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LEI Nº 667/1964

CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO.

O cidadão Helmut Fallgatter, Prefeito Municipal de Joinville, no uso de suas atribuições, faço saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a presente Lei:

TÍTULO I

Capítulo Único
DEFINIÇÕES

Art. 1º Para os efeitos deste Código, são admitidas as seguintes definições:

1 - Acréscimo - Aumento de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no sentido vertical.
2 - Alinhamento - Linha projetada e locada pela Prefeitura ou por ela aprovada, para marcar o limite entre o lote e o logradouro público.
3 - Altura de uma fachada - Distância vertical no meio da fachada entre o nível do meio fio e do nível do ápice da fachada - quando a construção estiver no alinhamento do logradouro; ou entre o nível do ápice da fachada (sempre no meio desta)
e o nível da calçada que lhe fique junto - quando a construção estiver afastada, do alinhamento. Na medida da altura, abstraem-se pequenos ornatos acima do ápice da calçada. Se o edifício estiver na esquina de duas vias públicas em declive, a
medição da altura será feita do lado da via mais baixa.
4 - Andar - Pavimento situado logo acima do porão ou da sobreloja.
5 - Andar Térreo - Pavimento situado logo acima do porão, cava ou embasamento.
6 - Área - Parte do lote não ocupada por edifício, excluída a superfície correspondente à projeção horizontal das saliências, de balanço superior a vinte e cinco centímetros (0,25m).
7 - Área aberta - Área cujo perímetro é aberto em um dos lados, sedo guarnecida, nos outros, por paredes do edifício ou divisas de lote.
8 - Área comum - Área que serve a dois ou mais prédios.
9 - Área de divisa - Área guarnecida, em parte, por paredes do edifício e em parte por divisa ou divisas de lote. A área de divisa é considerada área fechada.
10 - Área externa - Área que se entende, sem interrupção por corpo do lote. A área externa será de frente, lateral ou fundo, conforme a sua situação.
11 - Área fechada - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de permanência prolongada, diurna ou noturna.
12 - Área principal - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de utilização transitória.
13 - Área secundária - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de utilização transitória.
14 - Ático do sótão - Pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado por seu pé-direito reduzido, não inferior a dois metros (2,00m), ou por dispositivo especial adaptado ao aproveitamento do desvão do telhado.
15 - Balcão - Elemento acessível e construído em balanço geralmente no prolongamento do piso correspondente, com balaustrada ou outro tipo de guarda-corpo.
16 - Calçada de um prédio - Revestimento com material resistente e impermeável de uma faixa de terreno de propriedade particular, situado ao redor do edifício e junto às paredes do perímetro.
17 - Casa de apartamento - Casa com dois ou mais apartamentos, servidos por uma ou mais, entradas comuns, constituindo cada apartamento uma habitação distinta e composta de pelo menos dois (2) compartimentos, um (1) dos quais de
instalação sanitária.
18 - Cada de cômodos - Casa em que se contém várias habitações distintas servidas por uma ou mais entradas comuns, constituída cada habitação por um único quarto ou cômodo, sem instalação sanitária e banheiro privativos.
19 - Cava ou subterrâneo - Espaço vazio, com ou sem divisões, situados sob o pavimento térreo de um edifício, tendo o piso em nível inferior ao do terreno circundante e abaixo dele mais da metade do seu pé-direito.
20 - Coberta - Construção constituída por uma cobertura suportada, pelo menos em parte por meio de uma coluna ou pilar e abertura em todas as faces ou parcialmente fechada.
21 - Consertos de um edifício - Obras de substituição de partes deterioradas do edifício, desde que tais obras não excedam a metade (1/2) de todo o elemento correspondente, em cada compartimento onde devem ser executadas - São também
as obras de substituição completa das paredes internas, e ainda a substituição completa das fachadas e paredes externas, desde que não ultrapassem o limite de um quarto (1/4) da superfície respectiva.
22 - Construir - De modo geral, executar qualquer obra nova.
23 - Dependência - Edifício de pequeno porte, construindo separadamente do edifício principal. Quando a garagem particular for separada do edifício principal será considerada dependência.
24 - Edificar - Construir edifício.

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25 - Elementos essenciais de uma construção - São aqueles que estão sujeitos a limites precisos, indicados no presente regulamento.
26 - Embargo - Providencia legal, tomada pela Prefeitura, tendente a sustar o prosseguimento de obras ou instalação, cuja execução esteja em desacordo com as prescrições deste Código.
27 - Embasamento - Parte do edifício situada acima do terreno circundante e abaixo do piso do primeiro pavimento, tendo o seu interior livre ou aterrado.
28 - Fachada principal - Fachada do edifício voltada para a via pública. Se o edifício estiver em lote de esquina de dois logradouros, fachada principal é a que dá frente para o logradouro mais importante.
29 - Frente ou testada do lote - Divisa do lote que coincide com o alinhamento do logradouro público.
30 - Fundo do lote - Lado oposto à frente. No caso de lote triangular em esquina, o fundo é lado do triângulo não contínuo à via pública.
31 - Galpão - Construção constituída por cobertura sem forro, fechada pelo menos em três de suas faces, na altura total ou parcial, por meio de paredes ou tapume e destinada a fins de indústria ou depósito, não podendo servir de habitação.
32 - Habitação - Edifício ou parte de edifício que serve de residência a uma ou mais pessoas.
33 - Habitação particular - Habitação ocupada por um único indivíduo ou por uma só família.
34 - Habitação coletiva - Edifício ou parte de edifício que serve de residência permanente a mais de uma família ou a pessoas de economias distintas.
35 - Hotel - Edifício que serve de residência temporária a pessoas de famílias diversas, e em que são cobradas as locações pelo regime de diárias.
36 - Indústrias leves - Indústrias cujo funcionamento não incomoda nem ameaça a vida ou saúde dos vizinhos.
37 - Indústrias incômodas - Indústria que, pela produção de ruído, emissão de poeira, fumo, fuligem, exalação de mau cheiro, etc...podem constituir incômodo para a vizinhança.
38 - Indústrias nocivas - Indústrias que, por qualquer motivo, podem, pela sua vizinhança, tornar-se prejudicial à saúde.
39 - Indústrias perigosas - Indústrias que podem constituir perigo de vida para a vizinhança.
40 - Jirau - Piso de pequena área, elevado em relação ao piso do pavimento, suportado por colunas ou consolos apoiada ou engastada nas paredes do edifício ou suspenso aos vigamentos do teto ou pelas da cobertura.
41 - Logradouro público - Lugar destinado, pela Prefeitura, a trânsito ou recreio público.
42 - Loja - Primeiro pavimento ou andar térreo de um edifício quando destinado a comércio e funcionamento de pequenas indústrias.
43 - Lote - Área de terreno destinada a edificação, com testadas para o Logradouro público, descrita e assegurada por título de propriedade.
44 - Modificação de um edifício - Conjunto de obras destinadas a alterar divisões internas, a deslocar, abrir, aumentar, reduzir ou suprir vãos ou dar forma à fachada.
45 - Referência do nível de uma construção - Cota do meio-fio, no ponto correspondente ao meio da Fachada.
46 - Passeio - Parte do logradouro público destinada ao trânsito de pedestres.
47 - Conjunto de compartimentos de um edifício situados no mesmo piso. Não São considerados pavimentos: porão, a cava, a sobreloja e o sótão.
48 - Pé-direito - Distância vertical entre o piso e o teto, de um compartimento; ou entre o piso e a face inferior do frechal; quando vão o teto.
49 - Porão - Espaço vazio, com ou sem divisões, situado sob o primeiro pavimento de um edifício, tendo o piso, no todo ou em parte, em nível inferior ao do terreno circundante, e abaixo dele, menos da metade do seu pé-direito;
50 - Profundidade do lote - Distância entre a frente ou a testada e a divisa oposta, medida segundo uma linha normal à frente. Se a forma do lote for irregular, avalia-se a profundidade média.
51 - Reconstruir - Refazer no mesmo lugar, total ou parcialmente uma construção, respeitada a forma primitiva.
52 - Recuo - É a distância entre a fachada de um edifício afastado e o alinhamento do logradouro, medida normalmente a esse alinhamento.
53 - Reforma de um edifício - É o conjunto de obras caracterizadas na definição de consertos, feitas, porém, além dos limites ali estabelecidos.
54 - Réis do chão - Pavimento térreo que tem o piso ao nível do terreno circundante, ou no máximo um (01) metro acima desse nível.
55 - Sobre loja - Parte do edifício de pé-direito reduzido, não inferior a dois metros e cinquenta (2,50m), situado logo acima da loja, da qual faz parte integrante.
56 - Sótão - Pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado por seu pé-direito reduzido, não inferior a dois (2m) metros ou dispositivo especial adaptado ao aproveitamento do desvão do telhado.
57 - Terreno arruado - Terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento do logradouro público, ou do logradouro projetado e aprovado pela Prefeitura.
58 - Vilas - Conjunto de habitações independentes, em edifícios isolados ou não e disposto de modo, a quem formem ruas ou praças interiores, sem o caráter de logradouro público.
59 - Via pública - Toda e qualquer via de uso público, qualquer que seja sua classificação, desde que seja oficialmente reconhecida ou aceita pela Prefeitura.
60 - Vistoria administrativa - Diligência efetuada por pessoas, funcionários municipais ou não, designados pelo Prefeito, tendo por fim verificar as condições de um edifício, de uma construção, ou de uma instalação, quer quanto à sua resistência
e estabilidade, quer quanto à sua regularidade no que concerne a este Código.

TÍTULO II
CAPÍTULO ÚNICO DO ZONEAMENTO

Art. 2º O Município de Joinville, compreende os perímetros urbano, suburbano e rural, cujos limites são fixados em Lei.

TÍTULO III

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Capítulo I
DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 3º As avenidas que se abrirem em qualquer perímetro terão de largura mínima, vinte e cinco metros, sendo dezoito destinados à faixa de rolamento e sete aos passeios; as ruas terão dezesseis metros, sendo dez de faixa de rolamento e
seis de passeio, e as travessas terão doze metros, sendo oito de faixa de rolamento e quatro metros de passeio.

Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal, depois de aprovado pelo órgão competente, cabe determinar os nomes ou denominações das avenidas, ruas, travessas, praças e jardins, competindo-lhe também o respectivo emplacamento.

Art. 4º Toda travessa, rua, avenida, praça, jardim terá o seu plano de alinhamento, regulando a largura, a direção e o nivelamento respectivo.

Art. 5º Quando for reconhecida a necessidade de regularização ou de alargamento de uma via pública, que importe em avanço ou recuo, a Diretoria de Obras Públicas, levantará o novo plano de alinhamento e, de acordo com ele, depois de
aprovado por Lei ou resolução, serão dados os alinhamentos.

Art. 6º Quando for reconhecida a necessidade de modificação do nivelamento de uma via pública a Diretoria de Obras Públicas levantará o novo plano e, de acordo com ele, depois de aprovado por ato do Prefeito, serão dados os nivelamentos.

Capítulo II
ARRUAMENTOS - LOTEAMENTOS

Art. 7º É terminantemente proibida a execução de arruamentos ou a abertura de logradouros em qualquer zona do Município, sem prévia licença da Prefeitura.

Parágrafo Único - A presente disposição se refere não só aos arruamentos destinados a circulação (avenidas, ruas, passagens, travessas) como também aos parques públicos, campos públicos de esporte, etc.

Art. 8º O pedido de licença para abertura de logradouro será feito por meio de requerimento ao Prefeito Municipal, acompanhado dos seguintes elementos e prescrições:

1 - Título de propriedade dos terrenos a serem arruados, sem cláusula que possa impedir a gravação por servidão pública.
2 - Certidão negativa do Registro de Imóveis, provado não estarem gravados por hipoteca ou ônus real de prova de não terem os respectivos proprietários ação em juízo, por cuja execução possam os terrenos vir a responder.
3 - Declaração expressa do credor hipotecário, acaso existente, passada em cartório, autorizando o arruamento e o loteamento dos terrenos.
4 - De uma planta em cinco vias, devidamente assinada por profissional legalmente habilitado e pelo proprietário, compreendendo a zona onde o terreno estiver localizado e os logradouros vizinhos, com a figuração feita pelo interessado do
terreno a ser arruado em sua posição exata e a respectiva delimitação com os terrenos vizinhos.
5 - A orientação e a concordância dos traçados.
6 - A localização dos jardins públicos, praças, parques, terrenos para esporte, etc.
7 - A localização das construções e cursos d`água acaso existentes e o sistema de escoamento para águas pluviais, com aprovação do órgão competente.
8 - O levantamento altimétrico, com curvas de nível com separação de um metro (1,00m).
9 - A arborização dos logradouros, será obrigatória, devendo também constar do projeto.
10 - Os desenhos ou plantas apresentadas deverão satisfazer ao que dispõem as Normas Brasileiras.
11 - Nenhuma peça poderá ter dimensões inferiores a 0,30m x 0,50m.
12 - No loteamento de terrenos resultantes de novos arruamentos, os lotes deverão apresentar a testada mínima de 12,00m, profundidade mínima de vinte metros (20,00m) e um mínimo de trezentos e sessenta metros quadrados (360,00m²) de
área.
13 - A Prefeitura poderá exigir ainda, em qualquer fase do processo, a apresentação de outros elementos que julgar necessários para a perfeita elucidação do caso.
14 - A Diretoria de Obras Públicas, na parte que lhe compete, exigirá as modificações a serem introduzidas, no projeto, de modo a harmonizá-lo com as diretrizes do plano urbanístico e na falta deste plano, com os interesses da mesma região.
15 - A Prefeitura exigirá, também por ocasião da aprovação dos projetos e do loteamento dos terrenos respectivos a observância do afastamento mínimo de quatro metros (4,00m) entre a construção e o alinhamento para as construções de
material a seis metros (6,00m) para as ditas de madeira.
16 - Nos projetos de loteamento, as construções de material observarão o afastamento mínimo de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) em relação às divisas do lote e de dois metros (2,00m) para as de madeira.

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Capítulo III
REVESTIMENTO, OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Art. 9º Os interessados na abertura de novos logradouros deverão realizar a sua custa, sem qualquer ônus para a Prefeitura, todas as obras de terraplanagem, revestimento com saibro (ou equivalente), pontes e pontilhões de concreto,
canalização de águas pluviais com tubos de cimento, meio-fio e arborização.

Art. 10 - Depois de referido o requerimento, o proprietário, assinará um termo de obrigação para com a Prefeitura, relativamente à execução das obras de abertura dos logradouros, dos prazos para sua conclusão e bem assim das restrições e
das especificações que a Prefeitura atender.

Art. 11 - O interessado por intermediário do mesmo termo, assumirá o compromisso de só efetuar a venda de lotes e a construção de edificações ou de quaisquer obras de sua propriedade ou de outrem, no loteamento, depois de reconhecimento
dos logradouros pela Prefeitura.

Art. 12 - Antes da assinatura do termo, o interessado apresentará a prova de pagamento dos emolumentos relativos às obras a serem licenciados e de quitação do imposto territorial.

Art. 13 - Durante a execução dos trabalhos, deverá ser permanentemente mantido no local das obras, uma cópia do projeto aprovado, a fim de ser exibido às autoridades fiscais, bem como placa que satisfaça as disposições do Decreto Lei
Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933.

Capítulo IV
DA ACEITAÇÃO DAS OBRAS E DO RECONHECIMENTO DOS LOGRADOUROS

Art. 14 - Concluídas as obras, de um ou mais logradouros, o interessado deverá requerer a sua aceitação e o reconhecimento dos logradouros.

§ 1º - Essa aceitação poderá ser requerida parceladamente e à medida que as obras dos logradouros forem sendo concluídas.

§ 2º - A aceitação será realizada por meio de um despacho do Prefeito Municipal, depois de vistoriados os logradouros e as respectivas obras pela Diretoria de Obras Públicas.

Art. 15 - Depois de aceitas as obras de abertura de um logradouro pela Diretoria de Obras Públicas, o Prefeito baixará decreto reconhecendo-o como logradouro público, dar-lhe-á a denominação mediante Lei aprovada pela Câmara Municipal.

Art. 16 - A Prefeitura não assume responsabilidade alguma pelas diferenças que acaso se verifiquem na área dos lotes ou das quadras em relação que acaso se verifiquem na área dos lotes ou das quadras em relação às áreas indicadas nas
plantas aprovadas.

Art. 17 - Nenhuma responsabilidade poderá recair sobre a Prefeitura em consequência de prejuízos causados a terceiros em virtude do licenciamento da abertura de logradouros e da execução das respectivas obras.

TITULO IV

Capítulo I
DOS ENGENHEIROS, ARQUITETOS E CONSTRUTORES

Art. 18 -

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Art. 18 - São profissionais, legalmente habilitados para projetar, calcular ou executar obras, aquelas que satisfazerem as disposições do Decreto Lei Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, desde que satisfaçam as disposições deste
Código.

Art. 19 - Todas as peças dos projetos e cálculo, apresentados à Prefeitura, serão assinados pelos profissionais, seus autores, pelo construtor responsável pela execução das obras e pelo proprietário destas. Precedendo a assinatura de cada
profissional será feita a indicação da função que no caso lhe couber como projetista, calculista ou construtor, e sucedendo a indicação de seu título, constará o número de carteira profissional expedida pelo Conselho Regional Engenharia e
Arquitetura.

Parágrafo Único - Tratando-se de firma ou empresa, a assinatura deverá ser de um responsável técnico.

Art. 20 - As atividades em matéria de construções, das pessoas, firmas ou empresas, ficarão sujeitas às limitações das respectivas carteiras profissionais.

Art. 21 - Não caberá à Prefeitura em consequência da aprovação de projetos e cálculos apresentados e da fiscalização das obras, qualquer responsabilidade que pertencerá, exclusivamente, a da feitura de projetos e cálculos aos profissionais
que os assinarem como responsáveis por essa parte.

Art. 22 - As placas mantidas nas obras, face às determinações do Decreto Lei Federal nº 3569, de 11 de dezembro de 1933, estão isentas do pagamento de taxas e emolumentos.

Capítulo II
DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS NA PREFEITURA

Art. 23 - A Prefeitura Municipal, por intermédio da Diretoria de Obras Públicas, organizará um novo registro e um fichário de profissionais, separando-se em livros diferentes cada grupo.

Art. 24 - O novo registro será feito de acordo com o que determina o presente Código, sendo reservada uma folha para cada profissional.

Parágrafo Único - A folha destinada a cada profissional será encimada pelo nome por extenso, pela abreviatura usual e por um retrato 3x4 centímetros do mesma profissional e receberá os seguintes lançamentos:

a) Carteira profissional expedida pelo CREA (nº da carteira, da data da expedição de anotação sobre as revalidações e sobre a profissão cujo exercício for autorizado pela mesma carteira);
b) Assinatura individual do profissional e da firma de que fizer parte;
c) Indicação de firma, sociedade, companhia ou emprego que o profissional legalmente representar;
d) Escritório ou residência do profissional;
e) Anotação anual do pagamento dos impostos municipais e federais, realtivos ao exercício da profissão, com indicação do número e data dos respectivos talões;
f) Anotação de ocorrência relativa às obras de responsabilidade do profissional e aos projetos, cálculos, etc.
g) Anotações de multas, etc.

Capítulo TERCEIRO
DAS LICENÇAS

Art. 25 - Nenhuma obra ou demolição de obra se fará dentro do Município sem prévia licença da Prefeitura e sem que sejam observadas as disposições do presente Código.

§ 1º - O requerimento de licença, dirigido ao Prefeito, será acompanhado dos projetos das obras, se estes forem necessários, nos termos dos artigos subsequentes.

§ 2º - A licença se dará por meio de alvará, cuja expedição, fica sujeita ao pagamento da respectiva taxa.

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§ 3º - Tratando-se de construção e se forem necessárias alinhamentos, nivelamento e remuneração, serão as respectivas taxas cobradas juntamente com a do alvará de licença.

Art. 26 - Depende de prévia aprovação, pela Prefeitura dos projetos das respectivas obras, a licença para a construção demolição, reforma, modificação ou acréscimos de edificações ou de suas dependências.

Art. 27 - Nas edificações existentes, que estiverem em desacordo com as disposições deste Código, serão permitidos consertos que concorram para melhoria de suas condições de higiene, desde que não contribuam para aumentar a duração
natural das edificações.

Capítulo IV
DOS PROJETOS (VIDE REGULAMENTAÇÃO DADA PELO DECRETO Nº 18.250/2011)

Art. 28 - Os projetos que acompanharem o requerimento da licença satisfarão obrigatoriamente as seguintes condições:
a) Deverão ser apresentados em 3 (três) ou mais vias, obedecendo as dimensões estabelecidas pelas Normas Brasileiras, sendo o mínimo tolerável de 22 cm x 33 cm;
b) Deverão ter a data e as assinaturas do autor, do proprietário da construção projetada e do construtor pelo seu responsável técnico.

Art. 28 O processo administrativo referente às obras em geral, notadamente quanto à análise e aprovação de projetos, licenciamento de construções, manutenção e vistorias prediais será regulamentado pelo Poder Executivo, em especial
quanto a prazos de tramitação e documentação exigida. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014)

Art. 29 - Dos projetos acima referidos serão exigidas as seguintes partes:


a) Planta na escala não menor que 1:100 (um por cento) de cada pavimento do edifício e de todas as dependências, não precisando serem repetidos os pavimentos tipo;
b) Elevação, na escala de 1:50 (um por cinquenta) da fachada ou fachadas voltadas para as vias públicas com a indicação de "grade" da rua ou das ruas;
c) Secções longitudinais e transversais da edificação e das suas dependências na escala de 1:50 (um por cinquenta);
d) Planta da situação e localização na escala não maior que 1:100 (um por cento) em que se indiquem com exatidão;
1 - Os limites do terreno com os nomes dos confrontantes e amarração à quadra mais próxima;
2 - Orientação magnética.
3 - Situação das construções projetadas (indicada em cor vermelha) e das já existentes no terreno (em cor preta);
4 - Situação das partes das edificações vizinhas construídas na divisa do terreno.
§ 1º - As plantas deverão indicar claramente as disposições e as divisões do edifício e de suas dependências, o destino de cada compartimento, as dimensões dos mesmos e as áreas ou pátios e as espessuras das paredes. As secções em
elevação deverão indicar as alturas dos embasamentos, dos pavimentos e das aberturas, as espessuras dos alicerces e das paredes e a altura do terreno em relação ao passeio do logradouro público ou em relação à rua.
§ 2º - As plantas e secções em elevação deverão ser convenientemente cotadas.
Se houver divergência entre qualquer dimensão, medida diretamente no desenho e a cota correspondente, prevalecerá esta última.
Deverão ainda acompanhar o projeto:
a) Um memorial descritivo dos materiais a empregar;
b) Indicação sobre os melhoramentos existentes no logradouro tais como:
Iluminação, água, coleta de lixo, telefone, ônibus, meio-fio, passeio, esgoto de águas pluviais, calçamento, macadame, etc. (Revogado pela Lei Complementar nº 412/2014)

Art. 30 - Nos projetos de modificação, acréscimo ou reconstrução de edifícios serão indicados:


a) Em tinta preta, as partes do edifício que devem permanecer;
b) Em tinta carmin, as que serão executadas;
c) Em tinta amarela, as que serão demolidas. (Revogado pela Lei Complementar nº 412/2014)

Art. 31 - Se o projeto estiver incompleto ou apresentar apenas pequenas inexatidões ou equívocos, o interessado será chamado para completá-lo dentro do prazo de 15 (quinze) dias. Não o fazendo dentro deste prazo, será requerimento
indeferido. (Revogado pela Lei Complementar nº 412/2014)

Art. 32 - Será devolvido ao interessado, com declaração do motivo, o projeto que contiver erros ou que estiver em desacordo com as disposições deste Código.

Art. 32

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Art. 32 O certificado de vistoria e conclusão de obra - CVCO somente será emitido pela SEINFRA mediante atendimento dos parâmetros estabelecidos pelasnormas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014)

Art. 33 - As obras e reconstruções de muros de arrimo, assim como as obras de canalização de cursos d`água, revestimento e sustentação de margens dos cursos d`água, pontes, pontilhões, etc., ficam sujeitos à apresentação do projeto
detalhado.

Art. 34 - Depois de aprovado o projeto serão fornecidos ao interessado uma ou mais vias do mesmo, mediante o pagamento das taxas e emolumentos devidos.

§ 1º - Somente após a aprovação do projeto poderá ser dado início à construção.

§ 2º - Um exemplar do projeto entregue ao interessado, deverá estar sempre no local da obra para ser exibido às autoridades encarregadas da fiscalização quando o exigirem.

§ 3º - Depois de aprovado o projeto e pagos os emolumentos e taxas devidas, a construção deverá ser iniciada dentro do prazo de 6 (seis) meses, este prazo poderá ser prorrogado por mais 6 (seis) meses, desde que o interessado, com
requerimento instruído dos devidos comprovantes, prove a impossibilidade de tê-la iniciado dentro do prazo primitivo.

Art. 35 - Para modificações dos elementos geométricos essenciais no projeto aprovado, será necessária a confecção de novo projeto, devendo ser requerida a sua aprovação e passar pelas formalidades previstas nesta capítulo como se novo
projeto fosse.

Parágrafo Único - Para pequenas alterações, que não ultrapassarem os limites fixados aos elementos geométricos essenciais da construção, é suficiente encaminhar um projeto indicando as modificações introduzidas, para a necessária
aprovação da Prefeitura.

Capítulo V
DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO DE PROJETOS

Art. 36 - A aprovação dos projetos, no caso de não serem pagos os emolumentos e taxas, será automaticamente cancelada 60 (sessenta) dias depois de ter o processo caído em perempção, ainda que essa perempção deixe de ser declarada e
o processo deixe de ser perempção deixe de ser declarada e o processo deixe de ser recolhido ao arquivo por perempto.

§ 1º - O cancelamento automático de uma aprovação de projeto compreende o cancelamento do despacho que tiver deferido o requerimento da licença e determinado a sua aprovação, ficando tal despacho considerado de nenhum valor.

§ 2º - Pela revalidação do projeto será cobrada uma taxa de 20% (vinte por cento) sobre o valor total dos emolumentos e taxas pagas ou pagar, quando o tempo decorrido entre o cancelamento e o pedido de revalidação for de seus meses,
devendo esta taxa ser elevada para 30% (trinta por cento), se o espaço de tempo decorrido for de mais de seis meses até um ano, 40% (quarenta por cento) se este espaço de tempo for até ano e meio, e assim sucessivamente a taxa será
aumentada de 10% (dez por cento) para cada período de seis meses ou fração.

§ 3º - A revalidação da aprovação de um projeto poderá ser negada caso conveniente, podendo serem impostas quaisquer exigências legais, além das anteriormente feitas e condicionadas à concessão da revalidação ao cumprimento das
exigências feitas.

§ 4º - O pagamento de taxas estabelecido pelo § 3º deste artigo não exclui o pagamento de qualquer diferença de emolumentos, taxas ou impostos que tenham sido legalmente criados ou acrescidos depois de terem sido calculados os
emolumentos pagos ou a pagar.

§ 5º - No caso de haver supressão ou redução de emolumentos e taxas a recolher por foca do que dispõe o § 3º deste artigo, depois de terem sido calculados os emolumentos pagos ou a pagar, não poderá ter lugar a restituição nem a redução
de qualquer diferença, salvo elementos geométricos essenciais. Neste caso, serão permitidas as restituições e reduções, desde que não infrinjam determinações deste Código, e seja feita antes do início das alterações, comunicação escrita à
Prefeitura. Nesta comunicação serão discriminadas as alterações a serem feitas.

Capítulo VI

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DAS VISTORIAS

Art. 37 - A Diretoria de Obras Públicas fiscalizará as construções e reconstruções de modo que as mesmas sejam executadas de acordo com os projetos devidamente aprovados.

§ 1º - Após a conclusão das obras das edificações destinadas à habitação o proprietário ou o construtor responsável pelas mesmas é obrigado a fazer a devida comunicação por meio de requerimento, para que seja realizada a necessária
vistoria e expedido o "Habite-se".

§ 2º - Se concluídas as obras, não for feita a comunicação prevista no parágrafo anterior, pelo proprietário ou construtor, ambos serão multados, sem prejuízo da vistoria obrigatória que será feita de qualquer forma pela Diretoria de Obras
Públicas.

§ 3º - Num e noutro caso, verificando a Diretoria de Obras Públicas que a planta aprovada não foi observada, fará as necessárias intimações para ser legalizada a obra, caso não o possam ser. Observar-se-á para prosseguimento do processo o
que dispõe o capítulo sobre embargos e penas.

§ 4º - A vistoria a que se refere este capítulo é igualmente obrigatória para as edificações destinadas a outros fins que não a habitação, e sob as mesmas condições. Neste caso, a Secção competente lançará um "visto" em vez de "Habite-se".

§ 5º - O "Habite-se" ou o "visto" poderão ser dados parcialmente nos seguintes casos:

a) Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial, e puder ser utilizado cada parte independentemente de outra;
b) Quando se tratar de casa de apartamentos, caso em que esteja completamente concluído, sendo necessário que pelo menos um elevador esteja funcionando, se o prédio for previsto com este meio de comunicação.
c) Quando se tratar de mais de uma construção feita no mesmo lote.

§ 6º - Será permitida a instalação de máquinas, balcões, armários e prateleiras nos prédios destinados a estabelecimentos industriais e comerciais, não podendo, entretanto, funcionar antes da vistoria.

Capítulo VII
DOS EMBARGOS E PENAS

Art. 38 - À seção técnica de fiscalização da Diretoria de Obras Públicas deverá ser dado o conhecimento imediato de todas as novas licenciadas, a fim de ser exercida sobre eles constante e eficiente fiscalização, desde o inicio até a sua
conclusão.

§ 1º - As obras que nos elementos geométricos essenciais não obedecerem as prescrições deste código, ficarão suspensas até que o proprietário cumpra as intimações que se lhe fizerem.

§ 2º - Para esse fim, serão as obras embargadas pela forma prescrita em Lei.

Art. 39 - As obras de construção, reconstrução e reforma, ficam sujeitas a embargo, quando o interessado:

a) Construir ou reformar no limite das vias públicas sem possuir o respectivo alvará de alinhamento e nivelamento;
b) Edificar ou reformar sem alvará de construção;
c) Edificar ou reformar elementos geométricos essenciais em desacordo com os projetos aprovados;
d) Construir, reconstruir, edificar, reformar, etc, sem o cumprimento das exigências relativas à mudança de construtor da obra.

Parágrafo Único - Verificada a infração prevista em qualquer alínea deste Artigo, a Diretoria de Obras Públicas, pela secção competente, embargará a obra.

Art. 40 - Desse embargo será lavrado auto, no qual constará:

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a) Nome, residência e profissão do infrator ou infratores;


b) O artigo ou parágrafo infringido;
c) Data;
d) Assinatura do fiscal autuante;
e) Assinatura de 2 (duas) testemunhas;
f) Assinatura do infrator ou infratores se quiserem assinar o auto.

Parágrafo Único - Desse embargo terá conhecimento imediato o interessado, a quem se dará contrafé, se o pedir.

Art. 41 - Feito o embargo nos termos do artigo 40, a Prefeitura Municipal intimará o infrator a pagar a multa pecuniária em que tiver incorrido, além de obrigá-lo a:

a) Demolir, construir ou refazer as obras, em parte ou totalmente, no prazo máximo de quinze dias, se tiver incorrido nos casos previstos pelas alíneas c ou d do Artigo 39;
b) Obter o respectivo alvará de alinhamento e nivelamento ou construção se quiser prosseguir a obra, caso a infração seja a prevista nas alíneas a ou b do mesmo Artigo.

Art. 42 - Se o embargo fundar-se na inobservância do artigo 39, alínea "A" e "B", ao infrator será permitido execução na obra embargada apenas o trabalho que for necessário para o restabelecimento da disposição legal violada.

Art. 43 - No auto do embargo se indicará o trabalho a ser executado, marcando-se para isso, prazo nunca superior a 15 (quinze) dias, para dar início ao disposto no Art. 41.

Art. 44 - Se não forem imediatamente obedecidos os embargos, a Diretoria de Obras Públicas remeterá direta e imediatamente o processo ao Prefeito Municipal, relatando o ocorrido e a natureza da infração.

Art. 45 - O fiscal da Diretoria de Obras Públicas visitará diariamente as obras embargadas e comunicará imediatamente ao Diretor da D.O.P. se o infrator desobedecer ao embargo; a secção competente juntará essa comunicação ao processo e
remeterá diretamente, dentro de vinte e quatro horas no máximo, ao Prefeito Municipal, a fim de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis.

Art. 46 - Quando já estiver concluída a obra vistoriada pelo fiscal, o processo administrativo observará as disposições das Leis e regulamentos em vigor.

Art. 47 - Verificada pelo funcionário competente qualquer infração às disposições deste Código, lavrará ele "o auto de infração e multa" nos termos da legislação em vigor.

§ 1º Lavrado o auto de multa será dada ciência ao autuado, o qual poderá apresentar defesa, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis, que será decidida, em primeira instância pela autoridade superior do órgão. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 412/2014)

§ 2º Da decisão de primeira instância, será intimado o infrator para o pagamento de multa, no prazo de 15 (quinze) dias, ou no mesmo prazo interpor recurso administrativo em segunda instância, o qual será decidido pelo Prefeito. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 412/2014)

TÍTULO V

Capítulo I
DOS ALINHAMENTOS E NIVELAMENTOS PARA CONSTRUÇÕES

I - Construções no Alinhamento da Via Pública

Art. 48 - Nenhuma construção poderá ser feita no limite das vias públicas, qualquer que seja a zona, sem que primeiro o interessado possua o alvará de alinhamento e nivelamento expedido pela Prefeitura.

§ 1º - A Prefeitura somente expedirá o alvará de alinhamento e nivelamento para as construções que se fizerem nas vias públicas do Município.

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§ 2º - Não dependem de alvará de alinhamento e nivelamento a reconstrução de muros ou de gradis desabados, se as respectivas fundações estiverem em alinhamento e nivelamento não sujeitos a modificações.

Art. 49 - Nenhuma edificação pode ser feita no limite das vias públicas sem que primeiro o interessado possua o alvará de construção pedido à Prefeitura.

Art. 50 - É obrigatório o uso de platibandas nas construções no alinhamento da via pública, sendo permitido beiral com calha embutida.

Art. 51 - Os alvarás de alinhamento e nivelamento vigoram somente por 6 (seis) meses. Se, decorrido este prazo, não forem utilizados, devem ser revalidados mediante requerimento. Neste caso as obras ficarão sujeitas aos novos alinhamentos
e nivelamentos que vigorarem por ocasião do pedido de revalidação, sem ônus para a Municipalidade.

Art. 52 - Quando qualquer edificação, no alinhamento da via pública, estiver a altura de um metro (1,00m) acima do nível da guia do passeio, ou da estada de nivelamento, o construtor é obrigado a avisar, por escrito da Diretoria de Obras
Públicas, que verificará o alinhamento dentro do prazo de cinco dias.

§ 1º - Junto com o aviso será entregue à Diretoria de Obras Públicas o alvará de licença no qual será lançado pelo topógrafo designado o respectivo "visto" com assinatura e data.

§ 2º - Toda vez que a construção seja dotada de Estrutura em concreto armado ou metálica, o pedido de "Visto de Alinhamento" deve ser feito logo que essa estrutura atinja nível superior ao do passeio.

Art. 53 - Em qualquer das zonas do Município, quando o terreno for edificado e o prédio for de caráter residencial e recuado do alinhamento da via pública, na parte correspondente à extensão da fachada principal será obrigatória a vedação por
gradil, seja de ferro ou de madeira, em pilares ou em balaustradas.

§ 1º - Nas residências de caráter especial como sejam: hospitais, conventos, colégios, asilos e outras que lhe possam ser equiparados, não se aplica a exigência deste Artigo.

§ 2º - Será permitida a construção de muro fechado em toda a extensão da fachada principal do prédio recuado do alinhamento, quando o estilo do prédio comportar esse tipo de fecho, neste caso, a altura máxima do muro será de hum metro
(1,00m).

II - Construções Fora do Alinhamento das Vias Públicas

Art. 54 - As edificações que se fizerem recuadas do alinhamento das vias públicas dependem de "Alvará de alinhamento, nivelamento e construção".

Art. 55 - O recuo entre o alinhamento da rua e a construção, será no mínimo de quatro metros (4,00m).

Parágrafo Único - Os muros de arrimo que se fizerem no limite das vias públicas, dependem, além do "Alvará de alinhamento e nivelamento" do alvará de construção; os que fizerem no interior do lote dependem somente do "Alvará de
Construção". Em qualquer caso é lícito, à Diretoria de Obras Públicas fazer depender a expedição da licença, de cálculos de resistência e estabilidade apresentados pelos interessados.

Art. 56 - Na Rua do Príncipe não serão permitidas edificações recuadas do alinhamento.

Parágrafo Único - Outras vias públicas poderão também ser atingidas pela determinação deste artigo se assim o julgar conveniente o Prefeito mediante da Diretoria das Obras Públicas.

TÍTULO VI

Capítulo I
DO INÍCIO E ANDAMENTO DAS OBRAS

Art. 57 - Nenhuma obra pode ser iniciada sem que o construtor esteja de posse de uma cópia de planta aprovada, começando aí a responsabilidade do profissional perante a Prefeitura.

Art. 58 - Se no decorrer da obra, o construtor quiser isentar-se de sua responsabilidade, deverá requerer à Prefeitura, que definirá se não verificar nenhuma infração na obra.

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§ 1º - O funcionário encarregado da vistoria, quando verificar que o pedido do construtor poder ser atendido, intimará o proprietário para apresentar dentro do prazo de 3 (três) dias, novo construtor responsável, o qual deverá requerer o
pretendido.

§ 2º - Os dois construtores, isto é, o que se isenta e o que assume a responsabilidade da obra, poderão fazer a comunicação em um só requerimento trazendo as assinaturas de ambos e do proprietário.

Art. 59 - As obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos elementos geométricos essenciais.

§ 1º - Consideram-se elementos geométricos essenciais, na construção dos edifícios, os seguintes:


a) A altura do edifício;
b) Os pés direitos;
c) A espessura das paredes, as secções de vigas, pilares e colunas;
d) A área dos pavimentos e compartimentos;
e) As dimensões das áreas e passagens;
f) A posição das paredes externas;
g) A área e a forma da cobertura;
h) A posição e as dimensões dos vãos externos;
i) As dimensões das saliências.

§ 1º Considerando-se elementos geométricos essenciais, na construção dos edifícios, os seguintes:

a) A altura do edifício;
b) Os pés direitos;
c) As dimensões das áreas totais e perímetros dos pavimentos;
d) A posição do perímetro construído em relação aos afastamentos e recuos, nos termos da lei vigente;
e) A área e a forma da cobertura;
f) A posição e as dimensões dos vãos externos;
g) As dimensões das saliências. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014)

§ 2º - As alterações que tiverem que ser feitas em uma obra licenciada, sem modificação de qualquer dos elementos geométricos essenciais, serão permitidas desde que não desobedeçam as determinações deste Código, e se, antes do início
das mesmas alterações for feita comunicação escrita à Prefeitura.

Capítulo II
DOS TAPUMES E ANDAIMES

Art. 60 - Será obrigatória a construção de tapume sempre que se executem obras de construção, reforma ou demolição, no alinhamento da via pública.

Parágrafo Único - Excetuam-se desta exigência os muros e os gradis de altura inferior a dois metros (2,00m).

Art. 61 - Os tapumes deverão ter a altura mínima de dois (2,00m) metros e poderão avançar até a metade da largura do passeio.

Parágrafo Único - Serão tolerados os avanços superiores aos permitidos neste artigo, nos casos em que for tecnicamente indispensável para a execução das obras, maior ocupação do passeio. Esses casos especiais deverão ser devidamente
justificados e comprovados pelo interessado perante a repartição competente. Em hipótese alguma, porém, poderão ocupar mais de 2/3 (dois terços) dos passeios.

Art. 62 - Durante a execução da estrutura do edifício e alvenaria, será obrigatória a colocação de andaimes de proteção, do tipo "bandejas salva-vidas" com espaçamento, de três pavimentos, até o máximo de 10 (dez) metros, em todas as

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fachadas desprovidas de andaimes fixos externos fechados. Os andaimes de proteção constarão de um estrado horizontal de um metro e vinte (1,20m) de altura mínima, dotado de guarda corpo até a altura de um metro, com inclinação
aproximada de 45º (quarenta e cinco graus).

Art. 63 - Durante o período de construção o construtor é obrigado a regularizar o passeio em frente à obra, de forma a oferecer boas condições de trânsito aos pedestres.

Art. 64 - Não será permitida a ocupação de qualquer parte da via pública com materiais de construção, além do alinhamento do tapume.

Parágrafo Único - Os materiais descarregados fora do tapume, deverão ser removidos para o interior da obra dentro de 24 (vinte e quatro) horas, contados da descarga dos mesmos.

Art. 65 - Após o término das obras, ou no caso de paralisação das mesmas ou ainda, no máximo de um ano a contar do início da obra, os tapumes e andaimes deverão ser retirados e desimpedido o passeio no prazo de 30 dias, salvo motivo de
força maior, devidamente justificado.

Capítulo III
DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Art. 66 - Os materiais de construção, o seu emprego e a técnica de sua utilização, deverão satisfazer as especificações e normas adotadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Capítulo IV
DAS FUNDAÇÕES

Art. 67 - As fundações, comuns ou especiais deverão ser projetadas e executadas de modo que fique perfeitamente assegurada a estabilidade da obra.

Art. 68 - Os alicerces das edificações nos casos comuns, serão executados de acordo com as seguintes disposições:

a) O material a empregar será pedra com argamassa conveniente ou concreto;


b) A espessura dos alicerces será tal que distribua sobre o terreno pressão unitária compatível com a natureza deste;
c) Os ressaltos não deverão exceder, em largura a respectiva altura;
d) Serão respaldados, antes de iniciadas as paredes, por uma camada de material impermeável;
e) No caso de fundação corrida, a largura mínima da mesma será de 40 (quarenta) centímetros.

Capítulo V
DAS PAREDES

Art. 69 - As paredes dos edifícios terão a espessura de acordo com o material empregado e as cargas a suportar, podendo ser exigido pela Prefeitura quando for julgado conveniente o cálculo de sua estabilidade.

Art. 70 - Os edifícios construídos sem estruturas, em concreto armado ou ferros, não poderão ter mais de 3 (três) pavimentos.

Art. 71 - As paredes de alvenaria de tijolos dos edifícios de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintes espessuras mínimas:

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I) Paredes Externas:

a) Um tijolo e meio no primeiro pavimento;


b) Um tijolo, nos dois pavimentos superiores;

II) Paredes internas:

a) Um tijolo, no primeiro pavimento;


b) Meio tijolo, nos dois pavimentos superiores;

§ 1º - As paredes internas que constituem divisão entre habitação distinta, ou servirem de apoio do vigamento deverão satisfazer os mínimos estabelecidos na alínea I, para as paredes externas.

§ 2º - As paredes dos edifícios de dois pavimentos deverão observar as espessuras mínimas estabelecidas na letra "B" das alíneas I e II, do artigo anterior.

Art. 72 - Nas edificações de um só pavimento, as paredes externas dos dormitórios, deverão ter a espessura mínima correspondente de um tijolo; as demais paredes poderão ter a espessura correspondente a meio tijolo.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo também se aplica às portas térreas, formando puxado e edificações de dois ou mais pavimentos.

Capítulo VI
DOS PISOS

Art. 73 - A superfície do solo na parte ocupada por qualquer edificação a construir ou reconstruir, deverá ser revestida por uma camada isoladora da umidade, de concreto de cimento, areia e pedra britada de 1, 3, 6, no mínimo com a espessura
mínima de cinco centímetros.

Art. 74 - Os pisos nos edifícios de mais de 2 (dois) pavimentos, serão incombustíveis.

Art. 75 - Quando o revestimento do piso for de tacos, e o piso repousar sobre o terreno ou aterro, entre os tacos e a laje, deverá haver uma camada de material impermeabilizado.

Art. 76 - Serão incombustíveis os pisos dos pavimentos, passadiços, galerias, etc., dos edifícios ocupados por estabelecimentos comerciais e industriais, hospitais, casas de diversões, sociedades, clubes, habitações coletivas, depósitos, etc.

Art. 77 - Os pisos serão convenientemente revestidos com material adequado, segundo o caso e as prescrições deste Código.

Capítulo VII
DAS COBERTURAS

Art. 78 - Na cobertura dos edifícios, deverão ser empregados materiais impermeáveis, imputrescíveis, de reduzida condutibilidade térmica e residentes à ação dos agentes atmosféricos.

Parágrafo Único - É permitido o emprego de chapas galvanizadas ou material análogo de maior condutibilidade térmica, em construções, como grandes armazéns, depósitos e provisórias, desde que não se destinem a habitação.

Capítulo VIII
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS

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Art. 79 - As edificações situadas em local servido da água canalizada, deverão ser adotadas de instalação hidráulicas prediais executadas de acordo com a Lei da Taxa de Água, a fim de permitir a ligação das mesmas à rede geral desse serviço.

Parágrafo Único - As edificações abrangidas pelo disposto no presente artigo, deverão dispor de fossa séptica.

Art. 80 - Excepcionalmente, e a título precário poderá a DOP permitir a construção de fossas "secas", devendo o interessado proceder na forma do disposto no Título IV, Capítulos III e IV.

§ 1º - A Diretoria de Obras Públicas examinará em cada caso as condições locais, e dentro destes, prescreverá as normas para a sua construção visando o máximo de higiene.

§ 2º - Os proprietários de latrinas atualmente existentes deverão também proceder na forma do estabelecido no corpo do presente artigo.

TÍTULO VII

Capítulo I
DAS DEMOLIÇÕES

Art. 81 - A demolição de qualquer construção em logradouros públicos excetuados apenas os muros de fechamento, só poderá ser executada mediante licença expedida pela Prefeitura Municipal.

§ 1º - Tratando-se de edifício com mais de dois pavimentos ou qualquer construção que tenha mais de 8 (oito) metros de altura no alinhamento dos logradouros públicos ou afastados deles, a demolição dependerá sempre de licença e só poderá
ser efetuada sob responsabilidade de profissionais, que de acordo com as disposições deste Código, estiverem habilitados a construir.

§ 2º - No requerimento em que for pedida a licença para uma demolição compreendida no parágrafo precedente será declarado o nome do profissional responsável, o qual deverá assinar o mesmo requerimento juntamente com o proprietário ou
seu representante legal.

§ 3º - Durante a execução da demolição o profissional responsável será obrigado a manter no local, em situação visível, uma placa com o seu nome, seu endereço, sua categoria e seu título profissional.

§ 4º - Qualquer construção que começar a ruir ou oferecer perigo deverá ser demolida ou reformada pelo seu proprietário dentro das exigências da Prefeitura. Anteriormente verificado mediante vistoria da Diretoria de Obras Públicas, o ameaço
de ruína, será o proprietário intimado a fazer demolição ou reparos necessários no prazo que lhe for marcado.

§ 5º - Se findo este prazo não tiver sido cumprida a intimação serão as obras executadas pela Prefeitura, por conta do proprietário, o qual incorrerá em multa de Cr$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros). As obras referidas serão executadas após as
providências judiciais.

Capítulo II
DO LICENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO E EDIFÍCIOS PÚBLICOS

Art. 82 - De acordo com o que estabelece a Lei Federal nº 125, de 3 de dezembro de 1935, a construção de edifícios públicos não poderá ser feita sem licença da Prefeitura e deverá ser executada com obediência às determinações da citada Lei
e demais posturas e deliberações municipais.

§ 1º - O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito, pela repartição interessada, devendo esse ofício ser acompanhado de 3 (três) vias do projeto da obra a se realizar.

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§ 2º - Os projetos deverão ser assinados por profissionais legalmente aptos, sendo a assinatura, seguida da indicação do cargo e o número da carteira profissional respectivos, quando se trata de funcionário que deva, por força do seu cargo
executar a obra. No caso de não ser funcionário, o profissional que assinar o projeto deverá estar legalmente licenciado na Prefeitura, devendo ser a assinatura seguida da indicação dos respectivos títulos e categoria de acordo com o que este
Código determina, sendo indispensável, entretanto, neste último caso, que o projeto seja vidando por um profissional funcionário.

§ 3º - A licença será gratuita e independente do pagamento de qualquer contribuição.

§ 4º - Duas vias do projeto aprovado serão enviadas à autoridade que tiver solicitado a licença, com ofício da Prefeitura.

§ 5º - Uma via do projeto será conservada na Prefeitura junto ao processo, para fins de fiscalização e convenientemente arquivada depois de concluídas as obras.

§ 6º - Os contratantes ou executores das obras estão sujeitos ao pagamento das licenças relativas ao exercício da respectiva profissão a não ser que se trate de funcionários que devam executar as obras em consequência de seu cargo.

TÍTULO VIII
CONDIÇÕES GERAIS DAS EDIFICAÇÕES

Capítulo II
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Art. 83 - Todo compartimento, seja qual for o seu destino, deverá ser em plano vertical, abertura para o exterior, satisfazendo as prescrições deste Código.

§ 1º - As aberturas a que se refere este artigo, deverão ser dotadas de dispositivos próprios - persianas ou similares - que permitam a circulação do ar.

§ 2º - As disposições deste artigo só não se aplicam nos casos expressamente previstos neste Código.

Art. 84 - O total da superfície das aberturas para o exterior, em cada compartimento, não poderá ser inferior a:

a) Um quinto (1/5) da superfície do piso nos dormitórios;


b) Um sexto (1/6) da superfície do piso, nas salas de estar, nos refeitórios, escritórios, bibliotecas, cozinhas, copas, banheiros, W.C., etc;
c) Um oitavo (1/8) da superfície do piso, nos armazéns, lojas e sobrelojas.

§ 1º - Essas relações serão de um quarto (1/4), um quinto (1/5), e um sexto (1/6), respectivamente, quando os vãos se abrirem para as áreas cobertas, pórticos, alpendres ou marquises e não houver parede oposta à superfície destes vãos, a
menos de um metro e cinquenta (1,50m) do limite da cobertura da área da varanda, do pórtico, do alpendre e marquises cujas coberturas não excedam a um metro (1,00m) de largura, desde que não exista parede nas condições indicadas.

§ 2º - Os vãos que se acharem sob alpendres, pórticos ou varandas de largura superior a três (3) metros, são considerados de valor nulo para efeito de iluminação.

§ 3º - Em caso algum a abertura destinada a ventilar qualquer compartimento poderá ser inferior a trinta (30) decímetros quadrados (0,30m²).

Art. 85 - Em cada compartimento, uma das aberturas, pelo menos terá sua verga distanciada do teto, no máximo um sexto (1/6) do pé-direito, salvo o caso de compartimentos situados no sótão, quando as vergas distarão do teto de vinte (20)
centímetros.

Parágrafo Único - Quando houver bandeiras, serão elas basculantes, não podendo entretanto ser dotados de bandeiras os vãos de compartimentos situados no sótão.

Art. 86 - As escadas serão iluminadas em cada pavimento por janelas, ou vitrais, rasgados o mais alto possível.

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Parágrafo Único - Essas janelas ou vitrais poderão ser parcialmente fixos.

Capítulo II
DOS COMPARTIMENTOS

SECÇÃO I
DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 87 - Para os efeitos deste Código, os compartimentos são classificados em:

a) Compartimento de permanência prolongada;


b) Compartimento de permanência transitória;
c) Compartimento de utilização especial.

§ 1º - São considerados compartimentos de permanência prolongada: dormitórios, refeitórios, salas de estar, de visita, de música, de jogos, de costuras, salas e gabinetes de trabalho, escritórios, consultórios, estúdios, lojas, armazéns e
similares.

§ 2º - São considerados compartimentos de permanência transitória: vestíbulos, salas de entrada, salas de espera, corredores, caixas de escada, rouparias, cozinhas, copas, dispensadas, gabinetes sanitárias, banheiros, arquivos, depósitos e
similares.

§ 3º - São considerados compartimentos de utilização especial àqueles que por seu destino, dispensam aberturas para o exterior: câmaras escuras, frigoríficos, adegas, armários e outras de natureza especial.

SECÇÃO II
DAS CONDIÇÕES DOS COMPARTIMENTOS

Art. 88 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Ter o pé direito mínimo de 3 (três) metros em edificação até (dois) pavimentos;


b) Em edifício de mais de 2 (dois) pavimentos será tolerado pé direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) a partir do 3º (terceiro) pavimento inclusive;
c) Ter o piso a área mínima de 8 (oito) metros quadrados (8,00m²);
d) Apresentar forma tal que se possa traçar, no seu piso, um círculo de raio de um metro (1,00m) no mínimo.

§ 1º - Nas casas de habitações particulares, em cada pavimento constituído por mais de 3 (três) compartimentos, inclusive o da instalação sanitária, deverá haver em deles pelo menos, em área mínima de doze metros quadrados (12,00m²).
Quando em um mesmo pavimento houver mais de uma habitação independente a exigência se fará para cada habitação.

§ 2º - A cada grupo de 2 (dois) dormitórios de uma mesma habitação, poderá corresponder mais um com a área mínima de 6 (seis) metros quadrados (6,00m²).

Art. 89 - Nos compartimentos de permanência transitória será tolerado o pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m), salvo para as salas de espera cujo pé direito será de no mínimo três metros (3,00m) e salvo indicação
em contrário no presente Código.

Parágrafo Único - Quando tais compartimentos não tiverem acesso direto ao exterior, poderá ser dispensada a abertura em vãos para o exterior, desde que exista comunicação permanente, por abertura, sem esquadrias de fechamento, com
outro compartimento convenientemente ventilado e iluminado.

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Art. 90 - Os corredores deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m);


b) Nas habitações particulares terão largura mínima de noventa centímetros (0,90m) quando seu comprimento for inferior a três metros (3,00m), terão largura mínima de um (1,00m), quando tiverem comprimento até cinco metros (5,00m) e terão
largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m), quando tiverem comprimento maior;
c) Nas habitações coletivas, os corredores de uso comum e de comprimento até cinco metros (5,00m) terão largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m), os corredores, cujo comprimento for superior a cinco metros (5,00m) terão
largura mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) e ventilação assegurada.

Art. 91 - As cozinhas deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Não ter comunicação direta com dormitórios e instalações sanitárias;


b) A menor dimensão não poderá ser inferior a dois metros (2,00m);
c) A área mínima de sete metros quadrados (7,00m²);
d) O piso será de material liso, resistente e impermeável;
e) As paredes serão, até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura, impermeabilizados com material liso, resistente e impermeável;

Art. 92 - Os fogões e fornos devem distar das paredes externas pelo menos vinte centímetros (0,20m) podendo esse espaço ser cheio com material incombustível.

Parágrafo Único - Da mesma forma, os fogões e fornos devem ficar afastados das paredes divisórias de pelo menos, sessenta centímetros (0,60m).

Art. 93 - As chaminés satisfarão as seguintes condições:

a) Deverão ter a altura suficiente para que a fumaça não incomode ou prejudique os prédios vizinhos;
b) Quando metálicas deverão ficar isoladas, de pelo menos, de cinquenta centímetros (0,50m) de quaisquer peças de madeira do edifício;
c) Não terem outras aberturas, nas paredes laterais, senão a porta de limpeza munida de uma tampa de ferro, hermética, afastada, de pelo menos, um metro (1,00m) de qualquer peça de material combustível.

Art. 94 - Os compartimentos destinados a WW. CC. ou mictórios deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);


b) Ter o piso revestido de material liso, resistente e impermeável, só se tolerando o simples cimentado na zona rural;
c) Ter as paredes revestidas até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura com material liso, resistente e impermeável, tolerando-se todavia o revestimento com argamassa de cimento ou escaiola na Zona Rural;
d) Ter dimensões mínimas de um metro por oitenta centímetros (1,00 x 0,80m);
e) Não ter comunicação direta com as cozinhas e salas de refeições.

§ 1º - As instalações de mictórios e XX.CC. de estabelecimentos comerciais, acessíveis ou não, ao público, deverão ser mantidos permanentemente em estado de limpeza.

§ 2º - Além do que determina o § 1º, as instalações de mictórios e WW.CC. dos estabelecimentos comerciais de gêneros alimentícios ou e comestíveis, mercearias, padarias, confeitarias, cafés, botequins, sorveteria, etc., deverão ter todas as
aberturas protegidas com tela a prova de insetos e as esquadrias e portas de acesso, dotadas de mola capaz de impedir que possam essas portas serem mantidas abertas.

Art. 95 - Será permitida a instalação de vários WW.CC. ou mictórios em um mesmo compartimento satisfazendo as seguintes condições:

a) ter o pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros 2,60m);


b) dispor de abertura para o exterior que tenham área total correspondente, no mínimo a um sexto (1/6) da área do piso;
c) as paredes divisórias internas terão um afastamento de cinquenta centímetros (0,50m) do forro, no mínimo;
d) ter na passagem de acesso aos WW.CC. ou mictórios, a largura mínima de oitenta centímetros (0,80m);
e) ser de um metros por oitenta centímetros (1,00 x 0,80) no mínimo, a área destinada a cada W.C..

Art. 96 -

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Art. 96 - Os compartimentos destinados a banheiro deverão satisfazer as seguintes condições:

a) ter pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m);


b) ter piso revestido de material liso, resistente e impermeável, só se tolerando o simples cimentado na zona rural;
c) ter as paredes revestidas até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura no mínimo, com material liso, resistente e impermeável, tolerando-se todavia o revestimento com argamassa de cimento na zona rural.

Art. 97 - Nos compartimentos destinados a instalação sanitária e banheiro, será tolerada a ventilação por meio de chaminés ou poços.

Art. 98 - Em compartimento destinado a instalação sanitária para uso exclusivo de um ou dois dormitórios, será tolerada a ausência de abertura direta para o exterior desde que seja assegurada a sua ventilação por meio de comunicação com o
exterior, estabelecida por essa que deverá satisfazer as seguintes condições:

a) ter altura mínima de vinte centímetros (0,20m);


b) ter a secção mínima de doze decímetros quadrados (0,12m²);
c) ter extensão máxima de cinco (5) metros.

SECÇÃO II
DAS ESCADAS

Art. 99 - As escadas terão largura mínima livre de oitenta centímetros (0,80m) e oferecendo passagem com altura livre não inferior a dois metros (2,00m).

Parágrafo Único - Nos edifícios de apartamentos e nos destinados a hotéis e escritórios, a largura mínima das escadas, salvo as de serviço, será de um metro e vinte centímetros (1,20m).

Art. 100 - As dimensões dos degraus serão medidas sobre a linha do piso como tal considerada a que corre paralelamente ao bordo inferior da escada a uma distância deste, igual a metade da largura da mesma, porém não superior a sessenta
centímetros (0,60m).

Os degraus obedecerão os seguintes limites:

a) altura máxima 0,19m (dezenove centímetros);


b) largura mínima: 0,25m (vinte e cinco centímetros).

§ 1º - Será obrigatória a largura mínima de 0,07m (sete centímetros), junto ao bordo inferior, nos trechos, em leque das escadas de que trata o parágrafo único do artigo anterior.

§ 2º - Ficam dispensadas das exigências deste artigo e das exigências dos artigos 99 e 102, as escadas tipo marinheiro e caracol, admitidas para acesso a jiraus, torres, adegas e para outros casos especiais.

Art. 101 - Sempre que o número de degraus consecutivos exceder de dezenove (19) será obrigatória a instalação de patamar com a largura mínima de oitenta centímetros (0,80m).

Art. 102 - As escadas deverão ser construídas de material incombustível:

a) nos edifícios de 3 (três) ou mais pavimentos;


b) nos edifícios cujo andar térreo for destinado a fins comerciais ou industriais.

Art. 103 - Deverão ser, obrigatoriamente, servidores de elevadores de passageiros, os edifícios que apresentem piso de pavimento a uma distância vertical maior que doze metros (12,00m), contada a partir do piso do pavimento térreo.

Parágrafo Único - Não será considerado o último pavimento quando for o uso privativo do penúltimo ou quando destinado exclusivamente a serviço do zelador e desde que não seja de uso público.

Art. 104 - Os elevadores não constituirão, em caso algum, o meio exclusivo de acesso aos pavimentos superiores do edifício.

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Art. 105 - A construção de prédios deverá ser feita de forma a garantir a instalação de elevadores, de conformidade com as normas em vigor da A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas). (Vid

Capítulo IV
EDIFICAÇÕES DE MADEIRA

Art. 106 - As edificações de madeira deverão satisfazer ao seguinte:

a) número máximo de pavimentos: dois;


b) altura máxima: 10 (dez) metros);
c) repousarão sobre baldrame de alvenaria com a altura mínima de 0,50m (cinquenta centímetros);
d) afastamento mínimo de dois metros de qualquer ponto das divisas do lote e de 4 (quatro) metros de qualquer outra edificação de madeira;
e) as paredes que separam entre si habitações grupadas deverão ser de material incombustível em toda a sua extensão e altura, até 0,30m (trinta centímetros) acima do telhado;
f) as paredes das instalações sanitárias e cozinhas deverão ser alvenaria de tijolos ou material incombustível.

I - Excetuam-se:

a) As pequenas edificações de um só pavimento não destinadas a habitação noturna e com área coberta não superior a 12 (doze) metros quadrados;
b) Barracões para depósitos de materiais de construção os quais poderão ser licenciados em caráter precário e por tempo determinado.

II - Não serão permitidas edificações de madeira nas zonas previstas neste Código. (Revogado pela Lei nº 1283/1973)

Art. 107 - Os barracões de madeira, dependências de instalações industriais deverão observar o afastamento mínimo de dois metros de qualquer ponto das divisas do lote ou de qualquer edificação.

Art. 108 - Dentro de um perímetro estabelecido em Lei especial e naquelas ruas que forem atingidas pelo calçamento, será proibida a construção de casas de madeira. (Revogado pela Lei nº 1283/1973)

Capítulo V
REPRESAS E COMPORTAS

Art. 109 - Dependerá sempre de autorização da Prefeitura, a construção de represas, tanques, comportas ou quaisquer dispositivos que venham a intervir com o livre escoamento das águas pluviais e fluviais.

Capítulo VI
DOS PAVIMENTOS, LOJAS E SOBRELOJAS, GIRAUS, SÓTÃOS E GARAGENS

SECÇÃO I
DOS PAVIMENTOS

Art. 110 - Quando os pavimentos de um edifício constituírem uma única habitação, deverão comunicar-se internamente por uma escada.

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Art. 111 - Casa pavimento destinado à habitação, diurna ou noturna, deverá dispor no mínimo de um W.C. além dos compartimentos deles situados, excetuados os casos de sótãos com dormitórios secundários.

Art. 112 - Em edifícios destinados a usos comerciais, escritórios, consultórios e similares, é obrigatória a existência de W.C. em cada cinquenta metros quadrados (50,00m²) em separado para cada sexo.

SECÇÃO II
DAS LOJAS

Art. 113 - As lojas deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Profundidade máxima igual a duas e meia vezes (2,5) do pé direito quando iluminadas apenas pela porta da frente; para que tenham, maior profundidade é necessário que possuam vãos amplos na parte dos fundos ou mais laterais;
b) Terão pelo menos um W.C. e um lavatório convenientemente instalados;
c) Terão e pé direito mínimo de quatro metros (4,00m);
d) Não deverão ter comunicação direta com as instalações sanitárias ou os compartimentos de uso noturno.

Parágrafo Único - A natureza do revestimento do piso e das paredes dependerá do gênero de comércio a que forem destinadas as lojas.

SECÇÃO I
DAS SOBRELOJAS

Art. 114 - As sobrelojas só serão permitidas quando, da sua construção não resultar prejuízo para o pé direito mínimo regulamentar da loja, deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Ter o pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m), tanto a sobreloja quanto o pavimento sob a mesma;
b) Não tenha área superior a setenta e cinco por cento (75%) da área da loja;
c) Não prejudique os índices de ventilação e iluminação previstos neste Código;
d) Se comuniquem com as lojas por meio de escadas internas fixas;
e) Só se destinam a permanência diurna.

SECÇÃO IV
DOS GIRAUS

Art. 115 - A construção de giraus destinados a pequenos escritórios, depósitos, localização de orquestra, dispositivos elevados de fábrica, etc. será permitida desde que as condições de iluminação do espaço aproveitado sejam satisfatórias e não
sejam prejudicadas as dos compartimentos em que se fizer essa construção.

Parágrafo Único - Não é permitida a construção de giraus nas casas de habitação particular nem nos compartimentos dormitórios de casas de habitação coletiva.

Art. 116 - Os giraus deverão satisfazer as seguintes condições:

I - De modo geral:

a) Ter a altura mínima de dois metros (2,00m) para uma área até oito metros quadrados;
b) Ter a altura mínima de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) para área superior a oito metros quadrados;

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c) Ter a área máxima igual a um quinto (1/5) da área do compartimento em que forem construídos, salvo se constituírem passadiços, de largura máxima de um metro (1,00m) ao longo de estantes ou armações dispostas junto às paredes;
d) Ser situadas junto às paredes de fundo ou laterais, se os compartimentos em que forem construídos darem para a via pública, como lojas, etc.
e) Não ter divisões nem fechamento por paredes de qualquer espécie.

Art. 117 - Quando destinados a permanência de pessoas, isto é, escritórios, orquestras, dispositivos de fábricas, etc., devem ter:

a) Pé direito mínimo de dois metros (2,00m);


b) Guarda corpo;
c) Escada de acessos fixa com corrimão.

Art. 118 - Quando colocado em lugar frequentado pelo público, a escada de acesso, referida no artigo anterior, será disposta de modo a não prejudicar a circulação no compartimento.

Art. 119 - Quando destinados a depósitos, podem ter:

a) Pé direito mínimo de um metro e noventa centímetros (1,90m);


b) Escada de acesso móvel.

Parágrafo Único - Em caso de necessidade, será exigida a abertura de vãos que iluminem e ventilem o espaço tornado aproveitável para a construção do girau.

SEÇÃO V
DOS SÓTÃOS

Art. 120 - Nos sótãos os compartimentos que tiverem pé direito de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) e na parte mais baixa um metros e cinquenta centímetros (1,50m) e satisfizerem as demais exigências deste Código quanto a área
de ventilação e iluminação e além disso forem forrados, poderão ser utilizados para habitação diurna e noturna.

SECÇÃO VI
DAS GARAGENS

Art. 121 - Os compartimentos destinados a garagem particular deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Área mínima de quinze metros quadrados (15,00m²);


b) Lado menor com o mínimo de dois metros (2,00m);
c) Pé direito mínimo de dois metros (2,00m);
d) Piso revestido de material liso e impermeável, que permita o fácil escoamento das águas;

Capítulo VII
DOS PASSEIOS

Art. 122 - Os proprietários de terrenos dentro das zonas urbanas e suburbanas, em ruas onde houve meios fios, são obrigados a construir e reconstruir o passeio em frente aos mesmos terrenos.

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§ 1º - O material a empregar na construção e reconstrução de passeios, ficará a juízo da Diretoria de Obras Públicas, que estabelecerá também um tipo uniforme de passeios. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)

§ 2º - Os passeios terão a largura determinada pela Prefeitura de acordo com as conveniências locais. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)

§ 3º - Quando a Prefeitura, por conveniência pública, aumentar a largura ou alterar o nivelamento dos passeios pavimentados existentes há mais de 5 (cinco) anos, correrá por conta do proprietário a respectiva despesa. (Revogado pela Lei
Complementar nº 202/2006)

Art. 123 - Para os efeitos do artigo anterior e seus parágrafos, cumpre aos proprietários, se bem que obrigados a constituírem os passeios, a requerem a Prefeitura, como documento de aviso do início das obras, sendo tudo independente de
alvará.
Parágrafo Único - A falta de requerimento importará na perda do direito da vantagem de que trata o artigo anterior, § 3º. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)

Art. 124 - O chanframento e rebaixamento de guias ou meio fio, destinado a entrada de veículos, depende de licença especial e pagamento de taxas. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)

Art. 125 - A obrigação de construir, reconstruir e consertar passeios, decorre do simples assentamento das guias ou mau estado de conservação dos passeios, independente de qualquer inclinação pessoal do proprietário.
§ 1º - Em ocasião oportuna, a Prefeitura publicará edital, fixando o prazo de tolerância para a execução do serviço e responsabilizando desde logo o proprietário pela multa acaso devida em consequência do não cumprimento da obrigação,
dentro do prazo marcado, de conformidade com o disposto nas parágrafos seguintes.
§ 2º - O prazo a que se refere o parágrafo anterior, será fixado entre 15 (quinze) e 60 (sessenta) dias contados da data da publicação do edital só se admitindo prorrogação, quando tendo ocorrido motivo de ordem relevante, a juízo da Prefeitura,
houver o interessado requerido dentro do prazo fixado no aviso ou edital.
§ 3º - A multa a que se refere o § 1º, considera-se devida pelo simples fato da inexecução do serviço dentro do prazo e será arbitrada em função do vulto do serviço e da importância da via pública. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006)

TÍTULO IX
DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS

Capítulo I
DAS FACHADAS

Art. 126 - Todos os projetos para construção, reconstrução, acréscimo e reforma de edificações, estão sujeitas a censura estética da Prefeitura.

Art. 127 - As fachadas secundárias, visíveis dos logradouros, devem harmonizar-se no estilo com a fachada principal.

Art. 128 - Compartimentos de chegada de escada, casas de máquinas, de elevadores, reservatórios ou qualquer outro corpo acessório, aparecendo acima das coberturas, terraços ou telhados, devem ficar incorporados à massa arquitetônica do
edifício, formando motivos que poderão ser tratados como torres ou pavimentos parciais, recuados ou não do alinhamento.

Art. 129 - As fachadas que se caracterizam por um único motivo arquitetônico, não poderão receber pinturas diferentes ou qualquer tratamento que perturbe a harmonia do conjunto.

Art. 130 - É expressamente proibida a pintura berrante nas fachadas, que deponham contra a estética.

Art. 131 - É obrigatória a construção do platibandas, nas edificações que ficarem no alinhamento das vias públicas, sendo permitido beiral com calha embutida.

Art. 132 - Para a determinação das saliências, sobre o alinhamento de qualquer elemento permanente das edificações, compreendidas construções em balanço e decorações, ficará a fachada divida em duas partes, por linha horizontal,
passando a quatro metros (4,00m) acima do ponto mais alto passeio.

Art. 133 - Na faixa inferior, o plano limite de saliência passará a 0,20m (vinte centímetros) do alinhamento.

§ 1º - As saliências formando socos poderão se estender ao longo da fachada.

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§ 2º - Os ornatos esculturais e os motivos arquitetônicos poderão ter saliências máximas de 0,40m, se colocadas acima de 2,50m do ponto mais alto do passeio.

Art. 134 - Na faixa superior nenhuma saliência poderá ultrapassar um plano paralelo à fachada e dela distante 1,20m, medindo a partir do alinhamento exigido para construção.

I - Nessa faixa superior, são permitidas construções em balanço formando recinto fechado.

- Os balcões compreendidos entre os corpos salientes e que ocupam toda a extensão entre os mesmos, são considerados como formando recinto fechado.

Capítulo II
DAS MARQUISES E MARQUISETAS

Art. 135 - Será permitida a construção de marquises na testada dos edifícios construídos no alinhamento dos logradouros desde que obedeçam as seguintes condições:

a) Não excederem a largura dos passeios e ficarem recuadas no mínimo cinquenta centímetros (0,50m) do plano vertical do meio fio;
b) Não apresentarem quaisquer de seus elementos, abaixo da cota de três metros (3,00m) referida ao nível do passeio, salvo no caso de consolos, os quais junto à parede, poderão ter essa cota reduzida a dois metros e setenta centímetros
(2,70m);
c) Não terem as bambinelas fixas, inclusive lambrequi se os houver dimensão maior que 0,30m (trinta centímetros) no sentido vertical;
d) Não prejudicarem a iluminação pública e não ocultarem placas de nomenclatura ou outras indicações oficiais do logradouro;
e) Serem constituídas de material incombustível e resistentes à ação do tempo;
f) Terem na face superior, caimento em direção à fachada do edifício junto à qual será convenientemente disposta calha provida de condutor para coletar e encaminhar as águas, sob o passeio, para a sarjeta do logradouro;
g) Serem construídas até a linha das respectivas fachadas, de modo a ser evitada qualquer solução de continuidade entre as marquises contiguas, ressalvados casos especiais e os casos previstos por este Código;
h) Fica obrigatória a colocação de marquises nos prédios comerciais a serem construídos ou reconstruídos no perímetro urbano da cidade bem como nos edifícios comerciais já existentes nesse perímetro, quando tiverem de ser executados
nesses edifícios obras que importem em modificação da fachada.

Parágrafo Único - As marquises metálicas, construídas nos logradouros compreendidos nos perímetros da cidade serão obrigatoriamente revestidas, pela parte inferior, com material inalterável.

Art. 136 - O balanço das marquises fica sujeito ao mínimo de um metro e cinquenta centímetros (1,50m).

Art. 137 - Com o pedido de licença para a construção de marquises deverá ser apresentado projeto, em duas (2) vias, ambas com a assinatura do proprietário do autor do projeto e do construtor.

§ 1º - Os desenhos na escala mínima de 1,5 e convenientemente cotados contarão:

a) O conjunto de marquises com a parte da fachada que a ela interessa;


b) Projeção horizontal do passeio, localizados rigorosamente os postes de qualquer natureza e árvores acaso existentes no trecho correspondente à fachada;
c) Seção transversal das marquises, determinando-lhes o perfil, a constituição da estrutura, os focos de luz e a largura do passeio.

§ 2º - Do texto do requerimento ou memorial anexo ao mesmo deverão constar a descrição da obra, a natureza dos materiais de sua construção, revestimento e sistema de iluminação, escoamento de águas pluviais e de seu acabamento.

§ 3º - Será permitida a colocação de marquisetas em edificações existentes, sempre a título precário, devendo ser requeridas e desde que seja observada a altura mínima de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) em qualquer contado a
partir do passeio, sendo que as marquisetas existentes deverão ser enquadradas na presente disposição.

Art. 138 - No caso de inobservância de qualquer detalhe do projeto aprovado, ou não cumprimento das condições fixadas no requerimento ou memorial respectivos, ficará o responsável sujeito às penalidades previstas, obrigado a executar as
alterações julgadas convenientes e até demolir a obra, se o achar necessário a Prefeitura.

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Capítulo III
NÚMERO DE PAVIMENTOS DOS EDIFÍCIOS

Art. 139 - Nas ruas abaixo discriminadas, os edifícios a serem construídos com as fachadas voltadas às vias públicas, terão 2 (dois) pavimentos no mínimo:

1 - Rua do Príncipe (entre as Ruas Louis Niemeyer e Rio do Sul);


2 - Rua 15 de Novembro (entre as Ruas Rio Branco e Blumenau);
3 - Rua 9 de Março (entre as Ruas Rio Branco e Dr. João Colin);
4 - Rua Princesa Izabel (entre as Ruas dos Andradas e Dr. João Colin);
5 - Rua dos Andradas (entre as Ruas 9 de Março e Princesa Izabel)
6 - Rua Dr. João Colin (entre as Ruas Princesa Izabel e 9 de Março)
7 - Rua São Joaquim;
8 - Travessa Sergipe;
9 - Travessa Mato Grosso.

Parágrafo Único - Para as construções em esquinas prevalecerá o disposto para a Rua de maior número de pavimentos.

TÍTULO X
DAS HABITAÇÕES COLETIVAS EM GERAL

Art. 140 - As edificações destinadas à habitação coletiva deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Os materiais de sua construção serão incombustíveis, tolerando-se o emprego de madeira apenas nas esquadrias e como revestimento aplicado diretamente sobre o concreto ou alvenaria;
b) Terão instalação para banho, independentes dos sanitários, na relação de um banheiro para cada grupo de 15 (quinze) pessoas;
c) As instalações sanitárias e de banho, desde que se destinem ao uso exclusivo dos moradores de um dormitório, poderão ter comunicação direta com esse compartimento.

§ 1º - As instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com as cozinhas, copas e salas de refeições.

§ 2º - As portas de entrada terão largura mínima proporcional à área servida, na razão de um metro e vinte centímetros (1,20m) para cada cento e cinquenta metros quadrados (150,00m²), podendo ser distribuídas convenientemente.

Art. 141 - Nas casas de habitações coletivas será permitida a existência de:

a) Garagem privativa para o edifício e seus moradores, situada em área de fundo;


b) Escritórios;
c) Compartimentos destinados a comércio, com ou sem entradas diretas pelo logradouro público, não se admitindo, entretanto, a instalação de açougues, quitandas, carvoaria, peixaria e congêneres.

Capítulo II
DAS CASAS DE APARTAMENTOS

Art. 142 - Deverão as casas de apartamentos atender as seguintes condições:

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a) Nas imediações da entrada do edifício, será reservado um compartimento para instalações da portaria;
b) Os apartamentos que possuírem instalações, completas, inclusive cozinha, deverão ser dotados de um terraço bem ventilado;
c) Haverá instalação coletora de lixo, convenientemente disposta, perfeitamente vedada com bocas de carregamento, em todos os pavimentos e dotadas de dispositivos para limpeza e lavagem.
d) Haverá instalação hidráulica, sanitária e elétrica.

Art. 143 - Em casa de apartamentos poderão existir, independentemente dos apartamentos, compartimentos destinados ao serviço ou administração do edifício e depósitos de utensílios, móveis, malas, etc. e aposentos de empregados, desde
que haja, para estes, instalações indispensáveis de W.C. e chuveiro.

Capítulo III
DOS HOTÉIS

Art. 144 - As construções destinadas a hotéis, deverão ainda satisfazer as seguintes condições e além de conter as peças destinadas à habitação, apartamentos ou simples quartos, deverão, ter ainda as seguintes dependências:

1 - Compartimento para instalação de portaria;


2 - Sala de estar;
3 - Todos os dormitórios deverão ter pelo menos nove metros quadrados (9,00m²) e serão providos de lavatórios com águas corrente;
4 - Quando houver instalação de lavanderia anexa ao hotel deverão os respectivos compartimentos ter pisos e paredes até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura, revestidos com material liso, resistente e impermeável.
5 - Deverão ser instalados depósitos de lixo em local conveniente, sem comunicação com cozinhas, copas ou quaisquer outros compartimentos onde se manipulam alimentos ou se depositem gêneros alimentícios, nem com quaisquer
compartimentos utilizados ou transitados pelos hospedes; esses depósitos metálicos ou de alvenaria, terão revestimento interno e externo, liso e resistente, serão além disso hermeticamente fechados e dotados de dispositivos de limpeza e
lavagem.
6 - Haverá sistema de renovação de ar nas cozinhas;
7 - As cozinhas para uso geral deverão ter área mínima de dez metros quadrados (10,00m²).

Capítulo IV
DOS HOSPITAIS, CASAS DE SAÚDE E MATERNIDADE

Art. 145 - Os hospitais e estabelecimentos congêneres deverão observar o recuo obrigatório de 4 (quatro) metros das divisas do lote.

Art. 146 - As janelas das enfermarias e quartos para doentes deverão ser banhados pelos raios solares, durante duas horas, no mínimo, no período entre 9 (nove) e 16 (dezesseis) horas do solistício de inverno.

Art. 147 - As enfermeiras de adultos não poderão conter mais de oito (8) leitos, em cada sub-divisão, e o total de leitos não deverá exceder a vinte e quatro (24) em cada enfermaria. A cada leito deverão corresponder, no mínimo seis metros
quadrados (6,00m²) da área de piso.

Parágrafo Único - Nas enfermarias para crianças a cada berço deverá corresponder, no mínimo, a superfície de três metros e cinquenta decímetros quadrados (3,50m²) de piso.

Art. 148 - Os quartos para doentes deverão ter as seguintes áreas mínimas:

a) De um só leito: 8,00m²
b) De dois leitos: 14,00m².

Parágrafo Único - Os hospitais e estabelecimentos congêneres deverão possuir vinte por cento (20%) de sua capacidade em leitos, distribuídos em quartos de um (1) ou dois (2) leitos, dotados de lavatório.

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Art. 129 - Os quartos para doentes e as enfermarias deverão satisfazer as seguintes exigências:

a) Pé direito: 3,00m
b) Área total de iluminação não inferior a um quinto (1/5) da área do piso do compartimento;
c) Área de ventilação não inferior à metade do exigível para iluminação;
d) Portas de acesso de um metro (1,00m) de largura, por dois metros de altura, no mínimo;
e) Paredes revestidas de material liso, impermeável e resistente à frequência de lavagens até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura e com cantos arredondados;
f) Rodapés do plano das paredes formando concordância arredondada com piso.

Art. 150 - Nos pavimentos em que haja quartos para doentes ou enfermeiras, deve haver, pelo menos uma copa com área mínima de quatro metros quadrados (4,00m²), para cada grupo de 12 (doze) leitos, ou uma copa com a área mínima de
nove metros quadrados (9,00m²), para cada grupo de 24 (vinte e quatro) leitos.

Art. 151 - As salas de operações, as de anestesia e as salas onde se guardam aparelhos de anestesia, gases, anestésicos ou oxigênio, deverão ter o piso revestido de material apropriado a possibilitar a descarga de eletricidade estática, de
acordo com as recomendações técnicas.

Todas as tomadas de corrente, interruptores ou aparelhos elétricos, quando localizados até a altura de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) a contar do piso deverão ser a prova de faísca.

Art. 152 - Os compartimentos sanitários, em casa pavimento, deverão conter, no mínimo:

a) Um latrina e um lavatório para cada 8 (oito) leitos;


b) Uma banheira ou um chuveiro para cada 12 (doze) leitos;

Parágrafo Único - Na contagem dos leitos, não se computam os pertencentes a quartos que disponham de instalações privativas.

Art. 153 - Em cada pavimento deverá haver, pelo menos, um compartimento com latrina e lavatório para empregados.

Parágrafo Único - Todas as salas auxiliares das unidades de enfermagem terão pisos e paredes, até a altura mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) revestidos de material liso, impermeável e resistente a lavagens frequentes.

Art. 154 - As cozinhas dos hospitais e estabelecimentos congêneres deverão ter a área correspondente no mínimo de setenta e cinco decímetros quadrados (0,75m²) por leito, até a capacidade de 200 (duzentos) leitos.

§ 1º - Para os efeitos deste artigo, compreende-se na designação de cozinhas, os compartimentos destinados a dispensas, preparo e cozimento dos alimentos e lavagens de louças e utensílios da cozinha.

§ 2º - Os hospitais e estabelecimentos congêneres de capacidade superior a 200 (duzentos) leitos terão cozinha com área mínima de cento e cinquenta metros quadrados (150,00m²).

Art. 155 - Os corredores de acesso às enfermarias, quartos para doentes, salas de operações, ou quaisquer peças, onde haja tráfego de doentes, devem ter largura mínima de dois metros (2,00m).

§ 1º - Os demais corredores terão no mínimo noventa centímetros (0,90m) de largura.

Art. 156 - Os hospitais e estabelecimentos congêneres, com mais de um pavimento deverão dispor de, pelo menos uma escada, com largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m) degraus de lances retos é com patamar intermediários
obrigatório.

§ 1º - Não serão em absoluto admitidos degraus em leque.

§ 2º - A disposição desta escada ou das escadas, será tal que em cada pavimento, nenhuma unidade hospitalar, tal como centro cirúrgico, enfermaria, ambulatório ou ainda, leito de paciente, dela diste mais de trinta metros (30,00m).

Art. 157 - Os hospitais e estabelecimentos congêneres serão construídos com material incombustível, excetuados os locais destinados a consulta e tratamento.

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§ 1º - Os hospitais e maternidades até 3 (três) pavimentos serão providos de rampas com declividade máxima de dez por cento (10%) ou de elevadores para transporte de pessoas em macas e leitos, com as dimensões internas de dois metros e
vinte decímetros por um metro e dez centímetros (2,20 x 1,10).

§ 2º - Será obrigatório a instalação de elevador nos hospitais e estabelecimentos congêneres, com mais de 3 (três) pavimentos, obedecidos os seguintes mínimos:

a) Um elevador até 4 (quatro) pavimentos;


b) Dois elevadores nos que tiverem mais de 4 (quatro) pavimentos.

Art. 153 - Os compartimentos destinados a farmácia tratamentos, laboratórios, salas auxiliares das unidades de enfermagem, compartimentos sanitários, lavanderias e suas dependências não poderão ter comunicação direta com cozinhas,
dispensas, copas ou refeitórios.

Parágrafo Único - As passagens obrigatórias de pacientes ou de visitantes não poderão ter comunicação direta com cozinhas ou dispensas.

Art. 159 - Será obrigatória a instalação de reservatório de água com capacidade mínima de 200 (duzentos) litros por leito.

Art. 160 - Serão obrigatoriamente instalados serviços de lavanderia com capacidade para lavar, suas e esterilizar. Os compartimentos terão dimensões adequadas ao aparelhamento a instalar, devidamente justificadas em memorial.

Art. 161 - os projetos de maternidades ou de hospitais que mantenham secção de maternidade, deverão prever compartimentos em número e situação tal que permitam a instalação de:

a) Uma sala de trabalho de parto, acusticamente isolada, para cada quinze (15) leitos;
b) Uma sala de parto para 25 (vinte e cinco) leitos;
c) Sala de operações (no caso do Hospital já não possuir outra sala para o mesmo fim);
d) Sala de curativos para operações sépticas;
e) Um quarto individual para isolamento de doentes infectados;
f) Quartos exclusivos para puérperas operadas;
g) Secção de berçário.

Art. 162 - As secções de berçário deverão ser subdivididas em unidades de, no máximo 24 (vinte e quatro) berços. Cada unidade compreende 2 (duas) salas para berços, com capacidade máxima de 12 (doze) berços cada uma, anexa a duas
salas, respectivamente para serviço e exame das crianças.

§ 1º - Essas seções terão no total tantos berços, quantos sejam os leitos das parturientes, excluídas desse número os leitos pertencentes a quartos e um e dois leitos.

§ 2º - Deverão ser previstas, ainda, unidades para isolamento de casos suspeitos e contagiosos, nas mesmas condições exigidas, com capacidade mínima total de 10% (dez por cento) do número de berços da maternidade.

Art. 163 - Os hospitais ou estabelecimentos congêneres deverão ser dotados de instalações e equipamentos adequados contra incêndio, de acordo com as normas legais regulamentares em vigor.

Capítulo V
DOS BARES E RESTAURANTES

Art. 164 - Nos bares, cafés, confeitarias, restaurantes e congêneres, as copas, as cozinhas e as dispensas, deverão ter os pisos e as paredes até a altura mínima de dois metros (2,00m) revestidas de material liso, impermeável e resistente.

Parágrafo Único - Essas peças não poderão ter comunicação direta com compartimentos sanitários ou com habitações de qualquer natureza.

Art. 165 - Nos restaurantes, as cozinhas não poderão ter área inferior a dez metros quadrados (10,00m²).

Art. 166 -

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Art. 166 - Os bares, cafés, confeitarias, restaurantes e congêneres deverão ter compartimentos sanitários públicos devidamente separados para uso de um e de outro sexo.

Capítulo VI
DOS ESTABELECIMENTOS DE INSTRUÇÃO

Art. 167 - Os edifícios destinados a estabelecimentos de ensino, deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Terão no máximo três (3) pavimentos;


b) As escadas com largura mínima de um metro e oitenta centímetros (1,80m) serão retas, com trechos de dez (10) a quinze (15) degraus divididos em parâmetros de descanso, tendo os degraus dezesseis centímetros (0,16m) de altura máxima
e vinte e oito (0,28m) centímetros de largura no mínimo, e os patamares, um metros (1,00) de largura mínima;
c) As escadas poderão ser substituídos por planos inclinados, com largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m) e rampa máxima de 20% (vinte por cento);
d) As dimensões das salas de aulas serão proporcionais ao número de alunos, não devendo estes exceder a quarenta (40) por sala, dispondo cada um de um metro quadrado (1,00m²) no mínimo;
e) As salas de aulas não poderão ter largura superior a duas vezes a distância do piso à verga, quando a iluminação for unilateral;
f) O pé direito mínimo das salas será de três metros e vinte centímetros (3,20m);
g) A iluminação das salas de aula deverá ser de preferência unilateral esquerda podendo ser tolerada a bilateral esquerdo-direita. A superfície iluminante não poder ser inferior a um quinto (1/5) da do piso;
h) As portas terão largura mínima de noventa centímetros (0,90m) e altura mínima de dois metros (2,00m);
i) As janelas das salas de aula serão abertas na altura de um metro (1,00m) no mínimo sobre o piso e terão verga o mais próximo possível do teto;
j) A largura mínima dos corredores e varandas será de um metro e cinquenta centímetros (1,50m);
k) Nos dormitórios coletivos, quando os houver, deverão ser exigidos no mínimo, seis metros quadrados (6,00m²) por pessoa;
l) Terão compartimento destinado a vestíbulo e sala de espera;
m) Deverá haver um W.C. e um lavatório para cada grupo de vinte (vinte) alunos;
n) Deverão ter bebedouros automáticos convenientemente abrigados e afastados do local dos WW.CC.;
o) No caso de escolas mistas, os gabinetes sanitários deverão ser separados para cada sexo;
p) Deverá haver espaço destinado a recreio, parte do qual será coberto calculado na razão de seis a nove metros quadrados (6,00 a 9,00m²) por criança;
q) Os refeitórios deverão ser contíguos à copa ou à cozinha, e amplamente iluminados e ventilados;

Art. 168 - Nos internatos será obrigatória a existência de uma enfermeira com instalação sanitária e todo conforto, isolada dos locais habitados.

Capítulo VII
DOS CINEMAS

Art. 169 - As construções ou reformas de prédios destinados a Cinematógrafos de que trata a Lei nº 387, de 24 de dezembro de 1953, deverá ser regulada pelas normas prescritas nos artigos seguintes.

Art. 170 - Nos prédios destinados a Cinematografias, a serem construídos reformados ou reconstruídos dentro do Município de Joinville, além das exigências impostas pela Resolução nº 325, de 17 de maio de 1923 deste código e das
constantes na Lei Federal nº 3.159, de 10 de novembro de 1960, será exigida o emprego de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível na confecção das esquadrias, lambris, corrimões e no
revestimento dos pisos, desde que esse revestimento na sua aplicação, não deixe vazios.

Art. 171 - O edifício deverá apresentar aspecto externo e interno esteticamente bem composto, com linhas, blocos e cores bem harmonizados, e que seja motivo de enriquecimento arquitetônico da cidade.

Art. 172 - A capacidade mínima será de mil (1000) poltronas. Não serão consideradas na capacidade mínima, as poltronas que estiverem dentro da área próxima da tela normal de projeção compreendida pelas linhas visuais seguintes:

a) Partindo dos bordos laterais da tela com ângulos mínimos de quarenta e cinco graus (45) medidos entre as linhas e a face da tela, de modo que, as linhas referidas se cruzem no eixo longitudinal do auditório;

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b) Partido do bordo superior da tela, formando um ângulo mínimo de sessenta graus (60) face da mesma.

Art. 173 - Todos os pisos serão construídos em concreto, tolerando-se o emprego de madeira, linóleo, cortiço ou outro material combustível no revestimento dos pisos, desde que este revestimento na sua aplicação satisfaça as exigências
impostas pelo art. 172, deste Código.

Art. 174 - O piso deverá possuir rampamento ou escalonamento que permita preencher as mais perfeitas condições de visibilidade dos espectadores.

§ 1º - A linha visual do espectador da fila posterior até o bordo inferior da rela, não poderá ser interceptada pelos espectadores das filas anteriores.

§ 2º - O rampamento máximo admissível é de oito por cento (8%) de inclinação, acima da qual é obrigatório o escalonamento.

É tolerada a disposição das poltronas alternadamente, a fim de suavizar o rampamento ou escalonamento.

Art. 175 - As poltronas deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Tipo uniforme;
b) Ser de braços;
c) Ter assento basculante ou recuável;
d) Ter as dimensões mínimas de quarenta centímetros (0,40m) de profundidade e cinquenta centímetros (0,50) de eixo dos braços;
e) Ter a inclinação dos encostos variável com a distância à tela;
f) Ser completamente fixa do pavimento.

Art. 176 - As poltronas serão dispostas em filas obedecendo as seguintes condições:

a) As filas de poltronas de encosto a encosto deverão ter espaçamento mínimo de oitenta e dois centímetros (0,82m), se forem de madeira simples, e oitenta e cinco centímetros (0,85m) se forem de madeira em encosto estofado;
b) Se houver escalonamento dos pisos, o espaçamento deverá ser aumentado na seguinte razão:
1) Para espelho de doze centímetros, um acréscimo de um centímetros e meio.
2) Para espelho de quarenta e oito centímetros, máximo possível, um acréscimo de dezesseis centímetros;
3) Para espelho de dimensões intermediários, computar-se-á o valor interpolado.
c) Nas filas de poltronas serão colocadas travessas que sirvam de apoio para os pés dos espectadores das filas posteriores;
d) A primeira fila deverá ter a largura mínima de cento e quinze centímetros;
e) A última fila se as poltronas estiverem encostadas na parede, terá a largura mínima de cento e vinte centímetros;
f) O número de poltronas de cada fila não poderá ser superior a dezesseis poltronas, sendo intercalado entre as filas - passagens que permitam a circulação longitudinal, de acordo com o que dispõe o artigo 181, deste Código;
g) As filas de poltronas que terminarem contra a parede ou que estiverem encostadas nas paredes, deverão ter no máximo dez poltronas.

Art. 177 - Os corredores longitudinais que separem uma série de filas de 16 (dezesseis) poltronas, deverão ter a largura mínima de um metro (1,00m) tomando-se cinquenta centímetros (0,50m) para cada lado do eixo longitudinal.

Art. 178 - Se houver um número maior de vinte (20) filas. O espaçamento entre filas deverá ser aumentado de seis centímetros (0,06m).

Parágrafo Único - Mantendo-se o espaçamento mínimo entre as filas, artigo 179, deverá ser utilizado o corredor transversal para cada grupo de vinte (20) filas, com largura mínima de cento e quinze centímetros e com a condição de que um
espectador, que por ele circule, ou estacione, não prejudique a visibilidade dos ocupantes das filas posteriores.

Art. 179 - O espaço reservado entre as duas filas consecutivas de poltronas não poderá ser inferior a quarenta e cinco centímetros (0,45m) medindo horizontalmente entre o plano vertical passando pelo ponto mais ameaçado da poltrona da fila
posterior.

Art. 180 - O espaço reservado entre duas filas, consecutivas de poltronas dispostas escalonadamente poderá ser reduzida até o mínimo de trinta e cinco centímetros (0,35m) conforme o tipo de poltronas e a critério da D.O.P. da Prefeitura
Municipal de Joinville.

Art. 181 -

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Art. 181 - A sala de espetáculo deverá permitir a projeção cinematográfica em tela (Relação 1:1.33) e tela panorâmica de tal maneira a não permitir a desfocalização das imagens.

§ 2º - A rela deverá possuir índice de resplandecimento tal, que não prejudique a luminosidade das imagens.

§ 3º - As dimensões da tela deverão ser tais, que permitam boa visibilidade dos expectadores mais afastados, ou seja, dos ocupantes das últimas filas.

§ 4º - A altura da tela deverá ser no mínimo de quinze por cento (15%) da distância da mesma ao espectador mais afastado.

§ 5º - A projeção não poderá ser interceptada por qualquer obstáculo, quer fixo ou móvel.

Art. 182 - A ventilação dos cinematógrafos poderá ser natural ou forçada, obedecendo as seguintes prescrições:

a) Deverá permitir renovação do ar no mínimo de 50 (cinquenta) metros cúbicos por pessoa, por hora;
b) A velocidade do ar no recinto, não poderá ultrapassar a um metro (1,00m) por segundo;
c) As aberturas ou tomadas de ar, deverão ser feitas para o exterior, de tal maneira, que, embora não permita a entrada de luz, proporcione ventilação uniforme em todo o recinto, sem deixar espaços viciados.

Art. 183 - Nas salas de proteção, quando dotadas de ar condicionado deverão preencher as condições preconizadas nas Normas Brasileiras - N. B. 10 e no que estabelece o presente Código.

a) As condições ambientes serão tais que a temperatura resultante seja a mais conveniente;
b) A velocidade do ar insuflado deverá preencher as exigências impostas pelo item "B" do artigo anterior;
c) O ar deverá ser distribuído uniformemente no recinto atingindo todos os recantos, sem zona de estagnação e sem corrente;
d) As instalações deverão injetar no mínimo, oito décimo de metros cúbicos de ar por minuto e por pessoa, sendo permitido o aproveitamento do ar para recirculação, na proporção de setenta e cinco por cento (75%).

§ 1º - A instalação deverá funcionar ininterruptamente durante as horas de funcionamento das projeções, mesmo durante os intervalos, de modo a serem mantidas permanentemente no recinto, as condições estabelecidas acima.

§ 2º - As máquinas e demais dispositivos deverão funcionar silenciosamente.

§ 3º - A instalação deverá ser dotada de registradores de temperatura e umidade, cabendo à Prefeitura de Joinville fazer o controle das estabelecidas.

§ 4º - Os vãos das portas de acesso às salas que forem dotadas de ar condicionado serão munidas de folhas de fechamento, para garantir a eficiência do funcionamento da mesma instalação. Estas folhas funcionarão com movimento de vai-vem
sem que seja necessário empregar grande esforço, não sendo permitida a colocação de dispositivo que as tornem fixas durante as horas de projeção.

§ 5º - A colocação das instalações de ar condicionado dependente de licença da Prefeitura Municipal de Joinville e de requerimento acompanhado do projeto completo de todos os detalhes memorial justificativo, podendo a Diretoria de Obras
Públicas fazer as exigências que julgar necessárias, para eficiência das mesmas instalações.

§ 6º - Independentemente da fiscalização exercida, permanentemente pela Prefeitura Municipal de Joinville, as instalações de ar condicionado, bem como os recintos por ela servidos, serão vistoriados anualmente na época que mais convier a
Prefeitura, a fim de serem determinadas as providências acaso necessárias.

Art. 184 - Não poderá haver porta ou qualquer vão de comunicação interna entre as diversas dependências do Cinematógrafo e os prédios vizinhos.

Art. 185 - Nos Cinematógrafos deverão ser postas em prática as medidas necessárias para que os ruídos não perturbem o sossego e repouso vizinhos.

Art. 186 - A sala de projeção deverá preencher ótimas condições de acústica.

§ 1º - O tempo de reaverbação deverá ser proporcional ao volume da sala.

§ 2º - A primeira e a última fila não deverão ser prejudicadas pelas variações de intensidade, função da distância, reflexões e interferências.

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§ 3º - O ampliador ou amplificadores deverão ficar atrás da tela.

Art. 187 - O nível do ruído permissível na sala de projeção não deverá ser superior a 15 (quinze) dB.

§ 1º - Todas as máquinas, tubulações, etc., deverão estar isoladas para não permitir o aumento do nível de ruído permissível na sala.

§ 2º - O isolamento do ruído aéreo deverá ser tal que o nível do ruído proveniente do exterior na sala não ultrapasse o mínimo permissível.

Art. 188 - Só será a construção de um balcão.

§ 1º - O avance do balcão sobre as filas da plateia não deverá ser superior a três vezes a altura média verticalmente do ponto mais avançado do balcão sobre a plateia.

§ 2º - O pé direito mais baixo, correspondente ao ponto mais distante do observador à tela, não deverá ser inferior a dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).

Art. 189 - Nas salas de projeção que possuírem frisas ou camarotes, obedecerão o seguinte:

a) Deverão comportar pelo menos cinco espectadores;


b) Terem no mínimo dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) de pé direito;
c) Possuírem ótimas condições de visibilidade e acústica.

Art. 190 - Só é permitida a iluminação elétrica de acordo com as exigências deste Código e mais as impostas pela "Empresul".

Art. 191 - Com o projeto de construção, reconstrução ou reforma de Cinematógrafos, será apresentada a planta de toda a instalação de luz elétrica, com indicação da situação dos quadros, distribuição, número de lâmpadas, sua força, etc.

§ 1º - Toda a instalação elétrica deverá ser protegida por meio de canos de metal ou cabo armado.

§ 2º - Todos os aparelhos de exames, como chaves, fusíveis, etc., deverão estar fechados em caixa de aço ou pequenas cabines de ferro.

§ 3º - Haverá um circuito separado para as luzes das portas, corredores e átrio.

Art. 192 - Deverá estar previsto átrio comportando um oitavo (1/8) dos espectadores e na razão de oitenta decímetros quadrados (0,80m²) por pessoa no mínimo.

Art. 193 - A cabine de projeção deve estar localizada no fundo da sala e em posição tal que permita a projeção das imagens sem aberração.

Art. 194 - A cabine de projeção deverá ser construída inteiramente em material incombustível e obedecendo as seguintes condições:

a) Termo mínimo três metros (3,00m) de largura, por cinco metros (5,00m) de comprimento;
b) Ter o pé direito com dois metros e cinquenta centímetros (2,50m);
c) Não poderá ter senão uma porta que abra de dentro para fora;
d) A porta de que trata o item anterior, deverá ser construída em trama metálica com vedação de asbesto ou outro material incombustível;
e) Para cada máquina de projeção, dois visores de dimensões tão pequenas quanto possível. Um para a passagem dos raios luminosos e o outro para o uso do operador;
f) Possuir saída de emergência independente da circulação do público.

Art. 195 - Anexo à cabine de projeção deverá exigir uma saleta para depósito de filmes e revisão: uma saleta para os geradores de emergência e ainda instalações sanitárias para uso único dos operadores.

Parágrafo Único - As portas de comunicação entre a cabine de projeção e os anexos que trata o presente artigo deverão preencher as exigências já preconizadas no item "d" do art. 196.

Art. 196 - A cabine de projeção e anexos deverão ser dotados de ventilação natural ou forçada, de conformidade com as condições impostas pelo artigo 164, deste Código, bem como ser prevista a exaustão independente de cada projetor.

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Art. 197 - A escada de acesso à cabine de projeção deverá ser construída de material incombustível, dotada de corrimões e colocada fora da passagem do público.

Art. 198 - As portas de saída das salas de projeções, terão a largura total, somados todos os vão, proporcional ao número de espectadores na razão um metro para cada cem pessoas.

§ 1º - A largura mínima de cada folha, que obrigatoriamente abrigará para fora, será de noventa centímetros (0,90m) de largura.

§ 2º - Cada porta deverá ter no mínimo um metro e oitenta centímetros (1,80m) de largura de vão livre.

Art. 199 - As portas de saída das salas de projeções quando não forem diretamente abertas para a via pública, darão acesso a passagens ou corredores, cuja largura mínima será proporcional ao número de espectadores, na razão de um metro
(1,00m) para cada cem pessoas desde que entre o logradouro e a porta de saída mais afastada dele, não existir uma distância de vinte e cinco metros (25m).

Parágrafo Único - No caso de haver distância maior de vinte e cinco metros (25,00m) medidas nas condições acima, a largura das passagens ou corredores, a partir da porta de saída, será aumentada na razão de dez por cento (10%) da
distância.

Art. 200 - Os corredores ou passagens para a entrada do público deverão ter a largura mínima de seis metros (6,00m) de vão.

Art. 201 - Nas passagens ou corredores de que tratam os artigos precedentes e bem assim nas salas, pátios, vestíbulos ou área de qualquer natureza, compreendida entre o percurso da sala e projeção e a via pública, não será permitido
intercalar balcões, mostruários, bilheterias ou qualquer outro obstáculo que possa reduzir a largura útil do percurso a proporções menores que as determinadas pelos mesmos artigos, ou que possam constituir embaraço ao livre escoamento do
público.

Parágrafo Único - As pequenas diferenças de nível existente nesses percursos, deverão ser vencidas de preferência por meio e rampas suaves, não podendo de modo algum serem intercalados degraus nas passagens ou corredores.

Art. 202 - As escadas de acesso ao público à plateia, balcões, camarotes, etc., deverão ter a largura útil correspondente a um metro (1,00m) para cada cem pessoas consideradas as lotações completas e obedecerão ainda as seguintes
condições:

a) Deverão ser construídas de concreto simples ou concreto armado, conforme o caso;


b) Serão construídas em lances retos, intercalados por patamares, tendo cada lance dezoito degraus, no máximo, medindo cada patamar um metro e quarenta centímetros (1,40m) pelo menos, de extensão;
c) Cada degrau deverá ter trinta e dois centímetros (0,32m) do piso mínimo e dezesseis centímetros (0,16m) no máximo.

Parágrafo Único - A largura das escadas aumentará a medida que for atingido o nível das ordens mais baixas de localidades, na proporção do número de pessoas e observada sempre a relação estabelecida por este artigo.

Art. 203 - As escadas de serviço embora construídas de concreto armado ou concreto simples, conforme o caso, poderão ter vinte e oito centímetros (0,28m) de piso e dezoito centímetros (0,18) de espelho.

Art. 204 - A largura dos corredores de circulação e acesso do balcão e camarote será determinada proporcionalmente ao número de pessoas que por eles transitarem na razão de um metro (1,00m) para cada cem pessoas, não podendo ser
inferior a dois metros e cinquenta centímetros (2,50m).

Art. 205 - A disposição das escadas e corredores será feita de modo a impedir correntes de trânsito contrárias, devendo a respectiva largura ser aumentada na proporção indicada no artigo anterior sempre que houver confluência inevitável.

Art. 206 - Nas passagens, nos corredores e nas escadas os vãos não poderão ser guarnecidos com folhas de fechamento, grades, correntes ou qualquer dispositivo que possa impedir num momento de pânico, o escoamento do público em
qualquer sentido.

§ 1º - Esta disposição é extensiva aos vãos de portas destinadas ao escoamento do público, no sentido de logradouros.

§ 2º - Quando indispensável, esses vãos poderão ser guarnecidos de reposteiros, ou outro dispositivo de fácil manobra em caso de pânico.

§ 3º - Para fechamento das portas que derem sobre o logradouro deverão ser dotados de dispositivo de correr, de preferência no sentido vertical. Esse dispositivo deverá ser obrigatoriamente mantido durante o funcionamento das sessões
cinematográficas, em posição que deixe o vão inteiramente livre.

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Art. 207 - Para estabelecimento das relações que tem como base o número de pessoas deve ser considerada:

a) A lotação completa da sala destinada ao público;


b) A estimativa de duas pessoas por metro quadrado da área livre destinada ao público, em todas as ordenas de localidades da sala.

Art. 208 - Haverá gabinete para "toilete" de senhoras e instalações sanitárias convenientemente dispostas para fácil acesso ao público, devidamente separadas, para cada sexo e indivíduo, sendo a parte destinada aos homens subdividida em
latrinas e mictórios.

§ 1º - Nas instalações sanitárias destinadas às senhoras, deverão ser previstos no mínimo seis lavatórios e seis bacias sanitárias, para cada mil poltronas.

§ 2º - Nas instalações sanitárias destinadas aos homens, deverão ser previstos no mínimo, seis mictórios e quatro lavatórios e três bacias sanitárias.

§ 3º - A localização das instalações sanitárias deverá ser discreta e de fácil acesso, e com areação independente.

§ 4º - O acesso aos aparelhos propriamente ditos, deverá ser precedido por sala de no mínimo seis metros quadrados (6,00m²), para os homens e doze metros quadrados (12,00m²) para as senhoras.

§ 5º - No balcão deverão ser previstas instalações sanitárias, independentes, nas proximidades do mesmo e de conformidade com os itens anteriores.

Art. 209 - Para cada local de serviço que comporta certo número de pessoas como gerência, bilheteria, etc., deverão ser previstas instalações sanitárias independentes das do público.

Art. 210 - No alvará de licença para funcionamento do Cinematógrafo, ficará constada a respectiva lotação.

Art. 211 - Nenhum cinematografo poderá ser franqueado ao público, sem que previamente seja inspecionado, de modo a verificar-se que a construção se reveste de todas as condições de segurança, higiene e comodidade dos espectadores
estabelecidas por este Código.

Art. 212 - Todo o proprietário locatário ou empresário, que quiser franquear ao público o Cinematógrafo, deverá antes requerer ao Prefeito Municipal de Joinville, vistoria verificadora das condições de segurança de higiene e de comodidade.

Capítulo VIII
DOS CIRCOS E PARQUES DE DIVERSÕES

Art. 213 - A armação de circos de pano e a instalação de parques de diversões dependem de autorização, a título precário e serão permitidas em locais determinados pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único - São proibidas as armações de circos e a instalação de parques de diversões na vizinhança de hospitais, casas de saúde, maternidades, asilos, internatos, escolas noturnas, bibliotecas, etc.

Art. 214 - Os circos e parques de diversões só poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados pela Prefeitura, sob pena de multa e embargo do funcionamento.

Art. 215 - É terminantemente proibida a construção, mesmo provisória, de circo de madeira.

Capítulo IX
DAS FÁBRICAS E OFICINAS

Art. 216 -

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Art. 216 - Na construção de edifícios destinados à instalação e indústrias, fábricas em geral e oficinas, será ainda observado o seguinte, respeitada a legislação federal sobre higiene industrial:

a) Terão as salas de trabalho, com área proporcional ao número de operários, convenientemente iluminadas e ventiladas por meio de aberturas para o exterior, cuja área total seja no mínimo igual a um oitavo (1/8) da superfície dos respectivos
pisos;
b) Terão, em todas as salas destinadas ao trabalho dos operários o pé direito mínimo de três metros e cinquenta centímetros (3,50m);
c) Terão instalações sanitárias, separadas para cada sexo e indivíduo, na proporção de uma latrina para quinze (15) pessoas, sendo a parte destinada aos homens, constituída por W.C. e mictórios;
d) Terão lavatórios com água corrente, separados para cada sexo, na proporção de um para cada quinze (15) pessoas;
e) Terão anexo ao compartimento dos lavatórios de cada sexo, um compartimento para mudança e guarda de roupas para operários;
f) Terão os fornos e máquinas, caldeiras, estufas, fogões e quaisquer outros dispositivos onde se produza ou concentre calor, convenientemente dotados de isolamento térmico e afastados pelos menos de um metro (1,00m) das paredes do
edifício;
g) Terão depósito para combustível em local convenientemente preparado.

Art. 217 - As chaminés de qualquer espécie terão altura suficiente para que o fumo e a fuligem ou outros resíduos, não possam expedir, não incomodem os vizinhos, ou então, serão dotados de aparelhamento eficiente para produzir o mesmo
efeito.

§ 1º - A fim de ser cumprido o que dispõe este artigo poderá determinar a Prefeitura, que se faça, dentro do prazo ajustado, modificação de chaminés existentes ou determinar o emprego de tumivoros, seja qual for a altura das mesmas.

§ 2º - No caso de não serem postas em prática as pendências exigidas pela prefeitura, ou ainda no caso de não darem essas providências o resultado desejado, será efetuada uma vistoria pela Prefeitura, e conforme o que se verificar, poderá o
Prefeito, determinar a interdição do funcionamento da chaminé.

Art. 218 - Não serão permitidas dentro do perímetro urbano, instalações de indústrias incomodas, nocivas e perigosas.

Art. 219 - Nos estabelecimentos industriais existentes a Prefeitura exigirá a colocação de dispositivos tais que evitem as inconveniências relativas àquelas industriais.

Parágrafo Único - Não sendo cumpridas as determinações da Prefeitura, neste sentido, proceder-se-á na forma do estabelecido no § 2º e do art. 219.

Capítulo X
DAS FÁBRICAS DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, FARMACÊUTICOS, ETC, AÇOUGUES E PEIXARIAS

Art. 220 - Nas padarias, confeitarias, fábricas de massas, de doces e outros produtos alimentícios, e bem assim nos laboratórios e fábricas de produtos farmacêuticos, será alem das disposições aplicáveis desde Código observado o seguinte:

a) As salas de manipulação terão:


1 - Serão instaladas em compartimento de área igual ou superior a dezesseis metros quadrados (16,00m²), sendo a dimensão mínima de dois metros (2,00m);
2 - As paredes serão revestidas até a altura de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) com azulejos de cores claras ou material similar.
3 - O piso revestido em cores claras de ladrilhos, mosaicos, ou material equivalente, liso, impermeável e resistente, não sendo admitido o simples cimento;
4 - Concordância curva dos planos das paredes entre si e com o teto e o piso;
5 - Torneiras com água corrente dispostas de modo a permitir o escoamento das águas de lavagem do estabelecimento.
b) Além das instalações sanitárias, lavatórios, compartimentos para mudança e guarda roupas, nas condições indicadas para fábricas em geral, terão banheiros com chuveiros para os operários, na proporção de um para quinze (15);
c) Não poderá ser levantada construção alguma diretamente, sobre os fornos das padarias e cogeres, devendo haver pelo menos um metro (1,00m) de distância entre esses fornos e o teto, sendo essa distância aumentada para um metro e
cinquenta centímetros (1,50m) pelo menos, no caso de haver pavimento superposto àqueles em que existe forno;
d) Deverá haver a distância de um metro (1,00m) pelo menos, entre os fornos e as paredes do edifício, ou dos edifícios vizinhos;
e) Nas paredes das fábricas de massas, ou de doces, etc. deverá haver depósitos para as farinhas e os açúcares, convenientemente dispostos, com o piso e as paredes revestidas com material liso, impermeável e resistente.
f) As padarias e os estabelecimentos congêneres, com funcionamento noturno, terão um compartimento satisfazendo todas as exigências deste Código, relativas aos compartimentos de permanência noturna que sirva de dormitório para os
operários.

Art. 221 -

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Art. 221 - Para os açougues e peixarias, além das disposições aplicáveis deste Código e desde Capítulo, serão observados mais os seguintes:

a) As portas serão de grades de ferro;


b) Deverá haver câmara frigorífica com capacidade proporcional à importância da instalação.

Art. 222 - A Prefeitura poderá exigir que os estabelecimentos já existentes e designados neste Capítulo, sejam enquadrados nas disposições deste Código.

Capítulo XI
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE AUTOMÓVEIS

Art. 223 - Na construção dos postos de abastecimento de automóveis serão observadas as determinações constantes dos diversos artigos e parágrafos aqui expressos, além de todos os que lhe forem aplicáveis deste Código e da legislação em
vigor, sobre inflamáveis.

Parágrafo Único - O pedido à Prefeitura, de automação para se construir um posto de abastecimento, será instruído com projeto completo das instalações e uma clara explicação dos serviços a prestar.

Art. 224 - Os postos de abastecimento de automóveis, em geral deverão satisfazer as seguintes condições:

a) Os depósitos de inflamáveis serão metálicos e subterrâneos, à prova de propagação de fogo e sujeito ao funcionamento e nos detalhes, aos que prescreve a legislação especial sobre inflamáveis;
b) Serão dotados de instalação contra incêndio e, além disso, de extintores portáteis em quantidade e colocação convenientes;
c) Haverá pelo menos um compartimento para abrigo dos empregados e uma instalação sanitária com WW.CC. mictório e pia;
d) Se o posto de abastecimento de automóveis houver serviços de limpeza, lavagem e lubrificação de veículos, deverá haver canalização para o escoamento das águas para a galeria de águas pluviais, através de caixa de gordura ou de filtros ou
outro dispositivo que mantenha as graxas;
e) No caso da alínea anterior, o recinto de lavagem dos veículos ficará afastado do alinhamento do logradouro de pelo menos cinco metros (5,00m);
f) O recuo das bombas de abastecimento será de no mínimo quatro metros (4,00m) do alinhamento.

Capítulo XII
DOS GALPÕES

Art. 225 - Os galpões só poderão ser construídos em áreas de fundo, de modo que não sejam visíveis dos logradouros, devendo ficar afastados do alinhamento e ocultos por outras edificações.

§ 1º - Quando não existirem edificações que os ocultem, deverão ficar recuados no mínimo dez metros (10,00m) sendo obrigatória a construção bem acabada, de muro, no alinhamento, com dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) de altura.

§ 2º - As disposições anteriores não se aplicam aos galpões a serem construídos em pontos afastados da zona suburbana, onde apenas será exigido o recuo de dez metros (10,00m) de alinhamento.

Art. 226 - O pé direito mínimo dos galpões será de três metros e cinquenta centímetros (3,50m).

Capítulo XIII
DOS DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS

Art. 227 -

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Art. 227 - Para todos os efeitos serão considerados "explosivos" os corpos de composição química definida, ou misturas de compostos químicos que, sob a ação do calor atrito, choque, percussão, faísca elétrica, ou qualquer outra causa,
produzem reações exotérmicas instantâneas dando em resultado formação de gases superaquecidos cuja pressão seja suficiente para destruir ou danificar as pessoas e as coisas.

Art. 228 - Em toda a extensão Município de Joinville, é expressamente proibido, sem prévia licença da Prefeitura Municipal, guardar, fabricar, armazenar ou transportar materiais explosivos de qualquer espécie ou natureza.

Art. 229 - Este Código não estabelece regras especiais para construção de depósitos ou fábricas de explosivos. A Prefeitura determinará as providências em cada caso, tendo em consideração o local a quantidade e qualidade dos explosivos,
tudo o que seja necessário para a completa segurança pública.

Capítulo XIV
DAS COCHEIRAS, ESTÁBULOS E POCILGAS

Art. 230 - Na construção de cocheiras será observado o seguinte:

a) Afastamento mínimo de vinte metros (20,00m) do alinhamento do alinhamento do logradouro, para a parte desenhada aos animais;
b) Distância mínima de dez metros (10,00m) entre a construção e a divisa do lote;
c) Do pé direito mínimo de três metros (3,00m);
d) Cobertura de material cerâmico ou congêneres, sendo proibida a metálica;
e) Completa separação entre os possíveis compartimentos para empregados e a parte destinada aos animais;
f) Piso revestido de concreto ou de paralelepípedos os lajes de faces regulares, com juntas tomadas com argamassa de cimento ou asfalto;
g) O piso elevado de vinte centímetros (0,20m) pelo menos, em relação ao solo, e com declividade mínima de um centímetro (0,01m) por metros;
h) Sarjetas com revestimento impermeável para as águas residuais e sarjetas de conforto para as águas das chuvas;
i) Muros ou paredes, quando houver, em torno das balas, revestidos de material impermeável, até a altura de dois metros (2,00m) no mínimo;
j) Aberturas livres que correspondem a um quarto (1/4) da superfície das paredes, na parte destinada aos animais;
k) Superfície mínima de dois metros e vinte centímetros (2,20m) por um metro e trinta centímetros (1,30m), no espaço destinado a cada animal;
m) largura mínima de cinco metros (5,00m) ou oito metros (8,00m) conforme se trata de cocheira com uma ou duas filas de baias;
n) manjedouras e bebedouros impermeáveis;
o) torneiras, com tomada de água suficiente e raios para retenção das matérias sólidas, na proporção de uma para cinquenta metros quadrados (50,00m²) de piso;
p) reservatório com capacidade não inferior a mil (1.000) litros para cada cem metros quadrados (100,00m²) ou fração;
q) depósito para estrume à prova de insetos, com capacidade para receber a produção de dois dias;
r) depósito para forragens isolado da parte destinada aos animais e devidamente vedado aos ratos;
s) o piso dos espaços reservados a veículos, lavagem de animais, liso e impermeável;
t) esponjadouro com selo revestido por uma camada de areia de vinte e cinco centímetros (0,25m) de espessura;

Art. 231 A construção de pocilgas no perímetro urbano só será permitida a título precário, devendo em cada caso concreto o interessado proceder na forma do Título X, Capítulos III e IV, deste Código observados ainda os regulamentos
estaduais sanitários a respeito.

Parágrafo Único - Os proprietários de pocilgas já existentes, tem o prazo de seis (6) meses a partir da data da publicação deste Código para a sua regularização.

Capítulo XV
DOS TANQUES

Art. 232 - Os tanques para lavagem de roupas deverão ser instalados em local coberto e com piso revestido de material liso, resistente e impermeável.

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TÍTULO XI

Capítulo Único
DO CONCRETO ARMADO

Art. 233 - As obras de concreto armado obedecerão à Norma Brasileira N. B. I., para o cálculo e execução de Obras e Concreto Armado, oficializado pelo Decreto Lei Federal nº 2.773, de 11 de novembro de 1940.

Art. 234 - Serão indeferidos os projetos de construção que se for o caso, não vierem acompanhados dos detalhes da estrutura de concreto armado.

TÍTULO XII

Capítulo Único
DOS EMOLUMENTOS E TARIFAS

Art. 235 - Os emolumentos de obras e construções, destinam-se a remunerar os serviços municipais relativos a construções e outros correlatos e serão devidos pelo proprietário do imóvel em obra ou por quem requerer a sua aprovação.

Art. 236 - Os emolumentos devidos à Municipalidade por construções, acréscimos e reformas de casas, são as seguintes:

I - a) plantas para edificações, comuns até sessenta metros quadrados (60,00m²) qualquer que seja a zona da cidade um quarto por cento (1/4%) do valor da edificação;

b) plantas para edificações, com mais de sessenta metros quadrados (60,00m²) qualquer que seja a zona da cidade meio por cento ((1/2%) do valor da edificação.

II - Alinhamento ou nivelamento, por metro linear até:

20,00m......................................................................Cr$ 30,00

Idem, idem de mais de 20mt..................................................Cr$ 20,00

III - Andaimes e tapumes por três (3) meses

a) Na zona urbana por metro linear .........................................Cr$ 30,00


b) Na zona suburbana por metro linear ......................................Cr$ 15,00

IV - Alvarás em geral......................................................Cr$ 200,00

V - Reformas e Consertos

a) Sem acréscimo da área


b) Por metro quadrados que acrescer de acordo com o art. 236.

VI - Rebaixamento de guias por me........................................Cr$ 1.000,00

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VII - Loteamento (área bruta), porquadrado..................................Cr$ 0,50

VIII - Emplacamento de imóveis.............................................Cr$ 200,00

IX - Modificações de plantas já aprovadas, sem aumento de áreas............Cr$ 400,00

X - Instalação de Fossa Sanitária (por unidade)............................Cr$ 200,00

XI - Construção de muros e cercas, que independem de projeto por metro


linear até 20,00m...........................................................Cr$ 30,00

Idem de mais 20,00 metros ..................................................Cr$ 20,00

XII - Vistorias de edificações novas um quarto por cento (1/4%) sobre o valor das edificações

XIII - Vistorias de reformas e consertos de prédios de Cr$ 100,00 a......Cr$ 1.000,00

XIV - Vistorias de fossa sanitária.........................................Cr$ 200,00

XV - Vistorias de muros e cercas por meio ..................................Cr$ 20,00

XVI - Serão cobrados os emolumento, além das multas e obrigações previstas neste Código:

a) Em dobro quando as obras tenham sido executadas em desacordo com a planta aprovada (quanto à área);
b) Em quíntuplo, quando as obras tenham sido executadas sem licença e possam ser conservadas.

Art. 237 - Para os efeitos do cálculo dos emolumentos deste Capítulo, ficam instituídos os preços unitários constantes da tabela anexa o que faz parte integrante deste Código.

TÍTULO XIII

Capítulo Único
DAS MULTAS

Art. 238 - Pelas infrações das edificações deste Código, serão aplicadas quer aos proprietários, quer ao profissional infrator, as multas constantes dos itens seguintes:

________________________________________________________________________
|1 - Pela infração dos art. 7 e 8 multa de |Cr$ 10.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|2 - Idem, idem do art. 11, por lote vendido |Cr$20.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|3 - Idem, idem do art. 13 | Cr$ 4.000,00 a 12.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|4 - Idem, idem do art. 14 |Cr$ 10.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|5 - Idem, idem do art. 19 | Cr$ 400,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|6 - Idem, idem do art. 20 | Cr$ 1.000,00 a 2.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|7 - Idem, idem do art. 22 | Cr$ 1.000,00|

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|----------------------------------------------|-------------------------|
|8 - Idem, idem do art. 25 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|9 - Idem, idem do art. 26 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|10 - Idem, idem do art. 27 |Cr$ 10.000,00 a 60.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|11 - Idem, idem do art. 32 e 33 s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|12 - Idem, idem do art. 34 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|13 - Idem, idem do art. 35 e parág.1, 2, 3 e 4|Cr$ 20.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|14 - Idem, idem do art. 37 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|15 - Idem, idem do art. 38, parág. 1 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|16 - Idem, idem do art. 39 e s/parág. |C r$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|17 - Idem, idem do art. 44 |Cr$40.000,00 a 200.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|18 - Idem, idem do art. 47 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|19 - Idem, idem do art. 48 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|20 - Idem, idem do art. 49 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|21 - Idem, idem do art. 50 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|22 - Idem, idem do art. 51 | Cr$ 1.000,00 a 2.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|23 - Idem, idem do art. 52 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|24 - Idem, idem do art. 54 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|25 - Idem, idem do art.57 | Cr$ 400,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|26 - Idem, idem do art.58 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|27 - Idem, idem do art.59 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|28 - Idem, idem do art.60 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|29 - Idem, idem do art.61 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|30 - Idem, idem do art.62 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|31 - Idem, idem do art.63 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|32 - Idem, idem do art. 64 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|33 - Idem, idem do art. 67 | Cr$ 4.000,00 a 40.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|34 - Idem, idem do art. 72 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|35 - Idem, idem do art. 77 | Cr$ 4.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|36 - Idem, idem do art. 78 | Cr$ 4.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|37 - Idem, idem do art. 225 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|38 - Idem, idem do art. 81 multa de |Cr$40.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|39 - Idem, idem do art. 105 e s/itens | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|40 - Idem, idem do art. 107 e s/itens | Cr$ 1.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|41 - Idem, idem do art.103 | Cr$ 4.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|

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|42 - Idem, idem do art. 109 |Cr$10.000,00 a 100.000,00|


|----------------------------------------------|-------------------------|
|43 - Idem, idem do art.122 e s/parág. | Cr$ 1.000,00 a 30.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|44 - Idem, idem do art.124 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|45 - Idem, idem do art.125 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 24.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|46 - Idem, idem do art.126 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|47 - Idem, idem do art.128 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|48 - Idem, idem do art.129 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|49 - Idem, idem do art.130 | Cr$ 2.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|50 - Idem, idem do art.133 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|51 - Idem, idem do art. 134 e s/parág. | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|52 - Idem, idem do art.135 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 24.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|53 - Idem, idem do art.135 e s/itens | Cr$ 4.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|54 - Idem, idem do art.213 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|55 - Idem, idem do art.214 | Cr$ 2.000,00 a 10.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|56 - Idem, idem do art.225 e s/parág. | Cr$ 4.000,00 a 20.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|57 - Idem, idem do art.227 |Cr$20.000,00 a 100.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|58 - Idem, idem do art.228 |Cr$ 10.000,00 a 60.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|59 - Idem, idem do art.230 | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|60 - Idem, idem do art.231 s/parág. | Cr$ 1.000,00 a 4.000,00|
|----------------------------------------------|-------------------------|
|61 - Idem, idem do art.232 | Cr$ 400,00 a 2.000,00|
|______________________________________________|_________________________|

Parágrafo Único - As infrações dos artigos, parágrafos e itens do presente Código de Obras para as quais não exista multa especificada pré-estabelecida, serão punidas com multa de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) a Cr$ 100.000,00 (cem mil
cruzeiros).

Art. 238 Sem prejuízo de outras penalidades definidas nas legislações Federal e Estadual, os infratores desta Lei e seu Regulamento, estarão sujeitos à: Informação relacionada a Decreto, indisponível.

I - embargos;

II - multa, agravada nos casos de reincidência e de infração continuada;

III - demolição da obra executada sem autorização ou em desacordo com os projetos aprovados respondendo os infratores pelas despesas a que derem causa.

§ 1º As multas variarão de um terço (1/3) do Valor da Unidade Padrão Municipal(UPM) a duzentas(200) vezes o Valor da Unidade Padrão Municipal(UPM), conforme estabelecido pelo Regulamento.

§ 2º Para efeito deste artigo, são considerados infratores:

AP: Autor de Projeto, responsável pelo projeto apresentado;


RT: Responsável Técnico pela execução da obra;
REQ: Requerente Titular do Processo, qualquer que seja sua qualidade;
PROP: Proprietário Promitente Comprador, Cessionário e Promitente Cessionário imitido na posse. (Redação dada pela Lei nº 2129/1986) regulamentação por Decreto, indisponível.

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TÍTULO XIV

Capítulo Único
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 239 - Ficam revogadas as Leis, Resoluções, Decretos e demais atos que regulavam a matéria constante do presente Código de Obras, a saber: Resoluções
- 19/1897, 33/1898, 44/1899, 51/1901, 65/1903, 75/1903, 84/1904, 96/1905, 93/1905, 161/1911, 164/1911, 172/1912, 174/1912, 185/1912, 187/1912, 193/1913, 230/1915, 255/1917, 256/1917, 257/1917, 286/1920, 287/1920, 278/1920, 296/1921, 299/1921,
- Leis nº s 15/1936, 32/1948, 87/1948, 204/1950, 239/1951, 299/1951, 342/1952 - Decreto nº 384/54 e o Código de Obras anexo a Lei nº 414 de 28 de maio de 1956.

Art. 240 - Revogam-se as disposições em contrário.

Joinville, 08 de maio de 1964.

HELMUT FALLGATTER
Prefeito Municipal

Registrada na Diretoria nesta Diretoria do Expediente.

Joinville, 08 de maio de 1964.

DR. AYMORÉ PALHARES


Diretor de Expediente

TABELA ANEXA AO CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE


PREÇOS DE TIPOS DE EDIFICAÇÕES CUSTO POR METRO QUADRADO

______________________________________________________________________________________
|a) Edifícios de madeira, até 60m², sem instalações sanitárias e elétricas|Cr$ 2.000,00|
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|b) Edifícios de madeira, até 60m², com instalações sanitárias e elétricas|Cr$ 1.000,00|
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|c) Edifícios de madeira de mais de 60m², com instalações sanitárias e e-|Cr$ 5.000,00|
|létricas | |
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|d) Salões comerciais e armazéns de madeira |Cr$ 5.000,00|
|-------------------------------------------------------------------------|------------|
|e) Construções mistas |Cr$ 3.000,00|
|_________________________________________________________________________|____________|

ALVENARIA
__________________________________________________
|a) Salões Comerciais e Armazéns |Cr$ 20.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|b) Obras até 100m² |Cr$ 20.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|c) Obras de mais de 100m², até 150m²|Cr$ 25.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|d) Obras de mais de 150m² |Cr$ 30.000,00|
|------------------------------------|-------------|
|e) Construção de cimento armado |Cr$ 40.000,00|
|____________________________________|_____________|

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42/42

Joinville, 08 de maio de 1964.

HELMUT FALLGATTER
Prefeitura Municipal

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