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Geometria de
posição e métrica
1
SISTEMA COC DE ENSINO
Direção-Geral: Sandro Bonás
Direção Pedagógica: Zelci C. de Oliveira
Direção Editorial: Roger Trimer
Gerência pedagógica: Luiz Fernando Duarte
Gerência Editorial: Osvaldo Govone
Gerência Operacional: Danilo Maurin
Gerência de Relacionamento: Danilo Lippi
Ouvidoria: Regina Gimenes
Conselho Editorial: José Tadeu B.
Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo
Govone e Zelci C. de Oliveira
PRODUÇÃO EDITORIAL
Autoria: Frederico R. F. do Amaral Braga
Editoria: Clayton Furukawa, José F. Rufato,
Marina A. Barreto e Paulo S. Adami
Coordenação editorial: Luzia H. Fávero F. López
Assistente Editorial: George R. Baldim
Projeto gráfico e direção de
arte: Matheus C. Sisdeli
Preparação de originais: Marisa A. dos Santos
e Silva e Sebastião S. Rodrigues Neto
Iconografia e licenciamento de texto:
Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro
e Paula de Oliveira Quirino.
Diagramação: BFS bureau digital
Ilustração: BFS bureau digital
Revisão: Flávia P. Cruz, Flávio R. Santos,
José S. Lara, Leda G. de Almeida e
Maria Cecília R. D. B. Ribeiro.
Capa: LABCOM comunicação total
Fechamento: BFS bureau digital
CAPÍTULO 03 PRISMAS 27
1. Definição e elementos 27
2. Nomenclatura e classificação 27
3. Cubo 28
4. Paralelepípedos 28
5. Princípio de Cavalieri 34
6. Volume de um prisma qualquer 34
7. Área e volume de prismas regulares 35
CAPÍTULO 04 PIRÂMIDES 40
1. Generalidades 40
2. Área lateral e área total 41
3. Volume 41
4. Sólidos especiais 43
CAPÍTULO 05 CILINDROS 50
1. Generalidades 50
2. Áreas lateral e total 51
3. Volume 53
CAPÍTULO 06 CONES 58
1. Generalidades 58
2. Áreas lateral e total 59
3. Volume 60
4. Cilindro e cone equiláteros 63
CAPÍTULO 07 ESFERAS 66
1. Generalidades 66
2. Volume 67
3. Área da superfície esférica 68
4. Partes da esfera 68
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Capítulo 01 81
Capítulo 02 90
Capítulo 03 93
Capítulo 04 100
Capítulo 05 108
Capítulo 06 111
Capítulo 07 115
Capítulo 08 119
GABARITO 124
Teoria
Geometria de posição e métrica Matemática
A C
Plano α α B
α
P3) Postulado da inclusão
• Numa reta, bem como fora dela, exis-
tem infinitos pontos. • Uma reta que possui dois pontos dis-
tintos em um plano está contida nesse
E plano.
D
C B r
B
A A
F α
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Matemática Geometria de posição e métrica
A ∈α 1º caso: P ∈ r
P
B ∈α ⇒ r = AB ⊂ α
r t
A ≠ B
P4) Postulados da divisão
2º caso: P ∉ r
• Um ponto de uma reta divide-a em P
duas regiões denominadas semirre- t
tas. O ponto é a origem das semirretas
que são chamadas opostas.
r
A O B
Observação
OA e OB são semirretas opostas de origem O. No 2º caso, t e r são chamadas paralelas distin-
tas e, no 1º caso, paralelas coincidentes
• Uma reta de um plano divide-o em
Exemplos
duas regiões denominadas semipla-
nos. A reta é a origem dos semiplanos, 01. Classifique como verdadeiras ou falsas as
que são chamados opostos. afirmações.
r a. Dois pontos determinam uma reta.
b. Três pontos distintos determinam um
plano.
c. Três pontos são sempre coplanares.
d. Se o ponto P de uma reta r pertence a um
plano a, então a reta r está contida em a.
• Um plano divide o espaço em duas re-
giões denominadas semiespaços, que Resposta
são chamados opostos. a. F, pois os pontos podem ser coincidentes.
b. F, pois os pontos podem ser colineares.
c. V, pois o significado de “são sempre
coplanares” é: existe um plano que os
contém. Vamos analisar alguns casos:
α – Os três pontos são coincidentes. Nes-
se caso existem infinitos planos que os
contêm, logo existe um.
P5) Postulado da intersecção – Os três pontos são distintos, porém
Se dois planos distintos têm um ponto em colineares. Também nesse caso existem
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Geometria de posição e métrica Matemática
r a
α A t
α
β P
B
∃ a|a ⊂ a e b ⊄ a ⇔ a e b reversas
a ∩ b = {P} ⇔ a e b concorrentes
II. Retas paralelas distintas Observação
Duas retas são paralelas distintas, quando forem Geralmente, quando nos referimos a um ângu-
coplanares e não tiverem ponto em comum. lo formado por duas retas, tomamos o ângulo
agudo que elas formam.
a
b
C. Ângulo reto
I. Retas perpendiculares
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α
a∩b={ } Duas retas são perpendiculares quando forem
⇔ a e b paralelas distintas concorrentes e formarem ângulo reto.
∃ a/a ⊂ a e b ⊂ a
Indicamos por r ⊥ s.
III. Retas paralelas coincidentes
Duas retas são paralelas coincidentes quando r
tiverem todos os seus pontos em comum. s
a b
α
r⊥s
α
a ∩ b = a = b ⇔ a e b paralelas coincidentes
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Matemática Geometria de posição e métrica
3. Determinação de planos
A. Plano determinado por três
pontos não colineares
r⊥s Consideremos três pontos, A, B e C, não coli-
Exemplos neares.
03. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas Existe uma infinidade de planos que passam por
(F) as afirmações a seguir.
A e B, entre eles os planos que contêm a reta AB .
a. Duas retas que não têm ponto em co-
mum são paralelas.
b. Duas retas que têm um ponto em co- A
mum são concorrentes.
c. Se a medida do ângulo entre duas re- C
tas é 90° elas são perpendiculares ou B
reversas.
Resposta
a. F, pois podem ser reversas. No entanto, apenas um desses planos passa
b. F, pois podem ser paralelas coinciden- também pelo ponto C. Assim, dizemos que:
tes. Para tornar a sentença verdadeira Três pontos não colineares
basta dizer que o ponto é único. determinam um plano.
c. V
Observação
04. Dada a pirâmide, associe (V) ou (F) a cada O plano determinado pelos pontos A, B e C é
afirmação. indicado por pl(ABC).
V
B. Plano determinado por uma
reta e um ponto fora dela
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Geometria de posição e métrica Matemática
02. D ∉ pl (ABC)
Assim, dizemos que:
Os pontos A, B, C e D são vértices de um qua-
Duas retas paralelas distintas drilátero que chamamos quadrilátero reverso.
determinam um plano. D
Observação
O plano determinado por r e s é indicado por A
pl (r, s ∅). C
B
D. Plano determinado por
duas retas concorrentes Observação
Consideremos duas retas concorrentes, r e s, As diagonais de um quadrilátero plano estão
que se interceptam no ponto P. em retas concorrentes enquanto que as dia-
gonais de um quadrilátero reverso estão em
Seja A um ponto de r distinto de P e B um pon- retas reversas.
to de s também distinto de P.
Exemplo
Os pontos A, B e P não são colineares, então
05. Classifique as afirmações abaixo em verda-
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Matemática Geometria de posição e métrica
α ou α
s
t
r
r ∩ a = ∅ ⇔ r//a
Importante!
É fácil notarmos que, se uma reta r é paralela a
d. F um plano a, ela não tem ponto em comum com
t a e, desse modo, não tem ponto em comum com
as retas contidas em a. Assim, concluímos que:
s
Se uma reta é paralela a um plano, então ela é
r paralela ou reversa a qualquer reta do plano.
r
4. Posições relativas de reta e plano
t
A. Reta conti da no plano u
Uma reta está contida em um plano quando
ela tem dois pontos distintos pertencentes ao v
plano (postulado da inclusão).
D. Teorema do paralelismo
A B r entre reta e plano
Se uma reta não está contida num plano e é
α paralela a uma reta do plano, então ela é pa-
A≠B ralela ao plano.
A ∈r e A ∈α ⇔ r ⊂ α ⇔ r ∩ α = r r ⊄ α
B ∈r e B ∈α Hipótese: s ⊂ α Tese: {r // α
r // s
B. Reta concorrente com o plano r
Uma reta e um plano são concorrentes ou se-
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α
α
P
Demonstração
Consideremos um plano b determinado por r e s.
r
r e α
∃|P|r ∩ α = {P} ⇔ s
concorrentes
α
Observação
β
O ponto P é chamado “traço” da reta no plano.
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Geometria de posição e métrica Matemática
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Matemática Geometria de posição e métrica
β
P
α
β T
Como r // b e s // b, temos que r // t e s // t, o
que contraria o postulado de Euclides.
Demonstração Assim, como a ≠ b, a e b não são concorren-
Vamos analisar as possíveis posições relativas tes, então a // b.
de r e b e concluir a tese por exclusão. Exemplo
01. Sabemos que r ⊄ b, pois se r ⊂ b o pon- 07. Classifique as afirmações como verdadei-
to P de r seria comum aos dois planos ras (V) ou falsas (F).
a e b e os planos não seriam paralelos
distintos. a. Dois planos distintos são secantes.
02. A reta r não é paralela a b, pois, se r//b b. Se um plano contém duas retas distin-
e r ∩ a = {P} e a//b, então r estaria con- tas e paralelas a um outro plano, então
tida em a, o que contraria a hipótese. esses planos são paralelos.
Assim, como r ⊄ b e r//b, só podemos ter de r c. Se dois planos são secantes, então exis-
e b são concorrentes. te uma reta de um deles reversa a uma
reta do outro.
F. Paralelismo entre planos: teorema 3 d. Se dois planos são paralelos, então
toda reta paralela a um deles é paralela
Se um plano contém duas retas concorrentes
ou está contida no outro.
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Geometria de posição e métrica Matemática
6. Perpendicularismo r
T
A. Reta e plano perpendiculares
α
Uma reta r é perpendicular a um plano a P
quando ela é concorrente com o plano e é per- A X B
b
pendicular a todas as retas de a que passam a x
pelo seu traço no plano. T'
r
As retas a e b são mediatrizes de TT', pois, por
hipótese, ambas são perpendiculares a esse
c α segmento e, por construção, elas passam pelo
seu ponto médio (P).
b
P Então: AT = AT’ e BT = BT’
a
Nos triângulos ABT e ABT’, temos:
AT = AT '
r∩a=P LLL
AB é comum ⇒ ∆ABT ' ⇒
b a ⊂ a | P ∈ a ⇒ r ⊥ α
BT = BT '
r⊥a
A partir dessa congruência, tiramos que
TÂX = T'ÂX; então, nos triângulos ATX e AT’X,
B. Teorema do perpendicularismo temos:
entre reta e plano AT = AT '
Se uma reta é perpendicular a duas retas con- LAL
AX é comum ⇒ ∆ATX ≅ ∆AT ' X
correntes de um plano, então ela é perpendi-
cular ao plano. TAX
= T ' AX
a ⊂ α , b ⊂ α A partir dessa congruência, tiramos que
Hipótese: r ⊥ a, r ⊥ b XT = XT’; então, a reta x é mediatriz de TT', pois
a ∩ b = P passa por P, médio de TT' e por X, equidistante
de T e T’. Assim, a reta r é perpendicular a x.
Tese: {r ⊥ α
Como x é uma reta qualquer de a passando
por P, e x ⊥ r, então r ⊥ a.
r
Importante!
α
P Uma reta é perpendicular a um plano quando
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Matemática Geometria de posição e métrica
Exemplo Resposta
08. Classifique as afirmações como verdadei- a. F – A reta pode estar contida no plano.
ras (V) ou falsas (F). r s r//s
a. Se uma reta é perpendicular a duas re-
tas paralelas de um plano, então ela é t
perpendicular ao plano.
b. Se duas retas são perpendiculares a b. V
um mesmo plano, então elas são pa- c. F
ralelas. s
c. Se uma reta e um plano são paralelos, r r
então toda a reta perpendicular à reta
dada é paralela ao plano.
d. Por um ponto de um plano existe uma
única reta perpendicular ao plano r//α s .. r
dado. e s não é paralela a a.
d. V
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02. Fuvest-SP
H G a. Defina retas paralelas.
b. Sejam r e s retas paralelas e P um ponto
não pertencente ao plano rs. Prove que
F a reta t, intersecção dos planos (Pr) e
E
(Ps), é paralela a r e a s.
C Resolução
D
a. Duas retas são paralelas quando coincidem
ou quando são coplanares e não têm ponto
A B em comum.
b.
Observe no cubo representando na figura an- t
P
terior os triângulos ABC, ABG, ABF, ACG e ACF.
Qual deles é um triângulo equilátero?
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Resolução
s
O triângulo ACF, que tem como lados três dia- r α
gonais dos quadrados que são faces do cubo.
As retas t e s não são reversas, pois são copla-
nares (t ⊂ pl (Ps)), o mesmo acontecendo com
t e r.
As retas t e s não são concorrentes, pois se
isso acontecesse o ponto de intersecção de t
e s também pertenceria a r, e as retas r e s não
seriam paralelas. O mesmo acontece com as
retas t e r.
Assim: t // s e t // r.
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Geometria de posição e métrica Matemática
t
b. F
P
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π c. F s
P
t
Se r é oblíqua a p, só existe uma reta t no plano α
p perpendicular a r. Para que uma reta do pla-
no p seja ortogonal a r, ela deve ser paralela a
t, e pelo postulado de Euclides só existe uma
reta passando por P e paralela a t. d. F – Qualquer plano que contenha r será
perpendicular a a.
05. PUC-SP e. F – O único plano nessas condições é o
Os planos a e b são paralelos. A reta r é per- plano determinado por s e t.
pendicular a a e a reta s é perpendicular a b. Resposta
Pode-se concluir que r e s:
A
a. não têm ponto comum.
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Matemática Geometria de posição e métrica
α
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Geometria de posição e métrica Matemática
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Matemática Geometria de posição e métrica
CAPÍTULO 02 POLIEDROS
Demonstração
Aberta em cima Por indução finita quanto ao número de faces
e em baixo
Fa.
1ª parte
Superfície poliédrica aberta Para Fa = 1: nesse caso, a superfície poliédrica
com dois contornos se reduz a um único polígono com n lados e n
(conexão 2) vértices, então:
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Geometria de posição e métrica Matemática
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Matemática Geometria de posição e métrica
02. Demonstração
Consideremos um poliedro convexo com V
vértices, A arestas e F faces.
Sejam n1, n2, ..., nf os números de lados das fa-
ces 1, 2, ..., F, respectivamente.
Sabemos que a soma dos ângulos de uma face
com n lados é: S = (n – 2) · 2 r.
Para todas as faces, temos:
Poliedro não convexo S = (n1 – 2) · 2r + (n2 – 2) · 2r + ... + (nF – 2) · 2r
V = 12 S = n1 · 2r – 4r + n2 · 2r – 4r + ... + nF · 2r – 4r
S = (n1 + n2 + ... + nF) · 2r – (4r + 4r + ... + 4r)
A = 24 V − A + F = 0 (não euleriano)
F = 12 F vezes
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02.
Determine o número de vértices de um polie- Um poliedro convexo possui apenas 5 faces
dro convexo que possui 12 faces triangulares. quadrangulares e 2 pentagonais. Determine o
Resolução número de vértices, arestas e faces.
F = 12 Resolução
Temos F = 5 + 2 = 7
Cada aresta pertence a 2, e somente 2, po- 4 vértices em cada face quadrangular
lígonos. Se fizermos a conta 12 · 3, estaremos 5 faces
contando todas as arestas 2 vezes; assim:
12 · 3 = 2A \ A = 18
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Geometria de posição e métrica Matemática
6. Poliedros de Platão
A. Definição
Um poliedro euleriano é chamado poliedro de Platão quando:
01. todas as faces têm o mesmo número de arestas;
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é euleriano:
F = 6; V = 8; A = 12
V–A +F=2
Todas as faces têm 4 arestas
e
todos os ângulos poliédricos têm 3 arestas.
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Matemática Geometria de posição e métrica
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Geometria de posição e métrica Matemática
m n A V F Nome
4 3 12 6 8 Octaedro
3 5 30 20 12 Dodecaedro
5 3 30 12 20 Icosaedro
7. Poliedros regulares
Denominamos poliedros regulares aos polie- Hexaedro regular Octaedro regular
dros de Platão, cujas faces são polígonos regu-
lares congruentes e cujos ângulos poliédricos
são congruentes (coincidem por superposição).
Há cinco tipos de poliedros regulares:
– tetraedro regular: as faces são triângu-
los equiláteros;
– hexaedro regular: as faces são quadra-
das;
– octaedro regular: as faces são triângu- Dodecaedro regular Icosaedro regular
los equiláteros;
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
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Matemática Geometria de posição e métrica
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Geometria de posição e métrica Matemática
CAPÍTULO 03 PRISMAS
h h
27
Matemática Geometria de posição e métrica
3. Cubo
A. Defi nição e elementos
Cubo é um prisma em que todas as faces são
quadradas. O cubo é um prisma quadrangular
regular cuja altura é igual à medida da aresta
da base.
Cubo planificado
C. Volume
Para o cálculo do volume de um sólido, ado-
O cubo da figura tem arestas de medida l, en- tamos, como unidade de medida, um cubo
tão: de aresta unitária. Assim, um cubo de ares-
• as diagonais de suas faces medem l 2 ta 1 metro (1 m) tem volume 1 metro cúbico
, pois são diagonais de quadrados de (1m3); um cubo de aresta 1 centímentro
lados com medidas iguais a l. (1cm) tem volume 1 centímentro cúbico
(1cm3); um cubo de aresta 1 decímetro (1 dm)
tem volume 1 decímetro cúbico (1 dm3).
d d=l 2 Consideremos agora um cubo de aresta 3 cm.
Observamos que nele “cabem” 27 cubos de
aresta 1 cm. Assim o seu volume é 27 cm3.
2
V = l3
Assim, d = l 3
B. Área 4. Paralelepípedos
A superfície do cubo é a reunião dos seis qua- A. Defi nição
drados que são suas faces. Chamamos a medi-
Chamamos de paralelepípedo o prisma cujas
da dessa superfície de área do cubo.
bases são paralelogramos; dessa forma, todas
A área de um quadrado de lado l é l2, então a as faces de um paralelepípedo são paralelo-
área A da superfície de um cubo de aresta l é: gramos.
A = 6 l2
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Geometria de posição e métrica Matemática
B.1. Diagonais de um
paralelepípedo retângulo B.3. Volume (V) de um
paralelepípedo retângulo
No paralelepípedo da figura com dimensões a,
b e c, sejam d1 e d, as diagonais da face ABCD e Consideremos inicialmente um paralelepípe-
do paralelepípedo, respectivamente. do retângulo de dimensões 4 cm, 3 cm e 2 cm.
E F
A D 2 cm
d
c d1
G
b 3 cm
B a C 4 cm
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Matemática Geometria de posição e métrica
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
a. 5 cm
b. 6 cm
c. 12 cm
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d. 24 cm
e. 25 cm
Considerando (a) a aresta do cubo, tem-se:
a3 = 18 · 3 · 4
\ a = 6 cm
Resposta
B
30
Geometria de posição e métrica Matemática
31
Matemática Geometria de posição e métrica
07. c. V = a · b · c
Num cubo de volume 8a , qual a distância do
3
V=3·4·5
centro (ponto de encontro das diagonais) ao Assim, V = 60 cm3
ponto médio de uma aresta?
09.
Resolução
A área total de um ortoedro é 720 cm2, a dia-
Sendo l a aresta do cubo, temos: gonal de uma face mede 20 cm e a soma de
l3 = 8a3 ⇒ l = 2a suas dimensões é 34 cm. Calcular as dimen-
sões.
Resolução
Sendo d = 20 cm a diagonal da face de arestas
O a e b, temos:
2a a
P a A
2a
b 20 cm
OA2 = OP2 + PA2 c
OA = (a) + (a)
2 2 2
a
OA2 = 2a2
a2 + b2 = 202 (I)
∴ OA = a 2
2ab + 2ac + 2bc = 720 (II)
08. Como: a + b + c = 34
Num paralelepípedo retângulo de dimensões (a + b + c)2 = 342
3 cm, 4 cm e 5 cm, calcular: 2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2ba = 1.156
a
a. a medida da diagonal; 202 720
b. a área total AT;
400 + c2 + 720 = 1.156
c. o volume V.
c2 = 36
Resolução
Assim, c = 6 cm
Então:
3 cm
a2 + b2 = 400
a + b = 28
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Geometria de posição e métrica Matemática
10. Resolução
Calcular o volume de um paralelepípedo re- Inicialmente, o volume de água no reservató-
tângulo, sabendo que suas dimensões são rio era de 10 · 20 · 30 = 6.000 m3. Após a eva-
proporcionais a 9, 12 e 20, e que a diagonal poração, restaram 6.000 – 1.800 = 4.200 m3.
mede 100 m. Sendo h a altura atingida pela água restante
no reservatório, temos:
c=9k h · 20 · 30 = 4.200 ⇔ h = 7 m
d = 100 m Resposta
C
b = 12 k
12. Fuvest-SP
a = 20 k
Dois blocos de alumínio, em forma de cubo,
Resolução com arestas medindo 10 cm e 6 cm, são le-
vados juntos à fusão e em seguida o alumínio
d 2 = a 2 + b 2 + c2 líquido é moldado como um paralelepípedo
1002 = (20k)2 + (12k)2 + (9k)2 reto de arestas 8 cm, 8 cm e x cm. O valor de
x é:
1002 = 625k2
a. 16
Assim: 25k = 100 ⇒ k = 4
b. 17
Então: a = 20 · 4 = 80 m
c. 18
b = 12 · 4 = 48 m d. 19
c = 9 · 4 = 36 m e. 20
V = a · b · c = 80 · 48 · 36 Resolução
V = 138.240 m3 Pelo enunciado, o volume do paralelepípedo é
11. Vunesp igual à soma dos volumes dos cubos.
A água de um reservatório, na forma de um pa- Assim:
ralelepípedo retângulo, de comprimento 30 m 8 · 8 · x = 63 + 103
e largura 20 m, atingia a altura de 10 m. Com a
falta de chuvas e o calor, 1.800 metros cúbicos 64 x = 216 + 1.000
da água do reservatório evaporaram. A água 64 x = 1.216 ⇒ x = 19
restante no reservatório atingiu a altura de: Resposta
a. 2 m d. 8 m
D
b. 3 m e. 9 m
c. 7 m
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Matemática Geometria de posição e métrica
5. Princípio de Cavalieri A
B
1
2
3 α
4
5 Como o volume de A é igual à soma dos vo-
6
7 lumes dos pequenos sólidos A’ e o volume de
8 B é igual à soma dos volumes dos pequenos
9
10
sólidos B’, os sólidos A e B têm o mesmo vo-
lume.
Podemos observar que dispomos os dez pris- A partir desses conceitos podemos estabele-
mas de modos diferentes e o volume do sólido cer o princípio de Cavalieri (Francisco Bona-
permanece o mesmo do prisma original. ventura Cavalieri, 1598-1647):
Sejam dois sólidos, A e B, cujas bases estão
contidas num mesmo plano a. Se todo pla-
no b, paralelo a a, interceptar A e B deter-
1 B 1 C minando secções de mesma área, então os
2 2
3 3 sólidos A e B têm o mesmo volume.
4 4
5 5
6
7
6
7 6. Volume de um prisma qualquer
8 8
9 9 Consideremos um prisma P1, de altura h e área
10
10
da base B1 = S, e um paralelepípedo retângulo
P2 de altura h e área da base B2 = S.
Consideremos agora dois sólidos A e B cujas P1
bases têm a mesma área e estão contidas num P2
mesmo plano a. Consideremos ainda que
qualquer plano b paralelo a a intercepta os
dois sólidos em secções de mesma área.
B1 B2
A B β h
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Áreas B1 B2
iguais α
β
α
Como as secções nos dois sólidos, por qual-
quer plano b paralelo a a, apresentam a mes-
Se seccionarmos os sólidos, A e B, por planos ma área S, podemos garantir pelo princípio de
paralelos a a, de modo que a distância d entre Cavalieri que o prisma tem o mesmo volume
cada par de planos seja mínima, cada pequeno do paralelepípedo.
sólido formado em A terá o mesmo volume do VP1 = VP2
correspondente formado em B.
34
Geometria de posição e métrica Matemática
V=S·l
S
a
4
8m
a2 ⋅ 3
4m AT = 3ah +
2
Devemos observar que o prisma tem como base A.4. Volume (V)
um trapézio retângulo e a altura mede 6 m.
V=B·h
A área da base (Ab) é:
a2 ⋅ 3
(5 + 3) V= ·h
Ab = ⋅ 4 = 16 m2 4
2
Assim, o volume (V) do prisma é:
V = Ab · h = 16 · 8 = 128 m3
35
Matemática Geometria de posição e métrica
V=B·h h = 2a
a2 3
V= ⋅h
4
62 ⋅ 3 3 3 a
V= ⋅
4 2 a
81 3
∴V = m V=B·h
2
V = a2 · 2a = 54
B. Prisma quadrangular regular 2a3 = 54 ⇒ a = 3 cm
PV-13-31
a
a
36
Geometria de posição e métrica Matemática
a a
a a
a a
a2 ⋅ 3 3a2 ⋅ 3
B = 6⋅ B=
4 a a
2
a
37
Matemática Geometria de posição e métrica
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Mackenzie-SP Se = 6 ⋅ aH = 12 ⇒ aH = 2
Um prisma regular triangular tem todas as
3a2 3 8 3
arestas congruentes e 48 m2 de área lateral. V = ⋅ H = 4 ⇒ a2H =
Seu volume vale: 2 2
a. 16 m3 Resolvendo o sistema:
b. 32 m3 4 3 3 3
a= meH= m
c. 64 m3 9 2
d. 4 3 m3
Resposta
e. 16 3 m3 4 3
Aresta da base = m
Resolução 9
3 3
a a Altura = m
a a Base 2
a
03. Mackenzie-SP
Se a soma dos ângulos internos de todas as
a a
Face faces de um prisma é 6.480°, então o número
de lados da base do prisma é:
a. 8 c. 10 e. 15
a a b. 9 d. 12
a2 3 Resolução
AB =
4 Sendo n o número de lados da base do prisma,
A f = a2 então este possui n faces laterais quadrangula-
res e duas faces que são polígonos de n lados.
AL = 3 · Af ⇒ 3a2 = 48 ⇒ a2 = 16 ⇒ a = 4 m Portanto, a soma dos ângulos internos de to-
das as sua faces é:
V = AB · H
n · 360° + 2 · (n – 2) · 180°
a2 3 16 3 ⋅ 4
V= ⋅a ⇒ V = ⇒ V = 16 3 m3 Consequentemente, n · 360° + 2 · (n – 2) · 180 =
4 4 = 6.480° ⇔ n = 10
Resposta Resposta
E C
PV-13-31
02.
Calcule a altura e a aresta da base de um pris-
ma hexagonal regular, sabendo que seu volu-
me é 4 m3 e a superfície lateral é 12 m2.
Resolução
a
a a
H
a a
a a
38
Geometria de posição e métrica Matemática
H
B α I
F
D
3m
4m
PV-13-31
A 6m E
39
Matemática Geometria de posição e métrica
CAPÍTULO 04 PIRÂMIDES
Secção
transversal β//α
A3
A2
α A1 An
α
B. Elementos
C. Nomenclatura
Na pirâmide da figura temos os seguintes ele-
mentos: O nome de uma pirâmide é dado de acordo
com a sua base, assim, temos alguns exem-
V Vértice
plos:
Aresta lateral • Pirâmide triangular: a base é um triân-
gulo.
Face lateral
Altura • Pirâmide quadrangular: a base é um
F E quadrilátero.
• Pirâmide pentagonal: a base é um pen-
A D tágono.
Aresta da base
Base B C D. Classificação
Uma pirâmide pode ser classificada como reta
• Vértice da pirâmide: o vértice da pirâ- ou oblíqua, conforme a projeção ortogonal do
PV-13-31
40
Geometria de posição e métrica Matemática
A h
m
V' D
B C a
Pirâmide pentagonal reta
Propriedade ⋅m
A = n ⋅ =
As arestas laterais de uma pirâmide reta são 2
todas congruentes. n⋅ 2p
= ⋅m = ⋅m = p ⋅m
Chamamos de pirâmides regulares as pirâmi- 2 2
des retas cujas bases são polígonos regulares. A T = AL + B =
Apótema ⋅a
da = p ⋅m + n⋅ = p ⋅m + p ⋅ a
pirâmide 2
Assim: AT = p (m + a)
3. Volume
A. Teorema
Duas pirâmides que têm alturas iguais e ba-
Apótema ses de áreas iguais têm volumes iguais.
da
pirâmide
Demonstração
Consideremos duas pirâmides de mesma altu-
ra H e com bases de mesma área SB, confor-
me a figura. Sejam S1 e S2 as áreas das secções
transversais que obtemos ao seccionarmos os
dois sólidos por um plano à distância h dos
PV-13-31
S1 S2
Chamamos de apótema da pirâmide a distân- h
cia do vértice da pirâmide às arestas da base. H H
41
Matemática Geometria de posição e métrica
B. Pirâmide triangular F
H C
S ⋅H
V= B
3 D
Demonstração
3 C
Consideremos um prisma com a mesma base
e altura de uma pirâmide triangular.
F
D D
B
E
H As pirâmides 1 e 2 têm volumes iguais, pois
C C suas bases ABC e DEF têm áreas iguais e am-
A
bas as pirâmides possuem a mesma altura (a
A
própria altura do prisma).
SB B SB B
Assim: V1 = V2 (I)
Vamos decompor esse prisma em três pirâmides Observemos agora as pirâmides 2 e 3.
(1, 2 e 3), conforme a figura a seguir, e provar
que essas três pirâmides têm volumes iguais. Consideremos como bases os triângulos FEC
F e BCE. As áreas desses triângulos são iguais,
D
pois cada um deles é “metade” da face BCFE
SB
do prisma.
E
Além disso, as pirâmides 2 e 3 têm a mesma
H altura (distância do vértice D ao plano da face
BCFE do prisma).
PV-13-31
C
SB Assim: V2 = V3 (II)
A
Então: V1 = V2 = V3
B
Portanto, o volume de cada uma das pirâmi-
D 1
des é igual a do volume do prisma.
1 3
Particularmente, como a pirâmide (1) tem a
mesma base e a mesma altura do prisma, con-
C cluímos que:
A 1
V1 = ⋅ SB ⋅ H
3
B
42
Geometria de posição e métrica Matemática
Temos que: a2 3 a 6
S ⋅H ⋅
V= B = 4 3
SB ⋅ H 3 3
V2 =
3
a3 2
\ V=
12
4. Sólidos especiais
B. Octaedro regular
A. Tetraedro regular
Consideremos um octaedro regular ABCDEF
Consideremos um tetraedro regular VABC de de aresta com medida a:
PV-13-31
43
Matemática Geometria de posição e métrica
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Resolução
PV-13-31
Determine a altura de uma pirâmide regular Não importa o tipo de pirâmide, a altura será:
cujo apótema mede 13 cm, sendo o apótema
da base 5 cm.
a. 12 cm
h g
b. 10 cm
c. 11 cm
d. 15 cm
a
g = h + a ⇒ 13 = h + 52 ⇒ h = 12 cm
2 2 2 2 2
Resposta
A
44
Geometria de posição e métrica Matemática
02. Fuvest-SP
( )
2
c. m2 = a + h2 ⇒ 62 = 2 2 + h2 ⇒
Qual a altura de uma pirâmide quadrangular
⇒ h = 2 7 dm
que tem as oito arestas iguais a 2?
2
a. 1
( )
2
d. f = m + ⇒ f = 6 + 2 2 ⇒
2 2 2 2
b. 1, 5 2
c. 3 ⇒ f = 2 11 m
d. 2, 5 ⋅m
e. 4 ⋅ ⇒ A = 2 ⋅ 4 2 ⋅ 6 ⇒
e. 5 2
⇒ A = 48 2 dm2
Resolução
2
2
a2 = h2 + f. A T = B + A = 32 + 48 2 ⇒
2
2
(
⇒ A T = 16 2 + 3 2 dm2 )
2⋅ 2
( 2)
2
= h2 + 04. Mackenzie-SP
2
Uma barraca de lona tem forma de uma pirâ-
h= 1 mide regular de base quadrada com 1 metro
de lado e altura igual a 1,5 metro. Das alterna-
Resposta
tivas abaixo, a que indica a menor quantidade
A suficiente de lona, em m2, para forrar os qua-
03. tro lados da barraca é:
De uma pirâmide regular de base quadrada a. 2
sabe-se que a área da base é 32 dm2 e que o b. 2,5
apótema da pirâmide mede 6 dm. Calcule: c. 4,5
a. a aresta da base (l); d. 3,5
b. o apótema da base (a); e. 4
c. a altura da pirâmide (h); Resolução
d. a aresta lateral (f); V
e. a área lateral (Al);
f. a área total (At).
Resposta
1,5
D C
PV-13-31
f
O 0,5 M
h m 1
A 1 B
45
Matemática Geometria de posição e métrica
05. B
A área lateral de uma pirâmide quadrangular A
P
regular é de 150 cm2 e o perímetro da base é
20 cm. Calcule o volume dessa pirâmide.
V
V
h m
D C
Cada um dos pontos A e B dista de P:
h m
a a. 5,75 cm d. 1,5 cm
M
O b. 4,25 cm e. 0,75 cm
A B O a M c. 3,75 cm
V
Resolução
B
D C A x
x
P
m f O M
a
10
B M C A B 10
l l
Face lateral Base Seja x (m) a distância dos pontos A e B até o
ponto P.
Resolução
O volume do cubo em metros cúbicos, é:
AL = 150 cm2 2p = 20 cm
Vcubo = 103 = 1.000
⋅m
4· = 150 4l = 20 O volume da pirâmide em metros cúbicos, é:
2
2 · 5 · m = 150 l = 5 cm 1 x⋅x 5x 2
m = 15 cm
Vpirâmide = ⋅ ⋅ 10 =
2 3 2 3
5 5 35
m2 = a2 + h2 ⇒ 152 = + h2 ⇒ h = cm Como Vpirâmide = 0 , 375% ⋅ Vcubo , temos:
2 2
5x 2 0 , 375 225
B ⋅ H 52 ⋅ 5 35 1 125 35 = ⋅ 1.000 ⇒ x 2 = ⇒ x = 1, 5
V= ⇒ ⋅ = ⇒ 3 100 100
3 2 3 6
PV-13-31
Resposta
125 35
V= cm3 D
6
07. PUC-SP
06. FGV-SP A distância de um ponto do espaço ao plano
Um cubo de aresta de 10 cm de comprimen- de um triângulo equilátero ABC de lados 6 m
to deve ser seccionado como mostra a figura, equidistante 4 m de cada vértice mede:
de modo que se obtenha uma pirâmide cuja a. 1 m d. 4 m
base APB é triangular isósceles e cujo volume b. 2 m e. 5 m
é 0,375% do volume do cubo.
c. 3 m
46
Geometria de posição e métrica Matemática
Resolução 202 3
B= = 100 ⋅ 3 ≈ 100 ⋅ 1, 73
4
m B ≅ 173 cm2
4 h
202 3
6 AL = 3 ⋅ = 3 ⋅ 100 ⋅ 3 ≈ 3 ⋅ 100 ⋅ 1, 73
4
o m
AL = 519 cm2
C Custo total: 519 · 30 + 173 · 5
2 6 3
2 C = 16.435 em reais
42 = · + h2
3 2 Resposta
16 = 12 + h2 C
h= 2m 09.
Resposta Em uma pirâmide regular hexagonal, a aresta
B da base mede 4 ⋅ 3 cm e a altura é de 8 cm.
Calcule:
08. Mackenzie-SP V
Um objeto, que tem a forma de um tetraedro E D
regular reto de aresta 20 cm será recoberto
com placas de ouro nas faces laterais e com d
F O C
placa de prata na base. Se o preço do ouro
é R$ 30,00 por cm2 e o da prata R$ 5,00 por d a E D
cm2, das alternativas dadas, assinale o valor
F O C
mais próximo, em reais, do custo desse reco- A B
brimento. M
Base A B
a. 24.000
b. 12.000 V
c. 16.000
d. 18.000
e. 14.000 f
Resolução h m m
B M C
PV-13-31
O a M
20 cm a. o apótema da base;
b. o apótema da pirâmide;
c. a aresta lateral;
d. a área da base;
e. a área lateral;
20 cm
20 cm f. a área total;
g. o volume.
47
Matemática Geometria de posição e métrica
m f
Vágua derramada = Vpirâmide
1 1 b ⋅h 1 0, 5 ⋅ 0, 5
Vágua = ⋅ B ⋅ H = ⋅ ⋅H = ⋅ ⋅ 0, 5
3 3 2 3 2
1
2 1 3
Vágua = m
2 ⋅ 3 3 ⋅ (4 ⋅ 3)2 ⋅ 3 48
d. B = 6 ⋅ = ⇒ Resposta
4 2
B = 72 ⋅ 3 cm D
⋅m 11. Vunesp
e. AL = 6 ⋅ = 3 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 10 ⇒ 1
2 O volume de um tetraedro regular é m3 . Sua
aresta mede: 3
AL = 120 ⋅ 3 cm
PV-13-31
2 2 2
f. A T = B + AL = 72 ⋅ 3 + 120 ⋅ 3 ⇒ a. m d. m
3 3
A T = 192 ⋅ 3 cm2 2 3 2
b. m e. m
B ⋅H 72 ⋅ 3 ⋅ 8 2 2
g. V = ⇒ V= ⇒
3 3
c. 2 m
V = 192 ⋅ 3 cm3
48
Geometria de posição e métrica Matemática
2
a 3 2
a2 = h2 + ⋅
2 3
a2 64 3 8 3
a2 = h2 + a. cm d. cm
3 3 3
2a2 32 3 4
h= b. cm e. cm3
3 3 3
a 6 16 3
h= c. cm
3 3
1 Resolução
V = ⋅ Ab ⋅ h
3 2
1 a2 3 a 6 1
V= ⋅ ⋅ = d d
3 4 3 3 2
a 18 1
3
= 4
36 3 d
d
a ⋅3 2
3
=1
12
Sendo l a medida, em centímetros, da aresta
4 2
a3 = ⋅ do octaedro regular, temos:
2 2
l2 = 22 + 22 ⇒ l2= 8 ⇒ l2 = 2 2
4 2
a3 = =2 2 O volume do octaedro regular é o dobro do
2 volume da pirâmide regular VABCD de aresta da
PV-13-31
49
Matemática Geometria de posição e métrica
CAPÍTULO 05 CILINDROS
1. Generalidades Base
O'
A. Definição
Consideremos num plano a um círculo de cen- g (geratriz)
tro O e raio r. Seja PQ um segmento não para- Eixo h (altura)
lelo e não contido em a. Chamamos de cilin-
dro circular à reunião de todos os segmentos
congruentes e paralelos a PQ, com uma extre-
O r
midade no círculo e situados num mesmo se-
miespaço dos determinados por a. Base
P • Superfície lateral
Superfície lateral é a reunião de todas as gera-
trizes. A área dessa superfície é chamada área
lateral e indicada por AL.
• Superfície total
Q
Superfície total é a reunião da superfície late-
ral com os dois círculos das bases. A área dessa
superfície é chamada área total e indicada por
O r AT.
• Secção meridiana
α
Secção meridiana de um cilindro é o quadri-
látero que obtemos na interseção do cilindro
B. Elementos com um plano que contém o eixo.
• Bases o meridia
cçã na
As bases de um cilindro circular são os dois Se
círculos determinados pelas extremidades de
todos os segmentos paralelos a PQ que, reuni-
dos, formam o cilindro.
• Eixo g
Eixo de um cilindro circular é a reta determina-
da pelos centros das bases do cilindro.
PV-13-31
• Geratriz 2r
Geratriz (g) de um cilindro circular é qualquer • Secção longitudinal
um dos segmentos com extremidades nas cir-
cunferências das bases e pararelos ao eixo do A secção longitudinal de um cilindro é obtida
cilindro. pela intersecção com um plano que contém o
eixo do cilindro ou é paralelo a ele. Quando o
• Altura cilindro é circular reto, a secção longitudinal é
Altura de um cilindro é a distância h entre os um retângulo e será máxima quando a secção
planos das bases. for meridiana.
50
Geometria de posição e métrica Matemática
g
ção lon itudinal 2. Áreas lateral e total
Sec
O A. Área lateral
A superfície lateral de um cilindro circular reto
é equivalente a um retângulo cujas dimensões
são o comprimento da circunferência da base
e a altura do cilindro.
r
O'
• Secção transversal
A secção transversal de um cilindro circular h
reto é obtida pela intersecção com um plano
perpendicular ao eixo do cilindro. A secção
transversal é um círculo congruente à base.
O
r
h
O'
AT = AL + 2 B
AT = 2p · r · h + 2p · r2
AT = 2pr · (h + r)
h h=g
Exemplos
01. Num cilindro circular reto de altura 6 cm e
raio da base 2 cm, calcular:
a. a área de uma secção transversal;
Cilindro de revolução b. a área de uma secção meridiana;
51
Matemática Geometria de posição e métrica
2 cm
3 cm
Resolução
S = p · r = p · 2 = 4p cm2
2 2
a. AL = 2p · r · h = 2p · 1 · 3 = 6p cm2
b. AT = 2p · r · h + 2p · r2
4 cm AT = 2p · 1 · 3 + 2p · 12 = 8p cm2
b. Superfície lateral do semicilindro
6 cm
8 cm
6 cm π · 3 cm
S = 4 · 6 = 24 cm 2
c. AL = 6 · 8 + p · 3 · 8 = 48 + 24p
1
O AL = 24 · (2 + p) cm2
π ⋅r2
AT = AL + 2 · = 48 + 24p + p · 32
x 2
1
AT = (48 + 33p) cm2
x
2
03. A área lateral de um cilindro de revolução
de 10 cm de raio é igual à área da base. Calcule
a altura do cilindro.
x 2 + 1 2 = 22
Resolução
\ x = 3 cm
S = 2x · h = 2 3 · 6 = 12 3 cm2
02. Calcule a área lateral e a área total dos sóli-
PV-13-31
10 cm
3 cm AL = B
2p · r · h = p · r2
2h = r
2h = 10
1 cm \ h = 5 cm
52
Geometria de posição e métrica Matemática
r
10 cm 4 cm
h
Secções
área = B
β 4 cm
4 cm
Bases 4 cm
área = B
α
r = 2 cm e h = 10 cm
Um plano paralelo às bases, que secciona os V = p · r2 · h
dois sólidos, determina neles secções tranver-
V = p · 22 · 10 = 40p cm3
sais congruentes às respectivas bases. Pelo
princípio de Cavalieri, concluímos que o cilin- 03. Calcular a massa de ouro utilizado na alian-
dro e o prisma são equivalentes. ça indicada na figura, sabendo que a massa es-
Assim: pecífica do ouro é 20 g/cm3.
V = B · h = p · r2 · h Dados
Raio externo = 22 mm
Exemplos
Raio interno = 21,5 mm
01. Calcule o volume do cilindro oblíquo abai-
Altura = 3 mm
xo, em função da geratriz g.
mm
22 21,5 mm
g 3 mm
60°
g/2 Resolução
PV-13-31
53
Matemática Geometria de posição e métrica
V2 = x · h · 0,02 (*)
(*) prisma de altura 0,02 cm
Como V1 = V2, temos:
21π
21π ⋅ h = x ⋅ 0, 02 ⋅ h ⇒ x =
0, 02
x ≅ 3.297 cm ≅ 33 metros
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
2p
Assim, supondo o cilindro reto, temos que a
área total do mesmo é:
25
2 · p · 22 + 2p · 2 · = 8p + 50 m2
2p
Logo, o custo do material utilizado para a cons-
trução do cilindro é 100 (8p + 50) ≅ 7.513,27
reais.
54
Geometria de posição e métrica Matemática
b. 2 d. 4 C A
Resolução
h’ h
F B
Líquido
45°
E
V1 → volume inicial
V2 → volume derramado
55
Matemática Geometria de posição e métrica
h 60 cm
2. tg 45° ⇒ = 1 ⇒ h = 7,2 cm
7, 2
1
3. V2 = π ⋅ 3, 6 ⋅ 7,2 = 46, 656π cm3
2 c. 100 cm
V2 46, 656π
= = 0,24 = 24% 60 cm
V1 194 , 4 π
Resposta
D d. 60 cm
06. ENEM
Alguns testes de preferência por bebedouros
de água foram realizados com bovinos, envol- 100 cm
vendo três tipos de bebedouros, de formatos
e tamanhos diferentes. Os bebedouros 1 e 2
têm a forma de um tronco de cone circular
reto, de altura igual a 60 cm, e diâmetro da e. 60 cm
base superior igual a 120 cm e 60 cm, respec-
tivamente. O bebedouro 3 é um semicilindro,
com 30 cm de altura, 100 cm de comprimento
e 60 cm de largura. Os três recipientes estão 100 cm
ilustrados nas figuras.
120 cm 60 cm
60 cm
60 cm 60 cm
Resolução
Bebedouro 3:
Bebedouro 1 Bebedouro 2 60 cm
60 cm
100 cm
30 cm
100 cm 30 cm
100 cm
Bebedouro 3
60 cm
60 cm
Resposta
E
56
Geometria de posição e métrica Matemática
V=0
57
Matemática Geometria de posição e métrica
CAPÍTULO 06 CONES
1. Generalidades C. Classificação
• Cone circular oblíquo
A. Definição
V
Consideremos um círculo contido num plano
e um ponto P fora desse plano. Chamamos de
cone circular, ou simplesmente cone, a reu-
nião de todos os segmentos que tem uma ex-
tremidade em P e a outra num ponto qualquer
do círculo. O
P V'
B. Elementos V
• Base
A base do cone é o círculo considerado na de-
finição.
• Vértice
O vértice do cone é o ponto P.
O
• Eixo V' 0
O eixo de um cone é a reta que passa pelo vér-
tice P e pelo centro da base.
• Geratriz Cone circular reto é aquele que apresenta
A geratriz de um cone é qualquer segmento o eixo perpendicular ao plano da base. Num
que tenha uma extremidade no vértice do cone circular reto, a projeção ortogonal do
cone e a outra na circunferência da base. vértice no plano da base é o centro da base.
PV-13-31
• Altura Observações
A altura é a distância do vértice do cone ao 01. Num cone reto, todas as geratrizes são
plano da base. congruentes entre si, então a secção
meridiana é um triângulo isósceles.
P
Vértice
g g
Altura Geratriz
O
2R
Eixo Base
58
Geometria de posição e métrica Matemática
02. Todo cone reto pode ser definido como B. Área lateral
o sólido gerado pela rotação de um
triângulo retângulo em torno de um de
seus catetos.
g
Assim, o cone reto também é chamado de
cone de revolução.
R
g = h + R2
2 2
2πR
O θ 2π ⋅ R
θ · g = 2p · R ⇒ θ =
R g
59
Matemática Geometria de posição e métrica
2πR
R
AT = AL + SB ⇒ AT = p · R · g + p · R2
AT = p · R · (g + R)
Exemplo 3. Volume
Num cone de revolução de geratriz 13 cm e Utilizando o princípio de Cavalieri, verificamos
raio da base 5 cm, calcular: que um cone e uma pirâmide, cujas alturas são
a. a altura; iguais e as bases são equivalentes, têm volu-
b. a área lateral; mes iguais.
c. a área total;
d. o ângulo θ, em radianos, da superfície
lateral planificada. H
Resolução
SB SB
g = 13
V cone = V pirâmide
H
Assim, o volume de um cone é igual a um terço
do produto da área da base do cone pela sua
altura.
R=5 1
V = ⋅ SB ⋅ H
PV-13-31
a. g = H + R
2 2 2 3
132 = H2 + 52 \ H = 12 cm 1
V = ⋅ ( π ⋅ R2 ) ⋅ H
3
b. AL = p · R · g = p · 5 · 13
AL = 65p cm2 π ⋅ R2 ⋅ H
V=
3
c. AT = AL + SB = 65p + p · 52
AT = 90p cm2 Exemplo
A superfície lateral de um cone de revolução
d. θ · g = 2p · R planificada é a terça parte de um círculo de
10π raio 6 cm. Calcular o volume desse cone.
θ · 13 = 2p · 5 ⇒ θ = rad
13
60
Geometria de posição e métrica Matemática
Resolução 2π
g = 6 cm e θ = rad
3
θ ⋅ g = 2π ⋅ R
2π
⋅ 6 = 2π ⋅ R ⇒ R = 2 cm
3
g g2 = R2 + H2
H 62 = 22 + H2 ⇒ H2 = 32
6 cm ∴H = 4 2 cm
2π
rad π ⋅ R2 ⋅ H
3 V=
R 3
π ⋅ 22 ⋅ 4 2
V=
3
16π 2 3
∴V = cm
3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
61
Matemática Geometria de posição e métrica
a. 12 cm d. 16 cm
b. 18 cm e. 20 cm
c. 14 cm
1
Vtan que = ⋅ π ⋅ r2 ⋅ h Resolução
3
1 Sendo g, h e r, respectivamente, as medidas
Vtan que = ⋅ π ⋅ 32 ⋅ 4 da geratriz, da altura e do raio da base desse
3 cone, temos:
O
Vtanque = 12 · 3,14 = 37,68 m3
1 m3 = 1.000 L 0
g = 18
g
Então, o volume máximo do tanque é 37.680 160° A
h
litros.
Resposta A
C r 2 πr
E
03. FEI-SP Temos:
2p · 18 l 360°
Num problema em que se pedia o volume de 2p · r l 160°
um cone reto, o aluno trocou, entre si, as me- \r=8
PV-13-31
62
Geometria de posição e métrica Matemática
h =2R
g =2R g =2R
PV-13-31
Área lateral
AL = 2p R · h = 2pR · 2R 2R
AL = 4pR2 2R 3
h= ⇒ h=R 3
2
Área total Área lateral
AT = 2 · AB + AL = 2pR + 4pR
2 2
AL = pRg = pR · 2 R
AT = 6 pR 2 AL = 2pR2
63
Matemática Geometria de posição e métrica
Área total
2πR
AT = AL + AB = 2pR2 + pR2 θ=
g
AT = 3pR2
Como, para o cone equilátero, g = 2R:
Volume 2πR
1 1 θ= ⇒ θ=p
V = AB ⋅ h = πR2 ⋅ R 3 2R
3 3
Portanto, a superfície lateral planificada de
πR3 3 um cone equilátero é um semicírculo.
V=
3
θ=π
Lembrando que o ângulo θ, em radianos, da
superfície lateral planificada é dado por:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1 B ⋅H
e. 20p cm3 V=
3 3
π ⋅ 42 ⋅ 2 5
V=
3
16
V= 20 π cm3
3
Resposta
A
64
Geometria de posição e métrica Matemática
r
R
r R/4
1
a.
2
b. 1
c. 1,2
Resolução
p
d. V
2
e. 3
Resolução
R π 3
Vpiscina = πR2 ⋅ H = πR2 ⋅ = R 3,36
4 4
πr2 ⋅ H πr2 ⋅ r π 3
Vcone = = = r
3 3 3
A
Vcone = 1,2
2 Vpiscina 40°
3
3 O 3P
π ⋅ r 3 6 π ⋅ R3 r3 9 r
= ⋅ ⇒ 3= ⇒ = 0, 9 ⇒ B
3 5 4 R 10 R
3 No ∆VOP, temos:
r r r
⇒ ≅1⇒ = 1 ⇒ =1 3, 36 3, 36
R R R tg40° = ⇒ 0, 84 = ⇒ OP = 4
PV-13-31
OP OP
Resposta
No ∆BOP, temos:
B
OB2 = OP2 + BP2 ⇒ OB2 = 42 + 32 ⇒
OB = 5
Então:
1 1 3,14 ⋅ 25 ⋅ 3, 36
V = BH = ⋅ π ⋅ 52 ⋅ 3, 36 =
3 3 3
V = 87, 92
Resposta: 88
65
Matemática Geometria de posição e métrica
CAPÍTULO 07 ESFERAS
R 2 = d2 + r 2 ∆OO’A
Paralelo
66
Geometria de posição e métrica Matemática
2. Volume
Consideremos dois sólidos S1 e S2 apoiados num mesmo plano a, definidos do seguinte modo:
– sólido S1: esfera de centro O1 e raio R;
– sólido S2: anticlepsidra de um cilindro equilátero de centro O2 e raio R. A anticlepsidra é
o sólido que obtemos do cilindro, eliminando dois cones com bases nas bases do cilindro
e vértices no centro do cilindro. O sólido formado pelos dois cones que eliminamos é a
clepsidra.
R
O1 2R O2
O1 O2 2R
R
d d y
A1 x A2
45°
A1
x y
A2
R
x2 + d 2 = R 2 ⇒ x 2 = R 2 – d 2 y=d
PV-13-31
4
V= π ⋅ R3
3
67
Matemática Geometria de posição e métrica
A
d 4. Partes da esfera
A. Fuso esférico
Fuso esférico é a parte da superfície esférica
A = área da superfície limitada por dois planos que contêm um diâ-
d = altura metro.
O volume do sólido considerado é dado por: O ângulo a, medido na secção equatorial, é o
V=A·d que caracteriza o fuso.
V
Então, A =
d R
α
r r+d A área do fuso é proporcional à medida do ân-
gulo a, então:
• em graus:
360° l 4p · R2
a l Afuso
α
Afuso = · 4p · R2
4 4 360°
V = π ⋅ (r + d)3 − π ⋅ r3
3 3
4 • em radianos:
V = π ⋅ r3 + 3r2 d + 3rd2 + d3 − r3
3 2p l 4p · R2
PV-13-31
4 a l Afuso
V = π ⋅ [3r2d + 3rd2 + d3 ]
3 Afuso = 2 · R2 · a
Dividindo a igualdade por d, temos:
V 4 Exemplo
= π ⋅ [3r2 + 3rd + d2 ] A área de um fuso de raio 4 cm e diedro 60° é:
d 3
360° l 4p · 42
Considerando d próximo de zero, o sólido
pode ser considerado como se fosse formado 60° l Afuso
por um “empilhamento” de superfícies con-
gruentes. 4 π ⋅ 42 32π
A fuso = = cm2
V 6 3
Assim, quando d tende a zero, é a área da
superfície da esfera: d
68
Geometria de posição e métrica Matemática
α 4
Vcunha = ⋅ π ⋅ R3
360° 3
• em radianos:
4
2p l π ⋅R3
3
a l Vcunha
2 ⋅ R3 ⋅ α
Vcunha =
3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
PV-13-31
69
Matemática Geometria de posição e métrica
Resolução 03.
Pedro Ivo, coloca uma esfera no interior de um
recipiente cilíndrico cuja base tem raio R. Colo-
ca-se água no recipiente até que a esfera fique
exatamente coberta (tangencie a superfície da
O água). Retira-se, então, a esfera e verifica-se
1
que o nível da água reduz-se de .
R 3
R–1
A 5
1 B
Resposta r2 1 r 2
= ∴ =
R 2 2 R 2
E
Resposta
A
70
Geometria de posição e métrica Matemática
R Resolução
12 fatias − 4 πR2
a.
1 fatia − A fuso
R
(8 – R) πR2
A fuso =
R 3
4
b. A total = A fuso + A cir. máx
πR2
Pelo teorema de Pitágoras, temos: A total = + πR2
3
R2 = (8 – R)2 + 42 4 πR2 2
R2 = 64 – 16R + R2 + 16 A total = cm
3
16R = 80 ⇒ R = 5
06. FGV-SP
O volume da esfera é:
Deseja-se construir um galpão em forma
4 de um hemisfério, para uma exposição. Se,
V = π ⋅ R3
3 para o revestimento total do piso, utilizou-se
4 500π 78,5 m2 de lona, quantos metros quadrados
V = ⋅ π ⋅ 53 = de lona se utilizaria na cobertura completa do
3 3 galpão?
500π 3
V= cm (Considerar p = 3,14.)
3
a. 31,4
05. Unesp b. 80
Uma quitanda vende fatias de melancia emba- c. 157
ladas em plástico transparente. Uma melancia d. 208,2
com forma esférica de raio de medida R cm foi
cortada em 12 fatias iguais, tendo cada fatia a e. 261,66
forma de uma cunha esférica, como represen- Resolução
PV-13-31
tado na figura.
SSE 2
Slona = = 4π R →
2 2
→ Slona = 2πR 2
R R Como Spiso = π R 2,
temos que:
Spiso = 78,5 = π R2 ∴
Slona = 2.Spiso
Slona = 157m2
Sabendo-se que a área de uma superfície es- Resposta
férica de raio R cm é 4pR2 cm2, determine, em
função de p e de R: C
71
Matemática Geometria de posição e métrica
1. Definição
Consideremos uma pirâmide (*) de vértice V e altura H.
Vamos seccionar essa pirâmide por um plano paralelo à sua base a uma distância h do vértice V.
V
Nova
pirâmide h
H–h
Tronco de
pirâmide
Propriedade fundamental
h
A nova pirâmide e a pirâmide primitiva são semelhantes e a razão de semelhança é k =
H
2. Consequências
h2
01. A razão entre as áreas das bases é igual ao quadrado da razão de semelhança .
H2
h2
02. A razão entre as áreas laterais é igual ao quadrado da razão de semelhança .
H2
h2
03. A razão entre as áreas totais é igual ao quadrado da razão de semelhança .
PV-13-31
H2
h3
04. A razão entre os volumes é igual ao cubo da razão de semelhança .
H3
Exemplos de aplicação
01. Considere uma pirâmide qualquer de altura h e de base B. Traçando-se um plano paralelo à
3
base B, cuja distância ao vértice da pirâmide é h cm, obtém-se uma secção plana de área
5
4 cm2. Calcule a área B.
72
Geometria de posição e métrica Matemática
Resolução h 3
k= = ⇒h= 9
h+6 5
3 Vsólido = Vcone maior − Vcone menor
h
S = 4cm2 5 π ⋅ 52 ⋅ 15 π ⋅ 32 ⋅ 9
V= −
h 3 3
V = 98π
B=? 03. O apótema (*) de um tronco de pirâmide
regular mede 10 dm, as bases são quadradas,
de lados, respectivamente, 8 dm e 20 dm. Cal-
cule o volume.
3
h (*) O apótema do tronco de pirâmide regular é
5 3 3
K= ⇒K = ⇒ k2 = a altura de cada uma das faces laterais.
h 5 5
Resolução
S 4 3
= k2 ∴ =
B B 5
20 x
B = cm3
3
M2 4
O' O' M
02. Calcule o volume do sólido gerado pela ro-
10 h h 10
tação de 360° do trapézio da figura em torno
do eixo.
O M O 4 6 M'
h2 + 62 = 102 \ h = 8 cm
3 x 8 16
k= = ⇒ x = cm
x + 8 20 3
VTronco = Vpir. maior − Vpir. menor
6
16
202 ⋅ 8 + 82 ⋅ 16
3 3
V= −
3 3
5 16.000 1.024
V= − = 1.664 dm3
9 9
5 y 8
11
73
Matemática Geometria de posição e métrica
x 5 20 25 25
k= = ⇒ x = cm AL = π ⋅ 11 ⋅ + 10 − π ⋅ 5 ⋅
x + 8 11 3 3 3
20
2
25 605π 125π
AL = − = 160π cm2
+ 5 = g ∴ g = cm
2 2
3 3 3 3
g 5 A T = 160π + π ⋅ 52 + π ⋅ 112 = 306π cm2
=
g + y 11
25
3 = 5 ⇒ y = 10
25
+ y 11
3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01.
"Seu" Nélio adora tomar um chopinho com os
h
amigos nos fins de semana. Ele costuma pedir /2
Espuma
um chope na pressão. O garçon lhe serve uma
tulipa, cujo interior tem a forma praticamente
cônica, com chope até à metade da altura e o
resto sendo ocupado por espuma.
Chopp h
/2
74
Geometria de posição e métrica Matemática
02. Fuvest-SP 1
a. do raio da esfera original.
Uma pirâmide tem como base um quadrado 2
de lado 1, e cada uma de suas faces laterais é
1
um triângulo equilátero. Então, a área do qua- b. do raio da esfera original.
drado, que tem como vértices os baricentros 3
de cada uma das faces laterais, é igual a: 1
5 1 1 c. do raio da esfera original.
a. c. e. 4
9 3 9
1
4 2 d. do raio da esfera original.
b. d. 6
9 9
1
Resolução e. do raio da esfera original.
V
8
Resolução
1
Vantes = ⋅ Vdepois
R 8
V
S Q K3 = antes = 8 ⇔ K = 2
C
Vdepois
D
P
Rantes
k=
M N Rdepois
1
A B Rdepois = R
2 antes
Sejam P, Q, R e S os baricentros dos triângulos Resposta
VAB, VBC, VCD e VDA, respectivamente.
A
Assim, os triângulos VSQ e VMN são seme-
lhantes e a razão de semelhança é 2 : 3, pois 04. UFMG
2 Corta-se uma pirâmide regular de base quadran-
VQ = ⋅ VN .
3 gular e altura 4 cm por um plano paralelo ao pla-
2 2 2
Logo, SQ = . MN = · 1 = e, portanto, a no da base, de maneira que os volumes dos dois
3 3 3 sólidos obtidos sejam iguais. A altura do tronco
área do quadrado PQRS é: da pirâmide obtida é, em centímetros:
2
2
(SQ )2 2
3
SPQRS = = =
PV-13-31
2 2 9
4
Resposta
D α // base
HT
03. UFES
Um ourives deixou como herança para seus fi-
lhos uma esfera maciça de ouro. Os herdeiros
resolveram fundir o ouro e, com ele, fazer oito a. 1
3
esferas iguais. Cada uma das esferas terá um b. 4 − 2 4
raio igual a: c. 2
d. 4 − 2
e. 4 − 4 2
75
Matemática Geometria de posição e métrica
Resolução 2
Vcone ' d 3 h 3
(I) Sendo o plano paralelo à base, as pirâmides V' 3 2 8
são semelhantes. = ⇒ = = = ⇒
Vcone h V h 3 27
Como o volume do tronco e da pirâmide são
iguais, sendo V o volume da pirâmide original 8V
e V’ o volume da nova pirâmide, temos: 8V = 27 V ' =
27
V 3
(II) V = 2V’ ⇒ = 2 ⇒ k3 = 2 ⇒ k = 2 8
V' Se o cone menor é do cone maior, então, o
h' 4 27
(III) = k ⇒ = 3 2 ⇒ h = 4 3 4 volume do tronco do cone será:
h h
VTronco = Vcone maior – Vcone menor
(IV) Como h + HT = H ⇒ 2 3 4 + HT = 4 ⇒
8 19
⇒ HT = 4 – 2 3 4 VTronco = V − V= V
27 27
Resposta
Resposta
B
D
05. UnB-DF
06. Fuvest-SP
Um cone circular reto é seccionado por um
2 Um copo tem a forma de um cone com altura
plano paralelo à sua base a de seu vértice. 8 cm e raio de base 3 cm. Queremos enchê-lo
3 com quantidades iguais de suco e água. Para
Se chamarmos V o volume do cone, então o que isso seja possível, a altura x atingida pelo
volume do tronco de cone resultante vale: primeiro líquido colocado deve ser:
8 4
a. V c. V
27 9
2 19
b. V d. V
3 27
8=H
2 x=h
h
3
8
a. cm
3
PV-13-31
b. 6 cm
Resolução c. 4 cm
d. 4 3 cm
2
d= h 3
3 e. 4 4 cm
r' h
76
Geometria de posição e métrica Matemática
Resolução Resolução
(I) Admitindo os cones semelhantes, temos: O volume do líquido da taça semiesférica é:
V 3 1 4
(II) V = 2V’ ⇒ = 2 = k3 ⇒ k = 2 V = · · π · 33 = 18 π cm3
V' 2 3
H 8 O volume do líquido da taça cônica é:
(III) = k ⇒ = 3 2 ⇒ x = 4 3 4 cm
h x
1
Resposta V = · π · 32 · h = 3 π h cm3
3
E
Como as taças têm o mesmo volume, tem-se:
07. ENEM
Em um casamento, os donos da festa serviam 18p = 3p · h
champanhe aos seus convidados em taças com ∴ h = 6 cm
formato de um hemisfério (figura 1), porém
Resposta
um acidente na cozinha culminou na quebra
de grande parte desses recipientes. Para subs- B
tituir as taças quebradas, utilizou-se um outro
tipo com formato de cone (figura 2). No en-
tanto, os noivos solicitaram que o volume de
champanhe nos dois tipos de taças fosse igual.
R = 3 cm
R = 3 cm
Figura 1 Figura 2
Considere:
4 1
Vesfera = p R3 e Vcone = p R2h
3 3
Sabendo que a taça com o formato de hemis-
fério é servida completamente cheia, a altura
do volume de champanhe que deve ser colo-
cado na outra taça, em centímetros, é de:
PV-13-31
a. 1,33
b. 6,00
c. 12,00
d. 56,52
e. 113,04
77
Matemática Geometria de posição e métrica
ANOTAÇÕES
PV-13-31
78
Exercícios Propostos
Geometria de posição e métrica Matemática
Capítulo 01
01. UFRGS-RS 05.
Quais pontos pertencem à reta r? Qual reta está contida no plano α ?
A t
A t
E F
E F B r
B r
α
D
α
D
s
s 06.
Quantos são os planos determinados por qua-
02. tro pontos distintos dois a dois?
Quais pontos pertencem ao plano α? 07. Unicamp-SP
A t É comum encontrarmos mesas com 4 pernas
F
que, mesmo apoiadas em um piso plano, ba-
E lançam e nos obrigam a colocar um calço em
B r
uma das pernas se a quisermos firme.
Explique, usando argumentos de geometria,
α porque isso não acontece com uma mesa de
D 3 pernas.
s 08. Fuvest-SP
Os segmentos VA, VB e VC são arestas de um
03. cubo. Um plano a, paralelo ao plano ABC, di-
Qual ponto pertence a r ∩ s? vide esse cubo em duas partes iguais. A inter-
secção do plano a com o cubo é um:
A t a. triângulo.
E F b. quadrado.
B r
c. retângulo.
d. pentágono.
D
α e. hexágono.
09. ITA-SP
PV-13-14
81
Matemática Geometria de posição e métrica
10. 14.
Assinale a alternativa falsa. Considerando quatro pontos distintos, A, B,
a. Dado um ponto, existe uma reta que C e D, o número de planos determinados por
passa por ele. eles é:
b. Dois pontos são sempre colineares. a. 1
c. Três pontos são sempre coplanares. b. 0 ou 1
d. Dois pontos determinam uma única reta.
c. 0
e. Três pontos não colineares são sempre
distintos. d. 0,1 ou 4
11. e. 5
Sobre a determinação de planos, a afirmação 15. FCC-SP
falsa é: Quatro pontos distintos e não coplanares deter-
a. Três pontos não colineares determinam minam exatamente:
um plano.
a. 1 plano.
b. Uma reta e um ponto fora dela deter-
minam um plano. b. 2 planos.
c. Duas retas paralelas distintas determi- c. 3 planos.
nam um plano.
d. 4 planos.
d. Duas retas concorrentes determinam
um plano. e. 5 planos.
e. Três pontos distintos determinam um 16.
plano.
Quantos dos planos determinados pelos oito
12.
vértices contêm a reta ? Quais são esses
Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):
planos?
a. ( ) Por uma reta passam infinitos planos.
b. ( ) Dados três pontos distintos, o plano
que os contém é único.
c. ( ) Os vértices de qualquer triângulo
são coplanares.
d. ( ) Se três pontos são coplanares, en-
tão eles são colineares.
e. ( ) Três pontos distintos sempre deter-
minam três retas distintas.
PV-13-14
13.
17. FEI-SP
Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):
a. ( ) Dados um ponto e uma reta, o plano Assinale a alternativa falsa.
que os contém é único. a. Dados dois pontos distintos, A e B, exis-
b. ( ) Dadas duas retas paralelas, o plano te um plano que os contém.
que as contém é único. b. Por um ponto fora de uma reta existe
c. ( ) Duas retas paralelas distintas e uma uma única paralela à reta dada.
terceira reta concorrente com as duas c. Existe um e um só plano que contém
estão contidas no mesmo plano. um triângulo dado.
d. ( ) Três retas distintas, concorrentes d. Duas retas não coplanares são reversas.
duas a duas, são sempre coplanares. e. Três pontos distintos determinam um e
e. ( ) Três retas distintas, paralelas duas a um só plano.
duas, são sempre coplanares.
82
Geometria de posição e métrica Matemática
fora dela determinam dois planos. tas. Pode-se afirmar corretamente que:
a. não existe um único plano que as con-
21. PUC-SP modificado
tenham.
Se uma reta a é perpendicular a uma reta b b. todo plano que contém r contém s.
e a reta b é paralela a uma reta c, podemos
concluir que: c. todo plano que contém r e um ponto
de s contém s.
a. a ∩ c = ∅
d. todo plano que contém dois pontos de
b. a ⊥ c s contém r.
c. a ≡ c e. tão existe plano que contenha apenas
d. a // c uma das retas r ou s.
e. a e c formam um ângulo de 90°.
83
Matemática Geometria de posição e métrica
D C 4m
84
Geometria de posição e métrica Matemática
A figura abaixo mostra uma porta entreaberta e e. são paralelas, mas estão contidas em
o canto de uma sala: planos distintos.
x 38. AFA-RJ
r Assinale a única alternativa falsa.
a. Se um plano a é perpendicular a um
t
plano b, então existem infinitas retas
z contidas em a e perpendiculares a b.
s
y
b. Se a e b são planos perpendiculares
entre si e g é um plano perpendicular
As retas r e s; s e t; x e r têm, respectivamente, as
à reta comum a a e b, então pode-se
posições relativas:
afirmar que as retas r, r = a ∩ g e s,
a. paralelas, paralelas e perpendiculares. s = b ∩ g são perpendiculares entre si.
b. paralelas, perpendiculares e reversas.
c. Se duas retas r e s são reversas, então
c. paralelas, perpendiculares e perpendi- não existem dois planos a e b, perpen-
culares. diculares entre si, tais que r ∈a e s ∈b.
d. reversas, paralelas e perpendiculares.
d. Duas retas do espaço, paralelas a uma
e. perpendiculares, reversas e paralelas. terceira, são paralelas entre si.
35. UFSCar-SP 39. Unifesp
Dadas duas retas reversas r e s, então: Dois segmentos dizem-se reversos quando
a. existe plano paralelo a ambas. não são coplanares. Nesse caso, o número
b. existe um único plano paralelo a am- de pares de arestas reversas num tetraedro,
bas. como o da figura, é:
c. todo plano, perpendicular a uma, en- A
contra a outra em um ponto.
d. existe sempre plano perpendicular a
PV-13-14
85
Matemática Geometria de posição e métrica
e AC = 24, tem o lado AC contido em um pla- c. Por uma reta r perpendicular a um pla-
no a e o vértice B a uma distância 18 de a. A no a passam apenas dois planos, b e λ,
projeção ortogonal do triângulo ABC sobre o perpendiculares ao plano a.
plano a é um triângulo:
d. Por um ponto P não pertencente a um
a. retângulo. plano a passam infinitos planos parale-
b. obtusângulo. los ao plano a.
c. equilátero. e. Dois planos, a e b, paralelos a uma reta
r são paralelos entre si
d. isósceles, mas não equilátero.
e. semelhante ao triângulo ABC.
86
Geometria de posição e métrica Matemática
87
Matemática Geometria de posição e métrica
D A B C
B α
88
Geometria de posição e métrica Matemática
A B
a. A
b. B
PV-13-14
c. C
d. D
e. E
89
Matemática Geometria de posição e métrica
Capítulo 02
61. 64. PUC-SP
Descreva completamente o poliedro abaixo, O número de vértices de um poliedro convexo
considerando: que possui 12 faces triangulares é:
• o número de faces de cada tipo; a. 4
• o número total de lados das faces; b. 12
• o número de arestas do poliedro; c. 10
• o número de vértices das faces; d. 6
• o número de vértices do poliedro; e. 8
• a soma dos ângulos das faces. 65. PUCCamp-SP modificado
V O "cubo octaedro" é um poliedro que possui
6 faces quadrangulares e 8 triangulares. O
número de vértices desse poliedro é:
a. 12
A B b. 16
c. 10
D d. 14
C
e. 16
Verifique a relação de Euler. 66. ITA-SP
62. Cesgranrio-RJ Determine o número de arestas de um poliedro
Um poliedro convexo é formado por 4 faces convexo de 20 faces e 12 vértices.
triangulares, 2 faces quadrangulares e 1 face 67. UEPG-PR
hexagonal. O número de vértices desse poliedro
Um poliedro convexo possui 2 faces triangula-
é:
res e 4 pentagonais. Sobre ele, afirma-se:
a. 6
I. o número de arestas excede o número
b. 7 de vértices em cinco unidades.
c. 8 II. a soma dos ângulos das faces é igual a
d. 9 28 retos.
e. 10 III. o número de vértices é 9.
63. PUC-RS IV. o número de arestas é 12.
PV-13-14
90
Geometria de posição e métrica Matemática
91
Matemática Geometria de posição e métrica
PV-13-14
92
Geometria de posição e métrica Matemática
Capítulo 03
81. Cesgranrio-RJ O volume do sólido representado é dado por:
a. 9x
3
Se a diagonal de uma face de um cubo mede
5 2 , então o volume desse cubo é: 8
a. 600 3 x3
b.
b. 625 8
c. 225 c. 3x3
d. 125 3x 3
d.
e. 100 3 2
82. Unesp e. 7x3
Sendo ABCDA´B´C´D um cubo, calcule o seno 85. Unesp
do ângulo a.
Quantos cubos A precisa-se empilhar para
C´ D´
formar o paralelepípedo B?
B´
A´
D
C
α
A B A B
83. PUC-RJ
a. 60
Considere um paralelepípedo retangular com
lados 2, 3 e 6 cm. A distância máxima entre b. 47
dois vértices desse paralelepípedo é: c. 94
a. 7 cm d. 39
b. 8 cm e. 48
c. 9 cm 86. Unicamp-SP
d. 10 cm Ao serem retirados 128 litros de água de uma
e. 11 cm caixa d´água de forma cúbica, o nível da água
84. UEL-PR baixa 20 centímetros.
O sólido representado na figura a seguir é a. Calcule o comprimento das arestas da
formado por um cubo de aresta de medida x referida caixa.
2 b. Calcule sua capacidade em litros (1 litro
que se apoia sobre um cubo de aresta de medida x.
PV-13-14
H
2
I
87. Fatec-SP
A diagonal da base de um paralelepípedo reto
retângulo mede 8 cm e forma um ângulo de
J G 60° com o lado menor da base.
M
L H G
E
F
x
D
C
8 60°
D C
A B A B
93
Matemática Geometria de posição e métrica
de suas arestas.
Uma caixa d’água com 5,5 m de comprimento,
5 m de largura e 4,4 m de altura tem a forma
de um paralelepípedo reto-retângulo como
mostra a figura abaixo.
A diferença entre a área total (a soma das áre-
as das seis faces) do novo sólido e a área total
do sólido original será: 4,4
1
a. a2
6
1 2 5
b. a
3 5,5
94
Geometria de posição e métrica Matemática
95. Vunesp 2
As arestas do cubo ABCDEFGH, representado
b. 5
pela figura, medem 1 cm. 2
A M B c. 2
C N d. 7
D 3
e. 3
E
99. ITA-SP
P
F As dimensões x, y e z de um paralelepípedo
Q retângulo estão em progressão aritmética.
H G Sabendo que a soma dessas medidas é igual
95
Matemática Geometria de posição e métrica
a. 2 V3
⋅ (q2 + q + 1)
q
2 O volume desse sólido é:
b. V ⋅ (q2 + q + 1)
3
a. 20 3
q
b. 75
2
c. 50 3
c. V 3 ⋅ (q2 + q + 1)
q+1 d. 100
e. 100 3
V2
d. ⋅ (q + 1)
q3 104. FEI-SP
V3 De uma viga de madeira de seção quadrada de
e. 2 ⋅ (q2 + q + 1) lado d = 10 cm extrai-se uma cunha de altura
q h =15 cm, conforme a figura.
101.
Seja um prisma reto de base hexagonal regu-
lar. A aresta lateral mede o dobro da aresta
da base e o perímetro de cada base é 72 cm.
Calcule a razão entre o volume do prisma e o
apótema da base.
102. 15
PV-13-14
96
Geometria de posição e métrica Matemática
3 3
Uma chapa retangular de alumínio de 1 m por
60 cm será utilizada para fazer um abrigo de
forma triangular, sendo dobrada na linha mé-
3 2 2 2 2 3 dia de sua extensão de modo que as abas for-
3
mem um ângulo a. Veja a seguinte figura:
50 cm
5 5 5 5 5 5
3 2 3 2 3
2 2
60 cm
3 3
97
Matemática Geometria de posição e métrica
3m
Calcule o volume, em m , desse prisma.
3
111. Unifei-MG 10 cm
3
A área total de um cubo é 18 4 m2 e esse
cubo é equivalente a um prisma triangular 60°
regular cuja aresta lateral mede o triplo da
aresta da base. Então, a aresta da base desse
prisma mede, em metros: O volume desse prisma, em centímetros cúbidos,
3
a. 4 é igual a:
b. 3 a. 270
c. 2 b. 135
d. 1 c. 45 3
d. 45 2
112. Fatec-SP
e. 45
A figura a seguir é um prisma reto, cuja base é
114. UEG-GO
um triângulo equilátero de 10 2 cm de lado e
Com uma folha de zinco retangular de dimen-
cuja altura mede 5 cm. sões 40 cm por 3 m, constrói-se uma calha na
forma “V”, conforme ilustra a figura abaixo.
PV-13-14
120°
20 cm
E 3m
a.
( 5) d. 0,06 3
5 e. 0,07 3
98
Geometria de posição e métrica Matemática
4 5
2
3
12 dam
7 H
40 dam
13
a. 204
Passado algum tempo do desprendimento do
b. 206 iceberg, o seu volume era de 23.100 dam3, o que
3
c. 222 correspondia a do volume inicial. Determine a
4
d. 244 altura H, em dam, do sólido que representa o
e. 262 iceberg no momento em que se desprendeu.
99
Matemática Geometria de posição e métrica
Capítulo 04
121. Unirio-RJ 124. UFRGS-RS
Uma pirâmide está inscrita num cubo, como Considere uma pirâmide regular de base qua-
mostra a figura a seguir. drada, construída a partir do padrão plano
abaixo.
a
Sabendo-se que o volume da pirâmide é de 6 m3,
então o volume do cubo, em m3, é igual a:
a. 9
b. 12
c. 15 Se a altura da pirâmide é o dobro do lado a da
d. 18 base, o valor de h no padrão é:
e. 21 17
a. h = a
122. UECE 2
Em uma pirâmide quadrangular regular, uma aresta
da base mede 2 2 cm e uma aresta lateral mede
b. h = ( 5 )a
22
22 cm . O volume dessa pirâmide, em cm3, é: c. h =
2
a. 7 2
b. 8 2
d. h = ( 6 )a
c. 9 2 5
e. h = a
d. 10 2 2
123. UFRGS-RS 125. Cesgranrio-RJ
Em uma pirâmide regular, a base é um quadra- Uma pirâmide quadrangular regular tem todas
do de lado a. Suas faces laterais são triângulos as arestas iguais a x. O volume dessa pirâmide é:
equiláteros. O volume dessa pirâmide é:
(x 2 )
3
PV-13-14
a. 2 a3 a.
12 3
b. 2 a3 b.
(x 2 )
3
6 6
c.
2 3
a c.
(x 3 )
3
3 2
d. 3 a3 (x 3 )
3
12 d.
6
e. 3 a3 e. x3
6
100
Geometria de posição e métrica Matemática
d.
( 2)
B
2
e. ( )
3 R Q
3 Para que o tetraedro MBQR tenha volume
1
127. ITA-SP igual a do volume do outro sólido em que
A área lateral de uma pirâmide quadrangular re- 3
gular de altura 4 m e de área da base 64 m2 vale: se dividiu o prisma, deve-se ter BM igual a:
a. 128 m2
a. 3 BA
b. 64 2 m2 4
c. 135 m2
b. 2 BA
d. 60 2 m2 3
e. 32( 2 + 1) m2
c. 3 BA
128. UFRGS-RS 5
O valor numérico de cada aresta de um cubo
é 2, e os pontos P, Q e R são pontos médios d. 1 BA
de três arestas, como no desenho a seguir. Um 3
plano passando pelos pontos P, Q e R secciona
o cubo em dois sólidos. e. 1 BA
6
Q
P 130. UFPR
R Na figura abaixo, está representada uma pirâ-
mide de base quadrada que tem todas as ares-
PV-13-14
a. 1
48
C
b. 1 D
32
A B
c. 1
24 a. Sabendo-se que o perímetro do triân-
gulo DBV é igual a 6 + 3 2, qual é a altura
d. 1
16 da pirâmide?
b. Quais são o volume e a área total da
e. 1 pirâmide?
12
101
Matemática Geometria de posição e métrica
L G
a
N
100
K A
a 50
I
B
D
a 50 J
C
102
Geometria de posição e métrica Matemática
E F
D C
M
V C
D
A B
A B
138. Fuvest-SP
PV-13-14
A C
Se o volume desse poliedro é 72 2 cm3, a
G H medida de sua aresta, em cm, é:
5 2 5 2
a. 2
I
E 13
13
D b. 3
13
c. 3 2
13 5 2
d. 6
F
V 13 e. 6 2
103
Matemática Geometria de posição e métrica
143. Mackenzie-SP b. 2
12
O volume do sólido da figura a seguir é:
c. 2
A
24
d. 2
36
1
e. 2
48
145.
B
C Na figura a seguir, PMN é a seção do prisma
reto, triangular e regular com um plano a, que
D faz 60° com sua base.
k
CÂB = DÂC = 30°
Dados : BCD = 60°
AC ⊥ BDC
P
a. 3
12 A N B
b. 3 M
PV-13-14
18 C
104
Geometria de posição e métrica Matemática
O
V
C
D
DE
A
M B AH
h
a. 1
b. 1,5 GF
c. 2
d. 2,5 Figura II
e. 3
a.
148. Fuvest-SP 2
PV-13-14
105
Matemática Geometria de posição e métrica
C
a. cm3
3
A 30o
8
3
b. cm3
B
4
151. Fuvest-SP
c. cm3
3
106
Geometria de posição e métrica Matemática
c. 11
E
2
F
d. 13
C
2
B
e. 3 7
2
D
A 159. Fuvest-SP
157. Fuvest-SP A base ABCD da pirâmide ABCDE é um retângulo
Pedrinho, brincando com seu cubo mágico, de lados AB = 4 e BC = 3.
colocou-o sobre um copo, de maneira que: As áreas dos triângulos ABE e CDE são, respec-
• apenas um vértice do cubo ficasse no in- tivamente, 4 10 e 2 37 . Calcule o volume
terior do copo, conforme ilustra a foto; da pirâmide.
• os pontos comuns ao cubo e ao copo E
determinassem um triângulo equilátero.
Sabendo-se que a borda do copo é uma circun-
ferência de raio 2 3 , determine o volume da
parte do cubo que ficou no interior do copo. C
D
A B
160. ITA-SP
Dada uma pirâmide regular triangular, sabe-se
que sua altura mede 3a cm, em que a é a
medida da aresta da base. Então, a área total
dessa pirâmide, em cm2, vale:
PV-13-14
107
Matemática Geometria de posição e métrica
Capítulo 05
161. ITA-SP Essa água é despejada no recipiente menor,
A área lateral de um cilindro de revolução de x alcançando a altura h de:
metros de altura é igual à área de sua base. O a. 32 cm
volume desse cilindro, em m3, é:
b. 24 cm
a. 2πx3
b. 4πx3 c. 16 cm
c. π 2 x3 d. 12 cm
d. π 3 x3 e. 10 cm
e. 6πx3 164. PUC-SP
162. Unicamp-SP As projeções ortogonais de um cilindro sobre
Um cilindro circular reto é cortado por um pla- dois planos perpendiculares são, respectiva-
no não paralelo à sua base, resultando no sóli- mente, um círculo e um quadrado. Se o lado
do ilustrado na figura a seguir. do quadrado é 10, qual é o volume do cilindro?
B a. 1.000π
b. 750π
D c. 500π
a d. 250π
b e. 100π
165. ITA-SP
A
C
Num cilindro circular reto, sabe-se que a altura
h e o raio da base R são tais que os números
p, h e R formam, nesta ordem, uma progres-
Calcule o volume desse sólido em termos do são aritmética de soma 6p. O valor da área to-
raio da base r, da altura máxima AB = a e da tal desse cilindro é:
altura mínima CD = b .
a. π3
Justifique seu raciocínio. b. 2π3
163. UEL-PR c. 15π3
Dois recipientes cilíndricos têm altura de 40 cm e d. 20π3
e. 30π3
PV-13-14
108
Geometria de posição e métrica Matemática
109
Matemática Geometria de posição e métrica
ser uma solução ecológica que pode contri- O raio de um cilindro de revolução mede 1,5 m.
buir para que esse material não seja jogado Sabe-se que a área da base do cilindro coincin-
no lixo. Com a manta, que funciona como de com a área da seção determinada por um
isolante térmico, refletindo o calor do sol plano que contém o eixo do cilindro. Determi-
para cima, a casa fica mais confortável. De- ne a área total do cilindro em m2.
termine quantas caixinhas precisamos para 180. ITA-SP
fazer uma manta (sem sobreposição) para Sabe-se que a média harmônica entre o raio
uma casa que tem um telhado retangular e a altura de um cilindro de revolução vale 4.
com 6,9 m de comprimento e 4,5 m de lar- Quanto valerá a relação do volume para a área
gura, sabendo-se que a caixinha, ao ser des- total desse cilindro?
montada (e ter o fundo e o topo abertos), a. 1
toma a forma aproximada de um cilindro b. 2
oco de 0,23 m de altura e 0,05 m de raio, de c. 2,5
modo que, ao ser cortado acompanhando sua d. 3
110
Geometria de posição e métrica Matemática
Capítulo 06
111
Matemática Geometria de posição e métrica
112
Geometria de posição e métrica Matemática
191. Ufla-MG 3
c. da altura do cilindro.
Parte do líquido de um cilindro completamen- 4
te cheio é transferido para dois cones idênti- 1
d. da altura do cilindro.
cos, que ficam totalmente cheios. 3
R R 193. ITA-SP
Sabendo-se que um cone circular reto tem 3 dm
H H de raio e 15 π dm2 de área lateral, o valor de
seu volume, em dm3, é:
h1
a. 9 π
b. 15 π
A relação entre as alturas do líquido restante c. 36π
no cilindro (h1) e a altura (H) do cilindro é: d. 20 π
H e. 12 π
a. h1 =
4
194. UEL-PR
H
b. h1 = Uma chapa com forma de um setor circular
2 de raio 20 cm e ângulo de x graus é manuseada
H para se transformar num cone. Se o raio da base
c. h1 = do cone obtido é r = 5 cm, então o valor de x é:
2
H
d. h1 = x
20 cm
3
H
e. h1 =
3 r = 5 cm
192. Unicamp-SP
Depois de encher de areia um molde cilíndri- a. 60°
co, uma criança virou-o sobre uma superfície b. 75°
horizontal. Após a retirada do molde, a areia c. 80°
escorreu, formando um cone cuja base tinha d. 85°
raio igual ao dobro do raio da base do cilindro. e. 90°
195. ITA-SP
O desenvolvimento da superfície lateral de um
cone reto é um setor circular de raio a e ângu-
PV-13-14
6
b. p 35 a3
R 2R c. 1 ⋅ πa3
3
A altura do cone formado pela areia era igual a: 3
a
a.
1
da altura do cilindro. d. π
2 6
2 3
b. da altura do cilindro.
3 e. 1 ⋅ π a ⋅ 35
3 6
113
Matemática Geometria de posição e métrica
3m
24 m B
197. ITA-SP
Num cone circular reto, a altura é a média R
geométrica entre o raio da base e a geratriz. A
razão entre a altura e o raio da base é: A
r
a. 1 + 5
2 a. π R3 9 3 + 1
( )
27
b. –1 + 5 p
2 b. 20 R3
27
–1 + 5 c. π R3 (9 3 + 2)
c.
2 27
PV-13-14
3
d. –1 + 5 d. 10p R3
3 27
1+ 5 e. 11 3p R3
e. 27
2
200. ITA-SP modificado
198. UFG-GO Um cilindro equilátero de raio 3 cm está inscri-
A terra retirada na escavação de uma piscina to num prisma triangular reto, cujas arestas da
semicircular de 6 m de raio e 1,25 m de pro- base estão em progressão aritmética de razão
fundidade foi amontoada, na forma de um a; a > 0. Sabendo-se que a razão entre o volu-
cone circular reto, sobre uma superfície ho-
rizontal plana. Admita que a geratriz do cone me do cilindro e do prisma é p , calcule a área
lateral do prisma. 4
faça um ângulo de 60° com a vertical e que a
114
Geometria de posição e métrica Matemática
CAPÍTULO 07
201. Ufla-MG 205. Fuvest-SP
A intersecção de um plano com uma esfera é Uma superfície esférica de raio 13 cm é corta-
um círculo de 16p dm2 de área. Sabendo-se da por um plano situado a uma distância de
que o plano dista 3 dm do centro da esfera, o 12 cm do centro da superfície esférica, deter-
volume da esfera é: minando uma circunferência.
a. 100p dm3 O raio dessa circunferência, em cm, é:
100 a. 1
b. pdm3
3 b. 2
c. 400p dm3 c. 3
d. 500p dm3 d. 4
e. 500 pdm3 e. 5
3 206. Cesgranrio-RJ
202. UFES Uma laranja pode ser considerada uma esfera
Sejam duas esferas, uma inscrita e outra de raio R, composta por 12 gomos exatamente
cirscunscrita num cubo de aresta a = 6 cm. iguais. A superfície de cada gomo mede:
Os raios dessas duas esferas medem, respec- a. 2p R2
tivamente: b. 1 p R2
a. 6 cm e 3 2 cm 3
b. 6 cm e 3 3 cm
c. 3 p R2
c. 3 cm e 3 2 cm 4
d. 3 cm e 3 3 cm d. 3 p R2
2 cm
e. 6 cm e 6 e. 4 p R2
203. Unifenas-MG 3
O volume de uma esfera cresce 72,8% quando 207. UFRGS-RS
o raio dessa esfera aumenta: Uma esfera de raio 2 cm é mergulhada num
a. 26% copo cilíndrico de 4 cm de raio, até encostar
b. 25% no fundo, de modo que a água do copo recu-
bra exatamente a esfera.
c. 24%
d. 20%
PV-13-14
e. 15%
204. Unesp
Seja r um número real positivo e P um ponto
do espaço. O conjunto formado por todos os
pontos do espaço que estão a uma distância
de P menor ou igual a r é:
a. um segmento de reta medindo 2r e Antes de a esfera ser colocada no copo, a altu-
tendo P como ponto médio. ra de água era:
b. um cone cuja base é um círculo de cen-
27
tro P e raio r. a. cm
c. um cilindro cuja base é um círculo de 8
centro P e raio r.
d. uma esfera de centro P e raio r. b. 19 cm
6
e. um círculo de centro P e raio r.
115
Matemática Geometria de posição e métrica
211. UEL-PR
c. 18 cm
5 Na figura a seguir, são dados uma esfera de
centro O, uma reta que contém O e intercep-
d. 10 cm ta a superfície esférica nos pontos A e B e um
3 ponto C na superfície esférica.
e. 7 cm A
2
C
208. Unesp
O
Um copinho de sorvete, em forma de cone,
tem 10 cm de profundidade, 4 cm de diâme-
tro no topo e tem aí colocadas duas conchas
semiesféricas de sorvete, também de 4 cm de B
diâmetro. Se o sorvete derreter para dentro
do copinho, podemos afirmar que: Em relação às medidas dos segmentos deter-
a. não transbordará. minados na figura, é sempre verdade que:
b. transbordará. a. OC < OA
c. os dados são insuficientes. b. OB > OA
d. os dados são incompatíveis. c. AC = OC
e. todas as afirmações anteriores são fal- d. OB = OC
sas. 2
e. AB = 2OC
209. FGV-SP
212. Unitau-SP
Deseja-se construir um galpão em forma de
um hemisfério para uma exposição. Se para o Aumentando em 10% o raio de uma esfera, a
revestimento do piso utilizaram-se 78,5 m2 de sua superfície aumentará:
lona, quantos metros quadrados se utilizariam a. 21%
na cobertura do galpão? b. 11%
a. 31,4 c. 31%
b. 80 d. 24%
c. 157 e. 30%
d. 208,2 213. Fatec-SP modificado
e. 261,66 Os volumes do cilindro reto, do cone reto e da
210. Mackenzie-SP esfera, a seguir, formam, nessa ordem, uma
PV-13-14
116
Geometria de posição e métrica Matemática
p
e.
2
117
Matemática Geometria de posição e métrica
a. πh(b –h)
b. πh(b + h)
c. πb(b – h)
d. πb(b + h)
e. πbh
PV-13-14
118
Geometria de posição e métrica Matemática
Capítulo 08
221. FAAP-SP 223. Mackenzie-SP
Um copo de chope é um cone (oco), cuja altu- Uma mistura de leite batido com sorvete é ser-
ra é o dobro do diâmetro. Se uma pessoa bebe vida em um copo, como na figura a seguir.
desde que o copo está cheio até o nível da be-
bida ficar exatamente na metade da altura do 4 cm
copo, a fração do volume total que deixou de
ser consumida é:
20 cm
a. 3
4
b. 1
2
c. 2
3 Se na parte superior do copo há uma camada
3 de espuma de 4 cm de altura, então a porcen-
d.
8 tagem do volume do copo ocupada pela espu-
ma está mais bem aproximada na alternativa:
e. 1
8 a. 65%
222. UFMG b. 60%
c. 50%
Observe a figura.
d. 45%
e. 70%
224. Vunesp
Marcos, sentindo muito calor, senta-se em um
bar e pede um chope, o qual lhe é servido em
uma “tulipa”, que é um copo na forma de um
cone invertido. O garçom chega com a bebida
ao mesmo tempo em que “Purê”, seu grande
amigo, passa em frente ao bar. Marcos grita:
— “Purê, sente-se aqui e tome a metade do
Essa taça, cujo interior tem a forma de um cone, chope desta tulipa comigo!” Purê senta-se, faz
contém suco até a metade da altura do cone in- cara de quem não sabe o que fazer e diz: —
terno. Se o volume do cone interno é igual a V, “Marcos, mas até que altura do copo eu devo
então o volume do suco nele contido é: beber o chope para que sobre exatamente a
PV-13-14
119
Matemática Geometria de posição e métrica
4 cm h
Se todas as geratrizes desse sólido forem di-
vididas ao meio pelo nível do líquido, a razão Areia Areia
entre o volume submerso e o volume do sólido
Figura (a) Figura (b)
será igual a:
a. 1 3
171
2 a.
16
b. 3 b. 6 3
4 3
228
c. 5 c.
3
6
d. 4 3 19
d. 7
8 e. 2 3 61
226. UFPR
228. FGV-SP
A parte superior de uma taça tem o formato
de um cone, com as dimensões indicadas na Uma pirâmide de base quadrada é seccionada
figura. por um plano paralelo à sua base, distante 2 m
dela. A área total da pirâmide menor, obtida
a. Qual o volume de líquido que essa taça pela secção, é igual à metade da área total da
comporta quando está completamente pirâmide original.
cheia?
a. Calcule a altura da pirâmide original.
b. Obtenha uma expressão para o volume
V de líquido nessa taça, em função da b. Calcule o volume do tronco de pirâmide ob-
altura x indicada na figura. tido pela secção para o caso em que a ares-
ta da base da pirâmide maior mede 3 m.
4 cm
PV-13-14
229. UEM-PR
Em uma pirâmide de altura h metros, a área
da sua base é 360 metros quadrados. Se um
R plano a, paralelo à base, determina na pirâmi-
12 cm de uma seção transversal que dista h metros
x
2
do vértice da pirâmide, então a área da seção
transversal, em metros quadrados, é igual a:
a. 160
b. 68
c. 86
d. 100
e. 90
120
H
2
Geometria de posição e métrica O Matemática
O
Figura I Figura II
230. FCMSC-SP
Um cone circular reto tem 24 cm de altura e
raio de base medindo 9 cm. Esse cone é corta-
do por dois planos paralelos à sua base e que
dividem sua altura em três partes iguais. Em
cm3, o volume do tronco do cone compreendi-
do entre esses dois planos é: Figura III
a. 24p a. 3V
b. 168p 4
c. 192p b. V
d. 504p 2
e. 648p
c. 5V
231. Udesc-SC 8
Considere um tronco de pirâmide regular,
cujas bases são quadrados com lados medindo d. 2V
4 cm e 1 cm. Se o volume deste tronco é 35 cm3, 3
então a altura da pirâmide que deu origem ao
e. 4 V
tronco é::
7
a. 5 cm
233. Fuvest-SP
b. 5 cm Um copo tem a forma de um cone com altura
3
8 cm e raio de base 3 cm. Queremos enchê-lo
20 com quantidades iguais de suco e de água.
c. cm
3 Para que isso seja possível, a altura x atingida
d. 20 cm pelo primeiro líquido colocado deve ser:
e. 30 cm 3
232. Cesgranrio-RJ
De um cone de centro da base O e de altura H 8
(Fig. I), obtém-se um tronco de cone de altura
H x
(Fig. II). Nesse tronco, faz-se um furo cônico
2
com vértice O, como indicado na figura III. Se o
volume do cone da figura I é V, então o volume 8
PV-13-14
H d. 4 3 cm
2
O O e. 4 3 4 cm
Figura I Figura II
a. 168 cm3
D´ C´
h
A´ b. 172 cm3
B´
c. 166 bcm3
H D C d. 176 cm3
A B e. 164 cm3
122
Geometria de posição e métrica Matemática
8 cm H
d Raio r
18 cm
4 cm
15 cm
123
Matemática R: Geometria de posição e métrica
124
Geometria de posição e métrica R: Matemática
45. E 84. A
21.
46. C 85. A
69. D
47. D 86.
70. C
48. B a. a = 0,8 m
71. 5 faces
49. A b. V = 512 d
72. E
50. B 87. C
73. Número de arestas:
51. B 88. B
52. B 89. E
53. r = 2,26 cm A = 14,5 arestas 90. A
54. 5 cm Impossível, pois o número de 91. C
55. E arestas é um número inteiro. 92. 128 cm3
125
Matemática R: Geometria de posição e métrica
93. B 116. A
94. 64 cm 3 117. D
95. A 118. C
96. O paralelepípedo tem dimensões 1 m, 2 m e 4 m. 119.
13 27
97. E a. A = ,B= eC=9
2 2
98. C
b. A medida da diagao-
99. C
100. A nal é 61
cm
2
101. 864 cm2
102. V = 3 3 ⋅ a3 e A T = 3a2 ( 3 + 4) 120. H = 22 dam
Base: hexágono regular Capítulo 04
a2 · 3 3 2 121. D
Área = 6 · = ⋅a 3
4 2 122. B
123. B
Volume: 3 · a2 3 ⋅ 2a = 3a3 3
2 124. A
125. B
3
ÁreaTotal = 2 ⋅ ⋅ a2 ⋅ 3 + 6 ⋅ a ⋅ 2a = 3a2 3 + 12a2 = 3a2
2
( 3+4 ) 126. D
127. B
Volume = 3 3 ⋅ a3 e A Total = 3a2 ( 3+4 ) 128. A
129. A
103. B
130.
104. C
105. V = 18 3 cm3 3 2
a. H =
2
106.
a. V = 375 3 cm3
b. Asecção = 50 3 cm2 9b. 2
V= e A T = 9 + 18 3
107. D 2
108. D 131. A
PV-13-14
109. 132. D
a. V = 60 · A(a) cm3 133.
b. a = 90 e V = 75 litros a. h = 10 a – 25 cm
V = 75 000 cm3
V = 0,075 m3 b.
10
V= ⋅ (100 2a)2 · a – 25 cm3
110. V = 135 cm 3
3
111. C c. 25 < a < 50
112. B 134. VP = 40.000 m3
113. B VB = 2.000 m3
114. A VA = 3.600 m3
115. C 135. V = 81 cm3
126
Geometria de posição e métrica R: Matemática
136. C
a 6 2 2 b.
3 Capítulo 06
137. H = e senθ = 6 181. C
3 3
850 5λ 3 2 182. A
138. Vsólido = 156. VS =
3 12 183. D
139.
a3 157. V = 9 2 cm3 184. B
a. VBCGM =
6 185. D
5a2 158. B 186. A
b. VBCM = 159. V = 24
8 187. D
5a 41 160. E 188. B
c. d =
140. B
41 Capítulo 05 189. A
161. B 190. A
141. D
142. A 162. O volume do cilindro é 191. D
dado por V = pr2 192. C
143. E
V = πr2h(a + b) = 2Vtronco 193. E
144. C
πr2 (a + b) 194. E
145. D Vtronco =
2 195. E
146. E
196. 2.338 m2
147. B 163. A
197. E
148. A 164. D
198. C
149. A 165. E
199. C
150. V = 80 166. B
200. A = 144 cm2
151. 167. C
a. a = 45° V 144 cm2
168. = 40 cm3
b. A ABD =
2 6 103 ⋅ π Capítulo 07
8 169. r = 2m 201. E
3 170. A 202. C
c. VABCD =
16 203. D
171. D
152. 204. D
172. E
PV-13-14
a. A T = 18 + 2 3 cm2 205. E
173. C
20 3 206. E
b. V = cm 174. A
3 207. D
175. C 208. A
153. E 176. A 209. C
154. E
177. 950 caixinhas 210. B
155.
178. R = 3cm e r = 2 cm 211. E
a.
9π
179. A T = (π + 2) m2 212. A
4
213. A
180. A 214. E
127
Matemática R: Geometria de posição e métrica
215. A x3 p 235.
b. V(x) = cm3 a. 4 cm
216. D 108
4π 3 b. 84π cm3
217. V = cm
3 227. D 236.
218. D 4
228. a) Vpirâmide = cm3
219. B 3
a. h = 2 (2 + 2) m 104
220. B b) Vtronco = cm3
b. VTronco = 3 (3 + 2) m3 3
Capítulo 08
221. E 640π 3
237. V2 =
229. E 9
222. C
230. B
223.C 238. A
231. C
224. A 239. B
225. D 232. A
240. E
226. 233. E
a. V = 16 π cm3 234. D
PV-13-14
128