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Introdução à Televisão Digital

Interativa: Arquitetura,
Protocolos, Padrões e Práticas
Dia 2
Minicurso com duração de 6 Horas, Apresentado na
XXIII Jornada de Atualização em Informática do
XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Computação. JAI-SBC - 2004
Disponível a partir de http://www.cic.unb.br/~jhcf/MyBooks

Jorge Fernandes (jhcf@cic.unb.br)1,2


Guido Lemos (guido@di.ufpb.br)3
Gledson Elias Silveira (gledson@di.ufpb.br)3

1Departamento de Ciência da Computação – Universidade de Brasília


2Afastado do DIMAp - UFRN

3Departamento de Informática da Universidade Federal da Paraíba

Introdução à Televisão Digital Interativa: Arquitetura, Protocolos, Padrões e Práticas, Copyright © 2004 by Jorge, Guido e Gledson.
Principais Referências
[1] Tektronix. (2002) “A Guide to MPEG Fundamentals and Protocol Analysis (Including DVB
and ATSC)”. Disponível URL: http://www.tektronix.com.
[2] CPqD. (2001). “Relatório Integrador dos Aspectos Técnicos e Mercadológicos da Televisão
Digital”. Anatel. Março de 2001.
[3] Edward M. Schwalb (2003), “iTV Handbook: Technologies and Standards”, Prentice Hall
PTR, July 2003.
[4] DVB. (2004) “Digital Video Broadcasting Project”, www.dvb.org, acessado em junho de 2004.
[5] ISO. (1996a). “ISO/IEC 13818-1 - Information Technology – Generic Coding of Moving
Pictures and Associated Audio Information – Part 1: Systems (MPEG-2 Systems)”, 1996.
[6] ISO. (1996b). “ISO/IEC 13818-2 - Information Technology – Generic Coding of Moving
Pictures and Associated Audio Information – Part 2: Video (MPEG-2 Video)”, 1996.
[7] ISO. (1997). “ISO/IEC 13818-7 - Information Technology – Generic Coding of Moving
Pictures and Associated Audio Information: Advanced Audio Coding”, 1997.
[8] ISO. (1998a). “ISO/IEC 13818-3 - Information Technology – Generic Coding of Moving
Pictures and Associated Audio Information – Part 3: Audio (MPEG-2 Audio)”, Second
Edition, 1998.
[9] ISO. (1998b). “ISO/IEC 13818-6 - Information Technology – Generic Coding of Moving
Pictures and Associated Audio Information: Extensions for Digital Storage Media Command
and Control”. 1998.

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Uma questão fundamental
para o sucesso de um sistema
de televisão digital!
Adoção e aceitação de padrões
abertos para os vários
componentes do sistema
No Brasil…
Milhares de estações transmissoras
e retransmissoras
Milhões de aparelhos receptores
E no Mundo…
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Modelo de Referência ITU,
para TVD [2]

MPEG-2 Padrões Mundiais

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Família MPEG
• MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4
– Compressão de áudio, vídeo e multiplexação de sinais
• MPEG-7
– Metadados
• MPEG-21
– Direitos autorais
• O MPEG-2 é composto por diversos padrões
– ISO/IEC 13818-1 para MPEG Systems
– ISO/IEC 13818-2 para Codificação de Vídeo
– ISO/IEC 13818-3 para Audio com Compatibilidade
Regressiva
– ISO/IEC 13818-6 para DSM-CC, etc

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MPEG-2 [2]
• É um algoritmo assimétrico
– Custo da codificação muito maior que o da decodificação
• É um algoritmo flexível
– possibilita codificação de imagens com diferentes níveis de
resolução (qualidade).
• É um algoritmo escalonável
– permite fazer a composição de diferentes arranjos de sinais de
áudio e vídeo (um vídeo e dois áudios, um vídeo e cinco áudios,
vários vídeos e cinco áudios, etc
– Permite que um decodificador de baixa capacidade extraia, de um
fluxo de sinal de alta capacidade, as informações necessárias para
poder reproduzir as informações com a definição adequada para o
seu nível de operação
• É uma descrição genérica de como os sinais devem ser
codificados e multiplexados, mas não impõe especificações
sobre a implementação
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MPEG-2 Video, Audio e
Systems [5]
• PS – Arbitrary size packets – Variable bitrate
• TS – 188 bit Packets – Fixed bitrate

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MPEG-2 Vídeo

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Tratamento de Entropia na
Codificação [1]

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Formato SDI: Luminânica (Y) e
Crominância (Cr e Cb) [1]

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MPEG-2 Intra-Coding:
Codificação Espacial

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Sensibilidade à Luminância é
maior que à Crominância[1]

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Tolerância a Ruído Visual[1]
• O olho humano tolera mais ruído em
altas freqüências de variação espacial

Solução JPEG:
reduzir a precisão visual
de áreas com grande
Variação espacial

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Codificação JPEG[1]

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Intercoding:
Codificação Temporal

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Computando Diferença entre
Frames[1]

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Estimação de Movimento
Temporal – Quadros P[1]

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Estimação de Movimento
Temporal: Quadros B[1]

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Quadros MPEG-2: I-pictures,
P-pictures e B-pictures
• I-pictures
– Intra-codificadas, não precisam de informação
adicional para decodificação. São enviadas com a
freqüência mínima necessária
• P-pictures (1/2 do espaço de uma I-picture)
– Contém estimação de movimento a partir de um
quadro anterior (I-picture ou P-picture). Contém
vetores de deslocamento dos macroblocos, dados
de correção e intra-códificação.
• B-pictures (1/4 do espaço de uma I-picture)
– Contém estimação de movimento bidirecional de I
ou P-picture prévia e/ou anterior.
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Formação de
GOP: Group of Pictures[1]
• Os quadros são enviados fora da ordem
temporal de exibição

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Rendimento da Compressão
Temporal [1]

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Arquitetura
de um
Compressor
MPEG-2[1]

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Arquitetura
de um
Compressor
MPEG-2[1]

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Arquitetura
de um
Compressor
MPEG-2[1]

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Estrutura de uma Stream
Elementar de Vídeo[1]

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Perfis e Níveis do DVB[1]
16:9
HDTV

4:3
SDTV

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Possíveis Ocupações da
Capacidade de uma Banda de
Canalização [2]

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Fundamentos de Compressão
de Áudio

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Estrutura e Sensibilidade
Auditória [1]

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Canais de Áudio Digital:
Home Theater

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MPEG-2 Video, Audio e
Systems [5]
• PES – Clock comun
• PS – Arbitrary size packets – Variable bitrate
• TS – 188 bit Packets – Fixed bitrate

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MPEG-2 Systems
PES - Packetized Elementary
Streams

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PES - Organização
PTS – Presentation Time Stamp
DTS – Decode Time Stamp

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MPEG-2 Systems
TS - Transport Streams

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MPEG-2-TS
Transport Stream
• Pacotes possuem tamanho fixo de 188 bytes
– Mais adequados para tratamento de erros
– Simplifica a implementação de circuitos eletrônicos e algoritmos
– Aumenta a velocidade de processamento
• Seqüência de pacotes de transporte resultante da multiplexação
pode ser novamente multiplexada
• No receptor, a seqüência de pacotes será demultiplexada e as
seqüências elementares de bits serão reconstruídas e
entregues aos seus respectivos decodificadores
• Informações contidas no cabeçalho dos pacotes de transporte,
tornam possível a realização de operações como sincronização
do aparelho receptor, detecção e sinalização de erros.

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Estrutura de um Transport
Stream
• PID – Packet Identification Code
• PCR – Program Clock Reference

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MPEG2-TS-PSI
Program Specific Information
• Conjunto de tabelas que descrevem o
conteúdo do Transport Stream
– Program Association Table – PAT
– TS Program Map Table – PMT
– Network Information Table – NIT
– Conditional Access Table - CAT

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MPEG-2-TS-PSI
PMT: Program Map Table

Elementary stream 1 (Video) PID1


PID2
Elementary stream 2 (Audio1)
PID3
Elementary stream 3 (Audio2)
.........
MUXed
program
PID(n-1) Multiplexer transport
Elementary Stream n-1 (Data i) bit stream
PIDn
Elementary Stream n (Data j)
PID(n+1)
Elementary stream map
(program_map_table)

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MPEG-2-TS-PSI
PAT: Program Association Table

Program transport stream 1


Program transport stream 2
Program transport stream 3
.........
Multiplexer
Program transport stream 4
System level multiplex
Program transport stream 5
Program stream map PID = 0
(program_assocication_table)

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Remultiplexação
Program transport stream 1
Program transport stream 2
Program transport stream 3
.........

Multiplexer Program transport stream 1


Program transport stream 4
System level multiplex
Program transport stream 2
Program transport stream 5
Program transport stream 3

.........
Program stream map PID = 0
(program_assocication_table) Multiplexer Program transport stream 1
Program transport stream 4
System level multiplex
Program transport stream 2
Program transport stream 5
Program transport stream 3

.........
Program stream map PID = 0
Program transport stream 1 (program_assocication_table) Multiplexer
Program transport stream 4
Program transport stream 2 System level multiplex
Program transport stream 5
Program transport stream 3
.........

Program stream map PID = 0


Multiplexer (program_assocication_table)
Program transport stream 4
System level multiplex
Program transport stream 5
Program stream map PID = 0
(program_assocication_table)

Program transport stream 1


Program transport stream 2
Program transport stream 3
PID1
.........

Elementary stream 1 (Video)


PID2 Multiplexer
Elementary stream 2 ( Audio1) Program transport stream 4
PID3 System level multiplex
Elementary stream 3 ( Audio2)
.........

MUXedProgram transport stream 5


program
PID(n-1) Multiplexer transport Program stream map PID = 0
Elementary Stream n-1 (Data i) (program_assocication_table)
bit stream
PIDn
Elementary Stream n (Data j)
PID(n+1)
Elementary stream map
(program_map_table)

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Demultiplexação de Programas e
Fluxos Elementares

Elementary bit streams


for a program
PID1
PID2

.......
.
.
PIDn

System program_
bit stream map_PID

program_map_table
program_association_table
PID = 0

Obtain PIDs
for elementary Dump other
bit streams transport
packets
Obtain program_map_PID
( PID of bit stream containing
the program_map_table )
Program
Identity

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Pacotes e Tabelas MPEG-2-TS-PSI

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Interativa: Arquitetura,
Protocolos, Padrões e Práticas
Dia 2
Minicurso com duração de 6 Horas, Apresentado na
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Disponível a partir de http://www.cic.unb.br/~jhcf/MyBooks

Jorge Fernandes (jhcf@cic.unb.br)1,2


Guido Lemos (guido@di.ufpb.br)3
Gledson Elias Silveira (gledson@di.ufpb.br)3

1Departamento de Ciência da Computação – Universidade de Brasília


2Afastado do DIMAp - UFRN

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