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CENTRO UNIVERSITÁEIO DE GOIÁS – UNI GOIÁS

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


PEDRO PAULO MIRANDA ARRUDA
29/03/2024
RECURSOS HIDRÍCOS NO FUTURO: PROBLEMAS E SOLUÇÕES
JOSÉ GALIZIA TUNDISI
O ponto principal da Crise da Água no século XXI, não está relacionada a uma crise
real de escassez e estresse, mas sim é um problema de gerenciamento da própria
água, cita Rodgers. O agravamento da crise da água decorrem de problemas de
disponibilidade e aumento da demanda , diz Somlody e Varis. Começamos essa
resenha, com trechos retirados do artigo em questão, e tais frases fazem nós termos a
real realidade de vivermos uma Crise da Água nos dias atuais. Fazendo um paralelo,
com o documentário visto em sala, em um futuro não tão distante, a água será o
elemento mais valioso e raro que existirá na sociedade.
Com o Planeta Terra estando a cada dia mais com mais pessoas, a demanda mundial
para a produção de alimentos aumenta progressivamente altas bastante altas, nos dias
atuais, na grande parte dos países, continentes e regiões, a água consumida na
agricultura é de cerca de 70% da disponibilidade local. Este é um dado bastante
chocante e inesperado quanto à água gasta pela agricultura no mundo, ou seja,
devemos por meio do uso de tecnologias adequadas, eliminação de desperdícios e
introdução de reúso e reciclagem, reduzir esse alto índice de consumo de água pela
agricultura.
Agora, nos atentando ao Brasil, o país possui 14% da água do planeta, porém com
uma distribuição desigual do volume e a disponibilidade de recursos hídricos, ou seja,
como citou Rodgers, não é que nos falta água, mas sim nos falta a capacidade de
gerenciar a água de uma melhor maneira para que todos tenham o fácil acesso ao uso
e consumo de água. Com isso, é fundamental quanto a um âmbito nacional, estudos
estratégicos quanto à melhor distribuição de água em território brasileiro.
Para isso, devemos nos atentar não à quantidade de água que temos, mas sim à
como iremos gerenciar a água que temos. O gerenciamento integrado com
otimizações de usos múltiplos deve ser implantado o mais rápido possível no nível de
bacias hidrográficas com a finalidade de descentralizar tal gerenciamento e dar
oportunidades de participação do setor público, de usuários e privado. Em suma, a
gestão sustentável dos recursos hídricos requer uma abordagem integrada,
descentralizada e participativa, que valorize os serviços dos ecossistemas aquáticos e
capacite os gestores para enfrentar os desafios do século XXI.

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