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2 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 3 ANO VIII Nº131 FORTALEZA, 13 DE JULHO DE 2016

Governador Secretaria da Educação


CAMILO SOBREIRA DE SANTANA ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
Vice - Governador Secretaria Especial de Políticas sobre Drogas
MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO ALINE BEZERRA OLIVEIRA LIMA
Secretaria do Esporte
Gabinete do Governador JOSÉ JEOVA SOUTO MOTA
JOSÉ ÉLCIO BATISTA Secretaria da Fazenda
Gabinete do Vice-Governador CARLOS MAURO BENEVIDES FILHO
FERNANDO ANTÔNIO COSTA DE OLIVEIRA Secretaria da Infraestrutura
Casa Civil ANDRÉ MACEDO FACÓ
ALEXANDRE LACERDA LANDIM Secretaria da Justiça e Cidadania
Casa Militar HÉLIO DAS CHAGAS LEITÃO NETO
CEL. FRANCISCO TÚLIO STUDART DE CASTRO FILHO Secretaria do Meio Ambiente
Procuradoria Geral do Estado ARTUR JOSÉ VIEIRA BRUNO
JUVÊNCIO VASCONCELOS VIANA Secretaria do Planejamento e Gestão
Controladoria e Ouvidoria-Geral do Estado HUGO SANTANA DE FIGUEIRÊDO JUNIOR
JOSÉ FLÁVIO BARBOSA JUCÁ DE ARAÚJO Secretaria dos Recursos Hídricos
Conselho Estadual de Educação FRANCISCO JOSÉ COELHO TEIXEIRA
JOSÉ LINHARES PONTE Secretaria de Relações Institucionais
Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura JOSÉ NELSON MARTINS DE SOUSA
FRANCISCO OSMAR DIÓGENES BAQUIT Secretaria da Saúde
Secretaria das Cidades HENRIQUE JORGE JAVI DE SOUSA
LUCIO FERREIRA GOMES Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior DELCI CARLOS TEIXEIRA
INÁCIO FRANCISCO DE ASSIS NUNES ARRUDA Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social
Secretaria da Cultura JOSBERTINI VIRGÍNIO CLEMENTINO
FABIANO DOS SANTOS Secretaria do Turismo
Secretaria do Desenvolvimento Agrário ARIALDO DE MELLO PINHO
FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança
Secretaria do Desenvolvimento Econômico Pública e Sistema Penitenciário
VIVIAN NICOLLE BARBOSA DE ALCÂNTARA MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO FRANÇA PINTO

Parágrafo único. Obedecida a legislação própria e os parâmetros DENOMINAÇÃO DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM
estabelecidos neste Decreto, as competências das unidades orgânicas COMISSÃO DA SECRETARIA DO TRABALHO E
integrantes da estrutura e as atribuições dos cargos de provimento em DESENVOLVIMENTO SOCIAL (STDS)
comissão da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS)
serão fixadas em Regulamento, a ser aprovado por Decreto do Chefe do DENOMINAÇÃO DOS CARGOS SÍMBOLO QUANTIDADE
Poder Executivo.
Art.2º Ficam removidos da estrutura organizacional da Secretaria Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social SS-1 01
do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) 22 (vinte e dois) cargos Secretário Adjunto do Trabalho e Desenvolvimento Social SS-2 01
Secretário Executivo SS-2 01
de provimento em comissão, sendo 11 (onze) símbolo DNS-3 e 11
Coordenador DNS-2 10
(onze) símbolo DAS-1. Assessor Especial DNS-2 03
Parágrafo único. Os cargos de provimento em comissão Orientador de Célula DNS-3 19
integrantes da estrutura organizacional da Secretaria do Trabalho e Articulador DNS-3 12
Desenvolvimento Social (STDS) são os constantes no Anexo Único Assessor de Comunicação DNS-3 01
deste Decreto, com denominações e quantificações ali previstas. Ouvidor DAS-1 01
Supervisor de Núcleo DAS-1 30
Art.3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Assessor Técnico DAS-1 16
Art.4º Revogam-se as disposições em contrário. Assistente Técnico DAS-2 20
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ,
em Fortaleza, 12 de julho de 2016. TOTAL 115
Camilo Sobreira de Santana
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ *** *** ***
Hugo Santana de Figueirêdo Junior
SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DECRETO Nº31.988, de 12 de julho de 2016.
Josbertini Virgínio Clementino DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA
SECRETÁRIO DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL ORGANIZACIONAL, O REGULA-
MENTO, A DISTRIBUIÇÃO E A
ANEXO ÚNICO A QUE SE REFERE O PARAGRAFO ÚNICO DO DENOMINAÇÃO DOS CARGOS DE
ART.2º DO DECRETO Nº31.987 de 12 de julho de 2016 PROVIMENTO EM COMISSÃO DA
SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA
CARGOS PROVIMENTO EM COMISSÃO DA SECRETARIA DO ESTADUAL DE ATENDIMENTO
TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL (STDS) SOCIOEDUCATIVO (SEAS) E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS
SÍMBOLO DOS CARGOS QUANTIDADE DE CARGOS O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso das atribuições
SITUAÇÃO ANTERIOR SITUAÇÃO ATUAL que lhe confere o art.88, incisos IV e VI, da Constituição Estadual;
CONSIDERANDO o que dispõe o Decreto nº21.325, de 15 de março de
SS-1 01 01 1991, quanto à indispensável transparência dos atos do Governo; e
SS-2 02 02 CONSIDERANDO o disposto na Lei nº16.040 de 28 de junho de 2016,
DNS-2 13 13 DECRETA:
DNS-3 43 32 Art.1º Fica aprovada a estrutura organizacional e o Regulamento
DAS-1 58 47 da Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo
DAS-2 20 20 (Seas), na forma que integra o Anexo I do presente Decreto.
Art.2º Ficam distribuídos na estrutura organizacional da
TOTAL 137 115 Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo
(Seas) 46 (quarenta e seis) cargos de provimento em comissão, sendo 1
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(um) símbolo SS-1, 1 (um) símbolo SS-2, 4 (quatro) símbolo DNS-1, 6 VI - estabelecer parcerias com órgãos que compõem o Sistema
(seis) símbolo DNS-2, 18 (dezoito) símbolo DNS-3 e 16 (dezesseis) de Justiça, Conselhos Tutelares, Conselhos de Direitos, Organizações
símbolo DAS-1. não Governamentais – ONGs, e Organizações Governamentais - OGs,
Art.3º Os cargos de provimento em comissão integrantes da com o objetivo de assegurar a garantia dos direitos dos adolescentes em
estrutura organizacional da Superintendência do Sistema Estadual de atendimento socioeducativo;
Atendimento Socioeducativo (Seas) são os constantes no Anexo II deste VII - realizar, quando necessário, a captação de recursos junto a
Decreto, com denominações e quantificações ali previstas. órgãos financiadores de programas e projetos voltados para a sua área de
Art.4º Os contratos e convênios firmados em data anterior à atuação;
publicação deste Decreto permanecerão na responsabilidade das autoridades VIII - promover a interlocução com ONGs, OGs, empresas
que os firmaram, até que sejam rescindidos ou, na forma de aditivo, tenham privadas e sociedade civil, visando à inserção/reinserção familiar e inclusão
suas execuções alteradas para a responsabilidade da Superintendência. socioprodutiva dos egressos de medidas socioeducativas;
Art.5º A Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento IX - manter atualizado o sistema de informações gerenciais e
Socioeducativo (Seas) e a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento monitorar, para efeito de avaliação e controle de todo o Sistema
Social (STDS) firmarão Termos de Cooperação com o objetivo de Socioeducativo Estadual, seus respectivos indicadores de desempenho;
viabilizar à transferência de responsabilidade administrativa, financeira X - articular a elaboração de Termos de Cooperação com
e orçamentária do Sistema Socioeducativo, devendo os servidores da entidades públicas e privadas e contratos de gestão com organização
STDS dar tratamento prioritário às demandas e necessidades decorrentes social potencializando a implementação da política de atendimento
destes Termos, sob pena de responsabilidade administrativa. socioeducativo, vedada a transferência de atividades de direção e gestão
Art.6º Os servidores efetivos ou titulares de funções de carreira das unidades de atendimento;
do quadro da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social que XI - implantar e manter metodologias relacionadas à
estejam, na data da publicação deste Decreto, em exercício nas unidades comunicação não violenta e práticas restaurativas em todas as instâncias
de atendimento socioeducativo, permanecerão em atividade nestas e níveis organizacionais da superintendência;
unidades até a realização da seleção prevista no caput do art.5º da Lei XII - estabelecer diretrizes para a regionalização das medidas
nº16.040 de 28 de junho de 2016, sem prejuízo de suas remunerações, socioeducativas e executar sua implantação com vistas à ampliação dos
inclusive a gratificação prevista na Lei nº15.293, de 8 de janeiro de programas de atendimento em Meio Aberto e Semiliberdade;
2013, nos valores autorizados por esta Lei. XIII - estabelecer os indicadores de desempenho e os critérios
Art.7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. necessários para a certificação da qualidade dos processos e serviços
Art.8º Revogam-se as disposições em contrário. prestados;
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, XIV - possibilitar, por meio de tratamento adequado e
em Fortaleza, 12 de julho de 2016. individualizado, a oportunidade aos internos, de reintegração ao convívio
Camilo Sobreira de Santana social, mediante o desenvolvimento de programas, projetos e atividades
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ que objetivem a sua ressocialização, por meio de ações preventivas e de
Hugo Santana de Figueirêdo Junior tratamento;
SECRETÁRIO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO XV - submeter ao Conselho Estadual dos Direitos da Criança e
Josbertini Virgínio Clementino do Adolescente (Cedca) políticas e planos que se queira operar no Sistema
SECRETÁRIO DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Socioeducativo;
XVI - publicizar, mensalmente, por meios eletrônicos dados e
ANEXO I A QUE SE REFERE O ART.1º DO DECRETO Nº31.988, informações atualizadas sobre o Sistema Socieducativo;
de 12 de julho de 2016 XVII - emitir relatórios anuais com informações obtidas e
condensadas a partir do Sistema de Avaliação e Monitoramento;
REGULAMENTO DA SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA XVIII - fomentar a implementação dos programas de
ESTADUAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SEAS) atendimento em meio aberto nos municípios, estabelecendo requisitos,
orientações metodológicas, formas de colaboração e prestando
TÍTULO I consultoria técnica;
DA SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA ESTADUAL DE XIX - exercer outras atividades correlatas.
ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SEAS)
TÍTULO II
CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO
DA CARACTERIZAÇÃO
Art.1º A Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento CAPÍTULO ÚNICO
Socioeducativo (Seas), criada pela Lei nº16.040, de 28 de junho de DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
2016, no âmbito da Administração Direta do Poder Executivo do Estado Art.3º A estrutura organizacional básica da Superintendência do
do Ceará, vinculada à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas) é a seguinte:
(STDS), de natureza substantiva, com sede e foro na capital do Estado I - DIREÇÃO SUPERIOR
do Ceará, reger-se-á pela sua Lei de criação e pelo presente Regulamento, • Superintendente do Sistema Estadual de Atendimento
bem como pelas normas internas e a legislação pertinente em vigor. Socioeducativo
• Superintendente Adjunto do Sistema Estadual de
CAPÍTULO II Atendimento Socioeducativo
DA COMPETÊNCIA II - ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO
Art.2º Compete a Superintendência do Sistema Estadual de 1. Assessoria de Desenvolvimento Institucional
Atendimento Socioeducativo (Seas): 2. Assessoria Jurídica
I - coordenar a gestão e a execução da política de atendimento 3. Corregedoria
socioeducativo no Estado do Ceará, em conformidade com as diretrizes 4. Assessoria Especial de Gestão e Comunicação
do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Sinase, e com 5. Assessoria Especial de Diretrizes Socioeducativas
foco na gestão por resultados; 6. Assessoria Especial de Infraestrutura e Logística
II - coordenar a execução de programas e ações destinados ao III - ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA
atendimento inicial integrado de adolescentes apreendidos para apuração 7. Coordenadoria da Rede Socioeducativa
de atos infracionais; 7.1. Célula Centro Socioeducativo São Francisco
III - realizar a execução das internações provisórias e a execução 7.2. Célula Centro Socioeducativo São Miguel
dos programas socioeducativos de semiliberdade e internação, e 7.3. Célula Centro Socioeducativo Passaré – Fortaleza
estabelecer com os municípios os requisitos e formas de colaboração 7.4. Célula Centro Socioeducativo José Bezerra de
para os programas de atendimento em meio aberto; Menezes de Juazeiro do Norte
IV - estabelecer as diretrizes e o modelo de avaliação de 7.5. Célula Centro Socioeducativo Patativa do Assaré
desempenho das equipes dos Centros Socioeducativos e demais setores 7.6. Célula Centro Socioeducativo Cardeal Aloísio
da Superintendência; Lorscheider
V - executar e contratar estudos e pesquisas que contribuam 7.7. Célula Centro Socioeducativo Dom Bosco
para a formulação de programas e projetos voltados para a excelência 7.8. Célula Centro Socioeducativo Dr. Zequinha Parente
do atendimento aos adolescentes, bem como promover intercâmbio 7.9. Célula Centro Socioeducativo Aldaci Barbosa Mota
técnico-científico com instituições nacionais e internacionais; 7.10. Célula do Centro Socioeducativo do Canindezinho
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7.11. Célula do Centro Socioeducativo Padre Cícero IV - submeter à consideração do Superintendente os assuntos
7.12. Célula do Centro Socioeducativo de Sobral que excedem à sua competência;
7.13. Célula Centro de Semiliberdade Mártir Francisca V - participar e, quando for o caso, promover reuniões de
7.14. Núcleo Centro de Semiliberdade de Sobral coordenação no âmbito da Superintendência;
7.15. Núcleo Centro de Semiliberdade de Juazeiro do VI - estimular e propor planos de ação conjunta com vistas à
Norte prática da intersetorialidade na gestão do sistema socioeducativo;
7.16. Núcleo Centro de Semiliberdade de Crateús VII - promover a integração entre as diferentes políticas sociais
7.17. Núcleo Centro de Semiliberdade de Iguatu no contexto da garantia de direitos no sistema socioeducativo;
7.18. Núcleo Unidade de Recepção Luis Barros VIII - estabelecer diretrizes complementares para a organização
Montenegro de Fortaleza e funcionamento dos programas municipais de Liberdade Assistida (LA)
8. Coordenadoria de Monitoramento e Avaliação das e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC);
Medidas Socioeducativas IX - desempenhar outras tarefas compatíveis com suas
9. Coordenadoria de Segurança e Prevenção de Conflitos atribuições face à determinação do Superintendente.
10. Célula de Regulação de Vagas
11. Núcleo Escola Estadual de Socioeducação TÍTULO IV
IV - ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ORGÂNICAS DA
12. Coordenadoria Administrativo-Financeira SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA ESTADUAL DE
12.1. Célula de Gestão de Pessoas ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO
12.2. Célula de Gestão Financeira
13. Célula de Tecnologia da Informação e Comunicação CAPÍTULO I
V - ÓRGÃO COLEGIADO DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO
• Comissão Intersetorial do Sistema Estadual de
Atendimento Socioeducativo SEÇÃO I
DA ASSESSORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
TÍTULO III Art.6º Compete à Assessoria de Desenvolvimento Institucional:
DA DIREÇÃO SUPERIOR I - prestar assessoramento técnico à Direção Superior e as demais
unidades orgânicas;
CAPÍTULO I II - coordenar e consolidar a elaboração do Plano Plurianual
DO SUPERINTENDENTE DO SISTEMA ESTADUAL DE (PPA), da Lei Orçamentária Anual (LOA), da Mensagem Governamental,
ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO do Plano Operativo Anual (POA) e demais instrumentos;
Art.4º Constituem atribuições básicas do Superintendente do III - coordenar a elaboração de programas, projetos e planejamento
Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo: estratégico institucional, definindo indicadores de desempenho,
I - coordenar o planejamento e a execução das atividades acompanhando os resultados e propondo ajustes, quando necessários;
necessárias ao funcionamento da Rede Socioeducativa; IV - acompanhar a execução orçamentária da Superintendência,
II - reportar-se diretamente ao Governador sobre os assuntos em parceria com a Coordenadoria Administrativo-Financeira e com os
pertinentes à Superintendência; gerentes de programas;
III - interagir com os órgãos/entidades estaduais e com o Poder V - acompanhar a execução dos projetos das unidades orgânicas,
Judiciário, buscando melhor desempenho e efetividade das atividades visando o desempenho conjunto e integrado das metas estabelecidas;
sob a sua responsabilidade; VI - conhecer as experiências bem-sucedidas na área
IV - participar das reuniões de avaliação das ações desenvolvidas institucional, dentro e fora do Estado, compartilhando informações,
pelo Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo; experiências e conhecimentos;
V - promover parcerias com órgãos da Administração Pública VII - promover, periodicamente, em parceria com as demais
na formulação de propostas e implementação de programas na sua área unidades orgânicas da Superintendência, o redesenho de processos, visando
de competência; assegurar a melhoria contínua dos serviços;
VI - coordenar a elaboração do Plano Estadual de Atendimento VIII - consolidar informações para a produção de relatórios
Socioeducativo, garantindo a uniformização de ações e conteúdos gerenciais e emiti-los mensalmente ao superintendente;
pedagógicos, em observância ao Plano Nacional; IX - exercer outras atividades correlatas.
VII - estabelecer as diretrizes e os requisitos para o
cofinanciamento ou complementação financeira aos municípios que SEÇÃO II
executam as medidas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço DA ASSESSORIA JURÍDICA
à Comunidade (PSC); Art.7º Compete à Assessoria Jurídica:
VIII - ordenar despesas, autorizando a emissão de empenhos, I - prestar assessoramento à Direção Superior e demais unidades
pagamentos, suprimentos ou dispêndios no âmbito da Superintendência; orgânicas da Superintendência;
IX - subscrever contratos, convênios e instrumentos congêneres, II - monitorar as citações, notificações e intimações da justiça;
em que a Superintendência seja parte ou interveniente, referente às suas III - despachar com o Superintendente os processos judiciais
competências, bem como seus aditamentos e alterações, para a aquisição orientados pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE);
de bens, prestação de serviços ou realização de atividades; IV - analisar e acompanhar a publicação no Diário Oficial do
X - instaurar sindicâncias e determinar abertura de processo Estado (DOE), os atos e processos administrativos submetidos a sua
administrativo disciplinar; esfera, no que se refere aos aspectos jurídicos e legais;
XI - fiscalizar a execução dos contratos no âmbito da V - compilar ementários de leis e decretos estaduais;
Superintendência, procedendo ao registro das ocorrências e adotando VI - assessorar na elaboração, revisão e exame de projetos de
providencias necessárias ao seu fiel cumprimento, inclusive atestando os lei, decretos, contratos, convênios, editais de licitação, instruções
documentos fiscais para pagamento e aplicando as penalidades previstas; normativas e demais instrumentos legais de interesse da Superintendência,
XII - desempenhar outras tarefas que lhe forem determinadas pelo bem como da Administração Pública;
Governador do Estado, nos limites de sua competência constitucional e legal. VII - analisar projetos, propostas e autógrafos de lei
encaminhados pelos Poderes Executivo;
CAPÍTULO II VIII - acompanhar a publicação da legislação federal e estadual
DO SUPERINTENDENTE ADJUNTO DO SISTEMA ESTADUAL pertinente à Administração Pública e de interesse da Superintendência;
DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO IX - emitir pareceres, despachos e informações de caráter jurídico
Art.5º Constituem atribuições básicas do Superintendente nos assuntos que são submetidos a seu exame;
Adjunto do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo: X - articular com a PGE e demais serviços jurídicos do Estado,
I - auxiliar o Superintendente na direção, organização, com vistas á solucionar pendências jurídicas e acompanhar a tramitação;
orientação, controle e coordenação das atividades da Superintendência; XI - manter atualizadas as informações relacionadas a contratos
II - auxiliar o Superintendente nas atividades de articulação e convênios da Superintendência no Sistema do Tribunal de Contas do
interinstitucional e com a sociedade civil nos assuntos relativos à Estado (TCE);
Superintendência; XII - acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos em sua
III - substituir o Superintendente nos seus afastamentos, área de atuação;
ausências e impedimentos, independentemente de designação específica XIII - coordenar a atuação dos advogados em todas as instâncias
e de retribuição adicional, salvo se por prazo superior a 30 (trinta) dias; de atuação na Superintendência;
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XIV - consolidar informações para a produção de relatórios IX - gerenciar a Intranet no que diz respeito ao conteúdo e a
gerenciais mensais; web design, alimentando-a de notícias e informações dirigidas à imprensa;
XV - exercer outras atividades correlatas. X - consolidar informações para a produção de relatórios
gerenciais;
SEÇÃO III XI - desempenhar outras tarefas compatíveis com suas
DA CORREGEDORIA atribuições face às determinações do Superintendente.
Art.8º Compete a Corregedoria:
I - inspecionar periodicamente o funcionamento dos órgãos da SEÇÃO V
Superintendência; DA ASSESSORIA ESPECIAL DE DIRETRIZES SOCIOEDUCATIVAS
II - realizar correição geral ordinária, sem prejuízo das Art.10. Compete a Assessoria Especial de Medidas
extraordinárias, ressalvadas as competências da Controladoria Geral do Socioeducativas:
Estado do Ceará, estabelecida pela Lei nº13.875, de 07 de fevereiro de I - elaborar o Plano Pedagógico Estadual de Atendimento
2007, alterada pela Lei nº15.360, de 04 de junho de 2013, e Socioeducativo, padronizando e uniformizando as ações e conteúdos
regulamentadas no Decreto nº31.238, de 25 de junho de 2013; programáticos a serem oferecidos durante a execução das medidas
III - verificar a regularidade dos serviços, a observância dos socioeducativas e na internação provisória;
prazos estabelecidos e o cumprimento das normas; II - estabelecer as diretrizes e metodologias concernentes à
IV - verificar os casos de ausência, desídia, abuso de poder, abuso execução dos Planos Individuais de Atendimento (PIA) nos Centros
de confiança e incapacidade gestora no âmbito administrativo que Socioeducativos de Internação e Semiliberdade;
importem em atentado à legislação vigente que rege a política de execução III - coordenar a elaboração das Propostas Pedagógicas em cada
de medidas socioeducativas e outras legislações aplicáveis à entidade; Centro Socioeducativo, em consonância com o plano estadual e com os
V - submeter à apreciação do Superintendente fatos que se Protocolos de Segurança;
mostrem relevantes à segurança e ao funcionamento regular da IV - planejar em conjunto com os diretores nos centros
Superintendência; socioeducativos a execução de atividades pedagógicas, culturais,
VI - conhecer das representações e reclamações relativas aos esportivas, de saúde e profissionalizantes, dentre outras;
serviços prestados no âmbito da Superintendência do Sistema Estadual V - coordenar a elaboração do Regimento Interno do Núcleo
de Atendimento Socioeducativo, promovendo as diligências que se fizerem Escola Estadual de Socioeducação;
necessárias; VI - planejar em conjunto com o Núcleo Escola Estadual de
VII - fiscalizar o cumprimento das diretrizes e planos de ação Socioeducação, Coordenadoria Segurança e Prevenção de Conflitos,
definidas pela Superintendência e, se detectadas irregularidades, Coordenadoria da Rede Socioeducativa e Célula de Gestão de Pessoas os
determinar a apuração de reponsabilidade administrativa, sem prejuízo processos formativos dos servidores e colaboradores da Superintendência;
das responsabilidades civil e criminal, quando couber; VII - propor e articular a realização de estudos e pesquisas que
VIII - planejar, organizar, coordenar, orientar, supervisionar, contribuam para a formulação de programas e projetos voltados para a
fiscalizar e controlar ações necessárias à abertura dos procedimentos excelência do atendimento ao adolescente em cumprimento de medida
administrativos e de sindicância; socioeducativa;
IX - instruir e tramitar processos de sindicância administrativa VIII - promover o intercâmbio de experiências inovadoras,
e procedimentos administrativos, estabelecendo e observando o para o fortalecimento do trabalho desenvolvido;
cumprimento de metas e prioridades em conformidade com a orientação IX - submeter ao Superintendente, quando for o caso, a apreciação
de diretrizes da Seas; em função da inadequação de obrigações contratuais e outras
X - zelar e orientar quanto da emissão, tramitação, divulgação, irregularidades observadas na sua área de atuação;
guarda e arquivamento dos documentos e processos da corregedoria, X - propor os instrumentos de avaliação dos serviço pedagógicos,
garantindo sua segurança, preservação e sigilo, consoante às normas psicossociais e de saúde concernentes aos Centros de Medidas
previstas; Socioeducativas;
XI - organizar, regulamentar e coordenar as comissões de XI - consolidar informações para a produção de relatórios
processo sindicantes e de processos administrativos de acordo com a gerenciais mensais;
legislação vigentes; XII - realizar outras atividades correlatas.
XII - realizar visitas correcionais junto às Unidades da Seas,
quando estas forem indispensáveis ao exercício de suas funções; SEÇÃO VI
XIII - consolidar informações para a produção de relatórios DA ASSESSORIA ESPECIAL DE INFRAESTRUTURA E
gerenciais mensais e elaborar relatório conclusivo acerca das inspeções, LOGÍSTICA
sindicâncias e processos administrativos disciplinares, encaminhando-o Art.11. Compete a Assessoria Especial de Infraestrutura e
às autoridades competentes que, na forma da Lei Estadual, incumbam a Logística:
estes decidir; I - conservar e manter em perfeitas condições os prédios, os
XIV - exercer outras atividades correcionais que lhe venham a serviços de fornecimento de energia, água, esgoto e telefonia, instalações
ser atribuídas ou delegadas pelo Superintendente, observados os princípios elétricas, hidráulicas e sanitárias, equipamentos e mobiliários;
da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e as II - planejar e elaborar projeto básico para aquisição de bens e
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da serviços para manutenção e funcionamento da Superintendência por
ampla defesa. meio de cotação eletrônica, registro de preços ou processo licitatório;
III - realizar despesas eventuais e de pequeno vulto através de
SEÇÃO IV suprimento de fundos;
DA ASSESSORIA ESPECIAL DE GESTÃO E COMUNICAÇÃO IV - inventariar, qualitativa e quantitativamente, o acervo
Art.9º Compete a Assessoria Especial de Gestão e Comunicação: documental corrente, intermediário e permanente da Superintendência;
I - prestar assessoramento técnico à Direção Superior e as demais V - elaborar, implantar e acompanhar a Tabela de Temporalidade
unidades orgânicas; de Documentos (TTD);
II - submeter à apreciação do Superintendente fatos que se VI - realizar tratamento técnico, organizar e indexar em meio
mostrem relevantes à segurança e ao funcionamento regular da magnético a documentação, garantindo a racionalização dos espaços
Superintendência; físicos e a segurança das informações;
III - acompanhar a execução dos contratos e convênios da VII - guardar em local apropriado e higienizado o acervo
superintendência, submetendo ao Superintendente, quando for o caso, a documental, com vistas a garantir a segurança física;
apreciação em função da inadequação de obrigações contratuais e outras VIII - sistematizar metodologia que permita o acesso rápido à
irregularidades observadas; pesquisa pelos usuários;
IV - elaborar despachos e informações a serem submetidos ao IX - controlar o patrimônio imóvel e móvel, providenciando,
Superintendente; quando couber, o tombamento, registro, termos de responsabilidade,
V - acompanhar as publicações no Diário Oficial do Estado movimentação, inventário e identificação de bens inservíveis;
(DOE), os atos administrativos relevantes à Superintendência; X - receber, conferir, registrar e armazenar o material de
VI - elaborar o planejamento de comunicação interna e externa consumo adquirido;
da Superintendência; XI - providenciar a entrega do material requisitado pelas unidades
VII - articular a realização e divulgação de eventos; orgânicas da Superintendência;
VIII - acompanhar o Superintendente e demais colaboradores XII - manter controle sobre os produtos estocados, observando
da Superintendência em entrevistas à imprensa; validade, limpeza, organização e instalações físicas apropriadas;
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XIII - realizar inventário anual dos itens mantidos em estoque; VIII - manter o processo sistemático de avaliação do
XIV - gerenciar e monitorar a frota de veículos e motoristas a desempenho profissional dos atores que executam a socioeducação nas
serviço da Superintendência; unidades;
XV - controlar a entrada e saída de pessoas na Superintendência; IX - realizar outras atividades correlatas.
XVI - registrar o recebimento e expedição de documentos e Art.14. Competem à Célula Centro de Semiliberdade Mártir
encomendas via correio, protocolo ou mensageiro; Francisca e aos Núcleos Centro de Semiliberdade de Sobral, Juazeiro do
XVII - executar os serviços de cópias xerográficas demandadas Norte, Crateús e Iguatu:
pela Superintendência; I - prestar assistência integral ao adolescente em conflito com
XVIII - consolidar informações para a produção de relatórios a lei, sentenciado com medida socioeducativa de semiliberdade,
gerenciais; assegurando-lhe os direitos legalmente previstos nos art.94 e 120 do
XIX - exercer outras atividades correlatas.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Lei federal nº12.594/
2012;
CAPÍTULO II
II - assegurar a execução do Plano Pedagógico, por meio de uma
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA
programação de atividades internas e externas, como parte fundamental
SEÇÃO I do processo de desligamento do adolescente e sua inclusão sociofamiliar
DA COORDENADORIA DA REDE SOCIOEDUCATIVA e comunitária;
Art.12. Compete à Coordenadoria da Rede Socioeducativa: III - assegurar a participação das famílias e comunidade nas
I - prestar assistência integral ao adolescente em conflito com atividades desenvolvidas pela unidade, fortalecendo a responsabilidade e
a lei, em cumprimento de medidas socioeducativas privativa/restritiva envolvimento destes no processo socioeducativo;
de liberdade, assegurando-lhe os direitos legalmente previstos de acordo IV - assegurar o desenvolvimento das atividades pedagógicas,
com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Lei federal nº12.594/ em parceria com outras instâncias governamentais e não governamentais,
2012; fortalecendo o trabalho em rede e o compromisso mútuo entre os
II - coordenar a implementação do Plano Estadual de diferentes atores sociais na socioeducação;
Atendimento Socioeducativo nas Unidades que compõe o Sistema V - assegurar o cumprimento do Regimento Interno das Unidades,
Estadual de Atendimento Socioeducativo; na perspectiva da construção de uma linha teórico-metodológica de
III - supervisionar a implantação de práticas restaurativas no trabalho, assentada nos princípios dos direitos humanos;
atendimento socioeducativo; VI - desenvolver ações pedagógicas com foco em práticas
IV - coordenar e supervisionar a gestão técnica e administrativa restaurativas e administração de conflitos;
nas Unidades de atendimento socioeducativo com foco na gestão por VII - manter o processo sistemático de avaliação do desempenho
Resultados; profissional dos atores que executam a socioeducação nas unidades;
V - promover a inspeção mensal das instalações físicas, dos VIII - realizar outras atividades correlatas.
estoques de suprimentos e dos equipamentos necessários ao pleno Art.15. Compete ao Núcleo Unidade de Recepção Luiz Barros
funcionamento dos Centros Socioeducativos, solucionando as demandas Montenegro:
encontradas em cooperação com os diretores e coordenadores e I - prestar assistência integral ao adolescente em conflito com
reportando ao Superintendente a recorrência das irregularidades
a lei, encaminhado judicialmente, em atendimento inicial, ou internação
encontradas;
provisória, assegurando-lhe os direitos legalmente previstos nos arts.94,
VI - supervisionar o desempenho dos Centros Socioeducativo,
121 a 125 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), observando
inclusive quanto à qualidade da oferta dos bens e serviços prestados,
o disposto no art.88 do referido Estatuto e Lei federal nº12.594/2012,
submetendo ao Superintendente, quando for o caso, a apreciação em
função da inadequação de obrigações contratuais e outras irregularidades para efeito de agilização do atendimento inicial e sua possível reintegração
observadas; sociofamiliar e comunitária;
VII - elaborar em conjunto com a Coordenadoria Administrativa- II - garantir a participação da família ou responsáveis pelo
financeira os termos de referência visando à aquisição de produtos e adolescente, no atendimento, a fim de que possam acompanhar o
contratação de serviços para o Sistema Socioeducativo; procedimento legal no qual está envolvido;
VIII - recomendar, quando for o caso, a aplicação de sanções III - apresentar o adolescente ao representante do Ministério
previstas em contratos e convênios, em função da inadequação de Público e à autoridade judiciária, para os devidos encaminhamentos
obrigações contratuais e outras irregularidades observadas na sua área de jurídicos;
atuação; IV - proceder à transferência do adolescente para as unidades
IX - realizar outras atividades correlatas. socioeducativas, bem como entregá-lo à família com assinatura de Termo
Art.13. Competem às Células Centro Socioeducativo São de Compromisso e Responsabilidade, após decisão judicial;
Francisco, São Miguel, Passaré, Bezerra de Menezes, Patativa do Assaré, V - realizar outras atividades correlatas.
Cardeal Aloisio Lorscheider, Dom Bosco, Canindezinho, Aldaci Barbosa
Mota, Dr. Zequinha Parente: Célula do Centro Socioeducativo Padre SEÇÃO II
Cícero e Célula do Centro Socioeducativo de Sobral: DA COORDENADORIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
I - prestar assistência integral ao adolescente em conflito com DAS MEDIDAS SOCIEDUCATIVAS
a lei, sentenciado com medida socioeducativa de privação de liberdade, Art.16. Compete à Coordenadoria de Monitoramento e
em atendimento inicial, ou internação provisória, assegurando-lhe os Avaliação das Medidas Socioeducativas:
direitos legalmente previstos nos arts.94 e de 121 a 125 do Estatuto da I - elaborar em conjunto com Assessoria Especial de Diretrizes
Criança e do Adolescente (ECA) e Lei federal nº12.594/2012; Socioeducativas e a Coordenadoria de Segurança e Prevenção de Conflitos
II - assegurar a execução do Plano Pedagógico, por meio de uma
os Padrões de Atendimento Socioeducativo, definindo metodologia e
programação de atividades cotidianas, desenvolvidas a partir de diferentes
indicadores, quantitativos e qualitativos;
eixos temáticos, como parte fundamental do processo de desligamento
II - planejar em conjunto com o Núcleo Escola Estadual de
do adolescente e sua inclusão sociofamiliar e comunitária;
Socioeducação, Assessoria de Diretrizes Socioeducativas, Coordenadoria
III - garantir a participação do adolescente em atividades
externas, sempre que possível, na perspectiva de desconstrução de um Segurança e Prevenção de Conflitos, Coordenadoria da Rede
modelo prisional, em atenção ao §1º do art.121 do ECA; Socioeducativa e Célula de Gestão de Pessoas os processos formativos
IV - assegurar a participação das famílias e comunidade nas dos servidores e colaboradores da Superintendência;
atividades desenvolvidas pela unidade, fortalecendo a responsabilidade e III - elaborar proposta para padronização dos serviços inerentes
envolvimento destes no processo socioeducativo; ao atendimento socioeducativo, bem como indicadores para a avaliação
V - assegurar o desenvolvimento das atividades pedagógicas, em com foco em resultados;
parceria com outras instâncias governamentais e não governamentais, IV - manter atualizado o cadastro nacional do atendimento
fortalecendo o trabalho em rede e o compromisso mútuo entre os socioeducativo e o sistema de indicadores de resultados no âmbito do
diferentes atores sociais na socioeducação; Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo;
VI - assegurar o cumprimento do Regimento Interno das V - acompanhar a avaliação do desempenho dos trabalhadores
Unidades, na perspectiva da construção de uma linha teórico- do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo;
metodológica de trabalho, assentada nos princípios dos direitos humanos. VI - consolidar informações para a produção de relatórios
VII - desenvolver ações pedagógicas com foco em práticas gerenciais mensais;
restaurativas e administração de conflitos; VII - realizar outras atividades correlatas.
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 3 ANO VIII Nº131 FORTALEZA, 13 DE JULHO DE 2016 7

SEÇÃO III IV - certificar os cursos ministrados aos operadores do Sistema


DA COORDENADORIA DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE de Atendimento Socioeducativo;
CONFLITOS V - elaborar o Regimento Interno do Núcleo Escola Estadual de
Art.17. Compete à Coordenadoria de Segurança e Prevenção de Socioeducação nos moldes da Escola Nacional do Sinase;
Conflitos: VI - consolidar informações para a produção de relatórios
I - elaborar e coordenar a política de segurança preventiva e gerenciais mensais;
interventiva inerente à implementação das ações do Sistema Estadual VII - realizar outras atividades correlatas.
Socioeducativo;
II - desenvolver protocolos de segurança, prevenção de distúrbios CAPÍTULO III
e conflitos no âmbito do Sistema; DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL
III - recomendar, quando for o caso, a abertura de processos de
sindicância para apuração de possíveis irregularidades identificadas na SEÇÃO I
sua área de atuação, inclusive em função de inadequação dos termos de DA COORDENADORIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
convênio e obrigações contratuais não observados; Art.20. Compete à Coordenadoria Administrativo-Financeira:
IV - gerenciar o sistema de vigilância eletrônica bem como I - planejar, orientar e acompanhar o desenvolvimento e
supervisionar o controle de entrada e saída de pessoas e equipamentos desempenho das atividades relacionadas à gestão de pessoas, finanças e
nas unidades de atendimento socioeducativo; contabilidade, aquisição de bens e serviços, e atividades gerais, no âmbito
V - identificar indícios geradores de conflitos antecipando ações da Superintendência;
que inibam a existência de motins, rebeliões e outras formas de conflitos II - assessorar as unidades administrativas da Superintendência
contribuindo para a diminuição dos índices de violência nas Unidades de
na elaboração do termo de referência para aquisição de bens e serviços;
atendimento;
III - acompanhar, junto à Comissão Central de Licitações, o
VI - acompanhar os processos disciplinares concernentes ao
andamento dos processos licitatórios de interesse da Superintendência;
sistema socioeducativo, realizados no âmbito das comissões disciplinares
IV - elaborar e gerenciar os contratos e convênios em que a
das Unidades de Atendimento;
Superintendência seja parte, zelando pelo cumprimento das obrigações
VII - articular e acompanhar a movimentação e deslocamento
previstas e pelos prazos estabelecidos;
de adolescentes dentro e fora dos Centros Socioeducativos;
V - acompanhar a elaboração e efetivação da proposta
VIII - articular parcerias com os órgãos de segurança com vistas
orçamentária da Superintendência, e controlar sua execução financeira,
à prevenção e resolução de conflitos internos nas unidades de
mantendo informada a Direção Superior;
atendimento;
IX - manter a articulação permanente com a Corregedoria do VI - instituir instrumentos e mecanismos capazes de assegurar
Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo; interfaces e processos para a constante capacidade inovativa da gestão
X - consolidar informações para a produção de relatórios e modernização do ordenamento institucional do setor, face às mudanças
gerenciais mensais; ambientais e normativas;
XI - realizar outras atividades correlatas. VII - coordenar e executar as atividades institucionais
relacionadas à manutenção, à segurança e às reformas e benfeitorias;
SEÇÃO IV VIII - exercer outras atividades correlatas.
DA CÉLULA DE REGULAÇÃO DE VAGAS Art.21. Compete à Célula de Gestão de Pessoas:
Art.18. Compete à Célula de Regulação de Vagas: I - planejar, coordenar, orientar e executar as atividades de
I - centralizar, fiscalizar e gerir todas as informações administração de pessoal;
relacionadas às vagas disponíveis nas unidades de atendimento de II - executar as atividades referentes à concessão de direitos e
adolescentes autores de ato infracional, onde são executadas as medidas vantagens, aposentadoria, desligamento, entre outros aspectos
socioeducativas de Internação Provisória, Internação, inclusive de relacionados à pessoal;
Internação-Sanção, e de Semiliberdade; III - orientar os servidores sobre seus direitos e deveres, bem
II - receber e responder a solicitação de vaga encaminhada pela como sobre outras questões pertinentes à legislação e políticas de pessoal;
autoridade competente, concomitante com o cadastramento do IV - fornecer informações e participar dos processos de avaliação
Adolescente no sistema de gerenciamento de informações; de desempenho para fins de concessão de gratificações e ascensão
III - indicar o local para onde o socioeducando será encaminhado funcional;
para cumprir a medida socioeducativa, devendo, ainda, comunicar ao V - elaborar, providenciar e acompanhar as publicações de atos
juízo responsável pela fiscalização da unidade indicada, nos termos do administrativos no DOE;
§2º do art.6º da Resolução nº165 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); VI - executar e controlar as atividades de alocação, nomeação,
IV - informar ao juízo competente, a ocorrência de desligamento exoneração, demissão, remoção, cessão, bem como redistribuição de
ou evasão do socioeducando das unidades socioeducativas; pessoal disponível;
V - comunicar ao Ministério Público, a Defensoria Pública e ao VII - administrar e coordenar os processos seletivos, conforme
Juízo competente a transferência de socioeducando entre as unidades legislação vigente;
socioeducativas; VIII - elaborar e executar as atividades relativas à folha de
VI - promover, mediante autorização da Autoridade Judiciária pagamento;
competente, a transferência externa do adolescente para unidade IX - atualizar, acompanhar e controlar o cadastro pessoal,
socioeducativa de outra comarca fora da Unidade da Federação, na forma funcional e financeiro do servidor;
do art.124, inciso VI, do Estatuto da Criança e do Adolescente; X - exercer outras atividades correlatas.
VII - elaborar a relação de adolescentes internos e encaminhar Art.22. Compete à Célula de Gestão Financeira:
a Autoridade Judiciária responsável pela fiscalização da unidade de I - acompanhar o desenvolvimento das atividades relacionadas
internação; às áreas de planejamento e orçamento, finanças e contabilidade;
VIII - consolidar informações para a produção de relatórios II - administrar os recursos orçamentários e financeiros da
gerenciais mensais; Superintendência junto ao Comitê de Gestão por Resultados e Gestão
IX - realizar outras atividades correlatas.
Fiscal (Cogerf);
III - elaborar, executar e acompanhar os instrumentos de
SEÇÃO V
planejamento relativos ao programa de Gestão e Manutenção;
DO NÚCLEO ESCOLA ESTADUAL DE SOCIOEDUCAÇÃO
IV - realizar as solicitações de transposição, transferências ou
Art.19. Compete ao Núcleo Escola Estadual de Socioeducação:
remanejamento de créditos orçamentários, bem como descentralização
I - promover e garantir de forma articulada, integrada e
continuada a execução dos processos formativos dos operadores do orçamentária, encaminhando posteriormente à Secretaria de
sistema socioeducativo; Planejamento e Gestão para providências;
II - elaborar e viabilizar a execução de plano de formação V - cadastrar a proposta e ajustes orçamentários;
continuada e integrada dos operadores do Sistema Socioeducativo; VI - realizar no Sistema de Gestão Governamental de Resultados
III - propor contratos, convênios e instrumentos afins com (S2GPR) execução orçamentária e financeira da Superintendência,
órgãos e entidades congêneres, públicos ou privados, nacionais ou incluindo acompanhamento do saldo financeiro e orçamentário, cadastro
internacionais, tendo em vista o assessoramento, o planejamento e a de credores, programação financeira, proposta de empenho, empenho,
execução de atividades de ensino, treinamento, desenvolvimento liquidação e pagamento;
profissional ou as que ofereçam produtos e serviços de interesse do VII - informar a Assessoria de Infraestrutura e Logística as
Sistema Socioeducativo; dotações orçamentárias para atender as solicitações de despesas;
8 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 3 ANO VIII Nº131 FORTALEZA, 13 DE JULHO DE 2016

VIII - providenciar o lançamento no Sistema de Gestão VII - outras atribuições pertinentes e relevantes.
Governamental de Resultados (S2GPR) de Nota de Movimentação Art.25. Compõem, em caráter permanente, a Comissão
Financeira (NMF); Intersetorial do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo um
IX - emitir relatórios gerenciais para subsidiar a Assessoria de representante titular e um suplente dos seguintes órgãos:
Desenvolvimento Institucional; a) Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento
X - preparar as conciliações bancárias e conferir diariamente os Socioeducativo, exercendo a coordenação;
relatórios de pagamento dos Bancos credenciados; b) Secretaria Especial de Políticas sobre Drogas;
XI - reter e recolher os tributos aos órgãos públicos nas esferas c) Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social;
municipal, estadual e federal, bem como informar aos órgãos competentes; d) Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social;
XII - prestar informações e esclarecimentos necessários às e) Secretaria da Educação;
auditorias e tomadas de contas anuais; f) Secretaria da Saúde;
XIII - subsidiar a Célula Gestão de Pessoas com informações g) Secretaria da Cultura;
quanto ao preenchimento da Guia de Recolhimento do FGTS e h) Secretaria do Esporte;
Informações à Previdência Social (GFIP) e outras informações à i) Secretaria do Planejamento e Gestão;
Previdência Social; j) Secretaria da Fazenda;
XIV - verificar o atendimento das informações das obrigações k) Coordenadorias Especiais de Políticas Públicas dos Direitos
fiscais dos processos aptos para pagamento; Humanos, da Juventude e para Mulheres, integrantes da estrutura
XV - recolher as cauções relativas a licitações; organizacional do Gabinete do Governador.
XVI - conferir e organizar a documentação dos processos pagos Art.26. Compõem, como convidados, a Comissão Intersetorial
para arquivamento; do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo, um representante
XVII - consolidar informações para a produção de relatórios e um suplente, com atuação no âmbito da Infância e Adolescência, das
gerenciais; seguintes instituições:
XVIII - exercer outras atividades correlatas. a) Ministério Público;
b) Poder Judiciário;
SEÇÃO II c) Defensoria Pública;
DA CÉLULA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E d) Assembléia Legislativa;
COMUNICAÇÃO e) Fórum das Organizações não Governamentais de Defesa dos
Art.23. Compete à Célula de Tecnologia da Informação e Direitos de Crianças e Adolescentes.
Comunicação: Art.27. Para funcionamento da Comissão Intersetorial do
I - prestar assessoramento técnico aos dirigentes e unidades Sistema de Atendimento Socioeducativo, caberá à Superintendência
orgânicas da Superintendência; Estadual do Sistema Socioeducativo prover o apoio administrativo e
II - implantar as políticas de Tecnologia da Informação e meios necessários à execução das atividades da Comissão Intersetorial
Comunicação definidas pelo órgão competente; do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo.
III - planejar, desenvolver, implantar e monitorar as atividades Art.28. A Comissão Intersetorial do Sistema Estadual de
de banco de dados, rede, correio eletrônico, internet e intranet; Atendimento Socioeducativo poderá ainda:
IV - elaborar e manter atualizada a documentação dos serviços I - constituir grupos de trabalho e subcomissões sobre temas
de suporte técnico; específicos e relevantes na agenda do Sinase;
V - garantir a segurança das informações armazenadas em meio II - convidar profissionais com saber e experiência, especialistas,
digital; ou Entidades da Sociedade Civil para prestar assessoria às suas atividades.
VI - prover treinamento e atendimento de suporte técnico aos
usuários; TÍTULO VI
VII - realizar a administração dos dados, com vistas à otimização DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS EM COMISSÃO
e disponibilização dos sistemas de informações;
VIII - coordenar as atividades referentes ás aquisições de CAPÍTULO I
tecnologia da informação e comunicação da Superintendência; DOS CARGOS DE DIREÇÃO
IX - acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos em sua Art.29. São atribuições básicas do Corregedor:
área de atuação; I - fiscalizar, controlar e orientar, disciplinarmente, as atividades
X - exercer outras atividades correlatas. desenvolvidas pelos servidores da Superintendência;
II - realizar sindicância para investigar, identificar e apurar as
TÍTULO V responsabilidades administrativas por transgressões funcionais praticadas
DO ÓRGÃO COLEGIADO por servidores da Superintendência;
III - acompanhar a realização de serviços de correição, em
CAPÍTULO ÚNICO caráter permanente e extraordinário, nos processos de natureza
DA COMISSÃO INTERSETORIAL DO SISTEMA ESTADUAL DE administrativo-disciplinar e demais processos de interesse da Seas;
ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO IV - receber e tomar por termo as reclamações e denúncias
Art.24. A Comissão Intersetorial do Sistema Estadual de formuladas contra servidores da Superintendência e apurar,
Atendimento Socioeducativo, criada pela Lei nº16.040, de 28 de junho preliminarmente, o fundamento das denúncias;
de 2016, com a finalidade de promover a articulação interna do Poder V - exercer outras atividades correlatas.
Executivo na implementação do Sistema Socioeducativo, tem as seguintes Art.30. São atribuições básicas dos Assessores Especiais:
atribuições: I - planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar, executar e
I - pactuação de estratégias de implementação do Sistema avaliar, as atividades inerentes à área de sua respectiva responsabilidade,
Nacional do Atendimento Socioeducativo (Sinase), no âmbito do governo com foco em resultados, e de acordo com as diretrizes estabelecidas pela
estadual; Superintendência;
II - estabelecimento de pauta e agenda de compromissos II - assessorar o Superintendente e o Superintendente Adjunto
conjuntos para implementação do Sistema Estadual de Atendimento em assuntos técnicos;
Socioeducativo, envolvendo no mínimo os componentes da Comissão; III - orientar, acompanhar e fazer executar a programação de
III - articulação com os órgãos das políticas setoriais para a trabalhos;
assunção de suas competências e atribuições no Sistema Estadual de IV - interagir com os órgãos e entidades estaduais, buscando
Atendimento Socioeducativo, formalizando em instrumentos de melhor desempenho e efetividade do trabalho sob a sua coordenação;
cooperação as responsabilidades institucionais; V - avaliar as atividades sob sua responsabilidade, com foco em
IV - participação na elaboração de propostas dos documentos resultado, e de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Direção
que deverão ser apresentados e aprovados no Conselho Estadual dos Superior;
Direitos da Criança e do Adolescente; VI - promover a racionalização das atividades e recursos, a
V - estabelecimento de mecanismos de acompanhamento e qualidade e a produtividade dos trabalhos sob a sua responsabilidade, de
avaliação das atividades programadas e ações desenvolvidas no âmbito acordo com as diretrizes da Administração;
do Sinase; VII - encaminhar assuntos pertinentes a sua área de
VI - estímulo à criação e funcionamento das Comissões responsabilidade para análise da Direção Superior;
Intersetoriais, no âmbito municipal, em especial em municípios que VIII - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas ou
concentrem parcela significativa do atendimento socioeducativo; delegadas.
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 3 ANO VIII Nº131 FORTALEZA, 13 DE JULHO DE 2016 9

Art.31. São atribuições básicas dos Coordenadores: I - manter alinhadas as ações da Superintendência às estratégias
I - assistir e assessorar ao Superintendente em assuntos globais do Governo do Estado;
relacionados à sua área de atuação, e submeter a sua apreciação atos II - promover a integração entre as áreas, as pessoas e os
administrativos e regulamentares; processos de trabalho, para sincronizar as ações internas e externas da
II - auxiliar o Superintendente na definição de diretrizes e na Superintendência;
implementação das ações da respectiva área de competência; III - acompanhar o desenvolvimento e a implementação de
III - coordenar o planejamento anual de trabalho da programas, projetos e atividades;
coordenadoria em consonância com o planejamento estratégico da IV - fortalecer o processo de comunicação interna da
Superintendência; Superintendência.
IV - planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar, executar
e avaliar, as atividades inerentes à área de sua respectiva responsabilidade, CAPÍTULO III
com foco em resultados, e de acordo com as diretrizes estabelecidas pela DAS ATRIBUIÇÕES, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Superintedência; DOS COMITÊS
V - coordenar, orientar e supervisionar as unidades que lhes são
subordinadas promovendo a racionalização dos métodos aplicados, a SEÇÃO I
qualidade e a produtividade da equipe; DO COMITÊ EXECUTIVO
VI - estimular e propor a capacitação adequada para o Art.38. O Comitê Executivo é composto pelos seguintes
aperfeiçoamento técnico da equipe; membros titulares:
VII - encaminhar assuntos pertinentes de sua área de I - Superintendente;
responsabilidade para análise da Superintendência; II - Superintendente Adjunto;
VIII - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas ou III - Assessores Especiais;
delegadas. IV - Corregedor;
Art.32. São atribuições básicas dos Orientadores de Células: V - Coordenadores;
I - assistir a chefia imediata em assuntos de sua área de atuação, VI - Orientador da Célula de Regulação de Vagas;
e submeter os atos administrativos e regulamentares a sua apreciação; VII - Orientador da Célula de Tecnologia da Informação e
II - realizar estudos técnicos que subsidiem o processo de Comunicação;
elaboração, implementação, execução, monitoramento e avaliação de VIII - Supervisor do Núcleo Escola Estadual de Socioeducação.
seus programas e projetos; §1º O Comitê Executivo será presidido pelo Superintendente.
III - coordenar e controlar a execução das atividades inerentes §2º O Coordenador da Assessoria de Desenvolvimento
a sua área de competência e propor normas e rotinas que maximizem os Institucional tem o encargo de secretariar o Comitê Executivo.
resultados pretendidos; §3º Os coordenadores, em suas ausências ou impedimentos legais,
IV - orientar e supervisionar o desenvolvimento de ações serão substituídos por servidores por eles designados, mediante prévia
voltadas para a qualidade e produtividade na sua área de atuação; comunicação à Secretaria do Comitê Executivo.
V - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas ou §4º A participação como membro do Comitê Executivo não
delegadas. fará jus a qualquer tipo de remuneração.
Art.33. São atribuições básicas dos Supervisores de Núcleo: Art.39. O Comitê Executivo reunir-se-á, ordinariamente, uma
I - assistir a chefia nos assuntos inerentes á sua área de atuação; vez ao mês, preferencialmente na primeira semana de cada mês, por
II - distribuir e executar as atividades que lhes são pertinentes; convocação do Presidente e, de forma extraordinária, quando necessário.
III - propor, orientar e fiscalizar o cumprimento de normas e §1º As convocações e as pautas das reuniões, previamente
procedimentos dentro de sua área de atuação; aprovadas pelo Presidente, serão providenciadas e encaminhadas aos
IV - acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos em sua membros pelo Secretário do Comitê Executivo, com antecedência
área de atuação; mínima de 48 (quarenta e oito) horas antes de cada reunião.
V - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas ou §2º A critério do Presidente ou da maioria dos membros presentes
delegadas. às reuniões, poderão ser propostas matérias relevantes e urgentes, não
expressamente consignadas na pauta da reunião, cabendo ao proponente
CAPÍTULO II relatá-las após a apreciação do último item da pauta.
DOS CARGOS DE ASSESSORAMENTO §3º As atas das reuniões serão providenciadas pelo Secretário do
Art.34. São atribuições básicas do Articulador: Comitê Executivo e disponibilizadas na intranet, no prazo máximo de
I - promover e subsidiar a definição das diretrizes do plano de 72 (setenta e duas) horas após a realização da reunião.
trabalho, no âmbito da sua unidade de atuação; §4º Poderão participar das reuniões do Comitê Executivo, a
II - articular-se com servidores e organismos públicos ou privados convite, consultores e servidores de outros Órgãos/Entidades do Estado
para obtenção de informações necessárias ao andamento de atividades ou de unidades organizacionais da Superintendência, quando necessário,
de assessoramento; para discussão de temas específicos.
III - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas ou delegadas Art.40. São atribuições básicas do Presidente do Comitê
Art.35. São atribuições básicas dos Assessores Técnicos: Executivo:
I - assessorar as unidades, apresentando subsídios, analisando I - coordenar, orientar e supervisionar as atividades do Comitê,
problemas, sugerindo e/ou aplicando soluções, indicando procedimentos, bem como expedir convites especiais;
orientando tecnicamente e elaborando pareceres sobre matérias relativas II - convocar, abrir, presidir, suspender, prorrogar e encerrar as
à sua área de capacitação profissional ou atuação administrativa; reuniões ordinárias e extraordinárias e resolver questões de ordem;
II - propor ao superior imediato, medidas que possibilitem maior III - promover o cumprimento das proposições do Comitê.
eficiência e aperfeiçoamento na execução das atividades da respectiva unidade; Art.41. São atribuições básicas dos membros do Comitê
III - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas ou Executivo:
delegadas. I - comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias do Comitê;
II - propor ao Secretário do Comitê a inclusão de matérias na
TÍTULO VII pauta das reuniões;
DA GESTÃO PARTICIPATIVA III - analisar, discutir e propor melhorias relativas às matérias
apresentadas nas reuniões;
CAPÍTULO I IV - propor ao Secretário do Comitê, com a necessária
antecedência, a participação nas reuniões de convidados que possam
DA ESTRUTURA DA GESTÃO PARTICIPATIVA
prestar esclarecimentos e subsídios sobre as matérias constantes da pauta;
Art.36. A Gestão Participativa da Superintendência, organizada
V - solicitar ao Secretário do Comitê, informações e documentos
por meio de Comitês, tem a seguinte estrutura:
necessários ao desempenho de suas atividades junto ao Comitê Executivo;
I - Comitê Executivo;
VI - comunicar ao Secretário do Comitê, com antecedência
II - Comitê Coordenativo.
mínima de 24 (vinte e quatro) horas, a impossibilidade de seu
comparecimento à reunião.
CAPÍTULO II Art.42. São atribuições básicas do Secretário do Comitê
DA NATUREZA E FINALIDADE DOS COMITÊS Executivo:
Art.37. Os Comitês de Gestão Participativa, de natureza I - providenciar a composição das pautas das reuniões, a partir
consultiva e deliberativa, têm como finalidade precípua fazer avançar a das propostas de matérias encaminhadas pelos membros do Comitê e
missão da Superintendência, competindo-lhes: submetê-las a aprovação prévia do Presidente;
10 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 3 ANO VIII Nº131 FORTALEZA, 13 DE JULHO DE 2016

II - tomar as providências necessárias ao agendamento e Art.46. São atribuições básicas do Secretário do Comitê
organização das reuniões, secretariando-as e elaborando as respectivas Coordenativo:
atas; I - providenciar a composição das pautas das reuniões, a partir
III - disponibilizar as atas das reuniões do Comitê, no prazo das propostas de matérias encaminhadas pelos membros do Comitê e
máximo de 72 (setenta e duas) horas após a realização das mesmas; submetê-las a aprovação prévia do Presidente;
IV - monitorar o cumprimento das deliberações do Comitê II - tomar as providências necessárias ao agendamento e organização
Executivo; das reuniões, secretariando-as e elaborando as respectivas atas;
V - monitorar o recebimento das atas das reuniões dos Comitês III - disponibilizar as atas das reuniões do Comitê, no prazo
Coordenativos, disponibilizando-as na intranet. máximo de 72 (setenta e duas) horas após a realização das mesmas;
IV - monitorar o cumprimento das deliberações do Comitê
SEÇÃO II Coordenativo.
DO COMITÊ COORDENATIVO
Art.43. Os Comitês Coordenativos da Superintendência, em TÍTULO VIII
número de 13 (treze), um em cada Assessoria/Coordenadoria, são DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
compostos pelos seguintes membros titulares: Art.47. Cabe ao Superintendente da Seas designar servidor,
I - Assessores Especiais; através de portaria, para desempenhar as atividades de Ouvidor, que terá
II - Corregedor; as seguintes atribuições:
III - Coordenadores; I - exercer a função de representante do cidadão junto à
IV - Orientadores de Células; instituição em que atua;
V - Supervisor do Núcleo Escola Estadual de Socioeducação; II - agilizar a remessa de informações de interesse do usuário ao
VI - Outros servidores, a critério do Coordenador da área. seu destinatário;
§1º O Comitê Coordenativo será presidido pelo Coordenador da área. III - facilitar ao máximo o acesso do serviço à Ouvidoria,
§2º A Secretaria do Comitê Coordenativo será exercida por um simplificando seus procedimentos;
Orientador de Célula ou Colaborador indicado pelo Presidente. IV - encaminhar a questão ou sugestão apresentadas à área
§3º O Orientador de Célula ou Colaborador indicado pelo competente, acompanhando a sua apreciação;
Presidente, em suas ausências ou impedimentos legais, serão substituídos V - atuar na prevenção e solução de conflitos;
por outros colaboradores por eles designados, mediante prévia VI - estimular a participação do cidadão na fiscalização e
comunicação à Secretaria do Comitê Coordenativo. planejamento dos serviços públicos;
§4º A participação como membro do Comitê Coordenativo não VII - manter a Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE),
fará jus a qualquer tipo de remuneração. gestora do Sistema Estadual de Ouvidoria, informada das atividades,
Art.44. O Comitê Coordenativo reunir-se-á, ordinariamente, programas e dificuldades;
no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a reunião do Comitê VIII - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas ou
Executivo. delegadas pelo Secretário.
§1º As convocações e as pautas das reuniões, previamente Art.48. Serão substituídos por motivos de férias, viagens e outros
aprovadas pelo Presidente, serão providenciadas e encaminhadas aos impedimentos eventuais por indicação do Superintendente:
membros pelo Secretário do Comitê Coordenativo, com antecedência I - o Superintendente Adjunto por um Assessor ou Coordenador;
mínima de 48 (quarenta e oito) horas antes de cada reunião. II - os demais dirigentes serão substituídos por servidores das
§2º Na pauta das reuniões do Comitê Coordenativo constará, áreas específicas, respeitado o princípio hierárquico.
obrigatoriamente, o repasse das informações do Comitê Executivo.
§3º A critério do Presidente ou da maioria dos membros presentes ANEXO II A QUE SE REFERE O ART.3º DO DECRETO Nº31.988
às reuniões, poderão ser propostas matérias relevantes e urgentes, não de 12 de julho de 2016
expressamente consignadas na pauta da reunião, cabendo ao proponente
relatá-las após a apreciação do último item da pauta. CARGOS PROVIMENTO EM COMISSÃO DA SUPERINTENDÊNCIA
§4º As atas das reuniões serão providenciadas pelo Secretário do DO SISTEMA ESTADUAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO
Comitê Coordenativo e encaminhadas à Secretaria do Comitê Executivo, (SEAS)
no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas após a realização da
reunião. SÍMBOLO DOS CARGOS QUANTIDADE DE CARGOS
§5º As atas das reuniões do Comitê Coordenativo serão SITUAÇÃO ANTERIOR SITUAÇÃO ATUAL
disponibilizadas na intranet pela Secretaria do Comitê Executivo.
§6º Poderão participar das reuniões do Comitê Coordenativo, a SS-1 00 01
convite, consultores e servidores de outros Órgãos/Entidades do Estado SS-2 00 01
ou de unidades organizacionais da Superintendência, quando necessário, DNS-1 00 04
para discussão de temas específicos. DNS-2 00 06
Art.45. São atribuições básicas do Presidente do Comitê DNS-3 00 18
Coordenativo: DAS-1 00 16
I - coordenar, orientar e supervisionar as atividades do Comitê,
bem como expedir convites especiais; TOTAL 00 46
II - convocar, abrir, presidir, suspender, prorrogar e encerrar as
reuniões ordinárias e extraordinárias e resolver questões de ordem; DENOMINAÇÃO DOS CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO
III - promover o cumprimento das proposições do Comitê. DA SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA ESTADUAL DE
São atribuições básicas dos membros do Comitê Coordenativo: ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO (SEAS)
I - comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias do Comitê;
II - propor ao Secretário do Comitê a inclusão de matérias na DENOMINAÇÃO DOS CARGOS SÍMBOLO QUANTIDADE
pauta das reuniões;
III - analisar, discutir e propor melhorias relativas às matérias Superintendente SS-1 01
apresentadas nas reuniões; Superintendente Adjunto SS-2 01
IV - desenvolver ações de sua competência, necessárias ao Assessor Especial DNS-1 03
cumprimento das deliberações do Comitê Coordenativo; Corregedor DNS-1 01

V - propor ao Secretário do Comitê, com a necessária Coordenador DNS-2 06


Orientador de Célula DNS-3 17
antecedência, a participação nas reuniões de convidados que possam
Articulador DNS-3 01
prestar esclarecimentos e subsídios sobre as matérias constantes da pauta;
Supervisor de Núcleo DAS-1 06
VI - solicitar ao Secretário do Comitê, informações e documentos
Assessor Técnico DAS-1 10
necessários ao desempenho de suas atividades junto ao Comitê Coordenativo;
VII - comunicar ao Secretário do Comitê, com antecedência TOTAL 46
mínima de 24 (vinte e quatro) horas, a impossibilidade de seu
comparecimento à reunião.
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