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NOÇÕES
DE
GEOMETRIA DESCRITIVA
VOLUMEI
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo
transmitida por meios eletrônicos ou gravações, sem a permissão, por escrito, do
•
editor. Os infratores serão punidos de acordo com a Lei nº 9.610/98.
Este livro é fruto do trabalho do autor e de toda uma equipe editorial. Por
favor, respeite nosso trabalho: não faça cópias.
© 1970 Alfredo dos Reis Príncipe Júnior
ÍNDICE
Direitos desta edição reservados à Nobel Franquias S.A.
(Nobel é um selo editorial da Nobel Franquias S.A.)
CAPÍTULO 1
Projeção ortogonal de um ponto 1
Reimpresso em 2009
Classificação das projeções 2
Estudo do ponto 4
Posições do porJto 6
Coordenadas 13
Simetria de pontos 17
Exercícios 21
CAPÍTULO li
Estudo da reta 31
Exercícios 89
CAPÍTULO Ili
Estudo do plano. Traços do plano 99
- referentes a A) 223
- referentes a B) 250
- referentes a C) 263
- referentes a D) 267
CAPÍTULO V
Exercícios diversos (resolvidos) 283
Exercícios propostos 306
• • Projeção ortogonal de um po,1to
CAPITULO •
•
Estudo do ponto
Posiç6esdo ponto
• Coordenadas
1 • Simetria de pontos
• Exercícios
Geometria Descritiva ê - a c1encia que tem por fim representar num plano
as figuras do espaço de maneira tal que, nesse plano, se possam resolver todos os
problemas relativos a essas figuras. Ela foi criada no fim do século XVIII pelo m~
tem6tico francês GASPAR MONGE.
DETERMINAÇAO DO PONTO
Para que um ponto fique bem determinado, podemos empregar dois métodos difere!:!
tes:
Me método dos planos cotados;
... método das projeções.
No primeiro método, emprega-se apenas um plano de projeçêfo e o coto
do ponto. (Cota de um ponto é o comprimento da suo projetante). Nesse método,
o plano de projeção é o plano horizontal tomado como plano de e o m por ação e
é chamado Plano Cotado porque nele se inscreve a coto do ponto (positivo
2 PRINCIPE DESCRITIVA 1 3
acima e negativa abaixo desse plano). Uma reta por exemplo, ser6 representada pe Se considerarmos agora o ponto (O) lançado ao infinito, conservando-se o mesmo
la sua projeção horizontal e pelas cotas de dois dos seus pontos. Assim, a r e t ~ ponto (A) e o plano (ex) , a projetante será poralela ô uma direção 6. {delta) e
(A)(B) da fig. 2 seria representada pela pro 0 sistema de projeção chama-se C i I índ rico ou Para I e I o. Neste caso, -
-------83
0
jeção horizontal AB e as cotas dos do i~ centro de projeção lançado ao infinito, - este ponto diz-se impróprio. As figuras
pontos, significando, no caso, que o ponto 3C e 3D esclarecem melhor ao considerarmos uma reta {A)(B) projetada no plan~
(A) possui cota igual a duas unidades e o (ex) quando o centro de projeção está a uma distância finita ou não do plano, fi-
ponto (B) igual a três unidades. cando assim bem caracterizadas as projeções cônicas ou cilíndricas respectivamente.
Ainda no caso das projeções cilíndricas, elas podem ser oblíquas ou ortogonais con-
Suponhamos (fig.JA) um p,:,nto (A) no espoço, um plano qualquer (cx) e um obser forme a direção de 6. seja ou não perpendicular ao plano de projeção. A fig.JE nos
vador em (O). Se fizermos passar por (A) um raio visual portindo de (O) até enco;:; mostra uma projeção cilíndrica ortogonal.
trar o plano (ex) , vemos que A será a projeção de (A) sobre o plano de projeçã;
(ex) , e a reta (O)(A)A será a projetante. O ponto (O) será o centro de projeção
e esse sistema chama-se Cônico ou Perspectivo (alguns autores chamam de Projeção
Central).
Fig. 3A Fig. 3s
Fig.3E
4 . PRINCIPE DESCRITIVA 1 5
Chama-se linho de projeção ou linha de' chamado o todo linho perpendicular à 1.!,
nho de terra, que une os projeções de um mesmo ponto. Assim, o linha A'A d a
3°~iedro 4!diedro fig. 8 que une os projeções do ponto (A), é uma linho de projeção· (ou de chama-
da).
Fig. 5
6 PRINCIPE DESCRITIVA 7
•
Fig.8
Posições do ponto
1
Fig.12
Em relação aos planos de projeção, o ponto pode ocupor nove posições diferentes, Fig. 11
a saber:
19 posi-ção: O ponto está no 19 diedro (fig. 9).
Depois do rebatimento, a projeção B' vem colocar-se no ( TI p ), sobre BB ( ou seu
0
Depois do rebatimento, o( TI~ )ficará em coincidência com o( TI )e a projeção ver prol~ngamento) conforme a cota seja menor ou maior que o qfastamento. Na épura
tical A' ~com!°n~ará o plano (Tl~_)no seu ~eslocamento e cairE em A1' de_ ~ai m~ (fig . 12) ambas as pnjeções estdo acima da linha de terra. E indiferente B estar
do que A1 A0 - A A0 • Temos na fig. 1O a epura correspondente onde verificamos acima ou abaixo de B'; o que caracteriza o ponto no 29 diedro é possuir ambas
as projeções acima da linha de terra.
t.
/
A
e
Fig.10
Fig. 9
que as projeções são separadas pela linha de terra estando a projeção vertica I A' (C) e'
acima e a horizon!al A abaixo da referida linha. Na épura, não há necessidade
de representar o s1mbalo A que se observa na fig. 9 e também a projeção verti-
cal rebatida A; é apenas ~presentada por A'. .
Fig.1.3 Fig.14
8 PRINCIPE 9
DESCRmVA 1
Ffg. 17 Fig.18
Fig.15 Fig.16
/
F
o épura do ponto nesse diedro. Verifico-se que a épura de um ponto no 49 diedro
T
é o inverso da épura no 29 diedro.
,.,,.,. ,
fQJiG G'
Fig.21
T Gi(G)
Fig.22
Fig.23 Fig.24
Fig.25 Fig. 26
••• Quando uma das projeções estiver sobre a linha de terra, o ponto estará
situado em um dos semiplanos de nome contrário O projeçd'o que estiver
A cota e o afastamento de um ponto constituem as suas coordenadas. Na prática,
0 ponto necessita de mais outra coordenada - a abscissa - que ndo influi na sua
sobre aquela linha. Assim, por exemplo, se um ponto possuir sua projeção posição, sendo tomada sobre a linha de terra a portir de um ponto O (zero) consid~
horizontal sobre a linha de terra, ele estará situado no plano verti ca 1 rado origem e arbitrariamente marcado sobre aquela linha; quando positiva, é ma!:
( 1T ~) ou( 1T ~ ~sendo a outra projeção (vertical) que localizará o ponto. Se cada para a direita e quando negativa, para a esquerda da origem. Também a co
for a projeção vertical sobre a linha de terra, ele estará no plano hori- ta e o afastamento podem ser positivos ou negativos.
zontal ( 1T A )ou( 1T P )e a outra projeção (horizontal) é que determinará a
posição do ponto.
Seja como exemplo determinar as posições dos pontos (A), (8), (C), (D), (E), (F), (G),
dados por suas projeções na épura da fig. 27.
D' - - - - - - - 1 - - - - -• (A)
E G=G'
B '
C'
A D ~·
B'
F
A' e
F' Ao
XX X
Dadas as coordenadas de. u~ i:>_<>nto, é f~ o
X -----+-=----x'
. b onde O mesmo esta s1 tuado, usan
ci 1 sa er .-
Seja a fig. 28 e sua respectiva épura na fig. 29. A figura (A)A 'Ac,A é um quadri seguinte processo: traçam-se dois
látero (quadrado ou retângulo) e, em qualquer das hipóteses tem-se que (A)A=A'A - d o-se O Y' X
eixos ortogonais XX' e y que represe':!_
Mas como no rebatimento A' coincide com A;,resulta que A0 A; também represen~
tom: (fig. 3l)
a cota e está na épura representada pelo segmento ~A• acima da linha de terra. Y'
A cota é positiva quando acima do plano horizontal ( 7T) , portanto no 19 ou 29
diedro. Será negativa quando abaixo desse plano ., ou seja no 3<? ou 49 diedros. Fig- 31
O afastamento (A)A' é positivo quando, observando a fig.'28 de frente, estiver c!I
direita do plano vertical ( 7T 1 ), isto é, no 19 ou 49 diedros, sendo negativo no ca Semi eixo OX': Semiplano horizontal anterior(nA)
so contrário, ou seja, à esquerda do plano(1r 1 )(29 ou 3<? diedros). Semi eixo OX: Semiplano horizontal posterior( 11p)
no eixo YY', isto é, plano vertical ( fig. D01. pontos (A) e (B) são simétricos em relação a um plano (o.) , quando este pi~
33). Então uma cruz no semi-eixo OY e no ~e 0 mediador do segmento fonnado pelos dois pontos, isto é, quando o plano
outra no semi eixo OY'. A cota positiva é perpendicular ao segmento formado por
(2) significa ponto acima do plano hori esses dois pontos e contendo o seu ponto A)
zontal ou seja no eixo OY. Então o pa~ médio, (fig . 35), onde o segmento (A)(M)
to (C) está no semiplano vertical sup~ é i gua I ao segmento (M)(B).
rior(n; ). Vamos aqui considerar a simetria d e um
Y' ponto em relação:
Obs.: Em todos os casos acima apontados (M)
como exemplos, se recorrermos b épura 19) aos planos de projeção;
Fig.33 teremos confirmadas as posições pela situa
29) aos planos bissetares;
ção das projeções e.m relação b linha d;
terra. 3<?) ô linha de terra .
(S)
O 19 bissetor é representado
pela letra do alfabeto grego
( 8) (beta) e com os números A'0-----+--__.. (A)
1 e 3 ou a letra I poucoabai A'
xo. ( 8 1 3 ou 8 I ) . O 29
bissetor analogamente é repre
sentado par ( 82 4 ou 8 p ) - Fig. 34
Ct{)
O ponto quando está situado A:S
no plano bissetor tem afasta
mento e cota iguais (ver po~ B' (8)
to (G) da fig. 27). B'
Fig.36 Fig.37
18 PRINCIPE DESCRITIVA 1 19
mo nos mostra a épura da fig. 37, onde os afastamentos dos pontos (A) e (B) são (1''>
iguais e ambos positivos (mesmo sentido) e cotas iguais de sentido contrário, pois a
cota de (A) é positiva porque o ponto está acima do plano (n)e do ponto (B) é
negatixa porque o ponto está aboixo de (TI) .
Diz • e que um ponto (D) é simétrico a um ponto (C) em relação ao plano vertical
de projeção ( TI ' )(fig. 38) quando possui a mesma abscissa, a mesma cota em gran
deza e sentido e o afastamento da mesma grandeza porém de sentido contrário. -
---f'--"-'~-J~º------cn>
M A B
A
D
(D)
B
C'! D'
Fig.40 Fig. 41
Seja na fig. 42, o ponto (A) e a reta que representa o 29 bissetor ( S P).
D e
e
Fig. 38 Fig 39
A épura (fig. 39) se caracteriza por possu(rem· os pontos projeções verticais coin A'1B
cidentes C' = D' e projeções horizontais C e D simétricas em relação ô linha d;
terra.
8 11 A
29) PONTOS SIMÉTRICOS EM RELAÇÃO AOS PLANOS BISSETORES
lA, e
(8) (C} •8
's'
Fig.46
Fig.48
A seguir a porte prática do Capítulo I com numerosos exercícios.
22 PRÍNCIP E
DESCRITIVA 1 23
Dar O é pura dos pontos (A), (B), (C), (D) e (E) situados: (A) noC TI A); ( B)
3 • Dar a épura dos pontos : (A) [O; O; 2] 5
• no 49 diedro e mais perto de (TI' ) do que ( TI ) ; (C) em TI TI 1 ; (D) no( TI~ )e
(B) [ - 1 ; 2; O l (E) no( TI ) •
- p
(C) [ 2; 1 ; O l
4 • Dar a épura dos pontos : (A) [ - 1 ; 2 ; O l (C) [O; - 1,5; O l 8 • Dar a épura de um ponto (A) no 29 diedro com a cota igual a 1/3, do afas
(B) [ -3 ; O ; O l tomento.
(D) [ 2 ; -1 ; 1 l
(B)
(C)
(D)
-~-
-~-
(7rA}
(7r7r'J
2.º diedro
,
B=B =(BJ A U
o
e
,
D A
e bissetor A'
A=(AJ
Fig. 52
Fig. 50
24 PRINCIPE DESCRITIVA 1 25
7 • Traçar a épura dos pontos (A) e (B) situados respectivamente no 19 e 29 bis 9 • São dados os pontos (A) [ 1 ; 1 ; 1,5] e (B) [ 3; -1 ; 2]. Pedem~e as pro
setores, sabendo~e que: (A) [ -2; 1, 5; ? ] e (B) [ 1 ; ? ; 2] jeções de um ponto:
19) simétrico a {A) em relação ao ( 6 )
1
29) simétrico a {B) em relação ao ( S )
p
SOL'UÇÃO: (fig. 53)
Fig.55
8• São dados os pontos (A) [O; 1; 2] e (B) [3; -3; 1,5]. Pedem~e as pr~
10 • Determinar as coordenadas de um ponto (B) simétrico a (A) [ 1 ; O; -2] em
jeções de um ponto:
relação a (TI) .
19) simétrico a (A) em relação ao plano (TI)
29) simétrico a (B) em relação ao plano ( TI ' )
A' B':(B}
SOLUÇÃO: (fig. 54) SOLUÇÃO: (fig. 56)
Pelo que foi exposto no O ponto dado es!á no (1:._~); logo, o
estudo anterior s o b r e
simetria de pontos,tem-
ponto {B) soluçao esta no ( 1T !? s)
suas coordenadas são (B) [1 ; O ; 2] o A:B
se: pois como já foi estudado, somente
o a cota troca de sentido, isto é,de
19) ponto (C) no 49 diedro negativa passa para positiva.
29) ponto (D) no 19 diedro Ase
A':(A)
C'
D
Fig.56
Fig.54
26 PRINCIPE 27
DESCRITIVA 1
11 e Detenninar as coordenadas de um ponto (J) simétrico a (M) [O; 2; 3] emre Dois pontos são simétricos em relação a um plano quando ................ .
lação ao ( 8 ) . 7)
1 . ..... .......................... , ...... .............................. .
.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
M' ........ .......................... ...... ........................
A simetria de dois pontos em relação à linha de terra é o produto das .....
8)
SOLUÇÃO: (fig. 57) J' . . . . . . . . . . . . . . .. ..................... ................................
O ponto (M) dado, está no 19 diedro. . . . . . . . . . . . ......................................................... .
O ponto (J) soZução, permanece nomes
mo diedro mas, como já vimos, com prQ NOTA= A solução desse exercício está no fim do capítulo (após o exercício 15).
jeções de nomes contrários simétri- o
cas em re Zação a n n ' •
As coordenadas são: ( J) [o ; 3 ; 2]
J
Fig.57
8
- 6 Um ponto no 2<? diedro possui as coordenadas negativas.
e E
O ponto (D) está no 1ç diedro; seu Existem tantos planos bissetores quantos são os diedros
simétrico (C) em relação a( 11 )passa o 9
e E
formados pelos planos de projeção.
então para o 4Ç diedro; _o ponto (B)
simétrico a (C) em relação a (11')
passa para o 3ç diedro e finalmen- Quando dois pontos sã~ simétricos em relação a um pia-
- te o ponto (A)cujas coordenadas se 10 no, esteI contém
•
o ponto médio do segmento formado pe- e E
pedem e é simétrico a (B) em rela- C':B' los dois pontos.
ção ao bissetor impar,permanece no
39 diedro com as coordenadas.
• Estudo da reta
A projeção de uma reta sobre um plano é o lugar das projeções de todos os seus
pontos sobre esse plano.
\
Seja na figura YJ a reta (A)(B) e o plano ( 1T) • Baixando de todos os pontos da
reta perpendiculares ao plano, os pés dessas perpendiculares dão lugar b projeção
ortogonal da reta. Essas perpendiculares formam um plano (a) perpendicular ao pia
no ( n) e que ê o plano projetante da reta. -
Fig.60
Os pés das dº 1
ta (A)(B) perpen 1cu ares estão na interseção dos dois planos e a projeção da r~
é portanto essa interseção •
A projeção d
e uma reta sobre um plano s6 deixa de ser uma reta, quando ela lhe
32
PRINCIPE 33
DESCRITIVA 1
{A)
( A,...)_ __,;_(B)
(B)
,.,.., A:8
A B
A=B
(1f)
Fig 61 Fig 62
Fig.64
jetantes (A)A e (B) B um paralelogramo no qual (A) (B) = AB. Diz-se então que a
reta se projeta em verdadeira grandeza (V.G.).
Quando uma reta for obl(qua a um plano (fig. 63) a projeção é menor que a reta
do espaço porque esta forma com sua projeção e as projetantes um trapézio retân
Verifica-se que sua projeção na posição inicial era o ponto A =
B (A coinciden-
te com B) e que essa projeção torna-se AB q':ando o ponto (B)_ at_in~e • a posição
guio em que a projeção no plano 1
(B ) e vai crescendo gradativamente a proporçao que a reta vai diminuindo a • sua
sendo perpendicular bs bases é me
inilinação sobre o plano. Quando a reta atinge a posição (A)(B ) paralela ao pi~
nor que a reta do espoço. 4
(B)
no, a sua projeção torna-se AB . Por conseguinte, a projeção de uma reta sobre
4
O comprimento da projeção de uma um plano é tanto maior quanto menor for sua inclinação sobre ele.
reta sobre um plano varia com a
inclinação dela sobre o plano. E Ia
DETERMINAÇÃO DE UMA RETA
passa por todos os valores, de zero
(caso do ponto quando a reta é per
De um modo geral, a posição de uma reta no esp~ço fica bem determinada qua~
pendicular ao plano) até o limite
do são conhecidas as projeções dessa reta sobre dois planos ortogonais.
m6ximo igual ao comprimento da re
ta (caso da reta paralela ao plano)~
Sejam na fig . 65 .os dois planos ( 11) e ( n 1 ) perpendiculares e AB e A'B' respectiv!:!
Seja na fig. 64 a reta (A)(B) per - pr) A B mente as projeções da reta (A)(B) cuja posição queremos determinar. Por AB faz-se
pendi cu lar ao plano ( 11) • Suponha P~sar um plano perpendicular ao plano( ir )o mesmo acontecendo com A'B' em rela
mos que a reta girando em torno de çao .ª ( 11 ' ) • Cada um dos planos, que s~ os planos projetantes da reta nos r e~
(A) ocupe as posições (A)(BJ ), ..•• pec!ivos planos de projeção deve conter a reta do espaço, que será então a inte_!:
Fig.63 seçao., desses dois planos pt;jetantes. E como esses planos se cortam segundo (A)(B),
(A)(B2), (A)(B3), etc., cujas proje
ções no plano ( 11 ) serão respectiv~ que e a única que tem AB e A' B' como projeções, ela fica bem determinada•
mente AB, AB , AB , As , etc.
1 2 3 :~)~ se designar a reta cujas projeções são .AB e A'B' escreve-se: reta (A)(B) (fig.
34 PRINCIPE oesCRITIVA 1 35
REGRA GERAL :
to pertence a uma reta, quando as projeções desse ponto estãô s o
Um · ~ horizontal ~
ponprojeções d<:! mesmh o. nome dad re t a, •1s t o ê.' ~ pro1et~ao
bre 05
. bre a projeção orazonta I a reta e pro1eçao ver 1ca 1 também sobre a
ponto so
projeção vertical da reta.
Fig. 6S Fig. 66
F
Obs.: Uma reta pode também s1!r designada por letras minúsculas qu·e representam
suas projeções, ou por uma letra minúscula entre parênteses, como a re ta r, r' ou
reta (r).
Fig. 68
Já sabemos que três pontos em linha
reta projetam-se em geral, segundo
três pontos tam bêm em Ii nha r e ta . Obs • : Essa regra de ponto pertencer b reta sofre exceção quando se trata de r e ta
(Exceto quando os pontos estão na d e P e rf i 1, como veremos mais adiante (figuras 123 a 126).
mesma perpendicular ao plano, pois
nesse caso a projeção da reta se re
duz a um ponto, como já vimos). - • Poliç6esdarela
Verifica-se então (fig. 67) que,se o
ponto (C) pertence 'a reta (A) (B), (O() Em relação aos planos de projeção, a reta pode ocupar v6rias posições, posições 8_!
a projeção C pertence b projeção sas que determinam nomes e propriedades· porticulares.
AB. Vejamos cada uma delas de per si :
: : reta _o blíqua aos dois planos de projeção (fig. 69). Sua flpura é caracterizado
P0Ssuir ambas as projeções obliquas b linha de terra (fig. 70)
36 PRINCIPE 37
pESCRITIVA 1
<tr'J
-----~
A' B'
Fíg.71 F,g.72
r
Fig.69 Fig. 70
É a reta paralela ao plano horizontal (TI) e oblíqua ao vertical (TI') . Sua épura
é caracterizada por possuir a projeção vertical paralela à linha de terra e a proj~
ção horizontal oblíqua a essa mesma linha (fig. 71 e 72). A projeção horizontal r~
presenta a verdadeira grandeza.
(ff}
AEB A=B
fig.77 Fig. 78
06s.: A reta vertical, pelo fato de ser perpendicular ao plano horizontaJ, é forç~
somente paralela ao plano vertical. A reciproca não é verdadeira porque a parai~
A 8 la 00 plano vertical pode deixar de ser perpendicular ao horizontal, como é o c ~
so da reta fronta 1. Por isso, e la é estudada segundo o seu perpendicularismo em re
Fig. 76 lação ao plano de projeção.
\
RETA DE TOPO
1,r'J A':B'
A':8 1
(AJ (B)
A
Fíg.75
('l(J A
Ili - Retas se~undo o perpenc:Hcularismo em relaçõo aos planos de projeção B
RETA VERTICAL
Fig. 79 Fig-80
É a reta perpendicular ao plano horizontal ( n) . Sua épura é caracterizada por
0
possuir a projeção horizontal reduzida a um ponto (chamàda projeção puntual) e
vertical perpendicular O linha de terra (fig. 77 e 78), e que representa a V .G. lnversament
Sua , e '-'>- reta vertical, reta de topo é a perpend1cu
• 1ar ao pano
1 • 1( 1T '1•
vert1ca
0
h e_pura é caracterizada por possuir a projeção vertical reduzida a um ponto e
onzontal perpendicular O linha de terra (fig. 79 e 80), que representa ª V .G.
41
·40 PRINCIPE pESCAITIVA 1
RETA DE PERFIL
1
(BJ:8
f AJ: A'
Fig.84
A B'
A'
Fig.82
IS)iB
Nesse caso, em que a reta coincide com sua pr6pria projeção vertical, apresenta-
se em épura com a projeção vertical acima de n 1T I e a horizontal sobre essa linha. Fig.85 Fig.86·
43
·42 PRINCIPE oescRITIVA
Agora a reta coincide com sua propna projeção horizontal e a épura (fig. 86) as$!!
me lha-se à da fig. 84, diferindo desta por possuir sobre a linha de terra a pro j i
ção vertical e a horizontal abaixo daquela linha. ui
Na fig. 87 vemos uma reta situada no( TI p )e na fig. 88 a é pura correspondente. ,,.,
Fig.90 Fig. 91
1,--1-----'8'
{A):A
A' 8' -
Obs.: O que não se pode considerar, pelo absurdo, é reta de topo dentro de( 11
1
)
Quando a reta coincide com a linha de terra TI TI ' , a épura da fig. 89 é a sua Uma reta pode ainda se s:ipresentar de inúmeras maneiras em relação aos planos de
representação. ~rojeção, isto é, com pontos nos vários diedros. Mas para isso, precisamos eS t udar
(A)EA:A' (B}:8:B' traços de retas", que vem a seguir.
Chama..._.e "traço de uma reta sobre um plano• o ponto em que essa r'=.
Nas últimas r~tas contidas nos planos de projeção só consideramos retas oblíquasao ~: fura ou atravessa esse plano. Conclui-se então que quando uma reta for ~rale
1
plano contrário ao que se situa. Elas) porém,1podem ocupar qualquer posição partic~ •
0
um plano, não terá traço sobre esse plano. O traço sobre o plano ( 'lT ) e 0
lar como nos mostram as figuras 90, 91 e 92, onde respectivamente temos: troço vertical" e por convenção representa-se por 0/), i o é,ª letra V
st
45
~4 PRINCIPE oescRITIVA 1
(V):V'
(1(')
u
V
Fig. 95
Fig. 93
V r'
Na determinação dos traços de uma reta
h6 um princípio imut6vel, sem exceção
H' alguma: é que a projeção horizontal V
do traço verti ca 1 (V} e a projeção vert!
F;g.94 cal H' do traço horizontal (H) estão
sempre obrigatoriamente sobre a linha de
terra, podendo as projeções V' e H se
situarem abaixo ou acima da linha de ter
Em épum (fig. 94), pora se achar o traço vertical da reta uu', é suficiente prolo11 ra conforme a posição da reta, exceto ê
gar a projeção de nome contr6rio (projeção horizontal) até a linha de terra, onde claro, quando a reta passar por 11 TI' ,
f'.ca determinado o ponto V que é a projeç~o horizontal do traço V'. De V, um 0 porque então tudo coincidir6 com aquela
linha de chamada faz conhecer V' como indica a épura. Este ponto V' que coincl Fíg.96
linha.
de com o ponto objetivo (V) é um ponto da reta (u) e seu .afastamento é nulo. (H)~H
47
46 PRINCIPE DESCRITIVA 1
Obs.: A regra que acabamos de expor para a obtenção dos traços de uma reta ,
sofre exceção somente quando a reta é de perfil, como veremos mais adiante. ·
Conclui-se então que uma reta s6 possui os dois traços quando é oblíqua aos dois
planos (TI) e ( TI ' ) (reta qualquer e reta de perfi 1). As demais retas, como hori-
zontal, frontal, vertical e de topo, possuem, apenas um traço e finalmente a fron (1f')
to horizontal, por ser paralela aos dois planos não possui traço nesses planos. -
O conhecimento da determinação dos traços de uma reta nos permite traçar retas (HJ Fig,99
subordinadas à condição de passarem par diedros dados.
Fig.98
F;g.97
lhante à épura da fig. 100 não indica reta
na condição exigida de passar pel~s 4<?e
diedros. O que se deve atentar e na pos~
3:
c;ão das projeções, pois enquanto na épura
Vemos na fig. 97 que os traços são obtidos prolongando a reta nos sentidosindica- da fig. l 00, ap6s a determinação dos traços
dos pelas setas: traço vertical (V) no sentido do seta l e traço horizontal (H) no haverá porções da reta no 4<? diedro '. na
sentido do seta 2. Observa-se aindo que é indiferente determinar-se primeiro um fig. 101 essas porções estarão no 2<? diedro.
ou outro traço. Na fig. 98 entretanto, ambas os traçps são obtidos prolongando-se
a reta (u) num único sentido: o da seta 3. E mars: no segundo caso, não é in- Obs.: Na parte prática, de exercfcios, e~ Fig, 101
diferente achar-se primeiro este ou aquele traço, pais a figura nos mostra que pri plicaremos melhor, atendendo a cada caso
meiro determina-se o traço horizontal {H) para depois obter-se o vertical (V). - proposto.
Então , atendendo O regra j6 mencionado , as figuras 99 e 100 são as épuras respe~
tivas .
49
PRINCIPE DESCRITIVA 1
y~ (oC)
Fig.103
• Retas concorrentes
A situação no espaço ê definida pela fig. 106 e a épura correspondente pela fig.
107. Nesse caso, as duas retas concorrentes admitem um mesmo plano projetante e
por isso suas duas projeções de mesmo nome coincidem. Ainda neste coso, a êpura
(fig. 107) mostro duas projeções horizontais coincidentes e as verticais concorrendo
em O'. Podia ser o inverso, isto é, projeções verticais em coincidência e horizo!:!
tais concorrentes.
39) Uma das projeções de uma das retas se reduz o um ponto situado sobre a proj!
ção de mesmo nome da outra reta.
(o()
u•
Cu)
Fig-110 Fig. 111
A situação no espaço ê definida pela fig. 110 e a épura correspondente pela fig.
111.
\
25') Duas projeções de mesmo nome se confundem e as outras duas são paralelas.
(E o caso das duas retas paralelas admitirem um mesmo plano projetante).
Fig.108 Fig.109
A situação no espoço é definida pelo fig. 108 e a épura correspondente pelo fig. 109
No caso,considerou-se uma reta vertical (u) e portanto como projeção puntual a hori-
zontal u; mos poderíamos igualmente considerar a vertical com essa particularidade, e
a épura apresentaria em consequência uma reta de topo.
Analogamente aos três casos anteriores, duas retos são paralelas quando:
Fig.112 Fig.113
19) As suas projeções de mesmo nome são paralelas.
A •
(vide figuras 110 e 111 no p6gina seguinte) 11 ;•tuação _no espaço ê definida pela fig. 112 e a épura correspondente pela fig.
• Poderia dar-se o inverso, isto é, as projeções verticais em coincidência e as
52 PRINCIPE DESCRITIVA 1 53
horizontais paralelas, o que não altera a condição de paralelismo das duas retas ,
r1''' r'
3~) As suas projeções sobre um mesmo plano se reduzem, cada uma, a um ponto.
r•
rr1 ,s, r' S'
r
r
hrJ
r r s
Fig.116 Fig.117
Fig.114 Fig.115
\
Reta de perfil é uma reta oblíqua dos dois planos de projeção numa posição
particular : perpendicular {ou ortogonal ) à linha de terra.
Não foi mencionado retas perpendiculares aos dois planos porque não há retas ne1
sa posição, pois toda reta perpendicular a um plano seró obrigatoriamente paralela
ao outro, jó que os dois planos são perpendiculares. Não existindo então reta pe_!:
pendicular aos dois planos de projeção, há entretanto reta perpendicular à inters= Fig.118
ção deles, isto é, perpendicular à linha de terra, que é a reta de perfil.
A fig . 116 nos mostra uma reto de perfil situada num plano( 1T ~ )que e perpendic -~.
lar aos dois planos de projeção (plano de perfi 1). A épura é caracterizada pelas
projeções perpendiculares à linha de terra {fig. 117) .
54 55
01ESCRITIVA 1
r' {r)
Fig.120
l
56-
PRJNCIPE DESCRITIVA 1 57
V':(V)
065.: É sempre a projeção hori
zontal que se rebate e no senti D e acordo com a regro já estabelecida, as projeções A e B são giradas no sentido
do contr6rio dos ponteiros, Õ d.as: setas 2 e l respectivamente e nos fornecem a verdadeira grandeza (A 1)(B 1)da
que constitui REGRA GERAL. reta dada (A)(B) . Verifica-se que o ponto (A 1 ) aparece na região que representa o
19 diedro e (B 1 ) na região do 29 diedro. Tem-se em V' =
0/) o troço vertical d:a
reta e em (H) = H o traço horizontai. Sobre a linha de terra, tem-se as projeções
dos troços H' = V.
Já vimos que um ponto pertence a uma reta quando tem suas projeções sobreas pro
jeções correspondentes da reta, (fig. 68) quándo foi esclarecido que tal regro nãÕ
se aplicava à reta de perfil. Com efeito, o ponto pode ter suas projeções sobre as
projeções de mesmo nome da reta e a ela não pertencer.
Fig.122
51
58. PRINCIPE DESCRITIVA 1
o que demonstra que o ponto pertence à reta. (O rebatimento confirmará a pertl onde O termo BC é desconhecido por não
nência do ponto ~ reta). A'
se conhecer a projeção C,
De forma idêntica , conhecidas as projeções de uma reta de perfi I e uma das p [': Resolvendo vem: e'
jeções de um _ ponto a ela pertinente, podemos determinar a outra pmjeção. BC =
BA X B'C' s'
B'A'
onde, substituindo os segmentos pelos m~
dulos (valores numéricos) correspondentes,
vem:
A' 2 X 0,5
BC = 1
Marca-se então BC = 1 (C sobre AB), A
A'---- fA,J
M'
e
s' 8
1 Fig.126
81 Mt ~
•' Retas de perfil paralelas ou concorrenta.
8
A
Já vimos que duas retas quando possuem as projeções de mesmo nome paralelas,são
poralelas. No caso, porém,de retas de perfil, a condição de paralelismo das proj~
M M ções correspondentes apesar de necessária não é suficiente.
Seja como exemplo a reta (A) (B) e o ponto (M) do 9ua I só se conhece a cota No 19 caso, quando então as retas terão a mesma abscissa, elas poderão ser par<!
(fig. 125). Para se achar o afastamento (projeção horizontal), opera-se o reba- leias ou concorrentes (nunca reversas, como é 6bvio, pois estão no mesmo plano)•
timento e determina_-se a verdadeira grandeza em (A 1 )(B 1 )_; a seguir, por M' (proj~ No 29 caso, podem ser porolelas ou reversas e nunca concorrentes, porque, sit~a
ção conhecida), traça-se M'(M 1 ) situando-se (M 1 ) sobre (A 1 )(B 1 )porsesaberque o das cada uma, em planos paralelos entre si, todas as retas de qualquer deles sao
ponto é pertinente ~ reta. Desfazendo-se o rebatimento, obter-se-á a projeção M paralelas 00 outro; nesse caso, as abscissas das retas são diferentes. Duas retas ~e
pedida, que estará sobre AB. perfi I quando possuem abscissas iguais, estando portanto no mesmo plano de perf11,
terão suas projeções de mesmo nome superpostas; quando de abscissas di'.eren;es, t':.
Mas, sem efetuar o rebatimento, podemos também solucionar o problema, pela apli rão projeções de mesmo nome paralelas. (Fig. 127 e 129 e suas respectivas epuras,
cação da relação já descrita. Assi~, se na épura da fig. 126, conhecida uma das fig. 128 e 130).
projeções de um ponto (projeção vertical C' por exemplo), desejamos obter a proje
ção horizontal C, empregamos a mencionada relação. -
BC B' C'
13A B'A'
60
PRINCIPE
DESCRITIVA 1 61
s'
Seja agora verificar se duas retas de perfil (A)(B) e (C)(D) dadas pelas suas proj!
ções, são ou não paralelas, (fig. 131). A simples inspeção da épura nos mostra que
se t rata de retas em planos distintos (par serem de abscissas diferentes). Operando-
A' se o rebatimento, temos em (A 1 )(B 1 ) e (C 1 )(D 1 ) as respectivas verdadei~s grand~
(1f'')
IS) o' z a s mostrando que as mesmas não são paralelas.
e'
A'
D e.,'______..
'º' A
e' 8
e
A BC D
D
Fig.127 Fig.128
A
B e
1 Fig. 131
F
A'
1 Então, para se troçar por um ponto uma reta paralela a uma reta de perfil dada,
Fr------+------==~wJ procede-se do seguinte modo (fig. 132):
1
B Re bate-se o plano que contém a reta e o ponto e obtém-se (A 1 )(B 1 ) e (C 1 ). Por
Y-------lA} (C 1 ) traça-se uma reta (C 1 )(D 1 ) paralela a (A 1 )(B 1 ) e cujas projeções são CD e
C' D' que solucionam o problema . O ponto (D 1 ) é marcado arbitrariamente (desde
B que no prob lema proposto não tenha que satisfazer a outro qualquer condição, co-
mo no caso) e após o alçamento, obtém-se a projeção D .
E F E
A O bs.: Verifica-se na fig. 132, que as proje.ções de mesmo nome da reta, sã o da
mesma grandeza e do mesmo sentido, isto é, A'B' = C'D' e AB = CD e dispos
B A F tas ambas no mesmo sentido da seta t, 6. (delta linha - delta), quer dizer, a leitG
ra A' paro B' e A para B do mesmo modo que C' para D' e C para D. Entãoessas
Fig.129 Fig.130 pro jeções são vetores equipolentes, mediante o que, dada uma reta de perfil pelas
suas projeções e um ponto dado também pelas suas projeções, não é necessário op~
62 DESCRlTIVA 1 63
PRINCIPE
A'
'."°r-s_ e qua_lquer rebatimento, sendo suficiente a construça-0 d J'
- d esses vetores, como nos
1n d 1ca a epura a fig. 133 onde marcamos M'N' = A'B'
sent"d · e MN = AB e do mesmo
1 o, ou se1a, no sentido da seta.
~·l
que neste caso a reta tem suas projeções
lidas em sentido oposto, isto é, A'B' para 8
baixo (seta 1) e AB para cima (seta 2). En
s' ts,, (D,} tão, da projeção J' traça-se J'M' no m~
mo sentido que·A'B', isto é, para baixo ; M
JM para cima. Então a reta (J)(M) é para
A
leia à reta (A)(B). (Observar que os co.;;
A pri mentos devem ser iguais: J'M' = A'B' ;
JM = AB).
J
~J Fig.134
8
A'
D M' D'
Ftg.132
8'
l B'
Fig.135
Fig. 133
PRINCIPE 65
DESCRITIVA 1
de perfi I serão para !elas e se não forem concorrentes, as de perfi I não serão para I!:
. m ainda as retas (A)(B) e (C)(D), ambas com a mesma abscissa porém uma,
las e sim reversas. Em outras palavras, se o panto de cruzamento das projeções ver
Se Iª com um nto no 19 diedro e outro no 39 e (C)(D) com um panto no . 49
ticais M' e o de cruzamento das projeções horizontais M estiverem numa mesma 11
nha de projeção, as retas dadas são paralelas; no caso contrário como na fig. l 36,
(A)(B), 10 d'ix:i
e ou tro no . ie ro, que
desejamos saber se são paralelas ou concorrentes (f I g •
(A )(B ) (C )(D ) são parale-
as retas dadas são reversas, parque M e M' :,ão se situam na mesma perpendicular~ 137) Operando-se o rebatimento, verifica-se que 1 1 e 1 1
linha de terra . A linha de projeção que parte de M' e que deveria cair em M,está las, ·0 que significa que as retas (A)(B) e (C)(D) também são.
interceptando as retas auxiliares na projeção horizontal, em l e 2, o que significa
não serem paralelas as retas dadas.
e'
A'
M'
D' co,,
Ei
A
e
D
B
Fig.136 Fig.137
88
PRfNCIPE DESCRITIVA 1 87
Vejamos ~utro exemplo mais: as retas (A)(B) e (C)(D) que possuem: ponto (A) no CONCORRÊNCIA OE RETAS QUANDO UMA É DE PERFIL
plano ( 11 S ); ponto (B) no plano( 11 p ); ponto (C) no plano ( n ' ) e ponto (D) no pi
(
no 11 A ) . V er1·f·1car se tais
· retas são paralelas ou concorrentes
I ª
e nesteúlt.,.
1 Temos dyas maneiras de verificação:
mo caso, determinar o ponto de interseção (fig. 138)
••• pelo rebatimento;
••• pelo emprego de retas auxiliares.
8:(8}
A:B'zC:D'
ro,, -
1/
<N,> D
Fig.138 Fig.139
e
Operando-se o rebatimento do plano de perfi I que contém as retas (A)(B) e (C)(D)
obt~mos as retas (A 1 )(B 1) e (C 1 )(D 1 ) que concorrem em (M 1 ) no 3'? diedro e cuja:
pro1eções M e M' solucionam.
69
DESCAITIV A 1
88 PRINCIPE
B'
C'
Fig.140 Fig.141
Se a reta i horizontal e
que estar distante 2 cm do pla-
tem ----------
A' 8' a) sua êpura;
b) seus traços;
e) os diedros que ela atravessa;
no horizontal é porque as cotas d) a sua posição no espaço.
de qualquer de seus pontos são
iguais a 2 cm. _Então A'A 0 = (A) [ O ; -2 ; -1 ] (B) [ 4 ; 2 ; 2, 5 ]
BB'= 2 cm. Se um ponto está con
tido no bissetor é porque afas=
tamento e cota são iguais, mar-
cando-se então A 0 A = A 0 A' 1 fican
do o ponto (A) no bissetor dÕ
19 diedro. Se um outr~·~onto{B)
está contido no,se~tpl~~ 9 1er
tical superior, sua prc/e;ão hÕ A SOLUÇÃO : (fig. 144 e 145)
rizontal está sobre a linha de
Fig.142
terra. A reta {A)(B) é solução. a) Locados os pontos,t~m-se em A'B' e AB a épura pedida.
b) de a cordo com a regra já descrita, têm-se em V' e H ostr a
cos d a reta e suas resp~ctivas projeções.
e) verifica-se na épura que a reta de projeções AB e A'B' po~
sue: ,
18 • Traçar a êpura de uma reta (r) com um ponto no plano ( n ~) e outro no 3<? - o s eg mento de projeções BV e B'V' no 19 diedro;
diedro, e determinar os seus traços. - o s egmento de projeções VH e V'H' (segmento entre os tra
ços) no 29 diedro;
- o se gmento de projeções AH e A 'H' no 39 diedro.
d) em co n s equência do item anterior, a fig. 145 mostra a si-
tuaçã o d a reta no espaço.
SOLUÇÃO: {fig. 143)
20 • Um ponto (A) está situado na 29 bissetor. Pede-se traçar uma reta (B)(C} que 8':(B}
contenha o ponto (A). soiuçÃo : (fig. 147J
(A) [ 3 ; 1, 5 ; ? ] ca-se ~ ponto (C} de acordo
Lo s coordenada3 dadas. Toma-
(B) [ -0, 5 ; 3 ; 2 ] com abi trarfam~nte o ponto (A)
(C) [ 5 ; ? ; ? ] se aT'd O no t11 J • unindo-se as
5 · tua
AC
A ' B
P~;
~
0
•eçÕ es e prolongando-se~
li nha de terraJ teremos
te roje ção horizontal B, de on-
a~
SOLUÇÃO: (fig. 146)
d p leva nta-se a linha de _char11q_
e 88 , situando-se B' na ,nter-
Do ponto (A) só é conhecido o afastamento; mas como está no da - com O prolongamento A'C'.
b:ssetor, a cota evidentemente será a mesma e não po d e ser seça 0 ·
marcada paNa cima da linha de terra porque então o ponto se
situaria no 19 diedro e por conseguinte náo estaria no 29 bis Fig.147
setor como é dado no problema. Se a reta (B)(C) fem que con-
ter o ponto (A), é suficiente unir as projeções do ponto (B)
às do ponto (A) prolongando-a~ até o encontro da linha de
chamada de abscissa igual a 5 cm, onde teremos as projeções C
e C'. A reta de projeções BC e B'C' é a solução.
22 • Traçqr as épuras das seguintes retas:
a) de uma vertical distante 2 cm do plano( 11 ' ) e com um ponto
no(11A); ,,,
b) de uma frontohorizontal mais perto do plano( 11 ' ) do que do
plano ( 11) •
se u Aafastamento
• - - c. essa d"~s t-
esta anc ia da linha de terra.
A projeção vertical A' é tomada arbitrariamente. _
1
b ) Se a reta está mais perto de ( 71 ) 11
do que do plano ( )( e)
p orque seu afastamento e- menor q ue sua cota. A reta r
s oluciona.
A'
r'
Fíg.146 8'
21 • Traçar a épura de uma reta qualquer (A)(B), com o ponto (A) no plano{ 11 A)
e o ponto (B) no plano ( 11 ~ ), e passando po, um ponto (C) • ·
r
(C) [ 2 ; l ; l }
AiB
Fig. lle8
74 PRfNCIPE 75
DESCRITIVA 1
23 • Usando uma só Iinho de terra, troçar os êpuros dos seguintes retos no 19 die 24 • Traçar a êpura de uma reta situada no 19 diedro, que atravesse os 29 e 49
dro:
diedros.
o) de perfil, todo no(S ) e possuindo um ponto na linha de
terra; 1
b) de topo, com um ponto no ( 11 ; ) e outro no( S ) ;
c) qualquer, com um ponto no( n; )distante 1, 5 1cm de ( n) e SOLUÇÃO: (fig. 150 e 151)
outro no ( 71 A klistonte 2 cm de ( 71 1 );
d) de uma horizontal de coto nulo. S No primeiro exercício desse tipo, estudaremo~~ raciocínio a
seguir e traçando no espaço (fig. 150) a pos~çao da reta. Ob-
servamos que a reta atravessará . o plano ho~izontal (nA~ pa~a
passar ao 49 diedro, prolon~ando-a no sen~~do (A),B), ~sto e,
de (A} para (B); atravessara o plano vert~cal (n 5 )p~ra pas-
SOLUÇÃO: . (fig. 149) sar para o 29 diedro, prolongando-a no sentido (B](A), ou se-
ja, de (B) para (A). . -
a) marca-se um ponto (A) no bissetor (afastamento e cota igua Em épura (fig. 151), basta que a reta tenha suas proJeçoes de
is) e um ponto (B) sobre a linha de terra. A reta (A)(B) e tal forma em relação a linha~d~ ter~a, q~e os traços sejam de
de perfil u soluciona. terminados em sentidos contrar~os, ~sto e, prolongando-se a
b) marca-se um ponto (Ç) situpdo no plano (n~) e um ponto {D) projeção vertical A'B' no sentido de A' para B' e a projeç~o
no (B ) . A reta (C)(D) de projeções CD e C'D' soluciona. horizontal de B para A.Verifica-se, comparando-se as duas f~-
c) marc~Ise ~m e_on~o (E) situado em· (n~) com a cota 1,5 cm guras, que a reta (A)(B) atrav~ssa o p~ano vertical no s~ntf
que e a d~stanc~a dele ao plano horizontal (n) e outro pon do (B)(A) passando para o 29 d~edro apos o seu traço v~rt~cal
to (F) situa~o no (nA~ com o afastamento dado de 2 cm . . Ã (V) e o plano horizontal no sentido (A)(B) passando para o 49
reta (E)(F) e a soluçao. diedro após o seu traço horizontal (H).
d) se a cota é nula, a horizontal pedida está no plano (nA) e
portanto sua projeção vertical coincide com a linha de ter
ra. A reta (M)(N) é a solução:
A'
C' o' E'
V'ifV)
o
A
,,,
Fig.149
Fig.150 Fig.151
77
76 PRINCIPE pfSCRITIVA
SOLUÇÃO: (fig. 15 7 J
Por um ponto (A) [ 2 2 ; 2 ] traçar uma reta (A)(B) paralela a uma reta
29 • dada (C)(D) ·
28 • Preencha as lacunas : (B) [ O ; ? ; ? ]
8'
(C) [ -1 ; -1 ; 3 ]
(D) [ 3 ; O ; -1 ]
1) A projeção de uma reta sobre um plano s6 deixa de ser uma reta quando ...
.......................................................... ........... SOLUÇÃO: ( fi g . 15 8 )
• . . • . • . • . . e neste caso a projeção será .•......•••...•...•.••.•.••.•..
Locados 08 da dos,obs~rva-se que
2) Um ponto pertence a uma reta quando .................................. eta (C} (D} possu 1.- um ponto
•• ·•••.• .• • • • • . • . . . . . • • • . . . • • • . . . • • • . • . . . . . . . . exceto quando a reta .•...
1c~ no 29 died ro e ponto
lano ( n ' ). t
(D)
suficiente
e
no ·sP traça r1 por A , e por A ,res
............... ...................................................... po1.- ,
pectivamen te, as~proJe~oe~
. - A , B'
1
Obs.: A solução deste exercfcio está no fim deste capftulo, ap6s a solução do exe!
cicio n'? 52.
Fig.159
80 DESCRITIVA 1 81
PRINCIPE
31 • Traçar a épura de uma reta (A)(B) que no espaço tem a posição indicada na SOLUÇÃO : (f ig . 16 2 e 163)
fig . 160, sabendo-se que o ponto (A) pertence ao plano ( B ) t odo s 0 8 po n t os dad o s pelas s uas a~orden~das, une-se
p Loaados ~ J·eção horizontal da reta ped~da, nao se poden-
CD' que e a mesm pr o o a o m as projeçoes
- ·
vert~aa~s· d os p ontos
. _ (C)
0
do faze r r desaonheaida a aota do ponto (D). A proJeçao CD
e (D) po rt sAeB n o ponto I que por uma tinha de . aham~da fo~
I' p s ªobre ' A'B'. t sufiaiente
~·nterae ' - un~r
entao · C'I' que d a a v:Ao
neae , i·nha de ahamada aorrespondente. A reta (C}(D) e
nheaer D ,na_~ que no espaço tem a p o sição indiaada na fi g .
pois a s o ~uça o ,
16 3 . V':(VJ
Fig.160 V
SOLUÇÃO: (fig. 161)
B:(H)
Fig.161
32 • Dada a reta (A)(B) e um ponto (C), traçar pelo ponto uma reta (C)(D) que e~
contre (A)(B). Mostrar como fica situada a reta pedida· em relaçdo aos planos
de projeção.
(A) [ O ; 3 ; -1]
(B) [ 6 ; 1 ; 2 ]
(C) [ 4, 5 ; 3, 5 ; O]
(D) Í 3 ; O, 5 ; ? ]
Fig.163
82 83
PRINCIPE oesCRITIVA 1
33 • Traçar duas retas (A){B) e (C)(D) concorrentes, destacando os segmentos que • Por um ponto (A} traçar duas retas concorrentes, paralelas respectivamente a
se situam no 19 diedro.
34 duas re tas dadas (F}(G} e (M)(N) •
(A) [ -2, 5 ; 1 ; 3 ] (A) [ 5 ; 4, 5 ; 3 ]
(B) [ 6 ; -2 ; -2 ] (F) [ -2 ; O ; 4]
(C) [ 6 ; 1 , 5 ; 3 ] (G) [ 6, 5 ; 3 ; -3 ]
(D) [ O ; ? ; -4 ] (M) [ -1 ; 3 ; 5 ]
(N) [ 1 ; O ; O]
B'
D'
Fig.164 Fig.165
84 PRINCIPE
pESCRITIVA 1 85
35 • Por um ponto dado (A), traçar duas retas (A)(B) e (A)(C) poralelas respectiva 36 • Por um ponto (A) traçar uma reta poro lela a (B)(C)
mente às retas (D)(E) e (F)(G) que se cortam, sabendo-se que (F)(G) é verti
e que pertença ao ( S ).
1
cal. (A) [ -1 ; 2 ; ? ]
(AJ [ -2 ; 2 ; 3 ] (E) [ 5 ; -3 ; -2 ]
(B) [ 1 ; O ; O ]
(B) [ O ; ? ; ? ] (F) [ 3 ; ? ; O]
(C) [ -2 ; O ; O ] A',____r_' ___
(C) [ -2 ; ? ; l ] (G) [ 3 ; ? ; -3 ]
(D) [ l ; O ; -1, 5 ]
SOLU ÇÃO: (fig. 167)
A',_____ B' E .B
.
A'
e'
o c~c
B
38 • Traçar a épura de uma reta (A)(B) $.!métrica de (C)(D) em relaçdo ao plano( 'li l
(C) [ 1 ; 2 ; 3] Duas retas de perfil com a mesma abscissa são paralelas
4 e E
(D) [ 6 ; 4 ; 1 1 ou reversas.
D!B
Ffg.169
39 • Grife o C ou E conforme a proposição esteja certa ou errada respecti vi:,
mente.
V'(VJ
42 • Determinar os traços da reta (A}(B) sabendo • e que (A) pertence ao( Bp ~ (B)
está no ( n ~ ) .
(A) [ 3; ? ; 2,5]
(B) [ 3 ; ? ; -2 ]
Fig.170 -Fig.172
Fig.174 Fig-175 D
46 •Dá~e uma reta de perfi 1 (A)(B) e um ponto (M) no mesmo plano da reta. Pe
de~e troçar por (M) uma reta (M)(N) de 2 cm e porolela a reta (A)(B).
45 • Por um ponto (C) troçar uma re.to (C)(D) porolelo o uma reto (A)(B). (A) [ O ; 1 ; l ]
(A) [ 2 ; -3 ; 3 ] (B) [ O ; 3 ; 3]
(B) [ 2 ; 1 ; 1 ]
(C) [ ? ; 5 ; 5, 5 ]
(C) [ 4, 5 ; 1, 5 ; 2 ]
92 PRINCIPE 93
pESCRITIVA 1
1
A :B
1/
A:8'
Rg.177
,., Fig.176
47 eDdo -se dois pontos (A) e (B) equidistantes da linha de terra e situados em um 48 •Traçar a épura de duas retas de perfil (A)(B) e (C)(D) paralelas, sem recorrer
plano de perfil. Qual a posição do segmento retilíneo (A)(B) que une esses ao rebatimento:
dois pontos ? (A) [ O ; l, 5 ; 3] (C) [ 4 ; l ; 2]
(A) [ 3 ; 3, 5 ; 3, 5] (B) [ O ; 3 ; O] (D) [ 4 ; 2 ; ? ]
(B) [ ? ; ? ; ? ]
94
PRJNCIPE: oesCAITIVA 1
50 • Por um ponto (M) traçar uma frontal que encontre o plano horizontal a 3,5
SOLUÇÁO: (fig. 1 ?8) cm de um ponto (A) desse plano.
(M) [ O ; 1 ; 2]
Locadas as retas dadas,traça-sw
a reta auxiliar BC B'C' T (A) [ 4 ; -2 ; O]
!~ t b- , • raça
amem a projeção horizontal
, que aorta BC no ponto 1 e
f~z conhecer l' sobre B'C' U-
n~ndo-se A'l' e prolongando-se ·
tem-se D' sobre a linha de aha:
mada
• da reta CD , C'D' • ( ver a SOLUÇÃO: (fig. 180)
f ~g. 13 5). As retas (A}(B)
(C}(D) são paralelas. e Locados os dois pontos, obtém-se MM' e AA', este.situado no
pZano(n ) . Com centro em A= (A) e raio 3,5 cm descreve-se o
arco dePctrcuZo e peZa projeção. horizontal M do ponto, faz-se
passar, paralelamente à linha de terra, a projeção horizontal
8 da frontal que interceptará o arco de c{rculo nos pontos H e
Fig.178 H7 pontos esses que dão a-conhecer H' e Hl respectivamente,
sobre a linha de terra.
O prob~ema ~dmite duas soluções: retas (M)(H) e (M)(H 1 J,cujas
4 9 •Traçar uma projeçoes sao MH, M'H' e MH 1 , M'H' 1 .
reta de perfi 1 (A}(B) que encontre uma reta (C}(D).
(A) [ 2 ; 3, 5 ; 3, 5] (C) [ 1 ; 2 ; J ]
(B) [ 2 ; 1 ; ? ] (D) [ 6 ; 1 ; 3 ]
A'
r - - - - - ---.
SOLUÇÃO: (fig. 179)
D'
~V' 8
A
Fig.182
6 - paralelas ou reversas.
• Estudo do plano. Traços d~ plano
? - pa.ralelas entre si. Exemplo: retas verticais ou retas de • Posições do plano
topo.
8 - verdadeira grandeza.
9 - frontohorizontal.
10 - bissétor par.
CAPÍTULO e Pertinência de reta e plano
e Pertinência de ponto e plano
• Retas principais de um plano
.
B
Ili • Retas de planos não definidos por seus traços
• Paralelismo de retas e planos
• Exercícios
blema que o ponto {C) per- Ta I como vi mos no estudo das retas, um plano pode ocupor várias posições em rela
tence a reta (A}(B),une-se B'
ção oos planos de projeção, tomando em consequência nomes diferentes.
BC e prolonga-se até A na
linha de chamada baixada Troço de um plano é
de A'. Tem-se assim AB. a interseção desse pia
Da mesma forma une-e~ A'C' no em outro. E n t r ~
e prolonga-se, obtendo-se tanto, emprega-se g~
B', e assim completando-se ralmente a expressão
a épura. Fig.183 ºTraços do Planoº ~
ra exprimir a interse
ção desse plano co~
, os planos de projeção.
SOLUÇÃO DO EXERCICIO 39:
Assim, na fig. 184, o
plano (o.) intercepta
PERGUNTAS RESPOSTAS o plano horizontal
( TT ) segundo a reta
O. TT ; o mesmo pia
1 E
2 no (o.) intercepta ;
E
3 plano verti ca 1( Tf ' ) se
e gundo a reta o.n '.E;;-
4 E
5 E tão as retas o. TI e o. n "l
6 e são os traços do pia
? e no (o.) . Os traços
8 E de um plano são d e
10
9 e
c
signados por uma I e Fig.184
tra do alfabeta greg;
101
100 PRfNCIPE oesCRITIVA 1
dendo ser distintos (concorrendo ou não com a linha de term) e coincidentes com
n n' . Quando os traços são distintos e não paralelos ô linha de terra, eles con
correm num mesmo ponto dessa linha e a épura é a da fig. 185. Na prática, nesse
caso, para a determinação•do . plano na é
pura, são dados a abscissa do pontÕ
=
T T' de' concorrência dos traços sobre a
linha de terra e os ângulos que cada tra
-;o forma com n n '. Esses ângulos são Õ:.
rientados no sentido trigonomét.rico (senti
do direto ou dos ponteiros) e têm a linh~
de terra como origem. Assim, por exemplo,
na fig. 185, o ângulo de a n 'com-a I i
nha de terra é contado no., sentido da setÕ
TIT' 1 e é positivo e o ângulo de a n com a Fíg. 186
mesma linha, é negativo e contado no
sentido da seta 2.
Esse plano, se apresenta como nos mostra a fig. 187. Basta definT-lo como •plano
Fig-185 paralelo ao plano horizontal de ·l?rojeção". A épura {fig. 188) é caracterizada por
possuir apenas um traço, o vertical, e , paralelo à. linha de terra.
• Poslç6es do plano
PLANO FRONTAL (ou de frente/
Do mesmo modo que no capítulo anterior estudamos as posições dos retas, veremos
agora as posições dos planos, seus nomes e suas é puras. No espaço, se apresenta como nos mostra a fig. 189. { o plano "paralelo ao pi~
no ve rtical de projeção'.
1) PLANO QUALQUER A épura {fig. 190) é caracterizada por possuir também um traço apenas,o horizo!:'
tal, e, paralelo à linha de terra.
E o plano oblíquo dos dois planos de projeção (fig. 184) . .Possui os dois traços dis-
102 PRINCl°PE DESCRITIVA 1 103
Qbs.: Os dois planos estudados anteriormente sd'o também perpendiculares, cada um,
a cada plano de projeção, isto é, todo plano paralelo a um plano de projeção s~
ró forçosamente perpendicular ao outro; a reciprocaJporéminão é verdadeira, como
veremos nos dois planos a seguir.
PLANO VERTICAL
....
F;g.187 Fig.188
.. -..-...: ·::·=~rP¼f
···•-:·•· :.:. , ~ , ~....
Fig.191 Fig.192
s~,a •
nha :pura (fig. 192) é caracterizada por possuir o traço vertical perpendicular ô li
e terra e o horizontal obl(quo ô mesma linha.
Flg.189 Fag.190
104 PRfNCIPI: oesCRITIVA 1 105
PLANO DE TOPO
Fig.195 Fig-196
Quando do estudo da reta no cap(tulo anterior, vimos que não existe reta perpend!
cular 1 ao mesmo tempo, aos dois planos de projeção, mas sim reta perpendicular à
interseção deles, que é a reta de perfil. Mas há reta paralela aos dois planos,que
é o caso da frontohorizonta', paralela aos dois planos de projeção.
oCII"
No estudo do plano, observa-se o inverso.
Fig.193 Fig.194
Não há plano paralelo aos dois planos de projeção, e sim paralelo à interseção de
les, mas há plano perpendicular aos de projeção, que é o plano de perfil, que ~
cabamos de expor.
O plano paralelo à linha de terra não tem nome especial. É apenas "um plano
PLANO D E PERFIL paralelo à linha de terra •, e aparece no espaço como nos indica a fig. 197.
~erifica-se que é um plano oblíquo aos dois pianos de projeção, numa posição po_!:
~icular. Sua épura \fig. 198) é caracterizada por possuir ambos os traços paralelos
No espaço se apresenta como nos r;nostra a fig. 195. E o plano perpendicular aos linha de terra.
dois planos de projeção. Sua épura é caracterizada por possuir ambos os traços em
coincidência, perpendiculares à linha de terra (fig. 196). ~obs._: O plano paralelo à linha de terra, conforme nos indica a fig. 197, ~stá n~
· diedro e atravessando o 2<? e 4<? e daí sua épura apresenta o traço ve1t1cal ac.!.
ma e O horizontal abaixo da linho de terra (fig. 198). Mas o plano pode estar n ·
108
PRINCI" oESCRITIVA 1 107
F;g.I97 Ffg.198
°' ,,.______
~li'!._
_ _ _ __
Fig.201
Não sendo conhecida a inclinação do plano, ele só ficará determinado se conhecer
Fig. 200 mos outros elementos, como um p0nto ou uma reta desse plano, por exemplo,o qu;;-
veremos mais adiante.
RETAS DO P LA NO
• Pertinência de reta e plano Urn plano qualquer sendo oblíquo dos dois planos de projeção, poder6 conter as re
: : que também s.ejam oblíquos o eles 011, no mínimo, o um deles pelo menos. Ãs
' poderá conter as seguintes retas:
REGRA GERAL
qualquer;
Uma reta pertence a um plano quando possui os seus traços sobre os traços corres~ horizontal ;
pondentes do plano. frontal ;
de perfil.
110 pisCRITIVA 1 111
Fig.3)5
b) Reto horizontal: Uma reto horizontal não tem troço horizontal como já v]
mos quando estudamos troços de retas. Então, o ponto comum ~ -projeçãohoriz o~
tal do reto e ao troço horizontal do plano será um ponto impróprio, isto é,estaro
Ffg.206
113
112 PAINC1pt oiscRITIVA 1
Sendo o plano paralelo b linha de terra, oblíquo aos dois planos de projeção, s6
pader6 conter retas paralelas b linha de terra e oblíquas bqueles planos. Então, as
retas que podem estar contidas em um plano paralelo b linha de terra são:
a) Reta fronta 1: A projeção hori-
zontal da reta (r) coincide com o úni - qualquer;
co traço do plano, que é o traço h ~ - frontohorizontal;
rizontal a rr , onde também está con - de perfil.
tido o único traço da reta, que é Õ
horizontal (H). H:(HJ r ~,r a) Reta q u a I quer: Se os traços da reta estiverem sobre os traços de mes
mo nome do plano, a reta pertencerá ao plano. A épura da fig. 214 nos mostra Ü
ma reta qualquer(r) pertencendo a um plano de traços a 1T e a 1r 'paralelos li linh~
F,g-211 de terra.
.,,, v'lfvJ
r'
b) Re t a fr o n to h o r i z o n ta 1: Não
há dificuldade na sua represer,taç<'ío e a
épura (fig. 212) nos mostra a frontoho
rizontal (r) pertencente ao plano de tra
ço an.
r
Fig-212
Fig.214
117
116 PRINClpt oescfllTIVA
r'
a) Reta qualquer:A reta qual-
quer (A)(B) da fig. 219 pertence ao
plano vertical de traços a TI e a TI 1 e) Reta V er ti cal : A vertical (r)
porque obedece l:J regra geral de pos- da fig. 221 tambêm pertence ao pla-
suir traços sobre os traços corresponden no vertical, porque seu troço horizon-
tes do plano e sua projeção horizontal tal (que coinc ide com a projeção pu!:!
coincide com o traço de mesmo nome tua l) está sobre o traço u TI do pi~
do plano. no e sua ,,,ojeçõo verti cal é paralela
ao traço ,e-rtica l do plano.
Fig.221
Fig 222
Fig.220
PRINCIPI! 121
120 oescRÍTIVA 1
a) Reta Qualquer: A reta qualquer (r) da fig. 223 pertence aoplano(et) d Re t O d e To p o : Pelas razões j á
topo, por possuir seus traços sobre os traços correspondentes do plano e a sua pr e e) - fig 225 nos mostra uma re
pastas, 0 • -
~ e)( d topo ( s) perter1cendo a um p 1a-
jeção vertical r' coincide também com o traço etTI' do plano.
1: d: topa, porque sua projeç~o pun-
n I S' está sobre o traço Cl TI e sua
tua. ~0 horizontal S ê paralela ao tra
Pro1eçaTI do plano. -
ço 0
V'i{V)
s
V aur
Fig. 225
H i(HJ
Fig.223
Seja a fi g . 229, onde o plano(a)passa pela linha de terra e a reta (A)(B) com um
Fig.226 ponto (A) sobre 11 11
o
8) RETAS DE UM PLANO QUE PASSA POR 1111 '
E
Um plano que passa pela linha de terra, é um e'
plano oblíquo aos dois planos de projeção, nessa F
posição particular como vimos na fig _. 201.Se ele
estiver igualmente inclinado em relação aos p Ia
nos de projeção, ser6 então um plano bissetor-:
Esse plano s6 poder6 conter retas que passem pe
la mesma linha que ele, isto é, retas que pas:
sem pela Iinha de terra ou paralela o essa Iinha.
Fig.227
Quando do estudo desse plano (fig . 201), foi dito
que ele s6 ficaria determinado se conhecêssemos
outros elementos, como um ponto ou um::i reta e e
agora explicaremos a . razão.
Como bem se observa na fig. 201, os traços desse plano se confundem em uma únl Fi'g.229 Fig-230
124
PRINC1pt oescRITIVA 1 125
Observa-se que a reta tem seus traços sobre rr rr I e portanto sobre os traços do I
Perlfntllcla de ponto e plano
no, e entretanto ela não pertence ao plano. A reta (A)(C) na mesma figura
pertence ao plano (a) porque ambos os pontos (A) e (C) pertencem ao plano. A.
2ii •
fig . 230 fornece a épura de uma reta (A)(C) pertencente ao plano rr 11 ' (C).
RE GRA G ERAL (sem exceção):
Também, quando uma reta tem um ponto sobre a linha de terra em coincidência
com o ponto de concorrência dos traços do plano, não pod,emos a priori, pela sirn "Um ponto pertence a um plano quando pertence a uma reta do plano."
pies inspeção da épura, afirmar se ela pertence ao plano. E preciso nesse caso ve
ri ficar se mais um ponto da reta pertence ao plana. (O caso de pertinência de pon
to a plano será estudado imediatamente a seguir). - . a fºig · 232
Seia · ' onde são dados o plano qualquer de traços a 11- e a rr ' e o ponto
Na épura da fig. 231, a reta (A)(B) não pertence ao plano de traços a 11 e a rr 1 ) A épura não indica diretamente se o ponto pertence ou nao ao plano e, poro
apesar de possuir seus traços sobre os traços de mesmo nome do plano, porque : v~rificação , procede-se do seguinte modo: por uma das projeções do ponto ( no
ponto (B) não pertence b horizontal (V)(C) do plano .
0 ela pro·1eção vertical A') faz-se passar uma reta (r) do plano (no caso, uma
caso, p . 1 br . 1 do 1
·
horizon tal) · Esta horizontal tem seu traço vert1ca so e o traço vert1ca pano
•
e sua projeção horizontal é paralela ao traço do mesmo nome do plano (ver fig.
20 5).
Fig.232
Fig. 231 Se j .a aind a a fig. 233 : um plano com os traços em Iinha reta (plano qualquer )
e O ponto (A) dado pelas projeções, que desejamos saber se pertence ou não a o
plano.
Usou-se ago ra uma frontal (r), cuja projeção vertical r' passando por A' é P,Cralela
00 I
traço an dó plano e projeção horizontal r paralela b linha de terra. E uma
frontal do p lano porque o seu traço horizontal tl est6 sobre a 11 • Verifica-se que
128 PRINCIPa
ot:SCRITIVA 1 127
for perpendicular ao plano horizontal ( 7T) , poro que um ponto ::i ele pe_!
19) Se é suficiente que possua sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do
tença,
plano-
(AJ A'"
A''
Fig. 233
A'
Obs.: Neste estudo de "pertinência de ponto e plano" podemos simplificar a qufl!
tão, conforme o plano seja "projetante• ou "não projetante•.
Diz-se que um plano é projetante, quando ê perpendicular pelo menos a um dos oi.Ir A
......
planos de projeção. Assim, são projetantes, os planos:
Horizontal (perpendicular a 7T 1 )
...... Frontal
Vertical
(perpendicular a
(perpendicular a
'Ir
'Ir
)
)
Fig.234 Fig.235
... Topo
Perfil
(perpendicular a,
(perpendicular a
'Ir')
'Ir e 'Ir ' ) 2<?) Se for perpendicular ao plano vertical( 7T ' )para que um ponto a ele pertença,
é suficiente que possua sua projeção vertical sobre o traço vertical do plano.
São •não projetantes" os planos oblíquos aos de projeção. São eles: _quolquer, par~
lelo i) linha de terra e os que cont&m a linha de terra. Exemplo : Na fig. 236, vemos um ponto· (8) pertencendo a um plano (a) de topo
e sua projeção vertical 8' sobre o traço a TT ' do plano.
Então, se o plano é projetante, a épura indica diretamente se um ponto dado pe! Na épura (fig. 237) estando a projeção 8' sobre a TT ' , não importa onde esteja a
tence ou não a ele. A simples situação de uma dos projeções do ponto é suficie~ P_~ojeção horizontal : em B, 8 , a , o ponto (B) pertence ao plano.
te poro a afirmação. Consideremos a que plano de projeção é perpendicular o pi~ 1 2
no dado.
(vide figuras 236 e 237 na página seguinte)
128 PRINCIPI pescRITIVA 1 129
Fig.238
Ag-240
• Retas principais de um plano declive de um plano são perpendiculares hs horizontais desse plano. Assim, na
0
~g considerada, (A)(B) é perpendicular hs horizontais (C)(D) e (E)(F) do plano(a)
São assim chamadas as horizontais e as frontais do plano, pela larga apli cação e por t a nto ao traço horizontal a B desse plano.
·
que têm, na resolução de exercícios, como veremos mais adiante na parte prático
, ra de uma reta de máximo declive (fig. 242) é caracterizada por possuir sua
referente a este capítulo. A epu . 1
. rõo horizontal VH perpendicular ao traço horizontal CXJT do pano.
pro1e.,
Fig.242 Fig.243
A reta de máximo declfve. então define um plano, porque, pelo seu traço horizon
tal_ HJ só se poderá traçar, perpendicularmente b projeção horizontal da mesma, u~
único traço de plano. Se esse perpendicularismo for no plano vertical, isto é, se a
P; ieçõo vertical da reta for perpendicular ao traço vertical do plano que a co ~
0
tem, diz-se então que a reta é de máxima inclinação (fig. 243), reta essa também
Ag. 241 defin_idora de um plano porque, pelo seu traço vertical V', sá se poderá traçar, pe.!:
oe nd1 cularmente 1:J projeção vertical da reta, um único traço de plano.
Dados dois planos oblíquos (a) e (8) (fig. 241), toda reta (A)(B) de máximo d! Então resumindo,
. para se traçar por uma reta dada (r) um pano 1 que a conten ha, o
clive de (a) em relação a ( 8) é perpendicular b interseção a 8 dos dois ~I~
problema torna-se indeterminado, pois, como vemos na fig. 244, pelo traço hori
nos. A recíproca é verdadeira, isto é, toda reta pertencente a ·(a) e perpendic~ zonta I H po d e-se traçar tantos traços honzonta
. .1s d e p 1anos quantos se que .ira ( µa Tí-,
lar a a 8 é de máximo declive de (a) em relação a ( 8) . As retas de m6,cl Yir etc.)
132 PRINCIPE: oescRtTIVA 1 133
Fig.244
r' r'
VIH'
Se o plano for paralelo à linha C:e terra ou passar por essa linho, reta de máximo
r
declive de qualquer um deles, em relação ao plano horizontal de projeção, será
r
uma reta de perfi 1 (figs. 245 e 246). (Também será de perfi I o de máxima incl in~ H
ção do plano da fig. 245).
As é puras respectivas, nesses casos, são as das figuras 247 e 248 .
F'lg.247 Fig.248
(vide figuras 245, 246, 247 e 248 na página seguinte)
134 PRINCIPE 135
oesCRITIVA 1
...
249
[ Mó,;m, declive: não há tro ·a ba ·ix 0 da linha de terra, .(ou ambos
. abaixo ou acima dessa linha), o mesmo
Plano Horizontal acon t ecendo com os traços horizontais.
Máxima inclinação: reta de topo
·- Plano Frontal
[ Mó,;m, declive: reta vertical
Fig.249
lJm plano sendo dado por duas retas concorrentes, já está definido, e, para se de
terminar seus traços 1 é suficiente achar os traços das retas. Unindo-se os dois tr~
ços verticais V' e V\ das retas ( r) e ( s), tem-se o traço vertical a rr I do p lano;
operando-se de modo idêntico com os traços horizontais H e H1 das mesmas retas,
tem-se o traço a rr do plano. Esses dois traços têm em T= T' o seu ponto de con-
corrência sobre a I inha de terra rr TI 1• ·
137
136 PRINCIPt oe:sCRITIVA 1
Seja, como exemplo, a fig. 250, onde duas retas coplanares {não assinaladas na é
pura) têm em V' e v;seus traços verticais e em H e H1 , os traços horizonta is .
T:T'
H'
V, H~
.,
v.' Fig.251
F,g.250
Quando o plano for .dado por três pontos não em I inha reta, une-se as projeções
Verifica-se que V' está acima e V\ está abaixo da linha de terra e os traços hori:z:o~
correspondentes dos três pontos e recai-se no caso de duas retas concorrentes , o
tais H e H1 estão ambas acima daquela linha. Ao se unir V'V\ para a o btenção
mesmo a contecendo quando O plano for dado por uma reta e um ponto exterior a
do traço vertical a TI 'do plano, só se considera o segmento acima da linha de te!
ra do mesmo modo que, unindo-se HH1 para a obtenção do traço horizontal a11 ela.
do plano, só se considera o segmento abaixo da linha de terra. O plano é , pois1
sempre representado na porção útil do 19 diedro.
Se o plano for dado por duas retas paralelas {fig. 251 )1 é idêntico o modo de se
• Retas de planos não definidos por seus traços
achar os traços do plano . O traço vertical V' da reta {A)(B) é unido ao traço de Sejal por e xemplo, um plano definido por duas retas concorrent_es (r) e (s), do qual
mesmo nome V\ da reta (C) (D) que dá a conhecer o traço a 1T ' do plano; o traço se deseja uma horizontal (fig . 252) . Tomam-se dois pontos quaisquer, um _sobre c':!
horizontal H da reta (A)(B) unido ao traço H1 da reta (C)(D) fornece O traço hor1 da uma das retas ficando as projeções verticais l '-2' numa paralela h l I nha de
zontal a 1T do plcino. terra; unindo-se' as projeções de mesmo nome l - 2 e l '- 2' , tem-se ª horizo.!}
138 PRINCIPE pESCRITIVA 1 139
/
s'
Se a reta dada for de moxrmo declive e
se desejar traçar uma horizontal, por e~e~
tal desejada, porque o ponto 1 - l' per - pio, desse plano, não é necessário acha~
tence ao plano das retas (r) e (s) porque os traços do plano. tsuficiente traçar a
pertence a uma reta (r) do plano, ~ me~ projeção horizontal da horizontal pedida,
mo acontecendo com o ponto 2 - 2 P o,: perpendicular h projeção de mesmo nome
que pertence h reta (s) do plano. Logo, da reta dada (fig. 255) e, pelo ponto co
a reta (1) (2) é do plano dado. mum 1 - 1 ', traçar a projeção vertical
paralela h Ii nha de terra.
Em todos estes últimos casos, se forem de
terminados os traços dos planos definido;
pelas retas, constata-se que a reta solu-
Fig 252 ção terá também seus traços sôbre os tra-
ços de mesmo nome do plano.
Fig. 2SS
As figuras 253 e 254 nos mos t ram respectivamente um frontal e uma reta 1 1 q ual
quer de planos de f •1ni'd os por du as retas conco. rrentes e duas retas para e as•
,,
s~_ja agora determinar os traços de um plano definido pela sua reta de máximo de
e rve, sem achar os traços da reta (fig. 256)
~ s~fi ciente traçar duas horizontais -do plano e determinar os traços verti cais dessas
.10orrzontais auxiliares os quais, unidos, nos fornecem o traço vertical do plano cu
tors. traço horizontal terá que ser paralelo hs projeções de mesmo nome das horizo~
ou T -
rn 0 d xr •ores. Como verificação, se forem determinados os traços da reta de máxi
ecli -
no. ve, se constatará que eles estar/lo sobre os traços correspondentes do pia-
Se f 0
reto ~ 0 co~hecido apenas um traço de . um plano e as projeções de um ponto ou uma
Pano, poro se determinar o outro traço, procede-se do seguinte modo:
Sej 0
ções' Por, exemplo (fig. 257), apenas conhecido o traço horizontal a 7T e as proje-
AA de um ponto (A) do plano. Traça-se pela projeção horizontal A a proj~
Fig.253 F,g.254
PRINCIPE DESCRITIVA
140 1 141
V'
traço V' unido a A = A' ou T T' =
F'ig.256 faz conhecer o traço a n I pedido.
Flg.258
Do ponto T
.
=
• ªº .
reta, passando H'Y' pe 1ª pro1eç
Se O plano não for dado pelos traços, o problema não oferece dificuldade, pois o
,nêtodo geral é também aplicado.
par a se traçar por um ponto (A) uma 0
reta paralela a um plano (a)(fig.259) Seja a épura da fig. 261, o p lano definido pelas retas concorrentes (r) e (s) e o
traça-se uma reta (C) (D) do plano e , panto (M) dado pelas suas projeções.
pelo ponto dado, a reta (A)(B) poro 1~ t'
M'
la à reta (C)(D). A reta (A)(B) é pa-
ralela ao plano (a) por ser paralela a
uma reta (C)(D) do plano.
Fig.259
Fig. 261
Em épura (fig. 260), paro se traçar Traçou-se uma reta auxiliar qualquer (1)(2) do plano e, pelas projeções do ponto
por um ponto (A) uma reta paralela a (M), as projeções da reta (t) paralelas bs projeções de me,,,o nome da reta (1)(2).
um plano (a) , traça-se uma r e t 0
qualquer (H)(V) do plano e, paralel9 Quando o plano for definido pela linha de terra e um ponto, e esse ponto possuir
mente a esta , pelo ponto dado, ar~ as projeções eqüidistantes da linha de terra, teremos o plano bissetor, resultando
dar d 01s
· casos, conforme· se trate do 19· ou 2<? bissetor.
ta pedi da. A reta (r), sendo paralela
à reta (H)(V) do plano, será paralela
10
ao plano. caso : R
_e_
t a _p_
a_ I e_
ra_ (B )
I a_ a_o_.;.-'-1-
0 '.11étodo geral é ainda aplicado. Uma reta pertence ao 1<? bissetor, quando suas
pro1eções soo ~ s1metricas
• ' • em re 1açao º ha d e terra e na qua 1 se encontram em um
- b I in
rresmo
ponto• Qualquer ponto que pertença b reta, terá cota e afastamento iguais
Parque , .
Fig,260 sera um ponto do bissetor.
Seja e -
urr ntao o ponto (A) dado pelas projeções A e A', pelo qual se deseja traçar
(B)(C)eta paralelo ao 1<? bissetor (fig. 262) Para isso, traça-se uma reta qualquer
la d que pertença ao 1<? bissetor e pelo ponto dado (A) a reta (r) paralela àqu~
0 bissetor.
PRINCIPE: DESCRITIVA 1 145
/
144
8:8' iT'
818'
Fig.264
29 coso : Re t o p o r o l e l o o o ( SP-)
Ainda
cop °
por um pon t da do, pode-se fazer pass.
. Ianares, isto é retas na-o ·t d 1
ar um pano . paralelo o duas retos não
' si ua as no mesmo I p •
1
roçam-se retas paralelas às retas d d pano. ara isso, pelo ponto dado
parai e 1o a cada uma das · retas dadas. ª as e O plano dessas d uas para 1e 1as auxiliares é
P.-ocede-se de mane iro idêntico ao coso anterior troçando-se uma reto (B) (C) que
pertenço ao 2º bissetor e pelo ponto dado conduz-se o reto paralelo à reto (B)(C) ·
,1-1''
A épuro do fig. 263 nos mostro o reto (B) (C) do 29 bissetor e o reto (r) o e le fl<2
role lo. Observo-se que uma reto do 29 bissetor· é caracterizado por possuir suas pr~
jeções em coincidência (consideramos no coso a reto no 29 diedro mos poderiaser
no 49 diedro) e o reto paralelo ao 29 bissetor possui suas projeções paralel os entre
si, isto é, projeção vertical paralelo à projeção horizontal.
Então poro se troçar por um ponto (A) um plano paralelo o ·uma reto (r) dado, rtr~ r~
ço-se pelo ponto dcido, uma reto (s) paralelo o reto dado e determino-se seus
ços (fig.
1 264); qualquer plano qu e contiver o reto (s) será paralelo a reto (r) · fig.265
146 i,ESCRITIVA 1 147
Seja na fig. 265 o ponto (A) dado pelas suas projeçõe~ A e A' e as retas (r) e (s) Dois planos são paralelos quando um deles contiver duas retas concorrentes parale-
também dadas pelas projeções. las ao outro• Então, quando isso ocorrer, os dois planos terão os traços de mesmo
Traçando-se1 pelo ponto daqo, retas paralelas bs retas dadas, e las serão concorren-
I
.
nome paral elos. (Exceção quando os planos forem paralelos à linha de terra , como
veremos na fig. 268).
tes por construção e definirão o plano de traços a TI e a TI e que é paral elo bs
retas . dadas e contém ci ponto dado.
Também por uma reta pode-se fazer passar um plano paralelo a outra reta dada.
Nesse caso, por um ponto qualquer da primeira reta, ·traça-se uma paralela à s~
gunda e o plano das duas retas concorrentes ser6 paralelo à segunda reta por c o~ Seja, então (fig. 267), traçar por um
ponto (A), dado pelas projeções A
ter uma de suas paralelas.
e A', um plano paralelo a um pla-
no (a) dado pelos traços a TI e
crn . Ê suficiente traça r1 pelo
ponto dado, uma horizontal auxiliar,
fazen do passar pela projeção A do
.t.11'' ponto, a projeção AV da horizontal
(para lela portanto ao traço a TI do
TiT'
plano), e determinando-se o seu tra
ço ve rtical V' . Tem-se assim a hori
zonta l (A)(V) e por V' paralelame~
te ao traço a TI I do plano dado,fa~
se passar o traço BTI ' do plano pe
dido, cujo traço horizontal S TI ser6
também paral elo ao traço a TI
Fíg.267 JJ"
T:T'
Ouando dois planos forem paralelos à linha de terra seus traros serão paralelos a
essa( "h
1 ' '"
n a; os planos,porém, podem se interceptar, como nos mostra a fig. 268.
~:~sad figura , os pfonos (a) e ( B) , paralelos à linha de terra 11 TI' se cortam
n o a fro ntohorizontal (A)(B) .
Poro q d . 1
t ue ois Panos paralelos à linha de terra sejam paralelos entre si, é suficien
d- tr Fig.266 e que as interseções por um plano qualquer ou de perfi I sejam paralelas .
Embora - h . .
rn os oq .naoboten amos ainda estudado " interseção de planos" (capítulo a seguir), va
u i a rdar este·assunto para o caso em questão .
Se·
Na fig. 266, vemos um plano a TI , a TI ' traçado pela reta (r) dada e paralelo si lorn os planos (a) e ( B) da fig. 269 qL•e desejamos saber se são paralelos entre
b reta (s) também dada. ou não, e , no caso negativo,
. d eterminar
. sua interseção.
pesCAITIVA 1 149
148 PRINClf»e
. traçar por um ponto dado (A) um plano paralelo a um plano (a) paralelo a
Seia
linha de terra (fig. 270).
Vi fl 1''
Fig.268 Fig.270
H, /Uf
Traça-se uma reta qualquer (V)(H) que pertença ao plano (a) , ou seja, que po,
t' sua os traços sobre os traços correspondentes do plano. Pelo ponto dado (A), traç~
oL1''o-------1!.----- -- se uma re ta que seja paralela b reta (H)(V) e por cujos traços V\ e H passam os
1
traças B n ' e B TT do plano ( B) que é assim paralelo ao plano (a)
Faz-se passar um plano ( y) de pe_!:
fil que corta os planos em 1-1'
2-2' respectivamente. Rebatendo- se
e p1r',_---~~---- PLANOS PARALELOS AOS BISSETORES
r'
esse plano auxiliar de perfil, temos 0
o.) P I a n o p a r a I e I o a o ( 13 p )
SOLUÇÃO; (fig. 273)
Todo plano paralelo ao ( Sp) será
perpendicular ao (S ) e como a~
1
teriormente a recíproca não é verda
~=~;~~-:: ~B)on;ol(C) à reta (A){B) tem-se duas retas concor-
os traço? do ~la~o~s traços dessas retas concorrentes, passam
deira. Sua êpura (fig. 272) é cara~
1erizada por possuir os traços peral;
los à linha de terra e simétricos em
relação a essa linha, isto é, cota
de a JT' igual ao afastamento de
Y''
a 11
Nesse caso, a cota do traço verti
cal do plano e o afastamento do tr~ Fig. 272
ço horizontal são iguais à som~
da cota e do afastamento de qual
quer ponto do plano.
5
A seguir, a parte prática do Capítulo Ili com numerosos exercício •
Fig. 273
PRINCIPE DESCRITIVA 1
152 153
V' .e.,,,
Fig.274
•
Fig-275
11111
55 • Determinar os traços de um plano do qua 1 se con hece uma reta (A){B) e
56 •
Determinar as traços de um plano definido pela sua reta de max1mo declive
ponto (C). (A) [ 0 ; -0,5; 2,5 J (A) (B), sem achar os traços da reta. O ponto (B) pertence ao ( 8 I )
(B) [ 3, 5 ; -1, 5 ; O] (A) [ O ; 3 1]
(C) [ 2 ; 2 ; -3 ] (B) [ 2 ; 2 ? J
\
154
PRINCIPE oESCRfTIYA 1
15S
H,
Fig-276
B) (C) . Pede-se :
57• Um plano e, definido por três pontos (A), ( e
a) os traços do plano;
b) uma frontal do plano que contenha o ponto (M). Fig.277
58 • Determinar os traços de um plano dada por duas retas concorrentes,uma(A) (B) 59 • O mesmo exercício anterior, p0 rêm as retas que definem o plano estão
guinte situação: na se
qualquer e outra (B)(C) de perfil, sem utilizar rebatimento.
(A) [ 1,5 ;-2; 2]
(A) [ 1 ; 3 ; O]
(8) [ 4 ; -4 ; 4 ]
(B) [ 3 ; O ; 4]
(C) [ 4 ; 2 ; o, 5 ]
(C) [ ? ; 1, 5 ; l ]
SOLUÇÃO: (fig. 278) Como no ~aso anterior, traçamos a reta auxiliar CAJCC) •
traços sao Vi e H1. Quanto à reta (A) (B) - _cuq,_os
Do ponto (C) não foi dada a abscissa; mas não precisava mesmo coincidem, seus traços V' e H tamb~ .' ~~mo suas proJeçoes
do-se V'V tem-se O traço CI.TI, d~md co-inci, em em TITI' • Unin
ser dada porque a reta (B){C) e' de perfil e_portanto a absci?._
sa de {C) é a mesma de (B}. As duas retas sao concorrentes em
1
unindo-se HH . pe i, o e o tra;o o:1r e obtido
1
(B}; mas como não se pode usar rebatimento, por exigênci a do
problema, transforma-se o ponto de concor.rência para (A) unin
do-se AC e A'C' e tem-se assim a reta auxiliar {A)(C} da quaI
v 1 é o seu traço vertical. Unindo-se V'V'1 tem-se o traço
1 do plano pedido cujo traço horizontal
1C1.TI I an passa por H.
Fig. 279
Determinar o t d
(C) (D) s raços e um plano dado por duas retas concorrentes (A) (B) e
"Õ d' em que as duas projeções de cada uma delas coincidem com as proj~
•· es e nom e contrario
, . da outra.
Fig.278
(A) . [ 2 ; O ; O J (C) [ 3 ; ? ? J
(B) [ 8 ; 3 ; 5] (D) [ 6 ; ? ? ]
158 PRINCIPt: DESCRITIVA 1 159
SOLUÇÃO: (fig. 280) item a: Rebate-se o plano de perfil que contém a reta (A)(Bi
cujos traços são V' e H (para se obter O traço hori~
Loca-se a reta (A)(B) dada pelas coordenadas dos pontos (A) e
zontal H, 1esfaz-se o ~ebatimen~o como já sabemo~.Por
(BJ e-quanto à reta (C) (D) não ojerece dificuldade a sua re -
presentação porque suas projeções estão em coincidfncia com H, perpen~~cula~me1:te a projeção 'conhecida AC, faz-se
as projeções de nome contrário de (A)(B}. ~assar o ti:açol or/zontal _ CllT do plano pedido, cujo
raça ver ~ca a 11 passara por v 1
Une-se um ponto qualque~ (BJ por exemplo, de uma das retas a 0
B'
o
o
Fig.280
•1 ( ) ( ) 1 • - h0 rizontal
Dá-se um plano definido pela reta de perf1 A B e pe a pro1eçao
61 • da reta de máximo declive (A)(C). Pede-se determinar: ·
a) os traços do plano; b) a projeção vertical da reta (A)(C)
Fig.281
(B) [ l ; 4 ; l ] (C\ [ 3 ; 3 ; ? ]
(A) [ l ; 2 ; 3]
PRINCIPI: pESCRITIVA 1 161
180
62 • Traçar uma reta de máximo declive de um plano (A)(B)(C), sem determinar os 63 • O mesmo exercfcio anterior, com os pontos (A), (B) e (C) nas seguintes pos_!
traços do plano. ções:
(A) [ O ; 3 ; 4] (A) [ O 2 4]
(B) [ 3 l ; oJ (B) [ 3 5 -3]
(C) [ 5 4, 5 ; 3 ] (C) [ 5 ; -2, 5 ; l ]
Fig.283
Fig.282
162 PRINCIPI: DESCRITIVA 1 163
65 • Mesmo exercfcio anterior mas com as retas (A)(B) e (C)(D) na seguinte situa
64 • Traçar uma reta de m6xima inclinação de um plano definido por duas retas ção:
paralelas (A)(B) e (C)(D), sem determinar os traços do plano. (A) [ -3 ; -1 ; 3 ] (C) [ O ; l ; 2 ]
(A) [ O 4 ; l ] (C) [ 5; 3 ; 2] (B) [ 3 ; 1, 5 ; -2 ] (D) [ 4', 5 ; ? ; ? ]
(B) [ 3 2; 4] (D) [ 8 ; ? ; ? ]
soLUÇlO: (fig. 285)
D'
A'
A
e Fig-284 .
A Fig.285
164 PRINCIPE
DESCRITIVA 1
165
66 • Determinar uma reta de perfil que pertença a um plano {a), que contém o
ponto (T) 67 • Dada uma reta (A) (B) determ inor um ponto (C) da
to igual o três vêzes Q cota. reto que tenha o afostamen
(T) [ O; O; O] ~' =+500
,.. (A) [ 1 ; 4, 5 ; J ]
an =-400
SOLUÇÃO: (fig. 286) (B) [ 5 ; 2 ; 2, 5 ]
d ~
l no sao .
determi.na dos da forma como
. foi explica
•l • -
Os traços o P a d tas horizontai.s auxi. ~ares SOLUÇÃO: (fig. 28?)
do na fig.- 185. Traçam-_se b uas ~: uma delas marcam-se os pon-
do plano, (r)
( BJ e (s), e so re ca a perpendicular a linha de
estejam numa mesm d d Queremos determinar as projeções ~e um ponto da reta, que po~
tos (A) e que d# t·z e pertence ao p~ano
1
a o sua cota e afastamento em uma razao dada (no caso 1/3).
terra. Essa re~a (A}(B) ~A)eep~;)i.~ertencem ao plano por per-
porque . se~s doi.s pontos . o lugar ~eométric~ dos pontos que possuem cota e afastamento
numa razao dada, e um plano definido pela linha de terra e um
tencerem .ª _retq_s do ~lano. rebatimento do plano de perfi.l que
O pont o que mantenha a mesma razão. Então, toma-se arbitraria-
como veri.fi.caçao, f~i.to • .. -se que (Al)(B ) tem seu traço
contém a reta soluçao, ver~1i.~a do plano e, desfeito
1 ment e o ponto D ', que é a projeção vertical de um ponto (D)
o rebatf
objetivo, sobre a projeção vertical A'B' da reta dada e sôbre
vertical sobre o correspon_en: l acha-se sobre o horizontal
2 li1ha de chamada desse ponto, marca-se o afastamento 'igual
mento, também o traço ho~i.zon ªtencer a reta (A)(B) ao plano a tres vezes a cota e tem - se D·
do plano, confirmando assi.m per
dado. A reta (F){D) do plano definido pela linha de terra e ponto
(D) pos~ui _todos ~s seu~ pontos na razão 1/3. A interseção
das proJeçoes hori.zo ntai.s AB e ED nos fornece a projeção hori
zon tal C do ponto pedido, cuja projeção vertical C' estar~ s;
A'B'. Assim o ponto (C) pertence à reta (A)(B) e satisfaz
bre problema.
ao
s'
B'
,., B'
Fig.286
D
Flg.287
166 PRINCIPE peSCRITIVA 1 167
70 • Determ, nar sobre uma reta (A) (B) um ponto cuja razão entre cota e afastamen
o E:E' to seja igual a 2 .
(A) [ O ; 3 1]
(B) [ 4 ; 4 ]
o'
o EIE'
Fig.290
A
Fig-291
e
71 • Determinar sobre a reta (A)(B) um ponto cuja relação entre afastamento e co
ta seja igual a -3 .
(A) [ 1 ; 3 ; 1 ] 72
• Determinar sobre a reta de perfil (A)(B) um ponto que possua cota e afasta-
(B) [ 5 ; 1 ; 3,5 ] mento na relação 2/3.
(A) [ O ; 3, 5 ; 4, 5 ]
(B) [ O ; 6 ; l ]
SOLUÇXO: (fig. 291)
A relação será pois y/z = -3 ou y = -3z o que signific a a fa~-
tamento u igual a tris vezes a cota z, mas, de sinal aont ra-
nd
rio, isto é, afastamento positivo e ãota negativa (pod e º
ser também afastamento negativo e aota positiva).
Maraa-se arbitrariamente o ponto D' (aota) sobre A'B' e t o~a 80LUç'"
iln. (f.1,.g •
v . 292)
se o afastamento D (negativo) igual aºtrés vezes a aota. Un~~
do-se D a E e prolongando-se a~é ~ projeção AB (no a~so o P~~
longamento de AB) tem-se a proJeçao e que, por uma l~nha Locad 0
ahamada faz conhecer C' sobre o prolongamento de A'B'. O po ~- ª 0 reta
um Pont (M) na epura,
. ma r ca-se n~ mesma linha de chamada,
to (C) está na razão dada (afastamento positivo igual a t res Pa~a que sati.s_faça a relaçao, isto é, duas
Ve?-~s a cota negativa). ª ~ i ta e três uni. d a d es para o afastamento . Feit o un~da,?es
·v ~
isso,r~
170 PRINCIPl DESCRITIVA 1 171
Late-se O plano de perfil que contém a reta dada e . tem -:-se soiuçJ.o: (fig. 293J
(Ai)(B 1 ) e (M 1 ). Esse ponto (M 1 ) ~une-se ao ponto de ~~ters e-
ção da linha de chamada que contem a reta d~da com a l~n ha de
terra e qualquer ponto dessa reta O(M1) tera sempre cota e a- Locada a reta dada, o aluno poder~ ficar embaraçado para tra-
fastament~ na relaçã~ dada. Ass~m, o ponto (C1) sobre(A1)(~ 1 ) çar o plano, porque j~ sabe que um~ ~et~ só ~ão _define o pla-
é a soluçao e, desfe~to o rebat~mento,tem-se CC) pelas p roJe- no; mas o plano possu~ os traços s~metr~cos a l~nha de te~ra,
onde concorrem num mesmo ponto.
ções e e e'.
como cada um dos traços do plano é o lugar geométrico dos si-
métricos do outro traço em relação à linha de terra, obtém-se
0 traço horizontal an unindo o traço horizontal (H) da reta
"-·----------.. ao simétrico VÍ do traço vertical (V). Assim, VVÍ = VV' e, da
mesma forma, para se obter o traço vertical an', uniu-se do
traço vertical V' 1a reta ao simétrico H1 do traço hori2o~tal
(HJ tudo em relaçao à linha de terra. ns traços pedido:; são,
,
pois, a 7T e a 7T '
N
A
1/ H
e
Fig.292
8..___ _
simétricos
73 • Determinar os traços de um plano (a) , concorrentes em 7T 7T ' e
a essa linha e que contém a reta (A)(B). V.•
I
(n[?;0;0] ' \,
(A)[0;-4 1]
(B) [ 5 ; -1 3] Fig.293
172 PRINCIPE p1ESCRITIVA 1 173
Fig.294
174 PRINCIPIE l)ESCRITIVA 1
175
78 • Preencha as lacunas :
I) . As retas que podem estar contidas em um plano vertical são: .•. . . . ..••••.•
. . . .. . . . . . . . .. . . . .... . . . . . .. ... .. .. ... .. . . . . . . . . . .. . . . .. .. . . . . . .. . . . . .
. .. ... . . . . . . . . . ... . .. . . ·~ ······ ........................... . . . . ,, ....
2)
Um ponto pertence a um plano quando .•.•.....••..•..•.•.. .. . . . ..•.• ...
.... ...................................................... ... .. ......
3)
.C"I Diz-se que um plano ê projetante quando .•••••.•.•••••••••...•••••...•.•
. .................................................................... .
4)
As retas principais de um plano são .•••••••...••.•....••••••••.•. .. ••.• .
... ...................................................................
U\
5)
Ol
O único plano projetante que não possui reta de máximo declive ê o ....•.
N
. .. .......•...••..•••.•..••••...••.••• e o que não possui reta de máxi-
Q:, -~
u. ma inclinação ê o .....••.••.••..••....•...•....•••••..••.••.•..•.....
6)
As retas de máximo declive e de máxima inclinação de um plano de perfil,
são respectivamente .•.....••••.••••..•.•......•......•••..•.•.•.•••• e
7)
.. .. ..... .............................................................
Os elementos geométricos que definem um p"lano são .........•.....••••..
. .. .. .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . ... . . .. .. . . . . . . . .. .. . . . . . . . . .. . . . .
. ... . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . .. . . . .. . . . .
B) Dois planos são paralelos quando .•....•.... : • • • • • • • • • • • • • · · · · · · · · · · · • ·
...... ....................
...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .
~
9)
Dois planos
. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . .
cS ceto planos que possuem os traços de mesmo nome paralelos são paralelos, e~
lQ)
A épura de
................................. ·-· ...................... .
um plano paralelo ao 2<? bissetor é caracterizada por possuir os
eseus
....traços
. . ...•............••...•..........................•........•
. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Obs .
··A solur 00
~
" encontra-se no fim deste capítulo apôs a solução do exercício 98.
176 ofSCRITIVA 1 177
Por um ponto dado (A), traçar uma reta (A)(B) poralela a um plano (a.) 78 • Por um ponto (A), traçar uma reta (A)(B) paralela a um plano (a.) de topo
11. que contém o ponto (C).
(T) [ -1 ; O ; O ] "', = + {:JJO
O. TI
.,.. (T)[O;O;O] (B) [ 4 ; ? ; ? ]
(A) [ 3 ; l ; 2] a. n = - 400
(A) Ll ; l ; 3 ] (C) [ 6 ; 2 ; 4 ]
(B) [ 5, 5 ; ? ; ? ]
e'
A'
n1'
H'
B'
1c
H
Fig.296 Fig.297
o<,r
B
178 PRINCIPE DESCRITIVA 1 179
79e Por um ponto (A) traçar uma reta (A)(B) paralela ao plano definido pelo po~
to (C) e a liriha de terra.
(A) [ O ; -1, 5 ; -2 ]
(8) [ 3 ; ? ; ? ]
(C) [ 1 ; 1 ; 1, 5 ]
8'
Fig.299
A'
Fig• 298
80 • t' a
Por um ponto dado (A) traçar duas retas (A}(B) e (A)(C) paralelas respec iv -
mente aos bissetores.
81 • ;or um ponto dado (A), traçar uma reta frontal (A)(B) .paralela ao plano (a.)
(A) [ 3 ; 1 ,• 1, 5] /do por duas retas concorrentes (C) (D) e (D) (E). Destacar o segmento no l '?
tedro da reta solução.
(B) [ 6 ; ? ?]
?] (A) [ -1, 5 ; l ; -2 ] (D) [ 2 ; -2 ; -1 ]
(C) [ 7 ; ?
(B) [ 4 ; ? ; ? ] (E) [ 3 ; O ; -2 ]
SOLUÇÃO: (fig. 299) (C) [ O ; O ; -3, 5]
Traçam-se duas retas arbitrárias (E) (D) e (I) (G) que perteri ;
çam respectivamente aos bissetares (/3 e /3 ) .A séguir,as duC:, 0
8
retas paralelas às retas arbitrária,g,Ipart?indo de (A),qu~ : 8
(A) (B) e (A) (C), situando-se os pontos (B) e (C) nas 7,-irih
de chamada de suas respectivas abscissas.
pESCRITIVA 1 181
180
A'
Fig-301
Fig.300 H
82 • Por um ponto dado (A), fazer passar um plano paralelo a uma reta (8)(().
83 p
(A) [ l ; l ; l , 5 ] • or um ponte, dod::, A\, traçar urn plano paralelo a uma reta (8) (C) de perfi 1.
(8) [ -0, 5 ; 3, 5 ; -2 ] (A) [ 2,5 ; 3]
(C) [ 4 ; -1 ; -0, 5 ] (8) [ 5 2 · 4
'
7
_J
(C) [ ? ; 3, 5 ; 2 J
~OLuçÃo :
(fig. 302)
Reba+
,e - se d
/( i ) ( c l J .
1 0
pcano e perfil que contém a reta ( B)(C) e tem-se
SOLUÇÃO: (fig. 301) e üe rr·z Por (A1)~ obtido também pelo rebatimento do plan o
(Bz) (e ~ que contem, traça-se uma reta paralela à reta
I
Locada a reta e ponto dados, traça-se pelo ponto (A) uma ret: "o 1 Copor cujos- traços V e. H
Ped,d passam os . ,u 0
traços plano
qualquer auxiliar, paralela à reta (B){C) dada, cujos tra~~) quer Pimo se ve, o problema é indeterminado porque ual-
são (V) e (H). Qualquer plano que passar por esses traços €sse p abno que passar por V' e por H re&olve a auestão. 9
e (H) res olve o problema que, como se vê, é indeterminado os ro lema admit t l - ·
>io traços d e oura so uçao. (fig. 303) . Determinar-se
(a) a reta de perfil dada que são V' e H. Qualquer pla
que passar por> es ,es traços ,; mr1 p lanc qi.e co11. tém a,.~
182 PRINCIPI: oESCRITIVA 1 183
s·____...,.s,,
r'
J:J' H
o T:T'
.1/
A
1/IHi(H)
ti-.,.
Fig. 302
Fig. 303
184 PRINCIPE oescRITIVA 1 185
7
-
Em um plano fr·ontal não há reta de máxima inclinação. e E
Obs.: A solução a esses quesitos acha-se no fim deste capítulo, ap6s as respostas
87 • Por uma reta (A)(B), fazer passar um plano paralelo a uma reta (C)(D) do( S )
ao exercício 76.
I
(A) [ 2 ; 3 ; l ] (C) [ l ; 5 ; ? ]
(B) [ 5 ; O ; 5 ] (D) [ 1O ; O ; O ]
86 • Por um ponto dado (M), traçar um plano paralelo a duas retas (A)(B) e
(C)(D) não coplanares .
(A) [ O ; 2, 5 ; l ] (D) [ l O ; l ; O ] SOLVÇlO : (fig.306)
(B) [ 2, 5 ; l ; 2 ] (M) [ 4 ; 2 ; l , 5 ] Do pon to (C) não é dada a cota; mas como a reta é do bisseto~
(C) [ 7; 3,5; 3,5] t odo s os seus pontos também o ~erão, e portanto, a cota desa~
nhecida é iguaZ ao afastamento. De um ponto qualquer (N) toma
do arb i trariamente sobre (A) (B), traça-se uma reta (r) paraZe
Za a reta (C)(D) e essas duas retas concorrentes definirão Õ
SOLUÇÃO: (fig. 305) pZa no (a) pedido, de traços an e an' que passam peZos traços cor
re spon dentes das retas concorrentes.
PeZo ponto dado traçam-se as•~etas (r) e (s) paraZeZas às
d re-
tas dadas e por cujos traços passam os traços correspon entes
do plano.
!
f/L .,,.
e'
8'
O'
o o
D'1D
D
Fig.305 e Fig.306
H
188 PRINCIPIE oESCRITIVA 1 189
88 • Por uma reta (A) {B) fazer passar um plano paralelo a uma reta (C)(D) do( B ) Me M') , u~a reta (r) paralela~ reta (A)(B), por cujos tra-
(C) [ 5 ; O ; O ] p ços passar ao os traços do plano(a) paralelo a linha de terra.
(A) [ O ; 2]
(B) [ 3 ; 1] (D) [ 7; -4; 4]
V'
°'"'
SOLUÇÃO: (fig. 30?) r'
AiA'
Exerc{cio semelhante ao anterior. Pelo ponto (B) do reta dad~ M'
traçou-se a reta (V) (H1) paralela a reta (C) (D) do lBP) e as-
sim as d ua s retas concorrentes em (B) definem o plan6 (a).
o',o
H'
-V
r s'
'N
H
nr'
Flg.308
90. Troçar par um ponto (A) uma reta paralelo à reta (B)(C) e determinar os tra
ços do plano que contenha essas duas retas. -
(A) [ 3·I -2 I· -1 I 5 ]
Fig. 307 (B) [ 2 I. 2 ,. 3 J
{C) [ 5 ,. O·, 6,5]
0
89 • Por uma reta {M) {N) frontohorizontal, traçar um plano que seja paralel o
uma reta dada (A) (B).
(M) [ -3 ; ) , 5 ; 2 ] (A) [ O ; -2, 5 2, 5 ]
(N) [ 1 ; ? ; ? ]' (B) [ 3; O; -1] SOLUÇÃO: (fig. 309)
T:r,a
SOLUÇÃO: (fig. 308)
' Ça-se pelo ponto (A), do 39 diedro, uma reta (r) paralela
(a l"eta dada e o plano das duas retas paralelas define o plano
Locadas as retas dadas, faz-se passar por qualquer ponto da__I' ;
<:t) ·a
ped i. o.
ta fronta.horizontal (no caso pelo próprio pont :J de projeç-oe
190 PRINCIPI pEICRITIVA 1 191
t;+!
Fig.309
v.·, H'
- E'
- de
91 e Conhecida a projeção vertical de uma reta (AB) de máxima inclinaçao
um plano e uma reta (M)(N) desse plano, determinar :
a) os traços do plano; C'
•
b) uma reta horizonta 1 do p Iano de co t a ·1gual a -2 e urna
92 • Dá-se um plano definido pelos pontos (A), (B) e (C). Pede-se: b) Traça-se uma reta qualquer (r) auxiliar que pertença ao pla
a) os traços do plana definido pelos pontos; no(a)já determinado no item anterior, e, pelo ponto dadÕ
b) os traços de um plano que, contendo o ponto (M) sej a -( M}, faz-se passar uma reta (s) paralela à reta (r) e por
paralelo ao plano dos pontos (A), (B) e (C). aujos traços V2 e H passam os traços do plano (B) que e pa-
ralelo ao plano (a).
(A) [ l O ; 2, 5 ; l ] (C) [ 11 I O ; 4 ]
(B) [ 12; 1,5; 3] (M) [ 5,5; 1,5; 2]
93 • Dá-..se um plana definido pela reta (A)(B) e o ponto (D) do ( S ) • Pede-se
determinar os traços do plano que contenha o ponto (C) e seja\aralelo ao
plano dado.
SOLUÇÃO: (fig. Jll)
(A) [ 1 ; l ; 2 ]
(C) [ 8 ; l ; 1, 5 ]
l d f·nido pelos pontos dados são obti -
a) Os traços d~.~ a~:s :e:ai horizontais auxiZiares (l)(B) e (B) [ 4 ; 3 ; -3 ]
(D) [ 7 ; -1 ; ? ]
dos aom aux1.-o1.-o . • V' e v1 passa o traçoa n' SO LUÇÃO: (j'ig. :s12)
( 2) ( F) por auj os traços 've rt~aa1,s . . d horizon -
sendo an paralelo às projeçoes hor1,zonta1.-s as
tais auxiliares. A reta (A}(B) e o po~to (D) d•finem o plano (a), aujos traços
I.J'
Fig.312
Fig.311
PRINCIPP, o,SCRITIVA 1 195
194
d
A'
.c,r,-.,r•
A r A
A
d d
A
Fig. 313 Fig. 314
Fig. 316
F1g.31S
· mo d os d·-ist-intos:
Podemos operar de do-ia · · ·
o pr-ime~ro, q ue pode'
ta 2) s 0
·
se d-izer, e- o meto
- d o c l ass-ico,
- · · t e em ee t raçar uma re u'
cons-is s; ponto ~ado estiver no 2Y diedr0 (fig. 316) onde,no ca
(r) do primeiro bissetor (fig. 313) e pelo ponto (A} da~o, 08 , a cota e +2 (positiva) e o afasta~ento (-1) negativ o ~
tem-s e a d"f
-i erença entre cota e afastamento:
ma reta paralela a (r) e por cujos traços V' e H passarao
traços coincidentes do plano pedido(an•an )
1 2 - (-1) = 2 + 1 = 3 ,positiva).
PRINCIPe pESCRITIVA 1 197
196
Flg. 317
- o(. 1' =°' .,, 1
d d
A'-~
F,g.318
d
V
_,,.
00 Flg.320
Determinar os traços de um plano que contém o ponto (A) e é para lelo
95 • Fig319
( SP ) (A) : O ; 1 ; 2 ]
198 PRINC1pt pf!SCRITIVA 1 199
e portanto, acima da Zinha de terra; conseq~entemente, o tra- p onto no 49 diedro: (fig. 323)
ço horizontaZ estará abaixo de nn' com o mesmo afastam ento, S oma de cota e afastamento do ponto:
Cumpre porémiobservar que a disposição dos traços deve ser a -3 + 2 = -1 (negativo). Então, traço vertiaaZ Cln' aom co
mesma que a das projeçoes do ponto dado. Assim.por exempZo t a neg~tiva -1 (aba~xo de nn' J e consequentemente O trã
se o ponto estiver no 29 diedro (fig. 321), a soma co ta mai~ ç o hor-izonta Z a 1T ac-ima daque Za Zinha.
afastamento resuZta: 3 + (-1) = 3 - 1 =
2 (positiva). Então
cota do traço verticaZ acima da Zinha de terra e conse quente~
mente afastamento do traço horizontaZ abaixo daqueZa Zinha. A
épura da fig. 321 escZarece, bem como BP. observa a ig uaZdade
das _distânci~s: ~ota ao t~aç~ v~rt~caZ e afastament~ d o traço
hor-iznntaZ, -igua-is ambos a d-istanc-ia entre as projsçoe s do POL
to.
A d
d. d
A' d _,,,
d
_,,,
á
A' ,____,
Fig.322 Fig.323
d
96
• Traçar por um ponto (A), um plano ( B) que o contenha e que seja também
paralelo a outro plano ( Cl) que é paralelo a n n '
(A) [-O ; 1
Fig. 321 (l 7[ 3
(l7[ = 4
o
(H,) -
A
o(,r'
V'
\, H
º"'
v,
F,g.325
" 97. um P1ano (a) ê definido pelo ponto (B) e TI rr ' • Traçar um 1
para 1el o ao p 1ano ( a ) e que contenha um ponto (A) .
( ª)
p ano µ
{A) [ O ; 4, 5 ; 1 ]
{B) [ O ; 2 ; 1 ]
soiuçÃO:
Fig.324 (fig. 326)
Faz-se
dois passar um plano auxiZiarCY)de ·
eu· Pontos dados o qual b t"d perf~l que contenha os
Po~:•tr,aça-ae uma'reta (rl ;:eªs:•º'~orneale (A1) ~ ~B1).A s~
a ~ B) e a linha d Ja O P ano def~n-ido pelo
or~gem das aoordenad:s~~::~, r!~st~nd)o para isso unir (E1)
a r passando por (BJ) que
202 PRINCIPE pESCRITIVA 1 203
Ftg.326
fl'11
OBS: Nessa mesma épura da f1·g. 326, foi feita uma verificação
para constatar se o po,ito (A) pertence ao plano (B), que
dev e pertencer por exigência do problema.
A verificação foi a seguinte: Pela projeção horizontal A _,,,_,,,,i rr rr'
do ponto, traçou-se a projeção horizontal AV1 de uma re -
ta qualquer, situando-se V1 sobre a linha de terra que
dá a conhecer VÍ sobre o traço verti~al Bir'do plano aqhaJ
do, e que é o traço vertical dessa reta. Unindo-se A V /J"
tem-se a projeção vertical dessa mesma reta que dá H' ~~
bre a linha de terra que faz conhecer H (projeção hori -
zontal da reta) 3 obre a projeção horizontal AV1 da cita -
da reta e que é o seú traço horizontal. Esse traço H de -
verá se situar sobre o traço correspondente do plano(B ),
isto é, sobre 81' , como em verdade acontece- (tff
Ass1 m,pois, a reta (/4)(V]) de projeções AV1 e A'VÍ pos -
suindo sc:«s traços (H) e (V1) s,obre os traços col"ri!SVOnden -
tes do 1J Zano ( B) pe:rtennerá a esse plano. Fig.327
•
204
CAPITULO
1 - qualquer, horizontal e vertical;
••
2 pertence a uma reta do plano; _ C) Ponto comum a três planos
3 _ é perpendicualr a qu~lquer dos planos de projeçào; D) Perpendicularismo de retas e planos
4 - horizontais e fronta~s;
5 - plano horizontal; plano frontal; Exercícios:
6 - reta vertical e reta de topo;
7 _ duas retas concorrentes; duas ~etas paralelas; ~~~h re t a
8
e um ponto exterior a ela e tres pontos não em a r e-
ta · deles contiver duas retas concorren t es paralelas ai? ou
um
tro;
IV referentes a A)
- referentes a B)
- referentes a C)
- referentes a D)
9 - paralelas a linha de terra; _ ~
10 paralelos a linha d e terra e B imétricos em relaçao a mes
ma.
• A) Interseção de planos
Do is pla nos quando não são paralelos, diz-se que são secantes, isto ê, eles "se cor
tom" ou "se interceptam"; e essa interseção deles ê sempre uma reta, como se ob
SOLUÇÃO AO EXERC1CIO 85: serva de infcio com a linha de terra que é a interseção dos planos de projeção.
Evidente ê, pois que não há interseção quando os dois planos são paralelos.
PERGUNTAS RESPOSTAS
Para se obter a interseção de dois planos, basta determinar dois pontos que sejam
comu ns a ambos os planos ou apenas um ponto, quando se conhece a direção da i~
1 E terseção.
2 c
Para faci lidade de estudo, dividimos os diversos casos em três grupos, a saber:
3 E
4 E 19 grupo: Ambos os planos são dados pelos traços (cruzando- se
5 e ou não nos limites da êpura);
6 c
29 grupo : Apenas um dos planos é dado pelos traços;
7 c
8 E 39 grupo : Oc, planos não são dados pelos traços.
~~
9 E
primeiro grupo, quando os planos são dados pelos traços, em geral a solução
10 E
( imedi ata, como, por exemplo na fig. 328 onde se deseja a interseção dos planos
ha) e ( S) . E evidente que a reta comum aos dois planos, deve ter seu traço
Ori zonta l no ponto de concurso dos traços horizontais dos planos e, da mesma for
s • se u traço vertical no ponto de concurso dos traços verticais dos planos dados-:
A.llla,
• sim , basta unir o ponto (H) ao ponto (V) e teremos a reta (H)(V) ou reta (r) que
e a interseção desejado.
206 pfSCRITIVA 1
207
Nem sempre porém, os troços dos planos se interceptam nos mesmos regiões onde se
terseção, quando houver, será sempre uma
situam, isto é, troços verticais acima e troços horizontais abaixo do linho de terrq.
reto frontohorizontol. A solução nã.:> é ime
como no coso do fig. 328, mos o regro geral ê sempre o mesmo.
dioto e teremos que nos socorrer de plano oÜ
xilior o que também veremos no parte prá--
Seja por exemplo o fig. 329 onde queremos determinar o interseção dos plonos(a) tico.
e ( B) . Os troços horizontais a TI e BTI se cruzam em H, nos seus prolonga-
I
mentos e os verticais a TT ' e Bn em V' também nos respectivos prolongamentos,
Quando os dois planos concorrem num mes-
de modo que o reto interseção (H)(V) está no 39 diedro.
mo ponto do linho de terra ou um deles pas
sar por essa linho, também a solução não ê
imediato e veremos os diversos casos no par
te de exercícios. -
'/hr Fig.330
Se acontecer que os planos tenham troços de mesmo nome paralelos, também ª sol~
ção ê imediato. r
Seja o fig. 330 onde os troços horizontais dos p 1anos ( a ) e ( µ0 ) soo - paralelos,
irTI
•
Nesse coso, o ponto de concurso dos troços honzonto,s • esta, no ·in fº' " '· to (ponto e-
pr6prio) e então o projeção horizontal da interseção será paralelo o esses traço5
°"'"
o reto interseção será portanto o hodzontol (r).
os
Se dois p 1anos forem poro 1e 1os à 1.in ha d e i erro, pelo foto de possu,fem os tra Ç ·~
,,
de mesmo nome poro 1e 1os noo · ·f·,co que e 1es se1·am paralelos. Nesse coso, a ~
- s1gn1
1 Fig. 331
Fig.332
208 PRINC1pt pESCRITIVA 1
209
Quando um dos planos s6 possuir um traço (plano horizontal ou frontal), a reta in-
Observa-se que ª (mica reta comum aas dois planos ê a frontohorizontal· cio' • t
terseção nele terá a projeção respectiva, que será um ponto ou uma reta, dependendo - do doº 1 "d , 1, a 1n er-
seçao s 1s P anos cons1 erados ê uma frontohorizontal O que alº,ás se t t f
do _putro plano. • 1• do • ' cons a a a-
cilmente,_ meteria 1zan os dois planos no espaço. Nesse caso, as projeções da interse
Assim., par exemplo, na fig. 333, um plano horizontal (a) e outro de topa ( S) , te ção estarao s?bre os traços correspondentes dos planos,como se observa na fig. 33 . -
5
rão na reta de topa ( r) a sua interseção, onde a projeção vertical r', como já se sabe:
estará na .concorrência dos traços. Seja, como outro exemplo, determinara r'
interseção de um plano qualquer (a) com
Se um dos planos for qualquer e outro fronta~por exemplo (fig.334), a interseção será outro paralelo a linha de terra ( B) • Te-
a reta frontal (r), de traço horizontal H no ponto de concorrência dos traços correspon- mos que:
dentes do plano, e projeção vertical paralela ao traço vertical do plano de dois traços.
Essa interseção estará com sua projeção horizontal em coincidência com o traço de mes qualquer
mo nome do plano, como ê evidente. Retas de um plano horizontal
qualquer frontal
[
de perfil
osSERVAÇÃO
• B) lnterseçlo de retas e planos
ou ifica-se pelo que acima foi exposto que, para se determinar o traço de uma reta sC?
~: um plano, é indispens6vel o conhecimento de interseção de planos.
Traços de retas sôbre planos
. - um lano é o mesmo que procurar o traço da
Determinar a interseça_o de uma ret~ c~ é ~eterminar O ponto onde a reta fura o pia • C) Ponto comum a três planos
reta sobre o plano, p01s, o que se ese1a, _
no.
Tr~s plonos1 quando se interceptam, têm geralmente um ponto comum. Paro isso é nec~
Solução geométrica p0ra o problema:
inar a interseção de uma reta (A)(B) com um plano (a) , faz-se pas- sário1 porém que qualquer
• _
um deles não passe pela interseção dos outros dois e nem se-
ja paralelo a essa interseçao.
Para se determ ( $) (f 338) Esse plano intercepta O plano dado, segun-
sar pela reta o plano (~~(B) (C)(D) se interceptam em (1) que é chamado en Se considerarmos, por exemplo,os dois planos de projeção e um terceiro plano que seja
do a reta (C)(D) e as duas rebrtas I e ( ) 11 p0is é O p0nto no qual a reta fura Õ bissetor por exemplo, veremos que este último, passando pela linha de terra, que é a
tão II traço da reta (A)(B) so e o p ano a ,
interseção dos dois primeiros, determina não s6 um p0nto comum com os primeiros, p0-
plano. p,r, r~m, uma infi nidade deles. Já com um plano paralelo a linha de terra e os dois de prC?
jeção, não há ne nhum p0nto comum.
Para se obter o ponto comum a três planos, pode-se proceder de deis modos diferentes.
19) procuram-se as interseções de um -dos três planos dados com os outros dois e o pon
to comum a essas duas interseções é o p0nto procurado; -
29) determina - se a interseção de dois quaisquer dos planos dados e procura-se dep0is o
traço dessa interseção sobre o terceiro plano; o p0nto em que essa reta interseção
fu ra o terceiro plano, é o ponto comum.
OBSERVAÇÃO
Verifica-se assim que, p0ra se determinar um ponto comum a três planos é necessário o
conhec in;iento dos dois assuntos anteriores : interseção de planos e troço de reta sobre o
plano• E, poisJum a sequência de assuntos que deve e precisa ser obedecida, nessa or-
dem:
- interseção de planos;
- interseção de reta e plano;
JJ" - ponto comum e três planos.
F,g.339 1
Fig-338 D) Perpendicularismo de retas e planos
(a.) (fig•
• , troço da reta ( r) sobre o plano r,e·
Seja,como exemplo, determinar na epura, 0 . t te da reta (poderia sem . To! com O
sunt aconte c eu quando estud,Jmos poralelismo de retas e planos, também neste as-
339). Escolheu-se o plano de topo ~ G) como ~s~ro}:zª-~e ssar pela projeção ~er;; o, para facili dade do estudo, ficam estabelecidos três grupos a saber:
nhum inconveniente ser o pl_ano vert1~a~~ p7:~~ c~jo traço~orizontal é perpend1c~ua
cal r' da reta, o traço vertical GTT p ;rten a a um plano de topo, tem. de' lO [ a) reta perpendicular a plano;
b Iinha de terra. Como se sabe, uma reta que p ç ondente do plano. A seguir, ·~- · grupo b) plano perpendicular a reta.
. • · dA · m o traço corresp A 1..
projeção vertical em coinc1 e~c1al co . d d ( a. ) e o projetante ( G) da reta_- r,tal 29 grupo : plano perpendicular a plano;
- h. . ª t I V H intercepta a pro •I eçao
. 0 horiz 0 e a
a ·I nt erseça- 0 dos dois panos
0 -
termina-se
, (V)(H) · pro·1eçao orizon a d m qu 39 grupo : reta perp,mdicular a reta ou retas perpendicula•es entre si
terseção e a reta cuia , , E t ( 1) é O ponto procuro o e
da reta dada em 1, que dá I' sobre V H . sse pon o
reta ( r) fura o plano ( a ) ·
DESCRITIVA 213
PRINCIPIE
212
podemos també~ resolver º~problema, rebatendo-se o plano de perf:I que contém o p0n
. . to e a linha de terra e o ponto de projeções e-
Quando CI plal'IO for definido p0r um p0n . to (A) e a sua interseção com o ( B_r) , conforme nos mostra a épura da fig. 346~
. d f "d Iinha teremos o caso do bissetor. onde se constata a simetria dos traços da reta acima mencionada IV' e H equidistantes
quidistantes a re er1 a ,
de TT TT ' ), e da mesma grandeza e mesmo sentido, as projeções oa reta (A)(B) perpendi
Vejamo~ então os dois casos: cu lar ao ( Bl) , onde o p0nto (BJ ) foi tomado arbitrariamente na perpendicuhr aÕ
19 bissetor .
Rela eeq~endicular aoCBI) .
- - d" I res entre si toda reta que for peroend1cu-
_._. 1
Sendo os uu1s Panos
,
b"155 etores perpen 1cu a
. ,. d"
1 1 o 2º bissetor· a 1t::m isso, 0
, . _
reta deve ter suas pro1e.,.oes per-
. .
~ p..!:!. p e n d : c u I ar a o ( S p.2
lar ao 19, sera p0ra e O O · ' t d plano bissetor estão em co1nc1dên- Uma reta perpendiculur ao 29 bissetor, é de perfil e p0ralela ao 19 bissetor. A retape
' 1• h d t ra porque os raços o
pendi cu lares o in ° e er ' 11 (,, · ) e ser dt: :;erfil. dida , (A)(B), deverá entõp ser paralela a uma reta (C)(D) de perfil e do lª bissetor. -
. 1 1· h Então , a relCl deve ser para e a ao
cio com aque a 1n a.
"'p . .
• - A A' (fig 345) traçar uma reta perpend1 (fig . 347) . Nota-sena perpendicular ao (BP) queosegmento(A)(B) p0ssui também
'ieja entoo, por um ponto (A), de pro1eçoes e . - suas pro jeções da mesma grandeza (AB = A'B') mas, inversamente ao caso Jn!erior, de
cu lar ao ( ~ ) .. sent idos diferentes, isto ê, a projeção horizontal AB no sentido de A para B (baixo pa
l ( /:l ) de perfil e, pelo pon1t., dado , u" "-' ,et_a (A)(B) ro c ima) e a vertical A'~' no sentido A' para B' (cima para baixo), o que se. observ~
Traça-se uma reta (C)(D) do .P ' I ( f" 133 e re c.ordar para1el1smo de pelo sent ido das •etm
- AB A'B ' lhe se10 pa~a e 1a. ver 19. )
de projeçoes , . que t (A){B) de perfil, é perpendicular ao (SI , aprese~
duas retm de perfil) . E!>sO Te O I ' •eç-oes igua 's em gr·a ndeza e senti·
· · c:ipa pos.sv,,. .suas pro1 · .
tando como caracter 1st1 <- 0 pTln . d" A' para o no mesmo sentido qu,
. , AB - A' B' e no mesmo sentido, quer izer, ) - A ' - - - - - --
do, 1stoe, - . t deumaretaperpendicularao(S
1 soo e·
A para B. E sempre que isso ocorrer, os raços A'
simétricos a I inha de terra•
V'
1
D' t
A'
B'
C:C'
D
+ )
s' 1 "
A
e A
D:D'
A Fig.347 Fig.31c8
Com
° no caso de reta perpendicular ao( 13 ), também se pode traçar uma perpendi-
1or o( B ) 1 . que passa pe 1o p0nto (A) e sua .inter·-
8
cu .- ª P rebatendo-se o plano de perf11
C:-cº
1
c:om oi ( B p ) conforme nos mostra a êpura da fig. J;l8 . A reta perpendicular
(3 p) apresenta a caracterÍ$tica de possuir seus traços coincidentes.
Fig.34S B
H
216 PRINCIPE pESCRITIVA 1
217
'19 GRUPO
Fig.349
PLANO PERPENDICULAR A PLANO
Dois planos são perpendiculares
entre si, quando um deles con
têm uma reta perpendicular aÕ Ftg.351
outro. Então, (fig. 350)para de
um ponto dado (A) se traçar um
plano ( f3) perpendicular a um Fig.352
plano ( CL) dada, traça-se a per
pendicular (r) sobre o plano dÕ
do e qualquer plano conduzidÕ
por essa reta será perpendicular
ao plano dado.
OBSERVAÇÃO
O problema ê indeterminado por
que por uma reta pode-se fa:
zer possar uma infinidade de pia
nos, como já sabemos. -
Ainda por um ponto dado podé-se traçar um plano perpendicular a dois planos dados• OBSERVAÇÕES:
basta para isso traçar um plano perpendicular à interseção dos dois planos dados'
o qual ser6 perpendicular a cada um deles. Para esse caso pode-se utilizar outr~ São perpendiculares ao ( B I) os seguintes planos :
método, que consiste, do ponto dado baixar uma perpenc:Ucular sobre cada plano e
- plano qualquer de traços simétricos a 1T 1T • •
o plano dessas duas retas será o plano desejado. I
Assim, por {A) traçou-se o plano ( y) perpendicular aos planos (a) e ( B) , u- - plano paralelo a linha de terra e também de traços simétricos a
1T 1T '
tilizando-se o segundo método acima descrito {fig. 353 ) . - qualquer plano de perfi I;
- o 29 bissetor .
Estudaremos a seguir o caso dos planos perpendiculares aos planos bissetores.
Plano P..!:..!"pendicular ao (S 1 }
PI ano P-=..r pendi cu Ia r a o ( B pl
Seja na fig . 356, a reta {V)(H) perpendicular 00 20 b" •
Seja, na fig. 354, a reta {A)(B) perpendicular ao 19 bissetor, cujos traços são simé coincidênci a, como 1·á vimos na f'ig 347 d · :sse~or, cuias traços estão em
tricos à I inha de terra, como já . vimos na fig. 345. Qualquer plano, como o (a) • , on e as pro1eçoe 5 - · •
de sentidos contrários. Qualquer pia ( ) soo iguais em grandeza mas
por exemplo, que for conduzido pela reta (V)(H), será perpendicular ao l9bissetor. no, como o a por exemplo f d
pe 1o reta {V){H), setá perpendicular 00 20 b" t S , que ar con uzido
Sua épura é1 pois, caracterizada por possuir· os traços simétricos em relação a linha .
possuir os traços em linha reta. . isse ar . ua épura é, pois t . d
1 carac errza a por
de terra.
Se na fig. 356 o ponto T;;;;T' se tornar im r6 rio . t ,
Se1 na fig. 354, o ponto T; T' se tor.nar impr6prio, isto é, se for lançado ao infinito, plano (a) tomará a posição da fig 357 p p 1 ,' is ~ e, se for_ lançado ao infinito, o
o plano (a) tomará a posição da fig. 355, isto é, ficará poralelo à linha de terra, tor pendi cu lar ao 20 bissetor . (Campa. f'. par3a57e o., pois,ª.º 19 bissetor continuando per -
nando-se então paralelo ao 29 bissetor continuando perpendicular ao 19 bissetor . - rara 19· comaf19. 271).
(Comparar a fig. 355 com a fig. 272).
_,,.,
o<lr Fo< ,ri
r;r•
F;g.356
_,_,,. H OBSE RVAÇÕES :
Fig, 357
A
Sõo
perpendi culares 00
( BP ) os seguintes plano:;
- plano qualquer com traços em linha reta·
I
3<? GRUPO E épuro, (fig. 359), seja o ponto (A) pelo qual se deseja fazer passar uma reta per-
mndicular à reta (B)(C). Traça-se uma horizontçil (A)(V) cuja projeção horizontal AV
RETAS PERPENDICULARES ENTRE SI : ja perpendic~lar à projeção de ~esmo nome da ret?, a fim de se traçar o plano ( a. )
aro se troçar por um ponto uma reto perpendicular o outro, consiste perpendicular a reta dada . A seguir, poro se determinar o traço da reta (B){C) no pla-
A regra gero I P , • d •
na (a.) , foz-se passar o plano projetante ( S) , da reto dada . (usou-se no ca-
em con d uz1r, pe ponto , um plano perpendicular o reto e..determinar
· lo . o ponto e inter-
seção do reto dado com esse plano. Unindo-se o ponto assim obtido, ao ponto dado,te- so O de topo). A interseção dos planos (a.) e ( S) ·é a reta (Vl )(H) e as pro-
·eções horizon tais da reta BC, e do interseção, v 1H, se interceptam em M, que dá M'
remos o reto pedido.
!obre o traço vertical do plano projetante.
A fig . 358 nos mostro O solução geométrica. Seja o ponto (A) pelo qual desejamos tra- A reto (A){M) é o solução, cujas projeções são AM e A'M'.
çar uma perpendicular à reto (B)(C).
OBSERVAÇÃO
Ttoça-.se pelo ponto, 0 plano (a.) perpendicular à reto (B)(C); o ponto (M) êo tr~
ço do reto (B)(C) no p!ono (a.) · , o qual, unido ao ponto (A) dado, determino a reta Quando a reto dada for paralelo a um dos planos de projeção1 não é necess6rio aplicar
(A)(M) que é o reto pedido. 0 estudado na solução geométrica, em virtude do teorema projet ivo do ângulo reto ~
que é:
"Q uando o projeção horizontal de uma reto qualquer for perpendicular à projeção de
mesmo nome de uma reta horizontal, os duas retas são perpendiculares entre si, o mes
mo acontecendo com o projeção vertical , se a reta for frontal" .
Assim, dado uma reto horizontal (ou frontal) para se troçar por um ponto dado uma re
e' -,rr ta que lhe seja perpendicular, basto unir a projeção horizontal {ou vertical) do ponto~
perpendicularmente a um ponto qualquer da projeção horizontal {ou vertical) da reta
dado.
As fi guras 360 e 361 nos mostram as retas {r) e (s) perpendiculares respectivamente às
retas horizontal e frontal .
A'
F,g.358 A
Fig.359 Fig.360 Frg.361
222 PRINCIPE DESCRITIVA 1
223
NOTA
• Exercícios do capítulo IV
A seguir a parte prática do Capítulo IV, com numerosos exercfcios. 99 • Determinar a interseção de dois planos cujos troços se encontram num mesmo
ponto ( T ) de TT TT 1 •
(T) [ 1 ; O; OJ
,,,..
"rr ' = +559
a,.. /3 'T 1
= +409
ª n = -309 "" = -509
Bn
SOLUÇÃO: (fig. 362)
r·,,·
Fig.362
224 p1:SCRITIVA 1 225
100 • Determinar a interseção de um plano frontal (a) que contém o ponto (A), 1,01 • Detenninar a interseção de dais planos quaisquer, (a) e ( B) , cujos pontos
com um plano ( (3) perpendicular ao ( BI) de concurso das traços são respectivamente ( T) e · ( J ) .
Fig.363
Frg.364
OBS.:No iniaio do ettudo sobre "interseção de planos" na 1e - Achar a interseção de dois planos (a) e ( S) cujos traços não se encon-
tra A, foi esalareaido que, para se obter a interseção de tram nos limites da épura.
dois planos, bastava determinar dois pontos que fossem
aomuns aos planos ou apenas um ponto desde que conhecida (Exercício sem coordenadas).
a direção da interseção. Então, quando os traços de mes -
mo nome de dois planos não se enaontram nos limites daê-
pura~ podemos empregar outra solução que não a exposta no
exera{aio 101. . SOLU ÇÃO: (fig. 366)
Sejam os planos(a)e(B)aujos traços horizontais por exem-
pl0 não'se enaontram nos limites da épura (fig.355). Co-
mo os traços verticais de(a)e(S)se aruzam em V' que dá v
sobre nn 1 , esse ponto (V) Já é. um ponto da interseção
proaurada, como sabemos. E, como as interseções de dois
planos paralelos aom um terceiro plano são duas fetas pa
ralelas, utiliza-se um plano auxiliar (y)que seja para =
leZo ao plano (S)1 por exempZo. Esse plano (y) intercepta o
plano (cijs~gundo a reta (V1) (H1J à qual a inters~çãa pr~
curada sera paral~Za. Tem-se assim um ponto da ~nter se-
ção desejada que é o ponto (V) e a sua direção, que é a
reta (V1)(H1)~ Basta então pelo po~to (V) traçar a reta
(:t') paralela a reta• (V 1 ) (H1) e que e a soluçao.
Fig. 366
Ag.365 'E::i:e:r, ~ .
te n~~~~o semelhant~ ao ant~rior~ Não se possuindo diretamen-
~iaont .m pon!o _da ~nterseçao, sao neaessários dois planos ho
te:r, 8 e ~~ 8 aux~l~ares, obt~ndo-se assim os dois pontos da in
Çao deseJada que, un~dos, forneaem a reta solução(M)(I)~
PRINCIPE pESCRITIVA 1 229
228
a 1T '
V'
I'
H
1/
,,.
Fig.367 H1 .
Fig. 368
ror
230 PRINClpt pESCRITIVA 1
231
105. Mesmo exercício anterior, porém os planos dispostos segundo o diagrama aboi
xo: 106 • Achar a interseção de um plano (a) paralelo a linha de terra com O
( 6 )
an'=3 I
Cl 1T 1
CllT =2
Sn'
3
SOLUÇÃO: (fig. J?O)
6 rr
3 Usando-s e perfi Z(y )au x~· z~ar,
•
os plàno s dum
· d p Zano de
~ suas· ~nters~çoes
• ~ c
a 1T a_oe, apos seu rebatimento, s'ãq V'H com(a) O(Bom)
qu e for ma o angulo de 450 com 1T1T 'com o(6 ) 1 • e. 1
SO LUÇÃO : (fig. 369) ce ptam e m (M) f · T ,as qua~s se ~nter-
to . Por M ~, ~ue orneaem Me M'_desfaZP-ndo-ee O rebatimen-
Utilizando-se como plano auxiliar o qualquer(y)de traços co n- '1 ' raçam-se as projeçoee da frontohorizontaZ so
Zu ção .
correntes em (T), este plano intercepta os planos dados , se-
gundo as retas quaisquer (V)(H) e (V1)(H1). O ponto de co ncur
so das projeções horizontais é I, na mesma linha de chama da de
I' que é o ponto de concurso das projeções verticais daq uelas
interseções. A reta . frontohorizontal do 29 diedro traçada pe
Zo ponto (I) é a solução. -
A solução seria a mesma se fosse 2mpregado um plano de p erfil
auxiliar.
tJr'
•lf'' V'
1'
.,,,..
Ir'!,,,,,
Fig, 370
••
Fig. 369
PRINCIPE DESCRITIVA 1 233
232
Fig.371 Fig.372
•
234 peSCRITIVA 1 235
109 • Determinar a interseção do plano ( Cl) perpendicular ao ( S ) que contêro Determinar a interseção de um plano ( Cl) que contêm o ponto (T) com outro
a reta (A)(B), com o plano ( 13) p:iralelo à linha de terralqu~ contêm o re- dado pela sua reta de máximo declive (A)(B).
ta (B)(C). Assinalar somente,do interseção, o segmento no 19 diedro.
(T) [ o ; o ,. o] "' ,=
(l 1T 509
(A) [ 3 ; 1 ; 1]
(B) [ 5 ; 4 ; 2]
(A) [ 4 ; O·, 2,5] "
cm = -(:JJ9
(B) [6;1;1,5]
(C) [ 6 '; 2, 5 ; O ]
SOLUÇXO: (fig. 373) SOLUÇÃO: (fig. 374)
Pelos traços H e V' da reta (A)(Bl ~assam os traços do plano Não há necessidade de determinar os traços do plano definido
(Cl) que, por ser perpendicular ao(BP)tem seus traços em linha pe la r eta de máximo declive. t suficiente fazer passar dois
reta. O plano ( 8) paralelo h. linha d~ terra, _tem seus ti;aços pl anos horizontais auxiliares por dois pontos quaisquer dar!
passando pelos traços da reta (B)(C), ~ue sa~ CE H1_e ~1: · ta (A) (B) . N~ caso, fizemos pass~r por esses dois pontos, cu-
Determinados os 'traços dos planos(Cl)e(B), a 1,nterseçao e ime- ja s in terseçoes com o plano(Cl)Bao as horizontais Vl, V'l' e
diata, na reta 11)(2) no 49 diedro e onde se tlm em r e r' as v1 2, v.72', situando-se os pontos 1 e 2 nas interseções ·das pro
projeções no 19 diedro. je ções horizontais das horizontais, com as perpendiculares ~
AB traç adas pelos pontos A e B resp~ctivamente. A reta (1)(2)
é a sol ução.
,,,,,
,4,,,.,
B'
o
,,.
8
fig.373
Fig.374
PRINCIPE pESCRITIVA 1 237
236
111 • Achar a reta comum aos planos, (a) que contém o ponto (T) e o definido 112 • Determinar a interseção de um plano (a) com os traços em linha reta e que
pelas retas (A)(B) e (B)(Q. contêm o ponto (T), com o definido pelos pontos (A), (B) e (C).
(B) [ 8 ; o. 1l
I -
"
(l lT = -459 (B) [ 2, 5 ; 2, 5 ; 5 ]
/3,.,,,
/J .,,,
T:T'
o
o(11'
Fig.376
F"ig.375
238 oESCRITIVA 1
239
Determinar a interseção de dois planos paralelos'a linho de terra, sabendo-se Determinar a interseção de um pÍano de topo (a) que contêm o ponto (T)
114 •
que coincidem seus traços de nome contr6rio segundo o diagrc:ma abaixo. ' com o definido pelas retas paralelas (A)(B) e (C)(D).
(T} [ o ; o ,. o] (C) ., .]
[3 ,• ?•?
(ll! '=BlT (A) [ 1 ; 4., 3] (D) [7;0;2]
A
(8) [ 4 ; 1 ,• 1 ] Cl lT 1
= 459
O( ,r
e
Fig.378
Fíg. 377 Vrn
te Begu.ndo plano hovizontal auxiliav ( y ) detevmina ig ua lmen -
com os pla n os dados , duas intevseçÕes, que são: a de topo
PRINCIPE DESCRITIVA 1 241
240
e a horizontal (A){F) com o das eara - na-se F' so~re an'que faz conhecer F sobre a projeção CB (no
(s) com o plano_de topo t- em N O ponto de concorrencia caso, no prolongamento de CB). Esse po nto {F) é um ponto dain
Zelas , int~rseçoe~ essa~ que f:rnece N' em coincidência com terseç ão, que só pode ser uma frontohorizontal, traça-se
das projeçoes horizontais que por ele a reta pedida.
s'. . - MN, M'N' é a solução,onde M'N '
A reta (M){N), pelas ~roJeço es
est~ sobre o traço an •
116 • Determinar a interseção de um plano de perfil (a) que passa pelo ponto (T),
com outro definido pelos pontos (A), (B) e (C) do qual não se pode utilizar
os traços.
1
Determinor a interseção de um pano • t a 1 (a)
horizon com o definido pelas
115 • (T) [1;0 o]
retas (A)(B) e (C)(D) frontohorizontais • (B) [ 2 ; 2, 5 1,5]
(A) [ O ; 1 ; 2, 5 ] (D) [ 3, 5 ; ? ; ? ] (A) [ O; 2 J j (C) [ 3,5 ; l 0,5]
(B) [ 3 ; ? ? J cota de a TI '= 3
(C) [ 1, 5 ; 2 ; 1 ]
ocff'' ,,
SOLUÇÃO: (fig. 3?9)
V'
SOLU ÇÃO: (fig. 380)
A
Fig. 380
117 •
Determinar a interseção de um plano vertical ( a ) que contém o ponto (T)
Fig.379 com outro defini do por um ponto (M) e uma reta (B) (C).
(T) [ l, 5 ; O ; O ] (C) [ 5, 5 ; 1, 5 1, 5 ]
(M) [ O ; 2,5 ; 1,5] rtrr = -40<?
que
( ) {B) por exemplo, · (B) [ 3 ; O, 5 ; 3, 5 ]
J'raça-se uma reta auxiliar qualquer , C . e determ~
;;ertença ao plano definido pelas frontchor~zontais
PRINCIPE oESCRITIVA 1 243
242
e
C'
o
J
H.
°"',,.
e fl,11
/111
Fig.384
Determinar a interseção de do. 1
e (B)(C) e (D)(E) e (E)(F) is panos dados pelas retas concorrentes (A) (B)
[ O; 2 ; l ]
'r-1," (A) (D) [ 5, 5 ; 3, 5 ; 4 ]
(B) [ 2, 5 ; O, 5 ; 3, 5 ] (E) [ 8 ; O; l ]
Fig.383
(C) [ 4 , 5 ; 3 ; l, 5] (F) [10; 1,5; 3]
248 PRINCIPI: pESCRITIVA 1 247
D'
/311'
Ot"lr'
ot ,,., F'
o E
li)
Fig.385
Fig. 386
121 • Determinar a interseção de um plano definido por duas retas paral elas (~)(:~
e (C)(D) com outro definido pela reta de máximo declive (E)(F), dos quaisn
se pode determinar os traços . Determinar a interseção do ( 6 ·) com o plano definido pelo ponto (M) ea
1
reta (A}(B) do qual não se pode achar os traços.
(A) [ O; l ; l, 5 ] (D) [ 4 ;· ? ; ? ]
(A) [ 9 ; l ; 5]
(B} [ 3 ; O, 5 ; 3 ] (E) [ 6 ; O; 3]
(B) [ O ; 3, 5 ; - l, 5 ]
(C) [ 1, 5 ; 2 ; 1, 5 ] (F) [ 8, 5 ; 3 ; 1 ]
(M) [ 6 ; 3 ; 4]
248 PRINCIPE pESCRITIVA 1
249
123 • D~terminar 9 interseção de dois planos definidos, um, pela reta de máximo de
clive (A)(B) e o outro, pela de m6xima inclinação (C)(D). -
Obs: Não utilizar os traços dos planos.
(A) [ O 2, 5 ; O ] (C) [ 6 ; 2 o]
(B) [ 3 O; 3] (D) [ 9 ; O 2]
r·
D E F
Fig. 387
• referentes a B)
,.,,
H
Fig.389
124 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano (a) que contém o ponto (T). 125 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano (a) paralelo à linha de
(A) [ -1 , 5 '· 3 '· 2] "
an'= 309 terra.
,..
(B) [ 2 ; l ; O, 5 ] a TI = -359 (A) [ O; l ; l ] an '= 3 (cota)
B'
our'
,1.,r 1
H' V B'
o VIT!T'
e
E
/i'lr
B
Fig.390
A D
126 • Determinar o traço da reta (B)(C) sobre o plano 1111 ' (A).
127 •
Determinar o ponto em que a reta (A)(B) fura o 19 bissetor .
Solução: (fig. 391) (A) [ O; 2 ; 1] (B) [ 3 ; o, 5 ; 3]
Traça-'!__e o plano vertical (a) projetante da reta (E} (C) e pdZ,~
projeçao vertical A' do ponto que com 1111' define o pl~no ªe
do, o plano horizontal auxiliar (8). Procu~ando-se a -inters_
Solução: (fig. 3 92 )
ção de (8) com os planos (a) e 1111'(A), obtem-se:
- (A) (D) com o plano 1111 '(A); ) Quando o plano é bissetor o
- (E) (V) com o plano (a) onde os pontos (D)e(E bZ , pr'2
ema se s-impZifica porque esse
foram tomados arbitrariamente. _ em F ~Zano sendo o Zugar geométrico
As projeções horizontais dessas interseçoes se enaontram e .t~dos os pontos que estão e-
que dá F' sobre o traço de (8) ~u-iq-istantes dos planos de pro-
Então, a interseção de (a) com TTTT (A)será a r1:_ta (
1 T J ( F) que
o- Jeçao, o ponto procurado deve
tem em (I) o ponto comum com a reta dada e que e o ponto pr ter suas projeções eqÜidistan-
curado. tes da Zinha de terra. Traça-se
254 PRINCIPE pe;SCRITIVA 1 255
to pr oaurado.
então um dos planos projetantes
da r~ta (no caso o vertical de
traços arr e arr' J e determina
se s~a interseção com o bisse=
tor, cuja projeção horizontal
deve coincidir com o seu traço 8' d:1''
horizontal; a projeção vertical
dessa interseção será uma de
reta de projeções simétricas ao
traço a rr em relação a TI TI 1 •
Para se obter essa projeção si-
métrica acima referida, toma-se
arbitrariamente um ponto (C) do
bissetor e une-se C' ao ponto
(T) de concorrência dos traços T:T'
do plano projetante. A projeção
vertical de (C)(T) interaepta
A'B' em I' que dá I sobre AB, e
que é o ponto procurado.
OBS: t indiferente tomar-seco-
mo plano projetante da re-
ta o verti~~l ou o de to-
po. Em geral procura-se o
que melhor atenda a épura,
de acordo com os dados do A
problema. F,g.392 Ffg.393
129 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano definido pelas retas concorren
tes (C)(D)e (D)(E). -
(A) [ O, 5 ; 2, 5 ; 1 ] (D) [ 4, 5 ; 1 ; 2 ]
128 • Determinar o ponto onde a reta (A)(B) fura o 29 bissetor.
(B) [ 2, 5 ; 1, 5 ; 3 ] (E) [ 6 ; 2 ; 1, 5 ]
(A) [ O; 2 ; 3 ] (B) [ 4 ; O 2]
(C) [ 3, 5 ; 2 ; 2 ]
Usando-se como plano projetante da reta (A){B), o de topo(a ) soiuçao: (fig. 395)
determinam-se os pontos F' e G' em que as projeções verticai~
das retas encontram o traço de mesmo nome do plano, que dio usa-se como plano projetante da reta dada 1 o vertical (a).
a conhecer F e G respectivamente sobre os prolongamentos de CD Faz-se passar um primei~o plano horizontal auxiliar (B) e de
termina-se sua interseçao com os dois pianos, isto é, o proj~
e ED.
Unindo-se F a G, essa projeção FG intercepta a projeção ho r i - tante e o definido pela reta de máximo declive.
zontal AB da reta em I que faz co~hecer I' sobre A'B'. O pon - obtém-se então:
- interseção com plano (a): a horizontal (E)(V) pelas
to (I) é o procurado.
suas projeções EV, E'V', situando-se a projeção ver-
tical sobre o traço do plano (B) ;
- interseção com o plano da reta (C)(D): a horizontal
(D)(H), pelas suas projeções DH, D'H' onde DH e per-
pendicular a CD por ser esta Última de máximo decli-
ve.
As projeções horizontais dessas interseções EV e DH se inter-
aeptam em M que dá M' sobre o traço vertical de (B).
Procede-se igualmente com um segundo plano horizontal akxili-
~r (~) e 1e m~dd idintico ob!ém-se o ponto (N) pelas suas pr~
Je~oes NN, s~tua~do-se tambem N' sobre o tra~o _vertical do
E' (~) . Temos ass~m a reta (M)(N), onde a proJeçao vertical
M~N' intercepta a projeção vertical A' E' da reta dada em I' que
da I sobre AB. Esse ponto (I) é o ponto pedido.
G
T:T' o
~.,,.•
F
v'
o(,r
F
Fig.394 o V:V.
130 • Determinar o traço da reta (A)(B) sobre o plano definido pela reta de máJ<irTlº
declive (C)(D) do qual não se pode determinar os traços.
(A) [ 0,5 2,5 2,5] (C) [ 4,5 ; 4 l ]
131 • Determinar o traço da reta frontal (A)(B) sobre o plano (a) que contêm 0 132 • Determinar o traço da reta horizontal (A)(B) sobre O plano de topo (a) , que
ponto (T). cont&n o ponto (T) .
" 1
359
(A) [2; 1,5; 3] U TI = (A) [ 4 ; 2 ; 3 ] (T) [ 2 ; O; O J
(B) [4;?;1] "
a TI = -459 (B) [ 6 ; O; ? J r,.
aTI'=409
(T) [O;O;O]
sotuçlo: (fig. 397 J
B'
•"'
."'
T:T'
o
V "' o TlT:H' vrs
_,,.
Fig.397
Fig.396
260 pESCRITIVA 1
281
133 • Determinar o traço de uma reta (A)(B) horizontal, sobre o plano frontal ( . , )
que contêm um ponto (C). bas, O ponto (I) de projeções I e I' é a solução,
(A) [ o; 3· 2
I J
(B) [ 3 I. ? ]
(C) [ 4. 2 o]
'
IJ"'
Solução: (fig. 398) A# 1· 8'
Solução imediata. Se opl~
no frontal contém um pon-
to de afastamento 2, é
porque seu traço horizon~
,..,
tal tem também o mesmo a-
fastamento.
o
O plano vertical (S)proj~
tante da reta e o plano
dado se interceptam se-
gundo a reta (r)vertiaal,
auja projeção horizontal
r se sitúa sobre o traço
ali ,
e, aoinaide aom I
que dá I' sobre A'B'. O
e °""
ponto (I) é o ponto proa~
rado.
oi.Ir
Fig.398
134 • Determinar o ponto onde o reta de perfil (A)(B) furo o plano (a) cujos tra-
ços coincidem no origem das coordenadas e é perpendicular ao ( S ) .
A I
1
(A) [ 3 ; 3 ; 2 ] = 509
(1:11
F,g.399
(B) [ ? ; 1 ; oJ
Solução: (fig. 399) 135
• Achar o po to
n onde a reta (A) (B) f
O ponto (O) onde os traços do plano aoinaidem, que é a ori - tes (C)(D) e (D)(E) d ura o plano dado d
gem das coordenadas~ pode ser tomado em qualquer lugar da zi - o qual não se pod h por uas retas concorren-
e ac ar os traços
n~a de terra. Se o plano é perpendicular ao (S 1 )seus traços
(A) [ 2 ; 4 ; 1 ] (D) .
sao simétricos em relação a linha de terra e po_rtanto o âng1r
l'ode aTI aom TITI 1 éomesmo (509). (B) [ l O ; ·o ; 5 ] [ 4 ; O ; O]
Rebatendo-se o plano de perfil que contém a reta dada e tam-a (C) [ 1; 3 ; 3 ] (E) [ 8 ; 6 ; 5 ]
bém a interseção entre eles, encontramos a reta (A 1 J(B1) e m
interseção em V'H1 e (I1) é o ponto aomum na interseção deª-
262 PRINCIPE DESCRITIVA 1
263
_......,..._•e>
So 1,ução: (fig. 400)
138 • Detennioor o ponto comum aos planos (a) , (S)
( ) . t nte ria reta dada interaep~a as ~re_ respectivamente os pontos {T), e (y) que contêm
O plano de :ºP~ a proJe ªaoncorrentee, nos pontos_1 e 2 se_ lar ao (SP) (J) e (K), sabendo-se que (y) ê perpendic~
. Ões vert1,ca1,s das re:as ontos esses que da~ 1 e _2
Jeç C'D' e D'E' respect1,vam~nte, p. t •s A projeçao hor1,- A
bre · oes hortzon av · d d (T) [O;O;O] 1
= 409
sobre as respeativas proJ~ç - de mesmo nome da reta a a em soi'ução: CL'TT
B~ '= 1059
aon t a l d-de I'1~2 sobre
aorta o a traço ver~taa l do plano (a) , Esse ponto
proJeçao,.. (J)
,.
I que a _ d
(fig. 401) [ 4,5 ; O·, o] (l1T = -609 Crr = -1409
(I) e- a soluçao._ (K) [ 6,5 ; o ,. o]
.
OBS: De modo ident1,co se proc:~ erta ~
d . nom O
plano dado por uas y'n, = 359
retas paralelas. Empregando-se o segundo método descrito quando do estudo teó-
rico deste item C, isto é, determinando-se a interseção de .dq_
i s deles e depois verificar onde essa interseção fura o ter-
ceiro plano, temos na reta (V)(H), pelas suas projeções VH,
V'H', a interseção dos planos (a) e (S) . A seguir, para a de-
terminaçãç; âo ponto onde (V}(fi) fura o plano (y),utilizou-se
aomo plani projetante dessa interseção j~ achada, o plano ver
tiaal (J) e em (I) pelas suas projeções 1, I' achamos o pontÕ
pedido, comum aos três planos dados .
..,.,
d
_,,
E
F19.lt00
Fig.401
284 PRINCIPE DESCRITIVA 1
265
IJ,r'
JiJ'1H'
V r' s';/'
fr,r
V
Fig.402
Fig.403
PRINCIPE pfSCRITIVA l 267
288
'
SOLUÇÃO: (fig. 403)
Do plano ( S) , de topo, nao ~foi dada a in<J li nação de eeu tra -
ço vertical; mas, como contem o ponto (A), logicamente seu tra
f '
Determinar o ponto comum aos planos (a) que contêm o ponto (T), ( S) da
139 •
e
do pelos pontos (A), (B) e (C) do qual não se pode determinar os traços
( y) poralelo 'a linha de terra.
A
1
a7T = 359
(T) . [O;O;O] ,..
(A) [4;1,5;2] a 7T = -459
árr Fig.404
De um ponto (A) traçar uma perpendicular a um plano (a) poralelo a linho De um ponto (A) traçar uma perpendicl.llar (A)(B) ao plano ( a )paralelo ao
140 • 141 •
de terra. ( S ) , sabendo-se que (B) é o traço de (A)(B) no ( S ).
1 1
(A) [ O; 2 ; 3 ] a n'=4 (A) ( 4 ; -2, 5 ; 4 ] an = 1,5
CY. Tl =3
V
/111'
o('lr'
,,,,
IA, A'
A'
M'
/ \.<' :\
H1
'/
"' o
1/
A 1 H=V' e(, ,,. =a( ,,,,
H °'-,,. (l,r
JJ" Fig. 405 Fig.406
DESCRITIVA 1 271
PRfNCIPE
270
143 • Traçar pc· um, ~nto (A) uma reta (A)(B) perpendicular ao plano definido elo
De um ponto (M), traçar uma perpendicular ao plano definido pelos pontos ponto (M) e a linha de terra, devendo o ponto (B) possui t f p
142 • na razão 2/3. r co a e a astamento
(A), (B) e (C) do qual não se pode determinar os traços.
(A) [ -3 ; 4 ; 3 ] (C) [ 2, 5 ; 3, 5 ; 2 ] (A) [ O ; l ; 3, 5 ] (M) [ O ; l ; 1 ]
(B) [ 0,5 ; 2 ; 4] (M) [ l ; l ; l ]
utilizando-se as retas principais do p"lano, temos em AD, A'D' O •p"lano de perfiZ auxiZiar (y)
uma horizontal e em CE, C'E' uma frontal. que contém os pontos (A) e (M)
t suficiente traçar pe"lo pon~o dado uma.reta (r) cuja proj~ d~dos, intercepta o p"lano.defi- A'-_.....tA,)
ção vertical r I seja perpend-z,cu"lar a proJed~ao 1 de ~esmo nome da n-z,do peZo ponto e peta Linha de
frontaZ e projeção horizontal (r), perpen -z,cuvar a projeção terra, segundo a reta (r1J que
de mesmo nome da horizontal. une o ponto (M1J a origem das
coordenadas.
Devendo o ponto (B) possuir co-
ta e afastamento na razão dada
de 2/3, toma-se o ponto (C) que
mantenha essa razão, isto é, um
ponto com cota 2 e, afastamento
3·e_tem-se na reta (r) a inter
seçao do p"lano de per}ii com Õ
definido peta "linha de terra e
o ponto (o). Assim, (r 2 J é o iu A!M
gar geométrico de todos os pon=
tos que possuem cota e afasta-
mento na ~azão 2/3. De (A 1 J bai
xa-se entao (A 1 )(B1) perpendi:
cuiar a reta (r1J e o ponto(B 1 )
8 Fig.408
sobre (r2) fornece, desfeito o
rebatimento, as projeções B e B'
A reta de perfil de projeções
AB, A'B' é a solução.
e ,.,,
o
,.,
144 • Determinar as projeções do menor distância do ponto (A) ao plano (a.) que
contêm o ponto (T) e 6 perpendicular ao ( 8 p) .
(A) [ 3 ; 3 ; 2] o.~ ' = 11:P.
(T) [O;O;O]
Fig. 407
272 PRINCIPE DESCRITIVA 1 273
SOLUÇÃO: (fig. 410)
.,,.,,,
r'
Ht
Fig.410
r
V' IJ
Fig.409
( S ) , traçar um plano perpendicular a uma 14
145 • Por um ponto dado (A), do 6 • Por um ponto dado (M), fazer passar um plano perpendicular ao definido pe-
rek de perfi 1 (M)(N). 1 los pontos (A), (B) e (C) do qual não se pode determinar os traços.
(A) [ 3 ; ? ; 1] (M) [4;4;2] (B) [4,5;0;3,5]
(M) [ O ; 2, 5 ; 3 ] (A) [ 2 ; 3 ; 1,5·] (C) [ 7 ; 3 ; O]
(N) [ ? ; 1 ; l, 5 ]
SOLUÇÃO: (fig. 411)
Fig. 411
Fig.412
co~
ba" d do o plano so lução
Mesmo exercfcio anterior com os dados a ,xo, even
147 •
ter o ponto (T) •
(C) [ 10 ; 3 ; -2] 148 • Por um ponto dado (A); troçar um plano perpendicular ao ( S ) que conte-
(M) [ 2 ; l 1, 5 ] 1
nho o ponto (T) .
[ 4, 5 ; l ; 1, 5 ] (T) [O;O;0]
(A) (A) [ 3 ; 1, 5 ; 2, 5 ] (T) [ 1 ; O ; O]
(B) [ 7 ; -3 ; 1 ]
DESCRmVA 1 277
276 PRINCIPE
150 • Por um ponto (A), traçar uma perpendicular a uma reta (B)(_Ç) de perfil.
(A) [ O ; 2 ; 3]
o r,r· (B) [ 2 ; 1 ; -1 ]
(C) [ ? ; 3 ; 1, 5 ]
SOLUÇÃO: (fig. 415)
151 • Por um ponto dado (A), traçar um plano perpendicular a reta (B)(C) dado.
projeção BC~da reta dada, e, pelo traçô vertiaaZ V',pervendi-
(A) [ O ; 1, 5 ; 1 ] auZarmente a
Zelo a AV.
projeção B'C', faz-se passar a1T' sendo a;
para_
(B) [ -2 l ; 2] Determina-a~,~ seguir, o ponto em que a reta (B) (C) fura O pZa
no (a)., ut1,Z1,zando-se aomo plano projetante da reta dada,
(C) [ -1 2 ; 2,5] ~ertia~Z _(S). A inte~seção desses dois planos é (Vi)(H) au0
Ja proJeçao vertiaaZ VzH' interaepta a projeção vertiaal B'c7
em I' que forneae I sobre BC. Unindo-se o ponto (I) ao ponto
dado (A), tem-se (A) (I) a reta pedida, de prbjeçÕes AI, A'I'.
,1. 1f' '
SOLUÇÃO: (fig. 416)
Fig. 416
152 • Por um ponto dado (A), traçar uma reta perpendicular à reta \B)(C).
(A) [ 5 ; 2, 5 ; 3 ]
(8) [ 2 ; 3, 5 ; 3 ]
(C) [ 4 ; 2 ; 1, 5 ]
o
SOLUÇÃO: (fig. 417) V, -
Proaede-se tal aomo está desarito na solução geométriaa (fig.
358), ou aeja, traçar pelo ponto um plano perpendiaular à re-
ta e determinar o ponto em que a reta dada fura esse pl~no ,
ponto esse que, unido ao p.onto dado, forneae à reta_ ped-id~. u-
Então para ae traçar por um ponto dado um plano perpend-ia_
lar a' uma reta dada (ver exera{aio anterior) traça-se a hor1,:
zontal (A)(VJ ondP a projeção horizontal AV é perpendiaular a
Fig. 417
280 PRINCIPE DESCRITIVA 1
281
153 •
Mesmo exercício anterior com os pontos na situação abaixo, representando a 154 • ~êor uma reta dada (A)(B) traçar um plano perpendicular ao plano (a)
penas o segmento no 19 diedro da reta pedida. t m o ponto (T). · que co~
(A) [ l ; l ; 3, 5 ]
,..
(A) [ 2 ; l ; O ] an> 509
(B) [ 4 ; 4 ; -4 ] (8) [ 5 ; 3 ; 3 ] "
an = -409
(C) [ 7 ; -3 ; -1 ] (T) [. 3,5 ; O ; O ]
B'
ac.,,. ._v_·-----~
Fig.419
8:B'
Fig. 418
282 PAINCIPE
•
155· • Por um ponto dado (A), traçar um plano perpendicular a dois planos . (a) ,que
contêm o ponto (T) e ( S) perpendicular ao ( B~ e que contêm (J).
(A) [ l,5 ; l ; 2 ]
,... =
an ' 120<?
CAPITULO • Exercicios diversos (resolvidos)
V
,,,,,...
(J) [ s; o o J e11 =-140<?
------vF
Na fig. 422, (C) varia para (A) (B) na mesma razao que C varia
para AB. Diz-se então que as razões das projeções de duas
partes de uma reta é igual à razão das partes dessa reta.
Assim, na fig. 422, teremos:
AC (A) (C)
CB = (C) (B)
e por essa razao, quando (C) for
meio de (A)(B), a projeção C se-
rá meio de AB.
Voltando então ao exeralaio proposto, pelo ponto médio (M) de
(A) (B), faz-se passar o pZano (a) perpendiaular a (A) (B). (Ver
fig. 349), e que é o pZano mediador. (Fig. 423)
Achado o pZano (a), para determinar sua interseção aom o(B )
o
proaede-se aomo no exeralaio 107 (fig. 371). I
A reta (T)(I) pelas projeções TI, T'I' é a solução.
A' /
C'
o
/Jtr (A)
e
Fig. 421
157 • Achar os traços do plano mediador do segmento (A)(8) e determinar a interse- Fig. 422
ção desse plano com o ( 8 )
1
(A) [ 2 ; 2 ; 3]
(8) [ 5 ; 3 ; 1] Fig.423
158 • Por um ponto dado (A), traçar uma reta que encontre duas outras retas (B)(C)
SOLUÇÃO: (fig. 423) e (D)(E) não coplanares.
ExpZiaação neaessária: Quando, dada uma reta pelas suas proi! (A) [ 4, 5 ; l ;5 ; 2 ] (D) [ O ; 3 ; 1, 5 ]
ções, se desejar um ponto da reta equidistante de seus extre-
mos, basta tomar um ponto que seja equidistante dos extremos
(8) [ -1 ,· 1, 5 ,· O] (E) [ 5, 5 ; 4, 5 ; O ]
das projeções. (C) [ 2 ; O ; 2,5 ]
286 PRINCIPE DESCRITIVA 1 287
159. Traçar uma reta_ que se apoie em duas retas dadas, (A)(B) e (C)(D) não
SOLUÇÃO: (fig. 424) copl~
nares, e que se1a paralela b uma terceira reta (E)(F).
Pelo ponto e por uma das retas, faz-se passar um plano e de-
termina-se o traço da outra reta sobre o plano determinado, o (A) [ O ; 1 ; O ] (D) [8;2;0]
qual, unido ao ponto dado, resulta na reta pedida. (B) [ 3, 5 ; 3 ; 2, 5 ] (E) [ 8, 5 ; 2 ; 2 ]
Então, traçou-se pelo ponto da4o (A), a reta (A)(F) paralela
à reta (B)(C), onde o ponto (F) foi tomado arbitrariamente. (C) [ 5 ; 5 ; 4 ] (F) [ 10 ; 1, 5 ; 2 ]
Fiaamos assim aom um plano definido por duas retas paralelas, SOLUÇÃO: (fig. 425)
do qual, entretanto, não é neaessário determinar os traços.
Para se determinar o ponto onde a reta (D)(E) fura o plano A reta pedida é a interseção d d · 7,
das paralelas, usou-se o projetante_de topo (13) , aujo traço tivamente pelas retas dadas e oi.s panos aotnduz~dos respe~
vertiaal 13n' interaeptou as projeçoes vertidais das retas pa p , paralelamente à eP,aei.ra reta
raleias, em 1 1 e 2 1 que forneaem l e 2 sobre as projeções ho: or um ponto qualquer {G) da reta (A)(B) traçou-se (
par':7,~7,a 'a teraeira reta {E) {F), determ•n'ando a 1'eta r)
rizontais respeativas, e onde 1-2 e DE se enaontram em I que def d ~ assim um plano
i.ni. o por essas retas. Par.a a determinação do ponto ( I J em
dá I' sobre as projeções vertiaais respeativas que aoinaidem
aom o traçol3n 1 • Esse ponto (I) unido ao ponto dado (A), re ?~~(~7) (~)
l 7,
furou( o plano .. usou-sP. aomo plano projetante d e
~ 0 . e topo 13), Do ponto {I), traçou-se a reta {s)
suita na reta solução, de projeções IA, I'A'. · e ª ª (E) (F) e que é a solução. par~
S'
F'
••
B'
~- F''
o----......
I'
A
Fig.424 1 Fig.425
I
288 PRINCIPE DESCRITIVA 1 289
160. Por um ponto dado (A), traçar uma reta (r) paralela a um plano (a )que con-
têm o ponto (T) e que se apoie numa reta dada (C) (D). 2.a SOLUÇÃO: (fig. 42?)
(A) [ 2, 5 ; 3 ; 1 ] (T) [O; O; O] Podemos empregar uma 2.a solução (fig. 42?).
A Une-se o ponto (A) dado, a um dos pontos da reta dada, {D)por
(C) [ -0,5 ; 2,5 ; 3] a TT '= 509 exempl,o, o que determina o plano (B) definido pelas retas aon
aorrentes (A)(D) e (D)(C). A seguir, proaura-se a interseçãõ
(D) [ 3, 5 ; 1, 5 ; 1 ] an = -309
1.a SOLUÇÃO: (fig. 426)
V.'
'I
H'
Fig.427
dos dois planos (a) e (B), que é a r~ta rv )(H2J e, pelo po~
to (A), traça-se a reta (r) ou (A)(I), para!ela à reta inter-
Ftg.426 seção (V 2 J(H 2 ), onde o ponto (I) é tomado arbitrariamente.
H
PRINCIPE DESCRITIVA 1 291
290
Por um ponto (A), traçar uma reta poralela a um plano (a) que é poralelo a 162. Por um ponto dado (A) , traçar uma reta paralela ao plano 1T 1T '(M) e que se a
161 • poie numa reta de perfil (B)(C). -
1T 1T 1 , e que encontre uma reta (B) (C).
(C) [8;0;6]
CiV.
Fig. 429
163. Determinar os traços de um plano definido pela reta (A)(B) e ponto (M) e, por
Fig. 428 um ponto (C) do referido plano, traçar um plano paralelo ao ( S )
I
(A) [ O ; 1 2, 5 ] (M) [ 4 ; 3 ; 1 ]
(B) [ 8 ; 2, 5 ] (C) [ 8 ; 2 ; ?]
292 PRINCIPE DESCRITIVA 1 293
S OLUÇÃO: (fig. 430) 164. Um plano é definido pela reta (A)(B) e o ponto (M). Pede-se r:onstruir:
A reta (A) (B) é frontohorizontaL Para se determinar o plano a) O pé, no (Sp) , da perpendicular a ele traçada do pon-
que .. e la e o ponto (M) definem, proaede-se aomo no exe'!'a{aio to (M);
E4 (fig. 274). Obtém-se assim o plano (a) paralelo à Unha de b) Os traços de plano definido pela reta (A)(B) e o ponto (M).
terra. (A) [ 6 ; 3, 5 ; 4 ]
Para se traçar pelo ponto (C) um plano paralelo ao (B )ver a
Obs. da fig. 315. Antes, porém,é necessário determinal-a cota (B) [ 6 ; -1 ; -0, 5 J
desse ponto (C) que não é dada; para isso, traça-se CN que éa
projeção horiz~ntal de uma fronto~orizontal ao plano,situa~ (M) [ 3 ; 1 , 5 ; 1, 5 ]
do-se a projeçao N sobre HV, que da N' sobre H'V' e, de N' a
projeção vertical dessa frontohorizontal, que faz conhecer SOLUÇÃO: (fig. 431)
C' sobre a linha de chamada correspondente. E verifica-se que
a cota é menor que o afastamento, aplicando-se então a Oba. a a) Determina-se a perpendicular ao(S ), traçando, peZo pon-
ci ma citada, e portanto, definindo o plano (B) pedido, cujos to (M) a re~a de perfil (M) (N) de pprojeções iguais e de sen
traços estarão em coincidência e abaixo da linha de terra. tidos contrarias (ver fig. 347 e respectiva descrição). Ã
Uma verificaçãc pode ser feita, operando pelo método clássi- seguir, procura-se o pont~ onde a reta_(M}(N} fu~a o (S )
co: toma-se um ponto qualquer (F) que pertença ao (S ) e um o que ocorre em (I), que e o ponto pedido no 19 item~ P
ponto (E) sobre nn 1 ; a reta (E)(F) será do bissetor 1 como é e b) Unindo-se o ponto (M) aos dois pontos (A) e (B) da reta de
vidents. Do ponto dado (C) traça-se a paralela a essa ret~ perfil, resulta num plano de duas retas concorrentes em (M)
(E)(F) por cujos traços passarão os traços do plano pedido. e;u s__eja, re;as (M_J (A) e (M) (B). (Notar que o ponto de pro
Obs~rva-se que há perfeita coincidência nos traços do plano Jeçoes B e B esta no 39 diedro). Pelos traços dessa 9 du=
(S) já obtido pelo método anterior. as retas concorrentes, passam os traços respectivos do pl~
no (a) solução, que é perpendicular ao (2 )por possuir> se-
us traçr em linha reta (an• cm 1 ). P
oi. ..,,., V'
A' B'
N,' C'
M'
fl1'1 ,r
A .B
N e
,,,,
H N A
Frg,430 Fig.431
294 PRINCIPE DESCRITIVA 1 295
185. Sendo dados as retas (A}(B) e (C)(D) não situadas no mesmo plano, pede-se: b ) na relação dadq, os pontos pedidos são os que a reta fura
a) ~onstruir uma frontal que se apoie nas retas dadas de tal mo os bissetores. Tratando-se de uma reta de topo, em que to-
do, que a projeção vertical do segmento compreendido en: dos os p~ntos têm a mesma projeção vertical, verifica-se
tre os pontos de apoio tenha o comprimento de 3 cm; que (F) ~ o ponto onde a reta fura o (B )e nesse mesmo
1
ponto (nao assinalado para não sobrecarregar a épura) onde
b) determinar sobre (A)(B) dois pontos, cuja relação entre co a mesma reta fura o(Sp).
ta e afastamento seja igual, respectivamente, a +l e -1.-
166. Traçar uma reta que se apoie em três retas dadas (A)(B), (C)(D), e (E)(F) não
(A) [ 3 ; 5 1,5] (C) [ 5 ; 3 3]
si tu adas duas a duas no mesmo plano. '
(3) [ 3 ; 1,5] (D) [ 7 ; O l ]
(A) [ 2 ; l ; 1 ] (D) [ 7,5 ; O ; 5]
SOLUÇÃO: (fig. 432) (B) [4,5;4,5 o] (E) [ 10 ; 2 ; 2]
a) Todos os pontos da reta (A)(B), que é uma reta de topo, se
projetam verticalmente em um Único ponto. Então, todos os
pontos de um pldno frontal situados a 3 cm de A 'B',existem
(C) [ 3,5, 4.
.' o] (F) [ 13 ; O ; 5 ]
1 0
MÍFÍA !B
D'
8
F
167. Dá-se um plano definido pela réta (A)(B), de máximo declive e um outro pi~
no perpendicular ao ( Bp) contendo a reta (C)(D).
Sem empregar os traços dô plano definido por (A)(B), pede-se:
a) por (M), uma reta paralela aos dois planos;
b) sobre essa reta, um ponto (K) de cota igual a -2cm.
(A) [ l l ; O, 5 ] (D) [ 10 ; 2 ; 0,5 ]
(B) [ 4 2, 5 ; 2, 5 ] (M) [ 5 ; 1,5 ; 1, 5 ] 1hr'
(C) [ 7,5; 0,5; 2,5] o
H'
SOLUÇÃO: (fig. 434)
/
.
O plano que aontém (C)(D) é faailmente determinado porque
passa pelos traços V' e H da rer.~ e tem seus traços em li-
nha reta por ser perpendiaular ao(B ) . t o plano (a), de
traços an' e an em linha reta. P
Para se determinar a interseção do plano (a) , aom o d~-:
fini·do pela reta (A) (B) de máximQ dealive, usamos, aomo Jª
sabemos, dois planos horizontais auxiliares. O primeiro,de
traço Bn', no aaso, passando por A' e D' tem as seguintes
interseções':
- a horizontal (A)(E} aom o plano da reta (A)(B) onde AE é
perpendiaular a AB e E' sobre o traço do planq (B);
- a horizontal (V 1 J(G), aom o plano(a), onde V1 é o ponto
de enaontro dos traços vertiaais dos planos e V1G para-
lela a an , situando-se G' ~obre o traço Bn 1 •
O ponto (G) é o ponto aomum as duas interseções auxilia- Fig.434
res.
298 PRINCIPE DESCRITIVA 1 299
168 • Dão-se as retas (A)(B) e (C)(D), sendo (A)(B) perpendicular ao ( S 1 ) e (C)(D) No caso presente, o ponto (B) é facilmente determinado porque
paralela aoC SP ). sendo ~A) (B) perpendicular ao (S ) , terá que ser de perfil e
Pede-se construir os traços de dois planos paralelos conduzidos por essas retas. projeçoes iguais em grandeza e sintido, onde o ponto (B) é to
mado arbitrariamente. Da reta (C) (D) não é conhecido o afasta
(A) [ O l ; 3] (B) [ ? ; ? ; ? ] mé!._nto do ponto (D) mas, sendo paralela ao (S ), suas projeções
sao paralelas. P
(C) [ 3 l, 5 ; 2 ] (D) [ -1 ; ? ; O ] Então, por um ponto qualquer de qualquer das retas, (B) por e
xemplo, da reta de perfil, traça-se uma paralela à reta(CJ(D~
SOLUÇÃO: (fig. 435) de que resulta duas retas concorrentes em (B) e por cu-
jos traços passam os traços do p ~ano, (a) , paralelo a TI TI 1 • P~
Para que dois planos sejam paralelos, basta que um deles con
los traços da reta (C)(D), que sao V2 e H2, passam os traços
tenha duas retas concorrentes paralelas ao outro. do plano (S) paralelo ao anterior (a).
Como verificação, se de um ponto qualquer da reta (C)(D),-por
exemplo do ponto (C) - traçarmos uma reta (C)(F) paralela à
reia (A)(B) dada, os traços dessa outra reta de perfil (C)(F)
devem se situ~r sobre os traços cor~espo~dentes do plqno (S).
Efetivamente ~sso ocorre, como se ve na epura, onde V3 e H3
que são os traços de (C)(F) estão sobre S1r'e STI respectivame~
te.
169e Conhecidos o ponto (M) e a reta (A)(B), pede-se construir, sem utilizar tra
ços de planos, uma reta por (M) que seja paralela ao ( S ) e perpendicular
a (A)(B) l
(M) [o 3 4]
H; (A) [ l 3 5J
(B) [ 4 oJ
SOLUÇÃO: (fig. 436)
Fig.436
170• Traçar por uma reta (A)(B) dois planos, sendo um perpendicular ao ( B )e
outro perpendicular ao ( Bp)
1
(A) [ 1 ; 2 ; 3, 5 ] (B) [ 4 ; 1 ; -2 ]
171 • Dá-se um plano definido pela reta de máximo declive (A)(B) e outro definido
Item a: (fig. 438)
pelas retas (C)(D) e (D)(E) . Pede-se: • • •
a) as projeções da reta que, contida no plana definido pela Sendo uma reta paralela a um plano quando for paralela a uma
reta (A)(B), passa pelo ponto (F) da reta (A)(B) e e pora- reta desse plano, determina-se a interseção dos planos defi-
le la ao plano das retas (C)(D) e (D)(E). (Operar sem deter nidos pela reta de máximo dealive e pelas retas aonaorrentes.
minar traços de planos); Toda reta que for paralela à essa interseção, será paralela
ao plano das retas {C)(D) e (D}{E). . .
b) em outra épura, dar os traços do plano que contendo a
Então,aom auxllio dos pZanos horizontais auxiliares (a) e(S),
reta (A)(B), ê perpendicular ao plano das retas (C)(D) e determina-se a interseção já menaionada, que é a re1;a (I) (I J;
(D)(E). pelo ponto (F}, traça-se a reta (r) paralela a (I}(I1), que 1 é
a solução.
(A) [ 1 ; 3 o] (D) [8;1,5;3]
(B) [ 5 ; 1 3 J (E) [10;1;0]
(C) [ 7 ; 3 ; 1 J (F) [3 ,.?•?]
. , . .v'
s' D'
E'
o E
Flg.439
oc,r•
112. Troçar uma reta qualquer que se apoie em duas retas dadas (A)(B) e (A )(C)
possue cota e afastamento de todos os seus pontos na relação 1/2.
(A) [ 2, 5 ; 5 ; 4 ]
(B) [ O; 3 ; l ] (N,)
(C) [ 5, 5 ; 5, 5 ; 2 ] ,
cc,>
o'
SOLUÇÃO: (fig. 440)
T:T'
A reta pedida tem que estar contida em um pZano nn 1 (D) ond,
o ponto (D) deve possuir cota e afastamento na reZação dada.
Devendo a reta pedida apoiar--se em . (A)(B) e . (A)(C), a retas , '
/ /
/
lução será obtida unindo-se os pontos em que (A)(B) e (A)(C-
li
furam o pZano nn 1 (D).
Traça-se um p!ano auxiZiar (a), de perfiZ e sobre eZe, arbi D / ./
trariamente, um ponto (D) r. a reZação dada de afastamento
guaZ,q duas vezes a cota. A reta (T) (D1) é a interseção dopZ~.
i·
B a,
/
/
"/
/
/:1/J
#
no (a) de perfiZ, com o pZano definido peZa Zinha de terra e
ponto (D). ·
Efetuando-se o rebatimento, têm-se em (M1) e (N1) os pontos o~
d e (T) (D1) intercepta as retas (A 1 ) (B 1 ) e (A1 J (C1) os quais,
desfeito ó rebatimento, fornecem M' sobre A'B' que dá M sobré
AB e N' sobre A 'C' que dá N sobre AC. Uni]1do-se esses dois Pº!1
tos, tem-se na reta (M) (N) a soZução, c'ujas projeções são MN
M'N' onde quaZquer ponto deZa está na reZação Jada. e
d..,,
Ffg.440
306 PRINCIPE
DESCRITIVA 1 307
e Exercícios propostos
VII • Determinar os traços da reta (A)(B) e as projeções de um ponto (C) sabendo-se
que ele pertence à reta.
(A) [ 2 ; -3 ; O]
A
r y = 1
VIII • Achar os traço\ do _plano definido pelas retas (A)(B) e (C)(D). Explicar o
Lz=3 sultado."
re-
(A) [ 3 . 1, 5; 4
' J (C) [ 3 i -4 ; -l, 5 J
li • Determinar um ponto simétrico do ponto (A) em relação à linha de terra. (B) í 6 ,· 4, 5 ; 2
'- J (D) [ 6 ; -2 ; -4, 5 ]
(A) [ O; 2 ; 3 J
IX• Construir vma reta que encontre duas outros (A)(B) e (C)(D} e que tP.nha as co
tas e afastamentos de todos os SP.us pontos, na relação 2/5.
Ili • Conhecidas as projeções de um ponto (A), pede-se:
a) determinar as projeções de seu simétrico em relação à linha (A) [ 1 ; 2, 5 ; 0,5] (C) [6;3;1,5]
de terra;
b) determinar as projeções de seus simétricos em relação aos
(B) [ 4 ; o, 5 ; 2 J (D) [ 5 ; 1 ; 3, 5 ]
planos bissetares.
X • Determinar a reta que passando pelo ponto (E), encontre as retas (A)(B) e
(A) [ 4 ; 2 ; 3] (C)(D).
(A) [ o ; 2 I. 2] (D) [ 7; l ,. 2 ]
V • Determinar uma reta frontohorizontal distante duas unidades do plano ( 7T ' ) e (A) [ 2 ; 2 ; 3]
que pertença ao plano paralelo à linha de terra que contém a reta (C)(D). (B) [ 5 ; ? ; 5 ]
(C) [ 3 ; 1 ; 3 ] (M) [ 8 ; 1 ; 2 ]
(D) [ 5; 3; O]
XII • Traçar por um ponto dado (M) uma reta que passe pelo panto de concur-
VI• Determinar uma reta que contenha o ponto (A) e que seio paralela à reta so de duas retas dadas (A)(B) e (C)(D), sabendo-se que esse ponto está si-
(B)(C). tuado fora dos limites da épura.
(A) [ 1 ; 2 ; 3] (A) [ 5 ; l ,5 ; 4 ] (D) [ 11 ; 5 ; 1 ]
(B) [ 6 ; 3 ; -2]
(B) [ 5 ; 4 ; 1 ] (M) [ 7 ; 4 ; 2, 5 ]
(C) [ 6 ; -4 ; 3] (C) [ 8 ; 2 ; 4]
PRINCIPE DESCRITIVA 1
309
XIII • Traçar uma reta que, além de se apoiar em duas outras dadas (A)(B) e (C)(D),
enconi·re a linha de terra, e possui as cota e os afastamentos de todos os seus XVIJI • Dado um plano (a) que contém o ponto (T) pede-se:
pontos, na relação 3/5. a) uma reta de máximo declive do plano que passa por um po~
to (M) do plano;
(A) [ 2 ; 1 ; 3] (C) [ 6 ; 1 ; 2] b) sobre a reta de máximo declive do item anterior,determinor
(B) [ 5 ; 3 ; 1] (D) [ 1O ; 3 ; 2 ] um ponto de coto negativo e afastamento positivo, dizendo
quais os diedros atravessados pelo mesmo;
c) um ponto do plono'(a)de coto igual o 5 e ofostomento i-
XIV• Sendo dados as retas (A)(B) e (C)(D) cujas projeções de nomes contrários gual o 6 cm.
coincidem, pede-se: A
XV• Conhecido a projeção horizontal da reta (A)(B) assim como a projeção ver (A) [ 5 ; O; l ] (C) [ 9 ; O; 4 ]
tical do ponto (B), determinar a projeção vertical do reta (A)(B), sabendo-se (B) [ 6, 5 ; 3 ; 2 ] (M) [ 12 ; 2, 5 ; 3, 5 ]
que (A)(B) ê paralela ao plano 711T ' (M)
·(A) [ 6 ; 1 ; ? ]
(B) [ 9; 3; 4] XX• Dado um plano definido pelc;i suo reto de máximo declive (A)(B), pede-se
(M) [ 4 ; 2, 5 ; 2 ] determinar suo interseção:
o) com o plano definido pelos pontos (C), (D) e (E);
b) com o plano 1111 ' (M).
(A) [ o; 3 ,. oJ (D) [ 10; 4.I 4 J
XVI • Dão-se dois planos, sendo um definido pela linha de terr.a e o ponto (M) e
o outro, vertical que contêm •a reta (A)(B). Pede-se construir uma reta que (B) [ 2 ; 1 ,. 2] (E) [ 13 2 I. -3 J
seja poralela a esses dois planos e se apoie em duas retas dadas (C)(D) e (E)(F): (C) [ 7 · l I· 2]
J (M) [ -2 3 I. 2 ]
XXII • .Dado um plano definido pela sua reta de máximo declive (A)(B), pede-se: XXVI • Por uma reta (A)(B), traçar um plano perpendicular ao plano de perfil (a.) ,
a) os traços do plano; que contém o ponto (K).
b) uma horizontal desse plano de cota negativa, igual a -3; (A) [ l ; 3 ; 4]
c) os traços de um plano que, passando pelo ponto (M), sei a
(B) [ 4 ; O, 5 ; 7 ]
perpendicular ao plano dado e contenha uma paralela a
(A)(B) passando por (M). (K) [ 5 ; O ; O]
(A) [ 4; 1,5; 0,5]
(B) [ 6; 0,5 ; 3]
/M) [ 10 ; 2 ; 2] XXVII • Achar o traço da fronte horizontal que contém o ponto (A), no plano definido
pelos pontos (B), (C) e (D).
(A) [ 2 ; 2 ; 4] (C) [ 9 ; 4 ; 6 J
XXIII • São dados dois planos: um, definido pela reta de máximo declive (A)(B) e ou (B) [ 3 ; 1 ; 2] (D) [ 7 ; O ; 2]
tro, representado pelas retas (C)(D) e (D)(E). -
a) as projeçõe~ de uma reta que, contida no plano definido
por (A)(B), passe pelo ponto (F) de (A)(B) e seja poralela
ao plano das retas (C) (D) e (D) (E). (Operar sem recorrer XXVIII • Dados, o plano (a.)que contém o ponto (J) e é perpendicular ao(Bp) e a
aos traços dos planos); reta (A)(B) poralela ao ( S p) , determinar o traço da reta no plano.
b) determinar, em outra épura, as projeções do ponto em que (J) [ 5 ; O ; O] (B) [ 8 ; ? ; l ]
a reta encontrada no item anterior, fura o CS ) , as-
1 6-) [ 2 i 3 ; 4 1 "", = 30<?
O. TI
sim como as projeções de outro ponto da referida reta, cu-
ja cota e afastamento estejam na relação 2/3.
(A) [4;3;0] (D) [ 16; l ; 3] Achar a interseção de uma reta (A)(B) com o plano (a.) paralelo à Iinha de ter
XXIX •
ra.
(B) [ 9 · -1 · 37
' '
(E) [17;2;0] {f, 4 ; l ; 4 J a.Tl'=5
(C) [ 15 · 3 · l] (F) [ 6 I- ?
• -
I ?• ] (8) 7, 5 ; O ; 2, 5 ] a TI = 2,5
' '
XXIV • Por uma reta (A)(B), traçar um plano perpendicular a um plano determinado pe
la linha de terra e o ponto (C). Achar a interserseção dos dois planos. -
XXX • Por um ponto (M) de Jma reta de perfil (A)(B), traçar uma horizontal que en
(A) [ O ; 2 ; 3, 5 J contre o plano vertical a 3 cm do ponto (A)
(B) [ -2 ; l, 5 ; 3 ] (M) [ 4 ; ? ; l, 5 ]
(C) [0;4;2,5] (A) [ 4 ; O ; 3, 5 ]
(B) [ ? ; -0, 5 ; 2, 5 ]
1
XXV • Por uma reta (A)(B), traçar um plano perpendicular ao plano TI TI (M).
(A) [ 3 ; l,5 ; 2]
(B) [ 6 ; 3 ; 4]
(M) [ 6 ; 4 ; 2]