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Macarau
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Agnes Benjamim E. Macarau
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Índice
1. Introdução .............................................................................................................. 4
3. Conclusão ............................................................................................................ 11
1. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender os desafios dos anos Setenta e Oitenta- 1970-1990
1.1.2. Específicos
Analisar a Crise Mundial dos Anos 70;
Abordar sobre a indústria ao fim dos anos 1990;
Identificar as Principais desafios na área industrial brasileiro.
1.2.Metodologia
No entanto, entre 1979 e 1980, ocorre uma nova crise petrolífera. Com a queda da oferta,
os preços do barril sobem para cima de 30 dólares, e o aumento desta fonte de energia
tem graves repercussões nalguns setores industriais da Europa, que denotam uma nítida
dificuldade em acompanhar os tempos, em especial a siderurgia, a construção naval e a
química pesada.
Como resultado desta situação registam-se inúmeras falências e a crise das indústrias
tradicionais que haviam estado na base do arranque da Revolução Industrial, como a
siderurgia, a metalurgia, os têxteis e derivados destas.
Para agravar a crise, os trabalhadores imigrados, em luta pelos seus postos de trabalho,
são vítimas da marginalização social e, em alguns países, são alvo de movimentos
xenófobos, num período em que ressurgem as ideologias fascistas.
É do consenso geral que dois fatores concorrem para a explicação desta crise da década
de 70. Por um lado, era evidente a desvalorização do dólar americano, para além da perda
da sua paridade em relação ao ouro decretada pelo presidente Nixon em 1971; por outro,
as crises petrolíferas de 1973 e 1979 conduziram a um aumento muito acentuado do preço
do petróleo e este, consequentemente, dos bens de consumo.
O choque petrolífero precipitou esta crise mas não foi o seu motor, pois a debilidade deste
setor já se vinha fazendo sentir desde a década de 60. Por outro lado, a tomada de posição
da OPEP não se prendeu somente com a guerra israelo-árabe, mas também com fatores
económicos: os países industrializados compravam esta matéria prima muito barata para
a transformarem depois em produtos de elevado custo. Esta situação só podia ser invertida
com um aumento dos preços da matéria prima e, consequentemente, das receitas da
OPEP. Portanto, a motivação política escondia propósitos económicos.
Para Cano (2000), na década de 1970, a expansão do sistema financeiro internacional foi
acelerada tanto pela inflação do período inicial quanto pela “reciclagem” dos
petrodólares, que advinham dos significativos aumentos dos preços do petróleo em 1973
e 1979.
Assim, no final desta década, como uma solução para a crise do welfare state, houve uma
restauração dos postulados liberais, sob a “alcunha” neoliberalismo, com a emergência,
nos EUA, do presidente Ronald Reagan e, no Reino Unido, da 1ª Ministra Margareth
Thatcher.
Para Harvey (2008), o termo neoliberalismo é compreendido como uma teoria das
práticas político-económicas que propõem que o bem-estar humano deve se assentar nas
liberdades e capacidades empreendedoras individuais, com uma intervenção mínima do
Estado nestes assuntos. Os direitos à propriedade privada e livres mercados são cruciais,
o que cabe ao Estado garanti-los, nem que seja pela utilização do monopólio da coação
física, nos termos de Weber (2004).
Para THEODORO et al (2010,p.28), De par com isto, na expansão de outro setor desta
categoria dos energéticos – o álcool. E, de outra parte, nos já tradicionais ramos fortes
da malha industrial – equipamento de transporte e automotivo, metal-mecânica e
metalurgia, plásticos – e em ganhos de destaque em uns poucos setores tradicionais,
como o editorial e gráfico e o de movelaria.
3. Conclusão
Depois de ter feito o trabalho, constatou-se que entre 1979 e 1980, ocorre uma nova crise
petrolífera. Com a queda da oferta, os preços do barril sobem para cima de 30 dólares, e
o aumento desta fonte de energia tem graves repercussões nalguns setores industriais da
Europa, que denotam uma nítida dificuldade em acompanhar os tempos, em especial a
siderurgia, a construção naval e a química pesada. Desde os últimos anos da década de
1980, reduziram-se drasticamente as aplicações públicas fiscais e financeiras no setor
agrícola. É que os dois principais instrumentos de política agrícola, crédito rural e preços
mínimos, foram severamente sacrificados. Na realidade, a partir de 1985, já se tinha
desenhado um arcabouço de uma política agrícola mais voltada para o mercado. A
motivação para tal reformulação estava no esgotamento do modelo de substituição de
importações. A década de 1990 apresentou, portanto, um novo desafio à agricultura
brasileira, inclusive aos agricultores modernos, em virtude das restrições decorrentes da
abertura econômica e da crise fiscal: o crescimento com maior eficiência no processo
produtivo.
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4. Referências bibliográficas
CANO, W. Soberania e política econômica na América Latina. São Paulo, Unesp, 2000.
Porto Editora – Crise Mundial dos Anos 70 na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora.
[consult. 2021-08-19 07:47:19]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$crise-mundial-
dos-anos-70.