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Objetivos gerais e específicos:

Nosso objetivo principal com esse projeto é pensar sobre a representação


negra nos dias atuais como um todo, que forma essas abordagens ainda são
conduzidas no mundo atual? De qual maneira ainda vemos os jovens negros sendo
representados com estereótipos racistas e generalizantes? Onde estão sendo
representada a excelência negra nos dias atuais, seja nos livros didáticos, seja em
revistas e jornais, seja nas mídias em geral?

Pesquisando imagens em livros didáticos, vemos que a predominância das


imagens do período escravista ainda é muito recorrente, a representação de homens
negros e mulheres negras em cenários de excelência e heroísmo é pouca, quase nula.

É perceptível a falta de figuras negras importantes para a representação


histórica atual, também é perceptível a falta de imagens que retratem jovens sendo
apenas “eles mesmos”, a escassez de imagens contendo jovens sendo representados
no futebol, nas culturas africanas, no hip-hop, nas manifestações festivas.

Especificamente, é necessário pensarmos de que maneira seria proveitoso


para um jovem do ensino fundamental ou até mesmo do médio, visualizar nos livros
didáticos apenas imagens onde seus semelhantes se encontram em cenário de tortura
e sofrimento? Obviamente não estamos desprezando a importância de estudarmos
sobre o período escravista, pelo contrário, estudar esse tema é necessário para os
jovens trabalharem o seu senso crítico e refletirem sobre todas as coisas que
aconteceram durante esta época

Mas puxando alguns exemplos, podemos notar algumas problemáticas:


No livro “História: das cavernas ao terceiro milênio”, das autoras Patrícia Ramos
Braick e Myriam Becho Mota, notamos que na primeira página do livro, a primeira
imagem é justamente homens negros em situação de escravização, acorrentados uns
aos outros.

De que maneira seria proveitosa a presença dessa imagem, com o intuito


apenas de ilustrar a situação, logo na primeira página do livro? É realmente importante
que haja um estudo sobre Imperialismo na África, mas será que não havia outra
maneira de ilustrar tal acontecimento?

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