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matA10

lógica e teoria de conjuntos

Proposições
• Uma proposição é toda a expressão p suscetível de ser verdadeira ou falsa.
• Uma proposição verdadeira tem o valor lógico de V ou 1 (verdade).
• Uma proposição falsa tem o valor lógico de F ou 0 (falsidade).
Operações com proposições
Negação Conjunção Disjunção
p ~p p q pq p q p q
V F V V V V V V
F V V F F V F V
F V F F V V
F F F F F F

Implicação Equivalência Disjunção exclusiva


p q pq p q pq p q p q
V V V V V V V V F
V F F V F F V F V
F V V F V F F V V
F F V F F V F F F

Propriedades das operações lógicas


Princípio da não contradição Princípio do terceiro excluído
p ~ pF p ~ pV

Comutatividade Associatividade
pq  q p pq  q p ( p  q)  r  p  (q  r ) ( p  q)  r  p  (q  r )

Elemento neutro Elemento absorvente


pV  p pF p pF F pV  V

Distributividade Leis de De Morgan


p  (q  r )  ( p  q)  ( p  r ) ~ ( p  q )  ~ p ~ q ~ ( p  q ) ~ p ~ q

p  (q  r )  ( p  q)  ( p  r )

Implicação e disjunção Negação da implicação


( p  q ) ~ pq ~ ( p  q )  p ~ q

Implicação contrarrecíproca Transitividade da implicação


( p  q )  ( ~ q ~ p ) ( p  q)  (q  r )  ( p  r )
Dupla implicação Dupla negação
( p  q)  (q  p)  ( p  q) ~ (~ p)  p
Operação lógica e expressões

Operação Expressão Operação Expressão


Negação ( ~ ) não Implicação (  ) se … então …
não é verdade que …
Conjunção (  ) …e… … se e somente se …
Equivalência (  )
Disjunção (  ) … ou … … se e só se …

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lógica e teoria de conjuntos

Expressão proposicional ou condição


Uma expressão proposicional ou condição é uma expressão p ( x ) envolvendo a variável x, tal que, substituindo a variável
por um objeto a, obtém-se uma proposição p ( a ) .
Quantificadores
Quantificador universal: 
Se p ( x ) é uma condição universal em U, a expressão x  U , p ( x ) é uma proposição verdadeira.
Quantificador existencial: 
Se p ( x ) é uma condição possível em U, a expressão x  U , p ( x ) é uma proposição verdadeira.
Condições
Impossíveis Representação
x  U , p ( x )  x, ( x  U  p ( x ) )
Condições Não universais
Possíveis x  U : p ( x )  x : x  U  p ( x )
Universais

Propriedades
Se p ( x ) é uma condição qualquer, u ( x ) é uma condição Negação de uma condição
• A negação de uma condição impossível é uma condição
universal e i ( x ) é uma condição impossível, verifica-se:
universal.
p ( x)  u ( x)  u ( x) p ( x)  u ( x)  p ( x) • A negação de uma condição universal é uma condição
p ( x)  i ( x)  p ( x) p ( x)  i ( x)  i ( x) impossível.
• ~ x  U , p ( x )   x  U : ~ p ( x )
• ~ x  U : p ( x )   x  U , ~ p ( x )
Segundas leis de De Morgan Negação de uma implicação
~ x, p ( x )   x : ~ p ( x ) ~ ( x, p ( x )  q ( x ) )  x : p ( x )  ~ q ( x )
~ x : p ( x )   x, ~ p ( x )
Dupla implicação Contrarrecíproco
x, ( p ( x )  q ( x ) )  ( q ( x )  p ( x ) )  x, ( p ( x )  q ( x ) ) x, ( p ( x )  q ( x ) )  x, ( ~ q ( x ) ~ p ( x ) )
Contraexemplo
Para provar que x  U , p ( x ) é uma proposição falsa, basta apresentar um contraexemplo, isto é, a U , tal que p ( a ) é
falsa.
Conjuntos e condições

Condições definidas em U Relações entre conjuntos-solução em U


a ( x) A
b ( x) B
~ a ( x) negação A complementar
a ( x)  b ( x) conjunção A B interseção
a ( x)  b ( x) disjunção A B reunião (ou união)
a ( x)  b ( x) implicação A B inclusão
a ( x)  b ( x) equivalência A= B igualdade

• A  B =  x : x  A  x  B • A  B  x, ( x  A  x  B )

• A  B =  x : x  A  x  B • A BB  A A= B
• Se B  A , então A \ B = B é o complementar de B em A
• A \ B =  x, x  A  x  B

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álgebra

Monotonia da potenciação
Se a  b e n ímpar, então a  b n n
Se 0  a  b e n par, então 0  a n  b n Se a  b  0 e n par, então a n  b n  0
Raiz de índice n
Dado um número real a e um número natural n Ao número real b dá-se o nome de raiz índice n de a e
• Se n ímpar, b  : b n = a e b é único representa-se por: n a
• Se n par e a  + , então b  + : b n = a e b é único • Se n ímpar: b n = a  b = n a
• bn = 0  b = 0 • Se n par: b n = a e b  0  b = n a
• n
0 =0
Propriedades dos radicais
Radicais equivalentes Multiplicação de radicais Potência de um radical

( a)
p
n
a p = nk a pk n
a  n b = n a  b, n  1 n
= n a p ; n, p  e n 1
n, p , k  , n  1 e a  0 Se n é par, então a  0 e b  0 Se n é par, então a  0
Divisão de radicais
Radical de radical
n
a a
n
a:nb= n
= n , n  ,b  0 n  1 n p
a =
np
a ; n, p  e n 1
b b
Se n é par ou p é par, então a  0
Se n é par, então a  0 e b  0
Racionalização de denominadores
a
=
a b n n− p
a
=
a ( b− c ) =
a b −a c
b  b n− p
( )( ) b−c
n p n p n
b b+ c b+ c b− c
a
Para racionalizar o denominador de , aplica-se a igualdade
b+nc n

An − B n = ( A − B ) ( An −1 + An − 2 B + An −3 B 2 + ... + A2 B n −3 + AB n − 2 + B n −1 )
Potências de expoente racional
1 m
n
a =a ;a0en2
n n
a m = a n ; a  0, m, n  , m  0 e n  2
a p  a q = a p + q ; a  0 e p, q  a p : a q = a p − q ; a  0 e p, q 

a p  b p = ( a  b ) ; a, b  0 e p  a p : b p = ( a : b ) ; a, b  0 e p 
p p

a−q =
1
; a e q + (a )p q
= a p q ; a  e p, q  +
0
aq
Operações com polinómios
Adição, subtração e multiplicação de polinómios Divisão inteira de polinómios
Dados dois polinómios A ( x ) e B ( x ) , tem-se: Na divisão inteira de A ( x ) por B ( x ) , tem-se
• A ( x ) + B ( x ) é o polinómio soma de A ( x ) com B ( x ) A( x) R ( x)
= Q ( x) +  A( x) = B ( x)  Q ( x) + R ( x)
• A ( x ) − B ( x ) é o polinómio diferença entre A ( x ) e B ( x ) B ( x) B ( x)
• A ( x )  B ( x ) é o polinómio produto de A ( x ) por Onde:
A ( x ) é o dividendo; B ( x ) é o divisor; Q ( x ) é o quociente e
O grau de A ( x )  B ( x ) é igual à soma dos graus de A ( x ) e
R ( x ) é o resto
de B ( x )
O grau de R ( x ) é inferior ao grau de B ( x ) ou R ( x ) = 0
Regra de Ruffini
Método que simplifica o cálculo do quociente e resto da
-2 0 5 7
divisão inteira de um polinómio P ( x ) por x − a , com a  -2 4 -8 6
Exemplo: Na divisão de −2 x 3 + 5 x − 7 por x + 2 , temos: -2 4 -3 13
Q ( x ) = −2 x 2 + 4 x − 3 e R ( x ) = 13

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álgebra

Fatorização de polinómios
Teorema do resto
• Dado um polinómio P ( x ) e um número real a, o resto da divisão inteira de P ( x ) por x − a é igual a P ( a )
• P ( x ) é divisível por x − a se só se P ( a ) = 0
Dado um polinómio P ( x ) de grau n e a  , tem-se:
P ( a ) = 0  P ( x ) é divisível por x − a
Nesse caso existe Q ( x ) de grau n − 1 tal que P ( x ) = ( x − a )  Q ( x )
Número de zeros (raízes) de um polinómio
• Se P ( x ) é divisível por x − a , então diz-se que a é um zero do polinómio P ( x )
• Um polinómio de grau n tem, no máximo, n zeros
Multiplicidade da raiz de um polinómio
a é raiz de P ( x ) com multiplicidade n, quando n é o maior número natural para o qual P ( x ) é divisível por ( x − a )
n

P ( x) = ( x − a)  Q ( x)
n

Fatorização de um polinómio
Dado um polinómio P ( x ) de grau n  com k raízes distintas a1 , a2 ,..., ak , com multiplicidades n1 , n 2 ,..., n k ,
respetivamente, tem-se que n1 + n2 + ... + nk  n e existe um polinómio Q ( x ) , sem raízes, tal que
P ( x ) = ( x − a ) 1  ( x − a ) 2  ... ( x − a ) k  Q ( x )
n n n

Nota: Se n1 + n2 + ... + nk = n , então Q ( x ) tem grau 0 e é igual ao coeficiente do termo de maior grau
Raízes inteiras de um polinómio
Dado um polinómio P ( x ) com coeficientes inteiros, se tiver raízes inteiras, estas são divisores do termo independente (que
tem grau zero) do polinómio P ( x )
Exemplo: Se o polinómio P ( x ) = x 3 − x 2 + 2 x + 2 tem raízes inteiras, então só podem ser −2, −1,1 ou 2
Inequações de grau superior ao primeiro
Para resolver uma inequação do tipo a0 x n + a1 x n −1 + ... + an −1 x + an  0 fatoriza-se o primeiro membro e estuda-se o sinal dos
seus fatores
Exemplo
x3 − 3x − 2  0  ( x + 1) ( x − 2 )  0
2

x − −1 2 +
( x + 1)
2
+ 0 + + +
x−2 − − − 0 +
( x + 1) ( x − 2 )
2
− 0 − 0 +
S = −1   2, +

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geometria analítica

Referencial cartesiano no plano


Referencial Oxy o.n. (ortonormado), é um referencial no plano em que os eixos são perpendiculares (referencial ortogonal) as
unidades de comprimento em cada um dos eixos são iguais (referencial monométrico) e coincidem com a unidade de
comprimento de comprimento prefixada no plano.
As abcissas representam-se no eixo Ox e as ordenadas no eixo Oy.

Reta vertical Reta horizontal


Reta vertical é uma reta paralela ao eixo das ordenadas, é do Reta horizontal é uma reta paralela ao eixo das abcissas, é do
tipo: tipo:
x = a , a y = b , b
Um ponto que pertence à reta tem sempre abcissa igual a a. Um ponto que pertence à reta tem sempre ordenada igual a b.
Semiplanos
Semiplano fechado Semiplano aberto
… à esquerda da reta x = a … à direita da reta x = a … à esquerda da reta x = a … à direita da reta x = a

… superior à reta y = b … inferior à reta y = b … superior à reta y = b … inferior à reta y = b

… superior à reta y = ax + b … inferior à reta y = ax + b … superior à reta y = ax + b … inferior à reta y = ax + b

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geometria analítica

Na reta numérica
Sejam A → a e B → b

Distância entre A e B Ponto médio de [AB]


d ( A, B ) = b − a a+b
M→
2
Lugares geométricos no plano
Considere-se A = ( x A , y A ) , B = ( xB , yB ) , C = ( a, b ) e P = ( x, y )
Distância entre dois pontos Ponto médio de um segmento de reta
A distância entre dois pontos A e B é dada por: O ponto médio do segmento de reta  AB  é o ponto cuja
d ( A, B ) = AB = ( xB − x A ) + ( yB − y A )
2 2
distância a cada um dos extremos (A e B) do segmento é a
mesma
 x + xB y A + yB 
M  AB =  A
2 
,
 2
Mediatriz de um segmento de reta Circunferência e círculo
É uma reta perpendicular ao segmento de reta  AB  e que • Circunferência é o conjunto de pontos P ( x, y ) que se
passa pelo seu ponto médio. encontram a uma distância (raio r) de um dado ponto
Sejam P ( x, y ) os pontos da mediatriz tais que AP = BP C = ( a, b ) , centro.

( x − a) + ( y − b) = r2
2 2
( x − xA ) + ( y − y A ) = ( x − xB ) + ( y − y B )
2 2 2 2

• Círculo é a reunião de uma circunferência com a sua parte


interna.
( x − a) + ( y − b)  r2
2 2

Elipse
É o conjunto de pontos do plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos (focos) é constante e maior que a distância entre
eles.
x2 y 2
+ =1
a 2 b2

• a 2 = b2 + c2 , a  b
• Focos: F1 ( −c, 0 ) e F2 ( c, 0 )
• Eixo maior: 2a
• Eixo menor: 2b • b2 = a 2 + c2 , b  a
• Focos: F1 ( 0, −c ) e F2 ( 0, c )
• Eixo maior: 2b
• Eixo menor: 2a
Centro: ( 0, 0 ) ; Distância focal: F1 F2 = 2c ; Vértices: ( − a, 0 ) , ( a, 0 ) , ( 0, −b ) , ( 0,b )

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Vetores no plano
• Dois segmentos orientados são equipolentes quando têm a mesma direção, sentido e comprimento
• Um vetor é um conjunto de todos os segmentos de reta orientados que têm em comum a direção, o sentido e o comprimento
Base canónica Adição e multiplicação por um escalar
v = ae1 + be2 ou v ( a, b ) Sendo u ( u1 , u2 ) , v ( v1 , v2 ) e   :
Vetor como diferença de dois pontos • u + v = ( u1 , u2 ) + ( v1 , v2 ) = ( u1 + v1 , u2 + v2 )
Dados os pontos A ( a1 , a2 ) e B ( b1 , b2 ) •  u =  ( u1 , u2 ) = (  u1 ,  u2 )
AB = B − A = ( b1 − a1 , b2 − a2 )
Soma de um ponto com um vetor Vetores colineares
Dados o ponto A ( a1 , a2 ) e o vetor u ( u1 , u2 ) Dois vetores não nulos do plano u e v são colineares se e
somente se existe um número real   0 tal que: u =  v
A + u = ( a1 , a2 ) + ( u1 , u2 ) = ( a1 + u1 , a2 + u2 )
Dois vetores u ( u1 , u2 ) e v ( v1 , v2 ) são colineares se e
somente se:
Norma de um vetor u1 u2
• = , com v1  0 e v2  0
Se u ( u1 , u2 ) , então u = u12 + u22 v1 v2
• u ( u1 , u2 ) e v ( 0, v2 ) são colineares se e só se u1 = 0
u ( u1 , u2 ) e v ( v1 , 0 ) são colineares se e só se u2 = 0

Equação de uma reta no plano
Direção de uma reta
O vetor v , não nulo, tem a direção da reta r quando r tiver a direção de todas as retas-suporte dos segmentos orientados que
representam v .
Vetor diretor
Um vetor diretor de uma reta r é qualquer vetor não nulo com a direção da reta r.
Declive de uma reta (não vertical)
Seja v ( a, b ) um vetor diretor da reta, o declive é m =
b
a
Nota:
Se uma reta r tem declive m, então v (1, m ) é um vetor diretor da reta r
Declive de retas paralelas
Se r e s são duas retas paralelas sendo m e m’ os seus declives, respetivamente, então m = m '
Declive de retas perpendiculares
1
Se r e s são duas retas perpendiculares sendo m e m’ os seus declives, respetivamente, então m = −
m'
Reta vertical
Se r é uma reta vertical, v ( 0, b ) , b  \ 0 é um vetor diretor de r
Equação vetorial de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 ) , então os pontos P ( x, y ) da reta são:
P = A + kv  ( x, y ) = ( a1 , a2 ) + k ( v1 , v2 ) , k 
Equação paramétrica de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 ) , então os pontos P ( x, y ) da reta são:
 x = a1 + kv1
 ,k 
 y = a2 + kv2
Equação cartesiana de uma reta
Seja r a reta não vertical que passa pelo ponto A ( a1 , a2 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 ) , então os pontos P ( x, y ) da reta são:
x − a1 x − a2
=
v1 v2
O desenvolvimento da equação cartesiana leva-nos a outras equações cartesianas da mesma reta:
ax + by + c = 0 → equação geral
y = mx + b → equação reduzida

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Referencial ortonormado do espaço


Referencial Oxyz o.n. (ortonormado), é um referencial no espaço em que os eixos são perpendiculares (referencial ortogonal)
as unidades de comprimento em cada um dos eixos são iguais (referencial monométrico) e coincidem com a unidade de
comprimento de comprimento prefixada no espaço.

As coordenadas de um ponto P ( a, b, c ) são tal que:


• a é a abcissa da projeção ortogonal de P sobre Ox
• b é a ordenada da projeção ortogonal de P sobre Oy
• c é a cota da projeção ortogonal de P sobre Oz
Planos coordenados
Plano xOy Plano xOz Plano yOz

Lugares geométricos no espaço


Considere-se A = ( x A , y A , z A ) , B = ( xB , yB , z B ) , C = ( a, b, c ) e P = ( x, y, z )
Distância entre dois pontos Ponto médio de um segmento de reta
A distância entre dois pontos A e B é dada pela condição: O ponto médio do segmento de reta  AB  é o ponto cuja
d ( A, B ) = AB = ( xB − x A ) + ( yB − y A ) + ( z B − z A )
2 2 2
distância a cada um dos extremos (A e B) do segmento é a
mesma
 x + xB y A + y B z A + z B 
M  AB =  A
2 
, ,
 2 2
Plano mediador de um segmento de reta Superfície esférica e esfera
É um plano perpendicular ao segmento de reta  AB  e que • Superfície esférica é o conjunto de pontos P ( x, y , z ) que
passa pelo seu ponto médio. se encontram a uma distância (raio r) de um dado ponto
Sejam P ( x, y , z ) os pontos do plano mediador tais que C = ( a, b, c ) , centro.

AP = BP ( x − a) + ( y − b) + ( z − c) = r 2
2 2 2

( x − xA )
2
+ ( y − y A ) + ( z − z A ) = ( x − xB ) + ( y − y B ) + ( z − z B )
2 2 2 2 2
• Esfera é a reunião de uma superfície esférica com a sua
parte interna.
( x − a) + ( y − b) + ( z − c)  r 2
2 2 2

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Vetores no espaço
• Dois segmentos orientados são equipolentes quando têm a mesma direção, sentido e comprimento
• Um vetor é um conjunto de todos os segmentos de reta orientados que têm em comum a direção, o sentido e o comprimento
Base canónica Adição e multiplicação por um escalar
v = ae1 + be2 + ce3 ou v ( a, b, c ) Sendo u ( u1 , u2 , u3 ) , v ( v1 , v2 , v3 ) e   :

• u + v = ( u1 , u2 , u3 ) + ( v1 , v2 , v3 ) = ( u1 + v1 , u2 + v2 , u3 + v3 )
•  u =  ( u1 , u2 , u3 ) = (  u1 ,  u2 ,  u3 )
Vetor como diferença de dois pontos Vetores colineares
Dados os pontos A ( a1 , a2 , a3 ) e B ( b1 , b2 , b3 ) Dois vetores não nulos do plano u e v são colineares se e
somente se existe um número real   0 tal que: u =  v
AB = B − A = ( b1 − a1 , b2 − a2 , b3 − a3 )
Dois vetores u ( u1 , u2 , u3 ) e v ( v1 , v2 , v3 ) são colineares se e
somente se:
u1 u2 u3
= = , com v1  0 , v2  0 e v3  0
v1 v2 v3
Soma de um ponto com um vetor Norma de um vetor
Dados o ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e o vetor u ( u1 , u2 , u3 ) Se u ( u1 , u2 , u3 ) , então u = u12 + u22 + u32
A + u = ( a1 , a2 , a3 ) + ( u1 , u2 , u3 ) = ( a1 + u1 , a2 + u2 , a3 + u3 )
Equação de uma reta no espaço
Direção de uma reta
O vetor v , não nulo, tem a direção da reta r quando r tiver a direção de todas as retas-suporte dos segmentos orientados que
representam v .
Vetor diretor
Um vetor diretor de uma reta r é qualquer vetor não nulo com a direção da reta r.
Equação vetorial de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 , v3 ) , então os pontos P ( x, y , z ) da reta são:

P = A + kv  ( x, y, z ) = ( a1 , a2 , a3 ) + k ( v1 , v2 , v3 ) , k 
Equação paramétrica de uma reta
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 , v3 ) , então os pontos P ( x, y , z ) da reta são:

 x = a1 + kv1

 y = a2 + kv2 , k 
 z = a + kv
 3 3

Equação cartesiana de uma reta


Seja r a reta que passa pelo ponto A ( a1 , a2 , a3 ) e tem o vetor diretor v ( v1 , v2 , v3 ) , então os pontos P ( x, y , z ) da reta são:
x − a1 x − a2 x − a3
= = , v1 , v2 , v3  0
v1 v2 v3

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funções

Generalidades sobres funções


Produto cartesiano de A por B
A  B = ( a, b ) : a  A  b  B , conjunto dos pares ordenados ( a, b ) , em que a pertence a A e b pertence a B.

Gráfico de uma função


G  A  B é um gráfico de uma função de A em B quando e apenas quando para todo o a  A existir um e somente um
elemento b  B tal que ( a, b )  G .
Restrição de uma função
Dados os conjuntos A e B, uma função f : A → B e um conjunto C, uma restrição de f a C é a função:
f |C : C  A → B
x f ( x)
Função real de variável real
É uma função cujo domínio e conjunto de chegada estão contidos em
Domínio e conjunto de chegada
No caso de uma função real de variável real ser definida pela sua expressão algébrica, convencionou-se que o conjunto de
chegada é e que o domínio é o conjunto dos números reais para os quais a expressão tem significado.
Função injetiva, sobrejetiva e bijetiva
Seja a função f : A → B ,
• f é injetiva se e somente se:
x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 ) ou x1 , x2  A, f ( x1 ) = f ( x2 )  x1 = x2
Nota:
Uma função f é não injetiva se e somente se x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 ) = f ( x2 )
• f é sobrejetiva se e somente se para todo o y pertencente a B, existir um elemento x pertencente a A tal que y = f ( x ) ,
ou seja, têm de coincidir os conjuntos de chegada e contradomínio ( D f = B )
• f é bijetiva se f é injetiva e sobrejetiva
Função composta
Dadas as funções g : Dg → A e f : D f → B , a função composta de f com g é a função fog : D f g → B , tal que:

• Df g =  x : x  Dg  g ( x )  D f 
• x  D f g , ( f g )( x ) = f ( g ( x ) )

Função inversa
Dada a função f : A → B , bijetiva de A em B, a função inversa de f é dada por f −1 : B → A , tal que y  B, f −1 ( y ) é o único
elemento x  A tal que f ( x ) = y .

Relação entre as funções f e f −1


• Os gráficos das funções f e f −1 são imagem um do outro pela reflexão axial cujo eixo é a reta de equação y = x
• (f −1
f )( x) = ( f f −1 ) ( x ) = x

Paridade de uma função


• f é uma função par se e somente se x, − x  D f , f ( x ) = f ( − x )
• f é uma função ímpar se e somente se x, − x  D f , f ( − x ) = − f ( x )

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funções

Transformações do gráfico de uma função


No eixo Oy

Translação vertical associada ao vetor ( 0, a )


Deslocamentos f ( x) + a   D = Df

Contração na vertical de coeficiente a, se 0  a  1


 
Dilatações/ af ( x ) Dilatação na vertical de coeficiente a, se a  1
Compressões
  D = Df

Simetria em relação ao eixo Ox


Simetrias − f ( x)
D = Df

No eixo Ox

→ Translação horizontal associada ao vetor ( a, 0 )


f ( x − a)
D = x + a : x  D f 
Deslocamentos

1
Contração na horizontal de coeficiente se a  1
a
→  1
Dilatações/ f ( ax ) Dilatação na horizontal de coeficiente se 0  a  1
Compressões  → a
x 
D =  : x  Df 
 a 
Simetria em relação ao eixo Oy
f (−x) 
Simetrias D = − x : x  D f 

Módulos
Mantém os pontos de ordenada não negativa e efetua
uma simetria dos pontos de ordenada negativa
f ( x) relativamente ao eixo Ox
D = Df

Mantém os pontos de abcissa não negativa e efetua uma


f (x) simetria dos mesmos relativamente ao eixo Oy
D = ( D f  +0 )  − x : x  D f  +0 

Monotonia, extremos e concavidades de uma função


Dada uma função real de variável real f e A  D f , diz-se que:

• f é estritamente crescente em A se x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )


• f é estritamente decrescente em A se x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
• f é constante em A se x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 ) = f ( x2 )
• f é crescente, em sentido lato, em A se x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
• f é decrescente, em sentido lato, em A se x1 , x2  A, x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
• f é monótona em A se f é crescente ou decrescente em A
Monotonia de uma função afim
Seja f definida, em , por f ( x ) = ax + b , a  0
• f é crescente em , se a  0
• f é decrescente em , se a  0

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funções

Função limitada
Dada uma função real de variável real f de domínio D f , um número M é um:
• minorante de f se x  D f , f ( x )  M
• majorante de f se
Uma função que admite um minorante diz-se minorada e uma função que admite um majorante diz-se majorada.
Uma função que é simultaneamente minorada e majorada diz-se limitada.
Extremos absolutos
Dada uma função real de variável real f de domínio D f e f ( a )  D f , f ( a ) é:
• mínimo absoluto de f se x  D f , f ( a )  f ( x )
• máximo absoluto de f se x  D f , f ( a )  f ( x )
Noção de vizinhança
Dados um número real x0 e um número e um número real positivo r, designa-se por vizinhança r de x0 o intervalo
 x0 − r , x0 + r  e representa-se por Vr ( x0 ) .
Extremos relativos
Dada uma função real de variável real f de domínio D f , f tem:
• um mínimo relativo (ou local) em a  D f se existir r  0 , tal que x  D f  Vr ( a ) , f ( a )  f ( x ) , e a é um
minimizante de f
• um máximo relativo (ou local) em a  D f se existir r  0 , tal que x  D f  Vr ( a ) , f ( a )  f ( x ) , sendo a um
maximizante de f
Concavidade de uma função
Dada uma função real de variável real f, um dado intervalo I  D f e quaisquer três pontos P, Q e R de abcissas em I que
xP  xQ  xR , f tem:
• concavidade voltada para baixo se o declive da reta PQ é superior do que o declive da reta QR
• concavidade voltada para cima se o declive da reta PQ é inferior do que o declive da reta QR
Função quadrática
Um função quadrática f é definida por uma expressão do tipo f ( x ) = ax 2 + bx + c , a, b, c  com a  0 .
• Pode ser escrita na forma f ( x ) = a ( x − h ) + k , sendo ( h, k ) as coordenadas do vértice da parábola que representa
2

esta função graficamente


b b 2 − 4ac
• h=− e k = f (h) = −
2a 4a
Estudo da função do tipo f ( x ) = a ( x − h ) + k , a  0
2

Domínio Contradomínio Monotonia


Df = • se a  0 , então Df =  k , + • se a  0 , f é decrescente em
• se a  0 , então Df = −, k  −, h  e crescente em  h, +
• se a  0 , f é decrescente em
 h, + e crescente em −, h 
Paridade Zeros Extremos
• se h = 0 , então f é par • se k = 0 , então f tem um zero • se a  0 , então k é um mínimo
• se h  0 , então f não é par k  0, então f tem dois zeros • se a  0 , então k é um máximo
• se a  0 
k  0, então f não tem zeros
nem ímpar
• x = h é um eixo de simetria Concavidade
k  0, então f não tem zeros • se a  0 , então f tem concavidade
• se a  0 
k  0, então f tem dois zeros voltada para cima
• se a  0 , então f tem concavidade
voltada para baixo

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funções

Função definida por ramos

Exemplo:
Quando uma função é definida por expressões
analíticas em diferentes partes do seu domínio, 2 x se x  1

diz-se que a função está definida por ramos. f ( x ) = 3 se x = 1
 − x + 2 se x  1

Função módulo
A função módulo, definida em por f ( x ) = x , pode ser x se x  0
f ( x) = x = 
definida por ramos da seguinte forma: − x se x  0
As funções do tipo f ( x ) = a x − b + c podem ser estudadas a partir da função f ( x ) = x .

Domínio Contradomínio Monotonia


Df = • se a  0 , então Df =  c, + • se a  0 , f é decrescente em
• se a  0 , então Df = −, c  −,b  e crescente em b, +
• se a  0 , f é decrescente em
b, + e crescente em −,b 
Paridade Zeros Extremos
• se b = 0 , então f é par • se c = 0 , então f tem um zero • se a  0 , então c é um mínimo
• se b  0 , então f não é par c  0, então f tem dois zeros • se a  0 , então c é um máximo
nem ímpar • se a  0 
c  0, então f não tem zeros
• x = b é um eixo de simetria
c  0, então f não tem zeros
• se a  0 
c  0, então f tem dois zeros
Equações e inequações com módulos
A resolução de equações e inequações com módulos resolvem-se aplicando as seguintes propriedades:
• x = k  x = k  x = − k , se k  0
• x  k  x  k  x  −k
• x  k  x  k  x  −k

Função polinomial
Uma função polinomial não nula é uma função real de variável real que pode ser definida analiticamente por um polinómio
com uma só variável.
f ( x ) = a0 x n + a1 x n −1 + ... + an −1 x + an onde a0 , a1 , ..., an −1 e an são números reais, a0  0 e n é um número inteiro não negativo
Função cúbica
Uma função do tipo: f ( x ) = ax 3 + bx 2 + cx + d , a  0 é uma função cúbica.
Pode ter um zero, dois zeros ou três zeros.

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funções

Função raiz quadrada


Seja
f: +
0
→ +
0
2
x x
uma função injetiva, a função inversa de f, f −1 , define-se por
+
f −1 : +
0
→ 0

x x

Os gráficos de funções do tipo f ( x ) = a x − b + c podem ser obtidos a partir da função f ( x ) = x .


Domínio Contradomínio Monotonia
D f = b, + • se a  0 , então Df =  c, + • se a  0 , f é crescente em D f
• se a  0 , então Df = −, c  • se a  0 , f é decrescente em D f

Paridade Zeros Extremos


• f não é par nem ímpar • se c = 0 , então f tem um zero • se a  0 , então c é um mínimo e b
c  0, então f tem um zero o minimizante
• se a  0  • se a  0 , então c é um máximo e b
c  0, então f não tem zeros
o maximizante
c  0, então f não tem zeros
• se a  0  Concavidade
c  0, então f tem um zero
• se a  0 , f tem concavidade
voltada para baixo
• se a  0 , f tem concavidade
voltada para cima
Função raiz cúbica
Seja
f: →
x x3
uma função injetiva, a função inversa de f, f −1 , define-se por

f −1 : →
3
x x

Os gráficos de funções do tipo f ( x ) = a 3 x − b + c podem ser obtidos a partir da função f ( x ) = 3 x .


Domínio Contradomínio Monotonia
Df = D f = • se a  0 , f é crescente em D f
• se a  0 , f é decrescente em D f
Paridade Zeros Concavidade
• f não é par nem ímpar • f tem um zero  x  −, h ,
 f tem concavidade voltada para cima
• se a  0 
 x   h, + ,
 f tem concavidade voltada para baixo

 x  −, h ,
Extremos  f tem concavidade voltada para baixo
• f não tem extremos • se a  0 
 x   h, + ,
 f tem concavidade voltada para cima

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funções

Operações com funções


Dadas duas funções reais de variáveis real f e g de domínio D f e Dg , um número real  e um número racional r, designa-se
por:
• função-soma de f com g a função:
( f + g )( x ) = f ( x ) + g ( x )
D f + g = D f  Dg
• função-produto de f com g a função:
( f  g )( x ) = f ( x )  g ( x )
D f  g = D f  Dg
• função-quociente de f com g a função:
f  f ( x)
 ( x) =
g g ( x)
D f = D f   x  Dg : g ( x )  0
g

• função-produto de f pelo escalar  a função:


( f )( x ) =  f ( x )
D f = D f
• função-potência de expoente r de f a função:
( f ) ( x ) =  f ( x ) ; D f r é o conjunto de números reais x para os quais está definido  f ( x ) 
r r r

o se r  0 : D f r =  x  D f : f ( x )  0

o se r = 0 : D f r =  x  D f : f ( x )  0

o se r  0 : D f r =  x  D f : f ( x )  0

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estatística

Somatórios
Sinal de somatório
n i: índice do somatório
 xk , com n  p inteiros p: limite inferior do somatório
i= p
n: limite superior do somatório
Lê-se “Somatório de xk para k de p a n” n − p + 1 : número de parcelas

Propriedades
n n
•  c = c ( n − p + 1) , com c constante •  c = nc , com c constante
i= p i =1

n m n
•  xi =  xi +  xi , com p  m  n
i= p i= p i = m +1

Média
Dados simples
Dada uma amostra x = ( x1 , x2 ,..., xn ) , de dimensão n, a média designa-se por x e é dada por:
n
 xi
i =1
x=
n
Dados agrupados
Dada uma amostra x = ( x1 , x2 ,..., xn ) , de dimensão n. Sejam x1 , x2 ,..., xm , com m  n , os m valores distintos da amostra e
n1 , n2 ,..., nm as respetivas frequências absolutas. A média designa-se por x e é dada por:
m
 ni xi m
x= i =1
n
, sendo  ni = n
i =1

Propriedades
Dados n  e x = ( x1 , x2 ,..., xn )

• Sejam a e h números reais; a amostra y = ( ax1 + h, ax2 + h,..., axn + h ) tem média y = ax + h
• A média de uma amostra está sempre compreendida entre o valor mínimo e o valor máximo da amostra, não podendo
ser igual ao mínimo nem ser igual ao máximo, o que acontece se e somente se a amostra for constante
Desvio em relação à média
O desvio de xi em relação à média x é a diferença d i = xi − x
n n
 ( xi − x ) =  di = 0
i =1 i =1

Soma dos quadrados dos desvios


A soma dos quadrados dos desvios em relação à média representa-se por SS x e é dada por:
n
Dados simples: SS x =  ( xi − x )
2

i =1
m
• Dados agrupados: SS x =  ( xi − x ) n j
2

j =1

n
Nota: SS x =  xi 2 − nx 2
i =1

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estatística

Variância e desvio-padrão
Propriedades da soma dos quadrados dos desvios ( SS x )
Seja x = ( x1 , x2 ,..., xn ) uma amostra de dimensão n  1
• SS x = 0 se e somente se x1 = x2 = ... = xn , ou seja, se a amostra for constante
• Se y = x + h, h  , então SS x = SS y
• Se z = ax , a  , então SS z = a 2 SS x
Variância e desvio padrão
Seja x = ( x1 , x2 ,..., xn ) uma amostra com n  1
SS x
• A variância da amostra x representa-se por s x2 e é dada por sx2 =
n −1
SS x
• O desvio padrão da amostra x representa-se por s x e é dado por sx =
n −1
Propriedades do desvio-padrão
Seja x = ( x1 , x2 ,..., xn ) uma amostra de dimensão n  1
• sx = 0 se e somente se x1 = x2 = ... = xn , ou seja, se a amostra for constante
• Se y = x + k , k  , então s y = sx
• Se z = ax , a  , então sz = a s x
Média e desvio-padrão como medidas de dispersão
Seja x = ( x1 , x2 ,..., xn ) uma amostra de dimensão n  1 com desvio-padrão não nulo, a percentagem de unidades estatísticas

com valor fora do intervalo  x − ksx , x + ksx  , com k  0 é sempre inferior a


1
k2
Percentis
(
Seja x(1) , x( 2) ,..., x( n ) ) uma amostra de dimensão ordenada de dimensão n e um número k menor ou igual a 100.
O percentil de ordem k representa-se por Px é:
• o valor máximo da amostra se k = 100 , ou seja, P100 = x( n )
x kn  + x kn 
   +1
kn kn kn  100   100 
• a média dos elementos de ordem e + 1 se k  100 e é inteiro, ou seja, Px =
100 100 100 2
 kn  kn
• o elemento de ordem   + 1 se k  100 e 100 é não inteiro, ou seja, Px = x  kn  +1
100   
 100  

Nota:  x  representa a parte inteira de x

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