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Volume 1
PSICOLOGIA
NA PRÁ TICA JURÍDICA
CADERNOS DE PSICOLOGIA JURÍDICA
Uma publicaçã o da Associaçã o Brasileira de Psicologia Jurídica
Volume 1
PSICOLOGIA
NA PRÁ TICA JURÍDICA
SÃO LUIZ - MA
2019
UNICEUMA
Copyright © 2019 por Associaçã o
Brasileira de Psicologia Jurídica.
ISBN 978-857262-040-6
Apresentação.............................................................................. 3
Joã o Carlos Alchieri, Carmen Walentina Amorim Gaudê ncio Bezerra e
Câ ndida Helena Lopes Alves.
2
Apresentação
4
Da teoria à prática profissional:
Uma introdução à Psicologia
Anne Meller
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
8
Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
típicas,
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
1
O olhar de consenso do objeto de estudo da psicologia como subjetividade é
encontrado na obra de BOCK, FURTADO e TEIXEIRA (1999), citada no texto. Todavia,
apesar de reconhecer que na atualidade existe uma tendência da Psicologia social
contemporâ nea de abarcar esse objeto para a psicologia, discordamos de que haja um
consenso a respeito, por existirem diferentes concepçõ es e correntes da Psicologia,
que tratam de forma diversa o assunto. O “comportamento humano”, os “processos
mentais”, as “emoçõ es”, entre outros, foram també m relatados na literatura como
objeto de estudo da Psicologia. Para compreender melhor a interseçã o desses termos,
recomenda-se a leitura de outros livros de introduçã o à Psicologia e/ou Psicologia
Geral.
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
Um pouco de história...
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
E voltamos ao início...
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
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Capitulo 1 – Da teoria à prática profissional: uma introdução à Psicologia
REFERÊNCIAS
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Psicologia Jurídica:
Conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
REFERÊNCIAS
FÁ VERO, E. T. Serviço social, prá ticas judiciá rias, poder: a trajetó ria do serviço
social no Juizado de Menores de Sã o Paulo de 1948 a 1958. Cadernos NCA, nº
2, 2ª ed. PUC/SP, nov. 1996.
FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia. Traduçã o Lilian Rose Shalders. Rio
de Janeiro: Ediçõ es Tempo Brasileiro, 1975.
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Capitulo 2 – Psicologia jurídica: conceito e histórico
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O afeto como elemento transformador do
conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
identificaçõ es feitas pelo indivíduo desde sua pró pria infâ ncia, que
passaram a integrar sua personalidade.
O antropó logo Lé vi-Strauss (1976) afastou a ideia da
essê ncia natural bioló gica da família, quando demonstrou com suas
pesquisas que “a família bioló gica é uma abstraçã o indeterminada,
sem relaçã o mais profunda com a realidade histó rica”. O autor fala
de família muito mais como uma “invasã o da cultura no campo da
natureza” do que algo biologicamente dado.
Nem o homem nem a mulher nascem pai e mã e, mas se
tornam pai e mã e atravé s da construçã o de suas identidades
parentais, incorporando valores e características que lhes sã o
transmitidas atravé s de modelos oriundos de quem desempenhou
tais funçõ es em suas vidas. Sã o os modelos de pai ou mã e,
introjetados a partir das vivê ncias da infâ ncia de uma pessoa, que
contribuirã o com o exercício da paternidade ou maternidade no
futuro.
Como diz Freud (1996 apud PAULO, 2005), “os pais sã o os
primeiros modelos de filhos, ideais a partir dos quais eles
constroem toda a sua subjetividade”. Insta salientar que algumas
pessoas tê m a oportunidade de exercitar a maternidade ou
paternidade de uma forma diferente do que experimentaram
quando estavam do lado oposto enquanto filhos. Atravé s da
ressignificaçã o de sentimentos, pensamentos e emoçõ es
vivenciadas, somos capazes de sermos pais afetivos mesmo tendo
experimentado o desafeto enquanto filhos, sendo exatamente o
inverso do que foram para nó s.
Desde o nascimento, todo sujeito está inserido em uma
rede relacional na qual constró i a sua compreensã o de família,
balizada pelo contexto sociocultural e normas que regulam um
ideal de família. Sendo um sistema complexo, que se transformou
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
REFERÊNCIAS
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Capitulo 3 – O afeto como elemento transformador do conceito de família
65
As transformações sociais e culturais da
família
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
e demais
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
Considerações finais
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
REFERÊNCIAS
ARIÈ S, P. Histó ria Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
82
Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
DIAS, C.; COSTA, J.; RANGEL, V. Avó s que criam seus netos: circunstâ ncias e
consequê ncias. In: FÉ RES-CARNEIRO, T. (Org.) Família e casal: efeitos da
contemporaneidade. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2005.
MOREIRA, B. Nova Família, Nova Escola? O que há de novo nas novas famílias?
In: Boletim – PGM 5 o Salto para o Futuro Parceria Escola e Família. Maio,
2002.
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Capitulo 4 - As transformações sociais e culturais da família
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Depoimento especial:
Revisão sobre o papel da psicologia na escuta de crianças
e adolescentes vítimas de abuso
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
2
Submeter a criança e adolescentes a procedimentos desnecessá rios e invasivos,
levando a vítima a reviver uma situaçã o traumá tica.
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Metodologia
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Resultados
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Avaliar as normas
internacionais sobre o
O depoimento judicial
Psico.: depoimento judicial infantil e
de crianças e SANTOS;
2017 Ciê nc. e verificar se há
adolescentes entre COIMBRA
Prof. correspondê ncia entre os
apoio e inquiriçã o
protocolos internacionais e
brasileiro.
Fonte: Elaboraçã o pró pria (2019).
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
4,5
4
número de artigos
4
3,5
3
3 3
2,5
2
2
1,5
1
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Discussão
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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Capitulo 5 - Depoimento especial: Revisão sobre o papel da psicologia na
escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
para realizar essa tarefa. Entre estes, o psicó logo ganhou destaque
devido ao fato dessa metodologia está fundamentada nos estudos
da Psicologia do Testemunho (SILVA et al, 2013) e, ainda, utilizar-
se de té cnica de entrevista cognitiva, instrumento utilizado por
psicó logos (PELISOLI et al, 2014; PELISOLI; DELL’AGLIO, 2014).
É possível perceber no discurso de alguns profissionais
inclusos no sistema de justiça e que atuam frente a metodologia
do Depoimento Especial, a aceitaçã o e valorizaçã o da Psicologia no
desenvolvimento da té cnica. Pelisoli e Dell’Aglio (2016), ressaltam
que a maioria dos profissionais que foram entrevistados por elas,
demonstravam preferê ncia pela atuaçã o do psicó logo,
considerando que a Psicologia é capaz de trazer grandes
contribuiçõ es devido a que seus conhecimentos, metodologias e
habilidades permitem aos psicó logos fazerem as perguntas
adequadas e estabelecerem um relacionamento de confiança com
o entrevistando.
Uma psicó loga entrevistada por Machado e Arpini (2013),
revela que apesar de ainda nã o ser totalmente adequado, o
Depoimento Especial se faz necessá rio, visto que a prova
testemunhal ainda fará parte do rito processual, sendo que a
atuaçã o do psicó logo por meio dessa metodologia impediria que a
criança ou o adolescente participe de uma oitiva tradicional, que
possivelmente ocorreria na presença do seu suposto agressor em
um ambiente que intimidador. Na fala da entrevistada, o psicó logo
deve buscar o que está ao seu alcance para evitar a revitimizaçã o.
Considerando o exposto, é possível perceber-se um
conflito entre visã o dos profissionais que atuam diretamente com
Depoimento Especial e os posicionamentos tomados pelo CFP
frente a essa té cnica. Isso pode ser motivado pela falta de abertura
que essa instâ ncia assumiu frente a mesma.
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
Considerações finais
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
REFERÊNCIAS
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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escuta de crianças e adolescentes vítimas de abuso
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Alienação Parental:
Diagnosticar, Prevenir e Tratar
3
Na chamada “Lei da Alienaçã o Parental”, há previsã o de que o alienador pode ser nã o
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
apenas um dos genitores, como també m avó s ou qualquer pessoa que tenha a criança
ou o adolescente sob sua guarda, autoridade ou vigilâ ncia.
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
Fundamentos da alienação
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
Consequências da alienação
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
A identificação do fenômeno
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
4
Importante nã o ignorar que há casos em que abuso, negligê ncia e maus-tratos estã o
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
realmente presentes, justificando a aversã o e rejeiçã o da criança, sem que esta esteja
sendo vítima de Alienaçã o Parental.
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
mal nenhum ao filho e cujo ú nico crime foi amá -lo e querer
conviver com ele, prejudica a criança, deixando sequelas em seu
desenvolvimento e em sua relaçã o com aquele genitor.
A criança, que se torna ó rfã de pai/mã e vivo, vira vítima do
afastamento compulsó rio, perdendo tudo que o genitor alienado
poderia acrescentar em sua vida. Alé m disso, a decisã o de
suspensã o das visitas gera no alienador um sentimento de vitó ria,
por ter conseguido seu intento de exclusã o do outro. Com o
afastamento do outro genitor, seu poder de manipulaçã o sobre o
filho se amplia e ele consegue com tranquilidade finalizar a
programaçã o de rejeiçã o do alienado.
Por tudo isto, há atualmente uma tendê ncia de os juízes, ao
invé s de suspenderem as visitas, determinarem que o genitor
acusado de abuso realize visitas monitoradas por terceiros ou
realizadas em locais pú blicos, a fim de manter, de alguma forma, o
vínculo tã o indispensá vel ao desenvolvimento saudá vel e integral
da criança. Ainda assim, tais visitas sã o, muitas vezes, boicotadas
pelo alienador, que utiliza vá rios artifícios para nã o cumpri-las,
sem atentar para o mal e os danos psíquicos que provoca no filho.
Neste caso, deve-se buscar uma pronta reparaçã o da
violaçã o dos direitos dos filhos, sob pena de tornar letra morta
todas as previsõ es existentes para garantia de seu melhor interesse
e de seu desenvolvimento pleno e saudá vel.
Nã o é mais possível que o Judiciá rio permaneça silente
diante destas estraté gias maquiavé licas para privar genitores do
direito de exercer sua parentalidade. A frequê ncia do uso destas
estraté gias vem crescendo de forma alarmante. É preciso que se dê
uma resposta firme ao alienador, responsabilizando-o por sua
conduta, de modo a desestimular o crescimento desta onda de
denú ncias irresponsá veis, feitas por pais ou mã es que não
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Capitulo 6 - Alienação Parental: Diagnosticar, Prevenir e Tratar
REFERÊNCIAS
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Dormindo com o inimigo:
Violência conjugal contra a mulher
1
Violê ncia doméstica - é a forma de violê ncia privada abrangendo prá ticas sexuais
propriamente ditas, agressõ es físicas e abusos emocionais ( AZEVEDO, 1985).
146
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
Problemas na conceituação
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
VITIMIZAÇÃO DE GÊNERO
CONSEQÜÊNCIAS
- Abuso físico e psicológico por um CONSEQÜÊNCIAS
parceiro íntimo
NÃO FATAIS
- Abuso sexual de meninas FATAIS
- Estupro
Saúde Física* Saúde Mental** Suicídio
Homicídio
* Saúde física: DST, lesões, doença pélvica inflamatória, gravidez indesejada, aborto
espontâneo, dor de cabeça, problemas ginecológicos, abuso de dorgas e álcool,
comportamento danoso à saúde( fumar em excesso, sexo inseguro), abuso sexual de crianças,
aleijamento parcial ou permanente.
** Saúde Mental: Depressão, ansiedade, disfunções sexuais, desordens da alimentação,
problemas múltiplos de personalidade, comportamento obsessivo compulsivo.
Fonte: Heise (1994).
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
5
As razõ es porque uma mulher maltratada pode experimentar os mesmos sintomas
identificados nas mulheres espancadas é que ela estará exposta a uma situaçã o
semelhante de terror que a impedirá de recorrer à s suas habilidades para escapar do
controle imposto pelo agressor.
156
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
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Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
Conclusão
6
Com base em informaçõ es do extraídas do OBSERVEI. Disponível em:
162
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
<http://www.observe.ufba.br/>: Acesso em: 27 mar. 2011.
163
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
164
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
REFERÊNCIAS
GOLDENBERG, P. et al. A violê ncia contra a mulher: uma questã o de saú de. In:
HEISE, L. Violence against women: the hidden health burden. Relató rio
preparado para o Banco Mundial. Mimeografado, 1994.
165
Capitulo 7 - Dormindo com o inimigo: a violência conjugal contra a mulher
166
Violência contra a criança,
o adolescente e o idoso:
Discussões e práticas psicológicas
Definição
168
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
Tipos de violência
É necessá rio que tratemos a violê ncia com cautela, para que
nã o condenemos pessoas sem reais confirmaçõ es de tais atos
praticados. Para isso, todas à s vezes que um profissional se deparar
contra possíveis atos de violê ncia contra criança deve-se atentar
para dois elementos fundamentais: o primeiro, para os sintomas
apresentados, e, em segundo lugar, se esses sintomas sã o
realmente indícios de atos de violê ncia (Gonçalves, 2008).
Diversos tipos de violê ncia sã o enumerados na literatura
científica. Aqui atentarei somente naqueles que sã o mais citados
em estudos atuais, como a violê ncia física, a psicoló gica, a sexual e
a negligê ncia.
Podemos definir a violê ncia física como o uso da força
física com o propó sito de provocar de ferir, lesar ou destruir o
outro, deixando ou nã o marcas no seu corpo (BRASIL, 2002).
Podemos enumerar alguns sinais de violê ncia física na criança e no
adolescente, tais como:
169
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
a) Queimaduras;
b) Escoriaçõ es;
c) Hematomas;
d) Traumatismos cranianos;
e) Cortes pelo corpo.
Em relaçã o ao idoso, Guimarã es e Cunha (2004) verificaram
alguns indicadores que podem mostrar indícios de que a violê ncia
física pode estar acontecendo, como:
a) Perda de peso, desnutriçã o ou desidrataçã o sem uma
patologia de base que as justifique;
b) Marcas, hematomas, queimaduras, laceraçõ es ú lceras
de pressã o, ferimentos cuidados ou malcuidados;
c) Palidez, face abatida e olheiras;
d) Evidê ncia de descuido e má higiene da pele;
e) Vestuá rio inadequado, sujo, inapropriado para a
estaçã o;
f) Ausê ncia ou estado ruim de conservaçã o de pró teses
(andadores ó culos, pró teses auditivas, dentaduras etc);
g) Evidê ncia de administraçã o incorreta de medicamentos;
h) Evidência de traumas ou relato de acidentes
inexplicá veis;
A violê ncia psicoló gica, por sua vez, configura toda forma
de rejeiçã o, depreciaçã o, discriminaçã o, indiferença, isolamento,
manipulaçã o, ridicularizaçã o, constrangimento, desrespeito,
cobranças exageradas, humilhaçõ es, utilizaçã o da pessoa para
atender à s necessidades psíquicas de outrem. É toda açã o que
coloque em risco ou cause dano a autoestima, à identidade ou ao
desenvolvimento da pessoa (Brasil, 2002).
É importante termos em mente que esse tipo de violê ncia é
tã o grave como qualquer outra, mas com complicaçõ es
170
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
Considerações finais
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Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
Estatuto do Idoso vieram com o propó sito de resguardar a
184
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
REFERÊNCIAS
DAHLBERG, L.; KRUGG, E. Violence: a global public health problem. In: KRUG, E.
et al. (Org.). World report on violence and health. Geneva: World Health
Organization, 2002. p. 1-22.
185
Capitulo 8 – Violência contra a criança, o adolescente e o idoso: discussões e
práticas psicológicas
HOUAISS, A. Dicioná rio Houaiss. Rio de Janeiro Instituto: Antô nio Houaiss,
2009.
186
A participação do setor psicossocial em
processos de guarda e interdição judicial
187
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
189
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
191
Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
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Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
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Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
estagiá rio, redige o relató rio e o parecer, que será ao final relido
para ajustar as ú ltimas impressõ es e finalmente assinado.
Relatos de caso
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interdição judicial
Avaliação e conclusão
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Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
REFERÊNCIAS
CRP 8ª REGIÃ O. Cadernos de psicologia jurídica. Coletâ nea conexã opsi. Serie
temá tica. Curitiba, 2007. Disponível em:
<http://file:///C:/Users/Carmen/Documents/Caderno%20de%20psicologia%20j ur
%C3%ADdica.pdf. >. Acesso em: ago. 2018.
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Capitulo 9 - A participação do setor psicossocial em processos de guarda e
interdição judicial
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Adolescentes, atos infracionais e tutela
estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do
desenvolvimento.
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Sobre esse tema, ver dados disponibilizados pela Secretaria de Inspeçã o vinculada ao
Ministé rio do Trabalho e Emprego. Disponível em: <http://sistemasiti.mte.gov.br/>,
Acesso em: 08 maio 2013.
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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O Primeiro Có digo de Meros, conhecido como Código de Mello Mattos (Decreto no
17.493- A/1927) definia, já em seu Art. 1º, a quem a Lei se aplicava: “O menor, de um
ou outro sexo, abandonado ou delinquente, que tiver menos de 18 anos de idade, será
submetido pela autoridade competente às medidas de assistência e proteção contidas
neste Código". (BRASIL, 1927)
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Tratava-se de um ó rgã o do Ministé rio da Justiça que funcionava como um equivalente
ao sistema Penitenciá rio para a populaçã o menor de idade. Sua orientaçã o era
correcional-repressiva.
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O Có digo de Menores (Lei no 6.697, de 10 de outubro de 1979) dispõ e, no seu artigo
1º, sobre assistê ncia, proteçã o e vigilâ ncia a menores. Esta Lei introduziu o conceito de
"menor em situaçã o irregular", definindo, no artigo 2º, seis situaçõ es de
irregularidades que determinavam a competê ncia da Justiça de Menores.
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A expressã o “ciclo perverso da institucionalizaçã o compulsó ria”, proposta por
Antô nio Carlos Gomes da Costa, retrata bem a situaçã o das antigas unidades de
internaçã o no que diz respeito à privaçã o da dignidade, da identidade e da integridade
física, psicoló gica e moral dos internos. (Brasil, 2006, p.16).
O filme “Pixote, a Lei dos mais Fracos” é um clá ssico sobre o tema, feito em 1981, por
Hector Babenco.
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Regras Mínimas para a Administraçã o da Justiça de Menores. Res. 40/33 de 29-11-
1985.
13
Diretrizes para a Prevençã o da Delinquê ncia Juvenil. Res. 45/112 de 14-12-1990.
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As medidas socioeducativas estã o previstas no Art. 112 do Estatuto da Criança e do
Adolescente. Sã o elas: advertência, obrigaçã o de reparar o dano, prestaçã o de serviço à
comunidade, inserçã o em regime de semiliberdade e a internaçã o em estabelecimento
educacional. Ainda podem ser aplicadas as medidas previstas no art. 101, I a IV:
encaminhamento aos pais ou responsá vel mediante termo de responsabilidade;
orientaçã o, apoio e acompanhamento temporá rios; matrícula e frequência obrigató rias
em estabelecimento oficial de ensino fundamental; inclusã o em programa comunitá rio
ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisiçã o de tratamento
mé dico, psicoló gico ou psiquiá trico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusã o
em programa oficial ou comunitá rio de auxílio, orientaçã o e tratamento a alcoó latras e
toxicô manos.
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
medidas. Por isso, ela só pode ser aplicada quando se tratar de ato
infracional cometido mediante grave ameaça ou violê ncia à pessoa,
por reincidê ncia de infraçõ es graves e por descumprimento da
medida anterior imposta, ou ainda, antes da sentença ser proferida,
em cará ter provisó rio, com prazo má ximo de 45 dias. Sendo assim,
entende-se que a internaçã o deve ser evitada, o que significa que
todos os esforços do governo, da família e da sociedade em buscar
formas restaurativas alternativas que possam favorecer a inserçã o
social devem ser realizadas.
Nesse contexto, entende-se que o papel da psicologia é
tentar intervir precocemente nas demandas que desá guam no
sistema de justiça. O grande problema é como chegar até lá . A
realidade ainda mostra um quadro muito restrito de psicó logos
jurídicos, e a dificuldade é que, na sua grande maioria, eles estã o
inseridos em programas de execuçã o judicial, engessados por uma
estrutura organizacional e normativa que, muitas vezes, inviabiliza
uma prá tica sistê mica, recaindo no atendimento individual do
adolescente.
A medida de internaçã o nã o comporta prazo fixado, mas
nã o poderá exceder 3 (trê s) anos. Isso significa que, independente
da conduta hedionda ou nã o do adolescente, ele só pode ficar em
internaçã o por, no má ximo, 3 (trê s) anos, tendo sua liberaçã o
compulsó ria aos 21 (vinte e um) anos. Essa regra tem gerado
confrontos de opiniõ es no que diz respeito à proporcionalidade da
conduta e sua responsabilizaçã o, impunidade e o olhar de iné rcia
da tutela estatal frente à questã o.
Defende-se que é preciso o espaço de conscientizaçã o do
ato, e a tutela estatal tem que ser instituída para os que praticam
atos infracionais graves, mas o olhar de punibilidade deve ser
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Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
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Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
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COIMBRA, Cecilia Maria Bouças; AYRES, Lygia Santa Maria.; NASCIMENTO, Maria
Livia. Pivetes: encontros entre a psicologia e o judiciário. Curitiba: Juruá ,
2010.
DI LORENZO LIMA, Wâ nia C. Gomes; CARVALHO, Cynthia Xavier; LIMA, Clá udio
Basílio. Crianças e adolescentes em situação de rua: desenvolvimento
econômico, estratégias compulsórias e direitos fundamentais. Pensar, vol.
17, nº 2, p. 646-671, 2012.
GARCIA, Antô nio Pablos de Molina; GOMES, Flá vio. Criminologia. Sã o Paulo:
Revista dos Tribunais, 2006.
MASSON, Cleber Rogé rio. Direito penal esquematizado. Parte Geral. Rio de
Janeiro, Forense, 2009.
242
Capitulo 10 - Adolescentes, atos infracionais e tutela estatal:
Entrelaço da Psicologia com o Direito na promoção do desenvolvimento.
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Adolescência em conflito com a Lei:
Ampliando o foco e a compreensão
Junia de Vilhena
Maria Helena Zamora
Carlos Mendes Rosa
Joana V. Novaes
João Pedro Gaspar
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Do menor ao adolescente
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anos incompletos), sem distinçõ es. Alé m do fato que o ECA tem
uma orientaçã o mais preventiva e o Có digo uma visã o repressiva
das "infraçõ es" cometidas pelos ditos menores (BRASIL, 1990).
No entanto, quando confrontamos as disposiçõ es do
Estatuto com a realidade das crianças nas ruas, nas escolas, nas
favelas, na zona rural, torna-se flagrante a dissociaçã o que ainda
persiste entre a Lei e a realidade das crianças, distintas conforme o
extrato social em uma sociedade muito desigual. Vamos examinar
esses dados mais de perto, mantendo o foco no universo do
chamado conflito com a lei.
Alguns dados nos ajudam a compreender o atual quadro
social dos adolescentes em conflito com a Lei no país. Em 2003,
apenas 0,2% do total geral de adolescentes existentes no Brasil
estava em conflito com a lei. Deste total, 30% encontrava-se
cumprindo medidas com restriçã o de liberdade (SILVA; GUERESI,
2003), o que pressupõ e que sejam delitos mais graves,
correspondentes aos crimes contra a vida, trá fico de entorpecentes
e à s reincidê ncias.
Em 2010, havia 58.764 adolescentes em cumprimento de
medida socioeducativa, de uma populaçã o de cerca de 26.666.575
jovens. Ou seja, houve um aumento do universo total, que contudo
nã o fez com que a percentagem chegasse aos 0,3%. Ao contrá rio do
que tanto se veicula na mídia sobre o assustador contingente de
“menores” delinquentes a solta, ameaçando os cidadã os de bem,
sã o apenas 18107 deles cumprindo medidas restritivas de
liberdade em um país de imenso territó rio. O maior delito desses
jovens era e ainda é contra a propriedade – roubos e furtos.
Cerca de 95% dos adolescentes infratores sã o meninos, nos
2 (dois) anos aqui reportados. Eram em 2003 – e ainda sã o –
principalmente meninos pobres e miserá veis, de baixa
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Vulnerabilidade
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15 Há aqui uma semelhança com o trabalho que vem sendo realizado por Gaspar em
Portugal, registando-se uma menor resiliê ncia nos jovens com vinculaçõ es mais
tê nues. (Gaspar, prelo)
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E quem liga?
16 Há aqui uma distinçã o que merece ser feita. Segundo Gaspar, “a terminologia
crianças, menores, acolhidos, utentes, institucionalizados ou mesmo ó rfã os faz
realmente confusã o”. Nos Lares onde se dá o trabalho de Gaspar, a expressã o mais
comum é “utentes”, embora o mesmo preferisse sempre “residentes”, pois era lá a sua
casa (comunicaçã o pessoal). Poré m, a simples pluralidade de termos demonstra uma
marca menos estigmatizante.
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Capitulo 11 - Adolescência em conflito com a Lei: ampliando o foco e a compreensão
Conclusão
REFERÊNCIAS
AYRES, J.R.C.M.; FRANÇA JÚ NIOR, I.; CALAZANS, G.J.; SALETTI FILHO, H.C. O
conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e
desafios. Rio de Janeiro, 2003.
265
Capitulo 11 - Adolescência em conflito com a Lei: ampliando o foco e a compreensão
FREUD, S. Totem e Tabu. Ediçã o Standard Brasileira das Obras Psicoló gicas
Completas de Sigmund Freud, Vol. XIII. 1913. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
. Por que a guerra? Ediçã o Standard Brasileira das Obras Psicoló gicas
Completas de Sigmund Freud, Vol. XXII. 1933. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
Human Rights Watch. Real Dungeons": Juvenile Detention in the State of Rio
de Janeiro. USA: HRW. 2004.
MOREIRA, A. C. G.; VILHENA, J.; CRUZ, A. T. A.; NOVAES, J. V. Quem tem medo
do lobo mau? Juventude, agressividade e violência. Rev. Latinoam. Psicopat.
Fund., Sã o Paulo, v. 12, n. 4, p. 677-697, 2009.
266
Capitulo 11 - Adolescência em conflito com a Lei: ampliando o foco e a compreensão
VILHENA, J.; ZAMORA, M. H.; ROSA, C. M. Da Lei dos homens à Lei da selva.
Sobre adolescentes em conflito com a lei. Revista Trivium, v. 3, n. 3, 2012.
267
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Considerações sobre avaliação psicológica
para a progressão de pena
Aspectos juridicos
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poderia ter sido concretizado com o Poder Judiciá rio atuando como
legislador, pois a legislaçã o em conjunto com reformas no â mbito
carcerá rio. Segue afirmando que o exame nã o fora implementado
tal como descrito na LEP.
Enquanto forma de acompanhamento do preso, o exame
criminoló gico poderia estar implícito como originalmente proposto
desde o ingresso no sistema carcerá rio, periciado as condiçõ es
pessoais de forma a individualizar sua execuçã o da pena, o
trabalho a ser realizado por ele e o suporte de atendimento por
grupos de ajuda e reabilitaçã o psicoló gica. Com a obtençã o do
tempo necessá rio para progressã o de regime ou livramento
condicional, seria avaliado novamente e identificados aspectos
comportamentais e psicoló gicos que respaldassem tomadas de
decisã o por operadores do direito. Contudo se observa na penú ria
do sistema prisional, a ausê ncia de recursos humanos, a omissã o
dos poderes executivo e legislativo, e frente aos escassos recursos,
por vezes, a primeira avaliaçã o nã o é conduzida, tornando o
restante do processo comprometido em sua eficá cia.
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Considerações finais
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Capitulo 12 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
298
Capitulo 12 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
REFERÊNCIAS
ALCHIERI, J. C. Aná lise dos dados demográ ficos das normas brasileiras de
instrumentos psicoló gicos empregados na avaliaçã o da personalidade. Revista
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ARAÚ JO, M. F. Estraté gias de diagnó stico e avaliaçã o Psicoló gica. Psicologia:
Teoria e Prática, v. 9, n. 2, p. 126-141. 2007.
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CARVALHO, Salo de. O papel da perícia psicoló gica na execuçã o penal. In:
BRANDÃ O, Eduardo Ponte; GONÇALVES, Hebe Signorini (orgs.). Psicologia
Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU, 2004, p. 141-155.
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Capitulo 12 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
GHIGGI, Marina Portella. O Exame Criminoló gico como (Im) Prescindível para
Progressã o de Regime. Revista Estudos Legislativos, n. 5, 2012. Disponível
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<http://www.http://submissoes.al.rs.gov.br/index.php/estudos_legislativos/ar
ticle/view/66/>. Acesso em: 05 maio 2018.
301
Capitulo 12 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
ROVINSKI, Sonia Liane Reichert. A perícia psicoló gica. Aletheia, p. 55-63, 1998.
302
Capitulo 12 - Considerações sobre avaliação psicológica para a progressão de pena
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Sobre os autores
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Wânia Cláudia Gomes Di Lorenzo Lima, doutora em Ciê ncia
Jurídica pela Universidade Federal da Paraíba, professora do
Departamento de Direito do Centro Universitá rio de Joã o Pessoa.
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CADERNOS DE PSICOLOGIA JURÍDICA
PSICOLOGIA NA PRÁ TICA JURÍDICA
João Carlos Alchieri – Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
com pós-doutorado, professor do Departamento de Psicologia da UFRN.