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Orientador:
Professor Doutor Nuno Lopes
Março, 2017
Sistema de Comunicação por voz, baseado em
Voip, para a integração de comunicações móveis
entre dois ou mais países
Orientador:
Professor Doutor Nuno Lopes
Março, 2017
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Anexo V - Declaração
Telemóvel: 918398507
Título do Projeto: Sistema de comunicação por voz, baseado em Voip, para a integração de comunicações
móveis entre dois ou mais países
Nos exemplares das Dissertações de mestrado ou de outros trabalhos entregues para prestação de
Provas Públicas, e dos quais é obrigatoriamente enviado exemplares para depósito legal, deve constar
uma das seguintes declarações:
Assinatura:_________________________________________________
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João António Peixoto Branco
RESUMO
O tema deste projeto é “Sistema de comunicação por voz, baseado em Voip, para a integração de
comunicações móveis entre dois ou mais países” e pretende desenvolver uma solução para uma
empresa de construção civil com o intuito de reduzir os gastos monetários das suas comunicações
Internacionais (de Portugal para o estrangeiro e vice-versa).
A solução foi desenvolvida de acordo com os requisitos propostos pela empresa. Para além da
tecnologia Voip, como inicialmente prevista a ser utilizada, implicou a implementação de uma
aplicação móvel para as plataformas Android e IOS e o recurso a outras tecnologias e ferramentas,
necessárias para a solução ser a melhor possível.
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João António Peixoto Branco
ABSTRACT
The purpose of this project is to develop a solution for a construction company with the aim of
reducing the monetary expenses of its International communications (from Portugal to abroad and
vice-versa).
The solution was developed according to the requirements proposed by the construction company.
In addition to Voip technology, as originally intended to be used, it involved the implementation of a
mobile application for Android and IOS platforms and the use of other technologies and tools required
to achieve the best possible solution.
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João António Peixoto Branco
AGRADECIMENTOS
Gostaria também de agradecer em especial ao Professor Doutor Nuno Lopes por todo o apoio,
ensinamento, orientação e sugestões dadas ao longo deste projeto.
Por último, mas não menos importante, gostaria de agradecer à minha família, namorada e amigos
por estarem sempre ao meu lado ao longo de todo este tempo.
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João António Peixoto Branco
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João António Peixoto Branco
ABREVIATURAS E SIGLAS
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João António Peixoto Branco
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João António Peixoto Branco
Índice
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 59
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João António Peixoto Branco
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João António Peixoto Branco
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3 - Esquema da solução das comunicações efetuadas para o estrangeiro com Internet ativa
................................................................................................................................................................ 16
Figura 4 - Esquema da solução das comunicações efetuadas para o estrangeiro sem Internet ativa
................................................................................................................................................................ 17
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João António Peixoto Branco
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João António Peixoto Branco
1 INTRODUÇÃO
O projeto que irá ser exposto ao longo do presente trabalho consiste em desenvolver um sistema
de comunicação por voz, que permita aos funcionários de uma empresa portuguesa de construção
civil, atualmente presente em 9 países, comunicarem entre os vários países a preços muito
reduzidos comparativamente aos preços praticados pelas empresas de telecomunicações de
Portugal, nomeadamente a MEO, NOS e VODAFONE.
As comunicações entre os vários países são frequentes e são efetuadas através dos seus
telemóveis maioritariamente via GSM (Group Special Mobile), devido a vários motivos, no que
concerne à disponibilidade, facilidade de utilização e qualidade das chamadas.
A solução atual não é a desejada devido aos elevados custos das chamadas internacionais, quer
quando são efetuadas de Portugal para o estrangeiro, quer nas chamadas efetuadas e recebidas
quando se encontram no estrangeiro (em roaming).
Pretende-se então analisar possíveis soluções para reduzir os custos monetários destas
comunicações. Para isso, deverão ser apresentadas soluções em que as comunicações sejam
efetuadas via dados móveis ou Wifi, através de tecnologia VOIP (Voice Over Internet Protocol), mas
também por tecnologia GSM, para garantir os requisitos destacados anteriormente.
1.1 MOTIVAÇÃO
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surgiram os smartphones com acesso à Internet (via dados móveis ou wi-fi) e a criação de milhões
de aplicações para os vários sistemas operativos dos dispositivos móveis.
Existem aplicações móveis que permitem realizar chamadas gratuitas para outras pessoas que
tenham a mesma aplicação instalada no seu smartphone, ou realizar chamadas mais baratas que
as comunicações comuns (via GSM), caso a pessoa que se pretende comunicar não tenha a
aplicação instalada. A maioria das aplicações requer a utilização de Internet para a realização da
chamada, pelo menos no smartphone da origem da chamada.
Existem aplicações que também conseguem fazer chamadas internacionais sem requerer ligação à
Internet, mas na sua maioria têm contras como o preço ser elevado ou levar muito tempo para
estabelecer a ligação (cerca de 50 segundos).
Não se encontrou uma solução à medida de uma empresa em que se consiga realizar chamadas
de baixo custo, de qualquer país para qualquer outro país, sem necessitar a utilização de Internet e
sem a necessidade de instalar um aplicativo.
O desafio de desenvolver uma solução que satisfaça a necessidade desta empresa ou qualquer
outra empresa no que diz respeito às comunicações internacionais independentemente do país
aonde se encontrem e do destino que pretendam comunicar. É um projeto motivante que exigirá
uma pesquisa pormenorizada para obter uma resposta com solução para fazer face aos “problemas”
encontrados atualmente, nomeadamente o custo elevado das chamadas internacionais e do
roaming.
1.2 OBJETIVOS
O projeto que irá ser exposto ao longo do presente trabalho consiste em desenvolver um sistema
de comunicação de voz, que permita aos funcionários de uma empresa portuguesa de construção
civil, atualmente sediada em nove países, comunicarem entre si a preços muito reduzidos
comparativamente aos preços praticados pelas empresas de telecomunicações de Portugal,
nomeadamente a MEO, NOS e VODAFONE.
Com a realização deste projeto foram traçados vários objetivos, sendo que o principal é implementar
um sistema de comunicação de voz baseado em VOIP para a integração de comunicações móveis
entre dois ou mais países, onde os objetivos secundários são:
• Redução de custos
Como em qualquer empresa, o objetivo primordial corresponde à redução de custos, logo pretende-
se obter uma solução que rentabilize ao máximo os mesmos.
• Qualidade de chamada
Pretende-se que a qualidade da chamada seja mantida ou até melhorada, ou seja, a solução deve
garantir que a chamada seja tanto percetível como as comunicações atuais.
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Nem todas as pessoas estão familiarizadas com aplicações, portanto o cliente pretende uma
solução simplificada sem necessidade de abrir aplicações para realizar a chamada e verificar se
possui saldo ou Internet para a realizar.
No final deverá ser implementada a solução que vai de encontro com os requisitos da empresa,
sendo que deverá reduzir significativamente os custos das comunicações internacionais.
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2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Atualmente existem vários sistemas de comunicações por voz, que podem ser realizadas através
de diversas tecnologias, como por exemplo via PSTN (Public switched telephone network),
GSM/UMTS (Universal Mobile Telecommunication System) e VOIP (Voice over Internet Protocol).
O VOIP é uma tecnologia que usa o protocolo IP (Internet Protocol) permitindo aos seus utilizado-
res realizar chamadas telefónicas sob a forma de pacotes, ou seja, converte um sinal de voz analó-
gico num conjunto de sinais digitais. Atualmente, esta tecnologia é usada em soluções empresariais,
pois com a evolução da banda larga da Internet, esta tecnologia atingiu o equilíbrio desejado para
estabelecer as comunicações com a qualidade necessária (“FCCN,” n.d.).
Um equipamento que pode ser muito útil para a solução a ser desenvolvida é denominado de Ga-
teway GSM, que pode ser entendido como uma central telefónica. O motivo de este ser interessante,
é que permite colocar um ou mais cartões SIM (Subscriber Identity Module) no seu interior. Um
exemplo da sua utilização pode ser quando se faz uma chamada de um telefone fixo para essa
central telefónica, esta vai estabelecer a ligação para o destinatário através do “método” de menor
custo monetário, ou seja, se for para um telemóvel este vai usar o cartão SIM que está no seu interior
para realizar a chamada, transformando assim, uma chamada que seria de um telefone fixo para
telemóvel em uma chamada de telemóvel para telemóvel. Outro aspeto a salientar é o facto de ser
capaz de converter uma chamada recebida em GSM para VOIP e assim poder efetuar a chamadas
através da tecnologia VOIP, caso seja mais rentável (“How does a GSM gateway work? | GSM
Gateways Direct,” n.d.).
Com esses dois conceitos é possível estudar uma solução baseada nessas tecnologias, bastando
para isso adaptar às necessidades do cliente. Poderá ser necessário o uso de aplicações nos
smartphones dos clientes para configurá-los e desta forma agilizar todo o processo da nova solução
encontrada.
2.1 VOIP
A tecnologia VOIP faz uso do protocolo IP para realizar chamadas telefónicas através de uma rede
de dados. Isto não obriga que haja Internet para ser possível realizar chamadas VOIP, mas sempre
através do protocolo IP. Normalmente as chamadas VOIP são realizadas através de uma ligação à
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João António Peixoto Branco
Internet, logo, um aspeto muito importante que influencia na qualidade de voz a ser transmitida é a
largura de banda disponível. Quanto maior a largura de banda disponível melhor será a qualidade
de voz a ser transmitida (Collins & McGraw-Hill, 2002).
Existem vários equipamentos que podem ser usados para suportar comunicações VOIP. De seguida
apresenta-se o exemplo de um deles que é interessante pelas características que oferece, sendo
que uma das mais importantes é permitir inserir até 8 módulos GSM no seu interior que faz a con-
versão de chamadas GSM para VOIP e vice-versa.
O MyPBX Standard que está representado na Figura 1 pode ser usado até 100 utilizadores. É um
equipamento com estabilidade e com uma interface de configuração amigável. Suporta várias com-
binações de interfaces de vários módulos distintos, facilitando assim a migração para VoIP (“MyPBX
Standard | Yeastar,” n.d.).
o Módulos PSTN (Public switched telephone network), BRI (Basic Rate Interface),
GSM (Groupe Special Mobile), CDMA (Code Division Multiple Access), e
conectividade UMTS (Universal Mobile Telecommunication System);
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De seguida pretende-se destacar algumas soluções que já existem no mercado e que são usadas
pelas empresas como soluções no que diz respeito às comunicações internacionais, quer por
tecnologia GSM quer por VOIP. Além disso, faz-se uma breve justificação da razão pela qual não é
a solução mais indicada para a empresa em questão ou porque se pretende uma ainda melhor.
As chamadas são efetuadas com boa qualidade (via GSM) mas por se tratar de chamadas
internacionais o preço destas para fora da União Europeia são muito elevadas. Outra razão é que
quando os funcionários desta empresa vão para certos países fora da União Europeia e fazem
comunicações em roaming, os preços são bem mais elevados, sendo então estes os motivos para
encontrar uma solução mais em conta neste aspeto económico (“NOS - Chamadas Internacionais,”
n.d.), (“Vodafone - Comunicações Internacionais,” n.d.), (“MEO - Tarifário internacional,” n.d.).
Foi elaborada uma comparação com os preços praticados entre algumas empresas que têm
serviços de chamadas internacionais tal como a businesim, uk2abroad e zadarma com os preços
praticados atualmente pela empresa (que tem contrato com a NOS empresas).
A conclusão que se obteve foi que não existem grandes diferenças entre os preços praticados entre
essas empresas e a “NOS empresas” que justifiquem a sua alteração para outra empresa de
telecomunicações. Além disso, poderia ter a necessidade de ter um número distinto do que usam
na empresa, o que é uma desvantagem, pois um dos requisitos impostos é manter os números
atuais da empresa (“BusineSim - Low cost international communication,” n.d.), (“UK2Abroad - low
cost calls,” n.d.), (“Zadarma - Internacional Calls,” n.d.).
As soluções que podem ser usadas por empresas que realizam comunicações internacionais
por tecnologia VOIP são por exemplo:
• Aplicação Plouder
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João António Peixoto Branco
É uma aplicação gratuita que se instala no smartphone em que esta irá manter-se ativa em segundo
plano no caso do sistema Android, no sistema IOS comporta-se como uma aplicação “normal” de
VOIP. A grande vantagem desta solução é que existe uma opção nas suas definições que permite
não requerer ligação à Internet para realizar as comunicações internacionais.
No caso do Android, como a aplicação “corre” em background, sempre que o utilizador faz uma
chamada internacional, esta aplicação “deteta” que não se trata de uma chamada nacional e faz sair
a chamada pela sua aplicação que vai reencaminhar a chamada para um gateway da empresa
Plouder que tem um número da rede fixa nacional do país em questão e que vai estabelecer a
chamada com o número de destino pretendido. Assim, o preço total da chamada será:
Preço da chamada para número fixo nacional mais o valor da chamada internacional para o destino
pretendido que está disponível no website www.plouder.com.
No caso do sistema IOS, obriga o utilizador a abrir a aplicação para realizar a chamada, e esta é
realizada conforme o que ditar as definições da aplicação (com ou sem Internet).
Esta é a solução mais semelhante à que vai ser elaborada neste projeto. A grande razão pela qual
esta não é a solução ideal para o cliente para o qual este trabalho está a ser desenvolvido é devido
ao facto de este ter funcionários que viajam constantemente para o estrangeiro e quando estes
fizessem chamadas, a aplicação iria detetar que estavam a fazer chamadas internacionais e o custo
seria bem maior do que o que pagam atualmente porque seria o preço da chamada para um telefone
local (de Portugal) que seria elevado (chamada internacional em roaming taxada pela NOS
empresas) mais o preço da chamada para o número de destino. Outra razão é que o tempo de uma
chamada efetuada sem Internet demora em média mais 50 segundos do que uma chamada normal
o que é bastante elevado (“Plouder App,” n.d.).
• Aplicação Sphone
É uma aplicação free que se instala no smartphone que também tem a particularidade de não
necessitar de Internet para estabelecer comunicações graças a uma funcionalidade denominada de
call back. Quando se abre a aplicação podemos ligar para um número através deste método em
que se recebe uma chamada deste serviço Sphone e depois de atender estabelece
automaticamente a ligação com o número de destino. A grande desvantagem é que o call back envia
uma sms (Short Message Service) que tem um custo de uma sms da operadora nacional para o
Reino Unido, sendo esta a responsável por mandar os dados do número de origem e o número de
destino. Além disso o preço da chamada por este método ainda é elevado porque na verdade é
como se fizesse duas chamadas, a primeira para o número de telemóvel de origem e a segunda
para o número de telemóvel de destino.
Esta aplicação também permite chamadas VOIP, mas requer ligação à Internet sendo que um dos
requisitos deste projeto é encontrar uma solução sem necessidade de ligação à Internet (“Sphone
App,” n.d.).
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João António Peixoto Branco
• Aplicação MobileVOIP
É uma aplicação gratuita que se instala no smartphone que tem chamadas internacionais com
preços bastantes reduzidos, tem funcionalidades de “VOIP Call”, “Call Back” e “Local Access”. Esta
última funcionalidade permite ligar para um servidor com um número fixo nacional, sendo que a
chamada é então reencaminhada para o número de destino (se o utilizador tiver chamadas gratuitas
para a rede fixa, o custo da chamada cobrado será somente o valor de uma chamada “VOIP call”.
O método call back é mais usado quando a ligação à Internet é insuficiente para estabelecer uma
chamada com boa qualidade, mas requer um mínimo de Internet para comunicar com o servidor da
aplicação para enviar qual o número de destino e esperar que este devolva a chamada, bastando
atender e esperar que a ligação seja estabelecida com o número de destino. Outra desvantagem
deste método é o custo da chamada ser a duplicar (valor da chamada do servidor para o telemóvel
do utilizador que pretende fazer a chamada mais o valor da chamada VOIP Call para o destino).
A grande desvantagem desta aplicação é a necessidade de requerer ligação à Internet para usar
todos os seus métodos que dispõe logo é uma solução que não é viável (“MobileVoip App,” n.d.).
• Aplicação ZOIPER
É uma aplicação gratuita que se instala no smartphone que permite por exemplo configurar uma
conta SIP (Session Initiation Protocol) e estabelecer ligações VOIP. É uma solução que requer
ligação à Internet para estabelecer qualquer ligação logo pode-se afirmar que esta solução também
não é indicada (“Zoiper App,” n.d.).
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3 PLANEAMENTO DA SOLUÇÃO
De seguida apresenta-se a arquitetura da solução que vai ser implementada em que se pretende
explicar todas as “peças” fundamentais que foram necessárias para montar a solução que por sua
vez engloba um conjunto de soluções para responder às necessidades das comunicações entre os
diferentes intervenientes (utilizadores em condições e localizações distintas).
Por último pretende-se explicitar quais as tecnologias que foram necessárias para implementar a
solução deste projeto.
Para a realização dos requisitos da solução optou-se por desenvolver um questionário para se fazer
durante uma reunião com os responsáveis da empresa pois assim é possível saber mais
detalhadamente todos os pontos que se pensam ser fulcrais
3.1.2 QUESTIONÁRIO
Para tal decidiu-se realizar um breve questionário para se fazer durante uma reunião com os res-
ponsáveis da empresa.
R: São 30 utilizadores, todos eles possuem telemóvel. Temos 20 telemóveis Android e 10 Iphones
(IOS). Existem ainda 9 telefones fixos como meio de comunicação.
R: Todas essas pessoas fazem chamadas internacionais mas só pelo telemóvel, sendo que não se
faz chamadas internacionais pela rede fixa.
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R: Sim, fazemos. São quatro pessoas que costumam realizar chamadas em roaming. Os países
para o qual costumam ir são Arábia Saudita, Argélia, Panamá e Costa Rica.
R: Sim, queremos uma solução que além de fazer poupar nas nossas comunicações internacionais,
que mantenha a qualidade atual da chamada, se possível que não obrigue a abrir outras aplicações
além da “nativa” e não necessite de recorrer a configurações ou carregamentos.
Queremos telefonar como habitualmente fazemos, ou seja, escolher o contacto pretendido e ligar
sem quaisquer preocupações, querendo então uma solução simples e objetiva. Pretende-se manter
o mesmo número, ou seja, quando se ligar para alguém, que apareça o número que usamos atual-
mente. Não esquecer que as chamadas em roaming não poderão usar dados móveis (Internet)
devido aos seus elevados custos.
Utilizadores e dispositivos
• 30 utilizadores com os respetivos dispositivos móveis (20 com sistema operativo Android e
10 com IOS);
• Existem também 9 telefones fixos (podem receber, mas não realizam chamadas
internacionais);
Chamadas Internacionais
• Condições: as chamadas podem ser realizadas através de GSM ou dados móveis (desde
que garanta uma boa qualidade de ligação).
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Comunicações em Roaming
Outras restrições:
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Inicialmente explica-se o esquema geral da futura solução que engloba as comunicações efetuadas
atualmente pela empresa.
De seguida mostra-se cada uma das soluções que vai responder às necessidades da solução geral,
ou seja, todos os casos possíveis em que se realizam chamadas internacionais.
No caso das chamadas efetuadas para o estrangeiro a solução implementa duas vertentes, uma
com recurso à Internet (que será na maioria das vezes) e outra sem recurso à Internet (que será
usada menos vezes).
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A Figura 2 diz respeito ao esquema geral, ou seja, pretende representar todas as comunicações
efetuadas e recebidas pela empresa para o qual este projeto se destina, com base nos requisitos
fornecidos.
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Assim, podemos observar que se realizam comunicações entre os telemóveis e os telefones fixos
que se encontram em Portugal (1); a nível das comunicações de rede móvel são efetuadas chama-
das de Portugal para os telemóveis que se encontram no estrangeiro (4) e vice-versa (3) e por último
as chamadas recebidas do estrangeiro nos telefones fixos da empresa (2).
Nesta secção apresenta-se as soluções elaboradas para as situações em que se faz chamadas
para o estrangeiro com e sem Internet ativa no telemóvel.
Figura 3 - Esquema da solução das comunicações efetuadas para o estrangeiro com Internet ativa
Na Figura 3 encontra-se a explicação da solução implementada para fazer chamadas dos smartpho-
nes que se encontram em Portugal para o estrangeiro quando se tem os dados móveis/wifi ativos.
Quando o utilizador A seleciona o número do utilizador B e carrega na “tecla de ligar”, os números
de ambos os utilizadores são enviados para uma central telefónica da empresa Dellmont (1).
A central abre um “canal” com um número fixo nacional específico para essa chamada, sendo que
envia a informação desse mesmo número para a aplicação para esta saber para qual número ligar.
De seguida a aplicação (MobileVoip) que está instalada no Smartphone do utilizador “A” liga para o
número fixo reservado para esta chamada, que por sua vez reencaminha a mesma para o utilizador
“B” (3), logo trata-se de uma chamada com excelente qualidade que depois de iniciar a chamada
não depende da ligação à Internet porque se trata de uma chamada GSM.
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É de referir que como no pacote de telecomunicações da empresa as chamadas para a rede fixa
nacional são gratuitas, paga-se apenas o valor da chamada cobrada pelo provedor VOIP para o
número de destino.
Figura 4 - Esquema da solução das comunicações efetuadas para o estrangeiro sem Internet ativa
Na Figura 4 apresenta-se a solução que foi projetada para situações em que se pretende fazer uma
chamada para o estrangeiro, mas não se tem acesso à Internet (dados móveis/wifi).
Assim, optou-se por adquirir uma central telefónica (Gateway MyPBX Standard) para fazer a ponte
entre a rede do telemóvel (GSM/CDMA/UMTS) e a rede VOIP.
Quando o utilizador “A” ligar para um número internacional, a aplicação vai detetar que não tem
ligação à Internet e vai dar a opção ao utilizador de escolher ligar a mesma ou fazer a chamada sem
ligação à Internet. Se selecionar esta última opção, a aplicação irá introduzir um prefixo ao número
de destino, que será o número do cartão SIM que está na central telefónica mais o número que
identifica a sua conta SIP que está configurada na central telefónica, separado por uma virgula.
Dando um exemplo prático, caso o utilizador “A” quisesse ligar para o número +441234567890 e o
número que identifica a conta SIP do utilizador A na central telefónica for o número “1” e tendo em
conta que o número da central telefónica é o 00351918398508, quando ligasse para o utilizador “B”
na verdade iria ligar para o seguinte número: 00351918398508,1+441234567890.
Este trata-se do processo número 1 que se encontra na Figura 4. Na verdade, vai ligar para o nú-
mero que se encontra antes da vírgula (“,”), ou seja, para o número 00351918398508 (que é o
número de um dos cartões SIM que se encontra na central telefónica). Depois esta vai atender e vai
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ficar em modo “escuta”, ou seja, vai interpretar o número recebido em modo DTMF (Dual-Tone Multi-
Frequency). Este número recebido vai ser dividido em 2 partes, a primeira que vai identificar a conta
SIP pela qual a chamada vai ser feita e creditada, e a segunda parte diz respeito ao número de
destinatário (utilizador B). Dá-se então origem ao processo número 2, com a conversão de uma
chamada GSM para uma chamada VOIP de baixo custo até ao servidor do provedor VOIP que for
sua vez reencaminha a chamada (processo número 3) até ao número do utilizador B.
É de referir que como no pacote de telecomunicações da empresa as chamadas para a rede móvel
nacional são gratuitas, só se paga o custo da chamada cobrado pelo provedor Voip para o número
do destino.
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em 4 telemóveis e entregues às 4 pessoas que costumam ir para fora do país e que fazem chama-
das em roaming. É de salientar que quando estão no estrangeiro terão sempre 2 telemóveis, um
com o cartão SIM nacional e o outro com este cartão SIM Internacional referido anteriormente.
O processo apresentado na Figura 5 é idêntico ao explicado na Figura 4. Cada uma dessas pessoas
tem um telemóvel com esse cartão da empresa internacional de telecomunicações que pode ser
usado em qualquer país que estes vão (Argélia, Arábia Saudita, Panamá e Costa Rica). Sempre
que quiserem fazer uma chamada, seja esta para onde for, basta ligar desse telemóvel que o custo
da chamada será sempre de 19 cêntimos mais o valor da chamada cobrada pelo provedor Voip (por
exemplo, como a maioria das chamadas são para Portugal em que o valor da chamada VOIP é de
1.8 cêntimos, logo o valor total da chamada seria de 20.8 cêntimos que é muito inferior ao que se
gasta atualmente (com a rede NOS), seja qual for o país para o qual ligam quando se encontram
em roaming.
No capítulo seguinte (capítulo 6) iremos mostrar detalhadamente como esta aplicação foi preparada
e projetada para ambos os sistemas, desde o seu planeamento à sua conceção.
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Esta aplicação foi desenvolvida com o intuito de ser usada como aplicação principal de chamadas
nos telemóveis dos funcionários da empresa (substituindo a aplicação nativa das chamadas),
permitindo assim ao utilizador ligar para os seus contactos sem requerer abrir “manualmente” uma
outra aplicação além desta e fazer poupar nas chamadas Internacionais.
• Se o utilizador realizar uma chamada Nacional esta deverá sair pela rede contratada (NOS).
• Se realizar uma chamada Internacional esta deverá sair por um “caminho” que permita
poupança no custo dessa chamada.
Para entender melhor o comportamento da aplicação neste tipo de situação realizou-se o
esquema representado na Figura 6 que sintetiza qual o caminho a seguir dependendo se o
telemóvel tem a Internet ativa ou não, no momento da realização da chamada Internacio-
nal.
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Como se pode observar na Figura 7, o visto está selecionado no caso de ter Internet no momento
das chamadas internacionais e sem Internet com um número da central telefónica. Quer isto dizer,
que caso o utilizador realize uma chamada internacional e caso tenha a Internet ativa a chamada
irá sair pela aplicação MobileVOIP, caso não tenha Internet ativa irá dar-lhe a opção de ligar a
Internet ou fazer sair a chamada pela central telefónica, e caso escolha a última opção a chamada
irá ser realizada para o número que está gravado na caixa da Central telefónica (esse numero é
constituído por 9 dígitos, uma pausa (“,”) e o número a seguir indica a identificação desse utilizador
nas definições/configurações efetuadas na central telefónica que será apresentada no subcapítulo
5.4.
As regras definidas em “Prefixo PT”, “Prefixos Nacionais” e “Iniciados por” são definições feitas para
a aplicação diferenciar o que são chamadas Nacionais e chamadas Internacionais.
As Regras em roaming têm um visto em “Ignorar todas as regras”, quer isto dizer que através do
“Sim info” e “Roaming” consegue-se saber se o telemóvel se encontra em roaming ou não. Caso
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As definições colocadas na aplicação em versão IOS (Figura 8) são basicamente iguais às efetuadas
em Android e tem o mesmo modo de funcionamento.
É de salientar que na secção das regras em roaming não se conseguiu detetar se o telemóvel está
em roaming através da informação recebida da rede móvel que se está a operar mas somente o
país do cartão SIM, sendo que optamos por uma solução que obriga a ter os serviços de localização
ativos.
Caso o utilizador não tenha os serviços de localização ativos no telemóvel, cada vez que tenta fazer
uma chamada é-lhe pedido que os ligue, pois desta forma com a informação da localização recebida
consegue-se comparar se coincide com a do país do cartão SIM e saber então se está em roaming
ou não.
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Quando se encontram no estrangeiro, para estes não fazerem chamadas em roaming usando o seu
telemóvel habitual, irão levar outro telemóvel que serve para ser usado em qualquer país que
possam ir, com o objetivo de fazer chamadas a baixo custo usando a rede GSM.
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3.3.2 MOBILEVOIP
MobileVOIP é a aplicação escolhida para ser usada na versão Android quando se está a fazer uma
chamada internacional e se tem a Internet ativa, fazendo o reencaminhamento direto do número da
chamada para esta aplicação.
A razão pela sua escolha deve-se ao facto de ser uma aplicação gratuita e ter uma função
interessante que se denomina de “Local Access” que se pode predefinir como ação escolhida para
a saída de todas as chamadas, logo quando esta aplicação recebe o número da chamada a fazer,
faz automaticamente o login e liga para o número de destino com a função “Local Access”, que já
foi explicada no subcapítulo 4.3.1. Depois de fazer o login pela primeira vez a aplicação grava os
seus dados, não sendo necessária a sua reintrodução cada vez que esta abre.
Esta aplicação não introduz automaticamente o prefixo caso seja um número nacional, por isso
houve a necessidade de colocar nas definições da aplicação desenvolvida um parâmetro de
introdução automática do indicativo nacional (00351) para quando o MobileVOIP recebesse um
número nacional, já tivesse o indicativo do número e então realizar a chamada com sucesso (caso
no futuro se pretenda fazer sair as chamadas nacionais por esta aplicação).
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Existe uma opção que é importante implementar, que é atribuir o nº de telemóvel associado à conta
SIP que se cria, para que quando se faça uma chamada, apareça corretamente o número
correspondente ao funcionário. Para isso, deve-se configurar na página do provedor VOIP (na aba
das definições) ou diretamente na aplicação MobileVOIP acedendo à aba das opções e clicar em
“Caller ID”, depois clicar em “Add Caller ID”, na página seguinte selecionar o tipo de telefone, o país
e o número de telemóvel com o indicativo nacional, clicar em “Verify” e aguardar uma sms com um
código que permite verificar a autenticidade do número que se está a adicionar e a configuração
está completa.
3.3.3 ZOIPER
Zoiper é a aplicação escolhida para ser usada na versão IOS quando se está a fazer uma chamada
internacional e se tem a Internet ativa, fazendo o reencaminhamento direto do número da chamada
para esta aplicação.
Esta aplicação não tem a função de Local Access, e foi escolhida ao invés da aplicação MoblileVOIP
porque não se conseguiu abrir esta na versão IOS, sempre que se tentava passar o número para a
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aplicação, esta não abria e a chamada saia pela aplicação nativa de chamadas do telemóvel, que
não era pretendido.
Com a aplicação Zoiper, foi fácil implementar o que se fez em Android com a aplicação MobileVOIP
mas com uma desvantagem, é que esta aplicação não possui a função de Local Access.
Assim, foi configurada uma conta SIP como se pode observar na Figura 12, bastando para isso
preencher os dados relativamente ao “Account name” (com um nome apelativo), “Host” (com o Host
correspondente ao fornecido no Website do provedor VOIP escolhido), “Username” (com o nome
de username criado), “Password” (palavra-chave da conta criada) e os restantes campos como
“Authentication user” e “Caller ID” são de preenchimento opcional.
A vantagem desta aplicação é que além de ser gratuita, é leve e permite ser invocada/executada
através da sua URL(Uniform Resource Locator), passando o número para o qual se quer ligar,
estabelecendo a ligação com boa qualidade de voz, mas como depende da largura de banda
disponível durante as ligações, estará sempre sujeita a perda de qualidade na chamada ao contrário
da função usada na aplicação MobileVOIP em que a chamada é realizada via GSM (tem menos
perda de qualidade de chamada).
A aquisição da Gateway MyPBX Standard com 2 módulos GSM (expansível até 8) deve-se ao facto
de se necessitar de uma central telefónica para se fazer a conversão de chamadas GSM em cha-
madas VOIP referenciadas no subcapítulo 4.2 e 4.3.
O primeiro passo foi Inserir 2 cartões SIM da rede NOS sem carregamentos obrigatórios nos módu-
los GSM que estão no interior da CT (central telefónica), pois como estes só irão servir para receber
chamadas, servem perfeitamente para o efeito e não fica sujeito a custos mensais. Assim, pode-se
fazer até 2 chamadas em simultâneo na CT, o que se pensa serem suficientes visto que a maior
parte das chamadas serão feitas com Internet no telemóvel. Foi também retirado o pin dos cartões
para que não fosse necessário voltar a inseri-lo pois poderia dar problemas caso houvesse algum
erro de autenticação ou falha de rede GSM.
De seguida, ligou-se a central ao router (da NOS) da empresa através de cabo de rede, sendo que
obteve-se uma ligação estável e com uma excelente largura de banda (cerca de 100MB/s), o que
favorece imenso a qualidade das chamadas VOIP.
Após máquina estar devidamente montada e ligada passou-se à parte das configurações na página
da CT. Colocou-se o IP de acesso à mesma, efetuou-se o login predefinido e alterou-se a password
para evitar futuros ataques, o que é muito comum neste tipo de situações.
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João António Peixoto Branco
Vai-se demonstrar que tipo de configurações se fez para adicionar um utilizador à CT para que este
possa fazer chamadas para esta, através da função DISA (Direct Inward System Access).
DISA é o processo que permite à central telefónica atender a chamada recebida, receber os dígitos
por DTMF, e processá-los para fazer a chamada para o destino. Basicamente, os primeiros dígitos
recebidos antes do indicativo do número de destino identifica o utilizador (para a CT telefónica saber
que conta SIP usar para essa chamada e identificar o autor da chamada no telemóvel de destino)
que vai realizar a chamada e o número a seguir é o número de destino (que se pretende ligar).
A primeira configuração a ser efetuada é através da aba “PBX”, na opção de “VoIP Trunk” que fica
do lado esquerdo e depois selecionar “Add VoIP Trunk”. A Figura 13 mostra um exemplo dos dados
colocados para um determinado utilizador. O resultado final depois de preenchido para alguns utili-
zadores é o da Figura 14.
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João António Peixoto Branco
A segunda configuração é na aba “PBX”, do lado esquerdo clica-se na opção “Outbound Routes” e
depois em “Add Outbound Route” e preenche-se os campos como se pode observar na Figura 15.
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João António Peixoto Branco
No campo “Route Name” colocou-se um nome apelativo, no campo “Dial Pattern” colocou-se o “0.”
que é o número que se deseja associar ao utilizador, no campo “Strip” colocou-se o 1 porque quer
dizer que vai ser retirado 1 dígito (proveniente do “Dial Pattern”, pois se este fosse “11.” o valor do
“Strip” já teria que ser 2 porque o número 11 são 2 dígitos). No “Member Trunks” selecionou-se
“joaobrancofreevoipdeal(SIP)” que foi criado anteriormente, no exemplo da Figura 13.
O resultado das configurações pode ser observado na Figura 16, com especial atenção para a or-
dem de entrada do número de “Dial Patern” definido para cada um dos utilizadores, pois tem regras
específicas como ler os números por ordem crescente do lado esquerdo para o lado direito, por
exemplo:
O número 10 vem antes do 11 porque o primeiro dígito de ambos é o 1, mas o segundo dígito do
11 é superior ao segundo dígito do 10, logo vem depois.
Mas, o número 2 vem depois do 11, porque o primeiro dígito do 2 (próprio 2) é superior ao primeiro
dígito do 11 (que é o 1) e assim sucessivamente.
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João António Peixoto Branco
O próximo passo é na aba “PBX”, na secção “Advanced Settings”, opção “DISA” e na janela que
aparece na Figura 17 clicar em “Add DISA”. No campo “Name” coloca-se um nome apelativo, em
“Reponse Timeout” colocou-se 10 segundos (é o tempo que é aconselhado e diz respeito aos se-
gundos que aguarda até receber os dígitos todos) e o “Digit Timeout” colocou-se 5 segundos (é o
tempo que é aconselhado e diz respeito ao tempo máximo entre cada dígito recebido).
No “Selected Outbound Routes” selecionou-se “FREEVOIPDEAL” que foi a criada no ponto anterior.
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João António Peixoto Branco
Figura 18 - DISA
Depois de efetuadas as introduções dos DISA`s a página ficou como se pode observar na Figura
18.
O último passo das configurações é na aba “PBX”, secção “Inbound Call Control” e clicar na opção
“Inbound Routes”.
No campo “Route Name” inseriu-se um nome apelativo, no “Caller ID Number” colocou-se o número
de telemóvel do utilizador e em “Member Trunks” selecionou-se um cartão SIM que está no interior
da central para receber a chamada. Em “Time Conditions” na parte de “Day Destination” seleciona-
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João António Peixoto Branco
se a opção DISA e do seu lado direito coloca-se o DISA criado anteriormente, correspondente ao
utilizador correto. Tudo o resto fica igual como se pode verificar na Figura 19.
Esta secção é muito importante a nível de Segurança porque as rotas de entrada (Inbound Routes)
é o que permite à central telefónica saber quais os números que estão autorizados a ligar para esta.
Caso um número que não esteja mencionado na lista das rotas de entrada, tentar ligar para a cen-
tral, esta vai recusar a chamada “respondendo” com o sinal de ocupado.
Para isto funcionar foi também necessário realizar a configuração a nível dos cartões SIM, ou seja,
ativou-se o reencaminhamento de chamadas do Cartão SIM 1 para o Cartão SIM 2 para que quando
o primeiro cartão estiver ocupado com uma chamada passe automaticamente a segunda chamada
que esta receber, para o segundo cartão, tudo isto, sem ter custos adicionais por serem da mesma
rede (NOS).
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Por último a Figura 21 demonstra que as configurações foram feitas com sucesso, que as contas
SIP estão todas registadas e os 2 cartões SIM ativos com rede máxima.
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Neste capítulo pretende-se descrever todo o processo para o desenvolvimento da aplicação móvel
desde o seu planeamento (requisitos da aplicação e elaboração de mockups), desenvolvimento da
aplicação (que tecnologias foram usadas para cada umas das versões) e resultados obtidos (scre-
enshots das imagens obtidas do resultado das aplicações em ambas as versões e breve explicação
do seu funcionamento).
4.1 PLANEAMENTO
Para tornar este projeto viável, tornou-se indispensável desenvolver uma aplicação móvel para o
sistema Android e IOS pelos seguintes motivos:
• Não querem ter a necessidade de abrir outra aplicação além da aplicação de chamadas
Requisitos da aplicação
• Favoritos
• Contactos
• Adicionar/remover/editar contactos
• Definições
Para facilitar o desenvolvimento da aplicação a nível do layout a ser usado foram elaborados os
seguintes mockups, uns relativamente às abas de teclado, registos, favoritos, contactos e outros
relativamente às definições (regras) pensadas inicialmente.
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João António Peixoto Branco
Páginas Principais
Foram realizados screenshots de uma aplicação nativa de chamadas com as funções e layout se-
melhantes às que se pretendem implementar e que se podem observar de seguida:
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A Figura 24 diz respeito à aba dos favoritos e a Figura 25 à aba dos contactos.
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A aba das definições que está representada na Figura 26 é fundamental visto que é responsável
por ditar as regras definidas para cada uma das situações que conduz o correto funcionamento da
solução.
Observa-se que dá para selecionar que tipo de chamadas se quer filtrar e caso não haja Internet, a
chamada será efetuada para o número que se colocar na caixa de texto da central telefónica.
Nesta secção mostrar-se-á quais as tecnologias usadas no desenvolvimento da aplicação nas pla-
taformas IOS e Android.
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João António Peixoto Branco
Inicialmente a aplicação foi projetada para ser desenvolvida em IntelXdk (IDE) recorrendo à fra-
mework bootstrap e biblioteca apache cordova com o intuito de agilizar o seu processo de desen-
volvimento bem como ter uma solução que funcione em várias plataformas, que no caso seria para
IOS e Android.
Assim sendo, optou-se por desenvolver a mesma aplicação em outras tecnologias, escolhendo en-
tão o Visual Studio como IDE e recorrendo à framework xamarin forms que assenta em linguagem
c# para o seu desenvolvimento.
De seguida apresenta-se então uma breve definição para cada umas das tecnologias usadas nas
plataformas Android e IOS
Nesta secção apresenta-se uma breve descrição de cada uma das tecnologias usadas no desen-
volvimento da aplicação em Android.
O Intel XDK oferece diversas ferramentas baseados no desktop com o objetivo de reduzir o tempo
de desenvolvimento. Mais especificamente, este inclui um construtor de interface de utilizador cha-
mado "App Designer" que suporta diversos frameworks (incluindo jQuery Mobile, Twitter Bootstrap
e App Framework); um editor de código, chamado "Brackets", fazendo a gestão nativamente de
todos os arquivos gerados através do App Designer; e um emulador de dispositivo como o Ripple
que também suporta o Cordova 2.9 além das próprias APIs do appMobi, permitindo criar, testar,
emular, depurar e construir aplicações que utilizam o Cordova.
Córdova
Assim, o mesmo código pode ser usado em várias plataformas (Android, IOS, WP, etc.) com um
mínimo de alterações (“Apache Cordova,” n.d.).
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João António Peixoto Branco
Bootstrap
O Bootstrap criada pela Twitter, é uma framework que permite a criação de websites com um gráfico
uniforme e com uma aparência profissional.
Baseado em HTML, CSS e JS, é usado para o desenvolvimento de interfaces para projetos web e
mobile. É de fácil utilização; torna o desenvolvimento front-end (UI - User Interface) mais rápido e
fácil; foi feito para pessoas de todos os níveis, dispositivos de todas as formas e os projetos de todos
os tamanhos; tem componentes visuais pré-definidos (button, input, dialog, menu, etc) e é distribuído
sob licença Open-source (“Bootstrap · The world’s most popular mobile-first and responsive front-
end framework.,” n.d.).
JavaScript
É uma linguagem de programação baseada em scripts e padronizada pela ECMA International (as-
sociação especializada na padronização de sistemas de informação). Foi criada por Brendan Eich
e surgiu e 1995 como linguagem de script cliente-side de páginas web. É uma linguagem dinâmica
e orientada a objetos (“JavaScript | MDN,” n.d.).
HTML5
Linguagem de marcação que permite a visualização de páginas web e outros conteúdos que pos-
sam ser visualizados num browser. Esta linguagem foi criada por Tim Barners Lee na década de
1990. As especificações da linguagem são controladas pela W3C ( World Wide Web Consortium).
Esta linguagem é utilizada no desenvolvimento de Websites (“W3C HTML,” n.d.).
CSS
Cascading Style Sheets (CSS), descreve como os elementos HTML devem ser apresentados e é
usado para definir estilos das páginas da web, incluindo o design, layout e as variações na exibição
para diferentes dispositivos e tamanhos de ecrã.
Foi criado pelo World Wide Web Consortium (W3C) para resolver um dos maiores problemas para
os programadores web, que surgiu com a introdução de tags como <font> e atributos de cor adicio-
nados ao HTML 3.2 (“CSS Introduction,” n.d.).
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João António Peixoto Branco
SQLITE
SQLite foi a base de dados escolhida no desenvolvimento da app em versão Android. SQLite imple-
menta um mecanismo de base de dados SQL transacional que é autónomo, sem necessidade de
sistema de gestão de base de dados cliente-servidor e de configurações. O código para o SQLite é
de domínio público e, portanto, é gratuito para ser usado com qualquer finalidade, quer seja comer-
cial ou privada. É a base de dados mais implementada no mundo (muito usado na implementação
de aplicações, mesmo em projetos de alto nível).
O SQLite tem uma base de dados incorporada, quer isto dizer que, ao contrário da maioria das
outras bases de dados SQL, este não possui um processo de servidor à parte. Assim, permite ler e
escrever diretamente no armazenamento local. É de salientar que este tem uma biblioteca compacta
que com todos os recursos ativos, o seu tamanho pode ser inferior a 500 KiB (“SQLite Home Page,”
n.d.).
APLICAÇÃO IOS
Nesta secção apresenta-se uma breve descrição de cada uma das tecnologias usadas no desen-
volvimento da aplicação em IOS.
Xamarin
Xamarin é uma framework que permite criar aplicações nativas em IOS, Android e Windows Phone
utilizando a linguagem C#.
Neste caso foi utilizado xamarin forms ao invés de xamarin native porque caso no futuro se queira
implementar o projeto desenvolvido para a plataforma de Android é muito mais rápido graças ao
grande reaproveitamento de código que é possível fazer, continuando a comportar-se como uma
aplicação nativa.
Xamarin forms permite grande reaproveitamento a nível da Interface de utilizador visto que se “es-
creve” a interface uma só vez e pode ser utilizada nas 3 plataformas (IOS, Android e Windows)
maximizando o compartilhamento entre as plataformas. A interface pode ser contruída usando C#
ou XAML. É de referir que xamarin forms tem mais de 40 controles, páginas e layouts
C Sharp
C# é uma linguagem orientada a objetos criada pela Microsoft que permite aos programadores criar
uma variedade de aplicações seguras e robustas que são executados no .NET Framework. Esta
linguagem foi baseada em Java e C++, tirando partido das melhores características das duas. É
possível usar C# para criar muitas aplicações de cliente do Windows, serviços Web XML (Exten-
sible Markup Language), componentes distribuídos, aplicações de cliente-servidor, aplicações de
banco de dados, e muito mais. O Visual C# fornece um editor de códigos avançado, depurador
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4.3 RESULTADOS
Nos resultados pretende-se mostrar as imagens obtidas dos screenshots de ambas as aplicações
desenvolvidas, tanto para Android como para IOS. Apresenta-se também uma breve explicação do
funcionamento/função de cada uma dessas páginas.
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Na Figura 27 apresenta-se a página inicial da aplicação desenvolvida para Android em que o utili-
zador pode marcar diretamente o número para o qual deseja ligar através do teclado, adicionar um
novo contacto, aceder às abas favoritos, recentes, contactos, teclado e configurações.
A Figura 28 diz respeito aos contactos favoritos, podendo então ligar diretamente para esses con-
tactos através desta aba.
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A Figura 30 apresenta a lista de contactos por ordem alfabética, podendo o utilizador pesquisar o
nome do contacto pretendido se clicar no símbolo da lupa situado no canto superior direito.
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Na Figura 31 apresenta-se a página de adicionar um novo contacto, sendo que o utilizador poderá
inserir o nome e o(s) número(s) do contacto e guardar as alterações, ou caso pretenda cancelar
ação.
A Figura 32 diz respeito à página de um contacto, em que o utilizador poderá ligar para esse con-
tacto, eliminá-lo, editá-lo e adicioná-lo à página dos favoritos.
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A Figura 33 diz respeito à página de editar um contacto, em que o utilizador pode modificar o nome
e os números pertencentes a este.
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A Figura 36 mostra a mensagem de segurança que aparece quando o utilizador tenta aceder às
configurações da aplicação, sendo que obriga à inserção da password de administrador pois não é
suposto ser acedido pelos funcionários da empresa.
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A Figura 37 representa a página das configurações que diz respeito às “regras” implementadas para
que a aplicação funcione corretamente, sendo que foram divididas em diferentes secções.
Na primeira secção encontra-se que tipo de chamadas (se houver Internet ativa) se pretende fazer
sair pela aplicação MobileVOIP, ou seja, se pretende que seja só as chamadas Nacionais, as inter-
nacionais ou ambas.
Na segunda secção encontra-se a opção de ativar a saída desse tipo de chamadas selecionas an-
teriormente pela central de telefónica (caso não tenha a Internet ativa), devendo para tal indicar o
número da central telefónica mais o número a seguir à vírgula que identifica o utilizador à central
telefónica, para que esta o associe à sua devida conta SIP.
Na terceira secção encontram-se algumas regras, a primeira é relativamente ao “Prefixo PT” que
dando o exemplo acima indica que quando o utilizador ligar para os números que começam por “2
e 9”, será acrescentado o prefixo “00351” antes do número ser “transferido para a aplicação nativa
de chamadas, ou para a aplicação MobileVOIP ou para a central telefónica. O Motivo desta regra
deve-se ao facto de, por exemplo, quando se pretende ligar para um número nacional começado
por “2” ou “9”, ao passar esse número para a aplicação MobileVOIP iria dar erro de ligação de
chamada porque obriga a conter o indicativo do país do número para o qual se está a ligar.
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Para a aplicação distinguir o que são números nacionais e números internacionais foi ainda definido
quais são os prefixos nacionais e os números pelo qual começam os números nacionais. Resumindo
e seguindo o exemplo dado na imagem, os números nacionais são todos os números que se iniciam
pelos indicativos “00351”, “+351”, “00 351” e pelos números “1”, “2”, “3”, “4”, “5”, “6”, “7”, “8”, “9”.
Todos os restantes números que não iniciem por esses indicativos e números são considerados
números internacionais.
Por último, as regras em roaming servem para ativar ou desativar as regras implementadas anteri-
ormente, ou seja, se “ignorar todas as regras” estiver ativo, quando o telemóvel se encontrar em
roaming as chamadas sairão todas pela aplicação nativa de chamadas (rede normal). Isto deve-se
ao facto de não usar Internet quando se está em roaming devido aos seus elevados custos e tam-
bém porque não faz qualquer sentido a chamada sair pela central telefónica pois teria ainda mais
custos (seria igualmente uma chamada em roaming pois sairia pela rede em roaming). O “Sim info”
diz respeito às iniciais do país do cartão que está inserido no telemóvel, neste caso em “pt” de
Portugal e o roaming está desativo porque encontra-se em território nacional.
A Figura 38 diz respeito às opções apresentadas ao utilizador quando este tenta fazer uma chamada
Internacional e não tem a Internet ativa, logo é lhe apresentada duas opções, a primeira “LIGAR
INTERNET” em que é redirecionado automaticamente para a página das “opções da Internet” e ligar
manualmente os dados moveis ou Wifi e a segunda “LIGAR SEM INTERNET(+15S)” em que auto-
maticamente junta o número que está definido nas definições como número da central telefónica
mais o número para o qual pretende ligar, sendo que faz a chamada para esse conjunto de números.
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Na Figura 39 apresenta-se a página inicial da aplicação desenvolvida para IOS em que o utilizador
pode marcar diretamente o número para o qual deseja ligar através do teclado, adicionar um novo
contacto, aceder às abas Favoritos, Recentes, Contactos, Teclado e configurações.
A Figura 40 representa a página das configurações que diz respeito às “regras” implementadas para
que a aplicação funcione corretamente.
As regras são as mesmas implementadas para as definições da aplicação em Android que já foram
explicadas anteriormente.
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A Figura 41 apresenta a lista de contactos por ordem alfabética e separada por grupos (iniciais de
cada grupo) podendo o utilizador pesquisar o nome do contacto pretendido.
A Figura 42 diz respeito aos contactos favoritos, podendo então ligar diretamente para esses con-
tactos através desta aba.
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A Figura 43 apresenta a lista de contactos recentes, ou seja, apresenta ao utilizador o histórico das
chamadas organizadas pela hora e data mais recente para as menos recentes (últimos 30 registos).
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5 ANÁLISE DE RESULTADOS
Pode-se afirmar que o projeto encontra-se num estado bastante bom relativamente ao que se es-
perava obter. Neste momento consegue-se executar com êxito todos os requisitos inicialmente pro-
jetados.
O projeto encontra-se em fase experimental na empresa para fazer uma análise sobre o feedback
a receber pelos utilizadores que estão usar a aplicação desenvolvida para ambas as versões (An-
droid e IOS).
Durante o seu desenvolvimento, o que correu menos bem foi ter-se desenvolvido a solução em
Cordova para funcionar em ambas as versões (Android e IOS) e só na parte dos testes é que se
deparou com o problema de não se conseguir passar o parâmetro de enviar o número de destino
para a aplicação MobileVOIP na plataforma de IOS (abria sempre a aplicação Nativa do IOS). Não
se conseguindo arranjar a solução para o problema, foi decidido refazer a aplicação noutra tecnolo-
gia e linguagem somente para funcionar em IOS, o que causou algum atraso na sua conclusão.
É de salientar que os objetivos propostos foram conseguidos com sucesso pelos seguintes motivos:
A solução foi implementada no início do mês de Fevereiro de 2017. Pelo que foi possível apurar até
ao momento, em comparação com a média mensal do custo das chamadas internacionais da em-
presa nos últimos 6 meses, houve uma redução de 70% no último mês (Julho 2017), o que é muito
positivo.
Em relação à qualidade de chamada não houve qualquer comentário negativo por partes dos utili-
zadores, afirmando que não notaram diferença na qualidade das chamadas.
Conseguiu-se criar uma aplicação para ambas as plataformas (Android e IOS) que funciona no “lu-
gar” da aplicação nativa de chamadas, gerindo o tipo de cada chamada (nacional e internacional)
que é efetuada, evitando ter de abrir outras aplicações, ou fazer qualquer tipo de configuração,
sendo totalmente “automática”.
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Para calcular o tempo que se levaria a “recuperar” o dinheiro investido nesta solução foi
necessário perceber quanto se iria gastar em equipamentos e qual a percentagem prevista
da poupança em relação ao custo das chamadas atuais.
A tabela seguinte diz respeito à comparação do custo das chamadas efetuadas de Portugal
para o Estrangeiro entre os valores praticados pela NOS Empresas e o provedor VOIP
contratado (HotVoip).
Como se pode observar na Figura 44, existe uma grande diferença entre o custo das cha-
madas praticadas pela NOS Empresas e a provedor VOIP usado na solução, permitindo
assim uma poupança média de 78%.
De seguida apresenta-se a tabela que diz respeito ao custo das chamadas efetuadas do
Estrangeiro para Portugal. Neste caso, a solução apresentada contém a soma do custo
das chamadas dos cartões Businesim (empresa Internacional de chamadas via GSM) mais
o custo das chamadas do HotVoip (provedor Voip contratado).
Como se pode observar na Figura 45, o custo das chamadas em Roaming é muito elevado.
Dando o exemplo da Arábia Saudita que é o país que se destaca pelo seu elevado custo
de chamada (128 cêntimos), com a nova solução há uma redução de 84% (fica a 20.8
cêntimos).
Assim a “poupança” média do custo das chamadas com esta solução em roaming é de
menos 60% em relação aos valores atuais.
Existe uma grande diferença entre o custo das chamadas praticadas pela NOS Empresas
e o provedor VOIP usado na solução, o que permitiu uma poupança média de 78% (cha-
madas efetuadas de Portugal para Estrangeiro e vice-versa).
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Este documento descreveu com elevado nível de detalhe, o levantamento e análise das necessida-
des e soluções para o problema. Foi explorado o âmbito e objetivos que deram origem ao projeto,
bem como trabalhos relacionados e o trabalho desenvolvido ao longo destes meses de trabalho.
Ao longo do desenvolvimento da solução foram surgindo novas ideias e que foram implementadas
de forma a resolver os diversos “problemas” para as diferentes situações, tendo sempre em conta
os requisitos impostos pela empresa.
A realização deste projeto foi sem dúvida um grande desafio em que foi possível pôr em prática os
conhecimentos obtidos nas várias disciplinas da licenciatura e mestrado, como por exemplo a nível
de Programação Mobile e Redes Integradas de Comunicações.
Foi necessário muito trabalho, empenho e esforço para ultrapassar muitos dos obstáculos que sur-
giram no decorrer do projeto. A organização foi essencial, para que o trabalho fosse realizado da
melhor forma possível cumprindo todas as etapas e tarefas.
Pode-se concluir que os objetivos e funcionalidades iniciais foram cumpridos com sucesso e com
um grau de satisfação pessoal bastante elevado.
Para trabalho futuro pretende-se desenvolver uma aplicação VOIP para não necessitar de usar apli-
cações de terceiros, e no caso da versão de Android, seria interessante fazer a aplicação “correr”
em background e usar as regras segundo a aplicação nativa de chamadas do telemóvel dos utiliza-
dores. Por enquanto, pretende-se corrigir os “bugs” que forem aparecendo derivado do feedback
recebido.
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