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1 OBJETIVO
3 TERMOS E DEFINIÇÕES
4 RESPONSABILIDADES
4.3 COMPRAS
5.2 DOCUMENTAÇÃO
5.3 INTEGRAÇÂO
6.3 NR 4 _ SESMT
6.4 NR 5 _ CIPA
6.5 NR 6 _ EPI
6.6 NR 7 _ PCMSO
6.7 NR 9 _ PPRA
7 ANEXOS
1 OBJETIVO
Estabelecer fluxo para definir, identificar, avaliar, qualificar e comunicar às empresas prestadoras de
serviços na CMPC os pontos de atenção especiais referentes a alguns requisitos legais e internos
relacionados a questões de saúde e segurança do trabalho que devem ser cumpridos pelos prestadores
de serviço.
Na hipótese de subcontratação devidamente aprovada pela CMPC, nos termos do Contrato celebrado
entre as Partes, permanecerá o prestador de serviços o único responsável pelo cumprimento dos pontos
de atenção objeto deste documento, inclusive em relação aos atos praticados por seu subcontratado.
Em consequência, aplica-se integralmente à subcontratada este documento, devendo o prestador de
serviços garantir e monitorar periodicamente o cumprimento.
Conforme dispõe o Contrato celebrado entre as Partes, a CMPC poderá, quando considerar oportuno e
mediante prévio aviso, efetuar auditoria a fim de comprovar o regular cumprimento de todas as
obrigações legais do prestador de serviços e eventual subcontratada, não se limitando os itens e
legislações abaixo expostas.
As normas a seguir relacionadas devem ser cumpridas pelo PRESTADOR DE SERVIÇOS e eventual
subcontratado de acordo com a peculiaridade de cada operação, cuja definição é de responsabilidade
das áreas técnicas e serão auditadas conforme dispõe o Contrato celebrado entre as Partes.
Esse manual é parte integrante do Contrato de Prestação de Serviços firmado pela CMPC e Empresa
Contratada.
3 TERMOS E DEFINIÇÕES
Contrato - O documento que contém o acordo entre a CMPC e a Empresa Prestadora de Serviço com
termos e condições, e que serve como prova de suas respectivas obrigações. Os contratos devem ser
assinados por representantes autorizados da Empresa Prestadora de Serviço e da CMPC, e num formato
previamente aprovado pelos departamentos de Compras e Jurídico.
Termos Gerais de Contratação – Acompanham os pedidos de compra emitidos pela CMPC e contém
condições, obrigações e responsabilidades dos contratados.
Exceção – Autorização, documentada, que redime a Empresa Prestadora de Serviço de realizar alguma
ação requerida neste procedimento ou a permita realizar de maneira diferente.
Prestador de Serviço - Pessoa física ou jurídica que presta serviço sob pedido de compra ou contrato
da CMPC.
Empresa Subcontratada - Pessoa física ou jurídica que presta serviço sob pedido de compra ou
contrato da Empresa Prestadora de Serviço.
Serviços Eventuais – Serviços não rotineiros, sem caráter de continuidade e não ligados às atividades
fim da empresa, contratados mediante Pedido de Compra.
Risco Grave e Iminente – Evento que pode causar lesão/incapacitação/dano permanente ao ser
humano e meio ambiente.
4 RESPONSABILIDADES
- Cumprir e fazer cumprir integralmente não apenas todas as normas a seguir enumeradas como demais
requisitos legais e técnicos vigentes no país, sobre saúde segurança do trabalho, bem como Normas e
Procedimentos da CMPC aplicáveis à atividade contratada, respondendo pelos atos praticados por seus
empregados e subcontratados decorrentes da não observância das referidas normas, exigir o mesmo
do seu subcontratado. Normas internas serão disponibilizadas pela CMPC, eletronicamente, quando
aplicável;
- Assegurar que todas as empresas por si subcontratadas sejam instruídas a respeito do conteúdo deste
Manual e da obrigatoriedade do cumprimento do mesmo e demais requisitos legais aplicáveis;
- Instruir todos os seus empregados e subcontratados, por intermédio de seu SESMT ou pessoa
competente, de todas as instruções contidas nesse procedimento antes do início de qualquer atividade
dentro das dependências da CMPC;
- Submeter toda documentação requerida para sua qualificação e da (s) sua (s) subcontratada (s);
- Executar plano de ação definido pelo GESTOR DE CONTRATO e/ou SSO, quando aplicável;
- Comunicar imediatamente o responsável CMPC pela atividade ou integrante de SSO sobre qualquer
condição de risco grave e iminente à saúde, segurança, impedindo a concretização do dano. Exemplo:
bloqueio de equipamento; isolamento de área; interrupção da atividade;
- Prover todos os recursos necessários para o cumprimento da legislação pertinente e das exigências
das Análises de Riscos;
- Fornecer, quando previsto contratualmente, armários de aço individuais para todos os seus
empregados no vestiário;
- Garantir a continuidade operacional dos serviços contratados, devendo, portanto, manter estoque
adicional nas CONTRATANTES de materiais de segurança e EPI’s básicos e específicos. Eventuais
atrasos por este motivo não será tolerado pela CONTRATADA;
• PROIBIDO trajar camiseta sem mangas ou bermudas, calçados abertos, sandálias de salto.
• PROIBIDO realizar atividades nas dependências da CMPC sem integração de Saúde Segurança do
Trabalho, exceto se com autorização da área de SSO.
A Empresa Prestadora de Serviço deverá orientar e treinar todos os seus empregados quanto ao risco
inerente à área industrial e ao serviço, atribuindo responsabilidade e comprometimento de todos com
a segurança e preservação do meio ambiente.
Os encarregados de equipe deverão ser responsabilizados pela inspeção e verificação do uso dos EPI,
bem como da condição de segurança da sua frente de serviço, devendo evitar o ato inseguro ou a
condição insegura. Deverão solicitar a presença do Técnico de Segurança da CONTRATANTE, mantendo
o serviço paralisado até que seja feita a recomendação e sanada a irregularidade.
- Avaliar quanto aos requisitos técnicos operacionais fornecedores potenciais e encaminhar para o setor
de Compras;
- Informar-se (ou delegar responsável) quanto aos requisitos legais e internos pertinentes à prestação
de serviços de interesse;
- Supervisionar, avaliar e decidir pela manutenção dos contratos com base no atendimento legal,
qualificação técnica, qualidade dos serviços prestados e custo;
- Informar ao SSO quando da contratação de Empresas Prestadora de Serviço de serviços fixos relativos
à área de sua responsabilidade;
- Assegurar o cumprimento dos requisitos legais pertinentes e das normas internas CMPC pela equipe
da Empresa Prestadora de Serviço;
- Avaliar necessidade de acompanhamento para acesso a áreas restritas e atividades classificadas pelo
setor de SSO.
4.3 Compras
- Encaminhar o Manual de Requisitos para Empresas Prestadora de Serviço àquelas em etapa de cotação;
- Comunicar à Empresa Prestadora de Serviço contratada sobre o momento de envio das informações
requisitadas pelos demais setores, receber a documentação e direcionar aos responsáveis pela análise.
- Assegurar que todos os seus liderados recebam treinamento e instruções adequadas para exercer a
função, incluindo as questões sobre saúde, higiene ocupacional e segurança no trabalho;
- Zelar para que o Programa de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho funcione de forma
apropriada, por meio do cumprimento das Normas e Procedimentos aplicáveis ao trabalho em execução;
da inspeção sistemática e periódica dos equipamentos; da certificação da competência técnica e
comportamental do executante da tarefa; bem como zelar para que os planos de ações sejam efetivados;
-Analisar acidentes, investigar causas e sugerir medidas corretivas, em conjunto com o Gestor do Contrato
e a Área de Segurança e Meio Ambiente da CONTRATANTE.
- Garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade nos seus mais diversos usos e aplicações e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, conforme preconiza a NR-10.
- Atender as rotinas junto à Área de Segurança da CONTRATANTE, bem como participar de reuniões
convocadas pela mesma.
- Estudar junto à Área de Segurança da CONTRATANTE assuntos relativos à realização dos serviços,
analisando os aspectos de ventilação, iluminação (luminárias a prova de explosão), radiação, conforto
térmico, ruídos e vibrações.
A seleção dos Prestadores de Serviços é feita pela área requisitante em conjunto com Compras, de
acordo com os seguintes critérios:
- Custos.
A gestão de Segurança Saúde de empresas prestadora de serviço segue as seguintes fases indicadas
neste processo:
- Escopo: onde são definidos o escopo de Segurança Saúde para novos contratos. Nesta fase define-
se o tempo de duração e tipo de serviço, os requisitos mínimos de SSO para a empresa Prestadora de
Serviço. Esta é uma etapa interna e ainda sem contato com os Concorrentes.
- Contratação: onde são garantidas a aplicação dos requisitos mínimos de escopo através da
comunicação para as empresas prestadora de serviço concorrentes, avaliação quanto a capacidade de
gestão de SSO através do Anexo 2 – Formulário de Pré-qualificação de Empresas Prestadoras de
Serviços, Anexo 3 – Guia para uso de EPI por função e fornecimento deste Manual.
A qualificação mínima exigível de qualquer prestador de serviços com impacto em SSO é a alfabetização,
bem como aptidão médica. Qualificações complementares, atendendo requisitos legais e/ou internos,
serão exigíveis dependendo do escopo do serviço a ser prestado. A qualificação de prestadores de
serviços fixos e/ou eventuais poderá ser complementada, em casos específicos, pela equipe de SSO.
- Verificação: O Indicador de Performance de Segurança será avaliado o desempenho quanto aos
Requisitos Legais e Corporativos relacionados as atividades executadas pela empresa prestadora de
serviço através do IDS –Índice de Desempenho de Segurança. Acontecera 02 avaliações no ano, sendo
uma no primeiro trimestre e outra no último trimestre do ano, o formulário de avaliação está no Anexo
5 deste Manual.
O Prestador de Serviço está “Qualificado” quando possui documentação integralmente aprovada pelos
setores de SSO, RH e Compras, aptidão na prova de Integração e na avaliação de performance quanto
à saúde, segurança do trabalho, meio ambiente e qualidade do serviço, seja na Auditoria que antecede
a contratação do serviço, como também durante o período em que realizou as tarefas para as quais foi
contratado.
Sendo verificada a impossibilidade de atendimento pleno dos requisitos pelo Contratado é possível em
casos específicos e excepcionais, um plano de ação para adequação a curto ou médio prazo.
5.2. DOCUMENTAÇÃO
Capacitação Técnica
A CONTRATADA deverá ministrar a todos empregados treinamento dos seus processos de trabalho, antes de
início dos serviços contratados abordando no mínimo os seguintes itens:
Habilitação dos supervisores e executantes, na utilização dos procedimentos escritos para execução dos
serviços objeto do contrato;
Perigos/Riscos e Aspectos/Impactos aos quais os empregados da CONTRATADA poderão estar expostos;
Padrões de Saúde e Segurança para execução dos serviços;
Uniformes e EPI’s necessários para cada tipo de serviços e/ou local;
Cuidados em termos de segurança do pessoal e das instalações, que devem ser tomados para cada tipo
de serviço e/ou local;
Conceitos de prevenção de acidentes;
Uso adequado de cada EPI;
Primeiros socorros, alinhado ao tipo de atividades executadas nas instalações da CONTRATANTE e sob
orientação da CONTRATANTE;
CIPA, quando aplicável;
SESMT, quando aplicável;
Procedimento para combate a emergências;
Higiene ocupacional e meio ambiente;
Permissão de Trabalho, quando aplicável.
5.3 INTEGRAÇÃO
Somente estão autorizados a iniciar suas atividades dentro das dependências da CMPC aqueles empregados da
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO que tenham recebido, por parte daquela, Treinamento de Integração de
SSO.
É considerado apto o Prestador de Serviços que obtiver nota igual ou superior a 7 na avaliação da Integração.
A CMPC mantém programa permanente de inspeções do trabalho e não tolera o descumprimento de nenhuma
Lei, Norma ou dos Procedimentos Internos de Segurança. Em caso de constatação de desvio no cumprimento
de qualquer dos requisitos citados, por parte de qualquer pessoa, as atividades não conformes devem ser
suspensas imediatamente até o saneamento de todos os desvios e poderão ser tratadas pelo processo de Gestão
de Consequências, válido para desvios do cumprimento de regras de segurança e protocolo COVID 19 para
empresas terceirizadas.
Podem haver eventos excepcionais, fora da previsão neste documento, em que a aplicação de multas, a
permanência de profissionais, e até da própria empresa, serão objeto de avaliação especial pela diretoria e
presidência da CMPC.
O processo de gestão de consequências é tratado em documento específico da área de suprimentos e deve ser
comunicado a todas as empresas que tem relação comercial com a CMPC.
O acesso de Prestador (es) de Serviço (s) à CMPC é feito pela Segurança Patrimonial, através de suas Portarias.
Todos os contratados e/ou subcontratados do (s) Prestador (es) de Serviço (s) deverão estar portando seu
crachá de identificação com:
• Nome da Empresa
• Foto
• Matrícula
O crachá de identificação é individual e intransferível, sendo considerada infração grave e passível de multa em
caso da inobservância desta, bem como a não comunicação imediata de perda/extravio.
Terceirizados mediante Pedido de Compra devem retirar e devolver o crachá de identificação, no início e término
do serviço. Prestadores de serviços permanentes, ou seja, com Contrato de Prestação de Serviço firmado com
a CMPC, permanecem com seus crachás conforme duração do Contrato.
Os contratados e/ou subcontratados do (s) Prestador (es) de Serviço (s) devem apresentar sua identificação
funcional quando solicitada por qualquer profissional CMPC. Em caso de recusa, o Gestor de Contrato e a chefia
do Prestador de Serviço serão comunicados para tomada de providências.
Os empregados ou subcontratados do (s) Prestador (es) de Serviço (s) deve permanecer nas suas áreas de
trabalho. Isso é muito importante porque em alguns locais de trabalho são exigidos equipamentos de proteção
específicos.
Salas de operação e de comando elétrico são de acesso restrito, salvo se os trabalhos forem realizados nestes
locais ou quando o acesso for autorizado ou acompanhado por profissionais CMPC.
Locais de trabalho, canteiro de obras e veículos do (s) Prestador (es) de Serviço (s) estão sujeitos a inspeção,
sem aviso prévio.
Todos os empregados e/ou subcontratados do (s) Prestador (es) de Serviço (s), inclusive os autônomos, estão
sujeitos à revista pessoal, promovida pelo Setor de Segurança Patrimonial da CMPC.
O (s) Prestador (es) de Serviço (s) é responsável pela manutenção da segurança no local de trabalho em que
atua, certificando-se de que todos os seus empregados e seus subcontratados cumpram os regulamentos de
segurança e disciplinares em vigor, assumindo responsabilidade por danos pessoais e materiais decorrentes de
erros, falhas, negligência, imperícia ou imprudência no seu cumprimento.
A guarda e segurança dos veículos, materiais, equipamentos e bens patrimoniais, próprios ou cedidos pela CMPC,
é de exclusiva responsabilidade do (s) Prestador (es) de Serviço (s), conforme cláusula padrão estabelecida em
contrato. A CMPC não será responsabilizada por roubos ou danos causados à propriedade do (s) Prestador (es)
de Serviço (s), de seus empregados, veículos ou suas partes ou a Prestador de Serviço.
O acesso de fornecedores, visitantes e representantes comerciais dar-se-á mediante solicitação direta do (s)
Prestador (es) de Serviço (s) junto à um responsável CMPC, o qual deverá autorizar a entrada conforme
procedimento.
LIMITE DE CIRCULAÇÃO
A circulação dos empregados da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO fica limitada à área de atuação da firma,
sendo proibida a presença e circulação por outras áreas, a não ser para acesso aos seus locais de trabalho.
Pare e olhe em todo cruzamento de caminhão, empilhadeiras e veículos industriais. Esteja constantemente alerta
com relação à presença dos mesmos.
A execução de trabalhos pela EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO que impliquem em bloqueio total ou parcial
do trânsito, nas ruas das áreas industriais ou adjacências, só poderá ocorrer após aprovação do Coordenador
de Turno e SSO da CMPC.
TABAGISMO/ FÓSFOROS/ISQUEIROS
ÁLCOOL E DROGAS
A CMPC estabelece critérios para a verificação do nível de álcool etílico na corrente sanguínea e a necessidade
de tratamento para o consumo indevido de álcool e drogas, visando mitigar os riscos que interfiram na
segurança dos colaboradores e prestadores de serviços através da FO-GP-0002 – Política de Prevenção ao
Consumo Indevido de Álcool, Anexo 7.
Todos os veículos estão sujeitos a fiscalizações de rotina pela segurança patrimonial, não somente por ocasião
do acesso pelas portarias como também nas áreas internas da CMPC, para verificação das condições de
segurança e trafegabilidade.
Para atendimento ao processo de gestão deste tema devem ser seguidas as orientações contidas no
procedimento P-GP-0038 - Credenciar Veículos Leves – Anexo 6 deste Manual.
Na CMPC, a Análise de Risco chama-se Análise de Segurança da Tarefa (AST). Aplica-se a todas as atividades,
rotineiras ou não, realizadas por empregados CMPC ou Empresa Prestadora de Serviço com potencial para
provocar doença, dano pessoal ou ambiental. Identificando, analisando e propondo recomendações para o
perigo/risco e aspecto ambiental/impacto prevenindo suas consequências.
Conforme item 1.4.1 letra b, da NR 1 (Disposições Gerais), cabe a Contratada informar aos seus trabalhadores
os riscos existentes nos locais de trabalho e as medidas de controle.
As empresas prestadoras de serviços devem buscar o domínio dessa ferramenta, pois é requisito básico para
liberação e execução de qualquer serviço na planta.
A análise de riscos deve ser elaborada antecipadamente para que os perigos/aspectos sejam identificados desde
o transporte de materiais até a conclusão da tarefa. Quando uma análise é elaborada no momento da realização
da tarefa, seu conteúdo pode omitir um passo ou recomendação de procedimento seguro que resulta em
exposição do executante a um risco potencial que pode lhe causar um acidente.
Os executantes devem seguir todos os procedimentos seguros recomendados pela análise e Permissão de
Trabalho (PT). Tanto a segunda via da PT quanto da análise, devem ser mantidas no local de trabalho até o
final da execução da tarefa. Esses documentos serão consultados em caso de auditoria dos mesmos.
Não se deve elaborar uma AST individualmente, sem o envolvimento daqueles que, efetivamente, realizarão a
tarefa, bem como de representante da área contratante, da área onde ocorrerá o serviço e de SSO. Área de
projetos, processos, ou demais afim poderão somar-se a equipe, ou serem consultados ao longo do processo
de elaboração.
A execução de trabalhos nas dependências da CONTRATANTE deve ser precedida de uma autorização por
escrito, denominada Permissão de Trabalho - PT, emitida por empregado da CONTRATANTE, responsável pela
área ou equipamento, juntamente com o empregado da CONTRATADA devidamente credenciado, em especial
aqueles considerados perigosos (a Quente , Escavação, Espaço Confinado , Hidrojateamento , Movimentação de
Carga , Produtos Químicos , Radiografia Industrial , Sobre Carga Térmica , Trabalho em Altura e Atividade com
eletricidade etc.).
A aprovação deverá ser emitida no próprio local em que será realizado o trabalho, com a presença do emitente
(dono da área), aprovadores e executantes.
Conclusão do Trabalho
Recolher todo material, ferramentas e dispositivos de bloqueio e sinalização utilizados para a execução
do serviço.
Devolver a segunda via da etiqueta ao operador na sala de controle para inspeção do serviço
executado e assinatura de aceite do serviço.
Trabalhos de abertura de linhas e/ou equipamentos somente devem ser realizados após a aprovação de
permissão especifica e sido drenados, descontaminados, purgados e limpos.
Mesmo depois de adotadas todas as medidas de descontaminação, drenagem e limpeza, o uso desse EPI é
obrigatório, até que a linha e/ou equipamento sejam abertos e haja evidências da ausência de potencial de
exposição ao produto contido no sistema.
Trabalhos de trepanação e Enclausuramento em linhas vivas (operação), devem ser realizados após avaliação
de um grupo multidisciplinar formado por Líderes e Técnicos de Segurança no Trabalho da Contratada e
Contratante.
As medidas de controle devem constar na AST – Analise de Segurança do Trabalho especifica, tendo como uma
das medidas preventivas a Barreira Química (Conjunto de EPI) conforme Anexo 3 – Guia para uso de EPI por
função e atender o Procedimento de SSO da CMPC P-GSS 0053 - Barreira Química.
Elevador de Passageiros
Serra Circular
Esmeril
Ferramentas elétricas
Ferramentas manuais
Vasos de Pressão
Caldeiras
Gruas
Guindastes
Talhas
Paus de Carga
Cabos de Aço
Empilhadeiras
Instalações Elétricas
Dispositivos de Segurança
Inspeções e manutenção só devem ser executadas por pessoas devidamente treinadas e legalmente habilitadas.
Registrar as inspeções em documentos específicos, constando as datas, falhas observadas, medidas corretivas
adotadas e a indicação da pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizaram.
ARRUMAÇÃO E LIMPEZA
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deverá manter o local de trabalho em condições aceitáveis de limpeza
e arrumação.
Ao término do trabalho todos os restos de materiais (pedaços de tubulações, fios, eletrodos de solda, latas de
tinta, etc.) deverão ser removidos e a área limpa de acordo com as exigências da CMPC. É proibido manter lixo
ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras.
O lixo, entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos. Por ocasião de
sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos.
Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por meio
de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas.
Umedecer o entulho antes de removê-lo sempre que houver a possibilidade de geração de poeira.
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material dentro das dependências da CMPC.
Todo resíduo combustível ou inflamável (álcool, querosene, solventes, graxa, tintas, etc.) devem ser
armazenados dentro de recipientes anti-explosão aprovados pela CMPC ou devem ser removidos para o Depósito
de Inflamáveis. É proibido o armazenamento desses resíduos dentro de baldes plásticos, etc.
Fuga ou derrame de produtos químicos que torne o piso liso/escorregadio ou que represente um perigo ao meio
ambiente deve ser imediatamente limpo.
6.3 NR 4 _ SESMT
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deve obrigatoriamente manter nos seus canteiros de obras e frentes de
trabalho localizados dentro das dependências da CMPC, Serviços Especializados em Segurança e em Medicina
do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho
conforme disposto na Norma Regulamentadora NR-4.
As empresas subcontratadas Terceiras pela EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO principal também estão
obrigadas a constituir Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho.
Além da figura do Supervisor deverá haver também a presença de profissional Técnico de Segurança do Trabalho
em tempo integral (independente do período, do efetivo ou dimensionamento) para as empresas
prestadoras de serviços que irão realizar as atividades de risco especial.
As atividades de risco especial são atividades não rotineiras, nas quais o controle é desconhecido e implica
em avaliação especial por grupo multidisciplinar para sua implementação.
São exemplos de atividades de riscos especiais: Trabalhos em altura acima de 20 metros; Trabalhos em espaço
confinado com limitação de portas de saída ou possíveis alterações de atmosfera; Situações envolvendo fontes
radioativas não previstas no Plano de Radioproteção; Escavações em locais previamente ocupados por atividade
industrial e onde não exista conhecimento das interferências que estejam enterradas; trabalhos envolvendo
equipamentos energizados; trabalhos envolvendo a movimentação de cargas com geometria e peso crítico;
trabalhos envolvendo Hidrojateamento em áreas críticas.
INCIDENTES / ACIDENTES
A CONTRATADA deve assumir todos os custos decorrentes de acidentes de trabalho com os seus funcionários,
assim como prestar todo apoio médico, hospitalar e social ao acidentado.
No caso de acidente com lesão, a CONTRATADA deve solicitar a presença de representantes do Serviço Médico,
Segurança Industrial e Gestor do Contrato.
A CONTRATADA deve fornecer à Área de Segurança e Meio Ambiente até o 5º (quinto) dia útil do mês
subsequente, a Estatística Mensal dos Acidentes ocorridos no período. O relatório deve ser emitido mesmo que
não tenha ocorrido nenhum acidente no mês anterior através do link
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd0b5RiaTDCSJuSBZq6V8cYhZcTQ3uQgFFFhN4ExxqSf3s75g/viewf
orm
Todo acidente deverá ser investigado pelo Gestor do Contrato, juntamente com a CONTRATADA, visando
identificar as causas e implementar ações preventivas que objetivem evitar a reincidência.
Em caso de acidente com lesão, a CONTRATADA é obrigada a registrar a CAT no INSS em até 24h úteis do
ocorrido, devendo enviar uma cópia para a Área de Segurança da CONTRATANTE.
A CONTRATADA deverá comunicar ao Serviço Médico da CONTRATANTE, os casos de doença Ocupacional, por
ocasião da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, incluindo estes dados na estatística que é
enviado mensalmente a Área de Segurança e Saúde.
Se o acidente envolver veículos, deve ser comunicado imediatamente ao Gestor do Contrato e a Segurança
Patrimonial, antes da remoção do (s) mesmo (s), para ser efetuada a ocorrência.
Todo acidente deve ser imediatamente reportado ao responsável da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO o
qual deverá informar o Departamento de SSO da CMPC.
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deve comunicar ao GESTOR DE CONTRATO e investigar todos os casos
de incidentes ocorridos com seus empregados, no intuito de descobrir suas causas, evitando repetições de
acidentes semelhantes. Deverá ser utilizado formulário padrão estabelecido pela CMPC.
6.4 NR 5 _ CIPA
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deve obrigatoriamente organizar e manter em funcionamento nos seus
canteiros de obras e frentes de trabalho localizados dentro das dependências da CMPC, uma Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho conforme disposto nas Normas Regulamentadoras NR-5 e NR-18.
A constituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, deverá acontecer até 15 (quinze) dias úteis
após a qualificação do quadro de pessoal, devendo a CONTRATADA apresentar documentação obrigatória, de
acordo com o número de empregados e conforme quadro 1 da NR-5.
Caso o efetivo da CONTRATADA, não exija Técnico ou Engenheiro de Segurança, de acordo com a legislação,
caberá à CIPA:
Apurar e registrar os acidentes com pessoal da CONTRATADA, em parceria com o Gestor do Contrato;
Efetuar análise de eventuais acidentes, investigando suas causas, propondo medidas preventivas e
corretivas;
Manter cadastro e análise das estatísticas dos acidentes ocorridos;
Emitir os relatórios de acidentes de trabalho.
Caso a CONTRATADA esteja desobrigada a constituir a CIPA, deverá designar um empregado para tratar das
questões de Segurança Industrial, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, devendo estar treinado conforme item
5.32.2 da NR-5.
6.5 NR 6 _ EPI’s
A CONTRATADA deverá fornecer, gratuita e obrigatoriamente a todos os empregados, EPI’s que sejam
aprovados pelo Ministério do Trabalho e apresentem o número do Certificado de Aprovação (CA) impresso nos
mesmos, de acordo com as atividades desenvolvidas e o grau de risco, podendo ser recusados pela fiscalização
e pela Área de Segurança da CONTRATANTE, caso não atendam às especificações legais.
A Contratada deve ter um Plano de Controle de Uso, Higienização e Manutenção de EPI’s contemplando os
requisitos abaixo:
Arquivo com registros da entrega dos equipamentos de proteção individual para cada funcionário
admitido, além de reposição de elementos filtrantes e substituição dos EPI’s durante a vigência do
contrato;
EPI’s que possam ser reutilizados deverão ser higienizados por processo de limpeza e desinfecção
seguros e que não provoquem danos ao equipamento e que mantenham as identificações e sinalizações
técnicas pertinentes. Devem ser acondicionados em sacos plásticos vedados para futuras utilizações;
O responsável pela segurança (Técnico de Segurança e/ou encarregado de equipe) deverá inspecionar
os EPI’s de uso exclusivo como uniformes e botas, bem como os demais itens e, constatando algum
defeito, deverá recolher o equipamento de proteção individual para manutenção e higienização ou, caso
isso não seja possível, deverá substituí-lo imediatamente.
O uso adequado dos EPI’s é de responsabilidade da CONTRATADA, que deve conhecer os riscos
inerentes ao serviço, bem como as condições em que o trabalho é realizado.
Os EPI’s devem ser armazenados em local próprio, não devendo estar junto com outros materiais que
não estejam ligados à segurança.
Devem estar disponíveis os certificados de aprovação dos EPI’s e os comprovantes de cadastro dos fabricantes
/ importadores dos EPI’s junto ao Ministério do Trabalho e do Emprego.
A relação de EPIs deve ser disponibilizada no PPRA da Contratada, podendo ser um anexo, devendo informar
os CAs.
Nas fichas de EPI devem constar obrigatoriamente as seguintes informações, claras e legíveis:
- Número do CA
- Nome do EPI
- Quantidade fornecida
- Data de Entrega
É proibido o uso de adornos pessoais (relógios, pulseiras, correntes, brincos, anéis, alianças, colar, braceletes,
brincos de argola, etc.), roupas soltas (camisa para fora da calça), cabelos longos (devem ser presos à altura
do pescoço).
6.6 NR 7 _ PCMSO
A CONTRATADA deverá apresentar, até 10 dias após a assinatura do Contrato, ao Serviço Médico da
CONTRATANTE, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (NR-7), adequado a seu ramo
de atividade e riscos inerentes, acompanhado do nome e assinatura do Médico Coordenador, com o respectivo
número de registro no CRM, e meios de contato.
O Médico Coordenador deverá conhecer o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que estão ou estarão
expostos os trabalhadores, devendo contatar as áreas de Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Segurança
Industrial da CONTRATANTE, no sentido de receber informações necessárias à elaboração e implementação do
programa sob sua coordenação.
A CONTRATADA deverá realizar exames médicos ocupacionais (admissionais, periódico, retorno ao trabalho,
mudança de função, especiais e demissionais), em todos os empregados, sem qualquer ônus à CONTRATANTE,
de acordo com os critérios e prazos estabelecidos no PCMSO e demais diplomas legais e instruções do serviço
de Saúde Ocupacional da CONTRATANTE.
A CONTRATADA deverá apresentar ao Gestor do Contrato, cópias acompanhadas das originais ou autenticada
do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, de todos os empregados de seu quadro, para cada um dos exames
médicos ocupacionais previstos e de acordo com a NR-7.
A implementação e atendimento ao PCMSO por parte da CONTRATADA serão acompanhados pelo Serviço Médico
da CONTRATANTE ou pelo Serviço Médico por ele designado.
A CONTRATADA deverá efetuar o ensaio de vedação em todos os seus empregados que utilizam proteção
respiratória, conforme Instrução Normativa no 1 do MTB de 11/04/1994.
6.7 NR 9 _ PPRA
A CONTRATADA deverá apresentar, até 10 dias após a assinatura do Contrato, Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais “PPRA“, conforme NR-9, adequado aos riscos ambientais potencialmente existentes nas atividades
a serem desenvolvidas nas instalações da CONTRATANTE.
A CONTRATADA deverá fazer o monitoramento da exposição aos agentes de risco identificados no PPRA,
e de acordo com as instruções operacionais da CONTRATANTE.
Diariamente, antes do início da execução dos trabalhos, devem ser conduzidos os DDS, conduzido pelos próprios
empregados, discutindo assuntos relacionados à segurança e saúde em seu local de trabalho, bem como os
aspectos ambientais.
Nos serviços onde pode ocorrer a intervenção em ambientes eletricamente energizados, visando obter condições
seguras para todos que realizam trabalhos de manutenção, reparo, inspeção, medição e ajuste nos
equipamentos e instalações elétricas de baixa tensão (>24V e até 600V), envolvendo funcionários CMPC e
contratados.
Trabalhos em instalações elétricas devem ser, preferencialmente, realizados quando o circuito elétrico não
estiver energizado. A ausência de tensão deve ser constatada por intermédio de dispositivos específicos para
essa finalidade.
Para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante a execução do trabalho, os dispositivos de
comando devem estar desligados e bloqueados.
Todo circuito elétrico deve ser considerado energizado até que a ausência de tensão seja constatada.
Troca de lâmpadas deve ser realizada, sempre, com a alimentação geral desligada e sinalizada.
Todas as ferramentas e equipamentos utilizados devem ser adequados à execução dos serviços e estar em boas
condições de uso. Não utilizar ferramentas improvisadas, com defeitos, danificadas ou em qualquer condição
insegura.
Pontas de prova de instrumentos de teste devem possuir anteparo isolante antes da ponta metálica para evitar
o contato dos dedos com o circuito energizado.
Não caminhar sobre bandejas elétricas com condutores, utilizar sempre que possível, plataformas elevatórias,
escadas e andaimes.
Descarregar capacitores antes de manipulá-los. Mesmo desligados, podem reter carga por longos períodos.
Durante a manutenção de um equipamento identificar todos os cabos e conectores a serem removidos para
evitar inconvenientes na hora da reconexão.
Gavetas de CCM e painéis elétricos deverão ser identificados de forma que não sejam confundidos, durante
manutenção ou manobra operacional.
Antes de conectar o aterramento a um dispositivo, a tensão deverá ser medida para garantir que o elemento a
ser aterrado não possui tensão.
Os trabalhos de conexão ou desconexão de gabinetes de potência devem ser realizados somente com o circuito
desenergizado.
Não montar ou movimentar andaimes próximos às redes elétricas ou equipamentos energizados com risco de
contato.
Todas as pessoas que forem fotografar precisam comunicar ao pessoal da área antes de usar o flash. Uma
pessoa desavisada reage como se tivesse ocorrido um curto circuito.
Aterramento
Todas as estruturas, suportes, carcaças de equipamentos energizados e partes expostas sujeitas ao acúmulo de
eletricidade estática e que possam ser tocadas pelos trabalhadores devem ser convenientemente aterradas.
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa
ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
Os condutores ou cabos elétricos devem ser compatíveis com a máxima corrente a ser utilizada.
Todos os condutores utilizados devem ser do tipo não propagador de chama, de forma que a chama se auto
extingue após cessar a causa ativadora da mesma.
Não ligar condutores diretamente a barramentos de quadros ou disjuntores, prefira tomadas de serviço para
realizar as ligações. Não utilize condutores longos.
É proibido o uso de adaptadores (como "benjamins") para conexão de equipamentos, salvo se a instalação for
projetada com essa finalidade.
Quando os cabos precisarem passar por alguma porta, esta deve ser bloqueada aberta para prevenir danos nos
mesmos.
As extensões devem estar protegidas do contato com água, óleo, graxa, superfícies aquecidas e substâncias
químicas.
As extensões e cabos de alimentação devem ser protegidos de modo a não serem atingidos por peças, borras e
fagulhas de solda e contra queda de objetos, para evitar que as mesmas sejam cortadas, perfuradas ou
queimadas.
Sendo necessário atravessar cabos nos corredores, estes devem ser sustentados ou afixados a uma altura
superior à 3 metros do piso. Quando isso não for possível ou prático e os cabos estejam no piso, estes devem
estar protegidos com fita tipo Silver Tape para que não danifiquem, enrosquem ou interfiram com o trânsito
seguro de pessoas e materiais. Em casos de tráfego intenso de veículos deve-se utilizar tapumes de madeira,
canaletas, eletrodutos ou material equivalente para proteger as extensões.
Conectores/Tomadas
Não utilize extensão com pinos de conexão macho em ambas as extremidades. É proibido a conexão de extensão
sem pinos de conexão macho, em tomadas.
Os aparelhos de iluminação portátil devem ser utilizados somente onde não se possa conseguir uma iluminação
direta dentro dos níveis de iluminação legais existentes.
Quando o trabalho for realizado em tanques, sobre placas metálicas ou em lugares molhados, usar extensões
de luzes de baixa tensão ou utilizar interruptor de circuito de falha de aterramento.
O cabo do holofote deve estar totalmente desenrolado e o mesmo deve estar protegido do tráfego de pedestres,
veículos e materiais.
Os equipamentos de iluminação devem possuir proteção externa adequada e cabos de material isolante.
Antes de efetuar a troca de um fusível, o profissional qualificado, deve desligar a chave de alimentação de
energia e comprovar, através de um voltímetro, que o circuito está desenergizado.
Quando a capa protetora roscada não estiver trincada ou com parte do isolamento quebrado e não for possível
desligar a alimentação a troca de fusível de vidro ou miniatura, que protegem equipamentos de instrumentação,
pode ser feita com o equipamento energizado.
Para troca de fusível do tipo NH deve-se utilizar um dispositivo extrator denominado “punho” e para o tipo
Cartucho, um dispositivo especial em forma de alicate; não sendo permitido alicate universal ou de bico. Para
os demais tipos de fusíveis não é necessária ferramenta especial, pois estes já possuem em sua instalação uma
base em material isolante e uma capa protetora que garantem o manuseio em condições seguras.
Antes de religar a chave de alimentação, deve-se fechar a porta do painel ou gaveta do Centro de Controle de
Motores - CCM.
Comunicar a todos que estiverem próximos ou envolvidos com a tarefa, antes de colocar em funcionamento
qualquer equipamento.
Máquinas e equipamentos móveis (furadeiras, lixadeiras, serras manuais, máquina de solda, etc.) somente
podem ser ligados por intermédio de conjunto plugue e tomada. A movimentação desses equipamentos somente
deve ser feita com o equipamento desligado. Nunca se deve ligar uma máquina ou equipamento introduzindo-
se seus fios diretamente em tomadas ou enganchando-os em terminais de chaves blindadas.
Antes de conectar ou desconectar o cabo de alimentação, deve-se assegurar que o interruptor da máquina
esteja na posição desligado (OFF).
Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o desligue automaticamente toda vez que por funcionamento
irregular represente risco iminente de acidente.
As ferramentas elétricas manuais também devem ser aterradas; para tanto, é necessário que o cabo de
alimentação tenha fio terra e que esta ferramenta seja completamente ligada em tomada que também possua
terra. Ferramentas elétricas manuais com dupla isolação (símbolo de dupla isolação bem visível no corpo da
ferramenta) não necessitam possuir fio terra.
Trabalho em Subestação
Os trabalhos nas subestações principal e secundárias devem ser autorizados e acompanhados pela área de
manutenção elétrica, e realizados através de procedimentos específicos da área.
Trabalho em Instalação Elétrica Energizada com Risco de Contato
Instalação Elétrica Energizada com Risco de Contato - é aquela em que qualquer um dos seus componentes,
sob tensão elétrica, não estejam adequadamente protegidos contra o risco de contato.
Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente pode ser executado mediante a aprovação
da “PT” e após terem sido tomadas medidas complementares de proteção.
Ferramentas e equipamentos devem possuir isolamento para 600V ou mais, constando no corpo dos mesmos a
inscrição da voltagem. As ferramentas devem apresentar bom estado de conservação, sem exposição de
condutores ou partes elétricas.
Remova chaveiros e quaisquer adornos pessoais (anéis, relógios, correntes, pulseiras, etc.) de metal antes de
iniciar o trabalho. Não use lanternas e réguas metálicas.
Para Trabalho em Instalação Elétrica Energizada com Risco de Contato em painéis de potência (440V), é
obrigatório a utilização dos seguintes Equipamentos de Proteção Individual:
Óculos de proteção.
Protetor facial.
Luvas isolantes de “Classe 0” para tensão de trabalho de 1000V, corrente alternada; luvas de
cobertura de couro. Essas luvas devem ser usadas sobre as luvas de borracha isolantes para evitar
rasgos nas mesmas durante a execução do trabalho;
Deve-se evitar a utilização de roupas de material sintético, tais como acetato, nylon e poliéster.
Conforme estabelecido na legislação vigente, utilizar escada de fibra ou madeira para execução de trabalhos
elétricos.
Deve-se utilizar proteção isolante para evitar que qualquer parte exposta energizada seja tocada pelos
trabalhadores ou por suas ferramentas, equipamentos, etc.
As partes das instalações elétricas não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservar
distância que evite contato casual, devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência
a esforços mecânicos usuais.
Todas as fontes de energia perigosa (energia mecânica, cinética, elétrica, pneumática, gravitacional, térmica,
hidráulica, química, magnética, radioativa, etc.) devem ser sinalizadas /bloqueadas com cadeados de segurança.
Para os serviços envolvendo mais de um trabalhador, é necessário que cada trabalhador aplique os seus
dispositivos de bloqueio e sinalização, ficando cada um responsável pela chave do seu cadeado de segurança.
Após o bloqueio, é necessário testar e verificar se realmente a máquina, equipamento ou sistema está no Estado
Zero Energia. As botoeiras de partida devem ser acionadas para testar se realmente o equipamento foi
desenergizado. Quando necessário, outros procedimentos de teste e verificação devem ser efetuados. Para se
testar a presença de energia em sistemas elétricos pode ser utilizado aparelhos como o multi teste, detectores
de tensão e outros, devidamente aferidos e inspecionados.
A retirada dos dispositivos de bloqueio e sinalização só pode ser realizada pelo empregado responsável pelo
bloqueio.
Os cadeados devem ser de uso individual e somente o seu proprietário deve possuir a chave.
Devem ser identificados com número sequencial e nome do departamento, não podendo haver
números repetidos.
Cada cadeado deve ter apenas uma chave (a chave reserva deve ser descartada)
Os cadeados devem ser controlados pelas respectivas áreas usuárias através de um inventário
atualizado.
MATERIAIS
VEÍCULOS INDUSTRIAIS
As seguintes recomendações mínimas devem ser seguidas quando da utilização de veículos industriais
(empilhadeiras, gruas, caminhões, escavadeiras, plataformas elevatórias, bate-estacas, etc.) dentro das
dependências da CMPC:
Deverão ser operados por profissional qualificado, portando cartão de identificação, com nome e
fotografia, em lugar legível, conforme NR-11.
Obedecer aos limites de velocidade estabelecidos pela CMPC, conforme placas indicativas.
As cabines dos veículos devem ser protegidas contrarruptura de cabos, quedas de materiais, projeção
de fragmentos, etc.
Não é permitido o transporte de pessoas em qualquer veículo de carga ou transporte, tais como
empilhadeiras, guindastes, etc.
Mesmo fora de operação, o veículo deve permanecer em área isolada e de acesso restrito a pessoas
autorizadas.
Todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas do veículo devem possuir
proteção mecânica que impeça o contato, mesmo que acidental, dos trabalhadores.
Quando necessário, deve ser prevista a instalação de para-raios situados a 2,0 metros acima da ponta
mais elevada da torre.
É obrigatório manter os faróis dos veículos acesos dentro das dependências da CMPC.
Todos veículos de transporte (caminhões, empilhadeiras, etc.) a serem trazidos para dentro das
dependências da CMPC devem estar equipados com um extintor ABC.
Todas as empilhadeiras devem possuir sistema de segurança: GIROFLEX, RED ZONE e BLUE LIGHT.
Para as áreas de armazéns deve também implementar o dispositivo de prevenção de atropelamento
aprovado pela CMPC.
As seguintes recomendações mínimas devem ser seguidas durante o transporte e manuseio de cilindros de gás
comprimido:
Os cilindros devem ser transportados na posição vertical em carrinho de rodas. Nunca utilizar os
cilindros na posição horizontal.
Durante o transporte, as válvulas dos cilindros devem estar fechadas e o "capacete" de proteção da
válvula colocado.
Durante o transporte, os cilindros devem estar fixados com correntes, para evitar batidas, quedas,
bem como o impacto de uns sobre os outros, o que pode danificar o cilindro, a válvula, os bujões,
fusíveis e, no caso de cilindros de acetileno, quebrar a massa porosa, o que constitui um sério risco
de explosão.
Os cilindros devem ser utilizados na posição vertical fixados de modo que não caiam. A inclinação de
um cilindro de acetileno durante seu uso pode provocar o consumo da acetona (utilizada para
dissolver o acetileno, fazendo com que o mesmo se distribua uniformemente por todos os poros da
massa porosa interna) contida em seu interior, comprometendo a segurança do cilindro.
Os cilindros devem ser mantidos longe de fontes de calor (fornos, caldeiras, etc.).
Os cilindros não devem ficar muito próximos do local de soldagem. Na impossibilidade, devem ser
protegidos com lonas resistentes a fogo ou protetores de metal contra chamas e faíscas.
Os cilindros de oxigênio e acetileno devem estar claramente identificados conforme cores específicas:
acetileno/vermelha e oxigênio/preta.
É proibido o uso de cilindros sem o regulador de pressão ou com o mesmo em más condições. Deve-
se verificar as condições de operação das válvulas e reguladores de pressão antes de iniciar o trabalho
de soldagem/corte.
Todas as medidas devem ser tomadas para se evitar o contato dos cilindros com circuitos elétricos.
Os cilindros e os acessórios que entram em contato com o oxigênio devem ser mantidos isentos de
óleo e graxa. A reação desses materiais com oxigênio pode gerar ignição.
Não devem ser utilizadas chaves ou martelos para abrir ou fechar válvulas de cilindros.
Evitar o manuseio dos cilindros e acessórios com as mãos ou luvas sujas de óleo ou graxas.
Em nenhum caso deve ser permitido o contato de chamas com os dispositivos de segurança dos
cilindros.
Os cilindros de gases comprimidos utilizados nas operações de solda/corte Oxiacetilênica devem ser
mantidos fora do espaço confinado.
Armazenamento
As seguintes recomendações mínimas devem ser seguidas durante o armazenamento de cilindros de gás
comprimido:
A área de estocagem deve ser seca, bem ventilada, com cobertura para proteção contra radiações
solares e a temperatura do local não deve exceder 50C.
A área de estocagem deve estar localizada longe de fontes de calor (caldeiras, fornos, etc.).
Não deve ser permitida a presença de fontes de ignição (corte, maçaricos de solda, etc.) a uma
distância inferior a 11 metros do local de estocagem.
Deve haver sinalização de segurança informando que o produto armazenado é inflamável e proibindo
a presença de fontes de ignição.
Os cilindros devem ser protegidos de colisão, choque e danos mecânicos. Por esta razão, eles não
devem ser estocados em área próximas a fluxo de veículos.
Com exceção dos cilindros em uso, em todos os demais os "capacetes" de proteção das válvulas
devem ser mantidos atarraxados, durante todo o tempo.
Os cilindros devem ser devidamente presos (corrente ou outro método equivalente) para se prevenir
quedas, choques, etc.
Os cilindros de acetileno devem ser armazenados a uma distância de 6 metros dos cilindros de
oxigênio. Na impossibilidade, devem ser utilizadas barreiras incombustíveis (resistência ao fogo
mínima de 30 minutos) de, no mínimo, 1,50 metro de altura.
Os cilindros de oxigênio devem ser armazenados a uma distância mínima de 6 metros de líquidos
combustíveis/inflamáveis (óleo, graxa, gasolina, solvente, etc.), materiais sólidos de fácil ignição
(madeira, papel, trapos de panos sujos de graxa ou solvente, etc.) e produtos corrosivos. Na
impossibilidade, devem ser utilizadas barreiras incombustíveis (resistência ao fogo mínima de 30
minutos) de, no mínimo, 1,50 metro de altura.
As máquinas só podem ser operadas por pessoas habilitadas e treinadas e identificado por crachá. Inspeções e
manutenção também só devem ser executadas por pessoas devidamente treinadas.
É responsabilidade da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO assegurar que todos os seus trabalhadores sejam
instruídos e treinados para a utilização segura e adequada de máquinas e equipamentos. Na operação de
máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o operador estava habituado a usar, deve ser feito
novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos.
É terminantemente proibida a operação de máquinas e equipamentos por operadores que não estejam
habilitados para tal.
Todas as partes móveis perigosas ao alcance dos trabalhadores, como polias, engrenagens, motores,
transmissões e outras devem ser devidamente isoladas por proteções adequadas.
As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de peças ou de
partículas materiais devem ser providas de proteção adequada.
Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim
dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados.
Inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou equipamento desligado,
salvo se o movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste.
Não será permitido o uso de máquinas ou equipamentos improvisados, com defeitos, danificados ou qualquer
condição insegura.
As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de partida e parada localizados de modo que:
Possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador.
Não possa ser ligado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma
acidental.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a
redes elétricas.
As máquinas não devem ser operadas em posição que comprometam sua estabilidade.
As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à inspeção de acordo com normas técnicas oficiais vigentes.
Essas inspeções devem ser registradas em documento específico, constando as datas e falhas observadas, as
medidas corretivas adotadas e a indicação da pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou.
O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor à explosão deve ser realizado por trabalhador
qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a segurança da
operação.
O departamento de SSO da CMPC executará sempre que achar necessário inspeções para averiguar as condições
de uso das máquinas e equipamentos utilizados pela EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO.
CABOS DE AÇO
É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de aço
utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente, NBR 6327 - Cabos de
Aço/Usos Gerais da ABNT.
A carga de ruptura dos cabos de aço deve ser de, no mínimo, 5 vezes a carga de trabalho.
Os cabos de aço não podem ter emendas e nem pernas quebradas que coloquem em risco a sua segurança.
Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam deslizamento e desgaste.
FERRAMENTAS PORTÁTEIS
Todas as ferramentas e equipamentos utilizados pela EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO devem ser
adequados à execução dos serviços e estar em boas condições de uso. Não será permitido o uso de ferramentas
improvisadas, com defeitos, danificadas ou qualquer condição insegura, devendo ser imediatamente
substituídas.
É responsabilidade da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO A assegurar que todos os seus trabalhadores sejam
instruídos e treinados para a utilização segura e adequada das ferramentas.
As ferramentas manuais que possuem gume ou ponta devem ser protegidos por bainhas de couro ou outro
material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas.
Nunca improvise ferramentas no trabalho. Exemplo: não use alicate como martelo, chave de fenda como
alavanca, etc.
As ferramentas manuais não devem ser deixadas sobre passagens, escadas, andaimes e outras superfícies de
trabalho ou de circulação, devendo ser guardadas em locais apropriados, quando não estiver em uso. Quando
houver risco de queda devem ser fixadas de forma a mitigar esse risco.
O departamento de Segurança da CMPC executará sempre que achar necessário inspeções para averiguar as
condições de uso das ferramentas utilizadas pela EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO.
Ferramentas Elétricas
Os condutores de alimentação das ferramentas elétricas devem ser manuseados de forma que não sofram
torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos.
Ferramentas Pneumáticas
As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivos de partida instalado de modo a reduzir ao
mínimo a possibilidade de funcionamento acidental.
A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os
dispositivos de partida.
As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de serviço,
permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação de modo a não interferir
com o trânsito de trabalhadores e equipamentos.
O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta
pneumática não estiver em uso.
As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão
do ar comprimido.
MANGUEIRAS
Todas as mangueiras que alimentarem equipamentos a ar comprimido, deverão ser de resistência e estar em
estado de conservação adequados à pressão utilizada.
Tais mangueiras deverão ser providas de terminais ou engates adequados, que evitem a soltura acidental.
Devem possuir dispositivo anti chicoteamento.
SERVIÇOS DE CARPINTARIA
A bancada deve ser mantida limpa. Manter próxima à bancada, depósitos especiais para a coleta de serragem
e restos de madeira.
Somente trabalhador qualificado está autorizado a executar trabalhos com serra circular.
Nas operações de corte de madeira devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento.
As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem ser protegidas contra impactos de projeções de partículas.
A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
6.11 NR 13 _ CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
VASOS DE PRESSÃO
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deve informar ao Departamento de Manutenção da CMPC de todo vaso
de pressão a ser trazido para dentro das dependências desta num prazo mínimo de 48 horas.
É responsabilidade da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO assegurar que todo equipamento pressurizado a ser
trazido para dentro das dependências da CMPC esteja em conformidade com a legislação local vigente, Norma
Regulamentadora NR-13.
Todo equipamento pressurizado a ser utilizado nas dependências da CMPC deve ter certificado de inspeção
(exame externo, interno e teste hidrostático) expedido por órgão ou entidade inspecionadora competente. A
CMPC pode solicitar a qualquer momento cópias desses certificados para conferência.
CONSTRUÇÃO
O PCMAT deve ser elaborado e enviado para análise do Departamento de Segurança da CMPC antes da
implantação do canteiro de obras.
Todo trabalho que envolva a demolição somente deverá ser executado após aprovação via PT.
A área deve ser adequadamente isolada e sinalizada, de modo a impedir o acesso de pessoas não autorizadas
durante a execução dos trabalhos. No nível da estrutura a ser demolida, cartazes indicadores devem estar
afixados, advertindo sobre o risco de quedas de materiais.
Deve ser verificado junto ao SSO da CMPC a necessidade de desvio ou interrupção do trânsito local.
Antes de iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos
liquefeitos, substâncias tóxicas, canalização de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas,
protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor. Além disso, antes de se iniciar a
demolição, devem ser removidos os vidros, ripados e outros elementos frágeis. Caso seja necessário manter
algum serviço (eletricidade, vapor, água, ar etc.), deve-se verificar a necessidade de reposicioná-los
temporariamente ou protegê-los contra danos, bem como sinalizá-los, de modo que não ofereçam riscos aos
executantes.
Todas as linhas, equipamentos e estruturas devem ser adequadamente suportados, de modo a impedir
movimentos inesperados. Todas as paredes, pisos e lajes devem estar adequadamente escorados. As estruturas
que apresentam riscos de quedas devem estar protegidas de modo a evitar que caiam com a ação de ventos ou
chuvas.
O local deverá estar isento de todo tipo de substância química perigosa, gases, explosivos, materiais inflamáveis,
amiantos ou substâncias perigosas dentro ou sobre tubulações, tanques ou outros equipamentos.
As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de concreto armado.
Antes de se iniciar a demolição de um pavimento devem ser fechadas todas as aberturas existentes no piso,
salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos
pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição. Não é permitida a
permanência de trabalhadores no piso imediatamente abaixo da área a ser demolida.
As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência e somente serão
demolidas à medida que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores.
Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando
proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.
Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em posição que torne possível o seu
desabamento.
Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente umedecidos.
Usar plataforma ou andaime para operar o martelete pneumático, evitando o emprego de escadas.
Reduzir inicialmente a estrutura, por demolição manual, até a atura apropriada para o uso de equipamento de
demolição mecânica (buldozer ou pá mecânica).
Durante a execução de serviços de demolição devem ser instaladas plataformas de retenção de entulhos em
todo perímetro da obra, conforme dispõe a Norma Regulamentadora NR-18.
Os locais de trabalho onde haja serviços de demolição devem ser isolados de modo a proibir a circulação de
pessoas não autorizadas; proibir a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade
comprometida no processo de demolição e, proibir a circulação de pessoas ao redor dos trechos de descarga de
entulhos (tijolos, revestimentos, argamassas, concreto, etc.) da demolição.
Todas as aberturas no piso dos andares que estejam sendo executados serviços de demolição devem ser
apropriadamente fechados, a menos que sejam necessários para a passagem de materiais.
A remoção por gravidade de entulhos somente poderá ser feita através de calha.
Durante as operações de demolição mecanizada (por exemplo: trator de esteira) deve-se deixar uma faixa livre
de pessoas e equipamentos de, no mínimo, 6 metros em torno da máquina utilizada para demolição.
Durante as operações de demolição por tração deve ser proibido o trânsito de pessoas na zona de trabalho e,
especialmente, onde há possibilidade de projeção do cabo de aço em caso de este vir a romper-se. A zona de
trabalho deve ser igual a duas vezes a altura da estrutura a ser demolida.
As áreas ao redor dos locais onde ocorram atividades de demolição devem ser isoladas de forma que eventuais
quedas de materiais, entulhos, ferramentas, etc. não atinjam trabalhadores circunvizinhos ou pedestres.
Durante as atividades de demolição deverá haver um sistema permanente de sinalização destinado a alertar
quem passa pela obra.
Os locais de trabalho onde hajam serviços de escavação devem ser isolados por barreiras.
Nos locais de trabalho onde haja serviço a quente (soldagem, corte a quente, esmerilhamento, lixamento, etc.),
na impossibilidade de serem mantidas distâncias de afastamento seguras, de modo a proteger os trabalhadores
circunvizinhos contra as radiações e/ou projeções de partículas barracões devem ser montados com mantas
anti- chama.
Trabalhos em local elevado deve-se sinalizar e isolar o local onde está sendo executado o trabalho de forma a
evitar que a queda de materiais, equipamentos ou ferramentas atinja o pessoal situado no piso inferior ou
circunvizinho.
Nos locais onde se desenvolvam trabalhos de abertura de linha devem existir isolamento de forma a evitar que
os trabalhadores situados em pisos inferiores ou circunvizinhos sejam atingidos por eventuais
vazamentos/respingos de produtos químicos.
Nos locais onde se desenvolvam trabalhos de entrada em espaços confinados, devem ser providas barreiras,
isolamentos e/ou sinalização de modo a prevenir a queda acidental de trabalhadores para dentro do espaço
confinado pela abertura e proteger cada trabalhador que trabalhe no interior do espaço contra a queda de
objetos estranhos ao local.
Aberturas em pisos, plataformas, telhados e vias de passagem que ofereçam risco de tropeções, torções, queda
de pessoas e risco de projeção/queda de material (ferramentas, entulho, peças, equipamentos, etc.) ao pessoal
que trabalha em pisos inferiores devem ser fechadas por meio de tapa-buraco ou protegidas por barreira.
As aberturas nas paredes (sacada, periferia de edificações, caixa de elevadores, etc.) onde houver risco de
queda de trabalhadores devem ser protegidas por barreiras.
As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem
distâncias que evitem contatos casuais/acidentais, devem ser protegidas por anteparos que ofereçam, de forma
segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
Nas operações de limpeza de piso, na qual se utilize qualquer tipo de produto líquido ou pastoso (água,
detergente, solução limpadora, etc.), deve-se isolar o trecho no qual está se fazendo a aplicação. Este isolamento
pode ser feito por partes quando não for possível isolar todo o compartimento.
O isolamento total deve ser através do fechamento da porta de acesso, e sinalizado com o aviso de “Piso
Escorregadio”, em local visível.
Os materiais empregados na construção, demolição, reparo, pintura, limpeza, manutenção, etc. devem ser
armazenados e estocados de modo a não prejudicarem o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação
de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de emergências
e não provocar empuxos ou sobrecargas em paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em
seu dimensionamento.
As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua estabilidade e
facilitem o seu manuseio.
O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 50
centímetros.
Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor que a
equivalente à altura da pilha. Exceção feita quando da existência de elementos protetores dimensionados para
tal fim.
Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão devem ser
arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de material e
bitola das peças.
O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam retirados obedecendo à sequência
de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das pilhas.
Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado.
O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, formas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retiradas
ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.
Vergalhões de aço devem ser estocados em local afastado da área de circulação de trabalhadores e da fiação
elétrica da área.
O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais para cada tipo de material. Materiais
inflamáveis, explosivos, corrosivos, tóxicos devem ser armazenados em locais aprovados pelo Departamento de
SSO da CMPC, o qual indicará quantidades máximas permitidas bem como precauções adicionais necessárias.
Esses locais devem ser adequadamente sinalizados e de acesso restrito a trabalhadores autorizados.
ÁREAS DE VIVÊNCIA
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO sempre que possível, deve isolar a área na qual trabalha, com tapumes
ou outro meio adequado, como forma de evitar a criação de riscos adicionais aos empregados da CMPC.
Não é permitido o consumo de alimentos em locais impróprios dentro das dependências da CMPC. Considera-se
como locais adequados, os refeitórios da CMPC.
Poderão ser utilizadas, pelos empregados da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO, as instalações do refeitório
e vestiário da CMPC. Para tanto, Serviços Gerais avaliará as condições caso a caso, viabilizando a melhor solução
em função do número de empregados da Empresa Prestadora de Serviço.
Para que seus empregados tenham acesso ao refeitório, a EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deverá celebrar
um contrato de fornecimento em paralelo com a empresa de alimentação que presta serviços à CMPC.
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deverá orientar seus empregados e responsabilizar-se pela conservação
e limpeza dos sanitários e vestiários colocados à sua disposição.
6.13 NR 23 _ PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Ao se instalar nas áreas das CONTRATANTES, a CONTRATADA deverá consultar a Área de Segurança
Industrial, para que seja especificado e implementado pela CONTRATANTE o tipo de agente extintor
adequado para o local de instalação e materiais armazenados.
Nos serviços de campo em caso de necessidade de cobertura, esta deverá ser feita com lona de Vinil
para equipamentos fora de operação e sem fontes de calor, ou com material anti-chama isento de
asbestos, para serviços de solda e corte a quente, ou ainda, com telhas de material incombustível
para equipamentos elétricos e/ou fonte de calor.
É proibido uso de água de incêndio sem a devida permissão da Área de Segurança da CONTRATANTE.
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO deverá manter extintores de incêndio, com cargas dentro
dos prazos legais, distribuídos pelo Canteiro de Obras, de acordo com levantamento dos riscos
existentes.
Saídas de emergência e equipamentos de combate a incêndio (hidrantes, extintores, etc.) não devem
ser obstruídos em nenhum momento sob hipótese nenhuma. Todo acesso lateral e frontal deve estar
completamente desobstruído.
Todo extintor deve estar devidamente identificado e sinalizado e ter um sistema de controle de
inspeção.
Sempre que possível, o objeto a ser submetido à solda/corte/chama aberta deve ser removido para
uma oficina de solda.
Assegurar que todas as ferramentas e equipamentos que são necessários para a execução do serviço
estejam disponíveis no local de trabalho e estejam em boas condições de uso.
A Contratada deverá atender o Procedimento de SSO da CMPC P-GSS 0001 – Requisitos de Segurança
para Trabalhos a Quente.
O soldador não deve trazer fios ou partes metálicas ao redor do seu corpo quando o equipamento
estiver em operação.
A pinça do cabo "NEUTRO" da máquina de solda elétrica deve fixada na peça a ser soldada ou o mais
próximo possível.
A peça a ser soldada deve estar ligada ao polo de retorno (ligação a terra) da máquina de solda. Está
totalmente proibido o aterramento de corrente através de motores elétricos, máquinas, ferramentas
ou eletrodutos.
As extensões devem estar protegidas do contato com água, óleo, graxa, superfícies aquecidas e
substâncias químicas.
Os cabos de alimentação devem ser protegidos de modo que não possam ser atingidos por peças,
borras e fagulhas de solda.
Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos
longe dos locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies
isolantes.
Quando for necessário atravessar cabos nos corredores, estes devem ser sustentados ou afixados a
uma altura maior de 3 metros sobre o piso. Se isso não for possível ou prático e os cabos estejam
no piso, estes devem estar protegidos de tal maneira que não se danifiquem, enrosquem ou interfiram
com o trânsito de veículos ou pessoas.
Os cabos estendidos em locais de passagem devem estar protegidos por calhas de madeira, canaletas
ou eletrodutos.
Quando os cabos precisarem passar por alguma porta, essa deve ser bloqueada aberta e sinalizada,
para prevenir danos nos mesmos.
Atentar para a separação dos cabos de solda dos demais cabos elétricos.
O cabo de alimentação da máquina de solda deve ter comprimento máximo de 3 metros para tensão
de alimentação acima de 380V. Sempre que necessário, estender o cabo de solda e não o cabo de
alimentação.
Os equipamentos de solda e corte elétrica somente podem ser ligados por intermédio de conjunto
plug e tomada.
Antes de conectar ou desconectar o cabo de alimentação da máquina de solda, deve-se assegurar
que o interruptor da máquina esteja na posição desligado (OFF).
A movimentação da máquina de solda somente deve ser feita com o equipamento desligado.
O alicate utilizado para manusear os eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a fim
de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador.
Nunca descartar eletrodos quentes. Descartar os mesmos somente quando eles estiverem resfriados
e em local livre de inflamáveis/combustíveis.
Não deixar a pinça diretamente no chão ou sobre vigas metálicas. Deve-se colocá-la sobre o porta-
pinças.
A máquina de solda deve ser posicionada em área com classificação elétrica adequada.
Nos ramais destinados à ligação de equipamentos de soldagem e/ou corte a quente devem ser
instalados disjuntores ou chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados com
facilidade e segurança.
Os fusíveis devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo permitida sua
substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a
correspondente troca da fiação.
Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes
corrosivos.
Não é permitida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos. Nos
casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva energizada deve ser
adotado isolamento adequado.
Deve-se verificar se o equipamento de solda elétrica encontra-se em boas condições de uso, dando
atenção especial aos seguintes itens: condições das tomadas e plugs, cabo de alimentação,
isolamento e garra do alicate, interruptor, indicador de amperagem e carcaça da máquina de solda.
As mangueiras para Oxigênio e Acetileno devem estar de acordo com as especificações técnicas e
nas seguintes cores: Oxigênio - Verde; Acetileno - Vermelho.
As conexões de mangueiras para acetileno e gases combustíveis devem ter rosca esquerda, enquanto
as de oxigênio rosca direita.
As mangueiras devem estar protegidas contra tráfego de veículos e pessoas e contra queda de
objetos, para evitar que as mesmas sejam cortadas, perfuradas ou queimadas.
Durante o trabalho, a mangueira deve ser totalmente desenrolada. Deve-se ficar atento para evitar
a formação de estrangulamento ("nós").
As mangueiras devem ser conectadas com braçadeiras, nunca fixadas por arame.
Dispositivos contra retrocesso de chama devem ser instalados em cada linha de gás, na saída dos
reguladores de pressão.
Válvulas de contra fluxo (válvulas unidirecionais) devem ser instaladas nas mangueiras, na entrada
do maçarico. Deve ser instalada uma válvula para a mangueira de oxigênio e uma válvula para a
mangueira de acetileno.
Ao término do serviço, as válvulas dos cilindros devem ser fechadas e as pressões das mangueiras
devem ser aliviadas.
Os componentes do sistema oxiacetilênico (válvulas, redutores de pressão, etc.) não devem ser
reparados, lubrificados ou recondicionados pelo usuário. Somente os serviços de assistência técnica
dos fornecedores estão autorizados a realizar a manutenção desses componentes.
O acetileno é incompatível com cobre, prata e mercúrio. Quando em contato com esses materiais,
ele reage quimicamente formando acetileno altamente explosivos. Por este motivo, o acetileno não
deve ser utilizado para soldar ou cortar materiais que contenham cobre, pois pode haver a formação
de carbeto de cobre que é explosivo.
Somente é permitido acender a chama do maçarico com acendedor de fricção de pedra. É proibido
o uso de fósforo ou isqueiro, mesmo que vazio.
PLANO DE EMERGÊNCIA
Alarme de Emergência
Comunicação de Emergência
Todo e qualquer empregado CMPC, contratado ou visitante dentro da fábrica tem o dever de informar sobre
qualquer situação de emergência que seja por ele observada.
A comunicação de uma situação de emergência deve ser feita através dos seguintes meios:
Alarme de Emergência
Rádio Portátil
Telefone de Emergência
Brigada de emergência
A CMPC conta com uma equipe de brigada de emergência que irá se mobilizar rapidamente em caso de qualquer
alarme de emergência.
Acesso ao Local da Cena
Além dos brigadistas, somente o médico e enfermeiro poderão acessar o local da cena, caso envolva vítimas,
quando solicitados e a situação assim permitir.
Os chuveiros e lava-olhos de emergência são utilizados como dispositivos de primeiros socorros, tendo como
função diluir e remover o produto químico, resfriar e aliviar as partes do corpo expostas.
Os mesmos não devem ser instalados como uma alternativa, mas em adição ao uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI).
Todos os sinais ou placas de sinalização da Planta (“Alta Tensão”, “Proibido Fumar”, “Uso Obrigatório de EPI”,
etc.) deverão ser obedecidos com rigor.
Não danificar ou retirar quaisquer cartazes, avisos, lembretes, placas de sinalização e de advertência afixados
nos locais de trabalho.
O canteiro de obras deve ser sinalizado conforme o disposto na Norma Regulamentadora NR-18, dispensando-
se atenção especial para:
Advertir contra risco de contato ou acionamento acidental de partes móveis das máquinas e
equipamentos.
Advertir contra o risco de passagem de trabalhadores onde o pé direito for inferior a 1.80 metro.
FISCALIZAÇÃO
Ficará a cargo do SSO da CMPC realizar inspeções de campo, sem aviso prévio, nas respectivas áreas de atuação
do Prestador de Serviço.
Se durante as inspeções, forem detectadas irregularidades com relação ao exposto nesse procedimento,
especialmente trabalhos que exponham os trabalhadores e ao meio ambiente a Grave e Iminente Risco, o
trabalho será imediatamente suspenso e somente será reiniciado após a correção das irregularidades
encontradas por prepostos da EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO.
INFRAÇÕES GRAVES
Todas as infrações graves estarão disponíveis na Política de Gestão de Consequências para empresas
prestadoras de serviços da CMPC.
BRINCADEIRAS
É expressamente proibido brincadeiras durante o trabalho, a fim de evitar a distração durante a execução de
alguma tarefa e assim criar situações de risco.
Espaço Confinado é todo e qualquer local ou equipamento largo o suficiente e de tal forma configurado que
existe a possibilidade de um empregado inserir a face, o tórax, as pernas com risco de queda para o interior ou
o corpo inteiro, e que possui meios limitados de entrada e saída, que não é projetado para a ocupação humana
e que possui qualquer uma das seguintes características:
Exemplos de espaço confinado incluem, mas não se limitam a: vasos de processo, tanques (verticais ou
horizontais), covas, tubulação de esgoto, túneis, canaletas, caixas de inspeção, caixas de contenção, câmaras
subterrâneas, caldeiras, silos, caminhões-tanque, dutos de ventilação, poço artesiano, dutos de ventilação,
chaminés, galerias, moegas, tremonhas, etc.
Escavações com profundidade superiores a 1,25m podem ser consideradas como espaço confinado, dependendo
das condições do local e tipo de serviço a ser realizado.
Todos os espaços confinados estão sinalizados na sua entrada “Perigo Espaço Confinado Requer Permissão de
Entrada”
Trabalhador autorizado é todo empregado capacitado que está autorizado a realizar atividades dentro de espaços
confinados.
Todo funcionário que realiza atividades dentro de espaço confinado deverá estar apto, devidamente
treinado e capacitado para a execução de trabalho em espaço confinado.
Trabalho em Altura deve ser realizado preferencialmente no período diurno (até quando houver luz natural).
Fora deste horário, somente com iluminação artificial adequada.
Todas as ferramentas devem ser transportadas em sacola apropriada, não devendo ser conduzidas nas mãos
ou nos bolsos.
Os materiais, ferramentas ou outros objetos devem ser abaixados ou levantados fixados em cordas específicas
para a capacidade do peso ou através de equipamento mecânico com suporte e roldana. Em caso de peças,
equipamentos ou materiais pesados utilizar guindaste.
Não é permitido trabalho sobre telhado, “pipe-rack”, estrutura elevada em área aberta, usando escada, andaime
ou máquina plataforma elevatória em dias de chuva, com a superfície molhada ou escorregadia e na ocorrência
de ventos fortes.
Fornos ou qualquer outro equipamento no qual haja a emanação de gases, vapores ou poeiras ou temperatura
elevada devem ser desligados antes do início do trabalho.
O local onde está sendo executado o trabalho deve ser isolado e sinalizado; as aberturas e buracos nos pisos,
plataformas e vias de passagem de pessoas devem ser fechadas.
Não é permitido lançar ou arremessar peças, materiais, entulho, etc. em queda livre.
No caso de o serviço ser realizado próximo a bordas de plataformas e/ou guarda-corpo e que o executante
esteja exposto a queda, mesmo que abaixo de 1,5 metros da superfície primária de trabalho, é necessário
solicitar autorização através da “PT” (exemplos: utilização de escadas próximas a guarda-corpo em pavimentos
superiores, montagem de andaimes sobre pavimentos superiores).
Sistemas de proteção de queda individual e coletivo devem ser providenciados por funcionários e contratados
para a execução do trabalho.
O empregado CMPC/contratado que executa trabalho em Altura acima de 1,5 metros deve:
Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, parando a atividade caso sinta qualquer alteração
em suas condições;
Sempre que possível o trabalho em altura deverá ser realizado em superfície com proteção coletiva/primária
sem prejuízo a proteção individual/secundária (EPI).
Para trabalho em Altura acima de 1,5 metros onde não é possível a instalação da proteção primária ou haja o
risco de queda é obrigatório, além dos EPI básicos, a utilização dos seguintes equipamentos de proteção
individual:
Para a fixação do talabarte do cinto de segurança, sempre devemos considerar a altura de queda mais a altura
do trabalhador. Em geral, o ponto de ancoragem do talabarte deve estar ao nível da argola “D” ou mais alto.
Sistema individual de proteção contra quedas (cinto de segurança com talabartes apropriadamente fixados 100%
do tempo a um ponto de ancoragem ou linha de vida) deve ser usado quando sistemas fixos de proteção
(guarda-corpo, cancela, tapa-buraco, etc.) não forem instalados.
Assegure-se de que o ponto de ancoragem está a uma altura que limita a distância da queda livre em
2,00 metro ou menos. Ponto de ancoragem à altura da “argola D” ou acima.
Não permita que tenha contato com superfícies ou atmosfera com alta temperatura.
O trava-quedas deve ser aprovado para o diâmetro da corda usada e preso ao talabarte e a linha de vida vertical.
Todos os equipamentos de proteção contra quedas devem ser inspecionados antes do uso incluindo:
Conexão de dispositivos de proteção contra quedas à “argola D” (anéis laterais e frontal são usados
apenas para posicionamento);
Garanta que a conexão “argola D” seja do tipo trava de segurança e não tenha nós.
Tiver defeito;
Caso ocorra uma queda na qual o sistema retrátil foi utilizado, este deverá ser enviado imediatamente para o
um fornecedor externo credenciado para manutenção do equipamento.
Uma lista de verificação, conforme modelo padrão definido pela CMPC, deverá ser preenchida antes do uso do
equipamento de proteção contra queda.
Não é permitido o uso de condutores de processamento e/ou elétricos, tubulações de PVC como linhas de vida
horizontais.
Os parapeitos dos andaimes não são recomendados como ponto de ancoragem, exceto aqueles casos com
cálculo de engenharia que garantem a resistência à energia de impacto.
Deverá ser considerada a distância de deformação, tanto em tubulações quanto em linhas da vida em 0,50 m
como mínimo, somando à distância total da queda. O resultado final dependerá do tipo de sistema antiqueda a
ser usado. (Exemplo: dispositivo retrátil/inercial, cabo da vida com amortecedor, etc.).
Serviços em Telhados
O acesso ao telhado deve ser feito através de escada ou andaime, caso não disponha de passagem exclusiva.
Se o trabalho em telhado for considerado inseguro, deverá ser montado um andaime interno e o trabalho
realizado de dentro para fora.
Em caso de troca de telhas, a passagem de veículos e pessoas deve ser interrompida interna e externamente,
com sinalização de segurança no local. Devem ser tomadas precauções adicionais para evitar que trabalhadores
em piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais ou equipamentos.
Telhas pesadas devem ser retiradas amarradas em cordas específicas com auxílio de equipamento de guindar.
Não é permitido pisar diretamente sobre as telhas, nem concentrar peso em um só ponto. Os pranchões de
madeira devem ser de no mínimo 3,0 cm de espessura, 30 cm de largura e comprimento suficiente para apoiar-
se pelo menos em duas vigas, podendo atingir o máximo de 3 metros. Não devem ter rachaduras, fendas ou
nós e dispor de fixação para evitar o deslocamento. Os pranchões devem ser sobrepostos em 30 centímetros,
no mínimo, e a sobreposição deve ocorrer no trecho acima das vigas de sustentação das telhas.
Durante a interrupção do trabalho ou após o expediente, não deixar qualquer tipo de material sobre o telhado,
ou telhas soltas.
Devem ser mantidas distâncias de isolamento seguras de chaminés, exaustores, etc., de forma que as suas
emanações não prejudiquem a visibilidade dos trabalhadores ou possam intoxicá-los.
Devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos trabalhadores sobre o telhado tais
como pranchões de madeira ou pranchões desmontáveis de duralumínio antiderrapante.
Para serviços em telhado deve-se usar cinto de segurança com o talabarte fixado na linha de vida à altura da
argola “D” do executante.
Serviços em “Pipe-rack”
O acesso ao “pipe-rack” deve ser feito através de escada portátil amarrada e estável ou andaime.
Não será permitido deslocamento sobre “pipe-rack” se não houver local seguro, tábuas sobre tubulações para
caminhar e ponto de ancoragem. Não é permitido fixar o cinto de segurança em eletrodutos.
Durante o desenvolvimento das atividades, deve-se usar cinto de segurança com dois talabartes presos 100%
do tempo em um ponto de ancoragem.
Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma elevatória. Deve constar
no crachá a qualificação.
Para quaisquer trabalhos com plataforma elevatória devem utilizar cintos de segurança afixados em
ponto de ancoragem na própria gaiola da plataforma.
Quando estiver executando serviço em “pipe-rack” o cinto de segurança deve estar afixado na gaiola
da plataforma e não na estrutura do “pipe rack”.
Durante o deslocamento da plataforma somente é permitido uma pessoa dentro da gaiola. Sempre
virada de frente para a direção do deslocamento da máquina. Sempre coloque um vigia e use a buzina
quando dirigir em área onde a visão seja obstruída.
Mantenha um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da máquina e uma rede
elétrica.
O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado, impedindo a passagem
de pessoas.
Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação de carga, a exemplo
de pórtico, talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que evitem colisões. Assegure-se
de que os operadores das outras máquinas suspensas ou no solo estejam cientes da presença da
plataforma elevada.
O local e posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências. Nunca opere a
máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar.
Não amarre a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarre fios, cabos ou itens similares
à plataforma.
Nunca posicione escadas, degraus ou itens semelhantes na unidade para fornecer alcance adicional.
Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras substâncias
escorregadias.
Antes de sair da máquina verifique se a mesma está parada e com o sistema de freio travado.
Não abaixe a plataforma antes de recolher inteiramente a extensão da plataforma. Não eleve a
plataforma enquanto estiver em movimento.
A Contratada deverá atender o Procedimento de SSO da CMPC P-GSS 007 – Operação de Plataforma
Elevatória.
As seguintes recomendações mínimas devem ser seguidas quando da perfuração ou escavação de solos com
profundidade maior do que 1,25 m (incluindo trabalhos de desaterro ou desentulho para nivelar, terraplanar,
abrir cortes ou perfurar um terreno):
A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente
árvores, rochas, muros, edificações vizinhas, estruturas, equipamentos, materiais e objetos de
qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução
dos serviços.
Outros
Serviços sobre caminhões (carroceria), que exige movimentação do usuário: deve-se utilizar cinto de
segurança afixado a um trava-queda retrátil.
Serviços sobre caminhão tanque: o departamento deve prover plataforma fixa de acesso com
proteção; ou deve-se utilizar cinto de segurança afixado a um trava-queda retrátil afixado a um
ancoradouro.
Serviços em bordas de plataformas fixas e tanques: deve-se utilizar cinto de segurança afixado em
ponto de ancoragem, quando a condição de trabalho torna insuficiente a proteção por guarda-corpo
existente.
Serviços com abertura de portões: deve-se utilizar cinto de segurança afixado em ponto de
ancoragem.
Os requisitos para montagem e uso de andaime deve ser atendido a IT especifica para isso disponível no
departamento de SSO da CMPC.
USO DE ESCADAS PORTÁTEIS
A escada portátil (ou de mão) deve ser adquirida de empresa que ateste a qualidade do equipamento
e capacidade máxima suportável.
Todas as escadas devem ser identificadas pelo nome do departamento ou empresa a que pertence
bem como sua sequência numérica.
Todas as escadas devem ser sinalizadas em seu corpo, em local de fácil visualização, a identificação
do fabricante e capacidade máxima de carga suportável estabelecida pelo fabricante.
As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso ao local de nível diferente e para
execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a capacidade máxima suportada pela
mesma. Para serviços prolongados recomenda-se a instalação de andaimes.
Serviços que requeiram a utilização simultânea de ambas as mãos somente podem ser feitos com
escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura rígida.
O usuário, ao subir e descer uma escada, deve colocar-se na posição frontal, apoiando-se com as
duas mãos nos montantes, ou nos degraus desde não estejam lisos ou com contaminação,
posicionando os pés em um degrau de cada vez. Não subir com os pés molhados ou escorregadios.
Deve sempre manter 3 (três) pontos de contato com a escada (2 pés e 1 mão ou 2 mãos e um pé).
É obrigatório aos usuários de escada, durante a execução de trabalho de pequeno porte acima de 1,5
metros, o uso de cinto de segurança tipo paraquedista. O mesmo deve ser fixado em um ponto de
ancoragem, fora da escada, exceto uso de talabarte para posicionamento envolto em estrutura rígida.
(Ex.: serviço em poste). Quando este procedimento não for possível utilizar andaime ou plataforma
elevatória.
A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou afundamento.
Não apoie ou localize-a em superfícies instáveis, tais como grama, caixas, tubulações, tambores,
rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Em piso
mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma.
Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a mesma abandonada
no chão, nem apoiada contra paredes e estruturas.
A escada deve ser guardada em local seco e abrigado, longe de umidade ou calor excessivo. Deve
ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos de acordo com o seu tamanho para evitar
empenamento.
Nenhuma escada deve ser arrastada no chão, ou sofrer impactos nas laterais e degraus.
Escada maior que 2,00m de comprimento e/ou com mais de 18kg deve ser transportada por mais de
uma pessoa.
Nunca utilize escadas portáteis quando houver chuva, vendaval ou temporal, mesmo que esteja
amarrada.
Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois degraus da
extremidade superior.
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés) nivelados e
sem arredondamento.
Escadas devem ser protegidas contra impactos, exposição ao fogo e calor, exposição ao ataque de
produtos químicos agressivos e exposição ao tempo. Escadas de fibra de vidro devem ser protegidas
em relação a integridade da camada de resina que proteja a fibra.
As escadas não devem ser pintadas, para evitar ocultar rachaduras ou nós da madeira. É permitido
que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo de linhaça, que permita ver suas falhas.
As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas. A madeira para
confecção deve ser de boa qualidade, estar seca, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam
a sua resistência.
Não utilize escadas sujas, molhadas, com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados,
amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação. Escada defeituosa
ou insegura deve ser imediatamente retirada de uso e etiquetada com “Não Use”.
As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar escorregamento ou
quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro colaborador pode segurá-la.
A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um metro o ponto que se
deseja atingir para acesso.
A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior deve corresponder a
¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para uma parede de 4 metros de altura, a
base da escada deve estar afastada de 1 metro da parede. O ângulo formado pela escada com a
horizontal deve situar-se entre 65 e 80. Se o ângulo for maior que 80, a escada se encontra
demasiado próxima da parede, podendo haver quedas. Se o ângulo for menor que 65, a escada
pode envergar. Pode-se utilizar também a regra 4:1, para cada 1,2m de altura, a escada deve ser
afastada em sua base 0,30m da estrutura em que se apoia.
O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, entre 25 a 30 centímetros. O espaçamento entre
os montantes deve estar entre 45 a 55 centímetros.
Quando construídos de madeira, os montantes e degraus das escadas devem atender aos seguintes
requisitos:
Escada de Abrir
Devem ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada e possuir degraus largos
(profundidade mínima de 7 centímetros).
Devem possuir tirantes ou limitadores de curso (corrente articulada ou separador resistente) dispostos
em pontos intermediários de sua extensão. Quando aberta, os tirantes devem permanecer na posição
de abertura máxima. Isso trava a escada na sua posição de abertura máxima, impedindo, assim,
deslocamentos bruscos. Não é permitido o uso de cordas, arames ou fios como limitadores de curso.
Recomenda-se que, quando na posição aberta, a distância entre as extremidades inferiores das duas
partes sejam de, aproximadamente 2/3 da extensão.
A distância mínima entre os montantes no topo da escada deve ser de 30 centímetros. O ângulo
formado entre os montantes deve ser tal que a distância entre eles aumente de 5 centímetros para
cada 30 centímetros de altura.
Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar.
Deve ser dado atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes, dobradiças, pinos e
ferragens de articulações.
Deve ter dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca.
Não é permitido o uso de escadas portáteis extensíveis com mais de duas seções.
A escada deve possuir roldanas, guias e ancoragem adequadas, duas trancas automáticas e corda
para manobra de extensão.
As escadas de extensão devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar escorregamento
ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro colaborador poderá segurá-la.
A extremidade superior das escadas de extensão deve ultrapassar em cerca de um metro o ponto
que se deseja atingir para acesso.
A sobreposição entre as extensões (duas escadas) deve ser de, no mínimo, 1 metro.
Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada nos degraus de base,
para não ficar no chão e garantir que a seção superior não caia, em caso de abertura das catracas.
Deve ser dado atenção especial quanto ao estado de conservação dos dispositivos de travamento e
fixação do segundo lance, catracas, roldanas, guias e corda para manobra de extensão.
Duas escadas não podem ser usadas para se obter uma escada extensível.