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ALFREDO DOS REIS PRINCIPE JUNIOR
CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR
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Fone:(11) 3706-1466 • Fax:(11) 3706-1462 • Cel. Ref. do Exército - Engenheiro Militar
www.editoranobel.com.br • Ex-professor titular de Geometria Descritiva da Faculdade
atendimento@editoranobel.com.br de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (RJ).

NOÇÕES
DE
GEOMETRIA DESCRITIVA

VOLUMEI

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo
transmitida por meios eletrônicos ou gravações, sem a permissão, por escrito, do


editor. Os infratores serão punidos de acordo com a Lei nº 9.610/98.

Este livro é fruto do trabalho do autor e de toda uma equipe editorial. Por
favor, respeite nosso trabalho: não faça cópias.
© 1970 Alfredo dos Reis Príncipe Júnior
ÍNDICE
Direitos desta edição reservados à Nobel Franquias S.A.
(Nobel é um selo editorial da Nobel Franquias S.A.)
CAPÍTULO 1
Projeção ortogonal de um ponto 1
Reimpresso em 2009
Classificação das projeções 2

Estudo do ponto 4

Posições do porJto 6

Coordenadas 13

Ponto no plano bissetor 16

Simetria de pontos 17

Exercícios 21

CAPÍTULO li
Estudo da reta 31

Pertinência de ponto e reta 34


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Posições da reta ·35

Príncipe júnior , Alfredo dos Reis, 1915-1990 Traços de retas 43


Noções de geometria descritiva / Alfredo dos Reis Príncipe júnim - São
Paulo : Nobel, 1983. Posições relativas de duas retas 48

ISBN 978-85-213-0163-9 Retas concorrentes 48


1. Geometria descritiva I.Título. Retas paralelas 50
83-1069 / CDD-515 Retas de perfil 52

Traços de reta de perfil 54


Índice para catálogo sistemático:
1. Geometria descritiva 515( 17.)604.201516( 18.) 57
Pertinência de ponto e reta de perfil

Retas de perfil paralelas ou concorrentes 59

Exercícios 89
CAPÍTULO Ili
Estudo do plano. Traços do plano 99

Posições do plano 100

Pertinência de reta e plano 188

Pertinência de ponto e plano 125

Retas principais de um plano 130

Retas de máximo declive e máxima inclinação 130

Elementos geométricos que definem um plano 134 DEDICATÓRIA

Retas de planos não definidos por seus traços 137


Ao meu recém-nascido neto ALFREDO NEY, pela alegria que sua che-
Paralelismo de retas e planos 141 gada proporcionou a toda a família, dedico esta edição, desejando-lhe
uma vida de ventura e felicidade, crescendo em ambiente de paz, carinho
Exercicios 151 e muito amor.

CAPÍTULO IV Rio, 1989


A) Interseção de planos 205 O Autor

B) Interseção de retas e planos 209

C) Ponto comum a três planos 210

O) Perpendicularismo de retas e planos 210


Exércicios:

- referentes a A) 223

- referentes a B) 250

- referentes a C) 263

- referentes a D) 267

CAPÍTULO V
Exercícios diversos (resolvidos) 283
Exercícios propostos 306
• • Projeção ortogonal de um po,1to

• Claufflcaçlo das projeç6es

CAPITULO •

Estudo do ponto
Posiç6esdo ponto

• Coordenadas

• Ponto no plano bissetor

1 • Simetria de pontos

• Exercícios

Geometria Descritiva ê - a c1encia que tem por fim representar num plano
as figuras do espaço de maneira tal que, nesse plano, se possam resolver todos os
problemas relativos a essas figuras. Ela foi criada no fim do século XVIII pelo m~
tem6tico francês GASPAR MONGE.

• Projeção ortogonal ele um ponto

A projeção o r togo na I d e um ponto (A)


é o pé da perpendicular baixada do ponto
oo plano. Assim pois, na fig.1, A é a pro
jeção do ponto (A) sobre o plano a (alfor_
Chama-se projetante de um ponto,o perpe!:!
diculor baixada deste ponto ao plano de·
projeção. Na fig .1 ao lado, (A)A é a pro
j etonte do ponto (A) . -
A

/ Obs.: Um ponto individualizado no espaç_o


- ponto objetivo - é representado po r
uma letra maiúscula do alfabeto latino den Fig. 1
tro de um parêntese e sua projeção pe 1~
mesma letra sem poFênteses.

DETERMINAÇAO DO PONTO

Para que um ponto fique bem determinado, podemos empregar dois métodos difere!:!
tes:
Me método dos planos cotados;
... método das projeções.
No primeiro método, emprega-se apenas um plano de projeçêfo e o coto
do ponto. (Cota de um ponto é o comprimento da suo projetante). Nesse método,
o plano de projeção é o plano horizontal tomado como plano de e o m por ação e
é chamado Plano Cotado porque nele se inscreve a coto do ponto (positivo
2 PRINCIPE DESCRITIVA 1 3

acima e negativa abaixo desse plano). Uma reta por exemplo, ser6 representada pe Se considerarmos agora o ponto (O) lançado ao infinito, conservando-se o mesmo
la sua projeção horizontal e pelas cotas de dois dos seus pontos. Assim, a r e t ~ ponto (A) e o plano (ex) , a projetante será poralela ô uma direção 6. {delta) e
(A)(B) da fig. 2 seria representada pela pro 0 sistema de projeção chama-se C i I índ rico ou Para I e I o. Neste caso, -

-------83
0
jeção horizontal AB e as cotas dos do i~ centro de projeção lançado ao infinito, - este ponto diz-se impróprio. As figuras
pontos, significando, no caso, que o ponto 3C e 3D esclarecem melhor ao considerarmos uma reta {A)(B) projetada no plan~
(A) possui cota igual a duas unidades e o (ex) quando o centro de projeção está a uma distância finita ou não do plano, fi-
ponto (B) igual a três unidades. cando assim bem caracterizadas as projeções cônicas ou cilíndricas respectivamente.

Quanto ao segundo método , para que um o


ponto fique bem determinado, uma s6 pr~ Fig.2
jeção não é suficiente, porque , confor
me vemos na fig. 3, o ponto A é a proje
ção no plano (ex) , de qualquer ponto d;
perpendicular i Iimitada !::, (delta).
Então para que um ponto fique bem deter
minado, emprega-se o método da dupla prÕ
jeção, de Monge, que veremos pouco mai;
a d i a n te , depois de e s tu d a r m os as pr~
jeções. A
NOTA: O método das projeções é o que
seguiremos no presente estudo

• Classificação das projeções


Fíg.3c Fig.3o

Ainda no caso das projeções cilíndricas, elas podem ser oblíquas ou ortogonais con-
Suponhamos (fig.JA) um p,:,nto (A) no espoço, um plano qualquer (cx) e um obser forme a direção de 6. seja ou não perpendicular ao plano de projeção. A fig.JE nos
vador em (O). Se fizermos passar por (A) um raio visual portindo de (O) até enco;:; mostra uma projeção cilíndrica ortogonal.
trar o plano (ex) , vemos que A será a projeção de (A) sobre o plano de projeçã;
(ex) , e a reta (O)(A)A será a projetante. O ponto (O) será o centro de projeção
e esse sistema chama-se Cônico ou Perspectivo (alguns autores chamam de Projeção
Central).

Fig. 3A Fig. 3s
Fig.3E
4 . PRINCIPE DESCRITIVA 1 5

• Estudo do ponto É PURA

Paro que se possam representar no plano os


Já conhecidas as diferentes projeções, podemos então dizer em que consiste o mé-
figuras do espaço, faz • e o rebatimento
todo da dupla projeção de MONGE, para determinação de um ponto (A). Consiste
do plano vertical sobre o horizontal ( no
em determinar duas projeções ortogonais
sentido contrário aos ponteiros do relógio),
sobre dois planos perpendiculares, um ho
que consiste em fazê-lo girar de 900 em
rizontol representado por (TI) e ou t r;
torno da linha de terra (fig. 6), de modo
vertical( TI' )que se interceptam segundo
uma linha chamada linha de terra. q ue o( TI ' )venha a ficar em coincidência
com O ( 71g )e consequentemente o ( 1T l')ta'!'
(Fig. 4). Por convenção, o ponto (O},cen I? • "d enc1a com o TI A .
bém em come, A • ( )

tro de projeção, considera • e situado n;


frente do plano vertical e acima do pia Depois do rebatimento, temos a é pura
·no horizontal, e a uma distância infini (fig .7) onde a linha de terra é represent'!
ta deles. da por uma linha horizontal TI TJ. '. ( Na
prática é dispensado o uso dessas I e tra s
Sobre codo plano, o 'projeção do ponto gregas colocando-se apenas dois pequeni -
(A) é o pé da perpendicular baixada do nos troços horizontais abaixo das suas e~
ponto sobre o plano. O ponto (A) fico trem idades).
bem determinado pelos interseções (A) A
Fig.4 e (A)A'. Então ÉPURA é a representação de uma Fig.6
figura do espaço pelas suas projeções, e!
A projeção no plana horizontal (TI) de tondo o plano vertical rebatido sobre oh~
um ponto (A) é, também por convenção, rizontal.
designada pela mesmo letra maiúsculo A, sem parênteses e no plano vertical ( TI 1 )
ainda pelo mesmo letra com o sinàl pouco acima e o direito de uma pequena linho Obs.: Como na fig. 7, após o rebatimen
(-rfp)
(A') que se lê 'A linho'. to, os planos (TI~) e ( TI p) ( vertical sup~
rior e horizontal posterior), se situam ac.!_
Os planos de projeção, perpendiculares entre mo do linho de terra e os planos (TI~) e (,r')
si, formam quatro regiões que são os diedros, I
(TIA) (vertical inferior e horizontal ante-
como se vê no fig. 5 e quatro sem i-plonos as- rior) abaixo dessa linho, conclui-se que
sim chamados: todas as projeções naqueles planos se s .!.
2!diedro l!diedro tuam nas mesmas posições com relação à
linha de terra. Fig. 7
Horizontal Anterior: (TIA)
COTA E AFASTAMENTO
Hori zonto I Posterior:
Chamo -se Cota de um ponto a distância desse ponto oo plano horizontal de
Verti ca I Superior: projeção e Afastamento o distância do ponto oo plano vertical de projeção.
Assim, no fig.4, (A)A é o cota do ponto (A) e (A)A' o afastamento desse mesmo
Vertical Inferior: ponto.

Chama-se linho de projeção ou linha de' chamado o todo linho perpendicular à 1.!,
nho de terra, que une os projeções de um mesmo ponto. Assim, o linha A'A d a
3°~iedro 4!diedro fig. 8 que une os projeções do ponto (A), é uma linho de projeção· (ou de chama-
da).

Fig. 5
6 PRINCIPE DESCRITIVA 7

~ posiçdo: O ponto estó no 29 diedro (fig.11).


Obs.: A linha de terra, sendo a in
terseçáo dos pianos l TI) e ( 11 1 ) , é repr;
sentada por estas duas letras do alfabet;;
grego mas pode-se dispensar a sua coloca
ção sobre ela.
A


Fig.8

Posições do ponto
1
Fig.12
Em relação aos planos de projeção, o ponto pode ocupor nove posições diferentes, Fig. 11
a saber:
19 posi-ção: O ponto está no 19 diedro (fig. 9).
Depois do rebatimento, a projeção B' vem colocar-se no ( TI p ), sobre BB ( ou seu
0
Depois do rebatimento, o( TI~ )ficará em coincidência com o( TI )e a projeção ver prol~ngamento) conforme a cota seja menor ou maior que o qfastamento. Na épura
tical A' ~com!°n~ará o plano (Tl~_)no seu ~eslocamento e cairE em A1' de_ ~ai m~ (fig . 12) ambas as pnjeções estdo acima da linha de terra. E indiferente B estar
do que A1 A0 - A A0 • Temos na fig. 1O a epura correspondente onde verificamos acima ou abaixo de B'; o que caracteriza o ponto no 29 diedro é possuir ambas
as projeções acima da linha de terra.

39 posição: O ponto está no 39 diedro (fig.13).

t.
/

A
e
Fig.10
Fig. 9

que as projeções são separadas pela linha de terra estando a projeção vertica I A' (C) e'
acima e a horizon!al A abaixo da referida linha. Na épura, não há necessidade
de representar o s1mbalo A que se observa na fig. 9 e também a projeção verti-
cal rebatida A; é apenas ~presentada por A'. .
Fig.1.3 Fig.14
8 PRINCIPE 9
DESCRmVA 1

Operando-se o rebatimento, ao mesmo tempo que o vertical superior,( 1T ~ )vem se


colocar em coincidência com o horizonto I posterior( 1T P. )o vertico I inferior ( 1T ' )
coincidirá com o horizontal anterior ( 1T A). Então o projeção vertical C' ir6 cJir
em c no prolongamento de CC . A épura (fig. 14) é caracterizado por estar 0
1 0
projeçdo horizontal C acima da 1inho de terra e a vertical C' abaixo dessa linho.
(~ o inverso da épura do ponto no 19 diedro).

49 posição: O ponto est6 no 49 diedro (fig. 15).


Depois do rebatimento, a projeção vertical D' cairá em Dj, sobre DD (ou seu pro
longamento). Ambas as projeções abaixo da linho de terra (fig. 16) iaracteriza,;;
E

Ffg. 17 Fig.18

6~ posição : O ponto está no ( n ~)(fig. 19).


Como no caso anterior, é nulo o afastamento do ponto. Suo projeção vertical F'
coincide com o próprio ponto (F) e suo projeção horizontal F estará sobre o linho

Fig.15 Fig.16
/
F
o épura do ponto nesse diedro. Verifico-se que a épura de um ponto no 49 diedro

T
é o inverso da épura no 29 diedro.

~ posição: O ponto est6 no(n~Xfig. 17).


(FJII"'
Estando o ponto (E) no plano vertical superior( 1T ~ )o seu afastamento será nulo; e~
tão a projeção vertical E' coincide com o próprio ponto (E) e a projeção horizon- F':(F}
tal E estará sobre a linha de terra. Depois do rebatimento, a projeção E' cairá
em e; sobre o ( 11 p ). Na épura (fig.18) a projeção vertical E' está acimá da linha
de terra e a horizontal E sobre essa linha. Fig.20
Fig.19
de terra. Ap6s o rebatimento, o projeção F' cai~ em F; sobre o ( n )e no épura
(fig. 20) o projeção vertical está abaixo do linha de terra e a horiz~ntal permon~
ce sobre essa linho.
(vide figs. 17 e 18 na p6g. seguinte)
PRINCIPE 11
10 DESCRITIVA 1

~ posição: O ponto est6 no (TI A)(fig. 21).


Estando o ponto no horizontal anterior (TIA), sua cota será nula; então sua proj~
ção horizontal G coincide com o próprio ponto (G) ou (G) = G . A projeção ve.!:
tical G' estará sobre a linha de terra. Com o rebatimento nada se altera e na épu
ra (fig. 22) o projeção horizontal G está abaixo da linha de _terra e o vertical G'
sobre essa linha.

,.,,.,. ,
fQJiG G'

Fig.21
T Gi(G)

Fig.22
Fig.23 Fig.24

8':1 posição: O ponto está no ( TI p )(fig. 23).


C0mo no caso anterior, é nu lo a cota do ponto. Também nada se a Itera com o re
batimento e na épura (fig. 24) a projeção horizontal J está acima da linha de te~
ra e a vertical J' sobre essa linha.

99 posição: O ponto está na linha de terra (fig. 25).


Nessa posição o ponto não terá nem cota nem afastamento. Nada se alte~ com o
rebatimento já que o linho de terra é fixa. A épura de ponto nessa posição é o da
fig. 26.

Fig.25 Fig. 26

(vide figuras 23, 24, 25 e 26 na p6gina seguinte)


DESCRITIVA 1 13
12 PRINCIPE

Procedendo como foi explicado, teremos:


• Recapitulação
- ponto (A) semiplano vertical inferior ( 1T ~)
Pelo que foi exposto, dada a épura de um ponto, é fácil determinar a sua posição. - ponto (8) 3<? diedro
- ponto (C) 19 diedro
••• Quando o ponto não tem nenhuma de suas projeções sobre a linha de ter - ponto (D) semiplar,o vertical superior ( 1T ~)
ra, ele estará no espaço, da seguinte maneira: se as projeções são sepa~ - ponto (E) semiplano horizontal posterior ( 1T p)
das pela linha de terra, ele estará em um dos diedros impores ( 19 diedr; - ponto (F) 49 died~
quando a projeção vertical estiver acima e a horizontal abaixo da I i n ha - ponto (G) 29 diedro (na posiçd'o especial de possuir cota igual a afastamento
de terra; no 3<? diedro no caso inveno); e que veremos pouco mais adiante.
Quando as projeções estiverem de um mesmo lado da linha de terra,o pon
to estará em um dos diedros pares (29 diedro quando ambas as projeções ei
tiverem acima daquela linha e 49 diedro no caso inveno}; - • Coordenada

••• Quando uma das projeções estiver sobre a linha de terra, o ponto estará
situado em um dos semiplanos de nome contrário O projeçd'o que estiver
A cota e o afastamento de um ponto constituem as suas coordenadas. Na prática,
0 ponto necessita de mais outra coordenada - a abscissa - que ndo influi na sua
sobre aquela linha. Assim, por exemplo, se um ponto possuir sua projeção posição, sendo tomada sobre a linha de terra a portir de um ponto O (zero) consid~
horizontal sobre a linha de terra, ele estará situado no plano verti ca 1 rado origem e arbitrariamente marcado sobre aquela linha; quando positiva, é ma!:
( 1T ~) ou( 1T ~ ~sendo a outra projeção (vertical) que localizará o ponto. Se cada para a direita e quando negativa, para a esquerda da origem. Também a co
for a projeção vertical sobre a linha de terra, ele estará no plano hori- ta e o afastamento podem ser positivos ou negativos.
zontal ( 1T A )ou( 1T P )e a outra projeção (horizontal) é que determinará a
posição do ponto.
Seja como exemplo determinar as posições dos pontos (A), (8), (C), (D), (E), (F), (G),
dados por suas projeções na épura da fig. 27.

D' - - - - - - - 1 - - - - -• (A)

E G=G'
B '
C'

A D ~·
B'
F
A' e
F' Ao

Fig. 27 Fig-28 Fig. 29 A


i AIO$la~•nlo
14 · PRINCIPE 15
DESCRITIVA 1 y

XX X
Dadas as coordenadas de. u~ i:>_<>nto, é f~ o
X -----+-=----x'
. b onde O mesmo esta s1 tuado, usan
ci 1 sa er .-
Seja a fig. 28 e sua respectiva épura na fig. 29. A figura (A)A 'Ac,A é um quadri seguinte processo: traçam-se dois
látero (quadrado ou retângulo) e, em qualquer das hipóteses tem-se que (A)A=A'A - d o-se O Y' X
eixos ortogonais XX' e y que represe':!_
Mas como no rebatimento A' coincide com A;,resulta que A0 A; também represen~
tom: (fig. 3l)
a cota e está na épura representada pelo segmento ~A• acima da linha de terra. Y'
A cota é positiva quando acima do plano horizontal ( 7T) , portanto no 19 ou 29
diedro. Será negativa quando abaixo desse plano ., ou seja no 3<? ou 49 diedros. Fig- 31
O afastamento (A)A' é positivo quando, observando a fig.'28 de frente, estiver c!I
direita do plano vertical ( 7T 1 ), isto é, no 19 ou 49 diedros, sendo negativo no ca Semi eixo OX': Semiplano horizontal anterior(nA)
so contrário, ou seja, à esquerda do plano(1r 1 )(29 ou 3<? diedros). Semi eixo OX: Semiplano horizontal posterior( 11p)

Tem-se então : Semi eixo OY : Semiplano vertical superior ( 11 s)


Cota positiva: 19 e 29 diedros Semi eixo OY': Semiplano vertical inferior ( 1f i_)
Cota negativa: 39 e 49 diedros
No espoço
Afastamento positivo: 19 e 49 diedros
{
Afastamento negativo: 29 e 39 diedros
As regioes determinadas por esses eixos são os diedros que já conhecemos.
Cota positiva: acima da linha de terra
Seja,por exemplo,o ponto (A) [2; -1; 2] que desejamos saber onde está situado.
Cota negativa: abaixo da linha de terra
Em épura

1 Afastamento positivo: abaixo da linha de terra


Afastamento negativo: acima da linha de terra
Como a abscissa não influi na posição do ponto, começamos com o afastamento, o
qual no exemplo dado é negativo (-1); como o afastamento negativo signifi~~ po':!_
to 'a esquerda do plano vertical( n' ~arcam-se duas pequenas cruzes nas reg1oes a
As coordenadas são pois: abscissa (x) , afastamento (y) e cota (z) , nessa ordem. esquerda do eixo YY' que representa o plano vertical, isto é, uma cruz em cada
di ~dro que pode estar contido o ponto e que são 29 ou 39. Verificando-:-5e a cota
que é positiva (2), ela será então tomada acima do eixo XX' que representa o pie:
no horizontal ( n) podendo ser horizontal anterior( TT A )ou posterior( TT p ); marca-se
então também u~a cruz em cada região que pode estar contido o ponto de cota
, , ' d" d
positiva, que são 19 ou 29 diedros; a região onde aparecer duas cruzes e o 1e ro
/ em que o ponto dado está si tuodo, que, no caso, é o 29 diedro.

Seja como exemplo dar a épura do pon 29 exemplo: (B) [ -1 ; 3; -2] y


to (A) [1; 2; 1] (fig. 30). ( A unidade
é o centímetro). A origem O é tomada Da mesma formo que anteriormente,
arbitrariamente em qualquer lugarda linha (fig. 32) tem-se ponto no 49 diedro.
-de terra; a abscissa igual a 1, como é
X
o
positiva é màrcada c!I direita dessa origem. X X'
O afastamento igual a 2, como é positivo
é mqrcado poro baixo da linha de terra e X XX
a cota igual a 1 , sendo positiva é marca
da pora cima da linha de terra. O pontÓ Y'
então está no 19 diedro, o que a I i ós a
A Fig. 30 simples inspeção das coordenadas já nos Fig. 32
indicava, porque cota e afastamento pos!
tivos significa ponto no 19 diedro.
18 PRfNCIPE
DESCRITIVA 1 17

3<? exemplo : (C) [ 1 ; O ;" 2]

y Afastamento sendo nulo, o ponto se situa • Simetria de pontos

no eixo YY', isto é, plano vertical ( fig. D01. pontos (A) e (B) são simétricos em relação a um plano (o.) , quando este pi~
33). Então uma cruz no semi-eixo OY e no ~e 0 mediador do segmento fonnado pelos dois pontos, isto é, quando o plano
outra no semi eixo OY'. A cota positiva é perpendicular ao segmento formado por
(2) significa ponto acima do plano hori esses dois pontos e contendo o seu ponto A)
zontal ou seja no eixo OY. Então o pa~ médio, (fig . 35), onde o segmento (A)(M)
to (C) está no semiplano vertical sup~ é i gua I ao segmento (M)(B).
rior(n; ). Vamos aqui considerar a simetria d e um
Y' ponto em relação:
Obs.: Em todos os casos acima apontados (M)
como exemplos, se recorrermos b épura 19) aos planos de projeção;
Fig.33 teremos confirmadas as posições pela situa
29) aos planos bissetares;
ção das projeções e.m relação b linha d;
terra. 3<?) ô linha de terra .
(S)

• Ponto no plano bissetor


Fig.JS
Plano bissetor é o plano que
19) PONTOS SIMÉTRICOS EM RELAÇÃO AOS PLANOS DE PROJEÇÃO
divide o diedro em duas re -
giões iguais (fig. 34).
Diz-se que um ponto (B) é simétrico a um ponto (A) em relação ao plano horizo~
tal de projeção ( TT) (fig. 36) quando possui a mesma abscissa, o mesmo afastamento
S6 existem dois planos bisseto
em grandeza e sentido e a cota da mesma grandeza porém de sentido contrário, c~
res: o 19 bissetor cortando os
diedros Ímpares (1 <? e 3<?) e o
29 bissetor cortando os diedros
pares (29 e 49).

O 19 bissetor é representado
pela letra do alfabeto grego
( 8) (beta) e com os números A'0-----+--__.. (A)
1 e 3 ou a letra I poucoabai A'
xo. ( 8 1 3 ou 8 I ) . O 29
bissetor analogamente é repre
sentado par ( 82 4 ou 8 p ) - Fig. 34
Ct{)
O ponto quando está situado A:S
no plano bissetor tem afasta
mento e cota iguais (ver po~ B' (8)
to (G) da fig. 27). B'

Fig.36 Fig.37
18 PRINCIPE DESCRITIVA 1 19

mo nos mostra a épura da fig. 37, onde os afastamentos dos pontos (A) e (B) são (1''>
iguais e ambos positivos (mesmo sentido) e cotas iguais de sentido contrário, pois a
cota de (A) é positiva porque o ponto está acima do plano (n)e do ponto (B) é
negatixa porque o ponto está aboixo de (TI) .

Diz • e que um ponto (D) é simétrico a um ponto (C) em relação ao plano vertical
de projeção ( TI ' )(fig. 38) quando possui a mesma abscissa, a mesma cota em gran
deza e sentido e o afastamento da mesma grandeza porém de sentido contrário. -
---f'--"-'~-J~º------cn>
M A B
A

D
(D)
B
C'! D'
Fig.40 Fig. 41

Seja na fig. 42, o ponto (A) e a reta que representa o 29 bissetor ( S P).
D e
e

Fig. 38 Fig 39
A épura (fig. 39) se caracteriza por possu(rem· os pontos projeções verticais coin A'1B
cidentes C' = D' e projeções horizontais C e D simétricas em relação ô linha d;
terra.
8 11 A
29) PONTOS SIMÉTRICOS EM RELAÇÃO AOS PLANOS BISSETORES

Seja na fig. 40 o ponto (A) e a reta que representa o 19 bissetor (6 1 ).Verifica-


se que a figura (A)A'MA é um retângulo igual ao formado por (B)B'MB, e, como
(11') 8 A ,,,
(A) e (B) são simétricos (portanto mesma abscissa), a cota de um dos pontos é igual
ao afastamento do outro e vice-versa. Fig 42 Fig. 43
A épura (fig. 41) se caracteriza por abscissas iguais; afastamento e cota de um dos
pontos iguais respectivamen'te a cota e afastamento do outro, isto é, as projeções Por razões análogas ao caso anterior, verifica • e que as abscissas são iguais e que
de nomes contrários simétricas em relação 'a linha de terra. a cota de um é simétrica ao afastamento do outro e reciprocamente. A épura (fig·
43) se caracteriza por abscissas iguais e cola de (A) igual ao afastamento de CB) e
cota de (B) igual ao afastamento de (A). Portanto, as projeções de nomes contrá-
rios são coincidentes.
(vide figuras 40 e 41 na p6gina seguinte)
20 . PRINCIPE 21
DESCRITIVA 1

39) PONTOS SIMÉTRICOS EM RELAÇÃO À LINHA DE TERRA


Exercícios referentes ao capítulo 1
Seja a fig. 44 onde a linha de terra 1f TT I é a mediatriz do segmento (A)(B). Entdo

são iguais os retâ'ngulos que se observam na figura e os pontos simétricos em rela Dar a épura de um ponto situado no 19 diedro:
ção à linha de terra possuem abscissas iguais e cotas e afastamentos simétricos. Ã 1. 1
19) mais perto do plano ( TT) que do plano( TT );
épura (fig. 45) é caracterizada pelas projeções de mesmo nome dos dois pontos (A) 29) mais perto de ( 11 1 ) que de r( TT )
e (B), simétricas em relação à linha de ter.ra.

(-,t') A' SO L UÇ ÃO: (fig . 47 ) s'


(A)
19 {t~: se O ponto te~ que e~
8 tar ma-i.s perto de ( TT) , ter a A'
que possuir aota . menor que a-
fastamento (z < y) e o ponto
(1') A (A) soluaiona.

29 {tem: t o inverso do t tem B


A anterior (z > y) e o ponto (B)
é a solução. A
s'

Fig. 44 Fig.45 Fig. 47


2e Dar a épura dos pontos: (A) [ -1 ; -2; -1]
Obs.: A simetria em relação à linha de terra 11. 11 1 é o produto das simetrias em r~
lação aos planos ( 11) horizontal e( 11 ' ) vertical e assim, pora se obter o simétrico (B) [O; 1, 5; -2]
de um ponto dado em relação b linha de terra, pode~e efetuar a simetria em rela (C) [ 1, 5; 1 ; 1 , 5]
ção a um dos planos de projeção e a sé
guir a simetria desse último em relação a;
outro plano. · Assim, na fig. 46, determina-
se o ponto (C) sfmétrico de (A) em rela- (D) (A)
A
ção a (11) e depois o ponto (B) simétrico
de (C) em relação a ( TT ')ou o ponto (D)
e'
em relação a (11 ')e depois o ponto (B) S OLUÇÃO: ( fig. 48)
em relação a ( TT l .
O pont o (A) está no 39 diedro; o
o p o nt o (E) n o 49 diedro e o
p o nt o (C } n o 1 9 diedro.

lA, e
(8) (C} •8

's'
Fig.46
Fig.48
A seguir a porte prática do Capítulo I com numerosos exercícios.
22 PRÍNCIP E
DESCRITIVA 1 23

Dar O é pura dos pontos (A), (B), (C), (D) e (E) situados: (A) noC TI A); ( B)
3 • Dar a épura dos pontos : (A) [O; O; 2] 5
• no 49 diedro e mais perto de (TI' ) do que ( TI ) ; (C) em TI TI 1 ; (D) no( TI~ )e
(B) [ - 1 ; 2; O l (E) no( TI ) •
- p
(C) [ 2; 1 ; O l

, SOLUÇl0f (fig. 51) 1


SOLUÇÃO: (fig. 49) , D : CD>
E: (E)
O ponto (A) está no semiplano
vertical superior, (7r 5 }; sua pro- , L={A)
A [C~{C)
TA
jeção vertical A coincide com
o próprio ponto ( A) e por isso A' c::c;cc)
se escreve A'=(A) . Da mesma
e_
-l -
forma o ponto (B) está 110 hori-
zontal anterior ( 7r A} e sua pro- D E'
jeção · horizontal B coincide co1n B
(B) e portanto B= (B) . O pon - '
to (C) está no horizontal pos- A;;(A)
terior (7rp) e portanto C= (C)
por estar sua projeção horizon-
tal C em coincidência com o pró- B=(BJ s'
pri•o ponto (C) . Fig. 49
Fig. 51

4 • Dar a épura dos pontos : (A) [ - 1 ; 2 ; O l (C) [O; - 1,5; O l 8 • Dar a épura de um ponto (A) no 29 diedro com a cota igual a 1/3, do afas
(B) [ -3 ; O ; O l tomento.
(D) [ 2 ; -1 ; 1 l

S0LUÇl0. (fig. 52)


SOLUÇÃO: (fig. 50}
C={CJ ,
(A)

(B)

(C)

(D)
-~-

-~-
(7rA}

(7r7r'J

2.º diedro
,
B=B =(BJ A U
o
e
,
D A

e bissetor A'

A=(AJ
Fig. 52
Fig. 50
24 PRINCIPE DESCRITIVA 1 25

7 • Traçar a épura dos pontos (A) e (B) situados respectivamente no 19 e 29 bis 9 • São dados os pontos (A) [ 1 ; 1 ; 1,5] e (B) [ 3; -1 ; 2]. Pedem~e as pro
setores, sabendo~e que: (A) [ -2; 1, 5; ? ] e (B) [ 1 ; ? ; 2] jeções de um ponto:
19) simétrico a {A) em relação ao ( 6 )
1
29) simétrico a {B) em relação ao ( S )
p
SOL'UÇÃO: (fig. 53)

Do ponto (A) não se co~hece ª~c~ B =8' BÉD


ta. Implicitamente; porem, ela e d~ A' A~
da porque se disse que o pont~ e~
tá no 19 bissetor. Mas, 19 b~ss~
SOLUÇÃO: (fig. 5 5)
e' B:D'
tor pode ser 19 ou 39 died:r>o~ p~
rém como o afastamento dado e P~ o o
sitivo não pode ser 39 diedr~. [
;_ iJ) ponto (C)
gual racioctnio para a soluç~odo
ponto (B}, porque se a cota e p~ 29 J ponto (D)
sitiv~ 1 ele está no bissetor~ai; A
só pode ser 29 die~ro, p~rque n~
49 diedro a cota nao ser~a pos~
A e
tiva. Marca-se então B ~ B'. Fig.53

Fig.55
8• São dados os pontos (A) [O; 1; 2] e (B) [3; -3; 1,5]. Pedem~e as pr~
10 • Determinar as coordenadas de um ponto (B) simétrico a (A) [ 1 ; O; -2] em
jeções de um ponto:
relação a (TI) .
19) simétrico a (A) em relação ao plano (TI)
29) simétrico a (B) em relação ao plano ( TI ' )

A' B':(B}
SOLUÇÃO: (fig. 54) SOLUÇÃO: (fig. 56)
Pelo que foi exposto no O ponto dado es!á no (1:._~); logo, o
estudo anterior s o b r e
simetria de pontos,tem-
ponto {B) soluçao esta no ( 1T !? s)
suas coordenadas são (B) [1 ; O ; 2] o A:B
se: pois como já foi estudado, somente
o a cota troca de sentido, isto é,de
19) ponto (C) no 49 diedro negativa passa para positiva.
29) ponto (D) no 19 diedro Ase
A':(A)
C'

D
Fig.56

Fig.54
26 PRINCIPE 27
DESCRITIVA 1

11 e Detenninar as coordenadas de um ponto (J) simétrico a (M) [O; 2; 3] emre Dois pontos são simétricos em relação a um plano quando ................ .
lação ao ( 8 ) . 7)
1 . ..... .......................... , ...... .............................. .
.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
M' ........ .......................... ...... ........................
A simetria de dois pontos em relação à linha de terra é o produto das .....
8)
SOLUÇÃO: (fig. 57) J' . . . . . . . . . . . . . . .. ..................... ................................
O ponto (M) dado, está no 19 diedro. . . . . . . . . . . . ......................................................... .
O ponto (J) soZução, permanece nomes
mo diedro mas, como já vimos, com prQ NOTA= A solução desse exercício está no fim do capítulo (após o exercício 15).
jeções de nomes contrários simétri- o
cas em re Zação a n n ' •

As coordenadas são: ( J) [o ; 3 ; 2]

13 • Detenninar as coordenadas de um ponto (A) simétrico a (B) [1 2; 3] em re


M
lação a n TT 1

J
Fig.57

12 • Preencha as lacunas: 8'

1) Chama-se cota de um ponto ••..•.•..........•....•.•.........•.•..•... ,


A
SOLUÇÃO: (fig. 58)
2) Linha de projeção ou de chamada é a linha ..........•.........•...•.... Como as projeções de mesmo nome
do ponto soZução serãõ simétri-
cas em reZação a TTTT I resulta: o
que une .•..•..•....•............•.... • ••.•..•..•..•..••....••...••...
(A) ~ ; -2 ; -3]
3) Em relação aos planos de projeção um ponto pode ocupor ....•.... posições
diferentes.
B
4) O diedro em que um ponto tem cota e afastamento negativos é o ..•....•. •
5) Em épura, cota negativa é marcada ................ da linha de terra.
A'
6) Um ponto situado no . . . . • . . . . . . . . . . • • • . • . . . • . • tem cota e afastamento
Fig.58
iguais.
28 PRINCIPE oesCRITIVA 1

14 • O ponto (A) é simétrico de (B) em relaçdo ao ( 8 1 ); (B) é simétrico de (C)


em relaçdo a(11')e (C) é simétrico de (D) [O; 3; 1,5] em relaçdoa(n).
Pede-se determinar as coordenadas de (A). ·
- 5
Um ponfo terá cota tanto menor quanto mais próximo es-
tiver do plano horizontal de projeção.
e E

8
- 6 Um ponto no 2<? diedro possui as coordenadas negativas.
e E

- 7 Um ponto situado no( 11 ' )possui cota nula. e E

Quando a projeção horizontal de um ponto está sobre a e E


SOLUÇÃO: (fig, 59) 8 linha de terra, o ponto objetivo está no plano verticál.

O ponto (D) está no 1ç diedro; seu Existem tantos planos bissetores quantos são os diedros
simétrico (C) em relação a( 11 )passa o 9
e E
formados pelos planos de projeção.
então para o 4Ç diedro; _o ponto (B)
simétrico a (C) em relação a (11')
passa para o 3ç diedro e finalmen- Quando dois pontos sã~ simétricos em relação a um pia-
- te o ponto (A)cujas coordenadas se 10 no, esteI contém

o ponto médio do segmento formado pe- e E
pedem e é simétrico a (B) em rela- C':B' los dois pontos.
ção ao bissetor impar,permanece no
39 diedro com as coordenadas.

(A) [o; -1,5; -3] D:C ;A'


SOLUÇlO: Ap6s a solução do Exerclcio 12,
Fig 59

15 • Grife o C ou E conforme a proposição esteja certa ou errada respectivame~


te.

A Geometria Descritiva foi criada por GASPAR MONGE


1
no Século XVII.
e E
SOLUÇÃO AO EXERCÍCIO 12:
No método dos Planos Cotados é empregado apenas um
2
plano.
e E l) a dist~nci~ desse ponto ao plano horizontal de projeção;
2 ) perpendicular à linha de terra que une as duas projeções de
um mesmo ponto;
Para se obter a épura , o rebotimento ·do plano vertical 3) no ve;
3 sobre o hori zonta 1 é feito no sentido contrário dos pon- e E 4 J 39;
teiros do relógio. S) abaixo·
6
) Plan o b i sset o r,·
?) t
O afastamento de um ponto é positivo quando está aci - es e pl ano ê o mediador do segmento formado pelos dois p~
4
ma do plano horizontal e negativo quando está abaixo.
e E
8)
t os ;

S~me tri a s e m relação aos dois planos(n) e(n').
30 PRINCIPE

SOLUÇÃO AO EXERCÍCIO 15: •• Estudo da reta


Pertinência de ponto e reta

Perguntas Respostas •• Posições da reta


Traços de retas
1
2
E
c CAPÍTULO •• Posições relativas de duas retas
Retas concorrentes
3
4
c
E
•• Retas paralelas
Retas de perfil
5
6
c
E •• Traços de reta de perfil
Pertinência de ponto e reta de perfil
7
8
9 E
E
c 11 •• Retas de perfil paralelas ou concorrentes
Exercícios
10 c

• Estudo da reta

A projeção de uma reta sobre um plano é o lugar das projeções de todos os seus
pontos sobre esse plano.
\
Seja na figura YJ a reta (A)(B) e o plano ( 1T) • Baixando de todos os pontos da
reta perpendiculares ao plano, os pés dessas perpendiculares dão lugar b projeção
ortogonal da reta. Essas perpendiculares formam um plano (a) perpendicular ao pia
no ( n) e que ê o plano projetante da reta. -

Fig.60
Os pés das dº 1
ta (A)(B) perpen 1cu ares estão na interseção dos dois planos e a projeção da r~
é portanto essa interseção •
A projeção d
e uma reta sobre um plano s6 deixa de ser uma reta, quando ela lhe
32
PRINCIPE 33
DESCRITIVA 1

for perpendicular, pois nesse caso a projeção será um ponto, como se vê n


fig. 61. Nesse caso a projeção da reta se reduz. a um ponto porque as projetant:
de todo~ os seus pontos se confundem com a própria reta.
Quando uma re·ta for paralela a um plano (fig. 62) a sua projeção sobre esse p Ia
no é igual e paralela b pr6pria reta. Seja a reta (A)(B) paralela ao plano( 11 ) c~
ja projeção nesse plano é a reta AB. As duas retas (A)(B) e AB formam com as pr~

{A)

( A,...)_ __,;_(B)
(B)

,.,.., A:8
A B
A=B
(1f)

Fig 61 Fig 62
Fig.64
jetantes (A)A e (B) B um paralelogramo no qual (A) (B) = AB. Diz-se então que a
reta se projeta em verdadeira grandeza (V.G.).
Quando uma reta for obl(qua a um plano (fig. 63) a projeção é menor que a reta
do espaço porque esta forma com sua projeção e as projetantes um trapézio retân
Verifica-se que sua projeção na posição inicial era o ponto A =
B (A coinciden-
te com B) e que essa projeção torna-se AB q':ando o ponto (B)_ at_in~e • a posição
guio em que a projeção no plano 1
(B ) e vai crescendo gradativamente a proporçao que a reta vai diminuindo a • sua
sendo perpendicular bs bases é me
inilinação sobre o plano. Quando a reta atinge a posição (A)(B ) paralela ao pi~
nor que a reta do espoço. 4
(B)
no, a sua projeção torna-se AB . Por conseguinte, a projeção de uma reta sobre
4
O comprimento da projeção de uma um plano é tanto maior quanto menor for sua inclinação sobre ele.
reta sobre um plano varia com a
inclinação dela sobre o plano. E Ia
DETERMINAÇÃO DE UMA RETA
passa por todos os valores, de zero
(caso do ponto quando a reta é per
De um modo geral, a posição de uma reta no esp~ço fica bem determinada qua~
pendicular ao plano) até o limite
do são conhecidas as projeções dessa reta sobre dois planos ortogonais.
m6ximo igual ao comprimento da re
ta (caso da reta paralela ao plano)~
Sejam na fig . 65 .os dois planos ( 11) e ( n 1 ) perpendiculares e AB e A'B' respectiv!:!
Seja na fig. 64 a reta (A)(B) per - pr) A B mente as projeções da reta (A)(B) cuja posição queremos determinar. Por AB faz-se
pendi cu lar ao plano ( 11) • Suponha P~sar um plano perpendicular ao plano( ir )o mesmo acontecendo com A'B' em rela
mos que a reta girando em torno de çao .ª ( 11 ' ) • Cada um dos planos, que s~ os planos projetantes da reta nos r e~
(A) ocupe as posições (A)(BJ ), ..•• pec!ivos planos de projeção deve conter a reta do espaço, que será então a inte_!:
Fig.63 seçao., desses dois planos pt;jetantes. E como esses planos se cortam segundo (A)(B),
(A)(B2), (A)(B3), etc., cujas proje
ções no plano ( 11 ) serão respectiv~ que e a única que tem AB e A' B' como projeções, ela fica bem determinada•
mente AB, AB , AB , As , etc.
1 2 3 :~)~ se designar a reta cujas projeções são .AB e A'B' escreve-se: reta (A)(B) (fig.
34 PRINCIPE oesCRITIVA 1 35

REGRA GERAL :
to pertence a uma reta, quando as projeções desse ponto estãô s o
Um · ~ horizontal ~
ponprojeções d<:! mesmh o. nome dad re t a, •1s t o ê.' ~ pro1et~ao
bre 05
. bre a projeção orazonta I a reta e pro1eçao ver 1ca 1 também sobre a
ponto so
projeção vertical da reta.

f' 68 temos a êpura de vários pontos que pertencem bs retas corresponden-


: i•:~ ê,' ponto A' A pertencendo b reta r'r .; ponto B' B pertencendo b reta t't e
fin~lmente ponto C'C pertencendo b reta (E){F) doda pelas projeções E'F' e EF.

Fig. 6S Fig. 66

F
Obs.: Uma reta pode também s1!r designada por letras minúsculas qu·e representam
suas projeções, ou por uma letra minúscula entre parênteses, como a re ta r, r' ou
reta (r).

• Pertinência de ponto e reta tSJ

Fig. 68
Já sabemos que três pontos em linha
reta projetam-se em geral, segundo
três pontos tam bêm em Ii nha r e ta . Obs • : Essa regra de ponto pertencer b reta sofre exceção quando se trata de r e ta
(Exceto quando os pontos estão na d e P e rf i 1, como veremos mais adiante (figuras 123 a 126).
mesma perpendicular ao plano, pois
nesse caso a projeção da reta se re
duz a um ponto, como já vimos). - • Poliç6esdarela
Verifica-se então (fig. 67) que,se o
ponto (C) pertence 'a reta (A) (B), (O() Em relação aos planos de projeção, a reta pode ocupar v6rias posições, posições 8_!
a projeção C pertence b projeção sas que determinam nomes e propriedades· porticulares.
AB. Vejamos cada uma delas de per si :

Surge então a: Fig. 67 I) RETA QUALQUER

: : reta _o blíqua aos dois planos de projeção (fig. 69). Sua flpura é caracterizado
P0Ssuir ambas as projeções obliquas b linha de terra (fig. 70)
36 PRINCIPE 37
pESCRITIVA 1

<tr'J

-----~
A' B'

Fíg.71 F,g.72
r

Fig.69 Fig. 70

li) Retas segundo o paralelismo em relação aos planos de projeção.


B'

RETA HORIZONTAL (OU DE NÍVEL)

É a reta paralela ao plano horizontal (TI) e oblíqua ao vertical (TI') . Sua épura
é caracterizada por possuir a projeção vertical paralela à linha de terra e a proj~
ção horizontal oblíqua a essa mesma linha (fig. 71 e 72). A projeção horizontal r~
presenta a verdadeira grandeza.

RETA FRONTAL (OU DE FRENTE) A 8


É a reta paralela ao plano vertical (TI') e oblíqua ao horizontal (TI) . Sua épura
é caracterizada por possuir a projeção horizontal paralela à linha de terra e ave!
tical obliqua a essa mesmà linha (fig. 73 e 74). A projeção vertical representa ª
V.G .. Fig. 73 fig. 74
38 39
PRINCIPE pesCRITIVA 1

RETA FRONTOHORIZONTAL (PARALELA À LINHA DE TERRA) ,,r•) A'


IA>
~ a reta paralela simultaneamente aos dois planos de projeção ( n) e Cn' ) . Su A'
épura é caracterizada por possuir ambas as projeções paralelas O linha de terr:
(fig. 75 e 76). Qualq1.1er das projeções (que são iguais) representa a V. G .• B'
B' (8)

(ff}

AEB A=B

fig.77 Fig. 78

06s.: A reta vertical, pelo fato de ser perpendicular ao plano horizontaJ, é forç~
somente paralela ao plano vertical. A reciproca não é verdadeira porque a parai~
A 8 la 00 plano vertical pode deixar de ser perpendicular ao horizontal, como é o c ~
so da reta fronta 1. Por isso, e la é estudada segundo o seu perpendicularismo em re
Fig. 76 lação ao plano de projeção.
\

RETA DE TOPO

1,r'J A':B'
A':8 1
(AJ (B)

A
Fíg.75

('l(J A
Ili - Retas se~undo o perpenc:Hcularismo em relaçõo aos planos de projeção B
RETA VERTICAL
Fig. 79 Fig-80
É a reta perpendicular ao plano horizontal ( n) . Sua épura é caracterizada por
0
possuir a projeção horizontal reduzida a um ponto (chamàda projeção puntual) e
vertical perpendicular O linha de terra (fig. 77 e 78), e que representa a V .G. lnversament
Sua , e '-'>- reta vertical, reta de topo é a perpend1cu
• 1ar ao pano
1 • 1( 1T '1•
vert1ca
0
h e_pura é caracterizada por possuir a projeção vertical reduzida a um ponto e
onzontal perpendicular O linha de terra (fig. 79 e 80), que representa ª V .G.
41
·40 PRINCIPE pESCAITIVA 1

mos uma reta situada no( n ~ )e na fig. 84 a épura correspondente.


Obs.: Semelhante ~ da reta vertical com relação aos planos de nomes contrários N!l fig. 83 , ve

RETA DE PERFIL

É a reta perpendicular (ou ortogonal) ~ linha de terra e, por apresentar particulari


dades,será estudada mais adiante.
Tal como ocorreu quando do estudo do ponto, também a reta pode estar contida to
da dentro de qualquer dos semi planos ou em coincidência com a linha de terra -
No primeiro caso, a reta possuirá sempre .uma das projeções sobre a linha de terrc:,
e, no segundo, ambas as projeções coincidem com aquela linha.
A B
Na fig. 81, vemos uma reta situaqa no( n; )e na fig. 82 a épura correspondente.

1
(BJ:8

f AJ: A'

Fig.84

Caso semelhante ao anterior, apresentando-se a épura., porém,com a projeção verti


cal abaixo da linha de terra.
Na fig. 85, vemos uma reta situada no ( n )e na fig. 86 a épura correspondente•
A

A B'
A'

Fig.82

IS)iB
Nesse caso, em que a reta coincide com sua pr6pria projeção vertical, apresenta-
se em épura com a projeção vertical acima de n 1T I e a horizontal sobre essa linha. Fig.85 Fig.86·
43
·42 PRINCIPE oescRITIVA

Agora a reta coincide com sua propna projeção horizontal e a épura (fig. 86) as$!!
me lha-se à da fig. 84, diferindo desta por possuir sobre a linha de terra a pro j i
ção vertical e a horizontal abaixo daquela linha. ui
Na fig. 87 vemos uma reta situada no( TI p )e na fig. 88 a é pura correspondente. ,,.,

Fig.90 Fig. 91

1,--1-----'8'
{A):A

A' 8' -

Fig.87 Fig.88 Fig. 92

Caso semelhante ao anterior apresentando-se a épura porém,com1 a projeçãohorizo1;.


Fig. 90
Fig. 91
--- reta (r) de topo no (TIA)
reta (u) vertical no(TI;)
tal acima da linha de terra, permanecendo a projeção vertical em coincidência
com essa linha. A épura da fig. 88 se assemelha com a da fig. 82 mas note-se que
as projeções estão trocadas, pois enquanto na primeira (fig. 82) a projeção acima
da linha de terra é a vertical, na última, (fig. 88), é a horizontal que sesitua
Fig. 92
- reta (m) frontohorizontal no(TIP)

Obs.: O que não se pode considerar, pelo absurdo, é reta de topo dentro de( 11
1
)

acima daquela linha. e reta vertical no plano ( 'lT) •

Quando a reta coincide com a linha de terra TI TI ' , a épura da fig. 89 é a sua Uma reta pode ainda se s:ipresentar de inúmeras maneiras em relação aos planos de
representação. ~rojeção, isto é, com pontos nos vários diedros. Mas para isso, precisamos eS t udar
(A)EA:A' (B}:8:B' traços de retas", que vem a seguir.

Fig-89 • Traços de retas

Chama..._.e "traço de uma reta sobre um plano• o ponto em que essa r'=.
Nas últimas r~tas contidas nos planos de projeção só consideramos retas oblíquasao ~: fura ou atravessa esse plano. Conclui-se então que quando uma reta for ~rale
1
plano contrário ao que se situa. Elas) porém,1podem ocupar qualquer posição partic~ •
0
um plano, não terá traço sobre esse plano. O traço sobre o plano ( 'lT ) e 0
lar como nos mostram as figuras 90, 91 e 92, onde respectivamente temos: troço vertical" e por convenção representa-se por 0/), i o é,ª letra V
st
45
~4 PRINCIPE oescRITIVA 1

A r obtém~e o traço horizontal e as figuras 95 e 96 esclarecem.


maiúscula entre parênteses e de modo idêntico o, traço horizonfal no plano ( 1T) é De modo iden ico
representado par (H), por serem esses pantos dos respectivos planos.
Seja na fig. 93 a reta (u) e o ponto (V) a interseção da reta (u} no plano ( ,
, . todos os pontos de( 1T' )têm afastamento nulo, como "16 vimos , e co mo ;,)
Como \ v ) e:
o un1co f'?nto comum~ reta (u) e ao plano(TI')conclui~e que, para se obter 0
traço_ vertical (V) de uma reta, basta determinar o ponto da reta (u) que te n h
tombem afastamento nulo. a

(V):V'

(1(')

u
V
Fig. 95

Fig. 93
V r'
Na determinação dos traços de uma reta
h6 um princípio imut6vel, sem exceção
H' alguma: é que a projeção horizontal V
do traço verti ca 1 (V} e a projeção vert!
F;g.94 cal H' do traço horizontal (H) estão
sempre obrigatoriamente sobre a linha de
terra, podendo as projeções V' e H se
situarem abaixo ou acima da linha de ter
Em épum (fig. 94), pora se achar o traço vertical da reta uu', é suficiente prolo11 ra conforme a posição da reta, exceto ê
gar a projeção de nome contr6rio (projeção horizontal) até a linha de terra, onde claro, quando a reta passar por 11 TI' ,
f'.ca determinado o ponto V que é a projeç~o horizontal do traço V'. De V, um 0 porque então tudo coincidir6 com aquela
linha de chamada faz conhecer V' como indica a épura. Este ponto V' que coincl Fíg.96
linha.
de com o ponto objetivo (V) é um ponto da reta (u) e seu .afastamento é nulo. (H)~H
47
46 PRINCIPE DESCRITIVA 1

Obs.: A regra que acabamos de expor para a obtenção dos traços de uma reta ,
sofre exceção somente quando a reta é de perfil, como veremos mais adiante. ·

Conclui-se então que uma reta s6 possui os dois traços quando é oblíqua aos dois
planos (TI) e ( TI ' ) (reta qualquer e reta de perfi 1). As demais retas, como hori-
zontal, frontal, vertical e de topo, possuem, apenas um traço e finalmente a fron (1f')
to horizontal, por ser paralela aos dois planos não possui traço nesses planos. -
O conhecimento da determinação dos traços de uma reta nos permite traçar retas (HJ Fig,99
subordinadas à condição de passarem par diedros dados.

Sejam por exemplo as figuras 97 e 98, de retas no 19 diedro, onde a primeira { r)


passa pelos 29 e 49 diedros e a segundo (u) pelo 49 e 3<?.
(V)

Fig.98

Verifica-se que na fig. 99 os traços da ~:. Fig.100


ta (r) são obtidos prolongand~:e as ~ro1:.
c;ões r e r' em senti dos contran os a te a
linha de terra, enquanto na fig.100 11º me~
mo sentido, isto é, ambas para o mesmo 1~
do do operador. Ainda neste segundo cas~,
a condição apesar de necessária não é suf~
ciente, porque a épura da fig. ~01~ sem:,

F;g.97
lhante à épura da fig. 100 não indica reta
na condição exigida de passar pel~s 4<?e
diedros. O que se deve atentar e na pos~
3:
c;ão das projeções, pois enquanto na épura
Vemos na fig. 97 que os traços são obtidos prolongando a reta nos sentidosindica- da fig. l 00, ap6s a determinação dos traços
dos pelas setas: traço vertical (V) no sentido do seta l e traço horizontal (H) no haverá porções da reta no 4<? diedro '. na
sentido do seta 2. Observa-se aindo que é indiferente determinar-se primeiro um fig. 101 essas porções estarão no 2<? diedro.
ou outro traço. Na fig. 98 entretanto, ambas os traçps são obtidos prolongando-se
a reta (u) num único sentido: o da seta 3. E mars: no segundo caso, não é in- Obs.: Na parte prática, de exercfcios, e~ Fig, 101
diferente achar-se primeiro este ou aquele traço, pais a figura nos mostra que pri plicaremos melhor, atendendo a cada caso
meiro determina-se o traço horizontal {H) para depois obter-se o vertical (V). - proposto.
Então , atendendo O regra j6 mencionado , as figuras 99 e 100 são as épuras respe~
tivas .
49
PRINCIPE DESCRITIVA 1

• Posições relativas de duas retas

Sejam as retas (r) e {s), o plano( a)


e o ponto (M) comum h reta {s) e
ao plano (a). {fig. 102). Vê-se.
que, enquanto a reta {r) est6 situa
da no plano ( a) , a reta (s) te ri;
nesse plano apenas um ponto {M).
Então o ponto (M) e a reta (r) defi
nem o plano (a) e a reta {s) a el;
(oeJ
não pertence. Diz-se então que as
retas {r) e (s) são "reversas"ou "não
coplanares", que significa não esta
rem no mesmo plano. -

Fig, 102 Fig.104 Fig-105


Se a reta {s) também pertencer ao mesmo plano (a) da reta {r) {fig. 103) as retas
são então "coplanares", isto é,definem um plano, podendo então ser "concorren
tes" ou "paralelas". Temos então as retas {r) e {s) que são concorrentes porque tê~
um ponto comum (M) que se diz "próprio", e as retm (r ) e {s ) que são paralelas A situação no espaço é definida pela fig. 104 e a épua correspondente, pela fig.
1 1
por não admitirem ponto comum {diz-se, neste caso, que o ponto comum é "i m pró 105.
prio", isto é, não existe). -
29) Duas projeções de mesmo nome se confundem e as outras duas se cortam•

y~ (oC)

Fig.103

• Retas concorrentes

Duas retas são concorrentes quando :

19) O ponto de interseção das projeções verticais e o das projeções horizontais es


tiverem numa mesma Iinha de chamada. Flg.106 Fig. 107
50 PRfNCIPE DESCRITIVA 1 51

A situação no espaço ê definida pela fig. 106 e a épura correspondente pela fig.
107. Nesse caso, as duas retas concorrentes admitem um mesmo plano projetante e
por isso suas duas projeções de mesmo nome coincidem. Ainda neste coso, a êpura
(fig. 107) mostro duas projeções horizontais coincidentes e as verticais concorrendo
em O'. Podia ser o inverso, isto é, projeções verticais em coincidência e horizo!:!
tais concorrentes.

39) Uma das projeções de uma das retas se reduz o um ponto situado sobre a proj!
ção de mesmo nome da outra reta.
(o()
u•
Cu)
Fig-110 Fig. 111

A situação no espaço ê definida pela fig. 110 e a épura correspondente pela fig.
111.
\
25') Duas projeções de mesmo nome se confundem e as outras duas são paralelas.
(E o caso das duas retas paralelas admitirem um mesmo plano projetante).

Fig.108 Fig.109

A situação no espoço é definida pelo fig. 108 e a épura correspondente pelo fig. 109
No caso,considerou-se uma reta vertical (u) e portanto como projeção puntual a hori-
zontal u; mos poderíamos igualmente considerar a vertical com essa particularidade, e
a épura apresentaria em consequência uma reta de topo.

• Retas paralelas (oC)

Analogamente aos três casos anteriores, duas retos são paralelas quando:
Fig.112 Fig.113
19) As suas projeções de mesmo nome são paralelas.

A •
(vide figuras 110 e 111 no p6gina seguinte) 11 ;•tuação _no espaço ê definida pela fig. 112 e a épura correspondente pela fig.
• Poderia dar-se o inverso, isto é, as projeções verticais em coincidência e as
52 PRINCIPE DESCRITIVA 1 53

horizontais paralelas, o que não altera a condição de paralelismo das duas retas ,
r1''' r'
3~) As suas projeções sobre um mesmo plano se reduzem, cada uma, a um ponto.

r•
rr1 ,s, r' S'

r
r
hrJ

r r s
Fig.116 Fig.117
Fig.114 Fig.115
\

É o caso de duas retas verticais ou de topo que obrigatoriamente são paralelas e~


Uma reta de perfil s6 pode ocupar duas pos,çoes em relação aos planos de pro i =
ção: ou possui os dois traços distintos {H) e (V) e nesse caso passa por três die-
tre si. A situação no espaço é definida pela fig. 114 e a épura correspondente p= dros (ortogonal à linha de terra) ou possui os seus traços coincidentes sobre essa
la fig. 115 {retas verticais no caso). linha e s6 atravessaró dois diedros opostos {perpendicular õ linha de terra), como
nos mostra a fig. 118.
• Retas de perfil

Reta de perfil é uma reta oblíqua dos dois planos de projeção numa posição
particular : perpendicular {ou ortogonal ) à linha de terra.

Quando, do estudo de retas, vimos a reta paralela ao plano horizontal (reta h o r1


zohtal), paralela ao plano vertical {reta frontal) e paralela aos dois planos {reta
frontohorizontal). Vimos depois a reta perpendicula~ ao plano horizontal {reta ver
ti cal) e perpendicular ao plano vertical {reta de topo).

Não foi mencionado retas perpendiculares aos dois planos porque não há retas ne1
sa posição, pois toda reta perpendicular a um plano seró obrigatoriamente paralela
ao outro, jó que os dois planos são perpendiculares. Não existindo então reta pe_!:
pendicular aos dois planos de projeção, há entretanto reta perpendicular à inters= Fig.118
ção deles, isto é, perpendicular à linha de terra, que é a reta de perfil.

A fig . 116 nos mostra uma reto de perfil situada num plano( 1T ~ )que e perpendic -~.
lar aos dois planos de projeção (plano de perfi 1). A épura é caracterizada pelas
projeções perpendiculares à linha de terra {fig. 117) .
54 55
01ESCRITIVA 1

Obs.: A reta .pode estar si tua da num


plano de perfi I sem que seja necessa
riamente de perfi 1. Assim, por exem:.
pio, a fig. 119 nos mostra uma reta
vertical num plano de perfi 1.

r' {r)
Fig.120

A' e B' paralelamente à linha de terra. No plano horizontal o ponto A descreve


,.. um arco de c(rculo de raio AV e vem cair em A1 do mesmo modo que o ponto
B vem cair em B1'• desses pontos A1 e B1 traçam-se no plano vertical as paralelas
C,() a (V)V que determinam as posições (A,) e (B 1 ) após o rebatimento.

Vejamos agora a épura (fig. 121).


Fig. 119
Seja (A)(B) dada por suas projeções A e A' e B e B'. Opera-se como foi descrito_
fazendo-se centro em H' = V e descrevendo os raios de c!rculo AA 1 e B8 1 até sj
tuar esses pontos em A, e B, na Iinha de terra. (Não é necessório obrigatoriame~
• Traços de reta de perfil te traçar os arcos dE: crí-culo e seria bastante transportar os afastamen'tos dos
pontos para H'A 1 e H'B 1 respectivamente). Da(, por perpendiculares à linha dete_!:
Antes de resolvennos a questão na épura, vamos estudá-la no espoço (fig . 120). ra teremos os pontos (A 1 ) e (B ) e portanto a reta (A )(B ) nos encontros c (j) m as
1 1
(Aralelas à linha de terra traç~das por A' e B' respectivamente. Teremos em
Seja a reta (A) (B) e (H) e 0/) os seus traços respectivamente sobre ( 11) e ( 7T 1 ) • N 1 )(Bl) a verdadeira grandeza da reta dada e um V' = (V) o seu traço vertical.
O
Utiliza-se, no estudo da reta de perfil, o rebatimento do plano de perfil que a co1; r plano horizontal, o traço é H e para determiná-lo teremos de desfazer o reba
tém que no caso é o triângulo (H) V (Y) .. Este rebatimento consiste em giró-1~ d_ e 1unento (oper açao - .inversa do rebatimento
• e que se c hama "a 1çamento ") . Assim,
. pro-
90<? no sentido contrário aos ponteiros do relógio, até que fique em coincidencia ongando a t (A )( ho . -,
rebatido. r: ª 1 B1 ), teremos em H1 sobre a linha de terra o ttaço rizonta
com o plano vertical ( 11 1 ) ,sendo este giro feito em tomo de sua intersecção com 0 ' entoo, com o mesmo centro em H' = V e raio H' H1 descreve-se, em sen
t 'ido contr·
plano ( 11 ' ) , que no caso é 0/)Y. Adota-se este sentido para que os diedros a- • -
sendo (H) ano ao efetuado para o rebatimento (sentido dos ponteiros), o arco H1 H,
pós o rebatimento se apresentem nas regiões já conhecidas. Com este rebotim ~nto: e traço horizontal .
os pontos (A) e (B) descreverão no espaço arcos de círculos .horizon tais r
vêm colocar-se em (A 1) e (B 1 ) respectivamente sobre retas traçadas pO

l
56-
PRJNCIPE DESCRITIVA 1 57

V':(V)
065.: É sempre a projeção hori
zontal que se rebate e no senti D e acordo com a regro já estabelecida, as projeções A e B são giradas no sentido
do contr6rio dos ponteiros, Õ d.as: setas 2 e l respectivamente e nos fornecem a verdadeira grandeza (A 1)(B 1)da
que constitui REGRA GERAL. reta dada (A)(B) . Verifica-se que o ponto (A 1 ) aparece na região que representa o
19 diedro e (B 1 ) na região do 29 diedro. Tem-se em V' =
0/) o troço vertical d:a
reta e em (H) = H o traço horizontai. Sobre a linha de terra, tem-se as projeções
dos troços H' = V.

• Pertinência de ponto à reta de perfil

Já vimos que um ponto pertence a uma reta quando tem suas projeções sobreas pro
jeções correspondentes da reta, (fig. 68) quándo foi esclarecido que tal regro nãÕ
se aplicava à reta de perfil. Com efeito, o ponto pode ter suas projeções sobre as
projeções de mesmo nome da reta e a ela não pertencer.

Na fig. 123 temos uma reta de perfi I da


A'-------(A ) da pelas suas projeções e também as p~
1 jeções M e M' de um ponto (M) sobre as
projeções correspondentes da reta. Se a re
gra fosse verdadeira, o ponto (M) perten
ceria à reta (A)(B) e o rebatimento ,nos
Fig.121 mostra que o ponto não pertence à reta.
B' Enfão, normalmente, para se saber se um
ponto pertence a uma reta de perfi 1, ope
H'V H ra-se o rebatimento como prática norma(
Entretanto, sem utilizar rebatimento pode
Seja como novo exem mos também verificar se um ponto d a d Õ
pio determinar os tr~ pertence a uma reta de perfil doda. Seja
ços de uma reta de pe~ na fig. 124 a reta (A)(B) dada pelas pro
fi 1, com um ponto (A) jeções e o ponto (M) também dado pelai
no 19 diedro e um pon projeções.
to (B) no 29 (fig. 122): BM B'M' ..
A Se a relação 8A =
8
, A' for verificada,
o ponto pertence 'a reta e caso contrário
A Fig. 123
não pertencerá. A citada relação é basea
da no teorema :
'A relação de dois vetores tomados sobre uma mesma reta ou sobre duas retas pci
raleias, é igual ~ relação de suas projeções cilíndricas'. Substituindo então, nÕ
H:(HJ mencionada relação, os segmentos pelos valores numéricos, tem-1e:
0,5 _ 1
T,s - 3 0,5x3=lxl,5 ou 1,5=1,5

Fig.122
51
58. PRINCIPE DESCRITIVA 1

o que demonstra que o ponto pertence à reta. (O rebatimento confirmará a pertl onde O termo BC é desconhecido por não
nência do ponto ~ reta). A'
se conhecer a projeção C,
De forma idêntica , conhecidas as projeções de uma reta de perfi I e uma das p [': Resolvendo vem: e'
jeções de um _ ponto a ela pertinente, podemos determinar a outra pmjeção. BC =
BA X B'C' s'
B'A'
onde, substituindo os segmentos pelos m~
dulos (valores numéricos) correspondentes,
vem:
A' 2 X 0,5
BC = 1
Marca-se então BC = 1 (C sobre AB), A
A'---- fA,J

M'
e

s' 8

1 Fig.126
81 Mt ~
•' Retas de perfil paralelas ou concorrenta.
8
A
Já vimos que duas retas quando possuem as projeções de mesmo nome paralelas,são
poralelas. No caso, porém,de retas de perfil, a condição de paralelismo das proj~
M M ções correspondentes apesar de necessária não é suficiente.

8 Consideremos dois casos:


A
19) Retas situadas no mesmo plano de perfil;
Fig.124 Fig.125
29) Retas situadas em planos de perfil distintos.

Seja como exemplo a reta (A) (B) e o ponto (M) do 9ua I só se conhece a cota No 19 caso, quando então as retas terão a mesma abscissa, elas poderão ser par<!
(fig. 125). Para se achar o afastamento (projeção horizontal), opera-se o reba- leias ou concorrentes (nunca reversas, como é 6bvio, pois estão no mesmo plano)•
timento e determina_-se a verdadeira grandeza em (A 1 )(B 1 )_; a seguir, por M' (proj~ No 29 caso, podem ser porolelas ou reversas e nunca concorrentes, porque, sit~a
ção conhecida), traça-se M'(M 1 ) situando-se (M 1 ) sobre (A 1 )(B 1 )porsesaberque o das cada uma, em planos paralelos entre si, todas as retas de qualquer deles sao
ponto é pertinente ~ reta. Desfazendo-se o rebatimento, obter-se-á a projeção M paralelas 00 outro; nesse caso, as abscissas das retas são diferentes. Duas retas ~e
pedida, que estará sobre AB. perfi I quando possuem abscissas iguais, estando portanto no mesmo plano de perf11,
terão suas projeções de mesmo nome superpostas; quando de abscissas di'.eren;es, t':.
Mas, sem efetuar o rebatimento, podemos também solucionar o problema, pela apli rão projeções de mesmo nome paralelas. (Fig. 127 e 129 e suas respectivas epuras,
cação da relação já descrita. Assi~, se na épura da fig. 126, conhecida uma das fig. 128 e 130).
projeções de um ponto (projeção vertical C' por exemplo), desejamos obter a proje
ção horizontal C, empregamos a mencionada relação. -
BC B' C'
13A B'A'
60
PRINCIPE
DESCRITIVA 1 61

s'
Seja agora verificar se duas retas de perfil (A)(B) e (C)(D) dadas pelas suas proj!
ções, são ou não paralelas, (fig. 131). A simples inspeção da épura nos mostra que
se t rata de retas em planos distintos (par serem de abscissas diferentes). Operando-
A' se o rebatimento, temos em (A 1 )(B 1 ) e (C 1 )(D 1 ) as respectivas verdadei~s grand~
(1f'')
IS) o' z a s mostrando que as mesmas não são paralelas.

e'
A'
D e.,'______..
'º' A

e' 8
e
A BC D
D

Fig.127 Fig.128
A

B e

1 Fig. 131
F
A'
1 Então, para se troçar por um ponto uma reta paralela a uma reta de perfil dada,
Fr------+------==~wJ procede-se do seguinte modo (fig. 132):
1
B Re bate-se o plano que contém a reta e o ponto e obtém-se (A 1 )(B 1 ) e (C 1 ). Por
Y-------lA} (C 1 ) traça-se uma reta (C 1 )(D 1 ) paralela a (A 1 )(B 1 ) e cujas projeções são CD e
C' D' que solucionam o problema . O ponto (D 1 ) é marcado arbitrariamente (desde
B que no prob lema proposto não tenha que satisfazer a outro qualquer condição, co-
mo no caso) e após o alçamento, obtém-se a projeção D .
E F E
A O bs.: Verifica-se na fig. 132, que as proje.ções de mesmo nome da reta, sã o da
mesma grandeza e do mesmo sentido, isto é, A'B' = C'D' e AB = CD e dispos
B A F tas ambas no mesmo sentido da seta t, 6. (delta linha - delta), quer dizer, a leitG
ra A' paro B' e A para B do mesmo modo que C' para D' e C para D. Entãoessas
Fig.129 Fig.130 pro jeções são vetores equipolentes, mediante o que, dada uma reta de perfil pelas
suas projeções e um ponto dado também pelas suas projeções, não é necessário op~
62 DESCRlTIVA 1 63
PRINCIPE

A'
'."°r-s_ e qua_lquer rebatimento, sendo suficiente a construça-0 d J'
- d esses vetores, como nos
1n d 1ca a epura a fig. 133 onde marcamos M'N' = A'B'
sent"d · e MN = AB e do mesmo
1 o, ou se1a, no sentido da seta.

Seja agora a épura de fig. 134. Dado um


A' panto (J), traçar por ele uma reta parai~ M'
la a uma reta de perfi 1 (A)(B). Veja-se

~·l
que neste caso a reta tem suas projeções
lidas em sentido oposto, isto é, A'B' para 8
baixo (seta 1) e AB para cima (seta 2). En
s' ts,, (D,} tão, da projeção J' traça-se J'M' no m~
mo sentido que·A'B', isto é, para baixo ; M
JM para cima. Então a reta (J)(M) é para
A
leia à reta (A)(B). (Observar que os co.;;
A pri mentos devem ser iguais: J'M' = A'B' ;
JM = AB).
J

~J Fig.134

8
A'

D M' D'
Ftg.132
8'
l B'

A Há ainda outro critério para verificação


A do paralelismo de duas retas de perfil,
quando situadas em planos distintos. Basta
que se unam em cruz os pontos extremos
das projeções como indica a fig. 135, d~
terminando-se duas retas quaisquer auxili~
j 8
res, as quais, se forem concorrentes, as

Fig.135

Fig. 133
PRINCIPE 65
DESCRITIVA 1

de perfi I serão para !elas e se não forem concorrentes, as de perfi I não serão para I!:
. m ainda as retas (A)(B) e (C)(D), ambas com a mesma abscissa porém uma,
las e sim reversas. Em outras palavras, se o panto de cruzamento das projeções ver
Se Iª com um nto no 19 diedro e outro no 39 e (C)(D) com um panto no . 49
ticais M' e o de cruzamento das projeções horizontais M estiverem numa mesma 11
nha de projeção, as retas dadas são paralelas; no caso contrário como na fig. l 36,
(A)(B), 10 d'ix:i
e ou tro no . ie ro, que
desejamos saber se são paralelas ou concorrentes (f I g •
(A )(B ) (C )(D ) são parale-
as retas dadas são reversas, parque M e M' :,ão se situam na mesma perpendicular~ 137) Operando-se o rebatimento, verifica-se que 1 1 e 1 1

linha de terra . A linha de projeção que parte de M' e que deveria cair em M,está las, ·0 que significa que as retas (A)(B) e (C)(D) também são.
interceptando as retas auxiliares na projeção horizontal, em l e 2, o que significa
não serem paralelas as retas dadas.

e'
A'
M'

D' co,,
Ei

A
e

D
B

Fig.136 Fig.137
88
PRfNCIPE DESCRITIVA 1 87

Vejamos ~utro exemplo mais: as retas (A)(B) e (C)(D) que possuem: ponto (A) no CONCORRÊNCIA OE RETAS QUANDO UMA É DE PERFIL
plano ( 11 S ); ponto (B) no plano( 11 p ); ponto (C) no plano ( n ' ) e ponto (D) no pi
(
no 11 A ) . V er1·f·1car se tais
· retas são paralelas ou concorrentes
I ª
e nesteúlt.,.
1 Temos dyas maneiras de verificação:
mo caso, determinar o ponto de interseção (fig. 138)
••• pelo rebatimento;
••• pelo emprego de retas auxiliares.

Sejam, na fig. 139, as retas- (A)(B) de perfil e (C)(D) qualquer. Rebatendo-se a


reta de perfil, a verdadeira grandeza é (A 1)(B 1). A seguir verifica-se se o ponto
(M) que pertence li reta qualquer, pertence também li reta de perfil. Se isso oco.!:
N rer - como ocorre no caso porque (M 1) está sobre (A 1 )(B 1 ), - as duas retas
são concorrentes.

8:(8}

A:B'zC:D'
ro,, -

1/
<N,> D

Fig.138 Fig.139

e
Operando-se o rebatimento do plano de perfi I que contém as retas (A)(B) e (C)(D)
obt~mos as retas (A 1 )(B 1) e (C 1 )(D 1 ) que concorrem em (M 1 ) no 3'? diedro e cuja:
pro1eções M e M' solucionam.
69
DESCAITIV A 1
88 PRINCIPE

No outro caso, pelo emprego de retas auxiliares procede-se do seguinte modo:


Sejam (A)(8) de perfil e (C)(D) qualquer que em épuro se cruzam em {O). Se o
• Esercícios referentes ao capítulo li

B) e (C)(D) e defini-las quanto à posição.


16 • Dar a êpura das retos (A)(
ponto {O) ~ue pertence à reta (Q{D) pertencer também à reta de perfil,será então
(A) [ l ; 2 ; l ]
comum às duas retas e e las serão concorrentes. Tomam-se dois pontos quoisquer l'
e 2' sobre o projeção vertical C'D' da reta qualquer que fornecem l e 2 sobre a {8) [ 3 ; l ; 3 ]
horizontal correspondente. Esses pontos são unidos a pontos correspondentes da reta
de perfil formando duas retas auxiliares, de projeções 1'8' e 2'A' no plano verti-
(C) [ -3; -2; -2)
cal e 18 e 2A no plano horizontal. Verifica-se no caso que o ponto M' (de con (D) [ O ; -2 ; 3 ]
corrência das duas projeções verti cais l '8' e 2'A ') e o ponto M { de concorrênciã
das duas projeções horizontais 18 e 2A) estão numa mesma perpendicular à linha
de terro, isto é, numa mesma linha de projeção, o que configuro a concorrência SOLUÇ ÃO: (fig. 141)
das duas retas dadas.
A re ta (A)(B) é qualquer no 19 diedro.
re ta (C}(D) é uma frontal (projeção horizontal paraieia ~
iroje ç ão vertical obliqua a Linha de terra). O ponto (C) esta
no 39 d iedro e o ponto (D) no 2.9 diedro.
o'

B'

C'

Fig.140 Fig.141

17 • Traçar uma horizontal distante 2 cm do plano (_n) contendo um ponto (A) no


1
bissetor do 19 diedro e outro ponto (8) no ( TT S/ ·
A seguira parte prática do Cap(tulo li com numerosos ·exercicioJ.
70 PRINCIPE oESCRITIVA 1 71

SOLUÇÃO: (fig. 142) 19 • Dado a reta (A)(B) pede-se:

Se a reta i horizontal e
que estar distante 2 cm do pla-
tem ----------
A' 8' a) sua êpura;
b) seus traços;
e) os diedros que ela atravessa;
no horizontal é porque as cotas d) a sua posição no espaço.
de qualquer de seus pontos são
iguais a 2 cm. _Então A'A 0 = (A) [ O ; -2 ; -1 ] (B) [ 4 ; 2 ; 2, 5 ]
BB'= 2 cm. Se um ponto está con
tido no bissetor é porque afas=
tamento e cota são iguais, mar-
cando-se então A 0 A = A 0 A' 1 fican
do o ponto (A) no bissetor dÕ
19 diedro. Se um outr~·~onto{B)
está contido no,se~tpl~~ 9 1er
tical superior, sua prc/e;ão hÕ A SOLUÇÃO : (fig. 144 e 145)
rizontal está sobre a linha de
Fig.142
terra. A reta {A)(B) é solução. a) Locados os pontos,t~m-se em A'B' e AB a épura pedida.
b) de a cordo com a regra já descrita, têm-se em V' e H ostr a
cos d a reta e suas resp~ctivas projeções.
e) verifica-se na épura que a reta de projeções AB e A'B' po~
sue: ,
18 • Traçar a êpura de uma reta (r) com um ponto no plano ( n ~) e outro no 3<? - o s eg mento de projeções BV e B'V' no 19 diedro;
diedro, e determinar os seus traços. - o s egmento de projeções VH e V'H' (segmento entre os tra
ços) no 29 diedro;
- o se gmento de projeções AH e A 'H' no 39 diedro.
d) em co n s equência do item anterior, a fig. 145 mostra a si-
tuaçã o d a reta no espaço.
SOLUÇÃO: {fig. 143)

Traça-se um ponto (A) no plano


HifH}
(n') e outro {B) no 39 die- CBJ
dro1tudo arbitrariamente; unin-
do-se as p~ojeções de mesmo no-
~e qesses pontos, têm-se as pro
Jeçoes da reta. Quanto aos tra= H'
ços, sendo o ponto (A) do (n')
s ~ 1 ~ •
era e&e mesmo o propr~o traço
r,
vertical cuja projeção horizon-
tal V estará sobre a linha de
~erra. Para o traço horizontal
e_suficiente prolongar a proje-
çao vertical r' da reta até a
linha de terra, onde se tem H'
de onde, uma linha de chamada
nos dará, na interseção com o Fig.143
prolongamento da projeção hori-
zontal ~ da reta, o traço hori
zontai (H) em coincidência com Fig.144 Fig.145
sua projeção horizontaL H.
72 PRINCIPE 73
DESCRITIVA 1

20 • Um ponto (A) está situado na 29 bissetor. Pede-se traçar uma reta (B)(C} que 8':(B}
contenha o ponto (A). soiuçÃo : (fig. 147J
(A) [ 3 ; 1, 5 ; ? ] ca-se ~ ponto (C} de acordo
Lo s coordenada3 dadas. Toma-
(B) [ -0, 5 ; 3 ; 2 ] com abi trarfam~nte o ponto (A)
(C) [ 5 ; ? ; ? ] se aT'd O no t11 J • unindo-se as
5 · tua
AC
A ' B
P~;
~
0
•eçÕ es e prolongando-se~
li nha de terraJ teremos
te roje ção horizontal B, de on-
a~
SOLUÇÃO: (fig. 146)
d p leva nta-se a linha de _char11q_
e 88 , situando-se B' na ,nter-
Do ponto (A) só é conhecido o afastamento; mas como está no da - com O prolongamento A'C'.
b:ssetor, a cota evidentemente será a mesma e não po d e ser seça 0 ·
marcada paNa cima da linha de terra porque então o ponto se
situaria no 19 diedro e por conseguinte náo estaria no 29 bis Fig.147
setor como é dado no problema. Se a reta (B)(C) fem que con-
ter o ponto (A), é suficiente unir as projeções do ponto (B)
às do ponto (A) prolongando-a~ até o encontro da linha de
chamada de abscissa igual a 5 cm, onde teremos as projeções C
e C'. A reta de projeções BC e B'C' é a solução.
22 • Traçqr as épuras das seguintes retas:
a) de uma vertical distante 2 cm do plano( 11 ' ) e com um ponto
no(11A); ,,,
b) de uma frontohorizontal mais perto do plano( 11 ' ) do que do
plano ( 11) •

S OLUÇ ÃO: (fig. 148)

a) a reta (A) (B) é vertical e possui o ponto (B) no plano


(11 ) Está distante 2 cm do plano (11 1 ) porque 0

se u Aafastamento
• - - c. essa d"~s t-
esta anc ia da linha de terra.
A projeção vertical A' é tomada arbitrariamente. _
1
b ) Se a reta está mais perto de ( 71 ) 11
do que do plano ( )( e)
p orque seu afastamento e- menor q ue sua cota. A reta r
s oluciona.
A'
r'

Fíg.146 8'

21 • Traçar a épura de uma reta qualquer (A)(B), com o ponto (A) no plano{ 11 A)
e o ponto (B) no plano ( 11 ~ ), e passando po, um ponto (C) • ·
r
(C) [ 2 ; l ; l }
AiB
Fig. lle8
74 PRfNCIPE 75
DESCRITIVA 1

23 • Usando uma só Iinho de terra, troçar os êpuros dos seguintes retos no 19 die 24 • Traçar a êpura de uma reta situada no 19 diedro, que atravesse os 29 e 49
dro:
diedros.
o) de perfil, todo no(S ) e possuindo um ponto na linha de
terra; 1
b) de topo, com um ponto no ( 11 ; ) e outro no( S ) ;
c) qualquer, com um ponto no( n; )distante 1, 5 1cm de ( n) e SOLUÇÃO: (fig. 150 e 151)
outro no ( 71 A klistonte 2 cm de ( 71 1 );
d) de uma horizontal de coto nulo. S No primeiro exercício desse tipo, estudaremo~~ raciocínio a
seguir e traçando no espaço (fig. 150) a pos~çao da reta. Ob-
servamos que a reta atravessará . o plano ho~izontal (nA~ pa~a
passar ao 49 diedro, prolon~ando-a no sen~~do (A),B), ~sto e,
de (A} para (B); atravessara o plano vert~cal (n 5 )p~ra pas-
SOLUÇÃO: . (fig. 149) sar para o 29 diedro, prolongando-a no sentido (B](A), ou se-
ja, de (B) para (A). . -
a) marca-se um ponto (A) no bissetor (afastamento e cota igua Em épura (fig. 151), basta que a reta tenha suas proJeçoes de
is) e um ponto (B) sobre a linha de terra. A reta (A)(B) e tal forma em relação a linha~d~ ter~a, q~e os traços sejam de
de perfil u soluciona. terminados em sentidos contrar~os, ~sto e, prolongando-se a
b) marca-se um ponto (Ç) situpdo no plano (n~) e um ponto {D) projeção vertical A'B' no sentido de A' para B' e a projeç~o
no (B ) . A reta (C)(D) de projeções CD e C'D' soluciona. horizontal de B para A.Verifica-se, comparando-se as duas f~-
c) marc~Ise ~m e_on~o (E) situado em· (n~) com a cota 1,5 cm guras, que a reta (A)(B) atrav~ssa o p~ano vertical no s~ntf
que e a d~stanc~a dele ao plano horizontal (n) e outro pon do (B)(A) passando para o 29 d~edro apos o seu traço v~rt~cal
to (F) situa~o no (nA~ com o afastamento dado de 2 cm . . Ã (V) e o plano horizontal no sentido (A)(B) passando para o 49
reta (E)(F) e a soluçao. diedro após o seu traço horizontal (H).
d) se a cota é nula, a horizontal pedida está no plano (nA) e
portanto sua projeção vertical coincide com a linha de ter
ra. A reta (M)(N) é a solução:

A'
C' o' E'
V'ifV)

o
A

,,,
Fig.149

Fig.150 Fig.151
77
76 PRINCIPE pfSCRITIVA

r a êpura de uma reta no 39 diedro, atravessando o 49 e 19 diedros•


25 • Traçar a êpura de uma reta situada no 19 diedro que atravesse o 49 e 39 di 25 • Traça
edros.
- (fig. 155 e 1 5 6)
50·iuçA 0 :
areae no espaço aonforme a fig. 155, onde se verifi-
SOLUÇÃO: (fig. 152 e 153) A reta ª~us traç&s serão obtidos prolongando-a ~um ~es~o se~
ca que s ~ (fig 156) deve satisfazer a pr&me&ra ao~
No espaço, a reta está na posição indiaada pela fig. 152.Nes - 'do, Logo, a epura_ .
t~ - da Obs. anter&or. ~ .
se aaso, observa-se que a reta atravessa os doisplanos - ver d&çao à segunda parte entretanto, ha uma d&ferença ~m _rela-
tiaal e horizontal - no mesmo sentido, ou seja, sentido de(AT Q~anto xera{aio anterior, pois agora a reta fura pr&me&r~ o
para (B) e ainda que, para passar para -o 49 diedro, ela atra- çao ao e tiaal passando para O 49 diedro e atravessa depo&s o
vessará primeiro o plano horizontal(nA)para depois furar 0 plano ~er, ntal para passar para o 19 diedro. Nesse aaso ~n-
plano vertiaal (n~) a fim de passar para o 39 diedro. Então a
épura (fig. 153) deverá estar de tal modo, que os traços se-
p~ano ~r:;~ que se obtem primeiro é o_vertiaal, e data
tao, ~ r 156 ) assinalar que é a projeçào horizontal que
ep~
deve
jam determinados,prolongando-se as projeções da reta no mesmo
sentido, isto é, A' para B' e também A para B.
ra ( f&g · . •
encontrar pr&me&ro a l&n a
· h d
e
t
erra.
Se aaharmos os t,x,aços da reta da fig. 153 se aonstatará que
e la satisfaz ao pedido.
Obs: Na fig. 153 as, duas ~projeções da reta '!_erào prolongadas
para a esqueraa da epura para a obtençao dos traços.Isso
porém não é regra, porque pode-se também prolongar para
a direita, como vemos na figura 154, onde a reta (r) ta~
bém satisfaz ao mesmo problema e entretanto suas proje -
ções serão prolongadas para a direita da épura. Isso po~
tanto, não importa, porque o neaessário é que as proje -
ções da reta satisfaçam à dupla aondição:
19) traços obtidos prolongando-se as projeções no mesmo
sentido;
29) projeção vertiaal enaontrando a linha de terra antes
da proje0~0 horizontal.

Fig, 155 Fig.1S6


A'
27 • Traçar a êpura de uma reta no 49 diedro, atravessando o 19 e 39 ·

SOLUÇÃO: (fig. 15 7 J

Traçando-se a posição da reta 8


no espaço, verifiaa-se que e~a
fura os dois planos de projeçào
em sentidos opostos. Em faae a~
que já foi exposto, não havera B'
a mínima difiauldade no traçado
da é pura (fig. 15 7 J, auj os tra-
Ç~s, se determinados, aonfirma-
rao. Fig.157
Fig.153 fig.154
79
78 PRINCIPE
pESCRITIVA 1

Por um ponto (A) [ 2 2 ; 2 ] traçar uma reta (A)(B) paralela a uma reta
29 • dada (C)(D) ·
28 • Preencha as lacunas : (B) [ O ; ? ; ? ]
8'
(C) [ -1 ; -1 ; 3 ]
(D) [ 3 ; O ; -1 ]
1) A projeção de uma reta sobre um plano s6 deixa de ser uma reta quando ...
.......................................................... ........... SOLUÇÃO: ( fi g . 15 8 )
• . . • . • . • . . e neste caso a projeção será .•......•••...•...•.••.•.••.•..
Locados 08 da dos,obs~rva-se que
2) Um ponto pertence a uma reta quando .................................. eta (C} (D} possu 1.- um ponto
•• ·•••.• .• • • • • . • . . . . . • • • . . . • • • . . . • • • . • . . . . . . . . exceto quando a reta .•...
1c~ no 29 died ro e ponto
lano ( n ' ). t
(D)
suficiente
e
no ·sP traça r1 por A , e por A ,res
............... ...................................................... po1.- ,
pectivamen te, as~proJe~oe~
. - A , B'
1

3) Reta frontal ê .•••••••••••••••.•• •• •••.••.••••.••.•••.•...•••••••••••. AB paral e la s a s proJeçoes de


eesm~ nome ~ d a reta CC)
m • (~).O po~
t o (B) ter a suas proJeçoes na
linha de c ha ma da que passa pela
4) A reta cujos traços coincidem no mesmo ponto da linha de terra ê .••••••• origem das c oo rdenadas, ~or ser
a absciss a desse ponto 1.-gual a A
zero. A é pura da fig. 158 é a
5) Retas coplanares são as que ..•.......•.••..•.••.••....•••..•..•.••••... so lução.
podendo ser ••.•..•......••.••.•••.....••••.•.••.•..•.•.•.•.•...••••••
Fig.158
6) Se duas retas de perfil possuem abscissas diferentes elas serão, uma em rela-
ção a outra, • . . . . . • . • • • • . • • • . • • • . • • . ou .•••.•.••••.....•.••....••••.. à reta (B)(C) dada.
• Por um ponto (A) traçar uma re ta paralela
7)
30
Quando duas retas possuem as projeções de mesmo nome reduzidas ambas a (A) [2,5; 1,5; 1,5]
um ponto, elas são ..•••..••..•·...•..•.••.•••••••••••••••.••.••••••••. (B) [ O ; -1, 5 ; 3] B'
Exemplificar : Retas •.•... ,,.•.•••••• • ••..•..•• e ••••••••....•.••.•.••.. (C) [ 2, 5 ; O ; O ]
8) Quando uma reta é paralela a um plano, ela se projeta nesse plano em ·.•• •
.................................................................... -
9) Uma reta que possua afastamento e cota constantes chama-se ............ ..
SOLUÇÃO: (fig. 159)
............................................. .. ...... ..................
L~cados o ponto e a reta dados,
1O) Quando as duas projeções de uma reta se encontram em um ponto, diz - se na o haverá dificuldade nenhuma
em se tr a ç ar a reta (r), sendo
que o ponto pertence ao ...•• •.•• • •.•••....•••..•••...•.......•.•...• • · ~• paralel a a B'C' e r paralela
a BC. -

Obs.: A solução deste exercfcio está no fim deste capftulo, ap6s a solução do exe!
cicio n'? 52.
Fig.159
80 DESCRITIVA 1 81
PRINCIPE

31 • Traçar a épura de uma reta (A)(B) que no espaço tem a posição indicada na SOLUÇÃO : (f ig . 16 2 e 163)
fig . 160, sabendo-se que o ponto (A) pertence ao plano ( B ) t odo s 0 8 po n t os dad o s pelas s uas a~orden~das, une-se
p Loaados ~ J·eção horizontal da reta ped~da, nao se poden-
CD' que e a mesm pr o o a o m as projeçoes
- ·
vert~aa~s· d os p ontos
. _ (C)
0
do faze r r desaonheaida a aota do ponto (D). A proJeçao CD
e (D) po rt sAeB n o ponto I que por uma tinha de . aham~da fo~
I' p s ªobre ' A'B'. t sufiaiente
~·nterae ' - un~r
entao · C'I' que d a a v:Ao
neae , i·nha de ahamada aorrespondente. A reta (C}(D) e
nheaer D ,na_~ que no espaço tem a p o sição indiaada na fi g .
pois a s o ~uça o ,
16 3 . V':(VJ

Fig.160 V
SOLUÇÃO: (fig. 161)

t dada a fig. 160, onde a reta Ailt


{A) (B) tem o ponto (A) no (Sp)
e o ponto (B·) no (__11 A~,p~nto e:!_
se que em aonsequena~a e o seu
traço horizontal. Em épura( fig.
161) toma-se arbitrariamente o
ponto (A) no 29 diedro e 29 bis
setoP e o ponto (B) no ( 1T ) :-
B'
Unindo-se as duas projeções A de
me.smo nome, temos em (A} (B) a re
ta pedida. Fig.162

B:(H)

Fig.161
32 • Dada a reta (A)(B) e um ponto (C), traçar pelo ponto uma reta (C)(D) que e~
contre (A)(B). Mostrar como fica situada a reta pedida· em relaçdo aos planos
de projeção.
(A) [ O ; 3 ; -1]
(B) [ 6 ; 1 ; 2 ]
(C) [ 4, 5 ; 3, 5 ; O]
(D) Í 3 ; O, 5 ; ? ]

Fig.163
82 83
PRINCIPE oesCRITIVA 1

33 • Traçar duas retas (A){B) e (C)(D) concorrentes, destacando os segmentos que • Por um ponto (A} traçar duas retas concorrentes, paralelas respectivamente a
se situam no 19 diedro.
34 duas re tas dadas (F}(G} e (M)(N) •
(A) [ -2, 5 ; 1 ; 3 ] (A) [ 5 ; 4, 5 ; 3 ]
(B) [ 6 ; -2 ; -2 ] (F) [ -2 ; O ; 4]
(C) [ 6 ; 1 , 5 ; 3 ] (G) [ 6, 5 ; 3 ; -3 ]
(D) [ O ; ? ; -4 ] (M) [ -1 ; 3 ; 5 ]
(N) [ 1 ; O ; O]

SOLUÇÃO: (fig. 164)


SOLUÇÃO: (fig. l6S)
Não é aonheaido o afastamento do ponto (D); em consequencia
não é aonhecida a projeção horiz o ntai CD da reta CC)(D). As d s retas dadas e também o ponto dado, basta traçar P~
projeções verticais das duas retas, A'B' e C'D' cortam-se em Loaa as.ª -es do ponto as retas (r) e (rl) paraieias respec-
Zas proJeç o ,
E' que faz conheaer E sobre a projeção horizontai AB da reta t ivamente às retas (F) (G) e (M) (N).
(A) (B). Une-se CE e proionga-se até encontrar D na Unha de
chamada correspondente. As retas (A)(B) e CC)CDJ são aonaor-
rentes e soiuaionam. Para destacar os segmentos no 19 diedro, M'
é suficiente a determinação dos traços verticais de ambas as
retas e assim AV e A'V' na reta (A)(B) e CV1 e C'V 1 1 na reta
(C)(D) são os segmentos ~edid0 s. F'
D

B'

D'
Fig.164 Fig.165
84 PRINCIPE
pESCRITIVA 1 85

35 • Por um ponto dado (A), traçar duas retas (A)(B) e (A)(C) poralelas respectiva 36 • Por um ponto (A) traçar uma reta poro lela a (B)(C)
mente às retas (D)(E) e (F)(G) que se cortam, sabendo-se que (F)(G) é verti
e que pertença ao ( S ).
1
cal. (A) [ -1 ; 2 ; ? ]
(AJ [ -2 ; 2 ; 3 ] (E) [ 5 ; -3 ; -2 ]
(B) [ 1 ; O ; O ]
(B) [ O ; ? ; ? ] (F) [ 3 ; ? ; O]
(C) [ -2 ; O ; O ] A',____r_' ___
(C) [ -2 ; ? ; l ] (G) [ 3 ; ? ; -3 ]

(D) [ l ; O ; -1, 5 ]
SOLU ÇÃO: (fig. 167)

SOLUÇÃO: (fig. 166)


A re ta dada (B)(C)
1T1T ' (Z inha de ter-raJ;
está sobre
Zogo, a
c~c o B'iB
re ta p e dida terá que ser uma
Não são dados os afastamentos de (F) e de (G). Mas, para que j"r- ont o ho r-izontaZ. só é dado o
duas retas se aortem quando uma de ias ê perpe'::_diauiar a um dos a fa stam e nto do ponto(A), masco
pl,anos de projeção, é sufiaiente que a projeçao puntuai deu- mo a r-eta pedida tem que ser- dÕ
ma das retas se situe sobre a projeção de mesmo nome da ou- bi ss et o r, então a cota de (A) é
tra. (Ver 39 aaso de aonaorrênaia de retas, figuras 108 e 109). a me sma que o afastamento, e a A-----
r
Então, a projeção horizontal, FG, (que é um ponto porque a re- re ta ( r- ) , d e pro j eções r e r ' é
ta é vertiaai), se situa sobre ED que é a projeção horizontal, a s ol u ç ã o .
da reta (E)(D) concorrente com a reta (F){G). Basta pois,que Fig.167
do ponto (A) se tracem as projeções AB e A'B' paraieZas res-
pectivamente às projeções de mesmo nome das retas CD)(E) e
(F) (G) e que são as retas pedidas. (no caso dado, A C por- =
que F =G, nada sendo necessário traçar).
37
• Completar a é pura abaixo (fig. 168), sabendo-se que (C) pertence a (A)(B):

A',_____ B' E .B

.
A'

e'
o c~c
B

D'~ ,r------4_____ l E'


Fig.168
A:C
NOTA : A I _
G' so uçao encontra-se no fim dêste capitulo após a solução do exercício
28 (fig. 183) .
Fig.166
86 oesCRITIVA 1 87
PRINCIPIE

38 • Traçar a épura de uma reta (A)(B) $.!métrica de (C)(D) em relaçdo ao plano( 'li l
(C) [ 1 ; 2 ; 3] Duas retas de perfil com a mesma abscissa são paralelas
4 e E
(D) [ 6 ; 4 ; 1 1 ou reversas.

Quando um ponto possui suas projeções sôbre as de mes-


SOLUÇÃO: (fig. 169) 5 mo nome de qualquer reta, ele pertencerá à reta, sem e E
exceção.
Reaardando-se o estudo de simetria de pontos, traça-se o pon-
to {A) simetriao a (C) e {B) simétriaç a (D). A reta solução 6 Duas retas concorrentes são sempre coplanares. e E
apresenta a mesma projeção horizontal da reta dada e A'B' é a
sua projeção vertical. Quando uma reta de perfil é perpendi.cular à linha de
7 terra, seus traços coincidem.
e E

Quando duas retas são concorrentes as suas projeções


8 sobre um mesmo plano de projeção serão também sempre e E
concorrentes.

O' O paralelismo das projeções de mesmo nome de duas retas


9 de perfil, embora necessário não é suficiente para se afir- e E
o mar serem elas poralelas.

As retas que só possam ter segmentos em dots diedros são:


B' 10 horizontal, frontal, vertical, de topo e de perfil, quando e E
perpendicular à TT TT 1
C:A Obs.: As respostas aos quesitos estão no fim do Capítulo li, após a solução do e-
xercício 37
Á

D!B
Ffg.169
39 • Grife o C ou E conforme a proposição esteja certa ou errada respecti vi:,
mente.

Uma reta frontal possui constante as cotas de todos os


40• Dada uma reta (A)(B) de perfil, pede-se:
seus pontos e E
a) sua verdadeira grandeza;
b) os diedros que atravessa.
2 Toda reta paralela a um dos planos de projeção
é perpen-
di cu lar ao outro. e E (A) [ O ; 3 ; -3 ]
(B) [ ? ; 1 ; •2 ]
3 Quando duas retas possuem projeções puntuais
sobre o
mesmo plano de projeção, elas são poralelas. e E
88 PRINCIPE oesCRITIVA 1 89

V'(VJ

42 • Determinar os traços da reta (A}(B) sabendo • e que (A) pertence ao( Bp ~ (B)
está no ( n ~ ) .
(A) [ 3; ? ; 2,5]
(B) [ 3 ; ? ; -2 ]

SOLUÇÃO: (fig. 1?2)


SOLUÇÃO: (fig. l?O)
Do ponto (A} não f~i dado o a-
Locados os pontos dados e ope- fastamento. Mas, nao era mesmo
rando-se o rebatimento necessário ser dado porque se
tramos: , encan-
disse que ele pertence ao (BP), o
a) verdadeira grandeza em (A1J e por isso facilmente marca-se
(B1);
a projeção que faltava. Domes-
b) diedrps atravessados: 10 20 mo modo o ponto (B), sabendo-se
e 49 · ' ·
que pertence ao(n'], é locado
facilmente, mesmo itao sendo dado
o afastamento o que também não
era necessario. o traço verti~ B:(V}
cal coincide com (B) e o traço
horizontal é H ap~s o alçament~

Fig.170 -Fig.172

41 • Mesmo exerc·1cio an t erior


· com os pontos (A) e (B) na seguinte situação:
(A) [ 2 ; -2 ; 3,5] 43 • Conhecendo • e uma das projeções de um ponto (C) sobre a reta (A)(B), de-
(B) [ ?; 2,5; -1,5] terminar a outra projeção do ponto.
(A) [ -1 -3 ; -2]
AIB'
(B) [ -1 ; 2 ; 3 ]
(C) [ ? ; ? ; 2 J

SOLUÇÃO: (fig. 1?3)


SOLUÇÃO: (fig. l?l)
o Efetuando-se o rebatimento já
De modo inteiramente idêntico conhecido, temos em (A1J(B1) a
verdadeira grandeza da reta da-
ao exercício anterior, encontra
,708: d~ e sobre ela o ponto,(C1J, o~
t~do por uma paralela a linha
1/
i) verdadeira grandeza em (Ai)
(B1J; de terra traçada da projeção ce (A,) ÂIB
nhecida (proj. vertiea Z). Desfg_
b) diedros atravessados: 19, 29
e 49. 1/ zendo-se o rebatimento,temos em
B ~ a projeção pedida. Fig.173
Fig.171
90 PRINCIPE 91
oESCRITIVA 1

44 • Mesmo exerc1c10 anterior, porém, sem utilizar rebatimento e os pontos no se


guinte pósição: soLUÇÃ~: (fig . 175)
(A) [ O ; 1 ,. 4] tendo-se os planos em que-estão contidos a reta e o-ponto
Reba t'êm-se (A 1 ){B ) e (c 1 J. Por (C 1 ) traça-se CC1HD 1 ) pa-
(B) [ O ; 3., 2] dado~, nte a (A 1 )(B 1 JJsendo o ponto (D1J marcado arbitrari~
rale 1,amepois nenhuma 1 -
(C) [ oÍ 2·I ?] condiçao fo~. ~mposta
. a esse pon t o. Des f e~.
mente, ebatimento do plano que contém o ponto (C1J teremos as
to~ rões D e D' do ponto (D) e a reta pedida será (C)(D) da-
proJeÇ . - , ,
da pelas proJeçoes CD e CD.

SOLUÇÃO: (fig. 174)


e'
Locada a reta (A)(B) e a proje-
ção horizontal do ponto, empre- B'
gamos a relação já conhecida C._' _ _ _.....,,~C~1 J
(ver fig. 124)
BC B'C'
BA = B'A'
donde B'C' = BC x B'A' e subs- o
. BA l ores, vem:
. d o pe l os va
t~tu~n o
B'C' =~
2
=1
Marca-se então B'C' = 1 sendo
B'C' sobre B'A', porque um pon-
A
8 1/
to para pertencer a uma reta
de perfil, tem que possuir suas
e
projeções sobre as aorresponden
tes da reta, embora a rec{proaã 8
não seja verdadeira.

Fig.174 Fig-175 D

46 •Dá~e uma reta de perfi 1 (A)(B) e um ponto (M) no mesmo plano da reta. Pe
de~e troçar por (M) uma reta (M)(N) de 2 cm e porolela a reta (A)(B).
45 • Por um ponto (C) troçar uma re.to (C)(D) porolelo o uma reto (A)(B). (A) [ O ; 1 ; l ]
(A) [ 2 ; -3 ; 3 ] (B) [ O ; 3 ; 3]
(B) [ 2 ; 1 ; 1 ]
(C) [ ? ; 5 ; 5, 5 ]
(C) [ 4, 5 ; 1, 5 ; 2 ]
92 PRINCIPE 93
pESCRITIVA 1

SOLUÇÃO : (fig. 176)

Não é dada a abscissa do ponto {MJ,mas como ele está situado


no mesmo plano de perfil em que está contida a reta {A) (B), SOLUÇÃO: ( fig . 177)
conclui-se que sua abscissa será a mesma doe pontos{A) e (B)
0
ntoe (A) e (B) são equidistantes da linha de terra,e-
Rebatido 0 plano de perfil que contém a reta, obt~m-se Se os
d po · perpen d·~cu l ar a~ 1r 1r ' ~ E o pon t o
fi nem uma reta de perf~l
(A1)(B1) e (M1) e por esse ponto (M1) traça-se paralelamente ZeB e ~ portanto simétrico ao ponto (A) em relaçao a 1r1r' :
a (A1) (B1) o segmento (M1)(N1) de 2cm de comprimento,pois (B) sera~ u a abscissa será a mesma do ponto (A) e as outras
(M1) (N10 como já sabemos exprime a VePdadeira grandeza do
Zog~de~a das iguais em grandeza mas de sentid~s contrários às
segmento (M)(N). Desfeito o rebatimento, temos em MN,M'N' ae
projeções da reta pedida. (Há uma 2a. solução não figurada
ª 00 pon t o (A) • o rebatimento
do . do plano de perf~l fornece em(A 1 J
na épura). ( Bz) 0 s egmento ped~do.
,.,,... _ _ _ _ _ _ _ _ _____,<M,J

1
A :B

1/
A:8'

Rg.177

,., Fig.176
47 eDdo -se dois pontos (A) e (B) equidistantes da linha de terra e situados em um 48 •Traçar a épura de duas retas de perfil (A)(B) e (C)(D) paralelas, sem recorrer
plano de perfil. Qual a posição do segmento retilíneo (A)(B) que une esses ao rebatimento:
dois pontos ? (A) [ O ; l, 5 ; 3] (C) [ 4 ; l ; 2]
(A) [ 3 ; 3, 5 ; 3, 5] (B) [ O ; 3 ; O] (D) [ 4 ; 2 ; ? ]
(B) [ ? ; ? ; ? ]
94
PRJNCIPE: oesCAITIVA 1

50 • Por um ponto (M) traçar uma frontal que encontre o plano horizontal a 3,5
SOLUÇÁO: (fig. 1 ?8) cm de um ponto (A) desse plano.
(M) [ O ; 1 ; 2]
Locadas as retas dadas,traça-sw
a reta auxiliar BC B'C' T (A) [ 4 ; -2 ; O]
!~ t b- , • raça
amem a projeção horizontal
, que aorta BC no ponto 1 e
f~z conhecer l' sobre B'C' U-
n~ndo-se A'l' e prolongando-se ·
tem-se D' sobre a linha de aha:
mada
• da reta CD , C'D' • ( ver a SOLUÇÃO: (fig. 180)
f ~g. 13 5). As retas (A}(B)
(C}(D) são paralelas. e Locados os dois pontos, obtém-se MM' e AA', este.situado no
pZano(n ) . Com centro em A= (A) e raio 3,5 cm descreve-se o
arco dePctrcuZo e peZa projeção. horizontal M do ponto, faz-se
passar, paralelamente à linha de terra, a projeção horizontal
8 da frontal que interceptará o arco de c{rculo nos pontos H e
Fig.178 H7 pontos esses que dão a-conhecer H' e Hl respectivamente,
sobre a linha de terra.
O prob~ema ~dmite duas soluções: retas (M)(H) e (M)(H 1 J,cujas
4 9 •Traçar uma projeçoes sao MH, M'H' e MH 1 , M'H' 1 .
reta de perfi 1 (A}(B) que encontre uma reta (C}(D).
(A) [ 2 ; 3, 5 ; 3, 5] (C) [ 1 ; 2 ; J ]
(B) [ 2 ; 1 ; ? ] (D) [ 6 ; 1 ; 3 ]

A'
r - - - - - ---.
SOLUÇÃO: (fig. 179)

Loca-se a reta qualquer (C)(D)


e o ponto dado (A) e verifica-
se que as projeções horizontais
AB e CD se interceptam em I que
taz conhecer I' sobre C'D' pois
e evidente que (I} pertence a
(C)(DJ.
o
dr-----rs,1
Rebatid~ o plano de perfil em Fig.180
q~e esta contido O ponto (AJ,ob
tem-se (A1J e (I1J, Une, - se
(A1J (I1J e prolonga-se até(B)
na perpendicular à linha de t~r S1 • Por dois pontos (A) e (B), traçar duas retas paralelas, sabendo-se que a reta
ra pro~enfente do rebatimento
~1 proJeçao horizontal B, e que
a conhecer B' na mesma linha
e
que une os seus traços verticais, tem uma direçõo dada (C)(D).
I (À) [ O ; 2 ; 4] (C) [ 1 ; O ; -5, 5 ]
de aham~da de B. A reta (A)(B)
~; pe~f~l, _pelas sú~s projeçÕe;
1/ (B) [ 6 ; ? ; -2] (D) [ 4,5; O; 4]
, A B, e a .soluçao
A
Fig.179
96 PRINCIPE pESCRITIVA 1 97

SOLUÇÃO: (fig. 181)

Locados os pontos.traça-se a reta (C)(D) de projeç5es CD,C'D~ SOLUÇÃO: (fig. 182)


Traça-se a seguir a reta (A) (V) que tenha o seu traço verti-
cal V' sobre C'D' (a projeção vertical A'V' com qualquer in- Rebate-se o plano~de perfil que contém a reta (C)(DJ e saben-
clinação). Por B' traça-se a projeção vertidal B'VJ paralela do -se qwe (B) esta sobre (C)(DJ,determ~na-se
" f act-"l men t e a pro
a projeção A'V' e por V1a projeçao V1B paralela a AV.Fica as- jeçáo vertical B 1 • Conhecendo-se essa projeção vertical BJtr~
sim determinado o afastamento do ponto (B) que não fbra dado ça-se a projeção vertical pedida.
e as retas (A)(V) e (B)(V1) são paralelas e têm traços verti-
cais sobre (CJ (D).

D'

~V' 8

A
Fig.182

SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 28:


Fig.181 1
C' - ª
reta for perpendiculaw l
, ao pano e neste caso enta~o
projeção será um ponto. ª
2
- Possuir
tes d suas pro· -
Jeçoes ~
so b re as proJeçoes
. aorresponden-
3 a reta, exceto quandoµ reta for de perfil.
52 •Conhecida a projeção horizontal da reta (A)(B) e a projeção vertical de ul'Tl
d-:>s seus pontos, determinar a projeção vertical da reta sabendo-5e que o ou - Paralela ao plano vertical de projeção e obl{qua ao hori
zontal de projeção.
tro ponto pertence a uma retaJ de perfi 1 (C)(D). 4
- reta qualquer passando pela linha de terra.
(A) [ -1 ; 5 ; 3 ] (C) [ ? ; 3 ; -3 ] 5 - -
esta.o num mesmo plano, podendo ser paralelas ou conaor-
(B) [ 5 ; l, 5 ; ? ] (D) [ ? ; -2 ; 3, 5 ] rentes.
98 PRfNCIPE

6 - paralelas ou reversas.
• Estudo do plano. Traços d~ plano
? - pa.ralelas entre si. Exemplo: retas verticais ou retas de • Posições do plano
topo.
8 - verdadeira grandeza.
9 - frontohorizontal.
10 - bissétor par.
CAPÍTULO e Pertinência de reta e plano
e Pertinência de ponto e plano
• Retas principais de um plano
.

• Retas de mãximo declive e máxima inclinaçã~


• Elementos geométricos que definem um plano

SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 3?:


Na fig.168 são dados: pro-
jeção vertical de {A); pro
(fig. 183)

B
Ili • Retas de planos não definidos por seus traços
• Paralelismo de retas e planos
• Exercícios

jeção horizontal de {B) e


projeções em coincidência A'
do ponto (C}. Pede-se com-
pletar a épura.
Traçam-se as linhas de cha
mada por A' e por B,porque
evidentemente as projeçoes
A e B' não dadas nelas se
situarão. Como diz o pro-
• Estudo do plano. Traços do plano

blema que o ponto {C) per- Ta I como vi mos no estudo das retas, um plano pode ocupor várias posições em rela
tence a reta (A}(B),une-se B'
ção oos planos de projeção, tomando em consequência nomes diferentes.
BC e prolonga-se até A na
linha de chamada baixada Troço de um plano é
de A'. Tem-se assim AB. a interseção desse pia
Da mesma forma une-e~ A'C' no em outro. E n t r ~
e prolonga-se, obtendo-se tanto, emprega-se g~
B', e assim completando-se ralmente a expressão
a épura. Fig.183 ºTraços do Planoº ~
ra exprimir a interse
ção desse plano co~
, os planos de projeção.
SOLUÇÃO DO EXERCICIO 39:
Assim, na fig. 184, o
plano (o.) intercepta
PERGUNTAS RESPOSTAS o plano horizontal
( TT ) segundo a reta
O. TT ; o mesmo pia
1 E
2 no (o.) intercepta ;
E
3 plano verti ca 1( Tf ' ) se
e gundo a reta o.n '.E;;-
4 E
5 E tão as retas o. TI e o. n "l
6 e são os traços do pia
? e no (o.) . Os traços
8 E de um plano são d e
10
9 e
c
signados por uma I e Fig.184
tra do alfabeta greg;
101
100 PRfNCIPE oesCRITIVA 1

. oncorrendo sobre a linha de terra em um mesmo ponto. Sua épura geral-


que individualiza o pla~o considerado, seguida da outra letra grega que individua t1ntos, c apresenta como se vê na fig. 185. Entretanto pe 1a maneira • d o p 1ano se 5.!_•
liza o plano de projeção, isto é, (n) ou (n 1 )conforme se trate de plano horT mente se spaço a épura pode aparecer em qua Iquer das pos,çoes. - .tn dº1ca das na f·19.
zontal ou plano vertical respectivamente. Então, na fig. 184, como o plano consT
derado é (a), tem-se: traço horizontal a reta an, e traço vertical a reta ~n•-
tuar, no e
poisO
que caracteriza ~ plano e possuir os dois traços o 1quos ô 1·1.n h a d e
' , · · bl.
186
Em geral um.plano possui os dois traços, podendo entretanto possuir só um, pois: não importando como fiquem.
terra ,
quando for paralelo a um dos planos de projeção,não terá traço nesse plano, como
é evidente.
As posições dos traços de um plano em relação ô linha de terra são variáveis, isto
é, podem os traços ocupar posições .diferentes, conforme a situação do plano, po- \ 1

dendo ser distintos (concorrendo ou não com a linha de term) e coincidentes com
n n' . Quando os traços são distintos e não paralelos ô linha de terra, eles con
correm num mesmo ponto dessa linha e a épura é a da fig. 185. Na prática, nesse
caso, para a determinação•do . plano na é
pura, são dados a abscissa do pontÕ
=
T T' de' concorrência dos traços sobre a
linha de terra e os ângulos que cada tra
-;o forma com n n '. Esses ângulos são Õ:.
rientados no sentido trigonomét.rico (senti
do direto ou dos ponteiros) e têm a linh~
de terra como origem. Assim, por exemplo,
na fig. 185, o ângulo de a n 'com-a I i
nha de terra é contado no., sentido da setÕ
TIT' 1 e é positivo e o ângulo de a n com a Fíg. 186
mesma linha, é negativo e contado no
sentido da seta 2.

li) Planos segundo o paralelismo em relação aos planos de projeção.

PLANO HORIZONTAL (ou de n(vel)

Esse plano, se apresenta como nos mostra a fig. 187. Basta definT-lo como •plano
Fig-185 paralelo ao plano horizontal de ·l?rojeção". A épura {fig. 188) é caracterizada por
possuir apenas um traço, o vertical, e , paralelo à. linha de terra.

• Poslç6es do plano
PLANO FRONTAL (ou de frente/
Do mesmo modo que no capítulo anterior estudamos as posições dos retas, veremos
agora as posições dos planos, seus nomes e suas é puras. No espaço, se apresenta como nos mostra a fig. 189. { o plano "paralelo ao pi~
no ve rtical de projeção'.
1) PLANO QUALQUER A épura {fig. 190) é caracterizada por possuir também um traço apenas,o horizo!:'
tal, e, paralelo à linha de terra.
E o plano oblíquo dos dois planos de projeção (fig. 184) . .Possui os dois traços dis-
102 PRINCl°PE DESCRITIVA 1 103

Ili) Plçmos segundo o perpendicularismo em relaçd'o aos planos de projeçd'o.

Qbs.: Os dois planos estudados anteriormente sd'o também perpendiculares, cada um,
a cada plano de projeção, isto é, todo plano paralelo a um plano de projeção s~
ró forçosamente perpendicular ao outro; a reciprocaJporéminão é verdadeira, como
veremos nos dois planos a seguir.

PLANO VERTICAL

No espaço se apresenta como nos mostra a fig. 191. E o plano perpendicular ao


oC ,,,., plano horizontal e obliquo ao vertical.

....
F;g.187 Fig.188
.. -..-...: ·::·=~rP¼f
···•-:·•· :.:. , ~ , ~....

:-::·:~.- .:.--· . -1. ~


-:,#....;:..,· ..
l •

Fig.191 Fig.192

s~,a •
nha :pura (fig. 192) é caracterizada por possuir o traço vertical perpendicular ô li
e terra e o horizontal obl(quo ô mesma linha.
Flg.189 Fag.190
104 PRfNCIPI: oesCRITIVA 1 105

PLANO DE TOPO

No espaço se apresenta como nos mostra a fig. 193. ~ o planoperpendicular ao


plano vertical e oblíquo ao horizontal. Sua épura (fig. 194) é caracterizada por
possuir o traço horizontal perpendicular ~ linha de terra e o traço vertical oblíquo
à mesma linha. ~ o inverso do plarro vertical, anteriormente estudado. o1.n'

Fig.195 Fig-196

IV) PLANO PARALELO À LINHA DE TERRA

Quando do estudo da reta no cap(tulo anterior, vimos que não existe reta perpend!
cular 1 ao mesmo tempo, aos dois planos de projeção, mas sim reta perpendicular à
interseção deles, que é a reta de perfil. Mas há reta paralela aos dois planos,que
é o caso da frontohorizonta', paralela aos dois planos de projeção.
oCII"
No estudo do plano, observa-se o inverso.
Fig.193 Fig.194
Não há plano paralelo aos dois planos de projeção, e sim paralelo à interseção de
les, mas há plano perpendicular aos de projeção, que é o plano de perfil, que ~
cabamos de expor.

O plano paralelo à linha de terra não tem nome especial. É apenas "um plano
PLANO D E PERFIL paralelo à linha de terra •, e aparece no espaço como nos indica a fig. 197.
~erifica-se que é um plano oblíquo aos dois pianos de projeção, numa posição po_!:
~icular. Sua épura \fig. 198) é caracterizada por possuir ambos os traços paralelos
No espaço se apresenta como nos r;nostra a fig. 195. E o plano perpendicular aos linha de terra.
dois planos de projeção. Sua épura é caracterizada por possuir ambos os traços em
coincidência, perpendiculares à linha de terra (fig. 196). ~obs._: O plano paralelo à linha de terra, conforme nos indica a fig. 197, ~stá n~
· diedro e atravessando o 2<? e 4<? e daí sua épura apresenta o traço ve1t1cal ac.!.
ma e O horizontal abaixo da linho de terra (fig. 198). Mas o plano pode estar n ·
108
PRINCI" oESCRITIVA 1 107

. ambos os traços abaixo dessa linha se o plano passasse pelos 19, 49 e 39 di


teri a · da os traços coinc1
dendo ain · ºd'1r, acima
• · a ba 1xo
ou ' d a I'in ha d e terra.
ed ros, Po
V) pLANO PASSANDO PELA LINHA DE TERRA

so conforme mostra a fi!!I. 201 os traços do plano coincidem com a linha


o, ,r• Nesse Ca , , .
de terra. É o caso do plano bi_sset~r, quando for o lugar geometrico de todos os
pontos de afastamento e cotas 1gua1s.

F;g.I97 Ffg.198

posição como aparece na fig. 199, atravessando os 19, 29 e 39 diedros e nesse ca


so, a épura (fig. 200) mostra os dois traços acima da -linha de terra, como tam be"ln

°' ,,.______
~li'!._
_ _ _ __

Fig.201
Não sendo conhecida a inclinação do plano, ele só ficará determinado se conhecer
Fig. 200 mos outros elementos, como um p0nto ou uma reta desse plano, por exemplo,o qu;;-
veremos mais adiante.

Resumindo o estudo das posições dos planos, temos :

l ) Planos c om dois traços distintos:

a) QUALQU ER ---- Obli'quo • nos dois planos de projeção. Traços oblí-


quos à linha de terra e concorrentes num mesmo po12_
to dessa linha.

b) PERFIL Perpendicular aos dois planos de projeção. Traços


Fig.199 numa mesma perpendicular l:I linha de terra.
108 PRINCIPE DESCRITIVA 1 109

e) PARALELO ). ---+- Os traços distintos, ambos paralelos a linha de ter-


Obs.: Essa regra sofre exceção quando se trata de um plano que passa pela Iinha
LINHA DE TERRA ra. de terra, o aue veremos pouco mais odiante (fig. 229).
d) VERTICAL Perpendicular ao plano horizontal e oblíquo ao p la
Um plano não pode conter senão determinadas retas. Vemos, por exemplo, na fig.
no vertical de projeção. Traços distintos, sendo ;;
202, que o plano horizontal (a) de traço a TI ' não pode conter a reta vertical (r)
vertical perpendicular a linha de terra e o horizon p0b s6 h6 um único ponto comum <'.I reta e ao plano que é o ponto (A) onde a re
tal oblíquo a essa linha. ta furo o plano; Entretanto, esse . mesmo plano de traço <l TI 'pode conter a ret~
e} TOPO Perpendicular ao plano vertical e oblíquo ao plano
horizontal de projeção. Traços distintos, sendo o ho
rizontal perpendicular a linha de terra e o vertical
oblíquo a essa linha.

2) P I a n o s e o m u m traço .a penas: (rJ


(SJ
a) HORIZONTAL Paralelo ao plano horizontal de projeção. Só possui
troço vertical e paralelo a linha de terra. IA)
b) . FRONTAL Paralelo ao plano vertical de projeção. S6 pos sui
troço horizontal e paralelo a linha de terra.

3) Plano com traços em coincidência:


o que passa pela linha de terra, onde coi nci
dem seus traços.

RETAS DO P LA NO

J6 estudamos as diversas retas: qualquer, horizontal, frontal, frontohorizontal, ve!


tical, de topo, de perfil. Fig-202
J6 vimos também os diversos planos: qualquer, horizontal, frontal, vertical, de t~
po, de perfil, paralelo a linha de terra e passando pela linha de terra.
Estudaremos agora a combinação de ponto, retas e planos, focalizando a pertinê~ de topo (s), a qual tem seu traço (V) sobre o traço vertical do plano, conforme a
eia entre eles e as retas contidas nos planos. Regra ?eral acima descrito. Com exceção do plano qualquer, que pode conter 4
retas diferentes, os demais planos só podem conter três retos cada um.
Antes de estudarmos as retas dos planos, precisamos saber quando uma reta pertence
a um plano, ou seja: l) RETAS DE PLANO QUALQUER

• Pertinência de reta e plano Urn plano qualquer sendo oblíquo dos dois planos de projeção, poder6 conter as re
: : que também s.ejam oblíquos o eles 011, no mínimo, o um deles pelo menos. Ãs
' poderá conter as seguintes retas:
REGRA GERAL
qualquer;
Uma reta pertence a um plano quando possui os seus traços sobre os traços corres~ horizontal ;
pondentes do plano. frontal ;
de perfil.
110 pisCRITIVA 1 111

o) Reto 9 u o l 9 u e r: desde que os troços do reto estejam sobre os troços de mes


mo nome do plano, o reto pertencerá ao plano, sem 9uol9uer outro restrição. Ye
mos no épltro do fig. 203, o reto (r) pertencer ao plano de troços a TI, a TI I por:
que os traços (V) e (H) dessa reta estão sobre os traços correspondentes ao pl ano.
Já na fig. 204 a reta (r) não pertence ao plano, porque o traço (H) da reta n ã 0
está sobre o traço a TI do plano . no infinito. Doí, conclui-se que a prg
jeção horizontal da reta deverá ser p~
ro le lo ao traço de mesmo nome do pi~
no . Quanto ao traço vertical da reta
deverá estar sobre o correspondente do
plano, tal como vemos na épura da fig.
205.

Fig.3)5

c) Reta fronta 1: Uma reta frontal


não tem traço verti ca 1• Então o p o'!.
Fig.203 Ffg.20'9 to comum ~ projeção vertical da reta
e ao traço vertical do plano será um
ponto impróprio, ou seja, projeçõo ver
tical da reta paralela ao traço verti
ca I do plano. Quanto ao traço h o ri
zontal da reta, deverá estar sobre Õ
Obs.: Em geral, uma reto não define um plano, porque no fig. 203, por y• ·e par horizontal do plano, como nos mostra
H · podemos fazer possor tontos traços de planos quantos se queira. Mais odiante V! a épura da figura 206.
remos quais as retos que definem um plano.

b) Reto horizontal: Uma reto horizontal não tem troço horizontal como já v]
mos quando estudamos troços de retas. Então, o ponto comum ~ -projeçãohoriz o~
tal do reto e ao troço horizontal do plano será um ponto impróprio, isto é,estaro
Ffg.206
113
112 PAINC1pt oiscRITIVA 1

o/. .,,, r' V'E(V) oL'lf'' r'


d) Reta de perfil: Tratando-se de reta de perfil, a épura não indica o s·
• 1 .. 1 •ni
p 1es vista, se e a pertence 1 ou não a um p ano qualquer. Opera-se o rebatirnent
do plano de perfil que contém a reta e determina-se seus traÇ,Os, os quais, se es~ 1
verem sobre os de mesmo nome do plano, como mostra a fig. 2.07, indica que O ,;
ta pertence ao plano. -
V

Fig.208 Fig. 209

b) Reta frontohorizorital: Não possuindo traços, afronto horizontal de um


plar1o horizontal é caracterizado pela épura da fig. 209, onde a sua projeção ver
Ht tical r' coincide com ·o traço de mesmo nome do plano a n. '.

c) Reta de topo: Sendo a reta de


topo caracterizada por possuir a proj~
ção vertical reduzida a um ponto e a cil ,,, r'i(VJ:V'
projeção horizontal perpendicular b I j
nha de terra, a épura do fig. 210 mo~
tra uma reta de topo (r) com a sua pr~
jeção puntual r' sobre a TT ' , coinciden
te com seu traço vertical. -
Fig-207
2) RETAS DE PLANO HORIZONTAL
r
Como o plano horizontal é paralelo ao plano horizontal de projeção, s6 pod er6
conter as retas que também sejam paralelás ao plano ( n) e que são:
horizontal ;
frontahorizontal ;
de topo. Fig. 210
a) Reta horizontal: A épura (fig. 2.08) se caracteriza pela coincidência da
projeção vertical da reta com o traço a TT 'do plano. O traço vertical do reta -
único que possui - est6 sobre o traço an'do plano.

(vide figura 2.08 na p6gina seguinte)


114
PRINc1,._ ofSCRITIVA 1 11J

3) RETAS DO PLANO FRONTAL


e) Re ta V e r ti c a 1: Também não of!:
Como o plano frontal ê paralelo ao plano vertical de projeção, s6 poderá conter rece
-dificuldade a sua representação. A
retas que tanbêm forem paralelas ao mesmo plano (n') e que são: as épura (fig. 213) mostra uma reta (r) ve.!"
frontal ; . ai como pertencendo a um plano fron
t1C -
frontofiorizontal ; ta I de traço a rr •
vertical.
r;(H):H

4) RETAS DE UM PLANO PARALELO À LINHA DE TERRA


Fig.213

Sendo o plano paralelo b linha de terra, oblíquo aos dois planos de projeção, s6
pader6 conter retas paralelas b linha de terra e oblíquas bqueles planos. Então, as
retas que podem estar contidas em um plano paralelo b linha de terra são:
a) Reta fronta 1: A projeção hori-
zontal da reta (r) coincide com o úni - qualquer;
co traço do plano, que é o traço h ~ - frontohorizontal;
rizontal a rr , onde também está con - de perfil.
tido o único traço da reta, que é Õ
horizontal (H). H:(HJ r ~,r a) Reta q u a I quer: Se os traços da reta estiverem sobre os traços de mes
mo nome do plano, a reta pertencerá ao plano. A épura da fig. 214 nos mostra Ü
ma reta qualquer(r) pertencendo a um plano de traços a 1T e a 1r 'paralelos li linh~
F,g-211 de terra.
.,,, v'lfvJ

r'

b) Re t a fr o n to h o r i z o n ta 1: Não
há dificuldade na sua represer,taç<'ío e a
épura (fig. 212) nos mostra a frontoho
rizontal (r) pertencente ao plano de tra
ço an.
r

Fig-212

Fig.214
117
116 PRINClpt oescfllTIVA

b) Reta frontohorizontal : Quando


V'i(V) a reta é frontohorizontal, a épura não in- v';{VJ
dica diretamente se ela pertence ao plano c) Reta de Perf i 1:. Semelh~'!_
Seja na fig. 215 a reta (r) dada pelas su~ temente ao que foi _fe,!o na_f,g.
as projeções, que se deseja saber se perten 'l.Ol O épura não indica direta
ce ao plano cujos traços são Cl 1T e a n, 1 .P~ me:te se O reta de perfi 1 (A)(Bf
ra isso toma-se um ponto (0) de projeções pertence ao plano paralelo b 1~
O e 0' sóbre a reta dada, isto é, ponto nha de terra. Opera-se o rebat!
com suas projeções sobre as de mesmo n o- menta do plano de perfil que co~
rne da reta dada e por ele faz-se passar u- tém O reta, cujos traços, determ!
ma reta auxiliar (H)(V), qualquer, nodos, deverão estar sobre os de
situando-se o ponto (V) sobre 0 A mesmo nome do plano, confol"l"l!e
se verifica na épura da fig.21?·
Nesse caso, a reta de perfil pe_!:
tence 00 plano paralelo b linha
8 de terra, parque os traços H e V'
Hi{H} estão sobre os correspondente, do
plano.
V':(VJ Hl{HI

Fig. 215 F'ag.217

traço correspondente a n 1 • De 5) RETAS DE UM PLANO VERTICAl


terminando-se o traço horizon:
tal (H) dessa reta auxiliar, cons Sendo o plano vertical perpendicular
tato-se que ele não está sobre · - e obli-
ao plano horizonta 1 d e pro1eçao
o traço a ,r do plano, o que quo ao plano vertical, s6 poderá co~
significa que a reta dada não ter retas qu e sejam perpendiculares 00
1
pertence ao plano. O ponto (O) plano ( 11 ) e oblfquas ao plano( 11 )· E
pertence b reta dada e também essas retas são :
'b reta auxi Iiar por ele traçada; - qualquer;
mas não pertence ao plano po_!: HlfHI - horizontal ;
que a reta (H)(V) não pertence. - vertical.
E, se um ponto não pertence a
um plano, nenhuma reta que o Observe- se a fig. 218 • Verifica-se que
contiver, pertencerá. Fig. 216 toda figura contida num plano vertical,
se projetará no plano ( ,r) sobre o traço
A fig. 216 nos mostra a épura
hor izontal Cl 11 do plano, com o qual
de uma reta (s), frontohorizon
tal, pertencendo a um plano(a) coincidirá.
paralelo b linha de terra.
Fig.218
118 PRINCIPE ,scRITIVA 1 119

r'
a) Reta qualquer:A reta qual-
quer (A)(B) da fig. 219 pertence ao
plano vertical de traços a TI e a TI 1 e) Reta V er ti cal : A vertical (r)
porque obedece l:J regra geral de pos- da fig. 221 tambêm pertence ao pla-
suir traços sobre os traços corresponden no vertical, porque seu troço horizon-
tes do plano e sua projeção horizontal tal (que coinc ide com a projeção pu!:!
coincide com o traço de mesmo nome tua l) está sobre o traço u TI do pi~
do plano. no e sua ,,,ojeçõo verti cal é paralela
ao traço ,e-rtica l do plano.
Fig.221

6) RtT A·, Dl uM PLANO DE TOPO

Sendo o plano de topo perpendicular ao vertical de projeção ( 1T 1 ) e oblíquo ao h~


Fig,219 rizontal (TI) , s6 poder6 conter retas que sejam oblíquas ao plano ( 1T) e perpe"!_
dicu lares ao pl ano( 11 1 )e que são :
- qualquer;
frontal ;
- de topo,
°'"'
Observe-se a fi g . 222. Verifica-se que toda figura contida num plano de topo, se
b) Reta horizontal: Do mesmo m~ v':CvJ--_...A_'_ _ _ _a' pro jetará no p la no( 11 1 )sobre o traço CL1T' com o qual coincidirá.
do a horizontal (A) (B) da fig. 220 per
te~ce ao plano vertical, porque seu §
nico traço (traço vertical) está sobre o
traço verti cal do plano (CL TI 1) e sua pr~
jeção horizontal coincide com o traço V
-CLTI do plano .

Fig 222

Fig.220
PRINCIPI! 121
120 oescRÍTIVA 1

a) Reta Qualquer: A reta qualquer (r) da fig. 223 pertence aoplano(et) d Re t O d e To p o : Pelas razões j á
topo, por possuir seus traços sobre os traços correspondentes do plano e a sua pr e e) - fig 225 nos mostra uma re
pastas, 0 • -
~ e)( d topo ( s) perter1cendo a um p 1a-
jeção vertical r' coincide também com o traço etTI' do plano.
1: d: topa, porque sua projeç~o pun-
n I S' está sobre o traço Cl TI e sua
tua. ~0 horizontal S ê paralela ao tra
Pro1eçaTI do plano. -
ço 0
V'i{V)

s
V aur

Fig. 225
H i(HJ

Fig.223

7) RETAS DE UM PLANO DE PERFIL


b) Reta Frontal : Sem dificuldade
se constato que a reta fronta 1 ( s ) d a Sendo o plano de perfil perpendicular aos dais planos de projeção, s6 poderá con-
fig. 224, pertence áo plano de topo - H:fH).,__ _ ____. t~r, como é evidente, retas que sejam perpendicular a (TI) ou a ( TI 1 ) e perpen
(a). s dicular b interseção deles, isto é, perpendicular b linha de terra TTTI 1 • Tais retas são~
- de topo;
oc,r - vertical;
- , de perfi 1.
Em qua 1quer dos casos, as projeções da reta estarão em coincidência com os traços
Fig.224 corres pon dentes do p 1ano.
A
d fi g. 22 6 nos mostra, em um plano de perfil (a), as retas (A)(B) .vertical, (C)(D)
/ tapo e (E)(F) de perfi I e na fig. 227, a épura correspondente das mesmas retas
0
plano de traços a n e et TI 1 •
122 PRINCIPII! oesCRITIVA 1 123

q ue é a linha de terra. E como normalmente uma reta s6 não define um


ca re ta , d . d 1·
r0
I ( a e xceção verem9s pouco adiante, com retas e máximo ec 1ve e max1ma
:ri~ação) , segue-se que somente a linha de terra não pode definir o plano que
ela passa . Então é necessário, pelo menos, mais um ponto para que, com a
por linha de terra, possam definir o plano.
A' Assim, na fig. 228, o ponto (A) e a linha
de terra 1T 11 'definem o plano nessa p.o si
ç ão e , como nesse ponto, cota e afast~
mento são iguais, temos então e épura d;
.,,, plano bissetor (no caso o l '? bissetor)( S )
B' rr e que se lê : plano 1111 '(A) . 1

Dissemos, quando estudamos II Retas de pi~


c'ro' nos 11 , que a regra geral para uma reta pe_!
tencer a um plano é que seus traços d~
veriam · estar sobre os traços corresponden
A
tes do plano; mas ficou dito também qu~
AIBIH C o F havia uma exceção, quando se tratassede
plano que passasse pela linha de terra e é
Fig.228 essa exceção que estudaremos a seguir .

Seja a fi g . 229, onde o plano(a)passa pela linha de terra e a reta (A)(B) com um
Fig.226 ponto (A) sobre 11 11

o
8) RETAS DE UM PLANO QUE PASSA POR 1111 '
E
Um plano que passa pela linha de terra, é um e'
plano oblíquo aos dois planos de projeção, nessa F
posição particular como vimos na fig _. 201.Se ele
estiver igualmente inclinado em relação aos p Ia
nos de projeção, ser6 então um plano bissetor-:
Esse plano s6 poder6 conter retas que passem pe
la mesma linha que ele, isto é, retas que pas:
sem pela Iinha de terra ou paralela o essa Iinha.
Fig.227
Quando do estudo desse plano (fig . 201), foi dito
que ele s6 ficaria determinado se conhecêssemos
outros elementos, como um ponto ou um::i reta e e
agora explicaremos a . razão.

Como bem se observa na fig. 201, os traços desse plano se confundem em uma únl Fi'g.229 Fig-230
124
PRINC1pt oescRITIVA 1 125

Observa-se que a reta tem seus traços sobre rr rr I e portanto sobre os traços do I
Perlfntllcla de ponto e plano
no, e entretanto ela não pertence ao plano. A reta (A)(C) na mesma figura
pertence ao plano (a) porque ambos os pontos (A) e (C) pertencem ao plano. A.
2ii •
fig . 230 fornece a épura de uma reta (A)(C) pertencente ao plano rr 11 ' (C).
RE GRA G ERAL (sem exceção):
Também, quando uma reta tem um ponto sobre a linha de terra em coincidência
com o ponto de concorrência dos traços do plano, não pod,emos a priori, pela sirn "Um ponto pertence a um plano quando pertence a uma reta do plano."
pies inspeção da épura, afirmar se ela pertence ao plano. E preciso nesse caso ve
ri ficar se mais um ponto da reta pertence ao plana. (O caso de pertinência de pon
to a plano será estudado imediatamente a seguir). - . a fºig · 232
Seia · ' onde são dados o plano qualquer de traços a 11- e a rr ' e o ponto
Na épura da fig. 231, a reta (A)(B) não pertence ao plano de traços a 11 e a rr 1 ) A épura não indica diretamente se o ponto pertence ou nao ao plano e, poro
apesar de possuir seus traços sobre os traços de mesmo nome do plano, porque : v~rificação , procede-se do seguinte modo: por uma das projeções do ponto ( no
ponto (B) não pertence b horizontal (V)(C) do plano .
0 ela pro·1eção vertical A') faz-se passar uma reta (r) do plano (no caso, uma
caso, p . 1 br . 1 do 1
·
horizon tal) · Esta horizontal tem seu traço vert1ca so e o traço vert1ca pano

e sua projeção horizontal é paralela ao traço do mesmo nome do plano (ver fig.
20 5).

Ver i fie a - se que a projeção horizon-


tal A do ponto não está sobre a proje-
ção de mesmo nome da reta. Então o po~
to (A) não pertence b reta ( r) . A reta Ti
(r ) pertence ao plano e o ponto
TiT' (A) não pertencendo b reta ( r) não pe!
tencerá ao plano.

Fig.232

Fig. 231 Se j .a aind a a fig. 233 : um plano com os traços em Iinha reta (plano qualquer )
e O ponto (A) dado pelas projeções, que desejamos saber se pertence ou não a o
plano.

Usou-se ago ra uma frontal (r), cuja projeção vertical r' passando por A' é P,Cralela
00 I
traço an dó plano e projeção horizontal r paralela b linha de terra. E uma
frontal do p lano porque o seu traço horizontal tl est6 sobre a 11 • Verifica-se que
128 PRINCIPa
ot:SCRITIVA 1 127

for perpendicular ao plano horizontal ( 7T) , poro que um ponto ::i ele pe_!
19) Se é suficiente que possua sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do
tença,
plano-

1O . Na fig. 234 vemos um ponto (A) pertencendo a um plano (a) frontal e


Exemp• ão • horizontal ' A do ponto sobre o traço a 'Ir do p 1ano. N a é pura ( fº19. 235),
a pro1eç . - . d . . - t· 1
ro· e,,ão A sobre a1r . nao importa on e esteio a pro1eçao ver 1ca: em
°
estan d ª P 1 Y '
A', A" ou A"', o ponto (A) pertence ao plano.
a projeção A está sobre a projeção! da
reta e portanto, o ponto (A) pertence i)
reta ( r) . Logo, o ponto (A) pertence
ao plano porque pertence i) reta (r) ~
se plano.

(AJ A'"

A''
Fig. 233
A'
Obs.: Neste estudo de "pertinência de ponto e plano" podemos simplificar a qufl!
tão, conforme o plano seja "projetante• ou "não projetante•.

Diz-se que um plano é projetante, quando ê perpendicular pelo menos a um dos oi.Ir A

......
planos de projeção. Assim, são projetantes, os planos:
Horizontal (perpendicular a 7T 1 )

...... Frontal
Vertical
(perpendicular a
(perpendicular a
'Ir

'Ir
)
)
Fig.234 Fig.235

... Topo
Perfil
(perpendicular a,
(perpendicular a
'Ir')

'Ir e 'Ir ' ) 2<?) Se for perpendicular ao plano vertical( 7T ' )para que um ponto a ele pertença,
é suficiente que possua sua projeção vertical sobre o traço vertical do plano.
São •não projetantes" os planos oblíquos aos de projeção. São eles: _quolquer, par~
lelo i) linha de terra e os que cont&m a linha de terra. Exemplo : Na fig. 236, vemos um ponto· (8) pertencendo a um plano (a) de topo
e sua projeção vertical 8' sobre o traço a TT ' do plano.
Então, se o plano é projetante, a épura indica diretamente se um ponto dado pe! Na épura (fig. 237) estando a projeção 8' sobre a TT ' , não importa onde esteja a
tence ou não a ele. A simples situação de uma dos projeções do ponto é suficie~ P_~ojeção horizontal : em B, 8 , a , o ponto (B) pertence ao plano.
te poro a afirmação. Consideremos a que plano de projeção é perpendicular o pi~ 1 2
no dado.
(vide figuras 236 e 237 na página seguinte)
128 PRINCIPI pescRITIVA 1 129

se,a• ainda, como exemplo, a fig.239,


siderando-se o plano paralelo à in
1· ha -
con
de
ao qual deseja-se saber se lhe per
terra, , -
tence O ponto (A}. Traça-se por A a pr~
. ão vertical de uma reta qualquer aux1
,eç
• r situando-se o traço vert1ca · 1 V' so b re-
110
' I e o horizonta 1 H so bre an . Veri·f·1
Cl 1T -
ca-se que a projeção horizontal A do po!!
to está sobre a horizontal VH da reta, i!:!
dicativo então que o ponto pertence à r=
8 ta, e consequentemente, pertencendo ta~
bém ao plano.
a,
Quando um ponto possuir uma das pro j !:
81 ções sobre um dos traços do plano e a o~
tra projeção estiver sobre a Iinha de terr(\
Hl(H) .u,
então, nesse caso, o ponto pertence ao tr~
_ço do plano onde se situar a projeção.
Fig.239
Fig.236 Fig.237

C' Exemplo: Na fig. 240, o ponto (A) pe!


Na êpura da fig. 238, s6 pela posição da te n c e ao traço horizontal a n do plano
projeção C de um ponto (C), pode-se afi! (a) e o ponto (B) ao traço vertical a n '
mar que o P,>nto (C) não pertence ao pi!;! do mesmo plano.
no vertical (a) , porque aquela prof eção
não está sobre o traço correspondente d o
plano.

Fig.238
Ag-240

Tratando-se de planos "não projetantes", cabe então a regra gerÓI anteriormente


descrita, onde as figuras 232 e 233 esclor-:cem.
130 PRINCIPe OE sCRITIV A 1 131

• Retas principais de um plano declive de um plano são perpendiculares hs horizontais desse plano. Assim, na
0
~g considerada, (A)(B) é perpendicular hs horizontais (C)(D) e (E)(F) do plano(a)
São assim chamadas as horizontais e as frontais do plano, pela larga apli cação e por t a nto ao traço horizontal a B desse plano.
·
que têm, na resolução de exercícios, como veremos mais adiante na parte prático
, ra de uma reta de máximo declive (fig. 242) é caracterizada por possuir sua
referente a este capítulo. A epu . 1
. rõo horizontal VH perpendicular ao traço horizontal CXJT do pano.
pro1e.,

• Retas de múimo declive e máxima inclinação

Reta de máximo declive (ou de maior declive) de um plana em relação a outroplg


na, é , por definiçãoJ a reta que, pertencendo a um, forma com o outro plano, o
maior ângulo passfvel.

Fig.242 Fig.243
A reta de máximo declfve. então define um plano, porque, pelo seu traço horizon
tal_ HJ só se poderá traçar, perpendicularmente b projeção horizontal da mesma, u~
único traço de plano. Se esse perpendicularismo for no plano vertical, isto é, se a
P; ieçõo vertical da reta for perpendicular ao traço vertical do plano que a co ~
0

tem, diz-se então que a reta é de máxima inclinação (fig. 243), reta essa também
Ag. 241 defin_idora de um plano porque, pelo seu traço vertical V', sá se poderá traçar, pe.!:
oe nd1 cularmente 1:J projeção vertical da reta, um único traço de plano.
Dados dois planos oblíquos (a) e (8) (fig. 241), toda reta (A)(B) de máximo d! Então resumindo,
. para se traçar por uma reta dada (r) um pano 1 que a conten ha, o
clive de (a) em relação a ( 8) é perpendicular b interseção a 8 dos dois ~I~
problema torna-se indeterminado, pois, como vemos na fig. 244, pelo traço hori
nos. A recíproca é verdadeira, isto é, toda reta pertencente a ·(a) e perpendic~ zonta I H po d e-se traçar tantos traços honzonta
. .1s d e p 1anos quantos se que .ira ( µa Tí-,
lar a a 8 é de máximo declive de (a) em relação a ( 8) . As retas de m6,cl Yir etc.)
132 PRINCIPE: oescRtTIVA 1 133

Mos, se a reta (r) for de má


ximo declive, então por H s6
um Único troço de plano pode
rá ser troçado : é a JT , pe~
pendiculor à projeção r do r~
to. O troço vertical do plan;
passará pelo troço vertical do
reta que deverá ser determina
do.
Fig.245 Fig246

Fig.244

Tudo o que acima foi exposto, refere-se a retas de mox1mo declive de um p Ia no


(qualquer) em relação ao plano horizontal de projeção. E a reto, de máximo decli
ve (como também a de máximo inclinação) de um plano qualquer, será sempre um~ .c.n' V'
reta também qualquer.

r' r'
VIH'

Se o plano for paralelo à linha C:e terra ou passar por essa linho, reta de máximo
r
declive de qualquer um deles, em relação ao plano horizontal de projeção, será
r
uma reta de perfi 1 (figs. 245 e 246). (Também será de perfi I o de máxima incl in~ H
ção do plano da fig. 245).
As é puras respectivas, nesses casos, são as das figuras 247 e 248 .
F'lg.247 Fig.248
(vide figuras 245, 246, 247 e 248 na página seguinte)
134 PRINCIPE 135
oesCRITIVA 1

Tratando-se de planos projetantes (planos perpendiculares a qualquer dos planos de


projeção)_ tem-se: Nem semp re entretanto , os traços das retas . se apresentam como
. no caso .d a fig .
Pode ocorrer que os traços verticais por exemplo, se situem, um acima e ou

...
249
[ Mó,;m, declive: não há tro ·a ba ·ix 0 da linha de terra, .(ou ambos
. abaixo ou acima dessa linha), o mesmo
Plano Horizontal acon t ecendo com os traços horizontais.
Máxima inclinação: reta de topo

·- Plano Frontal
[ Mó,;m, declive: reta vertical

Máxima inclinação: não há

[ Mó,;m, declive: reta vertical


••• Plano Vertical
Máxima inclinação: reta horizon tt

[ Mó,;m, declive: reta fronta 1


••• Plano de Topo
Máxima inclinação: reta de topo

Máximo declive: reta vertical


•- Plano de Perfil
Máxima inclinação: reta de topo

• Elementos geométricos que definem um plano

Os elementos que definem um plano são:


TIT'
••• duas retas concorrentes;

••• duas retas paralelas;

••• uma reta e um ponto (exterior a ela);

••• três pontos não em 1i nha reta .

Fig.249
lJm plano sendo dado por duas retas concorrentes, já está definido, e, para se de
terminar seus traços 1 é suficiente achar os traços das retas. Unindo-se os dois tr~
ços verticais V' e V\ das retas ( r) e ( s), tem-se o traço vertical a rr I do p lano;
operando-se de modo idêntico com os traços horizontais H e H1 das mesmas retas,
tem-se o traço a rr do plano. Esses dois traços têm em T= T' o seu ponto de con-
corrência sobre a I inha de terra rr TI 1• ·
137
136 PRINCIPt oe:sCRITIVA 1

Seja, como exemplo, a fig. 250, onde duas retas coplanares {não assinaladas na é
pura) têm em V' e v;seus traços verticais e em H e H1 , os traços horizonta is .

T:T'
H'

V, H~

.,
v.' Fig.251
F,g.250

Quando o plano for .dado por três pontos não em I inha reta, une-se as projeções
Verifica-se que V' está acima e V\ está abaixo da linha de terra e os traços hori:z:o~
correspondentes dos três pontos e recai-se no caso de duas retas concorrentes , o
tais H e H1 estão ambas acima daquela linha. Ao se unir V'V\ para a o btenção
mesmo a contecendo quando O plano for dado por uma reta e um ponto exterior a
do traço vertical a TI 'do plano, só se considera o segmento acima da linha de te!
ra do mesmo modo que, unindo-se HH1 para a obtenção do traço horizontal a11 ela.
do plano, só se considera o segmento abaixo da linha de terra. O plano é , pois1
sempre representado na porção útil do 19 diedro.
Se o plano for dado por duas retas paralelas {fig. 251 )1 é idêntico o modo de se
• Retas de planos não definidos por seus traços

achar os traços do plano . O traço vertical V' da reta {A)(B) é unido ao traço de Sejal por e xemplo, um plano definido por duas retas concorrent_es (r) e (s), do qual
mesmo nome V\ da reta (C) (D) que dá a conhecer o traço a 1T ' do plano; o traço se deseja uma horizontal (fig . 252) . Tomam-se dois pontos quaisquer, um _sobre c':!
horizontal H da reta (A)(B) unido ao traço H1 da reta (C)(D) fornece O traço hor1 da uma das retas ficando as projeções verticais l '-2' numa paralela h l I nha de
zontal a 1T do plcino. terra; unindo-se' as projeções de mesmo nome l - 2 e l '- 2' , tem-se ª horizo.!}
138 PRINCIPE pESCRITIVA 1 139
/

s'
Se a reta dada for de moxrmo declive e
se desejar traçar uma horizontal, por e~e~
tal desejada, porque o ponto 1 - l' per - pio, desse plano, não é necessário acha~
tence ao plano das retas (r) e (s) porque os traços do plano. tsuficiente traçar a
pertence a uma reta (r) do plano, ~ me~ projeção horizontal da horizontal pedida,
mo acontecendo com o ponto 2 - 2 P o,: perpendicular h projeção de mesmo nome
que pertence h reta (s) do plano. Logo, da reta dada (fig. 255) e, pelo ponto co
a reta (1) (2) é do plano dado. mum 1 - 1 ', traçar a projeção vertical
paralela h Ii nha de terra.
Em todos estes últimos casos, se forem de
terminados os traços dos planos definido;
pelas retas, constata-se que a reta solu-
Fig 252 ção terá também seus traços sôbre os tra-
ços de mesmo nome do plano.

Fig. 2SS
As figuras 253 e 254 nos mos t ram respectivamente um frontal e uma reta 1 1 q ual
quer de planos de f •1ni'd os por du as retas conco. rrentes e duas retas para e as•

,,
s~_ja agora determinar os traços de um plano definido pela sua reta de máximo de
e rve, sem achar os traços da reta (fig. 256)

~ s~fi ciente traçar duas horizontais -do plano e determinar os traços verti cais dessas
.10orrzontais auxiliares os quais, unidos, nos fornecem o traço vertical do plano cu
tors. traço horizontal terá que ser paralelo hs projeções de mesmo nome das horizo~
ou T -
rn 0 d xr •ores. Como verificação, se forem determinados os traços da reta de máxi
ecli -
no. ve, se constatará que eles estar/lo sobre os traços correspondentes do pia-
Se f 0
reto ~ 0 co~hecido apenas um traço de . um plano e as projeções de um ponto ou uma
Pano, poro se determinar o outro traço, procede-se do seguinte modo:
Sej 0
ções' Por, exemplo (fig. 257), apenas conhecido o traço horizontal a 7T e as proje-
AA de um ponto (A) do plano. Traça-se pela projeção horizontal A a proj~

Fig.253 F,g.254
PRINCIPE DESCRITIVA
140 1 141

mo ponto T =T' do traço horizontal a n dado, para se determinar o traço verti-


cal a n ' emprega-se uma- horizontal.

Seja, por exemplo, dado o traço an


e a reta (A)(B) pelas suas projeções na
posição indicada na fig. 258.

Traça-se por B, paralelamente ao traço


an , o projeção horizontal de uma
horizontal auxiliar, e tem-se B'I'; o
traço vertical V' situa-se na linha de
chamada que parte de V atê o encon
tro com a paralela b linha de te rr~
partindo da projeção vertical B'. Esse

V'
traço V' unido a A = A' ou T T' =
F'ig.256 faz conhecer o traço a n I pedido.

Flg.258

• Paralelismo de retas e planos


Qual
V r-ão horizontal HY de uma re t ª
.. uer estando. H so bre o traço an e
-
q Para facilidade do estudo, dividimos o assunto em grupos, a saber.
, • 1 V'desso
determina-se o traço vert1ca _ A'

Do ponto T
.
=
• ªº .
reta, passando H'Y' pe 1ª pro1eç

T' con hec1"do ( coinci)-


1• h de terra ,
... 19 Grupo
[
a) reta paralela a plano

b) plano paralelo h reta


dência de a n com a in ª
• 1 , passo~
traça-se o traço vert1ca a n ••• 29 Grupo: plano paralelo a plano .
do por V'.
Estudando cada
.
- es de grupo separadamente, vem :
Fig.257 Se forem conhecidas as pro1eço de
uma reta, na situação particular me! a) RETA PARALELA A PLANO
encontrarem a Ii nha de terra no
Urna ret • 1 1
a e para e a a um plano quando ,. paralela a uma reta do plano. Assim,
pESCRITIVA 1 143
PRINCIPE
142

Se O plano não for dado pelos traços, o problema não oferece dificuldade, pois o
,nêtodo geral é também aplicado.
par a se traçar por um ponto (A) uma 0

reta paralela a um plano (a)(fig.259) Seja a épura da fig. 261, o p lano definido pelas retas concorrentes (r) e (s) e o
traça-se uma reta (C) (D) do plano e , panto (M) dado pelas suas projeções.
pelo ponto dado, a reta (A)(B) poro 1~ t'
M'
la à reta (C)(D). A reta (A)(B) é pa-
ralela ao plano (a) por ser paralela a
uma reta (C)(D) do plano.

Obs.: O problema é indeterminado,vi~


to o plano conter uma infinidade de
retas tr), (sJ, etc., sendo portanto
(C)(D) tomada arbitrariamente.

Fig.259

Fig. 261
Em épura (fig. 260), paro se traçar Traçou-se uma reta auxiliar qualquer (1)(2) do plano e, pelas projeções do ponto
por um ponto (A) uma reta paralela a (M), as projeções da reta (t) paralelas bs projeções de me,,,o nome da reta (1)(2).
um plano (a) , traça-se uma r e t 0
qualquer (H)(V) do plano e, paralel9 Quando o plano for definido pela linha de terra e um ponto, e esse ponto possuir
mente a esta , pelo ponto dado, ar~ as projeções eqüidistantes da linha de terra, teremos o plano bissetor, resultando
dar d 01s
· casos, conforme· se trate do 19· ou 2<? bissetor.
ta pedi da. A reta (r), sendo paralela
à reta (H)(V) do plano, será paralela
10
ao plano. caso : R
_e_
t a _p_
a_ I e_
ra_ (B )
I a_ a_o_.;.-'-1-

0 '.11étodo geral é ainda aplicado. Uma reta pertence ao 1<? bissetor, quando suas
pro1eções soo ~ s1metricas
• ' • em re 1açao º ha d e terra e na qua 1 se encontram em um
- b I in
rresmo
ponto• Qualquer ponto que pertença b reta, terá cota e afastamento iguais
Parque , .
Fig,260 sera um ponto do bissetor.
Seja e -
urr ntao o ponto (A) dado pelas projeções A e A', pelo qual se deseja traçar
(B)(C)eta paralelo ao 1<? bissetor (fig. 262) Para isso, traça-se uma reta qualquer
la d que pertença ao 1<? bissetor e pelo ponto dado (A) a reta (r) paralela àqu~
0 bissetor.
PRINCIPE: DESCRITIVA 1 145
/
144

8:8' iT'

818'

Fig.264

Obs .: O problema é indeterminado porque uma ret - ..


fazer passar por ela, uma infinidade de I Na _noo definindo um plano, pode-se
Fig-263 traços a TI e a TI, é um dos m ·t I panos. a epura do fig. 264, o plano de
Fig.262 u1 os panos que solucionam o problema.

29 coso : Re t o p o r o l e l o o o ( SP-)
Ainda
cop °
por um pon t da do, pode-se fazer pass.
. Ianares, isto é retas na-o ·t d 1
ar um pano . paralelo o duas retos não
' si ua as no mesmo I p •
1
roçam-se retas paralelas às retas d d pano. ara isso, pelo ponto dado
parai e 1o a cada uma das · retas dadas. ª as e O plano dessas d uas para 1e 1as auxiliares é
P.-ocede-se de mane iro idêntico ao coso anterior troçando-se uma reto (B) (C) que
pertenço ao 2º bissetor e pelo ponto dado conduz-se o reto paralelo à reto (B)(C) ·
,1-1''
A épuro do fig. 263 nos mostro o reto (B) (C) do 29 bissetor e o reto (r) o e le fl<2
role lo. Observo-se que uma reto do 29 bissetor· é caracterizado por possuir suas pr~
jeções em coincidência (consideramos no coso a reto no 29 diedro mos poderiaser
no 49 diedro) e o reto paralelo ao 29 bissetor possui suas projeções paralel os entre
si, isto é, projeção vertical paralelo à projeção horizontal.

b) PLANO PARALELO À RETA

• 11 t bosto que ele contenho uma paralela


oro que um ~ 1ano seio poro e o o uma re o,
P
O· essa reto. E o reciproco do coso anterior .

Então poro se troçar por um ponto (A) um plano paralelo o ·uma reto (r) dado, rtr~ r~
ço-se pelo ponto dcido, uma reto (s) paralelo o reto dado e determino-se seus
ços (fig.
1 264); qualquer plano qu e contiver o reto (s) será paralelo a reto (r) · fig.265
146 i,ESCRITIVA 1 147

~ Grupo: PLANO PARALELO A PLANO .

Seja na fig. 265 o ponto (A) dado pelas suas projeçõe~ A e A' e as retas (r) e (s) Dois planos são paralelos quando um deles contiver duas retas concorrentes parale-
também dadas pelas projeções. las ao outro• Então, quando isso ocorrer, os dois planos terão os traços de mesmo
Traçando-se1 pelo ponto daqo, retas paralelas bs retas dadas, e las serão concorren-
I
.
nome paral elos. (Exceção quando os planos forem paralelos à linha de terra , como
veremos na fig. 268).
tes por construção e definirão o plano de traços a TI e a TI e que é paral elo bs
retas . dadas e contém ci ponto dado.
Também por uma reta pode-se fazer passar um plano paralelo a outra reta dada.
Nesse caso, por um ponto qualquer da primeira reta, ·traça-se uma paralela à s~
gunda e o plano das duas retas concorrentes ser6 paralelo à segunda reta por c o~ Seja, então (fig. 267), traçar por um
ponto (A), dado pelas projeções A
ter uma de suas paralelas.
e A', um plano paralelo a um pla-
no (a) dado pelos traços a TI e
crn . Ê suficiente traça r1 pelo
ponto dado, uma horizontal auxiliar,
fazen do passar pela projeção A do
.t.11'' ponto, a projeção AV da horizontal
(para lela portanto ao traço a TI do
TiT'
plano), e determinando-se o seu tra
ço ve rtical V' . Tem-se assim a hori
zonta l (A)(V) e por V' paralelame~
te ao traço a TI I do plano dado,fa~
se passar o traço BTI ' do plano pe
dido, cujo traço horizontal S TI ser6
também paral elo ao traço a TI

Fíg.267 JJ"
T:T'

Ouando dois planos forem paralelos à linha de terra seus traros serão paralelos a
essa( "h
1 ' '"
n a; os planos,porém, podem se interceptar, como nos mostra a fig. 268.
~:~sad figura , os pfonos (a) e ( B) , paralelos à linha de terra 11 TI' se cortam
n o a fro ntohorizontal (A)(B) .
Poro q d . 1
t ue ois Panos paralelos à linha de terra sejam paralelos entre si, é suficien
d- tr Fig.266 e que as interseções por um plano qualquer ou de perfi I sejam paralelas .
Embora - h . .
rn os oq .naoboten amos ainda estudado " interseção de planos" (capítulo a seguir), va
u i a rdar este·assunto para o caso em questão .
Se·
Na fig. 266, vemos um plano a TI , a TI ' traçado pela reta (r) dada e paralelo si lorn os planos (a) e ( B) da fig. 269 qL•e desejamos saber se são paralelos entre
b reta (s) também dada. ou não, e , no caso negativo,
. d eterminar
. sua interseção.
pesCAITIVA 1 149
148 PRINClf»e

. traçar por um ponto dado (A) um plano paralelo a um plano (a) paralelo a
Seia
linha de terra (fig. 270).
Vi fl 1''

Fig.268 Fig.270
H, /Uf

Traça-se uma reta qualquer (V)(H) que pertença ao plano (a) , ou seja, que po,
t' sua os traços sobre os traços correspondentes do plano. Pelo ponto dado (A), traç~
oL1''o-------1!.----- -- se uma re ta que seja paralela b reta (H)(V) e por cujos traços V\ e H passam os
1
traças B n ' e B TT do plano ( B) que é assim paralelo ao plano (a)
Faz-se passar um plano ( y) de pe_!:
fil que corta os planos em 1-1'
2-2' respectivamente. Rebatendo- se
e p1r',_---~~---- PLANOS PARALELOS AOS BISSETORES
r'
esse plano auxiliar de perfil, temos 0

a) Plan o par alelo ·ao (8 )


·em 1 -1' e 2 -2' as suas interse I
1 1 ~
ções com os planos dados, as quais Todo plano paralelo 00(8 ) será
se cruzam em (1 1 ), determinando o 1
perpend icular ao ( B ) (a recíproca1
não paralelismo dos planos dados. r poré m, nao
- é verdaaeira).P Seus traços,
Se 1 -1' e 2 -2' fossem paralelos, estarão em co1nc1 . "dAenc,a
. e serao
- pa
1 1 • raleio s à 1 •in ha de terra, porque to-
os planos dados também o ser Iam
parque então não se interceptariam. 1 do 1
Pano paralelo a qual.quer dos bis-
setores , -
Desfazendo-se o rebatimento do pi~
no de perfi 1, teremos em .1 e I' as P"-----+-=,..-::::--- linh e necessariamente paralelo à
t ª de terra (fig. 271). A cota do
Fig.271
projeções por onde passam as proj~ roço ver ti cal do plano é i g u a I e
Const
ções da frontohorizontal (r) que é af ante à diferença entre cota e
a interseção entre .eles. Fig.269 PI astame nto d e qua 1quer ponto do
ano.
150 , PRINCIP!a DESCRITIVA 1 151

• Exercícios referentes a o capítulo Ili


Quando em êpura os traços coincidem acima da linha de terra (como na fig.- 271)
a. difere!"ça constante entre cota e afastamento de todos os pontos do plano é po/ 53 • Det_erm i nar os traços do plano (a.) definido pela reta (A) (B) e pelo ponto (C).
tiva, porque é positiva a cota do traço vertical do plano. Do mesmo modo, se 0~
traços se situarem abaixo de 7T JT 1 , por ser negativa a cota do traço vertical do
(A) [ 2; l I. 3]
plano, sera negativa a diferença entre cota e afastamento de todos os pontos do (B) [ 5; 3 I. 1 J
plano. (C) [ 6; o . 2]
I

o.) P I a n o p a r a I e I o a o ( 13 p )
SOLUÇÃO; (fig. 273)
Todo plano paralelo ao ( Sp) será
perpendicular ao (S ) e como a~
1
teriormente a recíproca não é verda
~=~;~~-:: ~B)on;ol(C) à reta (A){B) tem-se duas retas concor-
os traço? do ~la~o~s traços dessas retas concorrentes, passam
deira. Sua êpura (fig. 272) é cara~
1erizada por possuir os traços peral;
los à linha de terra e simétricos em
relação a essa linha, isto é, cota
de a JT' igual ao afastamento de
Y''
a 11
Nesse caso, a cota do traço verti
cal do plano e o afastamento do tr~ Fig. 272
ço horizontal são iguais à som~
da cota e do afastamento de qual
quer ponto do plano.

Obs.: Na parte prática faremos exerc1c1os considerando varias projeções de um Po~


to pertinente ao plane . No estudo de "perpendicularismo de planos" (Capítu lo V),
voltaremos aos planos 'laralelos aos bissetares.
TET'

5
A seguir, a parte prática do Capítulo Ili com numerosos exercício •

Fig. 273
PRINCIPE DESCRITIVA 1
152 153

54 • Detemiinar os traços de um plano do qual se conhecem uma reta frontohori


SOLUÇ ÃO: (fig. 275)
zontal (A) (B) e um ponto (C) ·
(A) [ l l ; 2] Proce de-se de modo inteiramente idêntico ao caso anterior. U-
nindo -se o ponto (C) à reta (A}(B), resultam duas retas con-
(B) [ 4 ; ? ?] corre ntes em (BJ, que são (A)(B) e {B)(CJ. Pelos traços vertf
(C) [ 3, 5 ; 2 ; l ] cals d essas retas, V' e V'1 passa o traço vertical cor I do pla
no e , como os traços horizontais coincidem com B, tem-se
B H= =H1 . Então, para determinar o traço horizontal o.n do
plano , basta unir T = T' a H = H1 . {SÓ considerado ostra
ç os no 19 diedro).

V' .e.,,,

SOLUÇÃO: (fig. 2-74)

Traça-se pelo ponto (C} uma


reta qualquer auxiliar(C}(D}
concorrente com a reta da d a
em (D) e determinam-se seus H'
traços V' e H, por onde pas- B!H:H,
-
sarao os traços o. 7:. , e o. 11 do
1
piano pe d 'Z-.do, qu e e parale~o
a linha de terra.

Fig.274


Fig-275

11111
55 • Determinar os traços de um plano do qua 1 se con hece uma reta (A){B) e
56 •
Determinar as traços de um plano definido pela sua reta de max1mo declive
ponto (C). (A) [ 0 ; -0,5; 2,5 J (A) (B), sem achar os traços da reta. O ponto (B) pertence ao ( 8 I )
(B) [ 3, 5 ; -1, 5 ; O] (A) [ O ; 3 1]
(C) [ 2 ; 2 ; -3 ] (B) [ 2 ; 2 ? J
\
154
PRINCIPE oESCRfTIYA 1
15S

s oLUÇÃO: (fig. 277)

SOLUÇÃO: (fig. 276)


it em a : Como já vimos em exercícios anteriores, unindo-se os
com o ponto ( B) no bissetor. do 19 . eç
(A)(B) dfe-
o pontos dados teremos duas retas auxiliares concorren-
Traçada a reta horizontai~ auxiliares, cuJaS proJ es tes em {B), por cujos traços passam os traços corres-
d determinam-se as - projeçáo de mesmo nome da pondentes do plano,
h~~izontais sáo per~endicu~a~e: a V'V'1 temos o traço v erti-
ta de máximo decl1,ve; un1,n ohse. tal CLll é paralelo às pr~ item b : Do ponto (M) só é conhecida a cota; traça-se então pe
re , l cujo traço or1,zon la projeção conhecida M', p~r al~lamente ao traço ver=
cal CL li do p an~, d horizontais auxiliares.
jeções horizonta1,s as tical do plano, a projeção vertical r' da reta pedi -
da, por ser frontal do plano e determina-se seu traço
horizontal H2 de onde se traça parclelamente a linha
de terra, a sua projeção horizontal, onde se situa a
projeção M obtida por uma linha de chamada de M'. Es -
sa frontal {r) é do plano porque seu traço horizontal
Hz está sobre o traço correspondente do plano e con-
tem o ponto (M).

H,

Fig-276

B) (C) . Pede-se :
57• Um plano e, definido por três pontos (A), ( e
a) os traços do plano;
b) uma frontal do plano que contenha o ponto (M). Fig.277

(A) [0;4;1] (C) [ 5,5; O; 1,5]

(B) [2;1;3j (M) [ l ; ?; l ]


PRINCIP,: DESCRITIVA 1 157
156

58 • Determinar os traços de um plano dada por duas retas concorrentes,uma(A) (B) 59 • O mesmo exercício anterior, p0 rêm as retas que definem o plano estão
guinte situação: na se
qualquer e outra (B)(C) de perfil, sem utilizar rebatimento.
(A) [ 1,5 ;-2; 2]
(A) [ 1 ; 3 ; O]
(8) [ 4 ; -4 ; 4 ]
(B) [ 3 ; O ; 4]
(C) [ 4 ; 2 ; o, 5 ]
(C) [ ? ; 1, 5 ; l ]

SOLUÇÃO: (fig. 279)

SOLUÇÃO: (fig. 278) Como no ~aso anterior, traçamos a reta auxiliar CAJCC) •
traços sao Vi e H1. Quanto à reta (A) (B) - _cuq,_os
Do ponto (C) não foi dada a abscissa; mas não precisava mesmo coincidem, seus traços V' e H tamb~ .' ~~mo suas proJeçoes
do-se V'V tem-se O traço CI.TI, d~md co-inci, em em TITI' • Unin
ser dada porque a reta (B){C) e' de perfil e_portanto a absci?._
sa de {C) é a mesma de (B}. As duas retas sao concorrentes em
1
unindo-se HH . pe i, o e o tra;o o:1r e obtido
1
(B}; mas como não se pode usar rebatimento, por exigênci a do
problema, transforma-se o ponto de concor.rência para (A) unin
do-se AC e A'C' e tem-se assim a reta auxiliar {A)(C} da quaI
v 1 é o seu traço vertical. Unindo-se V'V'1 tem-se o traço
1 do plano pedido cujo traço horizontal
1C1.TI I an passa por H.

Fig. 279

Determinar o t d
(C) (D) s raços e um plano dado por duas retas concorrentes (A) (B) e
"Õ d' em que as duas projeções de cada uma delas coincidem com as proj~
•· es e nom e contrario
, . da outra.
Fig.278
(A) . [ 2 ; O ; O J (C) [ 3 ; ? ? J
(B) [ 8 ; 3 ; 5] (D) [ 6 ; ? ? ]
158 PRINCIPt: DESCRITIVA 1 159

SOLUÇÃO: (fig. 281)

SOLUÇÃO: (fig. 280) item a: Rebate-se o plano de perfil que contém a reta (A)(Bi
cujos traços são V' e H (para se obter O traço hori~
Loca-se a reta (A)(B) dada pelas coordenadas dos pontos (A) e
zontal H, 1esfaz-se o ~ebatimen~o como já sabemo~.Por
(BJ e-quanto à reta (C) (D) não ojerece dificuldade a sua re -
presentação porque suas projeções estão em coincidfncia com H, perpen~~cula~me1:te a projeção 'conhecida AC, faz-se
as projeções de nome contrário de (A)(B}. ~assar o ti:açol or/zontal _ CllT do plano pedido, cujo
raça ver ~ca a 11 passara por v 1
Une-se um ponto qualque~ (BJ por exemplo, de uma das retas a 0

item b: Se a ~eta (A) (CJ é do plano, seu traço horizontal H


outro ponto qualquer 1 (C) por exemplo, da segunda reta,da{ re
sultando a reta auxiliar (BJ (C) por cujos traços passam os trâ
devera estar sobre o traro correspondente
logo . t -
do l
p ano,
~
ços aTI e aTI' do plano, que estão em linha reta porque os , 1:ª ~n erseçao ClTI com AC, teremos n 1 que ê O tra
ço hor~zontal da reta de máximo declive e da{ -
traços da reta (A) (B) coincidem sobre TITI 1 ma linh a d_e c h ama d ~•, d etermina-se H1, sobre
• • por de u
OBS. Como verificação, unindo-se em outro ponto (D) por exem- a linha
plo da segunda reta, ao mesmo pont0 (B), resultaria nare terra. Un~ndo-s~ A H1 teremos a pr·ojeção vertical c,
ta auxiliar (BJ(DJ que terá seus traços sobre os traços csobre a mesma
. Z~nha
, , - de chamada
. _ em que está,
. a proJeçao
· -
e portanto AC e a proJeçao vertical pedida.
correspondentes do plano.

B'

o
o

Fig.280

•1 ( ) ( ) 1 • - h0 rizontal
Dá-se um plano definido pela reta de perf1 A B e pe a pro1eçao
61 • da reta de máximo declive (A)(C). Pede-se determinar: ·
a) os traços do plano; b) a projeção vertical da reta (A)(C)
Fig.281
(B) [ l ; 4 ; l ] (C\ [ 3 ; 3 ; ? ]
(A) [ l ; 2 ; 3]
PRINCIPI: pESCRITIVA 1 161
180

62 • Traçar uma reta de máximo declive de um plano (A)(B)(C), sem determinar os 63 • O mesmo exercfcio anterior, com os pontos (A), (B) e (C) nas seguintes pos_!
traços do plano. ções:
(A) [ O ; 3 ; 4] (A) [ O 2 4]
(B) [ 3 l ; oJ (B) [ 3 5 -3]
(C) [ 5 4, 5 ; 3 ] (C) [ 5 ; -2, 5 ; l ]

SOLUÇÁO: (fig. 283)


SOLUÇÃO: (fig. 282) Locados os po~tos, procede-se de modo inteiramente idéntico
Locados os pontos dados, têm-se as retas auxiliares (A)(B) e ao caso anter~or, apare~tando dificuldade pela situação dos
(B}(C) concorrentes em (B}, e que definem o plano cujos tra- pq_ntos. _Traçou -se a hor~zontal aux~liar (C) (D) e por B (proje
çao
d· hor&zontal
l - · do~ ponto
h • de concorrencia) , traçou-se BE perpen-
ços não podem ser determinados por exigência do problema.Tr~
ça-se então uma horizontal auxiliar (C)(D) do plano dado e_co ~cu ar a proJeçao _or~zontal CD da horizontal (C) (D). Deter=
mo a reta de máximo declive tem sua projeção horizontal per= m&nado E, por uma z~nha de chamada tem~se E' sobre C'D' (
prolongamento) e (B)(E) é a reta pediâa. seu
pendicular à projeção horizontal de qualquer horizontal dopl~
no, traça-se BE perpendicular a CD e tem-se E' sobre C'~'- A
reta (B}(EI é de máximo declive do plano dado.
A'
A'

Fig.283

Fig.282
162 PRINCIPI: DESCRITIVA 1 163

65 • Mesmo exercfcio anterior mas com as retas (A)(B) e (C)(D) na seguinte situa
64 • Traçar uma reta de m6xima inclinação de um plano definido por duas retas ção:
paralelas (A)(B) e (C)(D), sem determinar os traços do plano. (A) [ -3 ; -1 ; 3 ] (C) [ O ; l ; 2 ]
(A) [ O 4 ; l ] (C) [ 5; 3 ; 2] (B) [ 3 ; 1, 5 ; -2 ] (D) [ 4', 5 ; ? ; ? ]
(B) [ 3 2; 4] (D) [ 8 ; ? ; ? ]
soLUÇlO: (fig. 285)

prooede-se de modo análogo ao exercício anterior e a épura a-


SOLUÇÃO: (fig. 284) parenta dificuldade pela situação das retas.
Traça-se uma frontal ~uxiliar (B){F) onde o ponto (F} é toma-
Locadas as retas paralelas, traça-se uma f~ontal~auxiliar do do arbitrariamente. A projeção horizontal dessa frontal pas-
plano, (C) (F) por exemplo, em que a projeçao CF e paralela a sando por B corta a projeção CD em E que faz conhecer E' so-
linha de terra e a seguir outra frontal (B)(E). bre C'D' e unindo-se B'E' tem-se F' na linha de chamada le-
Evidentemente, as projeções verticais da~ front~is são paral ~ vantada por F. Uma segunda frontal auxiliar,de projeção ho-
las e qualquer reta do plano cuja projeçao vert~cal~for per- rizontal MD corta a projeção AB no seu prolongamento em G que
pendicular às projeções verticais das frontais, sera uma re t a dá G' no prolongamento de A'B'. Como as projeções verticais
de máxima inclinação do plano. Traça-se então 1 '2' perpendic ~ das frontais auxiliares evidentemente são paralelas basta tra
lar às projeções B'E' e C'F' e, por linhas de chamada se te - çar F'M: perpenâfcular a essas projeções verticais~ à retã
rá 1 sobre CF e 2 sobre BE. A reta (1)(2) é de máxima inclin ~ (F)(M) e a soluçao.
ção do plano dado.

D'

A'
A

e Fig-284 .
A Fig.285
164 PRINCIPE
DESCRITIVA 1
165

66 • Determinar uma reta de perfil que pertença a um plano {a), que contém o
ponto (T) 67 • Dada uma reta (A) (B) determ inor um ponto (C) da
to igual o três vêzes Q cota. reto que tenha o afostamen
(T) [ O; O; O] ~' =+500
,.. (A) [ 1 ; 4, 5 ; J ]
an =-400
SOLUÇÃO: (fig. 286) (B) [ 5 ; 2 ; 2, 5 ]

d ~
l no sao .
determi.na dos da forma como
. foi explica
•l • -
Os traços o P a d tas horizontai.s auxi. ~ares SOLUÇÃO: (fig. 28?)
do na fig.- 185. Traçam-_se b uas ~: uma delas marcam-se os pon-
do plano, (r)
( BJ e (s), e so re ca a perpendicular a linha de
estejam numa mesm d d Queremos determinar as projeções ~e um ponto da reta, que po~
tos (A) e que d# t·z e pertence ao p~ano
1
a o sua cota e afastamento em uma razao dada (no caso 1/3).
terra. Essa re~a (A}(B) ~A)eep~;)i.~ertencem ao plano por per-
porque . se~s doi.s pontos . o lugar ~eométric~ dos pontos que possuem cota e afastamento
numa razao dada, e um plano definido pela linha de terra e um
tencerem .ª _retq_s do ~lano. rebatimento do plano de perfi.l que
O pont o que mantenha a mesma razão. Então, toma-se arbitraria-
como veri.fi.caçao, f~i.to • .. -se que (Al)(B ) tem seu traço
contém a reta soluçao, ver~1i.~a do plano e, desfeito
1 ment e o ponto D ', que é a projeção vertical de um ponto (D)
o rebatf
objetivo, sobre a projeção vertical A'B' da reta dada e sôbre
vertical sobre o correspon_en: l acha-se sobre o horizontal
2 li1ha de chamada desse ponto, marca-se o afastamento 'igual
mento, também o traço ho~i.zon ªtencer a reta (A)(B) ao plano a tres vezes a cota e tem - se D·
do plano, confirmando assi.m per
dado. A reta (F){D) do plano definido pela linha de terra e ponto
(D) pos~ui _todos ~s seu~ pontos na razão 1/3. A interseção
das proJeçoes hori.zo ntai.s AB e ED nos fornece a projeção hori
zon tal C do ponto pedido, cuja projeção vertical C' estar~ s;
A'B'. Assim o ponto (C) pertence à reta (A)(B) e satisfaz
bre problema.
ao

s'
B'

,., B'

Fig.286
D
Flg.287
166 PRINCIPE peSCRITIVA 1 167

68 • Determinar um ponto da reta (A) (B) que pertence ao ( 6 )


1
(A) [ 1 ; O 2]
(B) [ 5; 2_ 1 ]
SOLUÇÃO: (fig. 289)
A
De maneira idêntica ao exerci.-
cio anterior, tem-se em (e) ()

SOLUÇÃO: (fig. 288) ponto pedido.

Nesse caso, a razáo e 1, pois cota e afastamento do ponto pe -


dido são iguais.
Procede-se de maneira análoga aa exercic~o anterior, tomando -
se um ponto D' em qualquer parte de A 'B' e deter~inando-se a
projeção horizontal e
de modo a q~e (D) se situe no primeiro o B
bissetor. A interseçao AB com DE e o ponto C que faz conhecer
C' sobre A 'B'. O ponto (C) é a solução

Fig. 289 s'

70 • Determ, nar sobre uma reta (A) (B) um ponto cuja razão entre cota e afastamen
o E:E' to seja igual a 2 .
(A) [ O ; 3 1]
(B) [ 4 ; 4 ]

Fig.288 SOLUÇÃO: (fig. 290)

Se a relação entre cota e afastamento é 2, temos que z/y = 2


~u 2 ~ 2y, isto é, cota z igual a duas vezes o afastamento y.
rocede-se então de modo idêntico aos Últimos exerci.cios, to-
mando-se arbitrariamente um ponto D sobre AB e marcando-se a
69 • O mesmo exercfcio anterior com a reta (A)(B) na seguinte situação: ~~ta igual ao dobro desse afastamento. As projeções verticais
8
(A) [ 2 ; -3 ; -1 ] 0 ' e D'E' se · interceptam em~• que ft::.z con~ecer C sobre AB.
d 0 Ponto (C) da reta (A)(B) esta na razao ped~da (cota dupla
(B) [ 6 ; O ; -3, 5 ] afastamento).
168 PRINCIPE DESCRITIVA 1 169

o'

o EIE'

Fig.290
A
Fig-291
e
71 • Determinar sobre a reta (A)(B) um ponto cuja relação entre afastamento e co
ta seja igual a -3 .
(A) [ 1 ; 3 ; 1 ] 72
• Determinar sobre a reta de perfil (A)(B) um ponto que possua cota e afasta-
(B) [ 5 ; 1 ; 3,5 ] mento na relação 2/3.
(A) [ O ; 3, 5 ; 4, 5 ]
(B) [ O ; 6 ; l ]
SOLUÇXO: (fig. 291)
A relação será pois y/z = -3 ou y = -3z o que signific a a fa~-
tamento u igual a tris vezes a cota z, mas, de sinal aont ra-
nd
rio, isto é, afastamento positivo e ãota negativa (pod e º
ser também afastamento negativo e aota positiva).
Maraa-se arbitrariamente o ponto D' (aota) sobre A'B' e t o~a 80LUç'"
iln. (f.1,.g •
v . 292)
se o afastamento D (negativo) igual aºtrés vezes a aota. Un~~
do-se D a E e prolongando-se a~é ~ projeção AB (no a~so o P~~
longamento de AB) tem-se a proJeçao e que, por uma l~nha Locad 0
ahamada faz conhecer C' sobre o prolongamento de A'B'. O po ~- ª 0 reta
um Pont (M) na epura,
. ma r ca-se n~ mesma linha de chamada,
to (C) está na razão dada (afastamento positivo igual a t res Pa~a que sati.s_faça a relaçao, isto é, duas
Ve?-~s a cota negativa). ª ~ i ta e três uni. d a d es para o afastamento . Feit o un~da,?es
·v ~
isso,r~
170 PRINCIPl DESCRITIVA 1 171

Late-se O plano de perfil que contém a reta dada e . tem -:-se soiuçJ.o: (fig. 293J
(Ai)(B 1 ) e (M 1 ). Esse ponto (M 1 ) ~une-se ao ponto de ~~ters e-
ção da linha de chamada que contem a reta d~da com a l~n ha de
terra e qualquer ponto dessa reta O(M1) tera sempre cota e a- Locada a reta dada, o aluno poder~ ficar embaraçado para tra-
fastament~ na relaçã~ dada. Ass~m, o ponto (C1) sobre(A1)(~ 1 ) çar o plano, porque j~ sabe que um~ ~et~ só ~ão _define o pla-
é a soluçao e, desfe~to o rebat~mento,tem-se CC) pelas p roJe- no; mas o plano possu~ os traços s~metr~cos a l~nha de te~ra,
onde concorrem num mesmo ponto.
ções e e e'.
como cada um dos traços do plano é o lugar geométrico dos si-
métricos do outro traço em relação à linha de terra, obtém-se
0 traço horizontal an unindo o traço horizontal (H) da reta
"-·----------.. ao simétrico VÍ do traço vertical (V). Assim, VVÍ = VV' e, da
mesma forma, para se obter o traço vertical an', uniu-se do
traço vertical V' 1a reta ao simétrico H1 do traço hori2o~tal
(HJ tudo em relaçao à linha de terra. ns traços pedido:; são,
,
pois, a 7T e a 7T '

N
A
1/ H

e
Fig.292

8..___ _

simétricos
73 • Determinar os traços de um plano (a) , concorrentes em 7T 7T ' e
a essa linha e que contém a reta (A)(B). V.•
I
(n[?;0;0] ' \,
(A)[0;-4 1]
(B) [ 5 ; -1 3] Fig.293
172 PRINCIPE p1ESCRITIVA 1 173

74 • Mesmo exercício anterior, onde a reta (A)(B) possui o ponto (A) no ( BP )e 0


ponto (B) no ( 6 I.) •
(A) [ 2 ; -1 ,• ?. J
(B) [ 6 ; ? i -4 J 75e Determinar os traços de um plano definido pelas retas (A)(B) e (C)(D). O po"
to (D) est6 sobre uma reta de perfil (M)(N) e (C) deve ser tom a d o s o b r ~
SOLUÇÃO: (fig. 294) (A) ( B) em um ponto cujo afastamento seja igual a três vezes a cota.
- é conhec~da a cota· mas estando eZe no (Sp) (A) [ 5 ; 1 ; 2] (D) [ 12 ; ? ; -5, 7 ]
Do ponto (A) na 0 - ' o d" d )
faciZmente é traçada sua epura (ponto _no ~2- i.e ~o , o mesmo
onto (B} do quaZ nao e conheci.do o afasta- (B) [ 9 ; 4, 5 ; 5 ] (M) [ 12 ,i -2, 5 ; 1 ]
0
acontecendº com stpaJ no (6 )do 39 diedro em virtude da cota ser
menta, mas que e I ~ • t · (N) [ ? O -1, 5 ]
negativa. Procedendo-se tai como no exerci.ai.o an eri.or, an e
un' são os traços pedidos.

SOLUÇlO: /fig. 295)

LocadoP todos os pontos dados, rebate-se o pZaho de perfil que


contém a reta (M)(N) e obtém-se (Mil(N1J. Se o ponto (D) est~
sobre (.•f)(N), traça-se por D' (proJeçãJ aonhecida) a par<.lZeZa
à linha de terra até encontrar o proZongamento de (~1J(N 1 ) e
obtdm-se 1 que faz conhecer a projeção horizontaT. D.
Para se determinar o ponto (C), procedP-se exatamente como no
exerc{cio b? (fig. 287) e teremos a ret1.1 (C) (D) peZas suas
projeçnes CD.- C'D'. Pelos traços das 1•et(JS (A}(BJ e (C)/D)
passam os traço~ Cl lT e a Ti I pedidos.

VIDE FIGURA 295 NA PÂGlNA SEGUINTE

Fig.294
174 PRINCIPIE l)ESCRITIVA 1
175

78 • Preencha as lacunas :

I) . As retas que podem estar contidas em um plano vertical são: .•. . . . ..••••.•
. . . .. . . . . . . . .. . . . .... . . . . . .. ... .. .. ... .. . . . . . . . . . .. . . . .. .. . . . . . .. . . . . .
. .. ... . . . . . . . . . ... . .. . . ·~ ······ ........................... . . . . ,, ....
2)
Um ponto pertence a um plano quando .•.•.....••..•..•.•.. .. . . . ..•.• ...
.... ...................................................... ... .. ......
3)
.C"I Diz-se que um plano ê projetante quando .•••••.•.•••••••••...•••••...•.•
. .................................................................... .
4)
As retas principais de um plano são .•••••••...••.•....••••••••.•. .. ••.• .
... ...................................................................
U\
5)
Ol
O único plano projetante que não possui reta de máximo declive ê o ....•.
N
. .. .......•...••..•••.•..••••...••.••• e o que não possui reta de máxi-
Q:, -~
u. ma inclinação ê o .....••.••.••..••....•...•....•••••..••.••.•..•.....
6)
As retas de máximo declive e de máxima inclinação de um plano de perfil,
são respectivamente .•.....••••.••••..•.•......•......•••..•.•.•.•••• e

7)
.. .. ..... .............................................................
Os elementos geométricos que definem um p"lano são .........•.....••••..
. .. .. .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . ... . . .. .. . . . . . . . .. .. . . . . . . . . .. . . . .
. ... . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . .. . . . .. . . . .
B) Dois planos são paralelos quando .•....•.... : • • • • • • • • • • • • • · · · · · · · · · · · • ·
...... ....................
...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .
~
9)
Dois planos
. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . .
cS ceto planos que possuem os traços de mesmo nome paralelos são paralelos, e~
lQ)
A épura de
................................. ·-· ...................... .
um plano paralelo ao 2<? bissetor é caracterizada por possuir os
eseus
....traços
. . ...•............••...•..........................•........•
. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Obs .
··A solur 00
~
" encontra-se no fim deste capítulo apôs a solução do exercício 98.
176 ofSCRITIVA 1 177

Por um ponto dado (A), traçar uma reta (A)(B) poralela a um plano (a.) 78 • Por um ponto (A), traçar uma reta (A)(B) paralela a um plano (a.) de topo
11. que contém o ponto (C).
(T) [ -1 ; O ; O ] "', = + {:JJO
O. TI
.,.. (T)[O;O;O] (B) [ 4 ; ? ; ? ]
(A) [ 3 ; l ; 2] a. n = - 400
(A) Ll ; l ; 3 ] (C) [ 6 ; 2 ; 4 ]
(B) [ 5, 5 ; ? ; ? ]

SOLUÇÃO: (fig. 296)


O problema é indeterminado porque, por um ponto, p0de-se fa- SOLUÇÃO: ( f ig. 29?)
zer passar uma infinidade de r_etas.
Traça-se uma reta qualquer (H)(V) dó plano e pelo ponto dado, Co mo n o exercício anterior, traça-se uma ret a qualquer auxili
traça-se (A)(B) paralela a reta (H)(V). As projeçóes de (B) ar (H) (V ) do plano e pelo ponto (A) traçou~se a reta (A) (B)
situam-se na linha de chamada de abscissa dada. par alel a a (H){V) situando-se o ponto (B) na linha de chamada
de abs cissa dada. O traço vertical a.n' do p lano foi traçado
por se saber _qu~ ele contém o ponto (C) e portanto nele se si
tua ndo a proJecao vertical C' -

e'

A'

n1'
H'
B'

1c
H

Fig.296 Fig.297
o<,r
B
178 PRINCIPE DESCRITIVA 1 179

79e Por um ponto (A) traçar uma reta (A)(B) paralela ao plano definido pelo po~
to (C) e a liriha de terra.
(A) [ O ; -1, 5 ; -2 ]
(8) [ 3 ; ? ; ? ]
(C) [ 1 ; 1 ; 1, 5 ]

SOLUÇÃO: (fig. 298)

Traça-se arbitrariamente uma reta qualquer auxiliar (D)(C) oue


pertença ao plano TITI' (C), isto é, reta que tenha seus traços
sobre rrrr' • Basta tra~ar pelo ponto dado uma reta paralela o
d essa auxiliar arbitraria. Note-se que o ponto (A) está no
39 diedro e po1•tanto AB deverá ser paralela a CD e A'B 'a_C'DJ
situando-se o ponto (BJ na linha de chamada de abscissa igual
a 3.

8'
Fig.299

A'
Fig• 298

80 • t' a
Por um ponto dado (A) traçar duas retas (A}(B) e (A)(C) paralelas respec iv -
mente aos bissetores.
81 • ;or um ponto dado (A), traçar uma reta frontal (A)(B) .paralela ao plano (a.)
(A) [ 3 ; 1 ,• 1, 5] /do por duas retas concorrentes (C) (D) e (D) (E). Destacar o segmento no l '?
tedro da reta solução.
(B) [ 6 ; ? ?]
?] (A) [ -1, 5 ; l ; -2 ] (D) [ 2 ; -2 ; -1 ]
(C) [ 7 ; ?
(B) [ 4 ; ? ; ? ] (E) [ 3 ; O ; -2 ]
SOLUÇÃO: (fig. 299) (C) [ O ; O ; -3, 5]

Traçam-se duas retas arbitrárias (E) (D) e (I) (G) que perteri ;
çam respectivamente aos bissetares (/3 e /3 ) .A séguir,as duC:, 0
8
retas paralelas às retas arbitrária,g,Ipart?indo de (A),qu~ : 8
(A) (B) e (A) (C), situando-se os pontos (B) e (C) nas 7,-irih
de chamada de suas respectivas abscissas.
pESCRITIVA 1 181
180

SOLUÇÃO: (fig. 300)

As retas que definem o plano e~


tão no 39 diedro e consequente-
mente a frontal arbitrária (r)
desse plano também estará no 39
diedro.
Traça-se então, do ponto (A) a·
frontal (A)(B) paralela à fron- D
tal arbitrária (r) tendo o pon-
to (B) suas projeções na 'linha
de chamada de abscissa dada. 8'
O segmento do 19 diedro é (B) (H),
onde (H) é o traço horizontal
da frontal.

A'
Fig-301

Fig.300 H

82 • Por um ponto dado (A), fazer passar um plano paralelo a uma reta (8)(().
83 p
(A) [ l ; l ; l , 5 ] • or um ponte, dod::, A\, traçar urn plano paralelo a uma reta (8) (C) de perfi 1.
(8) [ -0, 5 ; 3, 5 ; -2 ] (A) [ 2,5 ; 3]
(C) [ 4 ; -1 ; -0, 5 ] (8) [ 5 2 · 4
'
7
_J

(C) [ ? ; 3, 5 ; 2 J

~OLuçÃo :
(fig. 302)
Reba+
,e - se d
/( i ) ( c l J .
1 0
pcano e perfil que contém a reta ( B)(C) e tem-se
SOLUÇÃO: (fig. 301) e üe rr·z Por (A1)~ obtido também pelo rebatimento do plan o
(Bz) (e ~ que contem, traça-se uma reta paralela à reta
I
Locada a reta e ponto dados, traça-se pelo ponto (A) uma ret: "o 1 Copor cujos- traços V e. H
Ped,d passam os . ,u 0
traços plano
qualquer auxiliar, paralela à reta (B){C) dada, cujos tra~~) quer Pimo se ve, o problema é indeterminado porque ual-
são (V) e (H). Qualquer plano que passar por esses traços €sse p abno que passar por V' e por H re&olve a auestão. 9
e (H) res olve o problema que, como se vê, é indeterminado os ro lema admit t l - ·
>io traços d e oura so uçao. (fig. 303) . Determinar-se
(a) a reta de perfil dada que são V' e H. Qualquer pla
que passar por> es ,es traços ,; mr1 p lanc qi.e co11. tém a,.~
182 PRINCIPI: oESCRITIVA 1 183

ouTRi. SO LUÇÃO PARA O PROBLEMA 83 (fig. 303).


ta de perfil. Desse plano (a), traça-se arbitrariamente umare
ta (r) horizontal auxiliar, e pelo ponto dado (A) outra ho ri:
zontal paralela a anterior.
Qualquer plano(B) por ~xemplo, que aon~iver a horizo nt
(A) (V1), resolve a questao. O _plano (~) é paralelo qo plano(~)
e, sendo paralelo a (a), tambem o sera de qualquer reta( B)(CJ V'l(V)
desse plano.

s·____...,.s,,
r'

J:J' H

o T:T'

.1/
A
1/IHi(H)

ti-.,.
Fig. 302
Fig. 303
184 PRINCIPE oescRITIVA 1 185

utiliz ando-se a segunda solução do exeralaio anterior,obtemo~


84 • Mesmo exercfcio anterior, mas com a reta de perfil na seguinte situação: elo re batimento, (B1) (c1J por aujos traços V' e H passam os
~raços de um plano (~)arbitr~rio. A segu~r,_traça-se uma horf
(A) [ 1 2 ; 3] onta l qualquer, ( r) por exemplo, de proJ eçoes r' e r e que
zer tenç a ao plano (a). Do ponto dado, traça-se outra horizon-
(B) [ 5 4 ; -1 ] ~a l AV 1, A' VÍ, paralela a horizontal (r). Qualquer plano, ao-
(C) [ 5 2,5 ; 1 ] mo O (S)ror exemplo, que contiver essa Última ho rizontal, so-
luc io na.

SOLUÇÃO: (fig. 304)


85e Grife o C ou o E conforme a proposição esteja certa ou errada respectivamente.

Os ângulos que os traços de um plano formam com a linha


1 de terra são contados no sentido direto, ( contrário aos po~ e E
teiros).

Exceto o plano qualquer que pode conter quatro retas- dif~


2 rentes, os demais planos só podem conter três retas tom- e E
bêm distintas.

Todo reta contida num plano de perfil ê uma reta de


3
perfi 1.
e E

Toda reta que possuir seus traços sobre os traços corres-


4 pondentes do plano, pertencElrá a esse plano, sem exce- e E
:T' ção.
o
Sempre que um ponto objetivo possuir uma projeção sobre
5 o único traço correspondente de um plano projetante, o e E
ponto pertencerá ao plano.

Em todo plano paralelo à 1i nha de terra, tanto a reta de


6 máximo declive como a de máxima inclinação serão sem
- e E
pre retas de perfi 1.

7
-
Em um plano fr·ontal não há reta de máxima inclinação. e E

8 Toda reta paralela ao 29 bissetor possui suas projeções


simétricas em relação à 1i nha de terra. e E
i--..._

Fig.304 9- Todo plano paralelo a um dos bissetores será perpendi-


e E
t--._
cular ao outro bissetor.

10 Sempre que dois planos possurrem os trac;os de mesmo


nome paralelos, são paralelos. e E
186 PRINCIPIE pESCRITIVA 1 187

Obs.: A solução a esses quesitos acha-se no fim deste capítulo, ap6s as respostas
87 • Por uma reta (A)(B), fazer passar um plano paralelo a uma reta (C)(D) do( S )
ao exercício 76.
I
(A) [ 2 ; 3 ; l ] (C) [ l ; 5 ; ? ]
(B) [ 5 ; O ; 5 ] (D) [ 1O ; O ; O ]
86 • Por um ponto dado (M), traçar um plano paralelo a duas retas (A)(B) e
(C)(D) não coplanares .
(A) [ O ; 2, 5 ; l ] (D) [ l O ; l ; O ] SOLVÇlO : (fig.306)
(B) [ 2, 5 ; l ; 2 ] (M) [ 4 ; 2 ; l , 5 ] Do pon to (C) não é dada a cota; mas como a reta é do bisseto~
(C) [ 7; 3,5; 3,5] t odo s os seus pontos também o ~erão, e portanto, a cota desa~
nhecida é iguaZ ao afastamento. De um ponto qualquer (N) toma
do arb i trariamente sobre (A) (B), traça-se uma reta (r) paraZe
Za a reta (C)(D) e essas duas retas concorrentes definirão Õ
SOLUÇÃO: (fig. 305) pZa no (a) pedido, de traços an e an' que passam peZos traços cor
re spon dentes das retas concorrentes.
PeZo ponto dado traçam-se as•~etas (r) e (s) paraZeZas às
d re-
tas dadas e por cujos traços passam os traços correspon entes
do plano.

!
f/L .,,.

e'

8'

O'
o o
D'1D
D

Fig.305 e Fig.306

H
188 PRINCIPIE oESCRITIVA 1 189

88 • Por uma reta (A) {B) fazer passar um plano paralelo a uma reta (C)(D) do( B ) Me M') , u~a reta (r) paralela~ reta (A)(B), por cujos tra-
(C) [ 5 ; O ; O ] p ços passar ao os traços do plano(a) paralelo a linha de terra.
(A) [ O ; 2]
(B) [ 3 ; 1] (D) [ 7; -4; 4]
V'
°'"'
SOLUÇÃO: (fig. 30?) r'
AiA'
Exerc{cio semelhante ao anterior. Pelo ponto (B) do reta dad~ M'
traçou-se a reta (V) (H1) paralela a reta (C) (D) do lBP) e as-
sim as d ua s retas concorrentes em (B) definem o plan6 (a).

o',o
H'
-V
r s'
'N

H
nr'
Flg.308

90. Troçar par um ponto (A) uma reta paralelo à reta (B)(C) e determinar os tra
ços do plano que contenha essas duas retas. -
(A) [ 3·I -2 I· -1 I 5 ]
Fig. 307 (B) [ 2 I. 2 ,. 3 J
{C) [ 5 ,. O·, 6,5]
0
89 • Por uma reta {M) {N) frontohorizontal, traçar um plano que seja paralel o
uma reta dada (A) (B).
(M) [ -3 ; ) , 5 ; 2 ] (A) [ O ; -2, 5 2, 5 ]
(N) [ 1 ; ? ; ? ]' (B) [ 3; O; -1] SOLUÇÃO: (fig. 309)
T:r,a
SOLUÇÃO: (fig. 308)
' Ça-se pelo ponto (A), do 39 diedro, uma reta (r) paralela
(a l"eta dada e o plano das duas retas paralelas define o plano
Locadas as retas dadas, faz-se passar por qualquer ponto da__I' ;
<:t) ·a
ped i. o.
ta fronta.horizontal (no caso pelo próprio pont :J de projeç-oe
190 PRINCIPI pEICRITIVA 1 191

soLUÇÃO: (fig. JlOJ


C';V'
a) Se a reta {M)(N) é do plano, conclui-se que (NJ é o pont o
por onde passarão os traços do plano; e como A'B' é a pr o
j eção vertical de uma reta de máxima incl i nação, traça- s e
dir etamente an' perpendicular a A'B'.
Qua nto ao traço horizontal an, obtém-se da seguinte manef
ra: se as retas (A)(B) e (MJ(N) pertencem a u m mesmo plano
e se as suas pr o jeções verticais se cortam em O', elas são
conco rrentes e portant o , teremos O so5re MN. Onde o traç o
ver tical an'intercepta A'B' teremos o traço vertical V'que
nos dá V sobre a linha de terra. Unindo-se OV e prolongan-
do-a nos dois sentidos, tem-se o traço horizontal H da re
ta d e máx ( rrra inc~inação e por onde passa o traço an do plã
nc ~ a projeçã horizontal A ~ue situa o ponto (A) no 29
3.ie dro. Tem-s"' a ssim a projeçao horizontal AB da i:_eta de má
xima inclinaç~n d a qual s6 era conhecida a projeçao verti~
cal.
b ) a ho r i z o ntal (C : 10 d P cota -2 (D' s o bre o prolongament o
de an I J e a frontal (!:;' (F) com afastamento -1, 5 (E sohre
CiV o prol o ngamento de an J solucionam o 29 item. ·

t;+!

Fig.309
v.·, H'
- E'

- de
91 e Conhecida a projeção vertical de uma reta (AB) de máxima inclinaçao
um plano e uma reta (M)(N) desse plano, determinar :
a) os traços do plano; C'

b) uma reta horizonta 1 do p Iano de co t a ·1gual a -2 e urna

frontal de afastamento igual a -1,5. _

(A) [ O ; ? 2] (M) [ 4 1,5 ; 4]


H
(B) [ 3 ; ? 1 J (N) [ O o; o J
Fig.310
192 PRINClpt oESCRmVA 1
113

92 • Dá-se um plano definido pelos pontos (A), (B) e (C). Pede-se: b) Traça-se uma reta qualquer (r) auxiliar que pertença ao pla
a) os traços do plana definido pelos pontos; no(a)já determinado no item anterior, e, pelo ponto dadÕ
b) os traços de um plano que, contendo o ponto (M) sej a -( M}, faz-se passar uma reta (s) paralela à reta (r) e por
paralelo ao plano dos pontos (A), (B) e (C). aujos traços V2 e H passam os traços do plano (B) que e pa-
ralelo ao plano (a).
(A) [ l O ; 2, 5 ; l ] (C) [ 11 I O ; 4 ]
(B) [ 12; 1,5; 3] (M) [ 5,5; 1,5; 2]
93 • Dá-..se um plana definido pela reta (A)(B) e o ponto (D) do ( S ) • Pede-se
determinar os traços do plano que contenha o ponto (C) e seja\aralelo ao
plano dado.
SOLUÇÃO: (fig. Jll)
(A) [ 1 ; l ; 2 ]
(C) [ 8 ; l ; 1, 5 ]
l d f·nido pelos pontos dados são obti -
a) Os traços d~.~ a~:s :e:ai horizontais auxiZiares (l)(B) e (B) [ 4 ; 3 ; -3 ]
(D) [ 7 ; -1 ; ? ]
dos aom aux1.-o1.-o . • V' e v1 passa o traçoa n' SO LUÇÃO: (j'ig. :s12)
( 2) ( F) por auj os traços 've rt~aa1,s . . d horizon -
sendo an paralelo às projeçoes hor1,zonta1.-s as
tais auxiliares. A reta (A}(B) e o po~to (D) d•finem o plano (a), aujos traços

I.J'

Fig.312
Fig.311
PRINCIPP, o,SCRITIVA 1 195
194

Entretanto, podemos simplificar o traçado da épura pois como


foram determinados unindo-se o ponto (D) ao ponto (BJ e pas - vimo~ quando estud~m~s pla":o paralelo ao(B ), a cota do' traço
sando pelos traços dessas retas ccmcorrentes, que sáo V' e vJ vert -i cal do plano e -igual a diferença entrJ a cota e O afasta
(traços verticais) e H e H1 (traços horizontais). m~n~ o do ponto (A) do plano. _No caso presente, a cota é 3, pÕ
Do plano (a)traçou-se uma reta qualquer (r) auxiliar~ pelo sit-i v a~ e ~fast~m~nto 1 tambe~ p~s~tivo. Então, a diferençã
ponto (C) dado, a reta (s) paralela a reta (r) por cujos tra- 3 - 1 - 2 ~-positiva, ~ que _si~nifica que os traços do plano
ços vj e H3 passam os traços do plano(S)paralelo ao plano (a) (que 1 como Ja _sabemos,_sao coincidentes e paralelos à linha de
ou seja, traços Sn eBn'paralelos respectivamente aos traços terra), ~e.situam acim~ d~ linha de t~rra (traço vertical de
~ota_positiv~). As proJeçoes do ponto se situam a distâncias
aTI ean'.
igu~-is _de _nn e dos ~ra~os do plano. As.sim, no caso, (fig. 314)
a dist~nc-ia g da proJeçao A a 1TTT 1 é igual à distância d d
prajeçao A' aos ~raço~ ~o plano. Então dado o ponto pelãs su~
as coor-denadas , e suf-ic-iente fazer passar o traço vertical do
plano (com o qual.º horizontal coincide) paralelo a linha de
94 • Determinar os traços de um plano que contém o ponto (A) e é paralelo ao terra e com cota -igual a 2.
(81) OBSERVAÇÕES:
(A) [ O ; 1 ; 3 ]
1) Se o ponto po~suir cota menor que o afastamento (fig.315 )
onde a cota e 2 e afastamento 3, tem-se como diferença en
tre_cota e. afastamento: 2 - 3 = -1, o que significa qu;
sera negat-iva a cota do traço vertical do plano e portanto
SOLUÇÃO: (fig. 31 3 e 31 4) marcada_abai:7:_o de ~-rr•.
Nesse caso, os traçosarr • arr'do pla'
no ae a-ituarao aba-ixo de TT1T 1 , como indica a fig. 315, on=
de a cota do traço vertical a-rr 'está abaixo da linha de ter
~a._Conti~uam iguais as distâncias g, porém agora, da pro-
J~çao h~r~zo~tal A aos traços do plano e da projeção ver-
I( t-ical A a l-inha de terra.
A'
.11,111-tr'

d
A'
.c,r,-.,r•
A r A
A
d d

A
Fig. 313 Fig. 314
Fig. 316
F1g.31S
· mo d os d·-ist-intos:
Podemos operar de do-ia · · ·
o pr-ime~ro, q ue pode'
ta 2) s 0
·
se d-izer, e- o meto
- d o c l ass-ico,
- · · t e em ee t raçar uma re u'
cons-is s; ponto ~ado estiver no 2Y diedr0 (fig. 316) onde,no ca
(r) do primeiro bissetor (fig. 313) e pelo ponto (A} da~o, 08 , a cota e +2 (positiva) e o afasta~ento (-1) negativ o ~
tem-s e a d"f
-i erença entre cota e afastamento:
ma reta paralela a (r) e por cujos traços V' e H passarao
traços coincidentes do plano pedido(an•an )
1 2 - (-1) = 2 + 1 = 3 ,positiva).
PRINCIPe pESCRITIVA 1 197
196

Então os traços do piano se situarão aaima de nn' po r q ue


aota do traço vertical será positiva e iguai a 3, ao mo i n~
dica a fig: 316. Nesse caso (cota maior que o afastam ento soLUÇÃO: (fig. 319)
em valor absoiuto), voltam a ser iguais as mesmas di s t à~
cias apontadas na f~g. 314. Já sabemos que o pfonoparaieioao(BP)é paraieio 2i linha de te~
ra e seus traços são simétriaos em reiação a nn' (ver fig. 272).
3) As figuras 317 e 318 mostram exerclcios semelhantes co mpo~ semelhantemente ao exerc{cio anterior, poderemos traçar pelo
tos no 39 e 49 diedros respectivamente. ponto dado uma ::eta (r) paraiela ao(B )que como já sabemos,
Na fig. 317: cota negativa (-1); afast~m~nto nega!ivo (-2). possui as projeçoes paraleias entre sip(ver fig. 263). Pefos
Diferença: -J - ( - 2) e -1 + 2 = 1 (pos'l-t'l-Vo). Entao t"l'aço traços dessa reta (r) passarão os traços CX'Tf e an 'do piano pe-
vertical ex TI I acima de TI TI 1 ( de cota positiva igual a +1). dido, que, como se vê, são simétricos a nn'(fig. 319), ou se-
Na fig. 318: cota negativa (-11; afastamery__to positiv o (+3). ja aota do traço verticai igual ao afastamento do traço hori
diferença: -1 - (+3) = -4 (negativo). Entao traço Ve rtiaaf zo~tal. E, aomo vimos quando estudamos piano paraielo ao(SPJ,
cxn I abaixo de nn 1 (de cota negativa igual a -4) . que a soma da cota do traço verticai e afastamento do traço
horizontal é iguai à soma da cota e do afastamento de quai-
quer ponto do piano, tem-se que a cota do traço vertical cxTI'
é iguai a 2 + 1 = 3, isto é, a soma 1a cnta com o afastqmento
A do ponto (fig. 320). E como a citada som~ é positiva,isso sii
nifiaa que positiva será a cota do •, raço vertiaai do plano,

V' O(.,,, .J:.1r


A ~
A'

Flg. 317
- o(. 1' =°' .,, 1
d d
A'-~
F,g.318
d
V

4) t de se notar que as projeções ~o pon!o estarão sempre ou


interiores ou ambas exteriores a regiao limitada por n n ' e A-•
os traços do plano.

_,,.
00 Flg.320
Determinar os traços de um plano que contém o ponto (A) e é para lelo
95 • Fig319
( SP ) (A) : O ; 1 ; 2 ]
198 PRINC1pt pf!SCRITIVA 1 199

e portanto, acima da Zinha de terra; conseq~entemente, o tra- p onto no 49 diedro: (fig. 323)
ço horizontaZ estará abaixo de nn' com o mesmo afastam ento, S oma de cota e afastamento do ponto:
Cumpre porémiobservar que a disposição dos traços deve ser a -3 + 2 = -1 (negativo). Então, traço vertiaaZ Cln' aom co
mesma que a das projeçoes do ponto dado. Assim.por exempZo t a neg~tiva -1 (aba~xo de nn' J e consequentemente O trã
se o ponto estiver no 29 diedro (fig. 321), a soma co ta mai~ ç o hor-izonta Z a 1T ac-ima daque Za Zinha.
afastamento resuZta: 3 + (-1) = 3 - 1 =
2 (positiva). Então
cota do traço verticaZ acima da Zinha de terra e conse quente~
mente afastamento do traço horizontaZ abaixo daqueZa Zinha. A
épura da fig. 321 escZarece, bem como BP. observa a ig uaZdade
das _distânci~s: ~ota ao t~aç~ v~rt~caZ e afastament~ d o traço
hor-iznntaZ, -igua-is ambos a d-istanc-ia entre as projsçoe s do POL
to.
A d
d. d

A' d _,,,
d
_,,,
á
A' ,____,
Fig.322 Fig.323
d

96
• Traçar por um ponto (A), um plano ( B) que o contenha e que seja também
paralelo a outro plano ( Cl) que é paralelo a n n '

(A) [-O ; 1
Fig. 321 (l 7[ 3
(l7[ = 4

SOLUÇÃO: (figs. 324 e 325)


As epuras das figuras 322 e 323, escZarecem o probZema q uando f 8Ufi .
se tratar de pontos nos 39 e 49 diedros, a saber: no dadc-ient~ traçar uma reta qualquer (r) que p~rtença ao pZa
- ponto no 39 diedro: (fig. 322) Ço h o r~' CUJt sota do traço verticaZ é 3 e afastamento do trã
Soma de cota e afastamento do ponto: ~) dad;onta e 4 (fiq 3~4). A seguir, traça-se pelo pont~
-1 + (-1) = -1 -1 = -2 (negativo). Então, traço v_ert iaal V} e H uma ~eta que seJa paraleta a {r) por cujos tra os
an I com cota negativa -2 (abaixo de 11'11' 1 J e conseq uent~ tambémlppaasslarlao os ~raços do plano(B)que evidentemente s~rá
ra e o a 1T 1T
mente o traço hori zon ta 7, Cl 1T acima daque Za tinha,

PRINCIP& DESCRITIVA 1 201
200

Podemos tambim empregar um plano de perfil auxiliar(fig .325)


o quaZ rebatido forneae <A1J e V'(H1) aomo a reta inte rseçã~
....
entre o pZano (a)dado e o plano (y) auxiliar. Por (A1) traça- V'
se a reta VÍ(H2) paraZelamente a V'(H1), situando-se vj so-
bre o traço vertiaaZ do pZano auxiZiar e (H2 J sobre rrrr' Dea
feito o rebatimento, tem-se em·H2 o traço horizontaZ deasã
reta. Pelos traços VÍ e H2, passarão os traços do plan o pedi-
do.

o
(H,) -

A
o(,r'
V'

\, H
º"'
v,
F,g.325

" 97. um P1ano (a) ê definido pelo ponto (B) e TI rr ' • Traçar um 1
para 1el o ao p 1ano ( a ) e que contenha um ponto (A) .
( ª)
p ano µ

{A) [ O ; 4, 5 ; 1 ]
{B) [ O ; 2 ; 1 ]

soiuçÃO:
Fig.324 (fig. 326)
Faz-se
dois passar um plano auxiZiarCY)de ·
eu· Pontos dados o qual b t"d perf~l que contenha os
Po~:•tr,aça-ae uma'reta (rl ;:eªs:•º'~orneale (A1) ~ ~B1).A s~
a ~ B) e a linha d Ja O P ano def~n-ido pelo
or~gem das aoordenad:s~~::~, r!~st~nd)o para isso unir (E1)
a r passando por (BJ) que
202 PRINCIPE pESCRITIVA 1 203

é ponto do plano, e, tendo seus traços sobre rrrr' é reta do


~lano. Então é suficiente traçar por {A1J a reta (s)paralela ti• Mesmo exercfc:io anterior, com os pontos (A) e (8) na seguinte situação:
a re.ta (r) _por cujos traços v2 e H2 passarão os traços Bir' e
Bir respectiv2mente do plano(B)pedido. (O traço horizontal a 2 (A) [ O ; 1, 5 ; -2 ]
foi obtido desfazendo-se o rebatimento).
(B) [ O ; -1 ; 3 ]

SOLUÇJO: (fig. 327)

P~oc~deu-se tal.como no exercicio anterior, com o plano auxi


,,, Z1-ar(y)de perf1-l, ;;btendo-se emBne81T 1 os traçoa do plano.Dã
mesma forma efetuou-se a verificação com a reta (A) (V1) e cons
tata-se que os traços dessa reta se situam sobre os correspon
dentes do plano. -
B
~+-.::::...--.J4---./------PK
,.,,.
A

Ftg.326
fl'11
OBS: Nessa mesma épura da f1·g. 326, foi feita uma verificação
para constatar se o po,ito (A) pertence ao plano (B), que
dev e pertencer por exigência do problema.
A verificação foi a seguinte: Pela projeção horizontal A _,,,_,,,,i rr rr'
do ponto, traçou-se a projeção horizontal AV1 de uma re -
ta qualquer, situando-se V1 sobre a linha de terra que
dá a conhecer VÍ sobre o traço verti~al Bir'do plano aqhaJ
do, e que é o traço vertical dessa reta. Unindo-se A V /J"
tem-se a projeção vertical dessa mesma reta que dá H' ~~
bre a linha de terra que faz conhecer H (projeção hori -
zontal da reta) 3 obre a projeção horizontal AV1 da cita -
da reta e que é o seú traço horizontal. Esse traço H de -
verá se situar sobre o traço correspondente do plano(B ),
isto é, sobre 81' , como em verdade acontece- (tff
Ass1 m,pois, a reta (/4)(V]) de projeções AV1 e A'VÍ pos -
suindo sc:«s traços (H) e (V1) s,obre os traços col"ri!SVOnden -
tes do 1J Zano ( B) pe:rtennerá a esse plano. Fig.327

204

SOLUÇÃO AC EXERCÍCIO 76:


• •• A)
B)
Interseção de planos
Interseção de retas e planos

CAPITULO
1 - qualquer, horizontal e vertical;

••
2 pertence a uma reta do plano; _ C) Ponto comum a três planos
3 _ é perpendicualr a qu~lquer dos planos de projeçào; D) Perpendicularismo de retas e planos
4 - horizontais e fronta~s;
5 - plano horizontal; plano frontal; Exercícios:
6 - reta vertical e reta de topo;
7 _ duas retas concorrentes; duas ~etas paralelas; ~~~h re t a

8
e um ponto exterior a ela e tres pontos não em a r e-
ta · deles contiver duas retas concorren t es paralelas ai? ou
um
tro;
IV referentes a A)
- referentes a B)
- referentes a C)
- referentes a D)
9 - paralelas a linha de terra; _ ~
10 paralelos a linha d e terra e B imétricos em relaçao a mes
ma.

• A) Interseção de planos

Do is pla nos quando não são paralelos, diz-se que são secantes, isto ê, eles "se cor
tom" ou "se interceptam"; e essa interseção deles ê sempre uma reta, como se ob
SOLUÇÃO AO EXERC1CIO 85: serva de infcio com a linha de terra que é a interseção dos planos de projeção.

Evidente ê, pois que não há interseção quando os dois planos são paralelos.

PERGUNTAS RESPOSTAS
Para se obter a interseção de dois planos, basta determinar dois pontos que sejam
comu ns a ambos os planos ou apenas um ponto, quando se conhece a direção da i~
1 E terseção.
2 c
Para faci lidade de estudo, dividimos os diversos casos em três grupos, a saber:
3 E
4 E 19 grupo: Ambos os planos são dados pelos traços (cruzando- se
5 e ou não nos limites da êpura);
6 c
29 grupo : Apenas um dos planos é dado pelos traços;
7 c
8 E 39 grupo : Oc, planos não são dados pelos traços.

~~
9 E
primeiro grupo, quando os planos são dados pelos traços, em geral a solução
10 E
( imedi ata, como, por exemplo na fig. 328 onde se deseja a interseção dos planos
ha) e ( S) . E evidente que a reta comum aos dois planos, deve ter seu traço
Ori zonta l no ponto de concurso dos traços horizontais dos planos e, da mesma for
s • se u traço vertical no ponto de concurso dos traços verticais dos planos dados-:
A.llla,
• sim , basta unir o ponto (H) ao ponto (V) e teremos a reta (H)(V) ou reta (r) que
e a interseção desejado.
206 pfSCRITIVA 1
207

Nem sempre porém, os troços dos planos se interceptam nos mesmos regiões onde se
terseção, quando houver, será sempre uma
situam, isto é, troços verticais acima e troços horizontais abaixo do linho de terrq.
reto frontohorizontol. A solução nã.:> é ime
como no coso do fig. 328, mos o regro geral ê sempre o mesmo.
dioto e teremos que nos socorrer de plano oÜ
xilior o que também veremos no parte prá--
Seja por exemplo o fig. 329 onde queremos determinar o interseção dos plonos(a) tico.
e ( B) . Os troços horizontais a TI e BTI se cruzam em H, nos seus prolonga-
I
mentos e os verticais a TT ' e Bn em V' também nos respectivos prolongamentos,
Quando os dois planos concorrem num mes-
de modo que o reto interseção (H)(V) está no 39 diedro.
mo ponto do linho de terra ou um deles pas
sar por essa linho, também a solução não ê
imediato e veremos os diversos casos no par
te de exercícios. -

Quando os dois planos forem verti cais ( ou


de topo) os interseções serão respectivomen
te retos verticais (ou de topo) como vemo;
nos figuras 331 e 332.

Em ambos os casos, o projeção puntuol d e


cada reto interseção se situará em coinci-
dência com o ponto de concurso dos respec-
tivos traços.

'/hr Fig.330

Fig.328 Fig. 329


lfl1T'
Pode ocorrer que, ou pelo disposição dos dados ou por ex,gencio do problema, nã?
se possam determinar o ponto (V) ou o ponto (H), isto é, não se possam obtt :
épura o ponto de concurso de IÇJUolquer dos troços dos planos. Nesse coso o so uç r'
não será imediato e teremos que recorrer a plano (ou planos) ouxi li ares, o que v~
remos no parte prático, de exercfcios.

Se acontecer que os planos tenham troços de mesmo nome paralelos, também ª sol~
ção ê imediato. r
Seja o fig. 330 onde os troços horizontais dos p 1anos ( a ) e ( µ0 ) soo - paralelos,
irTI

Nesse coso, o ponto de concurso dos troços honzonto,s • esta, no ·in fº' " '· to (ponto e-
pr6prio) e então o projeção horizontal da interseção será paralelo o esses traço5
°"'"
o reto interseção será portanto o hodzontol (r).
os
Se dois p 1anos forem poro 1e 1os à 1.in ha d e i erro, pelo foto de possu,fem os tra Ç ·~
,,
de mesmo nome poro 1e 1os noo · ·f·,co que e 1es se1·am paralelos. Nesse coso, a ~
- s1gn1
1 Fig. 331
Fig.332
208 PRINC1pt pESCRITIVA 1
209

Quando um dos planos s6 possuir um traço (plano horizontal ou frontal), a reta in-
Observa-se que ª (mica reta comum aas dois planos ê a frontohorizontal· cio' • t
terseção nele terá a projeção respectiva, que será um ponto ou uma reta, dependendo - do doº 1 "d , 1, a 1n er-
seçao s 1s P anos cons1 erados ê uma frontohorizontal O que alº,ás se t t f
do _putro plano. • 1• do • ' cons a a a-
cilmente,_ meteria 1zan os dois planos no espaço. Nesse caso, as projeções da interse
Assim., par exemplo, na fig. 333, um plano horizontal (a) e outro de topa ( S) , te ção estarao s?bre os traços correspondentes dos planos,como se observa na fig. 33 . -
5
rão na reta de topa ( r) a sua interseção, onde a projeção vertical r', como já se sabe:
estará na .concorrência dos traços. Seja, como outro exemplo, determinara r'
interseção de um plano qualquer (a) com
Se um dos planos for qualquer e outro fronta~por exemplo (fig.334), a interseção será outro paralelo a linha de terra ( B) • Te-
a reta frontal (r), de traço horizontal H no ponto de concorrência dos traços correspon- mos que:
dentes do plano, e projeção vertical paralela ao traço vertical do plano de dois traços.
Essa interseção estará com sua projeção horizontal em coincidência com o traço de mes qualquer
mo nome do plano, como ê evidente. Retas de um plano horizontal
qualquer frontal
[
de perfil

Retcs de plano pa [ qualquer


r
rale lo O Tr Tr , - frontohorizontal
de perfil fig.335
Verifica-se que _as_retas comuns aos planos, são retas qualquer e de perfil, de que vai
depender ~a pas,çao d_<,s t_raços d~s planos. Assim, nas figuras 336 e 337, temos os dois
casos c?ns1derados,cu1as 1nterseçoes são as retas (r) e (s), respectivamente qualquer e
de perf, 1.
r

Fig. 333 Fig.334


OBSERVAÇOES:
l ) No estudo de interseção de planos, deve-se ter em vista que a reta interseção,
sendo comum aos dois planos, deverá ser uma reta que neles possa estar contida·
Assim,par exemplo, se desejarmos a interseção de um plano horizontal (a) com um «,r
plano frontal ( S) deve-se recordar:
liorizontal 2 F1g. 336 Fig. 337
Retas de plano horizontal de topo
·[ frontohorizontal e;erc%sio~a~~s de inter_se_ção de planos considerados dos 2º e 30 grupos, serão objeto dos
Solurão. dº parte pratica. Quanto aos do ]Ç> grupo, somente aqueles que não são de
~ 1me 1ata.
i frontal
Retas de plano frontal 1 vertical
Lfrontohorizontal
pfSCRITIVA 1 211
PRINClpt
210

osSERVAÇÃO
• B) lnterseçlo de retas e planos
ou ifica-se pelo que acima foi exposto que, para se determinar o traço de uma reta sC?
~: um plano, é indispens6vel o conhecimento de interseção de planos.
Traços de retas sôbre planos
. - um lano é o mesmo que procurar o traço da
Determinar a interseça_o de uma ret~ c~ é ~eterminar O ponto onde a reta fura o pia • C) Ponto comum a três planos
reta sobre o plano, p01s, o que se ese1a, _
no.
Tr~s plonos1 quando se interceptam, têm geralmente um ponto comum. Paro isso é nec~
Solução geométrica p0ra o problema:
inar a interseção de uma reta (A)(B) com um plano (a) , faz-se pas- sário1 porém que qualquer
• _
um deles não passe pela interseção dos outros dois e nem se-
ja paralelo a essa interseçao.
Para se determ ( $) (f 338) Esse plano intercepta O plano dado, segun-
sar pela reta o plano (~~(B) (C)(D) se interceptam em (1) que é chamado en Se considerarmos, por exemplo,os dois planos de projeção e um terceiro plano que seja
do a reta (C)(D) e as duas rebrtas I e ( ) 11 p0is é O p0nto no qual a reta fura Õ bissetor por exemplo, veremos que este último, passando pela linha de terra, que é a
tão II traço da reta (A)(B) so e o p ano a ,
interseção dos dois primeiros, determina não s6 um p0nto comum com os primeiros, p0-
plano. p,r, r~m, uma infi nidade deles. Já com um plano paralelo a linha de terra e os dois de prC?
jeção, não há ne nhum p0nto comum.

Para se obter o ponto comum a três planos, pode-se proceder de deis modos diferentes.
19) procuram-se as interseções de um -dos três planos dados com os outros dois e o pon
to comum a essas duas interseções é o p0nto procurado; -
29) determina - se a interseção de dois quaisquer dos planos dados e procura-se dep0is o
traço dessa interseção sobre o terceiro plano; o p0nto em que essa reta interseção
fu ra o terceiro plano, é o ponto comum.

OBSERVAÇÃO
Verifica-se assim que, p0ra se determinar um ponto comum a três planos é necessário o
conhec in;iento dos dois assuntos anteriores : interseção de planos e troço de reta sobre o
plano• E, poisJum a sequência de assuntos que deve e precisa ser obedecida, nessa or-
dem:
- interseção de planos;
- interseção de reta e plano;
JJ" - ponto comum e três planos.

F,g.339 1
Fig-338 D) Perpendicularismo de retas e planos
(a.) (fig•
• , troço da reta ( r) sobre o plano r,e·
Seja,como exemplo, determinar na epura, 0 . t te da reta (poderia sem . To! com O
sunt aconte c eu quando estud,Jmos poralelismo de retas e planos, também neste as-
339). Escolheu-se o plano de topo ~ G) como ~s~ro}:zª-~e ssar pela projeção ~er;; o, para facili dade do estudo, ficam estabelecidos três grupos a saber:
nhum inconveniente ser o pl_ano vert1~a~~ p7:~~ c~jo traço~orizontal é perpend1c~ua
cal r' da reta, o traço vertical GTT p ;rten a a um plano de topo, tem. de' lO [ a) reta perpendicular a plano;
b Iinha de terra. Como se sabe, uma reta que p ç ondente do plano. A seguir, ·~- · grupo b) plano perpendicular a reta.
. • · dA · m o traço corresp A 1..
projeção vertical em coinc1 e~c1al co . d d ( a. ) e o projetante ( G) da reta_- r,tal 29 grupo : plano perpendicular a plano;
- h. . ª t I V H intercepta a pro •I eçao
. 0 horiz 0 e a
a ·I nt erseça- 0 dos dois panos
0 -
termina-se
, (V)(H) · pro·1eçao orizon a d m qu 39 grupo : reta perp,mdicular a reta ou retas perpendicula•es entre si
terseção e a reta cuia , , E t ( 1) é O ponto procuro o e
da reta dada em 1, que dá I' sobre V H . sse pon o
reta ( r) fura o plano ( a ) ·
DESCRITIVA 213
PRINCIPIE
212

traço vertical do plano é paralelo à proje-


Estudando separadamente cada grupo, tem-se: ção vertical de qualquer frontal do plano,
conclui -se: uma reta é perpendicular a um
·l<? GRUPO: plano, quando sua projeção horizontal for
a) RETA PERPENDICULAR A PLANO perpendicular à projeção de mesmo nome de
1 da é perpendicular (ou ortog,nal) a duas toda horizontal do plano, o mesmo aconte-
Uma rE:ta é perpendicular a um ~ ano, qu;; lo na fi . 340, as retas ( s) e (s1) per- cendo quando sua projeção vertical for per
retas concorrei ntes(dao)plae:~/;~~:,:;:n~:s. PA ;eta (r)g perpendicular a (s) e (s1) épe! pendiéul ar à projec;ão d.e mesmo nome
tencem aQ p ano de toda frontal do plano.
pendiculor ao plano (a) · No me~
ma figura, as retas ( s;2) e ( s3) são da Por essas razões, a épura da fig. 343 nos
plano (a) e a reta {q) é ortogonal mos tra um plano definido por .uma horizon
a elas, sendo também perpendicular (r; ) tal ( r ) e uma frontal ( s ), concorrente;
ao plano (a)
(r) em ( 1). A reta ( t) é perpendicular ao pia
no das duas retas ( r) e ( s \ . -
Quando uma reta é perpendicular a
um plano, a sua projeção e o traço_ do Qua ndo o plano for paralelo a linha de ter Fig. 342
plano sobre o mesmo plano de p~o1e- ra ou passar por essa linha, a condição d~
ção, são perpendiculares entre s1 • reta ter suas projeções perpendiculares aos
traços do mesmo nome do plano, apesar de necessária, já não é suficiente para se dí
Exemplificando: seja a reta (A)(B) pe! zer que el a seja perpendicular ao planu, porque, se tal acontecesse, qualquer reta de
pendi cu lar ao plano (a) e ( TI ) 0 perfi l (fig. 344) seria perpendicular ao plano ( a ). Sem dúvida que a reta terá que ser
plano de projeção (fig• 341) · ,le perfil, mas não será qualquer reta de perfil. Nesse caso, a épura não indica direta
O plano projetante (A)A(B) é perpe~ men te o perpendicularismo da reta com o plano, sendo necessário o rebatimento de u~
dicularaosplanos (a) e (TI) Pº! plano de perf i l auxiliar, como veremos na parte prática de exercícios.
que contém as retas (A)A e (A)(B), Fig-340
perpendiculares respectivamente aos
planos ( TI ) e (a) . Então o plano
projetante é também perpendicular a
(M)(N) interseção dos dois planos • A
reta (M)(N) perpendicular ao plano
(A) .,,, r'

(A)A(B) é perpt!ndicular a A(B) ·


Então uma. reta é perpendicular' a
um pi'ano, quando a sua projeção e
0
traço do plano sobre o mesmo pi<;!
no de projeção são perpendiculares
entre si .
oor
A épura (fig. 342) nos mostra uma
r eta ( r )perpendicular a um plano r
, )
~ (). I
isto é I as proº1eções da re-
ta perpendiculares aos traços de mes-
mo nome do plano. Considerandoque
o traço horizontal de um plano é par~
1e1 0 b projeção horizontal de qual-
Fig.343 Ffg.31c4
quer horizontal do plano e que 0 Fig.341
PRINCIPE i:,ISCRITIVA 1 215
214

podemos també~ resolver º~problema, rebatendo-se o plano de perf:I que contém o p0n
. . to e a linha de terra e o ponto de projeções e-
Quando CI plal'IO for definido p0r um p0n . to (A) e a sua interseção com o ( B_r) , conforme nos mostra a épura da fig. 346~
. d f "d Iinha teremos o caso do bissetor. onde se constata a simetria dos traços da reta acima mencionada IV' e H equidistantes
quidistantes a re er1 a ,
de TT TT ' ), e da mesma grandeza e mesmo sentido, as projeções oa reta (A)(B) perpendi
Vejamo~ então os dois casos: cu lar ao ( Bl) , onde o p0nto (BJ ) foi tomado arbitrariamente na perpendicuhr aÕ
19 bissetor .
Rela eeq~endicular aoCBI) .
- - d" I res entre si toda reta que for peroend1cu-
_._. 1
Sendo os uu1s Panos
,
b"155 etores perpen 1cu a
. ,. d"
1 1 o 2º bissetor· a 1t::m isso, 0
, . _
reta deve ter suas pro1e.,.oes per-
. .
~ p..!:!. p e n d : c u I ar a o ( S p.2
lar ao 19, sera p0ra e O O · ' t d plano bissetor estão em co1nc1dên- Uma reta perpendiculur ao 29 bissetor, é de perfil e p0ralela ao 19 bissetor. A retape
' 1• h d t ra porque os raços o
pendi cu lares o in ° e er ' 11 (,, · ) e ser dt: :;erfil. dida , (A)(B), deverá entõp ser paralela a uma reta (C)(D) de perfil e do lª bissetor. -
. 1 1· h Então , a relCl deve ser para e a ao
cio com aque a 1n a.
"'p . .
• - A A' (fig 345) traçar uma reta perpend1 (fig . 347) . Nota-sena perpendicular ao (BP) queosegmento(A)(B) p0ssui também
'ieja entoo, por um ponto (A), de pro1eçoes e . - suas pro jeções da mesma grandeza (AB = A'B') mas, inversamente ao caso Jn!erior, de
cu lar ao ( ~ ) .. sent idos diferentes, isto ê, a projeção horizontal AB no sentido de A para B (baixo pa
l ( /:l ) de perfil e, pelo pon1t., dado , u" "-' ,et_a (A)(B) ro c ima) e a vertical A'~' no sentido A' para B' (cima para baixo), o que se. observ~
Traça-se uma reta (C)(D) do .P ' I ( f" 133 e re c.ordar para1el1smo de pelo sent ido das •etm
- AB A'B ' lhe se10 pa~a e 1a. ver 19. )
de projeçoes , . que t (A){B) de perfil, é perpendicular ao (SI , aprese~
duas retm de perfil) . E!>sO Te O I ' •eç-oes igua 's em gr·a ndeza e senti·
· · c:ipa pos.sv,,. .suas pro1 · .
tando como caracter 1st1 <- 0 pTln . d" A' para o no mesmo sentido qu,
. , AB - A' B' e no mesmo sentido, quer izer, ) - A ' - - - - - --
do, 1stoe, - . t deumaretaperpendicularao(S
1 soo e·
A para B. E sempre que isso ocorrer, os raços A'
simétricos a I inha de terra•
V'
1

D' t
A'
B'

C:C'
D
+ )
s' 1 "
A
e A
D:D'
A Fig.347 Fig.31c8

Com
° no caso de reta perpendicular ao( 13 ), também se pode traçar uma perpendi-
1or o( B ) 1 . que passa pe 1o p0nto (A) e sua .inter·-
8
cu .- ª P rebatendo-se o plano de perf11
C:-cº
1
c:om oi ( B p ) conforme nos mostra a êpura da fig. J;l8 . A reta perpendicular
(3 p) apresenta a caracterÍ$tica de possuir seus traços coincidentes.

Fig.34S B

H
216 PRINCIPE pESCRITIVA 1
217

b) PLANO PERPENDICULAR À RETA


E a recfproca do caso anterior. Lo - um del es é projetante em relação ao plano ( 1T) _ 1 .
go, quando os traços de um plano fo
rem perpendiculares às projeções de
,., zontois são perpendiculares entre si e se pro'et t pano vlert1cal - os seus traços hori
,
de topo;- os seus traços verticais é que são
1 an e em re ação ao 1
d' I
( ' )
Pano 1T - plano
-
perpen ,cu ares entre si. (fig. 351 e 352 ) .
mesmo nome de uma reta, o plano é per
pendi cu lar b reta. Então, (fig. 349)
para se traçar por u m ponto (A) um
plano ( CL) perpendicular a uma reta
(s), traça-se pelo ponto uma horizon
tal ( r) do p.lano pedido, cuja proj;
ção horizontal r seja perpendicular b
projeção de mesmo nome da reta da-
da.
O plano que contiver essa horizontal
6 a solução.

'19 GRUPO
Fig.349
PLANO PERPENDICULAR A PLANO
Dois planos são perpendiculares
entre si, quando um deles con
têm uma reta perpendicular aÕ Ftg.351
outro. Então, (fig. 350)para de
um ponto dado (A) se traçar um
plano ( f3) perpendicular a um Fig.352
plano ( CL) dada, traça-se a per
pendicular (r) sobre o plano dÕ
do e qualquer plano conduzidÕ
por essa reta será perpendicular
ao plano dado.

OBSERVAÇÃO
O problema ê indeterminado por
que por uma reta pode-se fa:
zer possar uma infinidade de pia
nos, como já sabemos. -

Se dois planos são perpendicula


res, isso não significa que seus
traços sejam perpendiculares
(ver fig. 350). Só há perpendi
cularismo entre os traços, qua~
do um deles pelo menos é pro: F,g.350 Fig.353
jetante. Assim., por exemplo, se
218 PRINCIPE DESCRITIVA 1
219

Ainda por um ponto dado podé-se traçar um plano perpendicular a dois planos dados• OBSERVAÇÕES:
basta para isso traçar um plano perpendicular à interseção dos dois planos dados'
o qual ser6 perpendicular a cada um deles. Para esse caso pode-se utilizar outr~ São perpendiculares ao ( B I) os seguintes planos :
método, que consiste, do ponto dado baixar uma perpenc:Ucular sobre cada plano e
- plano qualquer de traços simétricos a 1T 1T • •
o plano dessas duas retas será o plano desejado. I

Assim, por {A) traçou-se o plano ( y) perpendicular aos planos (a) e ( B) , u- - plano paralelo a linha de terra e também de traços simétricos a
1T 1T '
tilizando-se o segundo método acima descrito {fig. 353 ) . - qualquer plano de perfi I;
- o 29 bissetor .
Estudaremos a seguir o caso dos planos perpendiculares aos planos bissetores.

Plano P..!:..!"pendicular ao (S 1 }
PI ano P-=..r pendi cu Ia r a o ( B pl
Seja na fig . 356, a reta {V)(H) perpendicular 00 20 b" •
Seja, na fig. 354, a reta {A)(B) perpendicular ao 19 bissetor, cujos traços são simé coincidênci a, como 1·á vimos na f'ig 347 d · :sse~or, cuias traços estão em
tricos à I inha de terra, como já . vimos na fig. 345. Qualquer plano, como o (a) • , on e as pro1eçoe 5 - · •
de sentidos contrários. Qualquer pia ( ) soo iguais em grandeza mas
por exemplo, que for conduzido pela reta (V)(H), será perpendicular ao l9bissetor. no, como o a por exemplo f d
pe 1o reta {V){H), setá perpendicular 00 20 b" t S , que ar con uzido
Sua épura é1 pois, caracterizada por possuir· os traços simétricos em relação a linha .
possuir os traços em linha reta. . isse ar . ua épura é, pois t . d
1 carac errza a por
de terra.
Se na fig. 356 o ponto T;;;;T' se tornar im r6 rio . t ,
Se1 na fig. 354, o ponto T; T' se tor.nar impr6prio, isto é, se for lançado ao infinito, plano (a) tomará a posição da fig 357 p p 1 ,' is ~ e, se for_ lançado ao infinito, o
o plano (a) tomará a posição da fig. 355, isto é, ficará poralelo à linha de terra, tor pendi cu lar ao 20 bissetor . (Campa. f'. par3a57e o., pois,ª.º 19 bissetor continuando per -
nando-se então paralelo ao 29 bissetor continuando perpendicular ao 19 bissetor . - rara 19· comaf19. 271).
(Comparar a fig. 355 com a fig. 272).

_,,.,
o<lr Fo< ,ri

r;r•
F;g.356
_,_,,. H OBSE RVAÇÕES :
Fig, 357
A
Sõo
perpendi culares 00
( BP ) os seguintes plano:;
- plano qualquer com traços em linha reta·
I

- pl ano paralelo d linha de terra com traços em coincidência;


Fig. 351. Fig.355 - qualquer plano de perfi I;
/ ' - o 19 bissetor.
oesCRITIVA 1 221
PRINCIPE
220

3<? GRUPO E épuro, (fig. 359), seja o ponto (A) pelo qual se deseja fazer passar uma reta per-
mndicular à reta (B)(C). Traça-se uma horizontçil (A)(V) cuja projeção horizontal AV
RETAS PERPENDICULARES ENTRE SI : ja perpendic~lar à projeção de ~esmo nome da ret?, a fim de se traçar o plano ( a. )
aro se troçar por um ponto uma reto perpendicular o outro, consiste perpendicular a reta dada . A seguir, poro se determinar o traço da reta (B){C) no pla-
A regra gero I P , • d •
na (a.) , foz-se passar o plano projetante ( S) , da reto dada . (usou-se no ca-
em con d uz1r, pe ponto , um plano perpendicular o reto e..determinar
· lo . o ponto e inter-
seção do reto dado com esse plano. Unindo-se o ponto assim obtido, ao ponto dado,te- so O de topo). A interseção dos planos (a.) e ( S) ·é a reta (Vl )(H) e as pro-
·eções horizon tais da reta BC, e do interseção, v 1H, se interceptam em M, que dá M'
remos o reto pedido.
!obre o traço vertical do plano projetante.
A fig . 358 nos mostro O solução geométrica. Seja o ponto (A) pelo qual desejamos tra- A reto (A){M) é o solução, cujas projeções são AM e A'M'.
çar uma perpendicular à reto (B)(C).
OBSERVAÇÃO
Ttoça-.se pelo ponto, 0 plano (a.) perpendicular à reto (B)(C); o ponto (M) êo tr~
ço do reto (B)(C) no p!ono (a.) · , o qual, unido ao ponto (A) dado, determino a reta Quando a reto dada for paralelo a um dos planos de projeção1 não é necess6rio aplicar
(A)(M) que é o reto pedido. 0 estudado na solução geométrica, em virtude do teorema projet ivo do ângulo reto ~
que é:
"Q uando o projeção horizontal de uma reto qualquer for perpendicular à projeção de
mesmo nome de uma reta horizontal, os duas retas são perpendiculares entre si, o mes
mo acontecendo com o projeção vertical , se a reta for frontal" .

Assim, dado uma reto horizontal (ou frontal) para se troçar por um ponto dado uma re
e' -,rr ta que lhe seja perpendicular, basto unir a projeção horizontal {ou vertical) do ponto~
perpendicularmente a um ponto qualquer da projeção horizontal {ou vertical) da reta
dado.

As fi guras 360 e 361 nos mostram as retas {r) e (s) perpendiculares respectivamente às
retas horizontal e frontal .

A'

F,g.358 A
Fig.359 Fig.360 Frg.361
222 PRINCIPE DESCRITIVA 1
223

NOTA
• Exercícios do capítulo IV

Na parte-relativa a "Distâncias" serão resolvidos problemas sobre perpendicular comum


a duas retas. - referentes a A)

A seguir a parte prática do Capítulo IV, com numerosos exercfcios. 99 • Determinar a interseção de dois planos cujos troços se encontram num mesmo
ponto ( T ) de TT TT 1 •

(T) [ 1 ; O; OJ
,,,..
"rr ' = +559
a,.. /3 'T 1
= +409
ª n = -309 "" = -509
Bn
SOLUÇÃO: (fig. 362)

O ponto {T) de concurso dos traços sobre rrn' já é um ponto da


interseção. Basta então determinar mais um ponto da interse-
ção e para isso traça-se um plano horizontal\Y)auxiliar, que
intercepta os planos dados segundo duas horizontais que têm em
{I) o ponto comum e que é o outr~ ponto da interseção deseja-
da. A reta (T}{I) é a solução.

r·,,·

Fig.362
224 p1:SCRITIVA 1 225

100 • Determinar a interseção de um plano frontal (a) que contém o ponto (A), 1,01 • Detenninar a interseção de dais planos quaisquer, (a) e ( B) , cujos pontos
com um plano ( (3) perpendicular ao ( BI) de concurso das traços são respectivamente ( T) e · ( J ) .

(A) [ 4 2 ; 1] (T) [ O ; O ; O] (J) [ 6 · O; O]


(T) to 0;0]
B"'n = -409
-,
A
an
Bn
t
= 61J9
= 759
A
an
~
,
= -309
Bn = -1209

SüLUÇlO: (fig. 364)


SOLUÇÃO: (fig. 363)

Fig.363

Frg.364

nVer-ific - z d a d os que os do~e


- ª se pe os
. traços verticais doe pla
Se o plano frontal contém o ponto (A), será fa~ilmente traç a- 08
do porque a projeção horizontal do ponto estara sobre_o traço Pont:ª~ ~~ encont~am noe_Zimitee da êpura. Tem-se apenas um
do plano. Se o plano(S)é perpendicular_ao(S },ele _t~ra os tr ~ aont . ª ~ntereeçao que e o ponto de concurso dos traços hori
ços simétricos a linha de terra e por ~sso, 1 e suf~c~ente ape ae a~s H, que faz conhecer H' sobre a linha de terra Usando=
nas o conhecimento de um angulo que qualquer dos traços form~ (r,Ju: plano h~rizonta~(y)auxiZiar, teremos nas horizontais
com a linha de tPrra. Como só foi dado o angulo do traço hor~ e, e (s) as .~ntereeçoee do plano (y) com os planoe(a-)e(B)dados,
zontal será o mesmo o do traço vertical. for- m I O ponto de encontro das suas projeções horizontais que
nece _I, ~ore
(H)(I) b o t_raço vert~cal
. do plano auxiliar. A reta
A reta' frontal (r} é a solução. e a ~ntereeçao desejada.
226 pfSCRITIVA 1 227

OBS.:No iniaio do ettudo sobre "interseção de planos" na 1e - Achar a interseção de dois planos (a) e ( S) cujos traços não se encon-
tra A, foi esalareaido que, para se obter a interseção de tram nos limites da épura.
dois planos, bastava determinar dois pontos que fossem
aomuns aos planos ou apenas um ponto desde que conhecida (Exercício sem coordenadas).
a direção da interseção. Então, quando os traços de mes -
mo nome de dois planos não se enaontram nos limites daê-
pura~ podemos empregar outra solução que não a exposta no
exera{aio 101. . SOLU ÇÃO: (fig. 366)
Sejam os planos(a)e(B)aujos traços horizontais por exem-
pl0 não'se enaontram nos limites da épura (fig.355). Co-
mo os traços verticais de(a)e(S)se aruzam em V' que dá v
sobre nn 1 , esse ponto (V) Já é. um ponto da interseção
proaurada, como sabemos. E, como as interseções de dois
planos paralelos aom um terceiro plano são duas fetas pa
ralelas, utiliza-se um plano auxiliar (y)que seja para =
leZo ao plano (S)1 por exempZo. Esse plano (y) intercepta o
plano (cijs~gundo a reta (V1) (H1J à qual a inters~çãa pr~
curada sera paral~Za. Tem-se assim um ponto da ~nter se-
ção desejada que é o ponto (V) e a sua direção, que é a
reta (V1)(H1)~ Basta então pelo po~to (V) traçar a reta
(:t') paralela a reta• (V 1 ) (H1) e que e a soluçao.

Fig. 366

Ag.365 'E::i:e:r, ~ .
te n~~~~o semelhant~ ao ant~rior~ Não se possuindo diretamen-
~iaont .m pon!o _da ~nterseçao, sao neaessários dois planos ho
te:r, 8 e ~~ 8 aux~l~ares, obt~ndo-se assim os dois pontos da in
Çao deseJada que, un~dos, forneaem a reta solução(M)(I)~
PRINCIPE pESCRITIVA 1 229
228

D~terminar a interseção de dois planos (a)


103 • Determinar a interseção de um plano horizontal (a) de cota igual a 2,com 104 • terra segundo diagrama abaixo: e ( S) paralelos a linha de
O
um plano (S) paralelo ao (Sp) de cota igual a 3. (a unidade ê o crn) .

a 1T '

SOLUÇÃO: (fig. 367) 3,5


Do pZ.ano (S) só foi dada a cota; mas, sendo paraZ.eio ao(Bp) 2,5 1
é paraZ.eio a ,r,r' e de traços simétr.i cos em reZ.açáo a Linh a a;
terra. A reta interseção de um pZ.anohorizontaZ. com um p Z.ano (l lf
paraZ.eZ.o à Z.inha de terra, evidentemente só poderá ser uma 3
frontohorizontaZ. e que terá sua projeção ve:i>ticaZ. sobre o tra
ço do pZ.a_n o horizontaZ., pois será uma reta desse pZ.ano. Us andÕ
se um piano quaiquer (y) cqmo auxiZ.iar, produzirá duas i nter SO LUÇÃO: (fig. 368)
seções com os pianos daàos cujas projeções horizontais s e in=
terceptam em M que fornece M' sobre o traço an' . Dess e pon Us ou-se agora, oomo pZ.ano ·z. ·
to (M) traça-se a frontohorizontaf (r) que é a soZ.ução. - ig ualmen• te ter sido utiZ.izªadux~
o um~ar, qua ºz quer
de perfiZ.(y}mas
00 0
poderia

Obs: Poderia ser usado um pZ.ano de perfiZ. auxiZ.iar, como sef~ an t er~o r. Esse pZ.ano auxiliar . • · m no exerc~cio
gu ndo as retas V'H1 e vlH ~nte~eepta cada pZ.ano Jado se-
rá no exercício a seguir. o r ebat im e nto do plano deJp~~fei~e ~nterceptam _em_(I). Desfeito
onde pa ss am as projeções d . t temo E!. as proJ eçoes I e I 'por
ª ~n
>Jid en t e, s o' pode ser uma fronta herseçao
. pedid a que, como e, e-
or~zontal.

V'

I'

H
1/
,,.
Fig.367 H1 .
Fig. 368
ror
230 PRINClpt pESCRITIVA 1
231

105. Mesmo exercício anterior, porém os planos dispostos segundo o diagrama aboi
xo: 106 • Achar a interseção de um plano (a) paralelo a linha de terra com O
( 6 )
an'=3 I
Cl 1T 1
CllT =2
Sn'
3
SOLUÇÃO: (fig. J?O)
6 rr
3 Usando-s e perfi Z(y )au x~· z~ar,

os plàno s dum
· d p Zano de
~ suas· ~nters~çoes
• ~ c
a 1T a_oe, apos seu rebatimento, s'ãq V'H com(a) O(Bom)
qu e for ma o angulo de 450 com 1T1T 'com o(6 ) 1 • e. 1
SO LUÇÃO : (fig. 369) ce ptam e m (M) f · T ,as qua~s se ~nter-
to . Por M ~, ~ue orneaem Me M'_desfaZP-ndo-ee O rebatimen-
Utilizando-se como plano auxiliar o qualquer(y)de traços co n- '1 ' raçam-se as projeçoee da frontohorizontaZ so
Zu ção .
correntes em (T), este plano intercepta os planos dados , se-
gundo as retas quaisquer (V)(H) e (V1)(H1). O ponto de co ncur
so das projeções horizontais é I, na mesma linha de chama da de
I' que é o ponto de concurso das projeções verticais daq uelas
interseções. A reta . frontohorizontal do 29 diedro traçada pe
Zo ponto (I) é a solução. -
A solução seria a mesma se fosse 2mpregado um plano de p erfil
auxiliar.
tJr'
•lf'' V'
1'

.,,,..
Ir'!,,,,,

Fig, 370
••
Fig. 369
PRINCIPE DESCRITIVA 1 233
232

e ( B) concorrem no mesmo ponto (T) da linha de


Determinar a interseção de um plano (o.) que cont~ e ponto (T) con, o 108 • Dois planos quaisquer (o.)
107 • terra e seus traços de nomes contrários coincidem. Determinar a interseção de
plano definido pela linha de terra e o ponto (A).
,.. ambos, sabendo-se que o plano (o.) cont~ o ponto (A).
o. TI'= 45<?
(A) [ 4 ; 1 ; 2] ,.. (T) [ O ; O ; O] ~ = -25<?
o. TI = -35<?
(T) [ O ; O ; O] (A) [ 4 ; 1; 2 ]
SOLUÇÃO: (fig. 3 7 2)

Determinado o traço o.n pelo ângulo qu e el e forma cem a linha


SOLUÇXO: (fig. 371)
de te rra, traça-se por A a projeção h o rizontal de uma horizon
se um dos p~anos passa pela linha de terra, ~-p~Óprio ponto t al ( r) auxiliar, cuja projeção vertical passará por A' e as=
(T) de conco~rência dos traços do _plano(o.) Ja e um pon~o da sim, pelo traço vertical V' dessa horizontal auxiliar passa-
interseção procurada, bastando,pots, procurar apenas mata .u~ r á o traço vertical do plano(o.). '
t dessa interseção, o que se consegue com um plano auxtl~ O pla no(B)é facilmente determinado, por se saber que seus tra
~~(y)horizontal. A interseção desse plan~ a~xi~iar com o pla~ ços c oncorrem no m~s~o pon:~ (T) com o plano(o.) e que os tra=
no(o.)é a horizontal (r) e com o p.lano TITI ~A) e a front2ho r!_ ços d e nomes contrartos cotncidem. Tendo-se os dois planos(o.)
zontal cujas projeções passam pelas projeçoes .d~ ponto.Ess as e (B) passa-se um plano horizontal auxiliar(y)e determinam -se
interseções têm em (M) o seu ponto co~um~ def~n~~o pelas pr~ a~ in terse~Ões desse plano auxiliar com os planos dados, que
jeções M ~ M' que, un~das ao _ponto T = T determtnam a ret a MT, s ao as hortzontais (r) e (s) cujas projeções verticais estão
M'T' que e a interseçao deseJada. s obre o traço vertical do plano (y). Como o ponto (T) já é um
ponto da interseção, basta uni-lo ao ponto (I) de encontro
da s e r o jeções horizontais das horizontais (r) e (s).A reta(I)
(T ) e a solução.

Fig.371 Fig.372

234 peSCRITIVA 1 235

109 • Determinar a interseção do plano ( Cl) perpendicular ao ( S ) que contêro Determinar a interseção de um plano ( Cl) que contêm o ponto (T) com outro
a reta (A)(B), com o plano ( 13) p:iralelo à linha de terralqu~ contêm o re- dado pela sua reta de máximo declive (A)(B).
ta (B)(C). Assinalar somente,do interseção, o segmento no 19 diedro.
(T) [ o ; o ,. o] "' ,=
(l 1T 509
(A) [ 3 ; 1 ; 1]
(B) [ 5 ; 4 ; 2]
(A) [ 4 ; O·, 2,5] "
cm = -(:JJ9
(B) [6;1;1,5]
(C) [ 6 '; 2, 5 ; O ]
SOLUÇXO: (fig. 373) SOLUÇÃO: (fig. 374)
Pelos traços H e V' da reta (A)(Bl ~assam os traços do plano Não há necessidade de determinar os traços do plano definido
(Cl) que, por ser perpendicular ao(BP)tem seus traços em linha pe la r eta de máximo declive. t suficiente fazer passar dois
reta. O plano ( 8) paralelo h. linha d~ terra, _tem seus ti;aços pl anos horizontais auxiliares por dois pontos quaisquer dar!
passando pelos traços da reta (B)(C), ~ue sa~ CE H1_e ~1: · ta (A) (B) . N~ caso, fizemos pass~r por esses dois pontos, cu-
Determinados os 'traços dos planos(Cl)e(B), a 1,nterseçao e ime- ja s in terseçoes com o plano(Cl)Bao as horizontais Vl, V'l' e
diata, na reta 11)(2) no 49 diedro e onde se tlm em r e r' as v1 2, v.72', situando-se os pontos 1 e 2 nas interseções ·das pro
projeções no 19 diedro. je ções horizontais das horizontais, com as perpendiculares ~
AB traç adas pelos pontos A e B resp~ctivamente. A reta (1)(2)
é a sol ução.

,,,,,
,4,,,.,
B'

o
,,.
8

fig.373
Fig.374
PRINCIPE pESCRITIVA 1 237
236

111 • Achar a reta comum aos planos, (a) que contém o ponto (T) e o definido 112 • Determinar a interseção de um plano (a) com os traços em linha reta e que
pelas retas (A)(B) e (B)(Q. contêm o ponto (T), com o definido pelos pontos (A), (B) e (C).

(T) [O;O; o J(C) [ 11 ; 3,5 ; 4,5]


,.. '
(T) [ 3 ; O ; O] (C) [ 6, 5 ; -.2, 5 ; -4 ]

(A) [ 6 ; 2 ; 2 ] o. n = 359 (A) [ O ; -1 ; 3,5 ] ârr '= 459

(B) [ 8 ; o. 1l
I -
"
(l lT = -459 (B) [ 2, 5 ; 2, 5 ; 5 ]

SOLUÇJO: Cfig. 375)


SOLUÇÃO: (fig. 376)
Como no exercÍ-cio anterior, não é necessc:ri:o determinar os ti:~
ços do plano definido pelas retas. t suf1,c1,en~e passai: do1,s o problema é inteiramente idêntico ao exerc{cio anterior.Fize
planos horizontais auxiliares,(B)eCB 1 )edeterm1,nar a 1,nterse - mos passar ~ois planos horizontais auxiliares e determinamos
ção de cada um desses planos aux~liare~ com os planos dados: as interseçoes desses planos auxiliares com os planos dados.
As projeções horiz onta i s das hor1,zonta1,s resul!an~es do pr1,- Com o primefro plano auxiliar determina-se o ponto (M) pelas
meiro plano auxiliar(~ )e-.icon tram-se em _11 que· da M sobre (611 \ suas projeço~s f>!. e M' e com o segundo plano, o ponto (N) pe-
As projeções hon:zontais das horizonta1,s res71.lt~n:es d( ~efu~ las suas proJeçoes N e N'. A reta (M)(N) é a solução.
do plano auxiliurCB )encontram-~e em N qu~ 1ª.N _sobre~- .
A reta (M) (N) pelas 1 suas projeçoes MN e M N e a 1,nterseçao de
B'
sejada.

/3,.,,,

/J .,,,

T:T'
o

o(11'

Fig.376
F"ig.375
238 oESCRITIVA 1
239

Determinar a interseção de dois planos paralelos'a linho de terra, sabendo-se Determinar a interseção de um pÍano de topo (a) que contêm o ponto (T)
114 •
que coincidem seus traços de nome contr6rio segundo o diagrc:ma abaixo. ' com o definido pelas retas paralelas (A)(B) e (C)(D).
(T} [ o ; o ,. o] (C) ., .]
[3 ,• ?•?
(ll! '=BlT (A) [ 1 ; 4., 3] (D) [7;0;2]
A
(8) [ 4 ; 1 ,• 1 ] Cl lT 1
= 459

SOLUÇÃO: (fig. 378)

um primeir o plano horizontal auxili a r(B)intercepta o plano de


t op o, seg undo a reta de t~po {r) cuja projeção puntual r' se
SOLUÇÃO: (fig, 377) si t ua no ponto de concorrencia dos traços a n 'e Bn 'e o plano das
·paralelas, segundo a horizontal {B){E), de proieçÕes B'E' e
Um plano qual.que?' (y)auxiz..i:al' interaepta os do~s i:Jano s da- BE ~en d o B.
'E' coi.nc~
. ºd ente cC2~ o traço Brr 1 • As duas
~
projeções
dos segundo as retas (VJ(H) e (V1)(H1J e ~s proJeçoes desaas hori.zontai. s _de~s~s ~nterseçoes, se intercep tam em M que forne
retas se encontram em um me~mo ponto de onde se tl'aça a reta ce M' em c oi.nc-idenc-ia com r' sobre Bn 1 -
intel'seção pedida, que é uma frontohorizontaZ.' do 4ç diedro
aom as pl'ojeções em aoinaidênaia.

O( ,r

e
Fig.378
Fíg. 377 Vrn
te Begu.ndo plano hovizontal auxiliav ( y ) detevmina ig ua lmen -
com os pla n os dados , duas intevseçÕes, que são: a de topo
PRINCIPE DESCRITIVA 1 241
240

e a horizontal (A){F) com o das eara - na-se F' so~re an'que faz conhecer F sobre a projeção CB (no
(s) com o plano_de topo t- em N O ponto de concorrencia caso, no prolongamento de CB). Esse po nto {F) é um ponto dain
Zelas , int~rseçoe~ essa~ que f:rnece N' em coincidência com terseç ão, que só pode ser uma frontohorizontal, traça-se
das projeçoes horizontais que por ele a reta pedida.
s'. . - MN, M'N' é a solução,onde M'N '
A reta (M){N), pelas ~roJeço es
est~ sobre o traço an •

116 • Determinar a interseção de um plano de perfil (a) que passa pelo ponto (T),
com outro definido pelos pontos (A), (B) e (C) do qual não se pode utilizar
os traços.
1
Determinor a interseção de um pano • t a 1 (a)
horizon com o definido pelas
115 • (T) [1;0 o]
retas (A)(B) e (C)(D) frontohorizontais • (B) [ 2 ; 2, 5 1,5]
(A) [ O ; 1 ; 2, 5 ] (D) [ 3, 5 ; ? ; ? ] (A) [ O; 2 J j (C) [ 3,5 ; l 0,5]
(B) [ 3 ; ? ? J cota de a TI '= 3
(C) [ 1, 5 ; 2 ; 1 ]
ocff'' ,,
SOLUÇÃO: (fig. 3?9)
V'
SOLU ÇÃO: (fig. 380)

o(.,.., A reta (A)(B) e o piano de per- o T:T'


fil têm em (2) um ponto de cru
A' zamento e que é portanto um pon
to da interseção. -
/ A reta (B) {C) e o mesmo plano de
perfil têm em (1) um ponto de
cru~amento ~ que é outro ponto
e' D' 1e inte~seçao . A reta de perfil
.1)(2) e a pedida.
o V
I
----<>

A
Fig. 380

117 •
Determinar a interseção de um plano vertical ( a ) que contém o ponto (T)
Fig.379 com outro defini do por um ponto (M) e uma reta (B) (C).

(T) [ l, 5 ; O ; O ] (C) [ 5, 5 ; 1, 5 1, 5 ]
(M) [ O ; 2,5 ; 1,5] rtrr = -40<?
que
( ) {B) por exemplo, · (B) [ 3 ; O, 5 ; 3, 5 ]
J'raça-se uma reta auxiliar qualquer , C . e determ~
;;ertença ao plano definido pelas frontchor~zontais
PRINCIPE oESCRITIVA 1 243
242

Determinar a interseção de um plana qualquer (a) que contêm o ponto


118 •
SOLUÇÃO: (fig. 3 BJ) (T) com o (BP)
- 'Z.iar O frontal.(B), este interce ~ (T)
Utfl.izando-se ~o~o plano ª~~:o e reta dados, segundo a fro n-
0
,..[O;O;O]
ta o pl.ano defi-n1;_do PE:l ~ l 'C' e O pl.ano vertiaal (a) seg un Q'IT '= 4()C?
tal cujas projeço~s sao. 1 _eo puntual é I que é também o pon=
do a vertical cuJadproJeça~ Ões horizontais e que dá I' so - "
CL 1T = -5()C?
t d encontro das uas proJeç - d
o e, , t .~ um onto de interseçao proaura a.
bre 1 C • Ja ~ . d- t. ca com um segundo plano fron ta l
Operando-se de manei-ra i, en ~ K ue fornece k' sobre M'2t e
(~) ~uxiliar, otpo~toi~~:~:e:ão brocurada. Unindo-se os do is, SOLrJÇÃO: (fig. 382)
que e outro pon,o _a (I)(K) pelas projeções IK, I'K'.
temos a reta aovuçao
Toma-sa arbitra~ia~e~~e r
u~
)
von-

to (A} qua perte,:;a ao; 3_p,e .i:ro-
cede~sa c~mo no exer3~ci-o nume-
""''
ro 1 O7. TIT'
Como o pl.ano bissetor passa pe- o
Za linha de terra, o ponto ( T J
já é um ponto da interseção, e,
para se obter o outro ponto, tra
ça-se um pl.ano horizontal (B) a~
xiZiar, que determina com os pla
nos dados duas interseções au=
s' xiliares, as quais têm em (B) o
Fig.382
ponto comum. A reta (B)(T)do 29
bissetor é a interseção pedida.

119 • Empregando planos verticais c.omo auxiliares, determinar a retc comum ao


plano (a) paralelo b linha de terra, com o plano definido pelas retas con-
correntes (A}(B) e {B)(C) do qual não se pode determinar os traços.
1
(A) [ 2 ; 3 ; O] CL 1T = 2, 5

(B) [5;1,5;4] CL1T =4


{C) [ l O ; 2 ; O]

SOLUÇÃO: (fig. 383)


Vti z .
~Q di,zamos agora, como plano auxiliar, o vertical (B). Procu-
do: o-se~ªª interseções desse plano fuxiliar com os planos d~
(V)( 0 btem7se: com o plano paralelo a linha de terra a reta
~ºr_HJ que é imediatq. Com o plano das retas tem-se: o traço
"e ~Zontal do plano interceetou as du~s projeções de mesmo n~
e 8 ,as retas em A e D que dao respecti-vamente A'e D'sobreA'B'
Fig.381 C' (esta ,ztima no seu prolongamento). As duas projeções
PRINCIPI! pf:SCRITIVA 1 245
244

ob s.. Ne sse exerc-Ício


. foram emprega d os planos v t' .
ver>ticais dessas inter>seções auxiLiar>es, que são H'V' eA'D'se :x;iZ1,ares, pc1' 1-mposição dos d a d o-s mas se em er 1-ca1-s como au-
cr>uzam em M' que for>nece M sobr>e o tr>aço hor>izo~tal, do pLano de tcpo, por exemplo ' a soluç~ , ·
ac sera a mes pr>eqarmos
'd 'vlanos
auxil,iar>. Esse ponto (M) é um ponto da inter>seçao pr>ocur>ada. fig, 384 , o mesmo exercício eo l ma ev1- entemente. Na
Um outr>o pl,ano(S)par>aLel,o ao pr>imeir>o deter>mina de modo in- o primeiro plano auxiliar f m P a(nos de topo auxiliares.
- ~ . d orneee M) c mo , .
teir>amente idêntico, um segundo ponto (N) da inter>seção dese- secao de., eJa a e o segundo (N) A . um po1.to d-a 1-nter-
jada. Unindo-se (M)(N) temos a sol,ução pel,as suas pr>ojeçõesMN . ' · reta (M)(N) é a solução.
M'N' ,

/31f'' E' /J,,r'


D'

e
C'
o

J
H.
°"',,.
e fl,11
/111

Fig.384
Determinar a interseção de do. 1
e (B)(C) e (D)(E) e (E)(F) is panos dados pelas retas concorrentes (A) (B)

[ O; 2 ; l ]
'r-1," (A) (D) [ 5, 5 ; 3, 5 ; 4 ]
(B) [ 2, 5 ; O, 5 ; 3, 5 ] (E) [ 8 ; O; l ]
Fig.383
(C) [ 4 , 5 ; 3 ; l, 5] (F) [10; 1,5; 3]
248 PRINCIPI: pESCRITIVA 1 247

SOLUÇÃO: (fig. 385)


SOLUÇÃO: (fig. 386)
Um primeiro plano horizontal auxiliar(a) fornece as seg uintes
interseções: (l)(C) com o plano das retas (A)(B) e ~B)(C ) e proc~de-se de modo idêntico ao exerc~cio anterior, com o em-
(2)(3) com o das retas (D)(E) e (E)(F) cujas projeçoes hori- vrego de dois plano~ horizontais auxiliares(a)e(S), os quais
zontais se cortam em M que dá M' sobre o traço do plano (a) . determinam interseçoes auxiliares cujos pontos comuns sáo res
Esse ponto (M) é pois, um ponto da interseção procurada. pectivamente (M) e (N½ como o fizemos no exercício anterior.-
Operando de modo idint~co com um segundo plano auxiliar (B) A reta (M)(N) pPlac suas projer6es MN e M'N' é a interseção
também horiz~ntal, teremos duas inte~seções a~xiliare~ cuj~ procurada.
ponto comum e (N), pelas suas projeçoes N e N e que e o ou- obs: Tratando-se de plano definido pela reta de máximo decli-
ti-o ponto , da interseção desejada. Unindo-se (M) (N) tem-se are ve, as projeç5cs horizontais das horizontais interseções
ta solução pelas projeções MN, M'N'. - co m os planos auxiliares são perpendiculares J pPojeçdo
horizontal EF da reta de máximo declive.

D'

/311'

Ot"lr'
ot ,,., F'
o E
li)

Fig.385
Fig. 386
121 • Determinar a interseção de um plano definido por duas retas paral elas (~)(:~
e (C)(D) com outro definido pela reta de máximo declive (E)(F), dos quaisn
se pode determinar os traços . Determinar a interseção do ( 6 ·) com o plano definido pelo ponto (M) ea
1
reta (A}(B) do qual não se pode achar os traços.
(A) [ O; l ; l, 5 ] (D) [ 4 ;· ? ; ? ]
(A) [ 9 ; l ; 5]
(B} [ 3 ; O, 5 ; 3 ] (E) [ 6 ; O; 3]
(B) [ O ; 3, 5 ; - l, 5 ]
(C) [ 1, 5 ; 2 ; 1, 5 ] (F) [ 8, 5 ; 3 ; 1 ]
(M) [ 6 ; 3 ; 4]
248 PRINCIPE pESCRITIVA 1
249

SOLUÇÃO: (fig. 387)


q ui~is ~antes d<: Z~nhad de terra, s':.ndo I 'o ponto de encontro das
proJ eçoes vert~ca~s essas duas ultimas interseções auxilia-
re s , que fornece I sobre o traço do plano auxiliar sendo as-
si m (I) o outro ponto procurado. Unindo-se (F)(I) tem-se em
FI , F'I' a reta solução.

123 • D~terminar 9 interseção de dois planos definidos, um, pela reta de máximo de
clive (A)(B) e o outro, pela de m6xima inclinação (C)(D). -
Obs: Não utilizar os traços dos planos.
(A) [ O 2, 5 ; O ] (C) [ 6 ; 2 o]
(B) [ 3 O; 3] (D) [ 9 ; O 2]

SOLUÇÃO: (fig. 388)

D E F

Fig. 387

Por M' (projeção vertical do po>z to que com a reta define O P ~~


;

no), faz-se passar um plano horizontal auxiliar (o.) e dete-r,~ 1- , D


na-se sua interseção com os planos dados. Com o plano def~~!
do pelo ponte e reta, a interseção~ a horizontal (~)(~) , 1
P roieçÕes MC M'C' e
t.t ,,....
com o ]O bissetor~ a
-' -'
f"rontonorizonta
..... • faZ
de projeçoes DE, D 'E' que tem em F seu ponto comu".:, que to
conhecer F' sobre o traço do p?,an0 auxiliar e que e um Pº\a
da interseção procurada. A fY'ontohorizontal acima descr~os
tem suas projeções eqüidistante:.J ,., a linha de terra e os pon
(D) e (E) são tomados arbitráriamente. . uxí
Pracede-se de modo idêntico com um segu~do plano frontalf~ní :
liar (B), passando por M, cuja interseçao com o plano d~ ~corn
do pelo ponto e reta i a frontal de projeçÕ~s MN e M'N, ~ e- F
o 19 bissetor, a frontchorizontal de projeçoes JK, e J K
f"ig.388
250 PRINCIPI DESCRITIVA 1 251

Traça-se um plano horizontal auxiliar (a),cuja interseção co


o plano definido pela reta (A)(B) é a horizontal (E){F)
las suas projeções EF e E'F' (a projeção EF perpendicular aAB
pe:
por ser esta de máximo declive). A seguir, traça-se um segun-
d~ ~Zano auxiliar (B), f'r:_ontal, cuja interseç~o com o pla no de
f1-n1-do pela reta (C)(D) e a fronta .l de projeçoes IG, I'G', rã
projeção I'G' perpendicular a C'D! por ser (C)(D) de máximai~
clinação). -
Ficamos então em.presença de dois planos definidos pelas re-
tas concorrentes (B)(E){F) e (I)(G)(D).
O plano (a)corta o plano (B) (E)(F) no ponto (E) de concor rên-
cia e o plana (I)(G)(D) segundo a horizontal (S)(D) de proje- H'-
ções SD, S'D' -0nde a projeção SD encontra EF em M que dá M'so
bre o traço do plano e que é um ponto da interseção desejada.
O plano (B) corta o plano (I) (G) (D) no ponto (G) ·de concorrên-
cia e o plano (B) (E) (F) segundo a frontal de projeções UT e
U'T' onde a projeção vertical U'T' encontra I'G' em N' que dá
N sobre o traço do plano e que é o outro ponto da inters eção
procurada.
Unindo-se os dois pontos (M)(N) assim obtidos, t~m-se em MN,
M'N', as projeções que solucionam.

• referentes a B)
,.,,
H

Fig.389

124 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano (a) que contém o ponto (T). 125 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano (a) paralelo à linha de
(A) [ -1 , 5 '· 3 '· 2] "
an'= 309 terra.
,..
(B) [ 2 ; l ; O, 5 ] a TI = -359 (A) [ O; l ; l ] an '= 3 (cota)

(T) [ -2 , 5 '· O·' O] (8) [ 4 ; 3 ; 3, 5 ] a TI = 2 (afastamento)

SOLUÇÃO: ,(fig. 389)


e-
Como foi explicado na exeçução da fig. 339, faz-se Pªf'. 8 ª1:n~e1'
'la reta (A)(B) o seu pla.no projetante(f.3), de topo, cuJa 1,v111 1 soiu ,,.
seção com o plano dado á a reta (V)(H) de projeções VH,1'etº (fig. 390)
Ç,tQ:
cuja projeção horizontal VH intercepta a projeção AB da aadt:. /Jozu ~ . - •
em I, que dá I' sobre A'B'. Esse ponto (I), comum à reta ~etaÇ~o 1-de~t1-ca ao exerc1-c1,o anterior. O plano projetante da
e à interseção obtida, é o ponto onde a reta fura o piano• a ~et ada, e o de topo(B)que interoepta o plano dado, segundo
dadaª ~V)(H) de projeções VH, V'H'. Essa interseção e a reta
tem em (I) o seu ponto comum, que ê o ponto procurado.
252 PRINCIPE oescmr1vA 1 253

B'
our'
,1.,r 1

A' E' D' V'


/1'1r'

H' V B'

o VIT!T'

e
E
/i'lr
B

Fig.390

A D
126 • Determinar o traço da reta (B)(C) sobre o plano 1111 ' (A).

(A) [ -0,5 ; 3,5 ; 2,5]


(B) [ -2 ; 3 ; 1 ] Fig. 391
(C) [ 1 ; 1 ; 1, 5 ]

127 •
Determinar o ponto em que a reta (A)(B) fura o 19 bissetor .
Solução: (fig. 391) (A) [ O; 2 ; 1] (B) [ 3 ; o, 5 ; 3]
Traça-'!__e o plano vertical (a) projetante da reta (E} (C) e pdZ,~
projeçao vertical A' do ponto que com 1111' define o pl~no ªe
do, o plano horizontal auxiliar (8). Procu~ando-se a -inters_
Solução: (fig. 3 92 )
ção de (8) com os planos (a) e 1111'(A), obtem-se:
- (A) (D) com o plano 1111 '(A); ) Quando o plano é bissetor o
- (E) (V) com o plano (a) onde os pontos (D)e(E bZ , pr'2
ema se s-impZifica porque esse
foram tomados arbitrariamente. _ em F ~Zano sendo o Zugar geométrico
As projeções horizontais dessas interseçoes se enaontram e .t~dos os pontos que estão e-
que dá F' sobre o traço de (8) ~u-iq-istantes dos planos de pro-
Então, a interseção de (a) com TTTT (A)será a r1:_ta (
1 T J ( F) que
o- Jeçao, o ponto procurado deve
tem em (I) o ponto comum com a reta dada e que e o ponto pr ter suas projeções eqÜidistan-
curado. tes da Zinha de terra. Traça-se
254 PRINCIPE pe;SCRITIVA 1 255

to pr oaurado.
então um dos planos projetantes
da r~ta (no caso o vertical de
traços arr e arr' J e determina
se s~a interseção com o bisse=
tor, cuja projeção horizontal
deve coincidir com o seu traço 8' d:1''
horizontal; a projeção vertical
dessa interseção será uma de
reta de projeções simétricas ao
traço a rr em relação a TI TI 1 •
Para se obter essa projeção si-
métrica acima referida, toma-se
arbitrariamente um ponto (C) do
bissetor e une-se C' ao ponto
(T) de concorrência dos traços T:T'
do plano projetante. A projeção
vertical de (C)(T) interaepta
A'B' em I' que dá I sobre AB, e
que é o ponto procurado.
OBS: t indiferente tomar-seco-
mo plano projetante da re-
ta o verti~~l ou o de to-
po. Em geral procura-se o
que melhor atenda a épura,
de acordo com os dados do A
problema. F,g.392 Ffg.393

129 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano definido pelas retas concorren
tes (C)(D)e (D)(E). -
(A) [ O, 5 ; 2, 5 ; 1 ] (D) [ 4, 5 ; 1 ; 2 ]
128 • Determinar o ponto onde a reta (A)(B) fura o 29 bissetor.
(B) [ 2, 5 ; 1, 5 ; 3 ] (E) [ 6 ; 2 ; 1, 5 ]
(A) [ O; 2 ; 3 ] (B) [ 4 ; O 2]
(C) [ 3, 5 ; 2 ; 2 ]

Solução: (fig. 393)


o
Nesse caso, tratando-se do (BP), é s7±ficiente determir:,ar po!;
ponto (I) de encontro das duas projeçoes da reta, que e 0
Sol ~
uçao: (fig_ . 394)

256 pfSCRITIVA 1 257

Usando-se como plano projetante da reta (A){B), o de topo(a ) soiuçao: (fig. 395)
determinam-se os pontos F' e G' em que as projeções verticai~
das retas encontram o traço de mesmo nome do plano, que dio usa-se como plano projetante da reta dada 1 o vertical (a).
a conhecer F e G respectivamente sobre os prolongamentos de CD Faz-se passar um primei~o plano horizontal auxiliar (B) e de
termina-se sua interseçao com os dois pianos, isto é, o proj~
e ED.
Unindo-se F a G, essa projeção FG intercepta a projeção ho r i - tante e o definido pela reta de máximo declive.
zontal AB da reta em I que faz co~hecer I' sobre A'B'. O pon - obtém-se então:
- interseção com plano (a): a horizontal (E)(V) pelas
to (I) é o procurado.
suas projeções EV, E'V', situando-se a projeção ver-
tical sobre o traço do plano (B) ;
- interseção com o plano da reta (C)(D): a horizontal
(D)(H), pelas suas projeções DH, D'H' onde DH e per-
pendicular a CD por ser esta Última de máximo decli-
ve.
As projeções horizontais dessas interseções EV e DH se inter-
aeptam em M que dá M' sobre o traço vertical de (B).
Procede-se igualmente com um segundo plano horizontal akxili-
~r (~) e 1e m~dd idintico ob!ém-se o ponto (N) pelas suas pr~
Je~oes NN, s~tua~do-se tambem N' sobre o tra~o _vertical do
E' (~) . Temos ass~m a reta (M)(N), onde a proJeçao vertical
M~N' intercepta a projeção vertical A' E' da reta dada em I' que
da I sobre AB. Esse ponto (I) é o ponto pedido.
G
T:T' o

~.,,.•
F
v'
o(,r
F
Fig.394 o V:V.

130 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano definido pela reta de máJ<irTlº
declive (C)(D) do qual não se pode determinar os traços.
(A) [ 0,5 2,5 2,5] (C) [ 4,5 ; 4 l ]

(B) [ 3,5 l, 5 l ] (D) [ 7 ; 2, 5 2 J


Fig.395
e
258 oESCAITIYA 1
251

131 • Determinar o traço da reta frontal (A)(B) sobre o plano (a) que contêm 0 132 • Determinar o traço da reta horizontal (A)(B) sobre O plano de topo (a) , que
ponto (T). cont&n o ponto (T) .
" 1
359
(A) [2; 1,5; 3] U TI = (A) [ 4 ; 2 ; 3 ] (T) [ 2 ; O; O J
(B) [4;?;1] "
a TI = -459 (B) [ 6 ; O; ? J r,.
aTI'=409
(T) [O;O;O]
sotuçlo: (fig. 397 J

So'lução imediata. O p'lano vertica~ auxiliar (S) , projetante


da reta dada ~ o _plano dado, se i.nterceptam segundo a reta
So'lução: (fig. 396) (VJ(H) de proJe~oes VH,_V'H'. As duas projeções verti~ais, da
reta dada e da i.nterseçao achada, se cru:aam em I I que fornece
Prob'lema sem dificu'ldade a'lguma, de so'lução imediata. Tr aça-se { sobre o_ traço horizontal do plano projetante.Esse ponto (I)
o p'lano de topo (S) projetante da reta dada e determi na-se e a soluç ao.
sua interse~ão com o p'lano dado, que é_a reta (V)(H) pelas
suas projeçoes VH, V'H', onde a projeçao horizonta'l VH inter-
cepta a de mesmo nome da reta em I que dá I' sobre o tra ço ver
tica'l do p'lano. O ponto (I) é a so'lução. -
,,,,,

B'
•"'
."'
T:T'
o
V "' o TlT:H' vrs

_,,.
Fig.397

Fig.396
260 pESCRITIVA 1
281

133 • Determinar o traço de uma reta (A)(B) horizontal, sobre o plano frontal ( . , )
que contêm um ponto (C). bas, O ponto (I) de projeções I e I' é a solução,
(A) [ o; 3· 2
I J
(B) [ 3 I. ? ]

(C) [ 4. 2 o]
'

IJ"'
Solução: (fig. 398) A# 1· 8'
Solução imediata. Se opl~
no frontal contém um pon-
to de afastamento 2, é
porque seu traço horizon~
,..,
tal tem também o mesmo a-
fastamento.
o
O plano vertical (S)proj~
tante da reta e o plano
dado se interceptam se-
gundo a reta (r)vertiaal,
auja projeção horizontal
r se sitúa sobre o traço
ali ,
e, aoinaide aom I
que dá I' sobre A'B'. O
e °""
ponto (I) é o ponto proa~
rado.
oi.Ir
Fig.398

134 • Determinar o ponto onde o reta de perfil (A)(B) furo o plano (a) cujos tra-
ços coincidem no origem das coordenadas e é perpendicular ao ( S ) .
A I
1
(A) [ 3 ; 3 ; 2 ] = 509
(1:11
F,g.399
(B) [ ? ; 1 ; oJ
Solução: (fig. 399) 135
• Achar o po to
n onde a reta (A) (B) f
O ponto (O) onde os traços do plano aoinaidem, que é a ori - tes (C)(D) e (D)(E) d ura o plano dado d
gem das coordenadas~ pode ser tomado em qualquer lugar da zi - o qual não se pod h por uas retas concorren-
e ac ar os traços
n~a de terra. Se o plano é perpendicular ao (S 1 )seus traços
(A) [ 2 ; 4 ; 1 ] (D) .
sao simétricos em relação a linha de terra e po_rtanto o âng1r
l'ode aTI aom TITI 1 éomesmo (509). (B) [ l O ; ·o ; 5 ] [ 4 ; O ; O]
Rebatendo-se o plano de perfil que contém a reta dada e tam-a (C) [ 1; 3 ; 3 ] (E) [ 8 ; 6 ; 5 ]
bém a interseção entre eles, encontramos a reta (A 1 J(B1) e m
interseção em V'H1 e (I1) é o ponto aomum na interseção deª-
262 PRINCIPE DESCRITIVA 1
263
_......,..._•e>
So 1,ução: (fig. 400)
138 • Detennioor o ponto comum aos planos (a) , (S)
( ) . t nte ria reta dada interaep~a as ~re_ respectivamente os pontos {T), e (y) que contêm
O plano de :ºP~ a proJe ªaoncorrentee, nos pontos_1 e 2 se_ lar ao (SP) (J) e (K), sabendo-se que (y) ê perpendic~
. Ões vert1,ca1,s das re:as ontos esses que da~ 1 e _2
Jeç C'D' e D'E' respect1,vam~nte, p. t •s A projeçao hor1,- A
bre · oes hortzon av · d d (T) [O;O;O] 1
= 409
sobre as respeativas proJ~ç - de mesmo nome da reta a a em soi'ução: CL'TT
B~ '= 1059
aon t a l d-de I'1~2 sobre
aorta o a traço ver~taa l do plano (a) , Esse ponto
proJeçao,.. (J)
,.
I que a _ d
(fig. 401) [ 4,5 ; O·, o] (l1T = -609 Crr = -1409
(I) e- a soluçao._ (K) [ 6,5 ; o ,. o]
.
OBS: De modo ident1,co se proc:~ erta ~
d . nom O
plano dado por uas y'n, = 359
retas paralelas. Empregando-se o segundo método descrito quando do estudo teó-
rico deste item C, isto é, determinando-se a interseção de .dq_
i s deles e depois verificar onde essa interseção fura o ter-
ceiro plano, temos na reta (V)(H), pelas suas projeções VH,
V'H', a interseção dos planos (a) e (S) . A seguir, para a de-
terminaçãç; âo ponto onde (V}(fi) fura o plano (y),utilizou-se
aomo plani projetante dessa interseção j~ achada, o plano ver
tiaal (J) e em (I) pelas suas projeções 1, I' achamos o pontÕ
pedido, comum aos três planos dados .
..,.,
d

_,,
E
F19.lt00

Fig.401
284 PRINCIPE DESCRITIVA 1
265

137 • Detenninar a interseção dos três planos: horizontal (a) , vertical ~ B) e de


perfil (y). 138 • Determinar O po to
n comum aos seguintes 1 ( )
Obs : Exercfcio sem coordenadas. de topo que contêm (A) e (J) e ( ) P ano:= . a que contém (T); (S),
1 1
y para e o a linha de terra.
(T) [ O; O ; O] ~ ,=
409

SOLIJÇÃ.íJ: (fig. 402)


(A) [ 2 ; O ; 4,5 ] "'
a TI = -459
(J) [ 6 ; O ; O]
YTI '= 3,5
A interseção doa dois primeiros planos, {a) e (S) , é a hori-
zontaZ (r) de projeções r e r' aujo traço vertical V' está YTI = 2,5
sobre o traço vertical an' no ponto de conaorrência aom o
traço Bn' e projeção horizontal coincidente aom o traço Sn
A interseção do primeiro plano (a), horizontal, com o tercei
ro (y), de perfiZ, é a reta de topo (a), cuja projeção pun=
tual a' se situa no ponto de conaorrênaia dos traços an'e rTI'
e pz '· Jeção horizontal s, coincide com o traço yn •
Essas duas interseções, (r) e (a), se interceptam em I, que é
também o ponto de concorrência doa traços B TI e y TI e que for
nece I' sobre r'. -
O ponto (I) é 1 pois, a solução.
OBS: Nesse exerc{cio utilizou-se o primeiro método descrito
,,.,
no estudo teórico.

IJ,r'
JiJ'1H'

V r' s';/'

fr,r
V

Fig.402

Fig.403
PRINCIPE pfSCRITIVA l 267
288

'
SOLUÇÃO: (fig. 403)
Do plano ( S) , de topo, nao ~foi dada a in<J li nação de eeu tra -
ço vertical; mas, como contem o ponto (A), logicamente seu tra
f '

ço vertical passa pela projeção A' do referido ponto. -


Utilizando-se o primeiro processo já descrito,determinamos as
duas interseções, primeiro, de (a) com (S) e depois, de (a)
com (y). O ponto (I) comum às duas interseções é a solução.

Determinar o ponto comum aos planos (a) que contêm o ponto (T), ( S) da
139 •
e
do pelos pontos (A), (B) e (C) do qual não se pode determinar os traços
( y) poralelo 'a linha de terra.
A
1
a7T = 359
(T) . [O;O;O] ,..
(A) [4;1,5;2] a 7T = -459

(B) [6;0;1] 4,5

(C) [7;1;4] '('TT = 3

árr Fig.404

SOLUÇÃO: (fig. 404)


Determina-se a interseção dos dois planos dados pelos traço s - referent• a D)
e obtém-se a reta (V)(H) pelas suas projeções VH~ V'H'.
Utilizando-se como plano projetante dessa interseção o de to-
po (I) pdra se determinar onde ela fura o plano dado pelos po!; NOi A: Os casos d ~ so 1u~ão imediata já foram tratados no estudo te6rico (fig. 340
toa, enc~ntra-se o ponto (I) dado pelas projeções I, I' que e a 361) e noo serao portanto objeto da sêrie de exercícios O seguir.
a soZ.uçao.
PRINCIPE
DESCRITIVA 1 289
268

De um ponto (A) traçar uma perpendicular a um plano (a) poralelo a linho De um ponto (A) traçar uma perpendicl.llar (A)(B) ao plano ( a )paralelo ao
140 • 141 •
de terra. ( S ) , sabendo-se que (B) é o traço de (A)(B) no ( S ).
1 1
(A) [ O; 2 ; 3 ] a n'=4 (A) ( 4 ; -2, 5 ; 4 ] an = 1,5
CY. Tl =3

SOúUÇÃO: (fig. 40 5 ) SOLUÇ ÃO: (fig. 406)


'liar de erfil ($) que contenha ~º
Faz-ee paeear um pl~no aux1, inter~eção com o plano tambem o pla no dado possui o afastamento do traço horizontal igual a
ponto dado e determ1,na-~: eu~e (A) traça-se uma perpendicu- 1,5 c m. Não é dado o traço vertical an 1 mae, eendo o plano
dado, o que ocorre em V ~1· l . lte~eeção V'Hi e,desfazendo- (a) paralelo ao (S.) oe seue traços eão coincidentes e para-
lo - aque a 1,n , '-
lar - A1M1 por exem p (A) (M) a reta soluçao, represent~ Zelos a 1T 7T ' •
ee O rebatiment~, !em-se e~'M'. 0 ponto (Mi) foi tomado arbi- Rebate ndo-se o plano (y) de perfil que contém o ponto, obtém-
da por eu'ae p1•0Jeçoes AM, se em_ (r1J sua interseção com o plano dado~e em (r2J que for-
trariamente. ma o a ngulo de 459 com nn' , sua intereeçao com o (S ). A
perpen dicular (A1J(B1} a (r1J, intercepta (r 2 J em (B 1 J 1 e d9e-
fazen do-se o rebatimento, t~m-ee em AB, A' Bj ae proj,o.çõee da
reta pedida.

V
/111'
o('lr'
,,,,
IA, A'
A'

M'
/ \.<' :\

H1
'/
"' o

1/
A 1 H=V' e(, ,,. =a( ,,,,
H °'-,,. (l,r
JJ" Fig. 405 Fig.406
DESCRITIVA 1 271
PRfNCIPE
270

143 • Traçar pc· um, ~nto (A) uma reta (A)(B) perpendicular ao plano definido elo
De um ponto (M), traçar uma perpendicular ao plano definido pelos pontos ponto (M) e a linha de terra, devendo o ponto (B) possui t f p
142 • na razão 2/3. r co a e a astamento
(A), (B) e (C) do qual não se pode determinar os traços.
(A) [ -3 ; 4 ; 3 ] (C) [ 2, 5 ; 3, 5 ; 2 ] (A) [ O ; l ; 3, 5 ] (M) [ O ; l ; 1 ]
(B) [ 0,5 ; 2 ; 4] (M) [ l ; l ; l ]

SOLUÇÃO: (fig. 407) SOLUÇÃO: (fig. 408) a

utilizando-se as retas principais do p"lano, temos em AD, A'D' O •p"lano de perfiZ auxiZiar (y)
uma horizontal e em CE, C'E' uma frontal. que contém os pontos (A) e (M)
t suficiente traçar pe"lo pon~o dado uma.reta (r) cuja proj~ d~dos, intercepta o p"lano.defi- A'-_.....tA,)
ção vertical r I seja perpend-z,cu"lar a proJed~ao 1 de ~esmo nome da n-z,do peZo ponto e peta Linha de
frontaZ e projeção horizontal (r), perpen -z,cuvar a projeção terra, segundo a reta (r1J que
de mesmo nome da horizontal. une o ponto (M1J a origem das
coordenadas.
Devendo o ponto (B) possuir co-
ta e afastamento na razão dada
de 2/3, toma-se o ponto (C) que
mantenha essa razão, isto é, um
ponto com cota 2 e, afastamento
3·e_tem-se na reta (r) a inter
seçao do p"lano de per}ii com Õ
definido peta "linha de terra e
o ponto (o). Assim, (r 2 J é o iu A!M
gar geométrico de todos os pon=
tos que possuem cota e afasta-
mento na ~azão 2/3. De (A 1 J bai
xa-se entao (A 1 )(B1) perpendi:
cuiar a reta (r1J e o ponto(B 1 )
8 Fig.408
sobre (r2) fornece, desfeito o
rebatimento, as projeções B e B'
A reta de perfil de projeções
AB, A'B' é a solução.
e ,.,,
o

,.,
144 • Determinar as projeções do menor distância do ponto (A) ao plano (a.) que
contêm o ponto (T) e 6 perpendicular ao ( 8 p) .
(A) [ 3 ; 3 ; 2] o.~ ' = 11:P.
(T) [O;O;O]

Fig. 407
272 PRINCIPE DESCRITIVA 1 273
SOLUÇÃO: (fig. 410)

Rebate-se o plano de perfil projetante da reta dada (M)(N) e


SOLUÇÃO: (fig. 409)
também o que contém o ponto (A).
A menor distância de um ponto ao plano é a perpendicular do Por (A1) traça-se, perpendicularmente a (M1 ){N1 ), a reta V'H 1
ponto ao seu pé no plano, isto é, do ponto do espaço ao ponto situando-se V' na interseção com o plano de perfil que contém
onde essa perpendicular fura o plano. . (M)(N) 9 B1 SJbre a linha de terra. Essa reta V'H 1 é a inter-
Então, traça - se do ponto dado (A) a perpend~~ular (r) ao pl~
no (a) ; procura-se 9 pont~ onde ~as~ perpend~cu~ar f~ra o pl~
seção do plano de ?erfil auxiliar que contém {M){N) com o pl~
no, 0 que ocorre em (BJ cuJaB proJeçoes B ~ B _s~tuam ~e so- no (a) paralelo a linha de terra e pelos traços V' e H passam
bre VH, V'H' respectivamente, pois (HJ(VJ ~ a ~nterseç~o do os traços aTT' e aTT do plano solução.
l no dado com o plano auxiliar (S), vert~cal,
... ·
proJetante
~e:sa interseção que é perpendicular ao plano (a) • A reta V' ~
(A}(B} pelas projeções AB, A 'B' resolve o problema .

.,,.,,,
r'
Ht

Fig.410

r
V' IJ
Fig.409
( S ) , traçar um plano perpendicular a uma 14
145 • Por um ponto dado (A), do 6 • Por um ponto dado (M), fazer passar um plano perpendicular ao definido pe-
rek de perfi 1 (M)(N). 1 los pontos (A), (B) e (C) do qual não se pode determinar os traços.
(A) [ 3 ; ? ; 1] (M) [4;4;2] (B) [4,5;0;3,5]
(M) [ O ; 2, 5 ; 3 ] (A) [ 2 ; 3 ; 1,5·] (C) [ 7 ; 3 ; O]
(N) [ ? ; 1 ; l, 5 ]
SOLUÇÃO: (fig. 411)

Traça-se uma ho~izontal (A)~D~ e uma frontal (E)(C) do plano,


tal como foi fe~to:. no e:x:erc~c~o _142 (.fig._ 407). A seguir, por
(M) traça-se uma reta (M)(V) CUJa projeçao horizontal MV seja
PRINCIPE DESCRITIVA 1
275
274

_ . • AD e projeção ~ertical SOLUÇÃO: (fig. 412)


- • hori.zontav • p •
Pe rpendicular a pro~eçao. - ~~cal E'C' da frontav• ev os
• • 1 proJeçao vervv d l
M'V' perpendi.cu&ar a (M)(V) passarão os traços e qua - Procedé-se exatamente como no exercício anterior. Traça-se a
traços V' e H de~sa_ret:omo por exemplo, o plano(a1 horizontal (A){D) e a frontal (E){C) do p~ano. A seguir, por
auer plano so&uçao, (M}, traça-se uma reta {M)(V) cuja projeçao horizontal MV se
ja perpendicular à projeção horizontal AD e projeção vertical
M'V' perpendicular à projeção vertical E'C' da frontal. Pelos
traços V' e H dessa reta . (M)(V), passarão os traços do plano
(a) que não é indeterminado como no exerc{cio anterior, por-
que ha a exigência do plano conter o ponto (T) dado. Então,
unindo-se T'V' tem-se o traço O.TI' e do mesmo modo, unindo-se
8' T.'i tem-se o traço o.TI • O plano (o.) é, pois 1 a solução.

Fig. 411

Fig.412
co~
ba" d do o plano so lução
Mesmo exercfcio anterior com os dados a ,xo, even
147 •
ter o ponto (T) •
(C) [ 10 ; 3 ; -2] 148 • Por um ponto dado (A); troçar um plano perpendicular ao ( S ) que conte-
(M) [ 2 ; l 1, 5 ] 1
nho o ponto (T) .
[ 4, 5 ; l ; 1, 5 ] (T) [O;O;0]
(A) (A) [ 3 ; 1, 5 ; 2, 5 ] (T) [ 1 ; O ; O]
(B) [ 7 ; -3 ; 1 ]
DESCRmVA 1 277
276 PRINCIPE

SOLUÇlO: (fi,g. 414)


SOLUÇÃO: (fig. 413)
O ponto dado está no 39 die-
Pelo ponto dado, faz-se passar o pla~o de perfil auxiliar ~que dro e, proaedendo-se ial ao-
o oontém e determina-se sua interseçao aom o (B ) • que e a mo no exeratoio anterior,tem
1
reta (r) inalinada de 459 aom a linha de ter:ª· Por (A~) tr~ se em (r1) a reta interseçãÕ
çq-se V{H 1 perpendiaularmente ao (B_ ), isto e, perpendi.aular do plano de perfil que ao~-
1
~ reta (r1) e _desfaze~do-se .º
rebati.~e~to, tem-se H, traço h~ tém o ponto (A) aom_o (~PJ.
rizontal da i.nterseçao. Uni.ndo-se TV e TH, tem-se o p~a~o Por (A 1 ) que se obtem apos o
(a) que é perpendioular ao(S )e 1 portanto, de traços si.me- rebatimento do plano de per-
1
trioos. fil, traça-se (A )V' perpen- o
diaular a (r 1 J. besfeitoor~
batimento, o traço H aoinai-
de com V' e esse ponto V' =H
.ne-se ao ponto (J) dado e
em-se o plano (a) que e a
solução.

150 • Por um ponto (A), traçar uma perpendicular a uma reta (B)(_Ç) de perfil.
(A) [ O ; 2 ; 3]
o r,r· (B) [ 2 ; 1 ; -1 ]
(C) [ ? ; 3 ; 1, 5 ]
SOLUÇÃO: (fig. 415)

Faz-se passar pela reta


(B)(C),o plano de perfil que
a aontem,o qual rebatido for
neoe (B1J(C1). Do ponto dado
(A), traça-se a perpendicv-
lar ao plano de perfil que é
uma paralela à linha de te~
H Fig. 413 ra (A)(F), de projeções AF, o
A'F', situando-se (F) no me~
i',,. mo plano de perfil que con-
tém a reta (B)(C). Essa reta
(A}(F) será ortogonal à re-
conte- ta de perfil dada. De (F1),
149 • Por um ponto dado (A), traçar um plano perpendicular ao ( Bp ) que traça-se (F1J(M1) perpendia~
nha o ponto (J). lar a (B1)(C1) e desfeito o
(J) [3;0;0J rebatimento, (M1) fornece ae
(A) [ 4 ; -3 ; -1 ] projeções M e M' . A reta
(A)(M), pelas projeiões AH,
A'M; é a reta soluçao. N Fig. 41S
278 PRINCIPE DESCRITIVA 1
279

151 • Por um ponto dado (A), traçar um plano perpendicular a reta (B)(C) dado.
projeção BC~da reta dada, e, pelo traçô vertiaaZ V',pervendi-
(A) [ O ; 1, 5 ; 1 ] auZarmente a
Zelo a AV.
projeção B'C', faz-se passar a1T' sendo a;
para_

(B) [ -2 l ; 2] Determina-a~,~ seguir, o ponto em que a reta (B) (C) fura O pZa
no (a)., ut1,Z1,zando-se aomo plano projetante da reta dada,
(C) [ -1 2 ; 2,5] ~ertia~Z _(S). A inte~seção desses dois planos é (Vi)(H) au0
Ja proJeçao vertiaaZ VzH' interaepta a projeção vertiaal B'c7
em I' que forneae I sobre BC. Unindo-se o ponto (I) ao ponto
dado (A), tem-se (A) (I) a reta pedida, de prbjeçÕes AI, A'I'.
,1. 1f' '
SOLUÇÃO: (fig. 416)

Pelo ponto dado, de proje-


ções A e A', traça-~e uma _h~
rizontaZ (A)(V), auJa proJe-
ção horizon;aZ A~ a~ja per-
pendiauZar a proJeçao de me~
mo nome da reta. Pe Zo.. traço
V' desaa horizontal, faz-se ,
V.'
pasaar o trt:,ço <;tTI'_, pe:z:-
pendiauZar a proJeçao vert1,-
oaZ B'C' da reta, aendo o ti'!!
ço a1r paralelo a AV. O pZ!! B
no (a) é a solução.

Fig. 416
152 • Por um ponto dado (A), traçar uma reta perpendicular à reta \B)(C).
(A) [ 5 ; 2, 5 ; 3 ]
(8) [ 2 ; 3, 5 ; 3 ]
(C) [ 4 ; 2 ; 1, 5 ]
o
SOLUÇÃO: (fig. 417) V, -
Proaede-se tal aomo está desarito na solução geométriaa (fig.
358), ou aeja, traçar pelo ponto um plano perpendiaular à re-
ta e determinar o ponto em que a reta dada fura esse pl~no ,
ponto esse que, unido ao p.onto dado, forneae à reta_ ped-id~. u-
Então para ae traçar por um ponto dado um plano perpend-ia_
lar a' uma reta dada (ver exera{aio anterior) traça-se a hor1,:
zontal (A)(VJ ondP a projeção horizontal AV é perpendiaular a
Fig. 417
280 PRINCIPE DESCRITIVA 1
281

153 •
Mesmo exercício anterior com os pontos na situação abaixo, representando a 154 • ~êor uma reta dada (A)(B) traçar um plano perpendicular ao plano (a)
penas o segmento no 19 diedro da reta pedida. t m o ponto (T). · que co~
(A) [ l ; l ; 3, 5 ]
,..
(A) [ 2 ; l ; O ] an> 509
(B) [ 4 ; 4 ; -4 ] (8) [ 5 ; 3 ; 3 ] "
an = -409
(C) [ 7 ; -3 ; -1 ] (T) [. 3,5 ; O ; O ]

SOLUÇÃO: (fig. 418) CJOL~ÇÃO: (fig. 419)


Procedendo-se exatamente como no exercicio anterior, tem-se:
I
plano (a) de traço vertical an passando pelo traço V' da ho- Por um ponto qualquer da reta dada (B)
rizontal (A)(V) e perpendiqular à projeção B'C' da reta; tra- uma reta {r) perpendicular z , d J
por exemplo, traça-se
ço horizontal an paralelo a AV. duas retas passam 08 traçoaªdopp~~~o ;edid:e(~) traços dessas
Piano projetante da reta dada, o de topo (S) e interseção de
(a)_ e (S), a reta (V 1 J(H), de projeções lliH, VÍ H'
Ponto onde a reta (B)(C) fura o plano (a) e (I), ou seja,on
de V H intercepta FC é a projeção I que dá I' sobre B'C'.A re
1
ta (A)(IJ
1
é a reta pedida que tem em AH1, A HÍ,as projeções
do segmenio no 19 diedro.

B'

ac.,,. ._v_·-----~

Fig.419

8:B'

Fig. 418
282 PAINCIPE


155· • Por um ponto dado (A), traçar um plano perpendicular a dois planos . (a) ,que
contêm o ponto (T) e ( S) perpendicular ao ( B~ e que contêm (J).
(A) [ l,5 ; l ; 2 ]
,... =
an ' 120<?
CAPITULO • Exercicios diversos (resolvidos)

(T) [ 2 ; O O] an -35<? • Exercícios propostos

V
,,,,,...
(J) [ s; o o J e11 =-140<?

SOLUÇÃO: (fig. 420)


Este capítulo ê s6 de exercícios. Na primeira parte (item A), exercícios diversos, resol
Pelo ponto dado, traçam-se duas retas perpendicular~s respec- vidos, ~brangendo todo·o assunto estudado neste Volume 1. Na segunda porre (item B):
tivamente aos planos dados. No caso, (A) (H) perpend1,aular ao exerck1oi propostos; para serem resolvidos.
P lano (a) , onde H e V' são os 1 seus
-
traços; (A) (H1J perpendi-
cular ao ~lano (B) onde H1 e V1 sao os seus traços. Os traços
do plano (y) solução passarão pelos traços respectivos des-
sas duas perpendiculares. • Exercícios divwsos (resolvidos)

156• Dados um plano( a) que contém o ponto (T) e ê perpendicular ao ( S ) e uma


reta (A)(B), determinar: P
a) uni ponto do plano que te.nha afastamento positivo e cota
negativa;
b) um ponto da reta cuja relação entre cota e afastamento es
teja na razão -3;
c) a interseção da reta com o plano.
(T) [ 4 ; o o]
A
(A) [ 7 ; 2 1 J .Cl TT
1
= 30<?
(B) [ 7 ; 3 ; -4 J

SOLUÇÃO: (fig. 421)

Traçado o plano (a) , como é perpendicular ao ( S ) , seus tra-


ços estão em linha reta. O primeiro item é de sJíução imedia-
ta: uma frontal arbitrária do plano, (C) (D) por exemplo, tem
no ponto (D) do (BP) a resposta, pois seu afastamento é posi-
tivo e sua aota negativa.
Para o segundo item, ver e:x:erc{cio 72 (fig. 292). Rebatido o
Plano de perfil (B) que c~ntém a reta, !em-se (A 1 )(B 1 ). Mar-
cado o ponto (F) na relaçao dada, isto e, cota positiva uma~
nfdade e afastamento negativo_três unidades, e da{, as proje=
çoee F e F' e a reta (J)(F1) e o lugar geométrico de todos os
pontos na raaão ~ada; e~ea _ reta (J) (F1 J _i7:tercepta ( A 1 ) (B 1 )
no ponto, (M1) cuJaB proJeçoee M e M 1 so lu_c1,onam o segundo i-
tem. .
H, Quanto ao terceiro item, semelhante ao e~erc{oio 134(fig.399).
Fig. ~20
DESCRITIVA 1
~,,, PRINCIPE 285

------vF
Na fig. 422, (C) varia para (A) (B) na mesma razao que C varia
para AB. Diz-se então que as razões das projeções de duas
partes de uma reta é igual à razão das partes dessa reta.
Assim, na fig. 422, teremos:
AC (A) (C)
CB = (C) (B)
e por essa razao, quando (C) for
meio de (A)(B), a projeção C se-
rá meio de AB.
Voltando então ao exeralaio proposto, pelo ponto médio (M) de
(A) (B), faz-se passar o pZano (a) perpendiaular a (A) (B). (Ver
fig. 349), e que é o pZano mediador. (Fig. 423)
Achado o pZano (a), para determinar sua interseção aom o(B )
o
proaede-se aomo no exeralaio 107 (fig. 371). I
A reta (T)(I) pelas projeções TI, T'I' é a solução.

A' /
C'

o
/Jtr (A)

e
Fig. 421
157 • Achar os traços do plano mediador do segmento (A)(8) e determinar a interse- Fig. 422
ção desse plano com o ( 8 )
1
(A) [ 2 ; 2 ; 3]
(8) [ 5 ; 3 ; 1] Fig.423

158 • Por um ponto dado (A), traçar uma reta que encontre duas outras retas (B)(C)
SOLUÇÃO: (fig. 423) e (D)(E) não coplanares.
ExpZiaação neaessária: Quando, dada uma reta pelas suas proi! (A) [ 4, 5 ; l ;5 ; 2 ] (D) [ O ; 3 ; 1, 5 ]
ções, se desejar um ponto da reta equidistante de seus extre-
mos, basta tomar um ponto que seja equidistante dos extremos
(8) [ -1 ,· 1, 5 ,· O] (E) [ 5, 5 ; 4, 5 ; O ]
das projeções. (C) [ 2 ; O ; 2,5 ]
286 PRINCIPE DESCRITIVA 1 287

159. Traçar uma reta_ que se apoie em duas retas dadas, (A)(B) e (C)(D) não
SOLUÇÃO: (fig. 424) copl~
nares, e que se1a paralela b uma terceira reta (E)(F).
Pelo ponto e por uma das retas, faz-se passar um plano e de-
termina-se o traço da outra reta sobre o plano determinado, o (A) [ O ; 1 ; O ] (D) [8;2;0]
qual, unido ao ponto dado, resulta na reta pedida. (B) [ 3, 5 ; 3 ; 2, 5 ] (E) [ 8, 5 ; 2 ; 2 ]
Então, traçou-se pelo ponto da4o (A), a reta (A)(F) paralela
à reta (B)(C), onde o ponto (F) foi tomado arbitrariamente. (C) [ 5 ; 5 ; 4 ] (F) [ 10 ; 1, 5 ; 2 ]
Fiaamos assim aom um plano definido por duas retas paralelas, SOLUÇÃO: (fig. 425)
do qual, entretanto, não é neaessário determinar os traços.
Para se determinar o ponto onde a reta (D)(E) fura o plano A reta pedida é a interseção d d · 7,
das paralelas, usou-se o projetante_de topo (13) , aujo traço tivamente pelas retas dadas e oi.s panos aotnduz~dos respe~
vertiaal 13n' interaeptou as projeçoes vertidais das retas pa p , paralelamente à eP,aei.ra reta
raleias, em 1 1 e 2 1 que forneaem l e 2 sobre as projeções ho: or um ponto qualquer {G) da reta (A)(B) traçou-se (
par':7,~7,a 'a teraeira reta {E) {F), determ•n'ando a 1'eta r)
rizontais respeativas, e onde 1-2 e DE se enaontram em I que def d ~ assim um plano
i.ni. o por essas retas. Par.a a determinação do ponto ( I J em
dá I' sobre as projeções vertiaais respeativas que aoinaidem
aom o traçol3n 1 • Esse ponto (I) unido ao ponto dado (A), re ?~~(~7) (~)
l 7,
furou( o plano .. usou-sP. aomo plano projetante d e
~ 0 . e topo 13), Do ponto {I), traçou-se a reta {s)
suita na reta solução, de projeções IA, I'A'. · e ª ª (E) (F) e que é a solução. par~

S'
F'
••
B'
~- F''
o----......

I'
A

Fig.424 1 Fig.425
I
288 PRINCIPE DESCRITIVA 1 289

160. Por um ponto dado (A), traçar uma reta (r) paralela a um plano (a )que con-
têm o ponto (T) e que se apoie numa reta dada (C) (D). 2.a SOLUÇÃO: (fig. 42?)

(A) [ 2, 5 ; 3 ; 1 ] (T) [O; O; O] Podemos empregar uma 2.a solução (fig. 42?).
A Une-se o ponto (A) dado, a um dos pontos da reta dada, {D)por
(C) [ -0,5 ; 2,5 ; 3] a TT '= 509 exempl,o, o que determina o plano (B) definido pelas retas aon
aorrentes (A)(D) e (D)(C). A seguir, proaura-se a interseçãõ
(D) [ 3, 5 ; 1, 5 ; 1 ] an = -309
1.a SOLUÇÃO: (fig. 426)

Traça-se pelo ponto dado, um plano paralelo ao plano dado e


determina-se o ponto onde a reta fura esse plano, o qual,uni-
do ao ponto dado, determina a reta pedida.
Traçou-se então a horizontal (A)(V) e pelo traço V',paralela-
mente ao traço ClTT 1 do plano dado, faz-se passar o traço ver-
tiaal 6TT 1 do plano paraleZo a (a) e por (J), o traço BTT pa
ralelo a aTT • o plano (B) é assim paralelo ao plano (a)pas
sanda por (A). Utilizando-se aomo plano projetante da retã
(C){D) o de topo(y), obtém-se em/ I ) o ponto onde essa re-
ta (C){D) fura o plano (B), o qual, unido ao ponto {A) 1 forne
ae a reta (A){I), ou reta (r) que é a solução. -

V.'
'I

H'

Fig.427

dos dois planos (a) e (B), que é a r~ta rv )(H2J e, pelo po~
to (A), traça-se a reta (r) ou (A)(I), para!ela à reta inter-
Ftg.426 seção (V 2 J(H 2 ), onde o ponto (I) é tomado arbitrariamente.

H
PRINCIPE DESCRITIVA 1 291
290

Por um ponto (A), traçar uma reta poralela a um plano (a) que é poralelo a 162. Por um ponto dado (A) , traçar uma reta paralela ao plano 1T 1T '(M) e que se a
161 • poie numa reta de perfil (B)(C). -
1T 1T 1 , e que encontre uma reta (B) (C).

'= 3,5 (A) [0;2;3] (C) [?;1,5;2]


(A) [0;5,5;2] (llf

(B) [ 2 ; 2, 5 ; O ] (l lf =5 (B) [ 2; 0,5; 3] (M) [ 2 ; 2, 5 ; 1 ]

(C) [8;0;6]

SOLUÇÃO: (fig. 428)

Adotando a 2.a solução do exeraiaio anterior, uniu-se o ponto


dado (A) ao ponto (B), resultando no plano definido pelas re-
tas aonaorrentes (A)(B) e (B)(C), aujos traços são S1r e Bn'
e sendo q1V2 e HíV2 as projeções da interseção dos planos(a)e SOLUÇÃO: (fig. 429)
(S) , PeZo ponto IA), a reta (r) paralela à interseçao aela)
e (S) 1 é a solução. Rebate-se o piano (a) de per
~;V,'
fiZ que - aontém o ponto (M) e
a reta (B)(C) e tem-se (M1) e
(B1)(C1)~ A reta (T)(M 1 ) é a
~nterseçao do plano de perfil
aom o plano dado. definidÕ pelo
ponto e pela Zinha de terra.
Traçando-se por (A1),paraZela
mentJe à interseção (T) (M 1 )~
tem-se (A1J (D1) situando-se
(D1) sobre (B1HC1). Desfeito
o rebatimento, o' ponto (D1)
forneae as projeções. D e D 'que
unidos respeativamente às pro
jeções de (A), resulta na re=
ta solução, de projeções AD,
A' D'. ,

CiV.

Fig. 429

163. Determinar os traços de um plano definido pela reta (A)(B) e ponto (M) e, por
Fig. 428 um ponto (C) do referido plano, traçar um plano paralelo ao ( S )
I
(A) [ O ; 1 2, 5 ] (M) [ 4 ; 3 ; 1 ]
(B) [ 8 ; 2, 5 ] (C) [ 8 ; 2 ; ?]
292 PRINCIPE DESCRITIVA 1 293

S OLUÇÃO: (fig. 430) 164. Um plano é definido pela reta (A)(B) e o ponto (M). Pede-se r:onstruir:
A reta (A) (B) é frontohorizontaL Para se determinar o plano a) O pé, no (Sp) , da perpendicular a ele traçada do pon-
que .. e la e o ponto (M) definem, proaede-se aomo no exe'!'a{aio to (M);
E4 (fig. 274). Obtém-se assim o plano (a) paralelo à Unha de b) Os traços de plano definido pela reta (A)(B) e o ponto (M).
terra. (A) [ 6 ; 3, 5 ; 4 ]
Para se traçar pelo ponto (C) um plano paralelo ao (B )ver a
Obs. da fig. 315. Antes, porém,é necessário determinal-a cota (B) [ 6 ; -1 ; -0, 5 J
desse ponto (C) que não é dada; para isso, traça-se CN que éa
projeção horiz~ntal de uma fronto~orizontal ao plano,situa~ (M) [ 3 ; 1 , 5 ; 1, 5 ]
do-se a projeçao N sobre HV, que da N' sobre H'V' e, de N' a
projeção vertical dessa frontohorizontal, que faz conhecer SOLUÇÃO: (fig. 431)
C' sobre a linha de chamada correspondente. E verifica-se que
a cota é menor que o afastamento, aplicando-se então a Oba. a a) Determina-se a perpendicular ao(S ), traçando, peZo pon-
ci ma citada, e portanto, definindo o plano (B) pedido, cujos to (M) a re~a de perfil (M) (N) de pprojeções iguais e de sen
traços estarão em coincidência e abaixo da linha de terra. tidos contrarias (ver fig. 347 e respectiva descrição). Ã
Uma verificaçãc pode ser feita, operando pelo método clássi- seguir, procura-se o pont~ onde a reta_(M}(N} fu~a o (S )
co: toma-se um ponto qualquer (F) que pertença ao (S ) e um o que ocorre em (I), que e o ponto pedido no 19 item~ P
ponto (E) sobre nn 1 ; a reta (E)(F) será do bissetor 1 como é e b) Unindo-se o ponto (M) aos dois pontos (A) e (B) da reta de
vidents. Do ponto dado (C) traça-se a paralela a essa ret~ perfil, resulta num plano de duas retas concorrentes em (M)
(E)(F) por cujos traços passarão os traços do plano pedido. e;u s__eja, re;as (M_J (A) e (M) (B). (Notar que o ponto de pro
Obs~rva-se que há perfeita coincidência nos traços do plano Jeçoes B e B esta no 39 diedro). Pelos traços dessa 9 du=
(S) já obtido pelo método anterior. as retas concorrentes, passam os traços respectivos do pl~
no (a) solução, que é perpendicular ao (2 )por possuir> se-
us traçr em linha reta (an• cm 1 ). P
oi. ..,,., V'

A' B'
N,' C'
M'

fl1'1 ,r
A .B

N e

,,,,

H N A
Frg,430 Fig.431
294 PRINCIPE DESCRITIVA 1 295

185. Sendo dados as retas (A}(B) e (C)(D) não situadas no mesmo plano, pede-se: b ) na relação dadq, os pontos pedidos são os que a reta fura
a) ~onstruir uma frontal que se apoie nas retas dadas de tal mo os bissetores. Tratando-se de uma reta de topo, em que to-
do, que a projeção vertical do segmento compreendido en: dos os p~ntos têm a mesma projeção vertical, verifica-se
tre os pontos de apoio tenha o comprimento de 3 cm; que (F) ~ o ponto onde a reta fura o (B )e nesse mesmo
1
ponto (nao assinalado para não sobrecarregar a épura) onde
b) determinar sobre (A)(B) dois pontos, cuja relação entre co a mesma reta fura o(Sp).
ta e afastamento seja igual, respectivamente, a +l e -1.-
166. Traçar uma reta que se apoie em três retas dadas (A)(B), (C)(D), e (E)(F) não
(A) [ 3 ; 5 1,5] (C) [ 5 ; 3 3]
si tu adas duas a duas no mesmo plano. '
(3) [ 3 ; 1,5] (D) [ 7 ; O l ]
(A) [ 2 ; l ; 1 ] (D) [ 7,5 ; O ; 5]
SOLUÇÃO: (fig. 432) (B) [4,5;4,5 o] (E) [ 10 ; 2 ; 2]
a) Todos os pontos da reta (A)(B), que é uma reta de topo, se
projetam verticalmente em um Único ponto. Então, todos os
pontos de um pldno frontal situados a 3 cm de A 'B',existem
(C) [ 3,5, 4.
.' o] (F) [ 13 ; O ; 5 ]

sobre uma circunferência cujo centro é A'B' e raio 3 cm.Os F~Vá


pontos comuns a essa circunferência e a e•~•, são ~sproj! DÍV/ j!J11"'
ções verticais de a ois pontos da reta soluçao.
Então, com centro em A'B' traça-se a circunferência dera-
io igual a 3 cm, que corta C'D' em E' e seu prolongamento
em G' que fazem conhecer respectivamente os pontos E e G.
Duas são as retas soluções: (E)(F) e (G)(M).

1 0
MÍFÍA !B
D'

8
F

Fig. 432 M:A G


Fig. 433
296 PRINCIPE DESCRITIVA 1 297

SOLUÇÃO: (fig. 433)


A seguir, operando-se de modo inteiramente análogo aom um se-
gundo plano horizontal auxiliar, (y) no aaso, passando por B'e
Toma-se um ponto qualquer sobre qualquer das retas dadas,aomo C', obtém-se o ponto (I), aomum as duas novas interseções au-
xiliares.
no aaso, por exemplo, o ponto (D). Esse ponto _e ~ada uma_ das
retas (A}(B) e (E)(F) definem dois planos auJa ~nterseçao e Unindo-se (G)(I) tem-se a reta interseção dos dois planos da-
dos e pelo ponto (M} a reta (r) paralela a (G)(I), que solu-
a reta pedida. aiona o primeiro item.
Assim, o ponto (D) e a reta (A) (B) definem o plano (a) ,aujo
traço vertiaal cor I passa pelos traços V' e VÍ das re-z;;as (A) (B) b) Sobre a reta (r), toma-se o ponto (K) de aota -2, que é um
e (B)(D}, o mesmo aaonteaendo aom o traço horizontal an que ponto no 39 diedro, situando-~e a projeção vertiaal K' so-
passa por (H), pois esse traço é o mesmo das duas aitadas re- bre o prolongamento der' e a projeção K; aonsequentemente
tas. sobre o prolongamento da projeção horizontal~ da reta.
Da mesma forma, o ponto (D) e a reta (E)(F) definem o plano
I(
(S) paralelo a nn', aujo traço vertiaal Sn' passa por Ví
2
e v que são os traços vertiaais das r~tas (D)(E) e (E)(~)e o
traço horizontal Sn por H1 e H2 que sao os traços hor~zon-
tais das mesmas retas.
A interseção (M)(D) dos dois planos (a) e (S) é a solução, re
presentada na épura, pelas suas projeções MD e M'D'.

167. Dá-se um plano definido pela réta (A)(B), de máximo declive e um outro pi~
no perpendicular ao ( Bp) contendo a reta (C)(D).
Sem empregar os traços dô plano definido por (A)(B), pede-se:
a) por (M), uma reta paralela aos dois planos;
b) sobre essa reta, um ponto (K) de cota igual a -2cm.
(A) [ l l ; O, 5 ] (D) [ 10 ; 2 ; 0,5 ]
(B) [ 4 2, 5 ; 2, 5 ] (M) [ 5 ; 1,5 ; 1, 5 ] 1hr'
(C) [ 7,5; 0,5; 2,5] o
H'
SOLUÇÃO: (fig. 434)

a) A reta. paralela aos dois planos será evidentemente a para-


lela a interseção deles.

/
.
O plano que aontém (C)(D) é faailmente determinado porque
passa pelos traços V' e H da rer.~ e tem seus traços em li-
nha reta por ser perpendiaular ao(B ) . t o plano (a), de
traços an' e an em linha reta. P
Para se determinar a interseção do plano (a) , aom o d~-:
fini·do pela reta (A) (B) de máximQ dealive, usamos, aomo Jª
sabemos, dois planos horizontais auxiliares. O primeiro,de
traço Bn', no aaso, passando por A' e D' tem as seguintes
interseções':
- a horizontal (A)(E} aom o plano da reta (A)(B) onde AE é
perpendiaular a AB e E' sobre o traço do planq (B);
- a horizontal (V 1 J(G), aom o plano(a), onde V1 é o ponto
de enaontro dos traços vertiaais dos planos e V1G para-
lela a an , situando-se G' ~obre o traço Bn 1 •
O ponto (G) é o ponto aomum as duas interseções auxilia- Fig.434
res.
298 PRINCIPE DESCRITIVA 1 299

168 • Dão-se as retas (A)(B) e (C)(D), sendo (A)(B) perpendicular ao ( S 1 ) e (C)(D) No caso presente, o ponto (B) é facilmente determinado porque
paralela aoC SP ). sendo ~A) (B) perpendicular ao (S ) , terá que ser de perfil e
Pede-se construir os traços de dois planos paralelos conduzidos por essas retas. projeçoes iguais em grandeza e sintido, onde o ponto (B) é to
mado arbitrariamente. Da reta (C) (D) não é conhecido o afasta
(A) [ O l ; 3] (B) [ ? ; ? ; ? ] mé!._nto do ponto (D) mas, sendo paralela ao (S ), suas projeções
sao paralelas. P
(C) [ 3 l, 5 ; 2 ] (D) [ -1 ; ? ; O ] Então, por um ponto qualquer de qualquer das retas, (B) por e
xemplo, da reta de perfil, traça-se uma paralela à reta(CJ(D~
SOLUÇÃO: (fig. 435) de que resulta duas retas concorrentes em (B) e por cu-
jos traços passam os traços do p ~ano, (a) , paralelo a TI TI 1 • P~
Para que dois planos sejam paralelos, basta que um deles con
los traços da reta (C)(D), que sao V2 e H2, passam os traços
tenha duas retas concorrentes paralelas ao outro. do plano (S) paralelo ao anterior (a).
Como verificação, se de um ponto qualquer da reta (C)(D),-por
exemplo do ponto (C) - traçarmos uma reta (C)(F) paralela à
reia (A)(B) dada, os traços dessa outra reta de perfil (C)(F)
devem se situ~r sobre os traços cor~espo~dentes do plqno (S).
Efetivamente ~sso ocorre, como se ve na epura, onde V3 e H3
que são os traços de (C)(F) estão sobre S1r'e STI respectivame~
te.

169e Conhecidos o ponto (M) e a reta (A)(B), pede-se construir, sem utilizar tra
ços de planos, uma reta por (M) que seja paralela ao ( S ) e perpendicular
a (A)(B) l
(M) [o 3 4]
H; (A) [ l 3 5J
(B) [ 4 oJ
SOLUÇÃO: (fig. 436)

É suficiente traçar por (M), um glano perpendicular a (A)(B)e


determinar sua interseção com o (BT). A reta que passando por
(M) seja paralela a essa interseção, resolve o problema.
Traça-se a horizontal (M) (C), auxiliar, em que a projeção MC
é perpendicular à projeção AB, situando-se C' sobre a parale-
la à linha de terra traçada por M'.
Da mesma forma traça-se a frontal (M) (D) em que a projeção M'D'
é perpendicular à projeção A'B', situando-se D sobre a pa
ralela à linha de terra traçada por M. O plano definido por
essas duas auxiliares, horizontal (M)(C) e frontal (M)(D), é
o plano pe·rpendicular à reta dada, do qual entretanto, por i'!!
H
posição dos dados, não se pode achar os traços.
Para determinar sua interseção com o(S l é suficiente achar
os pontos {E) e (F) que pertençam ao bi\s·etor considerado; as
sim, marca-se Ml com o mesmo afastamento de (M) e a reta de
projeções CM, CMÍ é do bissetor e que intercepta M'C' no seu
Fig. 435 prolongamento em E' que dá E sobre o prolongamento de MC.
PRfNCIPE DESCRITIVA 1
300 301

D mesma forma maraa-se M1 aom a mesma aota de (M), e, are-


Temos assim um plano definido p o r duas retas concorrentes
t~ de projeçõe~ D'M', D'M1 é d~ biss~tor~e i~teraept~ DM em F (AJ(B) e (A)(C;:J que é o píano (a), de traçosa1Te cm' simétri:_
que farneae F' sobre D'M'. Entao (E)(F) e a ~nterse~ao proc~-
rada e por (MJ traça-se a reta (r) paralela a essa ~nterseçao aos em relaqão à linha de terra, pois o plano (a) é perpendi-
aular aoCS ).
e que é a solução. 1
Também pelo r.onto (A), traça-se outra reta de perfil perpendi
aular ao (BP) ; é sufiaiente tomar um segmento (A)(D}, ao;
segmentos iguais em grandeza mas de sentidos contrários. Te-
mos assim outro plano definido pelas retas concorrentes(A)(B)
e (A)(D), que i o plano (B) de traços em linha reta pois é
perpendiaular ao ( B ) •
p

Fig.436
170• Traçar por uma reta (A)(B) dois planos, sendo um perpendicular ao ( B )e
outro perpendicular ao ( Bp)
1

(A) [ 1 ; 2 ; 3, 5 ] (B) [ 4 ; 1 ; -2 ]

SOLUÇÃO: (fig. 437)

Como já se sabe, para se traçar po~ uma reta um plano perpen-


dicular a outro tomamos sobre (A)(B) um ponto qualquer, (A)
por exemplo, e ;or ele traçamos a Peta de perfil (A)(C) per- Fig.437
pendiaular ao (B t
ou seja, reta eom segmentos iguais em gra?1
deza e mesmo seniido.
302 PRINCIPE DESCRITIVA 1

171 • Dá-se um plano definido pela reta de máximo declive (A)(B) e outro definido
Item a: (fig. 438)
pelas retas (C)(D) e (D)(E) . Pede-se: • • •
a) as projeções da reta que, contida no plana definido pela Sendo uma reta paralela a um plano quando for paralela a uma
reta (A)(B), passa pelo ponto (F) da reta (A)(B) e e pora- reta desse plano, determina-se a interseção dos planos defi-
le la ao plano das retas (C)(D) e (D)(E). (Operar sem deter nidos pela reta de máximo dealive e pelas retas aonaorrentes.
minar traços de planos); Toda reta que for paralela à essa interseção, será paralela
ao plano das retas {C)(D) e (D}{E). . .
b) em outra épura, dar os traços do plano que contendo a
Então,aom auxllio dos pZanos horizontais auxiliares (a) e(S),
reta (A)(B), ê perpendicular ao plano das retas (C)(D) e determina-se a interseção já menaionada, que é a re1;a (I) (I J;
(D)(E). pelo ponto (F}, traça-se a reta (r) paralela a (I}(I1), que 1 é
a solução.
(A) [ 1 ; 3 o] (D) [8;1,5;3]
(B) [ 5 ; 1 3 J (E) [10;1;0]
(C) [ 7 ; 3 ; 1 J (F) [3 ,.?•?]
. , . .v'

SOLUÇÃO: (fig. 438 e 439)

s' D'

E'

o E

Flg.439

Item b: (fig. 439)


Fig.438
Sendo um pl~no perpendiaular a outro quando aontim uma reta
que lhe seja perpendiaular, basta traçar por um ponto qual-
I quer de (A) {B), uma reta perpendiaular ao plano das retas
(C) (D) e (D) (E). ,4s duas retas assim aonaorrentes definirão um
plano e que soluaiona a questão.
PRINCIPE DESCRITIVA 1
304 305

Traça-se então uma horizontal (C)(G) e uma frontal (E) (M) do


pZano das retas (C)(D) e (D)(E). PeZo ponto (F) dado, sobre
(A)(B), traça-se ~ma reta perpendicular ao plano das retas,ou
seja, projeção horizontaZ FV1 perpendicular à ' projeção de mes
mo nome CG, e projeção vertical F'VÍ perpendicular à proje=
ção de mesmo nome M'E'. O plano (aj que passar pelos traços
das duas retas (A) (B) e (F) (V1J, soluciona o problema, visto
conter (A)(B) e ser perpendicular ao plano (C) (D)(E).

oc,r•
112. Troçar uma reta qualquer que se apoie em duas retas dadas (A)(B) e (A )(C)
possue cota e afastamento de todos os seus pontos na relação 1/2.
(A) [ 2, 5 ; 5 ; 4 ]
(B) [ O; 3 ; l ] (N,)
(C) [ 5, 5 ; 5, 5 ; 2 ] ,
cc,>
o'
SOLUÇÃO: (fig. 440)
T:T'
A reta pedida tem que estar contida em um pZano nn 1 (D) ond,
o ponto (D) deve possuir cota e afastamento na reZação dada.
Devendo a reta pedida apoiar--se em . (A)(B) e . (A)(C), a retas , '

/ /
/
lução será obtida unindo-se os pontos em que (A)(B) e (A)(C-
li
furam o pZano nn 1 (D).
Traça-se um p!ano auxiZiar (a), de perfiZ e sobre eZe, arbi D / ./
trariamente, um ponto (D) r. a reZação dada de afastamento
guaZ,q duas vezes a cota. A reta (T) (D1) é a interseção dopZ~.

B a,
/
/
"/
/

/:1/J
#
no (a) de perfiZ, com o pZano definido peZa Zinha de terra e
ponto (D). ·
Efetuando-se o rebatimento, têm-se em (M1) e (N1) os pontos o~
d e (T) (D1) intercepta as retas (A 1 ) (B 1 ) e (A1 J (C1) os quais,
desfeito ó rebatimento, fornecem M' sobre A'B' que dá M sobré
AB e N' sobre A 'C' que dá N sobre AC. Uni]1do-se esses dois Pº!1
tos, tem-se na reta (M) (N) a soZução, c'ujas projeções são MN
M'N' onde quaZquer ponto deZa está na reZação Jada. e

d..,,

Ffg.440
306 PRINCIPE
DESCRITIVA 1 307

e Exercícios propostos
VII • Determinar os traços da reta (A)(B) e as projeções de um ponto (C) sabendo-se
que ele pertence à reta.
(A) [ 2 ; -3 ; O]

• Determinar as projeções de um ponto simétrico de um ponto (A):


a) em relação ao plano( 7T);
(B) [2; 3; 4]

b) em relação ao( S p ). (C) [2 .?-?J


I • I •

A
r y = 1
VIII • Achar os traço\ do _plano definido pelas retas (A)(B) e (C)(D). Explicar o
Lz=3 sultado."
re-

(A) [ 3 . 1, 5; 4
' J (C) [ 3 i -4 ; -l, 5 J
li • Determinar um ponto simétrico do ponto (A) em relação à linha de terra. (B) í 6 ,· 4, 5 ; 2
'- J (D) [ 6 ; -2 ; -4, 5 ]
(A) [ O; 2 ; 3 J
IX• Construir vma reta que encontre duas outros (A)(B) e (C)(D} e que tP.nha as co
tas e afastamentos de todos os SP.us pontos, na relação 2/5.
Ili • Conhecidas as projeções de um ponto (A), pede-se:
a) determinar as projeções de seu simétrico em relação à linha (A) [ 1 ; 2, 5 ; 0,5] (C) [6;3;1,5]
de terra;
b) determinar as projeções de seus simétricos em relação aos
(B) [ 4 ; o, 5 ; 2 J (D) [ 5 ; 1 ; 3, 5 ]
planos bissetares.
X • Determinar a reta que passando pelo ponto (E), encontre as retas (A)(B) e
(A) [ 4 ; 2 ; 3] (C)(D).
(A) [ o ; 2 I. 2] (D) [ 7; l ,. 2 ]

IV • Sobre a reta (A)(B), determinar um ponto de afastamento igual ao dobro da c~


(B) [ 2 ; 5 I. 3 ] (E) [ 4; 3 ,. -1 J
ta. (C) [ 3 ; l ,. 2 J
(A) [ 2 ; 4 ; 1 J
(B) [8; 1,5; 4,5] X1 • Determinar uma reto (A)(B)· que seja paralela ao ( (3 ) e o seu traço sobre o
plano definido pela linha de terra e o ponto (M) p

V • Determinar uma reta frontohorizontal distante duas unidades do plano ( 7T ' ) e (A) [ 2 ; 2 ; 3]
que pertença ao plano paralelo à linha de terra que contém a reta (C)(D). (B) [ 5 ; ? ; 5 ]
(C) [ 3 ; 1 ; 3 ] (M) [ 8 ; 1 ; 2 ]
(D) [ 5; 3; O]
XII • Traçar por um ponto dado (M) uma reta que passe pelo panto de concur-
VI• Determinar uma reta que contenha o ponto (A) e que seio paralela à reta so de duas retas dadas (A)(B) e (C)(D), sabendo-se que esse ponto está si-
(B)(C). tuado fora dos limites da épura.
(A) [ 1 ; 2 ; 3] (A) [ 5 ; l ,5 ; 4 ] (D) [ 11 ; 5 ; 1 ]
(B) [ 6 ; 3 ; -2]
(B) [ 5 ; 4 ; 1 ] (M) [ 7 ; 4 ; 2, 5 ]
(C) [ 6 ; -4 ; 3] (C) [ 8 ; 2 ; 4]
PRINCIPE DESCRITIVA 1
309

XIII • Traçar uma reta que, além de se apoiar em duas outras dadas (A)(B) e (C)(D),
enconi·re a linha de terra, e possui as cota e os afastamentos de todos os seus XVIJI • Dado um plano (a) que contém o ponto (T) pede-se:
pontos, na relação 3/5. a) uma reta de máximo declive do plano que passa por um po~
to (M) do plano;
(A) [ 2 ; 1 ; 3] (C) [ 6 ; 1 ; 2] b) sobre a reta de máximo declive do item anterior,determinor
(B) [ 5 ; 3 ; 1] (D) [ 1O ; 3 ; 2 ] um ponto de coto negativo e afastamento positivo, dizendo
quais os diedros atravessados pelo mesmo;
c) um ponto do plono'(a)de coto igual o 5 e ofostomento i-
XIV• Sendo dados as retas (A)(B) e (C)(D) cujas projeções de nomes contrários gual o 6 cm.
coincidem, pede-se: A

a) mostrar que elas são simétricas em relação ao ( 8 ) ; (M) [ 4·2-?]


I I • a ir' ::e 1359
b) os traços do plano definido pelas retas. p (T) [5;0;0] "
a 1r ::= -709
(A) [ 2; 2; O] (C) [ 2 ; O ; -2 ]
(B) [ 6 ; O, 5 ; 4 ] (D) [ 6 ; -4 ; -0, 5 ]
XIX • Determinar o interseção de um plano definido pelos pontos (A), (B) e (C)
com o definido pelo linha de terra e o ponto (M)

XV• Conhecido a projeção horizontal da reta (A)(B) assim como a projeção ver (A) [ 5 ; O; l ] (C) [ 9 ; O; 4 ]
tical do ponto (B), determinar a projeção vertical do reta (A)(B), sabendo-se (B) [ 6, 5 ; 3 ; 2 ] (M) [ 12 ; 2, 5 ; 3, 5 ]
que (A)(B) ê paralela ao plano 711T ' (M)
·(A) [ 6 ; 1 ; ? ]
(B) [ 9; 3; 4] XX• Dado um plano definido pelc;i suo reto de máximo declive (A)(B), pede-se
(M) [ 4 ; 2, 5 ; 2 ] determinar suo interseção:
o) com o plano definido pelos pontos (C), (D) e (E);
b) com o plano 1111 ' (M).
(A) [ o; 3 ,. oJ (D) [ 10; 4.I 4 J
XVI • Dão-se dois planos, sendo um definido pela linha de terr.a e o ponto (M) e
o outro, vertical que contêm •a reta (A)(B). Pede-se construir uma reta que (B) [ 2 ; 1 ,. 2] (E) [ 13 2 I. -3 J
seja poralela a esses dois planos e se apoie em duas retas dadas (C)(D) e (E)(F): (C) [ 7 · l I· 2]
J (M) [ -2 3 I. 2 ]

(M) [ 10 ; 3 ; 2] (D) [4;2;0]


(A) [ 7; 2] (E) [ 14 ; 2 I. 1 ]
XXI• Em épuros distintas, determinar a interseção do plano (a.) que contém o
(B) [ 9 ; 2 1 J (F) [ 16 ; O·, oJ ponto (J) cem cado um dos seguintes planos:
(C) o. 2 7 o) frontal de afastamento 4;
[ 2 ; I j
b) horizontal de cota 5;
c) de topo que contém os pontos (A) e (T)
,..
(J) [ 9 ; o . o] a.JT'=l509
XVII • Determinar o traço horizontal de um plano, conhecendo-se o seu traçove_!
I
,..,
ti cal paralelo à linha de terra e de cota igual a 2 e um ponto (A) do pi~ (A) [ 2 ; o . 3]
I 0. lT = -609
no. (T) [ 4 ; O· o]
I
(A) [ O; 1, 5; 1 ]
310 PRINCIPE DESCRITIVA 1 311

XXII • .Dado um plano definido pela sua reta de máximo declive (A)(B), pede-se: XXVI • Por uma reta (A)(B), traçar um plano perpendicular ao plano de perfil (a.) ,
a) os traços do plano; que contém o ponto (K).
b) uma horizontal desse plano de cota negativa, igual a -3; (A) [ l ; 3 ; 4]
c) os traços de um plano que, passando pelo ponto (M), sei a
(B) [ 4 ; O, 5 ; 7 ]
perpendicular ao plano dado e contenha uma paralela a
(A)(B) passando por (M). (K) [ 5 ; O ; O]
(A) [ 4; 1,5; 0,5]
(B) [ 6; 0,5 ; 3]
/M) [ 10 ; 2 ; 2] XXVII • Achar o traço da fronte horizontal que contém o ponto (A), no plano definido
pelos pontos (B), (C) e (D).
(A) [ 2 ; 2 ; 4] (C) [ 9 ; 4 ; 6 J
XXIII • São dados dois planos: um, definido pela reta de máximo declive (A)(B) e ou (B) [ 3 ; 1 ; 2] (D) [ 7 ; O ; 2]
tro, representado pelas retas (C)(D) e (D)(E). -
a) as projeçõe~ de uma reta que, contida no plano definido
por (A)(B), passe pelo ponto (F) de (A)(B) e seja poralela
ao plano das retas (C) (D) e (D) (E). (Operar sem recorrer XXVIII • Dados, o plano (a.)que contém o ponto (J) e é perpendicular ao(Bp) e a
aos traços dos planos); reta (A)(B) poralela ao ( S p) , determinar o traço da reta no plano.
b) determinar, em outra épura, as projeções do ponto em que (J) [ 5 ; O ; O] (B) [ 8 ; ? ; l ]
a reta encontrada no item anterior, fura o CS ) , as-
1 6-) [ 2 i 3 ; 4 1 "", = 30<?
O. TI
sim como as projeções de outro ponto da referida reta, cu-
ja cota e afastamento estejam na relação 2/3.
(A) [4;3;0] (D) [ 16; l ; 3] Achar a interseção de uma reta (A)(B) com o plano (a.) paralelo à Iinha de ter
XXIX •
ra.
(B) [ 9 · -1 · 37
' '
(E) [17;2;0] {f, 4 ; l ; 4 J a.Tl'=5
(C) [ 15 · 3 · l] (F) [ 6 I- ?
• -
I ?• ] (8) 7, 5 ; O ; 2, 5 ] a TI = 2,5
' '

XXIV • Por uma reta (A)(B), traçar um plano perpendicular a um plano determinado pe
la linha de terra e o ponto (C). Achar a interserseção dos dois planos. -
XXX • Por um ponto (M) de Jma reta de perfil (A)(B), traçar uma horizontal que en
(A) [ O ; 2 ; 3, 5 J contre o plano vertical a 3 cm do ponto (A)
(B) [ -2 ; l, 5 ; 3 ] (M) [ 4 ; ? ; l, 5 ]
(C) [0;4;2,5] (A) [ 4 ; O ; 3, 5 ]
(B) [ ? ; -0, 5 ; 2, 5 ]
1
XXV • Por uma reta (A)(B), traçar um plano perpendicular ao plano TI TI (M).
(A) [ 3 ; l,5 ; 2]
(B) [ 6 ; 3 ; 4]
(M) [ 6 ; 4 ; 2]

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