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ESCOLA SECUNDÁRIA GERAL DE MANGULAMELO

TRABALHO DE HISTÓRIA
10ª CLASSE – TURMA: A – CURSO DIURNO

 A Revolução Socialista de Outubro


 A formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
 O desenvolvimento económico, sociopolítico de alguns países depois da
1ª Guerra Mundial (1918-1929)
 A crise económica mundial de 1929-1933
 Regimes ditatórias
 A preparação, o e decurso e as consequências da II Guerra Mundial
 O decurso e as fazes da II Guerra Mundial

MOCUBA
2023
Discentes:
Sidique Luís Jamal
Eduardo Marinho Nivengua
Luisa Francisco Mafunga
Assina João Alberto
Silvia Fenias Armindo
Ester Isais José
Juliana Dodinho Júlio
Joana Bernardo Mundauane

Docente: Rangel

MOCUBA
2023
Índice
I. INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 5

1. Introdução ......................................................................................................................... 5

II. OBJECTIVOS............................................................................................................... 6

1. Objectivos gerais: ............................................................................................................. 6

2. Objectivos específicos: ..................................................................................................... 6

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 7

1. A Revolução Socialista de Outubro.................................................................................. 7

1.1. Os antecedentes internos ............................................................................................... 7

1.1.1. A revolução Russa de 1905 ....................................................................................... 7

1.1.2. A revolução Democrática – Burguesa de Fevereiro de 1917 .................................... 8

1.2. Antecedentes externos .................................................................................................. 8

1.2.1. A revolução Socialista de Outubro de 1917 .............................................................. 8

2. A formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ........................................... 9

2.1. A importância da Revolução Socialista de Outubro de 1917 ..................................... 10

3. O desenvolvimento económico, sociopolítico de alguns países depois da 1ª Guerra


Mundial (1918-1929) ............................................................................................................. 10

3.1. Os EUA até 1929 ........................................................................................................ 10

3.2. Alemanha .................................................................................................................... 11

3.3. Itália ............................................................................................................................ 11

4. A crise económica mundial de 1929-1933 ..................................................................... 11

4.1. As principais características da crise e as suas consequências no mundo .................. 12

4.2. Impacto da crise mundial em África e Moçambique .................................................. 12

4.3. Crise em Moçambique ................................................................................................ 13

4.4. As tentativas da superação da crise ............................................................................. 13

4.4.1. O papel de Roosevelt............................................................................................... 13

5. Regimes ditatórias .......................................................................................................... 14


5.1. O fascismo na Itália .................................................................................................... 14

5.2. O Nazismo na Alemanha ............................................................................................ 15

5.3. A política fascista Portuguesa em Moçambique ......................................................... 15

5.4. Caso Moçambique ...................................................................................................... 16

6. A preparação, o e decurso e as consequências da II Guerra Mundial ............................ 16

6.1. A Europa e o mundo nas vésperas da II Guerra Mundial ........................................... 16

6.2. Causas da II Guerra Mundial ...................................................................................... 17

6.3. O início da Guerra: o ataque alemão a Polônia e a intervenção fascista na URSS..... 17

6.4. O decurso e as fazes da II Guerra Mundial ................................................................. 18

6.4.1. 1ª Fase: Guerra – relâmpago: vitória das potências do Eixo (1939-1941) .............. 18

6.4.2. 2ª Fase: Generalização da guerra – equilíbrio de forças (1941-1943). ................... 18

6.4.3. O ataque japonês a Pearl Harbour e a entrada dos EUA na guerra ......................... 18

6.4.4. 3ª Fase: Contra ofensiva e vitória dos Aliados (1943-1945). .................................. 19

6.5. O fim e as suas consequências da II Guerra Mundial ................................................. 20

6.5.1. A conferência de Potsdam ....................................................................................... 20

6.6. Consequências da II Guerra Mundial ......................................................................... 20

6.7. Lançamento de Bombas atômicas ............................................................................... 21


I. INTRODUTÓRIA
1. Introdução
O presente trabalho feito âmbito da disciplina de História, tem por objectivo principal
abordar acerca da Revolução Socialista, a crise econômica mundial, a II Guerra Mundial. Em
primeiro lugar é imperioso afirmar que a ideologia socialista é secular defendida por Karl
Marx e Frederic Engels, mas o triunfo duradouro desta ocorreu na Rússia em 1917. A forma
como o Czar exercia o poder e a crise económica social foram, desde o início do século XX,
motivos de forte contestação popular. Esta situação conduziu a Rússia a um período
revolucionário que deu origem à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. (URSS).

A Primeira Guerra Mundial paralisou a economia dos países beligerantes, mas também
deixou a mesma destruída parcialmente ou totalmente. A economia dos EUA viu se fortalecida
durante a Primeira Guerra Mundial graças a neutralidade deste até 1916.

Depois da Guerra regista-se uma prosperidade económica que não é acompanhada pelo
aumento de salários para fazer face ao consumo da produção, levando ao colapso da economia
no início da década de 1930.

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II. OBJECTIVOS
1. Objectivos gerais:
 Analisar a da Revolução Socialista de Outubro desde o seu papel, antecedentes até a
sua importância;
 Falar da crise econômica mundial;

2. Objectivos específicos:
 Descrever a situação económica, social e política da Rússia nas vésperas da Revolução
Socialista;
 Identificar as causas da revolução de 1905;
 Explicar a importância da Revolução Socialista de Outubro de 1917;
 Caracterizar o desenvolvimento económico e sócio-político dos EUA (a era da
prosperidade), a Alemanha e a Itália;
 Descrever a crise econômica mundial;
 Explicar o papel de Roosevelt para superar a crise;
 Mencionar as consequências da crise mundial para África e Moçambique;
 Descrever a situação da Europa e do mundo nas vésperas da 2ª Guerra Mundial;
 Identificar as causas que levaram a 2ª Guerra Mundial;

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III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. A Revolução Socialista de Outubro
A Rússia apresentava, nas vésperas da primeira guerra mundial um rápido crescimento
industrial assente em setores de grande avanço tecnológico e capitalista, como bens de
equipamento, numa mão de obra assalariada e, havia um suco de indústrias fracas, dominadas
por capitais estrangeiros concentrada nas zonas de: Sampetersburgo, de Moscovo, de Don, da
Silésia e dos Urais.

Predominava uma agricultura de subsistência que ocupava cerca de 80% da população,


com técnicas rudimentares. As grandes propriedades pertenciam a nobreza e o clero.

Socialmente a sociedade era estratificada constituída pela nobreza e clero com


privilegiados e vastas extensões de terras e ocupavam cargos de administração política, os
camponeses reclamavam de terras que estavam nas mãos de grandes senhores e os operários
reivindicavam as melhores condições de vida.

No aspecto político, vigorava um regime político autoritário absoluto exercido pelo Czar
e, no entanto havia uma burguesia e uma parte da nobreza que defendia uma abertura política
e a modernização do país.

1.1. Os antecedentes internos


1.1.1. A revolução Russa de 1905

A revolta de 1905 teve, como causa imediata, a derrota do império Czarista na guerra
Russo-Japonesa. Este conflito agravou as condições do trabalhadores que já vinham fazendo
uma série de greves.

Em 22 de Janeiro de 1905 (domingo), os trabalhadores, cerca de 150 mil operários


dirigiram-se ao palácio do Inverno numa manifestação pacifica, exigido:

 Uma assembleia constituinte, eleita por sufrágio (votos) universal;


 Jornadas de trabalhos e oito horas;
 Salários justos;
 Amnestia e liberdades públicas;
 Entrega gradual da terra aos camponeses;
 A separação entre Igreja e Estado;

Entretanto, a tropa do Czar respondeu a tiros matando cerca 2 mil pessoas. Este dia ficou
conhecido por “Domingo Sangrento”. A revolta de 1905 trouxe importantes ensinamentos,

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que viriam a ser utilizados na revolução de 1907, tais: greve política, o armamento dos
operários, a criação dos sovietes, a insurreição armada.

1.1.2. A revolução Democrática – Burguesa de Fevereiro de 1917

Em Fevereiro de 1917, as greves e motins eclodiram em Petrogado (antiga São


Petersburgo), clamando pelo pão, a terra e paz, os operários saíram às ruas de em manifestação
enfrentando as tropas de Czar, acabando por não ter coragem nem moral para disparar sobre
a população. Os soldados aderiram à invasão do palácio e Czar viu-se sem apoio, acabando
por ser derrubado a 02 de Março - era o fim do regime Czarista (czarismo) na Rússia.

A Rússia tornou-se numa República, tendo a governação entregue a um governo ou


comete executivo provisório, onde Alexandre Kerensky - ministro de justiça, Lavr Kornilov
- ministro do interior. Este governo instaurou uma democracia parlamentar e um regime liberal
burguês apoiado pela burguesia e pelos socialistas modernos e deu continuidade da guerra
com a Alemanha, acreditando que podia vencer. A queda do governo provisório em Outubro
de 1917 assinalou o fim da revolução de Fevereiro de 1917, abrindo uma nova fase de
revolução – a tomada do poder pelos bolcheviques.

1.2. Antecedentes externos

A Rússia entrou na I Guerra Mundial convicta duma vitória, mas perante o prolongamento da
guerra, a economia da Rússia ficou destruída por falta dum plano de mobilização econômica
e, teve como consequências:

 Crise alimentar nas cidades desde 1915;


 Paralisia progressiva das fábricas;
 Greves nas regiões indústrias;
 Inflação gravosa, que tomou proporções vertiginosas em 1916;
1.2.1. A revolução Socialista de Outubro de 1917

Depois da revolução de Fevereiro, o governo provisório era muito contrastado pela


oposição dos Sovietes. Vladimir Lenine (líder dos bolcheviques) iniciou uma forte campanha
contra o governo provisório de Kerensky.

Foram mobilizados camponeses, soldados e marinheiros em quase todas as cidades


Russas e, os sovietes lançaram uma grande campanha a favor da nacionalização e
colectivização de toda a economia russa e a retirada imediata do governo provisório.

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Em 24 de Outubro de 1917, Petrogrado assistiu a uma nova revolução. Milícias populares
bolcheviques (guardas vermelhas) controlaram todos os pontos estratégicos da cidade,
assaltaram o palácio de Inverno em S. Petersburgo e derrubaram o governo provisório,
obrigando Kerensk a fugir. Daí, a revolução de outubro triunfara e iniciava-se a revolução
socialista soviética.

O novo governo foi confiado ao Lenine como presidente do “Conselho Comissário do


povo” (Sovnarkhom) tomou conta das medidas a nacionalização das terras para serem
distribuídas aos camponeses, nacionalizou os bancos etc.

2. A formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

Após a revolução socialista, em 1920, a Rússia “Guardas Vermelhos” enfrentou três (3)
anos de guerra civil com a Polônia, contra os defensores do antigo regime “Exércitos
Brancos”. A guerra que termina em Março de 1921, provocou milhares de mortos, a fome,
destruiu a estrutura econômica daí que, a produção industrial reduziu para 1 /3. Foi neste
contexto que surgem diversas fracções dentro do estado.

Em Agosto de 1918, os mencheviques, os socialistas e os anarquistas lançam uma


campanha de greves, terrorismo na tentativa de assassinar Lenine. Em resposta os
bolcheviques, responderam com a política “Comunismo de guerra” que implicou a
confiscação e distribuição de terras pelos camponeses. Neste contexto foi introduzido um
governo de partido único de “ditadura do proletariado” e, neste período de terror é assassinado
o Czar e sua família.

Através da fome que já havia devastado o país, foram autorizadas certas actividades
econômicas: os agricultores podiam comercializar os seus produtos, os comerciantes podiam
abrir pequenos estabelecimento, diferenças salarias, o capital estrangeiro poderia ser investido
no país. Graças a essas medidas chamadas Nova Política Econômica (NEP), a fome diminui.

Foi instituída a primeira constituição da República Socialista Federativa da Rússia com


aliança militar económica e diplomática. Em 1922, Lenine aprovou o princípio de um novo
estado federal, uma nova Constituição cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
(URSS), surgindo como um estado federal baseado em igualdade de direitos, planificação da
economia nacional, defesa e autonomia na educação, saúde pública e da segurança social.

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2.1. A importância da Revolução Socialista de Outubro de 1917

A revolução Socialista de Outubro provocou inúmeras mudanças ao mundo no âmbito


econômico e social, como:

 Incentivou a criação do partido comunistas revolucionários em vários países, numa


fase em que o aparecimento do comunismo representou, com efeito, uma ameaça
imediata á nova Europa.
 Foi a 1ª revolução socialista operária vitoriosa no mundo;
 Influenciou e impulsionou os movimentos operários e revolucionários pelo mundo
fora, sobretudo, na Europa
 Mostrou o caminho que a humanidade devia seguir para acabar com o capitalismo.

Com o triunfo da revolução, o mundo ficou dividido em dois sistemas sociais opostos: o
mundo capitalista (capitalismo) liderados pelos E.U.A e o mundo socialista (socialismo)
liderados pela URSS. Além disso, a revolução socialista despertou os movimentos de
libertação nacional em Ásia, África e América Latina, defendia a igualdade de todos os
cidadãos.

3. O desenvolvimento económico, sociopolítico de alguns países depois da 1ª Guerra


Mundial (1918-1929)
3.1. Os EUA até 1929

Após o fim da 1ª GM, os EUA passaram de devedores da Europa (1914) a credores,


tornando-se na 1ª potência económica mundial. A indústria de guerra proporcionou aos EUA
um grande desenvolvimento da extracção mineira, da produção do aço e da construção naval.
A produção do ouro aumentou e, as indústrias químicas, metalúrgica e automóvel
desenvolveram.

O governo republicano eleito em 1920, trouxe uma prosperidade maior aos EUA, o seu
rendimento aumentou mais do que ¼ assim, entre 1921 e 1929, o crescimento económico dos
EUA acelerou. O estado procurava combater o absentismo no trabalho, o sindicalismo, daí
que, surgiu a Lei Seca em 1920 que proibia o fábrico e consumo do álcool.

Uma vez não tendo sido atingidos pela guerra, tiveram um crescimento económico e, eram
eles que forneciam aos países beligerantes europeus matérias-primas, maquinarias,
armamentos, géneros alimentares e outros produtos fabricados, transformando-se desta forma
em credores.

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3.2. Alemanha

Com o fim da 1ª Guerra Mundial, a situação económica e financeira da Alemanha estava


bastante crítica porque tinha que pagar as indemnizações da guerra e perdeu as suas reservas
de minérios de ferro, aço e de carvão, enfraquecendo a capacidade produtiva.

Em 1924, Alemanha adquiriu uma estabilidade política e econômica em virtude de


negociações como aceitação do Plano Daves, o que lhe permitia a redução dos prazos anuais
das reparações da guerra. Com empréstimos norte-americanos, foi possível pagar dívidas aos
aliados, construir um exército com centenas de homens, a base de uma força aérea e uma
estrutura de construção de munições para armamento.

Até em 1927, a Alemanha já estava livre da crise que vivia, alcançando um volume
industrial estabilizado mas, em contrapartida, em 1930, os EUA deixaram de renovar os
empréstimos e repatriaram os seus capitais em virtude da crise econômica de 1929,
provocando a catástrofe onde, a produção do país baixo.

3.3. Itália

O processo de industrialização na Itália foi tardio. Após a 1ª Guerra Mundial, a situação


económica e social era bastante precária, pois, assiste-se à desvalorização e inflação da moeda
o que culminou com a desestabilização da economia, desemprego, aumento da dívida externa,
revoltas, greves e consequentes ocupações de fábricas por parte dos sindicatos, a fuga dos
capitais e o decréscimo das receitas fiscais. E, ao nível do campo notou-se a ausência duma
reforma agrária.

A nível político, o poder instituído mostrava-se incapaz de resolver a crise, daí a exaltação
do nacionalismo italiano, o que permitiu ao partido fascista silenciar os membros da oposição
no parlamento e os fascistas instituindo um regime totalitário – O fascismo.

4. A crise económica mundial de 1929-1933

A crise econômica mundial também chamada de grande depressão, foi uma crise
financeira que iniciou nos Estados Unidos da América em 1918 e rapidamente alastrou-se a
todos os países que se tinham laços econômicos.

Os primeiros sinais de crise surgiram em 1928 na indústria de automóveis, onde se


verificou uma superprodução, rapidamente alastrou-se para o sector siderúrgico, metalúrgico

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e agrário, houve acumulação de estoque provocando desequilíbrio entre a oferta e a procura,
a bolsa de New York, entrou em Pânico. Eram sinais da crise.

Esta crise teve início na bolsa de New York, em Wall Street, no dia 24 a 29 de outubro de
1929 e, ficou conhecida como Quinta-feira Negra "milhões de títulos ou ações foram postos
à venda abaixo do preço real mas, não encontraram compradores" era a queda da economia
mundial.

Os Estados Unidos da América depois da primeira guerra mundial tinha uma forte
expressão a nível Mundial, mal entraram em crise deixaram de fazer novos investimentos,
retiraram os capitais que haviam aplicado/emprestado em países europeus, venderam os ativos
aí disponíveis e patriaram os fundos, levando assim, a redução das suas importações e
falências de muitas empresas na Europa.

Os EUA e Europa em crise deixaram de comprar matéria-prima em alguns países, deste


mundo também tendo ficado estes em crise.

4.1. As principais características da crise e as suas consequências no mundo

Sobre as causas da crise econômica, apontam-se as políticas praticadas pela Grã – Bretanha
e os EUA. Antes da I Guerra Mundial, a Grã – Bretanha como principal nação industrial,
financeira e comercia a nível mundial, tinha uma estabilidade econômica e, através da sua
política de livre – cambio, permitia que as mercadorias tivessem um mercado e os países
conseguiam recursos para os seus pagamentos. Em contrapartida, depois da I Guerra Mundial,
a Grã – Bretanha passou a não estar em condições de exercer esses actividades e os EUA não
estava ainda capaz de assumir esse papel.

Como consequências podemos destacar: a falência de muitos acionistas, muitas fábricas


industriais bancos, financeiros, o desemprego, a delinquência a corrupção do crime
organizado e a fome;

4.2. Impacto da crise mundial em África e Moçambique

A crise mundial em África e em Moçambique, teve grande impacto em diversos sectores, a


saber:

4.2.1. Setor financeiro


 Fez com que o sector bancário passa-se a racionalizar as suas actividades;
 Levou o abrandamento dos investimentos;

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 Levou a uma baixa no montante das exportações e das receitas aduaneiras.
4.2.2. Sector agrícola

A principal actividade em África, a baixa cotação dos produtos agrícolas no mercado


mundial tinha ocorrido antes de 1930, levando a que as companhias comerciais baixassem
também os preços das compras destas matérias-primas aos camponeses.

A crise reforçou os sectores da economia de plantação, permitindo economias de escala e


uma rentabilidade superior associada a melhores equipamentos, visando mercados
tendencialmente em alta e a longo prazo.

4.2.3. No sector mineiro


 Falência de grande número de empresas europeias;
 Quebra na procura;
 Quebra de preços.
4.3. Crise em Moçambique

No caso de Moçambique, a crise teve um impacto na medida em que muitas empresas


foram obrigadas a reduzir a sua produção, o número de trabalhadores ou mesmo fechar as suas
portas. Houve a acumulação de matéria-prima sem poder de compra. Uma vez que,
instabilidade política e econômica que se vivia em Portugal refletia-se também em
Moçambique. Quando a situação financeira agravou-se, Na tentativa de expulsar as forças
alemãs de Moçambique Portugal foi obrigado à recorrer à emissão de papel moeda, gerando
um rápido processo inflaccionista provocando a desvalorização do escudo em relação à libra.

4.4. As tentativas da superação da crise


4.4.1. O papel de Roosevelt

Em 1932, Franklin Roosevelt candidato do partido Democrata às eleições de Presidências


dos Estados Unidos da América, para superar a crise, propôs o que ficou conhecido por New
Deal (Novo Acordo) que visava a recuperação da economia e de reformas sociais estruturais
de longo alcance.

 Na Agricultura: no setor da agricultura, iniciou-se a política de concessão de créditos


que visava incentivar os agricultores área reduzirem as suas arestas da produção
recebendo do Estado subsídios e garantias de compra do seu excedente.

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 Na indústria: foi aprovada legislação e programas com o objetivo de sensibilizar os
operários na divisão de postos de trabalho recorrendo a redução de horários de
trabalho, proibir a exploração de mão de obra infantil e a fixação do salário mínimo.
 Na área de assistência social: na área da previdência social, foi atribuído uma reforma
para idosos e garantias de segurança social na velhice e na doença e distribuição de
seguros aos desempregados.
 Na luta contra o desemprego: para diminuir o número de desempregados, foram
criados programas de obras públicas construção de estradas, escolas, hospitais,
barragens, etc. E deram emprego a muitos americanos.

Com o novo acordo os Estados Unidos da América superam a crise econômica e social e,
reabilitaram internacionalmente a confiança Económica.

5. Regimes ditatórias

Após a I Guerra Mundial, a Europa mudou a vida política, encaminhando os seus sistemas
político para a democratização com a implementação do sufrágio universal, o controlo
efectivo dos governos pelos parlamentos de cada um dos países, tendo inspirado os regimes
antidemocráticos e totalitários estabelecidos na Alemanha, Grã-Bretanha, Dinamarca e
Suécia.

Neste contexto, sugiram primeiros regimes autoritários na Hungria, Itália e na Espanha


entre 1923-1930. Em contrapartida, a fragilidade econômica e a dependência de muitos destes
países, existência de classes minoritárias e a magreza da burguesia, impediam a
democratização dos regimes democráticos, pois, países com herança liberal, os regimes
democráticos tinham tendência de resistir.

5.1. O fascismo na Itália

O processo de fascinação na Itália foi rápido, começando em 1920, princípios de 1921 e


instalando-se em 1922. Após a I Guerra Mundial, declarou-se na em Turlim, norte da Itália,
greve dos operários e reivindicações pelo facto do Partido Socialista e a Confederação social
do trabalho, se recusarem a sua solidariedade aos operários, daí que surge o Partido
Comunista Italiano em 1921.

Neste clima, em 23 de Março de 1919, surge o fascismo criado por Benedito Mussolini,
que iniciou campanhas de greves contra os operários, campanhas de intimidação e violência,

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atacando sedes de partidos e de sindicatos e perseguindo ou assassinando sindicalistas,
socialistas, comunistas e democratas.

Nas eleições de 1924 Mussolini obteve a maioria de assentos no parlamento o que lhe
permitiu governar de forma autoritária. Desta feita, Mussolini tornou-se Senhor da Itália,
(comandante, militar ditador absoluto de toda a Itália) e, daí estabeleceu o regime de ditadura
geral, com objectivos de normatização da vida do pais através de: eliminação das desordens
sociais, respeito pelo pluralismo de expressão, política externa prudente, proibição de greves,
constituição de sindicatos operários, únicos e obrigatórios.

5.2. O Nazismo na Alemanha

Após a I Guerra Mundial entre 1923 a 1928, a Alemanha, era uma Alemanha agraria e
prussiana. Em 1925 foi eleito presidente Marechal Hindenburg que tomou séries medidas para
a recuperação económica do país mas, a crise econômica por um tempo afectou drasticamente.

Em Janeiro de 1919, foi fundado o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemãs


(NSDAP) ou Partido Nazista por Adolfo Hitler, com objectivos de defesa da xenofobia, do
racismo e pela exaltação do sentimento patriótico e chauvinista.

Após uma tentativa falhada de golpe do estado, Hitler procedeu a reconstituição do Partido
Nazi criou condições para acelerar o desenvolvimento do pais. Assim sendo, no dia 4 Janeiro
de 1933, Adolfo Hitler tornou-se novo Chanceler e, estabeleceu na Alemanha uma ditadura
total, iniciou a liquidação do estado de direito e ao mesmo tempo procedia a expulsão e
diferentes sensibilidades políticas no governo.

5.3. A política fascista Portuguesa em Moçambique

Após a I GM, em Portugal foram de grande agitação política e económica. Além das
dificuldades económicas que Portugal enfrentava, viveu também vários anos de instabilidade
política.

No dia 28 de Maio, o general liderou um golpe militar que derrubou o governo. Foi
instaurada uma ditadura militar, na qual as liberdades políticas foram limitadas e foi criada a
censura, sendo o governo nomeado pelos militares.

Os golpistas tinham como objectivo corrigir a situação económica e financeira do país.


Assim, em 1928 foi convidado António de Oliveira Salazar, pois ele procurava com sua
política financeira: restabelecer o equilíbrio financeiro a todo custo, concentrar o poder

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financeiro nas mãos do Estado e canalizar o poder financeiro do Estado para serviços
públicos. Este pôs em prática uma rígida política económica, com cortes brutais na defesa
do Estado, conseguindo assim estabilizar as finanças portuguesas e obter um grande prestígio
em todo o país.

5.4. Caso Moçambique

O golpe do Estado de 28 de Maio, criou disputas entre as colônias portuguesas e, ao


mesmo tempo, ocorria uma conjuntura econômica depressiva, verificando-se a queda da
procura e dos preços dos produtos. Essa situação levou ao Salazar a tomar medidas contrarias
como: reinstalar o centralismo econômico e administrativo para pôr fim a autonomia
financeira do império, impor princípio de equilíbrio e aumentar a ligação entre a metrópole e
o império.

Em Moçambique foram tomadas medidas para reforçar a relação com a Metrópole


passando assim, a região norte e a região dos prazos, para a posse directa do Estado Português.
No ponto de vista econômico, com o objectivo de assegurar a sobrevivência, forma feitas
concessões que comprometiam a erguer fábrica e fornecer sementes aos camponeses e que
esses viriam a vender os produtos pelo preço estabelecido pelo governo, além disso foi
concedido um empréstimo a Moçambique.

Em 1928, foi aprovado o Código de Trabalho dos Indígenas nas colônias Portuguesas que
proibia o trabalho forçado dos indígenas nas plantações e machambas e passaram para os
serviços públicos.

6. A preparação, o e decurso e as consequências da II Guerra Mundial


6.1. A Europa e o mundo nas vésperas da II Guerra Mundial

A Alemanha, responsável pela I Guerra Mundial, foi amputada, desarmada e obrigada a


pagar indemnizações dos danos causados no guerra, diferentemente da Itália que teve sua
sorte. Até 1936, a Alemanha procurou ter lugar na economia central da Europa, por meios
pacíficos e integrar a sua comunidade, pelas razoes: ao ter um lugar na Sociedade das Nações
e ao conseguir um alivio considerável no pagamento das indemnizações da guerra.

Neste período, assiste-se o retorno à corrida ao armamento, onde cada país procurava
tornar-se auto-suficiente em todos os aspectos, inclusive no campo militar.

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Foi neste ambiente em que o Japão invade a Manchúria no Nordeste da China em que 1931,
em 1 de Julho de 1930, a Alemanha ocupou a zona de Renânia, em 18 de Junho 1935, Hitler
consegue acordos de cooperação com a Inglaterra.

6.2. Causas da II Guerra Mundial


6.2.1. Causas econômicas
 A crise económica de 1929-1933;
 A Expansão imperialista e conquistas militares;
 Desenvolvimento das indústrias de guerra e o estabelecimento de um clima de
desconfiança;
6.2.2. Causa politicas
 A corrida ao armamento;
 Sentimento de humilhações pela Alemanha pelo Tratado de Versalhes;
 O fracasso da Sociedade das Nações.
6.2.3. Causas sociais

Após a I Guerra Mundial, houve a degradação dos níveis de vida da classe média alemã,
italiana e de outros países europeus (a fome, falta de emprego) favoreceu o surgimento de
regimes totalitários e sentimentos nacionalistas que deram origem a actos de guerra e
expansionistas.

6.2.4. Causas ideológicas

Os confrontos das ideologias: bolchevismo contra liberalismo, fascismo contra


democracia, nazismo contra comunismo, liberalismo contra estalinismo, com a ideia de
partilha do mundo por meio da força defendida pela Alemanha, Japão e Itália que entrava em
contradição com os aliados.

6.3. O início da Guerra: o ataque alemão a Polônia e a intervenção fascista na URSS

Com o objectivo de desabilitar o sistema de alianças dos francês na Europa e


Checoslováquia, Alemanha criou laços e aproximou-se à Polônia e à Hungria para bloquear o
acesso da URSS à Polônia. Alemanha reforçou as acções diplomáticas, com objectivos de
subordinar as economias e, deste modo a Checoslováquia via-se desprotegida das suas
alianças com a França e a URSS.

Em 1942, as tropas alemãs precedem com ataques, o que fez com que os soviéticos
praticassem a política queimada para travar as tropas alemãs. Em Agosto de 1939, a Alemanha

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e a URSS assinaram o pacto germano-soviético, o qual Hitler separava a Rússia das potências
ocidentais e impedia que ela lhes prestasse auxílio. Comprometia-se igualmente, a partilhar
alguns territórios que futuramente ocupasse.

Ao invadir a Polónia, a Alemanha justificou que a Polónia já teria mobilizado e cometido


actos hostis contra a Alemanha e, a acção contra a Polónia foi definida como um contra-ataque
a uma perseguição.

6.4. O decurso e as fazes da II Guerra Mundial

O decurso da II Guerra Mundial, é dada em três fases:

6.4.1. 1ª Fase: Guerra – relâmpago: vitória das potências do Eixo (1939-1941)

Nesta fase, Adolfo Hitler conquistou uma grande parte da Europa através da estratégia de
guerra relâmpago ou ataque surpresa.

A 1 de setembro de 1939, as tropas alemãs invadiram da surpresa a Polônia dando assim o


início da Segunda Guerra Mundial. Hitler declarava que lutaria até que a situação se tornasse
favorável para Alemanha, que havia de vencer e morrer.

Em 1941 Alemanha invadiu a URSS e em dezembro foi a vez do Japão atacar de surpresa
a base naval Americana no Havaí – causa directa da entrada dos Estados Unidos da América
na II Guerra Mundial.

6.4.2. 2ª Fase: Generalização da guerra – equilíbrio de forças (1941-1943).


6.4.3. O ataque japonês a Pearl Harbour e a entrada dos EUA na guerra

Nesta fase, três acontecimentos vieram alargar a dimensão do conflito e equilibrar as forças:

 A entrada dos EUA na guerra na sequência do ataque japonês a sua base naval.
 As conquistas japonesas no Pacífico.
 A guerra Germano-Soviética obrigou os alemães a dividir o seu exército em duas
frentes (ocidental e oriental)

Em 7 de Dezembro de 1941, sem qualquer declaração de guerra, o Japão atacou a base


naval americana, no porto de pérola do Oceano Pacífico - Pearl Harbour, na tentativa de
eliminar a única potência que impedia a sua dominação sobre todo o Sudoeste asiático. Apesar
do rumo desfavorável que a guerra assumia os aliados vão ver a situação equilibrar-se devido
a entrada dos EUA na guerra.

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Neste ataque que destruíram a frota naval, causando milhares de mortes e, este fato levou
os americanos a declararem guerra aos japoneses. Com este ataque, o Japão apoderou-se das
bases militares e regiões estratégicas, assim, os aliados perderam todas as fontes de
abastecimento no Pacífico.

Nesta onda de conflitos, Hitler consciente de que, para vencer a Inglaterra teria de se
apoderar de alguns bens russos e que era perigoso manter os exércitos soviéticos estacionados
muito próximos das fronteiras alemãs, viu razões suficientes para Alemanha invadir a Rússia.

No tocante a participação da África na II Guerra Mundial é imperioso afirmar que, assim


como ocorreu na I Guerra Mundial, as metrópoles coloniais viraram-se para os seus territórios
africanos, como o objectivo de encontrarem apoios estratégicos, militares e econômicos que
necessitavam, assim, a África foi fornecedora de homens e recursos.

Não só, na África, as divisões alemãs desembarcaram no Norte de África e dirigiram uma
ofensiva contra o Egipto, em Agosto de 1942, coma intenção de cortar ligações da Inglaterra
com o seu império, prejudicando ainda a Europa aliada.

6.4.4. 3ª Fase: Contra ofensiva e vitória dos Aliados (1943-1945).

Em 1943 vários fatores marcaram o início na ferragem da Guerra

 A batalha da Estalinegrado que obrigou os alemães a bater uma retirada nos


territórios;soviéticos e as péssimas condições do clima;
 As vitórias inglesas contra submarino alemãs;
 A ofensiva;
 O desembarque americano em marrocos e na Tunísia, é 1942 abrindo o caminho das
tropas aliadas para a Itália levando a queda do Mussolini em setembro de 1943;
 A derrota das tropas nazistas na frente russa, em fevereiro de 1943 em Estalinegrado,
causando mortes e a derrota dos Japoneses pelos americanos na guerra do Pacífico,
nas batalhas do mar do Coral e de Midway

Em 6 de Junho de 1944, o desembarque rapidamente libertou a cidade de Paris. A


Alemanha que retrocedia em todas as frentes, tentou uma contra-ofensiva procurando atingir
Anvers pelas Ardenas e pela Alsácia em Dezembro de 1944, mas fracassou

E, em 1945 é lançada a ofensiva final contra Alemanha que conduzia com derrota de
Adolfo Hitler, acabando por suicidar-se e a rendição incondicional dos generais alemães que
tinham sobrevivido. Em Agosto, o Japão rendeu-se, dando o fim a II Guerra Mundial.
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6.5. O fim e as suas consequências da II Guerra Mundial
6.5.1. A conferência de Potsdam

Após o fim da II Guerra Mundial, foi realizada a Conferência de Potsdam entre 17 de Julho
e 2 de Agosto de 1945 onde foram tomadas as seguintes decisões:

 Desintegração política e econômica e indemnizações a serem pagas pela Alemanha;


 Perda de todos os territórios conquistados pela Alemanha;
 Desarmamento e desmilitarização total da Alemanha;
 Integração dos países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) e da Prússia Oriental na
URSS;
 Criação do tribunal internacional para julgar os criminosos de guerra;
6.6. Consequências da II Guerra Mundial
6.6.1. Consequências económicas

Destruição das cidades, pontes, fábricas; desorganização da rede dos transportes, vias de
comunicação e de comércio; decréscimo da capacidade de produção agrícola e industrial;
evolução da técnica sobretudo no campo da metalurgia e da química; perda do poder
económico europeu no contexto mundial.

6.6.2. Consequências socais e demográficas

Mais de 55 milhões de mortos e um número incalculável de feridos, mutilados e


desaparecidos; aumento de doenças como a tuberculose; envelhecimento da população
europeia; falta de emprego, greves, manifestações e revoltas; desrespeito dos direitos
humanos, principalmente dos prisioneiros que eram submetidos a experiências médicas na
Alemanha, nos campos de morte, na Manchúria e na URSS.

6.6.3. Consequências políticas

Afirmação dos EUA da URSS como superpotências, criação da Organização das Nações
Unidas (ONU), derrota dos regimes totalitários (nazismo e fascismo), divisão da Europa em
dois mundos diferentes: os EUA que lideravam as democracias capitalistas ocidentais e a
URSS que liderava o bloco socialista, surgimento de um novo mapa político; desenvolvimento
das ideologias socialista e social-democrática.

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6.7. Lançamento de Bombas atômicas

Após a redenção da Alemanha, a guerra continuava no extremo oriente e foram


necessários três meses para que se conseguisse dominar o Japão. O Império Japonês referia
que nunca podia ceder e portanto, iria até ao último dos seus homens se isso fosse necessário.

Foi neste contexto que o presidente Truman, no desejo de acabar com a guerra o mais
rápido ordenou o lançamento das bombas atômicas. A primeira foi lançada sobre a cidade
japonesa de Hiroshima no dia 6 de Agosto de 1945 e, a segunda bomba foi lançada sobre a
cidade de Nagasaki a 9 de Agosto do mesmo ano.

Estas bombas causaram a destruição das duas cidades causando milhares de mortes.
Perante esta carnificina, o governo japonês aceitou render-se e, assinou-se oficialmente o
armistício no dia 2 de Setembro de 1945.

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IV. CONCLUSÃO

Após a realização do presente trabalho, conclui-se que: a Rússia apresentava, nas


vésperas da primeira guerra mundial um rápido crescimento industrial assente em setores de
grande avanço tecnológico e capitalista, como bens de equipamento, numa mão de obra
assalariada.

A situação económica e política da Rússia gerou grande descontentamento social e a


derrota na guerra contra o Japão entre 1904 e 1905 piorou o descontentamento da população.
Perante estas situações, no dia 22 de Janeiro de 1905, num Domingo, operários descontentes
em São Petersburgo dirigiram-se ao Palácio de Inverno numa manifestação pacífica pedindo
pão e melhores condições de trabalho ao Czar. Estes foram recebidos a tiro pelo exército
czarista tendo morto cerca de duas mil pessoas. Este dia ficou conhecido por “Domingo
Sangrento”.

Em 1929, após um curto período frágil de prosperidade, a superpotência acorda


sobressaltada com a notícia da ruptura da sua maior bolsa de valor em Wall Street (no dia 24
de Outubro, 5ª Feira Negra), que provocou uma crise económica gravíssima nos EUA,
arrastando consigo uma série de consequências que levaram a uma depressão económica.

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V. BIBLIOGRAFIA

RECAMA, Dionísio Calisto, BONDE, Rui Amadeu. Livro do Aluno Historia 10ª Classe. Ed.
5. Maputo. Plural Editores, 2023

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