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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA

Luan Marcel Ferreira Netto da Costa

TV Digital no Brasil

Curitiba
2021
SUMÁRIO

1 ORIGENS ................................................................................................................. 2
2 TÉCNICO ................................................................................................................. 3
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ORIGENS

TV digital (ou DTV, abreviatura em inglês: TV digital) refere-se a um conjunto


de tecnologias que transmitem e recebem imagens e sons por meio de sinais
digitais. Comparadas com as TVs tradicionais que codificam dados de forma
analógica, as TVs digitais codificam seus sinais de forma binária, criando um
caminho de retorno entre consumidores e produtores de conteúdo, abrindo a
possibilidade de criação de aplicativos e Devido à diversidade de formatos
existentes, múltiplos sinais são transmitidos no mesmo canal designado.
A história da televisão digital começou na década de 1970, quando a gestão
da rede de televisão pública japonesa Nippon Hoso Kyokai (NHK) e cem estações
de rádio comerciais permitiram que o Laboratório de Pesquisa de Ciência e
Tecnologia da NHK desenvolvesse livremente televisão de alta definição (que será
chamado HDTV).
O Brasil é o único país emergente onde as emissoras e a indústria de
equipamentos financiam alguns laboratórios e testes de campo para comparar a
eficiência técnica das três normas técnicas existentes relacionadas à transmissão e
recepção de sinais.
As universidades apresentadas neste estudo são a Universidade
Presbiteriana Mackenzie e os equipamentos da NEC, que passaram por uma série
de testes em laboratório e in loco para selecionar o padrão de TV digital japonês. O
Instituto Politécnico da Universidade de São Paulo (EPUSP) criou um padrão de
transmissão totalmente brasileiro em seu Laboratório de Sistemas Integrados.
Em 2007, os manuais e normas técnicas implantadas pela televisão digital
brasileira foram traduzidos para o português e inglês, com duração de 6 meses,
totalizando 600 mil palavras, e foram concluídos pelos tradutores Adriana de Araújo
Sobota e Rodrigo Avellar.
A televisão digital brasileira chegou às 20h48 do dia 2 de setembro de 2007,
com declaração do Presidente da República. Inicialmente na Grande São Paulo,
alguns ajustes foram feitos aos padrões japoneses.
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TÉCNICO

O modelo adotado no Brasil é conhecido como ISDB-TB, uma evolução do


padrão japonês com adição de recursos desenvolvidos em centros de tecnologia e
universidades brasileiras. Uma das principais diferenças entre o sistema japonês e o
adotado no Brasil é o formato de compressão da imagem, que substituiu o MPEG-2 pelo
MPEG-4/H.264.
Dentre as especificações técnicas do padrão ISDB-TB, pode-se citar: transporte:
MPEG-2 (transmissão terrestre de TV e Protocolo RTP para Internet – IPTV ),
compressão de áudio: MPEG-4 AAC 2.0 ou 5.1 canais (depende do programa),
compressão de vídeo: MPEG-4 AVC (H.264), HDTV: 1080i (1920 x 1080 pixels, formato
16:9), 720p (1280 x 720 pixels, formato 16:9), SDTV: 480i (720 x 480, formato 4:3),
LDTV: 1SEG (320 x 240 pixels, formato 4:3 ou 320 x180 pixels, formato 16:9),
middleware: Ginga, aplicações: EPG, t-GOV, t-COM e Internet.
O middleware ginga, especificado no SBTVD, é uma camada
de softwares responsável por realizar a intermediação entre o sistema operacional e as
aplicações desenvolvidas para a TV Digital. De forma resumida, ginga é o método
utilizado para dar suporte à interatividade. Com isso, seu papel é fornecer facilidades
para que as aplicações desenvolvidas se tornem independentes do sistema operacional,
além de facilitar o próprio desenvolvimento de aplicações que visam interatividade.
Como uma tecnologia brasileira de código aberto desenvolvida pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), o Ginga permite que desenvolvedores criem aplicativos de TV
digital interativa para o público brasileiro. Por exemplo, podemos citar: aplicativos
que permitem fácil acesso às informações de cada região, educação a distância,
serviços sociais, pesquisas, etc. Tudo isso é conseguido por meio da própria TV.
Em termos de aplicações, por exemplo, o EPG (Electronic Program Guide) é
um guia que permite ao usuário visualizar informações sobre a programação do
canal e até mesmo organizar a gravação de conteúdo.
Ao contrário dos sistemas analógicos tradicionais, a capacidade dos canais
de TV digital pode ser subdividida em vários subcanais para transmitir diferentes
informações de vídeo, áudio e outros dados para dispositivos fixos e móveis em
diferentes resoluções. Quando uma banda de frequência contém vários subcanais,
isso é chamado de multiplexação.
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A interatividade permite que os telespectadores acessem uma ampla gama de


serviços públicos ou privados por meio do receptor e também permite que eles
decidam se desejam ver as mensagens de texto enviadas pelos usuários ao
programa. A TV digital interativa é a realidade da chamada "sociedade da
informação". Ela atua através da difusão da TV ao vivo, das redes a cabo e da TV
digital terrestre, bem como da melhoria da qualidade de recepção do sistema de TV
e da visualização da TV sinais. Recepção digital interativa, portátil e móvel de sinais
de TV.

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