Você está na página 1de 28

Capítulo 2 - A economia mundial hoje

// Comentários e correções (Apagar na vFinal)


Em amarelo índices/nomes de imagem que sofrerão alterações (já que é o cap2)
//

2.1 Introdução
A economia mundial chegou aos anos 70 marcando o contraste entre a época
conhecida como a “Era de Ouro da Economia” com “As Décadas de Crise” de 70 e 80, o ano
considerado o marco desta transição entre as duas eras citadas foi o ano de 1973. Neste ano,
tivemos fatos como a atuação da OPEP, criada na década de 60, na interferência direta quanto
ao valor do combustível ofertado por países de menor expressão global (Arábia Saudita, Irã,
Iraque, Kuwait e Venezuela), a fim de aumentar os lucros dos produtores de Petróleo e,
tivemos também, a queda do esquema monetário de Bretton Woods, adotando o regime de
taxas de câmbio flutuantes, acarretando em uma desvalorização do valor do dólar que, por
sua vez, quebrava a competitividade na exportação de mercados competidores dos
americanos (HOBSBAWM, 1995). Podemos exemplificar este declínio com um indicador
da taxa de crescimento do PIB, como apresentado no Gráfico 1:
Gráfico 1 – Taxa de crescimento do PIB no mundo de 61 a 93
Fonte: Autoral/WorldBank 2021

Ao longo da década de 70, o surgimento (mais aparente) da inflação em países


capitalistas e o aumento das taxas de desemprego contribuíram para o contraste econômico
citado. Como mostra a Figura 1, levando em conta países selecionados com base no maior
poder econômico (PIB) a época, os números de desemprego e inflação tiveram aumentos
consideráveis, especialmente de 74 a 83, adotando um padrão tido com base de crises
financeiras:
Figura 1: Taxa de desemprego e taxa de inflação (50-93) (variação percentual média
ao ano no período)

Fonte: SAES (2013), p.551

Ainda, a economia do século XX, como dito por Hobsbawm (1995), não pode ser
entendida e definida apenas por razões de contexto econômico, mas também por elementos
políticos, institucionais e tecnológicos, com o contexto das primeira e segunda Guerras
mundiais no começo do século, com a quebra dos sistemas produtivos na Europa, a ascensão
e consolidação dos norte-americanos como potência econômica mundial, e pela Guerra Fria
entre socialista versus capitalistas, representado com maior expressão por, respectivamente,
União Soviética e Estados Unidos. Neste contexto de incerteza gerada pela Guerra Fria, o
capitalismo viu-se ameaçado por um “sistema competidor”, fazendo com que o sistema, pelo
medo de extinção pela concorrência, fosse obrigado a se consolidar e provar sua
superioridade em relação ao rival. Ainda por reflexo da competição entre comunistas e
capitalistas, o mundo viu um desenvolvimento tecnológico incrível no período, marcado pelo
fato histórico da chegada do homem à Lua (e toda a corrida espacial envolta), onde o avanço
da comunicação, engenharia e computação permitiram o avanço da globalização e,
consequentemente, do fomento da economia em escala global.

2.2 História econômica a partir dos anos 70

A crise econômica das décadas de 70 e 80 trouxe a diminuição no crescimento


econômico visto em anos anteriores, em números absolutos a década de 70 iniciou-se com
aproximadamente 20 trilhões de dólares de PIB mundial e fechou a década na casa dos 27
trilhões de dólares, como aponta a Tabela 1. Vale apontar que estes valores são baseados em
uma cotação constante, fixa, do dólar de 2010, o que facilita a permite avaliarmos o valor
real de crescimento, com inflação já descontada (World Banking Data. 2021).

Tabela 1 – PIB por Região em Trilhões de Dólares


Região/Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990

África Subsaariana 0.38 0.39 0.40 0.44 0.44 0.46 0.47 0.47 0.49 0.54 0.55 0.55 0.53 0.55 0.56 0.57 0.59 0.62 0.64 0.65

América do Norte 5.47 5.76 6.09 6.08 6.08 6.41 6.70 7.05 7.28 7.28 7.47 7.33 7.65 8.19 8.54 8.82 9.13 9.51 9.85 10.02
América Latina e
Caribe 1.48 1.58 1.72 1.83 1.90 2.02 2.12 2.20 2.34 2.49 2.50 2.49 2.42 2.51 2.61 2.72 2.82 2.84 2.88 2.89

Asia Sul 0.29 0.28 0.29 0.30 0.32 0.33 0.35 0.37 0.36 0.39 0.41 0.43 0.45 0.47 0.50 0.52 0.54 0.59 0.62 0.66
Europa & Asia
Central 7.19 7.53 7.97 8.15 8.10 8.46 8.71 8.98 9.31 9.49 9.54 9.63 9.81 10.07 10.36 10.65 11.21 11.68 13.56 14.56
Oriente Médio &
África Norte 0.54 0.62 0.70 0.77 0.81 0.93 0.96 0.92 0.96 0.96 0.97 0.95 0.93 0.92 0.91 0.92 0.92 0.96 0.99 1.13

Pacífico & Asia Leste 2.96 3.18 3.42 3.45 3.56 3.71 3.89 4.11 4.35 4.50 4.71 4.90 5.09 5.40 5.70 5.96 6.30 6.76 7.11 7.47

Mundo 20.05 21.19 22.57 23.02 23.16 24.38 25.34 26.33 27.41 27.93 28.47 28.59 29.28 30.60 31.74 32.82 34.03 35.60 36.91 37.99

Fonte: Autoral/WorldBank

Nos anos 70, mais precisamente em 1977, segundo os dados fornecidos pelo Banco
Mundial e compilado na Tabela 1, o PIB mundial ultrapassou a marca de US$ 25 trilhões e
a economia do continente norte americano representava 26,4% deste montante naquele dado
ano, muito por conta da economia dos Estados Unidos que, por si só, representou 23,6% do
PIB global. A consolidação dos Estados Unidos já vinha acontecendo de longa data, deste o
final da segunda grande guerra mundial e, mesmo com um declínio percentual entre a relação
PIB Estados Unidos e PIB Mundo nos anos 70 e 80, a economia americana representava
cerca de ¼ da economia global, até mesmo por isso todos as ações e crises que ocorriam no
país impactam diretamente no PIB mundial. No Gráfico 2, podemos ver esta relação e seu
declínio a partir dos anos 60.

Gráfico 2: Relação entre PIB E.U.A. / PIB Mundial de 1960 a 1980


30%

29%

28%

27%

26%

25%

24%

23%

22%

21%
1966

1970
1960
1961
1962
1963
1964
1965

1967
1968
1969

1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
Fonte: Autoral/WorldBank

Esta “dependência” americana fez grande impacto nos indicadores econômicas da


época, principalmente pelo fato histórico da quebra do acordo monetário de 1944, conhecido
como Bretton Woods, acordo este inclusive foi o responsável pela criação das entidades FMI
e Banco Mundial (SAES, 2013). O acordo apontava o dólar como moeda chave da economia,
isto é, toda a liquidez do mercado dependia da movimentação do dólar no mercado
internacional e, quando o acordo foi desfeito, no início da década de 70, o dólar e a economia
americana perderam força impactando, por consequência, a economia mundial dada tamanha
fatia que os americanos representavam do PIB mundial.
Ainda com essas reduções econômicas dos anos 70 e 80, o PIB mundial, como visto
na Tabela 1, continuou a crescer, assim como a população mundial. No ano de 1970, a
população mundial contava com aproximadamente 3,68 bilhões de pessoas e com um PIB
per Capita de US$ 5216,37, segundo os dados do Banco Mundial. Já em 1980, o mundo
possuía 4,43 bilhões de pessoas e um PIB per Capita de US$ 6301.56. Ao final da década de
80, no ano de 1990, existiam 5,28 bilhões de pessoas e o PIB bateu a métrica de US$ 7194,17.
Os valores de ano a ano podem ser consultados na Tabela 2:

Tabela 2 – PIB per capita (US$) e População (em bilhão)


Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990

PIBN 5216.37 5330.53 5523.44 5769.30 5772.13 5700.63 5895.73 6022.17 6149.08 6292.01 6301.57 6311.67 6226.34 6264.70 6434.52 6558.60 6663.27 6789.27 6979.31 7112.11 7194.17
Popul. 3.68 3.76 3.84 3.91 3.99 4.06 4.14 4.21 4.28 4.36 4.43 4.51 4.59 4.67 4.76 4.84 4.92 5.01 5.10 5.19 5.28

Fonte: Autoral/WorldBank

No início dos anos 80, de 80 a 82, o dólar teve uma forte valorização de 28%,
resultada pela política de aumento na taxa básica de juro do Federal Reserve justamente para
combater a alta inflacionária dos anos anteriores, inclusive, como pode-se notar na Figura 1,
a própria inflação teve números mais baixos a partir de 83. Além disso, segundo Saes (2013),
o ano de 82 marcou pela lei Garn-St. German, alterando as normas norte-americanas de
empréstimos e captações de recurso das instituições financeiras, movimentando a economia,
principalmente o mercado imobiliário, de imóveis comerciais e residenciais.
O reflexo negativo destas políticas econômicas ocorreu em 89, quando o mercado
imobiliário apresentou o “estouro da bolha” e, mesmo tendo um impacto reduzido em um
primeiro momento, pelo socorro do governo e do contribuinte americano, com mais de US$
100 bilhões utilizados para salvar o mercado imobiliário, este foi um dos principais motivos
relacionados a recessão de 1990-91 (STIGLITZ, 2003).
A década de 90 iniciou-se com incertezas, uma possível decadência americana em
cenário global, pressionado pelo pessimismo gerado pelo declínio industrial em contraste
com a crescente dos países asiáticos, pela crise imobiliária citada anteriormente e pela
crescente desigualdade econômica americana, o “Século Americano”, mas como pontua Saes
(2013), a segunda metade da década se assemelhou, em termos de conhecimento, da “Era de
Ouro” da economia. Para exemplificar, como mostram os dados do Banco Mundial, a taxa
de crescimento do PIB americano em 1991 foi negativa, de -0,1%, mantendo uma média de
2% ao ano nos três primeiros anos da década (91, 92 e 93). Na segunda parte da década, de
94 a 2000, os números americanos foram melhores, com uma média de 4,04% ao ano de
crescimento do PIB. Uma comparação gráfica foi feita durante a década com a taxa de
crescimento mundial para exemplificar, na Gráfico 3, a diferença entre as duas fases
explicitadas:
Gráfico 3: Taxa de crescimento (%) do PIB nos Estados Unidos e no Mundo
5

-1
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Estados Unidos Mundo

Fonte: Autoral/WorldBank

Dada similaridade das curvas apresentadas no Gráfico 3, é plausível supor, portanto,


que durante os anos 90, a fatia representante do PIB americano em relação ao PIB mundo se
manteve na faixa anteriormente citada nas décadas de 70 e 80, entre 23 e 25%, como
apresentado no Gráfico 4. Isto é, ainda era o país que, individualmente, mais impactava na
economia mundial, até mesmo por isso as crises e definições políticas no país impactam
abertamente os números globais.

Gráfico 4: Relação entre PIB E.U.A. / PIB Mundial na década de 90


27%

27%

26%
25% 25%
26%
25%
25%
25%
25% 24% 24% 24%
24%
24% 24%
23%
24%

23%

23%

22%
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Fonte: Autoral/WorldBank

O PIB rompera a marca dos US$ 40 trilhões em 94 e fechou a década em 2000


próximo dos US$ 50 (49,95) trilhões, como visto na Tabela 3 e no Gráfico 5.

Tabela 3: PIB por região na década de 90 (em trilhões US$)


Região/Ano 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00
África Subsaariana 0.66 0.66 0.65 0.66 0.68 0.71 0.74 0.76 0.77 0.80
América do Norte 9.99 10.31 10.60 11.03 11.32 11.73 12.16 12.68 13.28 13.83
América Latina e Caribe 2.99 3.07 3.18 3.33 3.38 3.50 3.68 3.76 3.77 3.91
Asia Sul 0.67 0.71 0.74 0.78 0.84 0.90 0.93 0.98 1.06 1.10
Europa & Asia Central 14.72 14.67 14.55 14.71 15.12 15.39 15.84 16.26 16.73 17.45
Oriente Médio & África
Norte 1.18 1.28 1.31 1.35 1.40 1.46 1.51 1.58 1.66 1.79
Pacífico & Asia Leste 7.79 8.05 8.31 8.66 9.10 9.56 9.89 9.87 10.15 10.65
Mundo 38.52 39.20 39.80 41.00 42.24 43.67 45.19 46.34 47.85 49.95
Fonte: Autoral/WorldBank

Gráfico 5: PIB por região na década de 90 (em trilhões US$)


20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Outros América do Norte América Latina e Caribe


Europa & Asia Central Pacífico & Asia Leste

Fonte: Autoral/WorldBank
A população mundial teve um acréscimo de 13,9% no período de 91 a 2000, mas
ainda assim o PIB per capita continuou subindo no mundo, como mostra a Tabela 4, o PIB
per capita neste período teve um aumento de 13,8%, passando de US$ 7176.65 para US$
8169,16.

Tabela 4 – PIB per capita (US$) e População (em bilhão)


Ano 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
PIBN 7176.65 7190.34 7188.10 7292.84 7402.56 7543.48 7695.11 7783.59 7929.30 8169.16
Popul. 5.37 5.45 5.54 5.62 5.71 5.79 5.87 5.95 6.03 6.11

Fonte: Autoral/WorldBank

Segundo Stiglitz (2003), surgia na segunda metade da década de 90 a chamada “Nova


Economia”, época em que os avanços da tecnologia, comunicação e o nascimento da
internamente trouxeram consigo novas maneiras de negócios, isto é. a noção desta Nova
Economia estava diretamente ligada a revolução tecnológica.
A partir dos anos 2000, a empolgação com a Nova Economia foi freada bruscamente
com uma forte queda na bolsa da Nasdaq (bolsa americana onde as principais empresas de
tecnologia estão listadas). Como conta Saes (2013), a queda foi, em partes, proveniente do
aumento dos valores destas ações com base apenas na especulação futura, sem levar em conta
o real lucro das empresas listadas, somado aos escândalos causados por fraudes em grandes
multinacionais do segmento e da política de redução de impostos criada pelo então presidente
americano George W. Bush. A política de redução de tarifas inclusive fomentou o crédito,
assim como visto entre as décadas de 80 e 90, acabou por estimular novamente o setor
imobiliário, pilar de uma das maiores crises econômicas vistas recentemente, a crise de 2008.
A crise do início dos anos 2000 resultou na diminuição de aproximadamente 2,4% na taxa
de crescimento do PIB global, como verificado no Gráfico 6, quando a taxa de crescimento
do PIB em 2000 foi de 4,39% e 1,96% em 2001:
Gráfico 6: PIB por região na década de 90 (em trilhões US$)
Fonte: Autoral/WorldBank

Outra grande queda facilmente identificada no Gráfico 6 deu-se na crise da bolha


imobiliária americana de 2008, refletida no PIB de 2009, que impactou diretamente boa parte
dos países do mundo, desta vez não somente por tamanha porcentagem do PIB mundial ser
relativo única e exclusivamente aos Estados Unidos (23% em 2008 e 2009 do PIB), mas
também pela globalização, com as economias e cadeias produtivas cada vez mais
dependentes uma das outras. A criticidade da crise foi algo tão expresso que, segundo os
dados do Banco Mundial, o único valor negativo de taxa de crescimento do PIB ocorreu em
2009, com 1,67% de queda.
Em valores absolutos, o PIB no mundo iniciou o século 21 na casa dos US$ 50,93
trilhões, fechando o ano de 2010 com um acréscimo de 29,8%, mesmo com as fortes crises
do período, com um valor de US$ 66,13 trilhões. Mais recentemente, em 2019, antes do surto
pandêmico, a tendencia de alta no PIB mundial elevou o indicador para US$ 84,85 trilhões,
conforme dados do Banco Mundial, compilados na Tabela 5:

Tabela 5 – PIB por região no século 21 (em trilhões US$)


Região/Ano 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
África Subsaariana 0.84 0.89 0.93 0.99 1.05 1.11 1.19 1.26 1.30 1.38 1.44 1.49 1.57 1.64 1.69 1.70 1.74 1.78 1.82

América do Norte 13.98 14.24 14.66 15.22 15.77 16.24 16.62 16.62 16.19 16.61 16.90 17.27 17.59 18.04 18.53 18.82 19.28 19.83 20.25

América Latina e
Caribe 3.94 3.96 4.02 4.27 4.46 4.70 4.95 5.15 5.05 5.35 5.58 5.74 5.90 5.96 5.54 5.52 5.62 5.70 5.66

Asia Sul 1.15 1.20 1.29 1.39 1.50 1.61 1.73 1.79 1.91 2.06 2.17 2.29 2.43 2.59 2.79 3.01 3.21 3.41 3.55
Europa & Asia Central 17.85 18.15 18.49 19.09 19.62 20.39 21.14 21.36 20.41 20.96 21.45 21.52 21.72 22.11 22.56 23.00 23.64 24.15 24.46

Oriente Médio & África


Norte 1.81 1.84 1.94 2.10 2.20 2.34 2.46 2.57 2.58 2.71 2.81 2.92 3.00 3.09 3.16 3.32 3.37 3.41 3.42

Pacífico & Asia Leste 10.95 11.34 11.83 12.44 13.07 13.79 14.68 15.21 15.43 16.51 17.28 18.10 18.98 19.77 20.61 21.46 22.49 23.44 24.31

Mundo (Total) 50.93 52.04 53.58 55.95 58.14 60.68 63.30 64.48 63.40 66.13 68.20 69.92 71.78 73.84 75.96 77.94 80.51 82.90 84.85

Fonte: Autoral/WorldBank

Observando a Tabela 5, é possível notar uma região de destaque no período, a região


Pacífico & Asia Leste, tracionada principalmente por China e Japão que, em 2019,
contribuíram para 72,9% do PIB desta determinada região. Outros países de destaque da
região são: Coreia, Australia e Indonésia, as 5 nações somadas compartilham 89,9% do PIB
da região.
A China, de 2001 a 2019, teve seu PIB aumentado em 4,7 vezes, passando de US$
2,41 para US$ 11,52 trilhões de dólares. Neste período, o país manteve uma média de 9,04%
de crescimento anual do PIB, sempre alguns pontos percentuais acima da região (4,42%) e
do mundo como um todo (2,84%), como mostra o comparativo do Gráfico 7:

Gráfico 7: Comparativo da taxa de crescimento PIB – China, Pacífico e Mundo

Fonte: Autoral/WorldBank
Assim, a China consolidava-se como um dos maiores influenciadores da economia
global. No entanto, tal poderio era verificado com mais força fora das fronteiras do país,
segundo Saes (2013), ainda existe muita desigualdade no poder de compra da população e,
até pela alta quantidade de habitantes, os números de PIB per capita nem se comparavam
com algumas das outras potencias econômicas, como por exemplo os Estados Unidos.
Como visto na Tabela 6, o PIB per capita (PIBN) dos norte-americanos, no ano de
2019, representou um valor 6,7 vezes maior que o chinês, US$ 55753,14 contra US$ 8242,05
respectivamente.

Tabela 6 – PIB per capita e População (China, E.U.A. e Mundo)


Ano 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Mundo

PIBN 8222.65 8296.17 8435.81 8698.59 8927.92 9204.32 9484.94 9542.22 9269.28 9553.18 9738.99 9867.46 10012.01 10178.37 10349.97 10497.61 10721.44 10920.01 11057.02

Popul. 6.19 6.27 6.35 6.43 6.51 6.59 6.67 6.76 6.84 6.92 7.00 7.09 7.17 7.25 7.34 7.42 7.51 7.59 7.67
China

PIBN 1901.36 2061.17 2253.99 2467.25 2732.27 3062.69 3480.31 3796.68 4132.91 4550.45 4961.23 5325.36 5710.67 6103.75 6500.42 6908.11 7346.84 7807.06 8242.05

Popul. 1.27 1.28 1.29 1.30 1.30 1.31 1.32 1.32 1.33 1.34 1.34 1.35 1.36 1.36 1.37 1.38 1.39 1.39 1.40

PIBN
U.S.

44728.60 45087.37 45980.51 47287.59 48499.81 49405.77 49856.28 49319.48 47648.81 48467.52 48866.05 49603.25 50171.24 51065.68 52168.13 52643.92 53552.49 54832.98 55753.14

Popul. 0.28 0.29 0.29 0.29 0.30 0.30 0.30 0.30 0.31 0.31 0.31 0.31 0.32 0.32 0.32 0.32 0.32 0.33 0.33

Fonte: Autoral/WorldBank

Em suma, segundo os dados do Banco Mundial, chegamos ao ano de 2019 com um


PIB de US$ 84,85 trilhões e uma população de 7,67 bilhões de pessoas, representando um
PIB per capita de US$ 11057,02. Um compilado utilizando os anos de finalização de década
foi gerado para estes indicadores, vide Apêndix A.

2.3 Países de maior destaque econômico por região


As regiões definidas no estudo não se baseiam apenas por limitação geográfica, como
uma separação por continentes por exemplo. São regiões utilizadas para análises econômicas,
principalmente pelo Banco Mundial, fonte de dados primaria do estudo. O mapa pode ser
verificado em detalhes na Figura 2:
Figura 2 – Divisão de regiões do mundo
Fonte: Atlas of Sustainable Development Goals (2018).

Para a listagem completa de países abrangidos, consultar Apêndix B.


2.3.1 África Subsaariana
Para análises econômicas, muitas vezes o continente africano é divido em dois, sendo
usado como marca a linha do deserto do Saara, assim uma das regiões tratadas aqui será a
região ao sul desta linha traçada figurativamente. Conhecida como subsaariana, esta região
pode ser verificada conforme a Figura 2:
Figura 2 – Região África Subsaariana

Fonte: Organização das Nações Unidas (2003).


Sendo uma das regiões mais pobres, esta parte da África, apresentou um PIB de US$
1,83 trilhões em 2019. Aproximadamente 26% deste montante veio da Nigéria e 24% da
África do Sul, completando, em números aproximados, 50% do PIB da região, como
apresentado na Figura 3. Os demais 50% podem ser divididos praticamente de maneira igual
entre dois grupos: O primeiro grupo sendo 7 países (Angola, Etiópia, Quênia, Sudão, Gana,
Tanzânia e Costa do Marfim); O segundo será uma quantidade de 39 países representados
por “Outros”.
Figura 3 – Divisão do PIB África Subsaariana 2019

24%

4%
3%

4%
3%
25%
25%

4% 2%

5%

26%

Nigeria Others South Africa Angola Ethiopia


Kenya Sudan Ghana Tanzania Cote d'Ivoire

Fonte: Autoral.

2.3.2 América do Norte


Diferentemente do continente norte-americano geograficamente definido, utiliza-se
como “América do Norte” três países: Estados Unidos, Canadá e Bermudas. Este último,
apresentou um PIB em 2019 praticamente inexpressivo em relação aos dois outros países,
muito maiores geográfica e economicamente.
Segundo os dados do Banco Mundial, o PIB dos Estados Unidos, com um valor
superior a US$ 18,3 trilhões, representa 90% do montante final entre esses países, enquanto
o Canadá, praticamente, os demais 10%, US$ 1,93 trilhões, como visto na Figura 4:
Figura 4 – Divisão do PIB Norte América 2019

10% 0%

90%

United States Canada Bermuda

Fonte: Autoral.

2.3.3 América Latina e Caribe


Os demais países da América, incluindo o México, são representados pela região
“América Latina e Caribe”. O Brasil surge como grande destaque neste cenário, com um PIB
superior a US$ 2,34 trilhões, o México possui um pouco mais da metade do PIB brasileiro,
US$ 1,3 trilhões. Outros países valem ser citados, como Argentina, Colômbia e Chile que
possuíram, também em 2019, um PIB de, respectivamente US$ 437,81, US$ 394,57 e US$
286,01 todos na casa dos bilhões. Os demais países da região, serão apresentados como
“Outros” e, conforme visto na Figura 5 representam 16% do PIB total da região.

Figura 5 – Divisão do PIB América Latina e Caribe 2019


16%

5%
41%

7%

8%

23%

Brazil Mexico Argentina Colombia Chile Other

Fonte: Autoral.

2.3.4 Asia Sul


A região “Asia Sul” é vista com uma enorme disparidade, em questões de PIB, entre
os países que a compõe. Em linhas gerais, o conglomerado apresenta 8 países, sendo que a
Índia é disparadamente o de mais destaque, enquanto os demais apresentam valores
econômicos bem abaixo da média mundial.

Figura 6– Divisão do PIB Asia Sul 2019

Fonte: WESP Report UN (2019).

Por não ser uma região, na média, economicamente poderosa em termos de volume
de PIB no ano de 2019 e por ter um país de destaque entre os demais, este único país, a Índia
é responsável por 83% de todo o PIB da região, como apresentado na Figura 7, valor este
total respectivo a US$ 3,54 trilhões.

Figura 7 – Divisão do PIB Asia Sul 2019

17%

83%

India Others

Fonte: Autoral.

2.3.5 Europa & Asia Central


Composto basicamente pelos países europeus, e alguns países pouco expressivos da
Asia, a região é em valores absoluto a mais rica do mundo, com um montante, em 2019, de
US$ 24,54 trilhões. Como principais destaques temos a Alemanha, com 16% deste PIB,
França e Reino Unido com 12% e a Itália com 9%, como apresentado Figura 8. Ainda,
podemos separar a região em dois outros grupos, o primeiro de mais destaque, composto por
6 países que representam 28% do PIB da região: Rússia, Espanha, Turquia, Holanda, Suíça
e Polonia, o segundo grupo constam 48 países e serão apresentados apenas como “Outros”,
pois apresentam apenas 23% do PIB da Europa e Asia Central.

Figura 8 – Divisão do PIB Europa & Asia Central 2019


12% 9%
5%
12% 4%

28% 6% 3%

16%
3%

7%
23%

Other Germany France United Kingdom


Italy Russian Federation Spain Turkey
Netherlands Switzerland Poland

Fonte: Autoral.

2.3.6 Oriente Médio & África Norte


Outro bloco analisado será a soma das regiões Oriente Médio e, como visto na Figura
2, a região Norte da África, também conhecida como África Branca.
Essa região é relativamente bem equilibrada entre os países que a compõe, dos 22
países integrantes 8 deles representam 82,4%, ou US$ 2,82 trilhões, do PIB de 2019 (US$
3,49 trilhões). Esses 8 países, em ordem decrescente de PIB, são: Arabia Saudita, Iran,
Emirado Árabes Unidos, Israel, Egito, Iraque, Argélia, Qatar. Todos os 14 demais países
serão tratados como “Outros”.
A Figura 8, representa qual a divisão do PIB da região em 2019, em valores
percentuais de cada país relevante:
Figura 8 – Divisão do PIB Oriente Médio & África Norte 2019
18%
21%

5%

6%
14%

6%

9% 12%
9%

Saudi Arabia Iran, Islamic Rep. United Arab Emirates


Israel Egypt, Arab Rep. Iraq
Algeria Qatar Other

Fonte: Autoral.

2.3.7 Pacífico & Asia Leste


Em 2019, a região Pacífico & Asia Leste apresentou o segundo maior PIB dentre as
regiões segregadas, apenas atras da Europa, com um valor superior a US$ 24,93 trilhões.
Muito em razão de duas grandes economias do conglomerado: Japão e China.
A China, segundo maior PIB entre os países, apresentou uma grande crescente nas
últimas décadas e fechou o ano de 2019 com um PIB de US$ 11,52 trilhões, representando,
como apresentado na Figura 9, 47% do PIB da região.

Figura 9 – Divisão do PIB Pacífico & Asia Leste 2019


10%

5%

6%

6% 47%

26%

China Japan Korea, Rep. Australia Indonesia Other

Fonte: Autoral.
O segundo país de destaque é o Japão, que ainda conforme a Figura 9, representou
pouco mais de ¼ deste PIB, com valor de US$ 6,21 trilhões. Existem outros 3 países que são
relevantes no cenário e, somados, representam 17% do montante do PIB em questão, a
Coreia, Australia (único país da Oceania entre os relevantes) e Indonésia. Os demais 32
países da região serão tratados como “Outros” neste estudo e somam 10% do PIB da região.

2.4 Participações de setores econômicos na formação do PIB do continente (80% -


outros)
Com os dados do Banco Mundial, pode-se verificar o quanto cada um dos três setores
básicos da economia influencia no PIB do globo. O setor primário é relativo a, basicamente,
Agricultura, incluindo plantação, caça, pesca, produção para consumo próprio e demais
aplicações de comodities naturais sem tratamento. Já o segundo setor, é resumido pela
Indústria, incluindo mineração, manufatura, construção e outras transformações de recursos
naturais adquiridos pelo primeiro setor. Por fim, o setor terciário, representa o setor de
Serviços, com o turismo, transporte, serviços profissionais, entre outros serviços prestado
pelos indivíduos.
Durante meados da década de 90 para cá, o mundo já se apresentava mais estável
economicamente, os setores já se mantinham proporcionalmente quanto ao impacto no PIB,
mas conforme vemos na Tabela 7, é possível notar que, assim como o PIB, todos os setores
apresentaram uma alta neste intervalo, sendo o setor terciário o mais impactante, o que pode
significar um risco em época pandêmica, uma vez que as interações humanas são as mais
impactadas a níveis de contenção do vírus.

Tabela 7 –PIB por setor no mundo (em US$ trilhões)


95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Prim. 3.21 3.28 2.54 2.53 2.49 2.43 2.43 2.42 2.42 2.48 2.36 2.31 2.38 2.41 2.34 2.42 2.52 2.54 2.65 2.65 2.67 2.71 2.77 2.71

Secund. 13.49 13.92 13.35 13.39 13.77 14.50 14.38 14.49 14.95 15.81 16.62 17.51 18.10 18.32 16.94 17.98 18.67 18.85 19.08 19.45 19.37 19.49 20.41 21.23

Terc. 22.92 23.75 26.74 27.77 28.78 30.06 31.17 32.13 33.10 34.34 35.70 37.22 39.04 39.96 40.52 41.82 42.95 44.39 45.78 47.29 49.32 50.99 52.40 53.85

GDP 42.24 43.67 45.19 46.34 47.85 49.95 50.93 52.04 53.58 55.95 58.14 60.68 63.30 64.48 63.40 66.13 68.20 69.92 71.78 73.84 75.96 77.94 80.51 82.90

Fonte: Autoral/WorldBank

Uma representação gráfica da Tabela 7 foi gerada para exemplificar com mais clareza
como os setores tiveram uma certa alteração, desta vez analisando percentualmente, em
meados da década de 90 e se mantiveram praticamente estáveis durante os anos de 2010 a
2018, como mostra a Figura 10. Com o setor primário apresentando uma diminuição de 0,4
pontos percentuais no período, o secundário com uma redução de 1,58% e, o único em alta,
o terciário, apresentou um acréscimo de 1,72% no período de 9 anos.

Figura 10 – Impacto dos Setores no PIB Mundo

Fonte: Autoral.
Replicando as análises para todas as sete regiões do estudo, é possível verificar que,
em geral, regiões com maior poderio econômico, apresentam também um setor terciário mais
forte, mais impactante em valores relativos e absolutos no PIB regional. Como apresentado
na Figura 11, a maior região econômica mundial, América do Norte, possui 76,9% de seu
PIB proveniente do setor terciário, ou seja, mais de ¾ de todo o valor gerado pela economia
em 2018 norte americana veio diretamente do setor de Serviço. Por outro lado, a região mais
pobre do globo, África Subsaariana não teve seu setor terciário representando nem metade
do PIB da região, mostrando um maior equilíbrio entre os setores e uma força, relativamente,
muito maior em seu setor primário, setor este, inclusive, tem uma tendencia forte de queda
em economias mais fortes.
Figura 11 – Impacto dos Setores em percentual no PIB por região em 2018

Fonte: Autoral.
Durante o período analisado, de 95 até 2018, todas as regiões, sem nenhuma exceção,
apresentaram um declínio nos setores primário e secundário, polarizando a riqueza, cada vez
mais, no terceiro setor econômico, o setor de serviços.

2.5 Fenômenos vivenciados ou em curso nesta década


Desde a última grande crise econômica global de 2008-09, onde, como já citado, o
mundo apresentou um declínio no valor em dólar (constante 2010), único declínio desde pelo
menos a década de 70, o mundo começou o processo de restruturação econômica. Segundo
relatório da ONU, World Economic Situation and Prospects 2010 (WESP10), a recuperação
econômica pós crise, em meados da década de 2010, foi mais rápida que o previsto, ainda
que seja um processo lento e muito desigual entre os países do globo, taxas de desemprego
continuaram elevadas no período, mesmo com a alta liquidez e políticas de estímulo fiscal
injetadas no mercado para contornar a crise e maximizar as recuperações econômicas.
Chegamos ao ano de 2019 com máxima histórica do PIB mundial, conforme visto no
valor de mais de US$84 trilhões de dólares. No Brasil, iniciava-se o processo de consolidação
fiscal por parte do governo, marcado pela diminuição constante da taxa básica de juros no
país, a Selic, que passara de 12,75% em março de 2015 para sua mínima histórica em agosto
de 2020, com uma taxa de 2% de juro ao ano. Porém, com a chegada da pandemia
coronavírus, estes avanços fiscais foram freados e, em maio de 2021, a taxa já estava no
patamar de 3,5%, para poder controlar a inevitável inflação. Neste mesmo mês de 2021,
segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, o índice
inflacionário IPCA, atingiu a maior marca dos últimos 4 anos e meio, com uma taxa de 6,76%
nos últimos 12 meses, fruto em partes da quebra produtiva gerada pela pandemia coronavírus.
A economia global, segundo previsão realizada no relatório da ONU, World
Economic Situation and Prospects as of mid-2021, apresentará um forte declínio em 2020 e
demorará a retornar o patamar antigo de PIB, com projeções pouco animadoras para 2021 e
2022, com uma nova projeção de apenas 0,7% de aumento em cada um dos dois anos citados,
conforme Figura 12:

Figura 12 – Projeções de crescimento do PIB no mundo


Fonte: ONU DESA (2021).

Ainda pela Figura 12, é possível notar como a média de países mais desenvolvidos
possuem projeções mais animadoras quando comparados com os demais países do globo.
Pegando como exemplo as projeções para 2021, os países tidos como desenvolvidos terão
um acrescimento de 1% no PIB, enquanto os países em transição, em desenvolvimento e
subdesenvolvidos terão, respectivamente -0,1%, 0,4% e -0,9%, tracionados principalmente
pela evolução mais rápida em termos de vacinação da população e retomada econômica
posterior.
Apêndix A – Tabela síntese da evolução econômica ao longo do ano por região (PIB,
PIB per capita e população)
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2019
PIB (Tri
US$) 11.36 19.21 27.93 37.99 49.95 66.13 84.85
Mundo PIBN (US$) 3747.51 5216.37 6301.57 7194.17 8169.16 9553.18 11057.02
População
(Bi) 3.03 3.68 4.43 5.28 6.11 6.92 7.67
PIB (Tri
US$) 0.22 0.35 0.54 0.65 0.80 1.38 1.82
África
PIBN (US$) 964.64 1207.46 1418.12 1284.99 1206.83 1582.55 1650.74
Subsaariana População
(Bi) 0.23 0.29 0.38 0.51 0.67 0.87 1.10
PIB (Tri
US$) 3.47 5.29 7.28 10.02 13.83 16.61 20.25
América do
PIBN (US$) 17461.90 23361.37 28915.60 36117.39 44208.68 48376.69 55331.41
Norte População
(Bi) 0.20 0.23 0.25 0.28 0.31 0.34 0.37
PIB (Tri
América US$) 0.78 1.39 2.49 2.89 3.91 5.35 5.66
Latina e PIBN (US$) 3570.36 4849.00 6904.14 6548.07 7502.88 9065.87 8762.26
Caribe População
(Bi) 0.22 0.29 0.36 0.44 0.52 0.59 0.65
PIB (Tri
US$) 0.18 0.29 0.39 0.66 1.10 2.06 3.55
Asia Sul PIBN (US$) 319.31 400.57 427.93 579.65 794.12 1257.50 1932.53
População
(Bi) 0.57 0.71 0.90 1.13 1.39 1.64 1.84
PIB (Tri
US$) 3.05 6.93 9.49 14.56 17.45 20.96 24.46
Europa &
PIBN (US$) 4574.82 9396.62 11960.75 17305.62 20260.53 23602.84 26551.57
Asia Central População
(Bi) 0.67 0.74 0.79 0.84 0.86 0.89 0.92
Oriente PIB (Tri
US$) 0.13 0.48 0.96 1.13 1.79 2.71 3.42
Médio &
PIBN (US$) 1204.18 3455.24 5194.75 4447.91 5673.31 7019.47 7493.55
África População
Norte (Bi) 0.11 0.14 0.18 0.25 0.32 0.39 0.46
PIB (Tri
US$) 1.27 2.82 4.50 7.47 10.65 16.51 24.31
Pacífico &
PIBN (US$) 1237.52 2207.78 2919.10 4144.05 5257.38 7561.77 10491.29
Asia Leste População
(Bi) 1.03 1.28 1.54 1.80 2.03 2.18 2.32
Apêndix B – Países que compõe as regiões estudadas

Angola; Benin; Botswana; Burkina Faso; Burundi; Cabo Verde; Cameroon; Central African
Republic; Chad; Comoros; Congo, Dem. Rep.; Congo, Rep.; Cote d'Ivoire; Equatorial
Guinea; Eritrea; Eswatini; Ethiopia; Gabon; Gambia, The; Ghana; Guinea; Guinea-Bissau;
Sub-Saharan
Kenya; Lesotho; Liberia; Madagascar; Malawi; Mali; Mauritania; Mauritius; Mozambique;
Africa
Namibia; Niger; Nigeria; Rwanda; Sao Tome and Principe; Senegal; Seychelles; Sierra
Leone; Somalia; South Africa; South Sudan; Sudan; Tanzania; Togo; Uganda; Zambia;
Zimbabwe.
North America Bermuda; Canada; United States.
Antigua and Barbuda; Argentina; Aruba; Bahamas, The; Barbados; Belize; Bolivia; Brazil;
British Virgin Islands; Cayman Islands; Chile; Colombia; Costa Rica; Cuba; Curacao;
Dominica; Dominican Republic; Ecuador; El Salvador; Grenada; Guatemala; Guyana; Haiti;
Latin America
Honduras; Jamaica; Mexico; Nicaragua; Panama; Paraguay; Peru; Puerto Rico; Sint
& Caribbean
Maarten (Dutch part); St. Kitts and Nevis; St. Lucia; St. Martin (French part); St. Vincent
and the Grenadines; Suriname; Trinidad and Tobago; Turks and Caicos Islands; Uruguay;
Venezuela, RB; Virgin Islands (U.S.).
South Asia Afghanistan; Bangladesh; Bhutan; India; Maldives; Nepal; Pakistan; Sri Lanka.
Albania; Andorra; Armenia; Austria; Azerbaijan; Belarus; Belgium; Bosnia and
Herzegovina; Bulgaria; Channel Islands; Croatia; Cyprus; Czech Republic; Denmark;
Estonia; Faroe Islands; Finland; France; Georgia; Germany; Gibraltar; Greece; Greenland;
Europe & Hungary; Iceland; Ireland; Isle of Man; Italy; Kazakhstan; Kosovo; Kyrgyz Republic; Latvia;
Central Asia Liechtenstein; Lithuania; Luxembourg; Moldova; Monaco; Montenegro; Netherlands;
North Macedonia; Norway; Poland; Portugal; Romania; Russian Federation; San Marino;
Serbia; Slovak Republic; Slovenia; Spain; Sweden; Switzerland; Tajikistan; Turkey;
Turkmenistan; Ukraine; United Kingdom; Uzbekistan.
Algeria; Bahrain; Djibouti; Egypt, Arab Rep.; Iran, Islamic Rep.; Iraq; Israel; Jordan;
Middle East &
Kuwait; Lebanon; Libya; Malta; Morocco; Oman; Qatar; Saudi Arabia; Syrian Arab
North Africa
Republic; Tunisia; United Arab Emirates; West Bank and Gaza; Yemen, Rep.
American Samoa; Australia; Brunei Darussalam; Cambodia; China; Fiji; French Polynesia;
Guam; Hong Kong SAR, China; Indonesia; Japan; Kiribati; Korea, Dem. People's Rep.;
East Asia & Korea, Rep.; Lao PDR; Macao SAR, China; Malaysia; Marshall Islands; Micronesia, Fed.
Pacific Sts.; Mongolia; Myanmar; Nauru; New Caledonia; New Zealand; Northern Mariana
Islands; Palau; Papua New Guinea; Philippines; Samoa; Singapore; Solomon Islands;
Thailand; Timor-Leste; Tonga; Tuvalu; Vanuatu; Vietnam.
REFERENCIAS
HOBSBAWM, E. A Era dos Extremos: O Breve Século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das
Letras. 1995
SAES, Flávio Azevedo Marques de; SAES, Alexandre Macchione. História econômica geral.
[S.l: s.n.], 2013.
STIGLITZ, J. E. Os Exuberantes Anos 90: Uma Nova Interpretação da Década mais Próspera
da História. São Paulo: Companhia das Letras. 2003
World Banking Data. https://datahelpdesk.worldbank.org/knowledgebase/articles/114942-
what-is-the-difference-between-current-and-constan. Acesso em 29.05.2021
WESP Report United Nations – South Asia https://www.un.org/development/desa/dpad/wp-
content/uploads/sites/45/WESP2019_BOOK-CH3-5-south-asia-en.pdf
World Economic Situation and Prospects 2020
https://www.un.org/development/desa/dpad/wp-
content/uploads/sites/45/WESP2020_FullReport.pdf
World Economic Situation and Prospects 2010 Update as of mid-2010*
https://www.un.org/en/development/desa/policy/wesp/wesp_archive/2010wespupdate.pdf
World Economic Situation and Prospects as of mid-2021
https://www.un.org/development/desa/dpad/wp-
content/uploads/sites/45/publication/WESP2021_UPDATE.pdf

Referencias “Externas” (pessoal)


Por que usar dólar constante? 2010
https://datahelpdesk.worldbank.org/knowledgebase/articles/114942-what-is-the-difference-
between-current-and-constan

Você também pode gostar