Formação Operadores

Compressores

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Fiabilidade
 INTRODUÇÃO

Equipamentos responsáveis por deslocar um determinado caudal de gás de um local

para o outro.

A elevação de pressão é conseguida através da redução do volume ocupado pelo gás.

Dois tipos de funcionamento: Centrífugo e Volumétrico

Acionadores: Motor elétrico ou turbina

A sua falha pode levar a perdas de produção ou mesmo a acidentes (exemplos).

Conceitos abordados durante a formação:

•Tipos compressores
•Principio de funcionamento
•Sistemas auxiliares (lubrificação, refrigeração, selagem)
•Operação
•Manutenção

2 Miguel Figueira
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Maio 2010
 TIPOS DE COMPRESSORES

3 Miguel Figueira
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Maio 2010
 Compressores Dinâmicos

Princípio de funcionamento:

O gás é acelerado através da rotação do impulsor. O gás é posteriormente

descarregado no difusor, orgão fixo, sendo a energia cinética convertida em energia e
pressão.

Principais componentes

• Corpo
• Veio
• Impulsor
• Difusores/Diafragmas
• Empanque
• Chumaceiras/Rolamentos
• Acoplamento
• Circuitos auxiliares

4 Miguel Figueira
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Maio 2010
 Compressores Dinâmicos

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 Compressores Dinâmicos

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

7 Miguel Figueira
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 Componentes Compressor Dinâmico

Corpo
• Contem rotor e diafragmas sendo responsável pela ligação aos circuitos de aspiração
e compressão
• Diâmetro da linha de aspiração é sempre maior que o da compressão

Rotor
• Parte rotativa do compressor
• Constituído por veio e impulsor
• Responsável por receber a energia do acionador e colocá-la no gás de processo

Diafragmas
• Componentes que formam os difusores
• A velocidade do gás é convertida em pressão
• Responsáveis por redirecionar o escoamento para o impulsor seguinte

Empanque Mecânico
• Responsável pela vedação entre a parte estática e rotativa da máquina (corpo e
rotor)
• Complexidade do empanque dependente do gás de processo (Ar, Hidrogénio ,etc)

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Componentes Compressor Dinâmico

Rolamentos
• Responsáveis por apoiar o rotor radialmente e
axialmente de compressores de pequena dimensão
• Utilizado em aeros e ventiladores

Chumaceiras
• Responsáveis por apoiar o rotor radialmente e
axialmente
• Compressores de maior capacidade
• Requerem lubrificação forçada

Acoplamento
• Componente responsável pela ligação da compressor
e acionador

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Componentes Compressor Dinâmico

HC-C-01 (Fábrica 3)

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 Compressor de 1 estágio

Compressores com caudal elevado mas com baixo incremento de pressão.

Selagem através de labirintos. Melhor performance.

O controlo de caudal é feito estrangulando a aspiração.

O arranque destes compressores deve ser feito com a aspiração estrangulada afim de aliviar o
acionador.

17 Miguel Figueira
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 Compressor de 1 estágio

Aplicação:
• Insuflador ou extractor de ar de fornos
• Aeroventilador. Arrefecer tubulares.

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 Compressor centrífugo multiestágios

Compressores com caudais elevados e um incremento de pressão mais elevado do que os

compressores de 1 estágio. Incremento de pressão dependente do numero de impulsores.

Equipamentos críticos das unidades processuais (ex: compressores de reciclo):

• CC-C01
• PP-C01
• HG-C02
• GC-C01
• HC-C01

À excepção do HG-C02 são todos acionados por turbina.

Empanques de gás ou de óleo.

Rotor apoiado em chumaceiras (elevada velocidade e potência). Requer circulação de óleo

forçada.

Circuito de óleo de lubrificação comum ao acionador.

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 Compressor axial

Princípio de funcionamento:

No compressor axial, o ar flui paralelamente ao eixo de rotação.

O compressor é composto por várias fileiras de pás.
Algumas destas fileiras estão conectadas ao eixo
central e giram em alta velocidade, formando o rotor
do compressor. Outras filas não rodam e constituem a
parte estacionária, o estator do compressor.

A velocidade do ar aumenta gradualmente ao longo do

compressor, ao mesmo tempo que as pás estacionárias
convertem a energia cinética em pressão.

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 Compressor axial

Principais componentes:

• Corpo
• Rotor (Veio + pás rotativas)
• Estator (Pás estacionárias)
• Variador de ângulo das pás
• Anéis de selagem
• Labirintos
• Chumaceiras/Rolamentos
• Acoplamento
• Circuitos auxiliares

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 Curva de Operação

22 Miguel Figueira
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 Curva de Operação

23 Miguel Figueira
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 Surge

Fenómeno no qual o compressor não está a debitar o caudal suficiente para vencer a
pressão de descarga do compressor, dando a origem a pulsação do mesmo (variações
bruscas no sentido do gás).

Sintomas:
• Vibração elevada
• Aquecimento
• Ruído

Caso o compressor desenvolva este fenómeno durante um longo período pode sofrer
avarias muito graves.

Necessário aumentar o caudal para prevenir esta situação. Normalmente através da

abertura da válvula de anti-surge.

Caso o compressor não pare de pulsar o sistema de controlo faz trip ao compressor.

24 Miguel Figueira
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 Instalação Típica

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 Diagramas Compressores RS

HC-C01

Diagrama processual SOS 0357662/1

Diagrama do sistema de lubrificação SOS 0357631/1 e SOS 0357632/1

Diagrama do sistema de selagem SOS 0357660/1

GC-C01

Diagrama do sistema de lubrificação (pg.80 vol.1)

Diagrama do sistema de selagem (pg.80 vol.1)

26 Miguel Figueira
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 Operação de Compressores Dinâmicos

Preparação para arranque:

• Preparar o acionador.

• Drenar a água do tanque de óleo de lubrificação e de selagem (caso exista).

• Abrir ou confirmar que estão abertos os circuitos de selagem com azoto, drenos de gás para a
flare e de água de refrigeração.

• Lançar a bomba de óleo de lubrificação principal e a de selagem se houver, colocar a bomba

de reserva em arranque automático.

• Verificar as pressões e temperaturas do circuito de óleo de lubrificação e de selagem, regular

se necessário.

• Abrir a válvula de descarga e admissão do compressor.

• Drenar o compressor (até deixar de sair líquido).

27 Miguel Figueira
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 Operação de Compressores Dinâmicos

Arranque:

• Com o acionador e compressor preparados para arranque subir progressivamente a

rotação do compressor até o caudal de gás ser suficiente por forma a que o compressor
trabalhe fora da zona de pulsação.

• Verificar a pressão do óleo de selagem e lubrificação.

• Verificar a temperatura do óleo de selagem e lubrificação.

• Verificar que a rotação e o caudal têm um valor normal.

• Verificar que a fuga de óleo de selagem não é superior ao normal.

• Verificar que as vibrações têm valores baixos.

28 Miguel Figueira
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 Operação de Compressores Dinâmicos

Arranque (demonstração):

29 Miguel Figueira
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 Operação de Compressores Dinâmicos

Cuidados de Operação:

Verificar regularmente:
• A temperatura e pressão do óleo de selagem e lubrificação
• Valores de vibração
• Rotação e caudal

Sistema de Selagem
Empanques de Óleo: Verificar se a fuga de óleo existente e pressão diferencial
Empanques de Gás: Verificar caudais e pressões de gás e azoto e pressão diferencial

Sistema de Lubrificação
Drenar água do tanque de óleo de lubrificação e de selagem (caso exista).
Verificar pressão diferencial dos filtros. Caso o diferencial esteja elevado (+-1bar) deverá
realizar o seguinte procedimento:
• Colocar filtro de reserva em serviço e pedir de imediato a limpeza do filtro colmatado
• Após a manutenção entregar o filtro, garantir que fica cheio de óleo (purgar se possível)
• Deverá deixá-lo pronto para entrar em serviço

Os acumuladores de óleo pressurizados com azoto montados no circuito de lubrificação e

controlo servem para evitar as oscilações de pressão no circuito de óleo.

30 Miguel Figueira
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 Operação de Compressores Dinâmicos

Cuidados de Operação (cont.):

Quando verificar saída de gás pelo respiradouro do tanque de óleo de lubrificação deve-se
parar o compressor imediatamente. Significa que os empanques não estão a funcionar
corretamente.

Um compressor centrífugo multiestágios em funcionamento não pode receber líquido. Pode

provocar avarias graves.

A válvula de retenção colocada na descarga serve para que após a paragem do compressor o
gás não circule no sentido contrário, provocando a rotação em sentido inverso do compressor.

Quando um compressor passa a rodar em sentido inverso, após a paragem, deve ser fechada
a válvula de compressão rapidamente de modo a evitar avarias no compressor.

31 Miguel Figueira
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 Compressores Volumétricos

32 Miguel Figueira
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 Compressores Alternativos

Principais componentes de um compressor alternativo de duplo efeito:

Cambota (veio de manivelas) Cabeças

Cruzetas Bloco
Hastes Camisas
Êmbolos Válvulas de admissão
Segmentos Válvulas de compressão
Bombas de óleo Bielas (tirante)
Guarnições Cilindros

33 Miguel Figueira
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 Compressores Alternativos

Princípio de funcionamento:

Os compressores alternativos de processo são compressores de embolo com haste e

tirante de duplo efeito.

Estes compressores têm possibilidade de alterar a capacidade, pondo ou tirando de

serviço mais ou menos válvulas de aspiração.

As camisas e guarnições (vedação da haste) são nalguns casos lubrificados por óleo
perdido.

A lubrificação é do tipo lubrificação forçada com carter, arrefecedores de óleo, filtros,

válvulas controladoras de pressão de óleo (PCV) e de temperatura (TCV), e bombas
principal e auxiliar de óleo.

Os segmentos e guarnições nestes compressores são feitos de um composto de plástico

e carvão.

A temperatura de funcionamento nestes compressores deve estar sempre abaixo da

temperatura que os segmentos e guarnições suportam, como têm plástico (teflon) na
sua constituição é relativamente baixa.

A capacidade do compressor é controlada através das válvulas de admissão e também do

espaço nocivo ou morto.
34 Miguel Figueira
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 Compressores Alternativos

35 Miguel Figueira
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 Compressores Alternativos

Arranque:

Antes de arrancar com o compressor deverá:

Verificar o nível de óleo do cárter.

Verificar o nível e a cadência de óleo da bomba pingo-pingo, caso o compressor esteja equipado
com mesma.

Lançar a bomba auxiliar de óleo, e verificar a pressão.

Verificar que todos os circuitos auxiliares estão comunicados.

Drenar o compressor. Um compressor nunca pode arrancar enquanto os drenos deitarem líquido
porque o líquido é incompressível e pode danificar gravemente o compressor .

Colocar o controle de capacidade na posição zero, o compressor nunca pode arrancar em carga
devido ao grande esforço sobre os componentes mecânicos e sobre o motor que isso ia
provocar.

Rodar o compressor pelo volante, com a alavanca apropriada ou virador até completar pelo
menos uma volta.

Fechar os drenos imediatamente antes de arrancar e se já não deitam líquido

36 Refinaria de Sines | Maio 2010

 Compressores Alternativos

Arranque (cont.):

Verificar que não há outros drenos abertos .

Arrancar atendendo aos condicionalismos da Operação.

Deixar estabilizar a rotação e meter progressivamente em carga ( atendendo aos

condicionalismos da Operação).

A cadência das gotas da bomba pingo-pingo de lubrificação ás camisas, deverá ser sempre
verificada antes e após o arranque .

Quando se opera um compressor de dois estágios, deve-se pôr primeiro o 2º estágio em carga e
só depois o 1º estágio.

Se a pressão de compressão não sobe, deverá confirmar: que o compressor entrou em carga,
que a pressão de admissão está dentro dos valores recomendados, que o controle de
pressão no circuito de compressão está a funcionar bem, que a válvula de segurança
interestágios está fechada.

37 Refinaria de Sines | Maio 2010

 Compressores Alternativos

38 Miguel Figueira
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 Compressores Alternativos

Cuidados de Operação:

Verificar regularmente:

Verificar níveis de óleo do cárter, da bomba pingo-pingo e do motor.

Verificar que não há consumo elevado do motor nem aquecimentos.

Verificar que a cadência dos pingos de óleo nos visores das bombas é aceitável.

Pressão e temperatura do óleo.

Temperatura da circulação de água de arrefecimento aos cilindros.

Pressões de gás e temperaturas antes e depois de cada estágio.

Verificar que a capacidade do compressor está de acordo com a pedida.

Um compressor não pode funcionar sem carga nem com cargas muito baixas para alem de um
determinado período, que na maioria dos casos não é superior a 20 minutos.

Verificar que não há líquido na admissão dos estágios.

Verificar batidas, ruídos, vibrações, fugas e silvos.

39 Refinaria de Sines | Maio 2010

 Compressores de parafuso

Princípio de funcionamento:

Compressores com valores de caudal e pressão significativos.

Compressores de parafuso rotativo usam movimentos rotativos para comprimir o ar.

Dentro do compressor, há um conjunto de rotores macho e fêmea. Estes rodam
sincronizados de forma a que o ar fique preso entre eles. O rotor macho tem lóbulos
convexos e o rotor fêmea tem cavidades côncavas; dessa forma, eles podem unir-se sem
se tocarem para atingir a compressão. Concebido de forma a que trabalham com uma
folga mínima sem se tocarem.

Ao contrário dos compressores de pistão que usam o mesmo princípio de compressão, o

elemento parafuso não é equipado com válvulas. Como tal, pode trabalhar em alta
velocidade de eixo e não há perdas mecânicas ou volumétricas para criar desequilíbrio.
Isso significa que a tecnologia de parafuso pode combinar valores elevados de caudal
design compacto e económico.

40 Miguel Figueira
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 Compressores de parafuso

Principais componentes de um compressor de parafuso:

• Casing
• Rotor macho
• Rotor fêmea
• Engrenagem
• Rolamentos
• Empanques (Ar e óleo)
• Camisa de arrefecimento

41 Miguel Figueira
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 Outros compressores volumétricos

Compressor de palhetas Compressor de scroll

42 Miguel Figueira
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 Dúvidas

Obrigado!

43 Miguel Figueira
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