é apenas uma questão de refinamento, de
ser muito rigoroso e aceitar a realidade de uma nova harmonia com as esferas superiores do co-
nhecimento. O fato é que o fenômeno dos discos voadores, em sua totalidade, não é absolutamente
100
deixado ao acaso. Tudo acontece de acordo com uma lógica e uma linguagem simbólica precisa.
Contudo, esta não é uma tática premeditada concebida para o homem terrestre; antes, é uma ma-
neira de se expressar comum a todas as sociedades organizadas em um nível diferente e superior
de existência e vida que a nossa. A palavra, o movimento e a expressão em geral, não são o resul-
tado de uma inteligência caótica como a nossa, mas de uma inteligência e um objetivo de "unidire-
cional", em completa harmonia com o que podemos chamar: "fluxo criativo divino ".
A presença extraterrestre na Bíblia é um fato claro e lógico de todos os pontos de vista; e parece-
nos absurdo que, com exceção dos esoteristas, continuemos a acreditar que a famosa "nuvem"
encontrada nas passagens citadas é realmente uma nuvem.
Tomemos por exemplo os aborígines do novo continente, Oceania. Qual é o nome que eles ainda
usam para indicar o avião? Eles chamam de "pássaro de ferro". Se esses primitivos transmitissem
à posteridade suas experiências passadas de um "pássaro de ferro", o que eles deveriam pensar?
Se essa posteridade fôssemos nós, deveríamos pensar: «É uma pena que uma raça de pássaros
tão interessante tenha se extinguido». E desta forma nos mostraríamos muito acríticos, se não pre-
guiçosos e tolos.
Ainda lemos alguns trechos da Bíblia.
Números 9, 15-19. «No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, isto
é, a própria tenda do testemunho; e desde a tarde até pela manhã havia sobre o tabernáculo uma
aparência de fogo. Assim acontecia de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de
fogo. Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar em
que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam. ë ordem do Senhor os filhos de Israel
partiam, e à ordem do Senhor se acampavam; por todos os dias em que a nuvem parava sobre o
tabernáculo eles ficavam acampados. E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos
dias, os filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e não partiam».
Parece natural para nós que esta "nuvem" continue a despertar suspeitas. Nós temos as mesmas
suspeitas para a famosa estrela de Belém, que não pode ser uma "estrela", nem um cometa ou
mesmo um meteorito, dado o seu comportamento. Um corpo celeste natural não pode acompa-
nhar os magos e parar sobre a cabana de Jesus e depois partir novamente em direção ao céu, entre
um coro de "anjos".
Mas vamos ver o que acontece com Moisés, esse "filho da luz", como seu nome parece realmente
significar, um mediador reconhecido e importante entre a terra e o céu.
Êxodo, 33, 9-11. «E quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da
tenda; e o Senhor falava com Moisés. Assim via todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta
da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um à porta da sua tenda. E falava o Senhor a
Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Depois tornava Moisés ao arraial; mas o
seu servidor, o mancebo Josué, filho de Num, não se apartava da tenda».

Em suma, este Senhor falou com Moisés como se fossem amigos, face a face. Isso colide com outra
passagem bíblica onde se afirma que quem viu a face do Senhor, mesmo por engano, morreria.
Provavelmente, Moisés era um indivíduo em particular, já psicofisicamente predisposto a tais reu-
niões. Que nem todos possam se aproximar do Senhor e sua "nuvem" emerge claramente de outras
passagens bíblicas. Vamos analisar um.
Êxodo 34, 1-5. “«Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e
eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste. Prepara-te
para amanhã, e pela manhã sobe ao monte Sinai, e apresenta-te a mim ali no cume do monte. Mas

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ninguém suba contigo, nem apareça homem algum em todo o monte; nem mesmo se apascentem
defronte dele ovelhas ou bois. Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e, le-
vantando-se de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado, levando na
mão as duas tábuas de pedra. O Senhor desceu em uma nuvem e ficou lá com ele».
Em outras passagens, é minuciosamente descrito como proteger os locais de pouso da "nuvem";
em outras passagens, é prescrito que ninguém chegue perto desses lugares, sob pena de terríveis
consequências. Até hoje parece claro que os OVNIs podem criar halos e campos de energia que
podem ter consequências em seres vivos que não respeitam distâncias.

E agora vamos ver outro fato curioso.


II Reis 2 2, 11-12. (Elias e Eliseu conversaram juntos andando em silêncio na rua). “«... E, indo eles
caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro;
e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai! o carro de
Israel, e seus cavaleiros!»
Nenhum comentário é necessário porque neste momento qualquer um pode fazer isso sozinho.
A "nuvem" não era uma nuvem e as razões são óbvias. O Senhor não era Deus, como comumente o
entendemos ao longo das linhas conceituais de nossa religião, mas ele era um "deus" e é um desses
seres extraterrestres a serviço da suprema divindade cósmica.
A carruagem de fogo e os cavalos de fogo puro são apenas imagens para definir um meio (o único
meio de transporte conhecido na época) que tem a possibilidade de transportar seres da terra
para o céu e vice-versa.

Queremos ver como Ezequiel o profeta se expressa?


Ezequiel 1, 4... «Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um
fogo que emitia de contínuo labaredas, e um resplendor ao redor dela; e do meio do fogo saía uma
coisa como o brilho de âmbar ... Aqui está uma roda no chão perto de cada um deles ... A aparência
das rodas e sua forma eram como a aparência da crisólita, ... E como a de uma roda atravessada
por outra roda. ... havia como uma pedra de safira que parecia um trono e neste tipo de trono pa-
recia a figura de um homem ... ».
Não nos surpreenderíamos se soubéssemos que Steven Spielberg em "Incontri ravvicinati del
terzo tipo" foi inspirado por essas passagens bíblicas para a realização de certas cenas de seu fa-
moso filme. Mas Ezequiel progressivamente muda do primeiro tipo de reunião para o segundo e
terceiro tipo. Vamos segui-lo um pouco em suas experiências extraordinárias.
Ezequiel 10, 1-5 «Eu olhei e aqui no firmamento que estava acima da cabeça dos Querubins (Eze-
quiel estava secretamente observando o movimento dos anjos do Senhor que ele chama de "Que-
rubins") havia como uma pedra de safira e algo similar a um trono apareceu acima deles. E ele
disse ao homem vestido de linho: entre as rodas sob os querubins, pegue as brasas de fogo entre as
mãos cheias de querubins, depois jogue-as sobre a cidade. E ele foi diante dos meus olhos. Agora os
Querubins tinham parado no lado direito do Templo, quando o homem foi e a nuvem encheu o pátio
interno. Então a glória do Senhor (a nuvem) elevou-se acima do Querubim, em direção à borda do
Templo, que foi preenchido com a nuvem e o pátio foi inundado com o esplendor da glória do Se-
nhor. (Quando a nuvem se torna luminosa, Ezequiel a chama de glória. Nestas últimas linhas, é
importante observar como essa nuvem divina é descrita como algo muito substancial e material).
O som das asas dos querubins (provavelmente aquelas asas eram apenas dispositivos desconhe-
cidos para nós, que eles mantinham atrás deles e que usavam para se mover no ar) alcançou o
pátio externo, semelhante à voz de Deus quando ele falou; ...».

102
Ezequiel continua em uma descrição desapaixonada, distorcida e contrastante daquela cena ma-
ravilhosa que, como um especialista em assuntos divinos (vindo de famílias sacerdotais), tinha
precisamente atribuído ao supremo criador do Céu e da Terra. O Criador, felizmente, é muito mais
do que um simples ser que desce sobre a terra com nuvens de fogo para dar ordens e mostrar seu
poder, ainda que, como já foi dito, tudo isso faça parte de um plano divino de alcance cósmico.

É interessante notar que esta descrição confusa de Ezequiel está na parte inferior rica em deta-
lhes com uma clara identidade UFO. Ele menciona um objeto voador com uma cúpula de material
transparente na extremidade superior e uma posição de condução perfeitamente visível no inte-
rior. O assento do motorista é ocupado por um ser que Ezequiel deve ter confundido com Deus
sentado em seu trono. Ele então menciona várias rodas luminosas várias vezes. A este respeito,
vários avistamentos de OVNIs em nosso tempo são identificados usando a imagem "rodas lumino-
sas".
Em 15 de maio de 1879, o almirante do porto do Golfo Pérsico recebe um relatório do HMS Vul-
ture, que pode ser resumido da seguinte forma: duas rodas colossais e luminosas afundam lenta-
mente, girando sobre si mesmas, de um nível ligeiramente acima da superfície do mar, e depois
desaparecer a grande profundidade. (Este é um dos testemunhos que, como descrito por De-
naerde, discos voadores são anfíbios e que, como afirmam outros, existem bases UFO em lugares
seguros nas profundezas dos mares e oceanos.
Nas proximidades do navio Kilwa, ainda no Golfo Pérsico, em 4 de abril de 1901, outras “rodas
luminosas” são avistadas. A sinalização de OVNIs com várias rodas concêntricas, embora não muito
comum, foi relatada várias vezes nos estudos dos OVNIs.
Ezequiel, em seguida, acrescenta um conjunto de outros detalhes, como as brasas nas mãos de
querubins, o fogo sob o vagão e as rodas, o ruído das asas semelhante à "voz de Deus".
Nesta última descrição, destaca-se o conceito simplista que as populações da época tinham de
Deus, cuja manifestação era qualquer coisa além dos esquemas de sua compreensão imediata.
Qualquer um capaz de realizar "milagres" e realizar atos maravilhosos era chamado de "Deus".
Aqui, até mesmo uma referência é feita a um Deus que faz barulho quando fala. Uma caixa de am-
plificação de 2000 w rms muito potente? Talvez para ser ouvido a uma distância de toda uma po-
pulação espalhada em um vale? Hoje em dia isso não impressiona mais. Aqueles que participaram
de shows de rock ao ar livre sabem bem disso.
Tudo isso, no entanto, é muito representativo, pois atesta uma capacidade interpretativa muito
limitada. Afinal, entre essas populações e os extraterrestres, havia um incrível abismo em termos
de evolução técnica. O mesmo, talvez, que possa haver hoje, entre os macacos e o homem. Imagine
que os homens pousam com um helicóptero em território virgem povoado por macacos. Como
este último descreveria a chegada do homem? Eles descreveriam um "Deus" sem pelos que caiu
do céu em um enorme coco. Esse "Deus", então, dizia o macaco, fazia um ruído ensurdecedor e,
quando saía do coco, parecia uma cobra que muda sua pele (o piloto que tira o traje de voo e o
capacete); uma cobra muito curiosa que ao contrário das normais, antes de retornar ao coco voa-
dor, coloca a pele velha, etc.
Uma comparação desse tipo toca na comédia, mas reflete um paralelo de situações que coincidem
bastante com o que aconteceu com Ezequiel. Paradoxal, no entanto, é que hoje em dia nada ou
pouco mudou sobre o fenômeno OVNI.
Dezenas e dezenas de avistamentos a cada semana são registrados em todas as partes do mundo.
Centenas de avistamentos, então, mostram características não identificáveis em objetos e fenôme-
nos da natureza terrestre e, apesar disso, continuamos a falar sobre balões de sonda, raios globu-

103
lares, satélites artificiais, luminescências. Falamos sobre tudo, em suma, exceto sobre discos voa-
dores. As massas, movidas pelo ceticismo, parecem felizes em jogar o jogo dos governos, muitas
vezes cúmplices de certos círculos científicos oficialmente reconhecidos.
Dezenas e centenas de avistamentos, mesmo muito importantes e amplamente documentados,
confirmam ao mundo que, desses discos voadores, seres de feições humanas claras surgiram ou
foram vislumbrados; mas continuamos a ignorar e a repetir que os extraterrestres não existem,
que eles não podem vir entre nós, que eles podem viver apenas na imaginação dos escritores de
ficção científica, na mente doentia dos visionários ou na ingenuidade dos crédulos.

Mas quem é mais teimoso então?


O homem atual ou Ezequiel?
Ezequiel pelo menos confirmou o que viu e concluiu que ele não pertencia nem à Terra nem aos
homens.

104
CAPITOLO 7
EXTRATERRESTRI NEL NUOVO TESTAMENTO

A estrela de Belém
Mateus 2, 9 « Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando
no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino ».
Muitos deram uma interpretação astronômica a essa passagem do Evangelho. De fato, foi a única
interpretação que, com o nosso conhecimento, poderia ser dada. Mas é precisamente a especifica-
ção "ele parou acima" que coloca tudo em crise. Significa-se, de fato, que a "estrela" primeiro avan-
çou e depois parou em um ponto muito específico, perto da caverna ou cabana. Somente parando
“acima” e, portanto, muito perto, foi possível dar uma indicação precisa e, portanto, útil aos Reis
Magos.
Tudo isso não faz parte de um esquema físico explicável, ao passo que tudo é perfeitamente ex-
plicável se dissermos que a "estrela" não passava de um dos veículos voadores luminosos usuais
de nossos irmãos cósmicos.
O Evangelho contém outro pequeno detalhe a ser observado: os Três Reis, ao ver esta "estrela"
que lhes mostrou o lugar onde Jesus nasceu, "estavam cheios de grande alegria". Alguns protago-
nistas dos "encontros próximos" de hoje declaram que experimentaram sensações estranhas e
um estado psicológico particular durante suas experiências; sentimentos de alegria, felicidade e
serenidade interior. Outros, em vez disso, alegam ter sido invadidos por um terror indescritível.
O mesmo terror que encontramos nos dois guardas do sepulcro na história do Evangelho,
quando os dois "anjos" rolam a pedra colocada na entrada. Parece que as sensações sentidas pe-
los protagonistas dos encontros com extraterrestres se harmonizam com a predisposição de
cada um deles.
Obviamente, em quase todos os casos, os discos voadores são avistados com o sistema antigravi-
dade ativo e, portanto, parecem luminosos. Nesse caso, quando estão longe, parecem estrelas. Já
que no caso específico a estrela citada está na forma de um cometa, seria esclarecedor ser capaz
de lembrar alguns fatos da história dos OVNIs, nos quais é feita referência a objetos voadores na
forma de um cometa e em qualquer caso não identificável em um fenômeno astronômico deste
tipo.
Com referência ao livro acima mencionado por Desmon Leslie " A bordo dei dischi volanti", o se-
guinte pode ser resumido como segue:
1883, 29 de agosto. O capitão Mark Noble (guia de pesca charter) vê um objeto deslumbrante
"como um novo cometa esplêndido", do núcleo do qual um raio de luz é emitido. O mesmo objeto
ou semelhante é visto, sempre nesse dia, em Liverpool.
Outro "cometa" similar é avistado nos dias 12 e 13 de setembro pelo Prof. Swift em Rochester,
em Nova York, e em 21 de setembro em Yeovil, na Inglaterra.

Finalmente, sempre um objeto da mesma aparência é visto em Porto Rico em 2 de novembro.


Foi feita referência a avistamentos de anos passados, porque esses objetos não são mais defini-
dos hoje, nem nuvens luminosas, nem cometas, mas simplesmente OVNIs.

105
É claro que definir a estrela de Belém como um disco voador pode parecer uma escolha muito
nova e extraordinariamente ousada. Acima de tudo, diminui a bela história que nos ensinaram
quando crianças. Mas isso teve que acontecer mais cedo ou mais tarde. Mais cedo ou mais tarde,
todos descobrirão quem é o Papai Noel e quem é o Befana. Afinal, a infância é um período que deve
passar.

A verdadeira natureza de Jesus, o Cristo

Premissa
No imaginário coletivo, as pessoas comuns pensam que devemos nos referir ao Salvador com a
expressão "Jesus Cristo", como se fosse uma espécie de "nome e sobrenome". Na realidade, as coisas
são muito diferentes. Enquanto isso, o nome "Jesus" vem do aramaico Ishua (‫ )ישוע‬que é então
associado ao termo aramaico "Masiah" (‫)משיחא‬, em hebraico (‫)משיח‬, que significa "ungido", que
em grego antigo soa "Christós" (Χριστός), do verbo grego "chriein", que significa, precisamente
"ungir", do qual também deriva o sacramento da "confirmação".
Portanto, "Cristo", "Messias", significa "ungido", que é "santo de Deus", que é "protegido" pela au-
toridade divina. O "Messias", que é "o Cristo" é um enviado, um delegado com a missão de salvar a
humanidade, estabelecido por Deus com autoridade e oficialmente protegido por ele. É, portanto,
um título adicionado ao nome próprio que indica e qualifica a função.
Jesus, chamado "o Cristo", figura central do Novo Testamento, é adorado como filho de Deus pelos
cristãos e considerado um profeta importante até pelos muçulmanos.
Do ponto de vista cultural, isso explica por que, neste tratado, escolhemos adotar a expressão
correta de "Jesus, o Cristo".
No capítulo anterior, muitas passagens bíblicas foram destacadas, as quais, se interpretadas em
uma chave OVNI, mostram que os extraterrestres têm estado constantemente presentes para es-
timular e guiar a humanidade em seu caminho de crescimento. Para um objetivo que a Igreja
chama de "Reino de Deus" e que Denaerde, em vez disso, define "supercivilização". Uma presença
destinada a preparar a vinda de Jesus, o Cristo, planejada desde o início da história humana.
Como já foi dito no capítulo anterior, a Bíblia (Antigo e Novo Testamento), que diz respeito a
judeus e cristãos, não é o único "texto sagrado" ao qual podemos nos referir. Na verdade, existem
outros personagens, também chamados de "avatares", que apareceram em várias eras e em várias
partes do mundo, que difundiram a mensagem cósmica no caminho mais tarde tomado por Jesus,
o Cristo. O termo "avatara" em sânscrito significa "aquele que desce à terra, incorporando a divin-
dade, a fim de seguir a lei cósmica". Isso é um "messias", um "cristo"!
Assim, à sua maneira, até mesmo outras religiões, baseadas em antigas escrituras "sagradas",
têm muitas semelhanças com o judaísmo e o cristianismo.
Obviamente, para os cristãos, a fonte mais próxima e mais adequada à sua antiga cultura religiosa
é o texto do Evangelho, ou a palavra de Jesus, o Cristo, então, em harmonia com Denaerde, nos
referimos a isso, convencidos de que somos melhor compreendidos pelo leitores.
Ainda poderíamos identificar em "Jesus o Cristo", mais do que um homem solteiro, a figura em-
blemática de "avatara" sem que isso represente um privilégio para com os outros. De fato, se todos
os "avatares" são verdadeiramente a manifestação da "divindade cósmica", então não pode haver
diferença entre eles, exceto de uma natureza externa, devido aos tempos, lugares e diferentes ra-
ças e culturas. A mensagem subjacente, no entanto, permanece a mesma, essencial e universal,

106
capaz de levar toda a humanidade à meta final correta, independentemente de tempos, lugares,
raças e culturas.
Então, vamos falar sobre "Jesus, o Cristo" para se referir à figura do chamado "avatara universal"
e ser melhor compreendido por nossos leitores da cultura ocidental.
De fato, quando Denaerde pergunta aos oito iarganos se Jesus, o Cristo, era oni-criativo, eles res-
ponderam assim: «Certamente, Jesus foi o primeiro homem oni-criativo. Todas as raças inteligentes
conhecem um Cristo, isto é, um membro da raça que se torna um símbolo da oni-criatividade».
Obviamente, os iarganos vêem "Cristo" como uma figura emblemática, um símbolo e não um per-
sonagem único na história. Eles devem se explicar melhor para serem compreendidos por De-
naerde, um homem de cultura ocidental e formação cristã. Por esta razão, afirmam que todas as
raças inteligentes referem-se a um membro do porta-voz da raça da lei cósmica, que então se torna
um "Cristo" ou símbolo da oni-criatividade.
De fato, o que Denaerde não pediu e sobre o qual os iarganos não falaram, é quem Jesus, o Cristo,
era fisicamente; isto é, quem era a pessoa histórica.
As teses mais recentes dos estudiosos da ufologia insistem nesse aspecto, não porque seja deci-
sivo, mas para dar espaço àquele espírito que leva o homem a compreender e explicar o que é
inexplicável e, portanto, aceitável apenas pela fé. O que é realmente importante na figura de Cristo,
no entanto, é sua mensagem de salvação, que é baseada no amor entre os homens, entre eles e a
inteligência criativa (que os iarganos, usando nossa linguagem, chamam de "omnipotens") e entre
homens e criação. Neste tópico, a ufologia e a teologia estão substancialmente de acordo.

A anunciação Lucas 1, 5-35


«Houve nos dias do Rei Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias;
e sua mulher era descendente de Arão, e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus,
andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Mas não tinham filhos,
porque Isabel era estéril, e ambos avançados em idade.
Ora, estando ele a exercer as funções sacerdotais perante Deus, na ordem da sua turma, segundo o
costume do sacerdócio, coube-lhe por sorte entrar no santuário do Senhor, para oferecer o incenso;
e toda a multidão do povo orava da parte de fora, à hora do incenso. Apareceu-lhe, então, um anjo
do Senhor, em pé à direita do altar do incenso. E Zacarias, vendo-o, ficou turbado, e o temor o as-
saltou. Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua
mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; e terás alegria e regozijo, e muitos se
alegrarão com o seu nascimento; porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem
bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; converterá muitos dos
filhos de Israel ao Senhor seu Deus; irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os
corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor
um povo apercebido. Disse então Zacarias ao anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou velho, e
minha mulher também está avançada em idade. Ao que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que
assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te dar estas boas novas; e eis que ficarás mudo,
e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas
palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se.
O povo estava esperando Zacarias, e se admirava da sua demora no santuário. Quando saiu, porém,
não lhes podia falar, e perceberam que tivera uma visão no santuário. E falava-lhes por acenos, mas
permanecia mudo.
E, terminados os dias do seu ministério, voltou para casa. Depois desses dias Isabel, sua mulher,
concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor nos dias em que atentou
para mim, a fim de acabar com o meu opróbrio diante dos homens.

107
Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem
era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo.
Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa.
Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e
darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altís-
simo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e
o seu reino não terá fim.
Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? Respondeu-lhe
o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o
que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus».

A tese que Maria transportava no seu ventre um ser de natureza extraterrestre, até não há muitos
anos atrás, além de entrar em conflito com a interpretação religiosa, teria parecido insustentável
mesmo do ponto de vista puramente científico. Hoje em dia já não é esse o caso, porque a insemi-
nação do tubo de ensaio é agora um facto consumado e a colocação de um ovo fertilizado no útero
feminino é uma prática comprovada e amplamente praticada. De fato, há casos de várias avós que
deram à luz seu sobrinho.
Vamos também refletir sobre essa passagem do Antigo Testamento, que diz respeito ao nasci-
mento de Isaque. Esta gravidez é realmente especial! Obviamente, esta é uma intervenção aliení-
gena. Eles usaram o útero de Sara como um "ventre de hóspedes".

Gênesis, 18, 10-14

«E um deles (o Senhor) lhe disse: certamente tornarei a ti no ano vindouro; e eis que Sara tua mulher
terá um filho. E Sara estava escutando à porta da tenda, que estava atrás dele. Ora, Abraão e Sara
eram já velhos, e avançados em idade; e a Sara havia cessado o incômodo das mulheres. Sara então
riu-se consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também, o meu se-
nhor, ja velho? Perguntou o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: É verdade que eu, que
sou velha, darei à luz um filho? Há, porventura, alguma coisa difícil ao Senhor? Ao tempo determi-
nado, no ano vindouro, tornarei a ti, e Sara terá um filho».

Mas como pode ser que Jesus é como nós se ele é um extraterrestre?
No relato de Denaerde, a raça que fez contato com ele foi intencionalmente escolhida para ser
fisicamente diferente de nós; mas, como os Iarganos confirmaram, há raças extraterrestres, intei-
ramente semelhantes a nós, que estiveram conosco para sempre, vivendo nas bases que foram
estabelecidas na Lua e nos outros planetas de nosso sistema solar. Eles são as sociedades super-
civis ou oni-criativas que iniciaram as primeiras raças terrestres, de onde nós viemos.
Nossos ancestrais são, portanto, extraterrestres ou cruzamentos feitos com raças super-civis
muito semelhantes a nós. Inicialmente estes ancestrais foram acompanhados e apoiados por ex-
traterrestres, mas como eles demonstraram que eles poderiam iniciar um processo evolutivo au-
tônomo, o acompanhamento direto cessou e então continuou de forma oculta.
Em apoio ao que foi dito, lembramos tanto a passagem bíblica de Gênesis 6, 1-4, que fala de cruzes
entre deuses e homens, quanto a lenda da mitologia de Tiahuanaco e esquimó, relatada no capítulo
3, que fala de homens trazidos das estrelas e deixado na Terra. Com relação a este último, não
sabemos quantos chegaram por livre escolha e quantos foram forçados; em nossa opinião, no en-
tanto, embora aceitando que também existem casos de livre escolha, a segunda hipótese é mais
plausível. De fato, acreditamos que existem leis cósmicas que, no caso de indivíduos degenerados

108
e, portanto, não mais adequadas a viver em uma supercivilização, devem ser separadas e capaci-
tadas para retomar seu processo evolutivo, mas em um planeta primitivo. Esta seria uma forma
de isolamento comparável às nossas prisões.
Isso não deve nos surpreender, em vários lugares da Bíblia fala dos "anjos caídos", e Pedro, em
sua segunda carta, expressa com estas palavras: «Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os
precipitou em abismos sombrios, mantendo-os presos para o julgamento» (II Pedro, 2.4).
Se assim fosse, deveríamos concluir que a Terra é uma grande prisão, um "purgatório" (ver tra-
dição cristã) onde é necessário que os indivíduos (as suas almas) deem um passo para trás na
escala evolucionária. Isso explicaria muitas coisas, não menos importante, o fato de que esses in-
divíduos não podem ser deixados para si mesmos, mas que as raças super-civis, ao aplicarem essas
regras, eles devem estar presentes, embora de maneira oculta, para ajudar e acompanhar esses
irmãos.
Os extraterrestres escolhidos para começar o cristianismo pertenciam à linhagem humana que
deu origem ao povo israelense. Eles prepararam os óvulos fertilizados que, em diferentes épocas,
foram implantados primeiro em Elizabeth e depois em Maria. As duas mulheres eram primas e
haviam sido escolhidas segundo uma lógica precisa, sabendo, no entanto, que possuíam as quali-
dades humanas e espirituais necessárias para acompanhar o crescimento desses dois persona-
gens, destinados a condicionar a história espiritual e social da humanidade. A inseminação foi pre-
viamente preparada, e o extraterrestre que cuidou da intervenção e a quem o Evangelho chama
Gabriele, já era conhecido pelas mulheres. Na verdade, Maria não ficou com medo quando Gabriele
chegou, ela estava apenas "chateada" quando a intervenção foi anunciada a ela. Também sabemos
do Evangelho que a maior parte do período de gravidez as duas mulheres viveram juntas. Era uma
maneira de apoiar uns aos outros e viver tranquilamente esse fato extraordinário que havia acon-
tecido com eles.
Mas não foi apenas Jesus o filho de "Deus" feito homem? Por que, em vez disso, na reconstrução
feita, ele e João Batista parecem estar no mesmo nível?
O projeto cósmico exigia que o Messias fosse um, mas que a entrada na cena de Jesus, que ocorreu
aos trinta anos, foi preparada por um homem de grande qualidade e instruído para essa interven-
ção. Ambos eram extraterrestres, mas um tinha que realizar a missão preparatória, o outro a prin-
cipal e conclusiva missão do Messias. Pode ser (nisso não há evidência) que somente Jesus perten-
cia a uma humanidade “oni-criativa”, e que João pertencia, em vez disso, a uma sociedade super-
civil. O Evangelho, de fato, revela claramente essa diferença fundamental:
Lucas 3, 16 «Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, vos batizo em água, mas vem aquele
que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar a correia das alparcas, ele vos
batizará no Espírito Santo e em fogo».
Um passo importante que sustenta a tese da natureza extraterrestre desses dois personagens é
precisamente a história evangélica do batismo de Jesus, feita por João no rio Jordão.
«Quando todo o povo fora batizado, tendo sido Jesus também batizado, e estando ele a orar, o céu
se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu
esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo». (Lucas 3, 21-22).
Neste Evangelho, afirma-se que o "Espírito Santo" desceu do céu, descrito como algo físico e, por-
tanto, claramente visível. A religião cristã identifica o evento com a imagem de uma pomba que se
aproxima da cena do batismo. Mas o Evangelho não diz que foi uma pomba, mas que se moveu
COMO se fosse uma pomba. Então era algo corpóreo diferente de uma pomba.
Por que o evangelista se refere a uma pomba para descrever o evento?

109
Porque, evidentemente, esse objeto moveu-se no ar, movendo-se com agilidade; porque ele era
branco e porque os homens da época não sabiam a melhor maneira de descrever um objeto que
se movia no ar se aproximando da cena do batismo. No terceiro capítulo, onde falamos sobre as
"esferas UFO", este fenômeno é amplamente descrito e no vídeo do voo experimental do Concorde,
podemos ver claramente essa pequena esfera branca que se aproxima, se move com agilidade e
precisão, como se estivesse observando alguma coisa interessante. Uma vez terminada a observa-
ção, ela se afasta a grande velocidade. Essas esferas UFO são configuradas como pequenas máqui-
nas, capazes de se mover no espaço; usado por extraterrestres para filmar, gravar e acompanhar
um evento, sentado confortavelmente dentro de uma nave espacial ou, talvez, uma base extrater-
restre. Portanto, acreditamos que o evento de batismo no rio Jordão foi registrado por extrater-
restres, usando precisamente essas esferas de OVNIs que, como já argumentamos, são pequenas
máquinas muito mais avançadas do que nossos drones atuais. Na verdade, eles não voam, mas
flutuam no espaço graças às tecnologias de antigravidade também utilizadas pelos discos voado-
res.
Nota: assista ao vídeo https://youtu.be/VhK81lHFYs0

Mas como Jesus e João, embora pertencendo biologicamente a sociedades com diferentes desen-
volvimentos físicos e espirituais, se assemelham aos judeus? A resposta pode ser deduzida desta
informação que os iarganos comunicaram a Stefan:
«Todas as raças super-civis exploram o espaço e observam os planetas em que a vida se desenvolve.
São raças não discriminatórias, que respeitam as leis naturais, ou seja, respeitam a vida inteligente,
mas são orientadas a melhorar a qualidade da raça por meio da seleção reprodutiva.
Existem raças absolutas que são muito parecidas com você, e somos levados a pensar que até mesmo
a espécie humana poderia ser melhorada pelo cruzamento com espécies extraterrestres».

A tese sobre a origem extraterrestre de Jesus, portanto, é deduzida dos textos bíblicos e da lógica
que empurra nessa direção. Quando lhe dizem que ela vai se tornar mãe, Maria pergunta como
isso é possível, já que ela não teve nenhum relacionamento com ninguém; o anjo Gabriel responde
a ele:
Lucas, 1, 36 -37
«Eis que também Isabel, tua parenta concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para
aquela que era chamada estéril; porque para Deus nada será impossível».
Há, portanto, uma intervenção direta de "Deus", como aconteceu em Maria. João Batista foi ins-
truído pelos irmãos cósmicos e esta atividade foi favorecida pelo fato de que ele vivia em lugares
distantes das cidades e das pessoas:
Lucas, 1, 80
«Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua mani-
festação a Israel».
Como Jesus, João também começou sua missão, somente quando os extraterrestres completaram
a educação necessária. Dado o diferente papel de João Batista, pode-se assumir que a educação
que recebeu foi muito mais elementar do que a que recebeu de Jesus. Isto pode explicar porque
João em Lucas 3:16 disse: "Eu batizo-te com água; mas aquele que é mais forte do que eu vem, a
quem eu não sou digno de desatar os atacadores das sandálias. Assim, em comparação com a hi-
pótese anteriormente feita, pode presumir-se que os dois embriões implantados nos úteros de
Isabel e Maria provinham da mesma espécie extraterrestre e que a diferença entre os dois se devia
exclusivamente ao nível de formação recebido nos trinta anos anteriores à sua missão pública.

110
Mas por que Jesus e João tinham que ser biologicamente extraterrestres?

Existem várias razões, mas duas são fundamentais:


1. Não é apenas uma exigência biológica, mas também um requisito ligado à alma e ao espí-
rito. Esse óvulo fertilizado tem em si mesmo uma alma e um espírito extraterrestres; isso
era absolutamente necessário para atingir os objetivos definidos.
2. Os extraterrestres tinham, para estes dois irmãos numa missão na Terra, um programa
educativo que exigia contacto contínuo e longas estadias dentro dos discos voadores. Jesus
conheceu os seus irmãos no Monte Tabor; isto também pode ser deduzido da passagem do
Evangelho da Transfiguração; John, por outro lado, encontrou-os no deserto. Tais progra-
mas eram eficazes e, portanto, só possíveis, se os indivíduos fossem de origem extraterres-
tre.
Mateus 2, 1-11
«Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente
a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do
oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.
O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais
sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe
eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo
nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apas-
centar o meu povo de Israel.
Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em
que a estrela aparecera; e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo
menino; e, quando o achardes, participai-me, para que também eu vá e o adore.
Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia
adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a
estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua
mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso
e mirra».

Lucas 2, 8-16
«Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigí-
lias da noite o seu rebanho. E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de
resplendor; pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto
vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de
Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em
faixas, e deitado em uma manjedoura. Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão
da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra
entre os homens de boa vontade. E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pas-
tores uns aos outros: Vamos já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a
conhecer. Foram, pois, a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura».
Gabriele e os outros extraterrestres, com a ajuda de seus conhecimentos científico/tecnológico e
com a devida confidencialidade, acompanharam de perto a evolução deste nascimento e se man-
tiveram atentos, prontos para intervir se necessário, para proteger seu desdobramento.
O nascimento de Jesus, no entanto, exigiu sinais importantes que permitiram um grande eco e
uma grande resposta entre o povo. O disco voador, que no Evangelho é identificado como uma
estrela, foi visto por todos os que acompanham os Três Reis, atraindo pessoas e parando sobre a

111
caverna. Como já foi dito, um objeto que se move, indicando a direção para os Magos, e que para
acima do lugar onde a criança estava, não é uma ação possível para uma estrela. Esta operação é,
no entanto, normal para um disco voador.
O disco voador então deixou sua posição acima do "estábulo", e levantou-se no ar para pousar
não muito longe, onde havia muitos pastores. O disco voador iluminou toda a área, a ponto de
gerar um "grande medo" nos pastores que se instalaram ali durante a noite. Gabriele saiu primeiro
do disco voador e falou com os pastores para tranquilizá-los. Então outros extraterrestres saíram
do disco, e todos juntos, depois de voltarem a bordo, partiram e desapareceram no céu. "Assim que
os anjos se afastaram deles, para o céu ..." (Lucas, 2,15). Na interpretação evangélica, o disco voador
era a manifestação do "Senhor" e os extraterrestres eram os "anjos". Essa foi a interpretação mais
óbvia, mas também desejada pelos extraterrestres.
Estes modos de intervenção são coerentes com aqueles que também ocorrem em nossos dias,
com a diferença de que, no caso de Jesus, o evento tem uma programação e propósitos de alcance
cósmico.
Reiteramos que até os iarganos alegaram que o nascimento de Jesus foi um evento planejado:
«Todas as raças inteligentes conhecem um Cristo, isto é, um membro da raça que se torna um símbolo
de onipotência». Os Magos também afirmam: «... porque é assim que é escrito através do profeta: ...
pois de você virá um chefe que será o pastor do meu povo, Israel» (Mateus 2, 5-6).
João 7, 14-18
«Estando, pois, a festa já em meio, subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se
admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem ter estudado? Respondeu-lhes Jesus: A minha dou-
trina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de
saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo. Quem fala por si mesmo busca a sua própria
glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça».
Lucas 2, 42-50
«Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa; e, terminados aque-
les dias, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém sem o saberem seus pais; julgando, po-
rém, que estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, e o procuravam
entre os parentes e conhecidos; e não o achando, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu
que, passados três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interro-
gando-os. E todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Quando
o viram, ficaram maravilhados, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que procedeste assim para conosco?
Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não
sabíeis que eu devia estar na casa de meu Pai? Eles, porém, não entenderam as palavras que lhes
dissera».
O Evangelho fala muito pouco sobre a vida de Jesus antes dos trinta anos. Nestas duas passagens,
sua inteligência e sabedoria extraordinárias são destacadas. "Como ele conhece as Escrituras sem
ter estudado?" (João 7,15). Ele tinha, de fato, doze anos de idade e ninguém naquela idade estava
estudando, nem tinha acesso aos textos sagrados. Maravilharam-se com a sua inteligência porque
não conheciam a sua verdadeira natureza, muito conhecida por Maria e Giuseppe. Jesus como uma
criança, com a colaboração de Maria e José, continuou a encontrar o anjo Gabriel e os extraterres-
tres dos quais ele era descendente. Esses extraterrestres gradualmente o educaram e prepararam
para a missão para a qual ele foi predestinado.

112
Ele certamente entrou nos discos voadores e provavelmente também foi trazido para bases ex-
traterrestres aqui na Terra ou para os outros planetas do nosso sistema, onde todos acompanha-
ram esse evento. Ele recebeu a mesma educação que os filhos de sua comunidade de origem, es-
pecializando-se no conhecimento necessário para a missão planejada para ele na Terra.
Quando ele diz: «Por que você veio me procurar? Você não sabia que eu deveria cuidar das coisas
do meu Pai?» (Lucas 2:49), ele parece responder de uma maneira abrupta e não muito respeitosa;
na realidade, ele afirma uma verdade que José e Maria conheciam bem: ele não era filho deles e
tinha uma missão a cumprir que o anjo Gabriel lhes havia explicado bem desde o início; ele se
surpreende e reage, portanto, a esta reprovação deles.
Mateus 17, 1-8
«Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, irmão deste, e os conduziu à parte
a um alto monte; e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas
vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três
cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Estando ele ainda a falar, eis que uma
nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo; a ele ouvi. Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e ficaram grande-
mente atemorizados. Chegou-se, pois, Jesus e, tocando-os, disse: Levantai-vos e não temais. E, er-
guendo eles os olhos, não viram a ninguém senão a Jesus somente».
Esta passagem é a prova de que Jesus encontrou os seus irmãos extraterrestres mesmo no topo
desta montanha. É provavelmente aqui que periodicamente veio a ser levado para as várias bases
extraterrestres do nosso Sistema Solar e também para a base mais importante, que é a parte oca
da Lua. Os encontros numa montanha, como descrito no capítulo anterior, são também as modali-
dades implementadas por extraterrestres com Moisés e bem descritas no Antigo Testamento.
Nessa ocasião, ele também queria envolver os apóstolos mais próximos a ele, mas inconsciente da
realidade extraterrestre. Aquela grande luz veio do disco voador ao pousar. Aqueles que são cha-
mados Moisés e Elias, foram os dois extraterrestres que Jesus planejou encontrar (presumivel-
mente que Gabriele estava entre eles). O disco está pousando, mas ainda está brilhante. No en-
tanto, é um corpo sólido e sua sombra investe os apóstolos. Eles se assustam e, enquanto ouvem
vozes e assobios das "rodas solares" de discos voadores (veja as descrições feitas por Stefan De-
naerde), eles se jogam no chão com o rosto na mão para não se deslumbrarem. O disco voador
aterra, carrega os extraterrestres e decola novamente. Uma vez que o silêncio retornou, os após-
tolos, a convite de Jesus, olharam para cima novamente e viram que não havia mais Moisés, Elias
e o Senhor na nuvem.
Esse encontro é um evento impossível para os apóstolos entenderem, e é difícil para eles explicá-
lo. O disco voador só poderia ser descrito como uma nuvem luminosa, mesmo que, sendo consis-
tente, ele inevitavelmente lançasse uma sombra. A voz que fala com poder (como mencionado an-
teriormente, os amplificadores são parte de uma tecnologia que conhecemos, mas que para eles é
inconcebível) não poderia ser atribuída aos "anjos", mas ao que, para eles, tinha que ser o "Senhor"
dentro da nuvem. Jesus e seus irmãos cósmicos não podiam explicar aos apóstolos a verdadeira
natureza desses eventos. Os extraterrestres haviam estabelecido que esses fatos tinham que ser
interpretados como um fato religioso, porque no futuro a religião seria o instrumento para espa-
lhar a mensagem cristã que Jesus estava encarregado de trazer.
Um dos mais importantes milagres, no qual a fé cristã é baseada, é a ressurreição de Jesus o Cristo
após a morte. Mas Jesus estava mesmo morto? Hoje, com nossas boas tecnologias e conhecimento
médico, às vezes podemos estar errados sobre um diagnóstico de morte. Naqueles dias, a possibi-
lidade de cometer erros era certamente muito maior. Se ele não tivesse realmente morrido, no

113
entanto, todas as descrições e testemunhos nos tornam muito improváveis que, três dias depois,
Jesus tenha sido perfeitamente curado.
A suposta probabilidade de que Jesus foi seriamente ferido, mas não morto, é uma hipótese sem
importância, que não diminui a natureza excepcional deste evento e, acima de tudo, da grandeza
desse indivíduo de natureza cósmica, que nossa religião chama de "Filho de Deus".
Com base na interpretação extraterrestre, em vez, este importante evento e a possível ressurrei-
ção de Jesus são explicados com a seguinte tese: imediatamente após sua morte e deposição no
sepulcro de seu corpo, Jesus teria sido levado por seus irmãos extraterrestres e transportado para
um das suas bases espaciais. Aqui Jesus foi submetido a tratamentos médicos avançados especiais,
que o teriam trazido de volta à vida.
Este fato encontra apoio no seguinte diálogo, entre Stefan Denaerde e os iarganos, sobre as ati-
vidades de transplante de órgãos nos hospitais de Iarga:
«Após o transplante, o novo tecido (artificial) deve ser despertado com uma vida independente, com
uma radiação biológica aplicada artificialmente. Somente com esta técnica de transplante, um ho-
mem pode ser restaurado para ter saúde plena. Uma espécie que é capaz de dominar a radiação
biológica, também pode dominar - dentro de seus hospitais - tanto a vida quanto a morte».
«Então (diz Stefan) ninguém morre em Iarga».

«A capacidade de dominar a morte nos obriga a uma ética médica diferente da sua. Sentimo-nos
autorizados a restabelecer a possibilidade de ser feliz e não prolongar a vida, se chegou ao fim, pela
disposição natural».
«Eu entendo (diz Stefan). Se o fizéssemos, com o passar do tempo metade da população mundial
deveria ser tratada em hospitais».
«Mais da metade (responda os iarganos), levando em conta nossos padrões de eficiência».
Que o corpo de Jesus foi tirado de seus irmãos cósmicos, não é a nossa hipótese, é confirmado
pela presença explícita de "Anjos" nas proximidades da tumba, dedutível das seguintes passagens
do Evangelho:
Lucas 24, 1-9
«Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especi-
arias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. Entrando, porém, não acha-
ram o corpo do Senhor Jesus. E, estando elas perplexas a esse respeito, eis que lhes apareceram dois
varões em vestes resplandecentes; e ficando elas atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles
lhes disseram: Por que buscais entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui, mas ressurgiu.
Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Importa que o Filho do homem
seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressurja. Lembra-
ram-se, então, das suas palavras; e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e
a todos os demais».

A ascensão de Jesus ao céu é também uma evidente intervenção extraterrestre.


Atos dos Apóstolos 1, 9-11

«Tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu,
ocultando-o a seus olhos. Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto
deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que

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ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como
para o céu o vistes ir».
A ascensão ao céu de Jesus é também uma evidente intervenção extraterrestre. A descrição é
dada com imagens sobrenaturais. Na realidade, Jesus simplesmente entrou em um disco voador
que então subiu em voo. Enquanto os apóstolos olhavam para o disco voador que estava se afas-
tando, dois extraterrestres - que, por sua vez, começariam de outro ponto com um segundo disco
voador - explicaram aos presentes o futuro destino de Jesus, o Cristo.

Para aqueles que acreditam na realidade UFO, esta explicação da ascensão de Jesus é completa-
mente compreensível e lógica: Jesus, um membro de uma supercivilização oni-criativa, tendo com-
pletado sua missão, retorna à sua comunidade de origem, localizada em uma das bases de apoio
do nosso sistema solar. Um fato importante, que será retomado no oitavo capítulo, é o contato
subsequente da oni-criatividade com a espécie humana, prevista com extrema clareza pelo pró-
prio Jesus, dois mil anos atrás.
De fato, o Evangelho diz: «Este Jesus, que foi elevado ao céu entre vocês, virá da mesma maneira
que você o viu ir para o céu». Atos dos Apóstolos, 1, 11

A assunção de Maria ao céu

A Assunção de Maria ao céu é um dogma católico em que se afirma que Maria, depois de sua vida
terrena, foi transferida para o Céu, tanto com a alma como com o corpo, isto é, ela foi totalmente
assumida, recebida no céu. Este dogma não é reconhecido por outras religiões cristãs porque não
se refere aos quatro evangelhos oficiais, mas apenas a documentos e lendas de origem apócrifa.
http://it.wikipedia.org/wiki/Assunzione_di_Maria
O "Trânsito da Santíssima Virgem Maria" é atribuído por alguns estudiosos a Giuseppe d 'Arima-
tea.
Aqui diz-se que a Madonna pediu a seu Filho que a avisasse da morte três dias antes. A promessa
foi mantida: no segundo ano após a ascensão de Jesus, Maria estava orando quando o anjo do Se-
nhor apareceu para ela. Ele segurava um galho de palmeira e dizia: "Em três dias será sua Assun-
ção". A Madonna convocou José de Arimatéia e outros discípulos de Jesus à sua cabeceira e anun-
ciou sua partida, também chamada de "morte para o mundo".
«Quando o domingo chegou, na terceira hora, quando o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos
em uma nuvem, Cristo também desceu com uma multidão de anjos e recebeu a alma de sua amada
mãe. E foi tanto o esplendor da luz e do perfume doce como os anjos cantaram o Cântico dos Cânti-
cos ao ponto onde o Senhor diz: "Como um lírio entre os espinhos, tal é o meu amado entre as me-
ninas" - que todos aqueles que foram lá eles caíram em seus rostos, como os apóstolos caíram
quando Cristo foi transfigurado em sua presença no Monte Tabor, e por um longo tempo ninguém
foi capaz de se levantar. Então a luz foi embora e junto com ela a alma da Santíssima Virgem Maria
foi assumida em um coro de salmos, hinos e cânticos das canções. E quando a nuvem se levantou,
toda a terra tremeu e num instante todos os habitantes de Jerusalém viram claramente a "partida"
da santa Maria».
Este conto escrito e documentado, na visão OVNI, é perfeitamente compreensível e consistente
com a assunção de Jesus ao Céu. Por esta razão, nós a relatamos como um evento provável, que dá
valor e apoio ao dogma católico. De fato, o importante papel desempenhado por Maria no projeto
cristão, sua total aceitação e contatos constantes com esses "anjos", dão razão para pensar que, na
verdade, Maria também poderia ter sido levada para a base extraterrestre onde Jesus foi levado.

115
A interpretação extraterrestre faz-nos pensar que, se este facto realmente acontecesse, Maria não
era assumida após a sua morte, mas quando ainda estava viva e que a morte, como descrito, deve-
ria ser entendida como uma "morte ao mundo" e, portanto, uma partida física. Lembremo-nos que
a Mary naquela altura tinha pouco mais de 50 anos e, salvo doenças acidentais, ainda tinha muitos
anos de vida pela frente. Além disso, faria um sentido muito questionável, à luz de uma supercivi-
lização, que no "paraíso", isto é, na base espacial onde Jesus (a Lua?) estava localizado, o "cadáver"
de Maria tinha sido transportado! Do nosso ponto de vista, esta hipótese é rebuscada.
Essa "partida" poderia ter múltiplos significados, mas gostamos de pensar que é um reconheci-
mento e uma gratificação humana que os extraterrestres desejavam dar a essa mulher, tão central
e importante em seu projeto. Afinal, mesmo que terrestre, seus encontros com o alienígena Gabriel
e ter acolhido em seu ventre um ser alienígena oni-criativo, e ter sido uma mãe amorosa e sábia
para ele, deram-lhe o direito de encerrar sua vida desta forma privilegiada. Ressaltamos que Maria
(em aramaico Miryàm - ‫)מרים‬, em nossa opinião, era fisicamente uma menina terrestre, mas sua
alma, pelo importante papel que desempenhava, era certamente de origem extraterrestre; uma
das muitas "almas" extraterrestres, portanto, que reencarnam na Terra para cumprir uma missão
específica.

O projeto extraterrestre depois a ascensão ao céu de Jesus.

Atos dos Apóstolos 26, 12-15


«Indo com este encargo a Damasco, munido de poder e comissão dos principais sacerdotes, ao meio-
dia, ó rei vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, resplandecendo em torno de
mim e dos que iam comigo. E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua
hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. Disse
eu: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues».
Depois que Jesus encerrou sua missão e deixou definitivamente a Terra, os extraterrestres con-
tinuaram seu trabalho, agindo em direção aos apóstolos e, neste caso, também de Saul, um homem
forte destinado a ecoar e difundir a mensagem cristã. Aquela «luz do céu, que excedia o esplendor
do sol, resplandecendo em torno de mim e dos que iam comigo» (Atos dos Apóstolos, 26, 13) obvia-
mente não era nada além de um dos discos voadores habituais. É impossível saber se essa foi re-
almente a voz de Jesus, mas esse detalhe não é importante, porque Jesus não é mais um homem
preciso, mas uma entidade que representa um número desconhecido de supercivilizações envol-
vido no acompanhamento de nossa humanidade à integração cósmica ou "Reino de Deus", como
está escrito no Evangelho.
Atos dos Apóstolos 12, 1-11
«Por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltra-
tar; e matou à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isso agradava aos judeus, continuou, man-
dando prender também a Pedro. E, havendo-o prendido, lançou-o na prisão, entregando-o a quatro
grupos de quatro soldados cada um para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois
da páscoa. Pedro, pois, estava guardado na prisão; mas a igreja orava com insistência a Deus por
ele. Ora quando Herodes estava para apresentá-lo, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre
dois soldados, acorrentado com duas cadeias e as sentinelas diante da porta guardavam a prisão.
E eis que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz resplandeceu na prisão; e ele, tocando no lado de
Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias. Disse-lhe ainda
o anjo: Cinge-te e calça as tuas sandálias. E ele o fez. Disse-lhe mais; Cobre-te com a tua capa e
segue-me. Pedro, saindo, o seguia, mesmo sem compreender que era real o que se fazia por inter-
médio de um anjo, julgando que era uma visão. Depois de terem passado a primeira e a segunda

116
sentinela, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e
tendo saído, passaram uma rua, e logo o anjo se apartou dele. Pedro então, tornando a si, disse:
Agora sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes e de toda
a expectativa do povo dos judeus».
Stefan Denaerde disse inequivocamente que Jesus é um membro da humanidade oni-criativa. Ele
também argumentou que esses seres têm habilidades, tecnologias e conhecimentos capazes de
agir sobre o homem e sobre a matéria com efeitos que são inconcebíveis para nós; É evidente tam-
bém nos muitos milagres que o Evangelho relata.
Com relação à Bíblia, enfatizamos que sua linguagem não pode ser interpretada literalmente.
Todas as histórias estão sujeitas aos filtros daqueles que escreveram, traduziram e comentaram
sobre eles. Em relação a essa passagem, não sabemos como o anjo realmente chegou à cela, como
desatou as correntes e como junto com Pedro superou as várias barreiras, mas a interpretação
ufológica pode explicar e dar substância ao fato. O anjo não era outro senão um dos muitos extra-
terrestres, que acompanhavam e salvaguardavam constantemente o projeto da vinda de Jesus, um
acompanhamento que também incluía intervenções "invasivas" quando as situações tomavam do-
bras inesperadas e poderiam ter prejudicado os objetivos planejados. Dada a dificuldade e os ris-
cos desta operação, é provável que a intervenção tenha sido feita por um ou mais humanoides
(cinzentos) programados por extraterrestres para realizar as funções mais arriscadas.

Explicação teológica ou ufológica da Bíblia?


A explicação teológica da Bíblia, em muitas passagens requer verdadeiramente grandes atos de
fé. No caso da ascensão de Jesus, por exemplo, imaginar que um corpo físico que come, bebe e
mostra as feridas da cruz, se eleva no céu a bordo de uma nuvem de vapor d'água, é verdadeira-
mente abstruso. Onde, então, ele pode parar para continuar sua vida, respirar e comer? Por quanto
tempo mais nossa civilização terrestre que criou e usa computadores, satélites, Google... que envia
bases espaciais e satélites para órbita... quer interpretar a história cristã de acordo com padrões
teológicos baseados unicamente na fé?

Claro, hoje, apesar da evidência irrefutável da existência de OVNIs tanto na história contempo-
rânea quanto na passada, para muitos também é um ato de fé acreditar que eles são de origem
extraterrestre. Mas se concordarmos que eles são de natureza extraterrestre, toda a história do
cristianismo pode ser reinterpretada com uma interpretação muito mais racional e compreensí-
vel. Deve-se dizer, no entanto, que se considerarmos o caos que abala o mundo UFO, com os mi-
lhares de casos resultantes de fantasia, mitomania e má fé, a chave UFO carece de pontos firmes,
algo que a teologia de alguma forma possui. Em nossa opinião, no entanto, o livro de Denaerde e
este nosso tratado, que foi baseado na análise e estudo de centenas de testemunhos e documentos
sobre o fenômeno UFO, podem sugerir uma leitura confiável da Bíblia e, acima de tudo, não em
contraste com os conceitos básicos de teologia.
Toda a mensagem de salvação de Jesus e do Evangelho coincide perfeitamente em substância
com os conceitos expressos pelos iargani e aqueles que nos são apoiados neste tratado.

Extraterrestres hoje e na Bíblia


A presença extraterrestre na história e sua relação direta com as pessoas e sociedades da época
nos levam a nos perguntar: por que os extraterrestres hoje não estão lidando conosco da mesma
maneira? Por que os avistamentos são tão ambíguos hoje, e as reuniões são tão questionáveis?

117
Os iarganos, quando Stefan lhes pede explicações técnicas sobre o radiador intangível, respon-
dem que não podem dar nenhuma informação de conteúdo técnico e científico. Qualquer contri-
buição nessa área contribuiria para aumentar a distância entre ricos e pobres, entre países desen-
volvidos e subdesenvolvidos. Distância que, dizem eles, é a principal causa dos males do mundo.
Temos repetidamente enfatizado que, de acordo com os princípios cósmicos, é um crime transmi-
tir informação técnica a uma humanidade que ainda não atingiu a supercivilização.
Hoje, diferentemente do que poderia ter acontecido no passado, uma presença oficial de
alienígenas não seria mais confundida com uma presença divina misteriosa, mas pelo que ela
realmente é, isto é, a presença de extraterrestres altamente evoluídos. Estamos tão avançados em
um nível científico e tecnológico e tão primitivo em um nível ético e social, que, a partir de uma
relação com uma sociedade extraterrestre, o único conhecimento que poderíamos apreender, ou
melhor ainda, copiar, seria o tecnológico, com os perigos que os iarganos indicaram.
Estas declarações encontram confirmação no comportamento do
mundo militar e político, seguindo os dois conhecidos "crashes de
OVNIs", que ocorreram em 1955 em Del Rio, Texas e em 1986 em
Dalnegorsk, Rússia.
Para entender melhor, antes de continuar, é importante ver o se-
guinte vídeo: https://youtu.be/XoXeDc82kko
No passado, dada a nossa fraca evolução no campo científico, os extraterrestres não corriam esse
risco e, portanto, podiam estabelecer relações diretas com os homens da época.
Mas por que eles concordaram em ser confundidos com deuses ou anjos e não se apresentaram
como extraterrestres?
As populações da época não tinham conhecimento científico para entender a natureza tecnoló-
gica e ética subjacente às "sociedades extraterrestres". Eles não tinham conhecimento da natureza
da Terra, então considerada plana, muito menos a natureza real dos planetas e do universo em
geral. As estrelas e os planetas eram muitas vezes referidos como a sede dos deuses e toda a mito-
logia que lhes pertencia, como o deus Júpiter, a deusa Vênus, o deus Marte e muitos outros, são a
evidência.

A Igreja se abre para a tese extraterrestre


Nossa interpretação extraterrestre da Bíblia é totalmente estranha à do Magistério da Igreja. No
entanto, se até recentemente a Igreja apoiava a centralidade da espécie humana terrestre, hoje ela
está mais aberta ao fato de que no universo pode haver outras espécies humanas e que, entre elas,
pode haver outras muito mais evoluídas da nossa e, portanto, também capaz de viajar no universo.

Artigo por Luigi Accattoli - 14 de maio de 2008


«É possível acreditar em Deus e em extraterrestres. Podemos admitir a existência de outros mundos
e outras vidas, ainda mais avançadas que as nossas, sem questionar a fé na criação, na encarnação e
na redenção».

Isto foi afirmado pelo chefe dos astrônomos do Vaticano, o jesuíta argentino José Gabriele Funes,
45, duplo grau em teologia e astrofísica. Não há razão para suspeitar que algum jornalista tenha
forçado suas palavras, porque a entrevista é do L'Osservatore Romano. Nem é a primeira vez que

118
Funes se arrisca a fazer afirmações semelhantes. Apesar dessas convicções, ele foi nomeado chefe
do Vaticano Specola pelo papa Ratzinger em 2006.
«Como há uma multiplicidade de criaturas na terra - disse o padre Funes - para que houvesse outros
seres, até mesmo inteligentes, criados por Deus, o que não entra em conflito com nossa fé, porque não
podemos limitar a liberdade criadora de Deus».
Objeção a Funes: Mas por quem esses alienígenas teriam sido redimidos? A resposta fria do as-
trofísico e do teólogo: «Não devemos pensar que precisem de redenção. Eles poderiam ter permane-
cido em total amizade com seu Criador ».
Mas e se esses extraterrestres fossem pecadores? Não se preocupe: «Eles também, de alguma
forma, teriam a chance de desfrutar da misericórdia de Deus, assim como era para nós homens».
Para Funes, podemos acreditar em "Deus, o criador" e aceitar a hipótese do big-bang, que é a
melhor explicação da origem do universo que temos até agora, e não está em contradição com a
fé: é razoável. Assim, ele combina a Bíblia e o telescópio: «Como astrônomo, continuo a acreditar
que Deus é o criador do universo e que não somos o produto do acaso, mas os filhos de um bom pai,
quem tem um projeto de amor por nós. A Bíblia não é fundamentalmente um livro de ciência" e por-
tanto "não se pode pedir uma resposta científica à Bíblia».
Não é a primeira vez, no entanto, que um homem da igreja se aventura nesse terreno. Já o prede-
cessor jesuíta de Funes, George Coyne, definira em várias ocasiões como "destemida e presunçosa
a idéia de que não existem outros seres vivos fora da Terra". Não há posição do Magistério Católico
neste assunto aventureiro. O início de um debate entre os teólogos remonta aos anos 50, quando
se falou muito sobre o UFO e havia sonhos de contatos iminentes com outras raças inteligentes.
O pai dominicano Raimondo Spiazzi e o pai franciscano Gino Concetti já haviam expressado
idéias semelhantes às do padre Funes, para permanecer com os autores do Osservatore Romano.
Ele havia se declarado favorável sobre esse assunto, até mesmo Padre Pio; um grande santo, mas
certamente não um teólogo ou um amante da astrofísica. Para aqueles que se opunham, ele uma
vez respondeu: "Você gostaria que a onipotência de Deus fosse limitada ao pequeno planeta Terra?"
Monsenhor Corrado Balducci, morto em 2008, é um famoso
teólogo que teve um papel de destaque na Congregação para a
Propagação da Fé e depois, com João Paulo II, na Congregação para
a Evangelização dos Povos.
Ele estava interessado em exorcismo, mas também no problema
dos OVNIs. Suas conclusões são favoráveis não apenas à possível
presença de seres extraterrestres no universo, mas também à sua
presença na Terra. Ele afirma que por trás do fenômeno OVNI, re-
movido da grande massa de fenômenos que a ciência pode explicar, certamente há evidências de
uma presença extraterrestre.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/nKB3c5ummtE

As razões para o fenômeno UFO.


Como documentamos neste tratado, a presença extraterrestre está intimamente ligada ao apa-
recimento do homem na Terra. Uma presença que o homem só poderia conceber como uma ma-
nifestação da divindade que depois encontrou um espaço cultural nas religiões. Era uma condição

119
inevitável devido à inadequação do conhecimento e da cultura científica. Desde os anos 1900, a
disseminação de eletricidade, motores de combustão interna, sistemas de rádio e todas as suas
aplicações catapultaram o homem para a atual era tecnológica. A nova situação cultural que se
estabeleceu tornou a realidade extraterrestre incompatível com a dimensão divina e religiosa.
O homem não era mais um "prisioneiro" na superfície da Terra, mas aprendera a voar e logo seria
capaz de se mover para fora da Terra, alcançando outros planetas do sistema solar. Ele então de-
senvolveu telescópios que lhe permitiram estudar e aprender mais sobre o universo. Esses avan-
ços naturais, na realidade, para nossos irmãos cósmicos, representaram um ponto de virada irre-
versível que, embora previsto, exigiu um importante salto qualitativo no relacionamento conosco,
seres humanos.
A demonstração dessa mudança de estratégia, e o peso que a capacidade do homem de mover-
se no espaço tem, também está clara no fato de que o primeiro avistamento de OVNI ocorreu real-
mente em vôo. Em 24 de junho de 1947, enquanto ele voava em busca de um avião militar desa-
parecido com seu Call-Air A-2, Kenneth Arnold avistou nove objetos voadores incomuns na linha
perto do Monte Rainier (Washington). Ele os descreveu como pratos invertidos que refletiam a
luz do sol. É precisamente a partir daqui que, subsequentemente e com base em outras avistamen-
tos, os media começaram a falar de "discos voadores". O termo OVNI (Objeto Voador Não Identifi-
cado) foi cunhado mais tarde, em 1952.
A mudança de estratégia de nossos irmãos cósmicos foi aumentar o número e a qualidade dos
avistamentos, desencadear uma reflexão planetária sobre a possível existência de sociedades ex-
traterrestres capazes de interagir conosco. Como repetidamente explicado neste tratado, o forte
desequilíbrio entre o desenvolvimento científico e ético de nossas sociedades excluiu a possibili-
dade de interação direta.
Quais são os futuros desenvolvimentos planejados pelos nossos irmãos mais velhos?
Sobre esse assunto há um "brainstorming" mundial que, devido à vastidão e à natureza contradi-
tória das hipóteses, desencoraja até mesmo os pesquisadores e acadêmicos mais motivados. Com
referência ao relatório de Denaerde e a todos os elementos que reunimos neste tratado, entre to-
das as hipóteses, surge uma coerente e plausível para nós; Isto é, os extraterrestres estão lançando
as bases para a sua intervenção em massa, com referência ao que nos Evangelhos é anunciado
como o "fim dos tempos".

Quais são os riscos que nossa humanidade está correndo?

Como mencionado repetidamente, a humanidade alcançou um alto progresso científico cada vez
mais incompatível com nossa condição ético-social primitiva. Toda a dinâmica humana ainda se
baseia na "criatividade material" e, portanto, no egoísmo de nossa natureza animal. A conexão com
a "esisfera" ou "criatividade imaterial" indicada pelos iarganos ainda é muito fraca e não muito
influente do ponto de vista ético. Esta é uma situação muito perigosa que ameaça frustrar milênios
de progresso na história humana.
A este respeito, lembramos o aviso dos iarganos:
«O que Cristo quis dizer com as palavras “Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno"? (Ma-
teus 25, 34-41). Significava a possibilidade de a humanidade se extinguir antes da integração cós-
mica. Se isso acontecer, será somente através da culpa coletiva, por uma atitude mental injusta: "Eu
estava com fome e você não me alimentou. (Mateus, 25, 42). A aniquilação da raça humana é, num
sentido literal, o fogo eterno dos condenados. Porque com o último homem toda a humanidade morre
desde o início dos tempos. Estas são as terríveis consequências do comportamento injusto».

120
Os iarganos advertem que estamos jogando um jogo irresponsável com a morte eterna.

Parece um aviso exagerado, dado que o homem, apesar de sua natureza egoísta, em sua história
enfrentou, sem sucumbir, inúmeras dificuldades: guerras, epidemias, desastres naturais de todos
os tipos. No Ocidente, o homem conseguiu dar vida aos Estados Unidos da América, trabalhar para
os Estados Unidos da Europa, criar formas democráticas de governo, derrotar algumas doenças,
superar a fome e prolongar a vida. mídia, e muitos outros passos na direção de uma civilização
melhor. Mesmo que estejamos longe do objetivo, porque depois desses resultados devemos duvi-
dar que esse processo possa ser aperfeiçoado e expandido envolvendo a humanidade inteira?
É verdade que a continuação dessa jornada parece ser a situação mais lógica, mas o perigo, que
a história nunca antes apresentou, é o progresso científico descontrolado nas mãos de uma huma-
nidade ainda social e espiritualmente "primitiva".
Os iarganos disseram:
«A raça branca é rica, desenvolvida e poderosa em comparação com as outras. São as discrimina-
ções, uma a uma, que bloqueiam o caminho para uma ordem mundial, e as consequências podem ser
previstas sem serem clarividentes. A raça branca, para um maior bem-estar e seu nível educacional,
se reproduz mais lentamente do que as raças não brancas, de modo que estas se tornem cada vez
mais numerosas. Quanto mais essa situação durar, mais certo será que a corrida final da supercivili-
zação não terá nada em comum com a raça branca. Como tipo biológico, está destinado a desapare-
cer. Provavelmente, no entanto, a raça branca não desaparecerá sem violência. O aumento contínuo
e o aprimoramento de armas transformarão o excesso numérico em excesso militar de uma vez ou
outra, e você será confrontado com as mesmas discriminações, mas desta vez os papéis serão rever-
tidos».
Eles também disseram:
«Em um mundo sem essa ética evoluída, o desenvolvimento tecnológico fica fora de controle e se
torna uma causa de caos e aniquilação. Chegará o momento em que um punhado de seres agressivos
será capaz de preparar uma arma que destruirá a humanidade de uma só vez».
De fato, se pensarmos no que está acontecendo no mundo hoje, não podemos ser muito otimistas.
Estamos nos referindo às guerras atuais em todo o mundo e às perigosas tensões entre os blocos
ocidental e oriental. Referimo-nos então ao ódio que os extremistas islâmicos têm por todo o Oci-
dente; pense, por exemplo, na Al Qaeda, ISIS, Boko Haram e outras organizações terroristas anti-
ocidentais. Pensamos nas políticas expansivas e discriminatórias dos países mais ricos em relação
aos mais pobres, esquecendo que estes últimos são habitados por homens que hoje recebem pouco
ou nada em troca.
Os fabricantes de armas estão desenvolvendo sistemas cada vez mais eficazes e destrutivos, di-
zendo que esse é o caminho para impedir os terroristas; mas temos certeza de que essas não são
as armas que os terroristas usarão contra nós? Hoje usamos drones para bombardear posições
inimigas sem risco. São máquinas pequenas e simples que, diferentemente dos caças-bombardei-
ros, são baratas e podem ser escondidas e transportadas com muita facilidade e não precisam de
aeroportos e porta-aviões. Quão mais fácil será para esses terroristas assumir e usar essas novas
tecnologias? E se pequenas ogivas nucleares pudessem ser montadas em drones em um futuro
próximo? Achamos que esses terroristas terão escrúpulos em usá-los em territórios ocidentais?
Eles tinham escrúpulos em cometer ataques sangrentos contra pessoas inocentes em todo o
mundo? Eles tinham escrúpulos em sacrificar suas vidas para exterminar a dos outros? No caso de
ataques nucleares de terroristas, quais serão as reações dos ocidentais e quais são as respostas
subsequentes das organizações terroristas?

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Primeiro nos referimos ao "Fim dos Tempos". Vamos ver o que o Evangelho diz sobre isso.

Marcos 13, 1-33

«Saindo Jesus do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: “Mestre, olha que pedras e que constru-
ções! Jesus replicou-lhe: “Vês este grande edifício? Não se deixará pedra sobre pedra que não seja
demolida”. E estando sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaram-lhe à parte
Pedro, Tiago, João e André: “Dize-nos, quando hão de suceder essas coisas? E por que sinal se saberá
que tudo isso se vai realizar?”. Jesus pôs-se, então, a dizer-lhes: “Cuidai que ninguém vos engane. Mui-
tos virão em meu nome, dizendo: Sou eu. E seduzirão a muitos. Quando ouvirdes falar de guerras e
de rumores de guerra, não temais; porque é necessário que essas coisas aconteçam, mas não será
ainda o fim. Irão levantar-se nação contra nação e reino contra reino; e haverá terremotos em diver-
sos lugares, e fome. Isto será o princípio das dores.
Cuidai de vós mesmos; sereis arrastados diante dos tribunais e açoitados nas sinagogas e compare-
cereis diante dos governadores e reis por minha causa, para dar testemunho de mim diante deles.
Mas primeiro é necessário que o Evangelho seja pregado a todas as nações. Quando vos levarem para
vos entregar, não premediteis no que haveis de dizer, mas dizei o que vos for inspirado naquela hora;
porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito Santo. O irmão entregará à morte o irmão, e o pai,
o filho; e os filhos irão insurgir-se contra os pais e lhes darão a morte. E sereis odiados de todos por
causa de meu nome. Mas o que perseverar até o fim será salvo.
Quando virdes a abominação da desolação no lugar onde não deve estar – o leitor entenda –, então
os que estiverem na Judeia fujam para os montes; o que estiver sobre o terraço não desça nem entre
em casa para dela levar alguma coisa; e o que se achar no campo não volte a buscar o seu manto. Ai
das mulheres que naqueles dias estiverem grávidas e amamentando! Rogai para que isso não acon-
teça no inverno! Porque naqueles dias haverá tribulações tais, como não as houve desde o princípio
do mundo que Deus criou até agora, nem haverá jamais. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias,
ninguém se salvaria; mas ele os abreviou em atenção aos eleitos que escolheu. E se então alguém vos
disser: Eis, aqui está o Cristo; ou: Ei-lo acolá, não creiais. Porque se levantarão falsos cristos e falsos
profetas, que farão sinais e portentos para seduzir, se possível for, até os escolhidos. Ficai de sobrea-
viso. Eis que vos preveni de tudo. Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não
dará o seu resplendor; cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas.
Então, verão o Filho do Homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória. Ele envi-
ará os anjos, e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até
a extremidade do céu.
Compreendei por uma comparação tirada da figueira. Quando os seus ramos vão ficando tenros e
brotam as folhas, sabeis que está perto o verão. Assim também quando virdes acontecerem essas
coisas, sabei que o Filho do Homem está próximo, às portas. Em verdade vos digo: não passará esta
geração sem que tudo isso aconteça. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o
Filho, mas somente o Pai. Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo».

Lucas 17, 20-35

«Os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: “O Reino
de Deus não virá de um modo ostensivo. Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já
está no meio de vós”. Mais tarde, ele explicou aos discípulos: “Virão dias em que desejareis ver um só
dia o Filho do Homem, e não o vereis. Então, vos dirão: Ei-lo aqui; e: Ei-lo ali. Não deveis sair nem os
seguir. Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será
com o Filho do Homem no seu dia. É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado
por esta geração. Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do
Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na
arca. Veio o dilúvio e matou a todos. Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Ló. Os

122
homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Ló saiu de So-
doma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifes-
tar o Filho do Homem. Naquele dia, quem estiver no terraço e tiver os seus bens em casa não desça
para os tirar; da mesma forma, quem estiver no campo não torne atrás. Lembrai-vos da mulher de
Ló. Todo o que procurar salvar a sua vida irá perdê-la; mas todo o que a perder irá encontrá-la. Digo-
vos que naquela noite dois estarão em uma cama: um será tomado e o outro será deixado; duas mu-
lheres estarão moendo juntas: uma será tomada e a outra será deixada».

São histórias com tons e conteúdos que não podem ser interpretados literalmente. Os textos não
são escritos por Jesus, mas pelos evangelistas Marco e Luca, que registram o testemunho oral após
algum tempo. A diversidade das duas histórias é a evidência de que não devemos parar nos deta-
lhes, mas na substância.
O que em nossa opinião representa a substância é a previsão de uma grave crise da humanidade,
que ocorrerá em um período que ninguém pode prever, nem mesmo Jesus e os anjos, ou as espé-
cies oni-criativas e super-civis que nos acompanham. Que haverá uma intervenção direta das es-
pécies oni-criativas com uma contribuição maciça das muitas espécies super-civis que vivem nas
bases do nosso sistema solar. Que haverá uma separação entre as pessoas ligadas ou não aos bens
do mundo, ou melhor, entre os egoístas e os altruístas.
Se, como discutimos neste tratado, a espécie humana é realmente acompanhada desde o início
por extraterrestres, é compreensível que, após milênios de investimentos, essas espécies extrater-
restres não aguentem assistir ao mundo pular no ar. Antes que isso aconteça e depois de esperar
até o último, para ter certeza de que não podemos fazê-lo sozinhos - da perspectiva do princípio
cósmico da "não interferência" - eles intervirão para colher os benefícios desse investimento mi-
lenar nas espécies humano terrestre.
Vamos ver outra passagem evangélica.
Mateus 13, 24-30

«Jesus propôs-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é semelhante a um homem que tinha semeado
boa semente em seu campo. Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, se-
meou joio no meio do trigo e partiu. O trigo cresceu e deu fruto, mas apareceu também o joio. Os
servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: ‘Se-nhor, não semeaste bom trigo em teu
campo? Donde vem, pois, o joio?’. Disse-lhes ele: ‘Foi um inimigo que fez isto!’. Replicaram-lhe: ‘Que-
res que vamos e o arranquemos?’. ‘Não’ – disse ele –; arrancando o joio, arriscais tirar também o
trigo. Deixai-os crescer juntos até a colhei-ta. No tempo da colhei-ta, direi aos ceifadores: arrancai
primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro’».
Nesta parábola, surge claramente que a história do homem se baseia na jornada que nossa hu-
manidade deve fazer para evoluir sua natureza animal, baseada no egoísmo, na direção de sua
natureza espiritual, fundada no altruísmo. Nesta jornada, as duas naturezas coexistirão. Portanto,
os indivíduos que não atingiram esse objetivo e os que atingiram esse objetivo viverão juntos. No
final deste processo, eles serão apenas os últimos que poderão se tornar parte de uma sociedade
super-civil e participar dos "novos céus e nova terra" indicados no Evangelho. (Apocalipse, 21.1).

123
CAPÍTULO 8
O FIM DOS TEMPOS

A reencarnação não é um tópico no centro deste tratado, mas, para avaliar e entender este capí-
tulo, torna-se decisivo.
A reencarnação, ou o renascimento de uma alma em um novo corpo, também é chamada trans-
migração da alma. Para entender melhor o conceito, partimos da afirmação (reafirmada também
por São Paulo) de que o homem é composto de CORPO, ALMA e ESPÍRITO.
«O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja
conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!» (I Tessalonicenses, 5,23).

Aqui está nosso breve aprofundamento:


O CORPO é o instrumento material que permite que a alma e o espírito se movam na dimensão
material humana. A experiência feita nesta dimensão é registrada, usada e processada pelo cére-
bro humano. Em uma das respostas dadas a Stefan, os iarganos afirmaram o seguinte: «Seus cien-
tistas têm a capacidade de descrever muitas criações naturais e a ordem natural geral, de modo que
podem preencher incontáveis livros. Mas entre as várias criações naturais existem é aquele que obs-
curece todos os outros. É o cérebro de um ser humano. A capacidade de gravação por si só revela um
pequeno mundo na microtécnica. Que um volume tão limitado de produtos químicos possa conter
milhões de gravações e reproduzi-los imediatamente, é inimaginável, assim como a extensão do cos-
mos é inimaginável».
Essas gravações cerebrais podem ser parcialmente apagadas por uma doença cerebral, mas com-
pletamente apagadas com a morte.
A ALMA nas religiões orientais tem um papel muito importante, pois nas várias reencarnações
todas as experiências vividas ficam gravadas na memória da alma. Com a reencarnação, o novo ser
humano não se lembra deles, mas eles estão presentes e influenciam seu comportamento. Pode-
mos, portanto, concluir que a alma é um corpo invisível com um "cérebro" invisível que preserva
a memória de todas as vidas anteriores de forma sublimada. Usando a linguagem psicanalítica,
poderíamos dizer que todas as memórias ancestrais que escapam à consciência da vida atual estão
armazenadas no inconsciente. Um exemplo aproximado, feito para dar a ideia, é este:
Se em vida uma pessoa é brutalmente atacada por um cachorro, seu cérebro material registra a
imagem do cachorro, os ambientes onde o evento ocorreu, a dor, o barulho, os tratamentos médi-
cos, as consequências, etc. Na alma, em vez disso, esses fatos são sublimados e registrados como
um puro "sentimento". Com a transmigração da alma para outro corpo, portanto, os registros rela-
tivos à agressão brutal do cão, no cérebro não estão mais lá, mas, graças à memória da alma, na-
quele novo ser humano a visão de um cão criará um injustificado medo, que ele não será capaz de
explicar. Esse "sentimento" instintivo é a memória registrada pela alma na vida anterior. Às vezes,
graças à hipnose regressiva ou sessões psicanalíticas, certas memórias emergem na consciência,
libertando o sujeito desses medos sombrios. Uma prova da existência da reencarnação poderia ser
aquela segundo a qual alguns sujeitos, submetidos à hipnose regressiva, mudam o tom de voz, às
vezes a língua ou o sotaque dialético. Quando questionados, afirmam se chamar por outros nomes,
residir em outros endereços e assim por diante, fornecendo diversas informações sobre si mes-
mos. Após a verificação dos fatos, em alguns casos foi descoberto que de fato essas pessoas existi-
ram realmente com aqueles nomes e nesses lugares e foi possível até visitar seus túmulos.

124
Em torno dessa relação entre o corpo físico e a alma se constrói toda a história humana e social,
portanto a vida, a morte os processos evolutivos que afetam todas as civilizações, desde os primi-
tivos até os super-civil e oni-criativa.
Como já mencionado, repetimos que do ponto de vista científico, Sigmund Freud pensava que
essas memórias inexplicáveis diziam respeito àquela parte da mente humana que ele definiu como
"inconsciente". Segundo Freud, a mente humana é como um iceberg: a parte emergida seria a cons-
ciência e a parte submersa seria o inconsciente.

O ESPÍRITO, em nossa opinião, é o corpo mais etéreo, a parte mais escondida do ser humano. É
a única parte do ser humano capaz de criatividade imaterial e é graças a ela que o homem se torna
semelhante ao "Deus" Criador. (na Bíblia diz-se que "Deus" - ou o Criador "Deus" - fez o homem à
sua própria imagem e semelhança).
«Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança....». (Genesis, 1,26).
Segundo os iarganos, é o espírito que nos permite entrar em comunicação com a esisfera ou a
criatividade imaterial; é o espírito que permite ao homem agir e se organizar de acordo com os
princípios do altruísmo.
Ao contrário dos humanos, os animais possuem apenas o corpo e a alma; o último é reencarnado
após a morte do corpo, como nos seres humanos. Isso poderia explicar, por exemplo, por que exis-
tem gatos que temem instintivamente os carros e sabem atravessar uma estrada e outros que ig-
noram o perigo e o atravessam infelizmente. Essa lembrança da alma une animais ao homem. No
entanto, diferentemente do homem, os animais não possuem o espírito e, portanto, o potencial
criativo desinteressado.
A reencarnação é uma crença generalizada entre muitos povos, especialmente aqueles que pra-
ticam budismo, hinduísmo, jainismo, sikhismo e outras filosofias orientais que juntos somam mais
de 1,6 bilhão de pessoas. Também é reconhecido por algumas religiões africanas e outras filosofias
ou movimentos religiosos. Na antiguidade ocidental, essa crença era difundida em escolas filosó-
ficas como a platônica ou em movimentos religiosos como o orfismo. Tornou-se então fundamen-
tal no misticismo pagão neoplatônico com Plotinus, Giamblico e Proclus. Também conhecida como
metempsicose, é encontrada no maniqueísmo e em algumas seitas do Islã, como a dos drusos. No
Ocidente, mais e mais pessoas estão deixando as religiões tradicionais para abraçar as filosofias
orientais e outras correntes filosóficas modernas (Nova Era), onde a reencarnação é um ponto
central. Podemos, portanto, dizer que essa crença está em constante expansão.

Mas o que dizem os extraterrestres?

Vários contatados e estudiosos do fenômeno OVNI, falam disso como um fato adquirido. Stefan
Denaerde havia recebido uma educação cristã; portanto, durante o encontro com os iarganos não
houve condições de aprofundar o assunto. No entanto, Stefan, na apresentação de seu livro, relata
que em Iarga existe uma "seleção de reencarnação", isto é, uma alma que não amadureceu um nível
adequado para a supercivilização, não tem a possibilidade de nascer em Iarga. Ele então acres-
centa que esse não é o caso na Terra, onde: «as ervas daninhas crescem com o grão até a colheita».
Ele quis dizer que na Terra ambas as almas muito primitivas estão reencarnadas, nas quais o ego-
ísmo é a atitude predominante, e as almas mais avançadas, onde o altruísmo é um valor a ser per-
seguido.
Esta explicação, fornecida por extraterrestres, confirma o processo de evolução espiritual que
está por trás do Cristianismo e das religiões em geral. Os resultados desses processos evolutivos
desaparecem com a morte do corpo físico, mas são preservados, de forma sublimada, na alma que

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sobrevive à morte do corpo. Com base nesta explicação, pode-se dizer que apenas a alma registra
permanentemente o progresso evolutivo e é graças à alma que esses progressos são transferidos
de um corpo para outro com a reencarnação. O conjunto de almas corporificadas, então, constitui
a herança evolutiva de sociedades e planetas.
Na Terra, que é uma grande e importante "escola", existem almas primitivas e evoluídas. Os pri-
meiros estão na Terra para aprender e crescer, os últimos estão na Terra para estimular o cresci-
mento e crescer por sua vez. Nos planetas supercivilizados e totalmente criativos, apenas as almas
que alcançaram o nível evolutivo necessário podem ser encarnadas, como afirmam os extraterres-
tres.
Portanto, os planetas "escola" são muito importantes para a vida no universo, pois permitem que
as almas desenvolvam as características necessárias para poder acessar, ou encarnar, nos planetas
super-civil.
Como argumentamos nos dois primeiros capítulos, esses processos evolutivos visam neutralizar
os impulsos egoístas próprios e necessários nas sociedades primitivas, substituindo-os pelos im-
pulsos altruístas pertencentes ao componente espiritual humano e à relativa "criatividade imate-
rial", que é o característica fundamental de uma supercivilização.

Reencarnação e a evolução da alma


Em nossa opinião, com base nas informações que os iarganos forneceram a Denaerde, a evolução
da alma na Terra se dá porque é estimulada por uma série de situações e condições; aqui vamos
explicar alguns dos mais importantes:
1. Os sofrimentos causados pelo egoísmo;
2. Os bons professores
3. Exemplos de altruísmo;
4. Reflexão e livre decisão.

1. Os sofrimentos causados pelo egoísmo;


O egoísmo é o motor da "seleção natural" que, como argumentamos nos capítulos anteriores, é a
única atitude capaz de garantir a vida vegetal e a animal indefinidamente, incluindo a vida hu-
mana primitiva. No entanto, a "seleção natural" tem um efeito colateral pesado que é o "sofri-
mento". Referindo-se à espécie humana, o egoísta é por definição aquele que se apropria de po-
deres e coisas sem se preocupar com os outros e em particular com os mais fracos, os mais des-
favorecidos, os mais desafortunados. Estes, por sua vez, reagem se comportando da mesma ma-
neira para sobreviver. Daí surgem guerras, assassinatos, abusos e sofrimentos de todos os tipos.
Todos os sofrimentos contribuem para a evolução da alma, tanto os que afetam o nível físico
como os que afetam o nível emocional e relacional. Todos estão gravados na memória do cérebro
e, de forma sublimada, na memória da alma, conforme explicamos no início do capítulo.
Vamos tentar imaginar que em nossa casa existe um fogão de ferro fundido que aquece o cômodo
onde moramos e onde nosso filho dá os primeiros passos. Nós pais temos duas maneiras de ga-
rantir que a criança, atraída pelos objetos acima do fogão, não vá e coloque as duas mãos na borda
da chapa quente para pegá-los. A primeira forma é mostrar a ele com palavras e gestos que tocar
o prato cria dor e, portanto, nunca deve ser tocado; a segunda maneira é fazê-lo tocar levemente
com a ponta do dedo. A primeira modalidade é aquela que os pais devem favorecer, mas se virem

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que o filho não dá sinais de ter compreendido, a segunda modalidade certamente é eficaz; obvi-
amente, isso envolve um choro e uma pequena dor na ponta do dedo; mas esse sofrimento o
salvará de um mal muito pior.
No nível emocional e relacional, sempre se aplicam as mesmas regras, com a diferença de que os
processos de aprendizagem da alma são muito mais longos e requerem muitas reencarnações.
Quem decide viver roubando dificilmente aprende a não roubar só porque alguém lhe explica
que é errado; será mais eficaz, por outro lado, sentir a dor de ser roubado por outros como ele;
mas o sistema que mais afetará sua alma será a punição e o isolamento que as leis humanas for-
necem para aqueles que se apropriam dos bens de outros. Todos esses métodos, entretanto, di-
ficilmente podem ser eficazes na vida atual; portanto, muitas reencarnações serão necessárias
para que o conceito de "não roubar" se enraíze firmemente na alma. Uma alma evoluída, por ou-
tro lado, não precisaria desses caminhos de sofrimento; de fato, no decorrer de sua vida, os ensi-
namentos e testemunhos da família e da escola seriam suficientes para trazer à mente o que ele
já tem na memória da alma.
O homem, ao contrário dos animais, como ser capaz de criatividade, reflete sobre os sofrimentos
registrados em sua alma e aos poucos vem compreendendo a importância de se comprometer
em criar uma sociedade onde não existam tais sofrimentos e, portanto, uma sociedade que não
mais baseado no egoísmo, mas baseado no altruísmo e na eliminação de todas as formas de so-
frimento, tanto físico, emocional e relacional.
Para favorecer este caminho, os extraterrestres deram origem a religiões e filosofias, cada uma
com seus "deuses", com seus anjos, profetas, santos e sábios. No que diz respeito à história cristã,
começa com o Antigo Testamento, feito de regras e duros sofrimentos para quem as transgride,
e termina com o Novo Testamento, que indica como construir um mundo sem esses sofrimentos
e, portanto, baseado em amor, justiça e igualdade entre todos os homens.

2. Os bons professores
O homem, por ser dotado de criatividade, tanto material como imaterial, pode aprender a tudo,
mas se houver bons professores, pode aprender com níveis de qualidade superiores e com uma
velocidade muito maior.
Quanto à criatividade material, uma pessoa pode aprender por si a trabalhar com madeira e a
construir móveis úteis para o lar, mas se fizer um estágio com um bom professor, pode aprender
muito mais cedo e muito melhor, evitando muitos erros e percursos infrutíferos que professor
bem sabe.
No que diz respeito à criatividade imaterial, os processos de aprendizagem, como já dissemos,
são muito mais complexos e longos. Bons pais e bons educadores, no entanto, podem fornecer
orientação e ensinamentos para reduzir os erros e os efeitos trágicos do comportamento egoísta
inerente à nossa natureza humana. Nesse sentido, as religiões, quando não sectárias e fundamen-
talistas, desempenham um importante papel estratégico. A mensagem cristã, por exemplo, é por-
tadora de valores e ensinamentos de alto nível; problemas surgem quando o cristianismo é ex-
plorado para afirmar poderes e defender interesses que nada têm a ver com os ensinamentos
daquele "bom mestre" que é Jesus Cristo.

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3. Exemplos de altruísmo

Existem pessoas que levaram uma vida exemplar do ponto de vista da criatividade imaterial e do
comportamento desinteressado ou altruísta. Sejam eles santos, sábios ou pessoas simples, aque-
les que vivem ao lado deles e param para refletir sobre seu exemplo de vida são atraídos por eles
e tendem a imitá-los. Isso é um pouco parecido com o que acontece em toda a vida, tanto humana
quanto animal. O filhote, por exemplo, segue a mãe galinha em todos os lugares e sempre, imi-
tando seus comportamentos que, então, gradualmente se tornarão seus próprios comportamen-
tos.

4. Reflexão e livre decisão.


Os três pontos anteriores não têm efeito se não forem acompanhados de reflexão e acompanha-
dos de uma decisão livre de repudiar o egoísmo, de fazer bom uso dos ensinamentos dos mestres
e de seguir o exemplo dos altruístas. Parte da reflexão também é a “oração”; não aquela dita com
os lábios ou recitada de memória ou por dever, como muitas vezes acontece, mas a íntima que,
na verdade, é uma espécie de diálogo interior, uma espécie de "meditação", como afirmam as
filosofias orientais; isto é, uma reflexão interna, consciente dos limites humanos e do espírito que
está em nós e nos torna, por assim dizer, "filhos de Deus" ou da Oni-criatividade.
É reconhecido que a meditação e todas as formas de treinamento autogênico baseadas na von-
tade e na concentração melhoram as habilidades mentais e físicas. A “oração (que não deve ser
instrumento de pedido de graças e favores), se concebida da maneira correta, tem a capacidade
de atuar sobre a alma, fortalecendo a reflexão e estimulando a livre decisão.

Os extraterrestres responsáveis pelo projeto evolutivo da humanidade


No ponto 1 concluímos afirmando que, em nossa opinião, os extraterrestres têm interesse em
intervir no projeto evolutivo terrestre, mas por quê?
A resposta é muito simples: argumentamos que essas escolas de almas são fundamentais para a
vida no universo. É somente graças a essas escolas que se torna possível povoar, com almas em
nível de evolução adequado, todas as incalculáveis supercivilizações presentes no universo.
Depois, há outro aspecto que justifica esse interesse dos extraterrestres. Stefan Denaerde em seu
livro relata esta afirmação feita pelos iarganos: «Até os anjos (a espécie humana super-civil) podem
cair em sua onipotência, porque são livres, e orgulho e egoísmo estão à espreita mesmo em seus mun-
dos». Interpretando o texto correta e modernamente e traduzindo sua linguagem figurada, vemos
que isso se confirma em algumas passagens bíblicas, quando falamos dos chamados “anjos caídos”.
Por exemplo: «Deus, de fato, não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou em abismos escuros,
mantendo-os prisioneiros para o julgamento» (Segunda carta de Pedro, 2,4). Disto pode-se deduzir
que os planetas "escola" como a Terra são usados para "alunos" normais, mas também para os
repetentes; isto é, tanto para as almas que vêm do plano inferior, que é o primitivo, quanto para
as almas contaminadas pelo egoísmo e não mais aptas a viver em super-civilizações.
Pode-se perguntar: mas como é possível que uma alma possa regredir?

Os iarganos não falaram sobre isso, mas outras fontes afirmam que nada no mundo físico está
sob controle total; mesmo sociedades supercivilizadas e oni-criativas, como corporificadas no
plano físico, estão sujeitas à "imperfeição". O próprio Jesus, no Evangelho, falando do fim dos tem-
pos, menciona um limite ou imperfeição sua: «... Quanto àquele dia ou hora, ninguém sabe, nem os
anjos do céu nem o Filho, exceto o pai». (Marcos, 13, 32-37). Assim, mesmo seres oni-criativos como

128
Jesus são imperfeitos e sofrem com as limitações da fisicalidade. Quando dizemos "exceto o Pai",
significa que Ele não tem esses limites porque pertence a uma dimensão NÃO física, podendo ser
considerado como a expressão suprema da esisfera.
A imperfeição, inerente a tudo o que é físico, pode, portanto, envolver também as super-civiliza-
ções, gerando situações patológicas tanto no plano físico quanto no nível da alma. Os iarganos
conversando com Stefan sobre os planetas alcançando a supercivilização, afirmam isso: «…. A vio-
lência ou a doença mental podem persistir. Essas patologias, porém, têm pouca sorte em um mundo
onde não existem as coletivas. São desvios patológicos, então podem ser curados com tratamento
médico e reeducação». Eles podem ser curados fisicamente com tratamento médico, mas os trata-
mentos médicos não têm efeito sobre a alma. As patologias da alma, por outro lado, podem ser
curadas pela "reeducação", ou seja, por uma série de reencarnações em um planeta "escolar" como,
por exemplo, a Terra.

Qual será o destino da humanidade?


É importante esclarecer que o que vamos dizer agora não é um conhecimento ou uma revelação,
mas apenas uma hipótese que parte da suposição de que extraterrestres estão realmente presen-
tes e que Jesus Cristo existe e afirmou, em substância, o que está escrito nos Evangelhos. Se isso
não fosse verdade, o que diremos agora não tem confiabilidade.
Portanto, essa hipótese é racionalmente deduzida dos fatos, dos depoimentos, dos documentos
e das teorias que expusemos neste tratado, mas também de outras reflexões que fazem parte de
nossa bagagem de estudos e experiências, iniciada no final dos anos 60'. Sabemos que as hipóteses
podem mais cedo ou mais tarde ser negadas, mas também sabemos que podem ser confirmadas.
Os muitos elementos que a sustentam nos dão confiança de que ela é, ao contrário, muito próxima
da verdade. Propomos essa hipótese aos nossos leitores, portanto, para que, com um olhar cuida-
doso e crítico, eles possam refletir e decidir se a aceitam completamente, parcialmente ou se, em
vez disso, rejeitá-la.
O que podemos garantir é a nossa boa fé e o desejo de compartilhar com o maior número possível
de pessoas a confiança que temos no destino deste mundo, tão doente e pobre em felicidade. Nes-
tes anos, gastamos muito tempo e dinheiro nesse objetivo. A livre distribuição do tratado e a esco-
lha de não nos colocar em vista é uma maneira de enfatizar que, no que dizemos e fazemos, não há
interesses ou retornos pessoais.
A hipótese em questão é dividida em 11 pontos que agora vamos desenvolver, mas que são uma
consequência lógica do que já apresentamos e analisamos no tratado.

1) A ESPÉCIE HUMANA TERRESTRE É ACOMPANHADA POR RAÇAS SUPER-CIVIS EXTRATER-


RESTRES.
Os iarganos afirmam que existem inúmeras raças extraterrestres que sempre nos acompanha-
ram em nosso caminho de crescimento; alguns são parecidos com os terráqueos, pois descemos
deles. Eles também argumentam que os próprios iarganos fazem parte do projeto que o acompa-
nha. Nesse ponto, uma das revelações dos iarganos é que a humanidade terrestre vive em com-
pleto isolamento cósmico, e que isso será mantido enquanto a chamada "fase de transformação"
prosseguir.

129
2) OS EXTRATERRESTRES CHEGARAM AO SISTEMA SOLAR MUITO MAIS CEDO QUE A ESPÉCIE
HUMANA COMEÇASSE A POVOAR O PLANETA TERRA.
Como documentamos neste tratado, a presença extraterrestre está intimamente relacionada à
aparência do homem na Terra. Uma presença que foi concebida como uma manifestação da divin-
dade e que encontrou um espaço cultural nas religiões. A Bíblia e os textos antigos descrevem
carros de fogo, escudos de fogo, anjos e deuses descendo para encontrar os homens da Terra. Des-
crições semelhantes são encontradas nos textos das religiões orientais, onde há 5000 anos os
meios de voo chamados "vimana" foram ilustrados. Referências semelhantes de meios de voo lu-
minosos, usadas pelos deuses, são encontradas em culturas antigas, como as da América do Sul e
as do Egito.
Em relação à presença extraterrestre no “antigo testamento”, um dos aspectos mais polêmicos é
a obra do chamado “Senhor”. Ele, além de instruir os grandes personagens bíblicos, estabelece a
pena de morte se suas leis forem transgredidas, ordena massacres e violência para nós hoje inédi-
tos, estabelece a chamada "lei da retaliação", prescreve sacrifícios de animais (para substituir
aqueles seres humanos) e um conjunto de outras regras, condenadas pelo cristianismo, que colo-
cam teólogos e fiéis em dificuldades e dúvidas. Eles também colocam em dificuldade aqueles que,
como nós, associam os extraterrestres de hoje com este "Senhor" bíblico, em hebraico Elohim
(ALÈIM - ‫ )אלהים‬ou a um deles em particular, "Ièwè" (IÈWÈ - ‫)יהוה‬.

Como, então, as disposições e metodologias desse "Senhor" bíblico se reconciliam com a visão
cristã? Como eles podem ser reconciliados com a ética das super-civilizações e seres oni-criativos
descritos pelos Denaerde?
A resposta mais lógica é que, nesse contexto histórico, com aquelas populações indomáveis, o
punho duro era a única "escola" possível para moldar almas e estabelecer uma disciplina social
necessária para o advento antecipado do cristianismo. Não esqueçamos que mesmo "seleção na-
tural" é uma lei prevista pela Oni-criatividade (ou Deus) porque era a única maneira possível de
plantas e animais se perpetuarem ao longo do tempo, garantindo-lhes um equilíbrio e um futuro.
Se a gazela mais imprudente ou menos rápida ou menos saudável é perseguida e morta por leões,
não é para um gosto sádico da Oni-criatividade, mas para uma modalidade necessária, para que o
mundo das plantas não seja invadido e devorado por herbívoros. Isso garantirá, então, que apenas
os herbívoros e carnívoros mais saudáveis e inteligentes serão reproduzidos. Da mesma forma,
uma humanidade primitiva também fundada na "seleção natural", para começar a se mover na
direção oposta e iniciar o caminho para a supercivilização, precisa de algumas regras simples que
devem ser impostas inicialmente com a dureza típica que caracteriza a "Seleção natural".
Enfatizamos que esta é uma fase inicial, que deve ser lentamente substituída pelo método fun-
dado, em vez disso, no amor e, no nosso caso, nos princípios do cristianismo. É por isso que a Bíblia
é dividida em dois livros: o "Antigo Testamento", que impõe algumas regras básicas de convivência
social e o "Novo Testamento", que define as regras para avançar em direção à supercivilização. O
limite entre essas duas fases é a figura de Jesus Cristo. Jesus, como filho de uma civilização extra-
terrestre oni-criativa, conhecia perfeitamente a necessidade dessas duas fases, e é por isso que,
apesar de seus ensinamentos em muitos casos opostos à lógica do "antigo testamento", ele diz:
«Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à
perfeição» (Mateus 5, 17).

O Antigo Testamento nos diz que sacrifícios humanos eram normalmente praticados nessas po-
pulações. Em homenagem a Moloch ou Baal, crianças inocentes foram queimadas nos altares; a
homossexualidade, o incesto, a sodomia ou a união do homem com os animais eram normalmente
praticados. A desconsideração da vida dos outros, e em particular dos mais fracos, dos estrangei-
ros, das mulheres, dos idosos, das crianças, dos prisioneiros, dos escravos, ... era normal. As regras

130
de convivência social eram inexistentes e tudo se baseava exclusivamente na lei do mais forte, no
princípio do prazer e do interesse próprio e, portanto, nos instintos inferiores.
Em toda a literatura antiga, concernente à história da humanidade, incluindo a Bíblia, histórias
complexas são contadas de povos e "deuses" que competiam por poder e autoridade, usando mé-
todos cruéis e absolutamente irreconciliáveis com ideia do bom "Deus" que a nossa cultura cristã
nos transmitiu. Tentar interpretar a história humana a partir dessa literatura é realmente compli-
cado e, em nossa opinião, enganoso. Durante séculos e ainda hoje, de fato, exegetas, teólogos e
estudiosos se chocam, mesmo com severidade, sobre as diferentes interpretações de textos anti-
gos.
Não temos interesse em entrar nessa disputa; nosso tratado, de fato, para lançar luz sobre a his-
tória da humanidade não se refere à leitura e interpretação de textos antigos, mas faz exatamente
o processo oposto: parte dos eventos atuais do fenômeno OVNI, para voltar no tempo e verificar
se esse fenômeno tem referências também em nossa história, tanto recente quanto antiga.
A perspectiva e os resultados dessa metodologia levaram a conclusões muito diferentes e, em
nossa opinião, mais interessantes e prováveis do que as dos atuais especialistas em história, teo-
logia e estudiosos de textos antigos. No que se refere à deriva social do povo de Israel, o compor-
tamento áspero do chamado "Senhor" acreditamos ser a única resposta possível para deter os trá-
gicos efeitos da criatividade material, que o homem colocou a serviço da primitiva instintos, e para
se preparar para o próximo passo da vinda de Jesus, o Cristo.
Para explicar quem realmente era esse "Senhor" que se manifestou de dentro de um disco voador
(a nuvem luminosa), estamos indecisos entre duas interpretações possíveis:
1. devido à dureza da tarefa a que foi chamado, acreditamos que era certamente um extraterres-
tre, mas não do plano omni-criativo, de onde veio Jesus Cristo, mas do plano super-civil e,
portanto, mais próximo do nosso nível evolucionário.

2. Como já explicado, muitos estudiosos argumentam que a palavra hebraica Elohim (traduzida
pelos estudiosos bíblicos como "Deus" ou "Senhor") é, de fato, um termo no plural; podemos,
portanto, deduzir que o “Senhor” não foi uma pessoa, mas várias pessoas diferentes que inter-
vieram com modalidades e objetivos diferentes no longo período da história do povo de Israel.
Neste caso, devemos concluir que os extraterrestres, guardiões da Terra, enviaram vários in-
divíduos em várias ocasiões, provavelmente escolhidos entre aqueles que a Bíblia chama de
"anjos caídos". Foram instruídos e enviados para o cumprimento de missões específicas e do-
tados de meios e ferramentas que garantissem a sua segurança e eficácia. Eles foram, portanto,
também equipados com discos voadores, mas, como "anjos caídos", não do tipo que pode via-
jar no espaço, mas do tipo que os iarganos descrevem como sendo capazes de se mover apenas
dentro do campo gravitacional do planeta em que operam ( veja o capítulo 1).
Independentemente de qual seja a verdade sobre este “Senhor”, a dureza das suas disposições,
não identificam uma anomalia da chamada “história da salvação”, mas sim um projeto específico
pretendido pelos seres oni-criativos, responsáveis pela gestão do planeta Terra, ou "escola" severa
da qual falamos extensivamente até agora.
Mas por que os seres oni-criativos para esta tarefa não usaram robôs biológicos (por exemplo os
cinzentos) hoje amplamente utilizados em missões na Terra?
Não se pode descartar que a missão foi gerenciada precisamente por esses humanoides, com
características humanas e capazes de pilotar os discos voadores e concluir programas ainda muito
complexos. No entanto, acreditamos que isso não aconteceu porque esses robôs biológicos são

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incapazes de criatividade e não teriam sido capazes de interagir de maneira dinâmica e criativa
com líderes humanos, como Abraão e Moisés. A evolução das situações, as novas estratégias e as
decisões inevitáveis que precisavam tomar exigiam ser gerenciadas por uma inteligência e uma
criatividade, peculiares apenas ao ser humano.

3) OS EXTRATERRESTRES TÊM BASES DE APOIO EM MUITOS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR,


EM PARTICULAR, NA LUA.
No quarto capítulo, relatamos uma longa série de testemunhos, ob-
servações e hipóteses, que demonstram a presença do fenômeno OVNI
na Lua. Também demos voz às teses apoiadas por alguns cientistas e
estudiosos que afirmam que a Lua é mais antiga que a Terra e que en-
trou em sua órbita, proveniente de uma posição diferente do nosso
sistema solar ou de um sistema solar diferente. Também se sabe com
certeza que a Lua tem um peso específico inferior ao da Terra e que,
portanto, possui imensos espaços vazios em seu interior. Outros estu-
diosos afirmaram que é completamente oco e composto por uma es-
pessa crosta de metal, então coberta por uma camada de terra e rochas. Alguns estudiosos arris-
caram a hipótese de que ela é artificialmente construída por sociedades extraterrestres extrema-
mente avançadas.

Nossa tese é:

• que a Lua não nasceu com o sistema solar, mas que foi trazida para o sistema solar pelos ex-
traterrestres e que foi colocada em órbita ao redor da Terra. Um evento que provavelmente
levou a um dos cataclismos que caracterizaram a história do nosso planeta.

• que a Lua antes de se tornar nosso satélite era um planeta natural cuja crosta metálica é o
resultado de um processo cósmico desconhecido para nós e que na verdade é oco. Com a des-
coberta do primeiro exoplaneta, a nível científico um novo horizonte se abriu, a saber, que a
Via Láctea está cheia de planetas completamente diferentes daqueles que orbitam o Sol e que
o Sistema Solar não é o sistema planetário "padrão" no Galáxia.

Uma teoria sobre a formação de planetas ocos é que as massas de material fundido, girando
sobre si mesmas, geram forças centrífugas causando estes dois efeitos importantes:
1. a massa magmática se expande, aumentando seu diâmetro e criando um volume esférico
vazio em seu interior;
2. Os componentes de metal fundido contidos no magma, sendo muito mais pesados, com-
binam-se entre si e se movem em direção à superfície externa. Os demais materiais são
distribuídos, de acordo com o peso específico, sob a parte metálica. Os menos pesados,
portanto, tendem para o centro e a parte gasosa, que é a mais leve, constitui o núcleo da
esfera. Com o resfriamento posterior o resultado é o que verificamos hoje na Lua e, ou
seja, que ela possui uma crosta superficial metálica resistente a qualquer impacto com os
asteroides e que é oca por dentro. Como já vimos no quarto capítulo, a última hipótese é
apoiada por um grande número de cientistas talentosos.
Em relação à poeira e pedras que recobrem o manto metálico, podem haver várias hipóteses,
mas a que é certamente irrefutável é que a Lua foi atingida por dezenas de milhares de aste-
roides e chuvas de meteoros que, impactando em sua espessa superfície metálica, eles se de-
sintegraram e depois se espalharam pela superfície circundante. A hipótese de que venha de
fora do sistema solar e que possa ter cruzado espaços ricos em asteroides e chuvas de meteo-
ros explicaria seu manto arenoso e a enorme quantidade de impactos que sofreu.

132
• que a Lua foi transformada em uma enorme espaçonave natural, usada por sociedades extra-
terrestres e deliberadamente colocada em órbita ao redor da Terra para os propósitos sobre
os quais falamos até agora.

• que a Lua não é a única nave espacial natural em nosso sistema solar, mas outros satélites e
planetas têm essa característica e são habitados no interior por espécies extraterrestres.

• que durante a fase de formação, as forças centrífugas, devido à rotação das massas magmáti-
cas, poderiam ter determinado, em muitos planetas do universo, tanto a forma da esfera
quanto a formação de uma parte interna oca.

• que todas as sociedades extraterrestres super-civis e oni-criativas têm a capacidade de se mo-


ver e viver no espaço dentro desses planetas ocos que também viajam para fora dos campos
estelares gravitacionais. Isso não é ficção científica e não é uma hipótese de OVNI; uma das
últimas descobertas astronômicas é justamente a existência de planetas interestelares que
vagam livremente no espaço, pois não estão ligados ao campo gravitacional de uma estrela.
Um grupo internacional de pesquisa, coordenado pelo japonês Takahiro Sumi, da Universi-
dade de Osaka, observou recentemente uma dúzia de planetas tão grandes quanto o planeta
Júpiter. Outros cientistas, após terem sondado uma pequena porção do céu perto do centro da
Via Láctea, por extrapolação, estimaram que esses planetas errantes são centenas de bilhões
em nossa galáxia e que são, de qualquer forma, muito mais numerosos do que aqueles que
orbitam as estrelas .

• que dentro dessas espaçonaves naturais, colonizadas por sociedades extraterrestres evoluí-
das, as condições para hospedar a vida foram artificialmente produzidas. Que a luz seja pro-
duzida por "sóis" artificiais localizados no centro do volume esférico oco capazes de iluminar
e permitir um microclima controlado com nuvens, ventos, chuvas, rios, bosques, áreas verdes
e agrícolas e, portanto, também cidades particularmente confortáveis , com milhões de habi-
tantes. O conceito de um "sol" artificial pode parecer pura ficção científica, mas na realidade a
ufologia demonstrou amplamente que os discos voadores são de natureza física e que, quando
os sistemas antigravitacionais aumentam de energia, esses discos se tornam extremamente
brilhantes. No oitavo capítulo do livro de Stefan Denaerde, os iarganos explicam que discos
voadores são máquinas que funcionam graças ao que chamam de "rodas solares”; à pergunta
de Stefan: «Por que você as chama de rodas solares? O que eles têm a ver com o sol? » A resposta
foi: «Os sóis, devido à rotação das suas massas críticas, são naves espaciais naturais…». A ufolo-
gia mostrou que os discos voadores são muito brilhantes, têm a capacidade de viajar a veloci-
dades impossíveis para nós, mas também têm a capacidade de permanecer suspensos no ar,
imóveis em um ponto específico. Disto podemos concluir que os extraterrestres conhecem
muito bem os princípios de funcionamento do sol e são perfeitamente capazes de reproduzi-
lo artificialmente.
O fato de criar ambientes habitáveis em grandes cavidades ou dentro de suas naves espaciais
pode parecer ficção científica e fora de alcance, mesmo para sociedades extraterrestres. Argumen-
tamos, em vez disso, que uma sociedade que consegue se mover no Universo, fazendo jornadas de
décadas, pode fazê-lo apenas em naves espaciais gigantescas, onde são reproduzidas as condições
de vida iguais às do planeta de origem. Este último fato é amplamente descrito pelos iarganos em
relação a suas naves espaciais.
Se isso não for possível, significa que os extraterrestres não chegaram até nós e que a ufologia é
uma farsa. Como acreditamos, em vez disso, que os extraterrestres são uma realidade, concluímos
que essas tecnologias devem ser possíveis e que, portanto, elas são usadas para se mover, parar e
viver no espaço sideral.

133
4) OS IARGANOS ARGUMENTARAM QUE AS SOCIEDADES CRIATIVAS TÊM CONHECIMENTO E
TECNOLOGIA QUE PODEM MUDAR O CURSO DOS PLANETAS.
No sexto capítulo do livro de Stefan Denaerde, os iarganos argumentam que sociedades superci-
vilizadas e oni-criativas têm conhecimento e tecnologias capazes de mover planetas e governar as
forças naturais cósmicas. Como argumentamos até agora, se extraterrestres visitaram e visitam
nossos planetas, excedendo todos os limites de nosso conhecimento científico, e se eles voam ao
redor do mundo, com veículos voadores de todas as formas e espécies, isso significa que em algum
lugar eles param e vivem em paz. Como parece que não há outros planetas ou satélites do sistema
solar em cuja superfície é possível viver (há uma dúvida legítima sobre o planeta Vênus de que
falamos no terceiro capítulo), significa que a mesma possibilidade deve ter sido realizada em outro
lugar. Dentro de satélites e planetas é a única possibilidade concreta.
Alguns podem pensar que os extraterrestres param nas naves-mãe; isso, segundo nós, não é plau-
sível, porque sociedades extraterrestres que visitam nossa Terra há milhares de anos não podem
se resignar a viver todo esse tempo em pequenas caixas de metal, mesmo que tenham salas com
volumes milhões de vezes maiores, como as cavidades lunares.
Além disso, não devemos esquecer que nosso conhecimento da situação real dos planetas é muito
aproximado e muda ano após ano. Até a lua, que está a poucos passos de nós, continua nos reser-
vando surpresas. Sempre foi definido como sem água, mas há alguns anos os pesquisadores des-
cobrem grandes quantidades de água na forma de gelo. Conforme apresentado no terceiro capí-
tulo, Sara Seager, professora de ciências e física planetárias do MIT, argumenta que os critérios
para definir planetas habitáveis devem ser profundamente modificados e que Vênus, por exemplo,
poderia hospedar formas elementares de vida. Sabemos com certeza, no entanto, que a vida hu-
mana não é possível em sua superfície. Alguns estudos científicos recentes, no entanto, argumen-
tam que há três bilhões de anos Vênus era um planeta com clima temperado e oceanos muito se-
melhantes aos da Terra. Por razões desconhecidas, então, a situação mudou completamente. Por-
tanto, é concebível que, se Vênus tivesse sido habitado por sociedades super-civis, antes que essas
mudanças radicais ocorressem, elas teriam se mudado em massa para outros planetas. Outra hi-
pótese é que eles tiveram tempo para tornar habitáveis quaisquer cavidades sob a crosta venusi-
ana. Estas são, obviamente, hipóteses que beiram a ficção científica, mas dada a nossa absoluta
certeza de que a Terra sempre foi visitada por espécies extraterrestres, completamente semelhan-
tes a nós, devemos com igual certeza concluir que elas não podem ir e voltar a partir de planetas
anos-luz de distância da Terra. Portanto, deve-se necessariamente concluir que eles habitam
nosso próprio sistema solar. A hipótese de que Vênus também possa hospedar uma dessas bases
não é, portanto, um exercício injustificado, mas uma necessidade natural de encontrar possíveis
respostas para o fenômeno OVNI, que hoje está à vista de todos.
Também sabemos muito pouco sobre o planeta Saturno. Na Wikipedia, no parágrafo "Caracterís-
ticas físicas" é assim definido: «Com uma massa de 95 vezes e um volume de 744 vezes o da Terra,
Saturno é o segundo maior planeta do sistema solar, depois de Júpiter. É classificado como um gi-
gante gasoso, uma vez que as camadas externas consistem predominantemente de gás e carecem de
uma superfície definida, embora possa ter um núcleo sólido».
E se este "poderia ter" se tornado "tem um núcleo sólido"? E se as supostas baixas temperaturas
foram mitigadas por um possível efeito estufa causado pelos gases que a cercam? Existem, por-
tanto, muitas outras dúvidas que podem abrir perspectivas completamente inesperadas por en-
quanto.
Os iarganos definem seu planeta como um "planeta gasoso" com um núcleo sólido; por esse mo-
tivo, a luz em Iarga é esverdeada e não muito brilhante. Os iarganos alegaram que não veem a luz
direta do sol. E se esses gases que filtram as radiações solares representarem uma proteção capaz

134
de garantir uma maior qualidade e duração da vida humana? E se um dia descobrirmos que Sa-
turno, em seu hipotético núcleo sólido, possui água e talvez até alguma forma de vida? Se este fosse
o caso, Saturno também poderia ter bases de suporte, estruturadas abaixo ou acima da crosta su-
perficial.
No quarto capítulo, argumentamos que a lua abriga enormes bases e cidades extremamente po-
voadas dentro da cavidade interna. Existem ufólogos que afirmam que Marte e outros planetas e
satélites do sistema solar também hospedam sociedades extraterrestres dentro deles. Obvia-
mente, não há evidências disso, mas acreditamos ser plausível que o fenômeno OVNI e a hipótese
extraterrestre poderiam, ao invés, apoiar esta tese. Argumentamos, de fato, que no universo a mai-
oria das sociedades extraterrestres evoluídas não vivem, como todos imaginam, na superfície ex-
terna dos planetas, mas na parte oca dos planetas e satélites "frios" (desprovidos de magma incan-
descente e, portanto, semelhante à Lua). Aqui, de fato, o desenvolvimento da vida é muito mais
protegido e seguro. Não há atividades vulcânicas, terremotos, radiação solar anômala, cataclismos
causados por asteroides e as condições ambientais produzidas artificialmente são biologicamente
perfeitas. Além desses planetas ocos, sociedades extraterrestres também podem usar a superfície
externa de planetas "frios"; mas apenas se estiverem equipados com uma correia de gás capaz de
garantir, na sua superfície, as temperaturas adequadas para a vida. Um desses planetas raros tam-
bém é Iarga, conforme amplamente descrito no livro de Stefan Denaerde.
Os iarganos sustentam que sua vida útil é muito maior que a nossa. Nossa hipótese é que isso
depende da proteção da luz solar direta, devido à faixa gasosa que circunda o planeta. O fato de a
Terra não possuir essa proteção pode ser uma das razões pelas quais os fenômenos de entropia,
que determinam o envelhecimento, são mais rápidos e levam a uma redução drástica no tempo de
vida animal e humana.
Pode ser que a Terra tenha sido escolhida como uma "escola" para as almas, precisamente porque
era necessário que os ciclos de vida fossem mais curtos. Você imagina, de fato, quão difícil seria
viver centenas de anos em um mundo onde guerras, violência, injustiças, doenças e sofrimento de
todos os tipos são a realidade diária de todo ser vivo? A reencarnação, por outro lado, permite que
você apague tudo e continue com renovado entusiasmo o "caminho difícil" da "escola" terrena.

Este é um "caminho difícil" projetado para aprender a dominar o egoísmo e evitar o sofrimento
que ele causa. Como argumentamos no início deste capítulo, esses sofrimentos são inevitáveis e
necessários para serem estimulados a estudar, conhecer e dominar as leis da natureza e desenvol-
ver modos de vida entre os homens, não mais baseados na seleção natural, mas no conhecimento,
eficiência, justiça e amor pela humanidade e pela criação.

5) A LUA TEM UM PERÍODO DE ROTAÇÃO, QUE COINCIDE COM O PERÍODO DA REVOLUÇÃO,


PORTANTO MOSTRA A MESMA FACE AO NOSSO PLANETA.
A Lua, devido à sua proximidade com a Terra, é certamente um local privilegiado para extrater-
restres que, desde a história mais distante, demonstram esse interesse particular pela Terra e seus
habitantes. É lógico, portanto, que se esses interesses devem ser tratados sem perturbações, o fato
de a Lua mostrar a mesma face da Terra permite que eles tenham uma "janela" apontada perma-
nentemente para o nosso planeta. Ele também permite que você aproveite a face oculta para se
mover invisível e, além disso, oculte o tráfego substancial nas entradas da cavidade lunar.

6) A MITOLOGIA E A HISTÓRIA FALAM DE DEUSES QUE VIERAM DO CÉU PARA ENCONTRAR OS


HOMENS DA TERRA E DE PESSOAS TRAZIDAS À TERRA POR MEIOS VOADORES.

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Neste tratado, mencionamos a hipótese baseada em mitos antigos, que fala de populações pro-
venientes das estrelas. Recordemos, por exemplo, a lenda de Tiahuanaco, que fala de um navio
dourado que desce das estrelas. Com ela, uma mulher veio à Terra chamada Orjana, que trouxe
setenta filhos e depois voltou para as estrelas.
Também conversamos sobre cruzamentos entre espécies terrestres e extraterrestres. A esse res-
peito, há também uma passagem bíblica bem conhecida que afirma essa possibilidade. De fato, no
livro de Gênesis diz-se: «Quando os homens come-ça-ram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes
nas-ceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas, e escolheram esposas
entre elas». (Gênesis, 6, 1-2). Mas quem eram esses filhos de Deus? Se for verdade, só poderiam
ser "anjos caídos" ou voluntários em missão, trazidos e deixados na Terra.

7) NA BÍBLIA, NO LIVRO DE GÊNESIS, DIZ-SE QUE DEUS CASTIGA OS ANJOS CAÍDOS, MAN-
TENDO-OS PRISIONEIROS PARA JULGAMENTO.
No que diz respeito às sociedades que alcançaram a integração cósmica, os iarganos (ver Livro
do Denaerde) afirmaram isso:
«Não há objetivo final, Stef. O oni-criatividade é infinito. Com a integração cósmica, apenas uma
nova fase começou. Um novo céu e uma nova terra [Apocalipse 21.1] é apenas uma criação completa,
onde se trata do próprio sistema solar. Liberdade significa a possibilidade de uma expansão criativa
adicional, mas também a possibilidade de perder a confiança, a inocência e o amor da criança. Até
os "anjos" podem cair em sua onipotência, porque são livres, e o orgulho e o egoísmo estão à espreita
lá também. Mesmo na integração cósmica, haverá situações de conflito entre arrogância e confiança.
A onisciência só pode ser comprovada por seres livres com um claro senso de responsabilidade».
Nesse sentido, apoiamos a hipótese de que existem leis cósmicas que, no caso de indivíduos de-
generados e, portanto, não mais adequados para viver em uma supercivilização, devem ser sepa-
radas e habilitadas para reconstruir seu processo evolutivo a partir de zero em um planeta primi-
tivo. Isso pode ser comparado ao que as prisões deveriam ser para nós. Em muitos lugares da
Bíblia, de fato, falamos de "anjos caídos" e Pedro, em sua segunda carta, lembra-o com estas pala-
vras: «Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os precipitou nos abismos tenebrosos do
inferno onde os reserva para o julgamento» (II São Pedro, 2.4).
No início, como lembram a Bíblia e as várias lendas mencionadas nos capítulos anteriores, essas
transferências aconteciam no plano físico, mas hoje ocorrem exclusivamente por meio da "reen-
carnação".

8) OS IARGANOS AFIRMAM QUE AS ESPÉCIES HUMANAS SUPER-CIVIS E ONI-CRIATIVAS VIA-


JAM NO UNIVERSO COM O OBJETIVO DE ESPALHAR A VIDA.
Escrevemos que extraterrestres se movem no universo com o objetivo de espalhar a vida, favo-
recendo a "semeadura" e o desenvolvimento de formas de vida vegetal e animal em todos os siste-
mas estelares e planetas que podem potencialmente hospedá-los. No momento certo, eles inserem
o ser humano que alimenta o processo de transformação do planeta, transformando-o de um local
simples onde abundam as plantas e a vida animal, em um planeta habitado pela espécie humana.
Essa é a missão que os extraterrestres sempre realizaram no universo infinito.
Os iarganos descreveram as razões para essa "semeadura" feita pelas sociedades extraterrestres:
«Por causa de seu amor pelos oni-criatividade, eles querem criar um número cada vez maior de raças
inteligentes que têm a possibilidade de integração cósmica».

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Se o objetivo é este, que sentido teria desenvolver a vida vegetal e animal e iniciar o processo
evolutivo a partir do animal, por exemplo, do macaco? Parece evidente que é muito mais eficiente
e menos arriscado trazer para um planeta luxuriante e, portanto, habitável, diretamente um nú-
cleo consistente de indivíduos voluntários super civilizados, fornecendo-lhes todos os meios ne-
cessários para manter e fazer crescer o processo evolutivo já alcançado. Isso evitaria perder as
dezenas de milhares de anos necessários para passar do estágio animal, baseado no egoísmo, para
o super-civil, baseado no altruísmo. Também evitaria as muitas falhas possíveis dentro desse pro-
cesso insidioso.
Se, para desenvolver a vida, se segue o caminho mais longo e mais arriscado que se espera partir
do macaco, é evidente que deve haver motivações justificadas.

Por que colonizar um planeta a partir do macaco?


No primeiro capítulo, declaramos o seguinte: «..., faremos uma pausa para explicar que a Bíblia pode
ser interpretada em uma chave OVNI. Argumentaremos com argumentos consistentes de que os extraterres-
tres sempre desempenharam um papel muito ativo no planeta Terra, começando antes que os humanos dei-
xassem sua marca na história. Há razões para acreditar que o primeiro salto evolutivo significativo da espé-
cie humana terrestre é devido à interseção deste com algumas raças super-civis muito semelhantes. Vamos
argumentar que as raças humanas terrestres são o resultado de um projeto extraterrestre. Esta tese explica
o dilema da teoria evolutiva, conhecido como o "elo perdido", ou a falta de desco-bertas fósseis que comple-
tam as linhas evolutivas das espécies menores (macacos) para o homem».

Se uma raça humana super-civis sabe que o planeta em que vive está próximo de atingir o fim de
seu ciclo de vida, com o avanço necessário, prepara outra mais jovem, trazendo-nos primeiro a
vida vegetal e animal e depois transferindo tudo os habitantes. Essa humanidade não começa na
idade da pedra, mas começa exatamente no estágio evolutivo, continuando a fazer o que teria feito
no planeta velho e exausto. Este modo reflete o conceito que no mundo das plantas é chamado:
"reprodução por estacas". Consiste em cortar um galho de uma árvore frutífera, que é enraizada e
depois colocada em um viveiro. O resultado será uma planta exatamente igual à original, sem ter
que começar de uma semente e enxertar a planta desejada.

Porém, na lógica extraterrestre, há também a necessidade de “partir de uma semente”, iniciando


novos planetas com civilizações que partem do zero, ou seja, do ser primitivo. Isso, de fato, é exa-
tamente o que aconteceu no planeta Terra.
Gênesis 1, 27-28
«Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra».
Todo o livro do Gênesis, usando uma linguagem simbólica, afirma que a criação, ou o Universo
físico, não é um fim em si mesmo, mas visa o homem. De fato, ele é feito à imagem de "Deus" e por
isso é o único ser vivo que, além de corpo e alma, possui o "espírito" que o torna capaz de criativi-
dade, tanto material quanto imaterial. Por meio do homem, portanto, "Deus" pode completar a
criação pondo ordem em todo o universo físico que ele criou.
Deduz-se, portanto, que o objetivo de "Deus" não é apenas povoar a Terra, mas povoar todo o
Universo físico com sociedades humanas desde as "primitivas" até as "super-civis" e "oni-criativas";
estes últimos são a expressão máxima dessa criatura material/espiritual que a Bíblia chama de
"homem". Concluída esta fase, a alma e o espírito saem da dimensão "material" para prosseguir em
outras dimensões "imateriais", que, no entanto, não são objeto deste tratado.

137
Este projeto de população crescente e contínua do Universo físico começou com o primeiro ser
humano, que é o ato final da "criação" descrito no livro de Gênesis. Nossa ciência obviamente não
pode reconhecer um criador "Deus", mas certamente reconhece o momento dessa "criação" que a
ciência identifica com a teoria do Big Ben.
Gênesis 2, 6-7

«não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda
brotado; porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar
a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. E formou o Senhor Deus o
homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente».

A linguagem simbólica dessa passagem bíblica nos permite compreender que o pó e a água são a
matéria-prima que “Deus” usou para moldar o corpo humano. É uma imagem que não contrasta
com a ciência, porque, efetivamente, nosso corpo é feito de terra e água com base em um processo
biológico preciso. Esta imagem, no entanto, combinada com a dos “seis” dias dedicados por “Deus”
para toda “criação”, permite-nos levantar a hipótese de que o processo biológico que leva ao ho-
mem, começa desde muito longe no tempo. Começa por matéria inerte, passa pelo mundo das
plantas, pelo mundo animal, até ao macaco, que até as teorias darwinianas afirmam ser o ponto de
partida do homem. Comparado às teorias de Darwin, o que afirmamos é que naquele macaco, feito
de "corpo" e "alma", o "espírito" foi enxertado, transformando esse ser animal em um ser humano
capaz de criatividade, tanto material quanto imaterial. Essa transformação permite que "Deus"
continue trabalhando no plano físico e aperfeiçoe sua "criação" através do homem. O "espírito" é
simbolicamente representado pelo "sopro" divino descrito em Gênesis 2,7.
Este primeiro homem povoou inúmeros planetas do nosso Universo físico com sociedades pri-
mitivas. Por meio de uma miríade de reencarnações, então, essas sociedades primitivas deram
origem às primeiras sociedades super-civis e, posteriormente, às primeiras sociedades oni-criati-
vas. As sociedades oni-criativas são o ponto de chegada do projeto divino na dimensão "Material",
e é graças a elas que o "Deus" criador pode povoar e governar essa dimensão específica.
Esta população do Universo com seres oni-criativos requer um fluxo constante de almas que, de
acordo com o processo de reencarnação, transmigram das sociedades primitivas para as super-
civis e das super-civis para as oni-criativas.
Se todos os corpos vivos vêm da "terra", de onde vêm as almas das sociedades primitivas?
É evidente que eles vêm do mundo animal, através da transmigração das almas das espécies ani-
mais mais evoluídas para as dos seres humanos primitivos.
Aqui está o esquema que caracteriza as hierarquias de todas as espécies vivas:
1. mundo vegetal composto por: corpo + alma vegetativa.
2. mundo animal composto por: corpo + alma.
3. ser humano primitivo composto por: corpo + alma + espírito.
4. ser humano super-civil composto por: corpo + alma + espírito.
5. ser humano oni-criativo composto por: corpo + alma + espírito.
Partindo do pressuposto de que o mundo vegetal e o mundo animal não possuem o "espírito", é
importante ressaltar que esses dois mundos são fundamentais para a evolução da alma que deve
hospedar o espírito e constituir o ser humano.
Quais são os animais que têm uma alma tão evoluída que podem transmigrar em um ser humano?
Poderíamos pensar em macacos, pois eles são mais parecidos com humanos do ponto de vista
físico, mas nós hipotetizamos que na realidade o passo mais curto é constituído pelas espécies que

138
viveram mais tempo ao lado dos humanos. Então vamos falar dos pets em geral e em particular
daqueles que estão mais em sintonia com os humanos, como cães, gatos, cavalos e outros.
Voltando ao projeto de difusão da vida no universo, pelas sociedades super-civis e oni-criativas,
podemos concluir que o sistema solar está destinado a ser uma escola de almas voltada principal-
mente para as passagens evolutivas do "mundo animal" para o "humano. primitivo" e do "humano
primitivo" ao "super-civil". Este importante processo cósmico requer a presença e assistência de
sociedades extraterrestres localizadas nos planetas, satélites e bases espaciais do nosso sistema
solar.
Essa escola terrena, baseada na mistura de almas evoluídas e não evoluídas (o trigo e o joio do
Evangelho), atingiu agora seu limite (inevitável e previsto), uma vez que o caminho técnico-cien-
tífico dessa humanidade nossa ultrapassou em muito o espiritual. É por isso que os extraterrestres
estão se preparando para implementar o plano planejado para a separação do "trigo" e do "joio".
As pessoas evoluídas serão levadas para um planeta super-civil, onde os extraterrestres, respon-
sáveis por esse projeto cósmico, os aguardam. Pessoas subdesenvolvidas, pelo contrário, começa-
rão da idade da pedra, no planeta Terra. A Terra será como um "quadro-negro" completamente
limpo para permitir que esta humanidade escreva um novo capítulo em sua história. A Terra, por-
tanto, voltará a ser um laboratório, uma escola e um purgatório, para forjar corpos e almas neces-
sários para povoar os planetas super-civis. Estas almas que, após um ciclo de inúmeras reencar-
nações, deixam o planeta Terra para encarnar em planetas super-civis, serão substituídas por no-
vas almas de outros planetas e em particular do mundo animal terrestre, ou seja, das espécies
domésticas mais evoluídas.
Este processo de transmigração das almas do nível animal ao humano explica muito bem porque,
apesar de milênios de história, a sociedade humana não cresce espiritualmente e repete sempre
os mesmos erros. O nível cultural e tecnológico, em relação a 2000 anos atrás, evoluiu muito, po-
rém fazemos sempre as mesmas guerras absurdas, as mesmas destruições, os mesmos roubos, os
mesmos assassinatos...; a única diferença é que administramos tudo isso de terno e gravata e fa-
zendo uso de tecnologias e conhecimentos científicos cada vez mais avançados.

9) ESSES "ESTUDANTES" E ESSES "PRISIONEIROS" NÃO PODEM SER DEIXADOS SOZINHOS, MAS
DEVEM SER CONSTANTEMENTE ACOMPANHADOS.
Se o acompanhamento é a finalidade dos extraterrestres, surge evidente o sentido do fenômeno
OVNI na história humana, o sentido de uma Lua habitada por esses "anjos da guarda" e, por fim, o
sentido da vinda dos "avatares" e em nosso caso de Jesus, o Cristo.
Além disso, é claro que, para criar um "movimento de crescimento", essas almas em evolução de-
vem ser acompanhadas por almas mais evoluídas. Essas almas evoluídas são encarnações de seres
voluntários que vêm de sociedades super-civis (santos e grandes homens) e oni-criativas (ava-
tara). Mas são, acima de tudo, as reencarnações de muitos "estudantes" que, apesar de terem atin-
gido um nível evolutivo adequado à supercivilização, continuam a reencarnar no planeta Terra,
para ajudar os irmãos que ainda não atingiram esse nível.

10) JESUS, QUE PARTICIPOU DE MANEIRA FUNDAMENTAL DESSE PROCESSO EVOLUTIVO,


ANUNCIOU QUE HAVERÁ UM TEMPO EM QUE ESSE PROCESSO TERMINARÁ.
Conforme relatado no capítulo 6, Jesus fez anúncios claros e abundantes sobre como encerrar o
processo evolutivo da humanidade na Terra.

139
Na parábola do "fim dos tempos", Jesus diz:

«Logo após esses dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as
estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem.
Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cer-
cado de glória e de majestade. Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus
escolhidos dos quatro ventos, de uma extremidade». (Mateus, 24, 29-31)
Essas passagens do evangelho, à luz do que é declarado neste tratado, podem ser facilmente in-
terpretadas e permitem uma descrição do evento muito provável.
A situação que surgiu aqui na Terra foi amplamente prevista por extraterrestres. Eles sabiam,
isto é, que uma sociedade composta pela maioria das pessoas que não amadureceu um nível ade-
quado para a supercivilização, o progresso espiritual não teria andado de mãos dadas com o pro-
gresso técnico-científica e que a "criatividade material", inerente às espécies humano, levaria a
progredir fora de controle.
Mas por que esses "anjos da guarda" aceitaram essa situação?
Porque não há outras possibilidades de gerar um processo evolutivo no nível espiritual. Esse
processo só pode ocorrer através do relacionamento de pessoas menos desenvolvidas com pes-
soas mais desenvolvidas. Se um planeta fosse composto apenas por pessoas com o mesmo grau de
evolução, o processo de crescimento seria reduzido a zero. Para deixar claro, seria como ter uma
aula da primeira série sem professores. No final do ano, ninguém seria capaz de ler ou escrever e
todos teriam que falhar. Concluindo, apenas a mistura de pessoas com diferentes níveis evolutivos
pode dar origem a um "movimento de crescimento". Esta é uma lei universal que é a base de todo
processo evolutivo animal e humano.
Na parábola do "trigo e do joio", Jesus conta aos ceifeiros, que sugeriram que separassem as duas
espécies erradicando o joio: "Deixai-os crescer juntos até a colhei-ta". (Mateus 13, 30)
O planeta Terra representa uma "turma escolar" cujo objetivo é transformar os egoístas em al-
truístas. Existem milhões e talvez bilhões de almas que, desde o último "fim dos tempos", após vá-
rias reencarnações neste planeta, atingiram a meta e foram capazes de encarnar nos planetas su-
per-civis que povoam o universo (o paraíso de Religião católica).
Então, onde está o problema?
O problema é que, entretanto, nessas sociedades terrestres, os frutos da criatividade material,
como mencionado, levaram a um desenvolvimento tecnológico que atingiu um nível que não é
mais sustentável. Desde que isso levou ao desenvolvimento de tecnologias simples, como o uso de
fogo, bronze e depois ferro - o que permitiu a construção de armas eficazes, como lanças e espadas
- a situação não foi problemática.
Os sofrimentos causados pelas guerras com essas armas, como todos os outros sofrimentos de-
rivados do egoísmo e da "pobreza" humana em geral, são um dos ingredientes inevitáveis para as
sociedades encontrarem estímulos e ideias para desenvolver novas formas de conviver, baseado
no respeito pela vida, tanto da própria como da dos outros. No nível do homem individual, então,
o sofrimento é a ocasião que fixa na alma os "caminhos" a serem evitados. Essa consciência faz com
que os extraterrestres não estejam preocupados com a feiura que nós homens causamos e sofre-
mos nessa nossa experiência humana conturbada. Essas feiuras, causadas por nós, são um dos
"assuntos de estudo" e um dos inevitáveis "exercícios" neste "escola cósmica".

140
Voltando aos frutos da criatividade material, o problema surge quando afeta os equilíbrios que
saem da esfera puramente terrestre. Após a descoberta do ferro, de fato, muitas outras descober-
tas socialmente contraproducentes e de fato muito perigosas se seguiram, começando pela pól-
vora, até a energia nuclear.
Este último objetivo, combinado com a capacidade de voar e talvez até pousar na Lua - um posto
avançado estratégico dos extraterrestres - está alertando nossos "anjos da guarda". Aqui está o
porquê do boom do UFO! Os extraterrestres estão se preparando para implementar o processo
planejado de um novo "fim dos tempos", para neutralizar o perigo de nós, terráqueos, redefinindo
todo o progresso e reiniciando o planeta da idade da pedra.
Este é um processo que já aconteceu na Terra e a Bíblia se lembra dele com a história do "dilúvio
universal" (2400 aC). Esse ciclo de 4500 anos representa a chamada "geração" evangélica: «Em
verdade, eu lhes digo, essa geração não passará antes que tudo isso aconteça. O céu e a terra passa-
rão, mas minhas palavras não passarão». (Marcos, 13, 30-31)
O que deve acontecer, no entanto, exige que parte das pessoas que desenvolveram uma evolução
compatível com a supercivilização seja separada das outras e levada para um planeta super-civil,
preparado para recebê-las.
Como é identificado o momento certo para essa separação?
Para explicar, Jesus usou a imagem da figueira na parábola do "fim dos tempos":
«Compreendei por uma comparação tirada da figueira. Quando os seus ramos vão ficando tenros e
brotam as folhas, sabeis que está perto o verão. Assim também quando virdes acontecerem essas
coisas, sabei que o Filho do Homem está próximo, às portas». (Marcos, 13, 28-29)
O conceito de "está perto o verão" deve estar relacionado aos milênios da história evolutiva, de
modo que não podemos saber se esses fatos ocorrerão neste século. No entanto, não acreditamos
que esses eventos sejam muito distantes.

Por que achamos que o verão está próximo?

Escrevemos e repetimos muitas vezes, mas repetimos novamente porque este é o "coração" de
nosso tratado: a humanidade terrestre é muito desenvolvida no nível técnico-científico e atrasada
no nível ético-espiritual.

De que sinais podemos deduzir que a situação está seriamente em risco?


• Da alta possibilidade de que armas extremamente sofisticadas e mortais cheguem às
mãos erradas;
• Do enorme fosso entre os povos ricos e pobres. Esta lacuna, que se amplia constante-
mente, é representada figurativamente por uma "faixa elástica" que atingiu o limite de sua
tensão permitida; é possível que a qualquer momento ela se quebre e a situação se preci-
pite de forma ruinosa.
• Do conhecimento astronômico, do uso de satélites e bases espaciais na órbita da Terra e,
sobretudo, de projetos de missões espaciais na Lua, Marte e outros planetas no sistema
solar. Esses projetos estão abrindo estradas que correm o risco de ficar muito ocupadas.
Tais eventualidades colocariam em risco a possibilidade de extraterrestres agirem imper-
turbáveis em suas bases espaciais.
Não queremos criar alarme entre as gerações atuais, porque Jesus disse: «A respeito, porém, da-
quele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o
Pai». (Marcos, 13, 32)

141
11) JESUS TRANSMITE ALGUMAS IMAGENS DE COMO OCORRERÁ A SEPARAÇÃO ENTRE HO-
MENS QUE ATINGIRAM UM NÍVEL SUFICIENTE DE DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL E
AQUELES QUE NÃO ALCANÇARAM. TAMBÉM NOS DIZ QUAIS SERÃO OS CRITÉRIOS.
«Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Ló. Os homens festejavam, compravam e
vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu,
que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. Naquele dia,
quem estiver no terraço e tiver os seus bens em casa não desça para os tirar; da mesma forma, quem
estiver no campo não torne atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Todo o que procurar salvar a sua
vida irá perdê-la; mas todo o que a perder irá encontrá-la. Digo-vos que naquela noite dois estarão
em uma cama: um será tomado e o outro será deixado». (Lucas, 17, 28-34)
«Então, o Rei dirá aos que estão à direita: Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos
está preparado desde a criação do mundo,...”. Este é um convite para aqueles que Ele pode dizer:
“porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era pere-grino e me acolhes-
tes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim, ... todas as vezes que
fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes...”. Para os
outros, ele dirá: “Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos
seus anjos». (Mateus, 25, 34-41).
A dureza dessas passagens do evangelho parece contradizer a mensagem da salvação e os valores
do amor dos quais o evangelho é portador. A resposta, em nossa opinião, é que isso é um aviso e
que essa intervenção seguirá apenas nossa escolha autodestrutiva irreversível, que, se não for blo-
queada, queimará milênios de história e evolução. Essa intervenção, destinada a salvar o que pode
ser salvo, é, portanto, de fato, um ato de Amor coerente com a mensagem de salvação do Evange-
lho.

Como a intervenção de extraterrestres se desenvolverá no "fim dos tempos"?


Numa famosa parábola, Jesus diz: «Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão
seus escolhidos dos quatro ventos, de uma extremidade do céu à outra» (Mateus 24:31).

Com um esforço dedutivo e à luz do que foi discutido até agora, acreditamos que essa passagem
evangélica pode ser tão concretizada:
A Uma vez que os homens, devido à sua vontade inconsciente e precisa, iniciem um processo
autodestrutivo irreversível, os extraterrestres sairão em massa de todas as bases presentes
no sistema solar, bloquearão os efeitos destrutivos que iniciamos e, com um número incrível
de discos voadores e pequenos e grandes naves espaciais desembarcarão em qualquer lugar
do nosso planeta. É concebível que inúmeras sociedades extraterrestres, localizadas em nosso
sistema solar, possam dispor de um número impressionante de discos voadores e naves espa-
ciais de todos os tipos e tamanhos.
B Quando na parábola diz-se que uma será tomada e a outra deixada, acreditamos que não deve
ser entendido que extraterrestres retirarão à força apenas pessoas "maduras" para a superci-
vilização, mas todos serão convidados a entrar em suas naves espaciais. No entanto, será im-
plementado um sistema de reconhecimento extremamente avançado, capaz de distinguir pes-
soas maduras daquelas que não o são.
Sobre esse tópico, lembramos que os orientais, e em particular as filosofias e as disciplinas de
yoga, afirmam que o corpo físico está contido em um conjunto de outros corpos energéticos e
entre esses corpos astral, etérico e mental que, dependendo de suas "cores" diferentes, per-
mita-nos reconhecer o nível evolutivo das pessoas. Sobre a existência desses corpos invisíveis,

142
não são apenas as filosofias e religiões orientais que falam disso, mas também as religiões
cristãs. Estes, de fato, se referem a uma auréola, geralmente identificada ao redor da cabeça,
que nos santos assume uma cor extremamente clara e brilhante, um sinal de que essas pessoas
são particularmente evoluídas.
A aura e o halo não são invenções das diferentes religiões, mas são conhecimentos transmiti-
dos, que no momento a ciência não é capaz de confirmar, mas que sociedades super-civis e
oni-criativas sabem muito bem, a ponto de serem dotadas de tecnologias capazes de ver e ler
esses corpos energéticos e, portanto, reconhecer a situação evolutiva de cada ser humano.
No final dos tempos, portanto, pessoas maduras e imaturas serão identificadas e separadas
para serem transportadas para diferentes lugares em nosso sistema solar.
Nota: A partir de alguns cálculos aproximados, as naves intergalácticas dos iarganos, descritas
pela Denaerde, podem conter, para uma necessidade extraordinária e para uma curta viagem
dentro do nosso sistema solar, facilmente 10.000 pessoas. Imaginando que na Lua e nos outros
satélites e planetas estejam disponíveis 7.000 dessas naves espaciais, com um cálculo simples
resulta que, com 100 viagens, seria teoricamente possível mover todos os 7 bilhões de terráqueos.
Imaginemos, no entanto, que os tipos e quantidades de naves espaciais disponíveis são muito
maiores e que, portanto, em algumas dezenas de viagens, para cada uma dessas naves espaciais,
todos os seres humanos podem ser movidos. Mas como podemos garantir que as pessoas acei-
tem entrar nessas naves espaciais?
O Evangelho diz: «Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não dará o
seu resplendor; cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas». (Marcos
13, 24-25). Não podemos imaginar em que consistirá esse desastre natural anunciado resultante
da ação humana (por exemplo. após uma guerra nuclear e o resultante “inverno nuclear”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inverno_nuclear ), mas vamos imaginar que todos os homens do pla-
neta ficarão assustados e procurarão uma maneira de escapar e se salvar. Imagine que naves
espaciais e discos voadores cruzarão todos os céus, que extraterrestres usarão toda a mídia para
dar instruções sobre o que fazer. Pode ser que nem todos sigam essas instruções, mas essa
situação não será causada por extraterrestres, mas por terrestres. Quem não quiser embarcar nas
espaçonaves será por sua livre escolha e aceitará as consequências. O que os extraterrestres não
serão capazes de fazer, portanto, do ponto de vista ético, não está sujeito à "culpa" e quem não
pode ser salvo enfrentará o destino que sempre governou a vida e a morte de todos os homens.

C Pessoas que não estão maduras para a supercivilização, portanto, não serão levadas a perecer,
como apareceria na leitura do Evangelho; isso, de fato, seria contrário a todo princípio cristão!
Portanto, acreditamos que o tom ameaçador da Bíblia se deve aos filtros humanos daqueles
que transmitiram a mensagem e que segue o estilo ameaçador que os pais normalmente ado-
tamos em relação a um filho desobediente, mas muito amado. Aprofundando ainda mais o
conceito que acabamos de expressar, uma explicação para a passagem evangélica acima men-
cionada poderia, portanto, ser a seguinte: certamente devido ao seu baixo nível de evolução,
muitas pessoas se sentirão enraizadas no planeta Terra e se recusarão a entrar nas naves es-
paciais. Por respeito à liberdade individual, os extraterrestres não poderão forçá-los. Por-
tanto, aqueles que permanecem voluntariamente e teimosamente na Terra sofrerão as conse-
quências devido à desarranjo do planeta após, por exemplo, o deslocamento de seu eixo. É por
isso que eles enfrentarão momentos de tribulação e terror, tentando em vão escapar da inevi-
tável catástrofe. Isso será um desagrado para os extraterrestres, mas eles não poderão fazer
de outra forma, tendo que seguir a lei universal superior que é o "livre arbítrio". De qualquer
forma, aqueles que perecerem no desarranjo do planeta Terra, poderão reencarnar neste ou
em outros planetas adequados ao seu nível evolutivo.

143
D Portanto, o povo "maduro" destinado à supercivilização irá parar temporariamente nessas ba-
ses extraterrestres, onde seguirá um período de informações e treinamento sobre a realidade
extraterrestre e sobre a nova vida que os espera; então, gradualmente, eles serão levados a
um planeta supercivilizado, predisposto e capaz de aceitar e entrar bilhões de pessoas de ma-
neira definitiva. Outra possibilidade é que este planeta já esteja em nosso sistema solar, como
argumentamos anteriormente; neste caso, as pessoas maduras serão trazidas diretamente
para este planeta.
Mateus 25-34: ... o Senhor diz: «Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está
preparado desde a criação do mundo».
Apocalipse 21-1: «Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira
terra desapareceram....».
E Quando na Terra a transferência de pessoas terminará e quando as espécies animais mais
ameaçadas e importantes também forem trazidas à segurança, juntamente com amostras de
DNA de todas as outras espécies animais e vegetais para fins de eventual clonagem (processo
já implementado em passado e que a Bíblia documenta a história sugestiva da arca de Noé),
os extraterrestres, produzirão algum evento que causará a destruição de tudo o que os ho-
mens construíram. Podemos imaginar que eles, agindo no ciclo lunar, causarão uma oscilação
do eixo da Terra, de modo que os mares e oceanos invadem a terra, destruindo e apagando
todos os vestígios de nossa civilização atual. Então, novas terras surgirão e as atualmente po-
voadas afundarão nos oceanos. Após um período de adaptação, os homens que não estiverem
prontos para a supercivilização serão trazidos de volta à Terra para começar do zero e rees-
crever a história em um "quadro-negro" completamente limpo. Eles serão acompanhados por
um longo tempo com a presença física dos irmãos extraterrestres. Após essa fase, eles retor-
narão às bases lunares e outras bases para iniciar secretamente seu trabalho como compa-
nheiros e "anjos da guarda". Assim começará uma nova “geração” e um novo “ano” nesta es-
cola de almas.

F Esses homens, retornados à Idade da Pedra, não terão mais computadores, papel e canetas e
nada tecnológico para documentar o que experimentaram. A transmissão à posteridade de
suas experiências só pode se beneficiar da transmissão oral, que, como aconteceu no passado,
vai mudar e em grande parte se perder nas gerações.

G Parcialmente esvaziada, a Terra continuará sendo uma escola para "almas" que, com sucessi-
vas reencarnações, aprenderão a se sintonizar com a esisfera para transformar o "egoísmo"
instintivo em "altruísmo" e depois se tornar parte das supercivilizações. Essa escola, além de
hospedar as "rejeitado" da atual "geração", poderá acolher novos "anjos caídos" vindos dos
planetas super-civis. Juntos, eles iniciarão o novo ciclo de desenvolvimento onde esses anjos,
graças à experiência adquirida em planetas super-civis, terão um papel orientador muito im-
portante. Lembramos que, sobre esse assunto, os iarganos disseram a Stefan Denaerde: "Até
os 'anjos 'podem cair em sua onipotência, porque são livres, e o orgulho e o egoísmo estão à
espreita lá também".

Esse processo rigoroso de isolar os "anjos caídos" é a única maneira de garantir que o "vírus"
do egoísmo não prolifere em uma supercivilização; e é também o caminho para garantir, como
declararam os iarganos, que naves espaciais e discos voadores nunca viajarão no espaço pilo-

144
tado por seres que não enraizaram profundamente as leis do Amor que deram origem ao uni-
verso. Na verdade, eles disseram: «Do espaço, você não deve temer perigo. Somente espécies
socialmente estáveis a exploram».

H Totalmente desprovidos de qualquer ferramenta tecnológica, os homens trazidos de volta à


Terra serão forçados a sobreviver, integrando-se à natureza, em cabanas ou cavernas, a partir
do estado mais primitivo. Todo o conhecimento desses "sobreviventes" será rapidamente per-
dido nas gerações futuras. Como eles não têm mais metais ou ferramentas para derreter eles,
a humanidade inevitavelmente terá que recomeçar a partir de madeira e pedra, regredindo
para a era histórica que conhecemos, precisamente, como a "Idade da Pedra". A vida será ba-
seada na caça, pesca e uso dos frutos da terra. A organização social será baseada em grupos
de famílias e pessoas, formadas em tribos, que vagarão nômades em busca de ambientes na-
turais mais frutíferos. A escassez desses ambientes desencadeará lutas e guerras entre as tri-
bos. O egoísmo será o valor fundamental que garantirá a sobrevivência e todos os mecanismos
de "seleção natural", típicos do mundo vegetal e animal, serão restabelecidos. Esta situação
constituirá, portanto, um novo período em que as raças humanas serão selecionadas; por-
tanto, os mais fortes, resistentes e inteligentes serão perpetuados.
A visão proposta nesses onze pontos pode parecer um exercício de fantasia. Em vez disso, é uma
dedução lógica e coerente com a visão ufológica e a visão religiosa descrita nos capítulos deste
tratado. Uma dedução lógica que nos leva à conclusão de que o planeta Terra estava destinado a
ser um grande "laboratório" para a seleção de raças fisicamente saudáveis e resistentes, mas ao
mesmo tempo uma "escola de animes" e uma "prisão" ou "purgatório" para os "anjos caídos". Os
"mestres" e os "guardiões" desse importante "projeto cósmico" são os irmãos extraterrestres que
operam imperturbáveis nas bases da Lua, da Terra e de outros possíveis planetas e satélites do
sistema solar.

Supercivilização não será possível no planeta Terra.


Com relação ao ponto onze descrito acima, um aspecto importante que merece ser enfatizado é
que no projeto extraterrestre a supercivilização não ocorrerá no planeta Terra, mas em outro pla-
neta já preparado para nos receber. Certamente, como já argumentamos, será um planeta habitá-
vel e parte do nosso sistema solar ou um daqueles planetas interestelares não ligados ao campo
gravitacional do Sol, mas ainda muito próximos do nosso sistema solar. Não acreditamos ser plau-
sível que este planeta faça parte de uma estrela próxima porque, no entanto, as distâncias são
sempre da ordem de anos-luz.
Atualmente existem mais de cinquenta sistemas solares que têm uma distância estimada entre 4
e 16 anos-luz; destes, três foram descobertos recentemente. No entanto, estamos convencidos de
que existem outros para descobrir, talvez ainda mais próximos.

Qual planeta super-civil hospedará os "salvos" no Fim dos Tempos?


Quem pensa que o sistema solar no nível astronômico não guarda mais segredos para nós, está
muito enganado. O astrofísico Mike Brown e o colega Konstantin Batygin - ambos do Instituto de
Tecnologia da Califórnia - estão convencidos de que encontraram evidências do que seria real-
mente considerado o nono planeta do sistema solar. De acordo com seus cálculos, publicados no
Astronomical Journal, seria tão grande quanto Netuno, teria uma massa cerca de 10 vezes maior
que a da Terra e orbitaria além de Plutão.

145
O astrônomo italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório de Nice (França), realizou a verifi-
cação do trabalho dos dois cientistas e fala de «um trabalho que tem argumentos sólidos» e que
«quase o convenceu da existência de um planeta distante». Para o astrofísico Gianluca Masi do Te-
lescópio Virtual este «é um resultado interessante e sugestivo, mas a resposta só pode ser dada pela
sua descoberta e, portanto, prova visual».

Os dois astrônomos Kathryn Volk e Renu Malhotra do autoritário "Laboratório Lunar e Planetá-
rio" da Universidade do Arizona (Tucson) levantaram a hipótese da existência de um misterioso
objeto celeste diferente do "Planeta 9" e por esta razão foi identificado como o "Planeta 10", que
está localizado na borda do Sistema Solar, além do chamado cinturão de Kuiper. Os dois estudiosos
descobriram algumas anomalias nos planos orbitais de um grupo de 600 KBO (objetos do cinturão
de Kuiper), que poderiam ser explicadas justamente pela influência gravitacional de um planeta
desconhecido. Além de ter identificado essas perturbações, que surgiram através de cálculos or-
bitais complexos, Volk e Malhotra levantaram a hipótese de que o possível "Planeta 10" deveria
ter uma massa entre a de Marte e a da Terra, além disso orbitaria cerca de 50 UA do Kuiper cinto.
A presença de planetas desconhecidos, na orla do sistema so-
lar, também é confirmada por dados processados por um super-
computador da Universidade Complutense de Madri e da Uni-
versidade de Cambridge, no Reino Unido, graças ao estudo assi-
nado pelos dois astrônomos Carlos e Raul de la Fuente Marcos.
Eles afirmam que além da órbita de Plutão pode haver pelo me-
nos dois corpos rochosos maiores que a Terra, capazes de mo-
delar as órbitas de alguns objetos celestes, chamados trans Net-
Tunianos. Esta é uma hipótese que, como explica o estudo publi-
cado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Soci-
ety Letters, parece agora ser confirmada por uma nova simulação computacional. Uma hipótese
que, se confirmada, poderá revolucionar os modelos até agora utilizados do nosso sistema solar.
De um artigo publicado no "Panorama", sobre esses novos possíveis planetas do nosso sistema
solar, Carlos de la Fuente fez esta afirmação:
«Ainda não sabemos quantos existem, mas, pelos nossos cálculos, podemos ver a presença de pelo
menos dois corpos rochosos maiores que a Terra». Ele acrescenta, mais tarde, que poderia haver
talvez três.
Mas se são tão grandes, por que não foram observados até agora? Aqui está a resposta desses
astrônomos:
«Nessas distâncias, falamos de dezenas de bilhões de quilômetros, o Sol aparece como um pequeno
ponto luminoso e sua luz refletida pelos supostos novos planetas é, portanto, muito fraca para ser
capturada pelos telescópios, a menos que saibamos exatamente onde procurar; mas ainda não temos
essa informação. Parece paradoxal, mas é assim: com super telescópios você pode ver milhares de
anos-luz, mas não perto de nós».
Diante dessas dúvidas e dessas deficiências dos instrumentos científicos disponíveis no campo
astronômico, é plausível levantar a hipótese de que os dois novos planetas do sistema solar pos-
sam ser habitados. O fato de estarem muito distantes do sol excluiria a possibilidade de serem
habitáveis na superfície, mas isso, como argumentamos anteriormente, não é um problema. Na
verdade, eles podem ser planetas ocos semelhantes à Lua e, se os cálculos astronômicos estiverem
corretos, um dos dois acaba sendo muito maior que a Terra e, portanto, potencialmente muito
mais populoso. Reiteramos que viver na parte oca de um planeta frio, com as características da
Lua, é uma grande vantagem para as sociedades extraterrestres, pois lhes permite desfrutar da
máxima segurança ambiental e máxima proteção contra a radiação cósmica. É aqui que reside a
supercivilização da qual derivamos e da qual provavelmente vem o próprio Jesus Cristo; e é aqui,
146
portanto, que ele foi trazido quando subiu ao céu, dentro da "nuvem", conforme contado nos Evan-
gelhos. Em relação a este planeta preparado para nós, lembremo-nos da passagem evangélica de
Mateus 25-34, onde no "fim dos tempos", após a separação do povo "maduro", Jesus diz: "Vinde,
benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo".
Então nos lembramos da passagem do Apocalipse, 21-1, onde, sempre em relação ao "fim dos
tempos", uma nova terra e um novo céu são anunciados: "Vi, então, um novo céu e uma nova terra,
pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram..." .

Finalmente, lembremo-nos da passagem da Segunda Carta de Pedro, 3-13, onde, falando do fim
dos tempos anunciado por Jesus, ele diz: "Nós, na verdade, de acordo com sua promessa, aguarda-
mos novos céus e uma nova terra, onde habita a justiça".
Este planeta onde "a justiça habita" é o próprio Jesus que a anuncia no Evangelho de João, 14.1-
4 : «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai
há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de
ir e vos preparar um lugar, voltarei e vos tomarei comigo, para que, onde eu estou, também vós este-
jais. E vós conheceis o caminho para ir aonde vou».
Uma das razões pelas quais todas as pessoas "maduras" serão transferidas para um planeta su-
percivilizado que não a Terra, é que essa solução nos permite participar da supercivilização em
um ambiente ideal, já preparado e não comprometido por nossa complicada história social; não
comprometida por esse progresso desordenado, determinado pela mediação entre seres com uma
grande lacuna evolutiva. O modelo social e tecnológico lançado na Terra é como um quadro-negro
desordenadamente escrito por estudantes indisciplinados nos quais não é mais possível escrever
algo novo e importante.
É lógico deduzir que este planeta já é habitado por raças extraterrestres semelhantes às da Terra
e das quais a humanidade terrestre deriva, mas que possui imensos espaços livres e capazes de
receber bilhões de pessoas. Lá, a nova humanidade terrestre encontrará sistemas, políticas e am-
bientes já em conformidade com a supercivilização. Basta que esta nova humanidade esteja ade-
quadamente informada e preparada para uma nova vida neste maravilhoso "paraíso".

Outra razão pela qual NÃO é possível estabelecer uma supercivilização no planeta Terra, é que,
como afirmado anteriormente, nosso planeta foi projetado para ser um "laboratório" e uma "escola
cósmica", voltada para o desenvolvimento das “almas” primitivas e a recuperação de "anjos caídos”
. Os enormes investimentos feitos por extraterrestres (Lua e outras bases especialmente prepara-
das) não podem, portanto, ser anulados. Acreditamos que esses investimentos não têm uma his-
tória distante e coincidem com o período em que os extraterrestres colocaram a Lua em órbita ao
redor da Terra.
Nota: lembramos, quando declarado no capítulo 4, que existem autores e escritos muito antigos que
falam de épocas em que a Lua não existia. Nos referimos ao Refutatio Omnium Haeresium de Hipólito,
no qual se diz que Anaxágoras e Demócrito, dois filósofos da Grécia antiga, ensinaram que houve um
tempo em que não havia lua. Da mesma forma, Aristóteles, no fragmento 591, fala dos pelasgianos
como um povo muito antigo que viveu antes de haver uma lua no céu. Finalmente, o gramático romano
Censorino alude a um tempo passado, no qual não havia lua.

Presume-se que a primeira civilização terrestre, que tentou um caminho para a supercivilização,
é aquele que sofreu o primeiro "fim dos tempos", identificável na Bíblia com a história de Noé e o
dilúvio universal. Diferente da nossa, essa civilização não poderia atingir um alto nível tecnoló-
gico, porque foi parada por extraterrestres muito antes de isso ser realizado. Pelos achados arque-
ológicos, sabemos que ele desenvolveu conhecimento no campo astronômico, sobre o uso de pe-
dras e metais, mas ainda estava longe do conhecimento científico-tecnológico atual. É por isso que,
embora encontremos restos fósseis de animais e homens que viveram milhões de anos atrás, não

147
encontramos nenhum vestígio de humanidade tecnologicamente avançada hipotética vivida antes
do dilúvio bíblico. Os vestígios que encontramos do caminho evolutivo, do homo habilis ao homo
sapiens, antecedem essa intervenção extraterrestre, planejado para criar o caminho da civilização
que é o assunto de nosso tratado.
O ser humano que a Bíblia atribui à "criação" de Deus provavelmente corresponde ao que a ciên-
cia hoje define como "Homo Sapiens", cujo aparecimento data de mais de 100.000 anos atrás.
Segundo essa hipótese, a "criação" do Homo sapiens é representada na Bíblia por Deus soprando
seu "espírito" ou "fôlego de vida" nas narinas de um ser de forma humana, previamente criado por
ele (Gênesis 2, 5- 7).
Acreditamos que esta "imagem" bíblica é uma forma de comunicar um fato histórico que real-
mente aconteceu, e que graças a este "respiro" começou a humanidade terrestre atual, composta
não só de "corpo" e "alma", mas também de “espírito” (Primeira Carta de São Paulo aos Tessaloni-
censes, 5,23). Os hominídeos que deram origem ao Homo Sapiens, portanto, eram constituídos
exclusivamente de "corpo" e "alma" e pertenciam ao Reino Animal.
O universo físico e as leis que o regem são o resultado de uma "inteligência" que pertence à di-
mensão espiritual e, portanto, "imaterial", que na Bíblia é chamada de Deus, mas que não deve ser
confundida com aquele "deus" que encontra e fala com Abraão, Moisés e outros personagens bíbli-
cos. Este "deus", na realidade, é apenas a evidência da presença extraterrestre no planeta Terra.
Com a criação do primeiro Homo Sapiens e até a vinda de Cristo, a tarefa desses extraterrestres
era acompanhar o desenvolvimento e crescimento numérico da espécie humana, cuja alma veio
por "transmigração" das espécies animais mais evoluídas. As sociedades humanas derivadas desse
processo, através da reencarnação e das duras regras descritas no antigo testamento, então evo-
luíram e assim se prepararam para o próximo processo, que foi a vinda de Jesus o Cristo. Este
“advento” teve por objetivo fazer a espécie humana dar um passo adiante, permitindo a “transmi-
gração” das almas não só do plano animal para o plano humano terrestre, mas também do plano
humano terrestre para o extraterrestre super-civil um (o "paraíso" cristão).
Em resumo, Deus criou o universo material como um primeiro passo para as próximas duas cri-
ações: o Reino Vegetal e o Reino Animal. Por sua vez, esses dois reinos foram necessários para a
criação das sociedades humanas primitivas e, posteriormente, das super-civis e oni-criativas. To-
dos os indivíduos pertencentes a essas sociedades são dotados de “corpo”, “alma” e “espírito” e
permitem que Deus – que é puro “espírito” – “encarne” e atue no universo físico para realizar seu
projeto criativo.
Voltando ao "fim dos tempos", podemos concluir que os motivos que o tornam necessários não
são apenas os que dizem respeito à nossa sociedade atual, altamente tecnológica e pouco evoluída
do ponto de vista ético, mas também por razões relacionadas, por exemplo, ao fracasso "espiritual"
de uma civilização. Parece que o "dilúvio universal", lembrado pela Bíblia, se deve precisamente ao
fato de que a civilização, do ponto de vista "espiritual", estava regredindo e que a inversão de curso,
embora tentada por extraterrestres, era impossível. Daí veio a decisão de interromper o projeto e
começar de novo com um novo, ou seja, o de nossa humanidade atual.
O sistema solar e o planeta Terra em particular são, portanto, fruto de um enorme investimento
cósmico implementado pelas sociedades oni-criativas. Esse investimento deve ser mantido, cui-
dando para que não seja colocado em crise por nós terrestres após um uso sem escrúpulos e estú-
pido de nosso conhecimento científico. No momento, um dos conhecimentos mais perigosos dis-
poníveis para a humanidade terrestre é a energia nuclear. Essa energia pode causar danos irrepa-
ráveis ao planeta Terra; é por isso que os extraterrestres estão muito preocupados com isso.

148
Existem centenas de documentos tornados públicos que indicam que os OVNIs demonstraram
um interesse claro e constante nas bases de mísseis atômicos.
Em 1964, o tenente Robert Jacobs era um cinegrafista militar dos
EUA que trabalhava na base aérea de Vandenberg, na Califórnia.
Enquanto filmava um teste de míssil,um OVNI apareceu a cerca de
12.000 km / h. Ele destruiu a ogiva nuclear do míssil e depois de-
sapareceu na mesma direção de onde veio. Depois que os superi-
ores de Jecobs viram as filmagens, eles o seqüestraram e o entre-
garam à CIA. Jecobs recebeu ordens para não dizer nada. O teste-
munho de Jecobs é confirmado por Ross Dedrickson, que na época
era coronel da aviação militar.
Em 1967, o oficial Robert Salas estava encarregado de controlar as plataformas de lançamento
de mísseis, com ogivas atômicas, da base Maelstrom em Montana. Foi no meio da Guerra Fria e os
mísseis americanos, com uma ogiva nuclear, foram mantidos constantemente prontos para serem
lançados a qualquer momento. Enquanto Salas estava embaixo da terra, na sala de controle, ele foi
informado de que um "disco voador", de formato circular e consistência metálica, apareceu de re-
pente no céu e ficou por alguns minutos logo acima da entrada da base. Em alguns segundos, os
10 mísseis estavam todos em condição de "não ir": desativados. Demorou mais de um dia para
restaurar a situação.

Deve-se lembrar que esses 10 mísseis são projetados como sistemas independentes. Se algo da-
nificar um míssil, não afetará os outros mísseis. Também em Salas, recebeu ordem de não contar
nada sobre o incidente.
Atenção: é importante assistir o vídeo abaixo antes de continuar a leitura:

https://youtu.be/5hhAieq3NrM

Percebemos que esses cenários e essa visão cósmica que lhe apresentamos parecem mais a trama
de um filme de ficção científica do que um estudo e um documento sobre o fenômeno OVNI. Por
outro lado, o "fim dos tempos", explicitamente e em detalhes anunciado nos Evangelhos, não in-
ventamos para apoiar esse tratado. Se mantivéssemos que o "fim dos tempos" é uma invenção, para
o deleite dos não-crentes, mesmo o Evangelho e Jesus Cristo seriam uma invenção.
«Então, verão o Filho do Homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os
anjos, e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade
do céu». (Marcos, 13, 26-27).
Se, em vez disso, acreditamos que o "fim dos tempos" e, em particular, a passagem mencionada
aqui são uma "revelação" feita por um ser oni-criativo verdadeiramente existente e credível (para
a religião cristã, ele é o único filho de "Deus"), nosso tratado e as deduções feitas neste capítulo,
embora com muitas limitações e reservas, tornam-se uma interpretação coerente e concreta.

149
CAPÍTULO 9
SÍNTESE FINAL

Chegamos ao final deste nosso tratado, conscientes de que ele não tem um valor científico e não
pode provar a presença extraterrestre em nosso planeta e no universo, mas os milhares de avista-
mentos inexplicáveis e as centenas de testemunhos de autoridade que relatamos aqui, são a evi-
dência de que estamos diante de um fenômeno real e que, no momento certo, acreditamos que ele
se tornará um "conhecimento" indiscutível. Quem hoje não acredita na existência do fenômeno
OVNI ou se desanima com a grande quantidade de absurdos que a mídia costuma propor sobre o
tema dificilmente chegará a este resumo conclusivo. Aqueles que, ao invés disso, estão mais curi-
osos e de mente aberta sobre o fenômeno OVNI e querem investigar a fim de chegar a sua própria
conclusão, chegarão ao final, e as hipóteses conclusivas que propomos podem representar uma
surpresa agradável e inesperada.

Nós autores, que nos apresentamos como Staff Iarga, somos na verdade dois pesquisadores que,
devido à diversidade cultural, caráter e formação profissional, percorremos caminhos diferentes
no estudo do fenômeno OVNI. Neste tratado reunimos as diferentes experiências e chegamos, de
comum acordo, às conclusões que aqui propomos. Nos interessamos pela ufologia desde o final
dos anos 1960 e desde então escrevemos artigos, organizamos eventos, participamos de confe-
rências, encontramos contatados e testemunhas, e com este tratado decidimos conscientemente
nos envolver novamente, mas queríamos anonimamente, porque queríamos aproveitar os últimos
anos, que a vida ainda nos oferece, em paz.

Em nossa longa experiência acumulamos milhares de informações, testemunhos, jornais, livros,


vídeos, ... Todos os conteúdos e experiências que acumulamos são como as peças de um quebra-
cabeça, mas quando temos tentou combiná-los uns com os outros, a imagem resultante era prati-
camente incompreensível. Decidimos, portanto, fazer uma seleção em conjunto com o objetivo de
identificar apenas as peças que tivessem uma coerência de "formas" e "cores" entre si, descartando
todas as outras. Juntando estas últimas, o resultado foi uma imagem muito complexa, mas de be-
leza singular e com uma mensagem precisa. É uma imagem talvez muito rica em detalhes e por
isso no último capítulo queremos destacar apenas as cinco peças que constituem a tese principal
que apoiamos e proposta por nós:
1. A essência constitutiva do ser humano.
2. O papel cósmico do planeta Terra.
3. O homem é o único ser de natureza animal que possui habilidades criativas.
4. O sistema solar é o lar de enormes bases extraterrestres.
5. Jesus o Cristo é um ser extraterrestre oni-criativo.

1. A essência constitutiva do ser humano.

O homem é feito de corpo, alma e espírito. A alma é a parte que não morre com o corpo e que
registra de forma sublimada (ver "alma" no oitavo capítulo) todas as experiências que acumula na
sucessão de reencarnações; essas experiências constituem o nível de evolução alcançado.
O espírito é a parte do homem capaz de "criatividade imaterial" e que lhe permite transmigrar a
alma de sociedades primitivas baseadas principalmente no "egoísmo" e na "seleção natural", para

150
sociedades super-civis, baseadas no "altruísmo" e "seleção matrimonial". Esses valores são alcan-
çáveis apenas em sociedades espiritualmente evoluídas com conhecimento muito elevado, em to-
dos os campos da ciência.
A "seleção natural" responde à lógica desenhada por Deus, a fim de dar continuidade à vida física
nas espécies vegetais, animais e humanos primitivos. Visa minimizar o risco de reproduzir quem
é fraco, doente, deteriorado, ineficiente, ... desencadeando assim uma deriva autodestrutiva irre-
versível das várias espécies. A "seleção natural" é sempre alcançada por meio de uma luta em que
os fortes prevalecem sobre os fracos, muitas vezes de forma cruel. É um processo seletivo impie-
doso regido por uma inteligência que na história das religiões foi identificada com o nome do Di-
abo. O Diabo, portanto, foi criado por Deus com o objetivo de garantir, por meio da seleção dos
mais “fortes”, a máxima sobrevivência do mundo vegetal, animal e humano primitivo.
As espécies super-civis e oni-criativas, por outro lado, têm todo o conhecimento necessário para
substituir a "seleção natural" pela "seleção matrimonial" que garante a todos os homens nascer
com o mais alto grau de perfeição possível. Numa sociedade que já não necessita da "selecção na-
tural" o ser humano pode viver segundo os princípios da dimensão espiritual de Deus, ou seja,
segundo a lei do Amor e portanto da igualdade, da partilha, da justiça,...; conforme anunciado por
Jesus Cristo e descrito por Stefan Denaerde no planeta Iarga.
Quando uma alma da esfera humana primordial atinge o nível necessário de evolução, ele não
pode mais encarnar na Terra, mas em um planeta e, portanto, em uma sociedade super-civil.
As sociedades super-civis, por sua vez, contribuem para o amadurecimento das experiências, en-
riquecendo a alma que, após várias reencarnações, atingirá o nível necessário para poder encar-
nar-se em sociedades oni-criativas. Tanto as sociedades humanas da esfera primordial quanto as
da esfera super-civil e oni-criativa vivem em planetas físicos como a nossa Terra. A principal dife-
rença é que se a espécie humana primordial não pode tecer relações e coexistir com as espécies
mais evoluídas, as espécies super-civis e oni-criativas podem, em vez disso, se encontrar e, se ne-
cessário, coexistir.

Por que eles podem viver juntos e nós não?

As espécies humanas da esfera primitiva NÃO tem controle total dos impulsos egoístas, típicos
de seu componente animal; para isso, devem viver confinados dentro de um planeta, de modo que
não possam trazer, fora dele, os efeitos deletérios do egoísmo, antes de mais nada as "guerras"
completamente normais na espécies humanas primitivas. Não podem se encontrar com espécies
super-civis e oni-criativas porque estas últimas são portadoras de conhecimentos científicos ex-
tremamente avançados e que, nas mãos de uma espécie primitiva, se tornariam perigosas para o
equilíbrio do planeta e de todo o sistema solar.
É bastante lógico imaginar que, além de se manifestar nestes três níveis, a alma tem então a pos-
sibilidade de existir em dimensões que não são mais físicas, nas quais a entidade é composta ape-
nas de alma e espírito, dando origem a sociedades existentes em uma dimensão imaterial. Tudo
isso, no entanto, está além de nossas competências e, pelo que é nossa experiência, toda a litera-
tura sobre o assunto é desorganizada, contraditória e, portanto, inútil e nos desvia do nosso ver-
dadeiro objetivo, que é a passagem da dimensão humana primitiva para a dimensão super-civil.
Pensaremos na dimensão imaterial quando nossa alma tiver percorrido todo o caminho de cres-
cimento, primeiro nas sociedades super-civis e depois nas oni-criativas.
Ao dizer isso, não pretendemos tirar a importância da necessidade normal de olhar o mais longe
possível, muito menos negar que existem dimensões imateriais; na verdade, acreditamos que toda
experiência material se move em direção à imaterial, mas a dimensão imaterial NÃO é nosso obje-
tivo atual. Uma criança que frequenta o ensino fundamental, se sente a paixão e o desejo de se

151
tornar um engenheiro da computação, de nada adianta ir à livraria comprar um texto de ciência
da computação aplicada, destinado a estudantes universitários; é bom, no entanto, que ele se con-
centre nos estudos para concluir o ensino fundamental e depois continuar bem nos estudos do
ensino médio.

2. O papel cósmico do planeta Terra.

Partindo do pressuposto de que o ser humano se distingue dos animais por possuir o "espírito",
podemos concluir que ele é o único ser vivo capaz de "criatividade". É graças a esta "criatividade"
que o homem pode afirmar ser semelhante a Deus, confirmando assim o que a Bíblia revela no
primeiro livro do Gênesis.
Gênesis 1:27 “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou”.
O homem primitivo, sujeito à "seleção natural", expressa essa "criatividade" de duas maneiras
diferentes. A primeira modalidade é a "criatividade material", que se orienta exclusivamente para
o próprio Ego e que é a base da "seleção natural". A segunda modalidade é a "criatividade imate-
rial", orientada para o Amor e, portanto, para o bem comum que está na base das sociedades su-
per-civis e oni-criativas.
Com referência ao que foi defendido pelos iarganos no primeiro capítulo, a expressão máxima da
"criatividade imaterial" é aquela expressa pelos seres oni-criativos, que, no que diz respeito à es-
pécie humana, representam o ponto de chegada na dimensão "material". No sexto capítulo do livro
de Stefan Denaerde, o iarganos afirma que quando o ser humano atingir o nível oni-criativo, ele
terá essas capacidades e características:
«O conceito de 'eu' desaparece e é substituído pelo de 'nós' no mundo. Esses homens ultracivilizados
são corpos glorificados, onde todos os mortos se levantam para sua ressurreição e entram no reino
preparado para eles pela criação do mundo. A humanidade não é mais, então, o sistema receptor da
natureza, mas tornou-se um emissor de energia imaterial, de criatividade universal. O domínio da
energia imaterial dá um poder enorme, pois toda a matéria está subordinada a ele, podendo mover
montanhas, expulsar os planetas de sua órbita e transformar matéria em energia e vice-versa. Pode
até ressuscitar os mortos, dar à luz aos cegos e acalmar as tempestades. Já não há nada impossível».
Qual é o caminho que leva o homem a este nível evolutivo máximo?
A resposta é: uma sequência indeterminada de reencarnações, primeiro nas sociedades humanas
primitivas, depois nas sociedades super-civis e finalmente nas sociedades oni-criativas. O próximo
passo é a transmigração nos planos imateriais que, entretanto, não são objeto deste tratado.
A pergunta inevitável é: mas se o fluxo de almas procede do plano humano primitivo para o oni-
criativo, como o plano humano primitivo é suprido de novas almas?
Como já explicado no capítulo anterior, ela é reabastecida pela transmigração das almas do plano
animal para o humano. Quais são as espécies animais que podem transmigrar para o plano hu-
mano?
Dado que o plano animal é composto por uma infinidade de espécies diferentemente evoluídas,
todas compostas de alma e corpo, afirma-se que neste plano a transmigração de uma alma ocorre
após um ciclo de reencarnações dentro da mesma espécie, a partir das menos evoluídas espécies
(seres microscópicos, insetos, …), para depois passar para as espécies animais um pouco mais evo-
luídas, até as mais evoluídas que acreditamos serem espécies domésticas. Pensemos em cães, ga-

152
tos, cavalos, ..., que viveram em simbiose com o homem e absorveram experiências e comporta-
mentos desde tempos imemoriais. Quantas vezes, por exemplo, já ouvimos: Meu cachorro é muito
inteligente,…; ele entende tudo, ele só perde a palavra.
O Planeta Terra, portanto, é concebido pela Oni-criatividade ("Deus") como uma "escola" com
dois objetivos específicos: o primeiro é preparar as almas para a transmigração do plano animal
para o humano primitivo; o segundo preparar as almas para a transmigração do do plano humano
primitivo ao super-civil. Esse segundo objetivo, porém, não se completa aqui na Terra, mas em
planetas super-civis nossos ou de outros sistemas solares (o paraíso evangélico).
A "escola" terrestre, destinada a atingir o segundo objetivo, para funcionar, requer duas condi-
ções importantes:
A que essas sociedades sejam compostas por indivíduos com diferentes níveis de evolução,
para permitir que almas menos evoluídas tenham modelos de referência que possibilitem
um caminho de crescimento.
B Em momentos precisos do processo evolutivo, é necessário que seres super-civis e oni-cria-
tivas intervenham fisicamente, para estabelecer novos processos e novos planos de desen-
volvimento. Jesus o Cristo e os anjos do Novo Testamento representam uma dessas interven-
ções importantes.
Concluindo, a Terra é um planeta concebido para ser uma dessas "escolas", mas no Universo há
um número indefinido de outros planetas que têm o mesmo objetivo.

3. O homem é o único ser de natureza animal que possui habilidades criativas.

A capacidade criativa, inerente a todo ser humano, e a inevitável prevalência na Terra de almas
incapazes de controlar e superar o egoísmo, fazem com que nosso caminho evolutivo seja forte-
mente desequilibrado em direção à “criatividade material” colocada a serviço das necessidades
decorrentes de nossa natureza egoísta.

Isso significa que chegamos ao que estamos testemunhando hoje, que é uma organização política
e social planetária que sistematicamente cria desigualdades entre pessoas e povos, com todas as
consequências inevitáveis e gravíssimas que isso determina, tanto a nível de custos como de sofri-
mento. Mas o aspecto que mais afeta a instabilidade planetária é que a "criatividade material" le-
vou a um tipo de progresso, tanto no campo militar quanto no espacial, que pode potencialmente
ter efeitos negativos não apenas em nosso planeta, mas também no sistema solar.

4. O sistema solar é o lar de enormes bases extraterrestres.

As tecnologias militares, que inevitavelmente se tornam cada vez mais destrutivas, aliadas à pos-
sibilidade de a humanidade sair da Terra para outros planetas e satélites de nosso sistema solar,
estão colocando em alerta as sociedades extraterrestres que aqui vivem. Na verdade, no sistema
solar existem vários corpos celestes naturais, ocos dentro deles, que são usados por sociedades
extraterrestres para viver em segurança absoluta. Esses corpos ocos naturais, além de girarem em
torno das estrelas, também podem se mover livremente no espaço. Na verdade, a ciência desco-
briu que os planetas "solitários" ou "interestelares" são muito mais numerosos do que os que orbi-
tam as estrelas.
Para extraterrestres que visitam a Terra, a Lua é o satélite mais estratégico e importante. Por
dentro, é equipado com luz solar artificial e hospeda sociedades supercivilizadas e oni-criativas
153
que vivem em um contexto físico protegido e extremamente evoluído. Como também sabemos, a
Lua é um satélite "desligado", por isso não tem vulcões, terremotos ou qualquer tipo de movimento
que possa criar desastres geológicas. O ambiente é muito hospitaleiro e avançado porque o sol
interno, além de fornecer uma luz perfeitamente adequada à vida, garante um habitat ideal, com
ventos, chuvas e natureza exuberante, tudo sob o controle total de seus habitantes. Possui uma
armadura de metal com uma espessura de muitos quilômetros capaz de neutralizar qualquer im-
pacto com asteroides ou meteoros. Possui uma face sempre apontada para a Terra e a outra sem-
pre oculta, permitindo às sociedades extraterrestres que a povoam realizar, sem perturbações, sua
vida e atividades de monitoramento e controle do planeta Terra.
Que a humanidade terrestre pudesse se tornar perigosa e capaz de comprometer o equilíbrio
necessário para o correto manejo desta escola cósmica foi amplamente previsto pelos extraterres-
tres. Isso, de fato, é dado como certo e inevitável nos processos evolutivos de todas as espécies
humanas primitivas.

5. Jesus o Cristo é um ser extraterrestre oni-criativo.


As espécies que hoje identificamos como extraterrestres ou alienígenas são na verdade muito
mais terrestres do que nós, pois sempre se instalaram no sistema solar e a atual humanidade ter-
restre é fruto de o projeto deles. De fato, explicamos que o objetivo dos extraterrestres era que a
Terra fosse uma "escola" de almas, a serviço de um processo cósmico, espalhado por todo o Uni-
verso.
Em algum momento desse longo processo, foi necessária uma intervenção como a realizada por
Jesus o Cristo aqui na Terra. Ele, como todos os seres "oni-criativos" designados para controlar o
planeta Terra, sabia muito bem que esses caminhos evolutivos teriam um fim quando nós terrá-
queos tivéssemos atingido um nível de conhecimento acima do limite de segurança necessário
para os equilíbrios planetários. Ele sabia muito bem, portanto, que as sociedades extraterrestres,
curadoras deste projeto cósmico, teriam que intervir segundo as modalidades que ele claramente
anunciou e descreveu nas passagens do Evangelho sobre o "Fim dos Tempos". Ele sabia disso
muito bem não tanto porque os seres oni-criativos têm a capacidade de prever o futuro, mas so-
bretudo porque, como dissemos anteriormente, este é um "processo" comum em todo o Universo,
nos infinitos planetas e sistemas estelares que hospedam planetas "Escola" como a nossa Terra.
A explosão mundial do fenômeno OVNI, associada à presença extraterrestre, é, portanto, uma
consequência dessa aproximação do "Fim dos Tempos" anunciado nos Evangelhos.

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CONCLUSÕES

O que é resumido neste último capítulo é o coração de nosso tratado e o assunto principal de
nosso "quebra-cabeça". Todas as outras peças do quebra-cabeça, que compõem os oito capítulos
anteriores, representam apenas as evidências disponíveis hoje para apoiar a tese do tratado e o
epílogo positivo do processo evolutivo da Terra
Quem leu todo o tratado e o compartilha em substância pode fechar a última página com a cons-
ciência e a confiança de que nosso planeta e sua humanidade não são um navio à deriva ou à mercê
das ondas, mas um navio com um tripulação capaz, que as pessoas não veem, mas cujo objetivo é
levar todos aqueles que estão espiritualmente maduros, para o porto seguro que é a superciviliza-
ção, que, para os cristãos, é o "paraíso" anunciado por Jesus .
Aqueles que chegaram a esta página e o fizeram com uma leitura cuidadosa dificilmente perma-
neceram indiferentes. Existem mais categorias de pessoas e cada uma terá uma atitude específica
em relação aos tópicos propostos. Há quem se reconheça basicamente no conteúdo proposto, mas
sinta a necessidade de refletir e aprofundar. Há quem ficou impressionado, mas não sente vontade
de se posicionar sobre a confiabilidade do que lê. Há quem, olhando os vários capítulos, tenha
procurado possíveis argumentos para mostrar que o que está escrito é apenas o resultado da ima-
ginação e de interpretações forçadas. Finalmente, existem aqueles que já têm uma visão do fenô-
meno OVNI e, no que diz respeito às propostas apresentadas, têm ideias e conclusões diferentes.
O que apresentamos neste tratado representa uma parte dos estudos e experiências acumulados
em mais de cinquenta anos de estudo do fenômeno OVNI e das religiões. No entanto, não estamos
em posição de garantir que os depoimentos, os fatos e todos os aspectos em apoio ao Tratado
sejam verdadeiros, mas fizemos todo o possível para selecionar todos aqueles que, em nossa opi-
nião, tinham um bom nível de confiabilidade, e que, acima de tudo, responderam a essa "visão" do
mundo e do seu futuro que consideramos ser a mais lógica e digna credibilidade.
Com base no material apresentado no oitavo capítulo, queríamos oferecer a você nossas dedu-
ções sobre os objetivos finais da presença extraterrestre em nosso sistema solar. É óbvio que não
sabemos se eles estão perfeitamente corretos; parecia certo, no entanto, nos expor para estimular
a reflexão e não negar aos leitores a "esperança" de um futuro brilhante e feliz.
Estamos confiantes de que as propostas terão espaço para melhorias com acréscimos, correções
e estudos aprofundados que dão mais substância e credibilidade à "visão" proposta. Para alcançar
esse importante objetivo, precisamos de todos vocês, queridos leitores! Não importa a qual das
categorias descritas acima você pertence, o importante é que haja boa fé e seriedade. Em nosso
site, há um link "Contatos" que permitirá que você contribua com comentários, perguntas, críticas
e sugestões. O tratado é um documento "vivo".
Chegou à sua 14ª revisão e ainda será atualizada com o tempo, graças às contribuições de todos.
Nosso objetivo, que se baseia no "desinteresse" - valor central no primeiro capítulo - é promover
essa "visão", dando ao tratado a máxima circulação livre. Todos podem fazê-lo propondo o tratado,
disponível gratuitamente no site https://www.iarga.it/pt/pagina-inicial/, a amigos e conhecidos
ou com outros métodos que sua criatividade possa identificar. O que pedimos é fazê-lo com desin-
teresse e honestidade.

Staff Iarga

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